BR102014002289A2 - sistema para detecção e medição de fluxo difusivo de hidrogênio permeado e dispositivo detector de hidrogênio permeado - Google Patents

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Abstract

sistema para detecção e medlção de fluxo difusivo de hidrogénio permeado e dispositivo detector de hidrogênio permeado, mais precisamente, trata-se de um sistema (1) que permite monitorar a deterioração de equipamentos (e1) através da detecção da difusão do hidrogênio oriundo das reações de corrosão do aço. o sistema (1) é formado num circuito fechado composto por uma sonda (2), a ser montada na parte interna ou na superfície externa do equipamento (e1); a sonda (2) mantém uma entrada de ar (a1) atmosférico, proveniente de bomba de ar (b1) e uma saída de mistura de ar com arraste de hidrogênio (a2); tubos capilares (3) e (4) associados à entrada de ar (a1) e saída de mistura de ar/hidrogênio (a2) são interligados a correspondentes termorresistores (3a) e (4a), cada qual disposto em uma cavidade independente (5) prevista em um bloco de posicionamento (6); a mistura de ar/hidrogênio (a2) é conduzida a um termorresistor especialmente montado com conexões elétricas formando um circuito eletrônico em ponte de wheaststone; o sistema (1) possui uma unidade eletrônica (u1) capaz de efetuar o processamento do sinal dos termorresistores, a comunicação com sistemas de automação através de redes com fio e sem fio, a geração de sinais de alarme e/ou de concentração de hidrogênio.

Description

SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE
HIDROGÊNIO PERMEADO E DISPOSITIVO DETECTOR DE HIDROGÊNIO PERMEADO
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a sistema para detecção e medição de fluxo difusivo de hidrogênio permeado, mais precisamente pertencente ao campo dos sensores de monitoração da permeação de hidrogênio em metais. O sistema, ora inovado, foi desenvolvido para ser utilizado em qualquer aplicação onde se pretenda identificar a permeação de hidrogênio para controle dó processo de deterioração por ele ocasionado, por exemplo, em unidades de processo notadamente as de craqueamento catalítico fluido, reforma catalítica e unidades de hidrotratamento.
Histórico da Invenção É de conhecimento dos habilitados na área que os danos causados pela difusão e retenção do hidrogênio em metais, como a perda de propriedades mecânicas que levam a falhas prematuras do material, geram muitos problemas para a indústria. Dos setores industriais, os que mais apresentam relatos sobre o problema são os de produção, transporte e refino de óleo e gás. Neste setor, a necessidade de eficiência econômica, de segurança, de continuidade operacional e de controle acentua a preocupação com a deterioração de materiais metálicos. O emprego de soluções como o monitoramento contínuo de processos de degradação de equipamentos e materiais auxilia no planejamento industrial, na prevenção de acidentes e na redução de custos de produção. No caso da presença de hidrogênio, o monitoramento também pode ser uma ferramenta importante para a indústria, uma vez que o processo de deterioração, que ocorre em plantas de processamento contínuo, necessita de uma rápida ação corretiva.
Um sensor de hidrogênio ideal para uso industrial tem como propriedades um tempo de resposta curto, sensibilidade elevada, fácil instalação, pouca manutenção e resultados precisos, integração com os sistemas eletrônicos de automação industrial e, certamente, com o menor custo possível. Aperfeiçoamentos também são necessários na interpretação de resultados de permeação e sua correlação com danos em diversos materiais, de maneira que os resultados de um monitoramento de permeação de hidrogênio forneçam dados diretos de degradação do material e, por consequência, do equipamento avaliado. O desenvolvimento experimental de dispositivos apropriados à medição da permeação de hidrogênio nb aço, por exemplo, data de meados dos anos 60. A utilização de sensores, especialmente desenvolvidos para medição de campo em plantas industriais, pode-se dizer que é relativamente recente, datando dos últimos quinze anos. Não obstante, observa-se que o desenvolvimento de novos métodos e materiais persiste nos dias atuais, visando-se o aprimoramento do tempo de resposta dos sensores, a maior facilidade de manutenção, registro de dados e, evidentemente, a diminuição de custos. Os tipos de sensores mais comuns são: (i) sensores de pressão; (íi) sensores a vácuo e (iii) sensores eletroquímicos.
Sensores de pressão são apresentados em três tipos básicos que se utilizam do mesmo princípio de operação, diferindo somente quanto ao dispositivo de fixação à parede dos dutos ou equipamentos, bem como ao modo de captação do hidrogênio atômico. Tais "sensores” são conhecidos como de "inserção" ou "externos”.
Os sensores de tipo inserção, que são introduzidoa dentro de dutos ou de equipamentos, capturam o hidrogênio presente no meio, através da redução do íon hidrônio para hidrogênio atômico, na superfície de um tubo de aço e de difusão deste ao interior do tubo. Já os sensores do tipo externo são fixados no lado externo dos dutos, medindo a difusão através de suas paredes.
Sensores à vácuo são mais sensíveis do que os de pressão e também podem ser construídos nos tipos de inserção ou externos. São, também, mais desejáveis para laboratório e ambientes controlados de uma planta industrial, do que para uso regular em operações da indústria de petróleo. Porém, a eletrônica e o "hardware" necessários neste tipo de sensor são dispendiosos e frágeis com relação às normas adotadas por estas indústrias. Os sensores a vácuo têm sua utilização em sistemas de água e vapor, na área nuclear e em plantas petroquímicas.
Os sensores eletroquímicos, por sua vez, se baseiam em reações espontâneas de oxidação e redução do hidrogênio. Estas reações geram a circulação de uma corrente entre os eletrodos, a qual é proporcional à concentração do hidrogênio que se deseja mensurar.
Contudo, independentemente do principio de funcionamento ou da tecnologia empregada, um sensor de hidrogênio deve reunir ao máximo as qualidades de sua concepção ideal supracitada. Apenas desta maneira, a tecnologia poderá ser empregada industrialmente como ferramenta de monitoração, pois a indústria exige resultados confiáveis, investimentos e manutenção pouco onerosos e informações rápidas para a tomada de decisão adequada.
Estado da Técnica Verifica-se que, até o presente momento, nenhuma técnica tem sido eficiente para a monitoração de difusão do hidrogênio em equipamentos ou tubulações industriais com a robustez necessária, apesar de funcionarem bem em laboratório. Basicamente, o estado da arte inclui provadores ou sensores manométricos ou eletroquímicos, mas todos possuem limitações práticas. No entanto, a presente invenção, melhor detalhada adiante, elimina todas as limitações das invenções anteriores.
Foi realizada uma breve pesquisa nos bancos de dados especializados, através da qual foram verificados alguns documentos referentes a sistemas, métodos e dispositivos utilizados para a detecção e a medição de fluxo difusivo de hidrogênio permeado. A título de exemplo, o documento WO 0172633 {David Systems) trata de um sistema efetivado numa base, onde é possível controlar a acumulação de hidrogênio no ar e também prevenir a acumulação de hidrogênio, no mesmo meio acima do seu limite inferior de inflamabilidade que é de 4% em volume. O processo é realizado com base em parâmetros máximos presentes no processo de recombinação de hidrogênio, isto é, uma maior eficácia de trabalho em pequenas dimensões globais e da utilização do mínimo possível de material catalítico. O documento GB1524017 {Petrolité Corp.) trata de uma célula ou “patch” montável numa parede metálica, no lado oposto ao que está sendo penetrado por átomos de hidrogênio.
Outros sensores do estado da técnica, tais como descritos no documento norte americano US3927555 {General Electric), BR PI 9905430-2 (Varta) e BR PI 9904720 {Corrêa), apesar de objetivarem a detecção e medição de fluxo difusivo de hidrogênio permeado, não apresentam características similares ou equivalentes às propostas na presente invenção, servindo, apenas como ilustração do atual estado da técnica.
Descrição da Invenção Visando tornar mais eficiente a monitoração da difusão do hidrogênio em equipamentos industriais com custo reduzido em relação sua construtividade e funcionamento, foi desenvolvido um detector de hidrogênio difusivo, o qual possibilita detectar o hidrogênio atômico formado nas reações de corrosão do aço, que se difunde através das paredes do aço de um equipamento. O sistema e o dispositivo a ele associado permitem detectar o hidrogênio permeado pela chaparia do equipamento ou a capacidade hidrogenante do fluido de processo nesse equipamento. O detector compreende uma sonda, que deve ser instalada internamente ou ser sobreposta na superfície externa do equipamento ou tubo metálico a ser monitorado. A sonda, quando construída para detectar o hidrogênio na parte interna do equipamento ou tubo, pode ser configurada na forma de tubo metálico fechado e, quando construída para detectar o hidrogênio na parte externa do equipamento, pode apresentar-se na forma de chapa a ser fixada na parede externa do equipamento ou tubo a ser monitorado, onde o hidrogênio difundido se acumula.
Pelo menos dois tubos capilares são conectados à sonda, de formato tubular ou de chapa metálica, e servem para a circulação de ar da atmosfera através do interior da citada sonda. Assim, a sonda possui uma entrada de ar e uma saída de mistura de ar com arraste de hidrogênio, a ser explicado adiante. Além do ar, pode ser utilizado outro gás para o arraste do hidrogênio difusivo, como por exemplo, o nitrogênio. O dispositivo detector é composto por um bloco de posicionamento para pelo menos dois termorresistores, cada qual disposto em uma cavidade separada prevista no bloco, de maneira a permitir que cada termorresistor esteja associado a um tubo capilar. Por um termorresistor, dito de entrada de ar, passa apenas o ar atmosférico, bombeado por uma bomba de ar. Pelo outro termorresistor passa a mistura de ar com arraste de hidrogênio, proveniente da sonda, instalada no equipamento ou tubo metálico monitorado. Os termorresistores são interligados eletricamente num arranjo de ponte de Wheaststone ao circuito eletrônico de processamento do sinal.
Com a passagem do hidrogênio arrastado em apenas um dos termoresistores ocorrerá, entre eles, uma dissipação de potência diferencial, ocasionando um desbalanceamento da ponte de Wheaststone e, consequentemente, uma leitura de corrente proporcional ao fluxo de hidrogênio permeado.
Assim, o detector e o presente sistema, baseado em arraste do hidrogênio por meio do ar ou outro gás de arraste bombeado através da sonda, permite detectar e monitorar interna e/ou externamente um ou mais equipamentos, pois o fluxo de gás de arraste (ar contendo hidrogênio), que sai da sonda capilar, é enviado em circuito fechado à unidade sensora de hidrogênio que pode detectar e medir a quantidade de hidrogênio que se difundiu para o interior da mencionada sonda. Através de uma válvula de múltiplas vias ou de um sistema de válvulas comandadas eletricamente, é possível a conexão de várias sondas dos tipos internas e/ou externas a um único dispositivo sensor de hidrogênio. A unidade eletrônica de processamento de sinal de comunicação efetua o tratamento do sinal do dispositivo sensor de hidrogênio e gera um sinal de alarme ou de concentração de hidrogênio, para os operadores ou pessoal de manutenção da planta industrial, através de sinal luminoso externo ao sistema de detecção de hidrogênio. Essa mesma unidade também pode gerar sinais sonoros ou enviar sinais elétricos de alarme de presença de hidrogênio, quantidade excessiva de hidrogênio permeado ou de indicação de quantidade de hidrogênio permeado ao sistema de controle da planta ou através de redes de comunicação com fio e sem fio. No caso de um sistema com várias sondas de monitoração interna e/ou externa, o comando das diversas válvulas ou da válvula múltipla será feito pela unidade eletrônica.
Diversas são as vantagens a serem consideradas com o presente invento. A principal delas é que o sistema proposto permite detectar, em tempo real, o hidrogênio permeado nos equipamentos ou tubulações monitorados.
Com relação à produtividade e economia, tem-se a otimização da operação de unidades de craqueamento catalítico fluido e demais unidades sujeitas ao ataque pelo hidrogênio, tais como unidades de hidrotratamento (HDTs); unidades de hidrodessulfurização (HDS’s), unidades de aminas, unidades de hidrodenitrificação (HDN’s), unidades de tratamento de água, reforma catalítica, tubulações, dutos e linhas de produtos, quer sejam “on shore” ou “offshore". Pode ser utilizada também como subsídio para controle de super proteção em sistemas de proteção catódica de dutos.
Quanto à saúde e segurança, o presente invento evita o vazamento de hidrocarbonetos e gases tóxicos, melhorando as condições de acompanhamento e da garantia da integridade dos operários, bem como de equipamentos e instalações industriais, além de evitar danos ambientais devido a vazamentos, incêndios e contaminações. É objetivo dessa invenção dispensar o uso de eletrólitos, potenciostatos ou outros equipamentos de laboratório. É objetivo dessa invenção poder operar em temperaturas praticadas nos processos e equipamentos industriais. É objetivo dessa invenção, usar o princípio do arraste do hidrogênio permeado utilizando ar ou outro gás de arraste, diferente do hidrogênio. É objetivo dessa invenção a utilização de sondas internas ou externas aos equipamentos a serem monitorados. É ainda objetivo do presente sistema, poder monitorar vários pontos num mesmo equipamento ou vários equipamentos próximos.
Descrição dos Desenhos A complementar a presente descrição, de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente invento e, de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, acompanha a descrição, em anexo, um conjunto de desenhos, onde, de maneira exemplificada embora não limitativa, se representou o seguinte: A Figura 1 representa uma vista esquemática do detector de hidrogênio difusivo dotado de sonda única interna ou externa; A Figura 1A representa uma vista esquemática do detector de hidrogênio difusivo dotado de múltiplas sondas, internas e/ou externas; A Figura 2 ilustra um equipamento, por exemplo, um vaso de pressão, onde são mostradas as duas versões de sonda, quais sejam. a versão tubular para detectar o hidrogênio permeado internamente ao equipamento e a versão do tipo laminar para detectar o hidrogênio permeado para a superfície externa do equipamento; A Figura 3 representa a sonda em sua versão tubular a ser instalada no interior do equipamento ou tubulação a ser monitorado, ilustrado a titulo de exemplo; A figura 3A representa a sonda em sua versão laminar, a ser instalada na superfície externa do equipamento ou tubulação a ser monitorado, ilustrado a titulo de exemplo; A figura 4 representa um teste comparativo do detector de hidrogênio permeado na versão tubular, realizado internamente a uma célula de acrílico e comparado com uma célula de referência; A figura 5 representa outro teste comparativo do detector de hidrogênio permeado, agora na versão laminar, realizado externamente a um trecho de tubulação metálica, sendo comparado a uma célula de referência.
Descrição Detalhada da Invenção Com referências aos desenhos, a presente invenção se refere a “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO E DISPOSITIVO DETECTOR DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, mais precisamente, trata-se de um sistema (1) que permite monitorar a deterioração de equipamentos, em tempo real, através da detecção da difusão do hidrogênio oriundo das reações de corrosão do aço. O sistema (1) utiliza um circuito fechado composto por uma sonda (2) a ser montada na parte interna ou na superfície externa do equipamento (E1) a ser monitorado, mais precisamente onde o hidrogênio difuso se acumula, conforme mostrado nas figuras 1 e 2. A sonda (2) recebe um fluxo de ar (A1) atmosférico, proveniente de bomba de ar (B1) e uma saída de mistura de ar com arraste de hidrogênio (Α2). Para tanto, são previstos tubos capilares (3) e (4) que são interligados a um correspondente termorresistor (3a) e (4a), cada qual disposto em uma cavidade independente (5) prevista em um bloco de posicionamento (6), de maneira a permitir que cada termorresistor (3a) e (4a) esteja associado, unicamente, a seu correspondente tubo capilar. Assim, pelo termorresistor (3a) passa apenas o ar atmosférico (A1) do tubo capilar (3), bombeado pela bomba de ar (B1), e pelo termorresistor (4a) passa apenas a mistura de ar com arraste de hidrogênio (A2), proveniente do equipamento ou tubulação metálica (E1) monitorados, conforme mostrado nas figuras 1 e 2. A mistura de ar com arraste de hidrogênio (A2) produz uma alteração na resistência no termorresistor 4a, a qual é comparada com a resistência do termorresistor 3a, através de um circuito do tipo ponte de Wheatstone, formado com esses termorresistores. Os temorresistores 3a e 4a são interligados através das conexões elétricas 7a e 7b à unidade eletrônica U1, que efetua a medição do teor de hidrogênio a partir do desbalanceamento da ponte de Wheatstone. O dispositivo detector de hidrogênio permeado (D1), numa opção construtiva (ver figuras 2 e 3), a ser utilizado para detectar e monitorar a parte interna de um equipamento (E1), apresenta a sonda (2) composta por um corpo tubular metálico (2a) totalmente estanque e provido internamente de um cilindro plástico (inerte) (2b) a ser transpassado pelo tubo capilar (3) de entrada de ar atmosférico (A1); o cilindro (2b) serve para posicionar o tubo capilar (3) no corpo metálico (2a). O tubo capilar (4) de saída da mistura de ar/hidrogênio (A2) possui sua extremidade inserida no corpo metálico (2a), porém a mesma é mantida afastada (x) em comprimento em relação à extremidade do tubo capilar (3). O dispositivo detector de hidrogênio permeado (D2), numa opção construtiva (ver figuras 2 e 3A), a ser utilizado para detectar e monitorar a superfície externa de um equipamento (E1), apresenta a sonda (2) composta por um corpo laminar, na forma de chapa (2c) passível de ter suas bordas (2d) fixadas na superfície do equipamento (E1), formando uma câmara onde devem ser alojadas as extremidades dos tubos capilares (3) e (4), as quais são mantidas em afastamento de comprimento (X).
Conforme a figura 1A, o detector de hidrogênio permeado pode operar como um detector multiponto de hidrogênio, permitindo que duas ou mais sondas (2A, 2B, 2C, 2D) sejam monitoradas, num mesmo equipamento (E1), ou em vários equipamentos, sejam monitoradas simultaneamente pelo mesmo detector (1), conforme a figura 2. As diversas sondas a serem monitoradas (2A, 2B, 2C, 2D) podem ser qualquer combinação de sondas do tipo interno ou externo. Com a finalidade de monitorar cada sonda, o detector multiponto pode ser provido de válvula de múltiplas entradas e saídas (8), essa válvula múltipla pode ser substituída por um conjunto de válvulas acionadas de modo a selecionar cada sonda monitorada. A figura 1A apresenta 4 sondas (2A, 2B, 2C, 2D) a título de exemplo, mas podem ser monitoradas quaisquer quantidades de sondas. O sistema (1) possui uma unidade eletrônica (U1) que efetua o tratamento do sinal dos termorresistores 3a e 4a, esta unidade eletrônica é capaz de gerar sinais de alarme ou de concentração de hidrogênio para os operadores ou pessoal de manutenção da planta industrial, através de sinal luminoso ou sonoro. Essa mesma unidade eletrônica (U1) pode gerar sinais sonoros ou enviar sinais elétricos ao sistema de controle da planta industrial ou através de fiação de sinal elétrico, redes de comunicação com fio e redes de comunicação sem fio. A unidade eletrônica (U1) pode também dispor de teclado, display de apresentação de mensagens, lâmpadas ou dispositivos sinalização visual e/ou sonora relativos a concentração de hidrogênio e diagnóstico contra possíveis falhas do sistema de detecção de hidrogênio.
As figuras 4 e 5 ilustram equipamentos (E1) onde foram efetuados testes comparativos, utilizando as sondas interna (2a) e externa (2b) e medidores de referência do tipo célula de Devanathan (D1 e D2).
Em todos os testes comparativos realizados, o detector apresentou maior sensibilidade ao hidrogênio e maior velocidade de resposta. Os bons resultados obtidos indicam a aplicabilidade do sistema desenvolvido em processo industrial, exemplo: unidades com presença de hidrogênio que possa causar danos. A sonda interna (2a) possibilita detectar o hidrogênio antes da difusão às paredes do equipamento (E1) monitorado. A sonda externa (2b) possibilita detectar o hidrogênio que já se difundiu através das paredes do equipamento, e que pode estar ocasionando danos estruturais. O detector multiponto de hidrogênio permite que várias sondas, num mesmo equipamento ou em vários equipamentos, sejam monitoradas simultaneamente. É certo que, quando o presente invento for colocado em pratica, poderão ser introduzidas modificações no que sê refere a certos detalhes de construção e forma, sem que isso implique afastar-se dos princípios fundamentais que estão claramente substanciados no quadro reivindicatório, ficando assim entendido que a terminologia empregada não teve a finalidade de limitação.
REIVINDICAÇÕES

Claims (8)

1) “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO E DISPOSITIVO DETECTOR DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, mais precisamente, trata-se de um sistema (1) que permite monitorar a deterioração de equipamentos (E1) através da detecção da difusão do hidrogênio oriundo das reações de corrosão do aço; caracterizado por o sistema (1) ser formado num circuito fechado composto por uma sonda (2) a ser montada na parte interna ou na superfície externa do equipamento (E1) a ser monitorado, mais precisamente onde o hidrogênio difundido se acumula; a sonda (2) mantém uma entrada de ar (A1) atmosférico, proveniente de bomba de ar (B1) e uma saída de mistura de ar com arraste de hidrogênio (A2); tubos capilares (3) e (4) associados à entrada de ar (A1) e saída de mistura de ar/hidrogênio (A2) são interligados a correspondentes termorresistores (3a) e (4a), cada qual disposto em uma cavidade independente (5) prevista em um bloco de posicionamento (6); a mistura de ar/hidrogênio (A2) é conduzida ao termorresistor 4a que juntamente com o termorresistor 3a são capazes de realizar a detecção do hidrogênio; o sistema (1) possui uma unidade eletrônica (U1) para realizar o tratamento do sinal dos termorresistores, realizar a comunicação de sinal de alarme e/ou de concentração de hidrogênio através de sinal elétrico, sinal de rádio, sinal sonoro e/ou visual.
2) “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o ar atmosférico (A1) do tubo capilar (3), bombeado pela bomba de ar (B1), passar apenas no termorresistor (3a).
3) “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a mistura de ar com arraste de hidrogênio (A2), proveniente do equipamento ou chapa metálica (E1) monitorados passar apenas pelo termorresistor (4a).
4) “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o sistema incluir um detector multiponto de hidrogênio para duas ou mais sondas (2) instaladas num mesmo equipamento (E1) ou em vários equipamentos.
5) “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a detecção e monitoramento com base no sistema (1) ocorrer em tempo real.
6) “SISTEMA PARA DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE FLUXO DIFUSIVO DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a detecção e monitoramento de duas ou mais sondas em um ou mais equipamentos (E1), com base no sistema (1), ocorrer de forma simultânea.
7) “DISPOSITIVO DETECTOR DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1 e numa opção construtiva, caracterizado por 0 dispositivo detector de hidrogênio permeado (D1), a ser utilizado para detectar e monitorar a parte interna de um equipamento (E1), apresentar a sonda (2) composta por um corpo tubular metálico (2a), totalmente estanque, e provido internamente de um cilindro plástico (2b), ou outro material inerte, a ser transpassado pelo tubo capilar (3) de entrada de ar atmosférico (A1); o cilindro (2b) posiciona o tubo capilar (3a) no corpo metálico (2a); o tubo capilar (4) de saída da mistura de ar/hidrogênio (A2) possui sua extremidade inserida no corpo metálico (2a) afastada (x) em comprimento em relação à extremidade do tubo capilar (3).
8) “DISPOSITIVO DETECTOR DE HIDROGÊNIO PERMEADO”, de acordo com a reivindicação 1 e numa segunda opção construtiva, caracterizado por o dispositivo detector de hidrogênio permeado (D2), a ser utilizado para detectar e monitorar a superfície externa de um equipamento (E1), apresentar a sonda (2) composta por um corpo iaminar, na forma de chapa (2c), passívei de ter suas bordas (2d) fixadas na superfície do equipamento (E1) formado uma câmara onde são alojadas as extremidades dos tubos capiiares (3) e (4), as quais são mantidas em afastamento de comprimento (x).
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