BR102014021167A2 - acelerômetro piezoelétrico - Google Patents

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Abstract

acelerômetro piezoelétrico. trata-se de um acelerômetro. pelo menos algumas das modalidades exemplificativas incluem um acelerômetro que tem um primeiro elemento piezoelétrico que tem uma primeira polarização, sendo que o primeiro elemento piezoelétrico define uma superfície superior e um segundo elemento piezoelétrico tem uma segunda polarização, sendo que o segundo elemento piezoelétrico define uma superfície inferior paralela à superfície superior do primeiro elemento piezoelétrico; sendo que a primeira polarização é alinhada com a segunda polarização. o acelerômetro inclui adicionalmente uma primeira chapa de montagem que define uma primeira abertura, sendo que o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos se estendem através da primeira abertura de forma que a primeira chapa de montagem transeccione o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos. os elementos piezoelétricos definem uma primeira porção de cantiléver em um primeiro lado da primeira chapa de montagem, e os elementos piezoelétricos definem uma segunda porção de cantiléver em um segundo lado da primeira chapa de montagem oposta ao primeiro lado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “ACELE-RÔMETRO PIEZOELÉTRICO”.
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS [001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório de Patente No. de Série dos U.S. 61/871.482 depositado em 29 de agosto de 2013, intitulado “Piezoelectric Accelerometer”, do qual o pedido provisório está incorporado a título de referência como se reproduzido em sua totalidade abaixo.
ANTECEDENTES [002] A sondagem geofísica (por exemplo, sísmica ou eletromagnética) é uma técnica na qual "fotografias" bi ou tridimensionais do estado de uma formação subterrânea são tiradas. A sondagem geofísica ocorre não somente em terra, mas também em ambientes marinhos (por exemplo, oceanos e grandes lagos). Sistemas de sonda geofísica marinha usam uma pluralidade de transmissores contínuos de sensor (cabos longos), os quais contêm um ou mais sensores para detectar energia acústica emitida por uma ou mais fontes e refletida a partir de uma formação subterrânea. A detecção e a interpretação dos sinais representados desse modo podem ser atenuadas por interferência destrutiva com reflexos da energia a partir de interfaces presentes no ambiente marinho, particularmente na interface ar-água na superfície. [003] Uma discriminação contra sinais refletidos pode ser fornecida combinando-se sinais a partir de múltiplos tipos de detectores sensíveis a diferentes características físicas do sinal acústico. Por exemplo, quando combinadas apropriadamente, a emissão de hidrofones sensíveis à perturbação com pressão a partir do sinal acústico pode ser usada em conjunção com a emissão de um detector sensível à velocidade de uma partícula de fluido, por exemplo, um geofone, pode fornecer tal discriminação. Entretanto, esses detectores, particularmente o geofone, são tipicamente complexos e concomitantemente caros de se fabricar. Portanto, um dispositivo de baixo custo que possa ser usado para fornecer capacidades similares fornecería uma vantagem competitiva nesse mercado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [004] Para uma descrição detalhada de modalidades exemplificativas, faz-se agora referência aos desenhos anexos, nos quais: [005] A Figura 1A mostra, em uma vista explodida, um acelerômetro de acordo com pelo menos algumas modalidades; [006] A Figura 1B mostra, em uma vista em perspectiva, um acelerômetro de acordo com pelo menos algumas modalidades; [007] A Figura 1C mostra, em uma vista de seção de topo, um acelerômetro de acordo com pelo menos algumas modalidades; [008] A Figura 2A mostra em uma vista em perspectiva, um alojamento de acordo com pelo menos algumas modalidades; [009] A Figura 2B mostra, em uma vista de seção de topo, um alojamento de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0010] A Figura 3A mostra, em uma vista em perspectiva, um elemento de detecção piezoelétrica de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0011] A Figura 3B mostra, em uma vista lateral em elevação, um elemento de detecção piezoelétrica de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0012] A Figura 4A mostra, em uma vista em perspectiva, uma chapa de montagem de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0013] A Figura 4B mostra, em uma vista em elevação frontal, uma chapa de montagem de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0014] A Figura 5A mostra, em uma vista em perspectiva e em uma elevação frontal, uma chapa de extremidade de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0015] A Figura 5B mostra, em uma vista em elevação frontal, uma chapa de extremidade de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0016] A Figura 6A mostra, em uma vista em elevação frontal e em uma elevação lateral, uma tampa de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0017] A Figura 6B mostra, em uma vista lateral em elevação, uma tampa de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0018] A Figura 7 mostra uma elevação frontal esquemática de um elemento de detecção piezoelétrica de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0019] A Figura 8 mostra uma vista em corte transversal de um acelerômetro de acordo com pelo menos algumas modalidades; e [0020] A Figura 9 mostra uma vista suspensa de um sistema de sonda marinha de acordo com pelo menos algumas modalidades; [0021] A Figura 10 mostra um fluxograma de um método de acordo com pelo menos algumas modalidades.
NOTAÇÃO E NOMENCLATURA [0022] Certos termos são usados pelo decorrer da descrição e das reivindicações a seguir para fazer referência a componentes particulares de sistema. Conforme é perceptível por uma pessoa versada na técnica, diferentes empresas podem se referir a um componente por diferentes nomes. Esse documento não se destina e distinguir entre componentes que diferem em nome, mas não em função. Na discussão e nas reivindicações a seguir, os termos "que inclui" e "que compreende" são usados de maneira aberta, e podem assim ser interpretados como "que inclui, mas não se limita a...". Além disso, a expressão “acopla” ou “que acopla” se destina a significar tanto uma conexão indireta quanto uma conexão direta. Assim, se um primeiro dispositivo se acopla a um segundo dispositivo, essa conexão pode ser tanto através de uma conexão direta quanto de uma indireta que passa por outros dispositivos e conexões. [0023] Um “cabo” significa um membro flexível de carregamento de carga que também compreende condutores elétricos e/ou ópticos para carregar potência e/ou sinais entre componentes. [0024] Um “ambiente marinho” significa uma localização submarinha independente da salinidade da água. Assim, mesmo uma localização submarinha em um corpo de água fresca deve ser considerada como um ambiente marinho. [0025] Uma “partícula de fluido” significa uma pequena quantidade de fluido que pode ser identificável enquanto se move com o fluxo de um fluido; uma partícula de fluido pode também ser chamada de elemento de fluido. Em algumas modalidades, "partícula de fluido" pode ser especificamente interpretada como qualquer parcela de fluido que seja menor do que acerca de um décimo do comprimento de onda de som em um meio em qualquer direção e, por exemplo, em pelo menos algumas modalidades pode ser menos do que 0,75 m em qualquer direção. [0026] “Transeccionar” significa subdividir ou particionar em porções separadamente identificáveis, mas não necessariamente em porções fisicamente não contíguas. [0027] “Exemplificativo(a)”, conforme usado no presente documento, significa que serve de exemplo, caso ou ilustração. Uma modalidade descrita no presente documento como "exemplifícativa" não precisa necessariamente ser interpretada como preferencial ou vantajosa em comparação com outras modalidades. [0028] Os termos “superior” e “inferior” são para ser considerados como termos de localização em vista da força local da gravidade e uma orientação particular de um dispositivo, mas não são para ser li- dos como exigentes de uma orientação operacional em particular do dispositivo.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0029] A discussão seguinte é direcionada a várias modalidades da invenção. Apesar de uma ou mais dessas modalidades poder ser preferencial, as modalidades reveladas não são para serem interpretadas, ou de outra forma usadas, como limitantes do escopo da revelação ou das reivindicações. Adicionalmente, uma pessoa versada na técnica irá compreender que a descrição a seguir tem ampla aplicação, e a discussão de qualquer modalidade se destina a ser somente exemplificativa dessa modalidade, e não se destina a dizer que o escopo da revelação ou das reivindicações é limitado àquela modalidade. [0030] As várias modalidades são direcionadas a um acelerômetro que pode ser usado para detectar acelerações de partículas de fluido e, desse modo, adicionalmente, velocidades de partículas de fluido em conjunção com sistema de sonda geofísica marinha. Apesar do contexto de desenvolvimento poder ser de uma sonda geofísica marinha, modalidades do acelerômetro de acordo com os princípios revelados no presente documento são de aplicabilidade geral e podem ser usadas em outras aplicações nas quais a determinação de uma aceleração de um corpo for desejada. Quando usadas em um contexto de uma sonda geofísica marinha, as medições de velocidade de partícula de fluido podem ser usadas para prever propriedades de formações abaixo de um corpo hídrico. Em particular, as medições de velocidade de partícula de fluido podem auxiliar em identificar a localização de reservatórios portadores de hidrocarbonetos nas formações. [0031] As Figuras 1A e 1B mostram vistas em perspectiva de um acelerômetro 100 de acordo com pelo menos algumas modalidades.
Voltando-se agora à Figura 1A, uma vista em perspectiva explodida de um acelerômetro 100 é mostrada. O acelerômetro 100 inclui um sensor 102. Em pelo menos algumas modalidades, o sensor 102 compreende um elemento de detecção piezoelétrica 104 disposto entre chapas de montagem 106. Juntos, o elemento de detecção piezoelétrica 104 e as chapas de montagem 106 compreendem um uma viga de sustentação central. As chapas de montagem 106 transeccionam o elemento de detecção piezoelétrica 104 em duas porções de cantiléver 105 e uma porção central 107 disposta entre as chapas de montagem 106. As chapas de montagem 106 são contíguas à parede interior do alojamento 114. A modalidade de acelerômetro 100 mostrada na Figura 1A inclui um par de chapas de montagem 106, entretanto, modalidades alternativas podem empregar uma única chapa de montagem 106. Em tais modalidades, uma única chapa de montagem pode transeccionar um elemento de detecção piezoelétrica 104 em duas porções de cantiléver sem uma porção central. Um elemento de detecção piezoelétrica 104 será descrito em maiores detalhes em conjunção com a Figura 3. Conforme descrito adicionalmente abaixo em conjunção com as Figuras 3 e 7, a arquitetura de viga com sustentação central do elemento de detecção piezoelétrica 104 e das chapas de montagem 106 forma um sistema massa mola que pode ser responsivo a acelerações do acelerômetro 100. [0032] As chapas de montagem 106 também podem ser configuradas para fornecer acoplamento elétrico de sinais gerados pelo elemento de detecção piezoelétrica 104 a um conjunto de circuitos externo (não mostrado na Figura 1) através de fios 108. Em uma modalidade, as chapas de montagem 106 podem ser formadas a partir de material de placa de circuito impresso. Uma modalidade de uma chapa que pode ser usada em conjunção com o acelerômetro 100 será descrita em maiores detalhes em conjunção com a Figura 4. Os fios 108 podem, em algumas modalidades, ser condutores não revestidos, e em modalidades alternativas podem compreender condutores isolados. Os fios 108 podem acoplar ao conjunto de circuitos externo através da chapa de extremidade 110 e de fios externos 112. Os fios externos 112 podem ser compostos de condutores isolados. Entretanto, será compreendido por pessoas versadas na técnica que em pelo menos algumas modalidades nas quais outros mecanismos que visam evitar o curto-circuito de fios externos 112 são fornecidos, os fios 112 podem ser compostos de condutores não revestidos.
[0033] O elemento de detecção piezoelétrica 104 pode ser disposto dentro do alojamento 114. O alojamento 114 pode compreender um cilindro circular que forma as aberturas 113A, 113B nas extremidades correspondentes 115A, 115B. O alojamento 114 define adicionalmente um volume interno 117 (parcialmente obscurecido na Figura 1A) para receber o elemento de detecção piezoelétrica 104. O elemento de detecção piezoelétrica 104 pode ser recebido no volume interno 117 através da entrada 113A. O alojamento 114 pode ser qualquer material adequado suficiente para proteger o elemento de detecção piezoelétrica 104 de dano quando o acelerômetro 100 é utilizado. O alojamento 114 pode, por exemplo, ser composto de um casco de metal formado de materiais como latão, cobre ou alumínio. Uma modalidade do alojamento 114 que pode ser usada em conjunção com o acelerômetro 100 é mostrada em maiores detalhes na Figura 2. Em pelo menos algumas modalidades, o alojamento 114 pode ser omitido ou reconfígurado com outros formatos em corte transversal, tais como retângulos, triângulos, etc. A chapa de extremidade 110 pode ser anexada de forma fixa ao alojamento 114. Em modalidades do alojamento 114 formadas de um metal, a anexação da chapa de extremidade 110 ao alojamento 114 pode ser por soldagem. Alternativamente, a anexação pode ser efetuada por um adesivo. O alojamento 114 pode ser fechado pela tampa 116 que pode ser recebida na entrada 113B. A tampa 116 pode ser composta do mesmo material do alojamento 114 e pode ser anexada de forma fixa a isso por soldagem (em modalidades compostas de um metal soldável) ou, alternativamente, por um adesivo. Note que em algumas modalidades do acelerômetro 100, a tampa 116 pode ser omitida, por exemplo, em utilizações em que a exposição ao ambiente do acelerômetro 100 e, em particular, do elemento de detecção piezoelétrica 104, não for uma preocupação. [0034] A Figura 1B mostra uma vista em perspectiva de um acelerômetro em conjunto 100 de acordo com pelo menos algumas modalidades. Na Figura 1B, o alojamento 114, os fios externos 112 e a tampa 116 são visíveis como na Figura 1A. Adicionalmente, o preenchimento 118 pode ser disposto na extremidade do alojamento 114 próximo aos fios externos, o que assim veda tal extremidade e isola as conexões entre fios externos 112 e a chapa de extremidade 110 (não mostrada na Figura 1B). O preenchimento 118 pode compreender um composto de preenchimento tal como o HMP-85 da Chase Corporation, entretanto, outros compostos de preenchimento podem também ser empregados. [0035] Será feita referência agora à Figura 1C. A Figura 1C mostra uma vista em corte transversal do acelerômetro 100 ao longo da seção 1C-1C na Figura 1B. O elemento de detecção piezoelétrica 104 pode ser disposto dentro do volume interior 117 do alojamento 114. O preenchimento 118 é mostrado em maiores detalhes e é contíguo à chapa de extremidade 110. Conforme retratado na modalidade ilustrada do acelerômetro 100, a tampa 116, o alojamento 114 e o preenchimento 118 formam um invólucro vedado para o elemento de detecção piezoelétrica 104. Além disso, em uma modalidade em que o alojamento 114 compreende uma estrutura metálica, os diâmetros ou circunferências externos 120 das chapas de montagem 106 podem compreender também um material soldável, e circunferências 120 podem ser anexadas a uma parede interior 122 do alojamento 114 soldando-se nisso. De forma similar, um diâmetro ou circunferência externo 124 da chapa de extremidade 110 e uma circunferência 126 de tampa 116 podem também ser anexados ao alojamento 114 por soldagem. [0036] A Figura 2 mostra uma modalidade do alojamento 114 em maiores detalhes em duas vistas: uma vista em perspectiva na Figura 2A, e uma vista em corte transversal ao longo da seção 2B-2B na vista em perspectiva na Figura 2B. O diâmetro interno ou parede interior 122 do alojamento 114 delimita o volume interior 117 e pode inclui um orifício de rebaixamento 202 que define uma região de ressalto anular 204. As aberturas 115A, 115B definem adicionalmente a extensão do volume interior 117. O orifício de rebaixamento 202 forma uma região de ressalto 204 na qual o mesmo é contíguo à porção remanescente da parede interior 122. A região de ressalto 204 pode combinar com a circunferência 124 da chapa de extremidade 110 (não mostrada na Figura 2) disso conforme ilustrado na Figura 1C, e pode ser anexada de forma fixa a isso por soldagem, por exemplo. Uma incisão riscada ou uma marca similar tal como uma endentação ou uma linha de pintura (não mostrada na Figura 2) pode ser fornecida no exterior do alojamento 114 em paralelo a seu eixo geométrico longitudinal e alinhada com o elemento de detecção piezoelétrica 104 para facilitar a orientação do acelerômetro. [0037] Será feita referência agora à Figura 3 que mostra, em perspectiva na Figura 3A e em uma vista de extremidade na Figura 3B, um elemento de detecção piezoelétrica 104 de acordo com pelo menos algumas modalidades dos princípios estabelecidos no presente documento. O elemento de detecção piezoelétrica 104 inclui um par de chapas piezoelétricas 302A e 302B, camadas adesivas 304 dispostas entre as chapas piezoelétricas 302A, 302B e uma chapa condutora 306. Em pelo menos algumas modalidades, as chapas piezoelétricas 302A e 302B podem ser substancialmente retangulares, apesar de outras geometrias também serem usadas em modalidades alternativas. Além disso, as chapas piezoelétricas podem ser dispostas com uma relação substancialmente congruente entre as mesmas. As chapas piezoelétricas 302A e 302B podem ser compostos de um material cerâmico piezoelétrico, tal como, por exemplo, o titanato zirconato de chumbo (PZT). Conforme será entendido por uma pessoa versada na técnica com o benefício dessa revelação, materiais piezoelétricos exigem uma carga elétrica quando submetidos à tensão mecânica e, também ao contrário, exibem um esforço mecânico quando submetidos a um potencial elétrico. Assim, um material piezoelétrico submetido a uma aceleração e, portanto, a uma força de acordo com as leis da mecânica, pode exibir uma carga elétrica em resposta a isso. As chapas piezoelétricas 302A e 302B podem, em pelo menos algumas modalidades, ser compostas de material APC 850 da APC International, Ltd., que é um material baseado em PZT. Outros materiais piezoelétricos, por exemplo, titanato de bário (BaTi03), titanato de chumbo (PbTi03), óxido de zinco (ZnO), niobato de potássio de sódio ((K,Na)Nb03), ferrita de bismuto (BiFe03), niobato de sódio (NaNb03), titanato de bismuto (Bi4Ti3Oi2), titanato de bismuto de sódio (Nao.5Bio.5Ti03), berlinita (AIP04), niobato de sódio de bário (Ba2NaNb5015), niobato de potássio de chumbo (Pb2KNb5015), quartzo, sal de Rochelle ou materiais plásticos piezoelétricos tal como fluoreto de polivinilideno (PVDF) podem ser usados em modalidades alternativas do elemento de detecção piezoelétrica 104. A chapa condutora 306 pode ser composta de cobre, latão ou outro material metálico. As camadas adesivas 304 podem ser compostas de um adesivo epóxi. Um adesivo epóxi exemplificativo que pode ser usado em uma modalidade de elemento de detecção piezoelétrica 104 é o adesivo epóxi estrutural LOCTITE® E-30CL da Henkel Corporation. Além disso, em modalidades alternativas do elemento de detecção piezoelétrica 104, as camadas adesivas 304 podem ser omitidas, e em ainda outras modalidades alternativas, a chapa condutora 306 pode ser omitida, e em ainda outras modalidades alternativas, ambas as camadas adesivas 304 e a chapa condutora 306 podem ser omitidas. [0038] Ao considerar adicionalmente as chapas piezoelétricas 302A e 302B, as chapas piezoelétricas 302A, 302B podem ter disposto em uma face 308 dessas um material condutor para facilitar a anexação das chapas de montagem 106, conforme descrito em conjunção com a Figura 1 acima. Por exemplo, as faces 308 podem compreender superfícies prateadas. Em algumas modalidades, as faces 308 podem compreender outros metais como, por exemplo, níquel não elétrico ou ouro. Ainda além disso, as chapas piezoelétricas 302A e 302B podem ser polarizadas. Por exemplo, em uma modalidade, as chapas piezoelétricas 302A e 302B podem ter uma polarização elétrica P em uma direção substancialmente perpendicular às faces 308, mostrada como a direção y na Figura 3. Em pelo menos algumas modalidades, as chapas piezoelétricas 302A e 302B podem ser dispostas de forma que as respectivas polarizações P sejam direcionadas de forma oposta e assim, por exemplo, na chapa piezoelétrica 302A, P possa ser substancialmente direcionada na direção y positiva, e na chapa piezoelétrica 302B, P possa ser substancialmente direcionada na direção y negativa. Tal disposição chapas 302A e 302B pode chamada de operação de modo em série. A operação de modo em série será descrita adicionalmente abaixo em conjunção com a Figura 7. Apesar da modalidade ilustrada do elemento de detecção piezoelétrica 104 empregar duas chapas piezoelétricas, o elemento de detecção piezoelétrica 104, em pelo menos algumas modalidades, pode ser composto de uma única chapa, em que as faces 308 compreendem faces opostas da chapa única. [0039] Será feita referência agora à Figura 4, que mostra em maiores detalhes uma chapa de montagem 106 exemplificativa que pode ser usada em conjunção com uma modalidade de acelerômetro 100. A Figura 4 retrata a chapa de montagem 106 em perspectiva na Figura 4A, e em uma vista em elevação frontal na Figura 4B. A chapa de montagem 106 inclui um entalhe 402 configurado para receber o elemento de detecção piezoelétrica 104 conforme descrito acima em conjunção com as Figuras 1A a 1C, e traçados de condução 404 que podem servir para anexar com solda ao elemento de detecção piezoelétrica 104 através de uma porção 405 contígua ao entalhe 402. Assim, por exemplo, uma junta pode ser formada entre a porção 405 e uma face prateada 308 do elemento piezoelétrico 104 pela aplicação de uma composição eutética de uma pasta de solda na junção da porção 405 com a face 308. A pasta de solda pode ser do tipo usado em construção de montagem em superfície. A junta pode então ser formada pela aplicação de calor a uma baixa temperatura, por exemplo, só o suficiente para derreter a pasta de solda, com uma ferramenta de soldagem com grande massa térmica, de forma que a temperatura da ferramenta não seja materialmente reduzida pelo calor perdido no derretimento da solda. Em modalidades alternativas, a junta pode ser formada com o uso de um adesivo condutor, e em ainda outras modalidades, um fio condutor adesivo embutido pode ser usado. [0040] Adicionalmente, os traçados de condução 404 podem servir também para conectar eletricamente os fios 108 ao elemento de detecção piezoelétrica 104, através dos furos 407. Os furos 407 podem se estender através de uma espessura da chapa de montagem 106 e podem ser atravessar em chapeamento para formar uma conexão elétrica aos traçados de condução 404, e podem ser configurados para receber as extremidades dos fios 108. A chapa de montagem 106 pode compreender adicionaimente os traçados de condução 406 dispostos em um diâmetro externo dessa. Em modalidades do alojamento 114 compostas de um casco metálico, os traçados de condução 406 podem servir como anexos soldáveis disso. Em pelo menos algumas modalidades, a chapa de montagem 106 pode ser composta de um disco circular, e ademais, em algumas modalidades, de uma porção de um disco circular. Assim, a periferia de chapa de montagem 106 pode incluir superfícies arqueadas 408 que, em pelo menos algumas modalidades, podem ser definidas por arcos circulares 409. As superfícies 408 podem ser contíguas à parede interior 122 do alojamento 114. Adicionalmente, em pelo menos algumas modalidades, a periferia da chapa de montagem 106 pode ser adicionalmente composta de superfícies lineares 410 que podem ser definidas pelas cordas 411. Em pelo menos algumas modalidades, a chapa de montagem 106 pode ser fabricada de material laminado epóxi reforçado com vidro, por exemplo, um material laminado de placa de circuito impresso de vidro FR4. [0041] Será feita agora referência à Figura 5, onde é mostrada uma modalidade exemplificativa da chapa de extremidade 110 que pode ser usada em conjunção com o acelerômetro 100. A Figura 5 mostra uma perspective na Figura 5A e uma vista em elevação frontal na Figura 5B, da chapa de extremidade 110. A chapa de extremidade 110 inclui traçados condutores 502. Os furos 504A e 504B podem se estender através de uma espessura de chapa de extremidade 110 e ser configurados para receber as extremidades dos fios 112 e 108, respectivamente. Os furos 504A e 504B podem compreender furos de atravessamento chapeado, e podem compreender adicionalmente conexões soldáveis aos fios 112 e 108. A chapa de extremidade 110 pode também incluir o traçado condutor 506 disposto no diâmetro externo da chapa de extremidade 110. Em modalidades do alojamento 114 compostas de um casco metálico, o traçado de condução 506 pode servir como um anexo soldável disso. Em pelo menos algumas modalidades, a chapa de extremidade 110 pode ter um diâmetro externo de acerca de 14 mm. Além disso, em pelo menos algumas modalidades, a chapa de extremidade 110 pode ser fabricada de um material laminado epóxi reforçado com vidro, por exemplo, o material de placa de circuito impresso laminado de vidro FR4. [0042] A Figura 6 mostra uma modalidade exemplificativa de uma tampa 116 que pode ser usada em conjunção com o acelerômetro 100. A Figura 6A mostra uma vista em elevação frontal, e a Figura 6B, uma vista lateral em elevação da tampa 116. Um diâmetro da periferia 602 da tampa 116 pode ter um diâmetro suficiente para enclausurar uma extremidade do alojamento 114. A porção de flange 604 pode ter um diâmetro dimensionado para combinar com um diâmetro interno do alojamento 114. Em modalidades do alojamento 114 compostas de um casco metálico, o diâmetro de porção de flange 604 pode ser dimensionado adicionalmente para formar uma anexação soldável ao alojamento 114. Em outras modalidades, um adesivo pode ser usado para formar a anexação. Conforme previamente discutido, em pelo menos algumas modalidades de acelerômetro 100, a tampa 116 pode ser omitida como, por exemplo, em utilizações de acelerômetro 100 em que a vedação do elemento de detecção piezoelétrica 104 contra exposição à matéria estranha não seja um problema. Em pelo menos algumas modalidades, a periferia 602 pode ter um diâmetro de acerca de 14,5 mm. Além disso, em pelo menos algumas modalidades, a porção de flange 604 pode ter um diâmetro de acerca de 13,6 mm. As dimensões estabelecidas no presente documento são exemplificativas, outras dimensões podem ser usadas em conjunção com modalidades de acelerômetro 100 utilizadas em várias aplicações. A tampa 116 pode ser composta de um metal, e em pelo menos algumas modalidades a mesma pode compreender, por exemplo, latão ou cobre. [0043] Para compreender adicionalmente a operação de um acelerômetro de acordo com os princípios da revelação, será feita referência agora à Figura 7. A Figura 7 ilustra esquematicamente o deslocamento do elemento de detecção piezoelétrica 104 submetido a uma aceleração ao longo do eixo geométrico y na direção y negativa. Em pelo menos algumas modalidades do acelerômetro 100, o eixo geométrico y pode ser o eixo geométrico desejado de sensibilidade, em que a resposta do acelerômetro a componentes de uma aceleração aplicada ao longo, por exemplo, de eixos geométricos mutuamente perpendiculares ao eixo geométrico y, é relativamente pequena. Para propósitos ilustrativos, os deslocamentos são exagerados na Figura 7. A resposta de flexão do elemento de detecção piezoelétrica 104 a tal aceleração compreende uma compressão da porção superior disso, que entra em compressão na direção x, e a porção inferior do elemento de detecção piezoelétrica 104, que entra em tensão na direção x. Em uma modalidade do elemento de detecção piezoelétrica 104 configurado para a operação de modo em série, a polarização em opostos das chapas piezoelétricas 302A e 302B, as tensões complementares podem produzir um deslocamento total de carga que se manifesta como um sinal de emissão de voltagem proporcional ao componente y do deslocamento das porções de cantiléver 105. Em conjunção com sua própria massa, a constante de mola de flexão do elemento de detecção piezoelétrica 104 forma um “sistema massa mola”. Sendo assim, a mesma pode exibir uma frequência ressonante no modo de flexão. Em frequências abaixo de tal frequência ressonante, as tensões laterais na direção x resultantes da flexão do elemento de detecção piezoelétrica 304 podem ser proporcionais ao componente de aceleração ao longo do eixo geométrico y. Em uma modalidade que inclui duas chapas piezoelétricas 302A, 302B que compreendem o APC 850, em que cada uma tem dimensões exemplificativas de acerca de 27 mm de comprimento (eixo geométrico x), por acerca de 10 mm de largura (eixo geométrico z) e 0,25 mm espessura (eixo geométrico z), e uma chapa condutora 306 composta de latão disposta entre essas, sendo que a mesma tem uma espessura de 0,2 mm, sendo que a frequência ressonante do modo de flexão pode ser acerca de 2,3 kHz. Ao considerar uma modalidade utilizada em um ambiente marinho, tal frequência ressonante é acima da banda de frequências geradas por fontes sísmicas. A frequência ressonante pode ser ajustada, por exemplo, pela anexação de pesos a porções de cantiléver 105 do elemento de detecção piezoelétrica 104. As dimensões estabelecidas no presente documento são exemplificativas e outras dimensões podem ser usadas em conjunção com as modalidades do acelerômetro 100 utilizadas em várias aplicações. [0044] Ao considerar adicionalmente um ambiente marinho, as acelerações induzidas pelo movimento da partícula de fluido do sinal sísmico são geradas por uma onda de pressão acústica. Como seria compreendido por uma pessoa de habilidade comum na técnica com o benefício dessa revelação, a magnitude da onda de pressão relativa à magnitude da aceleração da partícula de fluido é inversamente proporcional à frequência da onda de pressão. Geralmente, a pressão é uma escalar e age isoto pica mente na superfície do alojamento 114. A Figura 8 mostra uma seção transversa simplificada através do acelerômetro 100 para ilustrar a ação de uma onda de pressão nesse. A pressão que age no acelerômetro 100 é retratada pelas setas 802. A pressão é sustentada em parte pela rigidez do aro do alojamento 114. Uma diminuição marginal na circunferência do alojamento 114 pode resultar a partir disso na produção de tensão nas direções y e z no elemento de detecção piezoelétrica 104. A emissão elétrica do elemento de detecção piezoelétrica 104 pode ser uma função da quantidade de tensão e de sua direção relativa ao eixo geométrico da polarização do material piezoelétrico que compreende o elemento de detecção 104. Conforme discutido acima, em pelo menos algumas modalidades, a polarização pode ser ao longo do eixo geométrico y. Em tais modalidades, uma tensão de compressão ao longo do eixo geométrico z irá produzir um deslocamento positivo de carga, e uma tensão de compressão ao longo do eixo geométrico y irá produzir um deslocamento negativo de carga. Entretanto, devido à natureza ortótropa do material piezoelétrico, essas cargas deslocadas polarizadas de forma contrária podem não ter a mesma amplitude e, portanto, podem não se cancelar (somar algebricamente a zero). Em pelo menos algumas modalidades, a chapa de montagem 106 pode, conforme descrito acima em conjunção com a Figura 4, ter um perímetro que compreende arcos circulares 409 e cordas 411. A distribuição de tensão no plano y-z pode desse modo ser modificada de forma que a razão das tensões induzidas por pressão nas direções y e z seja escalada, em que as cargas respectivamente deslocadas sejam ambas opostas em sinal e substancialmente iguais em magnitude. Consequentemente, em tais modalidades, as cargas polarizadas de forma contrária podem substancialmente se cancelar, e em tais modalidades, a sensibilidade à pressão acústica pode ser substancialmente reduzida. Adicionalmente, por modo de exemplo, considerando-se o eixo geométrico y como o eixo geométrico desejado de sensibilidade, a sensibilidade do acelerômetro 100 a giros ao redor do eixo geométrico y pode ser adicionalmente reduzida em modalidades de acelerômetro 100 que compreendem um par de chapas de montagem 106. Tal modalidade exemplificativa foi descrita acima em conjunção com a Figura 1. Conforme descrito em conjunção com a Figura 7, as deflexões em flexão de porções de cantiléver 105 podem gerar deslocamentos de carga piezoelétrica para fornecer adicionalmente um sinal de emissão a partir do elemento de detecção 104. É notado adicionalmente que um giro de elemento de detecção piezoelétrica 104 ao redor do eixo geométrico z, que pode ser induzido por um giro do acelerômetro 100, pode produzir uma flexão fora de fase das porções de cantiléver 105, isto é, uma flexão em que os deslocamentos das porções de cantiléver são direcionadas de forma oposta (não mostrados na Figura 7). As tensões resultantes podem compreender uma tensão de compressão em uma das porções de cantiléver 105 e uma tensão de tração na outra. Os deslocamentos de carga piezoelétrica podem então ser de sinais opostos e podem substancialmente se cancelar, o que desse modo torna o acelerômetro 100 substancialmente insensível a tais giros ao redor do eixo geométrico z. [0045] Ainda em consideração a uma utilização em ambiente marinho, a Figura 9 mostra uma vista suspensa de um sistema de sonda marinha 900 de acordo com pelo menos algumas modalidades. Em particular, a Figura 9 mostra um navio hidrográfico 902 que tem um equipamento a bordo 904, tal como um equipamento de navegação, controle de fonte de energia e de gravação de dados. O navio hidrográfico 902 é configurado para rebocar um ou mais transmissores contínuos 906A a 906F através de água. Embora a Figura 9 mostre ilustrativamente seis transmissores contínuos 906, qualquer quantidade de transmissores contínuos 906 pode ser usada. A discussão continua com relação aos transmissores contínuos 906 serem transmissores contínuos de sensor, mas transmissores contínuos 906 são ilustrativos de qualquer cabo rebocado de sonda geofísica, tal como cabos transmissores e cabos de fonte. [0046] Os transmissores contínuos de sensor 906 são acoplados ao equipamento de reboque que mantêm os transmissores contínuos 906 na profundidade e na posição lateral desejada com relação um ao outro e com relação ao navio hidrográfico 902. O equipamento de reboque pode compreender dois cabos de reboque de paravane 908A e 908B, sendo que cada um é acoplado ao navio 902 por meio dos guinchos 910A e 910B, respectivamente. Os guinchos possibilitam a troca do comprimento utilizado de cada cabo de reboque de paravane 908. A segunda extremidade do cabo de reboque de paravane 908A é acoplada a um paravane 912, e a segunda extremidade do cabo de reboque de paravane 908B é acoplada ao paravane 914. Em cada caso, os cabos de reboque 908A e 908B acoplam aos seus respectivos paravanes através de conjuntos de cabos respectivos chamados de "cabresteira". Cada uma dos paravanes 912 e 914 é configurada para fornecer um componente de força lateral aos vários elementos do sistema de sonda quando os paravanes são rebocados na água. As forças laterais combinadas dos paravanes 912 e 914 separam os paravanes uma da outra até que os paravanes ponham um ou mais cabos separadores 920, acoplados entre os paravanes 912 e 914, em tensão. Os paravanes 912 e 914 ou se acoplam diretamente ao cabo de separação 920 ou, conforme ilustrado, se acoplam ao cabo de separação por meio de cabos de escora 922A e 922B. [0047] Cada um dos transmissores contínuos de sensor 906 é acoplado, nas extremidades mais próximas ao navio 902 (isto é, as extremidades proximais), a uma terminação de adaptação de cabo 924A a 924F correspondente. As terminações de adaptação de cabo 924 são acopladas ou associadas aos cabos separadores 920 de forma a controlar as posições laterais dos transmissores contínuos 906 com relação um ao outro e com relação ao navio 902. As conexões elétricas e/ou ópticas entre os componentes apropriados no sistema de gravação 904 e os sensores (por exemplo, 916A, 916B) nos transmissores contínuos 906 podem ser feita com o uso de cabos de adaptação internos 926A-F. De forma bastante semelhante aos cabos de reboque 908 associados aos respectivos guinchos 910, cada um dos cabos de adaptação 926 pode ser utilizado por um guincho respectivo ou similar dispositivo de bobinagem de forma que o comprimento utilizado de cada cabo de adaptação 926 possa ser mudado. [0048] Os sensores 916A, 916B podem incluir um ou mais instrumentos para detectar sinais sísmicos que podem ser gerados por uma fonte, tal como um canhão de ar comprimido ou um equipamento marinho de vibração (não mostrado na Figura 9), e refletidos pelo piso oceânico e pelas formações geológicas subjacentes. Tais instrumentos podem incluir um acelerômetro 100, de acordo com pelo menos algumas das modalidades descritas no presente documento, sensível a acelerações de partículas de fluido induzidas pelo sinal sísmico acústico. Em algumas modalidades, tais instrumentos podem também incluir um hidrofone sensível a flutuações de pressão acústica que compreendem o sinal sísmico. O componente de velocidade de tais partículas de fluido ao longo do eixo geométrico de sensibilidade de acelerômetro 100 pode ser obtido pela integração temporal dos sinais de emissão do acelerômetro. Combinando-se adequadamente tais dados de velocidade com a emissão a partir do hidrofone, artefatos no sinal sísmico advindos, por exemplo, de reflexos do sinal na superfície do mar podem ser substancialmente reduzidos. [0049] A Figura 10 mostra um fluxograma de um método 1000 para medir um movimento de um corpo. No bloco 1002, uma primeira porção de cantiléver de um elemento de detecção é defletida em uma direção oposta a uma primeira direção de aceleração do corpo. Uma segunda porção de cantiléver do elemento de detecção é defletida na direção oposta à primeira direção de aceleração do corpo no bloco 1004. No bloco 1006, uma primeira voltagem é criada sendo que tem uma primeira polaridade, sendo que a primeira voltagem é criada no decorrer de cabeamentos elétricos em resposta à deflexão das porções de cantiléver. A primeira porção de cantiléver é defletida ao longo de uma direção oposta a uma segunda direção de aceleração do corpo no bloco 1008, sendo que a segunda direção de aceleração é oposta à primeira direção de aceleração. No bloco 1010, a segunda porção de cantiléver é defletida ao longo de uma direção oposta à segunda direção de aceleração do corpo e, no bloco 1012, uma segunda voltagem é criada sendo que tem uma segunda polaridade, sendo que a segunda polaridade é oposta à primeira polaridade, sendo que a segunda voltagem é criada no decorrer dos cabeamentos responsivos à deflexão das porções de cantiléver. O método 1000 termina no bloco 1014. Nota-se que, apesar do fluxograma retratar os blocos do método de maneira em série, algumas operações podem ser executadas substancialmente simultaneamente, e a retratação em série não indica que as operações descritas precisam necessariamente ocorrer sequencialmente através do tempo. [0050] De acordo com uma modalidade, um produto de dados geofísicos indicativo de certas propriedades de rocha de subsuperfície pode ser produzido a partir da medição do movimento do corpo. O produto de dados geofísicos pode incluir dados sísmicos ou eletromagnéticos processados e pode ser armazenado em um meio não transitório e tangível legível por computador. O produto de dados geofísicos pode ser produzido em ambiente marítimo (isto é, por equipamento em um navio) ou em terra (isto é, em uma instalação em terra) tanto dentro dos Estados Unidos quando em outro país. Se o produto de dados geofísicos for produzido em ambiente marítimo ou em outro país, pode ser importado para um ambiente em terra, em uma instalação nos Estados Unidos. Uma vez em ambiente em terra nos Estados Unidos, uma análise geofísica, que possivelmente inclui processamento de dados adicional, pode ser desempenhada no produto de dados. [0051] As referências a “uma modalidade,” a “uma modalidade particular” e a “algumas modalidades” indica que um elemento ou característica particular é incluído em pelo menos uma modalidade da invenção. Apesar das frases “em uma modalidade,” “uma modalidade”, “uma modalidade particular” e “algumas modalidades” poderem aparecer em vários lugares, elas não necessariamente se referem à mesma modalidade. [0052] A discussão acima se destina a ser ilustrativa dos princípios e das várias modalidades da presente invenção. Numerosas variações e modificações irão se tornar aparentes às pessoas versadas na técnica uma vez que a revelação acima seja completamente percebida. Por exemplo, múltiplos acelerômetros 100 podem ser utilizados em modalidades em que os respectivos eixos geométricos de sensibilidade são individualmente orientados para separar os diferentes componentes da aceleração aplicada. Destina-se que as reivindicações a seguir sejam interpretadas por englobarem todas tais variações e modificações.

Claims (22)

1. Acelerômetro caracterizado pelo fato de que compreende: um primeiro elemento piezoelétrico que tem uma primeira polarização, sendo que o primeiro elemento piezoelétrico define uma superfície superior; um segundo elemento piezoelétrico que tem uma segunda polarização, sendo que o segundo elemento piezoelétrico define uma superfície inferior paralela à superfície superior do primeiro elemento piezoelétrico e sendo que a primeira polarização é alinhada com a segunda polarização; uma primeira chapa de montagem que define uma primeira abertura; o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos que se estendem através da primeira abertura, de forma que a primeira chapa de montagem transeccione o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos, sendo que os elementos piezoelétricos definem uma primeira porção de cantiléver em um primeiro lado da primeira chapa de montagem e sendo que os elementos piezoelétricos definem uma segunda porção de cantiléver em um segundo lado da primeira chapa de montagem oposto ao primeiro lado.
2. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: a superfície superior do primeiro elemento piezoelétrico define um primeiro plano; e a superfície inferior do segundo elemento piezoelétrico define um segundo plano paralelo ao primeiro plano.
3. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a primeira chapa de montagem define uma primeira superfície que define um terceiro plano e em que o terceiro plano é perpendicular ao primeiro e segundo planos.
4. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: uma segunda chapa de montagem que define uma segunda abertura, sendo que a segunda chapa de montagem é separada da primeira chapa de montagem e a segunda chapa de montagem é paralela à primeira chapa de montagem; em que o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos se estendem através da segunda abertura de forma que a segunda chapa de montagem transeccione o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos; e em que a primeira porção de cantiléver é disposta distal-mente em relação à primeira chapa de montagem e à segunda porção de cantiléver é disposta distalmente em relação à segunda chapa de montagem.
5. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira chapa de montagem define uma periferia que compreende: uma primeira porção de curva arqueada; uma segunda porção de curva arqueada disposta em oposição à primeira porção de curva arqueada; uma primeira corda que conecta uma primeira extremidade da primeira porção de curva arqueada a uma primeira extremidade da segunda porção de curva arqueada; e uma segunda corda que conecta uma segunda extremidade da primeira porção de curva arqueada com uma segunda extremidade da segunda porção de curva arqueada.
6. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira chapa de montagem compreende um membro metálico disposto contíguo ao primeiro elemento piezoelé- trico, sendo que o primeiro elemento piezoelétrico é ligado ao membro metálico.
7. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o membro metálico e o primeiro membro piezoelétrico são ligados soldando-se o membro metálico a uma camada metalizada na superfície superior do primeiro elemento piezoelétrico.
8. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo elementos piezoelétri-cos são compostos de materiais piezoelétricos selecionados a partir do grupo que consiste em: titanato zirconato de chumbo (PZT); titanato de bário; titanato de bismuto; titanato de chumbo; berlinita; e fluoreto de polivinilideno (PVDF).
9. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira chapa de montagem tem um substrato de material não condutor.
10. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a segunda polarização tem um sinal oposto a um sinal da primeira polarização.
11. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente o acelerômetro configurado para produzir um sinal elétrico em resposta a um componente de aceleração em uma direção de sensibilidade perpendicular à superfície superior, e sendo que o acelerômetro é configurado para não produzir substancialmente qualquer sinal elétrico em resposta a um componente de aceleração ortogonal à direção de sensibilidade.
12. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 5, carac- terizado pelo fato de que compreende adicionalmente o acelerômetro configurado para produzir um sinal elétrico em resposta a um componente de aceleração em uma direção de sensibilidade perpendicular à superfície superior, e sendo que o acelerômetro é configurado para não produzir substancialmente qualquer sinal elétrico em resposta a uma pressão que age no acelerômetro.
13. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: um membro metálico que compreende uma lâmina de material condutor, sendo que uma superfície do membro metálico define um primeiro retângulo; o primeiro elemento piezoelétrico acoplado a um primeiro lado do membro metálico; o segundo elemento piezoelétrico acoplado a um segundo lado do membro metálico, sendo que o segundo lado é oposto ao primeiro lado; em que a superfície superior do primeiro elemento piezoelétrico define um segundo retângulo congruente ao primeiro retângulo; e em que a superfície inferior do segundo elemento piezoelétrico define um terceiro retângulo congruente ao primeiro retângulo.
14. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: uma segunda chapa de montagem que define uma segunda abertura, sendo que a segunda chapa de montagem é separada da primeira chapa de montagem e a segunda chapa de montagem é paralela à primeira chapa de montagem; em que o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos se estendem através da segunda abertura de forma que a segunda chapa de montagem transeccione o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos; em que a primeira porção de cantiléver é disposta distal-mente em relação à primeira chapa de montagem e à segunda porção de cantiléver é disposta distalmente em relação à segunda chapa de montagem; e em que a primeira e a segunda chapas de montagem são contrastadas de um substrato de material não condutor.
15. Acelerômetro, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: um alojamento que define uma primeira extremidade, uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, um volume interior e um corte transversal circular; uma tampa acoplada a e que oclui a primeira extremidade do alojamento; as chapas de montagem, os elementos piezoelétricos e o membro metálico dispostos dentro do volume interior; uma tampa de extremidade acoplada a e que oclui parcialmente a segunda extremidade; um primeiro cabeamento elétrico que se estende através da tampa de extremidade, sendo que o primeiro cabeamento elétrico é eletricamente acoplado ao primeiro elemento piezoelétrico; e um segundo cabeamento elétrico que se estende através da tampa de extremidade, sendo que o segundo cabeamento elétrico é eletricamente acoplado ao segundo elemento piezoelétrico.
16. Método, caracterizado pelo fato de que compreende: medir o movimento de um corpo através de defletir uma primeira porção de cantiléver de um elemento de detecção, sendo que a deflexão é ao longo de uma direção oposta a uma direção de uma primeira aceleração de um corpo; defletir uma segunda porção de cantiléver de um elemento de detecção, sendo que a deflexão é ao longo de uma direção oposta à direção da primeira aceleração do corpo, sendo que o segundo elemento de cantiléver do elemento de detecção é disposto em oposição ao primeiro elemento de cantiléver; criar uma primeira voltagem que tem uma primeira polaridade, sendo que a primeira voltagem é criada no decorrer de cabea-mentos elétricos responsivos à deflexão das porções de cantiléver o-postas à direção da primeira aceleração do corpo.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que após criar a primeira voltagem, a medição do movimento de um corpo compreende adicionalmente: defletir a primeira porção de cantiléver do elemento de detecção, sendo que a deflexão é ao longo de uma direção oposta a uma direção de uma segunda aceleração do corpo; defletir a segunda porção de cantiléver de um elemento de detecção, sendo que a deflexão é oposta à direção da segunda aceleração do corpo; criar uma segunda voltagem que tem uma segunda polaridade, sendo que a segunda voltagem é criada no decorrer de cabea-mentos elétricos responsivos à deflexão, e sendo que a segunda polaridade é oposta à primeira polaridade; e em que a direção da segunda aceleração do corpo é oposta à direção da primeira aceleração do corpo.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que medir o movimento do corpo compreende adicionalmente sustentar o elemento de detecção por meio de uma chapa de montagem disposta medialmente no dito elemento de detecção.
19. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente rebocar um transmissor contínuo em um corpo hídrico, em que o elemento de detecção é disposto no transmissor contínuo.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o movimento do corpo compreende o movimento de uma partícula de fluido, sendo que o método compreende adicionalmente produzir um produto de dados geofísicos a partir do movimento medido da partícula de fluido indicativo de certas propriedades da rocha de subsuperfície abaixo do corpo hídrico.
21. Transmissor contínuo, caracterizado pelo fato de que compreende: um cabo; um hidrofone acoplado ao cabo, sendo que o hidrofone é sensível a flutuações de pressão acústica; e um acelerômetro acoplado ao cabo, sendo que o acelerô-metro compreende: um primeiro elemento piezoelétrico que tem uma primeira polarização, sendo que o primeiro elemento piezoelétrico define uma superfície superior; um segundo elemento piezoelétrico que tem uma segunda polarização, sendo que o segundo elemento piezoelétrico define uma superfície inferior paralela à superfície superior do primeiro elemento piezoelétrico e sendo que a primeira polarização é alinhada com a segunda polarização; uma primeira chapa de montagem que define uma primeira abertura; o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos que se estendem através da primeira abertura de forma que a primeira chapa de montagem transeccione o primeiro e o segundo elementos piezoelétricos, sendo que os elementos piezoelétricos definem uma primeira porção de cantiléver em um primeiro lado da primeira chapa de montagem, e sendo que os elementos piezoelétricos definem uma segunda porção de cantiléver em um segundo lado da primeira chapa de mon- tagem oposto ao primeiro lado; em que a primeira chapa de montagem define uma periferia que compreende: uma primeira porção de curva arqueada; uma segunda porção de curva arqueada disposta em oposição à primeira porção de curva arqueada; uma primeira corda que conecta uma primeira extremidade da primeira porção de curva arqueada a uma primeira extremidade da segunda porção de curva arqueada; e uma segunda corda que conecta uma segunda extremidade da primeira porção de curva arqueada com uma segunda extremidade da segunda porção de curva arqueada; em que a primeira chapa de montagem compreende um membro metálico disposto contíguo ao primeiro elemento piezoelétri-co, sendo que o primeiro elemento piezoelétrico compreende adicionalmente uma camada metalizada na superfície superior do elemento piezoelétrico; e em que o membro metálico é soldado à camada metalizada.
22. Transmissor contínuo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o acelerômetro é configurado para produzir um sinal elétrico em resposta a um componente de aceleração em uma direção de sensibilidade perpendicular à superfície superior, e sendo que o acelerômetro é configurado para produzir não substancialmente qualquer sinal elétrico em resposta à pressão que age no acelerômetro.
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