BR102017008602A2 - sistema e método de governança eletrônica de unidade cirúrgica através da automação, identificação, autenticação e rastreabilidade de itens e pessoas baseado em sistema de localização em tempo real com tecnologia segura - Google Patents

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BR102017008602A2
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Abstract

a presente invenção se refere a sistemas de automação, identificação, autenticação e rastreabilidade de itens e pessoas baseado em sistema de localização em tempo real com tecnologia segura para o ambiente hospitalar. para tanto foram desenvolvidos equipamentos, acessórios, etiquetas de rfid (tags) para que, acoplados aos itens, pessoas e locais, monitoram processos usuais da instituição, permitem registros e monitoramento em tempo real, automação e visibilidade dos processos, alertas automáticos para não conformidades, provendo a segurança do paciente, governança eletrônica com dados confiáveis e diminuição do custo de operação e dos custos da saúde. assim, as invenções, ideias, métodos, lógicas, características construtivas, especificações, desenhos, aplicações, lógica de aplicativos e softwares e o método de e-governança em tempo real baseado na inteligência dos itens são direitos constituintes desta patente e nesta defendidos.

Description

(54) Título: SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA (51) Int. Cl.: G06Q 10/08; G06Q 30/00; G06F 19/00.
(52) CPC: G06Q 10/0833; G06Q 30/0185; G06F 19/3456.
(71) Depositante(es): SYNERGY TECNOLOGIA EM SISTEMAS LTDA..
(72) lnventor(es): PAULINO GOMES DE SOUZA NETO; MAURÍCIO STRASBURG.
(57) Resumo: A presente invenção se refere a sistemas de automação, identificação, autenticação e rastreabilidade de itens e pessoas baseado em sistema de localização em tempo real com tecnologia segura para o ambiente hospitalar. Para tanto foram desenvolvidos equipamentos, acessórios, etiquetas de RFID (TAGs) para que, acoplados aos itens, pessoas e locais, monitoram processos usuais da instituição, permitem registros e monitoramento em tempo real, automação e visibilidade dos processos, alertas automáticos para não conformidades, provendo a segurança do paciente, governança eletrônica com dados confiáveis e diminuição do custo de operação e dos custos da saúde. Assim, as invenções, idéias, métodos, lógicas, características construtivas, especificações, desenhos, aplicações, lógica de aplicativos e softwares e o método de e-governança em tempo real baseado na inteligência dos itens são direitos constituintes desta patente e nesta defendidos.
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SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA
CAMPO DE UTILIZAÇÃO
01. A presente invenção se refere a sistema composto de equipamentos, acessórios, softwares e aplicativos implementando método de automação de unidade cirúrgica baseada na localização de itens e pessoas de maneira contextual e em tempo real (RTLS - Real Time Location System), aqui constituída por tecnologia segura ao ambiente hospitalar, exemplificada, mas não restrita a Wi-Fi, Bluetooth e RFID (identificação por Radiofrequência) operando em frequência ultra-alta (Ultra High Frequency - UHF) que pode ser inserida ou acoplada a pulseiras, crachás, equipamentos, patrimônios, acessórios, sangue e seus derivados, caixas de medicamentos, kits de cirurgia, instrumentais e seus contenedores, têxteis cirúrgicos, psicotrópicos, medicamentos de emergência e semelhantes ou outros, com a finalidade de prover a segurança do paciente, automação e e-governança por monitorar o fluxo dentro da unidade de maneira contextual.
02. O método de identificação destes itens por UHF pode ser feito através de portais, antenas, coletores ou rastreadores de área (Arrays) desenvolvidos para operar no ambiente hospitalar.
03. Uso alternativo desta tecnologia é previsto em outras unidades fechadas, como Terapia Intensiva, Pronto Socorro, ambulatório etc., com a mesma finalidade. Também para uso fora da área médica, monitorando o fluxo em setores críticos ou complexos e definindo automaticamente o status da operação.
04. Para tanto atualiza, cria novos recursos e integra inventos previamente submetidos ou não a pedido de patente, criando solução integrada.
05. Quando se tratar de atualização, a referida patente será mencionada, assim como no corpo da descrição detalhada, as significativas mudanças que motivaram sua atualização.
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06. Exemplificativamente o módulo para TAG de instrumentais cirúrgicos. Esta se refere a atualização de patente depositada sob registro BR 10 2016 024329 7 de módulos para etiqueta de radiofrequência (TAG) que opera em frequência ultra-alta (Ultra High Frequency - UHF) que pode ser acoplada a objetos metálicos, em especial os instrumentais cirúrgicos permanentes, com a finalidade de identificação e rastreabilidade e monitoramento dos mesmos.
07. O método e equipamentos são descritos na patente MONITORAMENTO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS POR RADIOFREQUÊNCIA EM UHF DURANTE ATO CIRÚRGICO E NO CICLO LIMPEZA, ESTERILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO MONITORAMENTO DE FERRAMENTAS E OBJETOS METÁLICOS POR RADIOFREQUÊNCIA OPERANDO EM UHF, registrado no INPI sob o processo número BR 10 2015 032172 4 e o módulo acoplado ao interior da TAG que visa à funcionalidade da mesma é o motivo desta. A composição e técnica de montagem nova permitiram maior sobrevida aos ciclos.
08. Uso alternativo desta tecnologia é previsto em ferramentas em geral, especialmente na indústria Aeroespacial, com a mesma finalidade. Também como componente de objetos metálicos, dando inteligência a itens aos quais é acoplado.
09. Ainda o método como são rastreados são atualizados da patente BR 10 2015 032172 4 que versa sobre etiqueta de radiofrequência que opera em frequência ultra-alta (Ultra High Frequency - UHF) que pode ser acoplada a instrumentais cirúrgicos metálicos e não metálicos, com a finalidade de identificação dos mesmos.
10. O método de monitoramento destes instrumentais, através desta tecnologia, durante seus ciclos de uso (cirurgia, limpeza, manutenção, esterilização e dispensação) e os sensores para esta tecnologia são descritos.
11. Uso alternativo desta tecnologia é previsto em indústrias de operação crítica, como a Aeroespacial e Militar dentre outras. Também o monitoramento de cilindros ou outros dispositivos metálicos por radiofrequência em UHF é previsto nesta patente.
12. Também ocorre atualização do pedido de patente n9 BR 10 2016 002291 6 e se refere a uma etiqueta de radiofrequência (TAG) que opera em frequência
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Página 3 de 63 ultra-alta (Ultra High Frequency - UHF) que pode ser acoplada a têxteis cirúrgicos, com a finalidade de identificação e rastreabilidade dos mesmos durante a cirurgia.
13. O método de monitoramento destes têxteis, através desta tecnologia e os sensores para esta tecnologia são descritos em outras patentes (Pedidos BR 10 2013 010599 6 e BR 10 2015 011434 6), e são compatíveis também com os elementos apresentados neste pedido de patente, que adiciona elementos técnicos ao método de construção além da criação da TAG específica para têxteis cirúrgicos.
14. Uso alternativo desta tecnologia é previsto em indústrias têxtil em geral com a finalidade de uso único e baixa longevidade (considerando os ciclos de lavagem). Também como componente de wearables, dando inteligência a itens de vestuário.
15. Além disso, a atualização da patente BR 10 2016 024327 0 descreve cartão de identificação pessoal equipado com três tecnologias distintas para identificar o usuário em ambiente complexo, exemplificativamente o ambiente hospitalar, operando com radiofrequência que opera em frequência ultra-alta (Ultra High Frequency - UHF) e em frequência alta (High Frequency - HF) compatível com a solução Mifare, e a tecnologia EMV, padrão brasileiro de identidade digital, com a finalidade de identificação e rastreabilidade e monitoramento de pessoas em ambiente complexo.
16. Suas aplicações isoladas são amplamente conhecidas, entretanto a necessidade de conciliar o uso de 2 (duas) ou 3 (três) tecnologias eletrônicas no mesmo ambiente leva à necessidade de se utilizar cartão de identificação com cada tecnologia utilizada.
17. O desenvolvimento de cartão único contendo 2 (duas) ou 3 (três) tecnologias eletrônicas distintas podendo ser adicionados os usos de tecnologias óticas, exemplificativamente códigos de barras uni ou bi-dimensionais (QR Code, Datamatrix) além de fita magnética com dados e texto escrito e imagem é criação original defendida nesta patente.
18. Uso alternativo desta tecnologia é previsto em ambientes muito controlados, especialmente no monitoramento de acesso e localização em ambientes críticos como servidores, indústria bélica, de joias dentre outros, com a mesma
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Página 4 de 63 finalidade. Também como componente de objetos monitoráveis, dando inteligência a itens aos quais é acoplado.
19. Também atualiza o pedido de patente BR 10 2016 002301 7 que se refere a uma etiqueta de radiofrequência (TAG) que opera em frequência ultra-alta (Ultra High Frequency - UHF) que pode ser acoplada a pulseiras de identificação hospitalares, com a finalidade de identificação e rastreabilidade de pessoas.
20. Alternativamente a pulseira pode vir equipada com sensores diversos visando a automação da aferição dos sinais vitais e estado clínico do paciente, com integração total ao sistema através das tecnologias seguras ao ambiente hospitalar, atualmente Wi-Fi, Bluetooth e RFID UHF.
21. O método de identificação de pessoas por UHF pode ser feito através de portais, antenas ou RAIN RFID.
22. Uso alternativo desta tecnologia é previsto fora do cenário hospitalar e em animais em geral com a mesma finalidade. Também como componente de wearables, dando inteligência a itens de vestuário ou acessórios que operam próximo à pele.
23. Atualiza também a patente BR 10 2016 005739 6 e se refere ao método de monitoramento de itens e indivíduos dependentes.
24. Inicialmente concebido para monitorar itens críticos e pessoas dependentes no ambiente hospitalar. O seu uso alternativo é previsto na tutela de itens pequenos de alto custo como joias, relógios, microprocessadores etc., e de pessoas.
25. Para aplicar este método foram criados totens, pulseiras de identificação por radiofrequência passiva em UHF e software para operarem em conjunto no monitoramento da tutela.
26. Devido a evoluções conceituais e tecnológicas, também atualiza a patente BR 10 2016 024325 4, que versa sobre equipamentos e métodos que em conjunto provém a identificação, autenticação, monitoramento e assistência na dispensação de psicotrópicos, medicamentos fisicamente semelhantes e medicamentos de alta vigilância.
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27. Para tanto foram desenvolvidos equipamentos, etiquetas de radiofrequência que operam em contato com ampolas, etiquetas de radiofrequência com lacre, mesa de dispensação e unidade de monitoramento da dispensação que, em conjunto com o presente método, caracterizam a presente invenção.
28. Uso alternativo desta tecnologia é previsto no uso de rastreamento de itens pequenos como joias ou circuitos eletrônicos, por exemplo, em instalações fechadas e com a mesma finalidade. Também para uso fora da área médica, monitorando o fluxo em setores críticos ou complexos e definindo automaticamente o status da operação.
29. Novos processos e métodos atualizam também a patente BR 10 2016 002931 7, onde há o registro de um conjunto de soluções que visam primariamente monitorar automaticamente o processo de higienização de mãos em ambiente hospitalar, identificar vetores e monitorar casos ao longo do rastro do vetor identificado.
30. A invenção ainda contempla o monitoramento automático de higienização das mãos em ambiente cirúrgico com vistas ao controle de infecção cirúrgica.
31. Uso alternativo desta tecnologia é previsto para monitorar pessoas, objetos, equipamentos, medicamentos, hemoderivados e outros de circulação hospitalar para garantir a segurança do paciente por prevenir eventos adversos.
32. Mais do que unidades isoladas, a presente patente defende a integração dos processos, métodos e invenções aqui descritas com o princípio de criar uma interface da Gestão hospitalar que permite visibilidade dos processos, assim como egovernança, permitindo planejamento de ações preventivas e corretivas.
33. Atualmente a gestão hospitalar é altamente dependente de informatização, o que permitiu maior controle sobre os processos, a visibilidade do negócio, além de meios de identificar e aferir resultados de políticas institucionais.
34. A informação, maior patrimônio institucional, é atualmente adquirida através de sistemas de gestão hospitalar. Os dados imputados no sistema são altamente dependentes de operadores humanos, sujeitos a falhas operacionais.
35. Visando gerar dados de alta confiabilidade e diminuir o sobre trabalho dos profissionais da saúde em coletar e digitar estes dados, esta invenção foi criada. Através
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Página 6 de 63 dela, dados são gerados automaticamente durante os processos de cuidado do paciente (Processos Operacionais Padrão - POP) que são exportados para o sistema de gestão, garantindo confiabilidade e dedicando o profissional da saúde ao cuidado do paciente, sendo esta total integração, suas características técnicas, especificações, métodos e invenções aqui descritos diretos defendidos através deste pedido de patente.
ESTADO DA TÉCNICA
36. Atualmente, a unidade cirúrgica é altamente dependente da interface humana para sua operacionalização.
37. Um indivíduo admitido nesta unidade tem seu status atualizado através de controle manual ou em sistema de computador através de um operador com uma interface humana (coletor de dados). Apesar do grande esforço e dedicação destes, há variações no registro que são operador dependente. Estes registros servem de base para decisões estratégicas e administrativas e sua imprecisão leva a desvios de observação e conclusões equivocadas.
38. Também, a necessidade de operador dedicado ou voltado a esta finalidade aumenta o tempo cirúrgico médio e seu custo. Associado a isso, a verificação dos itens necessários ao procedimento se dá por verificação manual, o que aumenta o tempo de preparo e da cirurgia. Todos estes eventos consomem tempo em uma unidade que depende de alta rotatividade para sua lucratividade. Além disso, falhas no registro de eventos podem levar a complicações médicas, fato que pode responsabilizar a instituição legalmente.
39. Instituições certificadoras de qualidade na saúde como a Joint Commission (https://www.jointcommission.Org/assets/l/18/Summary_2CL2016.pdf) e a NHS, mapeiam estes eventos adversos em uma lista intitulada Never Events, eventos que jamais deveríam ocorrer, mas que, no entanto, são comuns.
40. A troca de pacientes, cirurgia errada ou ainda a retenção inadvertida de algum item cirúrgico são os eventos mais frequentes, apesar dos maiores esforços nas melhores instituições do mundo. A análise de causa destes eventos aponta para falhas
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Página 7 de 63 humanas, quais sejam erro de contagem, divergência nos métodos de contagem, excesso de confiança, inobservância de alertas e sinais (cegueira funcional), sobrecarga por múltiplas tarefas, dentre outros.
41. Medidas de conscientização e políticas direcionadas à prevenção destes eventos têm efeito imediato, mas fugaz. Quando outros eventos assumem a prioridade, a prática incorporada sofre decréscimo de atenção e associada ao alto giro de profissionais nestes setores leva ao risco de recorrência destes eventos. Por serem eventos simples, porém com repercussões graves para todos, soluções para mitigar tais riscos devem ser implementadas em cada instituição, preservando as relações entre os pacientes, profissionais e instituições dedicados ao cuidar da vida.
42. Nos Estados Unidos da América, a terceira causa de mortalidade é a assistência à saúde (www.cdc.gov/nchs/data/nvsr/nvsr64/nvsr64_02.pdf). A Joint Commission identifica a ocorrência de 82% dos eventos em Hospitais e que até 96,1% tem o potencial de ocorrer no centro cirúrgico.
43. Atualmente, os instrumentais cirúrgicos utilizados rotineiramente em hospitais e clínicas são monitorados com técnicas artesanais. Como se trata de grande patrimônio que é utilizado em operações críticas, sua rastreabilidade e monitoramento são essenciais para a segurança de pacientes e instituições.
44. Com este intuito, a rastreabilidade é realizada através de código de cores por adesivos ou pintura do instrumental. Porém, devido à grande demanda, esta codificação se perde, sendo necessária manutenção da mesma.
45. Para agilizar esses processos, desenvolveu-se a tecnologia de Datamatrix, onde várias informações sobre o instrumental são impressas em um código de barras bidimensional na superfície do instrumental. As limitações deste método são que a codificação pode ser prejudicada por sujidade ou danificada pelo atrito entre os instrumentais.
46. Com o intento de resolver esta problemática, a TAG descrita na patente registrada no INPI sob o processo número BR 10 2015 032172 4 foi idealizada e atualizada no presente pedido de patente. Para operar depende de chip em seu interior.
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Este chip é um módulo eletrônico contendo um circuito eletrônico padrão e uma base com circuito impresso com a finalidade de acoplamento indutivo entre o instrumental e o circuito eletrônico.
47. A performance de leitura do TAG é diretamente dependente do acoplamento. Este é determinado pelo design do módulo e de suas trilhas. Para cada situação e tipo de material do instrumental e modelo de chip há a necessidade de um design dedicado, que são características defendidas nesta patente.
48. Com vistas a operar adequadamente em todos os cenários, vários desenhos de módulos foram concebidos, se adequando aos diferentes fabricantes de chips e materiais sob monitoramento.
49. Atualmente, os instrumentais cirúrgicos utilizados rotineiramente em hospitais e clínicas são monitorados com técnicas artesanais. Como se trata de grande patrimônio que é utilizado em operações críticas, sua rastreabilidade e monitoramento são essenciais para a segurança de pacientes e instituições.
50. Como dito acima, para agilizar esses processos desenvolveu-se a tecnologia de Datamatrix, onde várias informações sobre o instrumental são impressas em um código bidimensional na superfície do instrumental. As limitações deste método são que se depende de linha de visão e gasta-se tempo localizando a marcação e codificação pode ser prejudicada por sujidade ou danificada pelo atrito de instrumentais. Outra impressão sobre o instrumental invalida o mesmo. Além disso leva ao aumento das lesões por esforços repetitivos (LER).
51. A radiofrequência surgiu como solução óbvia para o problema, mas limitações surgem imediatamente. A frequência baixa de rádio (LF) tem a capacidade de penetrar o metal, mas seu alcance é curto, levando à necessidade de identificação por contato direto. Esta tecnologia, embora superior, apresenta uma única vantagem adicional em relação ao Datamatrix, que é a durabilidade da informação ali depositada. O metal age como um isolante para as frequências mais altas como o UHF, o que foi impeditivo para a tecnologia até este invento.
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52. 0 UHF tem como vantagens a identificação a distâncias maiores e em maior velocidade, podendo-se aplicar soluções em escala no centro-cirúrgico e central de materiais esterilizados.
53. Na indústria aeroespacial, a não localização de ferramental pode levar à necessidade de desmonte da aeronave com fins de localizar o mesmo. Tal controle é feito manualmente. As mesmas limitações se aplicaram a estas indústrias até o presente momento.
54. Também os têxteis cirúrgicos utilizados rotineiramente em hospitais e clínicas são monitorados com técnicas artesanais. Considerando que os têxteis são o item mais comumente deixado no interior do paciente (90,5% segundo Dr. Dario Vianna Birolini) e que eventos como estes ocorrem em 1 (um) em cada 1000 (mil) a 7000 (sete mil) cirurgias de acordo com Egorova, sua importância é muito grande. Tanto que instituições, como a Joint Commission, declararam alerta máximo a eventos como estes. Voltada para a segurança do paciente, esta comissão tabulou as maiores complicações nos hospitais e deu prioridade de resolução de acordo com a frequência que ocorrem. A retenção inadvertida de corpos estranhos é o segundo problema mais frequente na lista deles.
55. Com o intuito da prevenção destes eventos é realizada contagem manual dos têxteis, com índices altos de falso negativo. Em revisão dos processos contra médicos e instituições, 84,5% dos casos tinham contagem manual correta dos têxteis.
56. Devido a esta condição, foram criados sistemas de contagem eletrônica através da radiofrequência (RFID). Para que operem é necessária a utilização de etiquetas de radiofrequência. O cenário de utilização inclui movimentação, dobras, impregnação com líquidos biológicos (sangue, secreções, urina, fezes, exudatos e transudatos) além dos líquidos, cremes e pomadas utilizados para a antissepsia e cuidados locais dos pacientes.
57. Nesta atualização, a engenharia de construção foi atualizada em decorrência de quebras precoces no design anterior.
58. Quanto às pessoas, atualmente as soluções de identificação e autenticação em uso em ambiente hospitalar se apoiam na tecnologia Mifare e visual. A
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Página 10 de 63 legislação brasileira normatizou a identidade digital para autenticação de assinatura de documentos eletrônicos baseado no certificado digital, identificando o usuário através de cartão eletrônico com tecnologia EMV, Token USB ou instalação de certificado em máquina de uso pessoal.
59. Em ambiente coletivo, o uso do cartão com a tecnologia EMV tem sido a mais comumente utilizada. Devido às características físicas e econômicas do RFID operando em UHF e sua segurança, esta tecnologia tem ganhado espaço em ambientes que necessitam intenso monitoramento com fluidez, como, por exemplo, centro cirúrgico, farmácia central, UTI, dentre outros.
60. É fato que cada uma destas tecnologias se apoia em um meio de identificação de usuário distinta, com suas características específicas. Tal fato leva à necessidade de se utilizar vários dispositivos de identificação, marcadamente crachás, a serem utilizados para cada função especifica.
61. Esta condição permite um desvio onde um indivíduo está identificado em um computador, enquanto se desloca para outro setor e é identificado por outra tecnologia em local distinto.
62. Nestes ambientes esta condição não é desejável, principalmente no ambiente hospitalar onde a equipe assistencial pode ser rapidamente solicitada.
63. A multiplicidade de cartões de identificação leva ao transtorno também para o usuário, que tem que carregar vários crachás. Estes também aumentam o risco de transmissão de doenças e podem constituir reservatório de agentes infecciosos.
64. As pessoas aqui representadas pelos pacientes, são usuários temporários que precisam ser identificados durante o banho ou procedimentos sob anestesia.
65. Atualmente tais indivíduos são rotineiramente identificados em hospitais e clínicas através de pulseiras impressas com seu nome, data de nascimento, prontuário, código de barras uni ou bidimensional e outros dados pessoais que permitam identificação.
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66. Considerando que a complicação mais frequente no atendimento à saúde, segundo a Joint Commission, é tratar paciente errado, local errado, procedimento errado (wrong patient, wrong site, wrong procedure), pode-se concluir que a segurança desta tecnologia não é eficaz ou eficiente no seu propósito. A identificação por código de barras ou Datamatrix tem sido implementada, mas há indisponibilidade de escâneres e a necessidade de um processo manual (artesanal) de leitura, dependente de operador. Mesmo com estes aditivos, a troca de identidade de pacientes é uma realidade a ser corrigida.
67. A tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) surge como uma alternativa confiável. Com vistas a operar em um ambiente hospitalar, a interferência com equipamentos eletromédicos deve ser considerada, principalmente quando consideramos marca-passos e desfibriladores automáticos.
68. Em estudo in vitro realizado pelo FDA americano e capitaneada por Seidman (Seidman et al RFID EMI to Pacemakers and ICDs - Heart Rhythm, Vol 7, No 1, January 2010 pages 99-107), a interferência gerada por leitores de RFID foi avaliada em marca-passos e desfibriladores totalmente implantáveis. Apesar de não apresentarem evidência de preocupações maiores quanto a interferência de RF, ficou notório no corpo do artigo que ao operar em UHF, as interferências foram insignificantes e que nenhuma interferência nesta faixa de frequência gerou eventos com potenciais letais ou de deflagrar sintomas clínicos.
69. Por outro lado, o corpo humano é um grande isolante para a frequência UHF. A proximidade de TAGs com o corpo, isola os sinais de RF em UHF, fazendo com que sua performance seja mínima ou imperceptível. Ainda outros eventos adversos podem ser evitados com a adição do sensoriamento. Acelerômetros podem detectar comportamento de risco para queda e mesmo o evento em si. Sensores acoplados de Oximetria, Frequência de Pulso, Pressão Arterial, Frequência Respiratória, temperatura e mesmo sudorese podem monitorar automaticamente o estado do paciente, permitindo automação do processo de atendimento e monitoramento do paciente em unidades não complexas e complexas.
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70. Esta pulseira permite a automação e registro confiável dos sinais clínicos do paciente, diminuindo o sobre trabalho da equipe de enfermagem. Ainda, age como botão de chamada através da interação de gestos sobre a TAG. Independentemente de fios ou baterias, permite a chamada de qualquer ponto do quarto sob cobertura. Quando ocorre uma chamada, automaticamente os sinais vitais são checados, dando agilidade e eficácia ao atendimento.
71. Partindo do princípio que o Recém Nascido (RN) não se desloca sem auxílio de terceiros, desenvolvemos o conceito de tutela eletrônica, método defendido nesta patente.
72. Neste o RN tem sua identidade monitorada por grupo de 3 (três) a 4 (quatro) etiquetas equipadas com etiqueta passiva de radiofrequência (TAG) operando em UHF. Três destas são fixadas nas pulseiras de identificação impressa mencionadas acima conforme patente BR 10 2016 002301 7 e atualizações, e uma delas é atrelada ao clip umbilical, exemplificada nas FIGURAS 7.1 e 7.2 e característica defendida nesta patente. Todas elas identificam o RN para o sistema.
73. O conteúdo deste chip é gravado e criptografado, de tal forma que se torna impossível duplicar sua informação. Os métodos de criptografia adotados são sigilosos e se baseiam no fato de não haver 2 (dois) chips iguais. Um deles utiliza o número registrado na memória EPC e o número de série do Chip (TAG ID) para criar uma função de Hash, certificador de autenticidade da pulseira.
74. Sabe-se que a tecnologia UHF tem o maior alcance de leitura, mas a proximidade com o corpo reduz sua performance. Estes fatores foram considerados na engenharia da TAG umbilical.
75. Estas TAGs são identificadas em portais e totens localizados em todas as áreas de circulação do RN incluindo, mas não exclusivo à unidade de nascimento, berçários central e setorial, UTI, unidade de diagnóstico e quarto da mãe.
76. Desta forma o RN será sempre localizado e constantemente identificado evitando as temidas trocas ao nascer.
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77. Quando o RN é transportado de um setor ao outro, há um responsável pelo lactente durante seu transporte. Este é um Tutor e sua guarda é determinada automaticamente pelo sistema, que verifica se este for qualificado para tal função. Se assim o for, este é monitorado durante seu trajeto através de sistemas de Arrays e Portais, que criam cercas virtuais consecutivas. Qualquer desvio de trajeto ou violação de perímetro é notificada em tempo real, tornando esta também uma ferramenta de apoio ao sistema de segurança e de garantia de conformidade com os Processos Operacionais Padrão (POP) da Instituição.
78. Esta tecnologia não deve substituir ou ser a ferramenta principal do sistema de segurança da instituição. Em uso alternativo desta tecnologia podemos monitorar, com o mesmo princípio de tutela eletrônica, o fluxo de psicotrópicos, equipamentos de alto custo ou OPMES, dentre outros.
79. Ainda, fora do ambiente da saúde, o monitoramento de joias e outros ativos críticos ou de alto valor é previsto. Este conceito também se estende a medicamentos.
80. A lei determina a rastreabilidade total de psicotrópicos devido à natureza de seus efeitos. A perda de medicamentos psicotrópicos incorre em responsabilidade criminal caracterizada como narcotráfico. Diante de tal responsabilidade os serviços de saúde empenham grande esforço no controle e monitoramento destes medicamentos desde sua chegada ao hospital até sua dispensação final. Tal controle se dá através de impressos e formulários assinados e carimbados onde cada profissional se responsabiliza pelo medicamento em sua posse. Tal controle é determinado pela lei e deve permanecer, entretanto, não é efetivo na problemática observada no uso diário.
81. A Joint Commission, entidade independente responsável pela certificação de qualidade de empresas da saúde, relata em sua lista de eventos adversos passíveis de prevenção que o erro de medicamento é a 83 (oitava) complicação mais frequente, seguido por evento relacionado a anestesia em 175 (décimo sétimo) lugar e overdose de medicação em 185 (décimo oitavo) lugar. Apesar do rigoroso controle, estes eventos em conjunto respondem por 680 (seiscentos e oitenta) eventos notificados a esta instituição desde 2004. Os eventos adversos determinam, em conjunto, uma mortalidade de
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57%, traduzindo a necessidade de maior controle neste fluxo, que é altamente regulado e monitorado.
82. Quando consideramos o erro de medicamento, temos que lidar com a similaridade física de medicamentos e o contexto de seu uso.
83. Grande dificuldade ocorre em se tratando das ampolas de medicamentos injetáveis. Devido ao seu desenho consagrado, elas diferem muito pouco, basicamente em tamanho e transparência do vidro. O vidro âmbar provê proteção aos medicamentos fotossensíveis, enquanto o transparente permite identificar o conteúdo também pelo aspecto do conteúdo.
84. O frasco-ampola âmbar de 1 (um) ou 2 (dois) ml (mililitros) têm dimensões reduzidas, fazendo com que as letras impressas no vidro ou na etiqueta sejam pequenas. Muitas medicações de uso durante urgências ou emergências são embaladas nestas ampolas fazendo com que ocorra grande risco de troca de medicamentos. Tal cenário favorece a erros e trocas de medicamentos.
85. Ainda a infecção hospitalar é fator aniquilador de vidas e, com o surgimento de cepas multirresistentes a antibióticos, aumentou-se a necessidade de reforçar o uso de álcool gel em hospitais. A higienização das mãos diminui a disseminação de infecções causadas por organismos multirresistentes de acordo com trabalhos publicados sobre o assunto e compilados em revisão sistemática da literatura conduzida pela Organização Mundial de Saúde.
86. Atualmente as centrais de controle de infecção hospitalar (CCIH) dispensam grande esforço divulgando o uso sistemático do álcool gel. Para tanto divulgam protocolos, exemplos positivos de cada instituição e fazem monitoramento visual do grau de utilização do álcool gel em cada unidade. Ao identificarem o surgimento de casos de infecção nosocomial, os observadores da CCIH são direcionados a este setor e adotam as medidas de orientação e monitoramento na unidade até o efetivo controle do surto. Quando ocorre o controle, são direcionados a outros setores e o grau de conformidade de higienização das mãos com álcool gel tende a diminuir ao longo do tempo, dando margem a surtos de infecção recorrentes. Estas medidas são eficazes em diminuir o número de casos
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Página 15 de 63 de infecção, mas se mostram ineficientes na diminuição efetiva dos casos de infecção. Além disso, há severas limitações à rastreabilidade de vetores destas infecções, pois são custosas e ineficientes na prática diária.
87. Além de vidas, a infecção hospitalar eleva o tempo de internação e o custo da mesma, aumentando o custo da saúde para agentes fiduciários e para o hospital que apresenta menor rotatividade de leitos.
88. Para medir o grau de conformidade de higienização, o setor de CCIH dispõe de observadores treinados que rotineiramente circulam pelo hospital anotando o grau de adoção do protocolo recomendado. Para estudos transversais dependem de um grande número de observadores, que se limitam a observar uma fração dos que circulam na instituição por questões de logística.
89. Esta dificuldade de controle da adoção de protocolos não se limita à higienização das mãos, mas também a medicamentos, hemoderivados ou de procedimentos, principalmente durante urgências ou emergências, podendo levar a riscos o usuário.
90. Tais recursos dão visibilidade aos processos hospitalares permitindo a e-governança.
91. Atualmente o hospital depende de gestão eletrônica para seu funcionamento em larga escala. Para tanto conta com sistema de gestão informatizada voltada à conformidade legal, fiscal e à diminuição de perdas durante os processos intrínsecos dos serviços da saúde. Para tal sistema operar, necessita que os dados sejam inseridos no banco de dados. Assim, dependem de interface humana para digitar, escanear ou autenticar os itens, pacientes, pessoas e processos.
92. Como a operação dependente de humanos é sujeita a falhas e atrasos decorrentes das limitações fisiológicas, para mitigar o risco de erros, o sistema trabalha com redundância de entrada de dados, de forma a confrontar e qualificar a informação provida pelo usuário.
93. Esta ação, embora tecnicamente correta, implica em retrabalho, aumentando as tarefas da já sobrecarregada equipe de saúde.
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94. Do ponto de vista de gestão, a confiabilidade dos dados é muito importante. Baseado nestes, decisões de gestão fina são tomadas de modo a otimizar processos e aumentar a lucratividade. Dados errôneos ou imprecisos levam a dificuldade de decisão ou decisões errôneas.
95. Em uma realidade onde erros não podem ocorrer, os dados precisam ser acurados.
96. Ainda quando atribuímos ao profissional da saúde a atividade de entrada de dados, o mesmo deixa de atuar no cuidado direto do paciente, assumindo a função de adicionar dados ao sistema. Além do custo de pagar profissionais altamente especializados para tal demanda, estima-se que o mesmo consuma 30% de seu tempo de trabalho nesta função. Adicionados a até mais 20% do tempo procurando por ativos para prestar o serviço de cuidar, temos uma mão de obra cara e altamente especializada desviada de sua função.
97. Ademais não há como gerir um hospital de porte atualmente sem estas ferramentas de dados e sem o grande esforço da equipe de saúde.
98. É notório mundialmente a queda do número de profissionais da saúde atuantes e o déficit numérico de leitos. Em contrapartida o número de idosos aumenta, levando a maior necessidade destes, paradoxo a nos pressionar em futuro breve.
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
99. Com ao intuito de otimizar a performance da unidade cirúrgica, criamos sistemas e métodos aqui defendidos, nos quais o status da cirurgia, equipe e os itens necessários aos procedimentos são continua e automaticamente monitorados.
100. Baseado no contexto de cada um, a grade de horários de procedimentos é automaticamente atualizada, informando o status de cada item monitorado através de código de cores e alertas visuais para toda a cadeia de gestão.
101. Com esta tecnologia foi possível determinar o status de cada cirurgia e seus desvios automaticamente, sem necessidade da interface humana.
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102. Baseado nos princípios da Internet das Coisas (Internet of Things IOT), na Inteligência do Item (Item Intelligence - II) e no Cloud Computing (CC), que em conjunto conformam a Internet de tudo (Internet of Everything - IOE), criamos ferramentas de Governança Eletrônica (E-Governança) voltadas para as Unidades de Alta Complexidade, Unidades de Alto custo e para a prevenção de eventos adversos, provendo a segurança do paciente.
103. Desta forma, as soluções de Inteligência aqui descritas se fundamentam na E-Governança da Saúde e na Automação para prover a segurança do paciente e a redução dos custos na Saúde.
104. Estes são possíveis através do contínuo monitoramento eletrônico do Processo Operacional Padrão (POP) da instituição, com notificação automática de seus desvios antes que se convertam em eventos adversos.
105. Com este conceito foram criados vários produtos que descritos, atualizados e integrados, constituem esta invenção e são fonte para outras patentes dos mesmos criadores.
106. A segurança da tecnologia no ambiente Hospitalar é de sumária importância tendo como primeira regra o velho e atual conceito de Primum non nocere.
107. Extensa consulta à literatura foi realizada que identifica como seguras atualmente as tecnologias Wi-Fi, Bluetooth e RFID operando em UHF. O RFID operando em LF e HF devem ter suas potências limitadas para evitar a interferência em Marca-passos, desfibriladores, Neuro-moduladores e Eletroencefalograma.
108. A tecnologia de RFID opera da seguinte forma. O elemento funcional são chips de radiofrequência operando em UHF comercialmente disponíveis inseridos em Inlays (Antenas da TAG) desenhados especificamente para cada aplicação. A identidade de cada um destes é determinada por código hexadecimal codificado em cada um (EPC Electronic Product Code - Código Eletrônico do Produto). A junção do chip com o Inlay e seu encapsulamento, conforma a etiqueta de identificação ou TAG. A ativação e leitura de cada uma destas são realizadas por meio de antena, desenhada para cada função específica, conectada a um leitor operando em faixa regulamentada pela agência de comunicação de
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Página 18 de 63 cada país. As especificações do leitor como modo de operação e potência dentre outros são configuradas especificamente para cada aplicação.
109. As informações geradas são apresentadas ao software que as filtra e direciona de acordo com a identidade de cada etiqueta, seguindo uma lógica de fluxo específica para cada item ou pessoa. Esta lógica segue um princípio, mas varia de acordo com a instituição onde é aplicado.
110. A lógica do fluxo de cada aplicativo operando esta solução também é direito aqui defendido.
111. Com vistas a racionalizar a apresentação das idéias, conceitos e métodos aqui defendidos, este documento foi divididos em capítulos.
Capítulo 1
112. Com ao intuito de otimizar a performance das TAGs acopladas a diferentes materiais de instrumentais cirúrgicos, desenvolveu-se a presente invenção, através da qual a TAG tem sua performance otimizada para diferentes tipos de instrumentais e de chips de radiofrequência operando em UHF. A interação com o chip e o material do instrumental acopla a TAG com o instrumental para receber e retransmitir os sinais de rádio em UHF. Para que assim operasse, houve a necessidade de desenvolvimento de diferentes módulos para a TAG de RFID, através de software de elementos de campos finitos, seu teste em câmara anecóica e o teste de resistência física aos ciclos de esterilização para cada tipo de chip, instrumental e material distinto. Ainda a engenharia de construção da TAG com os respectivos dielétricos são parte constituinte desta patente e da acima mencionada, registrada no INPI sob o processo número BR 10 2015 032172 4, adicionada dos aprimoramentos nesta descritos.
113. Com esta tecnologia foi possível estimar a distância máxima de leitura sem obstáculos para cada módulo com seus chips e materiais, acoplado ao instrumental cirúrgico. Para esta avaliação, a potência padronizada do transmissor foi estabelecida em 30dBm e utilizada antena com ganho de 6dBi.
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114. Os ajustes de sintonia foram realizados considerando elementos que potencialmente possam ser adicionados à TAG e ao instrumental.
115. Como os elementos estruturais determinam a performance nas condições de uso, o encapsulamento foi desenvolvido e testado com vistas a performance de leitura. Testes de consistência de leitura em diferentes condições e de resistência física à manipulação nos permitiram determinar as melhores configurações considerando as condições de uso.
116. Com o surgimento de instrumentais com revestimentos plásticos, fibra de carbono e outros, criou-se acoplador metálico a ser inserido nos mesmos com o intento de incorporar rastreabilidade a estes com a mesma tecnologia.
117. Os elementos adicionados visando o aumento de performance e constituição do dielétrico são parte inerente desta patente.
Capítulo 2
118. Com ao intuito de solucionar estes inconvenientes, desenvolveu-se a presente invenção, através da qual o instrumental cirúrgico ou ferramental metálico é utilizado como uma antena para receber e retransmitir os sinais de rádio em UHF. Para que assim operasse, houve a necessidade de desenvolvimento de TAG de radiofrequência para atuar nesta condição. Utilizando o instrumental como um grande dipolo, a corrente elétrica pelo mesmo induz a corrente no módulo e seu chip através de acoplamento eletromagnético, e opera de acordo com os padrões normatizados da tecnologia UHF. O chip é posicionado estrategicamente para que haja adequada operação da etiqueta de radiofrequência (TAG). O mapeamento dos instrumentais foi realizado com testes em câmara anecóica, identificando o ponto de maior performance para cada instrumental. Este ponto foi balanceado com a ergonomia do instrumental, permitindo identificar posição ergonômica com maior performance de radiofrequência.
119. Com esta tecnologia foi possível estimar a distância máxima de medida a até 150 cm (cento e cinquenta centímetros) sem obstáculos.
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120. Considerando que há materiais delicados e outros mais robustos, etiquetas distintas considerando as dimensões do instrumental foram desenvolvidas. Com a evolução dos materiais, atualmente contamos com instrumentais cirúrgicos confeccionados com materiais compostos, plásticos, cerâmica e fibra de carbono, para enumerar alguns. Todos estes apresentam interação distinta com a radiofrequência e, portanto, necessitam ajustes finos. A TAG para acoplar a estes instrumentos provê solução para estes instrumentais também de tal forma que toda a gama de instrumentais pode ser monitorada.
121. Também preservando a identificação visual, recurso eficaz utilizado na rotina do ciclo dos instrumentais, a TAG é composta por 2 (dois) componentes de revestimento em plástico, permitindo a constituição de uma identidade binária por cores. O uso de 2 (duas) ou mais cores no revestimento plástico pode ainda ampliar esta identificação criando padrões distintos de combinações em escala exponencial.
122. Como instrumentais precisam ser submetidos à esterilização por calor, as TAGs foram mantidas em estufa por 10 (dez) horas a uma temperatura de 1705C (cento e setenta graus centígrados) e mantiveram a performance de leitura após isto. Também foram submetidos a ciclos de contraste de calor seco a 1655C (cento e sessenta e cinco graus centígrados)e frio úmido a 185C (dezoito graus centígrados) ao equivalente a 1000 (mil) ciclos de uso em condições habituais, sem deterioração. Ciclos adicionais estão sendo realizados para determinar a longevidade das TAGs.
123. Para monitorar estes instrumentais, houve a necessidade de se criar equipamentos e softwares capazes de operar estes sinais em ambiente hospitalar.
124. Na sala cirúrgica, adaptadores para e/ou mesas auxiliares especiais foram desenvolvidas para que os instrumentais e outros itens equipados com TAG UHF sejam monitorados continuamente durante a cirurgia e na primeira conferência após o término do procedimento. Mesa com varal foi especialmente desenhada para operar como aterramento elétrico, impedindo a leitura dos itens posicionados nele. Desta forma, a engenharia da mesa nos permite identificar os instrumentais efetivamente utilizados durante as cirurgias, gerando preciosa informação para a gestão do arsenal de cada caixa, permitindo aumentar ou diminuir seu conteúdo de acordo com a demanda, evitando o processamento desnecessário de materiais e também de itens avulsos.
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125. Para a segunda conferência, realizada no expurgo, mesa e armário foram desenvolvidos para verificação, organização, rastreamento e preparo para envio ao setor contaminado da central de materiais esterilizados.
126. Estações de monitoramento e conferência foram também desenvolvidas para os setores contaminado, limpo e estéril da central de material esterilizados, assim como sensores de ciclos foram desenvolvidos para monitorar os eventos de lavagem e de esterilização.
127. Sistema de localização em tempo real (Real Time Location System RTLS) foi desenvolvido para identificação e localização das caixas cirúrgicas armazenadas nos setores limpo, estéril e centro-cirúrgico.
128. Software para integração destas informações foi desenvolvido, permitindo o automatismo e visibilidade das operações. O Software, que opera de forma independente e na nuvem, troca informações automaticamente com o sistema de gestão do hospital, sem necessidade de modificação das ferramentas de gestão implantadas no hospital. Esta solução diminui o trabalho humano, aumenta a segurança do paciente e garante maior confiabilidade das informações, provendo e-governança.
129. Na indústria Aeroespacial, o monitoramento contínuo das ferramentas pela mesma tecnologia, permite identificar quando a ferramenta foi retirada de sua base. Integrado ao sistema de crachás operando em UHF, identifica também quem retirou a ferramenta. Ao cruzar estes dados com o cronograma de execução, sabemos em que área da aeronave aquele operário trabalhava quando a ferramenta ou instrumento foi extraviado, facilitando a localização e não sendo necessário terminar a construção da aeronave para realizar a auditoria do ferramental.
Capítulo 3
130. Com ao intuito de otimizar a performance das TAGs em têxteis cirúrgicos, desenvolveu-se a presente invenção, através da qual a TAG tem sua performance otimizada (sintonia) quando exposta aos líquidos biológicos. A interação com líquidos
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Página 22 de 63 biológicos sintoniza a antena da TAG para receber e retransmitir os sinais de rádio em UHF. Para que assim operasse, houve a necessidade de desenvolvimento da antena da TAG de radiofrequência através de software de elementos de campos finitos, seu teste em câmara anecóica (FIGURA 4.3) e o teste de resistência física para atuar nestas condições.
131. Com esta tecnologia foi possível estimar a distância máxima de leitura entre 150 (cento e cinquenta) e 200 (duzentos) cm sem obstáculos.
132. Os ajustes de sintonia devem ser realizados considerando elementos gráficos adicionais.
133. Como os elementos estruturais determinam a performance nas condições de uso, alguns tipos de encapsulamento foram testados com vistas a performance de leitura. Testes de consistência de leitura após ciclos de uso e de resistência física à manipulação nos permitiram determinar as melhores configurações considerando as condições de uso.
134. Estas TAGs foram desenvolvidas para serem integradas a têxteis através de costura ou cola, conforme os pedidos de patentes BR 10 2013 010599 6 e BR 10 2015 011434 6. Podem também ser incorporadas ao interior de alça oca de malha costurada ao têxtil. Durante os testes de durabilidade foi identificada fragilidade da conexão entre o chip e a antena. Esta condição foi resolvida com a reengenharia do processo de fixação, adicionando polímero epóxi sobre o chip, característica defendida nesta patente.
Capítulo 4
135. Com ao intuito de conciliar o uso de tecnologias seguras para o ambiente hospitalar em um único dispositivo passivo, criou-se o cartão de identificação que permite a operação com até 6 (seis) tecnologias sendo 2 (duas) ou 3 (três) tecnologias eletrônicas simultaneamente. Desta forma apenas um cartão habilita todas as funcionalidades do ambiente hospitalar específicas para cada sistema necessário ao bom funcionamento da instituição. Certamente as 3 (três) tecnologias interferem entre si, de tal sorte que uma pode levar a menor desempenho da outra. Para evitar tal questão, durante o
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Página 23 de 63 desenvolvimento do cartão, tais interferências foram consideradas e ensaiadas de forma a otimizar a operação principalmente da tecnologia UHF na presença do chip EMV e de Inlay em LF ou HF para a tecnologia Mifare ou outras. Para tanto o desenho da antena foi ensaiado em Software de elementos de campos finitos, protótipos foram desenvolvidos e testados em câmara anecóica e em ensaios e o desenho final foi concebido.
Capítulo 5
136. Visando manter o sistema de identificação vigente em cada hospital, desenvolvemos acessório para ser incorporado à pulseira de identificação através de adesivo e que se fixa à mesma também através de abas (FIGURA 6.6-B)
137. Com ao intuito de otimizar a performance das TAGs em contato com o corpo da pessoa, desenvolveu-se a presente invenção, através da qual a TAG tem sua performance otimizada (sintonia) quando próxima à pele (FIGURA 6.1). A interação com a pele sintoniza a antena da TAG para receber e retransmitir os sinais de rádio em UHF na frequência correta. Para que assim operasse, houve a necessidade de desenvolvimento da antena da TAG de radiofrequência através de software de elementos de campos finitos, seu teste em câmara anecóica e o teste de resistência física para atuar nestas condições. Ainda a engenharia de construção da TAG com os respectivos dielétricos são parte constituinte desta patente (FIGURAS 6.2 e 6.5).
138. Com esta tecnologia foi possível estimar a distância máxima de leitura acima de 300 (trezentos) cm sem obstáculos, com o tag aplicado à pulseira e acoplado ao corpo humano. A potência do transmissor foi estabelecida em 30dBm e utilizada antena com ganho de 6 dBi (FIGURA 6.4).
139. Devido às dimensões do modelo acima mencionado, o mesmo não é compatível com o uso em recém-nascidos (RN). Tal fato nos levou à reengenharia, criando um modelo especificamente para esta função. Trata-se de modelo de dimensões reduzidas e também com alcance diminuído, de no máximo 100 (cem) cm (FIGURA 6.3). Tal fato foi compensado pelo sistema de Tutela eletrônica, onde o RN é transportado por adultos
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Página 24 de 63 identificados por crachás com alcance de até 18 (dezoito) metros. Assim, os RN podem ser identificados antes de entrar no quarto, evitando a troca de lactentes.
140. Esta tecnologia também foi concebida para o uso em crianças, adolescentes e adultos. Dispondo de maior área para a construção da TAG, a mesma tem sua distância de leitura majorada. Também pela característica dimensional, a pulseira é utilizada como sensor de temperatura, umidade e de gestos.
141. Como sensor de temperatura, permite registrar a temperatura do paciente continuamente quando sob monitoramento. Alertas automáticos para hiper ou hipotermia são gerados, permitindo adquirir automaticamente sinais precoces de eventos infecciosos, assim como monitorar sua evolução.
142. Enquanto sensor de umidade, permite identificar a sudorese do paciente, sinal clínico importante no controle da dor, diagnóstico de patologias agudas como Infarto do Miocárdio, hipoglicemia, febre e outros.
143. A mesma etiqueta, quando instalada em fraldas, permite identificar se o paciente necessita troca da mesma, sem manipulação desnecessária do mesmo.
144. Ainda a pulseira pode ser utilizada como sensor de interação. Movimentos lineares sobre a pulseira geram um padrão de oscilação da resposta da mesma, medida através da variação da intensidade do sinal ou RSSI. Cada tipo de movimento gera um padrão de resposta distinto. Desta forma, a pulseira também pode ser utilizada para a chamada de enfermagem ou outras ações pré-programadas. Há a previsão de movimentos distintos sobre a pulseira gerarem padrões distintos de resposta que serão interpretados por algoritmo e determinarão ação específica. Adicionalmente, incorporando batería e eletrônica descartável blindada, podemos incluir sensores de oximetria, frequência cardíaca, pressão arterial e acelerômetro (FIGURAS 6.7 e 6.8). Estes têm condições de identificar e monitorar os sinais vitais básicos em períodos regulares ou imediatamente quando há algum evento súbito. Desta forma podemos prover automação do monitoramento dos sinais vitais durante todo o período de internação de maneira autônoma, dentro e fora da unidade cirúrgica, independentemente da conexão com equipamentos de maior volume que dependem de conexões físicas e elétricas para esta função.
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145. Os ajustes de sintonia da TAG de RFID foram realizados considerando elementos que potencialmente possam ser adicionados à TAG, como os sensores adicionais e baterias.
146. Como os elementos estruturais determinam a performance nas condições de uso, o encapsulamento foi desenvolvido e testado com vistas a performance de leitura. Também foi desenvolvido para permitir banho e evitar contato de componentes com a pele e mucosa do paciente. Testes de consistência de leitura em diferentes condições e de resistência física à manipulação nos permitiram determinar as melhores configurações considerando as condições de uso. Testes de sobrevivência ao banho de aspersão e uso diário foram realizados, sem qualquer queda de performance ou interrupção do funcionamento. A ativação da eletrônica da pulseira se dá de maneira automática quando a serialização com o número do prontuário é inserido. A frequência com que faz a leitura é configurável, de acordo com a unidade em que se encontra e a quantidade de respostas a chamadas.
147. O conceito de camadas separadoras visando aumento de performance quando próximo ao corpo e constituição do dielétrico é parte inerente desta patente.
148. As características e modo de construção da TAG, inclusive as abas de fixação na pulseira são características defendidas nesta patente.
149. O conceito de adição de eletrônicos à pulseira para a automação da aquisição dos sinais vitais é parte inerente desta patente.
150. O conceito de integração de sistema de identificação eficiente com sistema de monitoramento automático dos sinais vitais é conceito criativo defendido nesta patente.
151. A interação por gestos sobre a pulseira como meio de acionamento de chamadas de enfermagem e outras é conceito criativo também aqui defendido.
152. A chamada deflagrada pode desencadear a aferição dos sinais vitais do paciente.
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Capítulo 6
153. Quanto ao Recém-Nascido (RN), partimos do princípio que o mesmo não se desloca sem auxílio de terceiros e desenvolvemos o conceito de tutela eletrônica, método defendido nesta patente.
154. Neste o RN tem sua identidade monitorada por grupo de 3 (três) a 4 (quatro) etiquetas equipadas com etiqueta passiva de radiofrequência (TAG) operando em UHF. Três destas são fixadas nas pulseiras de identificação impressa mencionadas acima conforme patente BR 10 2016 002301 7 e atualizações, e uma delas é atrelada ao clip umbilical, exemplificada nas FIGURAS 7.1 e 7.2 e característica defendida nesta patente. Todas elas identificam o RN para o sistema. O conteúdo deste chip é gravado e criptografado, de tal forma que se torna impossível duplicar sua informação. Os métodos de criptografia adotados são sigilosos e se baseiam no fato de não haver 2 (dois) chips iguais. Um deles utiliza o número registrado na memória EPC e o número de série do Chip (TAG ID) para criar uma função de Hash, certificador de autenticidade da pulseira. Sabemos que a tecnologia UHF tem o maior alcance de leitura, mas a proximidade com o corpo reduz sua performance. Estes fatores foram considerados na engenharia da TAG umbilical.
155. Estas TAGs são identificadas em portais e totens localizados em todas as áreas de circulação do RN incluindo, mas não exclusivo à unidade de nascimento, berçários central e setorial, UTI, unidade de diagnóstico e quarto da mãe.
156. Desta forma o RN será sempre localizado e constantemente identificado evitando as temidas trocas ao nascer.
157. Quando o RN é transportado de um setor ao outro, há um responsável pelo lactente durante seu transporte. Este é um Tutor e sua guarda é determinada automaticamente pelo sistema, que verifica se este for qualificado para tal função. Se assim o for, este é monitorado durante seu trajeto através de sistemas de Arrays e Portais, que criam cercas virtuais consecutivas. Qualquer desvio de trajeto ou violação de perímetro é notificada em tempo real, tornando-se também uma ferramenta de apoio ao sistema de segurança e de garantia de conformidade com os Processos Operacionais Padrão (POP) da
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Instituição. Esta tecnologia não deve substituir ou ser a ferramenta principal do sistema de segurança da instituição. Em uso alternativo desta tecnologia podemos monitorar, com o mesmo princípio de tutela eletrônica, o fluxo de psicotrópicos, equipamentos de alto custo ou OPMES, dentre outros. Ainda, fora do ambiente da saúde, o monitoramento de joias e outros ativos críticos ou de alto valor é previsto.
Capítulo 7
158. Com ao intuito de rastrear, monitorar, autenticar e controlar a dispensação de medicamentos críticos, e a performance da unidade cirúrgica, criou-se o método aqui defendido, no qual o medicamento que necessita ser monitorado chega na farmácia central, onde é identificado com TAG especialmente desenhada para esta função. Sua origem, lote e validade são associados ao número do EPC da TAG, criando um GTIN serializado (SGTIN). Os medicamentos adequadamente identificados seguem para as unidades de dispensação. Lá, os medicamentos são colocados em caixas de acordo com sua destinação. Estas caixas são lacradas com TAGs de maior alcance, que são monitoradas por unidades de rastreamento (Arrays).
159. No destino, o lacre é aberto e as medicações são validadas, garantindo que chegaram ao paciente correto.
160. Nos casos de anestésicos e medicamentos de emergência, a caixa contendo os mesmos é colocada sobre a unidade de monitoramento de dispensação. Esta identifica data, hora e local que cada componente foi retirado da caixa, gerando registro automático do horário de medicação. Recurso de conversão de texto para voz identifica cada item removido da caixa em tempo real, evitando trocas ou erros de medicação.
161. Com esta tecnologia foi possível determinar com precisão o horário em que cada medicamento foi utilizado, sem necessidade da interface humana. Desta forma o sistema aqui descrito permite total automatismo do monitoramento da dispensação de medicamentos críticos. Ainda, com informações confiáveis determinadas pela inteligência dos itens e processos, torna-se ferramenta de gerência eletrônica confiável, além de ciência automática dos responsáveis pelo transporte de medicamentos críticos e seu itinerário.
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162. Itens de alto custo podem também ser monitorados individualmente assim como seu contentor. Itens de baixo custo podem ser monitorados em conjunto através da caixa monitorável e seu lacre com sensor de violação. Órteses, próteses e materiais especiais são itens de alto custo e podem ser monitorados individualmente através desta tecnologia.
163. A conexão com sistema de vídeo inteligente, permite acompanhar por imagens o trajeto deste item em tempo real ou através da recuperação automática de imagens gravadas.
Capítulo 8
164. Com o intento de solucionar as problemáticas da Infecção Hospitalar, desenvolveu-se a presente invenção, através da qual a dispensação do álcool gel é monitorada automaticamente, identificando o usuário que acionou o dispensador e o que não acionou. Para tanto criamos um totem sobre o qual o dispensador de álcool é instalado. Quando um indivíduo é identificado gera-se um registro contendo data, hora, local do totem e se o usuário aciona ou não aciona o dispensador de álcool. Este registro contendo data, hora, local, usuário e status de acionamento é encaminhado para um servidor central. Estes dados nos permitem observar o grau de conformidade com o protocolo de higienização.
165. Adicionalmente, temos um mapeamento do fluxo de todos os usuários. Ao identificar um caso de infecção hospitalar em 2 (dois) ou mais leitos pela mesma cepa de bactérias, podemos identificar quais usuários estiveram nestes leitos, com o potencial de rastrear os vetores humanos e não humanos da infecção em uma população bem menor. Ainda, com o vetor identificado, sabemos por quais leitos ele passou, permitindo vigilância de casos potenciais. A orientação dirigida, a identificação de fatores de saúde que o tornam um vetor e o tratamento da doença de base são ações subsequentes junto ao vetor humano para o controle de infecção e prevenção de novos casos.
166. O totem ainda gera feedback sobre a conformidade da higienização. Com a intenção de gerar reforço positivo, foi feita engenharia de estratégia de fatores humanos e inseridos elementos da ciência do comportamento cognitivo. Com este
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Página 29 de 63 propósito, a gameficação do processo foi concebida. Neste jogo eletrônico, a intenção é atingir o valor mais próximo de 100% ou pontuação máxima. Para tanto, a razão de acionamentos antes de entrar e de sair de cada quarto sobre o total de eventos cria uma razão expressa em percentil. Este número gera um escore que classifica os jogadores, sendo a divulgação dos mais assertivos, um estímulo aos outros. Incorporando elementos de marketing social, pode-se criar a divulgação por mídias sociais, elemento de reforço positivo valioso na criação da cultura da higiene das mãos.
167. Da mesma forma que o quarto é referência, o posto de enfermagem, a unidade de internação, o andar, o bloco, o prédio e o hospital podem também constituir cercas virtuais, com monitoramento antes de entrar e sair de cada um destes, provendo ganho exponencial conforme o número de cercas virtuais interpostas entre a entrada do hospital e o leito do paciente.
168. Os dados compilados permitem orientar as ações estratégicas da CCIH. Com grandes volumes de dados acumulados é possível detectar padrões de difusão da infecção nosocomial e criar conhecimento através do uso de ferramentas de mineração de dados, passo tardio a ser instituído.
Capítulo 9
169. Diante do evidente desperdício de mão de obra de profissionais da saúde, a presente invenção constituída de equipamentos, lógicas, métodos e programas de computador (Software - SW), permite a aquisição automática dos dados dos eventos da saúde, marcadamente, mas não restrito à unidade cirúrgica. Através de tecnologia segura, monitoramos os processos intrínsecos da saúde, gerando os dados dos eventos, assim como monitoramos seus desvios, alertando para não conformidades.
170. A aquisição automática de dados nos entrega informação confiável e acurada, pois retrata os Processos Intrínsecos da saúde durante seu discorrer.
171. Entretanto, a informação individualizada constitui apenas material a ser interpretado pelos gestores. Assim, surge a necessidade de se criar uma plataforma de
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Página 30 de 63 monitoramento onde os dados adquiridos automaticamente se integram, de forma a apresentar informações operacionais distintas para cada nível hierárquico da promoção e gestão da saúde, de forma a automatizar os processos e criar ferramentas de gestão eletrônica para a saúde com atualização e alertas em tempo real.
172. É certo que há múltiplos processos na gestão da saúde e que são integrados de modo que há uma continuidade dos mesmos convergindo na assistência ao paciente. Permitir assim que os dados fluam entre departamentos para que a gestão tenha clareza de informação em tempo real é imperativo.
173. Baseado nas tecnologias e métodos aqui defendidos, temos a visibilidade dos processos em tempo real sem dependência de entrada de dados através de interface humana.
174. Baseado assim em dados confiáveis, criamos Dashboard interativo atualizado em tempo real com os principais indicadores de performance e de saúde da instituição.
175. Ainda criamos ferramentas para que gráficos e índices personalizados possam ser criados de acordo com as características de cada serviço, permitindo personalizar a solução para cada instituição, setor, unidade e nível hierárquico.
176. Cria-se assim plataforma de monitoramento integrada e hierarquizada como ferramenta de e-governança.
177. Uso em outros segmentos que não o da saúde, exemplificativamente Indústria, produção, agronegócio, comércio é previsto nesta patente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
178. O invento, aqui descrito, trata de conjunto de sistemas e métodos de monitoramento contínuo de unidade complexa fechada, exemplificada pelo centro cirúrgico, mas não voltada exclusivamente a esta unidade.
179. Nesta invenção o centro cirúrgico é monitorado constantemente através de unidades de rastreamento circular com alcance radial em relação ao seu centro
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Página 31 de 63 posicionadas ao longo do setor, distribuídas de acordo com o seu alcance e integradas entre si de forma a monitorar continuamente toda a área sob sua cobertura. Dentro de cada sala ou departamento há a previsão de cobertura por estas unidades de rastreamento, podendo operar em radiofrequência UHF, sob a tecnologia Wi-Fi, Bluetooth, infravermelho, ultrassom ou outra tecnologia compatível com o setor, atuando isoladamente ou em combinação. A título de exemplo aplicado desta invenção descrevemos a metodologia em UHF.
180. Nesta área de cobertura circulam itens monitorados através das tecnologias compatíveis com as aplicadas nas unidades de rastreamento circular, de tal forma que estes itens são constantemente monitorados.
181. Como cada sistema tem seu método e sua tecnologia específica desenvolvida, discorreremos por cada sistema sobre os desenvolvimentos técnicos e os métodos nele inseridos de forma a representar os direitos aqui defendidos.
182. Diante da integração e interoperação dos sistemas, não representa este invento em sua totalidade apenas a expressão isolada de cada uma das partes.
183. Para adequado entendimento dos métodos, discorreremos inicialmente pelos equipamentos desenvolvidos e suas especificações (invenções), descritas de forma resumida na FIGURA 1.
Capítulo 1
184. O invento, aqui descrito, trata de módulo para etiqueta passiva de radiofrequência operando em UHF sintonizada para otimizar sua performance quando instalada em TAG para instrumentais cirúrgicos, e que tem características físicas que permitem ser submetida aos diversos ciclos de uso e esterilização durante a vida útil do instrumental. Alternativamente seu uso pode ser incorporado a ferramentas em indústrias críticas e de precisão.
185. A etiqueta de radiofrequência (TAG) operando em UHF (ultra high frequency - frequência ultra alta) é composta de 4 (quatro) elementos (FIGURA 2.1).
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186. 0 elemento funcional é um módulo composto de um chip feito com base em silício e comercialmente disponível, projetado para operar em UHF de acordo com as especificações do fabricante e o desenho das trilhas, que ajusta performance, sensibilidade, sintonia e consistência para cada item a ser monitorado. O desenho destas trilhas é concebido para otimizar a performance de diferentes chips e instrumentais, considerando suas formas de construção e disposição em relação ao chip e sua localização no instrumental, e são características originais desta patente defendidas neste documento.
187. Este chip recebe e transmite informações através das trilhas do módulo que, por indução magnética, usa o instrumental como antena sintonizada para otimizar o sinal de radiofrequência. O acoplamento eletromagnético adequado entre as trilhas e o instrumental metálico depende do adequado desenho das trilhas que é impresso em placas maleáveis ou rígidas de circuito impresso com várias geometrias, ajustadas para cada tipo de chip e geometria de instrumental. A presença do chip, assim como do módulo, encapsulamento e preenchimento foram considerados no desenvolvimento deste. Esta patente prevê o ajuste de sintonia através da incorporação de elementos gráficos exclusivos no desenho das trilhas. Tais ajustes são feitos através de software de elementos de campos finitos sendo testada e confirmada em câmara anecóica.
188. A TAG foi concebida para ser soldada em instrumentais em uso vigente nos hospitais ou para ser integrada ao instrumental fabricado com o recesso esculpido na própria peça. Para tanto, o módulo com o chip afixado é submerso em adesivo atóxico (USP classe VI - ISO 10993) contido na base do encapsulamento. Este é fechado com a tampa do encapsulamento após ser posicionado no orifício da base metálica. Isto trava o revestimento plástico no recesso metálico. O encapsulamento é feito em Polifenilsulfona de grau médico. Como é concebida para o uso contínuo, seu encapsulamento torna a TAG impermeável a água, sangue, secreções e micro-organismos. Este conjunto foi considerado na engenharia de RF, assim como suas constantes dielétricas.
189. Diante da diversidade de chips e de instrumentais com formas e características elétricas distintas, uma variedade de módulos foi concebida para se ajustar à característica de cada item a ser monitorado, sendo sua performance validada em medidas em câmara anecóica (FIGURA 2.5).
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190. Prevendo ainda o uso em instrumentais feitos de plásticos, fibra de carbono e outros materiais e compostos não metálicos, foi criada a TAG para identificar estes, melhor descrita na FIGURA 3.1 à direita. Instrumentais, como as pinças de laparoscopia, têm suas manoplas feitas de plástico em alguns casos. Nestes a base da TAG pode ser injetada durante sua construção ou incorporada posteriormente conforme disposto na FIGURA 3.2-F.
191. O revestimento plástico biocompatível preenchido com adesivo atóxico polimerizado que, após a construção da TAG, solda o encapsulamento anterior com o posterior e com a base metálica, impedindo qualquer contato dos elementos internos da TAG com o paciente. Também oclui todos os recessos impedindo o acúmulo de agentes microbiológicos, resíduos ou secreções.
192. A sintonia do módulo sofreu severa interferência do adesivo atóxico utilizado no encapsulamento, gerando a necessidade de redesenhar o módulo baseado no desvio de frequência observado, compensando este efeito para adequada sintonia do módulo. O instrumental não representa fator de desvio de sintonia, mas seu posicionamento determina as potências transmitidas e recebidas.
193. O chip deve ser soldado ao módulo com técnica refratária, impedindo sua desconexão durante o ciclo de uso, assim como a infiltração de resíduos, líquidos ou secreções.
194. O material que compõe o módulo deve apresentar pouca expansão e contração à exposição a oscilações térmicas, ideia defendida nesta patente.
Capítulo 2
195. O invento, aqui descrito, é uma evolução da versão anterior descrita no pedido de patente BR 10 2015 032172 4 e apresenta vários componentes em sua constituição, cada qual descrito em separado, mas que, em conjunto, atua em sinergia para o intento de auditar, monitorar, controlar fluxos e processos, controlar manutenção e
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Página 34 de 63 durabilidade, acompanhar limpeza, organizar e endossar a esterilização de instrumentais cirúrgicos ou ferramentas e equipamentos metálicos.
196. Inicialmente caracterizamos a etiqueta de radiofrequência operando em UHF (ultra high frequency - frequência ultra alta) e sua variação (FIGURA 3.1, direita e esquerda), que é composta de 4 (quatro) elementos (FIGURA 3.2).
197. O elemento funcional é um chip com base de silício projetado para suportar altas temperaturas, comercialmente disponível, aplicado em módulo (FIGURAS 2.2, 2.3 e 2.4) resistente aos ciclos de temperatura, com Inlay sobre sua superfície ao qual o chip é soldado com técnica refratária, impedindo sua soltura durante os ciclos de uso dos instrumentais. Este foi melhor detalhado no capítulo anterior intitulado MÓDULO PARA ETIQUETA DE MONITORAMENTO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS POR RADIOFREQUÊNCIA EM UHF - TAG PARA INSTRUMENTAIS
198. A base metálica (FIGURA 3.2-A), quando soldada ao instrumental cirúrgico, utiliza o referido ferramental como antena que conforma um dipolo entre suas extremidades. A onda de radiofrequência (RF) em UHF, ao atingir tal dipolo, induz a corrente elétrica pela base metálica da TAG. Tal corrente forma um campo magnético que, por indução, gera corrente elétrica no módulo que a conduz eletricamente ao chip, que responde da mesma forma e no sentido contrário. A utilização do instrumental cirúrgico como antena é conceito criativo e construtivo defendido nesta patente.
199. O Design interno do encaixe do módulo na base metálica sofreu atualizações (FIGURA 3.2-A direita), sendo o recorte quadrado destinado a aproximar as bordas do módulo ao metal, intensificando o acoplamento eletromagnético. É invenção defendida nesta patente o recorte interno da base em 4 (quatro) lados perpendiculares entre si, assim como o desenho do módulo com a trilha próxima da borda externa, intensificando o acoplamento eletromagnético.
200. Com fins de manter o módulo em posição adequada para sua funcionalidade um conjunto de tampas plásticas com travas foi concebido (FIGURAS 3.2-B e 3.2-C). Estas tampas têm abas largas que cobrem toda a superfície metálica em cada uma das faces. Em uma opção construtiva, podem cobrir parte da face lateral da base metálica. O
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Página 35 de 63 chip de radiofrequência é colado em recesso interno da peça, criado para acomodar cola e drenar qualquer excedente. O desenho da tampa contendo o módulo prevê o posicionamento centralizado do mesmo, com a intenção de otimizar a performance de acoplamento eletromagnético. A tampa ainda possui ganchos que se acoplam a recessos na contra tampa. A contratampa tem altura variável de acordo com a espessura da base metálica necessária a cada caso. Uma projeção tipo aba serve para posicionar a contracapa, preenchendo a fenda da base metálica. Esta solução mantém o posicionamento da TAG e evita recessos que acumulem sujidade. As tampas e contratampas são feitas de plástico de engenharia de alta resistência com tolerância térmica superior a 1505 centígrados.
201. As peças plásticas têm cores diversas, permitindo que o instrumental seja identificado visualmente por código binário de cores. A gama de cores é fundamental para constituir a identidade de cada instrumental. A injeção do plástico com 2 (duas) ou mais cores distintas pode criar padrões, além das cores, facilitando a codificação binária da identidade do instrumental por padrões e combinações de cores.
202. As peças plásticas se travam sob pressão, mantendo uma grande área de contato. Esta área visa a soldagem das duas tampas por ultrassom. Desta forma o chip ficará lacrado no interior sem a possibilidade de impregnação por água, líquidos, fluidos ou secreções. As tampas devem ser conectadas com a base posicionada dentro do anel de metal, sendo a tampa ou a base pressionada. Quando acoplados não deve ser possível desacoplamento.
203. A base metálica tem a função de acoplamento eletromagnético do módulo com o instrumental metálico, usado como antena. Para tanto esta base é soldada no instrumental para garantir que a TAG não se separará do mesmo. Com finalidade de otimizar o processo de solda, um excedente de 0,5 (meio) mm foi adicionado, permitindo a fixação inicial em 2 (dois) pontos opostos, seguido da solda com técnica estanque (FIGURA 3.2-D), técnica defendida nesta patente.
204. Em uma alternativa de construção, o instrumental cirúrgico pode ser confeccionado com o recesso nas mesmas dimensões e características técnicas da base de metal desta TAG, permitindo o encaixe do módulo e componentes plásticos diretamente na peça original do fabricante (FIGURA 3.2-E).
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205. Isto se aplica também à versão atualizada da base (V2.1 - FIGURA 3.2D centro). Esta nova conformação onde o corte da base de metal conforma quadrilátero com encaixe preciso entre esta e o módulo, aumentando a área de acoplamento entre ambos, permitiu maior efetividade, aumentando a distância de leitura, sendo este também elemento de conhecimento defendido nesta patente (FIGURA 3.2-A direita).
206. O posicionamento da TAG no instrumental também foi estudado e determinado para cada instrumental de acordo com a melhor resposta observada em radiofrequência e com a ergonomia de cada instrumento. Este posicionamento foi confirmado em estudo em câmara anecóica e constitui também característica defendida nesta patente (FIGURAS 3.3 e 3.4).
207. Com a finalidade de emitir e receber os sinais de radiofrequência, criaram-se adaptadores, que são posicionados e fixados sobre mesas auxiliares de diversas dimensões e modelos de uso corrente no centro-cirúrgico. As medidas das mesas auxiliares variam pouco em tamanho, de acordo com os padrões do fabricante. Variações das medidas são previstas nesta concepção.
208. Também fora concebido conjunto de mesa auxiliar com e sem varal e mesa de Mayo com esta tecnologia embutida associada a lixeira (Hamper) e armário com eletrônica embutida (FIGURA 3.5). Este conjunto permite o monitoramento dos Processos Operacionais durante a cirurgia, alertando para não conformidades em tempo real.
209. São características construtivas das mesas e adaptadores:
A. Tampo em Superfície Sólido Mineral (SSM) com espessura preferencial de 6 (seis) mm e máxima de 12 (doze) mm, apoiada na borda por estrutura em aço inox e no centro pela caixa em inox contendo as antenas e leitores.
B. Uso de antenas de polarização circular em número de 3 (três) a 6 (seis) por conjunto imediatamente sob a SSM.
C. Varal em aço inox determinando plano de terra quando não se deseja a leitura dos itens durante o procedimento, identificando apenas os itens efetivamente utilizados.
D. Varal em fibra de carbono quando se deseja identificar todos os itens abertos na mesa auxiliar.
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E. Alimentação do leitor através de POE (Power Over Ethernet) com uso de cabo e conector com vedação a líquidos e poeira IP67.
F. Lixeira ou Hamper de paredes metálicas ou radio-refringentes com antena única circular angulada em projeção específica para tornar possível leitura em qualquer posição no interior da lixeira, transformando a mesma em um canhão de radiofrequência.
G. Hamper operando conectado por meio de cabo de radiofrequência (RF) ou em modo sem fio (Wireless) através de conexão Wi-Fi ou Bluetooth com detector de metal em sua abertura superior e batería de longa duração equipada com a tecnologia Wireless Charge contendo antena de RF de polarização circular angulada, em projeção específica para tornar possível leitura em qualquer posição no interior da lixeira.
H. Identificação de itens na lixeira e notificação em tempo real ao usuário e ao Nível Hierárquico adequado quando o mesmo é processado.
I. Operação sincrônica de mesas e Lixeiras (Hampers) em um mesmo procedimento permitindo o monitoramento em cirurgias de grande porte e alta complexidade.
J. Associação de caixas, instrumentais, têxteis e outros ativos monitorados pela tecnologia RFID UHF ao procedimento automaticamente, garantindo as determinações legais, marcadamente no Brasil, a RDC 15/2012 que determina a rastreabilidade unitária de instrumentais em hospitais com mais de 500 (quinhentas) cirurgias ao mês exceto partos.
K. Mesas de dimensões média, grande e Mayo operando sincronamente ou de forma independente.
210. O adaptador para mesa auxiliar e a mesa auxiliar (FIGURAS 3.5 e 3.6) são compostas de conjunto de 3 (três) a 6 (seis) antenas de polarização circulares comercialmente disponíveis que se conectam a leitor diretamente ou aos pares através de divisor de frequência. Alternativamente o leitor se comunica com as antenas através de HUB, unidade distribuidora de sinal de radiofrequência. Os sinais são enviados e recebidos por leitor de radiofrequência instalado em nível inferior às antenas. Este é alimentado através do cabo de rede (POE), garantindo isolamento elétrico adequado à operação. A
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Página 38 de 63 conexão externa é feita através de conector e cabo de rede com vedação IP67, prevenindo contato com líquidos e secreções. Os sinais daí partem direta ou indiretamente para computador que, comandado por software especificamente criado para esta função, monitora, gerencia e orienta os instrumentais cirúrgicos, têxteis e outros itens monitoráveis pela tecnologia RFID UHF durante todo o procedimento e imediatamente após.
211. Em opção construtiva o Aplicativo pode vir embarcado no leitor, dispensando o uso de computador dedicado. Desta forma o armário é eliminado e toda a operação ocorre através da nuvem com os dados apresentados em tempo real no computador da sala e replicado para a hierarquia superior.
212. Há também 1 (um) ou 2 (dois) conectores de RF para acoplar lixeira monitorada. Esta tem a finalidade de detectar instrumentais descartados durante cirurgia, assim como têxteis e outros itens identificáveis pela tecnologia de RFID UHF descartados. Software questiona o motivo de descarte, e quando identificado na sala limpa, o item segue para o setor adequado, orientando o fluxo dos mesmos pelas estações envolvidas nos processos relacionados aos instrumentais e outros itens monitoráveis.
213. O adaptador ou mesa semelhante é instalado na sala de expurgo, para onde seguem os instrumentais utilizados durante cirurgia. Comandado por software, outra lógica se aplica a este recurso, que prepara os instrumentais para os ciclos de limpeza e esterilização enquanto faz a conferência do conteúdo da caixa. A função de tal mesa é a de contar eletronicamente os instrumentais da cirurgia recém-encerrada. A falta de algum item alerta para possível perda ou retenção no paciente. Alternativamente, esta verificação eletrônica pode ser feita sobre a própria mesa auxiliar ao final da cirurgia, liberando o paciente após finalizar a contagem. Em uma opção de construção, esta mesa é dotada de balança embutida, que pesa os instrumentais e compara com o peso após a montagem da caixa no setor limpo da central de material. Qualquer variação para menos alerta sobre o extravio de instrumental.
214. Para montar as caixas de instrumentais, foi concebida a mesa de montagem (FIGURA 3.7). Composta por 3 (três) antenas e conexão externa ou interna para quarta antena conectada a leitor de RF que se comunica com computador controlado por aplicativo específico para esta função. Este tem a função de auxiliar na montagem da caixa
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Página 39 de 63 de maneira mais rápida, ao certificar cada item como próprio de cada caixa previamente configurada. Em uma opção de construção, a base tem uma balança integrada que pesa a caixa montada com todos os componentes e tampa, antes de embalar. Este peso deve ser igual quando comparado ao pós cirúrgico, garantindo redundância nos processos de controle do instrumental.
215. Para controle das caixas, as mesmas também recebem uma TAG que opera em UHF e é resistente aos ciclos de esterilização (FIGURA 3.8). A associação lógica entre os instrumentais e suas caixas é realizada nesta estação.
216. As TAGs ainda podem ser totalmente passivas (FIGURAS 3.8 esquerda acima e direita), permitindo grande longevidade e manutenção virtualmente nula, ou assistidas por batería permitindo acoplamento de sensor de pressão, temperatura, acelerômetro e umidade. O mesmo é lacrado e termo resistente aos ciclos de esterilização. Munido de LEDs RGB, informa se o ciclo de esterilização foi completado de acordo com o programado e esperado.
217. As informações são baixadas via UHF, Bluetooth ou Wi-Fi para o sistema, permitindo análise de cada ciclo e alertas automáticos de ciclos ineficazes. Adicionalmente, os LEDs RGB piscam em um padrão de cores, número e frequência que identificam visualmente o resultado do ciclo.
218. As TAGs passivas foram submetidas a testes de resistência a contraste de Calor seco de 1655C (cento e sessenta e cinco graus centígrados) e frio úmido de 185C (dezoito graus centígrados) em estresse que simula 1000 (mil) ciclos de esterilização habituais, sem degradação significativa ou interrupção do funcionamento.
219. Os instrumentais esterilizados são armazenados em salas específicas, que nessa invenção são equipadas com Arrays (FIGURA 8.9). Este equipamento, comercialmente disponível e ajustado para operar no ambiente hospitalar, identifica e localiza as caixas cirúrgicas esterilizadas para facilidade e comodidade do planejamento cirúrgico. A distância máxima de leitura da TAG passiva varia de 6 (seis) a 18 (dezoito) metros de distância.
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220. Com amplo sensoriamento é possível monitorar todo o ciclo de uso dos instrumentais cirúrgicos de maneira direta quando sobre as mesas, ou indireta através de suas caixas com TAGs, gerando visibilidade e permitindo verificar se toda a operação está conforme o Processo Operacional Padrão da Instituição, fato este defendido nesta patente.
221. Qualquer desvio é prontamente notificado permitindo rápida intervenção e ações preventivas. Para tanto foram desenvolvidos software e aplicativos para capturar, processar, gerar e receber estas informações com alta velocidade e baixo consumo de banda de rede.
222. O uso alternativo desta tecnologia, também previsto nesta patente, é a rastreabilidade de ferramentas e instrumental em indústrias como a aeroespacial, automobilística e outras de aplicações críticas.
223. A rastreabilidade e organização dos instrumentais em painéis monitorados e em caixas monitoradas, permite a auditoria contínua e em tempo real de todo ferramental envolvido em operações críticas. O monitoramento contínuo das caixas de instrumentos no arsenal complementa estas ações, diminuindo o risco de permanecer algum instrumental no interior do equipamento.
Capítulo 3
224. O invento, aqui descrito, trata de uma etiqueta passiva de radiofrequência operando em UHF sintonizada para otimizar sua performance em contato próximo com líquidos biológicos e que tem características físicas que permitem ser integrada a têxteis cirúrgicos sem risco de dano a estruturas anatômicas.
225. A etiqueta de radiofrequência operando em UHF (ultra high frequency - frequência ultra alta) (FIGURA 4.1) é composta de 5 (cinco) elementos (FIGURA 4.2).
226. O elemento funcional é um chip com base de silício comercialmente disponível, projetado para operar em UHF em acordo com as especificações do fabricante.
227. Este chip recebe e transmite informações através de antena perfeitamente sintonizada para otimizar o sinal de radiofrequência quando próximo de
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Página 41 de 63 líquidos biológicos. A presença do chip, assim como o encapsulamento foram considerados.
228. Esta patente prevê o ajuste de sintonia para a incorporação de elementos gráficos exclusivos. Tais ajustes são feitos através de software de elementos de campos finitos sendo testada e confirmada em câmara anecóica (FIGURAS 4.3 e 4.4).
229. As dimensões externas do encapsulamento são 32 (trinta e dois) mm x 4 (quatro) mm e as dimensões da antena são 30 (trinta) mm x 3 (três) mm.
230. Para verificar os ajustes finos, a TAG foi testada em câmara anecóica livre e em contato com material biológico, em conjunto com outras versões (FIGURA 4.3). Os resultados são apresentados nas FIGURAS 4.4 superior e inferior.
231. O encapsulamento da TAG tem 2 (duas) funções distintas. Primeiro precisa dar maleabilidade e resistência necessários para que o têxtil seja flexível, mas manter a antena em sua conformação. Segundo precisa isolar todos os componentes funcionais da TAG do contato com sangue, secreções, urina, fezes, exudatos e transudatos, que potencialmente podem contaminar o paciente.
232. Para tanto utilizamos revestimento plástico biocompatível que, após a construção da TAG, solda o encapsulamento anterior com o posterior, impedindo qualquer contato dos elementos internos da TAG com o organismo.
233. Inicialmente as TAGs não duravam em testes de manipulação simulando cirurgias longas.
234. Para resolver esta questão foi necessária a proteção do chip com gota de epóxi grau médico aplicado antes da fusão das lâminas de plástico biocompatível, técnica denominada Glob top (FIGURA 4.2). Para tanto utilizou-se epóxi USP VIISO 10993.
235. A forma de construção da TAG, desenho da antena e seus componentes e a forma de integração são elementos defendidos nesta patente.
Capítulo 4
236. O invento, aqui descrito, cartão de identificação de usuário através de etiqueta passiva de radiofrequência operando em UHF sintonizada para otimizar sua
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Página 42 de 63 performance quando instalada simultaneamente com etiqueta passiva de radiofrequência operando em HF (tipo Mifare ou outra) ou LF e com chip tipo EMV para identidade digital padrão brasileiro. Todos estes componentes são combinados no interior de um cartão de PVC que é laminado, tornado os acima, componentes internos do cartão. Externamente a este cartão, identidades óticas como QR Code, Datamatrix ou código de barras e fita magnética podem ser adicionadas. A etiqueta de radiofrequência operando em UHF (ultra high frequency - frequência ultra alta) é composta de antena e chip (FIGURA 5.1).
237. O chip é modelo comercialmente disponível, ao qual é atrelada antena desenhada de acordo com as características do chip e a interação com os outros componentes e com a proximidade do corpo humano.
238. O chip ainda pode ser comum ao HF e UHF ou distinto, de acordo com a aplicação necessária, neste caso exemplificativamente são chips distintos.
239. O chip HF e sua antena formam o Inlay HF identificado na FIGURA 5.1.
240. Devido à segurança necessária, o chip da identidade digital é exclusivo e não tem qualquer interface com os outros, exceto estar dentro do mesmo cartão. Desta forma os dados criptografados e armazenados pela agência certificadora são preservados sem o risco de fuga de dados.
241. É fato que este chip também interfere com a sintonia da antena UHF, sendo sua presença considerada no projeto. Quando construído sem o chip EMV (dupla tecnologia eletrônica), desenho metálico no Inlay simula sua presença para sintonizar a antena UHF.
242. O encapsulamento em PVC permite durabilidade do cartão, assim como a impressão sobre o mesmo, servindo também como identidade visual do usuário e da instituição, além de plataforma para impressão de código de barras, QR Code ou implantação de fita magnética (FIGURA 5.1 - direita).
243. O uso de ambas as faces do cartão permite a adição de impressão fotográfica da face do usuário adicionalmente.
244. Crachá único incorporando 2 (duas) ou 3 (três) tecnologias eletrônicas sendo EMV, UHF e HF ou LF associado a tecnologias de identificação ótica como QR Code,
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Datamatrix e Código de Barras, associado ou não a tecnologia por leitura magnética e adicionado de Identificação por nome e foto impressas são elementos idealizados e defendidos nesta patente.
Capítulo 5
245. O invento, aqui descrito, trata de uma etiqueta de radiofrequência passiva ou assistida por batería operando em UHF, Wi-Fi e Bluetooth isoladamente ou combinados entre si, sintonizada para otimizar sua performance em contato próximo com a pele humana, com sensores incorporados e que tem características físicas que permitem ser integrada a pulseiras de identificação sem risco de dano ao paciente.
246. A etiqueta de radiofrequência operando em UHF (ultra high frequency - frequência ultra alta) (FIGURA 6.1) é composta de 4 (quatro) elementos (FIGURA 6.2).
247. O elemento funcional é um chip com base de silício comercialmente disponível, projetado para operar em UHF em acordo com as especificações do fabricante.
248. Este chip recebe e transmite informações através de antena perfeitamente sintonizada para otimizar o sinal de radiofrequência quando próximo da pele humana. A presença do chip, assim como o encapsulamento e espaçadores dielétricos foram considerados no desenvolvimento deste.
249. A incorporação de componentes eletrônicos também foi considerada no design, permitindo monitoramento de sinais vitais básicos quando em uso da mesma. A compensação da presença de batería e eletrônicos foram considerados no design e sintonia da TAG de pulseira.
250. Esta patente prevê o ajuste de sintonia com a incorporação de elementos gráficos exclusivos considerando também a presença dos elementos eletrônicos. Tais ajustes são feitos através de software de elementos de campos finitos sendo testada e confirmada em câmara anecóica.
251. A TAG foi concebida para aderir às pulseiras em uso vigente nos hospitais, aproveitando a infraestrutura já instalada nas instituições. Para tanto usa adesivo
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Página 44 de 63 atóxico. Considerando a pulseira com eletrônica operada por batería embutida, a mesma tem alças pelas quais passam o corpo das pulseiras atualmente em uso, que quando lacradas, mantém o componente eletrônico atrelado ao paciente. Como é concebida para o uso contínuo, seu encapsulamento torna a TAG impermeável a água, mesmo com a eletrônica, sendo para isso o conjunto com batería injetado em plástico inerte ao organismo humano e ativado pela tecnologia sem fio. Também para conforto do usuário, a face em contato com a pele é parcialmente ou integralmente composta de espuma plástica não alergênica. Em uma opção de construção, a camada adesiva excede as medidas laterais da TAG, formando abas laterais. Estas permitem que, ao serem fixadas na pulseira, a TAG envolva toda a pulseira, dando maior firmeza ao acoplamento. A estrutura da TAG totalmente passiva segue descrita na FIGURA 6.2 e a da TAG com eletrônica e operada por batería nas FIGURAS 6.7 e 6.8. Em outra forma de construção da TAG passiva, as abas são finas, alternadas ou alinhadas e de corte reto ou curvo, permitindo interdigitação ou interfixação.
252. As dimensões externas do encapsulamento na versão para recémnascidos-nascidos (RN) são de 40 mm a 95 mm x 20 mm com 4,14 mm de espessura e as dimensões da antena são 37,6 mm a 92 mm x 15 mm. Já as dimensões da TAG para adultos variam de acordo com o sensoriamento nela embutido. Desta forma a TAG passiva de adulto prevê monitorar a temperatura e umidade corporal. Quando aplicado a fraldas de uso hospitalar, a mesma TAG permite identificar temperatura, umidade e presença de eliminações, evitando manipulação desnecessária do paciente. A presença de líquidos e a variação da temperatura nos limites de tolerância humana, levam a alterações de impedância na TAG passiva que, quando interpretadas por software específico, identifica a temperatura imediata, assim como a grau de umidade.
253. Desta forma, quando expostos ao campo de radiofrequência, informam o status atual de temperatura e umidade.
254. Alterações súbitas em relação às medidas anteriores alertam sobre eventos. Sudorese sem febre retrata algumas urgências médicas importantes como hipoglicemia, angina ou infarto do miocárdio. Hiper ou hipotermia podem ser sinais precoces de infecção, que tem melhores respostas quando tratadas precocemente.
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255. Ainda, quando tocamos a TAG passiva, produzimos alterações na intensidade de resposta de radiofrequência ou RSSI. Esta alteração apresenta um padrão de acordo com o local ou o movimento realizado sobre a mesma.
256. Assim, também faz parte desta invenção, a interação do usuário, acompanhantes e profissionais da saúde com a pulseira. Diferentes movimentos podem corresponder a diferentes respostas. Desta forma, cobrir toda a etiqueta com a mão pode deflagrar a chamada de enfermagem. O deslizar em uma direção pode corresponder a uma mensagem, para o outro lado outra mensagem e o movimento de pinçar ainda um outro alerta.
257. Desta forma, a TAG passiva pode, além de identificar o usuário, informar sobre sinais clínicos básicos e alertar sobre demandas do paciente através da interação manual com a mesma.
258. Para verificar os ajustes finos, a TAG foi testada em câmara anecóica livre e em contato com a pele humana em conjunto com outras versões (FIGURA 6.3). Os resultados são apresentados na FIGURA 6.4.
259. O encapsulamento da TAG tem 2 (duas) funções distintas. Primeiro precisa dar maleabilidade e resistência necessários para que a pulseira seja flexível, mas a antena mantenha sua conformação. Segundo precisa isolar todos os componentes eletrônicos da TAG do contato com a pele.
260. Para tanto utilizamos revestimento plástico biocompatível que, após a construção da TAG, solda o encapsulamento anterior com o posterior, impedindo qualquer contato dos elementos internos da TAG com o paciente.
261. A forma de construção da TAG passiva é melhor descrita na FIGURA 6.5 e é modelo defendido nesta patente. A forma técnica de construção da TAG assistida por batería é motivo de outra patente, mas as funcionalidades médicas da mesma são objeto defendido nesta patente.
262. A forma de uso e aplicação corretos está exemplificado nas imagens da FIGURA 6.6. As abas para envolver a pulseira são exemplificadas em sua forma de construção na FIGURA 6.6 - B e é ideia protegida nesta patente.
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Capítulo 6
263. 0 método aqui descrito, e os inventos deste decorrente, formam em conjunto um meio de tutela eletrônica de dependentes e itens críticos ou de alto valor. Exemplificativamente a lógica adotada ao lactente será apresentada, não se restringindo, entretanto, a este.
264. Ao nascer, o Recém-Nascido (RN) é prontamente identificado com 3 (três) etiquetas nos membros. Ainda seu cordão umbilical recebe um clip umbilical para evitar sangramentos. Ao colocar este lacre, a TAG umbilical caracterizada nas FIGURAS 7.1 e 7.2 é inserida na alça do mesmo antes de travá-lo. Esta TAG tem, em seu interior, alojamento para papel de filtro, que armazena e isola sangue dos vasos umbilicais, promovendo reserva de DNA para o caso de necessidade de confirmação de identidade. Variações desta como etiqueta sem reservatório para DNA, reservatório de DNA constituído de outra forma ou desenhos diferentes de antena são previstos nesta patente.
265. Após o clampeamento umbilical, e cuidados iniciais, o RN é identificado com pulseiras em 3 (três) dos 4 (quatro) membros. Estas são impressas normalmente antes da cirurgia, confirmadas pela mãe ou responsável e seguem no prontuário. Aderidas a estas, são colocadas as TAGs melhor caracterizadas nas FIGURAS 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5, 6.6, 6.6 - B, 6.7 e 6.8, que associadas ao nome da mãe no momento que foram acopladas, permitem identificar o RN quando são afixadas ao mesmo.
266. Ao nascer, a responsabilidade sobre o RN recai sobre o Neonatologista, que está cuidando do mesmo. Após a avaliação inicial o Neonatologista encaminha o RN para o setor melhor indicado de acordo com o estado clínico deste. Normalmente segue para o berçário da unidade de nascimento, onde fica por 30 (trinta) minutos a 2 (duas) horas em observação.
267. O transporte da sala para o berçário é feito pelo circulante responsável. Para o fazer, o mesmo deve assumir a tutela eletrônica do mesmo. Para tanto, diante de um totem (FIGURA 7.3) ou prancheta inteligente (FIGURA 7.4), a identidade do RN
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Página 47 de 63 é confirmada pela leitura da etiqueta impressa e pela leitura do RFID. Se ambas coincidirem, o crachá do funcionário é lido dentro dos 5 (cinco) segundos após a identificação do RN para que assuma a tutela do mesmo. Caso haja divergência, a tutela não é transferida e a chefia de enfermagem é acionada. Os cuidados continuam normalmente, mas o RN é colocado sob vigilância institucional.
268. Ao chegar ao berçário, a porta se abre ao identificar o RN e o funcionário juntos. O RN é colocado no berço e identificado pelo responsável do berçário da unidade de nascimento da mesma maneira. Em havendo congruência das informações, a tutela é assumida automaticamente pelo responsável do setor e o circulante pode seguir para outra unidade de nascimento. No berçário da unidade de nascimento, automatismos são previstos como alarme para o risco de hipoglicemia após 2 (duas) horas do nascimento ou lh30 (uma hora e meia) após o nascimento de RN de mãe diabética, dentre outros.
269. Ao ter alta do berçário da unidade de nascimento, o RN deve seguir para o berçário central. Para tanto, o funcionário de transporte irá assumir a tutela do RN após a verificar a identidade impressa e por RF, e passará a tutela na unidade de destino da mesma forma. Toda vez que uma tutela é passada, cria-se um log no sistema que pode ser revisto e documentado. Ressalte-se que a tutela migra automaticamente para o próximo responsável ao chegar no destino correto.
270. Estes logs podem ser apresentados na tela do totem do quarto da mãe automaticamente, de tal forma que os pais saibam, em tempo real, quem é o responsável cuidando de seu RN e onde o mesmo se encontra. Ao chegar na porta do quarto, o tutor transportando o RN em berço, aproxima o mesmo de totem multifuncional localizado na porta do quarto da mãe. Se o RN em questão não for daquela mãe, surge uma tela de advertência, preferentemente vermelha, alertando sobre a divergência. Caso esta seja a mãe, uma tela de confirmação, preferentemente verde, autentica a paridade. O tutor adentra o quarto e verifica a identidade da mãe pela pulseira para dupla confirmação. Após esta rotina, o RN é identificado pelo sistema em totem no interior do quarto. Estando a mãe presente no quarto, a tutela passa para a mesma automaticamente. A fim de adquirir a tutela novamente, o funcionário deve proceder como nos outros setores, identificando o RN e, em seguida, a si próprio.
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271. Quando da alta, o RN somente é liberado após a mãe assumir a tutela do RN. Os mesmos se deslocam para a recepção do hospital onde, gratuitamente, um totem tira uma fotografia dos pais ao serem identificadas mãe e RN juntos à sua frente. Esta imagem deve ser enviada para banco de dados junto com todos os registros de tutela do RN, garantindo registro longevo do monitoramento do RN desde o nascimento até a alta.
272. O clip do cordão umbilical normalmente é removido entre o segundo e terceiro dia de nascimento, muito próximo da alta. Com vistas ao monitoramento de segurança, o clip será retirado próximo do momento da alta nos RN sem complicações que tenham alta prevista até o terceiro dia. Esta retirada é feita somente pelo corpo de enfermagem devido aos riscos inerentes a este como sangramento ou infecção. A retirada é realizada sobre bancada inteligente, que identifica automaticamente o RN, melhor descrita na FIGURA 7.5. A TAG umbilical (FIGURA 7.1) é anexada ao prontuário do paciente e constitui associação entre o material genético em seu interior e o RN, podendo ser utilizado futuramente para dirimir divergências. Ainda a TAG pode ser utilizada pelo serviço de agendamento médico e estatísticas (SAME) para identificar o prontuário de forma automática, através de escâner de mão procurando pela identidade eletrônica registrada no prontuário e expressa na etiqueta.
273. A bancada inteligente é constituída por superfície transparente à radiofrequência, preferentemente Superfície Sólido Mineral (SSM), sob a qual as antenas de identificação são posicionadas. Também identificam automaticamente o usuário, permitindo saber se se trata de médico, enfermeiro ou auxiliar a prestar cuidados. Tela interativa permite anotações automatizadas dos principais marcadores observados durante o período pós-natal imediato. Assim, quando um médico se posiciona diante da bancada com determinado RN, seu prontuário surge e informações como zona de icterícia, manobra de Ortolano, dentre outras são registradas pelo usuário e constituem parte do prontuário eletrônico do paciente, agilizando o processo de evolução médica. Da mesma forma, quando um enfermeiro põe o RN sobre a bancada, disponibiliza-se um menu específico que inclui, mas não exclusivamente, dá acesso a menu de retirada de clip umbilical, anotações de enfermagem, dentre outros. Um auxiliar que se aproxima da bancada inteligente tem acesso
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Página 49 de 63 ao menu específico, que permite anotar trocas de fraldas, aspecto e quantidade de mecônio e urina, dentre outros.
274. Balança automática, melhor caracterizada na FIGURA 7.6, também é prevista nesta solução. Quando posicionado o RN sobre a mesma, este é identificado e seu peso é automaticamente registrado no prontuário eletrônico. A altura pode ser registrada por qualquer usuário habilitado através de tela sensível ao toque. Teclados são evitados para prevenir transmissão de agentes infecciosos. A interação com outros sistemas, como o monitoramento de conformidade de higienização das mãos é previsto, assim como a importação e exportação de dados para o sistema de gestão hospitalar.
275. Variações na forma de apresentação e personalizações são previstas nesta patente. Para tanto, ferramenta interativa de criação e edição do fluxo do Processo Operacional Padrão (POP) foi concebida e criada de forma a facilitar a personalização, assim como permitir atualizações rápidas e em tempo real. Tal ferramenta é interativa com a conexão de blocos lógicos através de mouse, permitindo ao usuário interação simples baseada na sua experiência de negócio.
276. Considerando uso alternativo desta tecnologia como o monitoramento de joias, equipamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) e psicotrópicos acondicionados em caixas com lacre com chip de RFID com tamper (detecção de violação) operando em UHF, descrita na FIGURA 7.7.
277. A mesma teve seu desenho concebido através de software de elementos de campos finitos e foi testada e validada em câmara anecóica com as medidas obtidas demonstradas na FIGURA 7.8. A violação do lacre representada na FIGURA 7.8 à esquerda mantém a TAG funcionando, mas com um bit de informação alterado. Esta alteração na informação leva a alertas institucionais quando fora do local previsto. Integração com sistema de vídeo-vigilância permite recuperar a imagem em tempo real e apresentar o fato automaticamente para o serviço de segurança. Adicionalmente cria-se o conceito de cercas virtuais concêntricas, ideia defendida nesta patente. Com o monitoramento amplo, podemos criar cercas lógicas consecutivas, aumentando a eficácia de identificação e autenticação. Tendo o RN em alojamento conjunto com a mãe como exemplo, uma primeira cerca virtual engloba o quarto da mãe, o berçário local e os
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Página 50 de 63 corredores entre eles. Uma segunda cerca envolve áreas comuns como sala de familiares e acesso para elevadores e escadas. Uma terceira cerca virtual envolve as áreas comuns de outros andares e recepção e uma quarta cerca as vias de acesso (entrada e saída) da instituição. Ainda uma quinta cerca virtual pode ser criada nas áreas comuns externas. Aplica-se assim o efeito de filtros consecutivos, diminuindo exponencialmente os riscos de desvios e perdas. As cercas virtuais concêntricas aplicadas à tutela eletrônica com tecnologia segura ao ambiente hospitalar é método criativo defendido nesta patente.
278. O conceito de tutela destes ativos se aplica de forma equivalente nestas, mas não exclusivamente às mesmas, sendo previsto o uso para finalidades diversas no transporte de itens críticos, de alto valor ou de alta regulação variando desde medicamentos até munição e armamentos.
Capítulo 7
279. O invento, aqui descrito, trata de método de monitoramento contínuo de itens de alto e baixo custo, em unidade complexa fechada, exemplificada pelo centro cirúrgico, mas não voltada exclusivamente a esta unidade.
280. Nesta invenção os itens de interesse são identificados com a etiqueta de radiofrequência (TAG), preferentemente em sua origem pela indústria farmacêutica, senão ao serem admitidas na farmácia central do hospital. Esta é melhor caracterizada na FIGURA 8.1. Após isso, são colocadas em caixas de distribuição interna (FIGURA 8.4), onde são contadas, identificadas e serializadas de acordo com o padrão GS1. As informações contidas nos chips são, exemplificadamente, mas não restrito, a Medicamento, fabricante, lote, validade e serialização (unitarização). Junto ao sistema, estas seriais estão associadas a número da nota fiscal, preço de custo unitário, fornecedor, data da compra, data da entrega e data da serialização com RFID. Estes itens, agora identificados por esta tecnologia, vão para o ponto de dispensação, onde são distribuídos em caixas de dispensação, conforme prescrição ou padrões do setor como caixa de anestesia, caixa para sedação, caixa de emergência para código azul, caixa de itens para cirurgia, dentre outros.
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281. Os itens de baixo custo são tratados de maneira distinta. Ao serem admitidos são serializados de acordo com o padrão GS1 com o uso de código bidimensional tipo QRCode, o que garante a unitarização do lote. Este pode ser impresso sobre a embalagem ou em etiqueta adicionada ao item. Para o ambiente cirúrgico montam-se conjuntos (kits) padrões de acordo com o porte da cirurgia, sendo pequeno, médio ou grande porte. Estes itens têm seu SGTIN identificado através de escâneres de código QR e são adicionados a caixa equipada com etiquetas de RFID UHF passivas (FIGURA 8.5) e que ao término são lacradas com etiqueta rastreável por RFID UHF com sensor de violação (FIGURAS 7.7 e 8.3). Desta forma os itens de baixo custo são monitorados em conjunto garantindo boa relação de custo-benefício, rastreabilidade integral e auditoria em tempo real inclusive dos itens de baixo custo.
282. Estas caixas, atualmente já padronizadas para cada hospital, são lacradas para garantia de segurança. Em nosso modelo, a caixa é lacrada com a etiqueta de RFID, exemplificada nas FIGURAS 7.7 e 8.3. Este lacre tem várias versões de acordo com a distância de leitura desejada, sendo que a mudança de um bit de informação indica o rompimento do lacre, alertando o sistema.
283. Esta tem um alcance mais longo que as etiquetas dos medicamentos, permitindo o rastreamento da caixa ao longo de seu trajeto até o destino. Registros de log são criados, guardando informações sobre o trajeto percorrido pela caixa. Aliado a sistema de vídeo vigilância comercialmente disponível, podemos acompanhar o trajeto da caixa em tempo real ou consultar o vídeo arquivado sobre todo o trajeto onde há monitoramento de vídeo. Caso haja a detecção da ruptura do lacre, alarme institucional ocorre automaticamente, e o vídeo do trajeto percorrido desde a última detecção do lacre íntegro até o momento de detecção do lacre rompido é automaticamente disponibilizado. Este é particularmente interessante para rastrear equipamentos de alto custo, OPMEs e medicamentos psicotrópicos.
284. Todo o trajeto ou pontos estratégicos desde a origem até o destino são monitorados pelos Arrays (FIGURA 8.9), portais ou totens (FIGURA 9.1), que verificam a identidade da caixa e do seu lacre assim como a integridade deste segundo.
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285. Ao chegar ao seu destino, ou alternativamente no caso do psicotrópico, quando a caixa (FIGURA 8.8) é colocada sobre a unidade de monitoramento melhor descrita na FIGURA 8.2, o lacre de segurança pode ser violado sem ativar os alarmes institucionais. Esta unidade e o Array reconhecem automaticamente usuário habilitado e registra o momento e local em que o lacre foi aberto e quem o rompeu.
286. Na mesa os medicamentos quando são retirados da caixa são identificados automaticamente. O nome e dose aparecem na tela do equipamento, assim como estes dados são convertidos em mensagem de voz, garantindo assistência durante atendimento de emergência e evitando troca de medicamentos decorrente das diminutas dimensões das ampolas dificultando leitura confiável do texto. A caixa ainda contém um reservatório dedicado ao depósito de cascos vazios de medicamentos. As TAGs ainda transmitem, mas uma diferença observada no sinal pode nos permitir inferir que tal ampola está vazia. Ao término do uso dos medicamentos a caixa é fechada e selada com novo lacre, localizado previamente no interior da caixa. Este lacre também é monitorado ao longo do seu trajeto, de volta à farmácia, onde a caixa é depositada sobre uma unidade de leitura e conferida. Qualquer divergência de leitura é conferida manualmente em qualquer momento onde tenha sido observada. No retorno da farmácia, o lacre é aberto novamente e o reservatório contendo os cascos vazios é lido sobre unidade de monitoramento e conferido manualmente. O resultado da leitura com o endosso do farmacêutico autentica o uso da medicação e gera cobrança junto à fonte pagadora. A caixa é preenchida com os medicamentos faltantes, lacrada novamente e é disponibilizada para o próximo procedimento.
287. Alternativamente o lacre pode ser reutilizável, com travas magnéticas ou mecânicas que podem ser abertas apenas nos destinos.
288. No caso das caixas cirúrgicas, as mesmas são acompanhadas até seus destinos, garantindo a chegada ao local correto. Se o lacre tiver sido violado antes de chegar à sala, alarmes institucionais ocorrem e o conteúdo da caixa deve ser conciliado. Na sala, itens no interior da caixa são consumidos. Ao término da cirurgia a caixa segue com os itens não utilizados para a farmácia. No caso da caixa com itens de alto custo a conciliação é feita em estação específica, exemplificada na FIGURA 8.11. Trata-se gaiola de Faraday
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Página 53 de 63 especialmente desenvolvida para comportar a caixa com itens no seu interior. Seu desenho técnico dimensões e técnicas de vedação de RF são detalhados em outra patente. Caso a leitura seja coincidente com a ficha de consumo, a caixa é recebida pela farmácia. Em caso de divergência, faz-se a conciliação do conteúdo divergente. Os itens retornados voltam para as caixas de distribuição interna e a caixa fica disponível para o próximo ciclo de uso.
289. O conceito de tutela, defendido na patente BR 10 2016 005739 6 e atualizada neste pedido, se aplica também a este cenário, onde a todo momento há um responsável pela caixa e seu conteúdo. A tutela é passada mediante identificação com crachá de identificação do indivíduo habilitado para tal função. Do ponto de vista de lógica do software (SW) toda vez que a caixa é identificada pelo sistema de rastreamento cria-se um registro (log) com data hora local e tutor. Em combinação com sistema de câmaras de vídeo, pode-se monitorar um item, pessoa ou órgãos e tecidos durante todo o seu trajeto em tempo real ou recuperando segmentos específicos de imagens gravadas.
290. Decorrente da informação em tempo real, podemos mapear os horários reais que os eventos acontecem, criando-se, consequentemente, ferramenta de governança eletrônica em tempo real que identifica e autentica os medicamentos, seus contêineres e tutores.
291. Mapeando estes itens, gera-se substrato adequado e confiável para ações administrativas corretivas, além de otimizar a performance da unidade.
292. O uso alternativo desta tecnologia é previsto no monitoramento e rastreamento de itens pequenos de grande valor agregado como joias, circuitos eletrônicos, banco de lâminas, ossos e tecidos.
293. As TAGs, melhor ilustradas na FIGURA 3.8 à esquerda, também podem ser aplicadas sobre equipamentos da unidade cirúrgica (FIGURA 8.10). Desta forma permite a localização do item em tempo real sob a área monitorada além de determinar a última localização detectada, permitindo identificar seu destino provável.
294. Além de facilitar a localização, permite a associação automática de equipamento ao procedimento, facilitando a cobrança e identificando vetores não humanos de infecção hospitalar.
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295. Da perspectiva da engenharia clínica, permite ainda disponibilizar ou bloquear o uso para manutenção, concerto ou outros, provendo visibilidade dos recursos disponíveis para o gestor da unidade cirúrgica.
296. Operando de maneira passiva e com alta resistência térmica e a impactos, necessita de virtualmente nenhuma manutenção.
Capítulo 8
297. O invento aqui descrito versa sobre equipamento, software, lógica e método que em conjunto atuam em sinergia para o intento de monitorar a conformidade de higienização das mãos, identificar usuários, identificar vetores e casos potenciais. Ainda se serve para criar cercas virtuais para monitorar a conformidade de higienização das mãos em diversos níveis, intensificando a efetividade do processo.
298. Os equipamentos são o Totem de Higienização (FIGURA 9.1), a Pia de Antissepsia pré-cirúrgica (FIGURA 9.3) e o dispensador de Escovas (FIGURA 9.5). O primeiro é constituído por uma antena de radiofrequência conectada a um equipamento leitor decodificador que transmite as informações para uma unidade de processamento com tela (FIGURA 9.2). Em uma opção de construção esta tela pode ser sensível ao toque com interação condicional ao usuário identificado. Ainda pode não ter tela, sendo a interação visual através das cores do led RGB visível ao lado direito do dispensador de álcool. A unidade de processamento também pode emitir sinais auditivos para comunicação sonora verbal e não verbal. Em uma opção de construção, tal interação pode ocorrer através da placa do equipamento leitor. Como meio de interagir com o sistema, o usuário é identificado por crachá operando na faixa de frequência do leitor (FIGURA 5.1), assim como o dispensador de álcool, que é equipado com TAG com as mesmas características. A TAG do dispensador de álcool se associa, do ponto de vista da lógica, a uma posição, de tal forma que a localização do usuário pode ser determinada quando seu crachá é identificado em determinado terminal (Totem). Do ponto de vista de lógica o equipamento pode estar dentro ou fora de determinado local, área ou setor. Assim, o monitoramento da higienização ocorre quando há um registro de acionamento do dispensador de álcool antes de entrar e
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Página 55 de 63 antes de sair de determinado ambiente, área ou local. Para tanto, logs com data, hora, local, usuário, posição (dentro ou fora) e conformidade de higienização são gerados e armazenados em servidor na nuvem. Ao ser detectado no interior de um ambiente, este registro é consultado, verificando a conformidade da higienização das mãos de forma contínua e individual. Todos com crachá são monitorados. O usuário sem crachá não é identificado pelo sistema, mas o registro da higienização anônima é realizado.
299. Ao utilizar um totem no interior e outro ao lado de fora do local, podemos inferir a conformidade de Higienização nos momentos 1, 4 e 5 preconizados pela organização mundial de saúde. Desta forma a conformidade eletrônica pode informar os índices dentro dos padrões hoje estabelecidos.
300. Ao verificar a conformidade de higienização antes de entrar e antes de sair do quarto obtemos o índice de conformidade do leito.
301. É sabido que pacientes de alta complexidade ou alto grau de invasão apresentam maior risco infeccioso. Ao monitorar a conformidade antes de entrar podemos estimar o risco de contaminação deste paciente.
302. Da mesma forma, ao monitorar o índice de higienização ao sair, podemos determinar o risco de disseminação de infecção identificada no leito específico.
303. Desta forma cria-se uma cerca virtual limitada pela porta do quarto, e os escores de risco de contaminação e disseminação da unidade de internação.
304. Obedecendo ao princípio dos filtros consecutivos, sabemos que a implementação de cercas virtuais concêntricas aumenta a eficácia do evento higienização das mãos de maneira exponencial.
305. Assim, esta invenção também conta com a criação de cercas virtuais concêntricas em unidades, andares, setores, blocos, prédios e hospitais.
306. Aferindo a conformidade de higienização das mãos ao cruzar as várias cercas, nos permite estimar os riscos de contaminação (conformidade de Higienização ao entrar) e disseminação (conformidade de Higienização ao sair) de setores, unidades e outras áreas monitoradas. As barreiras consequentes determinam queda exponencial no risco de transmissão de agentes infecciosos.
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307. Desta forma, monitoramos os momentos de entrada e saída de quartos, salas ou boxes, impedindo que agentes microbianos cheguem à unidade monitorada ou de lá saiam. Com a alta adesão ao processo diminui-se o risco de contágio através das mãos.
308. Para ampliar a adesão foram adicionados elementos de comportamento cognitivo, de tal forma a estimular o usuário a interagir voluntariamente.
309. Para tanto, criou-se o conceito de jogo eletrônico (game) interativo. Quando um indivíduo é identificado, a animação de um agente infeccioso surge na tela e interage com o usuário. Quando o dispensador de álcool é acionado, a figura reage, fugindo e um aviso sonoro suave é emitido. Quando o usuário não higieniza as mãos um aviso sonoro de alerta é emitido, assim como o agente infeccioso vai mudando de cor para vermelho, o que indica que está ficando mais forte e perigoso (no jogo). Este agente está atrelado ao usuário, de tal forma que ao higienizar suas mãos em outras instâncias, irá enfraquecer o agente microbiológico.
310. Alternativamente a interação pode ser mais simples, com apenas elementos de reforço positivo à higienização realizada. Neste modelo, ao fazer a higienização das mãos, uma imagem na tela dá um feedback positivo, registrando o evento, enquanto a ausência do ato de higienizar não é reportada.
311. Este evento de higienização é informado ao servidor na nuvem, onde fará parte do banco de dados validando este evento dentro da lógica do software.
312. Com o intuito de manter a percepção de jogo, criou-se um escore de pontos que classifica os usuários de acordo com seu grau de adesão ao processo. Assim, o escore máximo a ser atingido é de 100%. Os usuários são ordenados de acordo com sua pontuação que é determinada pela fórmula:
____________Conformidade____________
Conformidade + Não Conformidade
313. Com a estratégia de divulgar bons exemplos de conformidade de higienização das mãos, concebeu-se a divulgação da pontuação dos melhores através das
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Página 57 de 63 redes sociais. Desta forma cada um está ciente de sua pontuação e quão distante estão dos principais líderes de pontuação, os formadores de opinião. Com o desejo inconsciente de superar os concorrentes, há expectativa de aumento da adesão ao processo de higienização de mãos.
314. A conversão desta tarefa diária em um jogo interativo é um meio para estimular a higienização das mãos, e nos permite avaliar de maneira eficaz e eficiente todos os usuários e setores individualmente ou de maneira coletiva. Uma grande quantidade de dados é gerada e armazenada em servidor. Destas informações surgem dados automaticamente para os administradores.
315. Para o gestor na CCIH, o índice de conformidade de higienização das mãos é atualizado em tempo real, podendo ser geral ou filtrado por setores, unidades de negócio ou até ordenados individualmente. Os indivíduos que apresentarem índices de higienização abaixo de um escore, aqui sugerido de 55% (cinquenta e cinco por cento), devem ser submetidos a reciclagem pelo setor de CCIH. Este valor irá ser atualizado de acordo com a realidade de cada serviço e serve apenas de parâmetro inicial.
316. Quando ocorre o início de um surto de infecção hospitalar, a mesma cepa de bactérias é identificada em 2 (dois) ou mais pacientes internados. Quando cruzamos os dados de local, data do diagnóstico do evento infeccioso com o log de pessoas e itens identificados até 96h (noventa e seis horas) antes da coleta da cultura podemos identificar os potenciais vetores humanos e não humanos da infecção.
317. Estes potenciais vetores podem ainda ser classificados de acordo com seu índice de conformidade de higienização das mãos e devem ser investigados quanto a causas secundárias que os tornam vetores, como onicomicose, rinite, onfalite, dermatite crônica dentre outros.
318. Uma vez identificado o vetor, podemos seguir seu rastro até a data presente, sabendo com quem esteve e assim, localizar casos potenciais de contaminação ainda sem infecção manifesta, mas que permanecem sob vigilância da instituição.
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319. Tal solução ainda nos permite criar e visibilizar o mapa térmico dos eventos infecciosos na instituição, de maneira a permitir ações cirúrgicas e aferição de resposta em tempo real.
320. Com o acúmulo de grande quantidade de informações, incluindo os eventos infecciosos, surge a possibilidade de se realizar a mineração de dados (data mining) através de softwares específicos de terceiros que, através de rede neural, identifica padrões de disseminação e contaminação, nos permitindo adotar medidas de prevenção específicas para cada serviço.
321. Em uma opção de conceito, cada quarto é identificado por um conjunto de 2 (dois) terminais, um dentro e um fora. Sabendo quem é o paciente que se encontra naquele quarto em determinado período de tempo, podemos usar estes terminais para identificar pessoas, assim como verificar se os medicamentos, hemoderivados e equipamentos estão indo para o quarto correto com o paciente correto, evitando trocas e promovendo a segurança do paciente. As pessoas podem ser visitantes, médicos, enfermeiros, técnicos, terceiros e mesmo recém-nascidos (RN), identificados por pulseira equipada com etiqueta de radiofrequência. Na particularidade do RN, que não se desloca sem ser através do auxílio de terceiros, pode-se identificar quem o transporta, o tutor, e se é um tutor autorizado ou não, gerando alarmes institucionais. Ainda com o conceito de tutor, se evita a troca de RN entre mães, uma vez que a identidade é verificada antes de entrar no quarto.
322. Ainda pode haver o registro automático de data e hora que cada um dos insumos e/ou pessoas entraram no quarto, diminuindo o trabalho da enfermagem, que pode se dedicar mais ao lado assistencial. Estes registros também são ferramentas de gestão, servindo para medir o tempo decorrido para cada ação ser concretizada. Desta forma pode-se ajustar cada processo individualmente para fino ajuste e otimização de performance de cada unidade.
323. Devido às características específicas das unidades cirúrgicas, o monitoramento de higienização das mãos é complementado com o monitoramento do tempo de escovação das mãos. Para este intento o equipamento de monitoramento descrito nas FIGURAS 9.3, 9.4 e 9.5 foram concebidos. Da mesma forma que o invento descrito
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Página 59 de 63 acima, o equipamento é composto de dispensador de escovas cirúrgicas com sensor de retirada de escovas (FIGURA 9.5), conjunto de antenas de radiofrequência, circuito leitor / decodificador de radiofrequência e computador com tela. Aqui, o usuário também é identificado por crachá que opera em radiofrequência UHF.
324. Ao chegar ao hospital, cercas virtuais determinam pontos de higienização das mãos até que ao chegar à sala cirúrgica, a higienização com álcool tenha ocorrido de 1 (uma) a 2 (duas) vezes. Ao iniciar a cirurgia, é necessária a escovação das mãos ou alternativamente a aplicação de antissépticos específicos durante determinado período.
325. Para este cenário foi criada a solução de monitoramento da degermação pré-cirúrgica (FIGURA 9.3). Ao retirar a escova do depósito, um contador de tempo é ativado dentro de 5 (cinco) a 10 (dez) segundos. A identificação de usuário é automática e também a identificação individual de múltiplos usuários é prevista.
326. Toda a interação é contextual e independe de acionamentos. Basta estar com o crachá de identificação compatível com a tecnologia, exemplificado na FIGURA 5.1. O cirurgião identificado tem o cronômetro visível na tela do computador junto com informações sobre a cirurgia que irá realizar. Informações sobre sua agenda cirúrgica, programa de relacionamento e assuntos de interesse declarados pelo usuário. Findo o tempo, alarme visual surge. Do ponto de vista gerencial, o tempo de escovação é monitorado continuamente e registrado em servidor, criando, da mesma forma, um escore de conformidade de higienização das mãos baseado no tempo de escovação (5 minutos na primeira escovação do dia e 3 minutos nas subsequentes).
327. Os indivíduos com baixos escores de conformidade de higienização podem ser dirigidos para a educação continuada, permitindo aos agentes da CCIH ações cirúrgicas precisas e gestão de risco.
328. Os princípios de ciência de comportamento humano e os elementos de marketing social também foram aliados no reforço da adoção das medidas de higienização das mãos.
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329. Do ponto de vista gerencial, diante de um caso de infecção cirúrgica, a análise retrospectiva dos dados pode sugerir potenciais vetores, permitindo medidas dirigidas para cada vetor.
330. Integrado com o sistema de higienização das mãos com álcool gel, permite verificar também a aderência de anestesistas, enfermeiros, auxiliares, circulantes, técnicos e terceiros atuando na unidade cirúrgica.
331. Combinados operam como equipamentos de localização em tempo real, podendo localizar pessoas, equipamentos, medicamentos, caixas de psicotrópicos, OPMEs, hemoderivados, caixas de instrumentais além de monitorar e autenticar.
332. Em decorrência desta identificação, pode-se promover automatismo de processos do centro cirúrgico. De forma muito elementar, pode-se determinar o início da cirurgia quando o paciente é identificado dentro da sala correta e o horário do término da cirurgia automaticamente quando o paciente é identificado fora da sala cirúrgica após o procedimento, sem a necessidade de anotações manuais ou digitação para alimentar o sistema. Este automatismo permite agilizar os processos internos do centro cirúrgico, diminui a carga de trabalho dos enfermeiros e técnicos e ainda provê os gestores e administradores com informações em tempo real e confiáveis, uma vez que não dependem da interface humana para alimentar o sistema com dados. Adicionalmente verifica se o paciente correto seguiu para a sala correta e se os equipamentos corretos e equipe corretas estão atendendo ao mesmo, evitando um dos eventos adversos mais frequentes, Paciente errado, Cirurgia errada e Local errado. Com a informação sobre equipes e casos de infecção de ferida cirúrgica, podemos determinar os itens e pessoas em comum, que serão avaliados como potenciais vetores e serão submetidos ao escrutínio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
333. Do ponto de vista de gestão, há interface para a CCIH, Central de Materiais Esterilizados (CME), Centro Cirúrgico (CC), Farmácia Cirúrgica (FC), setor de Limpeza e para os Superintendentes e Presidentes hospitalares. Esta interface contextual e dinâmica informa os indivíduos com baixa conformidade de higienização das mãos, com a finalidade de reeducação. Integrado ao sistema de gestão hospitalar, permite receber a informação sobre culturas positivas e o número de prontuário associado a estas.
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334. Desta forma um mapa infeccioso da instituição é criado automaticamente, permitindo inclusive análise de padrões de disseminação de patógenos.
335. Ainda a CCIH tem acesso à informação apresentada no display do quarto, permitindo informar aos que irão ingressar no quarto o tipo de isolamento, o nome do patógeno e índice de conformidade de higienização específico daquele leito ao entrar e ao sair (riscos de contaminação e disseminação respectivamente). Dados adicionais como Escores Clínicos (APACHE e Fragilidade, por exemplo) permitem rápido entendimento do caso durante urgências e emergências.
Capítulo 9
336. Baseado nas tecnologias, métodos, designs e lógicas nesta descritas, podemos adquirir dados de fluxos e processos automaticamente. Os dados pouco significam se não podemos usá-los ou interpretá-los de maneira adequada e em tempo real.
337. Baseado nos dados adquiridos automaticamente, criamos ferramentas de interação direta com o usuário, gestão de setor, unidade de negócio e gestão institucional.
338. Não se trata de gestão jurídica ou tributária, outrossim, da performance dos processos intrínsecos à atividade fim da instituição.
339. Segue abaixo descritivo das funcionalidades do sistema e sua lógica de funcionamento, ilustrada exemplificativamente na FIGURA 11.1.
340. Para maior assertividade, redundâncias são instituídas. Um mapa de calor é exibido e atualizado em tempo real, identificando visualmente pontos críticos e padrões de ocorrência. Do ponto de vista operacional da Unidade Cirúrgica, a visibilidade e previsibilidade decorrente das informações permite rápidos ajustes garantindo fluência e otimização do Turn-over de salas aliada à diminuição do risco cirúrgico.
341. A configuração do fluxo e visualização da informação é melhor caracterizada na FIGURA 10.6.
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342. Os princípios que regem esta ferramenta de E-governança são (FIGURA 10.6):
A) O usuário em interação direta com o paciente tem acesso aos dados relativos ao seu procedimento em tempo real sem a necessidade de inserir dados ou fazer barreiras de verificação, outrossim apenas realizar o processo operacional padrão e ficar alerta a sinalizações de inconsistências ou divergências. O foco deste é o atendimento ao paciente direta ou indiretamente.
B) O nível hierárquico acima é representado pelas chefias. As mesmas têm a função de supervisionar a operação de várias unidades simultaneamente. Em seu dashboard é possível visibilizar o andamento de todos os procedimentos, atualizados automaticamente e independentemente de intervenções humanas. Quando ocorrem alertas em sala como (paciente errado, destino errado de medicamentos, materiais, equipamentos e pessoas) um alerta sinaliza a sala e a ocorrência. Em caso de não resposta do operador atendendo ao paciente dentro de um período de tempo, este alerta passa a ser sinalizado neste nível hierárquico.
C) O próximo nível hierárquico é representado pela gerência da unidade cirúrgica. A esta é apresentado dashboard da operação em tempo real com índices de ocupação de sala, tempo de cirurgia médio, atraso no início de cirurgia para enumerar alguns. Ao lado dos números correntes há a referência média do último trimestre e do mesmo mês do ano anterior. Deste nível para cima temos o dashboard interativo onde o usuário poder realizar a mineração manual de dados e determinar opções de visualização de acordo com o que deseja ensaiar. Esta é ferramenta estratégica de análise SWOT do setor, com vistas a planejar ações estratégicas. Quanto aos cuidados ao paciente, fica ciente de casos em alerta institucional.
D) Ao nível da superintendência, o dashboard apresenta séries históricas de indicadores e seu comparativo com o status atual, assim como indicadores de performance por usuário, operador, paciente, especialidade, etc. Desta forma tem visibilidade do histórico operacional e pode definir soluções estratégicas. Ainda também é notificado de casos de vigilância institucional e sendo a alta dependente de sua chancela (responsabilidade legal).
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E) Ao nível da presidência tem-se acesso a histórico evolutivo dos indicadores, momentos de ações estratégicas e métricas de resposta.
F) Toda a hierarquia tem acesso às informações abaixo de sua cadeia até o núcleo de atendimento ao paciente, permitindo acesso amplo e monitoria de toda a cadeia.
343. O dashboard é editável e personalizável pelo usuário, permitindo observar o seu setor de maneira dinâmica e de acordo com as necessidades de cada serviço e usuário.
344. Desta forma, os processos internos da instituição ganham automação e visibilidade enquanto proveem a segurança do paciente, garantem as conformidades técnicas legais e diminuem os custos operacionais.
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Claims (84)

    REIVINDICAÇÕES
  1. 01. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado pelo fato de que é composto por software, equipamentos e métodos seguros para o ambiente hospitalar, aqui exemplificados por Wi-Fi, Bluetooth e RFID UHF, que, em conjunto ou isoladamente se prestam a prover automação da unidade cirúrgica, e-governança e a segurança do paciente através do monitoramento dos processos operacionais padrão das instituições com alertas automáticos de desvios em tempo real.
  2. 02. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulos para TAG passiva e seu desenho de trilhas, operando na frequência UHF, para uso em instrumentais cirúrgicos e ferramentas, que tem sua performance otimizada pelo desenho das trilhas nos módulos e que são aqui descritas, utilizando a mesma para acoplamento indutivo com o instrumental, permitindo o uso desse como antena.
  3. 03. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulos para TAG passiva e seu desenho de trilhas, operando na frequência UHF, para uso em instrumentais cirúrgicos não metálicos, exemplificativamente Plástico e Fibra de Carbono, caracterizada por extensão metálica acoplada à base da TAG para instrumentais e que tem sua performance otimizada pelo desenho das trilhas nos módulos e que são aqui descritas, utilizando a mesma para acoplamento indutivo com o instrumental, permitindo o uso desse como antena.
  4. 04. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO
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    REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para instrumentais cirúrgicos e seu desenho de trilhas, quando a trilha e o chip estão na mesma face do módulo.
  5. 05. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para instrumentais cirúrgicos e seu desenho de trilhas, quando a trilha e o chip estão em faces opostas do módulo.
  6. 06. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva de instrumentais cirúrgicos e seu desenho de trilhas, quando a trilha e o chip são conectados via Air Bonding em um, dois ou mais Pads.
  7. 07. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos e seu desenho de trilhas, quando o módulo é quadrado e as trilhas desenhadas respeitam esta geometria.
  8. 08. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos e seu desenho de trilhas quando sua geometria é circular com ou sem uma corda e as trilhas acompanham as linhas externas da geometria.
  9. 09. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para
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    Instrumentais Cirúrgicos e seu desenho de trilhas quando sintonizado para operar na presença do adesivo atóxico, compensando os efeitos do mesmo sobre a sintonia.
  10. 10. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado pelo posicionamento da base metálica da TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos no instrumental com vistas ao balanço entre performance de Radiofrequência e Ergonomia (usabilidade).
  11. 11. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos e seu desenho de trilhas quando o substrato do módulo é feito de material com baixa variação dimensional quando exposto a oscilações térmicas.
  12. 12. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos e seu desenho de trilhas quando o Chip é soldado ao módulo com técnica refratária, resistente a oscilações térmicas entre 05C (zero grau centígrado) e 1805C (cento e oitenta graus centígrados).
  13. 13. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos operando na frequência UHF que utiliza o metal do instrumental como antena, e com identificação visual por combinação binária ou maior de cores, com uso alternativo previsto para ferramentas e itens metálicos fora do ambiente hospitalar.
  14. 14. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO
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    REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos não metálicos operando na frequência UHF que utiliza implante de metal atrelado à base da TAG e incorporado ao instrumental atuando como antena, e com identificação visual por combinação binária ou maior de cores, com uso alternativo previsto para ferramentas e itens metálicos fora do ambiente hospitalar.
  15. 15. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passiva para Instrumentais Cirúrgicos laparoscópicos operando na frequência UHF que utiliza implante de metal atrelado à base da TAG e incorporado ao instrumental atuando como antena, e com identificação visual por combinação binária ou maior de cores, com uso alternativo previsto para ferramentas e itens metálicos fora do ambiente hospitalar.
  16. 16. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por módulo de TAG passivo ou assistido por batería para caixa de instrumentos cirúrgicos ou de ferramentas, operando em UHF resistentes aos ciclos de esterilização e a impacto e com grande distância de leitura, com uso alternativo previsto para caixas de kits cirúrgicos, ativos móveis ou mobilizáveis.
  17. 17. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por adaptadores para e Mesas cirúrgicas auxiliares com e sem varal e de Mayo para monitoramento intraoperatório dos instrumentais e itens identificados pela tecnologia RFID UHF.
  18. 18. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por mesa de conferência de instrumentais para seleção, inspeção e contagem de instrumentais no expurgo e área limpa da central de
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    Página 5 de 19 materiais, assim como para a montagem de caixas cirúrgicas, com opção de montagem sobre balança para dupla checagem com o peso.
  19. 19. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG com sensor de temperatura, pressão, umidade, luminosidade e aceleração para validação de ciclos de esterilização das caixas de instrumentais e seu conteúdo.
  20. 20. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de monitoramento dos instrumentais aplicado à lógica do software de monitoramento, gestão e localização dos instrumentais cirúrgicos.
  21. 21. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por lógica de software baseado no monitoramento do Processo Operacional Padrão (POP) com alertas automáticos de seus desvios.
  22. 22. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por painéis de monitoramento de ferramentas e instrumentais
  23. 23. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por caixas de armazenamento de instrumentais monitoradas por UHF.
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  24. 24. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em têxteis cirúrgicos, que tem sua performance otimizada para a presença de líquidos e secreções biológicas, utilizando os mesmos para otimizar a sintonia da antena.
  25. 25. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva para vestuário ou wearable que permite inteligência do item.
  26. 26. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva e seu desenho e forma de construção com 2 (duas) camadas externas de plástico biocompatível, uma camada de Inlay, um chip e a aplicação de Glob top, com a fusão das camadas externas para evitar o contato do meio interno com os constituintes da TAG, com a finalidade de ser incorporada a têxteis de uso único e manipulação intensa.
  27. 27. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por Fixação da TAG de têxteis no interior de alça oca de malha com ou sem coxim de gaze.
  28. 28. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por Cartão de identificação passivo operando simultaneamente e independentemente nas tecnologias UHF, HF ou LF e EMV, aliados ou não a identificação visual impressa sobre o mesmo, e/ou códigos de identidade
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    Página 7 de 19 óticos 1D (Código de Barras) ou 2D (Datamatrix ou QR Code exemplificativamente) ou fita magnética.
  29. 29. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por desenho de antena UHF para cartão de identificação perfeitamente sintonizada para operar na presença de chip EMV e Inlay HF.
  30. 30. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por cartão de identificação passivo operando simultaneamente com parcial dependência entre as tecnologias HF e UHF operando com um chip comum, aliados ou não a identificação visual impressa sobre o mesmo, códigos de identidade óticos 1D ou 2D ou fita magnética.
  31. 31. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por cartão de identificação passivo operando simultaneamente em duas tecnologias entre UHF, HF ou LF e EMV, aliados ou não a identificação visual impressa sobre o cartão, códigos de identidade óticos 1D ou 2D ou fita magnética.
  32. 32. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem sua performance otimizada para a proximidade com a pele humana, utilizando a mesma para ajustar a sintonia da antena.
  33. 33. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO
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    REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que realiza monitoramento de temperatura e umidade de maneira isolada ou simultaneamente.
  34. 34. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem interação com o usuário humano através de gestos de contato sobre o inlay, indicando uma necessidade ou solicitando uma ação.
  35. 35. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem a identidade do usuário codificada em um EPC (Electronic Product Code) e que tem sua autenticidade confirmada por algoritmo de HASH.
  36. 36. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem sensores de temperatura e umidade e de toque permitindo interação e monitoramento do usuário e tem sua performance otimizada para a proximidade com a pele humana, utilizando a mesma para ajustar a sintonia da antena.
  37. 37. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG assistida ou ativa como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso
    Petição 870170027409, de 26/04/2017, pág. 57/132
    Página 9 de 19 em pessoas, que tem sensores eletrônicos operados por batería que permitem capturar os sinais clínicos do paciente, exemplificativamente Oximetria de Pulso, Frequência de Pulso, Pressão arterial, Frequência Respiratória, Sensor de queda e agitação (acelerômetro), sensor de temperatura e umidade de maneira automática e durante chamadas, urgências ou emergências.
  38. 38. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG assistida ou ativa como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem sensores que são ativados de maneira regular com a finalidade de monitoramento automático e em períodos regulares dos sinais vitais do paciente durante internação.
  39. 39. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG assistida ou ativa como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem sensores que são acionados automaticamente para aferir sinais vitais em caso de chamadas de enfermagem ou declaração de urgência ou emergência médica.
  40. 40. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG assistida ou ativa como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem função de identificação, autenticação, interação e sensores integrados em uma única pulseira.
  41. 41. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG assistida ou ativa como acessório de
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    Página 10 de 19 pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em pessoas, que tem sua fixação a pulseira através de adesivo biocompatível e de abas autotravantes de diferentes designs.
  42. 42. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva como acessório de pulseira de identificação e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso em animais, que tem sua performance otimizada para o contato com o pelo, utilizando a mesma para otimizar a sintonia da antena.
  43. 43. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva para vestuário ou wearable que permite inteligência do item.
  44. 44. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por Modelo e método de construção de TAG passiva como acessório de pulseira e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, utilizando dielétrico biocompatível para ajuste de sintonia.
  45. 45. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por Modelo e método de construção de TAG passiva como acessório de pulseira e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, utilizando adesivo para incorporar a mesma a pulseiras de uso corrente.
  46. 46. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por modelo e método de construção de TAG
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    Página 11 de 19 passiva como acessório de pulseira e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, utilizando abas flexíveis adesivas para fixar a mesma a pulseiras de uso corrente.
  47. 47. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de identificação eletrônica de pessoas baseado na fixação de TAG passiva de RFID a pulseiras de identificação de uso corrente.
  48. 48. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso apenso em clip umbilical de recém-nascido, que tem sua performance otimizada para a proximidade do corpo e presença de fralda com líquidos e secreções biológicas, utilizando os mesmos para otimizar a sintonia da antena.
  49. 49. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por bancada inteligente para identificação automática do RN e do usuário permitindo interação automatizada ou semiautomática com o prontuário do recém-nascido.
  50. 50. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por prancheta Inteligente voltada à identificação do RN, assim como evolução à beira do leito e meio móvel de verificar a identidade do RN.
  51. 51. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por balança com interface de
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    Página 12 de 19 radiofrequência para identificar o recém-nascido e registrar seu peso automaticamente no prontuário. Versão para adultos também é prevista.
  52. 52. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para monitoramento de dependentes, contenedores ou itens baseado na identificação e localização em tempo real, integridade e autenticidade de lacre, aqui exemplificada pela tecnologia de identificação por radiofrequência operando em UHF.
  53. 53. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica onde a responsabilidade sobre item ou conjunto de itens ou contenedor ou pessoas é transmitida ou herdada de maneira contextual, sem a necessidade de processo específico de autenticação.
  54. 54. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para monitoramento de dependentes, contenedores ou itens baseado na identificação e localização em tempo real, integridade e autenticidade de lacre, onde o Processo Operacional Padrão (POP) é monitorado em tempo real e alertas são gerados automaticamente em caso de desvios do processo (Não conformidade).
  55. 55. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para monitoramento de dependentes, contenedores ou itens baseado na identificação e localização em tempo real, integridade e autenticidade de lacre, onde o lacre violado em
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    Página 13 de 19 local não previsto gera alerta institucional e indica a necessidade de conciliação manual do conteúdo ou item.
  56. 56. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para monitoramento de Recém-Nascidos, dependentes, contenedores ou itens baseado na identificação e localização em tempo real, integridade e autenticidade de lacre, onde a ruptura do lacre em local não previsto leva a alerta institucional com ou sem integração com sistema de vídeo-vigilância.
  57. 57. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para monitoramento de Recém-Nascidos, dependentes, contenedores ou itens baseado na identificação, localização em tempo real e integridade e autenticidade de lacre, onde criamse cercas lógicas virtuais para cada indivíduo ou item monitorado, aumentando exponencialmente a eficiência das mesmas e ocorrendo alerta automático desta violação em qualquer nível.
  58. 58. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para monitoramento de Recém-Nascidos, dependentes, contenedores ou itens baseado na identificação e localização em tempo real, integridade e autenticidade de lacre, com cercas virtuais concêntricas determinando níveis de risco e de alertas além de redundância de segurança.
  59. 59. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de tutela eletrônica para
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    Página 14 de 19 monitoramento de dependentes, contenedores ou itens baseado na conformação de cercas virtuais lógicas concêntricas com tecnologia segura ao ambiente hospitalar, atrelado a níveis de alerta de eventos adversos e não conformidades.
  60. 60. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva e seu desenho da antena, operando na frequência UHF, para uso apenso em contenedores, que tem sensor de violação (tamper) com a finalidade de autenticar, monitorar e alertar violação fora do destino para garantir o conteúdo do contenedor tutelado.
  61. 61. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de rastreabilidade, identificação autenticação e monitoramento de itens, pessoas e medicamentos psicotrópicos, fisicamente semelhantes e de alta vigilância baseado em sistema de localização em tempo real por RFID operando em UHF e em Tutela eletrônica.
  62. 62. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por etiqueta de radiofrequência (TAG) operando em UHF passivo sintonizada para operar sobre ampola de vidro preenchida por líquido isotônico em relação ao sangue.
  63. 63. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por etiqueta de radiofrequência (TAG) operando em UHF passivo com lacre para identificação de violação do conteúdo de caixa contendo itens monitorados, através da alteração de bit de informação, nas versões de curta e longa distância de leitura.
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  64. 64. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por etiqueta de radiofrequência (TAG) operando em UHF passivo para identificação de contêiner de itens de trânsito intrahospitalar.
  65. 65. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por unidade de monitoramento de caixa de psicotrópicos operando em UHF para identificação de medicamentos psicotrópicos, fisicamente semelhantes e de alta vigilância.
  66. 66. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por lógica de fluxo de processo para monitoramento dos itens, fracionamento de itens, agregação e desagregação de caixas durante seu ciclo de uso no ambiente hospitalar.
  67. 67. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por monitoramento dos itens de baixo custo de forma agregada em contêineres monitorados e com lacre com sensor de violação.
  68. 68. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por lacre de caixas baseado em tecnologia RFID com tamper eletrônico identificando a violação do mesmo em tempo real sob a área monitorada.
  69. 69. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E
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    RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por conceito de tutela eletrônica identificando o responsável pelos itens e agregados (contenedores) em tempo real na área monitorada.
  70. 70. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por mesa de dispensação eletrônica de itens monitorados por etiqueta RFID configurando sistema de Kanban eletrônico com conciliação e monitoramento em tempo real.
  71. 71. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por sistema de caixas monitoradas para distribuição interna dos itens no ambiente hospitalar.
  72. 72. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por unidade de verificação de conteúdo de caixa com itens monitorados com TAG RFID UHF.
  73. 73. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por determinação de cercas virtuais consecutivas para reforço de segurança visando a prevenção de desvios.
  74. 74. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por TAG passiva de RFID UHF resistente a impactos para monitorar equipamentos e acessórios no ambiente hospitalar.
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  75. 75. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por equipamento de monitoramento de higienização de mãos com álcool gel composto por totens identificando local, usuários e conformidade de acionamento do dispensador de álcool ou antisséptico.
  76. 76. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de interação com o usuário baseado em ciência do comportamento cognitivo humano e engenharia de estratégia da fatores humanos levando à gameficação da interação, que leva à criação de escores onde os com pontuação superior são divulgados (mala direta e mídia social) para reforço do exemplo positivo.
  77. 77. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de identificação e rastreamento de vetores de infecção hospitalar através da associação estatística entre localização dos eventos infecciosos e indivíduos identificados nos mesmos locais.
  78. 78. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de identificação de casos potenciais por meio de identificação dos leitos atendidos pelo vetor identificado.
  79. 79. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de rastreamento e monitoramento de pessoas, tutores, medicamentos, hemoderivados, equipamentos e acessórios utilizados na saúde.
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  80. 80. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por equipamento de monitoramento de escovação das mãos para ambientes cirúrgicos com ou sem interação com o usuário.
  81. 81. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por método de automatização, monitoramento e gestão do centro cirúrgico baseado em sistema de monitoramento de localização em tempo real baseado exemplificadamente nas tecnologias Wi-Fi, Bluetooth e RFID UHF.
  82. 82. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por registros e monitoramento em tempo real, automação e visibilidade dos processos, alertas automáticos para não conformidades, provendo a segurança do paciente, governança eletrônica com dados confiáveis e diminuição do custo de operação e dos custos da saúde.
  83. 83. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por invenções, idéias, métodos, lógicas, características construtivas, especificações, desenhos, aplicações, lógica de aplicativos e softwares acima descritos e o método de e-governança em tempo real baseado na inteligência dos itens.
  84. 84. SISTEMA E MÉTODO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA caracterizado por dashboard é editável e personalizável
    Petição 870170027409, de 26/04/2017, pág. 67/132
    Página 19 de 19 pelo usuário, permitindo observar eventos do seu setor automaticamente e de maneira dinâmica e de acordo com as necessidades de cada serviço e usuário.
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    SISTEMA E MÉTODOT DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA DE UNIDADE CIRÚRGICA ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, AUTENTICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE ITENS E PESSOAS BASEADO EM SISTEMA DE
    LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL COM TECNOLOGIA SEGURA
    - FIGURAS
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