BR102015000328A2 - bloco hidrostático com sistema de auto propulsão, para geração contínua de energia e movimentação de veículos - Google Patents

Abstract

bloco hidrostático com sistema de auto propulsão, para geração contínua de energia e movimentação de veículos, onde um conjunto de êmbolos (7) e (10) dispostos na câmara de fluidos (6) de um bloco (1) fechado, após um torque inicial de um conjunto de engrenagens (3), (4), (5) e (6), provoque grande pressão interna para que, segundo o "princípio de pascal", seja possibilitada movimentação em sentido único do referido bloco (1). quando duas unidades de bloco (1) e (1a) forem fixadas em posições invertidas entre si, em cada um dos extremos de uma chapa (15) acoplada centralmente à ponta de um eixo (e) ligado a um dínamo (d), após o torque, serem provocados movimentos em sentidos contrários para um movimento radial contínuo. esse movimento radial contínuo imposto ao eixo (e), em giro, é transformado pelo dínamo (d) em corrente elétrica sem necessidade de uso de forças externas. o bloco (1), por ser auto impulsionado, pode ser instalado em conjuntos em veículos (v), alinhados para auto propulsão no sentido de subida e descida, para decolagem e aterrisagem e alinhados para auto propulsão no sentido de deslocamento para a frente e para trás. dessa forma, o veículo pode ser movimentado sem uso de combustível.

Description

“BLOCO HIDROSTÁTICO COM SISTEMA DE AUTO PROPULSÃO, PARA GERAÇÃO CONTÍNUA DE ENERGIA E MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS” [001] Refere-se o presente relatório descritivo, a um pedido de patente de invenção para um gerador de energia contínua, em forma de um bloco fechado contendo uma câmara com diferentes áreas de retenção de fluidos similares, passíveis de receberem cargas predeterminadas de pressão por meio de torque em um êmbolo primário combinado a êmbolos secundários devidamente arranjados entre si. As forças hidrostáticas obtidas internamente provocarão a impulsão de todo o bloco que, ao ser utilizado em pares e em posições invertidas em cada um dos extremos de uma estrutura ligada centralmente a um eixo, irão possibilitar um movimento giratório contínuo para a produção de energia a partir de um dínamo acoplado, para transformação em corrente elétrica.

[002] Além disso, esses blocos, por serem auto impulsionáveis podem ser instalados em quantas unidades forem necessárias e arranjados em direcionamento adequado para fazer movimentar dispositivos como cadeiras, veículos e outros sem uso de qualquer tipo de combustível.

ESTADO DA TÉCNICA

[003] Como é de conhecimento, a busca por novas fontes de energia torna-se cada vez mais necessária já que usinas hidrelétricas e térmicas, por exemplo, agridem o ambiente, assim como sistemas eólicos e solares não são totalmente confiáveis e sistemas nucleares podem representar reais perigos à humanidade. Uma situação ideal é a de que um dispositivo possa movimentar-se sem uso de forças externas e transmitir esse movimento a eixos ou caldeiras, gerando energia que possa ser transformada em corrente elétrica ou, ainda que dispositivos possam movimentar veículos sem necessidade do uso de qualquer tipo de combustível.

[004] Nesse sentido, a título exemplificativo pode ser citado o documento de patente BR 10 2013 001791-4 depositado em 2013 pelo próprio inventor desse novo pedido, denominado “CONJUNTO AUTOMOTOR GERADOR DE ENERGIA COM ARRANJO DE POLIAS PARA SISTEMA DE GIRO CONTÍNUO”, sendo um conjunto de polias dispostas em dois pares de mancais e arranjadas entre si de modo interligado por meio de eixos e correias. Esse conjunto é acoplado a um estator. Pela relação de diâmetro entre as referidas polias, após uma impulsão inicial o conjunto passa a girar por si só sem a necessidade de uso de forças externas. Essa energia é captada no extremo do eixo acoplado ao gerador que, por seu enrolamento transforma-a em corrente elétrica para alimentação de motores diversos, máquinas e sistemas de iluminação em nível industrial.

OBJETIVO DA PATENTE

[005] Pensando em tais problemas, o mesmo inventor vem agora propor que a partir do torque imposto em um êmbolo primário seja imposta pressão em êmbolos secundários em uma câmara contendo fluido alojada e devidamente travada internamente em um bloco. Utilizando-se do “Princípio de Pascal” as forças obtidas internamente nessa câmara dão ao bloco um evento de auto propulsão em sentido único. Através do movimento assimétrico de duas dessas unidades de blocos em posições invertidas em uma chapa, eixos acoplados a esse sistema podem ser girados para geração de energia e, ainda, unidades desses blocos podem ser arranjados conforme projeto de objetos/veículos, que assim podem ser movimentados.

[006] Explicado superficialmente passa o gerador a ser melhor detalhado, tanto em relação à sua construtividade quanto em relação ao sistema que o envolve: [007] Figura 1 - vista em perspectiva do bloco, em sua configuração preferencial. Nessa vista é indicado o corte A-A;

[008] Figura 2 - corte A-A, mostrando, juntamente com a figura 1, que o bloco consiste em uma estrutura totalmente fechada, com apoios, dotada de manivela externa com fuso horizontal interno acoplado à engrenagem de um eixo roscado vertical, o qual, por sua vez, é ligado ao êmbolo primário de uma câmara de fluido, dotada de um manômetro externo.

Esse êmbolo primário é contraposto, na câmara, a êmbolos secundários dispostos e travados em uma travessa móvel, ligada ao sensor de um medidor de cargas externo, instalado em um suporte que, por sua vez, é fixado à estrutura do bloco;

[009] Figura 3 - vista em perspectiva, mostrando o bloco, em duas unidades, em uso. Como se observa, dois blocos são fixados, em posições invertidas em cada um dos extremos de uma chapa em cujo centro acopla-se a ponta de um eixo. O eixo é ligado a um dínamo (para transformação de energia em corrente elétrica);

[010] Figura 4 - vista frontal segundo figura anterior, mostrando os blocos em corte, em posições invertidas;

[011] Figura 5 - vista em perspectiva do bloco, mostrando que a manivela é girada, para o torque no eixo horizontal que transmite, pela engrenagem o movimento ao eixo vertical;

[012] Figura 6 - corte segundo figura anterior, mostrando que, após o torque, o êmbolo primário desloca-se na câmara contendo fluido, impondo pressão contra os êmbolos secundários, como mostram as setas, que transmitem tal movimento mínimo contra a travessa. Com isso, seguindo o “princípio de Pascal”, ocorre a movimentação do bloco, como mostram as setas, em um único sentido;

[013] Figura 7 - mostra, segundo figuras anteriores, em sequencia, o sistema de giro ocorrido graças aos movimentos em sentido assimétrico de dois blocos invertidos, na chapa de sustentação em torno do eixo. Estando o eixo em giro, a energia gerada é transformada no dínamo, em eletricidade;

[014] Figura 8 - mostra, esquematicamente, em sequencia, um veículo em cuja estrutura foram instalados conjuntos de blocos. Como se observa, um conjunto de blocos pode ser alinhado de modo que as unidades sejam auto impulsionadas para cima para içar o veículo. Um outro conjunto pode ser alinhado de modo que suas unidades sejam auto impulsionadas para a frente, fazendo o veículo, após içado, ser movimentado. Mudando-se o alinhamento dos blocos, o veículo tanto pode movimentar-se para baixo, para aterrisagem ou para trás, conforme a necessidade.

[015] Em conformidade com os desenhos anexos, o “BLOCO HIDROS TÁTICO COM SISTEMA DE AUTO PROPULSÃO, PARA GERAÇÃO CONTÍNUA DE ENERGIA E MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS”, objeto desse pedido de patente de invenção, constitui-se a partir de uma estrutura de bloco (1) fechado, dotado, na parte inferior, de um compartimento interno (2) com manivela externa (3). A manivela externa (3) é ligada a um fuso horizontal (4) disposto no compartimento interno (2) e que é acoplado a engrenagem (5) de um eixo roscado vertical (6), o qual é montado de modo a ligar-se a um êmbolo primário (7) no interior de uma câmara de fluido (8), com manômetro (9) externo.

[016] Conforme o arranjo proposto, na câmara de fluido (8) o êmbolo primário (7) é posicionado de forma contraposta, em uma área de aplicação de pressão (P), a outros êmbolos secundários (10) estrategicamente dispostos e travados em uma travessa (11) minimamente móvel, sobre a qual é montado o sensor (12) de um medidor eletrônico de cargas (13). O medidor de cargas (13) é externo, instalado em um suporte (14) que, por sua vez, é fixado na estrutura de bloco (1), como mostram, em especial, as figuras 1 e 2.

[017] Para o uso, conforme mostram as figuras 3 e 4, duas unidades de bloco (1) e (la) são fixados em posições invertidas entre si, em cada um dos extremos de uma chapa (15) que recebe, centralmente, a ponta de um eixo (E) ligado a um dínamo (D). Após girada a manivela externa (3), como mostra a figura 5, é dado o torque no fuso horizontal (4) que, por sua vez, transmite, pela engrenagem (5), o movimento de giro ao eixo vertical (6). Este empurra o êmbolo primário (7) impondo grande pressão na área de aplicação de pressão (P) da câmara de fluido (6), como mostram as setas da figura 6. Essa pressão, hidrostática, indicada no manômetro externo (9), é transferida aos êmbolos secundários (10) gerando torque em um único sentido de modo a movimentar minimamente a travessa (11), cujo deslocamento é detectado pelo sensor (12) e a força aplicada indicada no medidor eletrônico de cargas (13). Nesse momento, a pressão imposta a partir do êmbolo primário (7) na área de aplicação de pressão (P) comprime o fluido exercendo grande pressão contra os êmbolos secundários (10), provoca o movimento do bloco (1) em um único sentido, tornando-o, portanto, auto impulsionado.

[018] Como mostra a sequencia da figura 7, por estarem auto impulsionados e invertidos nos extremos da chapa (15), os blocos (1) e (la), ao serem auto impulsionados em sentidos contrários provocam o movimento radial contínuo que é transferido ao eixo (E) ligado ao dínamo (D). Esse movimento contínuo imposto ao eixo (E), em giro, é transformado pelo dínamo (D) em corrente elétrica sem necessidade de uso de forças externas.

[019] Como mostra a sequencia da figura 8, os blocos (1) podem ser arranjados em conjuntos, instalados em veículos (V) de modo que, ao serem alinhados no sentido de subida, provoquem decolagem e, ao serem alinhados para baixo, provoquem aterrisagem. Tal conjunto pode ser combinado a conjuntos de blocos alinhados de modo a serem auto impulsionados para a frente e para trás, de modo que o veículo seja deslocado sem o uso de combustível.

REIVINDICAÇÕES

Claims (4)

1 - “BLOCO HIDROS TÁTICO COM SISTEMA DE AUTO PROPULSÃO”, constituído a partir de uma estrutura de bloco (1) fechado, dotado, na parte inferior, de um compartimento interno (2) caracterizado por manivela externa (3) ligada a um fuso horizontal (4) disposto no compartimento interno (2) e acoplado à engrenagem (5) de um eixo roscado vertical (6) ligado a um êmbolo primário (7) no interior de uma câmara de fluido (8), com manômetro (9) externo, dita câmara (8) tendo o êmbolo primário (7) posicionado de forma contraposta, em uma área de aplicação de pressão (P), a outros êmbolos secundários (10) travados em uma travessa (11) minimamente móvel, sobre a qual é montado o sensor (12) de um medidor eletrônico de cargas (13) externo, instalado em um suporte (14) fixado na estrutura de bloco (1).

2 - “BLOCO HIDROS TÁTICO COM SISTEMA DE AUTO PROPULSÃO”, de acordo com o bloco da reivindicação 1, caracterizado por, após girada a manivela externa (3) e dado o torque no fuso horizontal (4) para transmitir, pela engrenagem (5) um movimento de giro ao eixo vertical (6), ser empurrado o êmbolo primário (7) impondo grande pressão na área de aplicação de pressão (P) da câmara de fluido (6) e transferida aos êmbolos secundários (10) gerando torque em um único sentido de modo a movimentar minimamente a travessa (11), provocando o movimento do bloco (1), auto impulsionado, em um único sentido.

3 - “GERAÇÃO DE ENERGIA”, de acordo com reivindicações 1 e 2, caracterizado por, após fixadas duas unidades de bloco (1) e (la) em posições invertidas entre si, em cada um dos extremos de uma chapa (15) receptora, centralmente, da ponta de um eixo (E), após o torque, os referidos blocos (1) e (la) impulsionados em sentidos contrários provocarem movimento radial contínuo que é transferido ao eixo (E) ligado ao dínamo (D).

4 - “MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS”, caracterizado pelo arranjo dos blocos (1) em conjuntos, instalados em veículos (V), alinhados no alinhados para auto propulsão no sentido de subida e descida, para decolagem e aterrisagem e alinhados para auto propulsão no sentido de deslocamento para a frente e para trás.