BR102015013658A2 - criação de imagem sísmica utilizando reflexos de ordem superior - Google Patents

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Abstract

criação de imagem sísmica utilizando reflexos de ordem superior. técnicas são descritas fazendo referência à análise geofísica. em uma modalidade, um método inclui o recebimento de dados sísmicos para uma formação geofísica gravada durante uma pesquisa sísmica utilizando um ou mais sensores de leito de mar e uma ou mais fontes. nessa modalidade, o método inclui a determinação de uma coleta sísmica para uma localização na formação geofísica, modificação da coleta sísmica pelo intercâmbio entre definições de fonte e receptor para a coleta sísmica, e criação de imagem da localização utilizando a coleta modificada. nessa modalidade, a criação de imagem utiliza reflexos de ordem superior gravados na coleta sísmica. em algumas modalidades, o método inclui a separação de campos de onda ascendentes e descendentes e a criação de imagem em separado utilizando o campo de onda ascendente e o campo de onda descendente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CRIAÇÃO DE IMAGEM SÍSMICA UTILIZANDO REFLEXOS DE ORDEM SUPERIOR".
[001] Esse pedido reivindica os benefícios do pedido de patente provisório U.S. No. 62/012.138, depositado em 13 de junho de 2014, que é incorporado por referência aqui em sua totalidade.
Fundamentos [002] Pesquisas geofísicas são frequentemente utilizadas para exploração de óleo e gás em formações geofísicas, que podem ser localizadas abaixo dos ambientes marinhos. Vários tipos de fontes de sinal e sensores geofísicos podem ser utilizados sem diferentes tipos de pesquisas geofísicas. As pesquisas geofísicas sísmicas, por exemplo, são baseadas no uso de ondas acústicas. Em algumas pesquisas sísmicas, uma embarcação de pesquisa pode rebocar uma fonte acústica (por exemplo, uma pistola de ar ou um vibrador marinho) e uma pluralidade de cordões ao longo dos quais vários sensores acústicos (por exemplo, hidrofones e/ou geofones) estão localizados. Em outras pesquisas, os sensores acústicos são localizados no leito do mar em vez de serem rebocados. Isso pode ser desejável em situações nas quais a infraestrutura flutuante impede uma embarcação de realizar uma pesquisa em uma área, quando a iluminação no sentido do azi-mute é necessária, e/ou quando a criação de imagem utilizando dados de onda de cisalhamento são desejados, por exemplo.
[003] Ondas acústicas geradas pela fonte de pesquisa podem ser transmitidas para a crosta terrestre e então refletidas de volta e capturadas nos sensores geofísicos rebocados e/ou de leito de mar. Os dados coletados durante uma pesquisa geofísica marinha podem ser a-nalisados para localizar as estruturas geológicas de suporte de hidro-carbonetos e, dessa forma, determinar onde os depósitos de óleo e gás natural podem estar localizados.
[004] A pesquisa tetradimensional (4D) envolve a pesquisa da mesma formação geofísica em pontos diferentes no tempo, por exemplo, para determinar mudanças na saturação do fluido, pressão, etc., com o tempo. Os sensores de leito do mar podem reduzir de forma vantajosa as variações entre as pesquisas, permitindo uma alta capacidade de repetição para a pesquisa 4D (por exemplo, visto que os receptores são fixos). No entanto, pode ser difícil e/ou caro desenvolver e manter grandes números de sensores de leito de mar, de modo que as técnicas utilizando conjuntos de sensor relativamente esparsos possam ser desejáveis.
Breve Descrição dos Desenhos [005] A figura 1 é um diagrama em bloco ilustrando uma modalidade de um sistema de pesquisa geofísica.
[006] As figuras 2A a 2D são diagramas que ilustram traços sísmicos ilustrativos.
[007] As figuras 3A e 3B ilustram traços sísmicos ilustrativos e as figuras 3C e 3D ilustram o intercâmbio de definições de fonte e receptor, de acordo com uma modalidade.
[008] A figura 4 ilustra uma modalidade de um método de criação de imagem sísmica que inclui a separação de campos de onda de subida e descida.
[009] A figura 5 ilustra uma modalidade de um método para a criação de imagem sísmica que inclui o intercâmbio de definição de fon-te-servidor e utilização de múltiplos de ordem superior.
[0010] Essa especificação inclui referências a "uma modalidade". O surgimento de frases "em uma modalidade" não se refere necessariamente à mesma modalidade. Aspectos, estruturas ou características particulares podem ser combinados em qualquer forma adequada consistente com essa descrição.
[0011] Várias unidades, circuitos ou outros componentes podem ser descritos ou reivindicados como "configurado para" realizar uma tarefa ou tarefas. Em tais contextos, "configurado para" é utilizado para conotar a estrutura pela indicação de que as unidades/ circuitos/ componentes incluem a estrutura (por exemplo, o conjunto de circuitos) que realiza a tarefa ou tarefas durante a operação. Como tal, a unida-de/circuito/componente pode ser considerado como configurado para realizar a tarefa mesmo quando a unidade/circuito/componente especificado não está operacional no momento (por exemplo, não está ligado). As unidades/circuitos/componentes utilizados com a linguagem "configurado para" incluem hardware - por exemplo, circuitos, memória armazenando instruções de programa executáveis para implementar a operação, etc. Recitar que uma unidade/circuito/componente é "configurado para" realizar uma ou mais tarefas tem por finalidade expressa não invocar 35 U.S.C. § 112(f) para essa unidade/ circuito/ componente. Descrição Detalhada [0012] Essa descrição descreve inicialmente, com referência à figura 1, uma visão geral de um sistema de pesquisa geofísica. Descreve então traços sísmicos ilustrativos com referência às figuras 2 e 3. Técnicas de análise geofísica ilustrativas para criação de imagem sísmica são descritas com referência às figuras 4 e 5. As técnicas de análise geofísica podem incluir: comutação de definição de fonte e receptor com base em reciprocidade, utilização de reflexos de ordem superior, separação de campos de onda de subida e descida, decon-volução, correlação cruzada e/ou outras técnicas. Em algumas modalidades, as técnicas descritas podem reduzir o tempo de processamento, aumentar a área de iluminação, permitir conjuntos de sensor esparsos, aumentar a flexibilidade de pesquisa, e/ou reduzir as fontes de ruído para pesquisas 4D.
Visão Geral do Sistema da Pesquisa [0013] Com referência à figura 1, um diagrama ilustrando uma modalidade de um sistema de pesquisa geofísica 100 é ilustrado. Na modalidade ilustrada, o sistema 100 inclui uma embarcação de pesquisa 10, uma fonte de sinal 32 e sensores geofísicos 22.
[0014] A embarcação de pesquisa 10 pode ser configurada para mover ao longo da superfície do corpo de água 11 tal como um lago ou o oceano, como ilustrado. Na modalidade ilustrada, a fonte de sinal 32 é configurada para transmitir um sinal acústico. A linha tracejada ilustrada ilustra uma direção de percurso para uma parte de uma frente de onda acústica gerada pela fonte de sinal 32. Na modalidade ilustrada, o sinal acústico prossegue através do leito do oceano e é refletido pelo reservatório 120, a superfície do oceano (uma interface de ar e água), e um refletor localizado acima do reservatório 120.
[0015] A embarcação de pesquisa 10 pode incluir equipamento, ilustrado geralmente por 12 e por motivos de conveniência coletivamente referido como "equipamento de pesquisa". O equipamento de pesquisa 12 pode incluir dispositivos tal como uma unidade de gravação de dados (não ilustrada separadamente) para realizar um registro com relação ao tempo dos sinais gerados por vários sensores geofísicos no sistema 100. O equipamento de pesquisa 12 pode incluir também equipamento de navegação (não ilustrado separadamente), que pode ser configurado para controlar, determinar e registrar, em momentos selecionados, as posições geodésicas de: embarcação de pesquisa 10, fonte de sinal 32 e/ou outros elementos de pesquisa. A posição geodésica pode ser determinada utilizando-se vários dispositivos, incluindo sistemas de satélite de navegação global tal como o sistema de posicionamento global (GPS), por exemplo. Em algumas modalidades, a embarcação 10 é configurada para rebocar um ou mais cordões sísmicos (não ilustrados).
[0016] No sistema de pesquisa geofísica 100 ilustrado na figura 1, a embarcação de pesquisa 10 reboca uma fonte de sinal singular 32.
Em várias modalidades, a embarcação de pesquisa 10 pode rebocar qualquer número adequado de fontes de sinal, incluindo poucas ou nenhuma até 6 ou mais. A localização das fontes de sinal pode ser centralizada atrás da embarcação de pesquisa 10 ou deslocada da linha central e pode estar em várias distâncias relativas à embarcação de pesquisa 10, incluindo fixada ao casco. As fontes de sinal podem ser qualquer tipo de fonte de sinal conhecida na técnica. A fonte de sinal 32 pode incluir um conjunto de múltiplas fontes de sinal. Por e-xemplo, a fonte de sinal 32 pode incluir uma pluralidade de fontes sísmicas (por exemplo, pistolas de ar) ou fontes EM. O termo "fonte de sinal" pode se referir a uma fonte de sinal única ou a um conjunto de fontes de sinal. Na modalidade ilustrada, as fontes de sinal 32 são, cada uma, acopladas à embarcação de pesquisa 10 em uma extremidade através de um guincho 115 ou um dispositivo de enrolamento similar que permita a alteração do comprimento desdobrado de um cabo de fonte único. O equipamento de pesquisa 12 pode incluir equipamento de controle de fonte de sinal (não ilustrado separadamente) para operar seletivamente e manobrar a fonte de sinal 32.
[0017] Os sensores geofísicos 22 podem ser referidos como sensores de leito de mar e podem ser qualquer tipo de sensor geofísico conhecido da técnica. Exemplos incluem hidrofones e/ou geofones em algumas modalidades. Exemplos não limitadores de tais sensores geofísicos podem incluir sensores sísmicos que respondem ao movimento de partículas tal como os geofones e acelerômetros, sensores sísmicos que respondem à pressão, tal como hidrofones, sensores sísmicos que respondem ao gradiente de pressão e tempo, eletrodos, magne-tômetros, sensores de temperatura ou combinações do acima. Em várias implementações da descrição, os sensores geofísicos 22 podem medir, por exemplo, energia de campo sísmico ou eletromagnético indicativa da resposta de várias estruturas na formação da subsuperfície da Terra abaixo do fundo do corpo de água 11 à energia impressa à formação de subsuperfície por uma ou mais das fontes de sinal 32. A energia sísmica, por exemplo, pode originar da fonte de sinal 32, ou um conjunto de tais fontes de sinal, desdobrado no corpo de água 11 e rebocado pela embarcação de pesquisa 10.
[0018] Em algumas modalidades, os sensores geofísicos 22 (que também podem ser referidos como receptores) são configurados para armazenar dados até que sejam fisicamente recuperados, ponto no qual os dados armazenados podem ser acessados. Em outras modalidades, os sensores geofísicos 22 podem ser configurados para comunicar com o equipamento de pesquisa na costa ou na embarcação de pesquisa sem fio ou utilizando cabos de transmissão, em várias modalidades. Os sensores geofísicos 22 podem incluir relógios relativamente estáveis e/ou sincronizados para marcar com selo de tempo os dados gravados. Os sensores geofísicos 22 podem ser compreendidos em cabos no fundo do oceano (OBC) e conectados ou podem ser nós de fundo de oceano (OBN/OBS) e os sistemas de gravação individuais (por exemplo, com um relógio, batería, sensor e gravador de da-da/hora integrado dentro de cada unidade). Na modalidade ilustrada, dois sensores geofísicos 22 são localizados a uma distância d1 um do outro. Em algumas modalidades, as técnicas de análise geofísica descritas podem permitir o desdobramento esparso dos sensores geofísicos 22, por exemplo, com a separação entre os sensores de 300 metros ou mais.
[0019] O equipamento de pesquisa 12, em uma modalidade, inclui um sistema de computação (não ilustrado separadamente) configurado, entre outras coisas, para processar dados dos sensores geofísicos 22. Em outras modalidades, um sistema de computação em outro local pode realizar a análise geofísica de dados coletados pelo sistema de pesquisa geofísica 100 (por exemplo, em terra depois de uma pesqui- sa ter sido conduzida). Um sistema de computação pode incluir ou pode ser configurado para acessar um meio de armazenamento não transitório possuindo instruções armazenadas no mesmo que são executáveis para fazer com que o sistema realize as várias operações descritas aqui. Um sistema de computação pode incluir um ou mais processadores configurados para executar as instruções do programa. Visão Geral dos Sinais Refletidos [0020] As figuras 2A a 2D ilustram exemplos de sinais sísmicos recebidos por um sensor geofísico de leito de mar. Como ilustrado, os sinais são gerados por uma fonte 220 e chegam a um sensor de leito de mar 210 localizado no piso do oceano. Os sinais acústicos que se propagam ascendentemente na direção da superfície do oceano são referidos como campos de onda "ascendentes" enquanto os sinais que se propagam para baixo na direção do piso do oceano são referidos como campos de onda "descendentes". Um traço/sinal sísmico particular pode ser refletido múltiplas vezes e, dessa forma, subindo e descendo em diferentes momentos durante o percurso. No entanto, um determinado sinal é tipicamente referido como ascendente ou descendente com base no fato de se está subindo ou descendo quando chega a um receptor. Nota-se que, tipicamente, a interface de ar e água reflete uma onda acústica com um coeficiente de reflexo próximo a menos um. Dessa forma, a interface se comporta como um espelho com uma mudança de polaridade e pequena perda de energia. Como utilizado aqui, o termo "sensor de leito de mar" refere-se a um sensor geofísico que é posicionado em, enterrado dentro de, ou de outra forma fixado ao leito do mar (por exemplo, em vez de ser incluído em um cordão rebocado por uma embarcação de pesquisa). Em algumas modalidades, tais como geocordões, os sensores propriamente ditos não estão em contato com o leito do mar, mas são mantidos em uma posição fixa acima do leito do mar.
[0021] No exemplo da figura 2A, o sensor 210 recebe ambos um sinal direto (da fonte 220 para o receptor 210) e um reflexo primário. Como utilizado aqui, um reflexo "primário" refere-se a um sinal refletido por um local em uma formação geofísica que está tendo sua imagem criada, e não refletido por outras camadas geofísicas ou interface de ar e água. Tradicionalmente, os reflexos primários têm sido utilizados para a criação de imagens de formações geofísicas enquanto outros reflexos têm sido removidos dos dados de pesquisa antes da criação de imagem, utilizando várias técnicas correlatas.
[0022] O exemplo da figura 2B, o sensor 210 recebe ambos um sinal direto e um sinal espelhado refletido a partir de ambas a formação geofísica 230 e a superfície do oceano. A criação de imagem utilizando tal sinal espelhado (um sinal descendente refletido uma vez por uma interface de ar e água antes da chegada ao sensor) pode ser referido como "imagem espelhada". No exemplo ilustrado, o sinal refletido a partir da interface de ar e água pode ser referido como uma extensão de peg de lado de receptor (um sinal refletido a partir da interface de ar e água ou uma camada geofísica além do local tendo sua imagem criada), que é recebida como um sinal descendente no exemplo ilustrado. A imagem espelhada pode permitir a criação de imagem de locais outros além de um ponto intermediário entre a fonte e o receptor, como ilustrado na figura 2B, onde um local que reflete o sinal na formação geofísica 230 está localizado mais perto da fonte 220 do que um ponto intermediário entre a fonte 220 e o sensor 210.
[0023] Nos exemplos das figuras 2C e 2D, o sensor 210 recebe reflexos de ordem superior nos campos de onda ascendente e descendente, respectivamente. Como utilizado aqui, reflexos de "ordem superior" referem-se a sinais ascendentes refletidos pelo menos uma vez por uma interface entre ar e água ou sinais descendentes refletidos pelo menos duas vezes pela interface de ar e água. Dessa forma, os reflexos primários e os reflexos utilizados na criação de imagem espelhada não são reflexos de ordem superior.
[0024] Na figura 2C, a linha sólida ilustra um sinal que inclui uma extensão de peg de lado de fonte. Na figura 2D, a linha sólida indica um sinal que inclui ambas as extensões peg de lado de receptor e fonte, enquanto a linha tracejada indica um sinal que inclui uma extensão peg de lado de receptor.
[0025] Como mencionado acima, nas técnicas de criação de imagem tradicionais, vários algoritmos correlatos podem ser utilizados para remover reflexos de ordem superior dos dados de pesquisa antes da criação de imagem de uma formação geofísica. No entanto, em varias modalidades descritas aqui, um ou mais tipos de múltiplos/reflexos de ordem superior não são removidos dos dados de pesquisa e são processados durante a criação de imagem. A análise geofísica utilizando múltiplos de ordem superior pode permitir uma área de iluminação de pesquisa maior (maior cobertura da formação geofísica). Por exemplo, um reflexo primário fornece tipicamente dados apenas para um local em um ponto intermediário entre uma fonte e o receptor. No entanto, múltiplos de ordem superior podem incluir dados para pontos muito mais próximos da fonte, aumentando a área de iluminação com base na cobertura de fonte.
Visão Geral da Separação do Campo de Onda [0026] Em várias modalidades, os campos de onda ascendente e descendente podem ser separados antes da criação de imagem e/ou outra análise geofísica. Tipicamente, a separação de campo de onda é realizada com base nos dados de múltiplos tipos de sensores. Por e-xemplo, os sensores de pressão (por exemplo, hidrofones) que medem a pressão (P) como sensores escalares e de velocidade de partícula (por exemplo, geofones) que medem a velocidade da partícula (Z) como um vetor são utilizados em algumas modalidades. Nessas mo- dalidades, um determinado sensor de leito de mar 210 pode incluir ambos os sensores de pressão e velocidade de partícula. Visto que o campo de onda ascendente está em fase para ambos os registros de pressão e velocidade de particular, pode ser extraído pela soma de duas medições (soma PZ) depois da calibragem enquanto o campo de onda descendente é cancelado visto que está fora de fase em P em comparação com Z. De forma similar, o campo de onda descendente pode ser extraído pela determinação da diferença entre o P e o Z calibrado.
[0027] A análise geofísica tradicional para sensores de leito de mar utiliza apenas o campo de onda ascendente, por exemplo, visto que contém menos reflexos da superfície do mar (o campo de onda descendente inclui ondas refletidas na superfície de ar e água por definição). No entanto, a utilização do campo de onda descendente também pode aperfeiçoar a iluminação do fundo da água e de estruturas rasas. Dessa forma, a criação de imagem espelhada utiliza o campo de onda descendente e o sinal primário refletido uma vez pela interface de ar e água. Em várias modalidades, os reflexos de ordem superior são utilizados na criação de imagem com base em campos de onda ascendente e descendente.
[0028] O processamento em separado de campos de onda ascendente e descendente pode ter várias vantagens sobre a análise geofísica sem separação, tal como o ruído de criação de imagem reduzido devido à conversa cruzada (por exemplo, interferência construtiva de alguns artefatos). A soma PZ utilizada para gerar o campo de onda ascendente também pode remover algumas extensões peg de lado de receptor. No entanto, em algumas modalidades, a separação de campo de onda não é realizada. Isso pode permitir o uso de sensores de componente único, por exemplo, hidrofones em vez de sensores de múltiplos componentes, que podem reduzir o custo de sensor.
Visão Geral de Reciprocidade [0029] As figuras 3A a 3D ilustram exemplos de traços de pesquisa utilizados para criar a imagem da localização 350 e aplicação do teorema de reciprocidade, de acordo com algumas modalidades. As fontes 320 podem ser módulos de fonte sísmica diferentes ou podem representar localizações de disparo diferentes para um módulo de fonte determinado. Em algumas modalidades, o sensor 310 é configurado de forma similar ao sensor 210, e descrito acima com referência às figuras 2A a 2D. Como ilustrado, os sinais nas figuras 3A e 3B incluem extensões de peg de lado de receptor.
[0030] O teorema de reciprocidade menciona que, sob determinadas condições, o intercâmbio da fonte sísmica e receptor resulta em campos de deslocamento idêntico. Por exemplo, considera-se a equação (1) para o componente vertical de velocidade de partícula: v(t, xx, xr) = R(t, xr) * G(t, xs, xr)*S(t, xs) (1) [0031] onde xs e xr são posições de fonte e receptor, respectivamente, R é a resposta do receptor para gravações de componente vertical, S é a assinatura fonte, e G é a função de Green (por exemplo, a resposta ao meio correspondente) e o asterisco (*) denota a convolu-ção no domínio de tempo. Para a equação (1), a reciprocidade da resposta de meio pode ser expressa utilizando-se a equação (2): G(t, xs, xr) = G(t, xr, xs) (2) [0032] As equações (1) e (2) são fornecidas como exemplos não limitadores. Em várias modalidades, a reciprocidade pode ser aplicada a qualquer uma dentre as várias outras equações adequadas para propagação de onda sísmica, por exemplo, para medições de velocidade de partícula e/ou pressão.
[0033] No exemplo ilustrado, os traços ilustrados nas figuras 3A e 3B podem ser parte das coletas sísmicas para o local 350. Na modalidade ilustrada, as coletas sísmicas são modificadas para pelo menos os traços ilustrados (das figuras 3A e 3B) pelo intercâmbio de definição de fonte e sensor, de modo que as coletas resultantes incluam sinais representando dados gerados utilizando-se uma fonte virtual 330 e capturados utilizando-se um ou mais dos receptores virtuais 340 (como ilustrado nas figuras 3C e 3D). Nessa modalidade, a propagação de tempo pode se tornar negativa com base no intercâmbio de definição de fonte/receptor.
[0034] Como utilizado aqui, as "definições" de fonte e recep-tor/sensor referem-se a dados que indicam pelo menos a informação de posição para uma fonte ou receptor/sensor. As definições de fonte e receptor também podem incluir outra informação sobre as fontes ou receptores/sensores tal como informação de assinatura de fonte, por exemplo. Dessa forma, a inversão ou o intercâmbio de definição de fonte e sensor para um par de fontes/sensores em particular pode resultar em dados representando um sinal gerado pela fonte virtual na posição do sensor (que pode ter um ou mais atributos da fonte original tal como assinatura, etc.) e recebido por um sensor virtual em uma posição da fonte (que pode, por sua vez, ter um ou mais atributos do sensor original).
[0035] Como utilizado aqui, uma "coleta" sísmica refere-se a um conjunto de um ou mais traços sísmicos que compartilham um atributo comum. Exemplos incluem coletas de disparo comum, coletas de receptor comum, coletas de ponto intermediário comum, coletas de ponto de profundidade comum, etc. A determinação de uma coleta sísmica para um local em particular em uma formação geofísica envolve a determinação de um conjunto de um ou mais traços refletidos a partir do local. Técnicas de Criação de Imagem Ilustrativas Utilizando Múltiplos de Ordem Superior e Reciprocidade [0036] Ainda com referência às figuras 3C e 3D, em algumas mo- dalidades, a deconvolução ou correlação cruzada é utilizada para criar a imagem do local 350 utilizando dados que representam um ou mais dos traços/sinais ilustrativos ilustrados (por exemplo, depois da inversão da definição de fonte e sensor).
[0037] Em uma modalidade, a fim de criar a imagem do local 350, um sistema de análise geofísica é configurado para deconvolver dois conjuntos de dados para o local de imagem 350. Com referência à figura 3C, nessa modalidade, os primeiros dados representam o sinal originário da fonte virtual 330 e a chegada ao sensor virtual 340 (ilustrado utilizando-se ambas as linhas tracejada e sólida na figura 3C). Nessa modalidade, os segundos dados representam o sinal originário da fonte virtual 330 e que chega ao sensor virtual 342 (ilustrado utilizando-se as linhas tracejadas na figura 3C). Essa deconvolução pode ser similar à criação de imagem utilizando um par de fonte-receptor localizado nas posições dos sensores virtuais 342 e 340.
[0038] Nessas modalidades, uma deconvolução similar pode ser realizada para os sinais na figura 3D (por exemplo, dados de deconvolução representando o sinal completo, incluindo ambos os traços tracejados e sólidos, com dados representando os traços tracejados). Em termos gerais, em algumas modalidades, a deconvolução é realizada para dois conjuntos de dados. Nessas modalidades, os primeiros dados representam um sinal iniciado a partir de uma fonte virtual (por e-xemplo, fonte virtual 330), refletida uma ou mais vezes antes de ser refletida em um primeiro receptor virtual (por exemplo, sensor virtual 342), refletido pela localização na formação geofísica (por exemplo, localização 350), e chegando a um segundo receptor virtual (por e-xemplo, sensor virtual 340). Nessas modalidades, os segundos dados representam um sinal iniciado a partir da fonte virtual e refletido uma ou mais vezes antes de chegar ao primeiro receptor virtual. Nota-se que, em algumas modalidades, a posição do sensor virtual 342 pode não corresponder à posição real de uma fonte física durante uma pesquisa. Em vez disso, em várias modalidades, as correções de sinal e/ou interpolações podem ser utilizadas para gerar dados correspondentes às fontes virtuais e/ou receptores em várias posições.
[0039] Em outras modalidades, o equipamento de análise geofísica é configurado para realizar a correlação cruzada a fim de criar a imagem da localização 350. Nessa modalidade, a correlação cruzada dos primeiros dados representando um sinal recebido no sensor virtual 342 e segundos dados representando um sinal recebido no sensor virtual 340 pode fornecer uma resposta média (por exemplo, função Gre-en) de localização 350, similar à criação de imagem utilizando um par de fonte-receptor localizado nas posições dos sensores virtuais 342 e 340.
[0040] As técnicas de análise geofísica descritas aqui podem fornecer várias vantagens sobre as técnicas de criação de imagem convencionais. Essas vantagens podem reduzir os custos com equipamento, tempo de pesquisa, reduzir o tempo de processamento, e/ou aperfeiçoar a precisão de pesquisa, resultando em vantagens competitivas na indústria de pesquisa geofísica.
[0041] Como um primeiro exemplo, a criação de imagem utilizando múltiplos de ordem superior pode reduzir o tempo de processamento para a análise geofísica visto que evita a necessidade de algoritmos correlatos que podem ser complexos e utilizar um tempo de processamento significativo.
[0042] Adicionalmente, a criação de imagem utilizando múltiplos de ordem superior aumenta a área de iluminação, em algumas modalidades. Cada ordem de múltiplo/reflexo para uma determinada frente de onda possui diferentes pontos de reflexo, permitindo a criação de imagem de localizações que podem ser inatingíveis utilizando-se a técnica de criação de imagem tradicional (por exemplo, utilizando ape- nas primários e/ou criação de imagem espelhada).
[0043] Adicionalmente ainda, a utilização de reciprocidade significa que a área de iluminação pode ser definida pelas distribuições de superfície da(s) fonte(s) de pesquisa e a ordem máxima de múltiplos gravados. Dessa forma, a área de iluminação pode ser aumentada, em algumas modalidades, pelo aumento da cobertura das fontes de pesquisa e/ou aumento do tempo de gravação de sensor para gravar chegadas de múltiplos adicionados. Isso pode permitir a flexibilidade da geometria de sensor e planejamento de pesquisa. Por exemplo, conjuntos esparsos de sensores de leito de mar podem ser utilizados devido à área de iluminação aumentada e a capacidade de se manipular a área de iluminação pela mudança da cobertura de fonte. Nessas modalidades, os sensores de leito do mar em um conjunto esparso podem ser localizados a 300 metros ou mais de distância, por exemplo. Em várias modalidades, o desdobramento do sensor, a geometria do sensor, os procedimentos de pesquisa, etc. podem ser determinados com base nas técnicas de análise geofísica descritas. Adicionalmente, o direcionamento de fonte sísmica permite a flexibilidade na geração de sensores virtuais para controlar a área de iluminação enquanto as fontes virtuais permanecem estacionárias. Isso pode permitir uma capacidade de repetição de pesquisa aumentada, que é importante para pesquisas 4D.
[0044] Adicionalmente ainda, a criação de imagem utilizando reciprocidade e deconvolução pode evitar qualquer necessidade de se realizar um processamento de reconhecimento para a fonte. O termo fonte pode ser reduzido visto que os campos de onda compartilham a mesma assinatura de fonte convoluta. O sinal de fonte pode ser de fase zero e qualquer efeito bolha pode ser cancelado na saída de criação de imagem. Isso também pode permitir uma capacidade de repetição de pesquisa aumentada, por exemplo, para pesquisas 4D.
[0045] Adicionalmente ainda, a criação de imagem separadamente de campos de onda ascendente e descendente pode atenuar os artefatos de interferência cruzada não correlacionada. Além disso, várias fontes de ruído nas pesquisas 4D (por exemplo, profundidade de fonte, flutuações de bolha, rotação de fase, acoplamento de receptor, etc.) podem ser canceladas pelas técnicas descritas.
[0046] Com referência agora à figura 4, um fluxograma ilustrando uma modalidade de um método para criação de imagem sísmica é i-lustrado. O método ilustrado na figura 4 pode ser utilizado em conjunto com qualquer um dos sistemas de computador, dispositivos, elementos ou componentes descritos aqui, entre outros dispositivos. Em várias modalidades, alguns dos elementos de método ilustrados podem ser realizados simultaneamente, em uma ordem diferente da ilustrada, ou podem ser omitidos. Elementos de método adicionais também podem ser realizados como desejado. O fluxo começa no bloco 410.
[0047] No bloco 410, um campo de pressão P é determinado. Em algumas modalidades, um sistema de computação é configurado para determinar o campo de pressão com base nos dados de medição de um ou mais sensores de pressão gerados durante uma pesquisa sísmica. Em várias modalidades, o campo de pressão é baseado em reflexos de ondas sísmicas de uma formação geofísica. O fluxo prossegue para o bloco 420.
[0048] No bloco 420, os dados de velocidade de partícula são determinados. Em algumas modalidades, a velocidade é derivada de dados de aceleração registrados e/ou mudança nos dados de pressão é derivada da informação de pressão gravada a fim de processar os dados dos sensores de pressão e sensores de velocidade de partícula no mesmo modo (por exemplo, velocidade e pressão ou aceleração e mudança de pressão). Em algumas modalidades, um sistema de computação é configurado para determinar dados de velocidade de partí- cuia com base nos dados de medição recebidos, onde os dados de medição foram previamente gerados durante a pesquisa sísmica. Em outras modalidades, a determinação de blocos 410 e 420 inclui a realização da pesquisa sísmica para geração de campo de pressão e dados de velocidade de partículas. O fluxo prossegue para o bloco 430.
[0049] No bloco 430, campos de onda ascendente e descendente são separados, por exemplo, pela computação da soma e diferença entre os campos P e Z, como discutido acima. O fluxo prossegue em paralelo aos blocos 440 e 450.
[0050] No bloco 440, a formação geofísica tem sua imagem criada com base em dados para o campo de onda ascendente, utilizando reflexos de ordem superior e reciprocidade entre fonte e receptor, por exemplo, como descrito acima com referência às figuras 3C e 3D. O fluxo prossegue para o bloco 460.
[0051] No bloco 450, a formação geofísica tem sua imagem criada com base nos dados para o campo de onda descendente, utilizando reflexos de ordem superior e reciprocidade entre fonte e receptor, por exemplo, como descrito acima com referência às figuras 3C e 3D. O fluxo prossegue no bloco 460.
[0052] No bloco 460, as imagens geradas nos blocos 440 e 450 são misturadas para gerar uma imagem final da formação geofísica. A mistura pode incluir a realização da média das duas imagens, por e-xemplo. Em outras modalidades, qualquer uma das várias técnicas adequadas incluindo várias ponderações pode ser utilizada para combinar as imagens. O fluxo termina no bloco 460.
[0053] Com referência agora à figura 5, um fluxograma ilustrando uma modalidade de um método para análise geofísica sísmica é ilustrado. O método ilustrado na figura 5 pode ser utilizado em conjunto com qualquer um dos sistemas de computador, dispositivos, elementos ou componentes descritos aqui, entre outros dispositivos. Em vá- rias modalidades, alguns dos elementos de método ilustrados podem ser realizados simultaneamente, em uma ordem diferente da ilustrada, ou podem ser omitidos. Elementos de método adicionais também podem ser realizados como desejado. O fluxo começa no bloco 510.
[0054] No bloco 510, os dados sísmicos para uma formação geofísica são recebidos. Nessa modalidade, os dados sísmicos são gerados durante uma pesquisa sísmica utilizando um ou mais sensores de leito de mar com base nos sinais sísmicos gerados utilizando-se uma ou mais fontes. Os dados sísmicos podem ser recuperados a partir dos sensores de leito do mar utilizando qualquer uma das várias técnicas adequadas. O fluxo prossegue para o bloco 520.
[0055] No bloco 520, uma coleta sísmica é determinada para um local na formação geofísica. Em algumas modalidades, a coleta sísmica inclui dados para uma pluralidade de reflexos a partir da localização. Em algumas modalidades, a coleta sísmica inclui dados de uma pluralidade de sensores de leito de mar e/ou gerados com base em sinais de uma pluralidade de localizações de fonte. Em algumas modalidades, a coleta sísmica inclui dados representando reflexos de ordem superior para a localização. Em algumas modalidades, a coleta sísmica não inclui um reflexo primário para a localização na formação geofísica. Em algumas modalidades, as coletas são geradas para vários locais na formação geofísica, por exemplo, a fim de criar a imagem de toda a formação geofísica. Dessa forma, as técnicas descritas podem ser utilizadas para uma pluralidade de localizações na formação geofísica, em algumas modalidades. O fluxo prossegue para o bloco 530.
[0056] No bloco 530, a coleta sísmica é modificada pelo intercâmbio de uma ou mais definições de fonte e sensor para a coleta sísmica. Por exemplo, em algumas modalidades, o intercâmbio gera dados representando um sinal gerado por uma fonte virtual localizada em uma posição de um dos sensores de leito de mar e recebidos por um sen- sor virtual localizado em uma posição de uma ou mais das fontes. Modalidades ilustrativas de intercâmbio de definição de fonte e receptor são descritas acima, com referência às figuras 3C e 3D. O fluxo prossegue para o bloco 540.
[0057] No bloco 540, a localização tem sua imagem criada utilizando a coleta modificada, utilizando reflexos de ordem superior gravados na coleta sísmica. A criação de imagem pode incluir a determinação da resposta ao impulso da formação geofísica na localização. A criação de imagem utilizando reflexos de ordem superior pode aumentar a área de iluminação, facilitar as pesquisas utilizando conjuntos esparsos de sensores de leito de mar, em algumas modalidades. A inversão da definição de fonte e receptor pode facilitar a criação de imagem dos locais localizados mais perto de uma fonte do que um sensor, utilizando múltiplos de ordens superiores, em algumas modalidades. O fluxo termina no bloco 540.
[0058] Em algumas modalidades, o método da figura 5 é utilizado para realizar as operações de blocos 440 e 450 da figura 4 para gerar imagens separadas de formação geofísica com base em campos de onda ascendente e descendente.
Pesquisa Ilustrativa e Técnicas de Planejamento de Pesquisa [0059] Em algumas modalidades, o padrão de um conjunto de sensores de leito de mar para uma pesquisa pode ser determinado antecipadamente a fim de gerar dados que possam ser utilizados para realizar as técnicas de análise geofísica descritas. O padrão pode especificar distâncias entre os sensores, orientação do sensor, área de disparo, etc. Por exemplo, as técnicas descritas podem permitir um conjunto de gravação esparso, com distâncias de 300 a 400 metros ou mais entre sensores adjacentes. A aquisição OBC convencional pode utilizar distâncias de receptor de 50 ou 100 metros ao longo dos cabos e cabos podem ser espaçados em 100, 200 metros, etc. Em várias modalidades, essas distâncias podem ser aumentadas utilizando-se técnicas descritas, utilizando separações de 300 a 400 metros, por e-xemplo, entre os sensores adjacentes no mesmo cabo e/ou entre sensores adjacentes em cabos diferentes. Tipicamente, sensores OBN são desenvolvidos em uma instalação de quadrado ou hexágono regular e homogênea (por exemplo, 200 x 200 metros, 300 x 300 metros, etc. em algumas modalidades). As técnicas descritas podem permitir distâncias aumentadas entre sensores OBN individuais (por exemplo, distâncias de 400 metros ou mais entre sensores adjacentes, em algumas modalidades).
[0060] Em algumas modalidades, várias ações de pesquisa podem ser assumidas a fim de gerar dados para as técnicas de análise geofísica descritas. Por exemplo, uma ou mais fontes podem ser direcionadas para gerar uma área de iluminação definida desejada, utilizando múltiplos de ordem superior. Como outro exemplo, os tempos de aquisição de receptor e parâmetros podem ser configurados, por exemplo, a fim de gravar por um tempo longo o suficiente para capturar os múltiplos de ordem superior para localizações desejadas em uma formação geofísica. As posições de receptor, desenho de pesquisa, geometria de pesquisa, parâmetros de fonte, etc. podem ser definidos, em algumas modalidades, para otimizar a iluminação associada com reflexos de ordem superior.
[0061] O pedido de patente U.S. No. 13/485.552, depositado em 31 de maio de 2012 e intitulado "Seismic Surveying Techniques with lllumination Areas Identifiable from Primary and Higher-Order Reflecti-ons" é incorporado por referência aqui. Se existir qualquer contradição em termos entre o pedido '552 e a presente descrição, definições na presente descrição prevalecerão. O pedido '552 descreve vários desenhos, geometrias, e técnicas de pesquisa para cordões de sensor rebocados utilizando reflexos de ordem superior. Essas técnicas podem ser modificadas para uso com sensores de leito de mar em combinação com várias técnicas descritas aqui. Adicionalmente, várias modalidades aqui são descritas no contexto de sensores de leito de mar. Em outras modalidades, as técnicas descritas podem ser utilizadas para cordões rebocados ou qualquer outro tipo adequado de sensor em a-dição a e/ou no lugar de sensores de leito do mar.
[0062] As modalidades ilustrativas incluem um método, incluindo o desdobramento de um padrão esparso de sensores de leito do mar para uma pesquisa sísmica de uma formação geofísica, onde o padrão esparso inclui pelo menos 300 metros entre os sensores respectivos; e a geração, utilizando o padrão esparso de sensores de leito do mar e uma ou mais fontes sísmicas, um produto de dados geofísico para a formação geofísica. Nessa modalidade, o produto de dados geofísicos é utilizado para realizar as operações que incluem a determinação de uma coleta sísmica para uma localização na formação geofísica, onde a coleta sísmica inclui uma ou mais definições de fonte e uma ou mais definições de sensor, modificando a coleta sísmica pelo intercâmbio de uma ou mais definições de fonte e sensor para a coleta sísmica, e criando a imagem da localização utilizando a coleta modificada, onde a criação de imagem utiliza reflexos de ordem superior gravados na coleta sísmica.
[0063] Em uma modalidade, o método compreende adicionalmente o direcionamento de uma ou mais fontes para cobrir uma área de iluminação desejada que inclui a localização da formação geofísica.
[0064] Em uma modalidade, o método compreende adicionalmente a configuração de um intervalo de medição para um ou mais sensores do padrão esparso de sensores de leito do mar para um disparo por uma ou mais fontes, onde o intervalo de medição é suficiente em duração para receber uma ordem desejada de reflexos de ordem superior, da localização na formação geofísica, em um ou mais dentre o padrão esparso de sensores de leito do mar.
[0065] Em algumas modalidades, um produto de dados geofísicos pode ser produzido. O produto de dados geofísicos pode incluir dados geofísicos processados e pode ser armazenado em um meio legível por computador, tangível e não transitório. O produto de dados geofísicos pode ser produzido offshore (isto é, pelo equipamento em uma embarcação de pesquisa) ou em terra (isto é, em uma instalação em terra) dentro dos Estados Unidos ou em outro país. Se o produto de dados geofísicos for produzido offshore ou em outro país, pode ser importado para os Estados Unidos (por exemplo, para uma instalação nos Estados Unidos). A análise geofísica pode ser realizada no produto de dados offshore ou em terra. A análise geofísica pode determinar várias características da formação geofísica que podem ser úteis para a localização e/ou extração de depósitos minerais.
[0066] Apesar de modalidades específicas terem sido descritas acima, essas modalidades não devem limitar o escopo da presente descrição, mesmo onde apenas uma única modalidade é descrita com relação a uma característica particular. Exemplos de características fornecidas na descrição devem ser ilustrativos em vez de restritivos a menos que mencionado o contrário. A descrição acima deve cobrir tais alternativas, modificações e equivalências que se tornem aparentes aos versados na técnica tendo o benefício dessa descrição.
[0067] O escopo da presente descrição inclui qualquer característica ou combinação de características descritas aqui (explícita ou implicitamente), ou qualquer generalização das mesmas, caso ou não mitigue todo ou qualquer um dos problemas endereçados aqui. Consequentemente, novas reivindicações podem ser formuladas durante o processamento desse pedido (ou um pedido reivindicando prioridade) a qualquer combinação de características. Em particular, com referência às reivindicações em anexo, características de reivindicações de- pendentes podem ser combinadas com as reivindicações independentes e características das reivindicações independentes respectivas podem ser combinadas de qualquer forma adequada e não meramente em combinações específicas enumeradas nas reivindicações em anexo.

Claims (20)

1. Método, caracterizado pelo fato de compreender: acesso, por um sistema de computação, dados sísmicos para uma formação geofísica, onde os dados sísmicos são gravados durante uma pesquisa sísmica utilizando um ou mais sensores de leito de mar com base nos sinais sísmicos gerados utilizando uma ou mais fontes; determinação, pelo sistema de computação, de uma coleta sísmica para um local na formação geofísica, onde a coleta sísmica inclui uma ou mais definições de fonte e uma ou mais definições de sensor; modificação, pelo sistema de computação, da coleta sísmica pelo intercâmbio de uma ou mais definições de fonte e sensor para a coleta sísmica; e a criação de imagem, pelo sistema de computação, da localização utilizando a coleta modificada, onde a criação de imagem utiliza reflexos de ordem superior gravados na coleta sísmica.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: a separação, pelo sistema de computação, de campos de onda ascendente e descendente com base nos dados sísmicos; e a realização em separado, pelo sistema de computação, da determinação, modificação e criação de imagem para o campo de onda ascendente e a determinação, modificação e criação de imagem para o campo de onda descendente.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: a combinação, pelo sistema de computação, de uma imagem da formação geofísica gerada com base no campo de onda ascendente com uma imagem da formação geofísica gerada com base no campo de onda descendente para gerar uma imagem de saída.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a modificação produzir dados para a coleta modificada representando um sinal transmitido de uma fonte virtual localizada em uma posição de um dos um ou mais sensores de leito de mar e recebidos por um receptor virtual localizado em uma posição de uma das uma ou mais fontes.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os reflexos de ordem superior incluírem pelo menos um dentre: um sinal que é ascendente quando recebido por um dos sensores de leito de mar, onde o sinal é refletido na localização na formação geofísica e também refletido por uma interface de ar e água; e um sinal que é descendente quando recebido por um dos sensores de leito de mar, onde o sinal é refletido pelo menos duas vezes pela interface entre ar e água.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de: a criação de imagem incluir a deconvolução dos primeiros dados com os segundos dados; onde os primeiros dados representam um sinal iniciado a partir de uma fonte virtual, refletidos uma ou mais vezes antes de serem refletidos em um primeiro receptor virtual, refletidos pela localização na formação geofísica, e chegando a um segundo receptor virtual; onde os segundos dados representam um sinal iniciado a partir da fonte virtual e refletidos uma ou mais vezes antes de chegar ao primeiro receptor virtual; e onde uma posição do segundo receptor virtual corresponde a uma posição de uma das uma ou mais fontes e onde uma posição da fonte virtual corresponde a uma posição de um dos um ou mais sensores.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de: a criação de imagem incluir a correlação cruzada dos primeiros dados representando um sinal recebido em um primeiro receptor virtual com segundos dados representando um sinal refletido a partir da localização e recebido em um segundo receptor virtual; e onde as posições dos primeiro e segundo receptores virtuais correspondem às posições das uma ou mais fontes.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de um ou mais sensores de leito de mar incluírem uma pluralidade de sensores de leito de mar, onde cada um dos um ou mais sensores de leito do mar está localizado a pelo menos 300 metros de cada um dos outros um ou mais sensores de leito de mar.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de: a coleta sísmica incluir dados para um reflexo de ordem superior gerado por uma das uma ou mais fontes em uma primeira posição e recebido por um dos um ou mais sensores em uma segunda posição; onde a localização na formação geofísica está a pelo menos 75 metros, em uma direção em linha, de um ponto intermediário entre a primeira posição e a segunda posição, e onde a localização na formação geofísica é mais próxima da primeira posição do que a primeira posição.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: a geração de dados sísmicos para a formação geofísica pela realização da pesquisa sísmica.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: a repetição, pelo sistema de computação, da determinação, modificação, e criação de imagem para os segundos dados sísmicos; onde os dados sísmicos são obtidos durante uma primeira parte de tempo de uma pesquisa tetradimensional (4D) da formação geofísica e onde os segundos dados sísmicos são obtidos durante uma segunda parte da pesquisa 4D da formação geofísica.
12. Sistema, caracterizado pelo fato de compreender: um ou mais processadores; e uma ou mais memórias possuindo instruções de programa armazenadas nas mesmas que são executáveis por um ou mais processadores para realizar as operações compreendendo: o recebimento de dados sísmicos para uma formação geofísica, onde os dados sísmicos são gravados durante uma pesquisa sísmica utilizando uma pluralidade de sensores de leito do mar com base em sinais sísmicos gerados por uma ou mais fontes; a determinação de uma coleta sísmica para uma localização na formação geofísica, onde a coleta sísmica inclui: dados representando um reflexo de ordem superior de um primeiro sinal gerado por uma primeira fonte de uma ou mais fontes e recebido por um primeiro sensor dentre a pluralidade de sensores de leito do mar; e uma definição para a primeira fonte e uma definição para o primeiro sensor, onde as definições indicam posições respectivas da primeira fonte e primeiro sensor para o primeiro sinal; a modificação da coleta sísmica pela inversão da definição para a primeira fonte e a definição para o primeiro sensor para o primeiro sinal; e a criação de imagem da localização utilizando a coleta mo- dificada e os dados representando o reflexo de ordem superior.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de as operações compreenderem adicionalmente: a separação de campos de onda ascendentes e descendentes nos dados sísmicos, onde a determinação, modificação e criação de imagem são, cada uma, realizadas separadamente para os campos de onda ascendentes e descendentes; e a combinação de uma imagem da formação geofísica gerada com base no campo de onda ascendente com uma imagem da formação geofísica gerada com base no campo de onda descendente para gerar uma imagem de saída.
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a criação de imagem incluir a deconvolução do primeiro sinal com um segundo sinal.
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de um ou mais sensores de leito de mar incluírem uma pluralidade de sensores de leito de mar, onde cada um dos um ou mais sensores de leito de mar é localizado a pelo menos 300 metros de cada um dos outros um ou mais sensores de leito de mar.
16. Meio legível por computador não transitório possuindo instruções armazenadas no mesmo que são executáveis por um dispositivo de computação para realizar as operações, caracterizado pelo fato de compreender: o recebimento de dados sísmicos para uma formação geofísica, onde os dados sísmicos são gravados durante uma pesquisa sísmica utilizando uma pluralidade de sensores de leito de mar com base nos sinais sísmicos gerados por uma ou mais fontes; a determinação de uma coleta sísmica para uma localização na formação geofísica, onde a coleta sísmica inclui uma ou mais definições de fonte e uma ou mais definições de sensor; a modificação da coleta sísmica pela inversão de uma ou mais fontes e definições de sensor para a coleta sísmica; e a criação de imagem da localização utilizando a coleta modificada, onde a criação de imagem utiliza os reflexos de ordem superior gravados na coleta sísmica.
17. Meio legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de as operações compreenderem adicionalmente: a separação de campos de onda ascendentes e descendentes com base nos dados sísmicos, e a realização em separado de determinação, modificação e criação de imagem para campo de onda ascendente e determinação, modificação e criação de imagem para campo de onda descendente.
18. Meio legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de os reflexos de ordem superior incluírem pelo menos um dentre: um sinal que é ascendente quando recebido por um dos sensores de leito de mar, onde o sinal é refletido na localização na formação geofísica e também refletido por uma interface de ar e água; e um sinal que é descendente quando recebido por um dos sensores de leito de mar, onde o sinal é refletido pelo menos duas vezes pela interface de ar e água.
19. Meio legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de: a criação de imagem incluir a deconvolução dos primeiros dados com os segundos dados; onde os primeiros dados representam um sinal iniciado a partir de uma fonte virtual, refletida uma ou mais vezes antes de ser refletida em um primeiro receptor virtual, refletida pela localização na formação geofísica, e chegando a um segundo receptor virtual; onde os segundos dados representam um sinal iniciado a partir da fonte virtual e refletido uma ou mais vezes antes de chegarem ao primeiro receptor virtual; e onde uma posição do segundo receptor virtual corresponde a uma posição de uma das uma ou mais fontes e onde uma posição da fonte virtual corresponde a uma posição de um dos um ou mais sensores.
20. Meio legível por computador não transitório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de as operações compreenderem adicionalmente: a repetição da determinação, modificação e criação de i-magem para os segundos dados sísmicos; onde os dados sísmicos são obtidos durante uma primeira parte do tempo de uma pesquisa tetradimensional (4D) da formação geofísica e onde os segundos dados sísmicos são obtidos durante uma segunda parte da pesquisa 4D da formação geofísica.
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