USINA MÓVEL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL AUTO-SUSTENTÁVEL E PROCESSO MÓVEL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL
O presente processo descrito visa proporcionar forma técnica viável para produção de biodiesel, combustível de fontes renováveis, em atendimento às demandas propostas do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, PNPB, lançado e fomentado pelo Governo Federal Brasileiro. Trata-se de uma rota e métrica de produção que proporciona a segurança demandada para operação dos equipamentos envolvidos e utilização dos produtos obtidos.
A Usina Móvel de Biodiesel, projetada e desenvolvida com foco na produção sustentável de energia, tem seus pilares técnicos assegurados por pesquisa científica própria e em fundamentações na literatura científica internacional.
Tendo como principal objeto a sustentabilidade energética e ambiental, o processo hora em questão visa estabelecer uma rota e equipamentos para produção de biodiesel a partir de óleos vegetais in natura e/ou residuais, de sementes oleaginosas diversas. Para a produção do biocombustível de interesse é necessário como insumo, além do óleo, quimicamente denominado triacilglicerídeo, uma fonte alcoólica, preferencialmente primária de cadeia curta e o uso de um catalisador homogéneo, básico ou ácido.
O caráter móvel do processo produtivo é o principal parâmetro inovador conforme o estado da técnica em nível mundial, aliado à inovação quanto à sustentabilidade e auto-suficiência da unidade, uma vez que a mesma pode ser operada em áreas remotas, sem sequer fornecimento energético ou de insumos, por um determinado período de tempo. Destaca-se ainda, no quesito inovação e sustentabilidade a questão de aplicação de produtos do processo de produção em etapas de processamento com o objetivo de reduzir a necessidade de insumos externos, além de produzir uma menor quantidade de rejeitos e reduzir o consumo de energia.
Estado da Técnica
Existem diversos trabalhos realizados acerca da produção de biodiesel, sendo descritos processos de distintas rotas, utilizando normalmente de
processos em batelada e eventualmente processos semi-contínuos com a inserção de tecnologias caras e de difícil operação como a de energia de microondas ou ultra-sônica.
Um exemplo deste é o pedido de patente US 2004/0074760 Al que descreve uma rota reacional em que o catalisador é misturado ao óleo e aplicada a energia de microondas para forçar a mistura quando da adição da fonte de álcool. Diz-se que o processo é capaz de produzir não apenas biodiesel, como também produtos de destilação fracionada como de gasolina, querosene.
O pedido brasileiro PI 0404243-3 A protege um processo de produção de biodiesel a partir de óleo vegetal semi-refinado, álcool anidro e catalisador alcalino em meio reacional aquecido que ocorre em duas etapas. Ambas ocorrem em temperaturas entre 60-80°C quando, após a primeira etapa, os produtos são enviados a um estágio de aquecimento para recuperação do álcool não reagido por evaporação seguido de condensação do mesmo. Tão logo a mistura líquida é resfriada e separada em duas fases, a mais leve uma mistura de ésteres e óleo e a mais densa sendo uma a fase rica em glicerina. Em seguida a fase leve é direcionada ao segundo reator, aonde é adicionado mais álcool conforme necessidade de continuidade da reação para atingir uma transformação pretendida. Após, o catalisador é neutralizado com um aditivo ácido, o álcool eventualmente em excesso é recuperado e as fases, produtos da reação, separadas, por decantação ou centrífuga. A fase de interesse, a leve, é lavada com a mistura de água ao mesmo e logo, fortemente aquecido para retirar a água incorporada na fase orgânica.
Vale ressaltar que o processo supra descrito possui falhas técnicas no que diz respeito à termodinâmica da reação em questão, devido às etapas descritas de pós-tratamento da mistura reacional, além de, devido aos processos utilizados, poder comprometer a economicidade do mesmo e ademais, possuir uma dependência excessiva de insumos externos da rota produtiva.
O trabalho brasileiro patenteado como PI 0503631-3 A descreve um processo de produção de biodiesel, especialmente de óleo de mamona, mas aplicável a outras fontes de óleo, cujo processo catalítico, ácido ou básico, ocorre em duas etapas, sendo a primeira em dois vasos reatores em paralelo e, separadas as fases leves e a outra, mais densa, a primeira é direcionada a um segundo reator, aonde se misturam as
linhas dos dois primeiros tanques, para uma segunda etapa de reação. O referido processo destaca ainda a reutilização de parte do catalisador disponível na glicerina, parte mais densa comentada, para reduzir a emissão de rejeitos. Outro ponto a ser destacado refere quanto à recuperação do álcool, que deve ser adicionado em excesso na reação para que essa ocorra mais rápida e eficientemente. Essa etapa de recuperação é realizada após a separação das fases e lavagem do combustível produzido, como uma etapa de purificação.
Tal trabalho advém com a idéia, ainda insípida, de reuso de uma de suas linhas de processo num estágio seguinte, para aproveitamento do catalisador em excesso num segundo estágio de reação, contudo tal ação pode interferir consideravelmente na emética reacional tendo em vista a incorporação de um produto de reação como veículo de um insumo. Em contrapartida inicia com a idéia de não misturar a fase densa, produto da reação, com a água de lavagem, justamente para não comprometer sua re-aplicação seguinte. Tal organização se mostrou interessante e segura em rotas processuais futuras, testadas por esse grupo e um dos motivos fomentadores da distinção deste trabalho.
Outro trabalho recente, PI 0700781-7 A, diz respeito à produção de biodiesel a partir de gordura animal, em particular a suína, fazendo uso de metanol como fonte de álcool. Contudo demonstra ser um processo pouco eficaz quanto à qualidade final assegurada do produto quanto também ao que se refere no tempo do processo como um todo. Diferentemente, o processo de interesse do presente trabalho, não se aplica à conversão de gordura animal em biodiesel, o foco aqui pretendido pode ser aplicado apenas se a referida gordura estiver misturada, sob aquecimento, à um óleo vegetal.
Muito bem descrito pelo recente trabalho registrado sob o código
PI 0604251-1 A, os óleos vegetais, quando extraídos, seja por uso de solventes orgânicos ou por prensagem, carregam na composição desses óleos não apenas os triacilglicerídeos, mas também algum teor de acidez orgânica, devido à presença de ácidos graxos livres. Outros possíveis componentes desses óleos são substâncias comumente denominadas "matéria não saponificável". Intuitivamente pode-se perceber que tais compostos não são transformados em biodiesel quando da reação de
transesterificação, logo se faça necessária a remoção dessa firação, a fim de elevar a pureza do produto final, o biodiesel. Um dos processos aplicáveis é denominado degomagem, por exemplo. Entretanto, alguns desses componentes deveriam ser mantidos no óleo, mesmo não sendo transformados, contudo eles conferem algumas características interessantes ao óleo e ao combustível, como a estabilidade à oxidação, como é o caso dos tocoferóis e esteróis. Infelizmente, em se retirando um dos componentes não saponificáveis, retiram-se todos os outros. O referido trabalho não trata, entretanto da aplicação da parte sólida, produto inerente da etapa de extração do óleo das sementes oleaginosas e que, em adicional, o presente processo inventivo explora uma potencial aplicação direta numa etapa de purificação do biodiesel, produto principal de interesse.
Sumário da Invenção
Diante de todo o exposto da técnica e fundamentos já existentes, constitui o objeto da presente solicitação, o desenvolvimento de uma rota produtiva de biodiesel, com ênfase num processo de elevada sustentabilidade técnico-econômico- ambiental, adicionada à característica de mobilidade de todo o processo produtivo.
Adicionalmente assume uma posição de destaque no cenário mercadológico por fornecer uma unidade de produção de biodiesel adequada às pequenas demandas desse biocombustível. Atrelada à mobilidade do processo industrial, pode tornar acessível às mais remotas comunidades um processo inovador de transformação de óleo vegetal in natura ou de fritura em uma fonte de energia para máquinas e equipamentos agrícolas.
O processo em questão é apto para transformar diferentes óleos vegetais como soja, girassol, canola, pinhão-manso, nabo forrageiro e crambe, além de óleos residuais, proporcionando a reciclagem do mesmo. Como insumo alcoólico, faz uso de álcoois primários de baixo peso molecular sob processo de catálise homogénea básica ou ácida.
Tendo em vista que:
1. 0 PNPB já destaca a necessidade de processos de produção e consumo local de biodiesel;
2. Existem inúmeras sementes oleaginosas que fornecem óleo para transformação em biodiesel;
3. As fontes oleaginosas geram considerável quantidade de resíduos sólidos, quando do processo de extração do óleo. Tais resíduos, para determinadas sementes oleaginosas ainda não possuem aplicação comercial segura;
4. Os processos de purificação do biodiesel produtivo demandam, em sua maioria, a adição de vários novos insumos;
5. Que a rota de produção de biodiesel é uma potencial geradora de co-produtos.
Em sua maioria com baixa aplicação mercadológica até o presente momento;
6. Existe um balanço energético favorável para reaplicação de determinados co- produtos antes de um eventual descarte.
A proposta de uma UNIDADE MÓVEL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL AUTO-SUSTENTÁVEL visa proporcionar uma tecnologia inovadora de processo, agregando conceitos de reengenharia e aproveitamento energético de resíduos, descreve-se o que segue.
Descrição da Invenção
Como motivação inicial, a questão da mobilidade é o primeiro e mais perceptível fator inventivo em questão. Todo o processo produtivo, deste o processamento das sementes, pré-tratamento do óleo, seja ele vegetal in natura ou residual, como a rota produtiva do biodiesel, tendo agregado a parte de armazenamento e tancagem foi contemplado. Adicionalmente, agregou-se a estrutura equipamento gerador de energia elétrica e reservatórios de água e de água de processo, como também infra-estrutura necessária de instrumentação e controle dos equipamentos e de análise preliminar da qualidade do produto foco, o biodiesel. Na parte de processamento e reação do óleo, os tanques e reatores foram dispostos de forma a aproveitar ao máximo o desnível vertical, reduzindo a necessidade de número elevado de bombas para circulação das fases fluidas.
Conforme as Figuras 01 e 02: respectivamente vista em perspectiva e vista explodida da USINA MÓVEL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL AUTO-
SUSTENTÁVEL, a usina foi projetada e construída sobre uma estrutura móvel, como uma carroceria articulada de caminhões, estando nesta figura o caminhão representado de forma apenas ilustrativa. Sobre tal estrutura foram construídos e organizados os equipamentos e utilidades, a saber:
1. 02 contêineres (T01 e T02) de armazenamento, de óleo e álcool, para transporte dos mesmos durante os deslocamentos;
2. gerador (E01) de energia elétrica, motor ciclo diesel, o que possibilita a aplicação do produto gerado na usina como fonte energética para o mesmo;
3. unidade (E02) contínua de extração de óleo vegetal de sementes por prensagem mecânica;
4. unidade (E03) de filtração de óleo, de operação semi-contínua, para remoção de sólidos em suspensão e recipiente para eventual correção de pH ou adição de agente secante ou floculante, se necessário;
5. na parte esquerda, (E04 e E05) painéis elétricos de controle dos equipamentos;
6. além de 04 reservatórios, em aço inox, para tancagem e alimentação de óleo, vegetal in natura (T03), residual (T04), tancagem de álcool (T05) e um último do biodiesel (T06) já produzido e polido;
7. na parte central direita, os reatores e utilidades de processamento, da frente para a traseira, todos confeccionados em aço inox, a saber:
7.1. primeiro reator (T07) com aquecimento (A01) e controle de temperatura entre a ambiente e 80°C, além de agitação controlada por inversor de frequência limitada entre 450 e 1000 rpm;
7.2. primeiro decantador (T09);
7.3. segundo reator (T08), igualmente ao item 7.1, com aquecimento (A02) e agitação controlados;
7.4. segundo decantador (TIO);
7.5. reservatório (T12) da fase densa, glicerina, com aquecimento (A03) limitado à 100°C com saídas para líquidos, na base, e para gases, na parte superior;
7.6. terceiro decantador (Til);
7.7. tanque (Tl 3) de purificação da mistura de ésteres, e como o tanque reservatório em 7.5, com aquecimento (A04) controlado e com saídas para líquidos, na base, e para gases, na parte superior;
7.8. trocador de calor (E06) de tubos operado em contra-corrente;
7.9. caixa de passagem (T14) de água limpa;
7.10. (T15) reservatório de aquecimento (A05) de água limpa para o processo, com limite de 80°C na elevação da temperatura;
7.11. coluna de extração (Tl 6) líquido-líquido para remoção de impurezas hidrossolúveis do biodiesel;
7.12. coluna de secagem (Tl 7), com aquecimento (A06) controlado entre a temperatura ambiente e 100°C, além de sistema de vácuo (B08) controlado, desde pressão ambiente até 100 mmHg, para polimento final do biodiesel.
8. escritório (ES) para organização e trabalhos laboratoriais;
9. armários e laboratório (LB) de análise químico-física preliminar do produto.
Todo o conjunto é equipado com sistema de iluminação, saídas de emergência e extintores de incêndio condizentes com a estrutura em questão.
Do processo de produção de biodiesel, representado na Figura 03: Fluxograma do PROCESSO MÓVEL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL, projetado e construído sobre uma unidade móvel.
Em se iniciando o processo de produção desde a semente oleaginosa, a mesma é prensada mecanicamente (E02) para extração do óleo vegetal, resultando neste, com elevado teor de sólidos, e uma torta, parte sólida, com reduzido teor de óleo remanescente.
A seguir o óleo é filtrado (E03) e, se necessário, tem seu pH corrigido antes mesmo de atingir a bomba - móvel - de alimentação (B07). Desta etapa o óleo pode seguir para o tanque (T01) de armazenamento de óleo vegetal in natura. Alternativamente, quando for processar óleo residual, o mesmo tem o início de seu processo com a filtração (E03) e em seguida direcionado para tancagem (T02). Adiante, o óleo é alimentado por bombeamento (BOI) em um dos reatores (T07 ou T08), que funcionam em paralelo, podendo, se necessário, passar por um processo de pré-
tratamento, ou refino, no primeiro reator (T07) para remoção de componentes químicos que não sejam oportunos no produto final. Segue para uma etapa de decantação (T09) das fases, sendo a mais leve, a de interesse. O óleo, eventualmente pré-tratado, segue para o segundo reator (T08), aonde será adicionado por bombeamento (B02) o álcool, sob aquecimento (A02) e forte agitação para forçar a mistura das duas fases. Tão logo o catalisador é adicionado e, sob controle de temperatura, a reação é desenvolvida.
Reagidos os insumos, produz-se biodiesel e glicerina, que devem ser separados. Devido à considerável diferença de densidade, o processo pode ser realizado por decantação (T09, TIO ou Til), com o auxílio da gravidade, buscando uma economia de energia e de espaço.
Separam-se as fases em diferentes tanques. A fração leve, ésteres graxos, é direcionada ao tanque de purificação (Tl 3), e a fração pesada, rica em glicerina e álcool, direcionada ao reservatório (Tl 2) da fase densa. Um sistema independente de aquecimento (A03 e A04) é acionado para evaporação do álcool adicionado em excesso na etapa de reação, para elevar a eficiência e cinética da reação. Sob aquecimento, o álcool é evaporado nos: reservatório de fase densa (T12) e tanque de purificação (Tl 3) e, posteriormente condensado em trocador de calor (E06) de tubos paralelos em contracorrente ao líquido de arrefecimento. O álcool retorna para o reservatório (T05) de origem, pronto para nova aplicação em processo seguinte, sem geração de resíduos nessa etapa.
Por efeito de co-solubilidade, uma pequena fração de glicerina foi carreada na fase mais leve devido ao álcool que ali esteve solubilizado e que, outrora, acabou de ser retirado por evaporação. Logo se torna simples a retirada dessa pequena fração de impurezas, num processo de extração líquido-líquido (Tl 6), tendo óleo como fase estacionária, água aquecida é adicionada à coluna, que percola a fase leve, orgânica.
Por não se misturarem, a fase éster, orgânica, e a água se separam por decantação (Tl 6), a água separada do biodiesel (ainda sob purificação). Uma vez separados, a água é estocada (Tl 8 e Tl 9) para aplicação posterior. O biodiesel, com uma pequena umidade incorporada, é direcionado para uma coluna de secagem (T17) aonde, com aquecimento e redução da pressão por bomba de vácuo (B08) de operação,
a água é retirada e liberada na forma de vapor para o meio ambiente. O biodiesel, seco, está pronto para tancagem (T06) e uso como combustível, aplicado puro ou em frações de mistura com o óleo diesel mineral.
Uma inovação proposta na rota descrita refere-se à aplicação da glicerina (retida em Tl 2) como aditivo no líquido de arrefecimento do trocador de calor (E06). A glicerina que, inicialmente não possui aplicação direta no processo, passa a funcionar como um material de transferência de calor, para condensar o álcool evaporado em (T12) e (T13), retornando o mesmo para o reservatório de álcool (T05). Como a glicerina é completamente solúvel em água, pode ser solubilizada nesta e trocar calor do vapor de álcool.
Tal organização e arranjo fornece uma estrutura industrial relativamente compacta, alcançando um elevado índice de eficiência e performance de operação. Adicionam-se à segurança, já comentada, e à durabilidade da usina, dados aos sistemas de amortecimento e conexões desenvolvidos, reduzindo a rigidez do sistema, prevenindo quanto ao surgimento de trincas e desgastes dos equipamentos provenientes do transporte da unidade. Uma vez montado, os equipamentos são perfeitamente integrados, com os componentes conectados através de flanges e juntas flexíveis. Logo, a usina móvel, apesar de possuir um tamanho diminuto para uma unidade industrial, coloca-se em caráter inventivo um modelo de produção inovador, possível de alcançar diversas localidades com segurança, durabilidade e qualidade no sistema de processamento.
Exemplo 1
Recebe lote sementes oleaginosas que são prensadas a frio (E02) para extração mecânica de óleo vegetal in natura que é despejado no filtro prensa (E03) de onde segue por bombeamento para tancagem (T03). Direciona por bomba (BOI) 100 kg de óleo para o reator (T07) aonde é aquecido à 55°C e misturado a 31 kg álcool, direcionado por bomba (B02) desde seu tanque (T05), e 4,5 kg de catalisador, adicionado manualmente. Sob forte agitação, a mistura permanece por 45 minutos. Direciona por bomba (B03) para separação das fases (Til) aonde permanece em repouso por uma hora e de lá, direciona por gravidade a fase inferior para tancagem de
glicerina (T12) e a fase leve para purificação (T13), aonde será evaporado o excesso de álcool por aquecimento (A03 e A04) à 75°C por 40 minutos. Direciona o retido no tanque, por bomba (B04), para lavagem (Tl 6), aonde é pulverizada, por bombeamento (B05), água aquecida (Tl 5) à 50°C e permanece para separação das fases por 30 minutos. Direciona, por gravidade, a água para tancagem (Tl 8) e a fase leve para secagem (T17) à 110°C e à 0,80 atm de pressão por 25 minutos. Direciona por bombeamento (B06) o biocombustível pronto para tancagem (T06).
Exemplo 2
Recebe lote de óleo de fritura que é despejado no filtro prensa (E03) de onde segue por bombeamento (BOI) para tancagem (T04). Direciona por bomba 100 kg de óleo para o reator (T07) aonde é aquecido (A01) à 60°C e misturado a 35 kg álcool, direcionado por bomba (B02) desde seu tanque (T05), e 5 kg de catalisador, adicionado manualmente. Sob forte agitação, a mistura permanece por 50 minutos. Direciona por bomba (B03) para separação das fases (T09) aonde permanece em repouso por uma hora e de lá, direciona por gravidade a fase inferior para tancagem de glicerina (T12) e a fase leve para purificação (T13), aonde será evaporado o excesso de álcool por aquecimento (A03 e A04) à 75°C por 40 minutos. Direciona o retido no tanque, por bomba (B04), para lavagem (Tl 6), aonde é pulverizada, por bombeamento (B05), água aquecida (Tl 5) à 55°C e permanece para separação das fases por 30 minutos. Direciona, por gravidade, a água para tancagem (Tl 8) e a fase leve para secagem (Tl 7) à 100°C e à 0,90 atm de pressão por 30 minutos. Direciona por bombeamento (B06) o biocombustível pronto para tancagem (T06).