BR102017027943A2 - Mel de abelhas nativas brasileiras microencapsulado e processo de obtenção - Google Patents
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Abstract
a presente invenção trata de um sistema microencapsulado contendo mel de abelhas nativas brasileiras (meliponas) de diversas espécies com aplicação na área de alimentos e farmacêutica, visando proteger o mel de agentes ambientais (luz, umidade, oxigênio), aumentando estabilidade, vida de prateleira, mantendo a integridade de componentes importantes do mel como proteínas, sais minerais, vitaminas e fitoquímicos ativos, além de facilitar o manuseio e aplicação. mais especificamente, o sistema microencapsulado contendo mel de abelhas nativas do presente invento pode ser utilizado como matéria-prima na área farmacêutica e alimentícia, além de assegurar qualidade para o principal produto da meliponicultura.
Description
[001] A presente invenção trata de um sistema microencapsulado contendo mel de abelhas nativas brasileiras (Meliponas) com aplicação na área de alimentos e farmacêutica visando proteger o mel de agentes ambientais (luz, umidade, oxigênio), aumentando estabilidade, vida de prateleira e facilitando o manuseio e aplicação. Mais especificamente, o sistema microencapsulado contendo mel de abelhas nativas do presente invento pode ser utilizado como matéria-prima na área farmacêutica e alimentícia.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
1. Mel de abelhas nativas [002] O Brasil possui diversas espécies de abelhas nativas, também denominadas de abelhas sem ferrão ou meliponas, que oferecem um mel de excelente qualidade sensorial, sendo muito apreciado pelo seu sabor diferenciado, além de fornecer benefícios ecológicos que incluem a preservação da espécie e das plantas nativas pela polinização.
[003] A fauna apícola da Caatinga é representada por centenas de espécies de abelhas, distribuídas em gêneros, embora se trate de uma baixa diversidade de espécies quando comparada com outros ecossistemas. As abelhas nativas brasileiras são conhecidas popularmente como abelhas sem ferrão, abelhas indígenas, abelhas nativas, ou por “meliponíneos” ou “meliponas” e possuem ferrão atrofiado.
[004] O Semiárido nordestino se destaca por possuir condições ambientais que favorecem a atividade meliponicultora devido à existência
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2/8 de intensa floração natural, ampla extensão territorial e variabilidade climática, que torna possível a produção de uma grande diversidade de méis de abelhas sem ferrão com propriedades únicas.
[005] As espécies domesticadas são criadas em meliponários de forma empírica por pequenos produtores, oferecendo benefícios ecológicos que incluem a preservação da espécie e das plantas nativas pela polinização, de fácil manejo e necessita de pouco investimento para a sua produção podendo ser integrada aos plantios florestais, de fruteiras e de culturas de ciclo curto com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural.
[006] Embora produzam pouca quantidade de mel, as abelhas nativas sem ferrão fornecem um produto diferenciado do mel de A. mellifera, principalmente na doçura, sabor e aroma.
[007] O mel produzido por abelhas sem ferrão na região do Semiárido nordestino vem sendo pouco explorado cientificamente, apesar do potencial da flora apícola desta região, da valorização deste produto com fins alimentares/medicinais e da popularização das melíponas.
[008] A composição físico-química e sensorial (sabor e aroma) do mel de melíponas é distinta do mel de Apis mellifera L. e ainda não existe legislação vigente que ateste a seu padrão de qualidade. Sabe-se que os méis de melíponas possuem maior teor de umidade o que os torna mais susceptíveis a degradação com o tempo de armazenamento e possibilita a multiplicação dos microrganismos, onde após sua retirada, em poucos dias, mantido à temperatura ambiente, pode fermentar, sendo necessário seu armazenamento sob refrigeração sendo este um problema quanto a sua utilização. A adoção de métodos de manejo, colheita e beneficiamento do mel não obedecendo às boas práticas apícolas, associados à umidade elevada (21 a 45%) e à presença de microrganismos podem acarretar problemas de conservação ao produto.
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3/8 [009] Além da umidade elevada, os métodos de colheita mais utilizados consistem em perfurar os potes e escorrer o mel pelo assoalho das caixas e cortiços, ou através da retirada das melgueiras, sendo seu conteúdo virado sobre uma peneira podendo contaminar o mel por microrganismos influenciando na sua conservação.
[010] Alguns métodos de conservação do produto já foram testados, porem a qualidade final do produto é diminuída, sendo o método mais eficaz na conservação do mel o uso de resfriamento, trazendo a necessidade de uma presença permanente do produto sob refrigeração durante seu armazenamento ou na sua comercialização, de forma a aumentar os custos envolvidos no processo.
[011] A criação de meliponíneos tem se desenvolvido com relação a aplicação de tecnologia inovadora e investimentos para uma criação racional e mais produtiva, onde além do mel, se tem interesse comercial na produção e caracterização de derivados meliponícolas, como o geoprópolis e o pólen. Porém, a meliponicultura no Brasil necessita de práticas tecnológicas que aprimorem o processo de extração e caracterização ou melhoramento na qualidade dos produtos, agregando valor ao produto.
2. Microencapsulação [012] A técnica de microencapsulação possui relevância no âmbito da inovação tecnológica, com ênfase na proteção de compostos de importância nutricional e aromática, podendo ser aplicada ao mel de melíponas, uma vez que uma camada de um agente encapsulante, geralmente um composto polimérico, atua como um filme protetor e isola a substância ativa (gotículas líquidas, partículas sólidas ou material gasoso) evitando o efeito de exposição inadequada do produto, podendo melhorar a estabilidade do produto no seu armazenamento.
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4/8 [013] A encapsulação pode ser definida como a inclusão de pequenas partículas sólidas, gotículas líquidas ou gases em um material de revestimento e permite a formação de uma barreira física entre o meio externo e os materiais sensíveis do núcleo, protegendo esses compostos da umidade, pH e oxidação.
[014] A microencapsulação envolve um conjunto de técnicas específicas que permitem a preparação de partículas funcionais, constituídas por um material de suporte (agente encapsulante) e um composto ativo distribuído em seu núcleo. É uma tecnologia que apresenta grande capacidade para solucionar os entraves que comprometem a integridade de substancias instáveis no seu armazenamento e também facilita a aplicação em matrizes alimentares.
[015] O desenvolvimento do processo de microencapsulação do mel possui relevância no âmbito da inovação tecnológica, a partir da problemática relacionada a instabilidade do produto no período de armazenamento, com ênfase na proteção de compostos de importância nutricional e veiculação de materiais ativos, podendo ser aplicada e utilizada por diversos seguimentos industriais incluindo o farmacêutico, alimentício, agropecuária, químico e cosmético, sendo uma atividade econômica atrativa e competitiva para a região do Semiárido, uma vez que se pretende obter o mel numa forma sólida (melhoria de produto) a partir de um processo já bem utilizado na indústria que a microencapsulação de ativos.
[016] Na literatura de patentes, pode-se citar a patente de modelo de utilidade, MU 7401978-3 Y1, que se trata de uma disposição introduzida em macacão para uso em apicultura e meliponicultura, não se assemelhando com a presente invenção.
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5/8 [017] A patente de invenção BR 13 2013 013206 2 F1, trata-se de um canal contínuo em parede de alvéolos, para placa de fabricação e coleta de mel de abelha, não se assemelhando com a presente invenção.
[018] A patente de invenção BR 10 2012 013284 2 B1 se refere a uma placa para sistema de fabricação e coleta de mel de abelha não se assemelhando com a presente invenção.
[019] A patente de invenção PI 8302249-0 B1, se refere a uma máquina de desoperculação de favos de mel própria para a indústria apícola, diferindo do discutido na presente invenção.
[020] A patente de invenção PI 0718732-7 B1, é relacionada a estrutura em forma de favo de mel, artigo, estrutura aerodinâmica e painel, não se assemelhando a presente invenção por se tratar de um papel com estrutura de favo de mel e não do produto em si.
[021] A patente de invenção PI 0607270-4 B1, relacionada a um método de encapsulação para compostos, onde refere-se a um método de fornecer cápsulas possuindo uma concha de hidrogel e um interior oleoso e encapsulando uma substância volátil e solúvel em água não se assemelha a microcápsula de mel proposta na presente invenção.
[022] A patente de invenção US07177498, descreve a microencapsulação de óleo de peixe, onde o óleo de peixe, rico em ômega-3, pode ser microencapsulado com material polimérico tido como revestimento entérico por resistir ao pH ácido como acetato de celulose trimetilado ou semelhante destinada para alimentação. Por se tratar de microencapsulação de óleo fixo e não óleo essencial a referida invenção difere da presente invenção.
[023] A patente de invenção US07593678 descreve o processo de microencapsulação tendo materiais sólidos ou líquidos envoltos em encapsulante proteico insolúvel em água, obtidos por extrusão, diferindo da presente invenção com relação ao núcleo ser mel de abelhas nativas.
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6/8 [024] A invenção PI0720161-3 descreve o veículo de liberação de microencapsulado tendo um núcleo aquoso, onde o agente ativo aquoso é envolvido por um material de cera hidrofóbico e em que o veículo de liberação microencapsulado tem diâmetro de 5 a 5000 micrômetros. A referida patente não apresentando semelhança com a presente invenção por diferir com relação ao encapsulado.
[025] A patente de invenção, PP 1100695-1 B1, relacionada a microencapsulação de polipeptídeo ativos solúveis em água onde referese a novas composições de microcápsulas de liberação contínua, compostas por polipeptídeo hormonalmente ativos solúveis em água e, opcionalmente, um agente modificador de hidrólise de polímero, encapsulado em um polímero biocompatível e biodegradável, diferindo do proposto neste projeto.
[026] A patente de invenção PI 0417767-3 B1 trata-se de um processo contínuo de multi-microencapsulação para melhorar a estabilidade e o armazenamento de ingredientes biologicamente ativos e refere-se a microcápsulas e a um processo contínuo de microencapsulação água em óleo em água por polimerização in situ e interfacial da emulsão utilizando como proteção contra a oxidação desses compostos UFAs. A presente invenção difere da patente de invenção por utilizar como material encapsulado o mel de melíponas, diferentes materiais encapsulantes e processo de encapsulação.
[027] No corrente estado da técnica, não foram encontrados relatos sobre processos e produtos que apresentam características semelhantes, aumentando sua vida útil, estabilidade e diminuindo custos por perdas e também durante armazenamento do mel de abelhas nativas brasileiras, já que o material poderá ser estocado, sem necessidade de refrigeração.
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7/8
OBJETIVO DA INVENÇÃO [028] O objetivo da invenção é microencapsular o mel de abelhas nativas brasileiras (melíponas) a fim de obter o mel em pó ou encapsulado, melhorando sua estabilidade contra agentes ambientais e facilitando sua aplicação na área de alimentos e farmacêutica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [029] O principal objetivo da presente invenção é propiciar maior estabilidade ao mel de abelhas nativas brasileiras (Meliponas) através do processo de microencapsulação do produto, visando sua aplicação em diversas áreas. Preferencialmente, propõe-se que os sistemas microencapsulados preparados com mel e encapsulante polimérico, podendo utilizar maltodextrinas, ceras naturais, gelatina (colágeno hidrolisado), alginato de sódio, goma xantana, pectina, entre outros polissacarídeos, proteínas diversas, biopolimeros de uma maneira geral ou misturas deles em proporções diferentes. A utilização do método para o processo de microencapsulação deverá obter morfologia de esferas ou càpsulas do produto, podendo ser por Atomização, Liofilização, Coacervação ou Extrusão/Gelificação iônica.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [030] A invenção aqui descrita permite superar os limites do estado da técnica descritos anteriormente por utilizar o mel de abelhas nativas brasileiras microencapsulado, agregando valor ao produto e potencializando a sua estabilidade durante o armazenamento. Pretendese ainda aumentar o leque de aplicações do produto a partir do emprego do processo de microencapsulação, apresentando-se como uma
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8/8 alternativa promissora com aplicabilidade tecnológica e elevado potencial de utilização em vários produtos da indústria, além do caráter inovador. [031] Os versados na arte valorizarão os conhecimentos aqui apresentados e poderão reproduzir a invenção nas modalidades apresentadas e em outras variantes, abrangidos no escopo das reinvindicações anexas.
Claims (6)
1. MEL DE ABELHAS NATIVAS BRASILEIRAS MICROENCAPSULADO caracterizado por mel de abelhas nativas brasileiras (Meliponas), de diversas espécies, através do processo de microencapsulação do produto e compreende os seguintes componentes e etapas:
a) Preparar solução do encapsulante e posteriormente adicionar o mel, sob agitação constante até total homogeneização;
b) Usar agente tensoativo para obter emulsão estável, nos casos em que o encapsulante testado possuir diferente polaridade em relação ao mel;
c) Proceder com o processo de secagem da solução/emulsão para obter o sistema microencapsulado;
d) Macerar ou triturar o material microencapsulado para obter pó homogêneo, quando necessário.
2. MEL DE ABELHAS NATIVAS BRASILEIRAS MICROENCAPSULADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por conter mel oriundo de espécies de Meliponas, consideradas como abelhas nativas brasileiras ou meliponineas, obtido de Meliponários em condições de segurança alimentar com umidade variando entre 5 a 40% aproximadamente;
3. MEL DE ABELHAS NATIVAS BRASILEIRAS MICROENCAPSULADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por conter agentes encapsulantes, preferencialmente maltodextrinas, ceras naturais, gelatina (colágeno hidrolisado), alginato de sódio, goma xantana, pectina, entre outros polissacarídeos, proteínas diversas, biopolimeros de uma maneira geral ou combinações entre eles;
4. MEL DE ABELHAS NATIVAS BRASILEIRAS MICROENCAPSULADO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por conter um agente tensoativo, preferencialmente Span 80 (Mono-oleato de sorbitano),
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2/2 lecitina de soja ou outro tensoativo com balanço hidrofílico-lipofílico menor que 9, apropriado para o preparo de emulsões em que a fase externa é hidrofóbica, adicionado na proporção de (1-15%) com base na massa dos encapsulantes, nos casos em que o encapsulante testado possuir diferente polaridade em relação ao mel;
5. PROCESSO DE OBTENÇÃO DO SISTEMA MICROENCAPSULADO CONTENDO MEL DE ABELHAS NATIVAS BRASILEIRAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a etapa de obtenção dos sistemas microencapsulados ser conduzida por Atomização, Liofilização, Coacervação ou Extrusão/Gelificação iônica;
6. PROCESSO DE OBTENÇÃO DO SISTEMA MICROENCAPSULADO CONTENDO MEL DE ABELHAS NATIVAS BRASILEIRAS de acordo com reivindicação 5, caracterizado por a etapa de obtenção do pó homogêneo referente ao material microencapsulado ser feito por maceração ou trituração, quando necessário.
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Date | Code | Title | Description |
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B03A | Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette] | ||
B06A | Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette] | ||
B11B | Dismissal acc. art. 36, par 1 of ipl - no reply within 90 days to fullfil the necessary requirements |