BR102016029830B1 - Processo e dispositivo para aquecimento condutivo de uma peça metálica de formato plano, dita peça metálica e conformação da mesma - Google Patents

Processo e dispositivo para aquecimento condutivo de uma peça metálica de formato plano, dita peça metálica e conformação da mesma Download PDF

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Abstract

PROCESSO E DISPOSITIVO PARA AQUECIMENTO CONDUTIVO DE UMA PEÇA METÁLICA DE FORMATO PLANO, DITA PEÇA METÁLICA E CONFORMAÇÃO DA MESMA. A presente invenção se refere a um processo para aquecimento de uma peça metálica de formato plano para posterior conformação a quente, que possa ser aplicado a custos favoráveis em uma produção seriada também para peças metálicas de espessura maior, é sugerido um aquecimento condutivo ao longo da espessura da peça metálica.

Description

Descrição
[001] A invenção se refere a um processo para aquecimento condutivo de uma peça metálica de formato plano para conformação a quente ou como etapa preliminar para uma conformação a quente.
[002] Adicionalmente, a invenção se refere a uma peça metálica de formato plano, aquecida por meio de condução, e de um dispositivo para aquecimento condutivo de uma peça metálica de formato plano.
[003] Normalmente, as peças metálicas de formato plano, por exemplo, materiais de chapas, são conformadas por meio de moldagem por têmpera ou prensagem a quente. Para este fim, as peças são aquecidas a uma temperatura de conformação definida e, a seguir, levadas ao formato desejado, por exemplo, por meio de uma prensa. Neste tipo de conformação a quente de peças de formato plano, a temperatura de conformação antes da conformação é um critério essencial para o grau de conformação máximo atingível, bem como para a força de conformação necessária para isso. Se as temperaturas forem muito baixas, muitas vezes não é possível produzir geometrias exigentes ou complexas, já que pode ocorrer a formação de trincas devido à conformabilidade reduzida. Adicionalmente à temperatura de conformação, é decisiva a velocidade de resfriamento da peça durante a formatação, a fim de obter uma estrutura martensítica do material. O tempo de retenção ou a duração do processo é determinado pela temperatura de conformação e pela espessura da peça. Se a temperatura de resfriamento for muito baixa ou muito lenta, os valores de resistência e de dureza exigidos não serão atingidos. Se, pelo contrário, a temperatura de resfriamento for muito acelerada, a peça pode tornar-se frágil e sensível à formação de trincas.
[004] Na indústria automobilística, os processos de conformação a quente acima mencionados estão baseados em fornos de aquecimento por rolos ou fornos de câmara de camadas múltiplas. A variação da temperatura na peça se baseia predominantemente na irradiação do calor do forno bem como à convecção e, em menores proporções, na transmissão do calor dentro do material da peça. Devido às propriedades específicas dos materiais, devem ser regulados ciclos de temperatura e tempo diferentes nos fornos, para cada espessura de material e para cada tipo de revestimento, a fim de poder atingir propriedades homogêneas da peça.
[005] Em espessuras de chapas mais grossas, estas tecnologias se deparam com limites, ou seja, estas tecnologias podem ser realizadas somente a altos custos. O motivo para isso é que o tempo de duração do aquecimento em espessuras maiores da peça deveria ser aumentado significativamente. Além disso, os fornos utilizados para peças de pequena espessura não podem ser utilizados para peças de peso mais alto.
Estado da Técnica
[006] Na área industrial são conhecidas várias possibilidades para aquecimento rápido de materiais metálicos. São conhecidos principalmente processos indutivos, mas também condutivos. Entretanto, os processos estão previstos para peças de chapas relativamente finas, em que as peças são completamente austenitizadas. Frequentemente, a geometria das peças é uma grandeza limitante, visto que o aquecimento é dificultado pela formação localizada de pontos de calor. Uma regulagem ativa da expansão térmica na peça, ou seja, da distribuição de calor dentro da peça, não é realizada de acordo com os processos conhecidos na situação tecnológica atual. Normalmente, a regulagem de propriedades graduadas da peça é realizada em etapas de processo separadas, com elementos ajustados, por exemplo, entre estações de têmpera ou massas absorventes que retiram o calor da peça.
[007] Na DE 102 12 819 A1 é descrito um processo para produção de uma peça metálica por meio de aquecimento, com têmpera posterior e resfriamento rápido, em que permanecem zonas não temperadas na peça. Nela está previsto que a peça metálica é aquecida mediante aquecimento com resistência elétrica e, enquanto isso, determinadas áreas são resfriadas ou é estabelecida uma ponte elétrica ou térmica para manter uma temperatura abaixo da temperatura de austenitização nessas zonas.
[008] Na DE 10 2008 062 270 A1 é descrito um dispositivo e um processo para têmpera parcial de uma peça metálica. Para este fim, é sugerida uma unidade de aquecimento com uma bobina de aquecimento elétrica de operação descontínua, em que a forma da bobina de aquecimento é ajustada à seção transversal do perfil gerado pelo cilindro, de modo que somente determinadas zonas ao longo do comprimento do perfil podem ser aquecidas.
Apresentação da invenção: Tarefa, solução, vantagens
[009] A tarefa da presente invenção é sugerir um processo para aquecimento de uma peça metálica de formato plano para conformação a quente posterior da peça, em que o processo também pode ser aplicado em uma produção seriada a custos mais favoráveis de peças de maior espessura.
[010] De acordo com a invenção, é sugerido um processo para aquecimento condutivo de uma peça metálica de formato plano para conformação a quente. O processo da invenção apresenta as seguintes etapas, no mínimo: a) Contato de duas superfícies laterais das laterais estreitas localizadas em pontos opostos um em relação ao outro na peça metálica, por meio de um eletrodo em cada uma. O primeiro eletrodo é colocado em contato somente em determinados trechos com a primeira superfície lateral referida à espessura da peça metálica ou ao longo da espessura da peça metálica. O segundo eletrodo é colocado igualmente em contato somente em determinados trechos com a segunda superfície lateral referida à espessura da peça metálica ou ao longo espessura da peça metálica e b) Aplicação de uma tensão elétrica nos dois eletrodos, de modo que seja induzido um fluxo de corrente através da peça metálica, que aquece a peça metálica a uma primeira temperatura na primeira zona. A primeira temperatura é mais alta do que um primeiro limiar de temperatura definido e específico do material, a partir da qual um material da peça metálica é totalmente austenitizado. Além disso, a peça metálica é aquecida em uma segunda zona a uma segunda temperatura, em que a segunda temperatura é menor do que o primeiro limiar de temperatura definido e específico do material.
[011] O processo da invenção pode ser considerado como uma espécie de etapa preliminar para um processo de conformação a quente. A peça metálica apresenta um material metálico ou consiste de um material metálico. A peça metálica é plana e, de preferência, apresenta uma espessura constante. Por constituição plana deve ser compreendido que a peça metálica apresenta um comprimento maior e uma largura maior do que a espessura. Por exemplo, a peça metálica pode estar conformada como uma chapa. Por espessura constante deve ser compreendido que a peça metálica apresenta uma espessura idêntica em cada zona. A peça metálica pode estar revestida ou não revestida.
[012] De acordo com a invenção, a peça metálica é aquecida por meio de aquecimento condutivo. Por aquecimento condutivo deve ser compreendido um aquecimento direto por meio de resistência, em que é aplicada uma tensão elétrica na peça através dos dois eletrodos, respectivamente em duas laterais da peça opostas uma em relação à outra e em que a própria peça elétrica serve de condutor elétrico. Sendo assim, a corrente elétrica flui do primeiro eletrodo através da peça elétrica em direção ao segundo eletrodo. Devido ao fluxo da corrente elétrica, a peça metálica é aquecida. Para isso, os dois eletrodos estão dispostos na peça metálica de modo que a peça metálica é aquecida em uma zona (primeira zona) até acima de sua temperatura de austenitização e em que a peça metálica é aquecida na segunda zona somente a uma temperatura situada abaixo da temperatura de austenitização da peça metálica.
[013] Os dois eletrodos são dispostos nas superfícies laterais de duas laterais estreitas opostas uma a outra na peça metálica. Uma lateral estreita da peça metálica apresenta uma largura que corresponde à espessura da peça metálica. O comprimento da lateral estreita corresponde, por exemplo, ao comprimento ou à largura da peça metálica.
[014] Pelo fato de que os eletrodos conectam na respectiva superfície lateral somente em trechos referidos à espessura da peça metálica, não ocorre um contato ao longo de toda a espessura da peça metálica, ou seja, não ocorre um contato ao longo de toda a largura da lateral estreita contatada. A superfície de contato resultante entre o eletrodo e a superfície lateral é, portanto, menor do que a própria superfície lateral e apresenta principalmente uma largura menor comparada à espessura da peça.
[015] O primeiro limiar de temperatura, a partir da qual o material da peça metálica austenitiza completamente, é uma constante específica do material. De acordo com o material, este limiar de temperatura pode ser diferente. Por exemplo, o primeiro limiar de temperatura definido é de 750°C.
[016] Com o processo da invenção, a distribuição da temperatura na peça metálica pode ser controlada pela seção transversal da mesma e pelo fluxo da corrente elétrica. O fluxo da corrente elétrica é direcionado através da peça metálica, ao longo da ligação direta entre os eletrodos e, sendo assim, na direção longitudinal e/ou transversal. Desse modo, o fluxo da corrente elétrica é direcionado horizontalmente através da peça metálica. Pela da zona ao longo da ligação direta entre os eletrodos é definida a primeira zona que é aquecida a uma primeira temperatura. Com base na disposição dos eletrodos, esta primeira zona se estende somente sobre uma fração da espessura da peça metálica.
[017] A segunda zona, que é aquecida somente a uma segunda temperatura, é aquecida parcialmente pelo fluxo da corrente elétrica, mas principalmente pela transmissão do calor dentro da peça.
[018] Assim, o processo da invenção sugere um aquecimento direto por resistência ao longo da espessura da peça metálica.
[019] Visto que a primeira zona na peça metálica é aquecida a uma primeira temperatura acima do primeiro limiar de temperatura, em que o material da peça metálica austenitiza completamente, a austenita é transformada em estrutura martensítica no resfriamento posterior da peça metálica, resultando disso uma dureza elevada. De preferência, o tempo de duração do processo, a tensão elétrica e o primeiro limiar de temperatura são escolhidos de modo que a dureza do material inicial seja aumentado em um múltiplo na primeira zona. Em especial e de preferência, o tempo de duração do processo, a tensão elétrica e o primeiro limiar de temperatura definido são escolhidos de modo que a dureza Vickers na primeira zona se situe entre 400 e 575 HV 10 após o resfriamento da peça metálica.
[020] A segunda zona, ou seja, a zona não austenitizada, permanece mais macia em comparação à primeira zona e, após o resfriamento, consiste de uma estrutura ferrítico-perlítica, que corresponde, aproximadamente, ao estado inicial da peça antes do aquecimento. De preferência, a tensão elétrica, o tempo de duração do processo e um segundo limiar de temperatura definido para a segunda temperatura da segunda zona é escolhido de modo que a dureza Vickers nesta zona se situe em aproximadamente 200 HV10.
[021] Com o processo da invenção, é possível principalmente aquecer peças metálicas de formato plano com espessura maior, por exemplo, com espessura superior a 3 mm, para conformação a quente posterior. Adicionalmente, pelo aquecimento parcial, ou seja, pelo aquecimento diferenciado em, no mínimo, duas zonas ao longo da espessura da peça metálica, é necessário menos energia, uma vez que a peça metálica não precisa ser austenitizada completamente. O contato definido pela superfície dos eletrodos permite uma entrada definida de energia para regulagem de um gradiente de temperatura dentro da peça metálica. Desse modo, pode ser atingida uma regulagem definida de propriedades mecânicas ou de estruturas por meio do aquecimento por resistência direto, localizado.
[022] De preferência, na etapa a), os dois eletrodos são dispostos nas duas superfícies laterais de modo que entre o eletrodo e a superfície lateral seja formada, respectivamente, uma superfície de contato. De preferência, a respectiva superfície de contato se estende ao longo de, no mínimo, 50 % de um comprimento ou, no mínimo, 50 % de uma largura da peça metálica. Principalmente e de preferência, a respectiva superfície de contato se estende acima de, no mínimo, 90 % de um comprimento ou, no mínimo, acima de 90 % de uma largura da peça metálica. Por exemplo, a respectiva superfície de contato poderia se estender sobre todo o comprimento ou toda a largura da peça metálica. De preferência, as duas superfícies de contato opostas uma a outra são idênticas e se localizam na mesma altura ou no mesmo nível.
[023] Além disso, está previsto, de preferência, que cada superfície de contato se estenda ao longo de menos que 75 % da espessura da peça metálica. Principalmente e de preferência, cada superfície de contato se estenda ao longo de menos que 50 % da espessura da peça metálica.
[024] Também está previsto que, de preferência, a peça metálica seja fixada entre os dois eletrodos durante a etapa a) e a etapa b), por meio de um dispositivo configurado como dispositivo de aperto. O dispositivo configurado como dispositivo de aperto pode ele mesmo apresentar os dois eletrodos. Desse modo, o dispositivo de aperto segura a peça metálica lateralmente, ou seja, na zona de suas duas laterais estreitas opostas entre si, de modo que não é necessária uma base embaixo ou um apoio superior na zona do lado superior e/ou lado inferior da peça metálica. Este tipo de bases inferiores ou apoios superiores podem exercer influência sobre o fluxo de corrente elétrica através da peça metálica e, consequentemente, sobre o aquecimento da peça metálica daí decorrente. O dispositivo de fixação exerce pressão com os dois eletrodos sobre as laterais estreitas opostas entre si de modo que, com isso, toda a peça metálica é segurada.
[025] De preferência, na etapa a), os dois eletrodos conectam nas duas laterais estreitas de modo centralizado referido à espessura da peça metálica. Assim, o fluxo da corrente elétrica é direcionado, de preferência, através da zona central ou através do núcleo da peça, atravessando o interior da peça metálica. Por este meio, é definida a primeira zona que é aquecida de modo a austenitizar completamente. A segunda zona, ou seja, a zona em que a peça metálica não é tão aquecida de modo a austenitizar completamente, é formada pelas zonas periféricas ou seja, pelas zonas externas, isto é, nas zonas do lado superior e inferior da peça metálica. As duas zonas externas que formam a segunda zona, assim como também a primeira zona, se estendem horizontalmente pela peça metálica. A segunda zona ou as duas zonas periféricas da peça metálica formam, assim, o lado superior e o lado inferior da peça metálica.
[026] De preferência, o processo é controlado de modo que a segunda temperatura seja não somente mais baixa do que o primeiro limiar de temperatura definido, mas também mais baixa do que um segundo limiar de temperatura definido e específico do material, em que o segundo limiar de temperatura definido é mais baixo do que o primeiro limiar de temperatura definido. No segundo limiar de temperatura definido, como também no primeiro limiar de temperatura definido, trata- se de uma constante específica do material. De preferência, o segundo limiar de temperatura definido é a temperatura, em que se inicia a formação de austenita (transformação alfa-gama) do material da peça metálica, porém, em cuja temperatura o material ainda não austenitiza completamente. Por exemplo, o segundo limiar de temperatura definido poderia situar-se entre 700°C e 750°C. Especialmente e de preferência, o segundo limiar de temperatura definido é, no mínimo, 25°C mais baixo do que o primeiro limiar de temperatura definido.
[027] Além disso, está previsto, de preferência, que a primeira temperatura seja mantida acima do primeiro limiar de temperatura definido durante um período de tempo definido. A segunda temperatura é mantida abaixo do segundo limiar de temperatura definido, durante o mesmo período de tempo definido. Principalmente e de preferência, a segunda temperatura não ultrapassa o segundo limiar de temperatura definido em nenhum momento. Por este meio, o controle da distribuição da temperatura também pode ser realizado durante o tempo do processo ou durante um período de tempo definido.
[028] De preferência, um tempo de processo e de parada é escolhido de modo que, devido à condução do calor entre a primeira zona e a segunda zona, a segunda temperatura não ultrapasse o segundo limiar de temperatura definido.
[029] Adicionalmente, conforme a invenção, está prevista uma peça metálica que foi aquecida de modo condutivo de acordo com um processo anteriormente descrito.
[030] De preferência, a peça metálica apresenta uma espessura constante superior a 2 mm, especialmente e de preferência superior a 3 mm e, bem especialmente e de preferência, superior a 4 mm. Os dados se referem ao estado original da peça metálica antes do aquecimento e/ou ao estado após o aquecimento, porém antes da continuidade do processamento (por exemplo, conformação).
[031] Além disso, a peça metálica apresenta, de preferência e essencialmente, uma forma quadrada básica.
[032] De acordo com a invenção, está previsto também um dispositivo para aquecimento condutivo de acordo com um processo anteriormente descrito.
[033] De preferência, o dispositivo apresenta os dois eletrodos, em que cada um dos eletrodos apresenta um lado de conexão do respectivo eletrodo para conectar na superfície lateral da peça metálica. Um lado de conexão de um eletrodo pode estar configurado em forma plana, principalmente plana e paralela à superfície lateral da peça metálica. Como alternativa, o lado de conexão pode estar configurado como um canto direcionado longitudinalmente, por exemplo, como um canto ao longo do comprimento da superfície lateral da peça metálica. Sendo assim, uma seção transversal desse tipo de eletrodo teria uma forma pontuda. Um lado de conexão configurado como um canto direcionado longitudinalmente forma uma linha estreita, ou seja, uma superfície de conexão fina ao longo do comprimento da superfície lateral da peça metálica. Além disso, o lado de conexão de um eletrodo poderia ter a forma convexa.
[034] Também está previsto que, de preferência, o dispositivo seja configurado como dispositivo de aperto para fixar a peça metálica entre os dois eletrodos do dispositivo.
Descrição resumida dos desenhos
[035] A seguir, a invenção é esclarecida por meio de exemplos com base nas formas de execução preferidas.
[036] Esquematicamente são mostrados:
[037] Fig. 1: uma visão em perspectiva de uma peça metálica com eletrodos dispostos lateralmente,
[038] Fig. 2a e 2b: um esquema de corte da disposição mostrada na figura 1,
[039] Fig. 3: um gráfico com evolução das temperaturas referidas ao tempo de processo,
[040] Fig. 4: diferentes versões de eletrodos ou lados de conexão de um eletrodo e
[041] Fig. 5: um esquema de corte através de uma peça metálica após o aquecimento, respectivamente após o resfriamento.
Formas de execução preferenciais da invenção
[042] A figura 1 mostra uma esquematização em perspectiva de uma peça metálica 100 com eletrodos 14, 15 dispostos em locais opostos entre si nas duas laterais estreitas 10, 11. Os lados de conexão 25 dos eletrodos 14, 15 estão dispostos de modo centralizado referido à espessura 16 da peça metálica 100 ao longo de todo o comprimento 23 da peça metálica 100. As superfícies de contato resultantes 21, 22 entre os eletrodos 14, 15 e as superfícies laterais das laterais estreitas opostas entre si 10, 11 são mais estreitos, respectivamente apresentam uma largura menor do que a espessura 16 da peça metálica 100.
[043] Pelo fato de que os eletrodos 14, 15 não estão dispostos sobre toda a espessura 16 da peça metálica 100, mas somente de modo centralizado e, em trechos, nas superfícies laterais 10, 11 da peça metálica 100, após aplicação de uma tensão elétrica nos dois eletrodos 14, 15, o fluxo de corrente elétrica 18 daí resultante é direcionado horizontalmente e de modo centralizado através da peça metálica 100. A figura 2 mostra o fluxo da corrente elétrica 18 na direção horizontal, centralizada, através do núcleo da peça metálica 100.
[044] A figura 2 mostra o aquecimento daí resultante da peça metálica 100. Na zona central, ou seja, no núcleo da peça metálica, devido ao fluxo da corrente elétrica 18, é atingida uma primeira temperatura T1, situada acima do primeiro limiar de temperatura definido Ts1. Com isso é formada uma primeira zona 19, em que, devido à primeira temperatura T1 atingida, o material da peça metálica 100 é completamente austenitizado. Nas zonas periféricas, ou seja, nas zonas externas, é atingida uma segunda temperatura T2, situada abaixo de um segundo limiar de temperatura definido Ts2. Desse modo é assegurado que o material não austenitiza completamente nessa segunda zona 20 assim formada.
[045] A figura 3 mostra um gráfico de tempo com os dois limiares de temperatura definidos Ts1 e Ts2. A primeira temperatura T1 na primeira zona 19 ultrapassa, por um período de tempo definido, o primeiro limiar de temperatura definido e específico do material, Ts1, a partir do qual o material da peça metálica 100 austenitiza completamente. A segunda temperatura T2 permanece abaixo do segundo limiar de temperatura definido e específico do material Ts2, durante todo o tempo de duração do processo. O segundo limiar de temperatura definido e específico do material Ts2 define a temperatura, a partir da qual o material da peça metálica 100 inicia a formação de austenita (transformação alfa-gama), porém ainda não austenitiza completamente.
[046] A figura 4 mostra diferentes versões de eletrodos 14, 15 ou diferentes versões dos lados de conexão 25 de um eletrodo 14, 15. Por exemplo, o lado de conexão 25 de um eletrodo 14, 15 pode ser moldado de forma estreita e plana ou larga e espessa e plana. Além disso, o lado de conexão poderia ser pontudo, ou seja, formar um canto de conexão direcionado longitudinalmente. Como alternativa, o lado de conexão de um eletrodo de um eletrodo 14, 15 pode ter a forma convexa.
[047] Na figura 5 está dada a esquematização de um corte através da peça metálica 100. Na zona esquerda, está mostrado quais temperaturas T1, T2, T3 são atingidas em diferentes pontos dentro da peça metálica 100. No núcleo da peça metálica 100 é atingida a temperatura mais alta, ou seja, a primeira temperatura T1, na qual o material da peça metálica 100 austenitiza totalmente nesta zona. Nas zonas periféricas, ou seja, na segunda zona 20, é atingida somente a segunda temperatura T2, na qual não ocorre nenhuma austenitização, formando-se, no lugar disso, uma estrutura ferrítico-perlítica. Na zona intermediária 27, é atingida uma terceira temperatura T3, situada entre a primeira temperatura T1 e a segunda temperatura T2.
[048] Na zona direita da figura 5 estão mostradas as diferentes zonas 19, 20, 27 em esquema aumentado. No núcleo está formada a primeira zona 19 completamente austenitizada e, após o resfriamento, transformada em estrutura martensítica. A dureza Vickers situa-se entre 400 e 500 HV10. Nas zonas periféricas, ou seja, na segunda zona 20, não ocorreu nenhuma austenitização. A estrutura ferrítico-perlítica formada depois do resfriamento apresenta uma dureza Vickers de aprox. 200 HV10, que corresponde aproximadamente ao estado inicial da peça metálica 100. A zona intermediária 27 está parcialmente austenitizada, formando-se uma estrutura mista, da qual resulta uma dureza Vickers entre aprox. 200 e 400 HV10. Lista de índices de referência 100 Peça metálica 200 Dispositivo 10 Primeira lateral estreita 11 Segunda lateral estreita 12 Terceira lateral estreita 13 Quarta lateral estreita 14 Primeiro eletrodo 15 Segundo eletrodo 16 Espessura da peça metálica 17 Tensão elétrica 18 Fluxo da corrente elétrica 19 Primeira zona 20 Segunda zona 21 Primeira superfície de contato 22 Segunda superfície de contato 23 Comprimento da peça metálica 24 Largura da peça metálica 25 Lado de conexão do eletrodo 26 Período de tempo 27 Zona intermediária T1 Primeira temperatura T2 Segunda temperatura T3 Terceira temperatura Ts1 Primeiro limiar de temperatura definido Ts2 Segundo limiar de temperatura definido

Claims (13)

1. PROCESSO PARA AQUECIMENTO CONDUTIVO DE UMA PEÇA METÁLICA DE FORMATO PLANO (100) para conformação a quente, caracterizado pelo fato de que o processo apresenta as seguintes etapas, no mínimo: a) Contato entre duas superfícies laterais de laterais estreitas opostas entre si (10, 11, 12, 13) da peça metálica (100) com um eletrodo (14, 15) em cada uma, de modo que o primeiro eletrodo (14), em referência a uma espessura (16) da peça metálica (100), realiza o contato somente com um trecho da primeira superfície lateral, e o segundo eletrodo (15), em referência à espessura (16) da peça metálica (100), realiza o contato somente com um trecho da segunda superfície lateral e b) Aplicação de uma tensão elétrica (17) nos dois eletrodos (14, 15), de modo que o fluxo de corrente elétrica (18) que passa pela peça metálica (100) aquece a mesma em uma primeira zona (19) para uma primeira temperatura (T1), em que esta primeira temperatura (T1) é mais alta do que um primeiro limiar de temperatura definido e específico do material (Ts1), a partir do qual um material da peça metálica (100) austenitiza completamente, e a peça metálica (100) é aquecida em uma segunda zona (20) para uma segunda temperatura (T2), sendo que a segunda temperatura (T2) é mais baixa do que o primeiro limiar de temperatura definido e específico do material (Ts1).
2. PROCESSO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, na etapa a), os dois eletrodos (14, 15) conectam nas duas superfícies laterais de modo que entre o eletrodo (14, 15) e a superfície lateral seja formada, respectivamente, uma superfície de contato (21, 22), em que cada superfície de contato (21, 22) se estende, no mínimo em 50% de um comprimento (23) ou sobre, no mínimo, 50% de uma largura (24) da peça metálica (100).
3. PROCESSO de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, na etapa a), os dois eletrodos (14, 15) conectam nas duas superfícies laterais de modo que entre o eletrodo (14, 15) e a superfície lateral seja formada, respectivamente, uma superfície de contato (21, 22), em que cada superfície de contato (21, 22) se estende ao longo de menos que 75% da espessura (16) da peça metálica (100).
4. PROCESSO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, na etapa a) a peça metálica (100) é fixada entre os dois eletrodos (14, 15) por meio de um dispositivo configurado como um dispositivo de aperto (200).
5. PROCESSO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, na etapa a) os dois eletrodos (14, 15) conectam nas duas superfícies laterais, de modo centralizado em referência à espessura (16) da peça metálica.
6. PROCESSO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a segunda temperatura (T2) é mais baixa do que um segundo limiar de temperatura definido e específico do material (Ts2), em que o segundo limiar de temperatura definido (Ts2) é mais baixo do que o primeiro limiar de temperatura definido (Ts1).
7. PEÇA METÁLICA (100), caracterizada pelo fato de que a peça metálica (100) foi aquecida de modo condutivo de acordo com um processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores.
8. PEÇA METÁLICA (100) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a peça metálica (100) apresenta uma espessura constante (16) superior a 2 mm, de preferência, superior a 3 mm e, especialmente e de preferência, superior a 4 mm.
9. PEÇA METÁLICA (100) de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que a peça metálica (100) apresenta uma forma de cuboide.
10. DISPOSITIVO (200) para aquecimento condutivo de uma peça metálica (100), caracterizado pelo fato de que o dispositivo (200) está configurado para o aquecimento condutivo de acordo com um processo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
11. DISPOSITIVO (200) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que cada um dos dois eletrodos (14, 15) apresenta um lado de conexão (25) para conectar o eletrodo (14, 15) na respectiva superfície lateral da peça metálica (100), em que o lado de conexão (25) está configurado como forma plana ou como canto de formato longitudinal ou convexo.
12. DISPOSITIVO (200) de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o dispositivo (200) está configurado como dispositivo de aperto para fixar a peça metálica (100) entre os dois eletrodos (14, 15) do dispositivo (200).
13. PROCESSO PARA CONFORMAÇÃO A QUENTE DE UMA PEÇA METÁLICA (100) DE FORMATO PLANO, caracterizado pelo fato de que a peça metálica (100) de formato plano é aquecida de modo condutivo por meio de um processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6 e, a seguir, é conformada e resfriada.
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