BR102014021265A2 - sistema centralizado de controle seletivo multipontual - Google Patents

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Augusto Cesar Cabral
Valdemir Ferreira Godoi
Valeska Rodrigues Quintanilha
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Augusto Cesar Cabral
Valdemir Ferreira Godoi
Valeska Rodrigues Quintanilha
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Abstract

sistema centralizado de controle seletivo multipontual. [0001] a presente invenção se refere a um sistema centralizado de controle seletivo multipontual em que um conjunto de interruptores é provido em um painel centralizado com fim de controlar o acionamento de dispositivos e/ou equipamentos elétricos de uma instalação elétrica, em uma unidade consumidora. [0002] a instalação elétrica da unidade consumidora, normalmente composta por uma ou mais redes de fornecimento, nas quais diversos dispositivos e/ou equipamentos estão ligados em paralelo, com a atual proposta dispensa a necessidade de prover os tradicionais circuitos de retorno com interruptores. [0003] o sistema permite a controle centralizado em um mesmo painel de controle de apenas um dispositivo elétrico ou diversos ligados em paralelo, mas sem limite máximo, sendo esta limitação dependerá apenas da própria capacidade de potência do circuito elétrico.

Description

SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO
MULTIPONTUAL
Campo da Invenção [0001] A presente invenção refere-se a um sistema elétrico/eletrônico que centraliza o controle de múltiplos dispositivos elétricos conectados em paralelo a um mesmo circuito elétrico constituído por um par de fios fase/neutro ou fase/fase, sendo que cada dispositivo elétrico pode ser acionado ou desarmado a qualquer tempo independente dos demais.
[0002] O sistema permite a controle centralizado em um mesmo painel de controle de no mínimo dois dispositivos elétricos, mas sem limite máximo, sendo esta limitação dependente apenas da própria capacidade de potência do circuito elétrico.
Fundamentos da Invenção [0003] As unidades consumidoras domésticas, comerciais ou industriais, consistem basicamente em um ponto de fornecimento de energia elétrica nos estabelecimentos onde uma concessionária disponibiliza, podendo ser genericamente do tipo fase/neutro ou fase/ fase.
[0004] A partir do ponto de entrega da energia, onde fica instalado o medidor de demanda da concessionária, o consumidor distribui no interior de seu estabelecimento, diversos ramais elétricos, cada qual abastecendo setores específicos da unidade consumidora. Cada um desses ramais, devidamente protegidos por disjuntores, é composto por extensos circuitos de distribuição, constituídos geralmente por um par de fios, fase/neutro ou fase/fase, disponibilizados ao longo de um ambiente, ou conjunto de ambientes, e nos quais os dispositivos ou equipamentos elétricos são conectados.
[0005] Para cada dispositivo deste ambiente que se queira controlar individualmente seu acionamento, como por exemplo, uma lâmpada, é necessário suprir uma ramificação, conhecida como circuito de retorno, provida com um interruptor em série ao referido dispositivo. Assim, para cada dispositivo que necessite de controle independente, será provido um fio que ligará em sequência: a fase do circuito de distribuição a um interruptor, este a um dispositivo, voltando então ao neutro do circuito de distribuição.
[0006] Fica claro, que dependendo da localização do ponto onde se faz a conexão do início do circuito de retorno à fase do circuito de distribuição, bem como da localização do ponto em que se deseja que fique instalado o interruptor de controle, a localização do próprio dispositivo, e o retorno ao neutro do circuito de distribuição, será necessário prover uma quantidade significativa de fio. Acrescenta-se à quantidade de fio, o valor do interruptor, e instalação de conduítes e demais acessórios.
[0007] Não é incomum encontrar em cenários domésticos a necessidade de controlar séries de lâmpadas que estejam ligadas em paralelo. Este cenário é ainda mais comum em estabelecimentos comerciais de pequeno ou grande porte, em que lâmpadas e/ou equipamentos estão ligados em um mesmo circuito de distribuição. Na indústria este cenário é corriqueiro. Nos parques industriais diversas lâmpadas e equipamentos de pequeno e grande porte são interligados em paralelo em um mesmo circuito de distribuição.
[0008] A única limitação, para as três categorias de casos acima referenciadas, reside na adequada especificação da capacidade do circuito elétrico de distribuição em relação aos dispositivos e equipamentos a ele atrelados, necessitando apenas especificar-se corretamente a bitola do fio que vai constituir o circuito de distribuição, conforme a potência total a ser suprida.
[0009] Deve-se salientar que em qualquer dos três cenários apontados há uma característica comum: todos os dispositivos ligados em paralelo no mesmo circuito elétrico de distribuição são simultaneamente energizados a partir de um interruptor, ou alternativamente, faz-se necessário prover um circuito de retorno específico com um interruptor independente para cada dispositivo ou conjunto de dispositivos que se deseje energizar, separadamente dos demais ligados no mesmo circuito de distribuição.
[0010] Provavelmente esta condição não aparenta ter maior significado prático, além do custo e trabalho de implementação, e portanto normalmente não é vista como um problema. Normalmente as ligações elétricas apresentam sempre este padrão de controle por ter-se como paradigma a necessidade, considerada óbvia, de prover um interruptor de controle e seu respectivo circuito de retorno para cada dispositivo ou conjunto de dispositivos que se deseje controlar independentemente dos demais na mesma rede.
[0011] Assim na contabilidade de uma instalação elétrica já é previsto um custo mínimo com fios e interruptores, para cada dispositivo que se queira controlar independentemente dos demais.
[0012] Em uma instalação doméstica pode até não parecer um custo significativo, o fato de prover um circuito de retorno com interruptor. A percepção para o leigo é de apenas como um detalhe de instalação.
[0013] No entanto quando se tem em mente, por exemplo, lojas, restaurantes com múltiplos ambientes, vitrines com múltiplos pontos de iluminação, ou mesmo quando se pensa em iluminação profissional de palcos, onde existem centenas de dispositivos, o montante de material dispensado, e o projeto da multiplicidade de circuitos de retorno, a percepção se transforma, deixando de ser um mero detalhe e tornando-se um obstáculo técnico e econômico.
[0014] Qualquer profissional do ramo sabe que o cenário comercial demanda um custo alto, tanto monetário como em termos de logística de instalação. Quando se tem em mente um cenário industrial, esta problemática se multiplica tanto em relação ao custo de instalação, como posteriormente com a manutenção preventiva ou corretiva.
[0015] Como consequência do atual custo final para a implementação de uma instalação elétrica de grande porte, os projetistas procuram agrupar conjuntos de dispositivos e/ou equipamentos em um mesmo circuito de retorno com seu respectivo interruptor de controle. Assim é muito normal encontrar instalações comerciais e industriais, em que vários dispositivos permanecem energizados, ou até mesmo operantes, pelo simples fato de estarem interligados no mesmo circuito de retorno de um determinado equipamento que precisa ficar energizado, por algum motivo particular.
[0016] Este tipo de conduta pode acarretar como resultado, para o dono da unidade consumidora, uma conta mensal significativamente maior, pelo fato de manter dispositivos demandando energia sem necessidade.
[0017] A situação apesar de incoerente é comum de ocorrer. Pode-se ilustrar como um exemplo, grandes áreas em que uma série de lâmpadas é ligada em paralelo, no mesmo circuito distribuidor. A escolha por este tipo de instalação fundamenta-se na inviabilidade econômica para prover um circuito de retorno com interruptor independente para cada uma das lâmpadas.
[0018] Neste exemplo, em períodos noturnos por motivo de segurança, o dono do estabelecimento em detrimento do custo final com o gasto de energia, opta por deixar alguns circuitos energizados, mesmos que apenas uma lâmpada em cada circuito já fosse suficiente para manter a vigilância e segurança daquela área.
[0019] Diante deste histórico, atualmente no cenário comercial ou industrial, quando se pensa na necessidade de prover um controle individual de dispositivos e/ou equipamentos elétrico em um mesmo circuito, deve-se prever consequentemente a necessidade de um investimento especificamente para compra de fios, interruptores, conduítes e demais acessórios, ou alternativamente, algum tipo de controle individual radio controlado, o que também onera demasiadamente o projeto.
[0020] Nas situações em que haja diversos dispositivos ou equipamentos e que realmente seja necessário implementar um controle individual para cada dispositivos elétrico, como por exemplo em um projeto de iluminação de palcos, atualmente este projeto só poderá ser realizado arcando-se com o custo da infinidade de fios, interruptores e conduítes.
[0021] A técnica já existente revela alguns equipamentos ou sistemas que poderíam oferecer uma alternativa, no entanto não apresentam custo baixo, fácil operabilidade, e simplicidade suficientes desejados pelo consumidor em instalações domésticas, comerciais ou industriais.
[0022] Um exemplo que pode ser citado é o documento US 4797568, que apresenta um controle central de aplicação doméstica, e com limitação de número de lâmpadas a serem controladas.
[0023] O documento US 4057751 revela um controle individual de lâmpadas por potenciômetro, as informações individuais de controle são baseadas em um gerador de pulsos de tempo variável. O sistema proposto foi especificamente projetado para controle de intensidade de iluminação de estúdios e semelhantes.
[0024] Para garantir que todos os inconvenientes acima revelados sejam superados, propõe-se o sistema centralizado de controle seletivo multipontual.
[0025] A invenção descrita a seguir decorre da contínua pesquisa neste segmento, cujo enfoque objetiva prioritariamente disponibilizar um sistema interruptor de controle centralizado, capaz de ligar/desligar múltiplos dispositivos elétricos conectados em paralelo a um mesmo circuito elétrico constituído por um par de fios fase/neutro ou fase/fase, sendo que cada dispositivo elétrico pode ser acionado ou desarmado a qualquer tempo independente dos demais.
[0026] Outros objetivos que o sistema centralizado de controle seletivo multipontual, objeto da presente invenção, se propõem alcançar são a seguir elencados: — ser aplicável a todos os tipos de circuitos de distribuição: domésticos, comerciais ou industriais, com a mesma eficiência e simplicidade de instalação; — centralizar o controle de múltiplos dispositivos elétricos em um mesmo painel compacto; — diminuir o consumo de energia, por poder selecionar apenas os dispositivos elétricos necessários, dentre diversos ligados em paralelo; — economia significativa em cabagem; — economia na instalação inicial e no projeto; — capacidade de ser aplicado em centenas de dispositivos ligados em paralelo na mesma rede; — poder ser implementado em redes já existentes e instaladas. Sumário da Invenção [0027] A presente invenção se refere a um sistema centralizado de controle seletivo multipontual, em que um conjunto de interruptores é provido em um painel centralizado com o fim de controlar o acionamento de dispositivos e/ou equipamentos elétricos de uma instalação elétrica em uma unidade consumidora.
[0028] O sistema proposto pode ser dividido basicamente em três partes básicas, a saber: (i) uma central de controle, (ii) a instalação elétrica da unidade consumidora, e (iii) um ou mais receptores remotos.
[0029] A central de controle é constituída por um módulo gerador de frequências em pulso, capaz de gerar frequências pré-gravadas sob a ação de um estímulo, sendo as frequências disponibilizadas em pelo menos um circuito de saída interno pré-determinado. Cada pulso de frequência determinada, gerado e emitido pelo módulo gerador de frequências é disparado pela atuação de um seletor de frequência. A referida atuação ocorre com o acionamento, pelo operador, de pelo menos um conector individual que compõe o referido seletor de frequência. Cada conector individual corresponde a uma das frequências pré-gravadas no módulo gerador de frequências. Cada um dos conectores individuais apresenta um de seus terminais ligado respectivamente a um dos circuitos de saída disponíveis no módulo gerador de frequências, e o terminal oposto de todos, ligados em comum a um ramal do circuito de dados.
[0030] A comunicação de dados entre a central de controle e a instalação elétrica da unidade consumidora é realizada por um modulador de impedância, que se conecta a uma das redes de fornecimento da unidade consumidora. O modulador de impedância é constituído por um transformador, onde o circuito primário é compatível com circuito de dados do módulo gerador de frequências, ao qual tem seus terminais conectados. Os terminais do circuito secundário são conectados às respectivas fases da rede de fornecimento.
[0031] Entre a rede de fornecimento e o modulador de impedância ainda são providos amortecedores de impedância em cada fase de conexão da rede de fornecimento.
[0032] A instalação elétrica da unidade consumidora, normalmente é composta por uma ou mais redes de fornecimento, nas quais diversos dispositivos e/ou equipamentos estão ligados em paralelo, sem a necessidade de prover os tradicionais circuitos de retorno com interruptores.
[0033] Os receptores remotos providos a cada um dos dispositivos e/ou equipamentos são a interface entre os respectivos dispositivos e/ou equipamentos e a rede de fornecimento. O referido receptor remoto é constituído por módulo transdutor, o qual por sua vez, consiste em um circuito integrado pré-programado para reconhecer uma e somente uma das várias frequências geradas pelo módulo gerador de frequências, entre as que transitam pela rede de fornecimento. O módulo transdutor ainda agrega um interruptor comandado pelo referido circuito integrado pré-programado.
Breve Descrição dos Desenhos [0034] A invenção será descrita a seguir mais detalhadamente, em conjunto com os desenhos abaixo relacionados, os quais, meramente a título de exemplo, acompanham o presente relatório, do qual é parte integrante, e nos quais: [0035] A Figura 1 retrata esquematicamente a invenção proposta em sua configuração básica preferida.
[0036] A Figura 2 retrata esquematicamente a invenção proposta em uma segunda configuração alternativa.
[0037] A Figura 3 retrata esquematicamente os componentes do receptor remoto do sistema proposto.
[0038] A Figura 4 retrata esquematicamente a invenção proposta em terceira configuração alternativa.
Descrição Detalhada da Invenção [0039] O sistema proposto visa integrar uma funcionalidade nas instalações elétricas a nível residencial, comercial ou até mesmo industrial, explorando uma solução simples, podendo ser implementada a um custo baixo, inclusive podendo ser aplicada em uma rede elétrica já instalada.
[0040] A proposta se baseia na possibilidade de controlar independente e seletivamente dispositivos e/ou equipamentos ligados em paralelo em uma mesma rede de fornecimento, seja ela fase/neutro ou fase/fase.
[0041] O sistema centralizado de controle seletivo multipontual (100), como qualquer equipamento baseado em tecnologia eletrônica, pode apresentar modos alternativos para a sua materialização, conforme a maneira como os componentes empregados tratarem os sinais. No entanto a descrição inicial da proposta será feita baseada em um exemplo de circuito elétrico mais simples, onde a instalação elétrica (102) de uma unidade de controle é constituída por uma única rede de fornecimento (1), esquematicamente representado e visualizado na Figura 1.
[0042] O sistema centralizado de controle seletivo multipontual (100) é constituído basicamente por três partes básicas, a saber: a central de controle (101), a instalação elétrica (102) da unidade consumidora e um ou mais receptores remotos (103).
[0043] Cada parte terá seus elementos descritos a seguir separadamente, indicando-se a sua função dentro do sistema, de modo a facilitar o entendimento final da atual proposta.
[0044] Assim, por meio da Figura 1 pode-se verificar a configuração construtiva preferida, onde se distingue inicialmente a presença das três partes básicas: a central de controle (101), a instalação elétrica (102) da unidade consumidora e um ou mais receptores remotos (103).
[0045] A central de controle (101) é conformada por um módulo (10) gerador de frequências em pulso, que pode ser um oscilador de frequências do tipo circuito integrado pré-gravado, e tem a função primordial de disponibilizar pulsos de frequência determinada. Geralmente ao recorrer-se a esta categoria de componente no mercado, a disponibilidade de frequências disponíveis para utilizar como sinal de controle é limitada a algumas dezenas, conforme o fabricante do componente.
[0046] Os osciladores de frequência disponibilizados no mercado, na forma de circuitos integrados, são capazes de gerar frequências pré-gravadas sob a ação de um estímulo, tal como um pulso elétrico. Estes componentes apresentam circuitos de saída internos (10’) pré-determinados para a disponibilização de cada frequência a ser gerada.
[0047] O módulo (10) gerador de frequências em pulso, por natureza, apresenta baixo consumo de energia e potência. Através de um circuito de alimentação (11), o mesmo pode ser alimentado por uma bateria (40), ou alternativamente, aproveitar-se a energia da própria rede de fornecimento (1). Esta última alternativa não foi ilustrada, mas é comum e de fácil concretização para um técnico no assunto.
[0048] Cada pulso de frequência determinada, gerado e emitido pelo módulo (10) gerador de frequências em pulso, é disparado pela atuação do seletor (20) de frequência. A referida atuação se dá com o acionamento, pelo operador, de um conector (21) individual, o qual por sua vez corresponde a uma das frequências pré-gravadas.
[0049] No exemplo ilustrado pela Figura 1, seletor (20) de frequência é composto por um conector (21) individual para cada circuito de saída (10’) disponível no módulo (10) gerador de frequências em pulso. Os referidos conectores (21) individuais são do tipo normalmente abertos, empregados em quantidade equivalente ao número de saídas (10’) pré-programadas disponíveis no circuito integrado definido no projeto.
[0050] Cada conector (21) individual apresenta um de seus terminais ligado respectivamente a cada um dos circuitos de saída (10’) disponíveis no módulo (10) gerador de frequências em pulso, e o terminal oposto de todos, ligados em comum a um ramal (12”) do circuito de dados (12). Esta configuração é possível, pois cada pulso de frequência determinada de comando é gerado pelo módulo (10) gerador mediante o estímulo de um único conector (21) individual.
[0051] Mas, o módulo (10) gerador de frequências em pulso, alternativamente, pode ser constituído por um micro processador comum da técnica provido com tela digital (10”), conforme ilustrado na Figura 2. Este tipo de módulo pode ser pré-programado para gerar pulsos de frequência diferenciados e pré-determinados, através de um único circuito de saída interno (10’).
[0052] Diferentemente da opção do circuito integrado, o micro processador pode gerar uma quantidade ilimitada de pulsos de frequência diferenciadas, sendo indicado em aplicações comerciais ou industriais, onde o número de dispositivos e/ou equipamentos (2) possíveis de serem controlados em um mesmo circuito é sobremaneira maior do que a nível residencial.
[0053] Ao se utilizar alternativamente o módulo (10) gerador de frequências em pulso, constituído por um micro processador pré-programado, o seletor (20) de frequência pode ser substituído por um único conector (21) agregado a tela digital (10”), na qual é selecionada a frequência de pulso determinada a ser emitida. Esta alternativa construtiva é prevista com objetivo de atender as demandas de aplicações comerciais e industriais.
[0054] Nesta alternativa construtiva o único conector (21) individual apresenta um de seus terminais ligado ao único circuito de saída (10’) disponível no módulo (10) gerador de frequências em pulso, e o terminal oposto ligado ao ramal (12”) do circuito de dados (12).
[0055] A comunicação de dados entre a central de controle (101) e a instalação elétrica (102) da unidade consumidora é realizada por um modulador de impedância (30), que se conecta a uma das redes de fornecimento (1) da unidade consumidora.
[0056] O modulador de impedância (30) é constituído por um transformador, que possui o circuito primário (30’), compatível com o circuito de dados (12) do módulo (10) gerador de frequências em pulso, ao qual os terminais do referido circuito são conectados; o circuito secundário (30”) do modulador de impedância (30) tem os terminais conectados às respectivas fases da rede de fornecimento (1), como revelado na Figura 1 ou na Figura 2.
[0057] O modulador de impedância (30) tem a função de transmitir e parear para a rede de fornecimento (1), cada um dos pulsos de frequência determinada gerados pelo módulo (10) gerador de frequências em pulso.
[0058] Entre a rede de fornecimento (1) e o modulador de impedância (30) ainda são providos amortecedores de impedância (50) em cada fase de conexão da rede de fornecimento (1). Normalmente são especificados capacitores para esse fim, capazes de filtrar as variações de frequência advindas da rede de fornecimento (1), protegendo assim as transmissões de pulso implementadas pelo modulador de impedância (30) à rede de fornecimento (1).
[0059] A segunda parte do sistema centralizado (100) compreende a instalação elétrica (102) da unidade consumidora. A instalação elétrica (102) é geralmente composta por uma ou mais redes de fornecimento (1), nas quais diversos dispositivos e/ou equipamentos (2) estão ligados em paralelo, sem a necessidade de prover os tradicionais circuitos de retorno com interruptores.
[0060] Finalizando, a última parte do sistema centralizado (100) compreende os receptores remotos (103), que são providos a cada um dos dispositivos e/ou equipamentos (2), de modo a realizar a interface entre os respectivos dispositivos e/ou equipamentos (2) e a rede de fornecimento (1), como revelado na Figura 1 ou na Figura 2.
[0061] O terceiro elemento do sistema proposto, receptor remoto (103), é constituído por módulo (60) transdutor, o qual consiste em um circuito integrado pré-programado para reconhecer uma e somente uma das várias frequências geradas pelo módulo (10) gerador de frequências, entre as que transitam pela rede de fornecimento (1) (ver Figura 3).
[0062] O módulo (60) transdutor ainda agrega um interruptor (61) comandado pelo referido circuito integrado pré-programado. O interruptor (61) pode ser, por exemplo, um micro relé, que ao receber o impulso do módulo (60) transdutor, alterna sua condição de aberto/fechado em relação a um dos terminais do dispositivo ou equipamento (2), ao qual está ligado.
[0063] Neste estágio da descrição da atual invenção é fácil compreender o princípio de funcionamento do sistema centralizado de controle seletivo multipontual (100) agora proposto: Um pulso de frequência pré-determinado e diferenciado ao ser gerado pelo módulo (10) gerador de frequências em pulso é transferido pelo modulador de impedância (30) à rede de fornecimento (1). O pulso de frequência pré-determinado e diferenciado transita integro ao longo de toda a rede de fornecimento (1) e seus acessórios, só sendo reconhecido por apenas um módulo (60) transdutor, pré-programado para reconhecê-lo. Neste momento o módulo (60) transdutor reverte a situação de atuação do interruptor comando — se estiver aberto fecha, e se estiver fechado abre — concretizando o comando à distância diferenciado que se deseja.
[0064] A Figura 4 revela uma terceira alternativa construtiva passível de ser concretizada dentro do mesmo conceito revelado.
[0065] Nesta configuração construtiva, alternativa, todas as condições de funcionamento do módulo (10) gerador de frequências são idênticas às já reveladas na configuração descrita anteriormente, incluindo o seletor (20) de frequência e os conectores (21). No entanto, um ramal (12’) do circuito de dados (12), derivado diretamente do módulo (10) gerador de frequências, se conecta diretamente ao ramal neutro da rede de fornecimento (1), e o outro ramal (12”), derivado dos conectores (21), se conecta diretamente aos módulos (60) transdutores por meio de uma linha (70) condutora de dados.
[0066] Como na linha (70) condutora apenas trafega dados, em forma de pulsos de frequência determinada, a mesma pode ser composta por um fio fino. Uma bitola de baixo calibre facilita o acesso e passagem, por um instalador, do fio da linha (70) condutora através de conduítes, sem dificuldades técnicas relevantes.
[0067] Em todas as propostas de configurações ainda se podem adotar, alternativamente, a substituição do seletor (20) de frequência e respectivos conectores (21) por um receptor remoto telecomandado, onde as opções de frequências seriam escolhidas e transmitidas a partir de um controle remoto, não representado nas figuras.
[0068] Deve-se salientar uma inquestionável facilidade que o sistema centralizado de controle seletivo multípontual (100) proporciona: poder ser implementado na rede elétrica a partir de uma simples tomada de parede já existente na rede de fornecimento (1).
[0069] As vantagens do sistema centralizado de controle seletivo multípontual (100) não se resume só à economia de material, por dispensar a necessidade de implementar um circuito de retorno com interruptor para comandar cada dispositivo e/ou equipamento instalado na rede de fornecimento (1). As vantagens se desdobram na possibilidade de melhoria de uma configuração mais simples em instalações novas, além de um controle mais eficaz, estabelecendo-se uma nova configuração de redes nas obras novas.
[0070] Porém, em ligações tradicionais e já existentes, a atual proposta permite implementar um controle preciso sem a necessidade de obras ou adição de novos fios, aproveitando-se os da rede e os circuitos já existentes.
[0071] Outra vantagem inquestionável reside no fato que por não se tratar de central tradicional baseada em controle remoto, não haverá problemas com barreiras, distâncias para funcionar, que normalmente aconteceria com radio frequência, ou concentração de fios em um único ponto.
[0072] Todos esses exemplos apontados como vantagens, oferecidos pela atual proposta, são multiplicados quando o cenário de aplicação é comercial ou industrial.
[0073] As características construtivas foram aqui descritas, sendo evidente para aqueles com habilidades na técnica, que pequenas alterações de materiais, técnicas construtivas, ou mesmo de formato revelado nas imagens ilustrativas, não devem ser consideradas como inovações, visto que o efeito técnico esperado é obtido ao se obedecer às características essenciais reveladas na descrição.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTiPONTUAL em que um conjunto de interruptores é provido em um painel centralizado com fim de controlar o acionamento de dispositivos e/ou equipamentos elétricos de uma instalação elétrica, em uma unidade consumidora, caracterizado por compreender basicamente três partes básicas, a saber: (i) a central de controle (101), (ii) a instalação elétrica (102) da unidade consumidora, e (iii) um ou mais receptores remotos (103) , sendo: i. a primeira parte, a central de controle (101), constituída por um módulo (10) gerador de frequências em pulso, capaz de gerar frequências pré-gravadas sob a ação de um estímulo, sendo as frequências disponibilizadas em pelo menos um circuito de saída interno (10’) pré-determinado; cada pulso de frequência determinada, gerado e emitido pelo módulo (10) gerador de frequências, ser disparado pela atuação de um seletor (20) de frequência; a referida atuação ocorrer com o acionamento, pelo operador, de pelo menos um conector (21) individual que compõe o seletor (20) de frequência; cada conector (21) individual corresponder a uma das frequências pré-gravadas no módulo (10) gerador de frequências; cada um dos conectores (21) individuais apresentar um de seus terminais ligado respectivamente a um dos circuitos de saída (10’) disponíveis no módulo (10) gerador de frequências, e o terminal oposto de todos os conectores (21) individuais, serem ligados em comum a um ramal (12”) do circuito de dados (12); a comunicação de dados entre a central de controle (101) e a instalação elétrica (102) da unidade consumidora ser realizada por um modulador de impedância (30), que se conecta a uma das redes de fornecimento (1) da unidade consumidora; o modulador de impedância (30) ser constituído por um transformador; o circuito primário (30’) do modulador de impedância (30) ser compatível com circuito de dados (12) do módulo (10) gerador de frequências, ao qual tem seus terminais conectados, e os terminais do circuito secundário (30”) serem conectados às respectivas fases da rede de fornecimento (1); entre a rede de fornecimento (1) e o modulador de impedância (30) ainda serem providos amortecedores de impedância (50) em cada fase de conexão da rede de fornecimento (1), normalmente especificando-se capacitores para esse fim; ii. a segunda parte, a instalação elétrica (102) da unidade consumidora, composta por uma ou mais redes de fornecimento (1), nas quais diversos dispositivos e/ou equipamentos (2) estão ligados em paralelo, sem a necessidade de prover os tradicionais circuitos de retorno com interruptores; iii. a terceira parte, os receptores remotos (103), providos a cada um dos dispositivos e/ou equipamentos (2), de modo a realizar a interface entre os respectivos dispositivos e/ou equipamentos (2) e a rede de fornecimento (1); o referido receptor remoto (103) constituído por módulo (60) transdutor, o qual por sua vez, consiste em um circuito integrado pré-programado para reconhecer uma e somente uma das várias frequências geradas pelo módulo (10) gerador de frequências, entre as que transitam pela rede de fornecimento (1); o módulo (60) transdutor ainda agregar um interruptor (61) comandado pelo referido circuito integrado pré-programado; o interruptor (61) ser, por exemplo, um micro relê, que ao receber o impulso do módulo (60) transdutor alterna sua condição de aberto/fechado em relação a um dos terminais do dispositivo ou equipamento (2), ao qual está ligado.
2. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por o módulo (10) gerador de frequências em pulso ser um oscilador de frequências do tipo circuito integrado pré-gravado ou, alternativamente, um micro processador pré-programado.
3. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por o módulo (10) gerador de frequências em pulso ser alimentado por uma bateria (40), ou alternativamente, aproveitar-se da energia da própria rede de fornecimento (1).
4. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por os referidos conectores (21) individuais serem do tipo normalmente abertos, empregados em quantidade equivalente ao número de saídas (10’) pré-programadas disponíveis no módulo (10) gerador de frequências em pulso.
5. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por o seletor (20) de frequência ser substituído por um único conector (21) agregado a uma tela digital (10”), na qual é selecionada a frequência de pulso determinada a ser emitida.
6. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por o modulador de impedância (30) ter a função de transmitir e parear para a rede de fornecimento (1), cada um dos pulsos de frequência determinada gerados pelo módulo (10) gerador de frequências em pulso.
7. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por prover entre a rede de fornecimento (1) e o modulador de impedância (30) amortecedores de impedância (50) em cada fase de conexão da rede de fornecimento (1).
8. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por a instalação elétrica (102) da unidade consumidora dispensar o uso dos tradicionais circuitos individuais de retorno com interruptores para acionar cada um dos diversos dispositivos e/ou equipamentos (2).
9. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por os diversos dispositivos e/ou equipamentos (2) estarem ligados em paralelo diretamente na rede de fornecimento (1).
10. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por ser provido a cada um dos dispositivos e/ou equipamentos (2) um receptor remoto (103), de modo a realizar a interface entre os respectivos dispositivos e/ou equipamentos (2) e a rede de fornecimento (1).
11. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por apresentar alternativamente uma configuração construtiva em que o módulo (10) gerador de frequências opera em condições idênticas às já reveladas na reivindicação 1, sendo que um ramal (12’) do circuito de dados (12), derivado diretamente do módulo (10) gerador de frequências, conecta-se diretamente ao ramal neutro da rede de fornecimento (1), e o outro ramal (12”), derivado dos conectores (21), conecta-se diretamente aos módulos (60) transdutores por meio de uma linha (70) composta por um fio fino de trafego de dados.
12. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por adotar alternativamente a substituição do seíetor (20) de frequência e respectivos conectores (21) por um receptor remoto telecomandado.
13. SISTEMA CENTRALIZADO DE CONTROLE SELETIVO MULTIPONTUAL, de acordo com a reivindicação principal, caracterizado por poder ser implementado na rede elétrica a partir de uma simples tomada de parede já existente na rede de fornecimento (1).
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