BR102015019583A2 - montagem de bombeamento e pneu para manutenção de ar - Google Patents

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Jean-Claude Patrice Philippe Griffoin
Robin Lamgaday
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Goodyear Tire & Rubber
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Abstract

montagem de bombeamento e pneu para manutenção de ar. trata-se de uma montagem de pneu que inclui um pneu tendo uma cavidade pneumática, primeiros e segundos costados estendendo-se respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu com o primeiro costado tendo pelo menos uma região de flexão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento, e um componente antifricção com uma passagem de ar definida por um tubo de ar deformando-se de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento do costado quando estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. o tubo de ar é inserido no compo-nente antifricção antes da montagem com outros componentes de um pneu não-vulcanizado e da vulcanização do pneu não-vulcanizado.

Description

“MONTAGEM DE BOMBEAMENTO E PNEU PARA MANUTENÇÃO DE AR” CAMPO DA INVENÇÃO
[001 ]A presente invenção refere-se, em geral, a pneus de manutenção de ar e, de modo mais específico, a sistemas para manutenção de ar e bombeamento de pneus, FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] A difusão normal de ar reduz a pressão de pneus com o passar do tempo. O estado natural de pneus é o estado calibrado. De modo correspondente, os motoristas devem repetidamente agir com o intuito de manter as pressões dos pneus ou enfrentarão uma economia de combustível reduzida, vida útil do pneu e frenagem veicular reduzidas e desempenho de condução. Propuseram-se Sistemas de Monitoramento de Pressão de Pneus para alertar os motoristas quando a pressão dos pneus estiver significativamente baixa. No entanto, esses sistemas ainda dependem da ação corretiva por parte dos motoristas quando alertados a recalibrarem um pneu a uma pressão recomendada. Portanto, deseja-se incorporar um recurso de manutenção de ar em um pneu que mantenha a pressão de ar dentro do pneu a fim de compensar quaisquer reduções na pressão do pneu com o passar do tempo sem a necessidade de intervenções por parte do motorista.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[003] Uma primeira montagem de pneu de acordo com a presente invenção inclui um pneu tendo uma cavidade pneumática, primeiros e segundos costados es-tendendo-se respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu com o primeiro costado tendo pelo menos uma região de flexão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento, e um componente antifricção com uma passagem de ar definida por um tubo de ar deformando-se de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandi- da e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento do costado quando estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. O tubo de ar é inserido no componente antifricção antes da montagem com outros componentes de um pneu não-vulcanizado e da vulcanização do pneu não-vulcanizado.
[004] De acordo com outro aspecto da primeira montagem de pneu, o tubo de ar tem um perfil externo correspondente a um perfil interno de um entalhe anular dentro do componente antifricção.
[005] De acordo com ainda outro aspecto da primeira montagem de pneu, válvulas de retenção são dispostas em múltiplas posições arqueadas ao redor do entalhe anular do componente antifricção.
[006] Uma segunda montagem de pneu de acordo com a presente invenção inclui um pneu tendo uma cavidade pneumática, primeiros e segundos costados estendendo-se respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu com o primeiro costado tendo pelo menos uma região de flexão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento, e um tubo de ar com uma passagem deformando-se de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento da região de flexão do costado quando estiver localizado radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. O tubo de ar é inserido em um entalhe anular do componente antifricção antes da montagem do componente antifricção com outros componentes de um pneu não-vulcanizado e antes da vulcanização do pneu não-vulcanizado.
[007] De acordo com outro aspecto da segunda montagem de pneu, o tubo de ar é formado por um plástico extrudado.
[008] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, o tubo de ar é formado por um polímero extrudado.
[009] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, o tubo de ar tem um corte transversal circular externo e um corte transversal circular interno, [010] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, o tubo de ar compreende cortes em relevo em cantos axialmente internos de um entalhe anular em formato de U do componente antifricção para facilitar o aperto do tubo de ar.
[011] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, o tubo de ar compreende extensões radiais externas engatando reentrâncias correspondentes no entalhe anular para prender circunferencialmente o tubo de ar dentro do entalhe anular.
[012] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, as extensões radiais externas se projetam radialmente para dentro.
[013] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, as extensões radiais externas se projetam radialmente para fora.
[014] De acordo com ainda outro aspecto da segunda montagem de pneu, um adesivo prende o tubo de ar dentro do entalhe anular durante a montagem de pneu e durante a vulcanização.
[015] De acordo com outro aspecto da segunda montagem de pneu, o tubo de ar compreende um perfil em formato de U interno parcialmente fechado em corte transversal e um perfil em formato de U externo parcialmente fechado em corte transversal, sendo que o tubo de ar compreende, ainda, bolsas para receber válvulas de retenção plásticas.
[016] Uma terceira montagem de pneu exemplificadora para uso na presente invenção pode incluir um pneu, primeiros e segundos costados de pneu, e um enta- lhe de costado. O pneu tem uma cavidade pneumática. Os primeiros e segundos costados se estendem respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu. O primeiro costado tem pelo menos uma região de flexão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento do pneu. O entalhe de costado é definido por costados de entalhe posicionados dentro da região de flexão do primeiro costado de pneu. O entalhe de costado se deforma segmento por segmento entre um estado não-deformado e um estado constrito deformado em resposta à flexão da primeira região de flexão de costado radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. Uma passagem de ar é definida pelo entalhe de costado e uma tira de cobertura. A passagem de ar se deforma de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento do entalhe de costado quando estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. A tira de cobertura é acoplada em uma extremidade aberta do entalhe de costado para separar a passagem de ar da pressão de ar ambiente.
[017] De acordo com outro aspecto da terceira montagem de pneu, a tira de cobertura é vulcanizada diretamente ao primeiro costado de pneu já vulcanizado.
[018] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, o tira de cobertura é vulcanizado ao costado de pneu por um prato de prensa aquecido.
[019] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, a montagem de pneu inclui, ainda, um tubo separado disposto dentro do entalhe de costado. O tubo separado define uma passagem de ar circular.
[020] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, o tubo separado tem um perfil externo correspondente a um perfil interno do entalhe de costado.
[021 ]De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, a montagem de pneu inclui, ainda, um segundo tira de cobertura disposto em uma extremidade axialmente interna do entalhe de costado.
[022] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, o primeiro tira de cobertura é vulcanizado diretamente ao primeiro costado de pneu já vuicanizado por um prato de prensa aquecido.
[023] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, o tira de cobertura é reforçado por cordão.
[024] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, o segundo tira de cobertura é uma tira de borracha.
[025] De acordo com ainda outro aspecto da terceira montagem de pneu, a montagem de pneu inclui, ainda, válvulas de retenção dispostas em múltiplas posições arqueadas ao redor do entalhe de costado.
[026] Uma quarta montagem de pneu para uso com a presente invenção pode incluir um pneu, primeiros e segundos costados, e um entalhe de costado. O pneu tem uma cavidade pneumática. Os primeiros e segundos costados se estendem respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu. O primeiro costado tem pelo menos uma região de fle-xão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento do pneu. O entalhe de costado é definido por costados de entalhe posicionado dentro da região de flexão do primeiro costado de pneu. O entalhe se deforma segmento por segmento entre um estado não-deformado e um estado constrito deformado em resposta à flexão da primeira região de flexão do costado radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. Uma passagem de ar é definida pelo entalhe de costado e por uma montagem de tubo. A passagem de ar se deforma de modo resili-ente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento enquanto estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento. A montagem de tubo compreende um primeiro tubo e um segundo tubo. O primeiro tubo é preso dentro do entalhe de costado. O segundo tubo é preso dentro do primeiro tubo. O segundo tubo define a passagem de ar que se deforma de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento da montagem de tubo quando estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento.
[027] De acordo com outro aspecto da quarta montagem de pneu, o primeiro tubo é formado por um plástico e o segundo tubo é formado por um polímero extru-dado.
[028] De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, o segundo tubo tem um corte transversal circular externo e um corte transversal circular interno.
[029] De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, o primeiro tubo compreende cortes em relevo em cantos axialmente internos de uma abertura em formato de U para facilitar o aperto da montagem de tubo.
[030] De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, o segundo tubo tem um perfil externo correspondente a um perfil interno do primeiro tubo.
[031 ]De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, o primeiro tubo compreende extensões radiais externas que engatam reentrâncias correspondentes no entalhe de costado para prender circunferencialmente a montagem de tubo dentro do entalhe de costado.
[032]De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, as extensões radiais externas se projetam radialmente para dentro.
[033] De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, as extensões radiais externas se projetam radialmente para fora.
[034] De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, a montagem de pneu inclui, ainda, um adesivo que prende o primeiro tubo dentro do entalhe de costado.
[035] De acordo com ainda outro aspecto da quarta montagem de pneu, o primeiro tubo compreende um perfil em formato de U interno parcialmente fechado em corte transversal e um perfil em formato de U externo parcialmente fechado em corte transversal.
[036] Um método de acordo com a presente invenção mantém a pressão dentro de uma cavidade pneumática de um pneu. O método compreende as etapas de: estender os primeiros e segundos costados respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu; flexionar pelo menos uma região de flexão do primeiro costado quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento; deformar de modo resiliente um tubo de ar com uma passagem segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento da região de flexão do primeiro costado quando estiver localizado radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento; e inserir o tubo de ar em um entalhe anular de um componente antifricção antes da montagem do componente antifricção com outros componentes de um pneu não-vulcanizado e antes da vocalização do tire.
DEFINIÇÕES
[037] “Razão de aspecto” do pneu significa a razão entre sua altura de seção (SH) e sua largura de seção (SW) multiplicada por 100 por cento para expressão como uma porcentagem.
[038] “Banda de rodagem assimétrica” significa uma banda de rodagem que tem um padrão de banda de rodagem não simétrico ao redor do plano central ou plano equatorial EP do pneu.
[039] “Axial” e “axialmente” significam linhas ou direções que sejam paralelas ao eixo geométrico de rotação do pneu.
[040] “Componente antifricção” é uma tira estreita de material colocada ao redor da parte externa de um talão de pneu para proteger as lonas de cordão contra desgaste e corte ao aro e distribuir a flexão acima do aro.
[041] “Circunferencial” significa linhas ou direções estendendo-se ao longo do perímetro da superfície da banda de rodagem anular perpendicular à direção axial.
[042] “Plano central equatorial (CP)” significa o plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu e passando através do centro da banda de rodagem.
[043] “lmpressão do desenho da rodagem” significa a superfície de contato ou área de contato da banda de rodagem do pneu com uma superfície plana em velocidade zero e sob carga e pressão normais.
[044] “Entalhe” significa uma área anular alongada em um pneu dimensionado e configurado em seção para recebimento de um tubo de ar no mesmo.
[045] “Lado interno” significa o lado do pneu mais próximo ao veículo quando o pneu for montado em uma roda e a roda for montada no veículo.
[046] “Lateral” significa uma direção axial.
[047] “Bordas laterais” significam uma linha tangente à superfície de contato da banda de rodagem axialmente mais externa ou impressão do desenho da rodagem conforme medido sob carga e calibragem normais do pneu, sendo que as linhas são paralelas ao plano central equatorial.
[048] “Área de contato líquida” significa a área total de elementos da banda de rodagem em contato com o solo entre as bordas laterais ao redor de toda a circunferência da banda de rodagem dividida pela área bruta de toda a banda de rodagem entre as bandas laterais.
[049] “Banda de rodagem não-direcional” significa uma banda de rodagem que não tem uma direção preferencial de deslocamento para frente e não precisa ser posicionada em um veículo em uma posição ou posições de roda específicas para garantir que o padrão da banda de rodagem seja alinhado à direção preferencial de deslocamento. Em contrapartida, um padrão de banda de rodagem direcional tem uma direção preferencial de deslocamento que requer um posicionamento de roda específico.
[050] “Lado externo” significa o lado do pneu mais afastado do veículo quando o pneu for montado em uma roda e a roda for montada no veiculo.
[051 ]“Peristáltico” significa operar por meio de contrações tipo onda que pro-pelem a matéria contida, tal como ar, ao longo de trajetórias tubulares.
[052] “Radial” e “radialmente” significam direções radialmente voltadas ou afastadas do eixo geométrico de rotação do pneu.
[053] “Raia” significa uma tira de borracha estendendo-se circunferencialmen-te na banda de rodagem que é definida por ao menos um entalhe circunferencial e por um segundo entalhe ou uma borda lateral, sendo que a tira é lateralmente não-dividida por entalhes em profundidade total.
[054] “Ranhura transversal” significa pequenas fendas moldadas nos elementos da banda de rodagem do pneu que subdividem a superfície da banda de rodagem e aperfeiçoa a tração, ranhuras transversais são geralmente estreitas em largura e fechadas na impressão do desenho da rodagem do pneu opondo-se aos entalhes que permanecem abertos na impressão do desenho da rodagem do pneu.
[055] “Elemento de banda de rodagem” ou “elemento de tração” significam uma raia ou um elemento de bloco definido por um formato com entalhes adjacentes.
[056] “Largura de arco de banda de rodagem” significa o comprimento de arco da banda de rodagem medido entre as bordas laterais da banda de rodagem.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[057] A presente invenção será descrita a título de exemplo e com referência aos desenhos anexos, em que: [058] A Figura 1 é uma vista esquemática em corte de um pneu de acordo com a presente invenção.
[059] A Figura 2 é uma vista isomérica explodida da montagem de pneu/tubo exemplificadora para uso com a presente invenção.
[060] A Figura 3 é uma vista lateral da montagem de pneu/tubo exemplificadora da Figura 2.
[061 ]A Figura 4 mostra detalhes esquemáticos de um conector de saída para a montagem de pneu/tubo exemplificadora da Figura 2.
[062] A Figura 5 mostra detalhes mais esquemáticos do conector de saída exemplificador da Figura 4.
[063] A Figura 6 mostra detalhes ainda mais esquemáticos do conector de saída exemplificador da Figura 4.
[064] A Figura 7 mostra detalhes esquemáticos de um conector de entrada (filtro) exemplificador para uso com a presente invenção.
[065] A Figura 8 mostra detalhes mais esquemáticos do conector de entrada (filtro) exemplificador da Figura 7.
[066] A Figura 9 mostra detalhes ainda mais esquemáticos do conector de entrada (filtro) exemplificador da Figura 7.
[067] A Figura 10 mostra detalhes ainda mais esquemáticos do conector de entrada (filtro) exemplificador da Figura 7.
[068] A Figura 11 mostra detalhes ainda mais esquemáticos do conector de entrada (filtro) exemplificador da Figura 7.
[069] A Figura 12 é uma vista lateral esquemática de um pneu exemplificador girando com movimento de ar na cavidade.
[070]A Figura 13 é uma vista lateral esquemática do pneu exemplificador da Figura 12 girando com ar escapando do filtro.
[071 ]A Figura 14 é uma vista esquemática em corte tomada a partir da Figura 12.
[072] A Figura 15 é um detalhe esquemático ampliado de uma área de tubo tomada a partir ad Figura 12 com o costado em um estado não-comprimido.
[073] A Figura 16 é uma vista esquemática em corte tomada a partir da Figura 12.
[074] A Figura 17 é um detalhe esquemático ampliado de uma área de tubo tomada a partir da Figura 16 com o costado em um estado comprimido.
[075] A Figura 18 é um detalhe esquemático ampliado de um detalhe de tu-bo/entalhe exemplificador tomado a partir da Figura 3.
[076] A Figura 19 é um detalhe esquemático ampliado do detalhe de tu-bo/entalhe exemplificador da Figura 3 que mostra o tubo comprimido e parcialmente inserido no entalhe.
[077] A Figura 20 é um detalhe esquemático ampliado do detalhe de tu-bo/entalhe exemplificador da Figura 3 que mostra o tubo comprimido e totalmente inserido no entalhe.
[078] A Figura 21 é uma vista fragmentada esquemática explodida do detalhe de tubo/entalhe exemplificador da Figura 3 sendo inserido em um entalhe raiado.
[079] A Figura 22 é um detalhe esquemático ampliado tomado a partir da Figura 3 que mostra uma área de perfil de raia exemplificadora situada em ambos os lados de uma saída a um conector de cavidade.
[080] A Figura 23 é um detalhe esquemático ampliado de um entalhe com um perfil de raia exemplificador.
[081 ]A Figura 24 é um detalhe esquemático ampliado de um tubo pressionado no perfil de raia exemplificador da Figura 23.
[082] A Figura 25 é um detalhe esquemático ampliado tomado a partir da Figura 3 que mostra outra área de perfil de raia exemplificadora situada em ambos os lados de uma saída a um conector de cavidade.
[083] A Figura 26 é um detalhe esquemático ampliado de um entalhe com o outro perfil de raia exemplificador.
[084] A Figura 27 é um detalhe esquemático ampliado de um tubo pressionado no outro perfil de raia exemplificador da Figura 26.
[085] A Figura 28 é uma vista esquemática ampliada de ainda outro detalhe de tubo/entalhe exemplificador.
[086] A Figura 29 é um detalhe esquemático que mostra o tubo a partir da Figura 28 sendo comprimido e parcialmente inserido no entalhe.
[087] A Figura 30 é um detalhe esquemático que mostra o tubo da Figura 28 totalmente inserido no entalhe.
[088] A Figura 31 é uma vista esquemática ampliada de ainda outro detalhe de tubo/entalhe exemplificador.
[089] A Figura 32 é um detalhe esquemático que mostra o tubo da Figura 31 sendo comprimido e parcíalmente inserido no entalhe.
[090] A Figura 33 é um detalhe esquemático que mostra o tubo da Figura 31 totalmente inserido no entalhe.
[091 ]A Figura 34 é uma vista esquemática ampliada de ainda outro detalhe de tubo/entalhe exemplificador.
[092] A Figura 35 é um detalhe esquemático que mostra o tubo da Figura 34 sendo comprimido e parcíalmente inserido no entalhe.
[093] A Figura 36 é um detalhe esquemático que mostra o tubo da Figura 34 totalmente inserido no entalhe.
[094] A Figura 37 é um detalhe esquemático que mostra um aspecto das montagens de tubo/entalhe exemplificadoras.
[095] A Figura 38 é um detalhe esquemático que mostra outro aspecto das montagens de tubo/entalhe exemplificadoras.
[096] A Figura 39 é um detalhe esquemático que mostra ainda outro aspecto das montagens de tubo/entalhe exemplificadoras.
[097] A Figura 40 é um detalhe esquemático que mostra ainda outro aspecto das montagens de tubo/entalhe exemplificadoras.
[098] A Figura 41 é um detalhe esquemático que mostra ainda outro aspecto das montagens de tubo/entalhe exemplificadoras.
[099] A Figura 42 é um detalhe esquemático que mostra ainda outro aspecto das montagens de tubo/entalhe exemplificadoras.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS EXEMPLOS DA PRESENTE INVENÇÃO
[0100] A descrição a seguir usa as figuras do documento US2013/0061996, aqui incorporado a título de referência. Referindo-se às Figuras 2, 3 e 14, uma montagem de pneu exemplificadora 10 pode incluir um pneu 12, uma montagem de bomba peristáltica 14, e um aro de pneu 16. O pneu pode ser montado de modo convencional a um par de superfícies de montagem de aro 18, 20 adjacente aos flanges de aro externo 22, 24. Os flanges de aro 22, 24 têm uma extremidade de flange voltada radialmente para fora 26. Um corpo de aro 28 pode suportar a montagem de pneu 10 conforme mostrado. O pneu 12 pode ter uma construção convencional, tendo um par de costados 30, 32 estendendo-se a partir de áreas talão opostas 34, 36 a uma corda ou região de filete do pneu 38. O pneu 12 e o aro 16 podem confinar uma cavidade de pneu 40.
[0101] Conforme observado a partir das Figuras 3, 4 a 6, 15 e 18, a montagem de bomba peristáltica exemplificadora 14 pode incluir um tubo de ar anular 42 que confina uma passagem anular 43. O tubo 42 pode ser formado por um material flexível resiliente, tais como compostos de plástico ou borracha que sejam capazes de suportar ciclos de deformação repetidos de uma condição achatada sujeita à for- ça externa e, mediante a remoção dessa força, retornada a uma condição original genericamente circular em corte transversal. O tubo 42 pode ter um diâmetro suficiente para passar operacionalmente um volume de ar pelos propósitos descritos no presente documento e permitindo um posicionamento do tubo em um local operável dentro da montagem de pneu 10 conforme será descrito abaixo. Na configuração exemplificadora mostrada, o tubo 42 pode ter um formato alongado genericamente elíptico em corte transversal, tendo costados de tubo opostos 44, 46 estendendo-se a partir da extremidade de tubo posterior plano (fechada) 48 até uma extremidade de tubo anterior em raio (aberta) 50. O tubo 42 pode ter um par de raias de detenção de travamento longitudinais estendendo-se para fora 52 de corte transversal genericamente semicircular e cada raia estendendo-se ao longo das superfícies externas dos costados 44, 46, respectivamente.
[0102]Com referência à Figura 18, o tubo 42 pode ter um comprimento L1 dentro de uma faixa de 3,65 mm a 3,80 mm; uma largura de D1 dentro de uma faixa de 2,2 mm a 3,8 mm; uma largura de extremidade posterior de D3 dentro de uma faixa de 0.8 mm a 1,0 mm. As raias de detenção protuberantes 52, 54 podem ter um raio de curvatura R2 dentro de uma faixa de 0,2 mm a 0,5 mm e cada raia pode estar localizada em uma distância de posição L3 dentro de uma faixa de 1,8 mm a 2,0 mm da extremidade de tubo posterior 48. A extremidade anterior 50 do tubo 42 pode ter um raio R1 dentro de uma faixa de 1,1 mm a 1,9 mm. Da mesma forma, a passagem de ar 43 dentro do tubo 42 pode ser genericamente elíptica com um comprimento L2 dentro de uma faixa de 2,2 mm a 2,3 mm; e uma largura D2 dentro de uma faixa de 0,5 mm a 0,9 mm.
[0103JO tubo 42 pode ser perfilado e geometricamente configurado para inserção em um entalhe 56. O entalhe 56 pode ter uma configuração alongada genericamente elíptica com um comprimento L1 dentro de uma faixa de 3,65 mm a 3,80 mm complementar ao formato elíptico do tubo 42. O entalhe 56 pode incluir uma passagem de entrada mais estreita restrita 58 tendo uma largura de corte transversal nominal D3 dentro de uma faixa de 0,8 mm a 1,0 mm. Um par de entalhe-raia que recebe canais de detenção axiais 60, 62 de configuração semicircular pode ser formado dentro de lados opostos do entalhe 56 para recebimento correspondente das raias de travamento de tubo 52, 54, respectivamente. Os canais 60, 62 podem ser espaçados aproximadamente a uma distância L3 dentro de uma faixa de 1,8 mm a 2,0 mm da passagem de entrada de entalhe 58. Os canais de detenção 60, 62 podem ter um raio de curvatura R2 dentro de uma faixa de 0,2 mm a 0,5 mm. Uma porção de entalhe de detenção interna 64 pode ser formada com um raio de curvatura R1 dentro de uma faixa de 1,1 mm a 1,9 mm e uma largura nominal de corte transversal D1 dentro de uma faixa de 2,2 mm a 3,8 mm.
[0104] Conforme mais bem mostrado a partir das Figuras 21 a 24, o pneu 12 pode formar, ainda, uma ou mais raiais de compressão 66 estendendo a circunferência do entalhe 56 e projetando-se no mesmo. As raias 66 podem formar um padrão de raias de aperto, frequência e localização prescritas, conforme descrito abaixo. Para o propósito de explicação, sete raias de compressão podem ser referidas pela referencia numérica 66 no primeiro padrão de perfil de raia mostrado, e, de modo específico, pelas designações de raia D0 a D6. As raias D0 a D6 podem ser formadas em um padrão de sequência e aperto a fim de otimizar o bombeamento de ar através da passagem de tubo 43. As raias 66 podem ter uma altura exclusiva e predeterminada e colocação dentro do padrão e, conforme mostrado na Figura 8D, se projetam para fora no entalhe 56 em um raio R3 (Figura 18) dentro de uma faixa de 0,95 mm a 1,60 mm.
[0105] Com referência às Figuras 2 a 11, a montagem de bomba peristáltica 14 pode incluir, ainda, um dispositivo de entrada 68 e um dispositivo de saída 70 espaçado aproximadamente 180 graus em locais respectivos ao longo do tubo de ar circunferencial 42. O dispositivo de saída exemplificador 70 tem uma configuração em formato de T na qual os condutos 72, 74 direcionam ar para e a partir da cavidade de pneu 40, Uma carcaça do dispositivo de saída 76 contém braços de conduto 78, 80 que se estendem integralmente a partir dos respectivos condutos 72, 74. Cada um dos braços de conduto 78, 80 tem raias de acoplamento externo 82, 84 para reter os condutos dentro das extremidades desconectadas do tubo de ar 42 na condição montada. A carcaça 76 é formada tendo uma geometria externa que complementa o entalhe 56 e inclui uma extremidade plana 86, um corpo oblongo genericamente em raio 88, e raias de detenção longitudinais estendendo-se para fora 90. Logo, a carcaça 76 pode ser capaz de ser recebida próxima ao entalhe 56 em seu local pretendido com as raias 90 nivelando-se ao entalhe 56 conforme representado na Figura 18.
[0106] O dispositivo de entrada 68, conforme observado nas Figuras 7 a 11 e 26 a 27, pode incluir um corpo de manga externa alongada 94 unindo um corpo de manga interna alongada 96 em um gargalo de manga estreita 98. O corpo de manga externa é genericamente triangular em seção. O corpo de manga interna 96 tem uma geometria externa oblonga complementar ao entalhe 56 e inclui um par de raias de detenção 100 estendendo-se longitudinalmente ao longo do corpo de manga interna. Um tubo de entrada de ar alongado 101 é posicionado dentro do corpo de manga interna 96 e inclui extremidades de tubo opostas 102 e um padrão de aberturas de entrada 104 estendendo-se em uma passagem de tubo central. As raias externas 106, 108 prendem as extremidades de tubo 102 no tubo de ar 42 oposto ao dispositivo de saída 70.
[0107] Conforme mostrado nas Figuras 14 a 21, a montagem de bomba 14 pode compreender o tubo de ar 42 e dispositivos de entrada e saída 68, 70 fixados em linha ao tubo de ar em respectivos locais com 180 graus de separação quando inserido no entalhe 56. O entalhe 56 pode estar localizado em uma região de costado inferior do pneu 12 que, quando o pneu for montado ao aro 16, posiciona o tubo de ar 42 acima das extremidades de flange de aro 26. A Figura 19 mostra o tubo de ar 42 diametralmente apertado e contraído para acomodar a inserção no entalhe 56. Mediante uma inserção completa, conforme mostrado na Figura 20, as raias 52, 54 podem se nivelar aos canais de entalhe 60, 62 e a extremidade externa plana 48 do tubo 42 pode ser genericamente coplanar à superfície externa do costado do pneu. Uma vez totalmente inserida, a passagem de ar 43 do tubo 42 pode se restaurar elasticamente em uma condição aberta para permitir o fluxo de ar ao longo do tubo durante a operação da bomba.
[0108]Referindo-se às Figuras 2, 3, e 12 a 21, o dispositivo de entrada 68 e o dispositivo de saída 70 podem ser posicionados dentro da circunferência do tubo de ar circular 42 com genericamente 180 de separação. O pneu 12 com o tubo 42 posicionado dentro do entalhe 56 gira em uma direção de rotação 110, induzindo que uma impressão do desenho da rodagem 120 seja formada contra a superfície do solo 118. Uma força compressiva 124 é direcionada no pneu 12 a partir da impressão do desenho da rodagem 120 e atua para aplainar um segmento da passagem de tubo de ar 43 oposta à impressão do desenho da rodagem 120, conforme mostrado na referência numérica 122. O aplainamento de um segmento da passagem 43 força ar a partir do segmento ao longo da passagem de tubo 43 na direção mostrada pela seta 116, em direção ao dispositivo de saída 70.
[0109JÀ medida que o pneu 12 continua a girar na direção 110 ao longo da superfície do solo 118, o tubo 42 pode ser sequencialmente aplainado ou apertado oposto à impressão do desenho da rodagem do pneu, segmento por segmento, em uma direção oposta à direção 110. Um aplainamento sequencial da passagem de tubo 43, segmento por segmento, pode fazer com que ar evacuado a partir dos segmentos aplainados seja bombeado na direção 116 dentro da passagem de tubo 43 em direção ao dispositivo de saída 70. Ar pode fluir através do dispositivo de saída 70 e à cavidade de pneu 40, conforme mostrado em 130. Em 130, o ar que sai do dispositivo de saída 70 pode ser roteado à cavidade de pneu 40 e servir para recali-brar o pneu 12 até um nível de pressão desejado. Um sistema de válvula para regular o fluxo de ar à cavidade 40, quando a pressão do ar dentro da cavidade estiver em um nível prescrito, é mostrado e descrito no documento US 8.381.785 pendente, e aqui incorporado a título de referência.
[0110]Com o pneu 12 girando na direção 110, os segmentos de tubo aplainados podem ser sequencialmente preenchidos novamente pelo ar que flui no dispositivo de entrada 68 na direção 114, conforme mostrado pela Figura 12. O influxo de ar no dispositivo de entrada 68, e, então, na passagem de tubo 43, pode continuar até que o dispositivo de saída 70, girando em uma direção em sentido anti-horário 110, passe pela impressão do desenho da rodagem do pneu 120. A Figura 13 mostra a orientação da montagem de bomba peristáltica 14 nessa posição. O tubo 42 pode continuar a ser sequencialmente aplainado, segmento por segmento, oposto à impressão do desenho da rodagem do pneu 120 por uma força compressiva 124. Ar pode ser bombeado na direção em sentido horário 116 ao dispositivo de entrada 68 e evacuado ou exaurido externo ao pneu 12. A passagem de ar de escape, conforme mostrado em 128, a partir do dispositivo de entrada 68 pode ocorrer através de uma manga de filtro 92 formada de modo exemplar por um material ou compósito celular ou poroso. O fluxo de ar através da manga de filtro 92 e no tubo 101 pode purgar detritos ou particulados. Na direção de fluxo de ar de escape ou reverso 128, a manga de filtro 92 pode ser purgada de detritos ou partículas acumuladas e aprisionadas dentro do meio poroso. Com a evacuação do ar bombeado para fora do dispositivo de entrada 68, o dispositivo de saída 70 pode estar em uma posição fechada evitando o fluxo de ar à cavidade de pneu 40. Quando o pneu 12 girar adicionalmente em direção em sentido anti-horário 110 até que o dispositivo de entrada 70 passe pela impressão do desenho da rodagem do pneu 120 (conforme mostrado na Figura 5A), o fluxo de ar pode retornar ao dispositivo de saída e fazer com que o ar bombeado flua para fora e para dentro da cavidade de pneu 40. A pressão do ar dentro da cavidade de pneu 40 pode ser mantida em um nível desejado.
[0111 ]A Figura 13 ilustra que o tubo 42 é aplainado, segmento por segmento, à medida que o pneu 12 gira na direção 110. Um segmento aplainado 134 se move em sentido anti-horário à medida que é girado afastando-se da impressão do desenho da rodagem do pneu 120 enquanto um segmento adjacente 132 se move oposto à impressão do desenho da rodagem do pneu e é aplainado. De modo correspondente, a progressão de segmentos de tubo apertados, aplainados ou fechados pode mover ar em direção ao dispositivo de saída 70 (Figura 12) ou ao dispositivo de entrada 68 (Figura 13) dependendo da posição rotacional do pneu 12 em relação a esses dispositivos. À medida que cada segmento é movido pela rotação do pneu afastando-se da impressão do desenho da rodagem 120, as forças de compressão dentro do pneu 12 a partir da região de impressão do desenho da rodagem podem ser eliminadas e o segmento pode se reconfigurar de modo resiliente em uma condição não-aplainada ou aberta à medida que o segmento se enche novamente com ar proveniente da passagem 43. As Figuras 16 a 17 mostram um segmento do tubo 42 na condição aplainada enquanto as Figuras 14 a 15 mostram o segmento em uma configuração expandida, não-plana ou aberta antes, e após, se mover afastando-se de um local oposto à impressão do desenho da rodagem do pneu 120. Na configuração não-aplainada original, os segmentos do tubo 42 podem retornar ao formato elíptico genericamente oblongo exemplificador.
[0112JO clico descrito acima pode se repetir para cada revolução do pneu, sendo que metade de cada rotação resulta no ar bombeado movendo-se à cavidade de pneu 40 e metade de cada rotação resulta no ar bombeado movendo-se de volta à manga de filtro 92 do dispositivo de entrada 68 para auto-limpeza do filtro. Pode-se avaliar que embora a direção de rotação 110 do pneu 12 conforme mostrado nas Figuras 12 a 13 seja em sentido anti-horário, a montagem de pneu 10 em questão e sua montagem de bomba peristáltica 14 também podem funcionar de modo similar em uma direção de rotação inversa (em sentido horário). De modo correspondente, a montagem de bomba peristáltica 14 pode ser bidirecional e igualmente funcional ao pneu 12 e ao veículo movendo-se em uma direção de rotação dianteira ou inversa e em uma direção dianteira ou inversa do veículo.
[0113] O tubo de ar/montagem de bomba 14 pode ser conforme mostrado nas Figuras 12 a 17. O tubo 42 pode estar localizado dentro do entalhe 56 em uma região inferior do costado 30 do pneu 12. A passagem 43 do tubo 42 pode se fechar mediante a flexão por deformação de compressão do entalhe de costado 56 dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento 120, conforme explicado acima. A localização do tubo 42 no costado 30 pode proporcionar liberdade de colocação evitando, assim, contato entre o tubo 42 e o aro 16. Uma colocação superior do tubo 42 no entalhe de costado 56 pode usar características de alta deformação dessa região do costado à medida que o mesmo passa através da impressão do desenho da rodagem do pneu 120 para se aproximar do tubo 42.
[0114] A configuração e a operação dos entalhes de costado, e, em particular, a compressão de bomba de pressão variável do tubo 42 pela operação dos sulcos ou raias de compressão 66 dentro do entalhe 56 são conforme mostradas nas Figuras 18 a 24. Os sulcos ou raias são indicados pela referência numérica 66 e individualmente como D0 a D6. O entalhe 56 pode ter uma largura uniforme circunferen-cialmente ao longo da lateral do pneu 12 com os sulcos moldados D0 a D6 formados para se projetarem no entalhe 56 em uma sequência, padrão ou arranjo pré-selecionado. Os sulcos D0 a D6 podem reter o tubo 42 em uma orientação predeterminada dentro do entalhe 56 e também podem aplicar uma força de constrição sequencial variável ao tubo.
[0115JO tubo de bomba uniformemente dimensionado 42 pode ser posicionado dentro do entalhe 56 conforme explicado acima - um procedimento iniciado espalhando-se mecanicamente a entrada D3 do entalhe 56. O tubo 42 pode, então, ser inserido na abertura ampliada do entalhe 56. Posteriormente, a abertura do entalhe 56 pode ser liberada para retornar ao estado fechado no espaçamento original D3 e, desse modo, capturar o tubo 42 dentro do entalhe. As raias de travamento longitudinais 52, 54 podem, portanto, ser capturadas/travadas nos entalhes longitudinais 60, 62. De modo resultante, as raias de travamento 52, 54 operam para travar o tubo 42 dentro do entalhe 56 e evitar a ejeção do tubo a partir do entalhe 56 durante a operação/rotação do pneu.
[0116] Alternativamente, o tubo 42 pode ser inserido por pressão no entalhe 56. O tubo 42, tendo dimensões e geometria de largura uniformes, pode ser fabricado em quantidades maiores. Ademais, um tubo de bomba uniformemente dimensionado 42 pode reduzir o tempo de montagem total, os custos com material, e a não-uniformidade do inventário do tubo. A partir de uma perspectiva de confiabilidade, isso resulta em uma chance menor de refugo.
[0117] Os sulcos circunferenciais DO a D6 que se projetam no entalhe 56 podem aumentar em frequência (o número de sulcos por unidade de entalhe axial de comprimento) em direção à passagem de entrada do tubo 42, representada pelo dispositivo de saída 70. Cada um dos sulcos DO a D6 pode ter uma dimensão de raio comum R4 dentro de uma faixa de 0,15 mm a 0,30 mm. O espaçamento entre os sulcos D0 e D1 pode ser o maior, o espaçamento entre D1 e D2 o próximo maior, e assim por diante até que o espaçamento entre os sulcos D5 e D6 seja nominalmente eliminado. Embora sete sulcos sejam mostrados, mais ou menos sulcos podem ser implantados em várias frequências ao longo do entalhe 56.
[0118] A projeção dos sulcos no entalhe 56 pelo raio R4 pode servir para um propósito duplo. Primeiro, os sulcos D0 a D6 podem engatar o tubo 42 e evitar que o tubo migre, ou “ande”, ao longo do entalhe 56 durante a operação/rotação do pneu a partir do local pretendido do tubo. Segundo, os sulcos D0 a D6 podem comprimir o segmento do tubo 42 oposto a cada sulco a uma extensão maior à medida que o pneu 12 gira através de seu ciclo de bombeamento giratório, conforme explicado acima. A flexão do costado pode manifestar uma força de compressão através de cada sulco DO a D6 e pode contrair o segmento de tubo oposto a tal sulco uma extensão maior do que ocorrería em segmentos de tubo opostos a porções não-sulcadas do entalhe 56. Conforme observado nas Figuras 23 a 24, à medida que a frequência dos sulcos aumenta na direção do fluxo de ar, um aperto da passagem de tubo 43 pode progressivamente ocorrer até que a passagem se contraia ao tamanho mostrado na referência numérica 136, reduzindo gradualmente o volume de ar e aumentando a pressão. Como resultado, com a presença dos sulcos, o entalhe 56 pode proporcionar uma pressão de bombeamento variável dentro do tubo 42 configurado para ter uma dimensão uniforme ao longo do mesmo. Como tal, o entalhe de costado 56 pode ser um entalhe de bomba de pressão variável que funciona para aplicar uma pressão variável a um tubo 42 situado dentro do entalhe. Avaliar-se-á que o grau de variação de pressão de bombeamento pode ser determinado pelo aperto ou frequência do sulco dentro do entalhe 56 e pela amplitude dos sulcos implantados em relação às dimensões diamétricas da passagem de tubo 43. Quanto maior a amplitude do sulco em relação ao diâmetro, mais o volume de ar pode ser reduzido no segmento de tubo oposto ao sulco e a pressão aumentada, e vice-versa. A Figura 22 descreve a fixação do tubo 42 ao dispositivo de saída 70 e a direção do fluxo de ar em ambos os lados no dispositivo de saída.
[0119]A Figura 25 mostra uma segunda área de perfil de raia alternativa situada em ambos os lados da saída ao dispositivo de saída 70. A Figura 26 mostra um detalhe ampliado do entalhe 56 com o segundo perfil de raia alternativo e a Figura 27 mostra um detalhe ampliado do tubo 42 pressionado no segundo perfil de raia. Com referência às Figuras 25 a 27, os sulcos, ou raias, DO a D6 nessa alternativa podem ter um padrão de frequência similar àquele descrito acima em referência às Figuras 23 a 24, mas com cada raia também tendo uma respectiva amplitude exclusiva, Em geral, cada uma das raias DO a D6 pode ter um corte transversal semicircular com um respectivo raio de curvatura R1 a R7, respectivamente. Os raios de curvatura dos sulcos/ DO a D6 podem estar dentro da faixa exemplificada: Δ = 0,020 mm a 0,036 mm.
[0120]O número de sulcos D0 a D6 e os respectivos raios de cada sulco podem ser construídos fora das faixas anteriores para adequar outras dimensões ou aplicações. O raio de curvatura crescente na direção do fluxo de ar pode resultar nos sulcos D0 a D6 projetando-se em uma amplitude crescente e, a uma extensão crescente, na passagem 43 em direção ao dispositivo de saída 70. Como tal, a passagem 43 pode se contrair a uma região estreita 138 em direção ao dispositivo de saída 70 e induzir um aumento correspondentemente maior na pressão de ar a partir de uma redução em volume de ar. O benefício dessa configuração é que o tubo 42 pode ser construído menor que o necessário a fim de alcançar uma pressão de fluxo de ar desejado ao longo da passagem 43 e na cavidade de pneu 40 a partir do dispositivo de saída 70. Um tubo dimensionado menor 42 pode ser econômica e funcionalmente desejável em permitir que um entalhe menor 56 dentro do pneu 12 seja usado, resultando, assim, em uma descontinuidade estrutural mínima no costado de pneu.
[0121 ]As Figuras 28 a 30 mostram outro detalhe de tubo 42 e entalhe 56 em que as raias de detenção 90 das Figuras 18 a 20 são eliminadas como resultado de uma modificação de raia e entalhe. Esse tubo 42 pode ter uma geometria externa e configuração de passagem com dimensões indicadas dentro de faixas especificadas da seguinte forma: D1= 2,2 a 3,8 mm; D2= 0,5 a 0,9 mm; D3= 0,8 a 1,0 mm; R4= 0,15 a 0,30 mm; L1 = 3,65 a 3,8 mm; L2= 2,2 a 2,3 mm; L3=1,8 a 2,0 mm.
[0122] As faixas acima podem ser modificadas para se adequarem a uma preferência dimensional particular, geometria do pneu, ou aplicação do pneu. A configuração externa do tubo 42 pode incluir superfície chanfradas 138, 140 unindo a superfície de extremidade 48; superfícies intermediárias retas paralelas e opostas 142, 144 unindo as superfícies chanfradas, respectivamente; e um bico em raio, ou superfície dianteira 146, unindo as superfícies intermediárias 142, 144. Conforme observado a partir das Figuras 28 a 30, o tubo 42 pode ser comprimido para inserção por pressão no entalhe 56 e, mediante uma inserção completa, expandido. A abertura contraída do entalhe 56 na superfície do costado pode reter o tubo 42 seguramente dentro do entalhe 56.
[0123] As Figuras 31 a 33 mostram outra configuração de tubo 42 e entalhe 56. A Figura 31 é uma vista ampliada e a Figura 32 é uma vista detalhada que mostra o tubo 42 comprimido e inserido no entalhe 56. A Figura 33 é uma vista detalhada que mostra o tubo 42 totalmente inserido no entalhe 56. O tubo 42 pode ser genericamente elíptico em corte transversal inserindo em um entalhe similarmente configurado 56. O entalhe 56 pode ter uma entrada estreita formada entre superfícies paralelas opostas 148, 150. Nas Figuras 31 a 33, o tubo 42 é configurado tendo uma geometria externa e configuração de passagem com dimensões dentro das faixas especificadas da seguinte forma: D1= 2,2 a 3,8 mm; D2= 0,5 a 0,9 mm; D3=0,8 a 1,0 mm; R4= 0,15 a 0,30 mm; L1 = 3,65 a 3,8 mm; L2= 2,2 a 2,3 mm; L3= 1,8 a 2,0 mm.
[0124] As faixas anteriores podem ser modificadas para se adequarem a uma preferência dimensional particular, geometria do pneu, ou aplicação do pneu. As Figuras 34 a 36 mostram outra configuração de tubo 42 e entalhe 56. A Figura 34 é uma vista ampliada e a Figura 35 é uma vista detalhada que mostra o tubo 42 comprimido e inserido no entalhe 56. A Figura 36 é uma vista detalhada que mostra o tubo 42 completamente inserido no entalhe 56. Em geral, o tubo 42 pode ter um corte transversal parabólico para inserção em um entalhe similarmente configurado 56. O entalhe 56 pode ter uma entrada dimensionada para aceitar estreitamente o tubo 42 no mesmo. Os sulcos 66 podem engatar o tubo 42 uma vez inserido no entalhe 56. Nas Figuras 34 a 36, o tubo 42 tem uma geometria externa e configuração de passagem com dimensões dentro das faixas especificadas da seguinte forma: D1= 2,2 a 3,8 mm; D2= 0,5 a 0,9 mm; D3= 2,5 a 4,1 mm; L1= 3,65 a 3,8 mm; L2= 2,2 a 2,3 mm; L3= 1,8 a 2,0 mm.
[0125] As faixas acima podem ser modificadas para se adequarem a uma preferência dimensional particular, geometria do pneu, ou aplicação do pneu, caso seja desejado.
[0126JA partir do supracitado, avaliar-se-á que a presente invenção compreende uma montagem de bomba peristáltica bidirecional 14 para manutenção de ar de um pneu 12. O tubo de ar circular 42 pode se achatar, segmento por segmento, e se fechar na impressão do desenho da rodagem do pneu 100. O dispositivo de en- trada de ar 68 pode incluir uma manga de filtro externa 92 formada por material celular poroso e, desse modo, tornar o dispositivo de entrada de ar 68 auto-limpável. O dispositivo de saída 70 pode empregar uma unidade de válvula (vide o documento US 8,381,785, incorporado no presente documento a título de referência). A montagem de bomba peristáltica 14 pode bombear ar através da rotação do pneu 12 em qualquer direção, sendo que uma metade de uma revolução bombeia ar à cavidade de pneu 40 e a outra metade de uma revolução bombeia ar de volta para fora do dispositivo de entrada 68. A montagem de bomba peristáltica 14 pode ser usada com um sistema de monitoramento de pressão do pneu secundário (TPMS) (não mostrado) que pode servir como um detector de falhas do sistema. O TPMS pode ser usado para detectar qualquer falha no sistema de auto-calibragem da montagem de pneu 10 e alertar o usuário sobre tal condição.
[0127] 0 sistema de manutenção de ar do pneu 10 pode incorporar, ainda, um entalhe de bomba de pressão variável 56 com um ou mais sulcos ou raias direcionados para dentro 66 engatando e comprimindo um segmento do tubo de ar 42 oposto a essa(s) raia(s). O aperto ou frequência das raias pode aumentar em direção ao dispositivo de saída 70 para reduzir gradualmente o volume de ar dentro da passagem 43 comprimindo-se o tubo 42. A redução no volume de ar pode aumentar a pressão de ar dentro da passagem 43 e, desse modo, facilitar um fluxo de ar mais eficiente a partir do tubo 42 na cavidade de pneu 40. O aumento na pressão do tubo pode ser alcançado mediante o engate pelas raias 66 do entalhe 56 e do tubo 42 tendo dimensões uniformes ao longo do comprimento do tubo. Logo, o tubo 42 pode ser feito com dimensão uniforme e tamanho relativamente menor sem comprometer a pressão de fluxo de ar à cavidade de pneu 40 para manter a pressão do ar. O aperto e amplitude dos sulcos 66 podem ser variados para melhor alcançar o aumento de pressão desejado dentro da passagem 43.
[0128] De acordo com um aspecto dos exemplos anteriores, o tubo 42 pode ser um entalhe integralmente moldado no costado 32 do pneu 10 e definir uma passagem com formato oval (não mostrado) ou em U (Figura 37) 43. Uma tira de cobertura 201 pode ser aplicada na extremidade aberta do entalhe 42 para separar o entalhe da pressão de ar ambiente. As válvulas de retenção (não mostradas) do sistema de válvula descrito acima podem ser posicionadas em bolsas (por exemplo, as bolsas podem ser moldadas no entalhe de costado 42) em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do entalhe 42 com a tira de cobertura 201 prenden-do/vedando adicionalmente as válvulas de retenção no entalhe. A tira de cobertura 201 pode ser uma tira de borracha ou uma tira adequadamente reforçada (por exemplo, cordões). A tira de cobertura 201 pode ser diretamente vulcanizada ao costado 32 do pneu já vulcanizado 10, por exemplo, através de um prato de prensa aquecido.
[0129]De acordo com outro aspecto dos exemplos anteriores, um tubo separado 212 pode ser colocado dentro de um entalhe 42 moldado integralmente no costado 32 do pneu 10 e definindo uma passagem oval 43 (Figura 38). O tubo 212 pode ter um perfil externo correspondente ao perfil interno do entalhe 42. Uma tira de cobertura interna 222 pode ser aplicada na extremidade axialmente interna do entalhe 42 e uma tira de cobertura externa 202 pode ser aplicada na extremidade aberta do entalhe para prender o tubo 212 dentro do entalhe. As válvulas de retenção (não mostradas) do sistema de válvula descrito anteriormente podem ser integradas (por exemplo, bolsas podem ser moldadas no entalhe de costado 42) em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do tubo 212. Atira de cobertura externa 202 pode ser uma tira de borracha ou uma tira adequadamente reforçada (por exemplo, cordões). A tira de cobertura externa 202 pode ser diretamente vulcanizada ao costado 32 do pneu já vulcanizado 10, por exemplo, através de um prato de prensa aquecido. A tira de cobertura interna 222 também pode ser diretamente vulcanizada ao entalhe 42 e ao fundo do tubo separado 212, por exemplo, através do prato de prensa aquecido.
[0130] De acordo com ainda outro aspecto dos exemplos anteriores, uma montagem de tubo 42 pode compreender um primeiro tubo de plástico extrudado 213 e um segundo tubo extrudado 223 (Figura 39). O primeiro tubo 213 pode ser preso (por exemplo, adesivo) dentro de um entalhe integralmente moldado no costado 32 do pneu 10. O primeiro tubo 213 pode ter um perfil externo em formato de U parcialmente fechado para prender melhor o primeiro tubo no entalhe. O segundo tubo 223 pode definir uma passagem circular 43. O primeiro tubo 213 pode definir uma abertura em formato de U parcialmente fechada para receber e reter o segundo tubo circular 223. O perfil externo circular do segundo tubo 223 pode suportar melhor o aperto constante da montagem de bomba 14. Alternativamente, o segundo tubo 223 pode ter um perfil externo correspondente ao perfil interno (por exemplo, em formato de U parcialmente fechado) do primeiro tubo 213. A abertura em formato de U do primeiro tubo 213 pode incluir, ainda, cortes em relevo nos cantos internos da abertura em formato de U para facilitar o aperto da montagem de tubo 42. Válvulas de retenção de plástico (não mostradas) do sistema de válvula descrito acima, tendo o mesmo perfil externo que o primeiro tubo 213, podem ser integradas (por exemplo, adesivo) em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do primeiro tubo.
[0131] De acordo com ainda outro aspecto dos exemplos anteriores, uma montagem de tubo 42 (Figura 40) pode compreender um primeiro tubo de plástico moldado 214 e um segundo tubo extrudado 224. O primeiro tubo 214 pode ser preso (por exemplo, adesivo) dentro de um entalhe integralmente moldado no costado 32 do pneu 10. O primeiro tubo 214 pode ter um perfil externo em formato de U parcialmente fechado para prender melhor o primeiro tubo no entalhe. O segundo tubo 224 pode definir uma passagem circular 43. O primeiro tubo 214 pode definir uma abertura em formato de U para receber e reter de modo correspondente o segundo tubo 224. O segundo tubo 224 pode ter um perfil externo correspondente ao perfil interno (por exemplo, em formato de U) do primeiro tubo 214. A abertura em formato de U do primeiro tubo 214 pode incluir, ainda, cortes em relevo nos cantos internos da abertura em formato de U para facilitar o aperto da montagem de tubo 42. Alternativamente, o segundo tubo 224 pode ter um perfil externo circular (não mostrado) para melhor suportar o aperto constante da montagem de bomba 14. Válvulas de retenção plásticas (não mostradas) do sistema de válvulas descrito acima, tendo o mesmo perfil externo que o segundo tubo 224, podem ser integradas em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do primeiro tubo. Alternativamente, as válvulas de retenção plásticas (não mostradas) do sistema de válvulas descrito anteriormente, tendo um perfil maior que o segundo tubo 224 podem ser integradas (por exemplo, presas por adesivo em bolsas pré-formadas no primeiro tubo 214) em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do primeiro tubo 214.
[0132]De acordo com ainda outro aspecto dos exemplos anteriores, uma montagem de tubo 42 pode compreender um primeiro tubo de plástico moldado 215 e um segundo tubo extrudado 225 (Figura 41). O primeiro tubo 215 pode ser preso (por exemplo, adesivo) dentro de um entalhe integralmente moldado no costado 32 do pneu 10. O primeiro tubo 215 pode ter um perfil externo em formato de U parcialmente fechado para prender melhor o primeiro tubo no entalhe. O primeiro tubo 215 pode ter, ainda, extensões radiais externas 235 que engatam reentrâncias correspondentes em lados do entalhe para prender circunferencialmente a montagem de tubo 42 no entalhe. As extensões 235 podem se estender radialmente para fora ou radialmente para dentro. O primeiro tubo 215 pode definir uma abertura em formato de U parcialmente fechado para receber e reter o segundo tubo circular 225. O perfil externo circular do segundo tubo 225 pode suportar melhor o aperto constante da montagem de bomba 14. Alternativamente, o segundo tubo 225 pode ter um perfil externo correspondente ao perfil interno (por exemplo, em formato de U parcialmen- te fechado) do primeiro tubo 215. A abertura em formato de U do primeiro tubo 215 pode incluir, ainda, cortes em relevo nos cantos internos da abertura em formato de U para facilitar o aperto da montagem de tubo 42. Válvulas de retenção de plástico (não mostradas) do sistema de válvulas descrito anteriormente, tendo o mesmo perfil externo que o segundo tubo 225, podem ser integradas (por exemplo, adesivo) em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do primeiro tubo.
[0133]De acordo com ainda outro aspecto dos exemplos anteriores, uma montagem de tubo 42 pode compreender um primeiro tubo de plástico moldado 216 e um segundo tubo extrudado 226 (Figura 42). O primeiro tubo 216 pode ser preso (por exemplo, adesivo) dentro de um entalhe integralmente moldado no costado 32 do pneu 10. O primeiro tubo 216 pode ter um perfil externo em formato de U parcialmente fechado para prender melhor o primeiro tubo no entalhe. O primeiro tubo 216 pode ter, ainda, extensões radiais internas 236 engatando reentrâncias correspondentes em laterais do entalhe para prender circunferencialmente a montagem de tubo 42 no entalhe. As extensões 236 podem se estender radialmente para fora ou radialmente para dentro. O primeiro tubo 216 pode definir uma abertura em formato de U parcialmente fechada para receber e reter o segundo tubo circular 226. O perfil externo circular do segundo tubo 226 pode suportar melhor o aperto constante da montagem de bomba 14. Alternativamente, o segundo tubo 226 pode ter um perfil externo correspondente ao perfil interno (por exemplo, em formato de U parcialmente fechado) do primeiro tubo 216 (não mostrado). A abertura em formato de U do primeiro tubo 216 pode incluir, ainda, cortes em relevo nos cantos internos da abertura em formato de U para facilitar o aperto da montagem de tubo 42. As válvulas de retenção de plástico (não mostradas) do sistema de válvulas descrito anteriormente, tendo o mesmo perfil externo que o segundo tubo 226, podem estar localizadas em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do primeiro tubo com o segundo tubo 226 estendendo-se a partir do mesmo. Alternativamente, as válvulas de retenção de plástico (não mostradas) do sistema de válvulas descrito anteriormente, tendo um perfil externo maior que o segundo tubo 226, podem estar localizadas (por exemplo, presas com adesivo em bolsas pré-formadas do primeiro tubo 216) em múltiplas posições arqueadas ou circunferenciais ao redor do primeiro tubo 216 com o segundo tubo 226 estendendo-se a partir do mesmo.
[0134] Referindo-se à Figura 1, uma montagem de pneu exemplificadora 210 de acordo com a presente invenção pode incluir um pneu 212, uma montagem de bomba peristáltica (vide a referência numérica 14 acima), e um aro de pneu 216. O pneu 212 pode ser montado de modo convencional a um par de superfícies de montagem de aro (vide as referências numéricas 18, 20) adjacente aos flanges de aro externos 222. Os flanges de aro 222 têm uma extremidade de flange voltada radialmente para fora 226. Um corpo de aro (vide a referência numérica 28 acima) pode suportar uma montagem de pneu (vide a referência numérica 10 acima). O pneu 212 pode ter um par de costados 232 estendendo-se a partir de áreas de talão opostas 234 até uma corda ou região de filete do pneu (vide a referência numérica 28 acima). O pneu 212 e aro 216 podem confinar uma cavidade de pneu 240.
[0135] Conforme observado a partir da Figura 1, a montagem de bomba peristáltica exemplificadora (vide a referência numérica 14 acima) pode incluir um tubo de ar anular 242 que confina uma passagem anular 243. O tubo 242 pode ser formado por um material flexível resiliente, tais como compostos de plástico ou borracha que sejam capazes de suportar ciclos de deformação repetidos de uma condição aplainada sujeita à força externa e, mediante a remoção dessa força, retornar a uma condição original genericamente circular ou oval em corte transversal. O tubo 242 pode ter um diâmetro suficiente para passar operacionalmente um volume de ar pelos propósitos descritos acima e permitindo um posicionamento do tubo em um local operável dentro da montagem de pneu 210. O tubo 242 pode ter um formato alongado genericamente alongado em corte transversal, tendo tubos costados opos- tos estendendo-se a partir de uma extremidade de tubo posterior lisa (fechada) até uma extremidade de tubo anterior em raio (aberta) (conforme descrito acima).
[0136] De acordo com a presente invenção, o tubo de ar 242 pode ser inserido em um componente antifricção 250 antes de o componente antifricção ser adicionado a um pneu verde durante uma montagem de pneu verde. Após a vulcanização, o tubo de ar 242 pode permanecer dentro do componente antifricção 250 e o pneu 212 suportar, alongar e estender adicionalmente a vida operacional da passagem de ar 243. Um adesivo pode prender o tubo de ar 242 dentro de um entalhe anular do componente antifricção 250 antes e durante a montagem de pneu e vulcanização.
[0137] Variações na presente invenção são possíveis tendo em vista a descrição da mesma proporcionada no presente documento. Muito embora determinados exemplos e detalhes representativos tenham sido mostrados para o propósito de ilustrar a presente invenção, tornar-se-á aparente aos indivíduos versados na técnica que várias alterações e modificações podem ser feitas sem divergir do escopo da presente invenção. Portanto, deve-se compreender que alterações podem ser feitas nos exemplos particulares descritos que estarão no escopo totalmente pretendido da presente invenção conforme definido pelas reivindicações anexas a seguir.

Claims (10)

1. Montagem de pneu, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um pneu tendo uma cavidade pneumática; primeiros e segundos costados estendendo-se respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu, sendo que o primeiro costado tem pelo menos uma região de flexão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento; e um componente antifricção com uma passagem de ar definida por um tubo de ar deformando-se de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento do costado quando estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento, sendo que o tubo de ar é inserido no componente antifricção antes da montagem com outros componentes de um pneu não-vulcanizado e da vulcanização do pneu.
2. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o tubo de ar tem um perfil externo correspondente a um perfil interno de um entalhe anular dentro do componente antifricção.
3. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que inclui, ainda, válvulas de retenção dispostas em múltiplas posições arqueadas ao redor do entalhe anular do componente antifricção.
4. Montagem de pneu, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um pneu tendo uma cavidade pneumática; primeiros e segundos costados estendendo-se respectivamente a partir da primeira e segunda regiões de talão do pneu até uma região de filete do pneu, sendo que o primeiro costado tem pelo menos uma região de flexão flexionando-se operacionalmente quando estiver radialmente dentro de uma impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento; e um tubo de ar com uma passagem deformando-se de modo resiliente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente contraída em resposta à respectiva deformação segmento por segmento do costado quando estiver radialmente dentro da impressão do desenho da rodagem do pneu de rolamento, sendo que o tubo de ar é inserido em um entalhe anular de um componente antifricção antes da montagem do componente antifricção com outros componentes de um pneu não-vulcanizado e antes da vulcanização do pneu.
5. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o tubo de ar é formado por um plástico extrudado.
6. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o tubo de ar é formado por um polímero extrudado.
7. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o tubo de ar tem um corte transversal circular externo e um corte transversal circular interno.
8. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o tubo de ar compreende cortes em relevo em cantos axialmente internos de um entalhe anular em formato de U do componente antifricção para facilitar o aperto do tubo de ar.
9. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o tubo de ar compreende extensões radiais externas engatando reentrâncias correspondentes no entalhe anular para prender circunferencialmente o tubo de ar dentro do entalhe anular.
10. Montagem de pneu, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que as extensões radiais externas se projetam radialmente para dentro.
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