PT98278B - Dispositivo protector tubular para proteccao contra a transferencia de material infeccioso durante a relacao sexual - Google Patents

Dispositivo protector tubular para proteccao contra a transferencia de material infeccioso durante a relacao sexual Download PDF

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Lasse Hessel
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F6/00Contraceptive devices; Pessaries; Applicators therefor
    • A61F6/06Contraceptive devices; Pessaries; Applicators therefor for use by females
    • A61F6/065Condom-like devices worn by females

Description

DA
PATENTE DE INVENÇÃO
Λ
N.° 98.278
REQUERENTE: chartex International plc., britânica, com sede em 33, Cavendish Square, London WlM 9HF, Grã-Bretanha,
EPÍGRAFE: Dispositivo protector tubular para protecção contra a transferência de material infeccioso durante a relação sexual
INVENTORES: Dr. Lasse Hessel,
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.
Grã-Bretanha, 11 de Julho de 1990, sob o Ns 90 15297.6
INPI MCO
RF 15732
CHARTEX INTERNATIONAL PLC.
DISPOSITIVO PROTECTOR TUBULAR PARA PROTECÇÃO CONTRA A TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL INFECCIOSO DURANTE A
RELAÇÃO SEXUAL
FUNDAMENTO DA INVENÇÃO
1. Campo da Invengão
A presente invenção diz respeito a um dispositivo protector tubular ou dispositivo do género preservativo para protecção contra a transmissão de materiais infecciosos durante as relações sexuais. Especificamente, a presente invenção refere-se a um dispositivo protector tubular de parede fina com uma extremidade fechada e uma extremidade aberta, havendo um meio para reter a extremidade fechada num utilizador.
2. Descrição da Técnica Básica
Os preservativos são dispositivos que são usados quer para a contracepção, quer para a protecção durante as relações sexuais contra a transmissão de materiais infecciosos tais como micróbios bacterianos ou virais que provocam doenças venéreas. 0 aumento das incidências da SIDA levou várias organizações de saúde a encorajar as pessoas a aumentar a utilização de preservativos durante as relações sexuais para impedir a difusão desta doença fatal.
Os preservativos são constituídos por um invólucro tubular, feito tipicamente de látex e que tem uma extremidade aberta e uma extremidade fechada. Os preservativos tradicionais são enfiados no pénis antes do coito. 0 invólucro de um preservativo tem um diâmetro interior escolhido de modo que o preservativo se ajuste estreitamente ao pénis. Na extremidade aberta de um preservativo proporciona-se usualmente um anel ou porção de látex elástica e flexível. Esta porção anular tem o mesmo diâmetro que o invólucro tubular do preservativo. Esta porção elástica serve principalmente para fixar o preservativo no pénis e para impedir a fuga de esperma do interior do preservativo. Essa porção anular elástica fixa a extremidade aberta de um preservativo no pénis e não estende radialmente a extremidade aberta do preservativo.
É geralmente aceite que o vírus da SIDA apenas pode ser transmitido através do contacto com o sangue ou o plasma sanguíneo do portador.
Durante as relações sexuais essa transferência do vírus da SIDA verifica-se quando lesões do portador contactam com a membrana mucosa ou a pele do parceiro. Uma tal transferência do
-3/ /
vírus da SIDA ocorre de maneira particularmente provável na base do pénis e na vulva. Há o risco de que as lesões nestas áreas possam sangrar durante as relações sexuais. Quando se utilizar um preservativo normal, estas zonas não estão protegidas pelo preservativo, não oferecendo portanto o preservativo protecção completa contra a transferência de materiais infecciosos tais como o vírus da SIDA.
Têm sido feitas várias tentativas para conceber um preservativo, ou dispositivo semelhante a um preservativo, que proporcione contracepção efectiva e/ou mais protecção contra a transmissão de materiais infecciosos do que o preservativo normal. Descreve-se adiante uma amostra destas tentativas.
Um artigo intitulado Outline For Sucessful Prophylactic Program (Waterbury, CT; The Hemingway Press, 1934), the Gee Bee Company, 7-16, apresenta um dispositivo profiláctico designado por The Gee Bee. Este dispositivo é um dispositivo profiláctico tubular que se coloca solto, tendo um anel exterior ranhurado. 0 anel exterior ranhurado não forma uma porção em forma de colar, estendendo-se para fora na extremidade aberta do dispositivo profiláctico. Esta invenção não apresenta qualquer descrição de um dispositivo fêmea com um meio para reter a extremidade fechada do dispositivo na vagina.
A patente de invenção alemã N° 210.413 de Hollmann descreve um dispositivo semelhante a um preservativo tendo um anel exterior. 0 anel exterior de acordo com esta invenção estende-se radialmente a partir da abertura do preservativo. Esta invenção não tem meios para reter a extremidade fechada do dispositivo na vagina.
A patente de invenção US 899 251, de Graham apresenta um saco para os criadores de animais. 0 saco é um dispositivo do género preservativo, para o gado-, que pode ser usado para a recolha de esperma. O saco contém uma fita interior fixa que é colocada mais ou menos a meio do dispositivo. Esta posição para a fixação da fita proporciona um tubo e uma extensão em forma de saco. A finalidade da fita e de tiras transversais consiste em recolher o sémen numa bolsa. Pode fazer-se uma armação de borracha com várias formas, mas não se descreve como formando uma parte anular estendendo-se para fora na abertura do preservativo profiláctico. A fita deste dispositivo encontra-se concebida e posicionada no dispositivo de modo a proporcionar um saco de recolha de sémen. A fita não tem uma estrutura situada na extremidade fechada do dispositivo para proporcionar um meio de retenção, como é necessário para um preservativo fêmea.
A patente de invenção US 4 004 591, de Freimark, apresenta um dispositivo para controlo da natalidade. Este dispositivo de controlo da natalidade é um preservativo fêmea feito de uma borracha ou plástico resistentes, ou de outro material idêntico. Este preservativo tem uma borda anular rígida, que é dobrada ou recortada. Esta borda pode ser um arame. A borda nao está adaptada para estender radialmente a extremidade aberta deste dispositivo porque este dispositivo é de um material duro moldado e não flexível. As dimensões da secção transversal deste preservativo estão descritas como sendo suficientemente grandes para se adaptar facilmente ã largura média do pénis, com um espaço adicional de folga. A função principal deste dispositivo é a de evitar uma gravidez não desejada. Este dispositivo é útil para a prevenção da difusão das doenças venéreas. Este dispositivo não proporciona qualquer meio na vulva para impedir a permuta entre os parceiros de fluidos excretados que possam conter agentes das doenças venéreas. Além disso, este dispositivo de controlo da natalidade destina-se a ser usado pelas fêmeas, mas não inclui qualquer meio para segurar ou manter o dispositivo na vagina.
*
A patente de invenção US 4 630 602 de Strickman et al. apresenta uma barreira cervical contraceptiva descartável. A barreira cervical segundo esta invenção é semelhante aos diafragmas normais, nas suas dimensões e no seu desenho. Esta barreira cervical contém várias cavidades para células que podem conter lubrificantes espermicidas. Estes lubrificantes espermicidas podem também ser colocados em numerosas ranhuras no interior do corpo da barreira cervical. Utilizam-se, para o fabrico do dispositivo, polímeros do uretano. A barreira cervical
-6desta invenção, em contraste com um preservativo, não possui quaisquer paredes laterais tubulares para impedir a permuta de secreções entre os parceiros que contenham agentes de doenças venéreas.
A indústria não possui um dispositivo simples e fácil de usar que proporcione protecção contra a transferência de fluidos corporais entre parceiros durante as relações sexuais e que possa ser retido com segurança na vagina durante um período prolongado antes do coito.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A invenção refere-se a um dispositivo protector tubular para a protecção contra a transmissão de matérias infecciosas durante a relação sexual. 0 dispositivo protector tubular compreende um tubo flexível de parede fina, tendo de maneira desejável um diâmetro suficientemente grande para permitir o movimento de um pénis no interior do tubo durante o coito. 0 tubo flexível de parede fina tem também uma extremidade fechada e uma extremidade aberta. A extremidade aberta tem um elemento anular ligado de maneira integral â extremidade aberta. 0 dispositivo protector tubular compreende ainda um meio para o reter numa vagina na extremidade fechada do dispositivo protector tubular.
-7Uma forma de realização desejável da presente invenção é um dispositivo semelhante a um preservativo fêmea ou protecção vaginal. Esta forma de realização é um dispositivo protector tubular que compreende um tubo flexível de parede fina com uma extremidade fechada e uma extremidade aberta. Esta forma de realização tem também um dispositivo anular que se estende para fora, que dilata radialmente a extremidade aberta e um meio de retenção na extremidade fechada. 0 meio de retenção é moldado no interior ou extrudido sobre a extremidade fechada do dispositivo protector tubular. Os meios de retenção fixam ou retêm o dispositivo protector tubular na vagina.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As figuras dos desenhos anexos representam :
A fig. 1, uma vista em perspectiva do dispositivo protector da forma de realização preferida da presente invenção;
A fig. 2, uma vista em perspectiva de uma outra forma de realização da presente invenção, com elementos anulares para meios de retenção;
A fig. 3, uma vista em perspectiva de uma forma de realização alternativa da presente invenção, com meios de retenção em forma de crescente;
8A fig. 4, uma vista em perspectiva de uma outra forma de realização da presente invenção, com dois meios de retenção em forma de crescente opostos e sobreponde-se parcialmente;
A fig. 5, uma vista em perspectiva do dispositivo protector da forma de realização preferida da presente invenção, com segmentos longitudinais ou bordos elevados para meios de retenção;
A fig. 6, uma vista em perspectiva de uma forma de realização alternativa da presente invenção, com meios de retenção em forma de estrela;
A fig. 7, uma vista em perspectiva de uma forma de realizaçao alternativa da presente invenção, com meios de retenção em forma de tampa; e
A fig. 8, uma vista em perspectiva de uma forma de realização alternativa da presente invenção com um corpo tubular substancialmente direito.
DESCRIÇÃO DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA
A presente invenção baseia-se na descoberta de que se obtém uma protecção particularmente boa contra a transferência de matérias infecciosas, incluindo o vírus da SIDA, quando se usa, durante as relações sexuais, um dispositivos tubular ou semelhante
-9/ (
V., í <x a um preservativo. Esta protecção é melhorada se o dispositivo protector tubular tiver na sua extremidade aberta um colar que se estende para fora, ligado a um dispositivo anular rígido. Desejavelmente, o dispositivo anular está adaptado para manter o colar do dispositivo numa condição estendida ou esticada radialmente.
De preferência, o colar tem uma dimensão que cobre completamente a vulva. 0 dispositivo protector tubular tem desejavelmente um diâmetro interior suficientemente grande para permitir o movimento de um pénis relativamente âs paredes do dispositivo tubular. As paredes do dispositivo tubular são mantidas num estado relativamente imóvel no interior da vulva e contra a parede da mesma por um meio de retenção ou, simplesmente, um meio retentor. 0 meio para a retenção ê desejavelmente um elemento anular que é amovível ou está ligado integralmente à extremidade fechada do dispositivo protector tubular. Os meios para a retenção podem também ser uma estrutura semelhante a uma fita, segmentos longitudinais ou uma estrutura semelhante a uma tampa. 0 colar que cobre a vulva é também substancialmente imóvel relativamente à vulva durante o coito.
tubo flexível de parede fina segundo a presente invenção é desejavelmente de forma cilíndrica e tem uma extremidade aberta e uma extremidade fechada. 0 tubo é de preferência feito de um material polimérico natural ou sintético. São materiais poliméricos desejáveis os elementos escolhidos do grupo formado por um látex, um polietileno, um poliuretano e derivados à base destes
-10polímeros. 0 material preferido é um poliéter poliuretano com um toque macio e não adesivo. Outros polímeros ou plásticos, tais como poliolefinas, podem ser usados para fabricar o tubo deste dispositivo.
tubo deste dispositivo pode ser fabricado por numerosos processos normalizados na indudtria de fabricação de itens de materiais poliméricos. 0 processo particular escolhido para fabricar o dispositivo segundo a presente invenção varia com o material polimérico particular escolhido. Um processo aceitável de fabrico do dispositivo pode incluir a cura de um material polimérico, tal como látex, num molde que foi mergulhado num recipiente de material polimérico aquecido liquefeito. Outros processos podem incluir ou a moldação por vácuo ou a moldação por sopragem de uma folha de material polimérico aquecido no interior de um molde ou sobre o mesmo. A moldação no vácuo e a moldação por sopragem são desejáveis com materiais poliméricos sintéticos tais como poliuretanos.
processo preferido para fabricar o dispositivo, quando ele for feito de um polímero sintético, tal como poliuretano, é a selagem pelo calor de duas folhas de material polimérico de várias camadas entre si para modelar a forma desejada do dispositivo. Os processos de selagem pelo calor podem ser indesejáveis se não houver cuidados durante o processo. Isso porque estes processos podem deixar costuras endurecidas que podem irritar f -11* ** potencialmente as superfícies da pele e das membranas mucosas. Além disso, as costuras ficam sujeitas a derrames e ropturas se o processo de vedação pelo calor for efectuado a uma temperatura indesejavelmente elevada. Mas os processos de selagem pelo calor são desejáveis porque as folhas de material polimérico não são estiradas durante o fabrico do dispositivo e pode obter-se uma espessura de parede consistente do dispositivo.
A espessura de parede do dispositivo tubular protector pode variar grandemente. Tipicamente, as paredes de pequena espessura do dispositivo permitem uma melhor sensibilidade durante o coito. A espessura da parede pode variar conforme a resistência do material polimérico escolhido para o dispositivo. De preferência, uma espessura de parede para o dispositivo está compreendida entre 20 e 60 micrómetros para os materiais sintéticos tais como os poliuretanos e de 30 a 90 micrómetros para os materiais naturais como o látex. Uma espessura da parede, tem de, independentemente do material com que é fabricado o dispositivo, proporcionar uma resistência â tracção de pelo menos 17 MPa, quando ensaiado menos de 12 meses depois da fabricação e de pelo menos 15 MPa quando ensaiado 12 meses ou mais depois da fabricação para satisfazer as normas da American Society for Testing and Materials.
O diâmetro interior do dispositivo protector tubular, no seu estado nao esticado, tem um valor desejavelmente suficiente/
mente grande para permitir o movimento de um pénis relativamente ao dispositivo protector durante as relações sexuais. 0 dispositivo da presente invenção pode ter um diâmetro interior que faça com que o dispositivo protector, se ajuste sem folga, mas os dispositivos preservativos que se ajustam sem folga não permitem uma sensibilidade apropriada, para o homem, durante as relações sexuais. Isso porque um preservativo que se ajusta sem folga move-se com o pénis e impede o contacto directo entre a parede vaginal e a área da glande durante as relações. Este efeito indesejável dos preservativos que se ajustam sem folga desencoraja o seu uso por muitos elementos do publico. Um dispositivo protector tubular com um diâmetro interior grande funciona simplesmente como um forro para a parede vaginal ou bolsa vaginal. Nesta situação, o dispositivo é relativamente fixo em relação à parede vaginal e a glande está em contacto directo com a superfície contra a qual se move. Esta disposição estrutural, na qual o diâmetro interior do dispositivo protector tubular é maior do que um pénis, proporciona uma maior sensibilidade para ambos os parceiros.
Tipicamente, as normas dentro da indústria dos preservativos não definem o diâmetro interior de um preservativo, mas definem a largura aceitável do preservativo quando é colocado plano sobre uma superfície. Um preservativo com uma largura de cerca de 47 milímetros a cerca de 51 milímetros é considerado, na indústria, ajustar-se sem folga. Os preservativos perfilados ou
-13/ soltos têm uma largura de cerca de 50 milímetros a cerca de 54 milímetros. Para a presente invenção, uma largura aceitável é de pelo menos cerca de 50 milímetros, no estado não esticado, em todo o comprimento do tubo. Uma gama desejável dos valores da largura do dispositivo tubular protector segundo a presente invenção está compreendida entre cerca de 55 milímetros e cerca de 85 milímetros.
A parte em forma de colar que se estende para fora do dispositivo protector tubular tem um dispositivo para esticar radialmente e dilatar radialmente o colar, por exemplo um anel ou um elemento semelhante a um anel. Além disso, o elemento em forma de anel serve para impedir que a extremidade aberta do dispositivo protector tubular seja empurrado para o interior da vagina durante as relações sexuais. Estes meios para a dilatação do elemento anular ou colar, nas formas de realização mais desejáveis da presente invenção, são extrudidos de maneira integrada sobre a extremidade aberta do dispositivo protector tubular e são formados a partir do mesmo material de que são feitas as paredes do dispositivo. Uma tal estrutura pode também ser formada por enrolamento do material polimérico que forma as paredes do dispositivo, a partir da extremidade aberta do tubo, de modo a formar um anel do material. Este anel de material pode ser mantido aquecendo o anel ou utilizando um adesivo para manter a estrutura do anel e impedir que ele se desenrole. 0 anel pode também ser moldado no interior da extremidade aberta do dispositivo tubular.
A escolha entre moldar ou extrudir um anel é determinada peio material usado na fabricação do dispositivo. Por exemplo, os polímeros naturais, tais como o látex, sao apropriados para os processos de moldação e os polímeros termoplásticos sintéticos, tais como muitos poliuretanos, são apropriados para processos de extrusão.
diâmetro dos meios para estirar radialmente o colar é de maneira desejável suficientemente grande para impedir a permuta de secreções entre os parceiros durante as relações sexuais. 0 diâmetro dos meios para estirar radialmente o colar é, de maneira desejável, suficientemente grande para que a vulva e a base do pénis fiquem cobertas pelo colar dilatado. As formas de realização preferidas da presente invenção têm um primeiro diâmetro para o tubo do dispositivo e um segundo diâmetro para os meios para dilatar radialmente o colar, tais como um anel elástico, sendo o segundo diâmetro maior do que o primeiro diâmetro. Diâmetros aceitáveis para os meios para esticar radialmente o colar do dispositivo são de pelo menos cerca de 50 milímetros e desejavelmente entre 60 e 75 milímetros. De preferência, o colar tem configuração cónica e, quando se usar um dispositivo protectro tubular com um diâmetro interior de cerca de 50 milímetros, o colar, suportado pelos meios para esticar radialmente, tem de preferência um diâmetro interior de cerca de 75 milímetros Algumas formas de realização da presente invenção têm um dispositivo para retenção na extremidade fechada do dispositivo e
podem ter corpos tubulares direitos sem um colar. Os meios para esticar radialmente o colar ou a extremidade aberta do dispositivo protector tubular designam-se vulgarmente por anel exterior . A presente invenção pode ser usada como formas de realização nas quais o anel exterior tem essencialmente o mesmo diâmetro que o corpo do dispositivo protector tubular. 0 diâmetro do dispositivo protector tubular nesta forma de realização pode ser substancialmente ajustada sem folga para o homem, mas de preferência tem um diâmetro maior, como atrás se discutiu.
A inserção na vagina do dispositivo protector tubular segundo a presente invenção pode ser feita ou pelo homem ou pela mulher. 0 dispositivo pode ser inserido da maneira tradicional, na qual o parceiro masculino coloca o dispositivo no pénis antes do coito. 0 parceiro feminino pode introduzir o dispositivo manualmente ou por meio de uma sonda de inserção ou aplicador.
dispositivo protector tubular é impedido de ser removido não intencionalmente ou de escorregar para fora da vagina depois de se ter verificado a inserção no parceiro feminino. A prevenção da remoção não intencional obtém-se por um meio para a retenção do dispositivo na vagina ou meio retentor. Os meios para a retenção podem ser feitos com uma certa variedade de estruturas, mas são desejavelmente um elemento elástico circular, tal como um anel elástico. Este elemento ou anel pode ser ligado à parede interior ou exterior na extremidade fechada do dispositivo
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......
f ΐ.
protector tubular ou na sua vizinhança. Depois de ter sido colocado correctamente na vizinhança do utero, o elemento elástico circular ou o anel elástico é mantido no interior da vagina da mesma maneira que um diafragma. Os meios para a retenção do dispositivo tubular numa vagina podem compreender uma de muitas estruturas, que são fixas ou amovíveis. Os elementos anulares podem proporcionar meios adequados para a retenção como atrás se discutiu. Os elementos anulares são tornados mais apropriados para usar como meios retentores quando se retirar pelo menos um segmento do anel. Essas formas de realização, com um anel com um segmento aberto, permitem que o elemento anular seja apertado ou parcialmente deformado por pressão para facilidade da inserção na vagina. Um meio retentor aberto ou susceptível de deformação por pressão pode ser desejável em formas de realização nas quais os meios para a retenção forem diferentes de um elemento anular.
Tais formas de realização podem ter a forma de nervuras moldadas longitudinalmente no interior da extremidade aberta do dispositivo ou extrudidas sobre a mesma, bem como meios retentores em forma de tampa. Independentemente da estrutura adoptada para os meios retentores, estes têm de ser estruturados de modo tal que não enfraqueçam a parede do dispositivo protector tubular nem interfiram com o coito.
Os meios para a retenção podem ser fabricados por qualquer processo conhecido na técnica. Um processo particularmente desejável para proporcionar um meio retentor na extremidade
fechada de um dispositivo protector tubular é a extrusão. As técnicas de extrusão podem ser usadas com muitos polímeros. Os poliuretanos são especialmente desejáveis quando usados com um processo para a fixação de um meio retentor ou outra estrutura elevada na superfície interior ou exterior de uma parede de um dispositivo protector tubular. Os processos de extrusão podem ser usados antes de se formarem as folhas de material polimérico numa estrutura tubular ou depois de ser formado o corpo do dispositivo protector tubular.
processo de extrusão preferido usado com a presente invenção proporciona um método para a fixação de uma estrutura elevada num dispositivo protector tubular. Este método exige a provisão de um dispositivo protector tubular pré-moldado, com uma extremidade aberta e uma extremidade fechada, num mandril. 0 método inclui então a extrusão de pelo menos um rebordo saliente ou estrutura elevada no dispositivo protector tubular no mandril. Pelo menos um dos rebordos salientes tem de proporcionar um meio para a retenção da extremidade fechada do dispositivo protector tubular numa vagina de uma utilizadora. Desejavelmente, a extrusão dos meios para a retenção é tal que estende radialmente a extremidade fechada. Aplica-se um meio para a retenção, que estende radialmente o dispositivo protector tubular, na superfície exterior da parede do dispositivo tubular, quando o dispositivo tubular for mantido fixo no mandril e se rode o mandril. Quando o mandril roda o dispositivo tubular, ê extrudido um f -18rebordo elevado de polímero a partir de um injector do extrusor.
Os processos de extrusão têm de ser executados com caudais e a temperaturas de extrusão que permitam que os rebordos elevados extrudidos se fixem na parede do dispositivo protector tubular sem fundir ou enfraquecer significativamente a parede do dispositivo. 0 caudal e a temperatura de extrusão são escolhidos de acordo com os materiais poliméricos e o equipamento usados.
A inserção do dispositivo protector tubular na vagina pode ser facilitada introduzindo a extremidade fechada do dispositivo num invólucro que é móvel axialmente relativamente ao dispositivo protector tubular. Durante a inserção do dispositivo protector tubular na vagina, o invólucro ê deslocado para trás abrindo-se assim para a inserção da extremidade fechada do dispositivo protector tubular. Um tal invólucro não existe tipicamente se existir um meio para a retenção do dispositivo na vagina, tal como um anel elástico.
Desejavelmente, aplica-se um lubrificante no dispositivo protector tubular, antes da ou em ligação com a inserção do dispositivo protector tubular. 0 lubrificante é aplicado pelo menos no lado interior do dispositivo para reduzir o atrito durante o contacto com o pénis. Se se desejar, pode também aplicar-se um lubrificante no lado exterior do dispositivo. A aplicação de um lubrificante no lado exterior do dispositivo protector tubular pode facilitar a inserção do dispositivo na vagina.
-19A escolha de um lubrificante desejável pode variar muito.
A escolha de um lubrificante depende, em parte, da compatibilidade do lubrificante com o material polimérico usado para a fabricaçao do dispositivo. Os lubrificantes desejáveis podem incluir pomadas, cremes ou mossilagens com base de água ou substâncias análogas a mossilagens, tais como lubrificantes á base de celulose.
Descreve-se a seguir a presente invenção com mais pormenor, com referência aos desenhos anexos, que representam formas de realização desejáveis dos dispositivos tubulares de protecção segundo a presente invenção.
A fig. 1 é um dispositivo protector tubular de acordo com a forma de realização preferida da presente invenção. 0 dispositivo protector tubular (1) tem uma extremidade aberta (2). A extremidade aberta (2) tem um anel exterior (3). Uma extremidade fechada (4) do dispositivo protector tubular tem um anel interior (5). Nesta forma de realização, o anel interior (5) estende radialmente a extremidade fechada (4). 0 anel interior (5) desta forma de realização é extrudido na superfície exterior da parede do corpo (1) do dispositivo protector tubular (1). A forma de realização desta figura é feita de folhas de poliuterano, sendo o anel exterior (3) e o anel interior (5) extrudidos para a parede do dispositivo protector tubular (1).
-20A fig. 2 ê uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (6) segundo a presente invenção. O dispositivo protector tubular (6) tem um anel exterior (7) e dois elementos (8) e (9) semelhantes a um anel interior. Os elementos (8) e (9) semelhantes a um anel interior têm uma pluralidade de elementos anulares ou segmentos elevados e segmentos abertos. 0 elemento (9) semelhante a um anel está na extremidade fechada do dispositivo protector tubular (6) e serve como um meio de retenção, 0 elemento (8) semelhante a um anel é moldado ou extrudido na superfície exterior da parede da parte media do dispositivo protector tubular (6). 0 elemento (8) semelhante a um anel serve para estender radialmente uma parte central do dispositivo protector tubular (6) mas não retêm efectivamente a extremidade fechada do dispositivo protector tubular (6) na vagina Ambos os elementos (8) e (6) são planos e circulares, mas são constituídos por segmentos elevados de modo tal que não se forma um anel unitário. Os elementos (8) e (9) podem ser apertados e comprimidos um contra o outro para permitir uma inserção mais fácil da extremidade fechada.
A fig. 3 é uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (10) segundo a presente invenção. Um elemento (11) em forma de anel estã fixado na extremidade fechada do dispositivo protector tubular (10). 0 elemento (11) em forma de anel tem um segmento aberto (12) para deformar por pressão o elemento em forma de anel para facilitar a inserção da extremidade fechada do dispositivo protector tubular.
A fig. 4 é uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (15) segundo a presente invenção. Esta forma de realização possui dois elementos (16A) e (16B) anulares, em forma de crescente, opostos. Os elementos (16A) e (16B) em forma de anel podem ser comprimidos, mas proporcionam uma extensão radial uniforme da extremidade fechada do dispositivo protector tubular (15). A extensão radial uniforme é desejável para assegurar que a extremidade fechada assente de maneira apropriada na vagina da mesma maneira que se se usase um diafragma. Além disso, os elementos (16A) e (16B) em forma de anel proporcionam um efeito de nervura para o dispositivo protector tubular (15). Ê importante saber que a parte terminal dos referidos elementos (16A) e (16B) em forma de anel é suavemente arredondada de modo a evitar uma tensão não uniforme na parede do dispositivo protector tubular (15) ou interferência com o coito.
A fig. 5 ê uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (20) segundo a presente invenção.
A extremidade fechada desta forma de realização da presente invenção tem segmentos longitudinais (21), situados na extremidade fechada para proporcionar um meio para a retenção do dispositivo protector tubular (20) de maneira desejável, estes segmentos longitudinais (21) são moldados ou extrudidos de modo a ter uma ligeira curvatura ao longo do eixo longitudinal do dispositivo protector tubular (20). Esta curvatura permite que os segmentos
22longitudinais (21) estendam radialmente a extremidade fechada do dispositivo protector tubular (20). Os espaços (22) entre os segmentos longitudinais (21) permitem que a extremidade fechada seja comprimida para a inserção na vagina.
A fig. 6 ê uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (25) segundo a presente invenção. A extremidade fechada deste dispositivo tem um meio de retenção (26) em forma de estreia. O meio de retenção em forma de estrela (26) tem uma pluralidade de estenções longitudinais (27) que estendem radialmente a extremidade fechada do dispositivo protector tubular (25).
A fig. 7 é uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (30) segundo a presente invenção. Esta forma de realização tem uma parte (31) em forma de tampa na extremidade fechada do dispositivo protector tubular (25). A parte em forma de tampa (31) tem um segmento aberto (32) que pode ser apertado para facilitar a inserção da extremidade fechada do dispositivo protector tubular (30). A parte em forma de tampa (31) proporciona um dispositivo de retenção efectivo, mas a sua espessura pode interferir com o coito durante o uso do dispositivo protector tubular (30). A parte em forma de tampa (31) pode, optativamente, ter várias partes abertas (32).
-23A fig. 8 é uma forma de realização alternativa de um dispositivo protector tubular (35) segundo a presente invenção. Esta forma de realização tem um corpo substancialmente direito sem qualquer porção de colar. Esta forma de realização inclui um anel interior (36) na extremidade fechada, como meio de retenção.

Claims (19)

1.- Dispositivo .protector tubular para protecção contra uma transferência de material infeccioso durante a relação sexual, caracterizado por compreender:
a) um tubo flexível de parede fina com uma extremidade fechada e uma extremidade aberta, tendo a referida extremidade aberta um anel fixado integrado na referida extremidade aberta; e
b) um meio para se reter na referida extremidade fechada do referido tubo flexível de parede fina, mantendo o referido meio de retenção a referida extremidade fechada na vagina de uma utilizadora.
2.- Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido meio para reter a referida extremidade fechada compreender pelo menos uma nervura elevada.
3. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de retenção serem constituídos por pelo menos um elemento anular em forma de crescente, estendendo o referido elemento anular em forma de crescente radialmente a referida extremidade fechada.
4. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os referidos meios de retenção compreenderem dois elementos anulares em forma de crescente, opos_ tos, estendendo cada um dos referidos elementos anulares em forma de crescente radialmente a referida extremidade fechada.
5. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido tubo flexível de pa rede fina ter um diâmetro suficientemente grande para permitir o movimento de um pénis no interior do referido tubo durante o coito.
6.- Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido meio de retenção compreender pelo menos um elemento anular, tendo o referido ele-26- «J» mento tubular um certo número de segmentos anulares e segmentos abertos.
7. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de retenção compreenderem pelo menos um segmento longitudinal.
8. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido meio de retenção ser um meio de retenção em forma de estrela, tendo o referido elemento de retenção em forma de estrela um certo número de prolongamentos longitudinais.
9. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de retenção serem um elemento em forma de tampa.
10. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o elemento em forma de tampa ter pelo menos um segmento aberto.
11. - Dispositivo protector tubular para a protecção contra a transferência de material infeccioso durante a relação sexual, caracterizado por compreender:
a) um tubo flexível de parede fina com um primeiro diâmetro suficientemente grande para permitir o movimento de um pénis no interior do referido tubo durante o coito, tendo o refe rido tubo flexível de parede fina uma extremidade aberta e uma extremidade fechada, tendo a referida extremidade aberta:
I) uma parte em forma de colar gue se estende para fora, e
II) um primeiro anel elástico ligado integradamente com a referida parte em forma de colar, tendo um segundo diâmetro maior do gue o referido primeiro diâmetro;.
b) um meio para a retenção na referida extremidade fechada do referido tubo flexível de parede fina, mantendo o referido meio de retenção a referida extremidade fechada na vagina de uma utilizadora.
12.- Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o referido, meio de retenção na referida extremidade fechada compreender pelo menos uma nervu ra elevada.
13.- Dispositivo protector tubular de acordo com a reinvindicação 10, caracterizado por o referido meio de retenção ser pelo menos um elemento anular em forma de crescente, estendendo o referido elemento anular em forma de crescente a referida extremidade fechada, radialmente.
-2814. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o referido meio de retenção compreender dois elementos anulares em forma de crescente opostos, estendendo cada um dos referidos elementos anulares em for ma de crescente a referida extremidade fechada, radialmente.
15. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 10, .caracterizado por o referido tubo.flexível de parede fina ter um diâmetro suficientemente grande para permitir o movimento de um pénis no interior do referido tubo durante o coito.
16. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o referido meio de retenção compreender pelo menos' um elemento anular, tendo o referido elemento anular um certo número de segmentos anulares e segmentos abertos.
17. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os referidos meios de retenção compreenderem pelo menos um segmento longitudinal.
18. - Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o referido meio de retenção ser um meio de retenção em forma de estrela, tendo o referido meio de retenção em forma de estrela um certo número de prolonga mentos longitudinais.
-29*»
19.- Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o referido meio de retenção ser um elemento em forma de tampa.
20,- Dispositivo protector tubular de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido elemento em. forma de tampa ter pelo menos um segmento aberto.
Lisboa, 10 de Julho de 1991 ·' ·-' ... < u · · . .
/ •30RESUMO
DISPOSITIVO PROTECTOR TUBULAR PARA PROTECÇÃO CONTRA A TRANSFEREN CIA DE MATERIAL INPECCIOSO DURANTE A RELAÇÃO SEXUAL
A invenção refere-se a um dispositivo de protecção tu bular para protecção contra a transferência de material infeccioso durante a relação sexual e para ser usado como contraceptivo.
O dispositivo protector tubular compreende um tubo flexível de pa rede fina, com um diâmetro suficientemente grande para permitir o movimento de um pénis no interior do tubo durante o coito. O tubo flexível de parede fina tem também uma extremidade fechada e uma extremidade aberta. A extremidade aberta tem um elemento em forma de anel ligado integradamente-â extremidade aberta. O dispositivo protector compreende além disso um meio para reter a extremidade fechada do dispositivo tubular na vagina de uma utilizadora.
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