BR102014028414A2 - compostos aditivos de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque em processos de coqueificação retardada - Google Patents

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Abstract

"compostos aditivos de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque em processos de coqueificação retardada", por ser a presente invenção direcionada a novos compostos aditivos de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque em processos de coqueificação retardada e a um método de preparação dos mesmos. a presente invenção também prevê que os compostos aditivos de craqueamento térmico da presente invenção possuem tamanho micro e tamanho nano. além disso, a presente invenção revela um processo de craqueamento térmico de resíduos de petróleo pesado utilizados em refinarias de petróleo utilizando o processo de coqueificação retardada para a produção de coque de petróleo e produtos de hidrocarbonos mais leves, com rendimento reduzido de coque e rendimento aumentado de produtos líquidos e/ou gasosos.

Description

"COMPOSTOS ADITIVOS DE CRAQUEAMENTO TÉRMICO PARA A REDUÇÃO DO RENDIMENTO DE COQUE EM PROCESSOS DE COQUEIFICAÇÃO RETARDADA" Campo Técnico [001] A presente invenção se refere a um composto aditivo de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque em processos de Coqueíficação Retardada e a um método de preparação do mesmo. A presente invenção também revela que o composto aditivo de craqueamento térmico possui o tamanho micro e o tamanho nano. Além disso, a presente invenção também se refere a um processo de craqueamento térmico de resíduos pesados de petróleo utilizados em refinarias de petróleo utilizando o processo de Coqueíficação Retardada para a produção de coque de petróleo e produtos de hidrocarbono mais leves com rendimento reduzido de coque e rendimento aumentado de produtos líquidos e/ou gasosos.
Fundamentos da Invenção [002] No processo de Coqueíficação Retardada utilizado em refinarias de petróleo, existem três variedades de coque que são geradas, isto é, coque com grau Combustível, coque com grau Anodo e coque Agulhado. O coque com grau combustível é utilizado como combustível de fornos, etc,, e como o nome sugere, possuí o menor custo por unidade de peso. Os outros dois graus de coque apresentam um maior valor do que o coque de grau combustível, sendo que o coque Agulhado apresenta o maior valor de produto entre os dois, e os refinadores podem preferir a produção do coque agulhado como uma oportunidade para a geração de renda. O excesso de volume de coque de petróleo de baixo valor gerado em uma unidade de Coqueíficação Retardada confronta os refinadores com o problema duradouro do manuseio, armazenamento, remoção e comercialização do coque. Além disso, a transferência da matéria-prima para a unidade de Coqueíficação Retardada é limitada pela altura do leito de coque gerado no interior do tambor de coqueíficação, fazendo com que seja necessário desviar a matéria-prima de um tambor de coqueíficação a outro tambor vazio. Por essa razão, é desejável a existência de um meio de processamento/material para reduzir a altura do leito de coque gerado no interior do tambor de coqueificação, o que possibilite que maiores quantidades de matéria-prima sejam processadas no interior do tambor de coqueificação.
[003] A manipulação de parâmetros de processos tais como a utilização de uma baixa taxa de reciclagem e baixa pressão no tambor de coqueificação durante a operação, etc., pode reduzir o rendimento de coque como é do conhecimento dos habilitados na arte da Coqueificação Retardada. Vários aditivos foram testados no passado para a redução do rendimento de coque no processo da Coqueificação Retardada.
[004] A Patente ÜS no. 4378288 revelou a utilização de inibidores de radicais livres tais como benzaídeído, nitrobenzeno, aidol, nitrato de sódio, etc., com uma dosagem de 0.005 - 10,0% por peso da matéria-prima cuja maioria se originou do fundo de uma torre de Vácuo, de cru Reduzido, alcatrão Térmico ou de uma mistura dos mesmos. Os aditivos utilizados compreenderam apenas aditivos de fase líquida.
[005] A Chevron Research Company, em sua Patente US no. 4394250 revelou a utilização de aditivos de craqueamento tais como Sílica, alumina, bauxita, sílíca-alumina, zeólitas, argilas naturais tratadas com ácido, catalizadores de Hidrocraqueamento tais como óxidos de metal ou sutfetos dos grupos Vi, Vil ou VIII ou catalizadores Usados de FCC na presença de Hidrogênio em uma dosagem de 0,1 - 3% por peso do fluxo da matéria-prima de Hidrogênio de 50 - 500 SGF por kg/cm2 (g), sendo que o aditivo foi colocado em contato com a matéria-prima antes de sua entrada no tambor de coqueificação. A matéria-prima de hidrocarbonos utilizada na Coqueificação Retardada consistiu de óleo de xisto, alcatrão de carvão, cru reduzido, resíduos de processos de craqueamento térmicos ou catalíticos, matérias-primas hidrotratadas, etc.
[006] Similarmente, a publicação de patente US No. 2009/0209799 revela catalizadores FCC, zeólitas, alumina, sílica, carvão ativado, coque triturado, compostos de cálcio, compostos de Ferro, FCC Ecat, FCC cat usado, agentes propagadores, catalizadores de hidrocraqueamento com uma dosagem de <15% por peso, que consistem majoritariamente de uma matéria-prima adequada de Hidrocarbonos utilizada na Coqueificação Retardada, com ponto de ebulição superior a 565eC para a obtenção de uma redução de aproximadamente 5% por peso no rendimento do coque. Um determinado número de aditivos de fase líquida e sólida foi descrito para a obtenção de objetivos tais como a redução do rendimento de coque em matérias-primas de hidrocarbonos, adequados para o processamento em uma unidade de Goqueificação Retardada e submetidos às condições operacionais de Coqueificação Retardada Padronizada conhecidas na arte. A faixa de temperatura estudada foi de aproximadamente 400 - 6SQSC, A pressão de reação considerada foi de 1 atm a 14 atm. Vários métodos de contato de matérias-primas de hidrocarbonos com aditivos, tais como a mistura com a matéria-prima e a injeção pelo topo do tambor, etc., também foram descritos. Em algumas patentes recentes (US 2009/0209799), a injeção de aditivos no tambor de coqueificação foi reivindicada como sendo superior quando comparada com a mistura com a matéria-prima.
[007] A maioria das patentes revelou a utilização de catalizadores em fases líquidas e sólidas, se situando amplamente nas categorias dos inibidores de radicais livres, removedores de radicais livres, aceleradores de radicais livres, estabilizadores e catalizadores de craqueamento. A relatada injeção de aditivos se situou na faixa de 0,005 a 15% por peso da matéria-prima.
[008] O documento US 8,361,310 B2 ilustra a injeção de um pacote de aditivos compreendendo catalizadores, agentes propagadores, reagentes de excesso, agentes refrigerantes e fluidos transportadores no topo do tambor de coqueificação, para vários propósitos tais como a redução do rendimento de coque.
[009] O documento US 12/498,497 revela o uso de argila aniônica misturada com a matéria-prima de hidrocarbonos para a redução do rendimento de coque.
DgscriçMdainyençãg [010] Um dos objetivos da presente invenção é o de revelar meios para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueificação Retardada, [011] Em um aspecto primário da presente invenção, é reveiado um composto aditivo de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque. O composto aditivo compreende: (i) 40 - 85% por peso de alumina, (si) 5 - 20% por peso de sílica coloidai tendo um conteúdo de sílíca se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (ííi) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada aiumína compreende alumina boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersível. Em uma modalidade preferida de execução, a alumina dispersível possuí um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros, [012] Em outra modalidade de execução, a presente invenção reveia um composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho micro para a redução do rendimento de coque, sendo que o composto compreende: (i) 40 - 85% por peso de alumina, (ií) 5 - 20% por peso de sílica coloidai tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (iii) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende alumina boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersível. Em uma modalidade preferida de execução, a alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros. Em outra modalidade preferida de execução, o aditivo possui tamanho micro com tamanho médio de partícula dg0 se situando na faixa de 5 - 150 mícron.
[013] Ainda em outra modalidade de execução, a presente invenção revela um composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho nano para a redução do rendimento de coque, sendo que o composto compreende: (i) 40 - 85% por peso de alumina, (ii) 5 - 20% por peso de sílica coloidai tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (iii) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende aiumína boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersível. Em uma modalidade preferida de execução, a alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros. Em outra modalidade preferida de execução, o aditivo possuí tamanho nano com tamanho médio de partícula ds0 se situando na faixa de 20 - 1000 nanômetros.
[014] Em outra modalidade de execução, o composto de fosfato no aditivo é selecionado de um grupo compreendendo ácido fosfórico, compostos de fosfatos monobásicos, compostos de fosfatos dibásicos, compostos de fosfatos tribásicos, hidrogênio ortofosfato de diamônio e combinações dos mesmos.
[015] Em outra modalidade de execução da presente invenção, a alumina dispersível no composto aditivo é selecionada de um grupo compreendendo pseudo boemita, gama-alumina, alfa-alumina, Pural 200, Pural 400, Disperai 40 e combinações dos mesmos. Em uma modalidade preferida de execução da presente invenção, a alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nm.
[016] Em outro aspecto, a presente invenção revela um processo para a preparação de um composto aditivo de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque. O processo para a preparação do composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção compreende as etapas de; (a) tratamento de alumina boemita com água desmineralizada para a obtenção de uma lama de boemita; (b) tratamento da lama de boemita com um composto de fosfato para a obtenção de lama de boemita tratada com fosfato; (c) gelificação da alumina dispersível com a utilização de um ácido mineral ou orgânico; (d) adição de sílica coioidal ao produto da etapa (c) a um pH de 1 a 5; (e) adição da lama de boemita tratada com fosfato ao produto da etapa (d); (f) secagem por pulverização do produto obtido na etapa (e); e (g) calcinação das partículas secadas por pulverização na etapa (f) para a obtenção do composto aditivo. Em uma modalidade de execução, o composto aditivo assim obtido consiste do composto aditivo de tamanho micro. Em outra modalidade de execução, o processo para a preparação do composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção compreende ainda a etapa da moagem do composto aditivo calcinado para a obtenção de um composto aditivo de tamanho nano.
[017] Em uma modalidade de execução, no processo para a preparação do composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção, o ácido mineral ou orgânico é selecionado a partir de ácido nítríco, ácido fórmico e ácido acético.
[018] Em ainda outro aspecto, a presente invenção revela um processo para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueificação Retardada. O mencionado processo para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueificação Retardada compreende as etapas de: (a) contatar uma matéria-prima com o composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção em um tambor de coqueificação; e (b) separar o produto craqueado para a obtenção de diferentes frações.
[019] Em uma modalidade de execução, no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção, o contato da matéria-prima com o aditivo é realizada com o envio de uma quantidade predeterminada de aditivo para o tambor de coqueificação antes do envio da matéria-prima de hidrocarbono para o tambor de coqueificação. Em outra modalidade de execução, a etapa de contatar a matéria-prima com o aditivo é realizada com a mistura do aditivo a uma taxa de fluxo predeterminada com a matéria-prima de hidrocarbono antes de entrar no forno de aquecimento, na linha de transferência. Ainda em outra modalidade de execução, a etapa de contatar a matéria-prima, com o aditivo é realizada com a injeção do aditivo de fase sólida no tambor de coqueificação durante o envio do hidrocarbono ao interior do tambor, através de bico(s) de injeção localizados em partes adequadas do tambor, preferencial mente na seção de topo. As etapas acima mencionadas para contatar a matéria-prima com o composto aditivo também podem ser executadas em múltiplas combinações.
[020] Em uma modalidade preferida de execução, a etapa de contatar a matéria-prima com o composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção é realizada em uma faixa de temperatura de 450 a 600SC. Em outra modalidade preferida de execução, a mencionada etapa de contatar a matéria-prima com o composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção é realizada em uma faixa de pressão de 0,5 a 5 kg/cm2.
[021] Em ainda outra modalidade preferida de execução, no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção, o composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho micro é utilizado em uma faixa de concentração de 0,01 - 5% por peso de matéria-prima. Em outra modalidade preferida de execução, no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção, o composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho nano é utilizado em uma faixa de concentração de 50 ppm a 40.000 ppm por peso de matéria-prima.
[022] Em ainda outra modalidade de execução, o aditivo de craqueamento térmico de tamanho micro é utilizado na forma sólida ou em uma forma de dispersão no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção.
[023] Em outra modalidade de execução, o aditivo de craqueamento térmico de tamanho nano é utilizado em uma forma de dispersão no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção.
[024] Em uma modalidade preferida de execução, o composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho micro ou o composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho nano em forma de dispersão é utilizado em combinação com um meio líquido de dispersão selecionado do grupo consistindo de matéria-prima, gasóleo, hidrocarbonos mais leves, resíduos, solventes, água ou misturas dos mesmos.
[025] Em um aspecto preferido, o rendimento do produto do fundo {com ponto de ebulição superior a 35GfiC+) é reduzido em 1 - 3% por peso no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção.
[026] Em outro aspecto preferido, o rendimento de LPG é aumentado de 1 - 2% por peso no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção.
[027] Em outro aspecto preferido, o rendimento de nafta (C5 - 150eC) é aumentado de 1 - 2% por peso no processo para a redução do rendimento de coque no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção, [028] Em ainda outro aspecto preferido, no processo de Coqueificação Retardada da presente invenção, a redução no rendimento de coque é de 1 % por peso a 5% por peso em relação ao caso base.
Breve Descrição dos Desenhos [029] Descrição dos desenhos: - a Figura 1 ilustra um diagrama esquemático de um processo convencionai de Coqueificação Retardada; - a Figura 2 ilustra a redução do rendimento de coque com a utilização do composto aditivo sólido de craqueamento térmico de tamanho micro ou o composto aditivo sólido de craqueamento térmico de tamanho nano da presente invenção; - a Figura 3 ilustra a redução do rendimento de coque com a utilização de diferentes concentrações do composto aditivo sólido de craqueamento térmico de tamanho nano da presente invenção.
[030] Embora a presente invenção seja suscetível a várias modificações e formas alternativas, as modalidades especificas de execução da mesma serão descritas com detalhes abaixo. Deve ser entendido, no entanto, que as mesmas não se destinam a limitar a invenção às formas particulares reveladas, porém, pelo contrário, a invenção cobre todas as modificações, equivalências e alternativas que se enquadram no escopo da invenção, tal como definido nas reivindicações anexas.
[031] Uma das principais preocupações em um processo de Coqueificação Retardada consiste da abordagem do problema da produção de coque e as desvantagens a ele associadas. Houve muitos esforços na redução da produção de coque em um processo de Coqueificação Retardada. A presente invenção revela um novo composto aditivo de craqueamento térmico a ser utilizado em um processo de Coqueificação Retardada, sendo que a utilização deste novo composto aditivo de craqueamento térmico reduz o rendimento de coque, A presente invenção também revela que os novos compostos aditivos de craqueamento térmico da presente invenção apresentam a forma de compostos de tamanho micro e de tamanho nano. Os novos compostos aditivos de craqueamento térmico da presente invenção não se depositam no fundo quando misturados com hídrocarbonos líquidos e, desta maneira, proporcionam vantagens de processamento em função de seu menor tamanho de partícula. É também contemplado que a presente invenção possa ser útil na solução de outros problemas também em certo número de áreas técnicas.
[032] Correspondentemente, a presente invenção revela um composto aditivo de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueificação Retardada, O mencionado composto aditivo compreende: (i) 40 - 85% por peso de alumina, (ii) 5 - 20% por peso de síísca coloidal tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (íií) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende alumina boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersível. A alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros.
[033] O mencionado composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção é preferencial mente de tamanho micro com um tamanho médio de partícula d50 se situando na faixa de 5 - 150 micro. Mais preferenciaímente, o mencionado composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção é preferencialmente de tamanho micro com um tamanho médio de partícula dso se situando na faixa de 20 a 1000 nanômetros.
[034] Como aqui utilizado, o termo "alumina" se refere à alumina compreendendo alumina boemita e 2 — 4% por peso de alumina dispersível. A alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros.
[035] A ''alumina boemiía" ou "boemita" consiste de um mineral de óxido de alumínio hidróxido (y-AlO(OH) que é utilizado como aglutinante na preparação do catalisador com conteúdo de Al203 em tomo de 64 -80% por peso.
[036] O termo "alumina dispersível" ou "alumina dispersível de grandes poros” se refere à alumina dispersível com poros de grande tamanho se situando na faixa de 30 - 400 Á, A alumina dispersíve! é selecionada de um grupo compreendendo pseudo boemita, gama-aiumina, alfa-alumina, Pural 200, Purai 400, Disperal 40 e combinações dos mesmos. A alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nm.
[037] Tal como aqui utilizado, o termo "sílica coloidai" se refere tipicamente a suspensões amarfas finas, não porosas e em uma fase líquida dispersa de partículas esféricas de sílica. A sílíca coloidai é mais frequentemente preparada por meio da neutralização parcial de uma solução de ãlcali-sílicato para formar núcleos de sílica com tamanhos de partículas variando na faixa de 100 - 400 nanômetros.
[038] Tal como aqui utilizado, o termo "fosfato" ou PO4 se refere a um composto de fosfato selecionado de um grupo compreendendo ácido fosfórico, compostos de fosfatos monobásicos, compostos de fosfatos dibásicos, compostos de fosfatos tribásicos, hidrogênio ortofosfato de díamônio e combinações dos mesmos.
[039] Sem estarem limitados pela teoria, os inventores acreditam que, com o aumento da concentração de alumina junto com a sílica, a função catalítica do catalisador aumenta. Em uma concentração de 100% de alumina, a função catalítica diminui drasticamente. Ο PO4 é utilizado como material aglutinante junto com a sílica. O mesmo melhora, principalmente, as propriedades físicas do catalisador e também contribui para reter a função catalítica. Após determinada concentração de PO4, as propriedades aglutinantes diminuem. No entanto, para a obtenção de uma redução otimizada de rendimento de coque na presente invenção, a acidez do catalisador é otimizada.
[040] A presente invenção também revela um processo de preparação do composto aditivo de craqueamento térmico para a redução do rendimento de coque e um processo para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueificação Retardada. A presente invenção também prevê que o composto aditivo de craqueamento térmico possui tamanho micro e/ou tamanho nano.
GommstQ_adjtiyo_de tamanho micro [041] Em uma modalidade de execução» a presente invenção revela um processo melhorado de Coqueificação Retardada» no qual a matéria-prima de hídrocarbonos é aquecida até a temperatura de craqueamento térmico e introduzida no tambor de coqueificação mantido na pressão desejada, até o seu craqueamento em produtos mais leves. O melhoramento compreende a adição do aditivo da presente invenção no interior do tambor de coqueificação, a ser misturado com a matéria-prima de hídrocarbonos aquecida em quantidades suficientes para provocar uma redução no rendimento de coque e um aumento no rendimento de líquidos, particularmente no rendimento de nafta.
[042] A matéria-prima liquida de hídrocarbonos a ser utilizada no processo pode ser selecionada de um grupo compreendendo, porém não limitado a matérias-primas pesadas de hídrocarbonos tais como resíduos de vácuo, resíduos atmosféricos, óleo desasfaltado, óleo de xisto, alcatrão de carvão, óleo clarificado, óleos residuais, alcatrão térmico pirolítico, fluxos de refinarias, óleo de descarte ou misturas de hídrocarbonos deste tipo. O conteúdo de resíduo de carbono Conradson da matéria-prima pode se situar acima de 6% por peso e a densidade mínima pode ser de 0,9 g/cc. Estas matérias-primas de hídrocarbonos podem ser hidrotratadas para a remoção de enxofre e metais antes de serem encaminhadas ao processo, dependendo da necessidade. O principal aspecto da invenção descrita revela o composto aditivo da presente invenção para entrar em contato com a matéria-prima de hídrocarbonos tendo um OCR maior do que 6% por peso em condições de craqueamento térmico, o que possibilita que uma maior quantidade de matéria-prima de hídrocarbonos seja processada e também possibilita a diminuição do rendimento de coque e o aumento do rendimento dos produtos líquidos e gasosos.
[043] O composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho micro compreende; (i) 40 — 85% por peso de alumina, (ii) 5 — 20% por peso de sílica coloidal tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 -45% por peso, e (iii) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende alumina boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersível. A alumina dispersívei possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros. O tamanho médio de partícula dso do mencionado composto aditivo pode se situar na faixa de 5 mícron a 150 mícron, com o tamanho máximo sendo decidido com base nas características de decantação dos particulados do aditivo no líquido de hidrocarbonos.
[044] O aditivo pode se encontrar na forma adequada, tal como um pó sólido, fama, suspensão, e/ou semelhante. Os aditivos podem ser adicionados isoladamente ou juntamente com um fluido de transporte. Os exemplos não limitantes do fluido de transporte consistem de líquidos de hidrocarbonos de ponto adequado de ebulição, que podem incluir a matéria-prima, gasóleo, hidrocarbonos mais leves, resíduos, solventes, água, vapor, nitrogênio, gases inertes, monóxido de carbono, dióxido de carbono e/ou semelhantes. Os mencionados aditivos de fase sólida podem conter centros ácidos que auxiliam a acelerar a velocidade da reação de craqueamento.
[045] O processo da presente invenção pode utilizar qualquer temperatura operacional desejada, variando de 450 a 600-G, e uma pressão operacional desejada no interior do tambor de coqueificação variando de 0,5 a 5 kg/cm2 (g). A utilização dos aditivos da presente invenção altera as propriedades físicas do coque produzido, tal como o aumento da densidade do leito de coque depositado no interior do tambor de coqueificação, com isto reduzindo efetivamente a altura do leito de coque e possibilitando um maior fluxo de matéria-prima de hidrocarbono no interior do tambor de coqueificação. A utilização do composto aditivo da presente invenção permite que o refinador processe uma maior quantidade de matéria-prima de hidrocarbonos, provoca a redução do rendimento de coque e também o aumento no rendimento de produtos líquidos, especialmente de nafta, à custa do óleo combustível de coque.
Composto aditivo, de tamanho ,micro [046] Em outra modalidade de execução, a presente invenção revela um processo de craqueamento térmico de resíduos de petróleo, que converte os resíduos de petróleo em fluxos de produtos líquidos e gasosos e em coque carbonáceo de petróleo como subproduto, utilizando o composto aditivo de tamanho nano da presente invenção. Partícuiarmente, a invenção revela um processo melhorado de craqueamento térmico de resíduos de petróleo através da coqueíficação retardada utilizando um composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho nano. O composto aditivo de craqueamento térmico de tamanho nano compreende: (i) 40 - 85% por peso de alumina, (ii) 5 - 20% por peso de sílica cofoidal tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (iii) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende alumina boemíta e 2 - 4% por peso de alumina dispersível. A alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros e o volume médio do diâmetro dso do composto aditivo se situa na faixa de 20 - 1000 nanômetros. O mencionado composto aditivo de tamanho nano é utilizado em combinação com um meio liquido de dispersão.
[047] Um aspecto da presente invenção descreve a composição de um aditivo de fase sólida de tamanho nano para o craqueamento retardado de resíduos de petróleo com rendimento aumentado de produtos e rendimento diminuído de coque.
[048] Outro aspecto da presente invenção descreve o craqueamento térmico de matérias-primas de hidrocarbonos, com o conteúdo de resíduo de carbono Conradson da matéria-prima sendo preferencialmente superior a 6% por peso e tendo uma densidade mínima de 0,9 g/cc, utilizando um aditivo de fase sólida de tamanho nano.
[049] O resíduo de petróleo utilizado de acordo com a presente invenção inclui, porém não é necessariamente limitado a, resíduos de vácuo, resíduos atmosféricos, óleo desasfaltado, óleo de xisto, alcatrão de carvão, óleo clarificado, óleos residuais, alcatrão térmico pírolítico, fluxos de refinarias, destilados cerosos pesados, óleos de fundos, óleos de descarte ou misturas de hidrocarbonos deste tipo. O resíduo de petróleo utilizado de acordo com a presente invenção pode ser hidrotratado para a remoção de enxofre e metais antes de ser encaminhado ao processo» dependendo da necessidade.
[050] O aditivo de fase sólida de tamanho nano utilizado de acordo com a presente invenção apresenta predomínantemente a forma amorfa, tendo um diâmetro médio de volume d50 de 20 a 1000 nanômetros, preferencialmente na faixa de 100 a 500 nanômetros, e uma área especifica de superfície externa maior do que 0,1 m2/g, medidos em condição dispersa. Adicionalmente, um aglutínante pode ser utilizado de acordo com a presente invenção, que pode compreender argila, sílica, etc.
[051] Os aditivos de fase sólida a serem utilizados na presente invenção compreendem, porém não são necessariamente limitados a, materiais ativos de grandes poros de sílica, alumina, alumina peptizada, silícatos de alumínio, óxido de titânio ou misturas dos mesmos. O composto de fosfato utilizado de acordo com a presente invenção compreende, porém não é necessariamente limitado a, ácido fosfórico, compostos de fosfatos monobásicos, compostos de fosfatos dibásicos, compostos de fosfatos tribásicos, hidrogênio ortofosfato de diamônio e combinações dos mesmos. O aditivo de tamanho nano pode conter um composto de fosfato de até 13% por peso. O meio líquido de dispersão pode ser selecionado de hidrocarbonos líquidos com ponto de ebulição adequado. Alguns exemplos não iimitantes do meio de dispersão compreendem a matéria-prima, gasóleo, hidrocarbonos mais leves, resíduos, solventes, água ou misturas dos mesmos.
[052] O aditivo de tamanho nano é preparado a partir de partículas de tamanho micro com a composição desejada, utilizando uma abordagem de redução de tamanho. Exemplos de abordagens de redução de tamanho compreendem a moagem molhada em moinhos com meios de agitação, moinhos de esferas planetárias, etc. As partículas de tamanho micro do composto aditivo são produzidas na forma de lama em água e carregadas na câmara de moagem do moinho com meios de agitação e moídas até que as partículas apresentem o tamanho nano como desejado. Agentes díspersantes ou de estabilização podem ser adicionados à lama para manter as partículas de tamanho nano em suspensão.
[053] A concentração do aditivo de tamanho nano em contato com a matéria-prima pode variar de 50 a 40000 ppm. O aditivo de tamanho nano pode conter adícionalmente centros ácidos que auxiíiam a acelerar a taxa de reação de craqueamento. Método para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueiticacão Retardada utilizando os compostos aditivos da presente invenção [054] O processo para a redução do rendimento de coque em um processo de Coqueificação Retardada compreende as etapas de: (a) contatar a matéria-prima com o composto aditivo de craqueamento térmico da presente invenção; e (b) separar o produto craqueado para a obtenção de diferentes frações.
[055] O contato do composto aditivo com a matéria-prima pode ser obtido de três maneiras» (a) pela introdução de uma quantidade predeterminada do aditivo no tambor de coqueificação antes da introdução da matéria-prima no tambor de coqueificação, (b) com a mistura do aditivo em uma determinada razão de fluxo com a matéria-prima de hidrocarbonos antes da entrada no forno de aquecimento, e (c) com a injeção do aditivo no tambor de coqueificação durante o envio dos hidrocarbonos ao interior do tambor, através de bico(s) de injeção localizados em partes adequadas do tambor, preferencialmente na seção de topo. Uma combinação destes métodos de contato também pode ser utilizada. As partículas de aditivo devem ser selecionadas de tai maneira a minimizar a decantação das mesmas nos líquidos dos hidrocarbonos em processamento. No caso da introdução de um aditivo sólido no interior do tambor de coqueificação durante o envio da matéria-prima de hidrocarbonos» um único ou múltiplos bicos de injeção localizados em qualquer posição no tambor de coqueificação são utilizados para o fornecimento do aditivo. A elevação e a orientação do bico de injeção são selecionadas de maneira a minimizar a entrada do aditivo sólido na linha superior de vapor do tambor de coqueificação. No caso da introdução do aditivo na matéria-prima de hidrocarbonos, o tamanho e o formato das partículas do aditivo devem ser controlados para minimizar qualquer erosão que possa acontecer nas linhas de tubos.
[056] O contato do aditivo de tamanho nano na forma líquida dispersa com a matéria-prima é obtido com a mistura do aditivo em um fluxo predeterminado na matéria-prima de hidrocarbonos antes da entrada no forno de aquecimento, na linha de transferência ou no tambor de alimentação de picos ou tanque de armazenamento. O tamanho e a forma das partículas do aditivo devem ser controlados para minimizar qualquer erosão que possa ocorrer nas linhas de tubos. A matéria-prima é então tratada termicamente a uma temperatura, pressão e tempo de permanência suficiente para formar uma fração com ponto de ebulição mais baixo, uma fração com ponto de ebulição mais alto e as partículas sólidas de coque. O processo da presente invenção pode utilizar qualquer temperatura de operação desejada na faixa de 450 a 600aC, e qualquer pressão de operação desejada no interior do tambor de coqueífícação na faixa de 0,5 a 5 kg/cm2. A utilização do aditivo de tamanho nano provoca uma redução no rendimento de coque e um aumento no rendimento de produtos de hidrocarbonos. O coque assim formado é separado dos líquidos valiosos e/ou dos rendimentos dos produtos de hidrocarbonos gasosos.
[057] Os exemplos seguintes têm o propósito de ilustrar a invenção, e não devem ser interpretados como limitando o escopo da presente invenção.
Exemplqs de um,Composto aditivo de tamanho micro Exemplo -1 [058] Os experimentos foram realizados em uma unidade de Micro coqueificação de pequena escala utilizando aditivos sólidos de diferentes compostos, tal como indicado na Tabela 1. A unidade de Micro coqueificação consiste de uma unidade reatora mantida em um forno Elétrico para aquecer a matéria-prima até a temperatura de reação, de um recipiente de condensação para a coleta de produtos líquidos e de um medidor de fluxo de gás. A matéria-prima pré-misturada com o aditivo é carregada no recipiente reator e pressurizada com gás nitrogênio até a pressão desejada de 1 kg/cm2. O aquecimento é realizado com a utilização do forno elétrico a uma taxa controlada através de um Controlador Proporcional Integral Derivativo (controlador PtD). O reator é mantido na temperatura de reação de 486SG durante duas horas para a conclusão das reações de craqueamento térmico. A pressão do reator é mantida constante com a utilização de uma válvula de agulha providenciada na saída de gás, Os produtos líquidos são condensados e recolhidos no recipiente condensador e os produtos gasosos são medidos por meio de um medidor de fluxo de gás e então ventilados para a atmosfera. Os resultados experimentais são mostrados na Tabela - 2.
Tabela 1: Aditivos sólidos de tamanho micro de diferentes Compostos Tabela 2: Resultados dos experimentos realizados em uma unidade de Micro coqueificação utilizando Compostos aditivos de tamanho micro Exemplo - 2 [059] Dois experimentos foram realizados em uma planta piloto de coqueificação Retardada, utilizando matéria-prima de resíduo de vácuo (VR), um dos experimentos não utilizando qualquer aditivo e um segundo experimento utilizando o Aditivo *B* de fase sólida, O Aditivo '8' de fase sólida foi selecionado para os experimentos da planta piloto com base nos dados indicados na tabela 2 (com base no reduzido rendimento de coque) A planta piloto de coqueificação retardada possui um tambor de coqueificação no qual a matéria-prima de hidrocarbonos pré-aquecida no interior de um forno é fornecida a partir do fundo. A facilidade é equipada com recurso de injeção de água no forno de pré-aquecimenío de matéria-prima a uma taxa controlada.
[060] As propriedades da matéria-prima utilizada neste exemplo são fornecidas na Tabela - 3.
Tabela 3: Propriedades da matéria-prima [081] As condições de reação do experimento conduzido na planta piloto de coqueifícação Retardada de acordo com a presente invenção são fornecidas na Tabela - 4 Tabela 4: Condições de reação [062] As condições de operação de ambos os experimentos foram: temperatura de 495BC na linha de saída do forno da matéria-prima, pressão de 1,05 kg/cm20 no tambor de coqueifícação, adição de 1,2% por peso de vapor à matéria-prima do coqueador a uma taxa de alimentação mantida em aproximadamente 8 kg/b. A planta piloto de Coqueifícação Retardada foi operada em um ciclo de tempo de 16 horas, das quais 12 horas foram utilizadas para alimentar a unidade com matéria-prima residual e 4 horas foram utilizadas para a remoção e o resfriamento.
[063] Do aditivo de fase sólida utilizado, 1% por peso (correspondendo ao total da matéria-prima a ser processada) foi introduzido no tambor de coqueifícação antes do início do fluxo da matéria-prima de hidrocarbonos ao interior do tambor de coqueifícação. Após o fornecimento do aditivo ao mencionado tambor, a introdução da matéria-prima de hidrocarbonos no tambor foi iniciada e o aditivo de fase sóiida e a matéria-prima foram permitidos a se misturar no interior do tambor de coqueificação, facilitando a reação de craqueamento.
[064] As partículas do material aditivo utilizado apresentaram uma esfericidade média de 0,95 e o tamanho das partículas e sua densidade foi selecionada de maneira a prevenir a decantação das mesmas no fundo do tambor de coqueificação. Os vapores emergindo dos tambores de coqueificação foram conduzidos a um fracionador e recuperados como produtos líquidos e gases em recipientes de coleta de produtos. Nenhum produto de coqueificação foi reciclado ao tambor de coqueificação. Uma operação repetida foi executada para confirmar os dados dos rendimentos obtidos com a utilização dos aditivos de fase sólida.
[065] Os rendimentos dos produtos e os resultados obtidos dos experimentos da planta piloto são fornecidos na Tabela - 5.
Tabela 5: Resultados dos experimentos da planta Piloto com o Aditivo 'B' de tamanho micro (1% por peso) [066] Os dados experimentais reportados na Tabela - 5 mostram que com a adição de 1% por peso do aditivo na matéria-prima residual» a altura do leito de coque no reator se reduziu em 30% em comparação com o experimento do caso base com a matéria-prima residual. Isto indica que um volume maior em torno de 30% do reator encontra-se disponível para o processamento de matéria-prima, o que pode resultar em um aumento da quantidade de matéria-prima processada em cada ciclo por um volume de aproximadamente 30%.
[067] Os benefícios associados obtidos com a utilização do aditivo da presente invenção também incluem, a redução do rendimento de coque de 16% por peso comparado com o caso base. O experimento também demonstrou que o rendimento de produtos hidrocarbonos com ebulição acima de 350aC é 8,38% por peso menor comparado ao processo de coqueíficação sem a utilização do aditivo, O rendimento de produtos hidrocarbonos com ebulição na faixa de C5 a 150SC é 33% por peso maior comparado ao processo de coqueíficação sem a utilização do aditivo de fase sólida. O rendimento de LPG e gás Seco é respectivamente de 41 e 47% por peso maior comparado ao processo de coqueíficação sem a utilização do aditivo. Estes dados indicam que o aditivo sólido adicionado ao processo de coqueíficação facilitou o craqueamento de moléculas mais pesadas de hidrocarbonos com ebulição acima de 350BC em moléculas menores com ebulição na faixa de C5 a 1509C e em moléculas gasosas de hidrocarbonos.
[068] A Figura 1 ilustra uma representação esquerrtática de um processo convencional de coqueíficação retardada.
[069] A matéria-prima residual pré-aquecida de hidrocarbonos (1) é introduzida no fundo (15) do fracionador, no quaí é combinada com o condensado reciclado e bombeada para fora do fundo do fracionador (3). Esta matéria-prima de hidrocarbonos (5) do fundo do fracionador é bombeada através de um aquecedor do coqueador (7), no qual a temperatura desejada de coqueíficação é atingida, provocando uma vaporização parcial e um craqueamento suave. Uma mistura de vapor líquido (8) sai do aquecedor e uma válvula de controle (9) a dirige a um tambor de coqueificação (10), Um tempo suficiente de permanência é providenciado no tambor de coqueificação para permitir o craqueamento térmico até a finalização das reações de coqueificação. A mistura líquida de vapor é termicamente craqueada no tambor para a produção de hídrocarbonos mais leves (12), que se vaporizam e saem do tambor de coqueificação. A temperatura da linha de vapor do tambor consiste do parâmetro medido e utilizado para representar a temperatura média de saída do tambor, Um meio de resfriamento (por exemplo, Gasóleo ou óleo servido) é tipicamente adicionado à linha de vapor (24) para refrigerar os vapores e evitar a formação de coque na linha de vapor, Quando o tambor de coqueificação (10) se encontra suficientemente abastecido de coque, o ciclo de coqueificação termina e a carga de saída do aquecedor é então comutada do primeiro tambor (10) a um tambor paralelo de coqueificação (11) para iniciar o seu ciclo de coqueificação, enquanto que o tambor abastecido (10) é submetido a uma série de etapas, tais como vaporização, refrigeração por água, corte de coque, aquecimento por vapor e drenagem, com o líquido (14) drenado dos tambores sendo enviado para a seção de descarte. Os vapores craqueados de hídrocarbonos (24) são transferidos ao fundo do fracionador, no qual são separados e recuperados. O Gasóleo pesado de coqueificação (HGQ) (23) e o Gasóleo leve de coqueificação (LGO) (22) são retirados do fracionador nas faixas desejadas de temperatura de ebulição. O fluxo superior de gás úmido (18) do fracionador é enviado ao separador (18), no qual o mesmo é separado em hídrocarbonos gasosos (17), água (20) e nafta não estabilizada (21). Uma fração de refluxo (19) é retornada ao fracionador.
Composto aditivo de tamanho nano Exemplo 3 [070] O experimento foi conduzido em uma 'Unidade microrreatora de coqueificação' na qual a matéria de hídrocarbonos a ser processada foi carregada antes do início do experimento. Q reator foi aquecido na temperatura de reação desejada com a utilização de uma taxa predeterminada de aquecimento com um forno elétrico. Os produtos líquidos gerados na reação de coqueificação foram coletados em um recipiente de coleta de líquidos e os produtos gasosos foram rateados e ventilados.
[071] Os seguintes experimentos foram realizados na unidade mícrorreatora de coqueificação: 1. Matéria-prima de resíduo de vácuo 2. Matéria-prima de resíduo de vácuo com 1% por peso de aditivo de fase sólida de tamanho nano 3. Matéria-prima de resíduo de vácuo com 5000 ppm de aditivo de fase sólida de tamanho nano 4. Matéria-prima de resíduo de vácuo com 2500 ppm de aditivo de fase sólida de tamanho nano [072] As propriedades das matérias-primas utilizadas nos experimentos para exemplificar a presente invenção encontram-se ilustradas na Tabela - 3.
Tabela 6: Condições experimentais na unidade mícrorreatora de coqueificação [073] Os experimentos foram realizados em uma 'Unidade mícrorreatora de coqueificação1 utilizando o resíduo de vácuo e o Aditivo ’B' de fase sólida, e os resultados encontram-se na Tabela - 7. Condições experimentais na unidade Mícrorreatora de coqueificação como explicadas no Exemplo 1.
Tabela 7: Resultados dos experimentos realizados em uma Unidade Mícrorreatora de Coqueificação utilizando o Aditivo ’B’ de tamanho nano [074] Os dados experimentais relatados na Tabela - 7 mostram que o rendimento de coque foi reduzido em 33,9% com a utilização de 1% do aditivo nano com VR, e também refletem a alta produção de gãs em comparação com o aditivo do caso base, indicando que o aditivo está participando ativamente na melhoria do craqueamento de moléculas de hidrocarbonos pesados em moléculas mais leves.
REIVINDICAÇÕES

Claims (22)

1. COMPOSTO ADITIVO DE CRAQUEAMENTO TÉRMICO PARA A REDUÇÃO DO RENDIMENTO DE COQUE, caracterizado peto fato de compreender: (i) 40 - 85% por peso de alumina, (ií) 5 - 20% por peso de sílica coloídal tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (iii) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende alumina boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersívet.
2. COMPOSTO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado peto fato de que o aditivo possui tamanho micro com tamanho médio de partícula dso se situando na faixa de 5 - 150 mícron.
3. COMPOSTO ADITIVO DE CRAQUEAMENTO TÉRMICO DE TAMANHO NANO PARA A REDUÇÃO DO RENDIMENTO DE COQUE, caracterizado pelo fato de compreender: (i) 40 - 85% por peso de aiumina, (ii) 5 - 20% por peso de sílica coloídal tendo um conteúdo de sílica se situando na faixa de 20 - 45% por peso, e (iii) 0,1 - 13% por peso de um composto de fosfato, sendo que a mencionada alumina compreende alumina boemita e 2 - 4% por peso de alumina dispersível com tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nanômetros.
4. COMPOSTO de acordo com a reivindicação 3, caracterizado peto fato de que o aditivo apresenta um diâmetro médio de volume dso de 20 a 1000 nanômetros,
5. COMPOSTO de acordo com as reivindicações 1 e 3, caracterizado oeio fato de que o fosfato é originado de vários compostos fosforosos e selecionado de ácido fosfórico ou de compostos de fosfatos monobásícos, ou de compostos de fosfatos díbásicos, ou de compostos de fosfatos tribásicos, ou de hidrogênio ortofosfato de diamônio ou de combinações dos mesmos.
6. COMPOSTO de acordo com as reivindicações 1 e 3, caracterizado oeto fato de que a alumina dispersível é selecionada do grupo compreendendo pseudo boemita, gama-aiumina, alfa-alumina, Pura! 200, Pural 400, Disperal 40 e de combinações dos mesmos.
7. COMPOSTO de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a alumina dispersível possui um tamanho de cristalito se situando na faixa de 4,5 a 40 nm.
8. PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DO COMPOSTO ADITIVO de acordo com as reivindicações 1 ou 3, caracterizado oelo fato de compreender as etapas de; (a) tratamento de alumina boemita com água desmineraiizada para a obtenção de uma lama de boemita; (b) tratamento da lama de boemita com um composto de fosfato para a obtenção de lama de boemita tratada com fosfato; (c) gelíficação da alumina dispersível com a utilização de um ácido mineral ou orgânico; (d) adição de sílica coloidal ao produto da etapa (c) a um pH de 1 a 5; (e) adição da lama de boemita tratada com fosfato ao produto da etapa (d); (f) secagem por pulverização do produto obtido na etapa (e); (g) caicínação das partículas secadas por pulverização na etapa (f) para a obtenção do composto aditivo.
9. PROCESSO de acordo com a reivindicação 8, caracterizado peto fato de que o ácido mineral ou orgânico é selecionado a partir de ácido nítrico, ácido fórmico e ácido acético.
10. PROCESSO de acordo com a reivindicação 8, caracterizado oeio fato de também compreender a etapa da moagem do composto aditivo calcinado para a obtenção de um composto aditivo de tamanho nano.
11. PROCESSO PARA A REDUÇÃO DO RENDIMENTO DO COQUE em um processo de Coqueificação Retardada, caracterizado oeio fato de compreender as etapas de; (a) contatar a matéria-prima com o aditivo de acordo com as reivindicações 1 ou 3 em um tambor de coqueificação; e (b) separar o produto craqueado para a obtenção de diferentes frações.
12. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado oefo fato de que o contato do composto aditivo com a matéria-prima é realizado: (a) com a introdução de uma quantidade predeterminada do aditivo no tambor de coqueificação antes da introdução da matéria-prima no tambor de coqueificação, (b) com a mistura do aditivo em uma determinada razão de fluxo com a matéria-prima de hídrocarbonos antes da entrada no forno de aquecimento, na linha de transferência, (c) com a injeção do aditivo de fase sólida no tambor de coqueificação durante o envio dos hídrocarbonos ao interior do tambor, através de bico(s) de injeção localizados em partes adequadas do tambor, preferenciaímente na seção de topo, (d) e com a combinação de qualquer um de (a), (b) e (c).
13. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado oefo fato de que a etapa (a) do processo é realizada em uma faixa de temperatura de 450 - 6G0SC.
14. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado oeío fato de que a etapa (a) do processo é realizada em uma faixa de pressão de 0,5 - 5 kg/cm2.
15. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado peto fato de que quando o aditivo de tamanho micro é utilizado, a concentração do aditivo se situa na faixa de 0,01 - 5% por peso, e quando o aditivo de tamanho nano é utilizado, a concentração se situa na faixa de 50 ppm a 40.000 ppm.
16. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado oeío fato de que quando o aditivo é de tamanho micro, o mencionado aditivo é utilizado na forma sóíida ou em uma forma de dispersão.
17. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado oelo fato de que quando o aditivo é de tamanho nano, o aditivo é utilizado na forma de dispersão.
18. PROCESSO de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizado peto fato de que o aditivo em forma de dispersão é utilizado em combinação com um meio líquido de dispersão selecionado do grupo consistindo de matéria-prima, gasóleo, hidrocarbonos mais leves, resíduos, solventes, água ou misturas dos mesmos.
19. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o rendimento do produto do fundo (com ponto de ebulição superior a 350®C+) é reduzido em 1 - 3% por peso.
20. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado oelo fato de que o rendimento de LPG é aumentado de 1 - 2% por peso.
21. PROCESSO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado peto fato de que o rendimento de nafta (C5 - 1509C} é aumentado de 1 - 2% por peso.
22. UTILIZAÇÃO do composto aditivo de acordo com as reivindicações 1 ou 3 para a redução do rendimento de coque em processos de Coqueificação Retardada, caracterizada oeío fato de que a redução obtida no rendimento de coque é de 1% por peso a 5% por peso em relação ao caso base.
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