WO2020118398A1

WO2020118398A1 - Barreira isoladora e potencializadora (bip) de células e tecidos para cirurgias de enxertias na área da saúde

Info

Publication number: WO2020118398A1
Application number: PCT/BR2019/050528
Authority: WO
Inventors: Paulo José PASQUALI
Original assignee: Pasquali Paulo Jose
Priority date: 2018-12-10
Filing date: 2019-12-09
Publication date: 2020-06-18
Also published as: BR202018075527U2

Abstract

"Barreira isoladora e potencializadora (bip) de células e tecidos para cirurgias de enxertias na área da saúde" trata-se de barreira (1), constituída de filme de polipropileno, apresentando uma face polida (3 e 3') e uma face áspera (2 e 2') com presença de materiais orgânicos e inorgânicos, a ser modelada conforme gabarito desenhado e esculpido previamente por uma lâmina de celulose (4) que acompanha a barreira.

Description

“BARREIRA ISOLADORA E POTENCIALIZADORA (BIP) DE CÉLULAS E TECIDOS PARA CIRURGIAS DE ENXERTIAS NA ÁREA DA SAÚDE”

[01 ] Trata a presente solicitação de Patente de Utilidade de uma “BARREIRA ISOLADORA E POTENCIALIZADORA (BIP) DE CÉLULAS E TECIDOS PARA CIRURGIAS DE ENXERTIAS NA ÁREA DA SAÚDE”, que é composta de uma película de espessura variável (dependendo da destinação médica ou odontológica), fabricada de polipropileno ou, termoplástico, biocompatível, não biodegradável, cujo destaque é sua capacidade de potencializar enxertias com componentes orgânicos e/ou inorgânicos em uma de suas faces a ser modelada conforme gabarito desenhado e esculpido previamente por uma lâmina de celulose que acompanha a barreira.

[02] Atualmente, as cirurgias de enxertias, tanto da área médica e odontológica, não utilizam produtos ou barreiras que auxiliam na potencialização e isolamento dos enxertos, o que provoca uma diminuição na capacidade regenerativa do processo de enxertias.

[03] As enxertias atuais - justamente por não usar a barreira objeto do presente requerimento -, apresentam maior tempo para a regeneração, além de menor qualidade das enxertias em comparação as utilizadas com o objeto da presente patente .

[04] O inventor desenvolveu artigos onde apresenta a evolução das enxertias e suas deficiências, situação que culminou no desenvolvimento do presente produto - tais artigos estão disponíveis no sítio eletrónico

<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed>. [05] Esse produto é destinado como um material promissor na Regeneração Tecidual Guiada (R.T.G), potencializando o trabalho do cirurgião e os índices de sucesso no procedimento realizado.

[06] O atual estado da técnica antecipa alguns documentos de patentes que versam sobre o assunto em tela e elucidam os inconvenientes (menor índice de sucesso e qualidade da enxertia), como se verifica no MU 87021 15-3, onde conta com a utilização de um filme de polipropileno orientado biaxialmente destinado para a regeneração óssea guiada e a BR 202013003809-7 U2, onde prevê a utilização de propileno biocompatível, com rugosidades para regeneração óssea guiada intra ou extrabucal, podendo receber, ou não, tela metálica para reforço. Ambos os inventos citados não apresentam destinação ampla para a área da saúde e, principalmente, não apresentam a capacidade de potencialização (objeto da presente patente), situação que limita os resultados das enxertias em comparação com o uso da barreira objeto deste requerimento.

[07] Ciente do estado de técnica, o inventor, pessoa afeita a matéria em tela, após estudos e pesquisas criou“BARREIRA ISOLADORA E POTENCIALIZADORA (BIP) de CÉLULAS E TECIDOS PARA CIRURGIAS DE ENXERTIAS NA ÁREA DA SAÚDE” que utiliza uma película de polipropileno, cujo diferencial é que em uma de suas faces apresentam componentes orgânicos e/ou inorgânicos que potencializam as cirurgias de enxertia na área da saúde, além do isolamento propiciado ao mesmo processo, sendo que, acompanha lâmina de celulose para conferir e dar exatidão do local de utilização da barreira - em que após o seu uso é descartada e não é inserida na enxertia.

[08] A inovação será detalhada melhor pelos desenhos abaixo relacionados de forma ilustrativa e não limitativa, onde:

[09] Figura 1 : vista lateral, em aumento a face do lado A, do qual apresenta uma superfície áspera.

[010] Figura 2: vista lateral, em aumento a face do lado B, do qual apresenta uma superfície polida.

[01 1] Figura 3: vista frontal expandida do lado A, do qual representa a superfície áspera.

[012] Figura 4: vista frontal expandida do lado B, do qual representa a superfície polida.

[013] Figura 5: vista lateral da película de celulose que acompanha a barreira, modelável e baixa memória.

[014] Figura 6: vista frontal da película de celulose, que acompanha a barreira.

[015] A“BARREIRA ISOLADORA E POTENCIALIZADORA (BIP) DE CÉLULAS E TECIDOS PARA CIRURGIAS DE ENXERTIAS NA ÁREA DA SAÚDE” trata de uma barreira (1 ) de polipropileno, com uma das faces (2) com superfície áspera (2’) e outra face (3) com superfície polida (3’), acompanhada de uma película de celulose (4), sendo modelável e com baixa memória (4’).

[016] As peculiaridades dessa barreira: (1 ) é que essa pode ser industrializada de espessura variável, preferencialmente de 45 mm ou 90 mm, variando conforme o objetivo da enxertia. O material da barreira é composto de um filme de polipropileno, que pode ser moldado e modelado usando apenas aquecimento. Não é absorvível, é impermeável e em uma das suas faces possui superfície polida (3 e 3’) e outra possui superfície áspera (2 e 2’). Nessa superfície áspera (2 e 2’), há a presença de componentes orgânicos e/ou inorgânicos. Pela sua ausência de permeabilidade, sua estrutura lhe confere capacidade total de impermeabilidade celular.

[017] Acompanha a barreira (1 ) uma lâmina (4) composta de celulose, com baixa memória e flexível (4’), usada como gabarito, com o intuito de ser recortada e transferindo as dimensões exatas para a barreira (1 ) a ser utilizada, tornando o processo mais preciso e confiável. Depois de ser transferido o desenho do gabarito para a barreira (1 ) a lâmina de celulose é descartada.

[018] Possui como características a biocompatibilidade, que não desencadeia efeitos imunológicos adversos, bem como a capacidade de não aderência aos tecidos, visto que, por não ser absorvível, a barreira (1 ) permanece inerte e inalterável ao meio tecidual enxertado, e sua permanência intratecidual pode ocorrer por tempo indeterminado.

[019] A sua aplicação pode ser de forma ampla na área da saúde, visto que, por sua versatilidade de utilização e por possuir espessura variável, abre inúmeras portas para a criatividade do cirurgião. Proporciona a potencialização, a separação celular e tecidual quando se referir a engenharia tecidual e, assim, possibilita uma vastidão de formas do seu uso nas enxertias.

[020] O invento mostra sua viabilidade para aplicação em qualquer meio tecidual existente no organismo, contribuindo para reduzir a morbidade de cirurgias maiores e o trauma das cirurgias convencionais em enxertias teciduais e, em contrapartida, promove uma maior amplitude e segurança de resultados, facilitando reabilitações celulares e teciduais para a área da saúde.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1.“BARREIRA ISOLADORA E POTENCIALIZADORA (BIP) DE CÉLULAS E TECIDOS PARA CIRURGIAS DE ENXERTIAS NA ÁREA DA SAÚDE” constituída de um filme de polipropileno, caracterizada por apresentar em um de suas faces a textura polida (3 e 3’) e a outra textura áspera (2 e 2’) da qual possibilita a presença de materiais orgânicos e inorgânicos, sendo usado gabarito para obtenção das dimensões exatas.

2.“BARREIRA ISOLADORA E POTENCIALIZADORA (BIP) DE CÉLULAS E TECIDOS PARA CIRURGIAS DE ENXERTIAS NA ÁREA DA SAÚDE” de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por apresentar uma lâmina (4) constituída de celulose e que possibilita exclusivamente ser usada como gabarito, extraindo as dimensões exatas do leito cirúrgico para ser transferida essas dimensões para a barreira (1 ) a ser utilizada.