BR102016024167A2 - Equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (supina) para a posição de decúbito ventral (prona) e vice-e-versa - Google Patents

Equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (supina) para a posição de decúbito ventral (prona) e vice-e-versa Download PDF

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Antonio Oliveira Marques Marco
Gonçalves De Lemos Marques Érica
Lemos Oliveira Marques Guilherme
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Antonio Oliveira Marques Marco
Gonçalves De Lemos Marques Érica
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equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (supina) para a posição de decúbito ventral (prona) e vice-e-versa, patente de invenção para um equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos elou acamados, da posição de decúbito dorsal (supina) para a posição de decúbito ventral (prona) e vice-e-versa que é compreendido por um tampo retangular 5 dispondo de cintos de fixação 6, dito tampo retangular 5 em suas extremidades, no sentido do comprimento, dispõe de saliências moldadas tipo barra horizontal no próprio tampo 511, sustentadas e presas em garras 216 e 217 dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2, dita rotação promovida de forma motorizada elou manual, cujos dispositivos construtivos 2 estão por sua vez acoplados à mancais de giro livre 1, se for no modo manual, ou mancal 1 de giro livre e motor 7, se for no modo motorizado, os quais também estão dispostos sobre colunas telescópicas 3 providas de movimentação vertical ascendente e descendente por comando motorizado dotado de bateria recarregável 8, ditas colunas telescópicas 3 que também estão sobrepostas à bases dotadas de rodízios 4.

Description

(54) Título: EQUIPAMENTO PARA
TRANSPOSIÇÃO, ROTAÇÃO, COLOCAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES CIRÚRGICOS E/OU ACAMADOS, DA POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL (SUPINA) PARA A POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL (PRONA) E VICE-E-VERSA (51) Int. Cl.: A61G 7/14 (73) Titular(es): MARCO ANTONIO OLIVEIRA MARQUES, ÉRICA GONÇALVES DE LEMOS MARQUES, GUILHERME LEMOS OLIVEIRA MARQUES (72) Inventor(es): MARCO ANTONIO OLIVEIRA MARQUES; ÉRICA GONÇALVES DE LEMOS MARQUES; GUILHERME LEMOS OLIVEIRA MARQUES (57) Resumo: EQUIPAMENTO PARA TRANSPOSIÇÃO, ROTAÇÃO, COLOCAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES CIRÚRGICOS E/OU ACAMADOS, DA POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL (SUPINA) PARA A POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL (PRONA) E VICE-E-VERSA, Patente de Invenção para um equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos elou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa que é compreendido por um tampo retangular 5 dispondo de cintos de fixação 6, dito tampo retangular 5 em suas extremidades, no sentido do comprimento, dispõe de saliências moldadas tipo barra horizontal no próprio tampo 511, sustentadas e presas em garras 216 e 217 dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2, dita rotação promovida de forma motorizada elou manual, cujos dispositivos construtivos 2 estão por sua vez acoplados à mancais de giro livre 1, se for no modo manual, ou mancai 1 de giro livre e motor 7, se for no modo motorizado, os quais também estão dispostos sobre colunas telescópicas 3 providas de movimentação vertical ascendente e descendenteÇ..)
Figure BR102016024167A2_D0001
1/13 “EQUIPAMENTO PARA TRANSPOSIÇÃO, ROTAÇÃO, COLOCAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES CIRÚRGICOS E/OU ACAMADOS, DA POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL (SUPINA) PARA A POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL (PRONA) E VICE-E-VERSA”.
[001] A presente patente de invenção tem por objetivo um equipamento para uso em ambientes cirúrgicos, hospitalares e home care, dotado de dispositivo construtivo de rotação contínua ou em até 360° promovida de forma motorizada e/ou manual, que sustenta um tampo retangular, cujo equipamento em seu conjunto realiza a elevação, transferência, rotação, colocação e posicionamento de pacientes em superfícies como mesas cirúrgicas, camas, macas, mesas de exames, etc., da posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa.
[002] O posicionamento cirúrgico tem como principal finalidade promover a melhor exposição ao sítio cirúrgico, permitir acesso à ventilação e monitorização, manutenção das funções fisiológicas, do conforto, segurança e da privacidade do paciente e, deve ser realizado de forma correta para garantir a segurança do paciente e prevenir complicações.
[003] O posicionamento cirúrgico do paciente é procedimento importante na assistência de enfermagem no período intraoperatório, pois, o enfermeiro intraoperatório é responsável pelo planejamento e implementação de intervenções de enfermagem que minimizam ou possibilitam a prevenção de complicações decorrentes do procedimento anestésico-cirúrgico, visando a segurança, conforto e a individualidade do paciente.
[004] O enfermeiro compartilha com a equipe (cirurgião, anestesista e pessoal de enfermagem) a decisão do melhor posicionamento do paciente para facilitar as atividades durante o ato anestésico-cirúrgico e, para isso, é necessária a identificação das alterações anatômicas e fisiológicas do paciente, associadas ao tipo de anestesia, tipo de
2/13 procedimento e ao tempo cirúrgico a que será submetido, para que o posicionamento seja adequado e não ocasione complicações pós-operatórias.
[005] A posição de decúbito ventral (PRONA) é indicada para cirurgias da região dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital, para as quais a técnica de indução anestésica é sempre realizada com o paciente em posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) na maca de transporte/transferência, posicionada ao lado da mesa cirúrgica, sendo que após isso, o paciente será transposto para a mesa cirúrgica na posição indicada pelo tipo/sitio cirúrgico.
[006] Outras situações são os pacientes hospitalizados e acamados que necessitam de alteração no posicionamento corporal para o tratamento de feridas ou para melhorar a oxigenação, que poderão ser voltados para a posição de decúbito ventral (PRONA) momentaneamente, pois, os mesmos, se encontram normal mente na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas).
[007] Há muitos problemas e desafios associados à transferência do paciente para a posição de decúbito ventral (PRONA) para a mesa de cirurgia a partir da maca e vice-e-versa como também na movimentação e posicionamento idêntico dos pacientes acamados.
[008] Atualmente, o processo de transferência e/ou posicionamento de um paciente cirúrgico ou acamado para a posição de decúbito ventral (PRONA) é feito por várias pessoas ao mesmo tempo num movimento único (em bloco), isto é, deslocando todo o corpo do paciente ao mesmo tempo numa manobra braçal, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as pernas.
[009] O peso corporal do paciente expõe as pessoas da equipe, como enfermeiros, auxiliares e médicos, a lesões físicas ao levantar o paciente, sendo esta manobra potencialmente perigosa também para o paciente anestesiado, pois, se quaisquer apêndices (partes corporais) não são adequadamente suportados, é possível quebrar, deslocar, ou de outro modo prejudicar os apêndices do paciente ao levantá-lo manualmente e
3/13 invertendo-o de posição, pois, um paciente anestesiado está em um estado inconsciente e não tem absolutamente nenhum controle sobre seus apêndices e cabeça, o que poderá ocasionar danos ou paralisia permanentes ao mesmo.
[010] Para isso, é preciso uma equipe treinada, em quantidade suficiente, motivada e preparada física e psicologicamente para levantar o peso do paciente, sustentá-lo no alto, dar um giro de 180° neste paciente e, colocá-lo sobre posicionadores (coxins) confeccionados em espuma, silicone, gel, ou objetos enrolados tais como lençóis chamados de campos”, travesseiros e etc., que tem como objetivo dar estabilidade e conforto às partes físicas e teciduais do paciente cirúrgico ou acamado, oferecendo flexibilidade no posicionamento, mantendo o alinhamento corporal e as funções circulatórias, respiratórias e anatômicas, como os olhos, orelhas, nariz e faces, pois, lesões de pele podem ser causadas devido ao mau posicionamento e/ou movimentação inadequada do paciente somada a longa permanência na mesa cirúrgica, como também associados aos fatores como idade, peso, estado nutricional e controle da temperatura.
[011] A síndrome compartimental (SC) é doença potencialmente fatal que ocorre quando a pressão de perfusão cai abaixo da perfusão tecidual em um compartimento, desenvolvendo isquemia no local, pois, a hiperextensão ou compressão de tecidos podem privar os nervos de oxigenação e levar ao dano, que podem ser temporários ou permanentes.
[012] O correto e seguro posicionamento cirúrgico com a utilização de dispositivos adequados e a manutenção desse durante o período intraoperatório consiste em conduta absolutamente necessária de todos os envolvidos no atendimento do paciente.
[013] A movimentação ou imobilização inadequada de uma coluna fraturada ou de um paciente com lesão medular despercebida pode ter como consequências a tetraplegia e, mesmo, uma parada cardio respiratória (PCR).
[014] Têm sido feitas tentativas para resolver os problemas de transferência e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou
4/13 acamados descritos acima, sendo uma delas a confecção de mesas cirúrgicas que promovem a rotação do tampo da mesa em 180°, sendo que o tampo da mesa cirúrgica é composto por duas partes onde o paciente cirúrgico fica comprimido entre eles, ou seja, o paciente está deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) no tampo principal da mesa cirúrgica, sendo que logo após a indução anestésico-cirúrgica é colocado o segundo tampo por cima do paciente, só que, antes, são colocados diversos acolchoados e/ou posicionadores (coxins) entre o paciente e este segundo tampo, sendo que entre os tampos é feita uma amarração através de cintos para fins de que, quando os tampos que pressionam o paciente entre eles forem girados simultaneamente em 180°, o paciente fique seguro e preso entre os tampos. Assim, o tampo que o paciente inicialmente estava deitado em posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas), passa a ser o tampo superior e, o tampo que fora colocado sobre o paciente, passa a ser agora o principal, recebendo o paciente deitado na posição de decúbito ventral (PRONA) e, já sobreposto nos posicionadores (coxins) e os acolchoados colocados anteriormente ao giro simultâneos dos tampos, sendo que após isso, libera-se a amarração dos cintos e, o tampo superior que está sobre o paciente é retirado e, o que vemos, é o paciente deitado em mesa cirúrgica na posição de decúbito ventral (PRONA).
[015] Ocorre que, estas mesas cirúrgicas contam com dimensões que extrapolam em muitos casos o tamanho das salas cirúrgicas e/ou que acabam não sendo economicamente viáveis, dado o seu alto custo de aquisição e aplicabilidade reduzida, já que só servem como mesa cirúrgica.
[016] Alguns sistemas do tipo “talha” também são disponibilizados no mercado, mas o paciente é manipulado demais com movimentos em blocos, ou seja, o paciente tem que ser submetido à várias manobras de posicionamento por partes, o que demanda um tempo razoavelmente grande para se completar o posicionamento final desejado e, estes sistemas precisam também de instalações especiais sobre as camas ou
5/13 mesas cirúrgicas, sendo neste último caso muito conflitante e impossível de se ocupar uma instalação aérea juntamente com focos cirúrgicos, o que os tornam inviáveis também tanto pelo espaço ocupado bem como seu custo final, levando sempre a equipe de saúde decidir pela realização de manobras braçais.
[017] Outrossim, são as estatísticas que apontam que grande parte das agressões à coluna vertebral em trabalhadores da saúde estão relacionadas a condições ergonômicas inadequadas no posto de trabalho, sendo as dores nas costas um relato constante, causadas por movimentos repetitivos que provocam traumas crônicos, motivados por vários fatores, além da manipulação de pacientes e, que leva o trabalhador da saúde à se ausentar do trabalho por afastamento médico, aumentando a estatística do absenteísmo dos trabalhadores de saúde em ambientes hospitalares e, por vezes, até afastamento permanente.
[018] Dessa forma, as recomendações com ênfase na ergonomia têm caminhado em direção à utilização de equipamentos especiais e auxílios mecânicos, buscando soluções na prevenção e segurança do paciente e dos trabalhadores na área de saúde, com o estabelecimento de práticas seguras de trabalho e diminuição do stress mental e físico, usando-se sempre que possível, materiais e equipamentos auxiliares.
[019] Os problemas com a movimentação do paciente cirúrgico após sua colocação na mesa cirúrgica podem ser um desastre para todos os trabalhadores de saúde e, principalmente para o paciente cirúrgico, pois, por vezes, o peso do paciente não está bem distribuído sobre os posicionadores (coxins) e, estes também não foram posicionados corretamente, sendo que o paciente já está deitado sobre eles, o que acionará toda a equipe a levantá-lo e reposicioná-lo novamente, exigindo muita responsabilidade de todos os trabalhadores da saúde, pois, o paciente cirúrgico está sedado e intubado para a administração de oxigênio e / ou anestesia, monitorado em seus sinais vitais através de cateteres intravenosos e eletrodos fixados externamente em seu corpo por presilhas colantes.
6/13 [020] Se qualquer um destes sistemas de suporte de vida ou de monitoramento é puxado para fora ou desprendido, obturado ou torcido, ele pode ferir o paciente, além do pessoal operacional, interromper o fornecimento de gases medicinais e o monitoramento dos sinais vitais deste paciente cirúrgico, bem como extravasamento de fluídos e outros agravantes, porque estas manobras de tentativa de recolocação e reposicionamento dos elementos de controle podem ser demorados ou impossíveis de se realizar no atuai posicionamento do paciente cirúrgico, o que poderá levá-io a sequelas e danos irreversíveis, ou até ao óbito.
[021] Tendo em vista os problemas apresentados pelo atual estado da técnica e, com o propósito de superá-los e resolvê-los, buscando o bem estar e segurança do paciente cirúrgico e/ou acamado e o dos trabalhadores na área de saúde na execução das manobras de transposição, colocação e posicionamento destes pacientes da posição de decúbito dorsal (SUPINA) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, minimizando o stress físico, foi desenvolvido o equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, objeto da presente patente de invenção, o qual tem por objetivo realizar de forma motorizada, sincronizada e segura, a correta transferência do paciente cirúrgico e/ou acamado e, a correta colocação deste na mesa cirúrgica, na posição indicada pelo tipo/sitio cirúrgico, ou sobre qualquer superfície a qual irá recepcioná-lo, sem a necessidade da execução da manobra braçal, que exige um esforço físico brutal, estressante e perigoso por parte dos trabalhadores da área de saúde quando do levantamento, do giro e da colocação e posicionamento do paciente cirúrgico e/ou acamado nas posições de decúbito e, sem os riscos de sequelas e danos irreversíveis ao paciente ocasionados pelos erros nas tentativas também de forma braçal de reposicionamento do paciente e, da recolocação dos acessórios introduzidos e fixados nele, tais como coxins (posicionadores), sondas de intubação, cateteres e eletrodos.
7/13 [022] O equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, objeto da presente patente de invenção, é provido de um tampo retangular com cintos de fixação, para acomodação do paciente na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas), dito tampo é preso e sustentado em dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° de forma motorizada e/ou manual, acoplados a motor e/ou mancais, que por sua vez estão dispostos sobre colunas telescópicas, as quais realizam movimentação vertical ascendente e descendente através de comando motorizado dotado de batería recarregável e, estas colunas telescópicas estão dispostas sobre bases dotadas de rodízios para o deslocamento de todo equipamento, objeto da presente patente de invenção, que em seu conjunto realiza a transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes para uma mesa cirúrgica e vice-e-versa e/ou para uma cama hospitalar e vice-e-versa e/ou outras situações que necessitem a mudança de posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa e, cujo conjunto no seu todo poderá ser desmontado ao final de sua utilização, para minimizar a ocupação de espaços diminutos e/ou em ambientes já congestionados por outros tantos equipamentos.
[023] Essa forma de construção do equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, objeto da presente patente de invenção, soluciona os inconvenientes aventados, uma vez que sua disposição construtiva além de ser desmontável, realiza a transição confortável, segura e motorizada nas mudanças de posição de decúbito corporal do paciente cirúrgico e/ou acamado, proporcionando flexibilidade na movimentação e no posicionamento deste, e que garantirá o correto alinhamento corporal para a melhor manutenção e monitorização das
8/13 funções circulatórias, respiratórias e anatômicas deste paciente, bem como minimiza todo o esforço físico dispendido pelos trabalhadores da área de saúde e equipe (cirurgião, anestesista e pessoal de enfermagem) nas manobras de mudança de decúbito dos pacientes, assegurando também à esses trabalhadores uma melhor rotina no seu ambiente de trabalho e, contribuindo para diminuir os afastamentos por lesões físicas.
[024] Os desenhos anexos mostram o equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, objeto da presente patente de invenção, nos quais:
A fig. 1 mostra-o em perspectiva geral, no modo manual;
A fig, 2 mostra-o em perspectiva geral, no modo motorizado;
A fig. 3 mostra-o em perspectiva aérea gerai, no modo manual;
A fig. 4 mostra-o em perspectiva aérea gerai, no modo motorizado;
A fig. 5 mostra-o lateral geral, no modo manual já com o paciente deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas), posição zero;
A fig. 6 mostra-o lateral geral, no modo motorizado já com o paciente deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA deitado de costas), posição zero;
A fig. 7 mostra em perspectiva o corte frontal e de perfil do dispositivo construtivo de rotação contínua ou em até 360°;
A fig. 8 mostra em perspectiva o corte frontal e de perfil o tampo retangular e sua saliência;
9/13
A fig. 9 mostra-o lateral geral, no modo manual, com as colunas telescópicas ascendentes já com o paciente deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas);
A fig. 10 mostra-o lateral geral, no modo motorizado, com as colunas telescópicas ascendentes já com o paciente deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas);
A fig. 11 mostra-o em sequências de perspectivas com a coluna telescópica motorizada na posição zero e na ascendente e os sentidos do giro (rotação) do tampo retangular realizado pelo dispositivo construtivo de rotação contínua ou em até 360° já com o paciente deitado sobre o mesmo;
A fig. 12 mostra-o lateral geral, no modo manual, com as colunas telescópicas ascendentes já com paciente na posição de decúbito ventral (PRONA) preso ao tampo retangular;
A fig. 13 mostra-o lateral geral, no modo manual, com as colunas telescópicas ascendentes já com paciente na posição de decúbito ventral (PRONA) preso ao tampo retangular, pronto para ser colocado e posicionado sobre os posicionadores (coxins), que por sua vez estão instalados sobre a mesa cirúrgica;
A fig. 14 mostra-o lateral geral, no modo motorizado, com as colunas telescópicas ascendentes já com paciente na posição de decúbito ventral (PRONA) preso ao tampo retangular;
A fig. 15 mostra-o lateral geral, no modo motorizado, com as colunas telescópicas ascendentes já com paciente na posição de decúbito ventral (PRONA) preso ao tampo retangular, pronto para ser colocado e posicionado sobre os posicionadores (coxins), que por sua vez estão instalados sobre a mesa cirúrgica,
A fig. 16 mostra os cortes laterais das colunas telescópicas na posição zero e ascendentes, tanto no modo manual como na motorizada;
10/13
A fig. 17 mostra lateralmente um exemplo de mesa cirúrgica com os posicionadores (coxins);
A fig. 18 mostra perspectiva lateral da montagem do equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, na posição zero, no modo manual;
A fig. 19 mostra perspectiva lateral da montagem do equipamento para transposição, rotação, coiocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsaf (SUPINA deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, na posição zero, no modo motorizado;
[025] De conformidade com o quanto ilustram as figuras acima relacionadas, o equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, objeto da presente patente de invenção, consiste de um tampo retangular 5, fig. 8 corte 5/5, sendo que em suas extremidades no sentido do comprimento dispõe de saliências moldadas tipo barra horizontal 5/1 no próprio tampo 5 e, cujas barras horizontais 5/1 estão sustentadas e presas em garras fig. 7 cortes 2/2 e 2/6; 2/7 e 2/2/1 dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2, ditos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2, um de cada lado do tampo 5, cujos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2 estão por sua vez acoplados, sendo de um lado em um mancai 1 de giro iivre e do outro lado, se for no modo manual, outro mancai 1 de giro livre, ou se for no modo motorizado, acoplado à este motor 7, cujos dispositivos 1 e 7 que promovem a rotação também estão dispostos sobre as colunas telescópicas 3, providas de movimentação vertical ascendente e descendente fig. 16 cortes 7/7; 3/3; 4/4, 8/8 e 1/1; 3/3; 4/4; 8/8, através de comando motorizado dotado de batería recarregável 8, cujas colunas telescópicas 3 estão sobrepostas à bases
11/13 dotadas de rodízios 4, figuras 18 e 19.
[026] Montado o equipamento, objeto da presente patente de invenção, no modo escolhido pela equipe, manual ou motorizado figuras 18 e 19, na posição zero, coloca-se o paciente cirúrgico deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) sobre o tampo retangular 5 e, em seguida, imobiliza-se o paciente com os cintos de fixação 6, conforme ilustram as sequências de figuras 1,2, 5 e 6. Logicamente o paciente já estará devidamente em plano anestésico cirúrgico.
[027] Girando-se o volante 2/9 preso à guia 2/1 do fuso 2/4 fig. 7 cortes 2/2, observa-se a seta de regulagem 2/5 que estará percorrendo a escala de regulagem 2/3, onde encontrar-se-á a indicação correta do nivelamento do tampo retangular 5 para uma perfeita distribuição de peso e simetria, indicação está que deverá ser a mesma em ambas escalas de regulagem 2/3 dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2 dispostos em cada coluna telescópica 3.
[028] Feito isso, o próximo passo é realizar a movimentação vertical ascendente das colunas telescópicas 3 simultânea e simetricamente figura 16 3 para 3/1, através de comando motorizado e dotado de batería recarregável 8 acoplado à uma das colunas telescópicas 3, elevando o tampo retangular 5 já com o paciente cirúrgico deitado na posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) sobre este e imobilizado com os cintos de fixação 6, até a altura desejada figuras 9 e 10, no modo da montagem escolhida pela equipe, manual ou motorizado figuras 18 e 19 [029] Após isso, é realizada a rotação até 180° figura 11 do tampo retangular 5 através dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° 2, rotação esta motorizada 7 ou manual por mancais 1, deixando o paciente cirúrgico na posição de decúbito ventral (PRONA), ainda preso ao tampo retangular 5 através dos cintos 6 figuras 12 e 14 e, pronto para ser colocado e posicionado na mesa cirúrgica 9 figuras 13 e 15, ou em outra superfície à recepcioná-lo, sobre os posicionadores (coxins) 10, procedendo a movimentação vertical descendente simultânea e
12/13 simetricamente das colunas telescópicas 3 de 3/1 para 3, através do comando motorizado dotado de batería recarregável 8 acoplado a uma das colunas telescópicas 3.
[030] Feita esta manobra e posicionado o paciente corretamente na mesa cirúrgica 9, ou em outra superfície à recepciona-lo, a equipe desprenderá os cintos 6 que prendem o paciente ao tampo retangular 5, sendo que os cintos 6 ficarão cativos deste paciente cirúrgico até o final da cirurgia.
[031] Distancia-se o tampo retangular 5 do paciente já posicionado na posição de decúbito ventral (PRONA), realizando-se novamente a movimentação vertical ascendente das colunas telescópicas 3 de 3 para 3/1 através do comando motorizado dotado de batería recarregável 8 acoplado a uma das colunas telescópicas 3 e, afasta-se o equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, objeto da presente patente de invenção e, logo após procede-se a movimentação vertical descendente das colunas telescópicas 3 através do dito comando motorizado 8 até a posição zero, conforme figuras 18 e 19, rotacionando o tampo retangular 5 para a posição inicial ou não e, estacioná-lo em espaço adequado à espera para a retirada do paciente cirúrgico da mesa cirúrgica 9, ao término da intervenção, caso se queira movê-fo da posição de decúbito ventral (PRONA) para a posição de decúbito dorsal (SUPINA - deitado de costas) com o equipamento para transposição, rotação, colocação e posicionamento de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, da posição de decúbito dorsal (SUPINA deitado de costas) para a posição de decúbito ventral (PRONA) e vice-e-versa, pois, os cintos 6 já estarão posicionados para a fixação do paciente cirúrgico ao tampo retangular 5, bastando para isso realizar inversamente as mesmas operações de movimentação vertical ascendente e descendente, rotação e posicionamento deste paciente na superfície que irá recepcioná-lo.
[032] Logicamente, o equipamento com tal
13/13 construção poderá ser obtido em suas versões manual por mancais 1 e/ou motorizado 7, para atender as diferentes necessidades dos usuários.
1/2

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÃO
    1) “EQUIPAMENTO PARA TRANSPOSIÇÃO, ROTAÇÃO, COLOCAÇÃO E POSICIONAMENTO DE PACIENTES CIRÚRGICOS E/OU ACAMADOS, DA POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL (SUPINA) PARA A POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL (PRONA) E VICE-E-VERSA”, compreendido por um tampo retangular (5) com cintos de fixação (6), dito tampo retangular (5) em suas extremidades, no sentido do comprimento, dispõe de saliências moldadas tipo barra horizontal no próprio tampo (5/1) e, cujas barras horizontais (5/1) estão sustentadas e presas em garras (2/6 e 2/7) dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° (2), cujos dispositivos construtivos (2) estão por sua vez acoplados aos mancais (1) de giro livre, e/ou motor (7), também dispostos sobre colunas telescópicas (3), as quais tem comando motorizado dotado de batería recarregável (8), cujas colunas telescópicas (3) estão sobrepostas em bases dotadas de rodízios (4) e, dito equipamento é caracterizado pelo fato de ser dotado de dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° (2) que prendem e sustentam em garras (2/6 e 2/7) o tampo retangular (5) dotado de cintos de fixação (6), cujos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° (2) estão acoplados à motor (7) e/ou mancais (1), dito motor (7) e/ou mancais (1) com capacidade de giro (fig. 11) dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° (2), que promoverá a rotação do tampo retangular (5) dotados de cintos de fixação (6), da posição de decúbito dorsal (SUPINA) (fig. 5; 6; 9 e 10), para a posição de decúbito ventral (PRONA) (fig. 12 e 14), no sentido de realizar a colocação e posicionamento sobre posicionadores (coxins) (10 e fig. 13 e 15) de pacientes cirúrgicos e/ou acamados, dito motor (7) e/ou mancais (1) acoplados na porção superior das colunas telescópicas (3) com comando motorizado dotado de batería recarregável (8) acoplado à uma das colunas telescópicas 3, cujas colunas telescópicas (3) promovem a movimentação vertical ascendente e descendente (3; 3/1 e fig. 16) dos dispositivos construtivos de rotação contínua ou em até 360° (2) que prendem e sustentam em garras (2/6 e 2/7) o tampo retangular (5) dotado de cintos de fixação (6) e, ditas colunas telescópicas (3)
  2. 2/2 estão dispostas sobre bases com rodízios (4), proporcionando a transposição de todo o conjunto.
    1/10 /
    Π6. 2 'tf*',/
    2/10
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