BR102015026107A2 - System and method of water treatment with recovery of reverse osmosis reject and other critical sources - Google Patents

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Abstract

resumo relatório descritivo de patente de privilégio de invenção para “sistema e método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa e outras fontes críticas” a invenção trata de um sistema e método de tratamento de água que consegue reutilizar o volume de água rejeitado pela osmose reversa próximo a sua totalidade, mantendo íntegras as características microbiológicas desse volume. o sistema de filtração utiliza uma resina com alta eficiência de rejeição microbiológica, com capacidade de redução superior a 99% e/ou sistema de ultrafiltração, nanofiltração ou ainda ozonizador. a referida resina possui capacidade de tratamento imediato, com baixo tempo de contato com o fluxo rejeitado ou contaminado. outra aplicação da invenção é o tratamento direto para o aproveitamento de fluxo de água bruta proveniente de qualquer fonte crítica com elevada carga microbiológica. o presente sistema e método de filtração pode ser utilizado em uma infinidade de processos e áreas de atuação, tais como: hospitais, indústrias farmacêuticas, laboratórios, indústria automobilística, alimentícia, usinas, manufaturas, indústria química, etc. em todas as áreas de aplicação, a presente invenção proporciona economia de grandes volumes de água e preservação do meio ambiente.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Privilégio de Invenção para "SISTEMA E MÉTODO DE TRATAMENTO DE ÁGUA COM RECUPERAÇÃO DO REJEITO DE OSMOSE REVERSA E OUTRAS FONTES CRÍTICAS" CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção trata de um sistema e método de filtração associado à recuperação da água rejeitada na osmose reversa e ao aproveitamento do fluxo de água bruta proveniente de qualquer fonte crítica com elevada carga microbiológica.
[0002] O presente sistema e método de filtração podem ser utilizados em uma infinidade de processos e áreas de atuação, tais como: hospitais, indústrias farmacêuticas, laboratórios, indústria automobilística, alimentícia, usinas, manufaturas, indústria química, etc.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0003] Um dos principais desafios da atualidade é a utilização racional de recursos hídricos, que se tornam cada vez mais escassos e com qualidade comprometida, pelo uso indiscriminado e pela falta de tratamento adequado.
[0004] Na década de 1970, surgiram as chamadas membranas sintéticas como barreira seletiva, que procuraram imitar as membranas naturais. Os sistemas de separação por membranas são caracterizados por atuarem como uma barreira seletiva, permitindo a passagem de determinados componentes, enquanto impedem a passagem de outros (MIERZWA, 2005).
[0005] Atualmente, existem cinco processos principais para separações entre líquido/líquido e líquido/sólido, a saber: microfiltração (MF); ultrafiltração (UF); nanofiltração (NF); osmose reversa (OR) e eletrodiálise.
[0006] A ultrafiltração e a nanofiltração são atualmente uma boa solução de processos de separação pelo baixo consumo energético e pela eficiência no tratamento.
[0007] A ultrafiltração (UF) é utilizada quando se deseja purificar e fracionar soluções contendo macromoléculas. As membranas de UF possuem poros entre 1 e 100 nm. A utilização de membranas para potabilização de água, vem se tornado cada vez mais comum nos últimos 30 anos. Isso porque o processo de separação por membranas é uma tecnologia eficiente para potabilização de água a partir da exploração de mananciais com restrições de qualidade de água (MICKLEY, 2006).
[0008] Nesse diapasão, a tecnologia aqui ensinada utiliza tecnologia de separação por membranas e/ou resinas. Com a configuração e metodologia aqui apresentados é possível economizar um volume de água considerável, mantendo a qualidade desta água para a reutilização no seu próprio processo ou para outros fins.
[0009] Mais especificamente, o sistema e método de filtração aqui apresentados utiliza resina de inativação microbiológica com capacidade de desinfecção e inativação microbiológica, incluindo bactérias heterotróficas e coliformes.
[0010] As modalidades da invenção revelam um sistema e método de filtração que podem utilizar as tecnologias de ultrafiltração ou nanofiltração combinada ou não com uma resina de inativação microbiológica com enorme capacidade de retenção microbiológica, incluindo bactérias heterotróficas e coliformes.
[0011] Outra modalidade da invenção trata ainda de uma opção ao tratamento com o sistema SW, ou seja, numa realização alternativa da invenção pode-se utilizar como meio de proteção microbiológica um sistema de cloração em lugar do sistema SW.
[0012] A presente invenção aplica-se a qualquer sistema de osmose reversa na recuperação de seu volume rejeitado, proporcionando economia de água e preservação do meio ambiente.
[0013] Além disso, esta invenção pode ser aplicada no tratamento primário de entrada de água em qualquer sistema que utiliza água de concessionária ou poço, na desinfecção geral de sistemas de esgoto e desinfecções pontuais em sistemas diversos. ESTADO DA TÉCNICA
[0014] Nas últimas décadas, uma nova tecnologia difundiu-se de forma bastante incisiva em diversos ramos que necessitam de qualidade de água superior para o seu processo produtivo ou de consumo. Esta tecnologia, conhecida como osmose reversa (OR), contempla a utilização de membranas com enorme capacidade de rejeição, as quais rejeitam um percentual elevadíssimo (>95%) de sólidos totais dissolvidos e principalmente bactérias e microrganismos em índices superiores a 99,8%. A grande deficiência desta tecnologia é justamente o índice de recuperação, ou seja, em média, entre 50 a 75% do fluxo de entrada nesse sistema convertem-se em água tratada e o restante, entre 25% a 50%, são rejeitados e desviados ao sistema de esgoto, ou seja, desperdiçado.
[0015] O referido fluxo rejeitado possui uma carga elevadíssima de bactérias e microrganismos, que torna inviável a sua utilização dentro de qualquer processo. Em algumas técnicas, pequenos volumes da fração rejeitada na osmose reversa são atualmente aproveitados para aplicações que não necessitam de água potável. No entanto, esses volumes são inexpressivos e a fração rejeitada e direcionada ao sistema de esgotos é enorme. Os sistemas de osmose reversa devem operar continuamente e, preferencialmente, com o menor tempo de paradas. A maioria das técnicas conhecidas possui maior volume desperdiçado devido justamente às paradas.
[0016] Diversas tentativas já foram feitas com o objetivo de reutilizar o fluxo rejeitado, no entanto todas resultam em gastos excessivos e/ou em volumes recuperados inexpressivos, como poderá ser visto a seguir.
[0017] O documento de patente US2013043190 descreve um sistema de tratamento de efluente de água de superfície, água subterrânea, água salobra ou água tratada das companhias de abastecimentos. O referido sistema compreende uma primeira pré-membrana de troca de íons; uma resina de abrandamento da água; um sistema de osmose reversa (OR); um segundo concentrado pós-membrana; uma unidade anti-incrustante de medição ou uma unidade sequestrante de sílica para evitar a formação de incrustações desse material; um cartucho de filtro; pelo menos uma bomba pressurizadora; um tanque de salmoura e válvulas de controle que são abertas e fechadas automaticamente em uma sequência predeterminada.
[0018] Este documento diferencia-se sobremaneira do sistema e método a aqui ensinados. Primeiramente há uma enorme limitação quanto ao campo de aplicação, justamente por não tratar a alta carga microbiológica do fluxo rejeitado reintroduzido no sistema. Em diversas áreas, na qual o aspecto microbiológico é relevante, não se poderia utilizar tal sistema.
[0019] Além do diferencial quanto ao tratamento microbiológico oferecido pela presente invenção, deve-se ainda ressaltar o controle quanto à condutividade final da água produzida. No documento US2013043190 não foi apresentado qualquer controle quanto à condutividade da água final produzida, limitando este invento quanto ao seu campo de aplicação.
[0020] O documento de patente US8691095 descreve um sistema de purificação de água associado à recuperação de uma porção do concentrado das águas residuais de uma unidade de osmose reversa. Nessa invenção, a água de alimentação inicial é pressurizada e passada através de uma membrana de OR separando-se em um fluxo de permeado e um fluxo de concentrado.
[0021] Uma porção do concentrado com pressão mais elevada é dirigida para um conjunto adicional de membranas de recuperação de concentrado. Essas membranas são dispostas numa matriz de tal modo que uma pressão é aplicada de forma a conduzir o concentrado através das membranas do sistema de recuperação. O permeado produzido pelo sistema de recuperação de concentrado é dirigido para trás para a alimentação da unidade de OR primária.
[0022] Na invenção descrita na patente US8691095, diferentemente da presente invenção, tem-se uma limitação quanto à recuperação máxima atingida, somente 85% (com o invento aqui proposto atinge-se uma recuperação superior a 90%), além de empregar como solução para o reaproveitamento um segundo conjunto de membranas, que causará em curto prazo um entupimento precoce dessas, tornando o sistema pouco econômico e com alta taxa de manutenção. No invento aqui revelado não utiliza-se membranas adicionais para o tratamento e consegue-se atingir taxas mais elevadas de recuperação.
[0023] Nenhum dos documentos do estado da técnica revela o sistema e método de injeção de fluxo aqui ensinados ou o método e sistema de tratamento de água bruta. Ou seja, o sistema e método de pressurização aqui revelado associado à osmose reversa e aos demais filtros apresentam avanço da técnica produzindo um efeito novo que soluciona o problema de recuperação dos rejeitos da osmose reversa em percentuais acima do esperado e de forma economicamente viável.
[0024] De forma mais específica, a presente invenção apresenta um sistema e método de redução microbiológica da água seguro e com baixo consumo de energia elétrica. Com a utilização da unidade de ultrafiltração, atinge-se uma rejeição microbiológica superior a 99,9% e, com a utilização da resina de inativação microbiológica, garante-se que o volume produzido possa ser estocado por longos períodos, sem a necessidade de injeção de qualquer produto químico, como o cloro.
[0025] Dessa forma, o presente sistema e método de filtração são economicamente viáveis, pois o custo por metro cúbico de água tratada é inferior em média ao custo de água das concessionárias, proporcionado economia durante sua utilização.
[0026] Outra vantagem da presente invenção frente ao estado da técnica é a sua facilidade de operação, pois necessita apenas da reposição continua da resina, que deverá ser trocada em períodos superiores a trinta dias.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0027] A presente invenção ensina um sistema e método de tratamento de água capaz de aproveitar o fluxo de água rejeitada proveniente de qualquer fonte crítica com elevada carga microbiológica. O sistema de filtração utiliza uma combinação das tecnologias de ultrafiltração e resina com alta eficiência de rejeição microbiológica, com capacidade de redução superior a 99%. A referida resina possui capacidade de tratamento imediato, com baixo tempo de contato com o fluxo rejeitado ou contaminado. Dependendo do tipo de água, consegue-se alcançar a proporção de 1/300.000 da resina utilizada por volume de água tratada. Com a utilização da resina, o volume pode ser estocado e não necessita de qualquer adição de produtos químicos.
[0028] Mais especificamente, o presente sistema de filtração compreende os seguintes componentes: - um sistema e método de filtração, configurado para receber a referida água bruta, contendo um sistema SW (3) constituído por um filtro (2), projetado para acomodar uma resina (13) de inativação microbiológica derivada de Iodo, onde o referido sistema SW (3) pode atuar sozinho ou em paralelo com um sistema de ultrafiltração, nanofiltração ou com um sistema ozonizador, ou ainda com outros sistemas de filtração adequados para esse fim, fornecendo água tratada com baixa carga microbiana; - um sistema de estocagem (6), onde a referida água tratada é armazenada no tanque (4) e um sistema de pós-pressurização por meio de uma bomba centrífuga (5) para um sistema de filtração (8); - o dito sistema de filtração (8) constituído por um filtro de carvão (7) e - um sistema de cloração (9) para tratar a água proveniente do filtro de carvão (7).
[0029] Mais especificamente o presente método de filtração para o aproveitamento de uma água bruta compreende as seguintes etapas: - uma passagem da dita água bruta por um sistema de filtração contendo pelo menos um sistema SW (3) constituído por um filtro (2), projetado para acomodar uma resina (13) de inativação microbiológica derivada de Iodo, onde a referida água bruta pode passar ainda por um sistema de ultrafiltração, nanofiltração ou por um sistema ozonizador, e/ou ainda por outros sistemas de filtragem adequados para esse fim, atuando o referido sistema SW (3) sozinho ou em paralelo, fornecendo água tratada com baixa carga microbiana; - uma estocagem (6) da referida água tratada com baixa carga microbiana num tanque (4) e uma pós-pressurização da referida água tratada por meio de uma bomba centrífuga (5) para um sistema de filtração (8); - uma filtração (8) da referida água tratada por meio de um filtro de carvão (7), fornecendo uma água tratada pronta para consumo e - uma cloração (9) da referida água tratada.
[0030] No sistema e método de filtração para o aproveitamento da água bruta, o filtro (2) possui ainda uma carcaça de alta resistência e um sistema de distribuição uniforme, em fluxo ascendente e uma captação por intermédio de uma crepina. A resina (13) é dimensionada atender aos critérios mínimos: EBCT (tempo de contato) de pelo menos 8,6 s; onde a capacidade pode variar de acordo com a condutividade da água de 200 a 300 m3/litro e BV max. 6. Além disso, no referido sistema de cloração é aplicada uma dosagem preferível de cloro entre 1,0 e 1,5 ppm.
[0031] Numa outra realização da invenção, é tratado e reaproveitado o volume de água rejeitado pela osmose reversa. Com a utilização da presente invenção é possível a recuperação do volume rejeitado pela osmose reversa próximo a sua totalidade, mantendo íntegras as características microbiológicas desse volume.
[0032] O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de uma osmose reversa compreende os seguintes componentes: - um equipamento de osmose reversa (11) que fornece um fluxo de água rejeitado (12) e um permeando (41); - um sistema de filtração que é alimentado pelo fluxo de água rejeitada (12) e, alternativamente, por uma fração de, por exemplo, no máximo 15% do referido permeando (41), onde o dito sistema de filtração fornece água com baixa carga microbiológica; - um sistema de pressurização (38), onde é estocada a água proveniente do sistema de filtração e - um sistema de pré-tratamento (35), que é provido pelo sistema de pressurização (38) e que alimenta o referido equipamento de osmose reversa.
[0033] O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de uma osmose reversa aqui ensinado compreender as seguintes etapas: - uma osmose reversa (11) fornece um fluxo de água rejeitado (12) e um permeando (41); - o fluxo de água rejeitada (12) e, alternativamente, uma fração de, por exemplo, no máximo 15% do referido permeando (41) são encaminhados para os sistemas de filtração que fornecem água com baixa carga microbiológica; - a água proveniente do sistema de filtração é estocada e pressurizada para prover um sistema de pré-tratamento e - no sistema de pré-tratamento a referida água passa por filtros abrandadores (32) (33) (34) e em seguida a dita água é encaminhada ao sistema de osmose reversa (11).
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0034] A figura 1 apresenta o diagrama de uma realização da invenção para o tratamento direto para fontes de água bruta;
[0035] A figura 2 exibe as legendas referentes ao diagrama do tratamento direto da figura 1;
[0036] A figura 3 mostra uma realização de sistema de pressurização referente ao tratamento de rejeito proveniente da osmose reversa (11);
[0037] A figura 4 apresenta uma realização da etapa de pré-tratamento (35);
[0038] A figura 5 mostra uma realização da etapa da osmose reversa (11);
[0039] A figura 6 apresenta uma realização do sistema SW (3);
[0040] A figura 7 mostra uma realização do sistema UF (39) ;
[0041] A figura 8 exibe uma realização da invenção para o sistema de enxague (28) que tem a finalidade de aumentar a vida útil da resina (13);
[0042] A figura 9 apresenta o sistema completo de uma modalidade da invenção compreendendo o sistema de enxague (28) associado o sistema SW (3), representado por meio de diagramas em bloco para o tratamento dos rejeitos provenientes da osmose reversa;
[0043] A figura 10 apresenta o sistema completo de uma modalidade da invenção, compreendendo o sistema UF (39) associado com o sistema de cloração (9), representado por meio de diagramas em bloco para o tratamento dos rejeitos provenientes da osmose reversa;
[0044] A figura 11 apresenta o sistema completo de uma modalidade da invenção, compreendendo o sistema UF (39) associado com o sistema SW (3), representado por meio de diagramas em bloco para o tratamento dos rejeitos provenientes da osmose reversa;
[0045] A figura 12 exibe as legendas referentes ao tratamento dos rejeitos provenientes da osmose reversa das figuras de 3 a 11.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0046] A invenção aqui revelada ensina um sistema e método de filtração que podem ser associados tanto à recuperação da água rejeitada na osmose reversa quanto ao aproveitamento de fluxo de água bruta proveniente de fontes críticas.
TRATAMENTO DIRETO
[0047] O tratamento direto para fontes de água bruta, conforme ilustrado na figura 1, tem ação direta do sistema SW (3) e UF (39). Considera-se aqui fonte de água bruta (1) qualquer fonte que necessite de tratamento microbiológico único ou como uma das etapas do processo. As etapas desse processo são descritas a seguir.
SISTEMA DE FILTRAÇÃO ULTRAFILTRAÇÃO E SW
[0048] Nesta primeira etapa, tem-se o tratamento microbiológico instantâneo quando o fluxo de água passa através dos sistemas SW (3) e UF (39). O sistema SW (3) é constituído por um filtro (2) projetado, única e exclusivamente para a colocação da resina de inativação microbiológica. Com uma carcaça de alta resistência e um sistema de distribuição uniforme, em fluxo ascendente, e captação por intermédio de uma crepina, o filtro atinge alta eficiência de inativação microbiológica, diminuindo o tempo necessário de contato. A referida resina é derivada de Iodo, que possui uma ação bactericida e bacteriostática e, por isso, é possível uma inativação microbiológica superior a 99%. O dimensionamento da resina de inativação microbiológica deve atender aos critérios mínimos: EBCT (tempo de contato) de pelo menos 8,6s ; a capacidade pode variar de acordo com a condutividade de 200 a 300 m3/litro e BV max. 6 (litros de resina/vazão em litros por minuto).
[0049] O sistema de UF (39) é composto por um equipamento de ultrafiltração (40) devidamente dimensionado para a vazão de serviço do sistema. Ao posicionar os dois sistemas em paralelo, direciona-se a maior parte do fluxo, por exemplo, até 70% do fluxo para sistema de UF (39) no qual é capaz de promover uma retenção microbiológica superior a 99,9% (percentual depende de cada projeto, e pode variar de acordo com análise de água). A outra parcela do fluxo, é direcionada através do sistema SW (3) no qual dosa-se o Iodo em uma concentração a fim de fornecer, no fluxo resultante, uma concentração superior a 0,1 ppm. Tal concentração garante total proteção microbiológica ao volume estocado posteriormente. Apesar de preferencialmente a maior parte do fluxo ser direcionada para a ultrafiltração, o sistema e método podem funcionar somente com a passagem pela ultrafiltração ou somente com a passagem pelo sistema SW. ESTOCAGEM E PRESSURIZAÇÃO
[0050] A estocagem de água tratada pelo sistema SW e UF no tanque (4) ocorre com pós-pressurização através da bomba centrífuga (5) para o sistema de filtração (8).
FILTRAÇÃO
[0051] Consiste em uma passagem após estocagem e pressurização (6) por um filtro de carvão (7) para neutralizar o efeito da passagem pelo sistema de filtração SW (3) e pelo sistema UF (39).
CLORAÇÃO
[0052] Nesta última etapa (9) aplica-se uma dosagem automática de cloro entre 1,0 e 1,5 ppm para manter devidamente protegido este fluxo. Após essa última etapa tem-se água potável (10) .
RECUPERAÇÃO DE REJEITO PROVENIENTE DE OSMOSE REVERSA
CAPTAÇÃO
[0053] O processo de captação é a primeira etapa do processo/sistema e seu objetivo é o tratamento e a estocagem da água rejeitada pelo equipamento de osmose reversa (11), figura 5. Este processo ocorre de acordo com as seguintes etapas: - o rejeito (12) da osmose reversa (11) que antes era direcionado ao esgoto, passa a ser canalizado e conectado ao sistema de ultrafiltração (39); - no sistema de ultrafiltração (39), figura 7, ocorre a passagem e o tratamento microbiológico instantâneo do volume rejeitado, que possui capacidade de retenção microbiológica superior a 99,9%. Conforme mostrado na figura 7, temos no ponto anterior à passagem pelo sistema de ultrafiltração (39) uma válvula solenoide (14) que passa a abrir automaticamente, interrompendo o fluxo pelo sistema em duas situações: quando o nível tanque (15) da figura 3 atingir o ponto superior, evitando transbordamentos, ou quando o condutivímetro (16) da figura 4 indicar alta condutividade; - uma pequena parte do fluxo de permeado (41) da osmose reversa (11), é desviado sempre que a mesma entrar em operação através do sistema de resina SW (3) . Nesta etapa adiciona-se o teor necessário de Iodo, que se unirá com o fluxo de rejeito (12) da osmose reversa (11). Desta forma, garante-se uma concentração mínima de Iodo capaz de manter o volume estocado no tanque (15) protegido contra proliferação microbiológica, uma vez que o elemento possui ação bascteriostática. - quando em operação e com o fluxo continuo pelo sistema de filtração SW (3) e pelo sistema de Ultrafiltração (39) tem-se a estocagem do volume tratado no tanque (15). Nessa etapa obtém-se um volume devidamente tratado e com carga microbiológica compatível com água potável.
[0054] Em uma outra modalidade da invenção o sistema SW pode ser substituído por uma etapa de cloração, ou seja, promover a adição de cloro através do sistema de dosagem de cloro, conforme mostrado na figura 9. Neste caso a dosagem de cloro seria feita imediatamente após o sistema de ultrafiltração, e o próprio cloro residual garantiría a não proliferação microbiológica no tanque (15).
PRESSURIZAÇÃO
[0055] Uma vez a água estocada no tanque (15), o sistema e método pode operar com cinco formas distintas de injeção de fluxo a serem detalhadas a seguir.
Operação Convencional [0056] Na operação convencional, o sistema funciona sem a injeção do fluxo de reaproveitamento. Nesse processo, tem-se acionada apenas a válvula (17) e todas as demais válvulas deste sistema ficam em posição fechada. Ao acionar a válvula (17) da figura 3 e com o acionamento das bombas (18) ou (19), que operam de forma alternada, o sistema é pressurizado e alimentado somente pela fonte de água bruta proveniente do tanque de água bruta (20).
Diluição [0057] Ao iniciar o processo de diluição, temos o acionamento das respectivas bombas, e válvulas de controle, na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) desligada, bomba centrífuga (22) ligada, válvula motorizada (23) ligada, válvula motorizada (24) desligada, válvula motorizada (25) desligada, válvula motorizada (17) ligada, válvula solenóide (14) desligada.
[0058] No processo de diluição insere-se um fluxo calculado e ajustado no sistema de entrada, a ser regulado pela válvula agulha (26) e medido no rotâmetro (27). Esta vazão é calculada com base na análise físico química da água bruta de entrada, determinando o fluxo máximo permitido. Ao inserir esse fluxo no sistema, tem-se uma mistura entre os fluxos de entrada comum de água bruta e água tratada pelo sistema SW (3).
[0059] A partir da mistura da água bruta com a água tratada pelo sistema SW (3) lentamente a condutividade medida em (16), figura 4, é aumentada até se atingir um valor pré-determinado. Uma vez atingindo este valor pré-determinado, o sistema de injeção de fluxo é imediatamente interrompido e o sistema passa a operar somente com água bruta.
[0060] Numa modalidade da invenção, um sistema de enxague (28) automático, conforme mostrado na figura 8, fora projetado para aumentar a vida útil da resina. Sempre que a osmose reversa (11) partir e o tanque (29) não estiver cheio, a válvula solenoide (30) abrirá permitindo que parte do fluxo de água permeada seja desviado para o interior do respectivo tanque. Quando a osmose reversa (11) desligar, a bomba (31) inicia a operação, recalcando o volume estocado em direção ao sistema SW (3) .
[0061] Este sistema de enxague (28) garantirá maior autonomia para a resina, visto que, sempre que a osmose reversa (11) estiver desligada, teremos em contato com a referida resina uma água com baixa condutividade (permeado).
Retrolavagem [0062] Os filtros e abrandadores (32) (33) (34) que compõem o pré-tratamento (35) são submetidos periodicamente ao processo de retrolavagem. Este processo envolve um volume bastante significativo de água, o qual, sem a aplicação da presente invenção na maioria dos casos, seria única e exclusivamente proveniente da fonte de água bruta.
[0063] Na presente invenção, quando ocorre a retrolavagem de qualquer um dos filtros ou abrandador (32) (33) (34) tem-se o início automático do processo de injeção de água com fonte de abastecimento do sistema SW (3). Por meio da comutação automática de válvulas e acionamento de bombas utiliza-se completamente a água proveniente do tanque (15).
[0064] Quando do início do processo de retrolavagem tem-se o acionamento das respectivas bombas, e válvulas de controle, na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) ligada, bomba centrífuga (22) desligada, válvula motorizada (23) desligada, válvula motorizada (24) desligada, válvula motorizada (25) ligada, válvula motorizada (17) desligada, válvula solenoide (14) desligada.
Retrolavagem Convencional [0065] Essa forma de pressurização consiste na operação comum de retrolavagem dos filtros e abrandamento do pré-tratamento com a utilização de água bruta. Neste processo, somente a válvula (17) será acionada, as demais permanecem fechadas. Na retrolavagem convencional as bombas (18) ou (19) são acionadas promovendo a pressurização necessária para retorlavagem.
Drenagem Automática [0066] Além das formas de injeção de fluxo descritas acima, outro ciclo foi inserido ao sistema. O ciclo automático de descarte de água é acionado sempre que se atinge a condutividade limite no condutivimetro (16). O referido limite é dimensionado dependendo das características de cada sistema e o limite preconizado de água permeada. A drenagem automática permite reiniciar o sistema, voltando a estabilizá-lo de forma simples e instantânea.
[0067] Ao iniciar o processo de drenagem automática, temos o acionamento das respectivas bombas, e válvulas de controle, na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) ligada, bomba centrífuga (22) desligada, válvula motorizada (23) ligada, válvula motorizada (24) ligada, válvula motorizada (25) desligada, válvula motorizada (17) ligada, válvula solenoide (14) ligada.
[0068] As válvulas (36) e (37) são manuais e permanecerão, na maior parte do tempo, na mesma posição. A válvula (36) permanecerá aberta, permitindo, sempre que necessário, a movimentação de fluxo entre a saída do tanque (15) e a entrada no sistema. A referida válvula somente será fechada para eventual manutenção do sistema (bomba, tubulação, conexões). A válvula (37) é simplesmente uma válvula de by-pass que permite a regulagem de pressão da bomba (21). A válvula (37) é regulada com abertura determinada para evitar sobre pressão na linha quando a bomba (21) é acionada. Ao mesmo tempo, a válvula (37) impede a cavitação na entrada das bombas (18) ou (19).
[0069] A realização do controle das bombas e válvulas descritas na presente invenção são feitas por meio de um controlador lógico programável (CLP). Esse dispositivo é utilizado para implementar funções lógicas a fim de abrir e fechar as válvulas, assim como ligar e desligar as bombas de acordo com os parâmetros do sistema e os ciclos de operação desejados. A tabela abaixo apresenta exemplos de programação do CLP necessária para o funcionamento do sistema de filtração em cada um dos modos de operação desejados do sistema e método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa.
[0070] O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa é configurado de forma que ao acionar a válvula (17) e as bombas (18) ou (19) o sistema é pressurizado e alimentado somente pela fonte de água bruta proveniente do tanque (20). Além disso, insere-se no processo de diluição um fluxo calculado e ajustado no sistema de entrada, regulado pela válvula agulha (26) e medido no rotâmetro (27) e que a vazão máxima permitida do referido fluxo é calculada com base na análise físico química da água bruta de entrada. Ainda, no processo de diluição, a condutividade medida no condutivímetro (16) é lentamente aumentada até atingir um valor estabelecido, quando imediatamente a injeção de fluxo é interrompida e o sistema passa a operar somente com água bruta.
[0071] No presente sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, o ciclo de drenagem automática de água é acionado sempre que a condutividade limite medida no condutivímetro (16) alcançar o valor calculado que garanta não somente a potabilidade da água de entrada como a condutividade máxima preconizada do fluxo de permeado (41), sendo o referido limite dimensionado dependendo das características de cada sistema (e do limite preconizado de água permeada). Além disso, o ciclo de drenagem automática permite reiniciar o sistema, promovendo a sua estabilização.
[0072] No presente sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, uma válvula (36) permanecerá aberta, permitindo a movimentação de um fluxo entre a saída de um tanque (15) e a entrada no sistema, onde a referida válvula (36) é fechada para manutenção do sistema.
[0073] No presente sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, uma válvula (37) permite a regulagem de pressão de uma bomba (21) e impede a cavitação na entrada das bombas (18) ou (19).
[0074] No presente sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, o volume rejeitado da osmose reversa (11) é conectado a um sistema de filtração SW (3) e promove o tratamento microbiológico do referido volume rejeitado por meio de uma resina (13).
[0075] No presente sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, ao iniciar a operação da osmose reversa (11) e, caso o tanque (29) não estiver cheio, a válvula solenoide (30) abrirá permitindo que parte do fluxo de água permeada seja desviado para o interior do tanque (29), quando a osmose reversa (11) desligar, a bomba (31) inicia a operação, recalcando o volume estocado em direção ao sistema SW (3) .
[0076] Numa outra modalidade da invenção, a saída do rejeito (12) da osmose reversa (11) é conectada ao sistema de ultrafiltração (39), onde a saída da ultrafiltração é conectada ainda a uma etapa de cloração (9), sendo a etapa de cloração conectada ao tanque (15).
[0077] Numa outra modalidade da invenção, a saída do rejeito (12) da osmose reversa (11) é conectado ao sistema de ultrafiltração (39) e, adicionalmente, uma fração do fluxo de permeado (41) da osmose reversa (11) é desviada ao sistema de filtração SW (3), onde a referida fração que passou pelo sistema SW (3) é conectada com o fluxo de saída do sistema de utrafiltração (39), sendo os referidos fluxos conectados ao tanque (15).
[0078] No sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, a saída do permeando (41) do sistema de osmose reversa (11) fornece água tratada.
[0079] No sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, o controle das bombas, válvulas e demais componentes descritos na presente invenção são realizados por meio de um controlador lógico programável (CLP).
REIVINDICAÇÕES

Claims (42)

1. Um sistema de filtração para o aproveitamento de uma água bruta caracterizado por compreender os seguintes componentes: - um sistema de filtração, configurado para receber a referida água bruta, contendo um sistema SW (3) constituído por um filtro (2), projetado para acomodar uma resina (13) de inativação microbiológica derivada de Iodo, onde o referido sistema SW (3) pode atuar sozinho ou em paralelo com um sistema de ultrafiltração, nanofiltração ou com um sistema ozonizador, ou ainda com outros sistemas de filtração adequados para esse fim, fornecendo água tratada com baixa carga microbiana; - um sistema de estocagem (6), onde a referida água tratada é armazenada no tanque (4) e um sistema de pós-pressurização por meio de uma bomba centrífuga (5) para um sistema de filtração (8); - o dito sistema de filtração (8) constituído por um filtro de carvão (7) e - um sistema de cloração (9) para tratar a água proveniente do filtro de carvão (7).
2. O sistema de filtração para o aproveitamento da água bruta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por um filtro (2) possuir uma carcaça de alta resistência e um sistema de distribuição uniforme, em fluxo ascendente e uma captação por intermédio de uma crepina.
3. O sistema de filtração para o aproveitamento da água bruta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dimensionamento da resina (13) atender aos critérios mínimos: EBCT (tempo de contato) de pelo menos 8,6 s; onde a capacidade pode variar de acordo com a condutividade da água de 200 a 300 m3/litro e BV max. 6.
4. O sistema de filtração para o aproveitamento da água bruta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que no referido sistema de cloração é aplicada uma dosagem de cloro entre 1,0 e 1,5 ppm.
5. Um método de filtração para o aproveitamento de uma água bruta caracterizado por compreender: - uma passagem da dita água bruta por um sistema de filtração contendo pelo menos um sistema SW (3) constituído por um filtro (2), projetado para acomodar uma resina (13) de inativação microbiológica derivada de Iodo, onde a referida água bruta pode passar ainda por um sistema de ultrafiltração, nanofiltração, sistema ozonizador, e/ou ainda por outros sistemas de filtragem adequados para esse fim, atuando o referido sistema SW (3) sozinho ou em paralelo, fornecendo água tratada com baixa carga microbiana; - uma estocagem (6) da referida água tratada com baixa carga microbiana num tanque (4) e uma pós-pressurização da referida água tratada por meio de uma bomba centrífuga (5) para um sistema de filtração (8); - uma filtração (8) da referida água tratada por meio de um filtro de carvão (7), fornecendo uma água tratada pronta para consumo e - uma cloração (9) da referida água tratada.
6. O método de filtração para o aproveitamento da água bruta, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato da passagem da referida água bruta por um filtro (2) em fluxo ascendente e captação por intermédio de uma crepina, fornecendo água bruta com baixa carga microbiológica.
7. O método de filtração para o aproveitamento da água bruta, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato da referida água bruta que passa por uma resina (13) atender aos critérios mínimos: EBCT (tempo de contato) de pelo menos 8,6s; onde a capacidade pode variar de acordo com a condutividade da água de 200 a 300 m3/litro e BV max 6.
8. O método de filtração para o aproveitamento da água bruta, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que no referido sistema de cloração é aplicada à água tratada uma dosagem de cloro entre 1,0 e 1,5 ppm.
9. Um sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de uma osmose reversa caracterizado por compreender os seguintes componentes: - um equipamento de osmose reversa (11) que fornece um fluxo de água rejeitado (12) e um permeando (41); - um sistema de filtração que é alimentado pelo fluxo de água rejeitada (12) e, alternativamente, por uma fração do referido permeando (41), onde o dito sistema de filtração fornece água com baixa carga microbiológica; - um sistema de pressurização (38), onde é estocada a água proveniente do sistema de filtração e - um sistema de pré-tratamento (35), que é provido pelo sistema de pressurização (38) e que alimenta o referido equipamento de osmose reversa.
10. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato do sistema de pressurização (38) operar de acordo com as seguintes formas de injeção de fluxo: - operação convencional: o sistema funciona sem a injeção do fluxo de reaproveitamento, apenas uma válvula (17) é acionada, as demais válvulas (23) (24) e (25) ficam em posição fechada; - diluição: as bombas e válvulas de controle são acionadas na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) desligada, bomba centrífuga (22) ligada, válvula motorizada (23) ligada, válvula motorizada (24) desligada, válvula motorizada (25) desligada, válvula motorizada (17) ligada, válvula solenoide (14) desligada; - retrolavagem: os filtros e abrandadores (32) (33) (34) que compõem o pré-tratamento (35) são lavados com a água proveniente de um tanque (15), quando do início do processo de retrolavagem tem-se o acionamento das bombas e válvulas de controle, na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) ligada, bomba centrífuga (22) desligada, válvula motorizada (23) desligada, válvula motorizada (24) desligada, válvula motorizada (25) ligada, válvula motorizada (17) desligada, válvula solenoide (14) desligada; - retrolavagem convencional: operação comum de retrolavagem dos filtros e abrandamento do pré-tratamento com a utilização de água bruta, nessa forma de pressurização, somente a válvula (17) será acionada, as demais (23) (24) e (25) permanecem fechadas, as bombas (18) ou (19) são acionadas promovendo a pressurização necessária para retrolavagem; - drenagem automática: acionada quando a condutividade limite é atingida em um condutivimetro (16), nessa forma de pressurização as bombas e válvulas de controle são acionadas na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) ligada, bomba centrífuga (22) desligada, válvula motorizada (23) ligada, válvula motorizada (24) ligada, válvula motorizada (25) desligada, válvula motorizada (17) ligada, válvula solenoide (14) ligada.
11. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que na etapa de captação uma válvula solenoide (14) abre automaticamente quando o nível de um tanque (15) atingir o ponto superior ou quando um condutivímetro (16) indicar alta condutividade.
12. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que ao acionar a válvula (17) e as bombas (18) ou (19) o sistema é pressurizado e alimentado somente pela fonte de água bruta proveniente do tanque (20).
13. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de inserir no processo de diluição um fluxo calculado e ajustado no sistema de entrada, regulado pela válvula agulha (26) e medido no rotâmetro (27) .
14. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a vazão máxima permitida do referido fluxo é calculada com base na análise físico química da água bruta de entrada.
15. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que no processo de diluição a condutividade medida no condutivímetro (16) é lentamente aumentada até atingir um valor estabelecido, quando imediatamente a injeção de fluxo é interrompida e o sistema passa a operar somente com água bruta.
16. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o ciclo de drenagem automática de água é acionado sempre que a condutividade limite medida no condutivímetro (16) é atingida, sendo o referido limite dimensionado dependendo das características de cada sistema e do limite preconizado de água permeada.
17. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o ciclo de drenagem automática permite reiniciar o sistema, promovendo a sua estabilização.
18. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que uma válvula (36) permanecerá aberta, permitindo a movimentação de um fluxo entre a saída de um tanque (15) e a entrada no sistema, onde a referida válvula (36) é fechada para manutenção do sistema.
19. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de uma válvula (37) permitir a regulagem de pressão de uma bomba (21) e impedir a cavitação na entrada das bombas (18) ou (19).
20. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato do volume rejeitado da osmose reversa (11) ser conectado a um sistema de filtração SW (3) que promove o tratamento microbiológico do referido volume rejeitado por meio de uma resina (13).
21. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que quando a osmose reversa (11) iniciar a operação e o tanque (29) não estiver cheio, a válvula solenoide (30) abrirá permitindo que parte do fluxo de água permeada seja desviado para o interior do tanque (29), quando a osmose reversa (11) desligar, a bomba (31) inicia a operação, recalcando o volume estocado em direção ao sistema SW (3).
22. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato da saída do rejeito (12) da osmose reversa (11) ser conectado ao sistema de ultrafiltração (39) , onde a saída da ultrafiltração é conectada ainda a uma etapa de coloração (9), sendo a etapa de cloração conectada ao tanque (15).
23. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato da saída do rejeito (12) da osmose reversa (11) ser conectado ao sistema de ultrafiltração (39) e, adicionalmente, uma fração do fluxo de permeado (41) da osmose reversa (11) é desviada ao sistema de filtração SW (3), onde a referida fração que passou pelo sistema SW (3) é conectada com o fluxo de saída do sistema de utrafiltração (39), sendo os referidos fluxos conectados ao tanque (15).
24. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato da saída do permeando (41) do sistema de osmose reversa (11) fornecer água tratada.
25. O sistema de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com as reivindicações de 9 a 24 caracterizado pelo fato da realização do controle das bombas, válvulas e demais componentes descritos na presente invenção serem realizados por meio de um controlador lógico programável (CLP).
26. Um método de tratamento de água com recuperação do rejeito de uma osmose reversa caracterizado por compreender as seguintes etapas: - uma osmose reversa (11) fornece um fluxo de água rejeitado (12) e um permeando (41); - o fluxo de água rejeitada (12) e, alternativamente, uma fração do referido permeando (41), são encaminhados para os sistemas de filtração que fornecem água com baixa carga microbiológica; - a água proveniente do sistema de filtração é estocada e pressurizada para prover um sistema de pré-tratamento e - no sistema de pré-tratamento a referida água passa por filtros abrandadores (32) (33) (34) e em seguida a dita água é encaminhada ao sistema de osmose reversa (11).
27. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato do sistema de pressurização (38) operar de acordo com as seguintes formas de injeção de fluxo: - operação convencional: o sistema funciona sem a injeção do fluxo de reaproveitamento, apenas uma válvula (17) é acionada, as demais válvulas (23) (24) e (25) ficam em posição fechada; - diluição: as bombas e válvulas de controle são acionadas na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) desligada, bomba centrífuga (22) ligada, válvula motorizada (23) ligada, válvula motorizada (24) desligada, válvula motorizada (25) desligada, válvula motorizada (17) ligada, válvula solenoide (14) desligada; - retrolavagem: os filtros e abrandadores (32) (33) (34) que compõem o pré-tratamento (35) são lavados com a água proveniente de um tanque (15), quando do início do processo de retrolavagem tem-se o acionamento das bombas e válvulas de controle, na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) ligada, bomba centrífuga (22) desligada, válvula motorizada (23) desligada, válvula motorizada (24) desligada, válvula motorizada (25) ligada, válvula motorizada (17) desligada, válvula solenoide (14) desligada; - retrolavagem convencional: operação comum de retrolavagem dos filtros e abrandamento do pré-tratamento com a utilização de água bruta, nessa forma de pressurização, somente a válvula (17) será acionada, as demais (23) (24) e (25) permanecem fechadas, as bombas (18) ou (19) são acionadas promovendo a pressurização necessária para retrolavagem; - drenagem automática: acionada quando a condutividade limite é atingida em um condutivimetro (16), nessa forma de pressurização as bombas e válvulas de controle são acionadas na seguinte configuração: bomba centrífuga (21) ligada, bomba centrífuga (22) desligada, válvula motorizada (23) ligada, válvula motorizada (24) ligada, válvula motorizada (25) desligada, válvula motorizada (17) ligada, válvula solenoide (14) ligada.
28. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que na etapa de captação uma válvula solenoide (14) abre automaticamente quando o nível de um tanque (15) atingir o ponto superior ou quando um condutivímetro (16) indicar alta condutividade.
29. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que ao acionar a válvula (17) e as bombas (18) ou (19) o sistema é pressurizado e alimentado somente pela fonte de água bruta proveniente do tanque (20).
30. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de inserir no processo de diluição um fluxo calculado e ajustado no sistema de entrada, regulado pela válvula agulha (26) e medido no rotâmetro (27) .
31. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que a vazão máxima permitida do referido fluxo é calculada com base na análise físico química da água bruta de entrada.
32. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que no processo de diluição a condutividade medida no condutivímetro (16) é lentamente aumentada até atingir um valor estabelecido, quando imediatamente a injeção de fluxo é interrompida e o sistema passa a operar somente com água bruta.
33. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o ciclo de drenagem automática de água é acionado sempre que a condutividade limite medida no condutivímetro (16) é atingida, sendo o referido limite dimensionado dependendo das características de cada sistema e do limite preconizado de água permeada.
34. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que o ciclo de drenagem automática permite reiniciar o sistema, promovendo a sua estabilização.
35. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que uma válvula (36) permanecerá aberta, permitindo a movimentação de um fluxo entre a saída de um tanque (15) e a entrada no sistema, onde a referida válvula (36) é fechada para manutenção do sistema.
36. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de uma válvula (37) permitir a regulagem de pressão de uma bomba (21) e impedir a cavitação na entrada das bombas (18) ou (19).
37. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato do volume rejeitado da osmose reversa (11) ser conectado a um sistema de filtração SW (3) que promove o tratamento microbiológico do referido volume rejeitado por meio de uma resina (13).
38. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que quando a osmose reversa (11) iniciar a operação e o tanque (29) não estiver cheio, a válvula solenoide (30) abrirá permitindo que parte do fluxo de água permeada seja desviado para o interior do tanque (29), quando a osmose reversa (11) desligar, a bomba (31) inicia a operação, recalcando o volume estocado em direção ao sistema SW (3).
39. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato do rejeito (12) da osmose reversa (11) ser conduzido ao sistema de ultrafiltração (39), onde a saída da ultrafiltração é conduzida ainda a uma etapa de cloração (9), sendo que, após a etapa de cloração, a água é conduzida ao tanque (15).
40. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato do rejeito (12) da osmose reversa (11) ser conduzido ao sistema de ultrafiltração (39) e, adicionalmente, uma fração do fluxo de permeado (41) da osmose reversa (11) é desviada ao sistema de filtração SW (3), onde a referida fração que passou pelo sistema SW (3) é conduzida juntamente com o fluxo de saída do sistema de ultrafiltração (39) ao tanque (15).
41. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato da saída do permeando (41) do sistema de osmose reversa (11) fornecer água tratada.
42. O método de tratamento de água com recuperação do rejeito de osmose reversa, de acordo com as reivindicações de 26 a 41 caracterizado pelo fato da realização do controle das bombas, válvulas e demais componentes descritos na presente invenção serem realizados por meio de um controlador lógico programável (CLP).
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