BR102016007963A2 - Method and wing device for rolling and vertical pousing - Google Patents

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Abstract

método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical. novo método e dispositivo e conceito de asa imóvel para decolagem e pouso na vertical, aplicada a aeronaves de qualquer natureza. a qual possibilita a realização das funções de decolagem, pairar no ar e pousar sem a necessidade de requerimento de alta potência dos motores, uma vez que se destina mais precisamente a aparelhos como: helicópteros, drones e outras aeronaves de pequeno porte ou pouco peso, de tal forma que, para criar a sustentação no ar se utiliza um perfil aerodinâmico da asa que proporciona uma potência semelhante à dos aviões tradicionais do mesmo peso.

Description

“MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL” Campo de aplicação [001] Trata o presente relatório da descrição detalhada acompanhada de figuras ilustrativas de um novo método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso na vertical, aplicada a aeronaves de qualquer natureza. A qual possibilita a realização das funções de decolagem, pairar no ar e pousar sem a necessidade de requerimento de alta potência dos motores, uma vez que se destina mais precisamente a aparelhos como: helicópteros, drones e outras aeronaves de pequeno porte ou pouco peso, de tal forma que, para criar a sustentação no ar se utiliza um perfil aerodinâmico da asa que proporciona uma potência semelhante à dos aviões tradicionais do mesmo peso.
Problema do Estado da técnica a ser resolvido [002] Os veículos aéreos não tripulados ou aviões em porta aviões necessitam de um propulsor e uma pista de decolagem ou catapulta para conseguir atingir a velocidade suficiente para levantar vôo, de forma que o vento relativo fluindo sobre o perfil aerodinâmico das asas do veiculo consiga chegar ao nível de sustentação que supere peso do veiculo ou avião, fazendo-o decolar.
[003] Para esse veículos alem dos mecanismos para decolagem que incluem pistas de decolagem ou catapultas, também são necessárias pistas e locais específicos para pouso, já que não podem decolar ou pousar em locais não preparados.
[004] Por outro lado, os veículos aéreos como helicópteros, drones e semelhantes simplesmente decolam e pousam em locais de difícil acesso, mas necessitam de motores bastante potentes, com potência superior, para a sustentação de seu peso, levantarem voo e voar, por isso possui uma autonomia muito menor que a dos aviões. Esses veículos necessitam de propulsores com altas potências relativas à potência de pelo menos um avião do mesmo peso, consequentemente possuem um alto consumo de combustível e uma baixa autonomia quando constituídos com hélices. Comprando-se um avião e um helicóptero com o mesmo peso durante uma decolagem, constata-se que o helicóptero para decolar necessita de cinco a seis vezes mais potência de propulsão para decolar que o avião.
Objetivo da invenção [005] O método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, tem como objetivo proporcionar um dispositivo de sustentação, em substituição aos rotores com hélice convencionais, que se trata de uma asa/anel imóvel para ser posicionada e colocada no centro do propulsor vertical axial de alta velocidade dos veículos aéreos para pouso e decolagem vertical. A qual possui um perfil tradicional circular semelhante ao um disco, ou calota, vazado centralmente, com um ângulo de ataque definido que faz o ar fluir sobre o perfil aerodinâmico da asa/anel criando uma sustentação semelhante à dos aviões, mas através de uma asa imóvel. Assim, nesta situação a sustentação depende da velocidade do ar expelido pelo propulsor da hélice, ou ventilador axial, uma vez que a sustentação é proporcional ao quadrado da velocidade do ar.
[006] Este dispositivo abre a possibilidade de criar aparelhos com pouso e decolagem vertical, com tais características como autonomia, semelhantes à dos aviões. Alem de permitir a criação de veículos aéreos mais econômicos, simples e seguros para transportar cargas, pessoas, etc., com decolagem e pouso vertical em qualquer circunstância e local.
Introdução [007] A criação de aparelhos que decolam e pousam verticalmente é um dos mais importantes e interessantes desafios para os engenheiros de aviação.
[008] Ultimamente com o desenvolvimento e o uso em larga escala de aparelhos aéreos não tripulados, tais como: avion, quadricopteros, drones e outros, surgiu o desafio de aumentar a eficácia e capacidade de carga destes aparelhos.
[009] Com avanço das tecnologias e o desenvolvimento desses veículos não tripulados com altíssima autonomia, apareceu a necessidade de construção e desenvolvimento de aparelhos para pouso e decolagem vertical.
[010] Os aparelhos de pouso e decolagem vertical não necessitam de pista ou catapulta para seu pouso e decolagem, contudo possuem um ponto fraco, que é a baixa eficácia, pois precisam de potências acima de cinco ou seis vezes maiores que aeronaves de mesmas características, e tem pouca autonomia de vôo. O objeto da presente patente vem suprir essa necessidade.
[011] Como se sabe, para conseguir levantar vôo, um avião pilotado precisa de um motor com potência mínima onze cavalos, mas um aparelho tipo helicóptero precisa no mínimo de algo perto de sessenta e cinco cavalos.
[012] Seria muito vantajoso conseguir criar ou desenvolver um aparelho de decolagem e pouso verticais com as mesmas características de aviões. O objeto da presente patente propõe esta solução através de um método e dispositivo inovador, onde para criar a força de sustentação é usada uma asa tradicional em forma de anel, de tal forma que a sustentação na asa aparece quando o vento flui sobre dorso e contra dorso da mesma.
Estado da técnica [013] Existem alguns documentos de patente que descrevem dispositivos propulsores, hélices e outros dispositivos auxiliares para levantamento de vôo e pouso vertical para aplicação em diversos modelos de aeronaves, porém nenhum desses dispositivos possui a configuração, a aplicação e o funcionamento conforme descritos nesta patente. Dentre esses documentos podem-se destacar os seguintes: [014] O documento PI 0403104-0, SISTEMA DE FLAPS NA ASA DE USTENTAÇÃO DE UM AVIÃO COM ASAS RÍGIDAS, onde a presente invenção refere-se a um sistema de flaps na asa de sustentação de um avião com asas rígidas, conforme o preâmbulo da reivindicação 1, com ela obtém-se um aumento da disponibilidade das funções de flap, que é acompanhada de uma maior flexibilidade funcional do sistema de flaps. O sistema de flaps é monitorado centralizadamente por um dispositivo de controle de vôo interno ao avião, o qual, durante o vôo, é alimentado com dados de vôo atualizados e, em função desses dados, deduz informações de ajuste correspondentes à alteração de flaps de borda anterior e de borda posterior dispostos na asa de sustentação. O dispositivo de controle de vôo está ligado condutivelmente com pelo menos uma unidade central de controle de flaps. Todos os flaps de borda anterior e de borda posterior estão acoplados mecanicamente com acionamentos integrados à asa, os quais estão instalados com mobilidade na borda anterior de asa e na borda posterior de asa da asa de sustentação. Os acionamentos estão ligados condutivelmente com a unidade de controle de flaps e podem ser controlados individualmente por esta;
[015] O documento PI 0407005-4, ASA, ESPECIALMENTE ASA DE SUSTENTAÇÃO DE UM AVIÃO, COM PERFIL VARIÁVEL, onde a presente invenção refere-se a uma asa, especialmente asa de sustentação de um avião, com perfil variável, que se estende em direção de profundidade de asa (5) correndo essencialmente na direção de corrente e transversalmente a isso em direção de amplitude (10) e apresenta um primeiro entabuamento (55a) e um segundo entabuamento (55b) contraposto àquele e apresenta, relativamente à direção de profundidade de asa (5), uma região de aresta dianteira (11) e uma região de aresta traseira (12) bem como, com relação à direção de amplitude (10), na extremidade da asa (1), uma região de ponta de asa (14). De acordo com a invenção, está prevista uma região (15) flexível, disposta próxima à extremidade da asa, pela qual o perfil da região de ponta de asa (14) é ajustável em uma direção, que contém tanto uma componente na direção de profundidade de asa (5) como também uma componente na direção de amplitude (10);
[016] O documento PI 0510705-9, COMPONENTE DE AVIÃO, EM PARTICULAR UMA ASA, componente de avião, em particular uma asa componente de avião, em particular uma asa (1) com perfurações (3) para sucção da camada limite. No espaço (5) entre a asa de parede dupla (1), paredes divisórias formam canais de pressão (21) e canais de sucção (22) que ficam adjacentes um ao outro e alternados, cujos canais (21,22) se comunicam com as perfurações (3). Por meio de um dispositivo de controle, os canais de pressão (21) podem ser conectados em um reservatório de ar quente, e os canais de sucção (22) podem ser conectados em um reservatório de vácuo, e por meio de uma válvula de curto-circuito (16) eles podem ser conectados na outra região respectiva;
[017] O documento MU 7202214-0, ASA PARA AVIÃO ROTATIVA OU MÓVEL, que consiste no movimento rotativo da asa (1) no sentido de sua corda, que está fixada no aparelho por um eixo fixo (2) e que se movimenta por um eixo móvel (3) fixado a um tirante (4) que possui uma trava (5). Em forma simultânea se altera o borde de ataque (6) pelo tirante (7) em oposição a uma mola (8). Todo o conjunto girando em torno a um eixo (9) fixado na asa (1);
[018] O documento MU 8600760-2, AVIÃO-CÓPTERO CAPAZ DE VOAR EM VERTICAL COM UMA TURBINA INTERNA TRI-EÓLICA, patente de modelo de utilidade para um avião capaz de voar em vertical com uma turbina interna que é compreendido por ter quatro saída de ar frio nos joelhos 1,2 na fuselagem que o sustenta de vertical com uma entrada de ar 10, facilitando a entrada de ar na turbina 40 central que injeta o ar entre quatro tubos curvados internos que não constam na fuselagem do avião que se sustem em altas velocidades com asas 4 e 3, parecido com os aviões biplano, porém com as pontas juntas. Os quatros joelhos contendo um mini flape 9, estabilizados, interno que se movem em paralelo ou em reverso laterais facilitando as manobras de 360 graus, ou nas decolagem e aterrissagens;
[019] O documento PI 0203829-3, AVIÃO DE VÔO VERTICAL MOVIDO A ENERGIA EÓLICA APAGADOR DE FOCOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS COM UMA HÉLICE EXTERNA E ANFÍBIO, trata-se de aeronave de múltiplas utilidades, composta de uma simples motorização, movida por propulsão de jato, a ar fresco do ambiente, reciclado. O dito avião foi projetado para combater incêndios florestais. A aeronave admite o ar saturado pela hélice -1-, injetando-o de volta sobre os incêndios, abafando e atrapalhando as misturas o oxigênio fresco, com o comburente sempre com as laterais da asa para baixo e com os defletores -7-, com inclinações para o vôo de ré e os subdefletores -10-, na inclinação máxima com as quatros pontas para fora diminuindo ao máximo as sustentações, para evitar um desequilíbrio em cima das turbulências. A hélice -1- reaproveita parte das reações em dois canos curvados -25- e -42-, aumentando as forças sobre as reduções entre as duas engrenagens, -37- e -38-, multiplicando a força da hélice -1-, contra a própria força, que quanto mais o avião se desloca, mais alivia as pressões, disparando cada vez mais os dois rotores aumentando a velocidade, da hélice, porque as pressões são maiores que as reduções. Este motor é capaz de mover geradores elétricos e com este trabalho a biodiversidade certamente agradecerá e tomara que no futuro próximo possamos com tudo aspirar e respirar facilmente e que este motor salve o mundo;
[020] O documento PI 0206882-6, AVIÃO DE VÔO VERTICAL MOVIDO A ENERGIA EÓLICA APAGADOR DE FOCOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS COM UMA HÉLICE INTERNA E ANFÍBIO, onde a aeronave do pedido de privilégio de invenção, se resume numa solução capaz de ser utilizada para vários fins, sendo o 1<0> para qual fora projetarem combate aéreo com o vôo de ré contra os focos incêndios florestais, sem água ou produtos químicos a aeronave admite o ar saturado pela hélice injetando de volta sobre os incêndios com a asa fechada para que a mesma não se desequilibre em cima das turbulências do ar quente a hélice -1-, reaproveita o ar duplamente nos canos laterais -34- e -43-, e nos canos curvados injetando o ar reciclado na frente da hélice -1-, aumentando as pressões e forças entre os dois rotores -32-, constantemente, aliviando as rotações da hélice -1-, através das duas tampas curvadas -36-, pressionando os quatro defletores -15- e - 16-, posicionados para o vôo de vertical injetando ar para baixo com a asa -8-, posicionada em vertical com a ponta em horizontal juntamente com o flutuador -5-, para facilitar o taxiamento. Para o vôo de horizontal com as duas tampas -18-, abertas com os dois defletores -15-, no alinhamento de horizontal dividindo as saídas, e para o vôo de vertical as tampas - 18-, fechando devagar juntamente com as inclinações dos quatros defletores -15- e - 6-, pressionados por cabos -41- e -19-, as pressões dos rotores são maiores que as reduções, este motor poderá ser empregado em outros aviões, helicópteros, lanchas, geradores de energia elétrica, carros leves e pesados, não depende de turbo elétrico, etc.; e [021] O documento PI 0903144-8, AERONAVE DE DESLOCAMENTO AÉREO DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, que trata de uma aeronave de deslocamento aéreo decolagem e pouso vertical, para locomoção aérea de formato circular, com anéis onde é montada a cabine e a estrutura fixa da nave (1). anel horizontal (3) junto com o rotor (9), lâminas de sustentação (5) e anel móvel (27), é o conjunto que gira e suspende a nave com toda estrutura das hastes (8a) (8b), movida a energia das baterías que situadas dentro da cabine (98) e na ponta das lâminas (19). o rotor gira encostado em rolamentos verticais (21), rolamentos horizontais (54) e rolamentos das pontas das lâminas que atuam na sustentação das lâminas que atuam na sustentação da nave (44). na coroa externa vazada (17), estão os lemes móveis de controle de torque (51) e os lemes fixos na coroa (50). para o avanço e recuo, como direita e esquerda (72), mais coroa, lâmina giratória estabilizadora (55) com folhas desviadoras de ar (114).
Descrição das figuras [022] A seguir faz-se referência às Figuras que acompanham este relatório descritivo, para melhor entendimento e ilustração do mesmo, onde se vê: Figura 1: Vista em perspectiva parcial do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, destacando seus detalhes de configuração e funcionamento;
Figura 2: Vista em perspectiva explodida do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, destacando seus detalhes de configuração e funcionamento;
Figura 3: Vista inferior do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, destacando seus detalhes de configuração e funcionamento;
Figura 4: Vista em corte lateral do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, destacando seus detalhes de configuração e funcionamento;
Figura 5: Vista em corte lateral do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, apresentando uma variação construtiva, com duas hélices;
Figura 6: Vista em perspectiva do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, representando uma configuração com quatro equipamentos para aeronave tripulada.
Figura 7: Vista em perspectiva do método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical, objeto da presente patente, representando uma configuração com oito equipamentos em uma prancha tripulada.
Descrição da invenção [023] Em seguida descreve-se uma forma preferencial não restritiva de realização do presente dispositivo, objeto desta patente, onde a configuração e a aplicação podem variar na forma adequada para cada modelo desejado; descrevendo uma das possibilidades construtivas que levam a concretizar o objeto descrito e a forma como mesmo funciona e é utilizado.
[024] O método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical (1), objeto da presente patente, é utilizada para prover sustentação de aeronaves, tripuladas e não tripuladas para realizar pousos e decolagens na vertical, em substituição das hélices tradicionais, a mesma trata-se de uma asa imóvel em formato de anel circular (2) vazado na sua parte central apresentando um corpo côncavo, representando essencialmente uma calota esférica truncada (3), a qual é posicionada e colocada no centro do propulsor (4) e do ventilador vertical axial (5), com ângulo de ataque (6) definido, criando uma sustentação através da curvatura da mesma, onde a sustentação depende da velocidade do ar expelido pelo ventilador axial (5). Onde para compensar o momento de giro do motor propulsor (4) poderão ser utilizados na aeronave dois, quatro ou mais asas/anéis com ventiladores axiais (5) que giram em lados opostos.
[025] Para efetuar a propulsão da aeronave também podem ser usados direcionadores de fluxo de ar, fixados em baixo de asa, curvados em lados opostos de giro de ventilador axial (5) que compensam momento de giro e diminuem a velocidade do ar em baixo da asa, acrescentando pressão e consequentemente força de sustentação.
[026] Como sabemos, a sustentação na asa das aeronaves aparece quando o vento flui sobre dorso e contra dorso de asa e depende do quadrado da velocidade do ar, ou seja, o vento relativo e o seu ângulo de ataque.
[027] O método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical (1), objeto da presente patente, pode ser utilizado para criar sustentação em vôo, pouso e decolagem na vertical, quando instalado axialmente no eixo do rotor principal ou propulsor (4), com a possibilidade de instalação de um ventilador radial (não ilustrado) para aumentar a quantidade e a velocidade do fluxo de ar no ventilador axial (5). Quando de utilização de mais de um dispositivo (1), para compensar o momento de giro do motor propulsor (3) poderão ser usados dois, quatro ou mais asas/anéis com ventiladores axiais (5) que giram em lados opostos.
[028] A asa imóvel deste pedido, apresenta uma configuração preferencialmente em forma de anel, mas não se limita a essa, podendo ser de várias formas e tamanhos, possibilitando assim inúmeras configurações que permitirão a sustentação de aeronaves paradas no ar.
[029] A Figura 4 representa uma forma construtiva alternativa para o método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical (1), onde se instalam dois ventiladores axiais (5’ e 5”), sendo que cada qual com seu propulsor (4’ e 4”) específico, que possibilita a asa/anel imóvel de sobrevoar superfícies planas a uma baixa altitude, como lagos e rios congelados criando embaixo do mesmo, uma bolsa de ar que além de sustentar o dispositivo (1), gerará uma economia de potência durante o voo. Esta configuração permite o dispositivo (1) de voar, sobre superfícies planas, utilizando somente o propulsor inferior (4”) e seu respectivo ventilador (5”) ligados, economizando assim potência do propulsor superior (4’) e seu respectivo ventilador (5’).
Exemplos de realização [030] No método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical (1), objeto da presente patente, a força de sustentação aparece por causa do ar fluindo através do perfil tradicional da asa e não pela força de jatos de ar direcionados para baixo exigindo grandes potências para compensar pesos de aparelhos como nos helicópteros, drones e outros aparelhos com decolagem e pouso verticais movimentados por hélices tradicionais. Assim, constata-se que asa/anel cria sustentação igual das asas tradicionais de aviões, consumindo com isso menos potência que tradicionais aparelhos como: helicópteros, drones, etc., pois usa um perfil aerodinâmico. Fora disso anel/asa é livre de perdas indutivas nas extremidades das asas de aviões tradicionais.
[031] A seguir apresentam-se dois exemplos calculados das dimensões e potências para duas aplicações do dispositivo de asa móvel para decolagem e pouso vertical (1), objeto da presente patente.
[032] Para asa/anel com raio de 2 metros, com ventilador com raio 1 metro, tem uma área: S anel/asa = S2-S1 = 3,14 x (22 - 12) = 9,42M2. Com carga alar 30 a 35 Kg/M2 (características de aviões leves) com potência de motor 100 cavalos de força, a asa anel pode desenvolver 270 a 330 kg de força de sustentação.
[033] Para asa/anel com raio de 1 metros, com ventilador com raio 0,5 metro, tem uma área: S anel/asa = 3,14 x (12 - 0,52) = 2,3M2. Assim com carga alar 30 a 35Kg/M2 com motor de 18 a 20 cavalos de força, a sustentação pode chegar a 70 a 80Kg.
Vantagens [034] Desta forma, o método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical (1), objeto da presente patente, que descreve uma asa/anel para sustentação de vôo, pouso e decolagem na vertical, conforme descrita acima, apresenta uma configuração nova e única que lhe configura grandes vantagens em relação aos dispositivos semelhantes atualmente utilizados e encontrados no mercado. Dentre essas vantagens podem-se citar: o fato de conseguir pouso e decolagem em locais de difícil acesso, pairar no ar de cinco a seis vezes com mais tempo ou peso do que aeronaves do tipo helicóptero; o fato de ter grande autonomia, principalmente quando utilizado para drones com alimentação de baterias elétricas; o fato de ter alto nível de segurança por não apresentar hélices abertas; o fato de ter a possibilidade de se colocar uma câmera abaixo do disco para efetuar fotografias aéreas com alta qualidade, pois não possui turbulência de ar criado por hélices, não passa chuva e pode transportar objetos delicados sem necessidade de proteção especial; e o fato de poder mudar as rotações muito mais ágeis que as hélices de um helicóptero com um relativamente pequeno diâmetro de ventilador axial.
[035] Alem disso o dispositivo pela sua configuração simples e funcional possui as vantagens de não ter complexas transmissões como os helicópteros tradicionais; proporcionar mais segurança, pois não possui hélices abertas; e apresentar aumento da estabilidade do aparelho devido ao efeito giroscópio de ventilador com alta rotação;
[036] Assim, pelas características de configuração e funcionamento, acima descritas, pode-se notar claramente que o MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, trata-se de um dispositivo novo para o Estado da Técnica o qual reveste-se de condições de inovação, atividade inventiva e industrialização inéditas, que o fazem merecer o Privilégio de Patente de Invenção.
REIVINDICAÇÕES

Claims (6)

1- MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, método e dispositivo de asa imóvel para decolagem e pouso vertical (1), utilizados para prover sustentação de aeronaves, preferencialmente não tripuladas para realizar pousos e decolagens na vertical, em substituição das hélices e rotores tradicionais, caracterizado por tratar-se de uma asa imóvel em formato de anel circular (2) vazado na sua parte central, apresentando um corpo côncavo, representando essencialmente uma calota esférica truncada (3), a qual é posicionada e colocada no centro do propulsor (4) e do ventilador axial (5), com um ângulo de ataque definido (6) que faz o ar fluir sobre o perfil aerodinâmico da asa/anel (1) criando uma sustentação através da curvatura da mesma, onde a sustentação é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade do ar expelido pelo ventilador axial (5).
2- MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por permitir a compensação do momento de giro do motor propulsor (4) através da utilização na aeronave de dois, quatro ou mais asas/anéis (1) com ventiladores axiais (5) que giram em lados opostos.
3- MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por permitir a propulsão da aeronave através da instalação de direcionadores de fluxo de ar, fixados embaixo da asa/anel (1), curvados em lados opostos de giro do ventilador axial (5).
4- MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, poder permitir a instalação de pelo menos mais de um ventilador radial para aumentar a produtividade no eixo do ventilador axial (5).
5- MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar diversas configurações diferentes para a construção da asa.
6- MÉTODO E DISPOSITIVO DE ASA IMÓVEL PARA DECOLAGEM E POUSO VERTICAL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por permitir o uso de pelo menos dois ventiladores axiais (5’ e 5”) com propulsores (4’ e 4”) independentes e giros opostos, criando uma bolsa de ar sob o mesmo, para o sobrevoo a baixas altitudes e sobre superfícies lisas, possibilitando assim o uso de apenas um propulsor e seu respectivo ventilador ligados para economia.
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