BR102013012249B1 - Unidade de pré-diluição de agroquímicos - Google Patents

Unidade de pré-diluição de agroquímicos Download PDF

Info

Publication number
BR102013012249B1
BR102013012249B1 BR102013012249-1A BR102013012249A BR102013012249B1 BR 102013012249 B1 BR102013012249 B1 BR 102013012249B1 BR 102013012249 A BR102013012249 A BR 102013012249A BR 102013012249 B1 BR102013012249 B1 BR 102013012249B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
pipe
agrochemical
pump
agrochemicals
mixing device
Prior art date
Application number
BR102013012249-1A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102013012249A2 (pt
Inventor
Hideaki Kuada Douglas
Original Assignee
Fmc Química Do Brasil Ltda.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Fmc Química Do Brasil Ltda. filed Critical Fmc Química Do Brasil Ltda.
Priority to BR102013012249-1A priority Critical patent/BR102013012249B1/pt
Priority to AU2014268136A priority patent/AU2014268136B2/en
Priority to CA2912299A priority patent/CA2912299C/en
Priority to PCT/BR2014/000157 priority patent/WO2014183181A1/pt
Priority to DE112014002446.5T priority patent/DE112014002446T5/de
Priority to CN201480033441.XA priority patent/CN105492112A/zh
Priority to US14/891,140 priority patent/US10427115B2/en
Publication of BR102013012249A2 publication Critical patent/BR102013012249A2/pt
Priority to HK16111723.3A priority patent/HK1223324A1/zh
Publication of BR102013012249B1 publication Critical patent/BR102013012249B1/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F25/00Flow mixers; Mixers for falling materials, e.g. solid particles
    • B01F25/50Circulation mixers, e.g. wherein at least part of the mixture is discharged from and reintroduced into a receptacle
    • B01F25/54Circulation mixers, e.g. wherein at least part of the mixture is discharged from and reintroduced into a receptacle provided with a pump inside the receptacle to recirculate the material within the receptacle
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F23/00Mixing according to the phases to be mixed, e.g. dispersing or emulsifying
    • B01F23/40Mixing liquids with liquids; Emulsifying
    • B01F23/48Mixing liquids with liquids; Emulsifying characterised by the nature of the liquids
    • B01F23/483Mixing liquids with liquids; Emulsifying characterised by the nature of the liquids using water for diluting a liquid ingredient, obtaining a predetermined concentration or making an aqueous solution of a concentrate
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F23/00Mixing according to the phases to be mixed, e.g. dispersing or emulsifying
    • B01F23/50Mixing liquids with solids
    • B01F23/59Mixing systems, i.e. flow charts or diagrams
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F33/00Other mixers; Mixing plants; Combinations of mixers
    • B01F33/80Mixing plants; Combinations of mixers
    • B01F33/84Mixing plants with mixing receptacles receiving material dispensed from several component receptacles, e.g. paint tins
    • B01F33/846Mixing plants with mixing receptacles receiving material dispensed from several component receptacles, e.g. paint tins using stored recipes for determining the composition of the mixture to be produced, i.e. for determining the amounts of the basic components to be dispensed from the component receptacles
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F35/00Accessories for mixers; Auxiliary operations or auxiliary devices; Parts or details of general application
    • B01F35/20Measuring; Control or regulation
    • B01F35/21Measuring
    • B01F35/211Measuring of the operational parameters
    • B01F35/2111Flow rate
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F35/00Accessories for mixers; Auxiliary operations or auxiliary devices; Parts or details of general application
    • B01F35/20Measuring; Control or regulation
    • B01F35/21Measuring
    • B01F35/211Measuring of the operational parameters
    • B01F35/2113Pressure
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F35/00Accessories for mixers; Auxiliary operations or auxiliary devices; Parts or details of general application
    • B01F35/71Feed mechanisms
    • B01F35/717Feed mechanisms characterised by the means for feeding the components to the mixer
    • B01F35/7176Feed mechanisms characterised by the means for feeding the components to the mixer using pumps
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F35/00Accessories for mixers; Auxiliary operations or auxiliary devices; Parts or details of general application
    • B01F35/71Feed mechanisms
    • B01F35/717Feed mechanisms characterised by the means for feeding the components to the mixer
    • B01F35/71805Feed mechanisms characterised by the means for feeding the components to the mixer using valves, gates, orifices or openings
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F2101/00Mixing characterised by the nature of the mixed materials or by the application field
    • B01F2101/04Mixing biocidal, pesticidal or herbicidal ingredients used in agriculture or horticulture, e.g. for spraying
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01FMIXING, e.g. DISSOLVING, EMULSIFYING OR DISPERSING
    • B01F23/00Mixing according to the phases to be mixed, e.g. dispersing or emulsifying
    • B01F23/50Mixing liquids with solids
    • B01F23/56Mixing liquids with solids by introducing solids in liquids, e.g. dispersing or dissolving

Abstract

unidade de pré-diluição de agroquímicos. descreve-se uma unidade de pré-diluição de agroquimicos (1), a qual compreende um dispositivo de mistura (21) que recebe água e agroquímico para serem misturados. essa unidade (1) realiza a mistura através de uma pluralidade de bombas (18, 20) que se comunicam de maneira fluida com o dispositivo de mistura (21), o qual envia a mistura preparada através de uma tubulação de saida (s) para um caminhão tanque. na unidade (1) está instalado uma pluralidade de bulks (2, 3, 4, 5) que possuem agroquímicos os quais são bombeados para o dispositivo de mistura (21) de forma controlada e precisa de maneira que possibilita uma preparação de mistura de agroquimico com água com uma intervenção mínima de um operário. ainda é previsto no presente invento a preparação de calda da mistura sendo controlada por uma clp que permite que um operador realize uma mistura precisa sem a necessidade de uma intervenção direta na unidade, haja vista que a sua interação por ser feita, por exemplo, através de um computador de maneira que a clp comanda todos os equipamentos presentes na unidade (1) para a preparação da dita mistura.

Description

(54) Titulo: UNIDADE DE PRÉ-DILUIÇÃO DE AGROQUÍMICOS (51) lnt.CI.: B01F 3/08; A01N 25/02 (73) Titular(es): FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
(72) Inventor(es): DOUGLAS HIDEAKI KUADA
1/20
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para UNIDADE DE PRÉ-DILUIÇÃO DE AGROQUÍMICOS.
[001] A presente invenção refere-se a uma unidade de prédiluição de agroquímicos que permite uma preparação de mistura de água com agroquímicos sem que haja uma interação direta por parte de um operário, minimizando, portanto, riscos trabalhistas e de impactos ambientais.
Descrição do estado da técnica [002] A aplicação de agroquímicos é uma prática comum na indústria de alimentos e outros tipos de cultivos de biomassa. Apesar de haver uma tendência atual para que se tenha uma diminuição do emprego de tais componentes químicos, uma vez que podem ser nocivos à saúde humana, sua utilização se faz necessária, como, por exemplo, para um correto manejo e tratamento de lavouras e plantações.
[003] A aplicação de agroquímicos é usualmente diferenciada para cada uma das indicações e especificidades necessárias que são escolhidas ou indicadas por operador com conhecimento sobre o cultivo e tratamento a ser realizado. Naturalmente, a aplicação dos agroquímicos segue também a indicação e especificação do respectivo fabricante. No entanto, a decisão final do que deve ser aplicado, como e quando será utilizado, é do operador de uma fazenda agrícola ou de uma usina de plantação, ou seja, o operador com conhecimento técnico específico escolhe o tipo de agroquímico a ser aplicado de maneira que um operário execute a mistura específica escolhida pelo operador. [004] Usualmente, o operário não possui conhecimento técnico e específico se comparado ao operador da usina de plantação ou fazenda agrícola.
[005] A título exemplificativo, a aplicação pode ser realizada em uma fazenda de plantio de algodão, soja, ou ainda, uma usina com respectivas plantações de cana-de-açúcar.
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 11/43
2/20 [006] Os agroquímicos empregados em tal setor industrial podem ser dos mais variados possíveis, sendo uns mais danosos ao homem e outros menos, mas deve-se observar que todos esses produtos em maior ou menor escala podem gerar resultados não desejados ao homem e, principalmente, ao meio ambiente em que há a respectiva aplicação do produto se não houver um correto manejo do agroquímico.
[007] Assim, com o objetivo de se minimizar eventuais impactos indesejados ou que sejam nocivos à saúde do homem, principal mente, do operador que maneja o agroquímico, equipamentos de proteção devem ser utilizados. Os equipamentos que o operador utiliza ou deve utilizar para que atenda às normas se segurança são conhecidos como E.P.I.s (equipamentos de proteção individual) que são geralmente compostos de vestimenta protetora, luvas e botas estanques aos reagentes, bem como máscaras com agentes filtrantes a fim de que o operador não inale solventes ou outros compostos voláteis.
[008] Importante frisar que os agroquímicos fornecidos às fazendas ou usinas possuem alto grau de concentração e, por isso, devem ser diluídos, - para respectiva aplicação - principal mente quando empregados em um pulverizador terrestre. Na aplicação em pulverizadores aéreos, ou seja, em aviões que aplicam os agroquímicos há também respectiva diluição, porém a concentração da mistura é respectivamente mais alta, uma vez que a capacidade de transporte é menor e de maior custo.
[009] Como mencionado, antes da aplicação no pulverizador da mistura de agroquímicos, este é diluído com água formando uma calda. Esta calda é justamente uma mistura de uma composição de pelo menos um agroquímico juntamente com uma quantidade préestabelecida de solvente, que é a água.
[0010] Assim, a calda é preparada em recipientes de grande porte
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 12/43
3/20 que possam suportar significativos volumes de agroquímicos e também de solvente. Geralmente tais recipientes são de aproximadamente 5000 - 20000 litros que se encontram localizados, por exemplo, e um galpão da usina ou fazenda.
[0011] Após a referida preparação da calda (pré-diluição) esta é transportada por caminhões tanque até o pulverizador que pode estar no campo ou em uma pista de pouso (não caso de pulverização aérea).
[0012] Os pulverizadores além de serem abastecidos com a referida calda, usualmente também são abastecidos com água adicional para a respectiva aplicação da calda em campo.
[0013] Na prática muitas vezes o operário é pressionado a realizar a preparação da calda nos citados recipientes sob condições de pressão e com uma quantidade significativa de agroquímico. Em outras palavras, precisa preparar a calda a ser abastecida aos caminhões tanque em um intervalo de tempo relativamente reduzido.
[0014] Com isso, a possibilidade de incorrer em erro nas aplicações é de grande monta. A consequência mais comum de erro do operário está diretamente ligada a um maior desperdício do agroquímico, bem como a exposição do operário ao agroquímico. Isso ocorre na prática muitas vezes apesar de estar utilizando os devidos equipamentos.
[0015] Somado a isso, pelo fato desta calda ser preparada em um tanque de grande porte localizado em um galpão a atmosfera pode ficar impregnada com a volatilidade da calda que está sendo preparada, ou ainda, de haver um contato direto das pessoas que ali transitam com o agroquímico.
[0016] Outrossim, podem ocorrer diversas intempéries não previstas no manejo de agroquímicos. Em síntese, o atual manejo dos agroquímicos para a preparação de calda é relativamente rudimentar nePetição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 13/43
4/20 cessitando de uma interferência ou interação direta do usuário com o agroquímico. Isso também expõe o operário/ usuário a situações de risco que podem ser substancialmente agravadas quando de um manejo incorreto e não intencional. As consequências à saúde são significativas e a respectiva responsabilidade trabalhista também não pode ser desconsiderada.
[0017] Também não pode ser descartado o fato do tempo de preparo de calda ser bastante significativo e também de não haver um controle preciso de quanto foi utilizado pelo operário para a preparação da calda.
[0018] Em outras palavras, apesar das práticas corretas o operador da usina não possui controle absoluto do que está sendo realizado na prática, pois depende do operário.
[0019] Em alguns casos, inclusive, é difícil se saber se parte do agroquímico foi subtraído quando da preparação da calda. Isso porque existe, ainda que remota, a possibilidade do operário utilizar quantidade menor de agroquímico para a calda específica sem que o operador tenha conhecimento disto. Isso não somente está relacionado à prática delituosa, mas também é demasiadamente danoso à produção eficiente da usina ou fazenda, uma vez que o operador entende que determinada quantidade de agroquímico foi aspergido em determinado local quando de fato não o foi.
[0020] No estado da técnica existe ainda um dispositivo de transporte que evita os inconvenientes supra. Tal dispositivo é objeto da publicação PI1100233-6 que se refere a um caminhão que realiza toda a mistura da calda sobre o próprio caminhão e transporta a calda até o pulverizador.
[0021] O objeto da publicação PI1100233-6 é bastante eficiente e tem atendido às diversas demandas da agroindústria mostrando-se ser uma ferramenta importante para a usinas ou fazendas que fazem uso
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 14/43
5/20 dos defensivos agrícolas.
[0022] Ocorre que este caminhão (PI1100233-6) é direcionado a algumas aplicações específicas. Com isso, há a necessidade de que cada caminhão seja equipado com bombas, que transporte bulks ao campo, etc. Com efeito, isso pode aumentar o custo de produção da usina, pois apesar de ser uma dispositivo de transporte também é um dispositivo de mistura dos agroquímicos.
[0023] Havendo, portanto, a necessidade do emprego de uma pluralidade desses dispositivos em uma usina isso certamente aumentará os custos de produção, pois cada caminhão possui uma série de equipamentos.
[0024] Assim, muitas vezes tem-se optado na prática por se realizar a mistura (preparação da calda) nos galpões, como acima indicado, e se transportar a calda até o respectivo pulverizador por caminhões tanque.
[0025] Com isso, há certa limitação da quantidade de calda que pode ser preparada em uma mesma usina caso se opte somente pela solução indicada na publicação PI1100233-6.
Breve descrição da invenção [0026] A presente invenção refere-se a uma unidade de prédiluição de agroquímicos. Nesta unidade está presente um dispositivo de mistura que é, principalmente, responsável pela mistura de agroquímicos a água para a preparação de calda a ser pulverizada em campo. Para isso esta unidade está provida com uma bomba para a circulação de água e/ou agroquímico em seu interior e uma outra bomba que comunica o dispositivo de mistura a uma tubulação de saída de mistura de água com agroquímico.
[0027] Nesta unidade estão previstos bulks que são ligados à entrada da bomba para a circulação de água e/ou agroquímico através de respectivas tubulações que possuem sensores de pressão para
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 15/43
6/20 que seja determinada a quantidade de agroquímico que passa através destas, sendo que a saída desta mesma bomba se comunica com o dispositivo de mistura através de uma outra tubulação com o objetivo de fornecer agroquímico oriundo dos bulks para o dito dispositivo de mistura.
[0028] Com isso, é possível que toda a operação de mistura de agroquímico seja realizada na unidade sem que haja a interação direta de um operário e, ao mesmo tempo, o operador tem a garantia de qualidade e precisão da calda que está sendo produzida.
Descrição resumida dos desenhos [0029] A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente descrita com base em um exemplo de execução representado nos desenhos. As figuras mostram:
[0030] Figura 1 - é uma vista e perspectiva de uma unidade de pré-diluição de agroquímicos;
[0031] Figura 2 - é uma vista frontal da unidade de pré-diluição de agroquímicos;
[0032] Figura 3 - é uma vista posterior da unidade de pré-diluição de agroquímicos;
[0033] Figura 4 - é uma vista esquemática das conexões da unidade de pré-diluição de agroquímicos.
Descrição detalhada das figuras [0034] Como pode ser visto a partir das figuras acima indicadas, principalmente, a figura 1, uma unidade de pré-diluição de agroquímicos 1 é representada em uma vista em perspectiva. Na concretização da presente invenção estão presentes quatro bulks 2, 3, 4 e 5 que são recipientes preenchidos com agroquímicos.
[0035] Esses bulks são oriundos do fabricante do agroquímico e enviados a uma fazenda ou usina para o combate de pestes, etc., sendo que geralmente possuem um volume de aproximadamente
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 16/43
7/20
1.000 L. Assim, tendo em vista o tamanho e peso dos bulks, estes são usualmente movidos dentro de um galpão de uma usina por equipamentos que permitam respectivo manuseio, como, por exemplo, uma empilhadeira.
[0036] Esses bulks 2, 3, 4 e 5 podem ser retirados ou colocados sobre uma estrutura de suporte 8 da unidade de pré-diluição de agroquímicos 1 de forma independente, ou seja, quando é necessária respectiva substituição de um dos bulks por outro, basta que o operário o desconecte da dita unidade 1 e reponha outro (se necessário) sobre a estrutura de suporte 8.
[0037] Por meio desta figura 1 (e também pelas subsequentes figuras 2, 3 e 4) ainda pode ser percebido que os bulks 2, 3, 4 e 5 estão localizados em um porção superior da estrutura 8 e que na porção inferior desta estrutura se verifica uma pluralidade de tubulações e equipamentos que se comunicam e interagem entre sim com o objetivo de produzir calda para um caminhão tanque que transporta, por exemplo, o conteúdo dos bulks diluído em água, a saber, a calda necessária a ser entregue para respectivo pulverizador no campo.
[0038] Ainda em uma porção esquerda e superior da estrutura 8 está presente uma bolsa de insumos em pó 7, o qual compreende em seu interior agroquímicos que devem ser adicionados à calda para determinadas demandas que são escolhidas pelo operador da unidade 1. Essa escolha se dá através de um CLP que está acondicionado dentro de um alojamento de CLP 9, sendo que pode ser realizada próxima à unidade 1 ou remotamente. Explica-se: pelo fato de os equipamentos da presente invenção (como será demonstrado em seguida) estarem interligados entre si é necessário que uma pluralidade de válvulas, bombas e tubulações estejam interconectadas para a produção de calda de forma otimizada. Nesse sentido, no objeto da presente invenção esses equipamentos estão conectados à CLP de maneira que o
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 17/43
8/20 operador pode operar toda a unidade através de um computador. Isso pode ser, inclusive, ser realizado remotamente.
[0039] De qualquer maneira, verifica-se que cada um dos bulks 2, 3, 4 e 5 possuem respectivas saídas 10, 11, 12 e 13. Na verdade essas saídas 10, 11, 12e 13 são válvulas que se comunicam a respectivos tubos com flexíveis G, Η, I, J. Assim, quando um bulk deve ser substituído a válvula do respectivo tubo com flexível é fechada interrompendo a comunicação fluida e este é substituído de maneira que o tubo com flexível seja novamente conectado abrindo-se assim a dita válvula.
[0040] Como pode ser observado, cada um dos tubos com flexíveis G, Η, I, J recebem agroquímico de cada um dos bulks e se comunicam em uma porção central da unidade 1 a um coletor K que reúne todos esses tubos com flexíveis G, Η, I, J em uma única tubulação. Note-se que, no entanto, antes da dita reunião de tubos, cada um dos tubos com flexíveis G, Η, I, J possuem respectivos sensores de pressão 14, 15, 16 e 17 que estão abaixo dos bulks 2, 3, 4 e 5. Tendo em vista a coluna formada pela diferença de altura entre as saídas 10, 11, 12 e 13 e os sensores de pressão 14, 15, 16e17é possível se medir a pressão nos ditos sensores de modo a se determinar a quantidade de agroquímico ou liquido presente dentro de cada um dos bulks 2, 3, 4 e 5. Essa informação lida em cada um dos sensores de pressão 14, 15, 16e17é enviada para a CLP.
[0041] Assim, após o agroquímico presente em cada um dos bulks 2, 3, 4 e 5 passar pelos referidos sensores de pressão 14, 15, 16e 17 este adentra o coletor K antes de ser sugado por uma bomba dosadora 18 que tem sua entrada conectada ao coletor K.
[0042] Nas figuras ainda pode ser percebido que o coletor K está conectado a uma tubulação M que está em comunicação fluida com uma bomba de retrolavagem 19, cuja entrada se comunica a uma fonPetição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 18/43
9/20 te de água. Assim é possível que água seja adicionada ao coletor K, sendo que esta poderá ser bombeada pela bomba dosadora 18.
[0043] A saída da bomba dosadora 18 percorre na direção do dispositivo de mistura 21 através da tubulação L, sendo que nesta tubulação está instalado um medidor de vazão 22 cujas informações são lidas pela PLC.
[0044] Assim, quando o agroquímico presente em cada um dos citados bulks são sugados pelas bomba dosadora 18 é possível que seja medida pela CLP a quantidade exata de agroquímico que foi fornecida para o dispositivo de mistura 21. Na verdade, ao comandar a abertura dos sensores de pressão 14, 15, 16e 17 que possuem também a função de interromper respectivo fluxo de agroquímico nos tubos com flexíveis G, Η, I, J, a CLP programada pelo operador determinada o tempo de abertura necessário para cada um dos sensores de pressão 14, 15, 16 e 17. Com isso, ao ser medido pelo medidor de vazão 22 a quantidade de agroquímico que passou pela tubulação L advinda tubos com flexíveis G, Η, I, J a CLP interrompe o fluxo de agroquímico pelo fechamento do respectivo sensor e, ainda, também é capaz de desativar o bombeamento no instante desejado.
[0045] Com efeito, é fornecida uma quantidade bastante precisa de agroquímico ao dispositivo de mistura 21 sem que tenha havido qualquer contato do operário com o conteúdo dos bulks 2, 3, 4 e 5. Há apenas o comando do operador para a CLP, a qual atua na ativação/ desativação do equipamento envolvido no transporte de agroquímico para o dispositivo de mistura 21. Exemplificando o exposto: o operador através de um software da CLP insere as informações necessárias sobre o tipo de calda que deverá ser preparada. A CLP que possui as informações das medidas necessárias e. com isso, ativa o funcionamento da bomba dosadora 18 e também libera o fluxo de agroquímico advindo de um dos bulks 2, 3, 4 e 5. Há, portanto, apenas uma mínima
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 19/43
10/20 interação do operador com a unidade 1 para a preparação da calda que é feita através da CLP, ou seja, o operador pode escolher e preparar a calda desejada apenas acessando um computador.
[0046] Além disso, a interação do operário está relacionada apenas ao fato de ter que repor os bulks na unidade 1 e conectar a tubulação de saída S a um caminhão tanque que será responsável pela distribuição de calda da unidade 1 para os pulverizadores que atuam no campo. Obviamente, ainda existem outras característica da presente invenção que serão descritas em seguida.
[0047] Como se percebe ainda pelas figuras a bomba de retrolavagem 19 além de fornecer água adicional para o coletor K possui uma tubulação O que se subdivide em três, a saber: a tubulação M que fornece a água para o coletor K, a tubulação O,P que fornece água para quatro tubulações superiores Q1-Q4, e a tubulação N que fornece água para três tubulações de fracionados N1-N3.
[0048] O fornecimento de água da bomba de retrolavagem 19 ao coletor K através da tubulação M é controlado pela CLP que em determinadas operações fornece uma pré-mistura de agroquímico com água ao dispositivo de mistura 21. Esse fornecimento de água pode ser totalmente desativado pela CLP ou, quando necessário, ser bastante preciso de maneira que é monitorado o volume de água fornecido ao coletor K. Além dessa função de pré-mistura esse fornecimento de água tem o objetivo de limpar as respectivas tubulações que estão a jusante da bomba de retrolavagem 19.
[0049] Com efeito, quando há o fornecimento de água da bomba de retrolavagem 19 destinado à tubulação P que se subdivide em quatro tubulações superiores Q1-Q4 não há mais a preparação de calda em si. Isso porque o objetivo desse fornecimento de água é para o interior de cada um dos respectivos bulks 2, 3, 4 e 5. Cada uma das tubulações superiores Q1-Q4 se comunicam respectivamente com um
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 20/43
11/20 dos bulks 2, 3, 4 e 5; assim, por exemplo, quando o conteúdo de um dos bulks estiver no seu final ou até mesmo tiver acabado é conveniente que o agroquímico remanescente no respectivo bulk seja totalmente removido do mesmo. Isso porque é, naturalmente, desejado que os bulks sejam transportados limpos novamente para o fabricante/ fornecedor de agroquímico de maneira a minimizar eventuais contaminações indesejadas que estariam dentro do bulk.
[0050] Nesse sentido, por exemplo, a bomba de retrolavagem 19 é ativada pela CLP fornecendo, portanto, água à tubulação P que, por sua vez, provê água para a tubulação superior Q1. A comunicação da tubulação superior Q1 com o bulk 2 é realizada por uma tampa que está na parte superior do bulk 2, a qual possui em sua face voltada para o interior do bulk um dispersor de água (não revelado), o qual provê um jato de água que atinge todo o interior do bulk 2. Com isso, é garantido que qualquer agroquímico remanescente seja dirigido para a saída de bulk 10, sendo que essa mistura oriunda da limpeza do bulk é aproveitada para a produção de calda.
[0051] Como se percebe não há desperdício de agroquímico durante a preparação de calda na unidade 1, objeto da presente invenção. Isso porque mesmo qualquer resquício de agroquímico remanescente no respectivo bulk é aproveitado para a preparação de calda. Além disso, é importante salientar mais uma vez que essa limpeza e otimização de aproveitamento do agroquímico é realizada sem qualquer intervenção direta do operário. Esse procedimento pode, inclusive, ser realizado de forma automática de modo que a CLP eventualmente pode enviar um sinal ou até mesmo mensagem tanto para o operador quanto para o operário para informar que está sendo realizada uma etapa de limpeza do respectivo bulk de modo que este deverá ser em breve substituído por outro.
[0052] Uma das principais intenções da presente invenção é a miPetição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 21/43
12/20 nimização de qualquer impacto indevido que o agroquímico pode ter com o meio-ambiente. Nessa esteira, apenar de todas as conexões presentes nos bulks serem de alta qualidade é neste local que há uma maior interação durante a operação da unidade 1. Isso porque como demonstrado acima é necessária a substituição do respectivo bulk que esteja vazio. Com isso, o operário ainda tem, por menor que seja, uma interação indireta com o agroquímico que está no interior do bulk a ser substituído ou no novo bulk cheio a ser colocado sobre a estrutura de suporte 8. Durante essa substituição o bulk vazio é desconectado na sua porção superior, pois a tampa que está conectada à tubulação superior (por exemplo, Q1) deve ser desconectada e a saída do bulk também (por exemplo, 10). Durante esta operação e apesar do operário tomar as medidas de segurança necessárias, em alguns casos, é possível que haja um pequeno gotejamento de agroquímico advindo dessas conexões que estão sendo liberadas e reconectadas. Portanto, tendo em vista que não deve haver qualquer tipo de contaminação de agroquímico que eventualmente venha a cair no local em que a unidade 1 está instalada é provido sob cada um dos bulks 2, 3, 4 e 5 respectivas calhas coletoras 31, 32, 33 e 34, as quais se estendem além e sob toda a extensão inferior dos respectivos bulks.
[0053] Na verdade as calhas coletoras 31, 32, 33 e 34 são uma espécie de suporte sobre as quais os bulks 2, 3, 4 e 5 podem ser colocados, sendo que estas possuem a forma similar a de uma tremonha ou de um funil de modo que no sentido descendente diminui a sua seção até que cada uma é encaixada a uma tubulação V que se comunica a linha de recalque da bomba dosadora de produto. Por sua vez, a linha de recalque da bomba é conectada ao dispositivo de mistura 21. Nessa esteira, qualquer tipo de gotejamento indesejado oriundo dos bulks 2, 3, 4 e 5 quando colocados sobre a estrutura de suporte 8 fluem por gravidade até que sejam coletados para devido processamento
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 22/43
13/20 ou descarte de modo a evitar qualquer contaminação indesejada. O caminho percorrido pelo agroquímico vazado é permitido através da tubulação V, uma vez que esta possui um caimento descendente que pode ser claramente observado na figura 2, onde verifica-se que o caimento é em direção ao dispositivo de mistura 21.
[0054] Frise-se que as intempéries podem ser as mais variadas possíveis, como, por exemplo, um rachadura na parede do bulk ou circunstâncias ocasionadas por procedimentos indesejados que incorrem em acidentes. O importante é que através das características acima expostas que a unidade de pré-diluição 1, além de prover a possibilidade de preparação de calda com uma mínima interferência do operário, o qual não tem contato direto com os agroquímicos, também impede a contaminação para situações não previstas durante o manejo dos bulks que contém agroquímicos.
[0055] A água que é fornecida ao dispositivo de mistura 21 também pode advir de uma tubulação A que está a uma fonte de água, como, por exemplo, um tanque. Assim, água é bombeada para esta tubulação A que se subdivide em duas tubulações, a primeira divisão é a tubulação C que fornece água para a bomba de retrolavagem 19, cuja função foi anteriormente descrita. Note-se que a comunicação fluida entre a tubulação A e a tubulação C pode ser interrompida através de uma válvula de interrupção 35 que é acionada ou liberada pela CLP.
[0056] Por sua vez, a segunda divisão é a tubulação B que também se subdivide em uma tubulação D e uma tubulação E, sendo que ambas tubulações D e E possuem respectivas válvulas de interrupção 36, 37, as quais também são comandadas pela CLP. Assim, pela abertura/fechamento das válvulas de interrupção 36, 37 é possível se direcionar o fluxo de água advindo da tubulação B para a tubulação D ou para a tubulação E.
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 23/43
14/20 [0057] Quando a água é fornecida para a tubulação E esta podería se comunicar com a entrada da bomba dosadora 20 que, por sua vez, possui sua saída conectada à referida tubulação de saída S, a qual provê os líquidos que passam pela dita bomba dosadora 20 a uma caminhão tanque.
[0058] No entanto, como se percebe pelas figuras, a entrada da bomba dosadora 20 também está em comunicação fluida com a tubulação D. Assim, para se evitar que a água que está passando pela tubulação E retorne para a tubulação D é ainda provida uma válvula de interrupção 38 que também é comandada pela CLP.
[0059] Havendo, portanto, a necessidade de se prover, por exemplo, somente água para o caminhão tanque, durante o acionamento da bomba de dosagem 20 as válvulas de interrupção 35, 36 e 38 devem permanecer fechadas, enquanto a válvula de interrupção 37 aberta. [0060] No entanto, durante o bombeamento da bomba de dosagem 20 quando as válvulas 35 e 37 estiverem fechadas, as válvulas de interrupção 36 e 38 devem permanecer abertas para que haja comunicação fluida entre a tubulação A e a bomba de dosagem 20. Mais uma vez, frise-se que a abertura e controle das ditas válvulas e a ativação das bombas são comandadas pela CLP. Porém, nesta última referida configuração de abertura de válvulas a água proveniente da tubulação A antes de passar pela bomba de dosagem 20 se comunica com uma saída inferior 39 do dispositivo de mistura 21. Através dessa saída inferior 39 é que os líquidos misturados (calda) no dispositivo de mistura 21 fluem através de sucção para a bomba de dosagem 20 que, por sua vez, bombeia a calda devidamente misturada e homogeneizada para o caminhão tanque pela tubulação de saída S.
[0061] No entanto, caso houvesse somente a comunicação da tubulação D pela saída inferior 39, o fluido contido no dispositivo de mistura 21 não teria pressão suficiente para fluir pela dita saída em direPetição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 24/43
15/20 ção à bomba de dosagem 20. Isso porque sob determinadas condições a pressão na tubulação D seria maior do que a pressão na saída inferior 39. Assim, para permitir que a pressão dentro do dispositivo de mistura 21 seja maior do que na tubulação D próxima à saída inferior 39 há uma espécie de by-pass da própria tubulação D para o interior do dispositivo de mistura 21. Esse desvio é realizado pela tubulação F que comunica uma válvula de passagem 40 instalada na tubulação D ao dispositivo de mistura 21.
[0062] Pelo fato da válvula de passagem 40 ser controlada pela CLP, a quantidade e a pressão do fluido no interior do dispositivo de mistura 21 pode ser controlada em relação à pressão da tubulação D próxima à saída inferior 39. Com isso, a CLP comanda a quantidade de fluido de mistura (calda) que passa pela bomba de dosagem 20 advindo do dispositivo de mistura 21.
[0063] Essa ligação promovida pela tubulação F ainda tem a função de adicionar água que é devidamente homogeneizada ao conteúdo do dispositivo de mistura 21 promovendo a obtenção de uma calda de alta qualidade, ou seja, uma calda que o operador tem a possiblidade de controlar precisamente com relação à proporção e quantidade de insumos adicionados à mesma.
[0064] Importante salientar que a calda formada no interior do dispositivo de mistura 21 pode ser composta não somente por água e os agroquímicos advindos dos bulks 2, 3, 4 e 5, mas também e dependendo da aplicação necessária e respectiva calda a ser produzida, por outros insumos. Na concretização da presente invenção o dispositivo de mistura 21 ainda está conectado na sua porção superior a bolsa de insumos em pó 7 através de uma tubulação R. Nesta tubulação R está presente uma válvula de interrupção 23 que ao ser comandada pela CLP se abre ou fecha permitindo que insumos em pó advindos da dita bolsa 7 sejam precisamente fornecidos ao interior do dispositivo de
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 25/43
16/20 mistura 21. Assim, pelo movimento existente de fluidos no interior do dispositivo de mistura 21 o pó ali adicionado também é homogeneizado à calda preparada.
[0065] No entanto, diferentemente, de líquidos é necessário para que haja um controle da quantidade de insumo em pó que foi fornecido ao dispositivo de mistura 21 a previsão de uma balança 6, na qual a bolsa de insumos em pó 7 está instalado. Nesse sentido, e pelo fato da leitura da balança 6 também estar em comunicação à CLP, é possível que nesta seja registrada a quantidade exata de insumo em pó que esteja sendo provida pela bolsa de insumos em pó 7 ao dispositivo de mistura 21 quando a válvula de interrupção 23 está aberta. Chegando-se à quantidade determinada pelo operador pela sua interação com a CLP, esta interrompe o fluxo de pó que passa pela tubulação R ao fechar (comandar) a válvula de interrupção 23.
[0066] Finalmente, em determinadas condições é desejado pelo operador que alguns outros agroquímicos menos utilizados sejam adicionados à calda, ou seja, em determinadas aplicações específicas é necessário que uma variedade maior de agroquímicos seja preparada pela unidade de pré-diluição de agroquímicos 1. Para isso seria necessário que uma pluralidade significativa de bulks estivessem presentes na unidade em questão. No caso da concretização da presente invenção pode-se claramente verificar que há quatro bulks 2, 3, 4 e 5, mas se fosse instalada na unidade 1 uma quantidade maior de bulks, obviamente, isso aumentaria o preço da unidade além de consumir um espaço significativamente maior.
[0067] Assim, com o objetivo de se minimizar os custos da unidade 1 e o espaço ocupado pela mesma e, ao mesmo tempo, permitir que o operador ainda tenha a possibilidade de optar por caldas preparadas com agroquímico que não esteja presente nos bulks ali instalados, está prevista em uma porção direita da unidade 1 um compartiPetição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 26/43
17/20 mento de manejo de fracionados 41. Neste compartimento 41 é possível que um operário instale uma quantidade determinada de embalagens contendo agroquímicos de menor porte (usualmente de 20 litros). Essas embalagens podem ser conectadas a respectivas tubulações N1, N2 e N3 que advém de uma tubulação N que fará a assepsia das embalagens após seu derramamento no compartimento 41. Feito o despejo, esses produtos saem pelos fundos do compartimento 41, e caindo por gravidade dentro do misturador 21.
[0068] Por fim, quando necessário é possível que a bomba de retrolavagem 19 ainda forneça água diretamente para um caminhão tanque através de uma tubulação U.
[0069] Como se percebe pelo acima exposto, há a possibilidade do operador preparar a calda a ser utilizada em campo de maneira precisa e controlada pela CLP sem que o operário tenha que ter uma interação direta com o agroquímico diluído e preparado antes do fornecimento para o caminhão tanque. Ainda, constata-se que a unidade 1 minimiza drasticamente a possiblidade de contaminação quando da preparação de agroquímico, pois está instalada em local seguro, não é móvel e, ainda, possui equipamentos que evitam a contaminação mesmo em caso de vazamentos inesperados.
[0070] Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferido, deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações apensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.
Lista de Referência dos Desenhos EQUIPAMENTOS DA UNIDADE DE PRÉ-DILUIÇÃO
- unidade de pré-diluição
- bulk
- bulk
- bulk
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 27/43
18/20
- bulk
- balança
- bolsa de insumos em pó
- estrutura de suporte
- alojamento CLP
- saída do bulk
- saída do bulk
- saída do bulk
- saída do bulk
- sensor de pressão
- sensor de pressão
- sensor de pressão
- sensor de pressão
- bomba dosadora
- bomba de retrolavagem
- bomba dosadora
- dispositivo de mistura
- medidor de vazão
- válvula de interrupção
- válvula de interrupção de fluxo
- válvula de interrupção de fluxo
- válvula de interrupção de fluxo
- calha coletora
- calha coletora
- calha coletora
- calha coletora
- válvula de interrupção de fluxo
- válvula de interrupção de fluxo
- válvula de interrupção de fluxo
- válvula de interrupção de fluxo
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 28/43
19/20
- saída inferior
- válvula de passagem
- compartimento de manejo de fracionados
CONEXÕES E LIGAÇÕES ENTRE OS EQUIPAMENTOS UNIDADE DE PRÉ-DILUIÇÃO a - tubulação b - tubulação c - tubulação d - tubulação e - tubulação f-tubulação g - tubo com flexível h - tubo com flexível i - tubo com flexível j - tubo com flexível k - coletor
I - tubulação m - tubulação n - tubulação n1 - tubulação de fracionados n2 - tubulação de fracionados n3 - tubulação de fracionados o,p - tubulação q1 - tubulação superior q2 - tubulação superior q3 - tubulação superior q4 - tubulação superior r - tubulação s - tubulação de saída u - tubulação
DA
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 29/43
20/20 ν - tubulação
Petição 870160045093, de 19/08/2016, pág. 30/43
1/2

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Unidade de pré-diluição de agroquímicos, a qual compreende um dispositivo de mistura (21) que recebe água e agroquímico para serem misturados, sendo que a unidade compreende uma primeira bomba (18) para a circulação de água e agroquímico em seu interior, e uma segunda bomba (20) que comunica o dispositivo de mistura (21) a uma tubulação de saída (S) de mistura de água com agroquímico, em que:
    - pelo menos um bulk (2, 3, 4, 5) se comunica com a entrada da primeira bomba (18) através de uma tubulação (G, Η, I, J), sendo que na tubulação (G, Η, I, J) está presente um sensor de pressão (14, 16, 16, 17);
    - a saída da primeira bomba (18) se comunica com o dispositivo de mistura (21) através de uma tubulação (L) de maneira a fornecer agroquímico oriundo do bulk (2, 3, 4, 5) para o dito dispositivo de mistura (21); que ainda compreende
    - uma tubulação (N), conectada a uma bomba (19), que se subdivide em três tubulações para fazer a limpeza de galões (N1, N2, N3), na qual está prevista três válvulas de interrupção de fluxo, uma para cada tubulação e outra derivação para limpeza dos bulks;
    - uma CLP acondicionado dentro de um alojamento de CLP (9), conectado a toda unidade de pré-diluição caracterizado pelo fato de que:
    - uma bolsa de insumos em pó (7), a qual está instalada em uma balança (6), se comunica com o dispositivo de mistura (21) através de uma tubulação (R).
  2. 2. Unidade de pré-diluição de agroquímicos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a saída de uma terceira bomba (19) se comunica com uma porção superior do bulk (2, 3, 4, 5) através uma tubulação (Q) e que a entrada da terceira bomba
    Petição 870170030038, de 05/05/2017, pág. 9/38
    2/2 (19) se comunica a uma fonte de água.
  3. 3. Unidade de pré-diluição de agroquímicos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que na tubulação (Q) está presente uma válvula de interrupção de fluxo (24, 25, 26, 27).
  4. 4. Unidade de pré-diluição de agroquímicos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma tubulação (N) que é uma ramificação da tubulação (Q) se comunica a uma tampa que está na parte superior do bulk (2, 3, 4, 5).
  5. 5. Unidade de pré-diluição de agroquímicos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que na tubulação (R) está presente uma válvula de interrupção (23).
  6. 6. Unidade de pré-diluição de agroquímicos de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que na tubulação (L) está presente um medidor de vazão (22).
  7. 7. Unidade de pré-diluição de agroquímicos de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a entrada da primeira bomba (18) está ligada uma tubulação (M) que recebe água da terceira bomba (19).
    Petição 870170030038, de 05/05/2017, pág. 10/38
    1/4
BR102013012249-1A 2013-05-16 2013-05-16 Unidade de pré-diluição de agroquímicos BR102013012249B1 (pt)

Priority Applications (8)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102013012249-1A BR102013012249B1 (pt) 2013-05-16 2013-05-16 Unidade de pré-diluição de agroquímicos
AU2014268136A AU2014268136B2 (en) 2013-05-16 2014-05-15 Agrochemicals pre-dilution unit
CA2912299A CA2912299C (en) 2013-05-16 2014-05-15 An agrochemicals pre-dilution unit
PCT/BR2014/000157 WO2014183181A1 (pt) 2013-05-16 2014-05-15 Unidade de pré-diluição de agroquímicos
DE112014002446.5T DE112014002446T5 (de) 2013-05-16 2014-05-15 Agrochemikalien-Vorverdünnungseinheit
CN201480033441.XA CN105492112A (zh) 2013-05-16 2014-05-15 农用化学品预稀释单元
US14/891,140 US10427115B2 (en) 2013-05-16 2014-05-15 Agrochemicals pre-dilution unit
HK16111723.3A HK1223324A1 (zh) 2013-05-16 2016-10-11 農用化學品預稀釋單元

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102013012249-1A BR102013012249B1 (pt) 2013-05-16 2013-05-16 Unidade de pré-diluição de agroquímicos

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR102013012249A2 BR102013012249A2 (pt) 2015-05-26
BR102013012249B1 true BR102013012249B1 (pt) 2018-01-09

Family

ID=51897530

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102013012249-1A BR102013012249B1 (pt) 2013-05-16 2013-05-16 Unidade de pré-diluição de agroquímicos

Country Status (8)

Country Link
US (1) US10427115B2 (pt)
CN (1) CN105492112A (pt)
AU (1) AU2014268136B2 (pt)
BR (1) BR102013012249B1 (pt)
CA (1) CA2912299C (pt)
DE (1) DE112014002446T5 (pt)
HK (1) HK1223324A1 (pt)
WO (1) WO2014183181A1 (pt)

Families Citing this family (5)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US20090092001A1 (en) * 2005-07-27 2009-04-09 Clay Hildreth Solution making system and method
WO2017014768A1 (en) 2015-07-22 2017-01-26 Halliburton Energy Services, Inc. Mobile support structure for bulk material containers
WO2017014771A1 (en) * 2015-07-22 2017-01-26 Halliburton Energy Services, Inc. Blender unit with integrated container support frame
DE102017210777A1 (de) * 2017-06-27 2018-12-27 Robert Bosch Gmbh Abgabeeinheit zur Abgabe einer Endflüssigkeit mit einem definierten Endmischverhältnis
CN108970488B (zh) * 2018-06-20 2020-03-27 福建龙氟化工有限公司 一种混酸方法及其混酸装置

Family Cites Families (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4121767A (en) * 1976-07-26 1978-10-24 Richard Jensen Mobile agricultural sprayer with additive concentration control
US4171710A (en) * 1978-02-10 1979-10-23 Boynton Edgar M Closed pesticide mix system
US5203366A (en) 1992-02-05 1993-04-20 Ecolab Inc. Apparatus and method for mixing and dispensing chemical concentrates at point of use
US6425529B1 (en) * 1999-08-25 2002-07-30 Frank G. Reinsch Controlled injection of dry material into a liquid system
US6302161B1 (en) 2000-01-11 2001-10-16 Larry D. Heller Process for mixing, diluting and dispensing water dilutable formulations of insecticides utilizing an injector system
GB0003620D0 (en) * 2000-02-16 2000-04-05 Norferm Da Method
US7093606B2 (en) * 2003-07-08 2006-08-22 Roberts Kenneth J Liquid fertilizer injector system for lawn sprinkler systems and irrigation systems
US20070036024A1 (en) * 2005-08-10 2007-02-15 Cleaning Systems, Inc. Fluid blending and mixing system
CA2808010C (en) * 2010-09-08 2019-02-26 E I Du Pont De Nemours And Company Apparatus for producing a liquid concentrate from a dry material
BRPI1100233B8 (pt) 2011-02-23 2022-11-22 Fmc Quim Do Brasil Ltda Dispositivo de transporte e de mistura de agroquímicos

Also Published As

Publication number Publication date
CN105492112A (zh) 2016-04-13
DE112014002446T5 (de) 2016-02-25
US20160096154A1 (en) 2016-04-07
AU2014268136B2 (en) 2017-05-11
AU2014268136A1 (en) 2015-12-03
CA2912299A1 (en) 2014-11-20
US10427115B2 (en) 2019-10-01
BR102013012249A2 (pt) 2015-05-26
WO2014183181A1 (pt) 2014-11-20
CA2912299C (en) 2021-06-01
HK1223324A1 (zh) 2017-07-28

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR102013012249B1 (pt) Unidade de pré-diluição de agroquímicos
US10334776B2 (en) Method and system having an intermediate holding vessel for combining chemical injection substances for a spray system
RU2537583C2 (ru) Смесительное устройство для приготовления готовых к употреблению медицинских промывочных растворов, прежде всего концентратов для гемодиализа
BRPI0710040B1 (pt) Chemical product distribution system including chamber linked to chemical product source in powder and method of distribution of liquid and powder chemical product
CN205648413U (zh) 一种EC、pH可实时监测调节的施肥装置
CN104430270A (zh) 一种具备自动混药功能的喷雾机
AU2013341306B2 (en) Fluid injection system
CN105188343A (zh) 针对灌溉施肥应用的连续干燥颗粒物质注入装置
US20200281185A1 (en) Discharge unit for discharging a final liquid having a defined mixing ratio
WO1989010050A1 (en) Apparatus for mixing and dispensing liquids
US20170036182A1 (en) Batch Preparation System
CN212597913U (zh) 一种实时配制的土壤修复用药剂喷洒设备
US4690179A (en) Fluid inductor and metering device and method of use
JP2019529095A (ja) 水処理システムおよびその方法
IE911840A1 (en) System for hermetically dispensing and diluting a¹concentrated chemical
CN104016023A (zh) 一种液体肥料零售机
CN203971900U (zh) 一种一体化加药装置
US11252855B2 (en) Agricultural seed treatment control system for liquid agrochemicals
BRPI1100233B1 (pt) Dispositivo de transporte e de mistura de agroquímicos
CN206715853U (zh) 一种配药系统及车辆清洗消毒装置
CN208494623U (zh) 一种自动雾化喷药系统
BR102014003839A2 (pt) Sistema de dosagem automatizada para produtos agroquímicos ou similares e respectivo equipamento
CN203061108U (zh) 一种干粉药剂溶解投加装置
US20030052192A1 (en) Auto-care irrigation and conditioning system and method
BR112020018400A2 (pt) Dispositivo de pulverização agrícola

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B65X Notification of requirement for priority examination of patent application
B65Y Grant of priority examination of the patent application (request complies with dec. 132/06 of 20061117)
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]
B12B Appeal against refusal [chapter 12.2 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]