BR102014005218B1 - Navio compreendendo uma montagem para transferência de fluidos entre o dito navio e uma estrutura de torre receptadora montada no mesmo - Google Patents

Navio compreendendo uma montagem para transferência de fluidos entre o dito navio e uma estrutura de torre receptadora montada no mesmo Download PDF

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Abstract

MONTAGEM PARA TRANSFERÊNCIA DE FLUIDOS ENTRE UM NAVIO E UMA ESTRUTURA DE TORRE RECEPTADORA MONTADA NO DITO NAVIO. A presente invenção refere-se a uma montagem para transferência de fluidos entre um navio (1) e uma estrutura (7) de torre receptadora (2) montada no dito navio (1) para a rotação ao redor de um eixo da torre receptadora (3) substancialmente vertical é apresentada. A dita estrutura (7) de torre receptadora (2) compreende uma cabeça injetora (4) tendo pelo menos uma saída de fluido (5) que é conectada com uma extremidade de uma tubulação de fluido (6) da qual a segunda extremidade é conectada no navio (1). A montagem ainda compreende um elemento de ponte (12) flexível conectando uma parte da estrutura (7) de torre receptadora (2) com o navio (1). A rotação da dita parte da estrutura (7) de torre receptadora (2) ao redor do eixo da torre receptadora (3) fica substancialmente travada com a rotação do navio (1) enquanto o deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora (2) e o navio (1) ou a estrutura (23) fixada no navio (1) é permitido. O dito elemento de ponte (12) suporta a tubulação de fluido (6) para substancialmente remover as cargas da tubulação de fluido (6) na dita cabeça injetora (4) e suas saídas

Description

[0001] A invenção refere-se a uma montagem para transferir fluidos entre um navio e uma estrutura de torre receptadora montada no dito navio para rotação ao redor de um eixo da torre receptadora substancialmente vertical, em que a dita estrutura de torre receptadora compreende uma cabeça injetora (“swivel”) tendo pelo menos uma trajetória de fluido e em que a trajetória de fluido é conectada com uma extremidade de uma tubulação de fluido da qual a segunda extremidade é conectada no navio.
[0002] É observado que a indicação "navio" também pode se referir a partes ou a uma estrutura fixada no navio.
[0003] É conhecido na indústria marítima (e especialmente na produção de fluidos, tais como petróleo ou gás) usar navios compreendendo uma estrutura de torre receptadora montada em uma piscina para a rotação ao redor do eixo da torre receptadora substancialmente vertical. A estrutura de torre receptadora (ou uma boia desconectável conectada em uma parte inferior da mesma) pode ser ancorada no fundo do mar por cabos de amarração e conecta os tubos descendentes através dos quais o fluido é entregue para uma entrada de fluido na parte geoestacionária da cabeça injetora, que tipicamente é montada em cima da estrutura de torre receptadora ou em cima de uma assim chamada mesa rotativa que é baseada sobre e forma parte da estrutura da torre receptadora. O fluido é transferido da parte rotativa da cabeça injetora para equipamento apropriado a bordo do navio através da tubulação de fluido conectando a saída de fluido da cabeça injetora com o navio (por exemplo, uma assim chamada estrutura de acesso da torre receptadora, TAS). É observado que os fluidos podem ser transferidos em duas direções, tanto dos tubos ascendentes para o navio quanto vice-versa. Por clareza, somente a direção para o navio é mencionada aqui, mas deve ser verificado que as indicações "entrada" e "saída" são permutáveis.
[0004] A estrutura de torre receptadora, incluindo sua mesa rotativa, a cabeça injetora, bem como o navio (por exemplo, a TAS) frequentemente são submetidos a cargas consideráveis tendendo a deformar os ditos componentes. As cargas podem se originar, entre outros, da gravidade, de movimentos, de acelerações, de deformações do navio, de diferenças de temperatura, da pressão, de forças da amarração, de forças do tubo ascendente, das ondas, da corrente e do vento. Pelo fato de que esses componentes geralmente têm uma rigidez diferente e serão submetidos a cargas diferentes, suas deformações serão diferentes causando deslocamentos relativos entre esses componentes.
[0005] As deformações relativas entre a parte rotativa da cabeça injetora e o navio (ou TAS) deformam a tubulação do fluido entre eles, o que causa tensões na cabeça injetora e suas saídas. Essas tensões podem ser pequenas quando a tubulação é flexível e, assim, ela facilmente se conforma com as deformações relativas, mas podem também ser muito altas quando a tubulação é substancialmente rígida, por exemplo, para tubulação de alta pressão com um grande diâmetro. Essas tensões podem interferir com a operação da cabeça injetora, por exemplo, a danificando ou fazendo com que suas vedações vazem.
[0006] A prática conhecida para reduzir as tensões mencionadas é aumentar a flexibilidade da tubulação de fluido (por exemplo, permitindo múltiplas curvas na tubulação de fluido com longas seções de tubulação entre curvas sucessivas), junto com pontos de apoio para a tubulação do fluido suficientemente distantes da cabeça injetora. Entretanto, a adição de tais comprimentos de tubulação de fluido é cara e aumenta o peso geral agindo em cima do navio ou TAS, ainda aumentando a sua deformação prejudicial com aumento resultante da deformação relativa entre o navio (ou TAS) e a cabeça injetora.
[0007] Outra prática conhecida para reduzir essas tensões é aumentar a dureza dos componentes (tal como a estrutura da torre receptadora e a TAS) a fim de reduzir as suas deformações (relativas). Isso envolve, entretanto, o uso de material extra (tal como aço) com um aumento associado do custo e peso.
[0008] A efetividade dos métodos conhecidos acima para redução da tensão diminui quando as estruturas (TAS, navio, torre receptadora, cabeça injetora, etc.) aumentam de tamanho. Estruturas maiores passarão por deformações relativas maiores, enquanto mais aço é necessário para endurecê-las e/ou mais curvas da tubulação e comprimentos são necessários para acomodar as deformações relativas. Isso se torna proibitivo em termos da quantidade exigida de material construtivo (aço, tubulação), massa e custo.
[0009] Em vista do acima, é um objetivo da presente invenção apresentar uma montagem melhorada do tipo citado acima.
[0010] Assim, de acordo com a presente invenção, a montagem ainda compreende um elemento de ponte flexível conectando uma parte da estrutura de torre receptadora com o navio, em que a rotação da dita parte da estrutura de torre receptadora ao redor do eixo da torre receptadora fica substancialmente travada com a rotação do navio enquanto o deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora e o navio é permitido, e em que o dito elemento de ponte suporta a tubulação de fluido para substancialmente tirar as cargas da tubulação do fluido na dita cabeça injetora e suas saídas.
[0011] A parte da estrutura de torre receptadora conectada no navio pelo elemento de ponte pode ser, por exemplo, as partes rotativas da cabeça injetora. O elemento de ponte pode suportar a tubulação do fluido em uma maneira permitindo o deslocamento relativo entre o elemento de ponte e a tubulação de fluido.
[0012] É observado que "travado com a rotação do navio" não exclui a possibilidade de uma rotação relativa limitada (moderada) entre a dita parte da estrutura de torre receptadora e o navio (a magnitude permissível da qual pode depender, entre outras coisas, da flexibilidade da tubulação do fluido).
[0013] Como resultado da provisão de tal elemento de ponte, um ponto de apoio substancialmente fixo é produzido no elemento de ponte para a trajetória de fluido flexível entre a cabeça injetora e o navio (tal como uma TAS) que pode pegar as cargas da tubulação das deformações relativas entre os componentes sem a necessidade de aumentar a dureza de tais componentes e sem adicionar comprimentos extras de tubulação de fluido ou curvas extras, tal que um leiaute de tubulação funcional mínimo é suficiente.
[0014] Em uma modalidade preferida da montagem, o elemento de ponte é fornecido com pelo menos um elemento de articulação para permitir o dito deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora e o navio ou a estrutura fixada no navio. Por exemplo, tal elemento de articulação pode ser posicionado na extremidade do elemento de ponte conectando na dita parte da estrutura de torre receptadora ou conectando no navio ou na estrutura fixada no navio, ou o pelo menos um elemento de articulação pode ser posicionado intermediário as duas extremidades opostas do elemento de ponte. O uso de tal elemento de articulação propicia a flexibilidade exigida do elemento de ponte que, de outra forma, pode ser construído como uma parte rígida, enquanto que o elemento de ponte mantém, contudo, a sua capacidade para um suporte efetivo da tubulação do fluido para tirar as cargas da tubulação do fluido na dita cabeça injetora e suas saídas.
[0015] É possível que o elemento de articulação seja definido por uma articulação clássica (por exemplo, compreendendo duas partes conectadas por um eixo de articulação) ou por uma parte enfraquecida da ponte simulando uma articulação (por exemplo, galvanização especialmente orientada permitindo o movimento relativo entre as partes conectadas nela).
[0016] Em outra modalidade, o elemento de ponte é suficientemente longo para obter a sua flexibilidade para permitir o dito deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora e o navio ou a estrutura fixada no navio sem a necessidade de elementos de articulação. Naturalmente, tal modalidade também pode ser combinada com o uso de elementos de articulação, se exigido.
[0017] Em outra modalidade da montagem de acordo com a presente invenção, a dita parte da estrutura de torre receptadora (na qual o elemento de ponte é conectado) é uma torre da cabeça injetora montada ao redor da cabeça injetora e engatando o restante da estrutura de torre receptadora por meio de um mancal de torre da cabeça injetora, tal que a torre da cabeça injetora não segue a rotação do restante da estrutura da torre receptadora ao redor do eixo da torre receptadora. Nessa modalidade, a torre da cabeça injetora também poderia ser vista como uma parte do elemento de ponte. O mancal da torre da cabeça injetora suporta a torre da cabeça injetora em todas as direções, mas a torre da cabeça injetora mantém a sua orientação com relação ao navio. Pelo fato de que agora ambas a torre da cabeça injetora e a cabeça injetora são montadas na estrutura da torre receptadora, as deformações relativas entre a saída do fluido da cabeça injetora e a torre da cabeça injetora são minimizadas (e, portanto, também as deformações relativas entre a cabeça injetora e o elemento de ponte que é conectado na torre da cabeça injetora).
[0018] Essa torre da cabeça injetora também serve para proporcionar o acesso à cabeça injetora para manutenção, inspeção, etc.
[0019] Em uma modalidade, o elemento de ponte engata a torre da cabeça injetora em tal maneira que a rotação da torre da cabeça injetora ao redor do eixo da torre receptadora fica travada com a rotação do navio.
[0020] Como uma alternativa ou adicionalmente, a torre da cabeça injetora é conectada no navio por um mecanismo de trava de torção que substancialmente garante que a torre da cabeça injetora e o navio girem em harmonia. Assim, tal mecanismo de trava de torção pode proibir a rotação da torre da cabeça injetora ao redor do eixo da torre receptadora em relação ao navio. O dito mecanismo de trava de torção pode ser passivo ou ativo.
[0021] Pelo fato de que, como explicado acima, as deformações relativas entre a saída do fluido da cabeça injetora e a torre da cabeça injetora são minimizadas, é possível que a tubulação de fluido seja presa na torre da cabeça injetora em uma maneira estacionária (substancialmente rígida) sem causar cargas substanciais na tubulação na dita cabeça injetora e suas saídas. Por exemplo, pontos de suporte na tubulação do fluido podem ser colocados na torre da cabeça injetora para aliviar as cargas de deformação (agindo na tubulação do fluido e causadas pelos deslocamentos relativos entre os componentes, como esclarecido antes) na cabeça injetora.
[0022] No caso em que as deformações relativas entre a saída do fluido da cabeça injetora e a torre da cabeça injetora são ainda significativas, por exemplo, quando seus eixos geométricos de rotações são ligeiramente desalinhados, um circuito de tubos pode ser colocado dentro ou ao redor da torre da cabeça injetora. Esse circuito tem flexibilidade suficiente para acomodar as suas deformações relativas sem introduzir tensões inaceitáveis na cabeça injetora.
[0023] O mancal da torre da cabeça injetora pode ficar localizado acima, abaixo ou substancialmente no nível da entrada de fluido da cabeça injetora. Tal entrada de fluido também é citada como um coletor de entrada.
[0024] Em ainda outra modalidade da montagem usando uma torre da cabeça injetora, o elemento de ponte ou parte dele é capaz de rotação ao redor do eixo vertical. Em tal modalidade, a rotação da torre da cabeça injetora fica substancialmente travada com a rotação do navio, embora em um menor grau do que nas outras modalidades. Isso permite o uso de um elemento de ponte com características melhoradas e leiaute construtivo simplificado.
[0025] Por exemplo, o elemento de ponte pode ser conectado na dita estrutura fixada no navio através de uma junta universal, tal como, por exemplo, uma junta esférica, permitindo rotações, porém impedindo translações do elemento de ponte em relação à dita estrutura fixada no navio. O elemento de ponte então pode ser um tanto rígido provendo um bom suporte para a tubulação de fluido enquanto a dita estrutura pode ser construída como uma armação menos complicada que não é carregada pelas forças de torção. Como uma alternativa, o próprio elemento de ponte pode compreender tal junta universal entre duas partes adjacentes do elemento de ponte, do qual uma primeira é diretamente conectada no navio e a segunda é conectada na parte respectiva da estrutura de torre receptadora (por exemplo, a torre da cabeça injetora).
[0026] Em uma modalidade, o mancal da torre da cabeça injetora é posicionado em uma parte de base da cabeça injetora que pode ser ampliada. Assim, pode ser provida uma parte de base da cabeça injetora com um diâmetro que é maior do que o diâmetro do restante da cabeça injetora, em que o mancal da torre da cabeça injetora fica posicionado na dita parte de base da cabeça injetora. Isso aumenta a estabilidade da torre da cabeça injetora (com relação à cabeça injetora) e ainda reduz as deformações entre a cabeça injetora e a torre da cabeça injetora.
[0027] Também é possível conceber modalidades nas quais nenhuma torre da cabeça injetora esteja presente, porém na qual a dita parte da estrutura de torre receptadora (na qual o elemento de ponte é conectado) é definida pela parte(s) rotativa da cabeça injetora.
[0028] Novamente, em tal modalidade, é concebível que o elemento de ponte engate as partes rotativas da cabeça injetora em tal maneira que a sua rotação ao redor do eixo da torre receptadora fique substancialmente travada com a rotação do navio (e assim eles giram em harmonia com o navio) ou (adicionalmente ou não) que as partes rotativas da cabeça injetora sejam conectadas no navio por um mecanismo de trava de torção.
[0029] A seguir, a invenção será esclarecida enquanto se referindo ao desenho, no qual:
[0030] A Figura 1 mostra esquematicamente um estado da montagem da técnica,
[0031] A Figura 2 mostra esquematicamente uma primeira modalidade da montagem de acordo com a presente invenção,
[0032] A Figura 3 mostra um corte de acordo com A-A na Figura 2,
[0033] A Figura 4 mostra esquematicamente uma segunda modalidade da montagem de acordo com a presente invenção,
[0034] A Figura 5 mostra esquematicamente uma Terceira modalidade da montagem de acordo com a presente invenção,
[0035] A Figura 6 mostra um corte de acordo com B-B na Figura 5,
[0036] A Figura 7 mostra esquematicamente uma quarta modalidade da montagem de acordo com a presente invenção,
[0037] A Figura 8 mostra um corte de acordo com C-C na Figura 7,
[0038] A Figura 9 mostra esquematicamente uma quinta modalidade da montagem de acordo com a presente invenção,
[0039] A Figura 10 mostra um corte de acordo com D-D na Figura 9 e
[0040] A Figura 11 mostra um corte de acordo com E-E na Figura 9.
[0041] Primeiramente com referência à Figura 1, o estado da montagem da técnica é ilustrado para transferir fluidos entre um navio 1 e uma estrutura de torre receptadora 2 montada no dito navio para rotação ao redor do eixo da torre receptadora substancialmente vertical 3. Na sua parte superior, a estrutura da torre receptadora 2 compreende uma cabeça injetora 4 tendo pelo menos uma saída de fluido 5 que é conectada em uma extremidade de uma tubulação de fluido 6 da qual a segunda extremidade é conectada no navio 1 ou em uma estrutura 7 (por exemplo, uma assim chamada estrutura de acesso da torre receptadora TAS) fixada no navio.
[0042] A estrutura de torre receptadora 2 é montada em uma piscina 8 por meio de um mancal da torre receptadora 9 e é ancorada no fundo do mar por cabos de amarração 10. Tubos ascendentes 11 se estendem do fundo do mar através da estrutura de torre receptadora e são conectados em uma parte inferior (entrada do fluido da cabeça injetora, não mostrado em detalhes) da cabeça injetora 4, quer ou não através de um tubo de distribuição do processo.
[0043] A estrutura de torre receptadora 2 permite que o navio gire ao redor da estrutura de torre receptadora, como é geralmente conhecido. A parte inferior da estrutura de torre receptadora 2 pode ser representada como uma parte de boia desconectável, como é geralmente conhecido.
[0044] Como será evidente a partir da descrição seguinte de modalidades da montagem de acordo com a invenção enquanto se referindo às Figuras 2 a 11, tal montagem ainda compreende um elemento de ponte flexível 12 conectando uma parte da estrutura de torre receptadora 2 com o navio 1 ou uma estrutura 7 fixada no navio. A montagem é construída em tal maneira que a rotação da dita parte da estrutura de torre receptadora 2 ao redor do eixo da torre receptadora 3 é substancialmente travada com a rotação do navio, enquanto um deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora e o navio ou a estrutura fixada no navio é permitido e em que o dito elemento de ponte 12 suporta a tubulação de fluido 6 em uma maneira permitindo um deslocamento relativo entre o elemento de ponte e a tubulação de fluido.
[0045] Em primeiro lugar com referência à Figura 2, um element de ponte 12 é mostrado compreendendo uma parte vertical 13 montada no navio 1 através de um elemento de articulação 14 para permitir o dito deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora 2 (uma torre da cabeça injetora 17 como aparecerá mais tarde) e o navio 1. O elemento de ponte ainda compreende uma parte horizontal 15 que conecta a parte vertical 13 com a dita parte da estrutura de torre receptadora. Como visto na Figura 3, a parte horizontal 15 pode ser construída de várias barras interligadas 15’, das quais (na modalidade ilustrada) uma barra central suporta a tubulação do fluido 6, de preferência em uma maneira (guia 21) permitindo um deslocamento relativo entre a dita barra 15’ e a tubulação de fluido 6. Da mesma forma, a parte vertical 13 suportará a tubulação do fluido 6 em uma maneira correspondente (guia 22).
[0046] Embora não mostrado, o elemento de articulação 14 também pode ser posicionado intermediário às partes vertical e horizontal 13, 15, respectivamente, do elemento de ponte 12 ou na sua extremidade oposta conectando na estrutura de torre receptadora 2. Múltiplos elementos de articulação podem ser fornecidos também em localizações diferentes. Cada elemento de articulação 14 pode ser definido por uma articulação clássica (como ilustrado) ou por uma parte enfraquecida (do elemento de ponte ou um componente conectado com ele) simulando uma articulação (por exemplo, uma placa deformável 16 entre as partes vertical e horizontal do elemento de ponte 13 e 15).
[0047] Como ilustrado na Figura 2, a dita parte da estrutura de torre receptadora 2 na qual o elemento de ponte 12 conecta é uma torre da cabeça injetora 17 montada ao redor da cabeça injetora 4 e engatando o restante da estrutura da torre receptadora 2 por meio de um mancal da torre da cabeça injetora 18. A cabeça injetora 4 pode compreender uma parte de base da cabeça injetora 34 com um diâmetro que é maior do que o diâmetro do restante da cabeça injetora, em que o mancal da torre da cabeça injetora 18 é posicionado na dita parte de base da cabeça injetora. O mancal da torre da cabeça injetora tipicamente pode ser um mancal do tipo de bastões ou do tipo corrediço.
[0048] O elemento de ponte 12, em uma modalidade, engata a torre da cabeça injetora 17 em tal maneira que a rotação da torre da cabeça injetora ao redor do eixo da torre receptadora 3 é substancialmente travado com a rotação do navio. Como resultado, a torre da cabeça injetora 17 não segue (ou somente em um sentido muito limitado) a rotação do restante da estrutura de torre receptadora 2 ao redor do eixo da torre receptadora 3.
[0049] Na modalidade ilustrada, a tubulação de fluido 6 é presa na torre da cabeça injetora 17 em uma maneira estacionária, como ilustrado por pelo menos um elemento de suporte 19. A posição de tal elemento de suporte, entretanto, pode variar e pode ficar localizada, por exemplo, no elemento de ponte 12. Adicionalmente, tal elemento de suporte também pode prover um suporte permitindo um movimento moderado da tubulação do fluido 6. De maneira correspondente, a tubulação do fluido pode ser presa no navio 1 (elemento de suporte 20).
[0050] A Figura 3 ainda ilustra braços acionadores da cabeça injetora 35 conectando parte da cabeça injetora na torre da cabeça injetora.
[0051] A Figura 4 ilustra uma segunda modalidade. O elemento de ponte 12 agora é suportado por uma estrutura 23 fixada no navio (por exemplo, um módulo), mas de outra forma se assemelha muito ao elemento de ponte da modalidade prévia. Entretanto, nessa modalidade, a torre da cabeça injetora 17 é conectada no navio 1 (ou uma estrutura auxiliar 1’ dele) por um mecanismo de trava de torção 33 (ativo ou passivo) para proibir a rotação da torre da cabeça injetora 17 ao redor do eixo da torre receptadora 3. Assim, nessa modalidade, não é necessário que o elemento de ponte 12 proveja tal prevenção da rotação da torre da cabeça injetora 17 (mas pode ou não executar tal função).
[0052] As Figuras 5 e 6 mostram uma modalidade da montagem, na qual o elemento de ponte 12 tem um leiaute diferente. Ela compreende uma parte horizontal 24 (nessa modalidade compreendendo barras 24’) conectando com sua uma extremidade na torre da cabeça injetora 17 e provida na sua outra extremidade com um mecanismo de articulação 25 através do qual ela é conectada em uma estrutura 27.
[0053] É observado que, nessa modalidade, também é possível dizer que o elemento de ponte 12 compreende a dita parte horizontal 24 e uma parte vertical 27 fixada no navio, com o mecanismo de articulação 25 no meio das ditas partes. Isso é meramente uma questão de definição.
[0054] As Figuras 7 e 8 ilustram uma modalidade na qual não existe torre da cabeça injetora, mas na qual as partes rotativas da cabeça injetora 4 definem a dita parte da estrutura da torre receptadora 2, na qual o elemento de ponte 12 é conectado. Nessa modalidade, o elemento de ponte 12 engata as partes rotativas da cabeça injetora 4 em tal maneira que a sua rotação é substancialmente travada com a rotação do navio. Existem realmente dois elementos de ponte 12 ilustrados um em cima do outro, cada um conectado na cabeça injetora 4 e compreendendo uma estrutura 28, em uma maneira substancialmente correspondendo com a modalidade prévia e, assim, não esclarecido aqui. É observado, entretanto, que tais múltiplos elementos de ponte 12 (dos quais também podem ser fornecidos somente um ou mais do que dois, dependendo da quantidade da tubulação de fluido 6) podem suportar várias tubulações de fluido 6 e podem ser separados (como mostrado) ou combinados (por exemplo, empilhados um em cima do outro). A tubulação de fluido 6 pode ser conectada no elemento de ponte 12 usando elementos de suporte 29, enquanto que guias 30 permitem o movimento relativo entre a estrutura 28 (que é considerada como sendo uma parte do elemento de ponte 12) e a tubulação 6.
[0055] As Figuras 9 a 11 finalmente ilustram uma modalidade da montagem de acordo com a presente invenção, em que um elemento de ponte 12 é capaz de rotação ao redor do eixo vertical 26 definido por uma estrutura 30 que é fixada no navio 1. A rotação pode ocorrer através de uma junta universal tal como, por exemplo, uma junta esférica permitindo mais rotações do que somente ao redor do eixo vertical 26, porém impedindo translações do elemento de ponte 12 em relação à dita estrutura 30 que é fixada no navio 1. Como resultado, o elemento de ponte 12 pode ser relativamente rígido, enquanto que a estrutura 30 será livre das cargas de torção induzidas pela torre da cabeça injetora e, assim, pode ser construída mais leve.
[0056] É observado que o elemento de ponte nessa modalidade também pode ser considerado compreendendo a parte horizontal ilustrada 12 e a estrutura 30, com a junta universal interposta.
[0057] Nessa modalidade, também é possível omitir a torre da cabeça injetora 17 ou conectar a torre da cabeça injetora 17 no navio por um mecanismo de trava de torção 33 (ver Figura 4), a fim de travar a rotação das partes rotativas da cabeça injetora 4 com a rotação do navio 1 ao redor do eixo da torre receptadora 3.
[0058] A invenção não é limitada às modalidades descritas acima que podem ser variadas amplamente dentro do escopo da invenção como definida pelas reivindicações anexas.

Claims (18)

1. Navio (1) compreendendo uma montagem para transferência de fluidos entre o dito navio (1) e uma estrutura de torre receptadora (2) montada no dito navio (1) para uma rotação ao redor de um eixo da torre receptadora (3) substancialmente vertical (3), em que a dita estrutura de torre receptadora (2) compreende uma cabeça injetora (4) tendo pelo menos uma trajetória de fluido e em que a trajetória de fluido é conectada com uma extremidade de uma tubulação de fluido (6) da qual a segunda extremidade é conectada ao navio (1), em que a montagem ainda compreende um elemento de ponte (12) conectando uma parte da estrutura de torre receptadora (2) com o navio (1), em que a rotação da dita parte da estrutura de torre (2) ao redor do eixo da torre receptadora (3) fica substancialmente travada com a rotação do navio (1), caracterizado pelo fato de que o elemento de ponte (12) é flexível, e em que um deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora (2) e o navio (1) ou a estrutura (23, 30) fixada ao navio é permitido, e em que o dito elemento de ponte (12) suporta a tubulação de fluido (6) para substancialmente tirar as cargas da tubulação de fluido (6) na dita cabeça injetora (4) e suas saídas.
2. Navio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de ponte (12) ser fornecido com pelo menos um elemento de articulação (14, 16, 25) para permitir o dito deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora (2) e o navio (1) ou a estrutura (23, 30) fixada ao navio (1).
3. Navio, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o pelo menos um elemento de articulação (14, 16, 25) ser posicionado em uma extremidade do elemento de ponte (12) conectando na dita parte da estrutura de torre (2) ou conectando no navio (1) ou na estrutura (23, 30) fixada ao navio.
4. Navio, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o pelo menos um elemento de articulação (14, 16, 25) ser posicionado intermediário às duas extremidades opostas do elemento de ponte (12).
5. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por o dito elemento de articulação (14) ser definido por uma articulação clássica ou por uma parte enfraquecida do elemento de ponte (12) ou um componente conectado com ele simulando uma articulação.
6. Navio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de ponte (12) ser suficientemente longo para obter a sua flexibilidade para permitir o dito deslocamento relativo entre a dita parte da estrutura de torre receptadora (2) e o navio (1) ou a estrutura (23, 30) fixada no navio (1) sem a necessidade de elementos de articulação.
7. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a dita parte da estrutura de torre receptadora (2) ser uma torre (17) de cabeça injetora (4) montada ao redor da cabeça injetora (4) e engatando o restante da estrutura de torre receptadora (2) por meio de um mancal (18) de torre de cabeça injetora (4), tal que a torre (17) da cabeça injetora (4) não segue uma rotação do restante da estrutura de torre receptadora (2) ao redor do eixo da torre receptadora (3).
8. Navio, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o elemento de ponte (12) engatar a torre (17) da cabeça injetora (4) em tal maneira que a rotação da torre (17) da cabeça injetora (4) ao redor do eixo da torre receptadora (3) fica travada com a rotação do navio (1).
9. Navio, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a torre (17) da cabeça injetora (4) ser conectada no navio (1) por um mecanismo de trava de torção (33) que garante substancialmente que a torre (17) da cabeça injetora (4) e o navio (1) girem em harmonia.
10. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado por a tubulação de fluido (6) ser presa na torre (17) da cabeça injetora (4) em uma maneira estacionária para substancialmente remover as cargas da tubulação de fluido (6) na dita cabeça injetora (4) e suas saídas.
11. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado por a tubulação de fluido (6) conectar na cabeça injetora (4) através de um circuito de tubulação presente dentro ou ao redor da torre (17) da cabeça injetora (4).
12. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado por o mancal (18) da torre (17) da cabeça injetora (4) ser localizado acima, abaixo, ou no nível da entrada de fluido da cabeça injetora (4).
13. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado por o elemento de ponte (12) ou parte dele ser capaz de rotacionar ao redor do eixo vertical.
14. Navio, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o elemento de ponte (12) ser conectado na dita estrutura (23, 30) fixada no navio (1) através de uma junta universal tal como, por exemplo, uma junta esférica, permitindo rotações, porém impedindo translações do elemento de ponte (12) em relação à dita estrutura (23) fixada no navio (1).
15. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 14, caracterizado por o mancal (18) da torre (17) da cabeça injetora (4) ser posicionado em uma parte de base (34) da cabeça injetora (4), possivelmente alargada.
16. Navio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a dita parte da estrutura de torre receptadora (2) ser definida pela parte(s) rotativa da cabeça injetora (4).
17. Navio, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o elemento de ponte (12) engatar as partes rotativas da cabeça injetora (4) em tal maneira que sua rotação ao redor do eixo da torre receptadora (3) ficar substancialmente travada com a rotação do navio (1).
18. Navio, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a parte(s) rotativa da cabeça injetora (4) ficar substancialmente travada em rotação com o navio (1) por meio de um mecanismo de trava de torção (33).
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