BR102015008049A2 - Method and system for controlling mechanical pulmonary ventilation and mechanical environment - Google Patents

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Abstract

método e sistema para controlar ventilação pulmonar mecânica e meio legível por máquina. trata-se de um método para controlar ventilação pulmonar mecânica. o método pode incluir suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada; medir um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; comparar o volume medido de cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; atribuir uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário; somar as pontuações de classificação e dividir o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; atribuir um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e adicionar o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.

Description

“MÉTODO E SISTEMA PARA CONTROLAR VENTILAÇÃO PULMONAR MECÂNICA E MEIO LEGÍVEL POR MÁQUINA” Campo da Técnica [001] A presente revelação refere-se de modo geral a fornecer assistência de ventilação pulmonar a pacientes que exijam suporte respiratório, e mais particularmente a um método para controlar ventilação pulmonar que tem a capacidade de fornecer ciclos respiratórios regulados por pressão para alcançar um volume alvo com base em inúmeros ciclos respiratórios entregues.
Antecedentes da Técnica [002] Um paciente que exige suporte de ventilação pulmonar pode estar conectado a um ventilador pulmonar mecânico que aplica uma pressão positiva para insuflar uma mistura de volume de ar e oxigênio aos pulmões de uma maneira intermitente (em ciclos). Por exemplo, em uma condição de insuficiência respiratória aguda, o paciente está tipicamente sedado ou em estado de apneia. Em outras palavras, pode não haver nenhum esforço de respiração espontâneo, e ciclos controlados de ventilação mecânica podem ser exigidos. Os ciclos controlados são geralmente controlados por volume ou pressão. Os ciclos controlados por volume podem ter um padrão de fluxo fixo e qualquer variação das mecânicas respiratórias pode resultar em mudança de pressão nas vias aéreas do paciente. Por outro lado, os ciclos de pressão controlados geralmente mantêm a pressão nas vias aéreas do paciente constante, com demanda de fluxo livre e, como resultado, o volume pode ser variável.
Descrição Resumida [003] Os aspectos da tecnologia em questão se referem a um método com a capacidade de aprimorar o modo de ventilação de controle de volume e pressão regulada. Em conformidade com determinados aspectos, é fornecido um método para controlar ventilação pulmonar artificial em um paciente. O método pode gerenciar adequadamente tanto as condições de nenhuma variabilidade durante a fase aguda de doença quanto a variabilidade natural observada em respiração humana saudável, a fim de fornecer exigências de volume, conforto para o paciente, e sincronização durante todas as fases de assistência ventilatória.
[004] Em conformidade com determinados aspectos, é fornecido um método para controlar ventilação pulmonar artificial em um paciente. O método pode permitir o controle adequado e seguro de pressão para alcançar exigências de volume mesmo em diversos graus de variabilidade de respiração do paciente, evitando atrasos prejudiciais e conflito entre esforço do paciente e/ou mudanças mecânicas pulmonares e a resposta do ventilador.
[005] Em conformidade com determinados aspectos, é fornecido um método para controlar ventilação pulmonar artificial em um paciente. O método pode se adaptar ao grau de variabilidade do paciente de modo que acomodações possam ser feitas para a variabilidade respiratória do paciente.
[006] Em conformidade com determinados aspectos, é fornecido um método para controlar ventilação pulmonar artificial em um paciente. O método pode fornecer sincronização e desempenho otimizados durante tanto a fase aguda quanto a de desmame de assistência de ventilador.
[007] Em conformidade com determinados aspectos, é fornecido um método para controlar ventilação pulmonar artificial em um paciente. O método pode permitir o controle manual e/ou automático a fim de se ajustar/adaptar ao grau de variabilidade do paciente.
[008] Vários aspectos da tecnologia em questão podem ser alcançados, por exemplo, por um método para controlar ventilação pulmonar mecânica, que compreende as etapas de: (i) suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente, de modo a formar ciclos respiratórios; (ii) medir um volume recebido pelo paciente em cada ciclo respiratório, durante um tamanho de amostra de ciclos respiratórios; (iii) comparar o volume medido de cada ciclo respiratório com um volume alvo definido pelo usuário; (iv) atribuir uma pontuação de classificação a cada ciclo respiratório com base no desvio entre o volume medido e o volume alvo; (v) somar as pontuações de classificação e dividir o resultado pelo tamanho de amostra real de ciclos respiratórios; (vi) atribuir um valor de etapa de pressão com base no resultado de divisão anterior; e (vii) adicionar o valor de etapa de pressão à pressão presente. A etapa de pressão pode ser um número positivo ou um número negativo.
[009] Em determinadas realizações, os ciclos respiratórios são controlados por pressão.
[010] Em determinadas realizações, o tamanho de amostra real pode ser calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração. Particularmente, em determinadas realizações, o tamanho de amostra real é determinado primeiramente calculando-se um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste pela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
[011] Em segundo lugar, atribuir o tamanho de amostra real com base no Coeficiente de Variação calculado e na categoria do paciente, designadamente: neonatal, pediátrico ou adulto.
[012] Em determinadas realizações, o tamanho de amostra de teste pode ser predeterminado de acordo com a categoria do paciente, designadamente: neonatal, pediátrico ou adulto.
[013] Em determinadas realizações, o tamanho de amostra real é ajustável pelo usuário de acordo com a avaliação clínica de condição do paciente. Particularmente, o tamanho de amostra real pode ser ajustado pelo usuário com base no esforço inspiratório do paciente e variabilidade associada.
[014] Em determinadas realizações, o método pode compreender adicionalmente suprir uma pressão de suporte ao paciente em um ciclo de respiração espontâneo, sendo que a pressão de suporte é estabelecida em um modo de Ventilação Por Suporte de Pressão (PSV) de um ventilador.
[015] Em determinadas realizações, os valores mínimo e máximo permitidos para regular pressão são definidos pelo usuário.
[016] A tecnologia em questão é ilustrada, por exemplo, de acordo com vários aspectos descritos abaixo. Vários exemplos de aspectos da tecnologia em questão são descritos como cláusulas ou realizações numeradas (1, 2, 3, etc.) para fins de conveniência. Essas são fornecidas como exemplos e não limitam a tecnologia em questão. Nota-se que qualquer uma das cláusulas dependentes pode ser combinada em qualquer combinação entre si ou uma ou mais outras cláusulas independentes, para formar uma cláusula independente. A seguir, há uma descrição resumida não limitante de algumas realizações apresentadas no presente documento.
[017] Cláusula 1. Um método para controlar ventilação pulmonar mecânica, sendo que o método compreende suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada; medir um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; comparar o volume medido de cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; atribuir uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário; somar as pontuações de classificação e dividir o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; atribuir um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e adicionar o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.
[018] Cláusula 2. O método da cláusula 1 ou de quaisquer outras cláusulas, em que o tamanho de amostra é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
[019] Cláusula 3. O método da cláusula 2 ou de quaisquer outras cláusulas, que compreende adicionalmente calcular um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostra pela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
[020] Cláusula 4. O método da cláusula 3 ou de quaisquer outras cláusulas, que compreende adicionalmente atribuir o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado.
[021] Cláusula 5. O método da cláusula 3 ou de quaisquer outras cláusulas, que compreende adicionalmente atribuir o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado e em uma categoria de paciente.
[022] Cláusula 6. O método da cláusula 5 ou de quaisquer outras cláusulas, em que o tamanho de amostra de teste é predeterminado de acordo com a categoria do paciente, e em que a categoria do paciente é uma dentre neonatal, pediátrico, ou adulto.
[023] Cláusula 7. O método da cláusula 1 ou de quaisquer outras cláusulas, em que o tamanho de amostra é ajustado pelo usuário de acordo com uma avaliação clínica de condição do paciente.
[024] Cláusula 8. O método da cláusula 7 ou de quaisquer outras cláusulas, em que o tamanho de amostra é ajustado pelo usuário com base, pelo menos parcialmente, no esforço inspiratório do paciente e na variabilidade associada.
[025] Cláusula 9. O método da cláusula 1 ou de quaisquer outras cláusulas, em que a pluralidade de ciclos respiratórios é controlada por pressão.
[026] Cláusula 10. O método da cláusula 1, em que um valor mínimo e um valor máximo permitidos para regular pressão são definíveis pelo usuário.
[027] Cláusula 11. Um sistema para controlar ventilação pulmonar mecânica, sendo que o sistema compreende: um ou mais processadores: e uma memória que inclui instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, fazem com que os um ou mais processadores: supram um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada; meçam um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; comparem o volume medido de cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; e atribuam uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário.
[028] Cláusula 12. O sistema da cláusula 11 ou de quaisquer outras cláusulas, em que as instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, adicionalmente fazem com que os um ou mais processadores: somem as pontuações de classificação e dividam o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; atribuam um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e adicionem o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.
[029] Cláusula 13. O sistema da cláusula 12 ou de quaisquer outras cláusulas, em que o tamanho de amostra é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
[030] Cláusula 14. O sistema da cláusula 13 ou de quaisquer outras cláusulas, em que as instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, adicionalmente fazem com que os um ou mais processadores: calculem um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostra pela sequinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
[031] Cláusula 15. O sistema da cláusula 14 ou de quaisquer outras cláusulas, em que as instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, adicionalmente fazem com que os um ou mais processadores atribuam o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado.
[032] Cláusula 16. Um meio legível por máquina que compreende instruções armazenadas no mesmo que, quando executadas por uma máquina, fazem com que a máquina realize operações, sendo que o meio legível por máquina compreende: instruções para suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada: instruções para medir um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; instruções para comparar o volume medido de cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; e instruções para atribuir uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário.
[033] Cláusula 17. O meio legível por máquina da cláusula 16 ou de quaisquer outras cláusulas, que compreende adicionalmente: instruções para somar as pontuações de classificação e dividir o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; instruções para atribuir um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e instruções para adicionar o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.
[034] Cláusula 18. O meio legível por máquina da cláusula 17 ou de quaisquer outras cláusulas, em que o tamanho de amostra é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
[035] Cláusula 19. O meio legível por máquina da cláusula 18 ou de quaisquer outras cláusulas, que compreende adicionalmente: instruções para calcular um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostrapela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
[036] Cláusula 20. O meio legível por máquina da cláusula 19 ou de quaisquer outras cláusulas, que compreende adicionalmente instruções para atribuir o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado.
[037] Entende-se que várias configurações da tecnologia em questão se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica a partir da revelação, em que várias configurações da tecnologia em questão são mostradas e descritas por meio de ilustração. Conforme será percebido, a tecnologia em questão tem a capacidade de outras e diferentes configurações e seus diversos detalhes têm a capacidade de modificação em vários outros aspectos, tudo sem divergir do escopo da tecnologia em questão. Consequentemente, a descrição resumida, os desenhos e a descrição detalhada devem ser interpretados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
Breve Descrição dos Desenhos [038] Os desenhos anexos, que estão incluídos para fornecer entendimento adicional e estão incorporados e constituem uma parte deste relatório descritivo, ilustram realizações reveladas e, junto com a descrição, servem para explicar os princípios das realizações reveladas. Nos desenhos: - a Figura 1 é uma representação esquemática de um exemplo de um ventilador pulmonar conectado a um paciente, em conformidade com aspectos da presente revelação; - a Figura 2 é uma representação gráfica de curvas de pressão (P) e de volume (V) para um paciente hipotético em um modo de Controle de Pressão que mostra um padrão variável de respiração do paciente classificado de acordo com um método exemplificativo da presente revelação; - a Figura 3 ilustra de forma conceituai um sistema eletrônico com o qual alguns aspectos da tecnologia em questão podem ser implantados.
Descrição detalhada [039] A descrição detalhada apresentada abaixo descreve várias configurações da tecnologia em questão e não se destina a representar as únicas configurações nas quais a tecnologia em questão pode ser praticada. A descrição detalhada inclui detalhes específicos para o propósito de fornecer um entendimento profundo da tecnologia em questão. Consequentemente, as dimensões são fornecidas em relação a determinados aspectos como exemplos não limitantes. Entretanto, será evidente aos versados na técnica que a tecnologia em questão pode ser praticada sem esses detalhes específicos. Em alguns casos, as estruturas e componentes bem conhecidos são mostrados em forma de diagrama de blocos a fim de evitar obscurecer os conceitos da tecnologia em questão.
[040] Deve-se entender que a presente revelação inclui exemplos da tecnologia em questão e não limita o escopo das reivindicações anexas. Vários aspectos da tecnologia em questão serão agora revelados de acordo com exemplos particulares, mas não limitantes. Várias realizações descritas na presente revelação podem ser realizadas em variações e maneiras diferentes, e em conformidade com uma aplicação ou implantação desejada.
[041] Inicialmente, diversos casos exemplificativos para fornecer assistência de ventilação pulmonar aos pacientes que exigem suporte respiratório serão descritos para comparar e contrastar outros aspectos da presente revelação. Por exemplo, quando um paciente mostra qualquer esforço inspiratório, os ciclos podem ser sincronizados com o esforço do paciente, e então, são designados como ciclos assistidos. Não obstante, nesse caso, o modo controlado por volume, apesar de estar sincronizado ao esforço inicial do paciente, pode não permitir sincronismo de fluxo ao longo do ciclo, resultando em desconforto para o paciente. Em contraste, um modo controlado por pressão pode permitir que o paciente module o fluxo inspiratório, mas não é visto de forma que garanta o alcance do volume corrente necessário.
[042] Por exemplo, em um estágio quando o paciente tem melhor controle sobre a ventilação, os ciclos espontâneos podem ser disponibilizados pelo ventilador. Tipicamente, esses ciclos podem ser parcialmente assistidos pelo ventilador por meio de uma pressão de suporte semelhante à usada no modo controlado por pressão. Entretanto, nesse caso, a ausência de controle sobre o volume pode ser um ponto crítico, particularmente em pacientes no começo do desmame de ventilador.
[043] Em determinados casos, os ciclos do modo de Suporte Pressurizado e Assistido por Volume (VAPS) garantiram um volume mínimo, e em alguns casos, pode ultrapassar o volume ajustado. A compensação de volume em ciclos de VAPS pode ser obtida por meio de um fluxo controlado elevando-se pressão acima do nível de pressão controlada, resultando em um modo de fluxo misturado. Em modo de VAPS, a compensação de volume pode ocorrer em cada ciclo, resultando em um modo de volume constante em todos os ciclos, em que a pressão e o volume nunca serão mais baixos do que os valores ajustados pelo operador, em conformidade com alguns exemplos.
[044] Em outros casos, o modo de Volume Controlado Regulado por Pressão (PRVC), cujos ciclos são essencialmente controlados por pressão, pode ser usado e, com base na medição de volume exalado pelo paciente no ciclo anterior, um ventilador pode ajustar automaticamente o nível de pressão exigido para alcançar o volume alvo. Apesar de o PRVC ter bom desempenho em pacientes com esforço inspiratório fraco ou nulo, o mesmo pode não ser adequado para um paciente que tem mais esforço e variabilidade, por exemplo. Em tais casos, a correção de pressão em cada ciclo pode ser mais propensa a contribuir para a dispnéia do paciente. Por exemplo, se o paciente inspirar mais profundamente em um ciclo, como é natural em respiração normal, durante PRVC, o ventilador diminuirá a pressão na próxima respiração, aumentando a carga de trabalho do paciente e possivelmente diminuindo volume, à medida que o paciente retorna a seu nível de esforço inicial. Alguns estudos clínicos mostram uma variabilidade aumentada associada a uma condição clínica aprimorada, resultando em uma assincronia em PRVC à medida que a condição do paciente é aprimorada, o que pode ser indesejado.
[045] Alguns sistemas exemplificativos gerenciam a adaptação de variabilidade de modo de controle de volume e pressão regulada (PRVC), considerando-se o número de ciclos em um intervalo de um minuto para regulagem de pressão adicional. Tal sistema pode permitir que o paciente mantenha a variabilidade respiratória dentro de uma faixa de volume segura. Entretanto, em alguns casos, um grau mais baixo ou mais alto de variabilidade pode não ser adaptado a um período fixo para adquirir número de ciclos representativo. Por exemplo, uma mudança repentina em complacência pulmonar exige períodos mais curtos para ajuste de pressão do que no caso de condicionamento de músculos respiratórios durante o desmame.
[046] Em vista dos exemplos acima, um ventilador exemplificativo da Figura 1 e a representação gráfica da Figura 2 associada a um método exemplificativo juntamente com outros aspectos da presente revelação serão descritos.
[047] A Figura 1 ilustra esquematicamente um sistema de ventilador exemplificativo que compreende uma válvula de controle de fluxo e pressão 3 acoplada a uma fonte de gás 11. Em determinadas realizações, a válvula de controle 3 tem a capacidade de controlar o fluxo inspiratório por meio de um tubo inspiratório 7 acoplado a um paciente 12 por meio de um conector do tipo Ύ” 10. O gás a partir do paciente 12 pode ser exalado através de um tubo de exalação 9 acoplado à outra extremidade do conector em Ύ" 10. O gás exalado pode ser controlado por uma válvula de exalação 4. A pressão nas vias aéreas do paciente 12 é enviada a partir do conector em Ύ” 10, que é acoplado a um transdutor de pressão 6 por meio de um tubo 8, por exemplo.
[048] Em determinadas realizações, o fluxo inspiratório pode ser medido pelo transdutor de fluxo 5 posicionado a jusante a partir da a válvula de controle de fluxo e pressão 3. Os sinais de pressão tanto do fluxo inspiratório quanto das vias aéreas que vêm do transdutor de fluxo 5 e do transdutor de pressão 6, respectivamente, junto com os parâmetros ajustados no painel de controle 1, podem ser usados pela unidade de controle central 2 para controlar a válvula de controle de fluxo e pressão 3 e a válvula de exalação 4.
[049] Em determinadas realizações, as válvulas de controle de fluxo e pressão 3 e exalação 4 são servocontroladas por um microprocessador, porém uma ou mais dessas válvulas podem ser ativadas por solenoides e/ou pneumáticos, por exemplo.
[050] O sistema de ventilador exemplificativo tem a capacidade de execução de métodos da presente revelação. Entretanto, o sistema não é limitado a qualquer disposição particular e, portanto, os aspectos do sistema podem ser incorporados em várias alternativas. Por exemplo, a função de válvula de fluxo e pressão pode ser realizada por um compressor ou uma turbina, em conformidade com algumas realizações. Em outras realizações, o circuito respiratório pode compreender apenas um único ramo inspiratório e a função da válvula de exalação pode ser realizada por um único orifício na conexão do paciente. O fluxo inspiratório e/ou de pressão pode ser medido em posições diferentes ou mesmo medido ou estimado por meios diferentes, em conformidade com algumas realizações.
[051] Deve-se observar que os aspectos da tecnologia em questão podem ser implantados tanto em sistemas de ventilação destinados à ventilação invasiva quanto ventilação não invasiva, considerando ajustes que podem ser exigidos para compensar o volume de gás que é perdido (por exemplo, em interfaces).
[052] Em determinadas realizações, o sistema de ventilador exemplificativo pode usar uma unidade de controle que recebe sinais de fluxo e de pressão que vêm de transdutores respectivos para controlar valores de exalação, fluxo e pressão. A partir de um painel de controle, os valores de parâmetros podem ser ajustados para controlar ciclos respiratórios. Em determinadas configurações, os um ou mais dos parâmetros de controle a seguir podem ser exigidos, dependendo da estratégia ventilatória desejada: Frequência Respiratória (FR); Sensibilidade (S); Tempo Inspiratório (TI); Pressão Regulada Mínima (PRmin); Pressão Regulada Máxima (PRmax); e Tamanho de Amostra (N). Em outras implantações, por exemplo, um ou mais dos parâmetros de controle a seguir podem também ser ajustados: Pressão Expiratória Final Positiva (PEEP); Fração de Oxigênio Inspirado (F1O2); Taxa de Pressurização ou Declive de Pressão; Fluxo Inspiratório Final para concluir o ciclo.
[053] Em conformidade com aspectos da tecnologia em questão, um método exemplificativo para controlar ventilação pulmonar mecânica pode compreender uma primeira etapa de monitorar (medir) um volume corrente Vt recebido pelo paciente em cada ciclo respiratório, durante um número de ciclos respiratórios adequado para obter um tamanho de amostra representativo N (descrito em detalhes posteriormente na presente revelação). Preferencialmente, mas não mandatório, os ciclos respiratórios são controlados por pressão. No exemplo da Figura 2, seis ciclos (N = 6) são ilustrados.
[054] A seguir, 0 método exemplificativo pode comparar 0 volume de cada ciclo com um volume alvo definido pelo usuário Vtg (por exemplo, operador), e pode classificar (atribuir) cada ciclo com base no desvio entre o volume corrente Vt e o volume alvo Vtg, fornecendo a cada ciclo uma pontuação associada à faixa de desvio respectiva (em volume), conforme ilustrado no exemplo da Figura 2 (por exemplo, na curva de volume (V)), que representa um padrão de respiração variável que resulta em volumes correntes diferentes entre ciclos respiratórios.
[055] Em conformidade com determinadas realizações, os valores da Tabela 1 a seguir são usados com o método exemplificativo: Tabela 1: Relação entre Pontuação de Ciclo e Faixa de desvio do Alvo (em Volume) [056] Apesar de os valores da Tabela acima terem sido obtidos com base em diversos experimentos e avaliação clínica, deve-se entender que outros valores de pontuação de ciclo e faixa de desvio podem ser usados, dependendo da aplicação ou implantação particular.
[057] Em determinadas realizações, a próxima etapa a ser executada pelo método exemplificativo é computar todas as pontuações do ciclo de tamanho de amostra N como uma soma de pontuações SSC dividida pelo tamanho de amostra N. Com base na relação SSC/N, o método exemplificativo define (ou atribui) uma etapa de pressão que deve ser adicionada à pressão regulada real PR, a fim de distribuir os ciclos de volume igualmente em relação ao volume alvo Vtg. É importante notar que a etapa de pressão pode ser um número positivo ou negativo.
[058] Em conformidade com determinadas realizações, os valores da Tabela 2 a seguir são usados com o método exemplificativo: Tabela 2: Relação entre Etapa de Pressão Regulada PRS e Razão da Soma de Pontuações SSC e o Número de Ciclos do Tamanho de Amostra N.
[059] Apesar de os valores da Tabela 2 acima terem sido obtidos com base em diversos experimentos e avaliação clínica, deve-se entender que outros valores de etapa de pressão e faixa de SSC/N podem ser usados, dependendo da aplicação ou implantação particular, incluindo etapas de números fracionários, por exemplo.
[060] Em determinadas realizações, o método exemplificativo então regula (ou ajusta) a pressão PR adicionando-se a etapa de pressão calculada PRS e começa novamente o processo de monitorar (medir), comparar, computar e regular (ajustar) pressão para os ciclos subsequentes.
[061] Em determinadas realizações, os valores mínimo e máximo permitidos para regular pressão podem ser definidos pelo usuário em um painel de controle do ventilador exemplificativo.
[062] Em algumas realizações, o tamanho de amostra N afetará a frequência na qual a regulagem de pressão será realizada durante a ventilação. Por exemplo, em um paciente que apresenta um considerável grau de variabilidade entre os ciclos respiratórios, um tamanho de amostra pequeno N resultará em resposta imprecisa, visto que a regulagem de pressão será aplicada com base em apenas alguns ciclos, o que pode não ser representativo do padrão de respiração total do paciente. Como resultado, tipicamente haverá uma incompatibilidade entre ventilador e o controle respiratório do paciente. Em contraste, se o paciente mostrar nenhuma, ou pouca, variabilidade, que é um estado comum durante a fase aguda de doença respiratória, o uso de um tamanho de amostra grande apenas atrasará o tempo de resposta no caso de um mudança repentina nas mecânicas respiratórias, o que não é incomum durante a ventilação mecânica.
[063] Em vista do supracitado, em uma realização, o tamanho de amostra N é um parâmetro que pode ser estabelecido/ajustado pelo usuário de acordo com a avaliação clínica da condição do paciente, mais especificamente, com base no esforço inspiratório do paciente e na variabilidade associada.
[064] Em outras realizações, a seleção de tamanho de amostra N é automatizado, e o método exemplificativo leva em consideração a medição de variabilidade de respiração para rastrear o estado do paciente. Nesse caso, o método calcula preferencialmente um Coeficiente de Variação CV de um tamanho de amostra de teste Nt e, com base no valor de CV calculado, calcula o tamanho de amostra N.
[065] Em determinadas realizações, o Coeficiente de Variação CV é calculado como a razão do Desvio Padrão Std e média de todos os volumes correntes medidos M de um tamanho de amostra de teste Nt, conforme fornecido abaixo: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
[066] Em determinadas realizações, os valores da Tabela 3 a seguir (provados abaixo) são usados: Tabela 3: Relação entre Coeficiente de Variação CV e o Tamanho de Amostra N. de Acordo com a Categoria de paciente (adulto, pediátrico e neonatal).
[067] Apesar de os valores da Tabela acima terem sido obtidos com base em diversos experimentos e avaliação clínica, deve-se entender que outros valores de Coeficiente de Variação CV (%) e de faixa de tamanho de amostra N podem ser usados, dependendo da aplicação ou implantação particular.
[068] Em determinadas realizações, o tamanho de amostra de teste Nt é predeterminado de acordo com a categoria do paciente. Em outras realizações, diversos tamanhos de amostra de teste Nt podem ser usados a fim de verificar a adequação de coeficiente de variação CV. Por exemplo, todos os tamanhos de amostra na Tabela 3, para uma categoria de paciente específica, podem ser testados para definir qual tamanho de amostra é compatível com o Coeficiente de Variação calculado CV.
[069] Em alguns casos, a categoria do paciente é normalmente pré-estabelecida pelo operador no começo da ventilação. Não obstante, a categoria do paciente pode também ser detectada pelo ventilador exemplificativo com base em volumes medidos e taxa respiratória. Por exemplo, o volume corrente medido (ml) multiplicado por um fator de 6 (seis) é uma estimativa segura do peso corporal ideal (Kg) do paciente, que assim define a categoria do paciente.
[070] Consequentemente, o método exemplificativo da presente revelação tem a capacidade de controlar a ventilação pulmonar mecânica, fornecendo ciclos de pressão regulada para alcançar um volume alvo com base no volume medido em inúmeros ciclos entregues anteriormente. Esse número de ciclos (por exemplo, tamanho de amostra) pode ser ajustado manualmente pelo operador ou automaticamente pelo ventilador para se adaptar ao grau de variabilidade respiratória do paciente. Mais especificamente, a pressão de ciclos respiratórios pode ser regulada pelo método exemplificativo com base no volume medido em ciclos anteriores a fim de obter ciclos posteriores com volumes no ou em torno do volume alvo, de tal maneira que a distribuição desses volumes seja igualmente dispersa em torno do volume alvo ou exatamente no volume alvo, dependendo da variabilidade natural de respiração do paciente.
[071] A respeito disso, os aspectos da tecnologia em questão têm a capacidade de gerenciar adequadamente tanto as condições de nenhuma variabilidade durante a fase aguda da doença quanto a variabilidade natural observada em respiração humana saudável, de modo a fornecer as exigências de volume, conforto para o paciente, e sincronização durante todas as fases de assistência ventilatória, evitando atrasos prejudiciais e conflito entre esforço do paciente e/ou mudanças mecânicas pulmonares e a resposta do ventilador. Assim, o método exemplificativo da presente revelação fornece uma sincronização e um desempenho otimizados durante tanto a fase aguda quanto a de desmame de assistência de ventilador.
[072] Em conformidade com vários aspectos da tecnologia em questão, um método exemplificativo pode ser realizado para controlar a ventilação pulmonar mecânica. O método exemplificativo pode compreender as etapas de: suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente, de modo a formar ciclos respiratórios; medir um volume recebido pelo paciente em cada ciclo respiratório, durante um tamanho de amostra real de ciclos respiratórios; comparar o volume medido de cada ciclo respiratório com um volume alvo definido pelo usuário; atribuir uma pontuação de classificação a cada ciclo respiratório com base no desvio entre o volume medido e o volume alvo; somar as pontuações de classificação e dividir o resultado pelo tamanho de amostra real de ciclos respiratórios; atribuir um valor de etapa de pressão com base no resultado de divisão anterior; e adicionar o valor de etapa de pressão à pressão presente.
[073] Em alguns aspectos, o tamanho de amostra real é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
[074] O método exemplificativo pode compreender adicionalmente uma etapa de calcular um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostra real pela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
[075] O método exemplificativo pode compreender adicionalmente uma etapa de atribuir o tamanho de amostra real com base no Coeficiente de Variação calculado.
[076] O método exemplificativo pode compreender adicionalmente uma etapa de atribuir o tamanho de amostra real com base no Coeficiente de Variação calculado e na categoria do paciente, designadamente: neonatal, pediátrico ou adulto.
[077] Em alguns aspectos, o tamanho de amostra de teste é predeterminado de acordo com a categoria do paciente, designadamente: neonatal, pediátrico ou adulto.
[078] Em alguns aspectos, o tamanho de amostra real é ajustado pelo usuário de acordo com a avaliação clínica da condição do paciente.
[079] Em alguns aspectos, o tamanho de amostra real é ajustado pelo usuário com base no esforço inspiratório do paciente e na variabilidade associada.
[080] Em alguns aspectos, os ciclos respiratórios são controlados por pressão.
[081] Em alguns aspectos, os valores mínimo e máximo permitidos para regular a pressão são definidos pelo usuário.
[082] A Figura 3 ilustra de forma conceituai o sistema eletrônico 300 com o qual as implantações da tecnologia em questão podem ser implantadas. O sistema eletrônico 300, por exemplo, pode ser, ou pode incluir, qualquer um dentre: o painel de controle 1, a unidade de controle central 2, um servidor, um computador do tipo desktop, um computador do tipo laptop, um computador do tipo tablet, uma estação de base, ou qualquer aparelho eletrônico de modo geral. Tal sistema eletrônico inclui vários tipos de meios legíveis por computador e interfaces para vários outros tipos de meios legíveis por computador. O sistema eletrônico 300 inclui barramento 308, unidade(s) de processamento 312, memória de sistema 304, memória apenas de leitura (ROM) 310, dispositivo de armazenamento permanente 302, interface de dispositivo de entrada 314, interface de dispositivo de saída 306, e interface de rede 316, ou subconjuntos e variações dos mesmos.
[083] O Barramento 308 representa coletivamente barramentos de sistema, periféricos, e conjunto de chips que conectam de forma comunicativa os inúmeros dispositivos internos do sistema eletrônico 300. Em uma ou mais implantações, o barramento 308 conecta de forma comunicativa a(s) unidade(s) de processamento 312 com a ROM 310, a memória de sistema 304, e o dispositivo de armazenamento permanente 302. A partir dessas várias unidades de memória, a(s) unidade(s) de processamento 312 recupera(m) instruções a serem executadas e dados a serem processados a fim de executar os processos da revelação em questão. A(s) unidade(s) de processamento pode(m) ser um único processador ou um processador de múltiplos núcleos em implantações diferentes.
[084] A ROM 310 armazena instruções e dados estáticos que são necessários à(s) unidade(s) de processamento 312 e outros módulos do sistema eletrônico. O dispositivo de armazenamento permanente 302, por outro lado, é uma memória dispositivo para ler e gravar. Esse dispositivo é uma unidade de memória não volátil que armazena instruções e dados mesmo quando o sistema eletrônico 300 estiver desligado. Uma ou mais implantações da revelação em questão usam um dispositivo de armazenamento em massa (como um disco magnético ou óptico e sua unidade de disco correspondente) como o dispositivo de armazenamento permanente 302.
[085] Outras implantações usam um dispositivo de armazenamento removível (como um disquete, unidade flash, e sua unidade de disco correspondente) como o dispositivo de armazenamento permanente 302. Assim como o dispositivo de armazenamento permanente 302, a memória de sistema 304 é um dispositivo de memória para ler e gravar. Entretanto, diferente do dispositivo de armazenamento 302, a memória de sistema 304 é uma memória para ler e gravar volátil, como memória de acesso aleatório. A memória do sistema 304 armazena qualquer um dentre instruções e dados que a(s) unidade(s) de processamento 312 precisa(m) no momento da execução. Em uma ou mais implantações, os processos da revelação em questão são armazenados em memória de sistema 304, dispositivo de armazenamento permanente 302, e/ou ROM 310. A partir dessas várias unidades de memória, a(s) unidade(s) de processamento 312 recupera(m) instruções a serem executadas e dados a serem processados a fim de executar os processos de uma ou mais implantações.
[086] O barramento 308 também é conectado às interfaces de dispositivo de entrada e saída 314 e 306. A interface de dispositivo de entrada 314 permite que um usuário comunique informações e selecione comandos para o sistema eletrônico. Os dispositivos de entrada usados com a interface de dispositivo de entrada 314 incluem, por exemplo, teclados alfanuméricos e dispositivos apontadores (também chamados de “dispositivos de controle de cursor”), touchpads, trackpads, ou qualquer dispositivo de modo geral com a capacidade para receber entrada do usuário. A interface de dispositivo de saída 306 permite, por exemplo, a exibição de imagens geradas pelo sistema eletrônico 300. Os dispositivos de saída usados com a interface de dispositivo de saída 306 incluem, por exemplo, impressoras e dispositivos de exibição, como um visor de cristal líquido (LCD), um visor de diodo emissor de luz (LED), um visor de diodo emissor de luz orgânico (OLED), um visor flexível, um visor de painel plano, um visor de estado sólido, um projetor, ou qualquer outro dispositivo para emitir informações. Uma ou mais implantações podem incluir dispositivos que funcionam tanto como dispositivos de entrada quanto de saída, como uma tela sensível ao toque. Nessas implantações, a retroalimentação fornecida ao usuário pode ser qualquer forma de retroalimentação sensorial, como retroalimentação visual, retroalimentação auditiva, ou retroalimentação tátil; e a entrada a partir do usuário pode ser recebida em qualquer forma, incluindo entrada acústica, de fala, ou tátil.
[087] Por último, conforme mostrado na Figura 3, o barramento 308 também acopla o sistema eletrônico 300 a uma rede (não mostrada) através da interface de rede 316. Dessa maneira, o computador pode ser uma parte de uma rede de computadores (como uma rede de área local (“LAN”), uma rede de área ampla ("WAN"), ou uma Intranet, ou uma rede de redes, como a Internet. O sistema eletrônico 300 pode recuperar e/ou receber informações, por exemplo por meio da interface de rede 316, a partir de um sistema em nuvem, por exemplo um sistema de armazenamento em nuvem. Qualquer um ou todos os componentes de sistema eletrônico 300 podem ser usados em conjunto com a revelação em questão.
[088] Em uma ou mais implantações, o denominador e o numerador de qualquer razão podem ser trocados, por exemplo a razão de duas áreas pode ser determinada dividindo-se a primeira área pela segunda área ou a segunda área pela primeira área. Entretanto, se o denominador e o numerador de uma razão forem trocados, o valor de um limite ao qual a razão é comparada pode também ser trocado consequentemente.
[089] Muitos dos recursos e aplicações descritos acima podem ser implantados como processos de software que especificados como um conjunto de instruções gravadas em um meio de armazenamento legível por computador (citado alternativamente como meio legível por computador, meio legível por máquina, ou meio de armazenamento legível por máquina). Quando essas instruções são executadas por uma ou mais unidades de processamento (por exemplo, um ou mais processadores, núcleos de processadores, ou outras unidades de processamento), as mesmas fazem com que a(s) unidade(s) de processamento realize(m) as ações indicadas nas instruções. Os exemplos de meios legíveis por computador incluem, mas sem limitações, RAM, ROM, discos compactos de apenas leitura (CD-ROM), discos compactos graváveis (CD-R), discos compactos regraváveis (CD-RW), discos versáteis de apenas leitura (por exemplo, DVD-ROM, DVD-ROM de camada dupla), uma variedade de DVDs graváveis/regraváveis (por exemplo, DVD-RAM, DVD-RW, DVD+RW, etc.), memória flash (por exemplo, cartões SD, cartões mini-SD, cartões micro-SD, etc.), discos rígidos magnéticos e/ou de estado sólido, discos ópticos de densidade ultra alta, qualquer outro meio óptico ou magnético, e disquetes. Em uma ou mais implantações, os meios legíveis por computador não incluem ondas portadoras e sinais eletrônicos transmitidos sem fio ou por conexões com fio, ou quaisquer outros sinais efêmeros. Por exemplo, os meios legíveis por computador podem ser completamente restritos a objetos tangíveis físicos que armazenam informações de uma forma que é legível por um computador. Em uma ou mais implantações, os meios legíveis por computador são meios legíveis por computador não transitórios, meios de armazenamento legíveis por computador, ou meios de armazenamento legíveis por computador não transitórios.
[090] Em uma ou mais implantações, um produto de programa de computador (também conhecido como um programa, software, aplicação de software, script, ou código) pode ser escrito em qualquer forma de linguagem de programação, incluindo linguagens compiladas ou interpretadas, linguagens declarativas ou processuais, e pode ser empregado em qualquer forma, incluindo como um programa autônomo ou como um módulo, componente, sub-rotina, objeto, ou outra unidade adequada para o uso em um ambiente de computação. Um programa de computador pode, mas não precisa, corresponder a um arquivo em um sistema de arquivo. Um programa pode ser armazenado em uma porção de um arquivo que contém outros programas ou dados (por exemplo, um ou mais Scripts armazenados em um documento de linguagem de marcação), em um único arquivo dedicado ao programa em questão, ou em múltiplos arquivos coordenados (por exemplo, arquivos que armazenam um ou mais módulos, subprogramas, ou porções de código). Um programa de computador pode ser empregado para ser executado em um computador ou em múltiplos computadores que estão situados em um local ou distribuídos em múltiplos locais e interconectados por uma rede de comunicação.
[091] Embora a discussão acima se refira primariamente a microprocessadores ou processadores de múltiplos núcleos que executam softwares, uma ou mais implantações são realizadas por um ou mais circuitos integrados, como circuitos integrados de aplicação específica (ASICs) ou matrizes de porta de campo programáveis (FPGAs). Em uma ou mais implantações, tais circuitos integrados executam instruções que são armazenadas no circuito em si.
[092] Os versados na técnica entenderão que os vários blocos, módulos, elementos, componentes, métodos, e algoritmos ilustrativos descritos no presente documento podem ser implantados como hardware eletrônico, software de computador, ou combinações de ambos. Para ilustrar essa intercambialidade de hardware e software, vários blocos, módulos, elementos, componentes, métodos, e algoritmos ilustrativos foram descritos acima de modo geral em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implantada como hardware ou software depende das limitações do projeto e da aplicação particular impostas sobre sistema geral. Os versados na técnica podem implantar a funcionalidade descrita de formas variáveis para cada aplicação particular. Vários componentes e blocos podem estar dispostos de maneira diferente (por exemplo, dispostos em uma ordem diferente, ou particionados de uma maneira diferente) tudo sem divergir do escopo da tecnologia em questão.
[093] Entende-se que qualquer ordem ou hierarquia específicas de blocos nos processos revelados é uma ilustração de abordagens exemplificativas. Com base nas preferências do projeto, entende-se a ordem ou hierarquia específicas de blocos nos processos pode ser redisposta, ou que todos os blocos ilustrados podem ser realizados. Qualquer um dos blocos pode ser realizado simultaneamente. Em uma ou mais implantações, o processamento de múltiplas tarefas ou paralelo pode ser vantajoso. Ademais, a separação de vários componentes de sistema nas realizações descritas acima não deve ser entendida de forma que exija tal separação em todas as realizações, e deve ser entendido que os componentes de programa e sistemas descritos podem ser integrados de modo geral juntos em um único produto de software ou empacotados em múltiplos produtos de software.
[094] Conforme usado neste relatório descritivo e em quaisquer cláusulas do presente pedido, os termos “computador”, "servidor”, “processador", e "memória", todos se referem a dispositivos eletrônicos ou outros dispositivos tecnológicos. Esses termos excluem pessoas ou grupos de pessoas. Para os propósitos do relatório descritivo, os termos “exibição” ou “exibir" significam exibição em um dispositivo eletrônico.
[095] A presente revelação é fornecida para permitir que qualquer pessoa versada na técnica pratique os vários aspectos descritos no presente documento. A revelação fornece vários exemplos da tecnologia em questão, e a tecnologia em questão não é limitada a esses exemplos. Várias modificações desses aspectos serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos definidos no presente documento podem ser aplicados a outros aspectos.
[096] Uma referência a um elemento no singular não se destina a significar “um e apenas um" a menos que seja especificamente declarado dessa forma, mas em vez disso, “um ou mais”. A menos que seja especificamente declarado de outra forma, o termo “alguns” se refere a um ou mais. Os pronomes no masculino (por exemplo, dele) incluem o gênero feminino e neutro (por exemplo, dela e seu) e vice-versa. Os cabeçalhos e subtítulos, se houverem, são usados apenas para fins de conveniência e não limitam a invenção.
[097] A palavra “exemplificativo" é usada no presente documento para significar "que serve como um exemplo ou ilustração". Qualquer aspecto ou projeto descritos no presente documento como “exemplificativo” não deve necessariamente ser interpretado como preferencial ou vantajoso sobre outros aspectos ou projetos. Em um aspecto, várias configurações e operações alternativas descritas no presente documento podem ser consideradas como pelo menos equivalentes.
[098] Uma expressão como um “aspecto" não implica que tal aspecto seja essencial à tecnologia em questão ou que tal aspecto se aplica a todas as configurações da tecnologia em questão. Uma revelação em relação a um aspecto pode ser aplicada a todas as configurações, ou uma ou mais configurações. Um aspecto pode fornecer um ou mais exemplos. Uma expressão como um aspecto pode se referir a um ou mais aspectos e vice-versa. Uma expressão como uma “realização” não implica que tal realização seja essencial à tecnologia em questão ou que tal realização se aplique a todas as configurações da tecnologia em questão. Uma revelação em relação a uma realização pode ser aplicada a todas as realizações, ou uma ou mais realizações. Uma realização pode fornecer um ou mais exemplos. Uma expressão como uma realização pode se referir a uma ou mais realizações e vice-versa. Uma expressão como uma "configuração” não implica que tal configuração seja essencial à tecnologia em questão ou que tal configuração se aplique a todas as configurações da tecnologia em questão. Uma revelação em relação a uma configuração pode ser aplicada a todas as configurações, ou uma ou mais configurações. Uma configuração pode fornecer um ou mais exemplos. Uma expressão como uma configuração pode se referir a uma ou mais configurações e vice-versa.
[099] Em um aspecto, a menos que seja declarado de outra forma, todas as medições, valores, classificações, posições, magnitudes, tamanhos, e outras especificações que são estabelecidas neste relatório descritivo, incluindo nas reivindicações a seguir, são aproximados, não exatos. Em um aspecto, os mesmos se destinam a ter uma faixa razoável que é consistente com as funções às quais se relacionam e com o que é comum na técnica à qual pertencem.
[0100] Entende-se que a ordem ou a hierarquia específicas das etapas, operações ou processos revelados é uma ilustração de abordagens exemplificativas. Com base nas preferências do projeto, entende-se que a ordem ou a hierarquia específicas das etapas, operações ou processos podem ser redispostas. Algumas das etapas, operações ou processos podem ser realizados simultaneamente. Algumas ou todas as etapas, operações, ou processos podem ser realizados automaticamente, sem a intervenção de um usuário. As reivindicações de método anexas, se houver, apresentam elementos das várias etapas, operações ou processos em uma ordem de amostra, e não se destinam ser limitadas à ordem ou à hierarquia específicas apresentadas.
[0101] Todos os equivalentes estruturais e funcionais aos elementos dos vários aspectos descritos no decorrer desta revelação que são conhecidos ou venham a ser conhecidos posteriormente por aqueles de habilidade comum na técnica são expressamente incorporados no presente documento a título de referência e são destinados a serem englobados pelas reivindicações. Ademais, nada revelado no presente documento se destina a ser dedicado ao público independente de se tal revelação é explicitamente citada nas reivindicações. Nenhum elemento de reivindicação deve ser interpretado em relação às normas do documento 35 U.S.C. §112 (f) a menos que o elemento seja expressamente citado com o uso da expressão “meio para" ou, no caso de uma reivindicação de método, o elemento seja citado com o uso da expressão "etapa para”. Além disso, na medida em que o termo “incluir”, “ter," ou similares é usado, tal termo se destina a ser inclusivo de maneira semelhante ao termo "compreender”, enquanto "compreender” é interpretado quando empregado como uma palavra de transição em uma reivindicação.
[0102] O Título, os Antecedentes, a Descrição Resumida, a Breve Descrição dos Desenhos e o Resumo da revelação são incorporados por meio deste à revelação e são fornecidos como exemplos ilustrativos da revelação, não como descrições restritivas. São apresentados com o entendimento de que não serão usados para limitar o escopo ou o significado das reivindicações. Além disso, na Descrição Detalhada, pode ser visto que o relatório descritivo fornece exemplos ilustrativos e os vários recursos são agrupados em várias realizações para o propósito de simplificar a revelação.
Esse método da revelação não deve ser interpretado de forma que reflita uma intenção de que a matéria reivindicada exige mais recursos do que estão expressamente citados em cada reivindicação. Em vez disso, conforme as reivindicações a seguir refletem, a matéria da invenção depende de menos do que todos os recursos de uma única configuração ou operação reveladas. As reivindicações a seguir são incorporadas por meio deste à Descrição Detalhada, sendo cada reivindicação independente como uma matéria reivindicada separadamente.
[0103] As reivindicações não se destinam a ser limitadas aos aspectos descritos no presente documento, mas devem estar de acordo com o escopo inteiro consistente com as reivindicações de linguagem e de forma que englobem todos os equivalentes legais. Não obstante, nenhuma das reivindicações se destina a englobar matéria que não satisfaça as exigências do documento 35 U.S.C. § 101, 102, ou 103, nem deve ser interpretada de tal maneira.
Reivindicações

Claims (20)

1. MÉTODO PARA CONTROLAR VENTILAÇÃO PULMONAR MECÂNICA, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende: - suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada; - medir um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; - comparar o volume medido de cada um dentre um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; - atribuir uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário; - somar as pontuações de classificação e dividir o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; - atribuir um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e - adicionar o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tamanho de amostra é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente calcular um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostra pela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente atribuir o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado.
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente atribuir o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado e em uma categoria de paciente.
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o tamanho de amostra de teste é predeterminado de acordo com a categoria do paciente, e em que a categoria do paciente é uma dentre neonatal, pediátrico, ou adulto.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tamanho de amostra é ajustado pelo usuário de acordo com uma avaliação clínica da condição do paciente.
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o tamanho de amostra é ajustado pelo usuário com base, pelo menos parcialmente, no esforço inspiratório do paciente e na variabilidade associada.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de ciclos respiratórios é controlada por pressão.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um valor mínimo e um valor máximo permitido para regular pressão são definíveis pelo usuário.
11. SISTEMA PARA CONTROLAR VENTILAÇÃO PULMONAR MECÂNICA, sendo que o sistema é caracterizado pelo fato de que compreende: - um ou mais processadores: e - uma memória que inclui instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, fazem com que os um ou mais processadores: - supram um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada; - meçam um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; - comparem o volume medido de cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; e - atribuam uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário.
12. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, adicionalmente fazem com que os um ou mais processadores: - somem as pontuações de classificação e dividam o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; - atribuam um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e - adicionem o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.
13. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o tamanho de amostra é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
14. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que as instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, adicionalmente fazem com que os um ou mais processadores: - calculem um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostra pela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
15. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que as instruções que, quando executadas pelos um ou mais processadores, adicionalmente fazem com que os um ou mais processadores atribuam o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado.
16. MEIO LEGÍVEL POR MÁQUINA, que compreende instruções armazenadas no mesmo que, quando executadas por uma máquina, fazem com que a máquina realize operações, sendo que o meio legível por máquina é caracterizado pelo fato de que compreende: - instruções para suprir um gás de respiração às vias aéreas de um paciente de uma maneira intermitente de modo que uma pluralidade de ciclos respiratórios seja formada; - instruções para medir um volume recebido pelo paciente em um ou mais ciclos respiratórios da pluralidade de ciclos respiratórios; - instruções para comparar o volume medido de cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com um volume alvo definido pelo usuário; e - instruções para atribuir uma pontuação de classificação a cada um dos um ou mais ciclos respiratórios com base, pelo menos parcialmente, em um desvio entre o volume medido e o volume alvo definido pelo usuário.
17. MEIO LEGÍVEL POR MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: - instruções para somar as pontuações de classificação e dividir o resultado por um tamanho de amostra dos um ou mais ciclos respiratórios; - instruções para atribuir um valor de etapa de pressão com base, pelo menos parcialmente, no resultado de divisão; e - instruções para adicionar o valor de etapa de pressão a uma pressão presente.
18. MEIO LEGÍVEL POR MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o tamanho de amostra é calculado automaticamente com base na medição de variabilidade de respiração.
19. MEIO LEGÍVEL POR MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: - instruções para calcular um Coeficiente de Variação de um tamanho de amostra de teste para determinar o tamanho de amostra pela seguinte equação: em que: CV = Coeficiente de Variação; e em que: Vt = Volume corrente de cada ciclo; M = Média de todos os volumes correntes medidos; e Nt = Tamanho de amostra de teste (número de ciclos).
20. MEIO LEGÍVEL POR MÁQUINA, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente instruções para atribuir o tamanho de amostra com base, pelo menos parcialmente, no Coeficiente de Variação calculado.
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