BR102014025764A2 - pônticos, barras de protocolo, kits, próteses dentárias e respectivo método de montagem - Google Patents

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Abstract

resumo da patente de invenção para: “pônticos, barras de protocolo, kits, próteses dentárias e respectivo método de montagem.” a presente invenção provê pônticos (1), barras de protocolo (9), um kit contendo os módulos (5), pônticos (1) e barra de protocolo (9) para a formação de uma prótese dentária (10) imitando a dentição da arcada dentária humana, com pônticos (1) do tipo incisivos, caninos, pré-molares e molares, bem como respectivo método de montagem.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: "PÔNTICOS, BARRAS DE PROTOCOLO, KITS, PRÓTESES DENTÁRIAS E RESPECTIVO MÉTODO DE MONTAGEM." CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[1] A presente invenção se refere à área odontológica, mais especificamente à odontologia protética. Os objetos de proteção da presente invenção são pônticos, barras de protocolo, produtos para montagem de próteses dentárias, kits, prótese dentárias e respectivo método de montagem.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[2] As perdas dentárias são bastante comuns na população em geral e podem ocorrer devido a uma variedade de razões - ausência congênita, trauma, doença dental e desalinhamento dos dentes.
[3] Uma das causas mais comuns de perda dentária é a doença da gengiva ou periodontite, uma infecção da gengiva que progride afetando as estruturas de suporte dos dentes (periodonto e osso), acarretando na perda dental por falta de suporte ósseo que mantem o dente. Cáries também podem progredir a ponto de os dentes perderem a possibilidade de permitir uma restauração convencional. A progressão das cáries pode afetar as estruturas internas do dente onde se encontra a polpa dental e causar infecções significativas no osso ao redor da raiz, que pode levar à necessidade de extração do dente. O hábito de ranger ou apertar os dentes ao dormir (bruxismo) é também um fator causador de desgaste dental que pode progredir para perda das estruturas dentais e ou das estruturas de suporte do dente (periodonto e osso) . O desalinhamento dos dentes e as perdas dentais precoces geram desarticulação dos dentes superiores e inferiores, acarretando em estresse mecânico dos dentes restantes durante o processo mastigatório.
[4] Atualmente, é possivel suprir as perdas dentárias com o uso de próteses, como próteses apoiadas sobre implantes. A partir da década de 1960, com o desenvolvimento dos implantes osseointegrados, houve um grande aumento da utilização de próteses desse tipo. Um dos estudos que mais propiciou tal crescimento foi o de Brãnemark.
[5] O "Protocolo de Brãnemark" ou "Prótese de Toronto", conforme descreve Rivaldo et al. (Falhas estruturais em prótese total fixa sobre implantes: relato de caso clinico, publicado em Stomatos, v.13, n.25, jul./dez. 2007), consiste em uma prótese total sobre implantes e apresenta uma alternativa para pacientes edêntulos. Esse tipo de prótese recupera e proporciona melhora na mastigação, deglutição e capacidade fonética do paciente.
[6] A maneira tradicional de se aplicar a referida prótese compreende duas etapas: uma etapa cirúrgica e uma etapa protética, intervaladas por quatro a seis meses. Ao longo do processo são aparafusados pilares sobre os implantes e estes, por sua vez, servem de guia para a confecção da prótese.
[7] A confecção da prótese é realizada, então, de forma artesanal a partir de cera e/ou resina e segue para a metalização da barra onde são afixados dentes de estoque, produzidos normalmente em materiais poliméricos.
[8] Constam do estado da técnica muitos documentos de patente e artigos técnico-científicos que descrevem barras de protocolo e pônticos para a composição de uma prótese dental total ou parcial, conforme exposto a seguir.
[9] Por exemplo, a publicação de pedido de patente internacional WO9749350 descreve um arranjo utilizado para fixar uma prótese a um ou mais implantes no tecido ósseo. Tal objeto, entretanto, apresenta alto custo e não pode ser utilizado por pacientes que apresentam algum grau de perda óssea, uma vez que o arranjo proporcionado necessita de abundância óssea. Ademais, o arranjo não garante boa adaptação ao paciente, uma vez que a estrutura metálica é fundida antes da cirurgia e os implantes são inseridos por meio de um guia padrão, desconsiderando as particularidades inerentes à arcada de cada paciente.
[10] Um aspecto importante a respeito da colocação de próteses sobre implantes é o da passividade. A barra de protocolo deve ser produzida de modo a não acumular tensão sobre os implantes quando não está em atividade mastigatória. Cabe ressaltar que a utilização de guias-padrão resulta na incapacidade de fornecer um arranjo de prótese dentária com a passividade requerida. É sabido que um desvio de apenas 0,5 mm entre implantes e guia é capaz de comprometer seriamente a referida passividade. Ao contrário dos ensinamentos deste documento, a presente invenção garante boa passividade à prótese.
[11] Outra forma de barra de protocolo é divulgada no pedido de patente brasileiro PI 1000991-4, em que é descrito uma barra de protocolo formada pela solda de módulos formados por componentes centrais com hastes soldáveis. Entretanto, é notório que a barra de protocolo reivindicada em tal pedido não possui meios para manter os módulos unidos antes da solda, dificultando enormemente a moldagem da barra no gabarito feito para imitar a morfologia da boca do paciente.
[12] O referido pedido de patente ainda esclarece que, para a realização do protocolo imediato, quase a totalidade das etapas é feita conforme o estado da técnica, como a realização dos planos de cera, escolha e prova dos dentes, moldagem e confecção do modelo mestre em que o protético confecciona a barra e prensa os dentes. Vantajosamente, a presente invenção é formada pela união de uma ou mais barras de protocolo e pônticos pré-fabricados, que substituem a forma artesanal demorada de escultura da prótese utilizando resina.
[13] Os módulos de barra de protocolo reivindicados no pedido PI 1000991-4 tratam de peças padronizadas com um centro calcinável (passível de fundição) para serem aparafusadas aos implantes. Tais centros calcináveis apresentam ainda hastes estendidas que são ligadas umas às outras de modo a moldar a arcada dentária do paciente. Nota-se, claramente, que cada módulo deve estar aparafusado sobre um implante, o que é um grande inconveniente, seja por não atender à conformação de arcadas dentárias que não suportem elevado número de implantes ou por não haver como preencher todo o contorno da mesma pelo tamanho limitado dos módulos.
[14] O mesmo inconveniente é encontrado na barra de protocolo chamada de "Protocolo de Iglesias" e comercializada pela Dentoflex. Embora os módulos do produto tenham tamanhos variados, a concepção da barra apresenta o inconveniente de que cada módulo deve ser fixado a um implante.
[15] Outro documento importante do estado da técnica é a patente norte-americana US 8,523,567 que descreve um sistema de barra para implante ajustável, articulada e com componentes telescópicos. Este sistema, além de apresentar o mesmo problema dos documentos anteriores no que tange a necessidade de fixar cada módulo da barra a um implante, requer também a montagem de um grande número de peças, o que resulta numa dificuldade maior de montagem não desej ável.
[16] Cabe ressaltar que nenhum dos documentos descritos acima fornece qualquer inovação que tanja pônticos aplicados às barras para a formação da prótese dentária sendo utilizados dentes de estoque ou qualquer outra aplicação tradicional do estado da técnica, que possui diversas desvantagens, conforme se demonstrou.
[17] Em relação aos pônticos, o estado da técnica mais próximo ao da presente invenção é a patente norte-americana US 5,458,489, que se refere a um dente artificial pré-fabricado para proporcionar um pôntico oco para ser usado como uma capa, havendo ainda a possibilidade de servir de apoio, como uma ponte, a um outro pôntico adjacente.
[18] Face ao estado da técnica apresentado acima, torna-se evidente que nenhum dos documentos elencados antecipa os objetos da presente invenção, quais sejam pôntico (1), barra de protocolo (9) modular, kit de barra de protocolo (9) e pôntico (1), bem como próteses dentárias (10) formadas pela união da referida barra de protocolo (9), pilares (13) e pôntico (1) e respectivo método de montagem.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[19] O objetivo da presente invenção é prover meios para substituir a maneira artesanal, lenta e obsoleta de se tratar o problema da perda dentária. Em particular são objetivos da presente invenção fornecer pônticos (1), barras de protocolo (9), um kit contendo os módulos (5), pônticos (1) e barra de protocolo (9) para a formação de uma prótese dentária (10) imitando a dentição da arcada dentária humana, com pônticos (1) do tipo incisivos, caninos, pré-molares e molares, bem como respectivo método de montagem.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[20] A presente invenção se refere a uma pluralidade de pônticos (1) que compreendem estruturas de dentes artificiais (2) e meios de fixação (3) posicionado na base da estrutura e separados por um espaçamento(4).
[21] Os meios de fixação (3) dos pônticos (1) podem compreender, alças, ganchos ou garras. Em uma modalidade preferida da invenção os meios de fixação (3) compreendem pelo menos duas partes (3A e 3B) em formato de garras separadas por pelo menos um espaçamento(4).
[22] A estrutura de dente artificial (2) dos pônticos (1) apresenta formatos e tamanhos padrão de dentição que podem ser selecionados dentre incisivos (Figura 1), caninos (Figura 2), pré-molares (Figura 3) e molares (Figura 4). Os pônticos (1) podem ser fabricados em diversos materiais incluindo mas não limitados a resinas poliméricas tais como resinas acrílicas, resinas bisacrílicas, resinas compostas, e material polimérico tal como mas não limitado a polipropileno, polietileno e policarbonato.
Preferencialmente os pônticos são fabricados em policarbonato.
[23] Outro aspecto da presente invenção são os módulos (5) de barra de protocolo (9), em que cada módulo (5) compreende um corpo (6), uma extremidade com terminação macho (7) e outra extremidade com terminação fêmea (8) (Figura 5).
[24] O corpo (6) do módulo (5) de barra de protocolo (9) pode apresentar formato longitudinal cilíndrico ou, em outra modalidade, o corpo (6) pode compreender chanfros (6a) adaptados ao espaçamento (4) e meios de fixação (3) dos pônticos (1)(Figura 6).
[25] O módulo (5) de barra de protocolo (9) ainda apresenta uma extremidade macho (7) e uma extremidade fêmea (8) capazes de se ligar uma a outra. Em uma modalidade preferida da invenção, a extremidade macho (7) pode ser em formato de esfera e a extremidade fêmea (8) pode ser em formato de cavidade em formato esférico compatível com a extremidade macho (7) (Figura 5) .
[26] Os módulos de barra de protocolo podem ser fabricados em diversos materiais incluindo mas não limitados a resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrílicas, resinas compostas, e material polimérico tal como mas não limitado a polipropileno, polietileno e policarbonato. Preferencialmente os módulos são fabricados em policarbonato.
[27] Um aspecto primordial da presente invenção é o fato dos módulos (5) de barra de protocolo (9) poderem ser pré-fabricados em formatos e tamanhos padrão.
[28] Os referidos módulos (5) são utilizados para a confecção da barra de protocolo (9), sendo utilizados um ou uma pluralidade de módulos (5) na confecção da referida barra de protocolo (9) (Figura 7).
[29] No caso de se utilizar mais de um módulo (5) para formar a barra de protocolo (9), cada módulo (5) é conectado ao módulo (5) vizinho pelos meios de fixação (7 e 8) e conectados aos pilares (13) (Figura 7).
[30] A fixação dos segmentos formados por um ou uma pluralidade de módulos (5) aos pilares (13) pode ser feita por cera, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrílicas e resinas compostas, mais preferencialmente cera ou resina acrílica.
[31] As conexões entre as extremidades (7 e 8) de módulos (5) adjacentes de barra de protocolo (9) permitem angulação tridimensional por um ângulo α que pode variar de 0o a 40° entre dois módulos (5) adjacentes (Figura 8).
[32] Ainda é fornecida a possibilidade de se reduzir o tamanho dos módulos (5) pelo simples corte. Essa característica garante que a presente invenção contemple todos e quaisquer tamanhos de segmentos de barra de protocolo (9).
[33] A invenção ainda proporciona um kit que compreende uma pluralidade de pônticos (1) e módulos (5) de barra de protocolo (9).
[34] Outro aspecto da presente invenção é uma prótese dentária (10) produzida pela fixação de um ou uma pluralidade de pônticos (1) por meio de seus meios de fixação(3) em um ou uma pluralidade de módulos (5) (Figura 9) - [35] Outro aspecto da invenção é o método de montagem da referida prótese dentária (10), após a colocação dos implantes e a cicatrização (Figura 10).
[36] Primeiramente, é feita uma moldagem da boca do paciente com os implantes para obtenção de um molde (negativo).
[37] A partir desse molde, a etapa seguinte é a de se confeccionar um modelo (11) (positivo) da boca do paciente pelo preenchimento do molde da boca do paciente com gesso, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrílicas e resinas compostas, silicone ou qualquer outro material inerte de alta dureza.
[38] Em seguida, os pilares, UCLAS ou munhões (13) são posicionados e parafusados nos implantes (14) do modelo (11) e seccionados no tamanho ideal de acordo com a altura da dentição do paciente.
[39] A etapa seguinte consiste na montagem da barra de protocolo (9) por meio da conexão dos módulos (5) pelas extremidades (7 e 8) de acordo com o modelo da boca do paciente.
[40] Nesta etapa há ainda a junção dos segmentos formados por uma ou uma pluralidade de módulos (5) aos pilares (13) por meio de diversos meios conhecidos do estado da técnica, como, por exemplo, a utilização de resina acrílica.
[41] Opcionalmente, os módulos (5) podem ser cortados por meios convencionais, uma vez que as distâncias entre os pilares (13) podem necessitar de fração de módulo (5).
[42] É perceptível que a possibilidade de se fracionar os módulos (5) de acordo com a necessidade constitui uma grande vantagem da presente invenção, uma vez que todo e qualquer tamanho de segmento de barra de protocolo (9) pode ser produzido.
[43] Formada a barra de protocolo através de seus encaixes macho-fêmea (Figuras 7 e 8), e unida com cera, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrilicas e resinas compostas, mais preferencialmente cera ou resina acrilica, a etapa seguinte consiste na fixação de um ou uma pluralidade de pônticos (1) à barra de protocolo (9) formada por um ou uma pluralidade de módulos (5).
[44] Na etapa seguinte, procede-se à aplicação do material de escultura dental, usando cera, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrilicas e resinas compostas, mais preferencialmente cera ou resina acrilica ou outro material moldável para esculpir dando ao conjunto de pônticos (1), barra de protocolo (9) e pilares (13) um formato individualizado que denominamos de prótese dentária (10).
[45] A prótese dentária (10) modelada passa então pelo processo de fundição, processo no qual é coberta com um material de revestimento de forma a transformar o conjunto em uma peça de cerâmica, preferencialmente alumina, metal ou zircônia. Através de um processo de aquecimento ocorrerá uma calcinação (evaporação) de toda sua estrutura deixando um espaço oco dentro do revestimento que é preenchido por material, preferencialmente injetado, que pode ser cerâmica, preferencialmente alumina, metal, ou zircônia. Assim a prótese que era originalmente de resina polimérica como resina acrílica, resina bisacrílica, resina composta ou outro material moldável e/ou material polimérico tal como mas não limitado a polipropileno, polietileno e policarbonato e/ou cera, transforma-se em uma prótese cerâmica, metálica ou de zircônia. Após esta etapa, há aplicação de material de acabamento final que pode ser escolhido entre um ou mais do grupo consistindo de: cerâmica, porcelana, resina polimérica tal como mas não limitada a resina acrílica, resina bisacrílica e resina composta, ou qualquer outro material de acabamento.
[46] A etapa final de montagem se trata da fixação da prótese (10) nos implantes posicionados na boca do paciente.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[47] As figuras anexas são representações esquemáticas não limitativas do escopo de proteção do pedido.
[48] A Fig. 1 é a representação das vistas (A) lateral, (B) frontal e (C) em perspectiva de um pôntico (1) com estrutura de dente artificial (2) do tipo incisivo.
[49] A Fig. 2 é a representação das vistas (A) lateral, (B) frontal e (C) em perspectiva de um pôntico (1) com estrutura de dente artificial (2) do tipo canino.
[50] A Fig. 3 é a representação das vistas (A) lateral, (B) frontal e (C) em perspectiva de um pôntico (1) com estrutura de dente artificial (2) do tipo pré-molar.
[51] A Fig. 4 é a representação das vistas (A) lateral, (B) frontal e (C) em perspectiva de um pôntico (1) com estrutura de dente artificial (2) do tipo molar.
[52] A Fig. 5 é a representação das vistas (A) lateral, (B) em perspectiva posterior e (C) em perspectiva frontal de um módulo (5) e (D) é a representação da junção de dois desses módulos (5).
[53] A Fig. 6 é a representação das vistas (A) lateral, (B) frontal e (C) em perspectiva de um pôntico (1) fixado a um módulo (5).
[54] A Fig. 7 é a representação das vistas (A) lateral, (B) frontal e (C) em perspectiva de uma pluralidade de pônticos (1) fixados a uma pluralidade de módulos (5).
[55] A Fig. 8 é a representação da liberdade tridimensional garantida pelas extremidades (7 e 8) dos módulos (5) de barra de protocolo (9) que formam um ângulo α que varia de 0o a 40° entre dois módulos (5) adjacentes.
[56] A Fig. 9 apresenta uma vista interna da prótese (10) em 3 etapas de montagem: os 3 elementos do lado esquerdo representam os pônticos (1) posicionados e unidos sobre a barra de protocolo (9) com resina, os 3 elementos seguintes representam os pônticos (1) posicionados e esculpidos com cera no formato adequado exigido para a prótese (10) e os demais 6 elementos do lado direito representam os elementos fundidos com cerâmica, preferencialmente alumina, metal, zircônia compostos de barra (9) e pôntico (1) previamente posicionados e esculpidos.
[57] A Fig. 10 é uma representação gráfica do método de montagem da prótese dentária (10) da presente invenção: (A) : Modelo (11) de gesso da boca do paciente com os implantes posicionados; (B) : UCLAS, munhões ou pilares plásticos (13) posicionados sobre os guias de implantes (14) no modelo (li) ; (C) : Corte com discos abrasivos dos UCLAS, munhões ou pilares (13); (D) : Módulos (5) de barra de protocolo (9) posicionadas e unidas com resina acrilica sobre o modelo (11) entre os UCLAS, munhões ou pilares (13) na mesma região; (E) : Módulos (5) de barra de protocolo (9) posicionadas e unidas com resina acrilica sobre o modelo (11) entre os UCLAS, munhões ou pilares (13) em toda a arcada dentária; (F) : Pônticos (1) pré-fabricados posicionados sobre os módulos (5) de barra de protocolo (9) no hemi-arco do modelo (11); (G) : Pônticos (1) pré-fabricados posicionados sobre a barra de protocolo (9) no arco total do modelo (11); (H) : Aplicação de cera, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrílicas e resinas compostas, mais preferencialmente cera ou resina acrílica ou outro material moldável para escultura sobre a barra de protocolo (9) e pôntico (1) posicionados sobre o modelo (11) para obtenção de formato adequado dos dentes exigido pela prótese EXEMPLO 1 [58] Para permitir uma melhor compreensão da presente invenção e demonstrar claramente as formas de montagem da prótese dentária (10), é apresentado abaixo, como exemplo não límitante do escopo da invenção, um método preferencial de montagem dos objetos da invenção.
[59] As etapas do método são: A. posicionamento dos módulos (5) nos espaços edentados entre as estruturas que recobrem os pilares (13) (Ex.:UCLAs ou coifas calcináveis); B. conexão ou corte dos módulos (5) com brocas ou discos de corte de acordo com o espaço disponível; C. união dos segmentos de um ou uma pluralidade de módulos (5) com resina acrílica às estruturas de suporte que recobrem os pilares (13); D. seleção e posicionamento de um ou uma pluralidade de pônticos (1) sobre o espaço edentado, previamente recoberto pela barra de protocolo (9) ; E. ajuste dos pônticos (1) de acordo com o espaço proximal (laterais) e oclusal (superior) disponíveis; F. aplicação de resina acrilica para união dos pônticos (1) aos elementos da prótese (barra de protocolo (9)) (10); G. Finalização através da escultura com cera, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrilicas e resinas compostas, mais preferencialmente cera ou resina acrilica ou outro material moldável do conjunto de peças (pônticos (1), barra de protocolo (9) e munhão (13)) proporcionando um formato anatômico ideal para passar pelo processo de fundição e tornar-se de cerâmica, preferencialmente alumina, metal, ou zircônia e posteriormente receber a cobertura de resina e/ou porcelana.
[60] Cabe lembrar que para o posicionamento entre a barra (9) e os munhões (13), deve haver uma certa folga para evitar que gere tensões desnecessárias; e os pônticos (1) podem ser ajustados, se preciso, pela utilização de brocas tipo Carbide ou pedras abrasivas em baixa rotação para evitar superaquecimento das estruturas.

Claims (19)

1. Pôntico (1) caracterizado pelo fato de compreender estrutura de dente artificial (2) e meios de fixação (3) posicionados na base da estrutura do pôntico e separados por um espaçamento (4).
2. Pôntico (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os meios de fixação (3) compreenderem alças, ganchos ou garras.
3. Pôntico (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de os meios de fixação (3) compreenderem pelo menos duas partes (3A e 3B) em formato de garras separadas por pelo menos um espaçamento (4).
4. Pôntico (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de a estrutura de dente artificial (2) ser pré fabricado em formatos e tamanhos padrão de dentição.
5. Pôntico (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de o formato padrão de dentição da estrutura de dente artificial (2) ser selecionado entre incisivos, caninos, pré-molares e molares.
6. Pôntico (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de ser fabricado em resina polimérica tal como mas não limitada a resina acrílica, resina bisacrílica e resina composta ou material polimérico tal como mas não limitado a polipropileno, polietileno e policarbonato.
7. Pôntico (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de ser fabricado em policarbonato.
8. Módulo (5) de barra de protocolo (9) caracterizado pelo fato de compreender um corpo (6), uma extremidade com terminação macho (7) e outra extremidade com terminação fêmea (8).
9. Módulo (5) de barra de protocolo (9), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o corpo (6) compreender formato longitudinal cilíndrico.
10. Módulo (5) de barra de protocolo (9), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o corpo (6) compreender chanfros (6a) adaptados ao espaçamento (4) e meios de fixação (3) dos pônticos (1) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
11. Módulo (5) de barra de protocolo (9), de acordo com qualquer umas das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de a extremidade com terminação macho (7) ser em formato de esfera e a extremidade com terminação fêmea (8) ser uma cavidade em formato esférico compatível com a extremidade com terminação macho (7).
12. Módulo (5) de barra de protocolo (9), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado por ser pré-fabricado em formatos e tamanhos padrão.
13. Módulo (5), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo fato de ser fabricado em resina polimérica tal como mas não limitada a resina acrílica, resina bisacrílica e resina composta, ou material polimérico tal como mas não limitado a polipropileno, polietileno e policarbonato.
14. Módulo (5), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de ser fabricado em policarbonato.
15. Barra de protocolo (9) caracterizada pelo fato de compreender um ou mais módulos (5) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 8 a 14.
16. Barra de protocolo (9), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que as extremidades (7 e 8) dos módulos (5) de barra de protocolo (9) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 8 a 14 são conectados de forma a permitir angulação tridimensional por um ângulo α que varia de 0o a 40° entre dois módulos (5) adjacentes.
17. Kit caracterizado pelo fato de compreender pônticos (1) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 7 e módulos (5) de barra de protocolo (9) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 8 a 14 .
18. Prótese dentária (10) caracterizada pelo fato de compreender um ou mais pônticos (1) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 7 fixados em um ou mais módulos (5) de barra de protocolo (9) conforme definidos em qualquer uma das reivindicações de 8 a 14.
19. Método de montagem de uma prótese dentária (10) caracterizado por compreender as etapas de: a) realizar a moldagem da boca de um paciente com os implantes colocados; b) preencher a moldagem da boca de um paciente com gesso, resina polimérica ou silicone para confeccionar um modelo (11) da boca do paciente com implantes; c) posicionar pilares, UCLAS, munhões (13) nas guias dos implantes (14) do modelo (11); d) cortar os pilares (13) no tamanho ideal de acordo com a altura da dentição do paciente; e) montar os módulos (5) de barra de protocolo (9) conforme definidos nas reivindicações 8 a 14 de modo a uni-los entre si seguindo o modelo (11); f) opcionalmente cortar os módulos (5) para ajuste de tamanho entre os guias de implante (14); g) unir os módulos (5) da barra de protocolo (9) formada aos pilares, UCLAS ou munhões (13); h) fixar os pônticos (1) conforme definidos nas reivindicações 1 a 7 à barra de protocolo (9) formada; i) aplicar cera, resinas poliméricas tais como mas não limitadas a resinas acrílicas, resinas bisacrílicas e resinas compostas, mais preferencialmente cera ou resina acrílica ou outro material moldável sobre o conjunto de forma a modelar a prótese (10) final por um processo de escultura; j) realizar um processo de fundição de forma a transformar o conjunto em uma peça de cerâmica, preferencialmente alumina, metal ou zircônia. k) aplicar porcelana e/ou resina polimérica para o acabamento final ao conjunto; e l) encaixar a prótese (10) nos implantes posicionados na boca do paciente.
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