BR102015026843B1 - Método e sistema para coexistência de comunicação em espectro de sobreposição - Google Patents

Método e sistema para coexistência de comunicação em espectro de sobreposição Download PDF

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Abstract

COEXISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO EM ESPECTRO DE SOBREPOSIÇÃO. A presente invenção refere-se à comunicação em um primeiro espectro e através de uma primeira linha de transmissão (151) de primeiros dados (131) ocorre de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo (171) tal como G.fast. A comunicação em um segundo espectro e através de uma segunda linha de transmissão (152) dos segundos dados (132) ocorre de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência (172) tal como VDSL2. Os primeiro e segundo espectros compreendem ambos um espectro de sobreposição. A primeira linha de transmissão (151) sofre de uma primeira diafonia (161) a partir da segunda linha de transmissão (152) e a segunda linha de transmissão (152) sofre uma segunda diafonia (162) a partir da primeira linha de transmissão (151).

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] De acordo com várias modalidades, um método e um sistema são fornecidos. De acordo com várias modalidades, as técnicas de comunicação, em um primeiro espectro e através de uma primeira linha de transmissão, os primeiros dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo, e comunicação, em um segundo espectro e através de uma segunda linha de transmissão, os segundos dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência são fornecidos. O primeiro espectro e o segundo espectro compreendem, ambos, um espectro de sobreposição.
ANTECEDENTES
[0002] Tendências recentes no mercado de comunicações de acesso ilustram que a taxa de dados até 100 Mb/s, que são fornecidos pelos serviços de Linha de Assinante Digital de Velocidade Muito Alta 2 (VDSL2) utilizando Vetorização como definido pela Recomendação ITU-T G.993.5, ver ITU-T Rec. G.993.5-2010 Auto FEXT CANCELLATION (Vectoring) for Use with VDSL2 Transceivers, 2010, nem sempre são suficientes. Taxas de bit até 1.0 Gb/s são algumas vezes necessárias. VDSL2 emprega a vetorização para redução de ruído. O serviço VDSL2 é fornecido a partir de uma cabine de rua em uma arquitetura de fibra no meio-fio (FTTC) por distâncias de até 1000 metros.
[0003] Tais taxas de bit altas são possíveis com o serviço G.fast, ver ITU-T Rec. G.9701. Acesso Rápido a Terminais de Assinante - Especificação de camada física, 2013. A tecnologia G.fast alcança taxas de dados comparativamente altas em topologias de rede de fibra para ponto de distribuição (FTTdp) onde o serviço é fornecido a partir de um ponto de distribuição (DP) que pode estar a uma distância de 50 metros a 100 metros dos clientes.
[0004] Em alguns casos, uma etapa intermediária entre FTTC com base em VDSL2 e FTTdp com base em G.fast pode ser realizada, tal como o desenvolvimento da tecnologia FTTdp G.fast a partir de locais FTTC VDSL2 para servir a clientes de curto e médio alcance com taxas de bit mais altas.
[0005] Em uma etapa intermediária - durante o rolamento do serviço G.fast - as taxas de dados G.fast são reduzidas para 200 a 400 MBit/s, mas o alcance vai muito além do alcance G.fast FTTdp regular, que é de 250 m. O serviço G.fast de alcance estendido alcança até 400 metros e, dessa forma, deve poder coexistir com G.fast regular e com VDSL2 desenvolvidos a partir de FTTC. Isso permitirá uma substituição gradual do serviço VDSL2 de FTTC por serviços G.fast FTTdp em alta velocidade.
[0006] Implementações de referência, tal como a substituição gradual, se deparam com determinadas desvantagens e limitações. Por exemplo, para transmissão com base em G.fast de longo alcance, a transmissão em componentes de alta frequência do espectro pode ser atenuada de forma significativa. Por outro lado, durante a substituição gradual dos sistemas VDSL2 por sistemas G.fast FFTdp de alta velocidade, os componentes de baixa frequência do espectro podem ser ocupados pelo sistema VDSL2. Dessa forma, o espectro disponível para a transmissão com base em G.fast é limitado.
SUMÁRIO
[0007] Dessa forma, existe a necessidade de se obter técnicas avançadas de coexistência entre um serviço G.fast e um serviço VDSL2.
[0008] Essa necessidade é correspondida pelas características das reivindicações independentes. As reivindicações dependentes definem as modalidades.
[0009] De acordo com um aspecto, um método é fornecido. O método compreende a comunicação, em um primeiro espectro e através de uma primeira linha de transmissão, dos primeiros dados, de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo. O método compreende adicionalmente a comunicação, em um segundo espectro e através de uma segunda linha de transmissão, os segundos dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência. O primeiro espectro e o segundo espectro compreendem um espectro de sobreposição. A primeira linha de transmissão sobre uma primeira diafonia (crosstalk) da segunda linha de transmissão. A segunda linha de transmissão sofre uma segunda diafonia da primeira linha de transmissão.
[00010] De acordo com um aspecto adicional, um sistema é fornecido. O sistema compreende um primeiro transceptor e um segundo transceptor. O primeiro transceptor é configurado para comunicar, no primeiro espectro e através de uma primeira linha de transmissão, os primeiros dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo. O segundo transceptor é configurado para comunicar, no segundo espectro e através de uma segunda linha de transmissão, os segundos dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência. O primeiro espectro e o segundo espectro compreendem, ambos, um espectro de sobreposição. A primeira linha de transmissão sofre uma primeira diafonia da segunda linha de transmissão. A segunda linha de transmissão sofre uma segunda diafonia da primeira linha de transmissão.
[00011] De acordo com um aspecto adicional, um produto de programa de computador é fornecido. O produto de programa de computador compreende um código de programa para ser executado por pelo menos um processador. A execução do código de programa por pelo menos um processador faz com que o processador execute um método. O método compreende a comunicação em um primeiro espectro e através de uma primeira linha de transmissão, dos primeiros dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo. O método compreende adicionalmente a comunicação, em um segundo espectro e através de uma segunda linha de transmissão, dos segundos dados de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência. O primeiro espectro e o segundo espectro compreendem, ambos, um espectro de sobreposição. A primeira linha de transmissão sofre uma primeira diafonia da segunda linha de transmissão. A segunda linha de transmissão sofre uma segunda diafonia a partir da primeira linha de transmissão.
[00012] Deve-se compreender que as características mencionadas acima e as que ainda serão explicadas abaixo podem ser utilizadas não apenas nas combinações respectivas indicadas, mas também em outras combinações ou isoladamente sem se distanciar do escopo da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00013] As características acima e outras características e efeitos adicionais da invenção se tornarão aparentes a partir da descrição detalhada a seguir quando lida em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais referências numéricas similares se referem a elementos similares.
[00014] A Figura 1A ilustra esquematicamente um sistema para comunicação através de uma primeira linha de transmissão e através de uma segunda linha de transmissão de acordo com várias modalidades, onde a primeira linha de transmissão sofre uma primeira diafonia da segunda linha de transmissão e onde a segunda linha de transmissão sofre uma segunda diafonia da primeira linha de transmissão.
[00015] A Figura 1B ilustra de forma esquemática o sistema da Figura 1A em maiores detalhes de acordo com várias modalidades, onde a Figura 1B ilustra uma topologia FFTC com transceptores G.fast e VDSL2 de mesma localização.
[00016] A Figura 1C ilustra de forma esquemática o sistema da Figura 1A em maiores detalhes de acordo com várias modalidades, onde a Figura 1C ilustra uma topologia FTTdp com transceptores G.fast e VDSL2 remotos.
[00017] A Figura 2 ilustra de forma esquemática a ocupação do espectro quando da comunicação através das primeira e segunda linhas de transmissão da Figura 1A de acordo com as implementações de referencia, onde G.fast ocupa um primeiro espectro e VDSL2 ocupa um segundo espectro, os primeiro e segundo espectros não sendo sobrepostos.
[00018] A Figura 3 ilustra de forma esquemática a ocupação do espectro quando da comunicação através das primeira e segunda linhas de transmissão da Figura 1A de acordo com várias modalidades, onde G.fast ocupa um primeiro espectro e VDSL2 ocupa um segundo espectro, os primeiro e segundo espectros sendo sobrepostos em um espectro de sobreposição.
[00019] A Figura 4 ilustra com maiores detalhes o primeiro espectro da dita comunicação através da primeira linha de transmissão de acordo com o serviço G.fast e o segundo espectro da dita comunicação através da segunda linha de transmissão de acordo com o serviço VDSL2.
[00020] A Figura 5 ilustra a segunda diafonia em maiores detalhes, onde na Figura 5 a interferência de extremidade próxima e a interferência de extremidade distante são ilustradas.
[00021] A Figura 6A ilustra em maiores detalhes o primeiro espectro da dita comunicação através da primeira linha de transmissão de acordo com o serviço G.fast de acordo com várias modalidades.
[00022] A Figura 6B ilustra em maiores detalhes o primeiro espectro da dita comunicação através da primeira linha de transmissão de acordo com o serviço G.fast de acordo com várias modalidades.
[00023] A Figura 7 ilustra em maiores detalhes o primeiro espectro da dita comunicação através da primeira linha de transmissão de acordo com várias modalidades.
[00024] A Figura 8 é um fluxograma de um método de acordo com várias modalidades.
[00025] A Figura 9 é um fluxograma de um método de acordo com várias modalidades.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES
[00026] A seguir, as modalidades da invenção serão descritas em detalhes com referência aos desenhos em anexo. Deve-se compreender que a descrição a seguir das modalidades não será considerada em um sentido limitador. O escopo da invenção não deve ser limitado pelas modalidades descritas posteriormente ou pelos desenhos, que são considerados ilustrativos apenas.
[00027] Os desenhos devem ser considerados como sendo representações esquemáticas e elementos ilustrados nos desenhos e não são necessariamente ilustrados em escala. Em vez disso, os vários elementos são representados de modo que sua função e finalidade geral se tornem aparentes a uma pessoa versada na técnica. Qualquer conexão ou acoplamento entre blocos funcionais, dispositivos, componentes ou outras unidades físicas ou funcionais ilustradas nos desenhos ou descritas aqui, também podem ser implementados por uma conexão ou acoplamento indireto. Um acoplamento entre os componentes também pode ser estabelecido através de uma conexão sem fio. Blocos funcionais podem ser implementados em hardware, firmware, software ou uma combinação dos mesmos.
[00028] Com referência à Figura 1A, doravante, as técnicas de coexistência entre a comunicação em um primeiro espectro através da primeira linha de transmissão 151 e a comunicação em um segundo espectro através de uma segunda linha de transmissão 152 são descritas. Os primeiros dados 131 são enviados e/ou recebidos (comunicados) através da primeira linha de transmissão 151 e os segundos dados 132 são comunicados através da segunda linha de transmissão. Os primeiros dados 131 e os segundos dados 132 podem ser dados de controle, dados de carga útil de camada superior, e/ou dados de sequenciamento. Geralmente, as técnicas descritas aqui podem se referir à comunicação unidirecional e/ou bidirecional, por exemplo, comunicação a montante (US) e/ou a jusante (DS). Dependendo da comunicação US ou DS, os transceptores 101, 111, 102, 112 do sistema respectivo 100 podem operar como transmissores ou receptores.
[00029] A comunicação através da primeira linha de transmissão ocorre de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo (TDD), por exemplo, uma TDD sincronizada (s-TDD). A comunicação através da segunda linha de transmissão ocorre de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência (FDD). Dessa forma, diferentes serviços são empregados para comunicação através das primeira e segunda linhas de transmissão, respectivamente.
[00030] As primeira e segunda linhas de transmissão 151, 152 sofrem de diafonia mútua, isso é, a primeira linha de transmissão 151 (segunda linha de transmissão 152) sofre de uma primeira diafonia 161 (segunda diafonia 162) da segunda linha de transmissão 152 (primeira linha de transmissão 151). Algumas vezes, essa diafonia mútua também é referida como diafonia estranha. A diafonia 161, 162 pode compreender diafonia de extremidade próxima (NEXT) e/ou diafonia de extremidade distante (FEXT). A diafonia mútua 161, 162 pode ocorrer devido ao primeiro e segundo espectros ocupando, ambos, um espectro de sobreposição e/ou porque as primeira e segunda linhas de transmissão são dispostas em proximidade espacial, por exemplo, no mesmo elemento de agrupamento de cabos, etc. O espectro de sobreposição pode se referir à sobreposição dos primeiro e segundo espectros. Por exemplo, uma determinada faixa de frequência, por exemplo, de alguns kHz até dezenas de MHz pode ser ocupada por comunicação através de ambas as primeira e segunda linhas de transmissão 152.
[00031] Diafonia não externa (non alien crosstalk), isto é, diafonia própria da primeira linha de transmissão 151 e segunda linha de transmissão 152, respectivamente, pode ser mitigada pela utilização do serviço TDD e/ou serviço FDD e/ou técnicas de vetorização.
[00032] Em algumas situações, as técnicas descritas aqui podem ser aplicadas a aplicativos domésticos conectados. Em particular, pode ser possível se implementar de forma flexível vários esquemas de transmissão e implementar várias taxas de dados. O aplicativo Internet das Coisas, onde um grande número de dispositivos é conectado, se torna possível.
[00033] Em algumas situações, as técnicas descritas aqui podem ser utilizadas para um sistema de transmissão com base em G.fast de longo alcance, que pode coexistir com VDSL ou VDSL2 vetorizados. G.fast emprega um esquema TDD enquanto VDSL/VDSL2 empregam um esquema FDD. Doravante, vários exemplos são descritos com relação a G.fast em combinação com VDSL ou VDSL2. No entanto, situações respectivas e técnicas podem ser prontamente aplicadas a diferentes tipos de técnicas de transmissão.
[00034] As Figuras 1B e 1C ilustram aspectos de um modelo de sistema servindo como um exemplo ilustrativo. As Figuras 1B e 1C ilustram topologias ilustrativas da situação da Figura 1A em maiores detalhes. A comunicação é implementada por dois serviços diferentes 171, 172 que compartilham o mesmo meio e que são acoplados por diafonia 161, 162, por exemplo, por ambos NEXT e FEXT. Um serviço 172 fornece serviço de legado, por exemplo, VDSL2, e utiliza uma parte inferior do espectro de frequência, mas pode utilizar a energia de transmissão mais alta. Outro serviço, por exemplo, o serviço G.fast 171, utiliza um espectro de frequência maior, mas com uma energia de transmissão menor. Essas configurações de energia são relativas e selecionadas para simplificar a explicação. Em outras implementações, outras configurações podem ser utilizadas.
[00035] Duas topologias são apresentadas para fins de ilustração nas Figuras 1B e 1C onde a linha de transmissão G.fast 151 e a linha de transmissão VDSL2 152 coexistem no mesmo feixe de cabos 155. Uma situação é um gabinete de rua de múltiplos modos como ilustrado na Figura 1B, isso é, FTTC. Ambos o serviço G.fast 171 e o serviço VDSL2 172 são fornecidos a partir do gabinete de rua. Os assinantes conectados a comprimentos maiores de linha ou os assinante que não desejam ser atualizados para um serviço de alto desempenho são servidos pelas linhas de transmissão VDSL2 152 com uma taxa de bit relativamente baixa (até 100 Mb/s). O assinante conectado em comprimentos de linha podem utilizar o serviço G.fast 172 com taxas de bit de várias centenas de Mb/s.
[00036] Essa situação apresentada na Figura 1B é sensível em termos de diafonia NEXT 161, 162 que é tipicamente o perigo mais poderoso. No entanto, visto que ambos o serviço G.fast 171 e o serviço VDSL2 172 transmitem seus sinais a partir do mesmo local, sua transmissão pode ser coordenada continuamente em algumas modalidades.
[00037] Em exemplos adicionais, tal como a situação ilustrada na Figura 1C, o sistema 100 é estendido pelos DPs que são localizados mais perto dos assinantes. Os DPs fornecem tipicamente apenas serviço G.fast 171 pelo alojamento dos transceptores respectivos 101. Na situação apresentada na Figura 1C, o serviço VDSL2 172 ainda é fornecido a partir do gabinete de rua enquanto um DP é instalado mais perto do equipamento de instalações de cliente (CPE). Dessa forma, para parte da abrangência de cabo, os sinais das linhas de transmissão G.fast e VDSL2 151, 152 utilizam o mesmo elemento de agrupamento de cabo 155, que causa diafonia mútua 161, 162. Em tais situações, o serviço VDSL2 172 existe basicamente para assinantes de legado utilizando CPE que não suporta o serviço G.fast 171. Outra razão para o serviço VDSL2 172 ainda ser desenvolvido a partir do gabinete de rua pode ser devido a restrições de competição onde o serviço de banda larga é fornecido no mesmo feixe de cabos 155, mas o serviço G.fast 171 não é fornecido.
[00038] Na topologia apresentada na Figura 1C, os transceptores VDSL2 e G.fast 101, 102, 111, 112 não são localizados juntos. Dessa forma, NEXT entre a linha de transmissão G.fast 151 e a linha de transmissão VDSL2 152 é atenuado pelo comprimento da linha entre o gabinete de rua e o DP. O comprimento dessa linha é normalmente da ordem de centenas de metros o que fornece uma atenuação substancial para NEXT. Isso reduz a diafonia mútua 161, 162.
[00039] No entanto, nessa situação de acordo com a Figura 1C, nenhuma coordenação ativa entre o serviço G.fast 171 desenvolvido a partir de DP e o serviço VDSL2 172 desenvolvido a partir do gabinete de rua pode ser possível. Em algumas situações, a coordenação central pode ser possível de qualquer forma. A sinalização dedicada pode ser implementada. A coordenação central pode ser utilizada para aperfeiçoar a estabilidade pela informação do serviço G.fast 171 de que uma linha de transmissão VDSL2 152 começa a se unir e pela informação de serviços VDSL2 172 de que uma linha de transmissão G.fast 151 começa a se unir.
[00040] Durante o desenrolar de G.fast, a substituição gradual do serviço VDSL 172 pelo serviço G.fast 171 pode ser desejável. A substituição gradual exige tipicamente a coexistência entre as linhas de transmissão G.fast 151 e as linhas de transmissão VDSL2 152. De acordo com as implementações de referência, a coexistência entre as linhas de transmissão G.fast 151 e as linhas de transmissão VDSL2 152 é alcançada evitando-se a diafonia. A diafonia 161, 162 é evitada pelo uso de bandas de frequência diferentes, isso é, não sobrepostas (espectros) 121, 122 para G.fast 171 e VDSL2 172, respectivamente, de acordo com a Figura 2. Cada serviço 171, 172 possui sua própria banda de frequência exclusiva com alguma banda de proteção entre os mesmos. Tipicamente, o serviço VDSL2 172 utiliza frequências de até 17 MHz e o serviço G.fast 171 começa com uma frequência de 20 MHz ou 23 MHz e utiliza o espectro até 106 MHz. Se o serviço VDSL2 172 utilizar frequências de até 30 MHz, o serviço G.fast 171 precisa começar acima disso. Essa abordagem evita NEXT e FEXT entre o serviço VDSL2 172 e o serviço G.fast 171, mas causa uma redução substancial das taxas de dados do serviço G.fast 171, especialmente para linhas de transmissão maiores 151, por exemplo, possuindo um comprimento de linha de 200 m e mais. Isso porque as linhas de transmissão maiores 151 tipicamente possuem uma atenuação comparativamente alta em frequências mais altas. Portanto, apenas uma parte estreita do espectro 121 do serviço G.fast 171 acima da frequência superior de VDSL2 172 pode ser utilizada pelo serviço G.fast fazendo com que as taxas de bit sejam significativamente reduzidas (de acordo com a Figura 2, parte intermediária).
[00041] De acordo com implementações de referência adicionais, as taxas de dados na rede FTTC são aumentadas pela utilização do perfil de 30 MHz do serviço VDSL2 172; aqui as frequências utilizadas são estendidas (não ilustrado na Figura 2). Em tais implementações de referência, as linhas de transmissão 152 do VDSL2 172 podem utilizar frequências de até 35 MHz. No entanto, para vetorização, o serviço VDSL2 172 tipicamente precisa ser modificado para ser compatível com as soluções VDSL2 vetorizadas de 17 MHz de legado. Além disso, essa abordagem fornece um aumento muito pequeno nas taxas de bit em distâncias mais curtas e não pode coexistir com a arquitetura FTTdp G.fast, visto que não existe espectro G.fast de diafonia estranha suficiente restante.
[00042] Por meio de técnicas descritas aqui, vários efeitos podem ser alcançados. Em alguns exemplos, o alcance estendido do serviço G.fast 171 desenvolvido a partir de FTTC é implementado pela utilização do espectro de frequência abaixo de 30 MHz - que é ocupado também pelo serviço VDSL2 - para o serviço G.fast por meio de um gerenciamento de diafonia que garante a coexistência com o serviço VDSL2 172. Esse pedido em algumas modalidades permite um serviço G.fast 171 com alcance estendido que não coexiste com o serviço VDSL2 existente (legado) 172 sem qualquer ou com uma degradação de desempenho mínima do serviço VDSL2 172. O serviço G.fast 171 pode ser desenvolvido a partir de gabinetes de rua VDSL2 regulares e pode alcançar um percentual suficiente de assinantes conectados com um serviço de alta taxa.
[00043] Com a solução proposta, os assinantes conectados a comprimentos de linha muito grandes, que não podem ser suportados pelo serviço G.fast de longo alcance 171, podem voltar ao serviço VDSL2 172; por exemplo, o serviço VDSL2 172 pode ser fornecido a partir de algum gabinete de rua. Os assinantes com CPE de legado, que não suporta o serviço G.fast 171 podem empregar o serviço VDSL2 172 também. Os assinantes que exigem um serviço atualizado e conectado a linhas curtas e intermediárias podem ser conectados ao serviço G.fast 171, por exemplo, com alcance regular ou estendido.
[00044] Para se operar no ambiente descrito, várias técnicas descritas aqui permitem que o serviço G.fast 171 coexista com o serviço VDSL2 172 isso é, por exemplo, fornecido a partir do mesmo gabinete de rua com diafonia mitigada. Adicionalmente, visto que o serviço VDSL2 172 é tipicamente um desenvolvimento FTTC de legado, a introdução de atualizações pela utilização do serviço G.fast 171 baseando-se em técnicas descritas aqui permite um impacto insignificante ou nenhum nos serviços VDSL2 de longo alcance existentes 172.
[00045] A Figura 3 ilustra aspectos de sobreposição de primeiro e segundo espectros de frequência 121, 122. Em algumas modalidades, o alcance G.fast estendido é alcançado permitindo-se que o serviço G.fast 171 utilize pelo menos algumas das frequências utilizadas pelo serviço VDSL2 172, especificamente de 2 MHz a 17 MHz, por exemplo, se o perfil do serviço VDSL2 de 17 MHz 171 for utilizado; e de 2 MHz a 30 MHz, se o perfil de serviço VDSL2 de 30 MHz 172 for utilizado. Dessa forma, o primeiro espectro 121 do serviço G.fast 171 e o segundo espectro 122 do serviço VDSL2 172 ambos compreendem um espectro de sobreposição 125, conforme Figura 3. As bandas de proteção que são tipicamente empregadas na técnica anterior, por exemplo, entre 17 MHz a 23 MHz no caso de serviço VDSL2 de 17 MHz 172, não são necessárias em algumas situações. Os parâmetros de limitação de alcance do serviço G.fast 171, tal como prefixo cíclico, são selecionados com relação ao alcance máximo estendido.
[00046] O espectro de sobreposição 125 causa diafonia mútua 161, 162. A diafonia mútua 161, 162 pode compreender NEXT e FEXT estranhos entre as linhas de transmissão VDSL2 e G.fast 151, 152. Por exemplo, diferentemente dos serviços de Linha de Assinante Digital Assimétrica (ADSL) e VDSL2 172 utilizando FDD - o serviço G.fast 172 utiliza s-TDD. Devido a esse fato, existe tipicamente um NEXT forte entre os serviços G.fast e VDSL2 171, 172 que é tipicamente mais forte do que para os serviços ADSL e VDSL2 172 coexistentes e atualmente desenvolvidos. Por exemplo, os serviços ADSL e VDSL2 coexistentes 172 podem ser predominantemente caracterizados por FEXT.
[00047] Em algumas situações, medidas remediadoras são tomadas a fim de evitar a degradação da qualidade de serviço de comunicação de acordo com o serviço G.fast 171 e/ou de acordo com o serviço VDSL2 171. Tais medidas remediadoras mitigam a diafonia mútua 161, 162. Tais medidas remediadoras podem compreender a manutenção da estabilidade do link por uma sequência de inicialização personalizada e adaptações nos links ativos, isto é, durante exibição onde os dados de carga útil são comunicados.
[00048] Tais medidas remediadoras podem compreender a utilização de gerenciamento de espectro dinâmico para a dita comunicação dos primeiros dados 131 de acordo com o serviço G.fast 171. O gerenciamento de espectro dinâmico pode configurar propriedades de alocação de espectro tal como densidade espectral de energia (PSD), energia de transmissão e/ou carregamento de bit de portadora, etc. (ilustrado na Figura 3 por uma dependência do PSD da frequência para o espectro G.fast 121). O gerenciamento de espectro dinâmico pode permitir a coexistência entre o serviço G.fast 171 e o serviço VDSL2 172.
[00049] A mitigação de NEXT e FEXT pelo gerenciamento de espectro dinâmico pode ser baseada nas seguintes ideias em determinadas situações.
[00050] O gerenciamento de espectro dinâmico pode detectar as frequências no espectro de sobreposição 125 onde NEXT e FEXT são suficientemente baixos, isso é, onde a primeira linha de transmissão 151 sofre uma primeira diafonia comparativamente pequena 161 e/ou onde a segunda linha de transmissão 152 sofre uma segunda diafonia comparativamente pequena 162. Para tal, um valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão 151 é determinado, por exemplo, uma razão de sinal para ruído (SNR). SNR compreende pelo menos a primeira diafonia 161, isso é, NEXT e FEXT no serviço G.fast 172. Então, dependendo do valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão 151, o gerenciamento de espectro dinâmico do primeiro espectro 121 pode ser utilizado.
[00051] SNR pode ser determinado individualmente para a linha de transmissão G.fast 151, isto é, específico para a linha de transmissão G.fast 151 e em contraste com o ruído associado com a linha de transmissão VDSL2 152. Diferentes linhas de transmissão G.fast 151 podem ter diferentes valores SNR determinados.
[00052] De acordo com o gerenciamento de espectro dinâmico, os transceptores 101, 111 conectados a linhas de transmissão longas 151 podem, por exemplo, aumentar sua energia de transmissão pelo menos em partes do espectro de sobreposição 152 para obter um alcance suficiente - enquanto os transceptores 101, 111 conectados às linhas de transmissão curtas 151 podem, por exemplo, reduzir sua energia de transmissão no espectro de sobreposição 152 para reduzir a primeira diafonia 171 da linha de transmissão G.fast 151 na linha de transmissão VDSL2 152 (como ilustrado na Figura 3: comparar a parte superior com a parte intermediária. Na Figura 3, a densidade espectral de energia (PSD) é representada como a função de frequência; PSD é tipicamente proporcional à energia de transmissão). Dessa forma, o gerenciamento de espectro dinâmico do primeiro espectro 121 pode depender de um comprimento de linha da linha de transmissão G.fast 151. Como tal, é possível que o valor indicativo do nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151 deseja determinado dependendo do comprimento da linha de transmissão G.fast 151.
[00053] Tipicamente, devido à alta dispersão dos acoplamentos NEXT e FEXT em linhas de transmissão de cabo real 151, 152, existem partes do espectro de sobreposição 125 com diafonia relativamente baixa 161, 162 para cada uma das linhas de transmissão individuais 151, 152. É possível que os transceptores G.fast 101, 111 sejam configurados para determinar o valor indicativo do nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151 resolvido de forma espectral para uma pluralidade de frequências dispostas no primeiro espectro 121. Aqui, diferentes frequências são tratadas diferentemente. Então, se torna possível a utilização de gerenciamento de espectro dinâmico resolvido de forma espectral, por exemplo, pela configuração de energias de transmissão G.fast mais baixas (mais altas) fora (dentro) das partes do espectro de sobreposição 125 com diafonia relativamente baixa. Isso permite o aumento da precisão da mitigação de diafonia.
[00054] Tais medidas remediadoras, a fim de evitar a degradação da qualidade de serviço da comunicação de acordo com o serviço G.fast 171 e/ou de acordo com o serviço VDSL2 171, pode compreender alternativamente ou adicionalmente ao gerenciamento de espectro dinâmico, a utilização de uma sequência de inicialização específica para inicializar a comunicação através da linha de transmissão G.fast 151 pela configuração de determinadas propriedades do serviço G.fast 171. Para manter a estabilidade das linhas de transmissão VDSL2 152 na presença de diafonia estranha 162 a partir das linhas de transmissão G.fast 151, a sequência de inicialização do serviço G.fast 171 é adaptada de modo que a primeira diafonia 171 para dentro da linha de transmissão VDSL2 152 mude de forma suficientemente lenta com o tempo. Devido a isso, os serviços VDSL2 172 podem rastrear essas mudanças de diafonia e atualizar suas configurações de transmissão sem as instabilidades e degradações de serviço. Isso permite o aumento de uma precisão da mitigação de diafonia.
[00055] Doravante, as técnicas, implementando o gerenciamento de espectro dinâmico, serão explicadas em maiores detalhes com referencia a um modelo de transmissão. O modelo de transmissão, de acordo com os exemplos, é discutido posteriormente.
[00056] A Figura 4 ilustra aspectos referentes ao emprego de uma pluralidade de portadoras 181 para comunicação dos primeiros dados 131 de acordo com o serviço G.fast 171 e os segundos dados 132 de acordo com o serviço VDSL2, respectivamente. O serviço G.fast 171 é considerado um sistema de múltiplas portadoras com as portadoras k = 1,...,K e um número K de portadoras 181. O uso do sistema de múltiplas portadoras permite a configuração e coordenação das transmissões em cada parte estreita do espectro de frequência utilizado.
[00057] Cada uma das portadoras 181 transmite com uma energia x(k). A soma da energia através de todas as portadoras é limitada a um determinado valor Psum
[00058] Adicionalmente, existe uma máscara espectral 201 definida que traduz em um limite de energia individual para cada portadora k ser
[00059] Enquanto o serviço VDSL2 172 utiliza as portadoras 182 com um espaçamento de tom menor, alocado a uma banda de frequência mais baixa 122, o serviço G.fast 171 utiliza uma banda de frequência maior 121 com um maior espaçamento das portadoras 181. A energia máxima de cada portadora individual 181 em ambos os serviços 171, 172 é limitada por uma máscara espectral 201 (ilustrada pela linha tracejada na Figura 4).
[00060] As portadoras possuem uma largura de banda Δ/ (que é igual ao espaçamento de tom utilizado pelo sistema de múltiplas portadoras). Como pode ser observado a partir das Equações 1 e 2, o gerenciamento de espectro dinâmico é utilizado resolvido de forma espectral, isso é, para várias frequências de portadoras 181.
[00061] Existem múltiplas linhas de transmissão l = 1,...,L 151, 152 que compartilham um elemento de agrupamento de cabos 155. Existe uma diafonia 161, 162 entre as linhas de transmissão 151, 152. Algumas das linhas de transmissão 151, 152 utilizam o serviço G.fast 171 enquanto outras utilizam o serviço VDSL2 172. Existem linhas de transmissão VDSL2 152 IIlegacy o 1,...,L utilizando o serviço VDSL2 172 e as linhas de transmissão G.fast 151 IIlegacy o 1,...,L, utilizando o serviço G.fast 171.
[00062] O espectro de sobreposição 125 causa diafonia mútua 161, 162. Adicionalmente, o serviço G.fast 171 e o serviço VDSL2 172 podem utilizar diferentes esquemas de duplexação. O serviço G.fast emprega S-TDD enquanto o serviço VDSL2 172 utiliza FDD. Portanto, pode haver NEXT e FEXT 161, 162 entre os serviços 171, 172. O serviço VDSL2 171 utiliza FDD para transmitir um espectro de energia PSDds(/) na direção DS e PSDus(/) na direção US. O serviço G.fast 171 utiliza s-TDD e pode utilizar o mesmo espectro em ambas as direções DS e US, mudando a direção de transmissão em cada estrutura transmitida.
[00063] Ambos o serviço VDSL2 172 e o serviço G.fast 171 podem aplicar o cancelamento auto FEXT para mitigar a diafonia dentro do grupo de linhas de transmissão 151, 152 utilizando o serviço VDSL2 172 e dentro do grupo de linhas utilizando o serviço G.fast 171, respectivamente. No entanto, essa técnica de cancelamento auto FEXT tipicamente não permite a mitigação de diafonia FEXT e NEXT mútua 161, 162 entre as linhas de transmissão VDSL2 e G.fast 151, 152.
[00064] A seguir, a diafonia 161, 162 e o ruído, que pode ocorrer em algumas situações, serão discutidos. A Figura 5 ilustra diferentes percursos de acoplamento de diafonia 161, 162 entre a linha de transmissão G.fast 151 e a linha de transmissão VDSL2 152. Por exemplo, a diafonia 161, 162, como ilustrada na Figura 5, pode ser sofrida na topologia da Figura 1B ou 1C, isto é, situações nas quais os transceptores 101, 102, 111, 112 são localizados juntos ou não. NEXT de lado de rua 160-1 a partir da linha de transmissão VDSL2 152 para dentro das linhas de transmissão G.fast 151, é tipicamente a diafonia mais forte 162; isso pode ser independentemente de o transceptor G.fast 101 ser desenvolvido em um DP (conforme a Figura 1C) ou em um gabinete de rua (conforme a Figura 1B). Os acoplamentos FEXT 160-3 entre as linhas de transmissão 151, 152, por exemplo, com fonte em DP e no gabinete de rua, são tipicamente muito mais fracos; o mesmo serve para o acoplamento NEXT 160-2 no lado CPE.
[00065] Tipicamente, a energia de transmissão do serviço G.fast 171 é muito menor do que a energia de transmissão do serviço VDSL2 172. Por exemplo, para o serviço G.fast 171, uma energia de transmissão correspondente a um SNR de 60 dB pode se selecionada. Portanto, a primeira diafonia 161 da linha de transmissão G.fast 151 para dentro da linha de transmissão VDSL2 152 é tipicamente inferior à segunda diafonia 162 da linha de transmissão VDSL2 152 para dentro da linha de transmissão G.fast 151 no espectro de sobreposição 125. Tabela 1: Acoplamentos de Interferência Cruzada
[00066] A Tabela 1 resume a diafonia 161, 162 na situação da Figura 5, onde, por exemplo, o transceptor G.fast 101 é localizado junto com o transceptor VDSL2 102. A Tabela 1 fornece uma indicação da intensidade do distúrbio. Esse sumário indica para um caso prático no qual o nível de transmissão do serviço G.fast 171 é de pelo menos 15 dB menor do que o nível de transmissão do serviço VDSL2 172. Então, existe o percurso crítico que é NEXT 161 a partir do sinal DS do gabinete VDSL2 para dentro do receptor US DP G.fast 101.
[00067] Existe uma diafonia NEXT 161 HNEXT dp ij(/) a partir das linhas de transmissão VDSL2 152 para dentro das linhas de transmissão G.fast 151 no lado DP; isso é comparativamente forte. Adicionalmente, existe a diafonia NEXT 161 entre as linhas de transmissão VDSL2 152 e as linhas de transmissão G.fast 151 no lado CPE HNEXT cpe j(/); isso é comparativamente mais fraco, visto que os transceptores do lado CPE 111, 112 não são localizados juntos. Então, existe a diafonia FExT 162 das linhas de transmissão VDSL2 152 para dentro das linhas de transmissão G.fast 151 HNEXT ds j(/) na direção DS e HFEXT us ij (/) em US. As mesmas são categorizadas de forma mais fraca do que os acoplamentos NExT.
[00068] Em cada receptor G.fast 101, 111 existe também ruído de fundo com uma energia de ruído a2.
[00069] Além disso, o receptor G.fast de lado CPE 111 sofre FExT estranho das linhas VDSL2.
[00070] FEXT estranho DS 161 para a portadora k 181 em uma l E Ilnew é fornecido por
[00071] A comunicação DS do serviço G.fast 171 também sofre NEXT 161 da comunicação US através da linha de transmissão VDSL2 152, isto é, do transceptor CPE 112:
[00072] A comunicação US do serviço G.fast 171 sofre FEXT 161 da linha de transmissão VDSL2 152, isto é, do transceptor CPE 112, em US:
[00073] e NEXT 161 da linha de transmissão VDSL2 152 no transceptor US G.fast 101 (que é tipicamente o componente de diafonia mais forte):
[00074] auto FEXT, que é proveniente das linhas de transmissão 151, 152 que são do mesmo serviço 171, 172, isto é, VDSL2 para VDSL2 e G.fast para G.fast, é considerado compensado pelo cancelamento de diafonia utilizado por ambos o serviço VDSL2 172 e o serviço G.fast 171. auto NEXT no serviço G.fast 171 e no serviço VDSL2 172 não ocorre devido ao método de duplexação selecionado, isto é, s-TDD para serviço G.fast 171 e FDD para serviço VDSL2 172.
[00075] Algumas modalidades utilizam o gerenciamento de espectro dinâmico. O gerenciamento de espectro dinâmico pode ser baseado em níveis de ruído que compreendem pelo menos a primeira diafonia 161 como indicado pelas equações de 3 a 6. O gerenciamento de espectro dinâmico permite a mitigação de referência cruzada estranha 161 no sistema G.fast/VDSL2 misto.
[00076] Em detalhes, visto que o valor indicativo do nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151, o receptor G.fast 101, 111 pode medir seu ruído de fundo que compreende o piso de ruído próprio do receptor 101 111 e diafonia estranha 161. A diafonia própria de outras linhas de transmissão G.fast 151 é compensada e, dessa forma, não é refletida na medição de ruído. O ruído de fundo DS de interesse para o receptor CPE G.fast 111, para a portadora k 181 e linha de transmissão l 151 é fornecido por:
[00077] que compreende os três componentes: o ruído de receptor v2, NEXT estranho P(k)next ds i 161 e FEXT estranho P(k)fext ds i 161 a partir das linhas de transmissão VDSL2 152. De forma similar, o ruído de fundo US é fornecido por:
[00078] Tais vaiores indicativos do nívei de ruído, como fornecido peias equações 7 e 8, podem ser utiiizados peio gerenciamento de espectro dinâmico.
[00079] Primeiro, os iimites de energia e capacidades de transmissão são discutidos com reiação à Figura 6A. A utiiização do gerenciamento de espectro dinâmico compreende para cada uma dentre a piuraiidade de portadoras 181: dependendo do nívei de ruído determinado associado com a iinha de transmissão G.fast 151, a seieção de uma energia de transmissão para transmissão na iinha de transmissão G.fast 151.
[00080] Várias técnicas de seieção da energia de transmissão são concebíveis e podem ser apiicadas isoiadamente ou em quaiquer combinação. Por exemplo, em frequências baixas, devido ao comprimento de linha comparativamente maior, a energia de transmissão pode ser comparativamente alta para alcançar taxas de dados razoáveis. Algumas partes do espectro de sobreposição de baixa frequência 125 podem ser reduzidas 221 devido à alta diafonia externa 161, 162 como indicado pela SNR determinada, ver equações 7 e 8. As altas frequências podem não ser utilizadas, visto que o ruído de fundo pode ser alto. Por exemplo, para portadoras 181 com razão de sinal para ruído maior, a energia de transmissão pode ser reduzida sem impacto no desempenho. Para tal, a máscara espectral 201 pode ser empregada. Os limites de energia de interesse podem ser a soma de energia por linha como descrito na equação 1 e máscara espectral 201 (indicada pela linha tracejada na Figura 6A) como ilustrado na equação 2. Para o gerenciamento de espectro dinâmico, a máscara espectral Pmask 201 pode ser modificada para levar as capacidades de transmissão de uma SNR utilizável máxima em consideração.
[00081] Em algumas situações, os primeiros dados 131 podem ser comunicados através da linha de transmissão G.fast 151 empregando a pluralidade de portadoras 181. A utilização do gerenciamento de espectro dinâmico pode compreender para cada uma dentre a pluralidade de portadoras 181: dependendo do valor determinado indicativo do nível de ruído da linha de transmissão G.fast 151, a seleção de um número respectivo de bits alocados da dita comunicação através da linha de transmissão G.fast 151. Isso pode corresponder ao carregamento de bit por portadora. O número de bits a ser transmitido através de uma portadora 181 é tipicamente limitado devido ao tamanho máximo do alfabeto de modulação. Para serviço VDSL2 172, um máximo de quinze bits por portadora 181 pode ser carregado; e para o serviço G.fast 171 é um máximo de doze bits por portadora 181. O número de bits a ser carregado em uma portadora 181 é selecionado com relação à SNR associada com a linha de transmissão G.fast 151. O último significa que existe um valor de SNR máximo que não se deve exceder para a transmissão de dados. No caso de uma SNR de uma portadora 118 exceder a SNR máxima, a taxa de dados não pode ser aumentada. Para o gerenciamento de espectro dinâmico, isso significa que existe um teto no valor SNR que está sujeito à otimização. Para portadoras 181 que atingem SNR maior, a energia de transmissão pode ser reduzida sem impacto no desempenho. Para gerenciamento de espectro dinâmico, isso se traduz em um segundo limite de energia de transmissão por linha Pbmax 201.
[00082] Por exemplo, para determinar a máscara espectral 201, o mínimo de dois limites de energia das equações 2 e 9 pode ser selecionado, por exemplo, para cada portadora 181.
[00083] Em algumas situações, a dita seleção da energia de transmissão da dita transmissão na linha de transmissão G.fast 151 depende de um algoritmo de abastecimento de água. Vários aspectos com relação ao algoritmo de abastecimento de água são ilustrados na Figura 6B.
[00084] O algoritmo de abastecimento de água é utilizado para determinar a alocação de energia de transmissão. Para os princípios gerais de algoritmo de abastecimento de água, referência é feita a W. Yu, W. Rhee, S. Boyd e J.M. Cioffi. O abastecimento de água interativo para canais de acesso múltiplo de vetor Gaussiano. Information Theory, IEEE Transactions on, 50 (1): 145-152, 2004.
[00085] Para o algoritmo de abastecimento de água, três grupos de portadoras 181 são identificados. Existem portadoras 181 com energia de transmissão zero IIzero G 1,...,K, portadoras 181 que são limitadas pela máscara espectral 201 IImask G 1,...,K e portadoras 181 que são limitadas pela soma de energia por linha psum IIw o 1,...,K onde a energia de transmissão real é determinada pelo algoritmo de abastecimento de água. A soma de energia por linha representa, dessa forma, um limite superior integral através da pluralidade de portadoras 181.
[00086] Adicionalmente, existe um nível de água μ 229, de acordo com a Figura 6B, que é fornecido por:
[00087] onde |IIwf| é o número de portadoras 181 que são limitados pela soma de energia. Para direção a jusante o ruído a jusante Pnoise ds l é utilizado e a direção a montante o ruído a montante Pnoise us l é utilizado na equação (10).
[00088] A energia de transmissão real para a portadora k 181 é então determinada por:
[00089] As portadoras 181 são movidos do grupo de abastecimento de água para dentro do grupo zero se o ruído for mais alto do que o nível μ e são movidos para dentro do conjunto limitado por máscara se a energia de transmissão calculada for superior à máscara 201.
[00090] Enquanto na situação das Figuras 6A e 6B vários exemplos são descritos com relação às linhas de transmissão G.fast de comprimento médio 151, técnicas similares podem ser prontamente empregadas para linhas de transmissão G.fast maiores ou menores 151.
[00091] A seguir, com relação à Figura 7, back-off de energia será discutido. O mecanismo de back-off de energia pode ser aplicado alternativamente ou adicionalmente às técnicas descritas com relação às situações das Figuras 6A e 6B.
[00092] Back-off de energia pode ser empregado, em particular, para linhas de transmissão curtas 151. Em algumas situações, uma técnica de back-off de energia é utilizada para G.fast. A técnica de back-off de energia pode ser utilizada em DS além de na direção US dentro do espectro de sobreposição 125. O back-off de energia protege basicamente o serviço VDSL2 US 172, mas também o serviço VDSL2 DS 172. Em determinados exemplos, o back-off de energia é implementado no serviço G.fast 171 apenas. O back-off de energia pode não ser implementado para o serviço VDSL2 172. Isso permite a compatibilidade retroativa com os serviços VDSL2 172 existentes.
[00093] A Figura 7 fornece um exemplo do espectro de transmissão para um comprimento de linha curto da linha de transmissão G.fast 151. Em frequências mais baixas no espectro de sobreposição 125, a energia de transmissão da transmissão na linha de transmissão G.fast 151 é reduzida para proteger as linhas de transmissão VDSL2 151. As frequências mais altas podem ser utilizadas para a transmissão de dados, visto que a SNR é suficientemente alta. A redução da energia de transmissão é implementada por um mecanismo de back-off de energia fornecendo um back-off de energia 225. O back-off de energia 225 configura um limite superior da energia de transmissão. O back-off de energia 225 pode ser determinado dependendo da linha de transmissão G.fast de comprimento de linha 151. O valor indicativo do nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151 pode ser determinado dependendo do comprimento da linha de transmissão G.fast 151. Em algumas situações, o valor indicativo do nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151 pode ser proporcional ao comprimento de linha da linha de transmissão G.fast 151. Aqui, o limite superior - fornecido pelo back-off de energia 225 - pode ser determinado com base em um valor correspondente indicativo do nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151. Por exemplo, o back-off de energia 225 pode ser independente do ruído de fundo. O back-off de energia 225 pode ser derivado da informação sobre o comprimento de linha da linha de transmissão G.fast 151 e/ou linha de transmissão VDSL2 152 e/ou do conhecimento sobre o espectro VDSL2 122.
[00094] O mecanismo de back-off de energia descrito pode ser observado como uma troca entre a proteção das linhas de transmissão VDSL2 152 e as taxas de dados otimizadas para linhas de transmissão G.fast mais longas 151. Portanto, uma redução de energia maior 225 é aplicada a comprimentos de linha mais curtos das linhas de transmissão G.fast 151 (conforme Figura 7), enquanto que para comprimentos de linha maiores pode haver nenhum ou nenhum back-off de energia significativo 225 (conforme Figuras 6A, 6B). Linhas G.fast mais curtas podem ter maior capacidade do que o necessário para o serviço de assinante.
[00095] Doravante, exemplos quantitativos referentes ao back-off de energia 225 são fornecidos. Para as linhas de transmissão G.fast 151 que são mais longas do que um comprimento máximo dbackoff, o back-off 225 pode ser de zero dB. Para linhas de transmissão G.fast mais curtas 151, pode haver uma máscara de back-off de energia Pbackoff(/, d) que depende da frequência e do comprimento da linha d da linha que causa distúrbio.
[00096] Um exemplo é uma máscara de back-off plana com um valor de back-off máximo determinado Pbomax 225 em dB.
[00097] dback-off denota um comprimento limite de uma linha de transmissão G.fast 151 onde o back-off de energia deve ser aplicado. Esse tipo de back-off de energia é utilizado também para US, mas com valores diferentes de Pbomax. O back-off de energia no US permite a redução de FEXT a montante e diafonia NEXT 162 mútuos a partir do transceptor CPE G.fast 111 para dentro do transceptor CPE VDSL2 112.
[00098] O limite de energia real de Pmask, então consiste de duas partes, a máscara absoluta definida pela regulagem Preguiation(/), isto é, um limite de energia imposto pelo padrão ITU-G 9700 e um valor backoff relativo pback-off(/, d) 225 como sendo
[00099] Alternativamente ou adicionalmente ao gerenciamento de espectro que é empregado para aumentar o alcance e a taxa de dados do serviço G.fast 171, uma sequência de inicialização modificada para as linhas de transmissão G.fast 151 pode ser empregada para manter a estabilidade da comunicação G.fast. A sequência de inicialização pode permitir a medição de parâmetros de sistema relevantes para otimização dos parâmetros de transmissão em algumas modalidades. Os aspectos da sequência de inicialização são ilustrados na Figura 8.
[000100] A sequência de inicialização de uma comunicação por fio de vetorização ativado, por exemplo, de acordo como serviço G.fast 171, pode compreender todas ou algumas das seguintes etapas. Podem ser dispostas diferentemente, estendidas ou reduzidas.
[000101] 1001-1006 correspondem a uma sequência de inicialização 1201 que é executada antes da comunicação de dados de camada superior 131 através da linha de transmissão G.fast 151. Então, a exibição 1202 é executada, e dados de camada superior 131 são comunicados através da linha de transmissão G.fast 151. É possível que, durante 1201 e 1202, a comunicação através da linha de transmissão VDSL 152 opere na exibição, isto é, dados de camada superior 132 são transmitidos através da linha de transmissão VDSL 152.
[000102] 1001: Transferência: Identificação do serviço a ser utilizado, por exemplo, transferência G.994.1 para o serviço G.fast 171.
[000103] 1002: Recuperação de temporização. Diferenças dos relógios e frequências de símbolo podem ser reduzidas. Detecção e recuperação de temporização de circuito, sincronização de transmissor e receptor.
[000104] 1003: Cancelamento de diafonia em outras linhas de transmissão G.fast 151. Isto é, a *diafonia própria pode ser reduzida. Aqui, os canais auto FEXT podem ser medidos e cancelados.
[000105] 1004: Comunicação através da linha de transmissão G.fast 151 é sequenciada. Parâmetros de transmissão são configurados.
[000106] 1005: Medição de diafonia 162 de outras linhas. Para detalhes, ver abaixo.
[000107] 1006: Sequenciamento de link e otimização de espectro dinâmico. Aqui, os parâmetros de transmissão podem ser configurados. Isso pode afetar o conjunto de subportadoras usado e a configuração da energia de transmissão.
[000108] 1007: Registro na exibição é realizado. Isso inclui capacidades de permuta e parâmetros de negociação das subcamadas superiores para facilitar a comunicação de dados. Então, a exibição 1202 começa onde a transmissão de dados de dados de carga útil de camada superior ocorrem. Aqui, a energia conservadora no espectro de sobreposição 125 é utilizada.
[000109] Para suportar a coexistência com o serviço VDSL2 172, em algumas modalidades o serviço G.fast 171 inicializa em um modo de proteção de modo que a comunicação dos dados de camada superior 132 através da linha de transmissão VDSL2 152 sofre uma diafonia reduzida da linha de transmissão G.fast 151, a dita diafonia reduzida sendo menor do que a segunda diafonia 162. Dessa forma, durante a sequência de inicialização, o modo de proteção pode ser ativado. O modo de proteção pode compreender várias medidas remediadoras contra a diafonia nas linhas de transmissão VDSL2 152, por exemplo, a energia de transmissão reduzida, a carga de bit reduzida, a energia de transmissão reduzida no espectro de sobreposição 125, o carregamento de bit reduzido no espectro de sobreposição 125, etc.
[000110] Por exemplo, durante o período de sequenciamento 1201 a energia de transmissão da transmissão na linha de transmissão G.fast 151 pode ser determinada para um limite inferior predefinido. Por exemplo, o limite inferior predefinido pode ser igual a zero. Por exemplo, no modo de proteção para transmissão apenas da parte não sobreposta do espectro G.fast 121 pode ser utilizada. Em algumas situações, é possível também se aplicar energias de transmissão baixas conservadoras no espectro de sobreposição 125 para transmitir na linha de transmissão G.fast 151, por exemplo, para fins de monitoramento. Por exemplo, a energia de transmissão da transmissão na linha de transmissão G.fast 151 pode utilizar energia no espectro VDSL2 122 e a energia de transmissão normal no espectro acima do espectro VDSL2 122. Por exemplo, 1002, 1003 e/ou 1004 podem ser executados fora do espectro de sobreposição 125. Para portadoras k onde kΔf < fmax legacy, a máscara espectral 201 é substancialmente reduzida para um limite Pmax training ou menos.
[000111] Detalhes da medição de diafonia estranha de acordo com a etapa 1005 são discutidos a seguir. Em algumas modalidades, a diafonia NEXT e FEXT 161 das linhas de transmissão VDSL2 152 para alinha de transmissão G.fast respectiva 151 é avaliada. No espectro de sobreposição 125, auto FEXT a partir das linhas de transmissão G.fast 151 podem estar presentes, visto que em 1003 as linhas de transmissão G.fast 151 podem utilizar, como explicado acima, uma energia de transmissão reduzida no limite inferior predefinido para sequenciar o cancelamento de diafonia no espectro de sobreposição 125 que pode reduzir a qualidade do cancelamento de auto FEXT.
[000112] Doravante, as técnicas são descritas e permitem a medição na presença de auto FEXT de outras linhas de transmissão G.fast 151. Para tal, durante o período de sequenciamento 1201, o sequenciamento de dados pode ser comunicado no espectro de sobreposição 125 e através da linha de transmissão G.fast 151. Com base na dita comunicação de dados de sequenciamento, o valor indicativo de nível de ruído associado com a linha de transmissão G.fast 151 pode ser determinado, isso é, SNR. Em particular, a primeira diafonia 161 pode ser determinada.
[000113] A medição SNR pode ser realizada utilizando-se um código ortogonal ou dados de sequenciamento para cancelar auto FEXT a partir da medição. Os dados de sequenciamento ortogonalmente codificados são utilizados para estimativa de canal em serviços G.fast 171. Assumindo-se que o código ortogonal compreenda um número de T símbolos e compreenda os valores +1, -1, 0. A sequência é repetida K vezes. Para a linha de transmissão l, a sequência u[t]l é transmitida no momento t. O receptor recebe um símbolo ú[t]i, que é escalonado para estar na mesma faixa que o sinal transmitido. O erro de receptor e é definido como:
[000114] A variação de diafonia estranha Pnoise l pela realizaçao da média através de K sequências de acordo com:
[000115] Esse método cancela auto FEXT de outras linhas G.fast, mas mantém a diafonia estranha e o ruído de fundo.
[000116] Alternativamente ou adicionalmente, para a medição SNR em 1005, uma fase silenciosa pode ser implementada. Aqui, nenhum dos transmissores G.fast 101, 111 pode transmitir dados e o receptor 101, 111 pode medir o ruído estranho. Para facilitar essa medição, em algumas modalidades o número de símbolos de dados de transmissão durante a sequência de inicialização G.fast 1201 é limitada, de modo que nem todo o tempo de transmissão é utilizado. Nesse mesmo momento, poucas posições de símbolo são temporariamente liberadas da transmissão em todas as linhas de transmissão G.fast ativas 151. Formadas em um espaço de tempo de transmissão temporário, o ruído de fundo é efetivamente medido.
[000117] A energia de transmissão no espectro de sobreposição 125 pode ser adicionalmente otimizado durante a exibição 1202, por exemplo, por 1008, 1009, 1010. Por exemplo, depois de entrar em exibição 1202, a otimização da energia de transmissão pode ser executada, 108-1010. Em alguns exemplos, a energia de transmissão para a transmissão G.fast através da linha de transmissão G.fast 151 no espectro de sobreposição 125 pode ser gradualmente aumentada ou elevada, por exemplo, utilizando-se métodos de reconfiguração online. Dessa forma, a capacidade adicional é carregada, aumentando, assim, a taxa de bit G.fast.
[000118] Enquanto realiza 1008-1010, um procedimento de ajuste de energia exibição é aplicado ao serviço VDSL2 171 para comunicação através das linhas de transmissão VDSL2 152. Esse procedimento de ajuste de energia exibição pode aumentar os níveis de energia de transmissão no espectro VDSL2 122.
[000119] Mudanças súbitas do ambiente de ruído decorrentes de um aumento substancial de energia do espectro G.fast 121 pode causar erros de bit e quedas de link das linhas de transmissão VDSL2 152. Para evitar isso, a energia de transmissão G.fast é aumentada passo a passo - pelo menos no espectro de sobreposição 125 - até que o desempenho total seja alcançado 1010. O valor limite Ptraining(/, t) é aumentado passo a passo até que alcance a máscara limite original pmask.
[000120] Depois de cada etapa de atualização, um tempo de espera é necessário para se deixar o serviço de legado se adaptar ao novo ambiente de ruído 1008. A atualização de energia pode ser comunicada entre os transceptores 101, 111 da linha de transmissão G.fast 151, por exemplo, a partir do gabinete de rua ou DP para o CPE. As atualizações de energia podem ser implementadas para a transmissão US e DS.
[000121] A medição de diafonia estranha de 1005 pode ser repetida em 1009 para configurar aproximadamente a energia de transmissão em 1010. Pode ser possível se empregar diferentes técnicas para medir a diafonia estranha durante a exibição 1202 em 1009. Por exemplo, símbolos de sequenciamento específicos podem ser definidos e uma fase silenciosa pode ser implementada. Aqui, o transmissor de extremidade distante 111 pode ser silencioso e o receptor 101 pode medir o sinal restante na linha de transmissão 151. Alternativamente ou adicionalmente, o receptor 101 pode calcular a diferença entre o sinal recebido e o ponto de constelação recebido depois da correção de erro e decodificação/recebimento de erro; uma média através do erro de recebimento quadrado pode ser implementada, ver equação 14. Em 1010, também o carregamento de bit por portadora 181 da linha de transmissão G.fast 151 pode ser ajustado.
[000122] O aumento gradual da energia de transmissão pode ser expressado como:
[000123] Com essa ferramenta de atualização PSD adicional, a máscara limite final é fornecida por:
[000124] A seguir, o gerenciamento central para G.fast e VDSL2, de acordo com algumas modalidades, será discutido. Em alguns casos de desenvolvimento, o serviço G.fast e VDSL2 são servidos a partir do mesmo gabinete de rua, de acordo com a Figura 1B. Portanto, a coordenação entre as linhas de transmissão G.fast e VDSL2 151, 152 é possível. Em algumas modalidades, uma sequência de inicialização estendida 1201, como ilustrada na Figura 8, pode ser empregada. Em alguns exemplos, antes da inicialização da comunicação G.fast, o serviço G.fast 171 estima a segunda diafonia 162 a partir da linha de transmissão G.fast 151 e linhas VDSL2 152. Para tal, antes da exibição G.fast 1202, o transceptor DS G.fast 101 inicia a transmissão dos símbolos de sincronização VDSL2, por exemplo, modulados pela sequência piloto adequada utilizando todos as portadoras VDSL2 relevantes 181 no espectro de sobreposição 125, ou apenas as portadoras 181 em determinada parte do espectro de sobreposição 125. Uma implementação emprega sequência de inicialização G.fast 1201 utilizando o modo de proteção. Aqui, apenas poucos sinais de inicialização são comunicados no espectro de sobreposição 125; os mesmos podem incluir o sinal O-P-VECTOR 1 que permite que as linhas de transmissão VDSL2 de legado 151 estimem a segunda diafonia 162 a partir da linha de transmissão G.fast 151 para as linhas de transmissão VDSL2 152; podendo ser possível que, além desses sinais de inicialização, nenhum sinal adicional seja comunicado através da linha de transmissão G.Fast 151 no espectro de sobreposição 125. Adicionalmente, se estágios futuros da inicialização VDSL2 forem possíveis, o transmissor US G.fast 101 pode realizar a mesma ação, isto é, transmitir os símbolos de sincronização VDSL2 modulados pela sequencia piloto adequada.
[000125] Com base em tais técnicas, é, dessa forma, possível se determinar o nível de ruído associado com a segunda linha de transmissão 152 e compreender pelo menos a segunda diafonia 162. Esse valor pode ser reportado para o transceptor G.fast 101, 111. Por exemplo, um sistema de gerenciamento VDSL2 reporta essa diafonia medida 152, disponibilizando a mesma para a linha de transmissão G.fast 151 sendo inicializada. A linha de transmissão G.fast 151 utiliza o valor da diafonia medida 162 para configurar a energia de transmissão inicial da transmissão na linha G.fast 151 em US e/ou DS, isto é, configuração do limite inferior predefinido. Dessa forma, um limite inferior predefinido pode ser determinado, e é adequado para a coexistência entre as linhas de transmissão G.fast e VDSL2 151, 152.
[000126] Alternativamente ou adicionalmente a tais técnicas, o limite inferior predefinido pode ser configurado para um nível comparativamente baixo e, então, elevado utilizando-se múltiplas etapas.
[000127] A seguir, a adição de uma nova linha de transmissão G.fast 151 ao grupo vetorizado será discutida.
[000128] Nos sistemas com gerenciamento central, existem técnicas adicionais concebíveis para tornar as linhas de transmissão VDSL2 152 robustas contra a inicialização das linhas de transmissão G.fast 152. As linhas de transmissão G.fast 151 podem inicializar a sequencia de inicialização 1201 com energias de transmissão mais altas no espectro de sobreposição 125, mas as linhas de transmissão VDSL2 152 são tornadas robustas contra a segunda diafonia 162 a partir das linhas de transmissão G.fast 152 pela adição de ruído virtual adaptativo de exibição (SAVN) que é aplicado antecipadamente ao início de uma linha de transmissão G.fast 151. Em tais casos, um limite inferior predefinido comparativamente alto pode ser escolhido.
[000129] As linhas de transmissão VDSL2 152 atualizam suas taxas de dados e ganhos de acordo com o ruído virtual adaptativo, de modo que sejam protegidas contra diafonia 162 a partir do processo de união. Depois que o sequenciamento é encerrado, o ruído virtual adaptativo pode ser reduzido e pode ter um desempenho total da linha de transmissão VDSL2 152.
[000130] A seguir, a adição de uma nova linha de transmissão VDSL2 152 a um grupo vetorizado será discutida.
[000131] Quando uma nova linha de transmissão VDSL2 152 é adicionada, a mesma gerará primeira diafonia excessiva 161 nas linhas de transmissão G.fast 151. Adicionalmente, o desempenho da nova linha de transmissão VDSL2 152 pode ser limitado devido à presença de uma diafonia estranha 161 das linhas de transmissão G.fast 151. Para se evitar a instabilidade mencionada das linhas de transmissão G.fast 151, uma margem de ruído adicional pode ser aplicada às linhas de transmissão G.fast 151. No entanto, isso pode reduzir o desempenho G.fast como um todo. Alternativamente ou adicionalmente, a linha de transmissão G.fast 151 pode atualizar temporariamente SAVN de modo que o carregamento de bit através do espectro de sobreposição 125 seja comparativamente conservador. Isso pode ser combinado também com a redução da energia de transmissão da comunicação nas linhas de transmissão G.fast 151 no espectro de sobreposição 151. Depois que a nova linha de transmissão VDSL2 152 é inicializada, a otimização de energia de transmissão mútua mencionada acima, de acordo com 1008-1010, pode ser utilizada para aumentar gradualmente a energia de transmissão e o carregamento de bit da linha de transmissão G.fast 151 no espectro de sobreposição 125.
[000132] A Figura 9 ilustra um método de acordo com várias modalidades.
[000133] Em 1101, a comunicação através da primeira linha de transmissão 151, por exemplo, a linha de transmissão G.fast, é executada.
[000134] Em 1102, a comunicação através da segunda linha de transmissão 152, por exemplo, a linha de transmissão VDSL2, é executada. 1101 e 1102 podem ser executados em paralelo e ambos ocupam um espectro de sobreposição 125.
[000135] Resumindo, as técnicas acima de coexistência entre um esquema de duplexação FDD e TDD para comunicação nos espectros de sobreposição foram ilustradas. Em algumas modalidades, a formatação da energia de transmissão, de acordo com o gerenciamento de espectro dinâmico, mitiga a diafonia. Em algumas modalidades, uma sequência de inicialização de energia reduzida mitiga a diafonia.
[000136] Tais técnicas podem ser particularmente empregadas para a transmissão de dados de G.fast e VDSL2. A diafonia das linhas de transmissão VDSL2 para dentro das linhas de transmissão G.fast pode ser avaliada individualmente para cada linha de transmissão VDSL2 causando distúrbio no espectro de sobreposição. Em particular, o comprimento de linha da linha que causa distúrbio pode ser levado em consideração. Alternativamente ou adicionalmente, a diafonia das linhas de transmissão G.fast para dentro das linhas de transmissão VDSL2 pode ser avaliada utilizando-se uma sequencia de inicialização G.fast personalizada incluindo a transmissão de símbolos de sincronização VDSL2.
[000137] O protocolo de inicialização de G.fast pode ser suplementado por uma etapa de estimativa de diafonia para determinar a diafonia estranha das linhas de transmissão VDSL2. O protocolo de inicialização de G.fast pode utilizar um modo de proteção; aqui, a energia de transmissão no espectro de sobreposição pode ser reduzida ou configurada para zero para evitar instabilidades das linhas de transmissão VDSL2. Durante a inicialização de G.fast, um retorno para VDSL2 pode ser empregado; aqui, símbolos de sincronização VDSL2 podem ser comunicados através da linha de transmissão G.fast. Isso permite a determinação da diafonia a partir da linha de transmissão G.fast para dentro da linha de transmissão VDSL2. Durante a inicialização de uma nova linha de transmissão VDSL2 ou G.fast, SAVN pode ser aplicado à linha de transmissão existente.
[000138] Posteriormente, durante exibição, a energia de transmissão para transmissão na linha de transmissão G.fast no espectro de sobreposição é aumentada, por exemplo, gradualmente. Aqui, um back-off de energia dependente de comprimento pode ser empregado para proteger as linhas de transmissão VDSL2.
[000139] Apesar de a invenção ter sido ilustrada e descrita com relação a determinadas modalidades preferidas, equivalências e modificações ocorrerão a outros versados na técnica depois da leitura e compreensão da especificação. A presente invenção inclui todas as ditas equivalências e modificações, e é limitada apenas pelo escopo das reivindicações em anexo.

Claims (19)

1. Método caracterizado pelo fato de que compreende: comunicar, em um primeiro espectro (121) e através de uma primeira linha de transmissão (151), primeiros dados (131) de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo (171); comunicar, em um segundo espectro (122) e através de uma segunda linha de transmissão (152), segundos dados (132) de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência; em que o primeiro espectro (121) e o segundo espectro (122) ambos compreendem um espectro de sobreposição (125); em que a primeira linha de transmissão (151) sofre uma primeira diafonia (161) a partir da segunda linha de transmissão (152); em que a segunda linha de transmissão (152) sofre de uma segunda diafonia (162) a partir da primeira linha de transmissão (151), em que o método ainda compreende: determinar um valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151), o dito valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151) compreendendo pelo menos a primeira diafonia (161), e para a dita comunicação dos primeiros dados (131): utilizar o gerenciamento de espectro dinâmico do primeiro espectro (121) dependendo do valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: os primeiros dados (131) são comunicados empregando uma pluralidade de portadoras (181) disposta no primeiro espectro (121); em que a dita utilização do gerenciamento de espectro dinâmico compreende:para cada uma dentre a pluralidade de portadoras (181): dependendo do valor determinado indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151), selecionar um número respectivo de bits alocados da dita comunicação dos primeiros dados (131).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a dita utilização do gerenciamento de espectro dinâmico compreende: dependendo do valor determinado indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151), selecionar uma energia de transmissão da transmissão na primeira linha de transmissão (151).
4. Método, de acordo com a reivindicação3, caracterizado pelo fato de que: a dita seleção da energia de transmissão da dita transmissão na primeira linha de transmissão (151) depende de um algoritmo de abastecimento de água considerando pelo menos um dentre os seguintes: como uma referência de um nível de água (229) do algoritmo de abastecimento com água, o valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151); para cada uma dentre uma pluralidade de portadoras (181) disposta no primeiro espectro (121): pelo menos um limite superior respectivo (221) da dita comunicação dos primeiros dados (131); e um limite superior integral (201) através da pluralidade de portadoras (181).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que: os primeiros dados (131) são comunicados empregando uma pluralidade de portadoras (181) disposta no primeiro espectro (121); em que o dito valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151) é determinado dependendo de um comprimento da primeira linha de transmissão (151); em que o método ainda compreende: para cada uma dentre a pluralidade de portadoras (181): determinar um limite superior respectivo (225) de uma energia de transmissão da transmissão na primeira linha de transmissão (151) dependendo do valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que: o valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151) é determinado de forma espectralmente resolvida para uma pluralidade de frequências disposta no primeiro espectro (121), em que o gerenciamento de espectro dinâmico é utilizado de forma espectralmente resolvida.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que: o valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151) é determinado individualmente para a primeira linha de transmissão (151).
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: durante um período de sequenciamento (1201), antes da dita comunicação dos primeiros dados (131) e durante a dita comunicação dos segundos dados (132): inicializar o esquema de duplexação por divisão de tempo (171) em um modo de proteção de modo que a dita comunicação dos segundos dados (132) sofra uma diafonia reduzida da primeira linha de transmissão (151), a dita diafonia reduzida sendo menor do que a segunda diafonia (162).
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: durante um período de sequenciamento (1201) antes da dita comunicação dos primeiros dados (131) e durante a dita comunicação de segundos dados (132): configurar uma energia de transmissão da transmissão na primeira linha de transmissão (151) no espectro de sobreposição (125) para um limite inferior predefinido.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que: no começo da exibição durante a dita comunicação dos primeiros dados (131), aumentar gradualmente a energia de transmissão da dita transmissão na primeira linha de transmissão (151) no espectro de sobreposição (125) a partir do limite inferior predefinido.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que: durante um período de sequenciamento (1201), antes da dita comunicação dos primeiros dados (131) e durante a dita comunicação dos segundos dados (132): comunicar símbolos de sincronização no espectro de sobreposição (125) através da primeira linha de transmissão (151) e de acordo com o esquema de duplexação por divisão de frequência.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: em resposta à dita comunicação dos símbolos de sincronização, recuperar um valor indicativo do nível de ruído da segunda linha de transmissão (152), o dito valor indicativo de nível de ruído da segunda linha de transmissão (152) compreendendo pelo menos a segunda diafonia (162), com base no valor recuperado indicativo do nível de ruído da segunda linha de transmissão (152), determinar o limite inferior predefinido.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: durante um período de sequenciamento (1201), antes da dita comunicação dos primeiros dados (131) e durante a dita comunicação dos segundos dados (132): comunicar dados de sequenciamento no espectro de sobreposição (125) e através da primeira linha de transmissão (151), com base na dita comunicação dos dados de sequenciamento, determinar um valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151), o dito valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151) compreendendo pelo menos a primeira diafonia (161).
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que: os dados de sequenciamento são comunicados em uma pluralidade de portadoras (181) dispostos no primeiro espectro (121); em que os dados de sequenciamento são codificados de forma ortogonal com relação à pluralidade de portadoras (181).
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: durante um período de sequenciamento (1201), durante a dita comunicação de um dado determinado dentre os primeiros dados (131) e os segundos dados (132) e antes da comunicação do outro dado dentre os primeiros dados (131) e os segundos dados (132): adicionar ruído virtual adaptativo a uma linha de transmissão respectiva dentre a primeira linha de transmissão (151) ou a segunda linha de transmissão (152).
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que: os primeiros dados (131) são comunicados empregando-se um serviço G.fast; em que os segundos dados (132) são comunicados empregando-se um serviço VDSL2.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que: o segundo espectro (122) é de 2 MHz a 35 MHz, preferivelmente de 2 MHz a 30 MHz, mais preferivelmente de 2 MHz a 17 MHz.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que: o espectro de sobreposição (125) é de 2 MHz a 35 MHz, preferivelmente de 2 MHz a 30 MHz, mais preferivelmente de 2 MHz a 17 MHz.
19. Sistema (100) caracterizado pelo fato de que compreende: um primeiro transceptor (101, 111) configurado para comunicar, em um primeiro espectro (121) e através de uma primeira linha de transmissão (151), primeiros dados (131) de acordo com um esquema de duplexação por divisão de tempo (171); um segundo transceptor (102, 112) configurado para comunicar, em um segundo espectro (122) e através de uma segunda linha de transmissão (152), os segundos dados (132) de acordo com um esquema de duplexação por divisão de frequência, em que o primeiro espectro (121) e o segundo espectro (122) ambos compreendem um espectro de sobreposição (125); em que a primeira linha de transmissão (151) sofre uma primeira diafonia (161) a partir da segunda linha de transmissão (152);em que a segunda linha de transmissão (152) sofre a segunda diafonia (162) a partir da primeira linha de transmissão (151), em que o primeiro transceptor é ainda configurado para: determinar um valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151), o dito valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151) compreendendo pelo menos a primeira diafonia (161), e para a dita comunicação dos primeiros dados (131): utilizar o gerenciamento de espectro dinâmico do primeiro espectro (121) dependendo do valor indicativo do nível de ruído associado com a primeira linha de transmissão (151).
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