BR102012018888A2 - Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água - Google Patents

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APERFEIÇOAMENTO EM RESISTÊNCIA ELÉTRICA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA. A presente invenção refere-se a uma resistência elétrica de seção transversal não circular para uso em aparelhos elétricos ou híbridos de aquecimento de água que configuram os meios de aquecimento (1) e terminais de qualquer seção transversal ou forma geométrica que configuram os meios de encaixe e fixação (2), integrados ou não aos meios de aquecimento (1), configurando peça única ou formada por partes obtidas em outra etapa de fabricação, por processos de produção idênticos ou diferentes, tendo previsto, em qualquer parte, uma redução de seção transversal (11) que configura os meios de proteção termoelétrica (10), sendo o conjunto obtido por processo de fabricação de chapas contínuas ou não, como estampagem, corte, prensa, dobra e/ou repuxo, utilizando-se, ou não, de tecnologias como corte a água, a fio (eletroerosão), a laser, estampagem química, prensa magnética, com resistência mecânica avantajada e previsão de espaços livres (6) entre os setores condutivos (5) para aumento da eficiência térmica, possuindo também flexibilidade para encaixe em qualquer tipo de aparelho elétrico ou híbrido de aquecimento de água, podendo ser instalada com ou sem suporte mecânico, dielétrico ou não.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APERFEI- ÇOAMENTO EM RESISTÊNCIA ELÉTRICA PARA APARELHOS DE A- QUECIMENTO DE ÁGUA".
A presente invenção refere-se a uma resistência elétrica para uso em aparelhos elétricos ou híbridos de aquecimento de água com seção transversal não circular dotada terminais de qualquer seção transversal ou forma geométrica de encaixe, de acordo com o aparelho de aquecimento de água onde será instalada, terminais estes integrados ao corpo da resistência configurando peça única, ou formada por partes obtidas em outra etapa de fabricação, por processos de produção idênticos ou diferentes, de mesmo material ou também de materiais diferentes, tendo previsto, em qualquer par- te do corpo da resistência, uma porção de menor seção transversal e, con- sequentemente, valor ôhmico relativamente maior que o restante do corpo, configurando uma região de proteção térmica do conjunto devido ao fato de dissipar maior nível potência e gerar maior aquecimento por efeito Joule, sendo esse conjunto obtido por processo de fabricação de chapas, contí- nuas ou não, como estampagem, corte, prensa, dobra e/ou repuxo, poden- do-se utilizar tecnologias diversas como corte a água, a fio (eletroerosão), a laser, estampagem química, prensa magnética e outras, possuindo ainda resistência mecânica avantajada e com previsão de aletas para aumento da eficiência térmica, além de meios que conferem flexibilidade para encaixe em qualquer tipo de aparelho elétrico ou híbrido de aquecimento de água, podendo ser instalada com ou sem suporte mecânico, dielétrico ou não. ESTADO DA TÉCNICA Há anos, o banho das pessoas em praticamente todo o planeta
passou a ser uma atividade comum e diária, sendo que, em locais com dis- ponibilidade de recursos naturais e grande parte da cultura influenciada por diversos costumes, principalmente o indígena, é muito comum o hábito de banhar-se mais de uma vez por dia.
Mesmo em locais com recursos escassos o banho deve ser pra-
ticado por motivos de higiene e saúde, conforme estudos e recomendações das mais diversas áreas. Pesquisas internas recentes realizadas nos laboratórios do requerente cons- tataram que a temperatura média da água do banho, embora apresente al- gumas variações de acordo com o gosto do usuário, é ligeiramente superior à temperatura do corpo humano em boas condições de saúde, girando em torno de 36°C a 42°C.
A imensa maioria dos locais habitáveis do mundo apresenta temperaturas médias menores que a temperatura média da água do banho, razão pela qual existem aparelhos de aquecimento que elevam a temperatu- ra da água para valores adequados ao banho humano.
Esse incremento de temperatura dá-se pelo fornecimento de e-
nergia térmica à água, o qual pode ocorrer através de diversos meios e for- mas, entre os quais podem ser citados o aquecimento pela queima de algum tipo de gás, do carvão, do petróleo, geração de vapor, energia solar, aque- cimento elétrico e outros, e também sistemas híbridos, que apresentam a combinação de dois ou mais meios de aquecimento.
Especificamente em relação ao aquecimento elétrico ou híbrido de elétrico com qualquer outro meio, este acontece através da circulação de corrente elétrica através de um elemento conhecido em Eletricidade como resistor elétrico e popularmente chamado de resistência elétrica ou simples- 20 mente resistência pelos técnicos da área de aquecimento de água e também pela população de uma forma geral.
Essa circulação da corrente provoca o aumento de temperatura da resistência pelo conhecido efeito Joule, onde a água, ao entrar em conta- to físico com a resistência, recebe essa energia térmica e, consequentemen- 25 te, aumenta sua temperatura inicial que, geralmente, é a temperatura ambi- ente, embora essa água possa vir de locais onde a temperatura inicial é dife- rente da ambiente, para valores adequados de temperatura.
Ao longo dos anos o conhecimento tecnológico proporcionou o aperfeiçoamento, tanto da resistência elétrica como dos aparelhos elétricos e híbridos de aquecimento de água, possibilitando o projeto e a construção de aparelhos cada vez melhores e resistências elétricas que foram aperfei- çoadas ao longo do tempo, conforme descrito em diversas patentes anterio- res, como visto documentos BR-MU1194, de 02/07/1951; BR-MU6301367-3, depositado em 22/09/1983; BR-PI8105272-4, de 18/10/1984; BR- MU6802616-1, de 29/11/1988; BR-MU7002670-0, de 30/11/1990; BR- MU7201096-7, de 22/07/1992; BR-MU7300002-7, de 04/01/1993; BR- 5 PI9402782-0, de 23/08/1994, BR-P[9500933-7, de 14/03/1995; BR- MU7900685-0, de 27/04/1999, e muitos outros.
Muitos fabricantes utilizam em seus aparelhos resistências con- figuradas por um material condutor resistivo em forma de fio de seção trans- versal circular, o fio máquina, enrolado em torno de um eixo axial imaginário a maneira de espiral ou mola, inseridos diretamente em um compartimento do aparelho de aquecimento de água denominado câmara de aquecimento.
Existem também fios de resistência em forma de fita, mas não são utilizados em aquecedores de água devido ao fato de que esses apare- lhos possuem dimensões reduzidas e também o fio máquina ser mais facil- mente transformável em forma de espiral.
A maneira como o fio condutor da resistência está configurado no aparelho determina o tipo de resistência, pois se o fio condutor está inse- rido diretamente na água sem nenhuma proteção envolvente configura-se um aparelho de resistência nua, conforme o BR-MU6301367-3; quando o fio 20 condutor é envolto por um material isolante elétrico e bom condutor térmico qualquer e, em seguida, envolto por outro material também bom condutor térmico e geralmente metálico configura-se um aparelho com resistência blindada de acordo com o BR-MU7900685-0, e quando o fio condutor está dentro de uma cápsula protetora que permite que a água entre em contato 25 com o fio da resistência configura-se um aparelho com resistência encapsu- Iada conforme pode ser visto no BR-PI9500933-7.
Todas essas maneiras de se configurar uma resistência elétrica usam o mesmo tipo de condutor que é o resistor em forma de fio condutor.
Para instalação das resistências nos aparelhos de aquecimento de água existem terminais de encaixe e fixação, os quais são confecciona- dos em outra etapa de fabricação, distinta do fabrico do fio da resistência (espiralamento), os quais serão posteriormente unidos em um outra etapa de fabricação denominada crimpagem dos terminais, sendo que são necessá- rias ainda outras etapas de fabricação como lavagem das espiras para retirar o óleo do processo de espiralamento e tratamento térmico com o intuito de aliviar tensões.
5 Certamente todas estas várias etapas juntas formam muitas va-
riáveis a serem acompanhadas e controladas, o que onera em demasia o processo de fabricação.
A etapa de crimpagem dos terminais nos fios da resistência a- presenta índices consideráveis de refugo com perda de material, quebra de terminais e má fixação que resulta em diminuição da vida útil da resistência.
Para resolver esse problema, a depositante projetou resistências elétricas sem terminais crimpados conforme se vê no documento de patente BR-MU7002670-0, depositado em 30/11/1990, onde a função de fixação da resistência aos pinos e hastes condutoras do aparelho de aquecimento de 15 água dá-se peio enrolamento helicoidal das extremidades e pontos interme- diários do próprio fio, que resultam em trechos tubulares de seção interna adequada ao encaixe nos aparelhos de aquecimento de água.
Essa solução funciona adequadamente devido ao fato de elimi- nar a necessidade de crimpagem dos terminais nas extremidades e em pon- tos intermediários da resistência, mas ainda requer que essa etapa de fabri- cação utilize fios condutores enrolados à maneira de espiral.
O fato de todas essas resistências serem confeccionadas com fio condutor em forma de espiral faz com que a seção transversal dessas resistências seja circular, o fio máquina, o que provoca a distribuição das 25 cargas elétricas ao longo da superfície periférica desse condutor, onde a mensuração dessa grandeza é conhecida pelos técnicos no assunto como densidade de carga superficial, ou simplesmente carga superficial que, em termos práticos, é obtida através de uma fração onde o numerador é a po- tência dissipada naquele trecho da resistência e o denominador é o produto 30 do perímetro da seção transversal do fio condutor pelo comprimento total desse fio, geralmente medida em W/cm2.
Outro problema que também merece destaque é a fragilidade mecânica da resistência elétrica dos aparelhos de resistência nua devido ao fato de essas espiras serem constituídas de fios condutores de dimensões diminutas e facilmente quebráveis, o que dificulta o armazenamento e distri- buição desse tipo de componente como peça de reposição, e também re- 5 quer que os aparelhos de aquecimento de água tenham previsto em suas câmaras de aquecimento a utilização de suportes de fixação dielétricos, os quais tem a função de acomodação do fio da resistência dentro do aparelho de aquecimento de água.
Esses suportes dielétricos funcionam adequadamente, mas tem 10 como inconveniente o fato de ser um componente a mais, o que acarreta o aumento do custo de fabricação, e também provoca a existência de pontos mais susceptíveis a queima, que são os locais onde há o contato mecânico entre o suporte e o fio da resistência, por deficiência de troca térmica entre o fio condutor e a água.
Os aparelhos dotados de resistência blindada ou encapsulada
não apresentam o problema da fragilidade mecânica, mas tem outros incon- venientes, como alto custo de fabricação e montagem e complexidade logís- tica nos serviços de assistência técnica devido às dimensões avantajadas das resistências.
Outro problema bastante comum nos aparelhos encontrados a-
tualmente refere-se ao fato de, caso ocorra algum colapso elétrico ou térmi- co a resistência elétrica será rompida em algum ponto, o que certamente protege o aparelho e principalmente a integridade física do usuário, funcio- nando adequadamente, porém o problema propriamente dito reside no fato 25 de que esse rompimento da resistência ocorre em qualquer ponto, sendo praticamente impossível prever qual será o local exato em que isso ocorrerá devido a complexidade e quantidade de variáveis envolvidas no processo de fabricação e montagem da resistência elétrica e também no funcionamento do aparelho de aquecimento de água, e nem sempre é possível calibrar a 30 carga superficial da resistência para que ela queime em um ponto predeter- minado em caso de pane, pois a dimensão mecânica da seção transversal é uniforme em todos os pontos. OBJETIVOS DA INVENÇÃO
A presente invenção tem como primeiro objetivo prever uma re- sistência elétrica para uso em aparelhos de aquecimento de água elétricos ou híbridos em que a seção transversal seja preferencialmente não circular, 5 de modo que haja uma melhor distribuição das cargas elétricas pela superfí- cie dessa resistência e que a mesma possa ser fabricada com menor quan- tidade de material quando comparada com as atuais de linha em que a se- ção transversal é circular, gerando redução de custo devido ao menor con- sumo de material.
Um outro objetivo da invenção é a fabricação de uma resistência
elétrica que tenha, ao mesmo tempo, robustez mecânica maior que as atuais resistências nuas e menor custo de produção quando comparada com qual- quer resistência nua, blindada ou encapsulada equivalente.
Outro objetivo da presente invenção é produzir resistência elétri- 15 ca que, ao mesmo tempo, não tenha necessidade de utilizar suportes dielé- tricos, o que acarreta menor custo de produção pela eliminação desse com- ponente, e também, caso haja alguma necessidade de projeto, a resistência elétrica possa ser utilizada em conjunto com algum tipo de suporte mecâni- co, obtido em outro processo de fabricação como, por exemplo, sobre inje- 20 ção, ou mesmo montagem manual.
Outro objetivo da invenção é prover a resistência de meios efici- entes de troca térmica com a água de modo a aumentar a eficiência do apa- relho de aquecimento de água e também aumentar a vida útil da resistência elétrica.
Outro objetivo da invenção é prever em qualquer local da resis-
tência um ponto pré-determinado de maior susceptibilidade à queima devido a algum colapso elétrico, térmico ou de qualquer outra natureza.
Outro objetivo da invenção é prover meios para conferir flexibili- dade ao conjunto de modo que possa amolgar-se em qualquer tipo de apa- relho elétrico ou híbrido de aquecimento de água.
Outro objetivo é que o sistema de encaixe e fixação do conjunto possa ser fabricado de acordo com o aparelho elétrico ou híbrido de aque- cimento de água onde a resistência será utilizada, configurando, em uma única peça, o elemento de aquecimento e também seus terminais de cone- xão.
Outro objetivo da invenção é a fabricação da resistência elétrica 5 por algum processo conhecido de fabricação de chapas contínuas ou não, como estamparia, corte, dobra e repuxo, utilizando-se, ou não, de tecnologi- as como corte a água, a fio (eletroerosão), a laser, estampagem química, prensa magnética, os quais melhoram o processo de fabricação e a produti- vidade. O próprio conceito pelo qual o conjunto é concebido faz com que, 10 por exemplo, através de um processo simples de fabricação, utilizando-se uma tira de material resistivo apropriado, pode-se obter a resistência elétrica já pronta em um único golpe na estampagem.
Outro objetivo da invenção é tornar flexível o fabrico da resistên- cia elétrica de modo que haja opções de formato do caminho a ser percorri- 15 do pela corrente elétrica através da configuração adequada do desenho do elemento de aquecimento conforme a necessidade do projeto, onde, por e- xemplo, a resistência pode ser adquirida a partir de uma chapa laminada com cortes subsequentes dispostos de forma oposta um ao outro para for- mar uma combinação de seção transversal e comprimento percorrido pela 20 corrente elétrica obtendo, assim, a resistência ôhmica necessária para de- terminada potência.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DAS FIGURAS
Para melhor compreensão da presente invenção, é feita em se- guida uma descrição detalhada da mesma, fazendo-se referência aos dese- nhos anexos:
FIGURA 1 representa uma vista frontal do conjunto.
FIGURA 2 mostra o conjunto numa vista superior.
FIGURA 3 apresenta uma vista lateral do conjunto.
FIGURA 4 fornece uma vista em perspectiva frontal superior do
conjunto.
FIGURA 5 mostra o conjunto numa vista frontal inferior.
FIGURA 6 representa um detalhe ampliado da vista superior destacando os meios de arrefecimento.
FIGURA 7 ilustra um detalhe ampliado de um trecho do conjunto em perspectiva mostrando a ligação entre os setores condutivos e as aletas de arrefecimento.
FIGURA 8 ilustra um detalhe ampliado da vista frontal destacan-
do os meios de proteção termoelétrica do conjunto.
FIGURA 9 representa uma vista frontal sob a ótica de uma pri- meira variação construtiva.
FIGURA 10 representa uma vista frontal de uma segunda varia- ção construtiva.
FIGURA 11 representa uma vista frontal de uma terceira varia- ção construtiva.
FIGURA 12 representa uma vista frontal de uma quarta variação
construtiva.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS
De acordo com estas ilustrações e em seus pormenores, mais particularmente as figuras 1 a 5, a presente invenção, APERFEIÇOAMEN- TO EM RESISTÊNCIA ELÉTRICA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA compreende meios de aquecimento (1) unidos a meios de encai- 20 xe e fixação (2) confeccionados na mesma etapa de fabricação, podendo também ser fabricados em etapas distintas e unidos posteriormente, onde os tais meios de encaixe e fixação (2) são fixados em terminais de aparelhos elétricos ou híbridos de aquecimento de água (não ilustrados), os quais po- dem possuir as mais diversas formas geométricas sendo que, de uma ma- 25 neira geral, são elementos terminais que possuem abas laterais (3) separa- das por um recorte (4) os quais, em conjunto, serão firmemente fixados aos terminais do aparelho de aquecimento para fornecimento de energia e circu- lação de corrente elétrica.
Ainda com relação às figuras 4 e 5 e também a figura 6 é possí- vel visualizar o perfil de corte dos meios de aquecimento (1), os quais são formados alternadamente de setores condutivos (5) separados por espaços livres (6) que configuram verdadeiras aletas de arrefecimento, por onde cir- cuia a água alojada no interior do aparelho de aquecimento, tendo a função de promover a troca térmica entre o conjunto, que será arrefecido, e a água, que será aquecida, tendo também seu desenho definido de acordo com a necessidade do projeto, dependendo de várias grandezas como potência, 5 tensão elétrica, carga superficial e outras, sendo possível também verificar que os setores condutivos (5) são formados por uma parte reta (7) e uma parte dobrada (8), sendo que a parte dobrada (8) é disposta alternadamente de modo que a garantir a eficiência da troca térmica, independente do senti- do de fluxo de água.
A figura 7 mostra um detalhe ampliado de um trecho do conjunto
em perspectiva mostrando a ligação entre os setores condutivos (5) e os espaços livres (6), onde é possível visualizar os meios de ligação (9) entre estes setores condutivos (5), perfazendo caminho para passagem da corren- te elétrica de alimentação do sistema.
A figura 8 apresenta, em detalhe ampliado da vista frontal, os
meios de proteção termoelétrica (10), os quais são configurados pela redu- ção de seção transversal (11) da área de passagem de corrente elétrica, on- de esse ponto possui uma resistência elétrica maior que o restante do con- junto e, por efeito Joule, dissipa maior potência elétrica e aquece mais, sen- 20 do, numa eventual falha elétrica por qualquer anormalidade na energia for- necida ao sistema ou no próprio aparelho de aquecimento de água, é o local onde haverá o rompimento por ser o mais sensível, tendo a vantagem de permitir ao projetista a escolha do lugar mais conveniente para alocação desses meios de proteção termoelétrica (10).
A figura 9 representa uma vista frontal de uma primeira variação
construtiva, onde os setores condutivos (5a) estão dispostos horizontalmen- te.
A figura 10 representa uma vista frontal de uma segunda varia- ção construtiva, onde os setores condutivos (5b) estão dispostos em forma de malha cruzada.
Afigura 11 representa uma vista frontal de uma terceira variação construtiva, onde os setores condutivos (5c) estão dispostos em forma con- tínua.
Afigura 12 representa uma vista frontal de uma quarta variação construtiva, onde os meios de encaixe e fixação (2a) estão dispostos late- ralmente no conjunto que representa um módulo de aquecimento, sendo que 5 estes meios de encaixe e fixação (2a) estão configurados de modo que a fixação ao aparelho dá-se através das orelhas de fixação (12) existentes en- tre a parte retangular (13) e a parte semicircular (14).
Embora seja possível imaginarem-se outros tipos e configura- ções de sistemas que venham a ser assemelhar a estes aqui descritos, dife- renciando-se apenas no que concerne a aspectos de relevância secundária, certamente tais conjuntos permanecerão indissoluvelmente ligados ao espíri- to e ao escopo desta patente.

Claims (17)

1. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, que compreende meios de aquecimento (1) unidos a meios de encaixe e fixação (2), caracterizado pelo fato de a seção transver- sal dos setores condutivos (5) pode ser quadrada, retangular, triangular ou qualquer outra forma geométrica diferente da circular.
2. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os meios de aquecimento (1) e os meios de encaixe e fixação (2) serem obtidos na mesma etapa de fabricação, configurando um elemento único.
3. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os meios de aquecimento (1) e os meios de encaixe e fixação (2) serem obtidos separadamente, em etapas de fabricação diferentes ou seme- lhantes e unidos posteriormente em outra etapa de fabricação diferente ou semelhante.
4. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os meios de encaixe e fixação (2) possuírem qualquer formato geo- métrico.
5. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o conjunto dispensar o uso de suporte, dielétrico ou não, para sua fixação em aparelhos de aquecimento de água híbridos ou elétricos.
6. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o conjunto poder, opcionalmente, utilizar, em conjunto ou separada- mente, o uso de suporte, dielétrico ou não, para sua fixação em aparelhos de aquecimento de água híbridos ou elétricos.
7. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir meios de troca térmica.
8. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de possuir meios de troca térmica configurados por setores condutivos (5) separados por espaços livres (6).
9. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de possuir meios de troca térmica configurados por setores condutivos (5) separados por espaços livres (6), onde os setores condutivos (5) são formados por uma parte reta (7) e, opcionalmente, uma parte dobrada (8) com o sentido de dobra disposto alternadamente e meios de ligação (9) que interligam os setores condutivos (5).
10. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir meios de proteção termoelétrica (10).
11. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de possuir meios de proteção termoelétrica (10) localizados em qualquer local do conjunto.
12. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de possuir meios de proteção termoelétrica (10) localizados em qualquer local do conjunto configurados pela redução de seção transversal (11) da área de passagem de corrente elétrica.
13. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, numa primeira variação construtiva, os setores condutivos (5a) estão dispostos horizontalmente.
14. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, numa segunda variação construtiva, os setores condutivos (5b) es- tão dispostos em forma de malha cruzada.
15. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, numa terceira variação construtiva, os setores condutivos (5c) estão dispostos em forma contínua.
16. Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, numa quarta variação construtiva, os meios de encaixe e fixação (2a) estarem dispostos lateralmente e possuírem orelhas de fixação (12) en- tre a parte retangular (13) e a parte semicircular (14).
17. Processo de realização de aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água, de acordo com a reivindi- cação 1, caracterizado pelo fato de o conjunto poder ser obtido por algum processo conhecido de fabricação de chapas contínuas ou não, como es- tamparia, corte, dobra e repuxo, utilizando-se, ou não, de tecnologias como corte a água, a fio (eletroerosão), a laser, estampagem química, prensa magnética.
BR102012018888A 2012-07-27 2012-07-27 Aperfeiçoamento em resistência elétrica para aparelhos de aquecimento de água BR102012018888A2 (pt)

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