BR102017009456A2 - Preparation and dispersion of stable emulsion formulations - Google Patents

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Abstract

a presente revelação fornece uma composição de emulsão de água em óleo que compreende uma fase oleosa que compreende um meio oleoso, em que a fase oleosa está entre 25 a 70% em peso da composição; e uma fase aquosa que compreende i) um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno e ii) água. além disso, é fornecida uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água que compreende uma composição de emulsão de água em óleo e uma segunda fase aquosa, em que a % em peso não considera a segunda fase aquosa. métodos para produzir e usar as composições também são fornecidos.

Description

“PREPARAÇÃO E DISPERSÃO DE FORMULAÇÕES DE EMULSÃO ESTÁVEL” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO
[001] Este pedido reivindica o benefício sob 35 U.S.C. § 119(e) do Pedido de Patente Provisório n^U.S. 62/331.705, depositado em 4 de maio de 2016, cuja toda a revelação é incorporada ao presente documento a título de referência.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Os agentes de encapsulação molecular são conhecidos para controlar a entrega de compostos voláteis, tais como ciclopropeno. Por exemplo, 1-Metilciclopropeno (1-MCP) é um gás que é difícil de manusear e armazenar. Sobretudo, o 1-MCP também é explosivo acima de uma concentração de 13.300 partes por milhão (ppm). Como resultado, em aplicações agrícolas atuais, o 1-MCP é usualmente estabilizado em um clatrato tal como α-ciclodextrina (alfa-ciclodextrina ou a-CD) para o fácil manuseio durante armazenamento e transporte. O ingrediente ativo 1-MCP é enjaulado em α-CD, e o complexo cristalino resultante é denominado um Produto de Ingrediente Ativo Alto (HAIP). O HAIP é tipicamente composto de 100 a 150 mícrons (pm) de cristais semelhantes a uma agulha, mas pode ser moído a ar em um pó fino, caso necessário.
[003] O produto HAIP pode ser armazenado durante até dois anos em temperatura ambiente no interior de um recipiente vedado forrado com uma barreira contra umidade sem perda de 1-MCP. Embora o produto seja mais conveniente para a aplicação do que o próprio gás 1-MCP, o mesmo ainda tem algumas desvantagens. Primeiro, o HAIP está em uma forma de pó e é, portanto, difícil de manusear no campo ou em um espaço delimitado. Além disso, o HAIP é sensível à água e libera gás 1 -MCP completamente dentro de um curto período de tempo quando em contato com a água. Mediante o contato com a água ou até mesmo umidade, o gás 1 -MCP será rapidamente liberado em uma taxa que não é compatível com o uso de tanque, visto que a maior parte do gás será perdida no espaço livre de tanque antes de o produto ter uma chance de ser aspergido no campo. Assim, formulações líquidas estáveis que incluem compostos voláteis encapsulados, tais como 1 -MCP, são altamente desejáveis.
[004] Os compostos de ciclopropeno também são conhecidos por serem úteis para o tratamento de plantas e partes de planta. Entretanto, as formulações atuais dos compostos de ciclopropeno são limitadas pelas baixas quantidades de ingrediente ativo que podem ser incluídas. Portanto, também é altamente desejável desenvolver formulações nas quais altas concentrações de ingrediente ativos de ciclopropeno são alcançadas a fim de administrar de modo mais eficaz as formulações para tratar plantas e partes de planta.
[005] Consequentemente, a presente revelação fornece composições de emulsão de água em óleo e composições de emulsão dupla de água em óleo em água que têm propriedades desejáveis e vantagens relacionadas em comparação a outras composições conhecidas na técnica. Primeiro, as composições da presente revelação fornecem um aumento em concentração de ingrediente ativo em comparação às composições disponíveis atualmente. Segundo, as composições de emulsão de água em óleo da presente revelação têm capacidade para serem preparadas separando-se de modo eficaz o ingrediente ativo mediante a mistura para fornecer finalmente uma concentração mais alta de ingrediente ativo na composição. Terceiro, as composições da presente revelação demonstram uma estabilidade aprimorada durante o armazenamento, uma facilidade de diluição na preparação para aplicação e uma liberação aumentada de ingrediente ativo mediante a aplicação da formulação. Esses benefícios combinados fornecem aprimoramentos significativos em relação a composições comparáveis conhecidas na técnica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[006] Várias modalidades da invenção são descritas no presente documento conforme a seguir. Em um aspecto, uma composição de emulsão de água em óleo é fornecida. A composição de emulsão de água em óleo compreende uma fase oleosa que compreende um meio oleoso, em que a fase oleosa está entre 25 a 70% em peso da composição; e uma fase aquosa que compreende i) um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno e ii) água, em que a fase aquosa está entre 30 a 75% em peso da composição; e em que a água está entre 0,5 a 20% em peso da composição.
[007] Em outro aspecto, uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água é fornecida. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água compreende uma composição de emulsão de água em óleo, conforme descrita no presente documento, e uma segunda fase aquosa, em que a % em peso não considera a segunda fase aquosa.
[008] Em ainda outro aspecto, um método para preparar uma composição de emulsão de água em óleo é fornecido. O método compreende (a) combinar uma fase oleosa e uma fase aquosa, (b) adicionar um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas e (c) misturar a fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a composição de emulsão de água em óleo.
[009] Em outro aspecto, um método para preparar uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água é fornecido. O método compreende (a) preparar uma emulsão primária de água em óleo através de i) combinação de uma fase oleosa e uma fase aquosa, ii) adição de um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas e iii) mistura da fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a emulsão primária de água em óleo; e (b) dispersar a emulsão primária de água em óleo em uma segunda fase aquosa com o uso de um emulsificante hidrofílico e um tensoativo.
[010] Em ainda outro aspecto, um método para tratar plantas ou partes de planta é fornecido. O método compreende colocar as plantas ou partes de planta em contato com a composição de emulsão de água em óleo, conforme descrito no presente documento, ou com a composição de emulsão dupla de água em óleo em água, conforme descrito no presente documento.
[011] As modalidades numeradas a seguir são contempladas e não são limi- tativas: 1. Uma composição de emulsão de água em óleo que compreende (a) uma fase oleosa que compreende um meio oleoso, em que a fase oleosa está entre 25 a 70% em peso da composição; e (b) uma fase aquosa que compreende i) um complexo de agente de encap-sulação molecular de ciclopropeno e ii) água, em que a fase aquosa está entre 30 a 75% em peso da composição; e em que a água está entre 0,5 a 20% em peso da composição. 2. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 1, em que a água está entre cerca de 0,5 a 6% em peso da composição. 3. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 2, em que 0,5 a 6% em peso de água está presente no complexo de agente de en-capsulação molecular de ciclopropeno. 4. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 2 ou 3, em que nenhuma água adicional é adicionada à composição de emulsão de água em óleo. 5. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 4, em que a fase oleosa está entre 40 a 70% em peso da composição. 6. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 4, em que a fase aquosa está entre 30 a 60% em peso da composição. 7. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 6, em que a fase oleosa compreende um emulsificante lipofí-lico. 8. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 7, em que o emulsificante lipofílico está entre 1 a 10% em peso da composição. 9. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 7, em que o emulsificante lipofílico é selecionado a partir do grupo que consiste em polirricinoleato de poliglicerol, lecitina, ésteres graxos de sorbitano e combinações dos mesmos. 10. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 7, em que o emulsificante lipofílico é polirricinoleato de poliglicerol. 11. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 10, em que a fase oleosa compreende um espessante solúvel em óleo. 12. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 11, e que o espessante solúvel em óleo está entre 0,1 a 2% em peso da composição. 13. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 11 ou 12, em que o espessante solúvel em óleo é selecionado a partir do grupo que consiste em borracha natural, polipropileno, poliisopreno, polibutadieno, copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno, poli(estireno-butadieno), poli(etileno-propileno-dieno), poliuretano, polimetacrilato, poliisobutileno, ácido poliisobutileno succínico, poli(isobutileno-ácido succínico-poliacrilamida), poliureia, polietileno e combinações dos mesmos. 14. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 11 ou 12, em que o espessante solúvel em óleo é um copolímero em bloco de esti-reno-etileno-propileno. 15. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 14, em que a fase oleosa compreende um emulsificante lipofí-lico e um espessante solúvel em óleo. 16. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 15, em que o emulsificante lipofílico está entre 1 a 10% em peso da composição e o espessante solúvel em óleo está entre 0,1 a 2% em peso da composição. 17. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 15, em que o emulsificante lipofílico é polirricinoleato de poliglicerol e o espessante solúvel em óleo é um copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno. 18. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 17, em que a fase aquosa é substancialmente livre de sal. 19. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 18, em que o sal é um sal não deliquescente. 20. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 19, em que o sal não deliquescente compreende sulfato de magnésio ou sulfato de amônio. 21. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 20, em que a fase aquosa compreende um sal. 22. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 21, em que a água da fase aquosa está entre cerca de 0,3 a 18% em peso da composição e o sal da fase aquosa está entre cerca de 0,2 a 8% em peso da composição. 23. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 21 ou 22, em que o sal é um sal não deliquescente. 24. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 22, em que o sal não deliquescente compreende sulfato de magnésio ou sulfato de amônio. 25. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 24, em que o meio oleoso é selecionado a partir do grupo que consiste em óleo de soja, óleo de soja hidrogenado, óleo de semente de algodão, óleo de semente de algodão hidrogenado, óleo mineral branco, destilado de petróleo médio tratado com água, destilado de petróleo leve tratado com água em óleo e combinações dos mesmos. 26. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 25, em que o ciclopropeno tem a fórmula: [>-R em que R é um grupo alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquilal-quila, fenila ou naftila substituído ou não substituído; em que os substituintes são independentemente halogênio, alcóxi ou fenóxi substituído ou não substituído. 27. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 26, em que o ciclopropeno é 1 -metilciclopropeno (1-MCP). 28. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 27, em que o agente de encapsulação molecular é alfa-ciclodextrina. 29. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 27 ou 28, em que a composição de emulsão de água em óleo compreende entre 1,2 a 3,3% de 1 -MCP em peso da composição. 30. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 27 ou 28, em que a composição de emulsão de água em óleo compreende mais que 1,8% de 1 -MCP em peso da composição. 31. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 27 ou 28, em que a composição de emulsão de água em óleo compreende mais que 2,0% de 1 -MCP em peso da composição. 32. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a cláusula 27 ou 28, em que a composição de emulsão de água em óleo compreende mais que 2,8% de 1 -MCP em peso da composição. 33. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 27 a 32, em que mais de 90% de 1 -MCP está retido na composição após 2 semanas a 54 °C. 34. A composição de emulsão de água em óleo, de acordo com qualquer uma das cláusulas 27 a 32, em que mais de 95% de 1-MCP está retido na composição após 2 semanas a 54 °C. 35. Uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água que compreende: (a) a composição de emulsão de água em óleo, conforme definido em qualquer uma das cláusulas 1 a 34; e (b) uma segunda fase aquosa; em que a % em peso não considera a segunda fase aquosa. 36. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 35, em que a segunda fase aquosa compreende água. 37. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 35 ou 36, em que a segunda fase aquosa compreende um emulsifi-cante hidrofílico. 38. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com qualquer uma das cláusulas 35 a 37, em que o emulsificante hidrofílico é selecionado a partir do grupo que consiste em poli(álcool vinílico), poli(ácido acrílico), poli(acrilamida), caseinato de sódio, isolado de proteína de soro (WPI), polissacarí-deo, copolímeros de etilenoglicol e propilenoglicol (por exemplo, Plurônico), derivados de polioxietileno de monolaureato de sorbitano (por exemplo, polissorbato 20, polissorbato 80) e combinações dos mesmos. 39. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 37 ou 38, em que o emulsificante hidrofílico é hidroxietil celulose. 40. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com qualquer uma das cláusulas 35 a 39, em que a segunda fase aquosa compreende um tensoativo. 41. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40, em que o tensoativo tem um equilíbrio hidrofílico/lipofílico (HLB) entre 10 e 15. 42. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 12. 43. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 12,3. 44. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 13. 45. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 13,8. 46. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 14. 47. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 14,4. 48. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a cláusula 40 ou 41, em que o tensoativo tem um HLB de cerca de 15. 49. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com qualquer uma das cláusulas 40 a 48, em que o tensoativo é uma solução de sal aquosa de um copolímero de estireno-anidrido maleico. 50. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com qualquer uma das cláusulas 40 a 48, em que o tensoativo é uma solução de sal aquosa de um éster parcial de um copolímero de estireno-anidrido maleico. 51. Um método para preparar uma composição de emulsão de água em óleo, sendo que o dito método compreende (a) combinar uma fase oleosa e uma fase aquosa, (b) adicionar um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclo-propeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas, e (c) misturar a fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a composição de emulsão de água em óleo. 52. O método, de acordo com a cláusula 51, em que a composição de emulsão de água em óleo é a composição de emulsão de água em óleo, conforme definido em qualquer uma das cláusulas 1 a 34. 53. Um método para preparar uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água, sendo que o dito método compreende: (a) preparar uma emulsão primária de água em óleo através de i) combinação de uma fase oleosa e uma fase aquosa, ii) adição de um complexo de agente de encapsulação molecular de ci-clopropeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas, e iii) mistura da fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a emulsão primária de água em óleo; (b) dispersar a emulsão primária de água em óleo em uma segunda fase aquosa com o uso de um emulsificante hidrofílico e um tensoativo. 54. O método, de acordo com a cláusula 53, em que a composição de emulsão dupla de água em óleo em água é a composição de emulsão dupla de água em óleo em água, conforme definido em qualquer uma das cláusulas 35 a 50. 55. Um método para tratar plantas ou partes de planta que compreende colocar as plantas ou partes de planta em contato com i) uma composição de emulsão de água em óleo ou ii) uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água. 56. O método, de acordo com a cláusula 55, em que a composição de emulsão de água em óleo é a composição de emulsão de água em óleo, conforme definido em qualquer uma das cláusulas 1 a 34. 57. O método, de acordo com a cláusula 55, em que a composição de emulsão dupla de água em óleo em água é a composição de emulsão dupla de água em óleo em água, conforme definido em qualquer uma das cláusulas 35 a 50.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[012] Na presente revelação, uma composição de emulsão de água em óleo é fornecida. A composição de emulsão de água em óleo compreende uma fase oleosa que compreende um meio oleoso, em que a fase oleosa está entre 25 a 70% em peso da composição; e uma fase aquosa que compreende i) um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno e ii) água, em que a fase aquosa está entre 30 a 75% em peso da composição; e em que a água está entre 0,5 a 20% em peso da composição.
[013] Em várias modalidades, a fase oleosa compreende um meio oleoso, em que a fase oleosa está entre 25 a 70% em peso da composição. Em algumas modalidades, a fase oleosa está entre 40 a 70% em peso da composição. Conforme usado no presente documento, um “óleo” é um composto que é líquido a 25 °C e 1 pressão atmosférica e que tem um ponto de ebulição em 1 pressão atmosférica de 30 °C ou maior. Conforme usado no presente documento, o termo “óleo”, opcionalmente, não inclui água, opcionalmente, não inclui tensoativos (conforme descrito no presente documento) e/ou, opcionalmente, não inclui dispersantes (conforme descrito no presente documento).
[014] Em várias modalidades, a fase aquosa compreende i) um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno e ii) água, em que a fase aquosa está entre 30 a 75% em peso da composição; e em que a água está entre 0,5 a 20% em peso da composição. Em algumas modalidades, a água está entre cerca de 0,5 a 6% em peso da composição. Em determinadas modalidades, 0,5 a 6% em peso de água está presente no complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopro- peno. Por exemplo, a água pode estar presente no complexo de agente de encapsu-lação molecular de ciclopropeno como moléculas de água ou como uma espécie semelhante a água. Em determinados aspectos, nenhuma água adicional (diferente da presente no complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno) é adicionada à composição de emulsão de água em óleo. Em algumas modalidades, a fase aquosa está entre 30 a 60% em peso da composição.
[015] Em várias modalidades, a fase oleosa compreende um emulsificante li-pofílico. Conforme usado no presente documento, o termo “emulsificante lipofílico” se refere a um emulsificante que é solúvel nos óleos descritos na presente revelação. Em determinados aspectos, o emulsificante lipofílico está entre 1 a 10% em peso da composição. Em algumas modalidades, o emulsificante lipofílico é selecionado a partir do grupo que consiste em polirricinoleato de poliglicerol, lecitina, ésteres gra-xos de sorbitano e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, o emulsificante lipofílico é polirricinoleato de poliglicerol (PGPR). Em outra modalidade, o emulsificante lipofílico é lecitina. Em ainda outra modalidade, o emulsificante lipofílico é um éster graxo de sorbitano (por exemplo, Span 80).
[016] Em várias modalidades, a fase oleosa compreende um espessante solúvel em óleo. Em determinados aspectos, o espessante solúvel em óleo está entre 0,1 a 2% em peso da composição. Em algumas modalidades, o espessante solúvel em óleo é selecionado a partir do grupo que consiste em borracha natural, polipropi-leno, poliisopreno, polibutadieno, copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno, poli(estireno-butadieno), poli(etileno-propileno-dieno), poliuretano, polimetacrilato, poliisobutileno, ácido poliisobutileno succínico, poli(isobutileno-ácido succínico-poliacrilamida), poliureia, polietileno e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, o espessante solúvel em óleo é borracha natural. Em outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é polipropileno. Em ainda outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é poliisopreno. Em uma modalidade, o espessante solúvel em óleo é polibutadieno. Em outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno. Em ainda outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é poli(estireno-butadieno). Em uma modalidade, o espessante solúvel em óleo é poli(etileno-propileno-dieno). Em outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é poliuretano. Em ainda outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é polimetacrilato. Em uma modalidade, o espessante solúvel em óleo é poliisobutileno. Em outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é ácido poliisobutileno succínico. Em ainda outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é poli(isobutileno-ácido succínico-poliacrilamida). Em uma modalidade, o espessante solúvel em óleo é poli-úria. Em outra modalidade, o espessante solúvel em óleo é polietileno. Em algumas modalidades, o espessante solúvel em óleo compreende um componente de peso molecular mais alto e um componente de peso molecular mais baixo, distinguidos por o espessante compreender uma mistura de (1) um (co ou homo)polímero de propileno com um peso molecular por média ponderada superior a 200.000 e (2) um (co ou homo)polímero de propileno com um peso molecular por média ponderada inferior a 200.000.
[017] Em várias modalidades, a fase oleosa compreende um emulsificante li-pofílico e um espessante solúvel em óleo. Em determinados aspectos, o emulsificante lipofílico está entre 1 a 10% em peso da composição e o espessante solúvel em óleo está entre 0,1 a 2% em peso da composição. Em outros aspectos, o emulsificante lipofílico é polirricinoleato de poliglicerol e o espessante solúvel em óleo é um copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno.
[018] Em algumas modalidades, a fase aquosa compreende um sal. Conforme usado no presente documento, um “sal” se refere a um composto iônico que compreende pelo menos um ânion e pelo menos um cátion. Um sal pode estar presente como um sólido iônico ou como uma solução em água. Alguns ânions adequados são, por exemplo, os resíduos de ânion de ácidos que têm valores de pKa de 5 ou inferiores. Alguns sais adequados, por exemplo, são compostos que, independentemente do método usado para realmente produzir os mesmos, têm a estrutura de um composto que seria formado substituindo-se um cátion que não é um íon de hidrogênio pelo íon de hidrogênio em um ácido que tem um pKa de 5 ou inferior; um ácido que tem um pKa de 2,5 ou inferior; ou um ácido que tem um pKa de 1,0 ou inferior.
[019] Em algumas modalidades, são usados um ou mais sais que são adequados para tratar plantas agrícolas. Independentemente, em algumas modalidades, são usados um ou mais sais que tem solubilidade em água a 25 °C em 1 pressão atmosférica, por 100 ml de água, ou 1 grama ou mais, ou 3 gramas ou mais, ou 10 gramas ou mais, ou 20 gramas ou mais, ou 30 gramas ou mais.
[020] Alguns exemplos não limitativos de ânions adequados são esses: acetato, cloreto, nitrato, fosfato ou sulfato. Independentemente, alguns exemplos não limitativos de cátions adequados são, por exemplo, amônio, cálcio, magnésio, manganês, potássio ou sódio. Contempla-se que cátions adequados e ânions adequados podem ser usados em qualquer combinação ou mistura, desde que seja usado pelo menos um sal que não seja cloreto de cálcio.
[021] Em algumas modalidades, nenhuma quantidade apreciável de cloreto de cálcio está presente na composição da presente invenção. Contempla-se que uma quantidade finita, mas não apreciável, de cloreto de cálcio possa estar presente em uma composição da presente invenção (por exemplo, devido a uma ou mais impurezas). O cloreto de cálcio pode estar presente com uma razão entre peso seco de cloreto de cálcio e peso seco de sal total de 0,03 ou menos; ou 0,01 ou menos; ou 0,003 ou menos; ou 0,001 ou menos; ou zero.
[022] Em algumas modalidades, são usados um ou mais sais que são selecionados a partir de acetato de amônio, cloreto de amônio, nitrato de amônio, fosfato de amônio, sulfato de amônio, acetato de cálcio, acetato de magnésio, cloreto de magnésio, sulfato de magnésio, nitrato de manganês, acetato de potássio, cloreto de potássio, fosfato de potássio, sulfato de potássio, acetato de sódio, cloreto de sódio, fosfato de sódio ou sulfato de sódio. Em algumas modalidades, são usados um ou mais sais que são selecionados a partir de acetato de amônio, cloreto de amônio, sulfato de amônio, acetato de magnésio, cloreto de magnésio, sulfato de magnésio, acetato de potássio, cloreto de potássio, fosfato de potássio, acetato de sódio, cloreto de sódio, fosfato dissódico ou sulfato de sódio. Em algumas modalidades, são usados um ou mais sais que são selecionados a partir de cloreto de amônio, sulfato de amônio, sulfato de magnésio, acetato de sódio, cloreto de sódio, fosfato dissódico ou sulfato de sódio. Misturas de sais adequados também são adequadas.
[023] Em algumas modalidades, um ou mais sais de sulfato são usados. In-dependentemente, em algumas modalidades, nenhum sal de cloreto é usado.
[024] Em algumas modalidades, o sal é um sal não deliquescente. Um sal não deliquescente é um sal que não é um sal deliquescente. Um sal deliquescente é um sal que, em sua forma sólida, absorve rapidamente grandes quantidades de água da atmosfera. A 25 °C e 1 pressão atmosférica, caso a umidade relativa não seja zero, um sal deliquescente absorverá água suficiente da atmosfera para formar uma solução líquida. Alguns sais deliquescentes conhecidos são, por exemplo, formato de amônio; cloreto de cálcio; cloreto de magnésio; fosfato de potássio, mono-básico; e fosfato de potássio, dibásico. Algumas modalidades da presente revelação não contêm quantidades apreciáveis de qualquer sal deliquescente. Contempla-se que uma quantidade finita, mas não apreciável, de sal deliquescente pode estar presente em uma modalidade da presente invenção (por exemplo, devido a uma ou mais impurezas). O sal deliquescente pode estar presente em uma razão entre peso seco de sal deliquescente e peso seco de sal total de 0,01 ou menos; ou 0,001 ou menos; ou zero. Em outras modalidades, o sal não deliquescente compreende sulfato de magnésio ou sulfato de amônio. Em determinadas modalidades, a água da fa- se aquosa está entre cerca de 0,3 a 18% em peso da composição e o sal da fase aquosa está entre cerca de 0,2 a 8% em peso da composição.
[025] Em determinadas modalidades, a fase aquosa é substancialmente livre de sal. Conforme usado no presente documento, o termo “substancialmente livre” inclui uma quantidade não apreciável de sal que pode estar presente em uma composição da presente invenção (por exemplo, devido a uma ou mais impurezas). Em algumas modalidades, o sal é um sal não deliquescente. Em outras modalidades, o sal não deliquescente compreende sulfato de magnésio ou sulfato de amônio.
[026] Em algumas modalidades, podem ser usados um ou mais óleos que têm ponto de ebulição a 50 °C ou superior; ou 75 °C ou superior; ou 100 °C ou superior. Em algumas modalidades, o óleo usado tem ponto de ebulição a 50 °C ou superior. Em algumas modalidades, o óleo usado tem ponto de ebulição a 75 °C ou superior. Em algumas modalidades, o óleo usado tem ponto de ebulição a 100°C ou superior. Independentemente, em algumas das modalidades que usam óleo, podem ser usados um ou mais óleos que têm um peso molecular médio de 100 ou mais; ou 200 ou mais; ou 500 mais. Independentemente, o óleo usado tem um peso molecular médio de 100 ou mais. Independentemente, o óleo usado tem um peso molecular médio de 200 ou mais. Independentemente, o óleo usado tem um peso molecular médio de 500 ou mais.
[027] Um óleo pode ser um óleo de hidrocarboneto (isto é, um óleo cuja molécula contém somente átomos de carbono e hidrogênio) ou um óleo de não hidrocarboneto (isto é, um óleo cuja molécula contém pelo menos um átomo que não carbono nem hidrogênio).
[028] Alguns óleos de hidrocarboneto adequados são, por exemplo, compostos alcanos lineares, ramificados ou cíclicos com 6 ou mais átomos de carbono. Alguns outros óleos de hidrocarboneto adequados, por exemplo, têm uma ou mais ligações duplas carbono-carbono, uma ou mais ligações triplas carbono-carbono ou um ou mais anéis aromáticos, possivelmente em combinação uns com os outros e/ou em combinação com um ou mais grupos alcanos. Alguns óleos de hidrocarbo-neto adequados são obtidos a partir de destilação de petróleo e contêm uma mistura de compostos, juntamente com, em alguns casos, impurezas. Os óleos de hidrocar-boneto obtidos a partir de destilação de petróleo podem conter uma mistura relativamente ampla de composições ou podem conter composições relativamente puras. Em algumas modalidades, são usados óleos de hidrocarboneto que contêm 6 ou mais átomos de carbono. Em algumas modalidades, são usados óleos de hidrocarboneto que contêm 18 ou menos átomos de carbono. Em algumas modalidades, cada óleo de hidrocarboneto que é usado contém 18 ou menos átomos de carbono. Em algumas modalidades, cada óleo de hidrocarboneto que é usado contém 6 ou mais átomos de carbono. Alguns óleos de hidrocarboneto adequados incluem, por exemplo, hexano, decano, dodecano, hexadecano, óleo diesel, destilados de petróleo leves tratados com hidrogênio, destilados de petróleo médios tratados com hidrogênio, óleo parafínico refinado (por exemplo, óleo de aspersão Ultrafine™ da Sun Company) e misturas dos mesmos. Em algumas modalidades, o óleo usado é um óleo de hidrocarboneto.
[029] Dentre as modalidades que usam óleo de não hidrocarboneto, alguns óleos de não hidrocarboneto adequados são, por exemplo, óleos graxos não de hidrocarboneto. “Graxo” significa, no presente documento, qualquer composto que contenha um ou mais resíduos de ácido graxo. Os ácidos graxos são ácidos carboxí-licos de cadeia longa, com comprimento de cadeia de pelo menos 4 átomos de carbono. Ácidos graxos típicos têm comprimento de cadeia de 4 a 18 átomos de carbono, embora alguns tenham cadeias mais longas. Os grupos alifáticos lineares, ramificados ou cíclicos podem ser fixados à cadeia longa. Os resíduos de ácido graxo podem ser saturados ou insaturados, e podem conter grupos funcionais, incluindo, por exemplo, grupos alquila, grupos epóxido, halogênios, grupos sulfonato ou grupos hidroxila, que são de ocorrência natural ou foram adicionados. Alguns óleos graxos não de hidrocarboneto adequados são, por exemplo, ácidos graxos; ésteres de ácidos graxos; amidas de ácidos graxos; dímeros, trímeros, oligômeros ou polímeros dos mesmos; e misturas dos mesmos.
[030] Alguns dos óleos graxos de não hidrocarboneto adequados são, por exemplo, ésteres de ácidos graxos. Tais ésteres incluem, por exemplo, glicerídeos de ácidos graxos. Os glicerídeos são ésteres de ácidos graxos com glicerol, e podem ser mono, di ou triglicerídeos. Uma variedade de triglicerídeos é encontrada na natureza. A maioria dos triglicerídeos de ocorrência natural contém resíduos de ácidos graxos de diversos comprimentos e/ou composições diferentes. Alguns triglicerídeos adequados são encontrados em fontes animais, tais como, por exemplo, produtos lácteos, gorduras de origem animal ou peixe. Exemplos adicionais de triglicerídeos adequados são óleos encontrados em plantas, tais como, por exemplo, coco, palma, semente de algodão, azeitona, pinheiro, amendoim, cártamo, girassol, milho, soja, linhaça, tungue, rícino, canola, sementes de citrinos, cacau, aveia, palma, caroço de palma, farelo de arroz, cufea ou óleo de semente de colza.
[031] Dentre os triglicerídeos adequados, independentemente de onde foram encontrados, há aqueles, por exemplo, que contêm pelo menos um resíduo de ácido graxo que tem 14 ou mais átomos de carbono. Alguns triglicerídeos adequados têm resíduos de ácido graxo que contêm 50% ou mais em peso, com base no peso dos resíduos, resíduos de ácido graxo com 14 ou mais átomos de carbono, ou 16 ou mais átomos de carbono, ou 18 ou mais átomos de carbono. Um exemplo de um triglicerídeo adequado é óleo de soja.
[032] Os óleos graxos de não hidrocarboneto adequados podem ser sintéticos ou naturais ou modificações de óleos naturais ou uma combinação ou mistura dos mesmos. Dentre modificações adequadas de óleos naturais estão, por exemplo, alquilação, hidrogenação, hidroxilação, hidroxilação de alquila, alcoólise, hidrólise, epoxidação, halogenação, sulfonação, oxidação, polimerização e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, óleos alquilados (incluindo, por exemplo, meti-lados e etilados) são usados. Um óleo natural modificado adequado é o óleo de soja metilado.
[033] Além disso, dentre os óleos graxos não de hidrocarboneto adequados estão ésteres de ácidos graxos auto-emulsificantes.
[034] Outro grupo de óleos de não hidrocarboneto adequados é o grupo de óleos de silicone. O óleo de silicone é um oligômero ou polímero que tem uma cadeia principal que é parcial ou completamente produzida de ligações -Si-O-. Os óleos de silicone incluem, por exemplo, óleos de polidimetilssiloxano. Os óleos de polidimetilssiloxano são oligômeros ou polímeros que contêm unidades da forma em que pelo menos uma das unidades tem X1 = CH3. Em outras unidades, X1 pode ser qualquer outro grupo com capacidade para se fixar a Si, incluindo, por exemplo, hidrogênio, hidroxila, alquila, alcóxi, hidroxialquila, hidroxialcóxi, alquilpoli-alcoxila, versões substituídas dos mesmos, ou combinações dos mesmos. Os substi-tuintes podem incluir, por exemplo, hidroxila, alcoxila, polietoxila, ligações de éter, ligações de éster, ligações de amida, outros substituintes ou qualquer combinação dos mesmos. Em algumas modalidades, o óleo usado é um óleo de silicone.
[035] Em alguns óleos de polidimetilssiloxano adequados, todos os grupos X1 são grupos que não são hidrofílicos. Em alguns óleos de polidimetilssiloxano adequados, todos os grupos X1 são grupos alquila. Em alguns óleos de polidimetilssiloxano adequados, todos os grupos X1 são metila. Em algumas modalidades, cada óleo de silicone é um óleo de polidimetilssiloxano no qual todos os grupos X1 são metila. Em alguns polidimetilssiloxanos adequados, pelo menos uma unidade tem um grupo X1 que não é metila; caso mais de uma unidade X1 não metila esteja pre- sente, as unidades X1 não metilas podem ser iguais entre si, ou duas ou mais unidades X1 não metilas diferentes podem estar presentes. Os óleos de polidimetils-siloxano podem ser estabilizados com qualquer um dentre uma ampla variedade de grupos químicos, que incluem, por exemplo, hidrogênio, metila, outra alquila ou qualquer combinação dos mesmos. Óleos de polidimetilssiloxano cíclicos também são contemplados. Misturas de óleos adequados também são adequadas.
[036] Em algumas modalidades, o meio oleoso é selecionado a partir do grupo que consiste em óleo de soja, óleo de soja hidrogenado, óleo de semente de algodão, óleo de semente de algodão hidrogenado, óleo mineral branco, destilado de petróleo médio tratado com água, destilado de petróleo leve tratado com água e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, o meio oleoso é óleo de soja. Em outra modalidade, o meio oleoso é óleo de soja hidrogenado. Em ainda outra modalidade, o meio oleoso é óleo de semente de algodão. Em uma modalidade, o meio oleoso é óleo de semente de algodão hidrogenado. Em outra modalidade, o meio oleoso é óleo mineral branco. Em ainda outra modalidade, o meio oleoso é destilado de petróleo médio tratado com água. Em uma modalidade, o meio oleoso é destilado de petróleo leve tratado com água. Em uma modalidade adicional, o óleo mineral branco compreende Blandol e/ou Klearol. Em outra modalidade adicional, o destilado de petróleo médio tratado com água compreende Conosol 260, Unipar SH 260 CC e/ou Isopar V. Em outra modalidade adicional, o destilado de petróleo leve tratado com água compreende Unipar SH 210 AS e/ou Isopar M.
[037] A prática da presente invenção envolve, opcionalmente, o uso de um ou mais compostos de ciclopropeno. Conforme usado no presente documento, um composto de ciclopropeno é qualquer composto com a fórmula em que cada R1, R2, R3 e R4 é independentemente selecionado a partir do grupo que consiste em H e um grupo químico da fórmula: -(L)n-Z em que n é um número inteiro de 0 a 12. Cada L é um radical bivalente. Grupos L adequados incluem, por exemplo, radicais que contêm um ou mais átomos selecionados a partir de B, C, N, O, P, S, Si ou misturas dos mesmos. Os átomos dentro de um grupo L podem ser conectados uns aos outros por ligações únicas, ligações duplas, ligações triplas ou misturas das mesmas. Cada grupo L pode ser linear, ramificado, cíclico ou uma combinação dos mesmos. Em qualquer grupo R (isto é, qualquer um dentre R1, R2, R3 e R4), a quantidade total de heteroátomos (isto é, átomos que não são H nem C) é de 0 a 6. Independentemente, em qualquer grupo R, a quantidade total de átomos de não hidrogênio é de 50 ou menos. Cada Z é um radical monovalente. Cada Z é independentemente selecionado a partir do grupo que consiste em uma alquila Ci-Ce, hidrogênio, halo, ciano, nitro, nitroso, azido, clo-rato, bromato, iodato, isocianato, isocianido, isotiocianato, pentafluorotio e um grupo químico G, em que G é um sistema de anel com 3 a 14 membros.
[038] Os grupos R\ R2, R3 e R4 são independentemente selecionados a partir dos grupos adequados. Dentre os grupos que são adequados para uso como um ou mais dentre R1, R2, R3 e R4 estão, por exemplo, grupos alifáticos, grupos oxialifá-ticos, grupos alquilfosfonatos, grupos cicloalifáticos, grupos cicloalquilssulfonila, grupos cicloalquilamino, grupos heterocíclicos, grupos arila, grupos heteroarila, halogê-nios, grupos silila e misturas e combinações dos mesmos. Os grupos que são adequados para uso como um ou mais dentre R1, R2, R3 e R4 podem ser substituídos ou não substituídos.
[039] Dentre os grupos R1, R2, R3 e R4 adequados estão, por exemplo, os grupos alifáticos. Alguns grupos alifáticos adequados incluem, por exemplo, grupos alquila, alquenila e alquinila. Grupos alifáticos adequados podem ser lineares, ramificados, cíclicos ou uma combinação dos mesmos. Independentemente, os grupos alifáticos adequados podem ser substituídos ou não substituídos.
[040] Conforme usado no presente documento, um grupo químico de interesse é dito como sendo “substituído” caso um ou mais átomos de hidrogênio do grupo químico de interesse sejam substituídos por um substituinte.
[041] Além disso, dentre os grupos R1, R2, R3 e R4 adequados estão, por exemplo, grupos heterociclila substituídos e não substituídos que são conectados ao composto de ciclopropeno através de um grupo oxi interveniente, grupo amino, grupo carbonila ou grupo sulfonila; exemplos de tais grupos R1, R2, R3 e R4 são hetero-cicliloxi, heterociclilcarbonila, di-heterociclilamino e di-heterociclilaminossulfonila.
[042] Além disso, dentre os grupos R1, R2, R3 e R4 adequados estão, por exemplo, grupos heterocíclicos substituídos ou não substituídos que são conectados ao composto de ciclopropeno através de um grupo oxi interveniente, grupo amino, grupo carbonila, grupo sulfonila, grupo tioalquila ou grupo aminossulfonila; exemplos de tais grupos R1, R2, R3 e R4 são di-heteroarilamino, heteroariltioalquila e di-heteroarilaminossulfonila.
[043] Além disso, dentre os grupos R1, R2, R3 e R4 adequados estão, por exemplo, hidrogênio, fluoro, cloro, bromo, iodo, ciano, nitro, nitroso, azido, clorato, bromato, iodato, isocianato, isocianido, isotiocianato, pentafluorotio, acetóxi, carboe-tóxi, cianato, nitrato, nitrito, perclorato, alenila, butilmercapto, dietilfosfonato, dimetil-fenilsilila, isoquinolila, mercapto, naftila, fenóxi, fenila, piperidino, piridila, quinolila, trietilsilila, trimetilsilila e análogos substituídos dos mesmos.
[044] Conforme usado no presente documento, o grupo químico G é um sistema de anel com 3 a 14 membros. Sistemas de anel adequados como grupo químico G podem ser substituídos ou não substituídos; os mesmos podem ser aromáticos (incluindo, por exemplo, fenila e naftila) ou alifáticos (incluindo, alifáticos insaturados, alifáticos parcialmente saturados ou alifáticos saturados); e podem ser carbocíclicos ou heterocíclicos. Dentre os grupos G heterocíclicos, alguns heteroátomos adequa- dos são, por exemplo, nitrogênio, enxofre, oxigênio e combinações dos mesmos. Sistemas de anel adequados como grupo químico G podem ser monocíclicos, bicí-clicos, tricíclicos, policíclicos, espiro ou fundidos; dentre sistemas de anel de grupo químico G adequados que são bicíclicos, tricíclicos ou fundido, os vários anéis em um grupo químico G único podem ser todos do mesmo tipo ou podem ser de dois ou mais tipos (por exemplo, um anel aromático pode ser fundido com um anel alifático).
[045] Em uma modalidade, um ou mais dentre R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio ou alquila C1-C10. Em outra modalidade, cada um dentre R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio ou uma alquila Ci-Ce. Em outra modalidade, cada um dentre R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio ou alquila C1-C4. Em outra modalidade, cada um dentre R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio ou metila. Em outra modalidade, R1 é alquila C1-C4 e cada um dentre R2, R3 e R4 é hidrogênio. Em outra modalidade, R1 é metila e cada um dentre R2, R3 e R4 é hidrogênio, e 0 composto de ciclopropeno é conhecido no presente documento como 1-metilciclopropeno ou “1-MCP”. 046] Em várias modalidades, 0 ciclopropeno é da fórmula: em que R é um grupo alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquilal-quila, fenila ou naftila substituído ou não substituído; em que os substituintes são independentemente halogênio, alcóxi ou fenóxi substituído ou não substituído. Em uma modalidade, R é alquila Ci-Ce. Em outra modalidade, R é metila.
[047] Em outra modalidade, o ciclopropeno é da fórmula: em que R1 é um grupo alquila C1-C4, alquenila C2-C4, alquinila C2-C4, cicloalquila C3-C6, cicloalquilalquila, fenila ou naftila substituído ou não substituído; e R2, R3 e R4 são hidrogênio. Em outra modalidade, 0 ciclopropeno compreende 1-metilciclopropeno (1-MCP).
[048] Em uma modalidade, o ciclopropeno compreende 1-metilciclopropeno (1-MCP). Em outra modalidade, o agente de encapsulação molecular é selecionado a partir do grupo que consiste em ciclodextrinas substituídas, ciclodextrinas não substituídas e combinações das mesmas. Em uma modalidade adicional, o agente de encapsulação molecular compreende alfa-ciclodextrina.
[049] Em algumas modalidades, é usado um ciclopropeno que tem ponto de ebulição a uma pressão atmosférica de 50 °C ou menor; 25 °C ou menor; ou 15 °C ou menor. Independentemente, em algumas modalidades, é usado um ciclopropeno que tem ponto de ebulição a uma pressão atmosférica de -100 °C ou maior; -50 °C ou maior; -25 °C ou maior; ou 0 °C ou maior.
[050] Os ciclopropenos aplicáveis a esta invenção podem ser preparados por qualquer método. Alguns métodos adequados de preparação de ciclopropenos são os processes revelados nas Patentes neU.S. 5.518.988 e nsU.S. 6.017.849.
[051] Em algumas modalidades, pelo menos um agente de encapsulação molecular é usado para encapsular pelo menos um composto volátil. Em algumas modalidades, pelo menos um agente de encapsulação molecular encapsula um ou mais ciclopropenos ou uma porção de um ou mais ciclopropenos. Um complexo que contém uma molécula de ciclopropeno ou uma porção de uma molécula de ciclopropeno encapsulada em uma molécula de um agente de encapsulação molecular é conhecido no presente documento como um “complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno”.
[052] Em algumas modalidades, pelo menos um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno forma um complexo de inclusão. Em tal complexo de inclusão, o agente de encapsulação molecular forma uma cavidade, e o ciclopropeno ou uma porção do ciclopropeno está localizada dentro dessa cavidade. Em alguns dentre tais complexos de inclusão, não há ligação covalente entre o ciclopropeno e o agente de encapsulação molecular. Independentemente, em alguns dentre tais complexos de inclusão, não há ligação iônica entre o ciclopropeno e o complexo de encapsulação molecular, haja ou não qualquer atração eletrostática entre uma ou mais porções químicas polares no ciclopropeno e uma ou mais porções químicas polares no agente de encapsulação molecular.
[053] Em algumas modalidades dos complexos de inclusão, o interior da cavidade do agente de encapsulação molecular é substancialmente apoiar ou hidrofó-bico ou ambos, e o ciclopropeno (ou a porção do ciclopropeno localizada dentro dessa cavidade) também é substancialmente apoiar ou hidrofóbico ou ambos. Embora a presente invenção não se limite a qualquer teoria ou mecanismo particular, contempla-se que, em tais complexos de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno apoiares, forças de van der Waals ou interações hidrofóbicas, ou ambas, fazem com que a molécula de ciclopropeno ou uma porção da mesma permaneça dentro da cavidade do agente de encapsulação molecular.
[054] Os complexos de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno podem ser preparados por vários meios. Para um exemplo, tais complexos são preparados colocando-se o ciclopropeno em contato com uma solução ou pasta fluida do agente de encapsulação molecular e, então, isolando-se o complexo, com o uso dos processos revelados na Patente neU.S. 6.017.849. Para outro exemplo, em um método para produzir um complexo no qual o 1 -MCP é encapsulado em um agente de encapsulação molecular, o gás de 1 -MCP é borbulhado através de uma solução de alfa-ciclodextrina em água, a partir da qual o complexo primeiro precipita e, então, é isolado por filtragem. Em algumas modalidades, os complexos são produzidos através do método acima e, após o isolamento, são secos e armazenados em forma sólida, por exemplo, como um pó, para adição posterior às composições úteis.
[055] A quantidade de agente de encapsulação molecular pode ser distingui-da de forma útil pela razão entre rnols de agente de encapsulação molecular e mol de ciclopropeno. Em algumas modalidades, a razão entre rnols de agente de encap- sulação molecular e mois de ciclopropeno é de 0,1 ou superior; 0,2 ou superior; 0,5 ou superior; ou 0,9 ou superior. Em algumas modalidades, a razão entre mois de agente de encapsulação molecular e mois de ciclopropeno é de 2,0 ou inferior; 1,5 ou inferior; ou 1,0 ou inferior.
[056] Agentes de encapsulação molecular adequados incluem, por exemplo, agentes de encapsulação molecular orgânicos e inorgânicos. Agentes de encapsulação molecular orgânicos adequados incluem, por exemplo, ciclodextrinas substituídas, ciclodextrinas não substituídas e éteres coroa. Agentes de encapsulação molecular inorgânicos adequados incluem, por exemplo, zeólitos. Misturas de agentes de encapsulação molecular adequados também são adequadas. Em algumas modalidades da invenção, o agente de encapsulação é alfa-ciclodextrina, beta-ciclodextrina, gama-ciclodextrina ou uma mistura das mesmas. Em algumas modalidades da invenção, a alfa-ciclodextrina é usada. O agente de encapsulação preferencial irá variar dependendo da estrutura do ciclopropeno ou ciclopropenos que são usados. Uma ciclodextrina particular ou mistura de ciclodextrinas, polímeros de ciclodextrina, ciclodextrinas modificadas ou misturas das mesmas também podem ser usadas.
[057] Em uma modalidade, a composição de emulsão de água em óleo compreende entre 1,2 e 3,3% de 1 -MCP em peso da composição. Em outra modalidade, a composição de emulsão de água em óleo compreende mais que 1,8% de 1 -MCP em peso da composição. Em ainda outra modalidade, a composição de emulsão de água em óleo compreende mais que 2,0% de 1 -MCP em peso da composição. Em outra modalidade, a composição de emulsão de água em óleo compreende mais que 2,8% de 1-MCP em peso da composição.
[058] Em determinados aspectos, a composição de emulsão de água em óleo é uma composição estável. Conforme usado no presente documento, o termo “estável” se refere ao teor de ciclopropeno à temperatura ambiente ao longo do tempo, por exemplo, após um (1) ano, em uma solução com não mais que 15% de per- da em comparação ao dia zero (0). Alternativamente, a solução pode ser testada a 54 °C com não mais que 15% de perda ao longo de um período de tempo, por exemplo, uma semana ou quatro semanas. Quando o teor de ciclopropeno é mantido ao longo de um período de tempo, a solução é uma formulação de ciclopropeno ou solução de ciclopropeno “estável”. Em algumas modalidades, maios de 90% de 1 -MCP estão retidos na composição após 2 semanas a 54 °C. Em outras modalidades, mais de 95% de 1 -MCP está retido na composição após 2 semanas a 54 °C.
[059] Em algumas modalidades, uma composição da presente revelação pode ser armazenada para uso posterior. As composições da presente revelação podem ser armazenadas de qualquer forma. Em algumas modalidades, a composição da presente revelação pode ser armazenada em um recipiente vedado. Um recipiente vedado é um recipiente que é construído de modo que nenhuma quantidade eficaz de material (sólido, líquido ou gás) passe dentro ou fora do recipiente. Indepen-dentemente do tipo de recipiente usado, as composições da presente invenção podem ser armazenadas durante 3 horas ou mais; ou 8 horas ou mais; ou 1 dia ou mais; ou 1 semana ou mais; ou 3 semanas ou mais; ou 2 meses ou mais; ou 6 meses ou mais.
[060] Em outro aspecto, uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água é fornecida. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água compreende uma composição de emulsão de água em óleo, conforme descrito no presente documento, e uma segunda fase aquosa, em que a % em peso não considera a segunda fase aquosa. Devido a sua estabilidade inesperada, a composição de emulsão dupla de água em óleo em água revelada também pode ser usada como uma solução de estoque ou solução concentrada a ser adicionalmente diluída com água como formulações aspergíveis ou orais. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água é uma estrutura compartimentada que consiste em pequenas gotículas aquosas embutidas dentro de gotículas maiores de óleo, que são, as mesmas, dispersas dentro de uma fase aquosa externa. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água pode ter pelo menos uma dentre as vantagens a seguir: (a) alta capacidade de aprisionamento de compostos hidrofílicos; (b) habilidade para introduzir substâncias incompatíveis no mesmo sistema; (c) aprimoramento de desempenho de compostos ativos; e (d) proteção e liberação retardada de substâncias químicas inicialmente aprisionadas nas gotículas internas.
[061] Em determinadas modalidades, a segunda fase aquosa compreende água. Em determinados aspectos, a segunda fase aquosa compreende um emulsifi-cante hidrofílico. Em vários aspectos, o emulsificante hidrofílico é selecionado a partir do grupo que consiste em poli(álcool vinílico), poli(ácido acrílico), poli(acrilamida), caseinato de sódio, isolado de proteína de soro (WPI), polissacarídeo, copolímeros de etilenoglicol e propilenoglicol (por exemplo, Plurônico), derivados de polioxietileno de monolaureato de sorbitano (por exemplo, polissorbato 20, polissorbato 80) e combinações dos mesmos.
[062] Em uma modalidade, o emulsificante hidrofílico é poli(álcool vinílico). Em outra modalidade, o emulsificante hidrofílico é poli(ácido acrílico). Em ainda outra modalidade, o emulsificante hidrofílico é poli(acrilamida). Em uma modalidade, o emulsificante hidrofílico é caseinato de sódio. Em outra modalidade, o emulsificante hidrofílico é isolado de proteína de soro (WPI). Em ainda outra modalidade, o emulsificante hidrofílico é polissacarídeo. Em uma modalidade, o emulsificante hidrofílico é um copolímero de etilenoglicol e propilenoglicol (por exemplo, Plurônico). Em outra modalidade, o emulsificante hidrofílico é um derivado de polioxietileno de monolaureato de sorbitano (por exemplo, polissorbato 20, polissorbato 80). Em ainda outra modalidade, o emulsificante hidrofílico é hidroxietil celulose.
[063] Em algumas modalidades, a segunda fase aquosa compreende um tensoativo. Em determinados aspectos, o tensoativo tem um equilíbrio hidrofí-lico/lipofílico (HLB) entre 10 e 15. Conforme conhecido na técnica, um equilíbrio hi- drofílico/lipofílico se refere a uma medida do grau no qual um tensoativo é hidrofílico ou lipofílico. Em uma modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 12. Em outra modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 12,3. Em ainda outra modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 13. Em uma modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 13,8. Em outra modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 14. Em outra modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 14,4. Em outra modalidade, o tensoativo tem um HLB de cerca de 15.
[064] Em determinados aspectos, o tensoativo é uma solução de sal aquosa de um copolímero de estireno-anidrido maleico. Em outros aspectos, o tensoativo é uma solução de sal aquosa de um éster parcial de um copolímero de estireno-anidrido maleico.
[065] Em ainda outro aspecto, um método para preparar uma composição de emulsão de água em óleo é fornecido. O método compreende (a) combinar uma fase oleosa e uma fase aquosa, (b) adicionar um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas e (c) misturar a fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a composição de emulsão de água em óleo. As modalidades que descrevem as composições de emulsão de água em óleo fornecidas no presente documento também são aplicáveis ao método para preparar uma composição de emulsão de água em óleo.
[066] Em outro aspecto, um método para preparar uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água é fornecido. O método compreende (a) preparar uma emulsão primária de água em óleo através de i) combinação de uma fase oleosa e uma fase aquosa, ii) adição de um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas e iii) mistura da fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a emulsão primária de água em óleo; e (b) dispersar a emulsão primária de água em óleo em uma segunda fase aquosa com o uso de um emulsificante hidrofílico e um tensoativo. As modalidades que descrevem as composições de emulsão dupla de água em óleo em água fornecidas no presente documento também são aplicáveis ao método para preparar uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água. Em uma modalidade, o método compreende, ainda, diluir a composição com um solvente. Em uma modalidade adicional, o solvente compreende água.
[067] Em ainda outro aspecto, um método para tratar plantas ou partes de planta é fornecido. O método compreende colocar as plantas ou partes de planta em contato com a composição de emulsão de água em óleo, conforme descrito no presente documento, ou com a composição de emulsão dupla de água em óleo em água, conforme descrito no presente documento. Conforme usado no presente documento, o termo “tratar” uma planta ou parte de planta se refere a colocar a planta ou parte de planta em contato com um material. As plantas que são tratadas podem ser quaisquer plantas que produzam um produto útil, e as partes de planta que são tratadas podem ser qualquer parte da planta que produza um produto útil.
[068] Em modalidades da presente invenção nas quais uma planta ou parte de planta é tratada, uma composição da presente revelação é usada de uma maneira que coloque o ciclopropeno em contato com a planta ou parte de planta. Em algumas modalidades, o método envolve usar uma composição da presente revelação de uma maneira que libere ciclopropeno do complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno sob condições nas quais o ciclopropeno, então, entra em contato com a planta ou parte de planta.
[069] Por exemplo, uma modalidade da composição da presente revelação pode ser usada em um processo que coloca o ciclopropeno em contato com plantas ou partes de planta. Tal contato pode ser realizado de qualquer uma dentre uma ampla variedade de maneiras. Por exemplo, uma modalidade da composição da presente revelação é colocada em um espaço fechado (tal como, por exemplo, um trailer de transporte ou uma sala de atmosfera controlada) juntamente com plantas ou partes de planta, e as operações são realizadas na composição para promover a liberação de ciclopropeno a partir da composição na atmosfera do espaço fechado. As operações que promovem a liberação de ciclopropeno a partir da composição incluem, por exemplo, introduzir bolhas de gás na composição.
[070] Em outro exemplo, uma modalidade da composição da presente revelação pode ser colocada em um espaço fechado juntamente com plantas ou partes de planta, as operações podem ser realizadas na composição para promover a liberação de ciclopropeno a partir da composição na atmosfera do espaço fechado. As operações que promovem a liberação de ciclopropeno a partir da composição incluem, por exemplo, colocar a composição da presente revelação em contato com água ou com uma atmosfera de alta umidade.
[071] Em algumas modalidades, a prática da presente revelação envolve colocar o complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno em contato com a planta ou parte de planta. Embora a presente revelação não se limite a qualquer teoria ou mecanismo particular, contempla-se que, em modalidades nas quais um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno é colocado em contato com uma planta ou parte de planta, parte ou todo o ciclopropeno se afasta subsequentemente do agente de encapsulação molecular e, possivelmente após o processo de difusão, entra em contato direto com a planta ou parte de planta.
[072] Por exemplo, uma modalidade da composição da presente revelação pode ser colocada em contato com plantas ou partes de planta diretamente. Alguns exemplos de métodos de tal contato são, por exemplo, aspersão, formação de espuma, vaporização, despejamento, escovamento, imersão, métodos similares e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, a aspersão ou imersão ou ambas são usadas. Em algumas modalidades, a aspersão é usada. Tal contato pode ser realizada em ambientes internos ou externos. Em algumas tais modalidades, o contato é realizado no todo ou em parte de uma planta durante o crescimento em um campo (isto é, aplicações em ambiente interno). Contempla-se que as composições fornecidas na presente revelação podem ser misturadas com água em um tanque de aspersão para aplicações em ambiente interno e/ou externo (campo aberto).
[073] Normalmente, uma parte específica da planta forma o produto útil. Uma pluralidade de partes de planta úteis, após a remoção de uma pluralidade de plantas, é conhecida como uma “cultura”. Alguns tipos de plantas têm um tipo único de parte de planta útil, enquanto outros tipos de plantas têm tipos plurais de partes de planta úteis.
[074] Dentre as plantas e partes de planta que são adequadas para uso de acordo com a presente revelação são, por exemplo, plantas (e partes das mesmas) com partes de planta que são comestíveis, plantas (e partes das mesmas) com partes de planta que não são comestíveis, mas são úteis para algum outro propósito, e combinações dos mesmos. Também contempladas como plantas adequadas (e partes das mesmas) estão aquelas a partir das quais materiais úteis podem ser extraídos; tais materiais úteis podem ser, por exemplo, materiais comestíveis, materiais brutos para fabricação, materiais medicinalmente úteis e materiais úteis para outros propósitos.
[075] Adicionalmente contempladas como plantas adequadas (e partes das mesmas) são aquelas que rendem partes de planta que são úteis para suas propriedades de beleza e/ou ornamentais. Tais partes de planta ornamental incluem, por exemplo, flores e outras partes de planta ornamental como, por exemplo, folhas ornamentais. Algumas dessas plantas produzem bulbos úteis. Em algumas modalidades, considera-se que a de uma planta ornamental seja a parte de planta útil.
[076] Plantas que produzem todos os tipos de partes de planta comestível são contempladas como adequadas para uso na presente invenção. Também são adequados todos os tipos de partes de planta comestível.
[077] Muitas das plantas (e partes das mesmas) que são adequadas para uso na prática da presente invenção podem ser divididas de maneira útil em categorias ou grupos. Um método útil para definir tais grupos é o “Definition and Classifica-tion of Commodities”, publicado em ou antes de 23 de março de 2006, pela Organização para Alimentos e Agricultura (“FAO”) das Nações Unidas como um “Rascunho”. Na prática de algumas modalidades da presente invenção, contempla-se tratar plantas que produzem uma ou mais culturas que estão dentro de qualquer um dos grupos de cultura definidas pela FAO. Em algumas modalidades, contempla-se tratar uma ou mais culturas que estão dentro de um ou mais desses grupos.
[078] Os versados na técnica entenderíam que certas variações podem existir com base na divulgação fornecida. Dessa forma, os seguintes exemplos são dados para o propósito de ilustração da invenção e não devem ser interpretados como sendo uma limitação do escopo da invenção ou das reivindicações.
EXEMPLOS
Exemplo 1 Procedimentos de Preparação Geral [079] De modo geral, a fase oleosa da composição de emulsão de água em óleo pode ser preparada da seguinte maneira. Primeiramente, Isopar V é aquecido a 85 °C durante agitação. Kraton G 1702 é adicionado e agitado a 85 °C durante uma hora. A combinação é, então, resfriada a 40 °C, e Palsgaard 4125 é adicionado e agitado até alcançar a temperatura ambiente.
[080] Várias fases oleosas podem ser preparadas dessa maneira. Algumas fases oleosas exemplificadoras são fornecidas na Tabela 1.
Tabela 1._____________________________________________________________ [081] De modo geral, a fase aquosa da composição de emulsão de água em óleo pode ser preparada da seguinte maneira. Primeiramente, 44,9% de MgSO4.7H20 (sulfato de magnésio heptahidrato) e 0,5% de EDTA (Dissolvene 220S) são adicionados a 54,6% de água Milli Q e agitados à temperatura ambiente até dissolução.
[082] Para os exemplos a seguir, um produto de ingrediente ativo alto (isto é, “HAIP”) se refere a um produto que compreende um complexo de 1-MCP e a-ciclodextrina. A concentração de 1-MCP no complexo pode variar de cerca de 4,2% a cerca de 5,0%. HAIP pode ser formulado como um pó, por exemplo, um pó moído a um tamanho médio de partícula de cerca de 6 μ.
Exemplo 2 Preparação de Composições de Emulsão de Água em Óleo com HAIP
[083] Uma quantidade predeterminada da fase oleosa pode ser misturada com um Ultra Turrax IKA (definido em 2,5) e uma quantidade da fase aquosa é, então, combinada com a fase oleosa. A velocidade do IKA pode ser aumentada para 5, e o HAIP pode ser adicionado lentamente ao longo de cerca de 5 minutos. A pá de IKA pode ser posicionada no topo da combinação quando o HAIP é adicionado, o que fornece combinação suficiente do HAIP e evita acúmulo. A velocidade pode ser diminuída para um ajuste de 2,5. A temperatura durante o processo de mistura é, de preferência, mantida abaixo de 40 °C.
Exemplo 3 Medição de Concentração e Estabilidade de Composições de Emulsão de Água em Óleo [084] A quantidade de 1-MCP na composição de emulsão de água em óleo pode ser medida da seguinte maneira. Aproximadamente 3 ml de uma solução contendo 1% de sabão para lavagem de louças azul e 0,1% de Silwet L-77 em Água Milli Q podem ser adicionados a uma garrafa de espaço livre de 122 ml. Depois disso, 0,017 g a 0,03 g da formulação pode ser pesado e adicionado à garrafa e tampada imediatamente. As garrafas podem ser giradas em um rotador por cerca de 1 hora, então, o espaço livre pode ser amostrado e a concentração de 1 -MCP é determinada por meio de análise de cromatografia gasosa (GC). A análise é realizada em triplicata e o valor médio pode ser relatado.
[085] A quantidade de 1-MCP no espaço livre de uma amostra de composição de emulsão de água em óleo pode ser medida da seguinte maneira. Uma garrafa de espaço de livre de 122 ml pode ser enchida pela metade (aproximadamente 60 gramas) com a formulação e vedada com uma válvula mininert. Amostras do espaço livre podem ser, então, obtidas em intervalos de tempo predeterminados e a concentração de 1 -MCP pode ser determinada por meio de análise por GC.
[086] A estabilidade química de amostras de composição de emulsão de água em óleo pode ser determinada da seguinte maneira. Uma garrafa de vidro pode ser preenchida até ~80% com a amostra sendo testada. A amostra é, então, colocada em um forno a 54 SC por cerca de 2 semanas. A amostra é subsequentemente removida e resfriada para a temperatura ambiente. A amostra é, então, sacudida e agitada para assegurar homogeneidade e analisada por GC para determinar o teor de 1-MCP. Uma amostra da formulação à temperatura ambiente original também pode ser analisada por GC ao mesmo tempo.
[087] Aproximadamente 3 ml de uma solução contendo 1% de sabão para lavagem de louças e 0,1% de Silwet L-77 em Água Milli-Q® podem ser adicionados a uma garrafa de espaço livre de 122 ml. A formulação pode ser pesada (0,0170 g a 0,0300 g) na garrafa e tampada imediatamente. A garrafa pode ser girada em um rotador por 1 hora e analisada por GC. A análise é realizada em triplicata e o valor médio pode ser relatado.
[088] A estabilidade física de amostras de composição de emulsão de água em óleo pode ser determinada da seguinte maneira. Aproximadamente 40 ml da amostra pode ser vertido em um tubo de centrifugação de autossustentação de 50 ml com uma tampa vedante. O tubo pode ser etiquetado e colocado em um apoio de tubo para sustentação. Após 4 semanas, a estabilidade de fase pode ser determinada mediante a medição da altura (em mm) da fase transparente que se separa no topo da amostra.
[089] A Tabela 2 mostra as concentrações de 1-MCP medidas e os valores de estabilidade das varias composições de emulsão de água em óleo. _______Tabela 2.________________________________________________________________ 12% de água contendo 70% CaCh 29% de água (no MgS04)s e 2% de água contendo 70% CaCl2 Exemplo 4 Comparação de Diluições de Composição de Emulsão de Água em Óleo [090] As composições de emulsão de água em óleo que compreendem vários tipos e concentrações de espessantes e tensoativos podem ser preparadas e avaliadas. Por exemplo, as concentrações de 1-MCP e os valores de estabilidade das várias composições de emulsão de água em óleo podem ser comparadas para determinar combinações preferenciais de composições de emulsão de água em óleo.
[091] No presente exemplo, hidroxietil celulose (Cellosize QP 100MH da Dow Chemicals) foi usada como o espessante. Vários tensoativos foram avaliados, por exemplo, Tween 85, SMA 2625H e SMA 3000H. Além disso, as composições de emulsão de água em óleo usadas no presente exemplo foram preparadas com o uso de uma dispersão em água de HAIP com sulfato de magnésio (MgS04) (consulte, por exemplo, a Patente n° U.S. 8.691.728, cujo conteúdo está aqui incorporado a título de referência em sua totalidade) a (50% em peso). A dispersão de HAIP foi preparada em Isopar V (50% em peso contendo 6% de PGPR e 0,75% de Kraton G1702). A diluição foi 1/59 de emulsão para água contendo os diferentes aditivos conforme mostrado na Tabela 3. ____ Tabela 3. Efeito de espessante e tensoativo sobre a qualidade de dispersão 1 Uma qualidade de dispersão de 0 = nenhuma, 1 = média, 2 = boa e 3 = excelente [092] Conforme mostrado na Tabela 3, uma combinação de um espessante (HEC) e tensoativo polimérico (por exemplo, SMA 3000H) fornece uma boa dispersão da composição de emulsão de água em óleo com baixa concentração de 1 -MCP no espaço livre.
[093] Para uma amostra de comparação, uma dispersão em água de HAIP com sulfato de magnésio (MgS04) pode ser preparada (consulte, por exemplo, a Patente n° U.S. 8.691.728, cujo conteúdo está aqui incorporado a título de referência em sua totalidade). Amostras para comparação podem conter 15 a 35% de HAIP com 30 a 70% de MgS04«7H20.
[094] Para executar experimentos de diluição com agitação, aproximadamente 120 ml de água de torneira contendo 0,3% de HEC e 0,3% de SMA 3000H podem ser adicionados a um béquer e agitado com uma barra agitadora magnética. Cerca de 1 grama da formulação pode ser adicionado e agitado a 320 rpm por cerca de 3 minutos. Uma garrafa de espaço de livre de 122 ml é, então, enchida pela metade (~60 gramas) com a formulação e vedada com uma válvula mininert. O espaço livre pode ser amostrado em intervalos de tempo específicos e a concentração de 1 -MCP pode ser determinada por meio de GC. Comparações das composições de emulsão de água em óleo são mostradas na Tabela 4.
Tabela 4. Diluições de composições de emulsão de água em óleo com agitação.
Exemplo 5 Comparação de Diluições de Composição de Emulsão de Água em Óleo Através de Aspersão [095] De modo geral, o procedimento para executar experimentos de diluição com agitação e bombeamento e, então, aspersão se dá conforme a seguir. Cerca de 877,0 g de água da torneira (22 a 25 °C) foi colocado em uma garrafa de plástico transparente de 1 litro Nalgene®. Durante a agitação da água magneticamente a ~400 rpm, cerca de 2,7 g de hidroxietil celulose (Cellosize QP 100MH, 0,3% em peso) foi adicionado à água e permitido agitar por cerca de 5 minutos. Depois disso, cerca de 4,5 g de SMA 3000H (0,5% em peso) foram adicionados. Juntamente com a agitação magnética, o líquido foi adicionalmente agitado com uma espátula e cerca de 15,8 g de BMS 7939 foram adicionados (diluição de 1:56). Agitação manual pode ser, então, interrompida e a garrafa pode ser tampada (vedada). A circulação, através de uma bomba de diafragma, pode ser suprida a aproximadamente 360 ml/min. A agitação magnética pode ser continuada durante o período de circulação. Após cerca de 1 hora, o espaço livre da garrafa pode ser amostrado para concentração de 1-MCP (ppm).
[096] Uma porção da mistura (cerca de 400 g) pode ser transferida, através da bomba, para uma garrafa de cabine de aspersão de 500 ml. O líquido nessa garrafa pode ser amostrado para concentração de 1 -MCP (% de 1 -MCP) e usado para aplicação na cabine de aspersão. O espaço livre dos 500 g de material remanescente na garrafa Nalgene® pode ser analisado imediatamente após a remoção da amostra de 400 g. Após uma 1 hora adicional de circulação, o espaço livre pode ser analisado novamente.
[097] Para avaliações de cabine de aspersão, a garrafa contendo a amostra de 400 g pode ser fixada ao bocal de cabine de aspersão e pressurizada a cerca de 275 kpa (40 psig). O material pode ser aspergido com o uso de uma altura de bandeja de 45,7 cm (18”), e um bocal DG Teejet 8003VS. Um béquer de 1 litro apoiado sobre a bandeja pode recuperar uma porção do material aspergido. Os conteúdos do béquer podem ser analisados para concentração de 1 -MCP (percentual de 1 -MCP) e para espaço livre (90% da garrafa cheia de soro) em uma hora e, também, em três horas. Os vários experimentos de diluição com agitação e bombeamento e, então, aspersão são mostrados na Tabela 5.
Tabela 5. Experimentos de diluição com agitação e bombeamento e, então, aspersão _____________________________________________________________________ [098] A Tabela 5 demonstra que as composições de emulsão de água em óleo geram baixas concentrações de 1 -MCP no espaço livre quando diluídas. Além disso, quando essas diluições são aspergidas, resulta numa mistura rápida das diferentes fases e grandes quantidades de 1 -MCP são geradas.
Exemplo 6 Compatibilidade de Composição de Emulsão de Água em Óleo com Outros Ingredientes [099] No presente exemplo, AF10081 é usado como uma composição de emulsão de água em óleo exemplificadora. AF10081 foi preparado conforme descrito no exemplo 1 com 45% de OP-4, 12% de MgS04.7H20 (44% contendo 0,5% de EDTA) e 43% de HAIP.
[0100] Estudos demonstraram que AF10081 pode ser facilmente diluído em um tanque de aspersão com < 3.000 ppm de 1 -MCP no espaço livre. A solução leitosa diluída pode ser prontamente aspergida e as forças de cisalhamento durante a aspersão liberam 1-MCP. Testes de campo mostraram a eficiência em maçãs. O presente exemplo descreve a compatibilidade de outros ingredientes ativos (por exemplo, Pristine®, DiPel® e PoMaxa®) com AF10081 no tanque de aspersão, bem como a capacidade de aspersão da mistura.
[0101] Conforme anteriormente descrito, a preparação de emulsões de água em óleo (AF10080/ AF10081) com HAIP fornece formulações com altas concentrações de 1-MCP. As emulsões são química e fisicamente estáveis e podem ser diluídas com material aquoso (por exemplo, água) para fornecer formulações aspergíveis com baixa concentração de 1 -MCP no espaço livre. Quando aspergida, a emulsão de água em óleo é desestabilizada e 1 -MCP é liberado rapidamente, fornecendo excelente eficácia biológica. Visto que inúmeros outros produtos são rotineiramente aspergidos durante o período quando uma aplicação Harvista® é realizada, o pre- sente exemplo foi realizado para determinar se alguns desses ingredientes podem ser misturados com o AF10081 diluído no tanque de aspersão. Após discussões com pessoal de campo, três produtos (Pristine®, DiPel® e PoMaxa®) foram varridos como modelos de materiais rotineiramente usados no campo.
[0102] Compatibilidade de AF10081 (Lote BMS 7950) com Pristine®. O fungicida Pristine® é um fungicida líder usado em culturas de especialidades para o controle de um amplo espectro de doenças bem como saúde de planta/fruto aumentada. A taxa de uso de etiqueta para maçãs é 14,5 a 18,5 onças/acre, o que é igual a uma média de 468 gramas/acre. Presumindo uma aplicação de 378,5 litros/acre (100 gal/acre), a concentração no tanque de aspersão é de cerca de 0,12%. Conforme anteriormente descrito, uma garrafa de 1.000 ml (90% preenchida) foi usada para modelar um tanque de aspersão. A garrafa é conectada a uma bomba de diafragma (operando a 300 mil/min para simular uma taxa de rotação em um tanque de 1.135 litros (300 galões) e tem um agitador magnético para simular a pá presente no tanque de aspersão.
[0103] Para diluir o AF10081, Cellosize QP100 MH (0,3%) e SMA 3000H (0,5%) foram utilizados. O Cellosize foi, primeiramente, adicionado à água seguido pelo SMA 3000H e, então, o AF10081 é adicionado. A razão de diluição entre AF10081 (2,0% de 1-MCP) e água foi 1:113. Para determinar se a ordem de adição de Pristine® tem impacto sobre a estabilidade física e química da mistura, Pristine foi adicionado em diferentes instantes do tempo durante a diluição de AF10081. O espaço livre foi medido após a mistura. Aproximadamente 500 ml da mistura foram aspergidos. A solução aspergida foi coletada e o espaço livre foi medido novamente. Os resultados são mostrados na Tabela 6. ________Tabela 6. Misturar Pristine® com AF10081 em um tanque de aspersão_______ [0104] A adição de Pristine® ao tanque de aspersão não afetou a diluição e a mistura de AF10081. Como os dados na Tabela 1 indicam, a ordem de adição de Pristine® não afeta a dispersão final. A concentração de espaço livre de 1-MCP também não foi afetada pela presença de Pristine®. Todas as amostras aspergiram bem e liberaram 1-MCP.
[0105] Compatibilidade de AF10081 (Lote BMS 7950) com PoMaxa®. PoMa-xa® é uma formulação contendo 3,1% de ácido 1-naptalenoacético (NAA). NAA é usado para desbastar pomares para aumentar tamanho de fruto. A taxa de aplicação mais elevada de PoMaxa® é 20 ppm (8 onças fluidas de PoMaxa® em 100 gal) o que é igual a 0,6 g/l. O experimento foi executado conforme descrito acima. PoMaxa® (0,06%) foi adicionado após a adição de AF10081. Os resultados são mostrados na Tabela 7.
Tabela 7. Misturar PoMaxa® com AF10081 em um tanque de aspersão [0106] A adição de PoMaxa® ao tanque de aspersão não afetou a mistura e a aspersão de AF10081. A mistura de tanque apresentou baixa concentração de 1-MCP no espaço livre e, após a aspersão, o líquido mostrou boa liberação de 1 -MCP.
[0107] Compatibilidade de AF10081 (Lote BMS 7950) com DiPel®. DiPel® contém uma mescla balanceada de cinco toxinas de proteína bacteriana e um esporo, o que melhorou a eficácia e ajudou no gerenciamento de resistência. A taxa de uso (DiPel® DF) para maçã é 0,2 a 0,9 kg/acre (0,5 a 2 Ib/acre). Na alta taxa de uso de 0,9 kg/acre (2 Ib/acre), isso é igual a 0,23% no tanque com o uso de um volume de aspersão de 378 litros/acre (100 galões/acre). DiPel® DF (0,23%) foi adicionado após a adição de AF10081. Os resultados são mostrados na Tabela 8. ________Tabela 8. Misturar DiPel® DF com AF10081 em um tanque de aspersão [0108] A adição de DiPel® DF ao tanque de aspersão não afetou a mistura de AF10081. A diluição pareceu mais viscosa e apresentou um padrão de aspersão reduzido. Visto que um aspersor de campo tem um ventilador potente próximo aos bocais (para dispersar as gotículas da aspersão), isso provavelmente não será um problema.
[0109] O presente exemplo indica que uma variedade de produtos agrícolas comumente usados (por exemplo, Pristine®, DiPel® e PoMaxa®) pode ser combinada com AF10081 no tanque de aspersão. A adição desses ingredientes ingredientes não afeta a estabilidade e capacidade de aspersão da dispersão diluída. A concen- tração de espaço livre e 1-MCP permanece baixa (isto é, < 3.250 ppm, que é < 30% de 13.000 ppm, o LEL de 1-MCP) e a solução aspergida libera 1-MCP rapidamente.
REIVINDICAÇÕES

Claims (34)

1. Composição de emulsão de água em óleo CARACTERIZADA pelo fato de que compreende (c) uma fase oleosa que compreende um meio oleoso, em que a fase oleosa está entre 25 a 70% em peso da composição; e (d) uma fase aquosa que compreende i) um complexo de agente de encapsu-lação molecular de ciclopropeno e ii) água, em que a fase aquosa está entre 30 a 75% em peso da composição; e em que a água está entre 0,5 a 20% em peso da composição.
2. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a água está entre cerca de 0,5 a 6% em peso da composição.
3. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que 0,5 a 6% em peso de água está presente no complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopropeno.
4. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que nenhuma água adicional é adicionada à composição de emulsão de água em óleo.
5. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a fase oleosa compreende um emulsificante lipofílico.
6. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o emulsificante lipofílico é selecionado a partir do grupo que consiste tem polirricinoleato de poliglicerol, lecitina, ésteres graxos de sorbitano e combinações dos mesmos.
7. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o emulsificante lipofílico é polirricinoleato de poliglicerol.
8. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a fase oleosa compreende um espessante solúvel em óleo.
9. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o espessante solúvel em óleo está entre 0,1 e 2% em peso da composição.
10. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o espessante solúvel em óleo é selecionado a partir do grupo que consiste em borracha natural, polipropileno, poliisopreno, poli-butadieno, copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno, poli(estireno-butadieno), poli(etileno-propileno-dieno), poliuretano, polimetacrilato, poliisobutileno, poli(isobutileno-ácido succínico), poli(isobutileno-ácido succínico-poliacrilamida), po-liureia, polietileno e combinações dos mesmos.
11. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o espessante solúvel em óleo é um copolímero em bloco de estireno-etileno-propileno.
12. Composição, de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a fase oleosa compreende um emulsifi-cante lipofílico e um espessante solúvel em óleo.
13. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a aquosa é substancialmente livre de sal.
14. Composição, de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de que o sal é um sal não deliquescente.
15. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que o sal não deliquescente compreende sulfato de magnésio ou sulfato de amônio.
16. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a fase aquosa compreende um sal.
17. Composição, de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADA pelo fato de que o sal é um sal não deliquescente.
18. Composição de emulsão de água em óleo, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de que o sal não deliquescente compreende sulfato de magnésio ou sulfato de amônio.
19. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: (c) uma composição de emulsão de água em óleo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18; e (d) uma segunda fase aquosa; em que a % em peso não considera a segunda fase aquosa.
20. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda fase aquosa compreende água.
21. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda fase aquosa compreende um emulsificante hidrofílico.
22. A composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que o emulsificante hidrofílico é selecionado a partir do grupo que consiste em poli(álcool vinílico), poli(ácido acrílico), poli(acrilamida), caseinato de sódio, isolado de proteína de soro (WPI), po-lissacarídeo, copolímeros de etilenoglicol e propilenoglicol (por exemplo, Plurônico), derivados de polioxietileno de monolaureato de sorbitano (por exemplo, polissorbato 20, polissorbato 80) e combinações dos mesmos.
23. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que o emulsificante hidrofílico é hidroxietil celulose.
24. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda fase aquosa compreende um tensoativo.
25. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADA pelo fato de que o tensoativo tem um equilíbrio hidrofílico/lipofílico (HLB) entre 10 e 15.
26. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADA pelo fato de que o tensoativo é uma solução de sal aquosa de um copolímero de estireno-anidrido maleico.
27. Composição de emulsão dupla de água em óleo em água, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADA pelo fato de que o tensoativo é uma solução de sal aquosa de um éster parcial de um copolímero de estireno-anidrido maleico.
28. Método para preparar uma composição de emulsão de água em óleo, sendo que o dito método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende (d) combinar uma fase oleosa e uma fase aquosa, (e) adicionar um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclo-propeno à fase oleosa e fase aquosa combinadas, e (f) misturar a fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a composição de emulsão de água em óleo.
29. Método, de acordo com a reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de emulsão de água em óleo é a composição de emulsão de água em óleo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18.
30. Método para preparar uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água, sendo que o dito método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: (c) preparar uma emulsão primária de água em óleo através de iv) combinação de uma fase oleosa e uma fase aquosa, v) adição de um complexo de agente de encapsulação molecular de ciclopro-peno à fase oleosa e fase aquosa combinadas, e vi) mistura da fase oleosa e fase aquosa combinadas para formar a emulsão primária de água em óleo; (d) dispersão da emulsão primária de água em óleo em uma segunda fase aquosa com o uso de um emulsificante hidrofílico e um tensoativo.
31. Método, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de emulsão dupla de água em óleo em água é a composição de emulsão dupla de água em óleo em água, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 35 a 50.
32. Método para tratar plantas ou partes de plantas CARACTERIZADO pelo fato de que compreende colocar as plantas ou partes de planta em contato com i) uma composição de emulsão de água em óleo ou ii) uma composição de emulsão dupla de água em óleo em água.
33. Método, de acordo com a reivindicação 32, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de emulsão de água em óleo é a composição de emulsão de água em óleo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18.
34. Método, de acordo com a reivindicação 32, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de emulsão dupla de água em óleo em água é a composição de emulsão dupla de água em óleo em água, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 19 a 27.
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