PT96733A - Processo para a preparacao de composicoes controladora de odores compreendendo uma mistura de particulas de material gelificante absorvente e particulas de agente controlador de odores zeolitico - Google Patents

Processo para a preparacao de composicoes controladora de odores compreendendo uma mistura de particulas de material gelificante absorvente e particulas de agente controlador de odores zeolitico Download PDF

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PT96733A
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James Arthur Schaefer
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Description

63135 Case 4099
Cutg. ~ \ /
Canrno Técnico 0 presente invento refere-se a um processo para a preparação de agentes controladores do odor que são especialmente úteis em artigos como cataménicos, fraldas, ligaduras, vestuário para adultos incontinentes e semelhantes. Os agentes controladores dos odores aqui indicados destinam-se a combater um largo espectro de materiais odoríferos, incluindo os cheiros azedos de "tipo amoniaco". A forma particulada aqui preferida para os agentes controladores dos cheiros simplifica o fabrico de tais artigos, mantendo esses agentes controladores dos odores a sua ac-tividade ao longo de todo o processo de fabrico0
Fundamento do Invento
Conhece-se, da literatura da especialidade, uma grande variedade de estruturas absorventes destinadas não só a assegurar a absorção de fluídos corporais tais como sangue, urina, menstruo e semelhantes, mas também a serem sanitários e confortáveis de utilizar. Os produtos descartáveis deste tipo compreende geralmente uma folha superior de qualquer espécie de material permeável a fluidos, um núcleo absorvente e uma folha inferior impermeável a fluidos. Tem sido exploradas, para tais artigos, diversas formas, tamanhos e espessuras, numa tentativa de tornar o seu uso mais confortável e conveniente.
Um aspecto particular dos produtos sanitários que tem estado a ser investigado há múitos anos é o do contro /1 _ lo dos cheiros. Muitos fluxdos "corporais tem um cheiro desagradável, ou desenvolvem tais cheiros quando postas em contacto com o ar e/ou com bactérias durante periodos prolongados A literatura encontra-se repleta de referências relacionadas com o controlo dos cheiros em produtos como fraldas e cataménicos. 1 63135
Case 4099 5 10
Estão descritos na literatura diversos agentes controladores dos odores. Em particular, são conhecidos certos materiais zeoliticos devido as suas propriedades, de controlo de odores. Os materiais zeoliticos são geralmente bastante seguros e, embora controlem efectivamente muitos cheiros associados aos fluídos corporais, verificou--se que, infelizmente, não proporcionam um controlo óptimo quanto ao cheiro do amoníaco e odores semelhantes, presumivelmente associados às aminas de cadeia curta e /ou ureia. i 15
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Além disso, os materiais zeoliticos controladores dos cheiros tendem a ter a forma de partículas pulverulentas muito pequenas, que são dificeis de manusear á escala comercial. Tais materiais tendem a ser soprados ou aspirados para fora das estruturas absorventes que se movem às altas velocidades (5OO-6OO artigos/minuto) usadas nas modernas linhas de fabrico de cataménicos ou fraldas.
Finalmente verificou-se agora que certos agentes particulados controladores dos cheiros podem perder uma parte da sua actividade controladora dos cheiros durante o fabrico dos cataménicos, fraldas e semelhantes. Embora a razão desta perda não seja inteiramente clara, admite--se que os agentes absorvam materiais dispersos provenientes do processo de fabrico e que assim, a sua capacidade de absorção de cheiros fique parcialmente "gasta”. 30
Consequentemente, seria desejável proporcionar agentes controladores dos cheiros que controlem, não só odores complexos, como aqueles que os agentes zeoliticos controlam facilmente, mas também cheiros simples, tais como o do amoníaco. Seria também desejável proporcionar tais agentes numa forma fácil de manusear. Seria igualmente desejável "proteger" os agentes de modo que eles -2- 35
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 1 » 63135 ê — Case 4099 1 funcionem optimamente na utilização pretendida. 5 0 presente invento proporciona meios que permitem ultrapassar com segurança e eficácia tais deficiências dos agentes zeoliticos controladores de cheiros, mediante a sua utilização em combinação com materiais gelificado-res absorventes, conforme adiante se descreve mais completamente, Estas e outras vantagens associadas com o presente invento tornar-se-ão evidentes a partir de descri- 10 ção que se segue. J Técnica Anterior 15 s A literatura de patentes contém um número considerável de referências relacionadas com o controlo dos cheiros em produtos sanitários, tais como fraldas, ligaduras e cataménicos. As que se seguem são disso ilustrativas. 3 \ 20 Pedido de Patente ΞΡ0 0304952 ("publicado em 3/l/89. prioridade U,S, 28/8/87) refere-se a um polímero dilatà-vel que reveste uma teia ou tecido, e com um pé desodorizante, para utilização em estruturas absorventes de fluidos, tais como toalhetes sanitários. U.S. 4.385*632 (31/5/83) de S.O.Odelhog, atribuí-da a Landstigens Inkópscentral, descreve agentes cuprosos de controlo de cheiros usados na superfície de artigos absorventes. 30 U.S. 3*804.094 (16/4/74) de K. Dossou, M.G-ascon, G.Manoussos, atribuída a LOreal Fr, descreve um agente periódico de controlo de cheiro acido usado ná superfície de um artigo absorvente. 35 U.S. 4.525Λ1Ο (25/6/85), de Z.Hagiwara, H.Ohlci, -3-
Mod. 71 <» > 63135 Case ‘1-099 ULsf / 1 S.Hoshino, S.Nohara, S.Xda, K.Tagava, atribuída a Ilanebo, Ltd e kanto Chemical Co., Inc., descreve partículas de zeolito (dopadas com catiões bactericidas) presumivelmente retidas, de forma estável, numa teia fibrosa por meio 5 da incorporação de algumas fibras dissolúveis na teia e pela aplicação de calor; são consideradas úteis como "camada de cobertura exterior" em, por exemplo, "artigos sanitários gerais". 10 Japonesa J6322^73^(— A (19.09.88) Prioridade 87JP-058738 (16.03.87) J6322.4734 ASK KE refere-se a um J papel que compreende um pó ou fibra obtidos por meio da trituração de sepiolite, tendo 0 referido papel capacidade de desodorização0 15 a s Japonesa J63242261-A (C7.10.88) 87JP-076111 X* « J632J+2261 ASK KK refere-se a uma esteira para absorção 8 £ •Ό d^/cheiros com pó de sepiolite, uma camada têxtil não tecida e aquilo que parece ser uma folha a que a sepiolite O CN está ligada por adesivo. ^ 25 U.S. 2.690Λ.15 (28/9/5¾) de F.A.Shuler. descre-ve partículas de materiais absorventes d^cheiros, uniformemente fixados nos interesticios de uma teia permeável por meio de uma substância adesiva, que proporcionam um meio absorvente de cheiros para, por exemplo, cataménicos. Referem-se carvão em partículas, gel de silica e alumina activada. A modificação/deslocação das partículas é presumivelmente evitada e a folha é flexível. i 30 U.S. 3.093.5^6 (11/6/63) de R.L.Atkinson. descre-ve derivados de difenil metano halogenado, "vantajosamente colocados na superfície de um penso cataménico" para "se obter uma actividade desodorizante imediata". 35 -k-
10 i 63135
Case 4099. 1 Japonesa J5·<·ΐ4ΐ8=ϊ7 (J87OI9865) descreve q fabrico de folhas de pó (incluindo zeolitos) por laminação do pó entre uma primeira e uma segunda folhas. Os pós incluem carbono activado zedlito, etc. 0 resumo' indica a uti-6 lizacão em cataménicos ou materiais desodorizantes. BB 815446 (Resumo) d escreve toalhetes sanitários com cristais de clorofila ou carvão activado, seja na camada absorvente, seja à superfície, ou em teoria entre ambas . 15
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ABSCBNTS (peneira molecular de controlo de odores da Union Carbide) - A utilização em cataménicos e fraldas e especificamente descrita na brochura da Union Carbide (A.J.Gioffre 1988). A brochura indica que o estudo de mercado da.UC mostra benefícios potenciais em tais produtos. As patentes U„S. 4.795*^82 e 4.826.497 referem—se à ABSCENTS usada como agente controlador de odores, de uma forma geral, e, em particular, nos produtos sanitários.
Diversas outras patentes relacionadas com vários ma teriais gelificados absorventes, folhas superiores, desenhos de fraldas e cataménicos e semelhantes, são listadas na Descrição Pormenorizada e Exemplos que se segueme Todos os documentos referidos nesta descrição são aqui integrados como referência.
RESUMO D0 INVENTO
I >0 presente invento abrange uma composição de matéria em forma particulada que compreende uma mistura de particulas de material gelificado absorvente e partículas de um agente zeolitico controlador de cheiros, em que ate cerca de 10fo, em peso, das referidas particulas de agente controlador de cheiros se encontra substancialmente fixa- -5" t > * 1 5 10 63135 Case ÍI099
do ao referido material gelifiçado absorvente. (Por razões de clareza, a percentagem de "carga" do zeolito é calculada com base no peso total das partículas resultantes) . Os materiais gelificados absorventes aqui utilizados podem ser, por exemplo, os materiais gelificados de poliacrilato ou materiais gelificados de acrilato enxertado com amido, bem conhecidos da técnica. Numa forma preferida, as referidas partículas de agente controlador de odores estão essencialmente à superfície das partículas de material gelifiçado absorvente.
J 15
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Tipicamente, o tamanho dos materiais gelificados absorventes aqui utilizados é maior do que cerca de 75 microns, e o tamanho do agente controlador do cheiro é in ferior a cerca de 10 microns. Em alternativa, podem ser usados menores tamanhos de partículas de MGA's (isto é, "finos") para preparar o que corresponde a agregados MGA/zeolito.
Os Zeolitos aqui preferidos são os zeolitos "intermédios" de silicato/aluminato e os zeolitos "superiores" de silicato/aluminato. Podem também ser utilizadas misturas. As composições com baixa pulverização típicas aqui indicadas compreendem entre cerca de 1^ e cerca de 9'fa, em peso, de agente controlador de cheiros zeolitico particu-lado, com um tamanho de partícula inferior a cerca de 10 microns, fixado substancialmente à superfície das partículas do material de acrilato ou acrilato amido absorvente gelifiçado.
Conforme acima indicado, outra composição lítil da matéria aqui referida compreende agregados do agente zeolito particulado controlador de cheiros e do material gelif içado particulado absorvente, sendo o tamanho geral das partículas dos referidos agregados superior a cerca -6- 35
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Case 99 de 30 microns; os referidos agregados compreendem partículas de agente controlador de cheiros variando entre cerca de 2 e cerca de lp microns e partículas de material geli-ficado absorvente que variam entre cerca de 10 e cerca de 100 microns. Tais agregados permitem ao fabricante utilizar convenientemente os zeolitos com "finos" de material gelifiçado absorvente no fabrico de artigos absorventes, ''.uantidades um tanto mais elevadas de zeolito, por exemplo, até cerca de jjcfo em pêso, ou mais tipicamente, em cerca de 20^o em piso, podem encontrar-se presentes em tais agregados , 0 invento abrange também um processo para o controlo de um vasto espectro de odores, incluindo o cheiro a amoníaco, por meio do contacto dos materiais odoríferos com as partículas ou agregados acima mencionados, 0 presente invento abrange igualmente fraldas, ca-taraenicos (especialmente toalhe.tes sanitários e revestimentos para roupas interiores de baixo), vestuário para adultos incontinentes e semelhantes, os quais, nos seus aspectos mais gerais, são artigos de manufactura, que compreendem: (a) uma quantidade controladora de cheiro das composições acima referidas; e (b) um substrato transportador. 0 presente invento abrange também estruturas para absorção de fluidos aquosos, que, ao mesmo tempo, controlam os cheiros indesejáveis associados aos referidos fluidos, e que: compreendem: (a) um material absorvente de fluidos; e (b) composições do tipo acima descrito, que compreendem um material gelificado absorvente e o material zeolitico, para proporcionarem simul- -7-
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Case '+O99 taneawente o controlo dos cheiros e capacidade adicional de absorção de líquidos. 5 10
Uma acordo com forma de realização típica de uma estrutura de o presente invento compreende: i 15 (a) uma face anterior receptora do fluido, que com preende uma folha superior permeável aos líquidos ; (b) o.componente duplo, acima mencionado, de partículas ou agregados controladores dos cheiros;
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30 (c) uma camada absorventer de preferência disposta em conjunto com ou por baixo das referidas partículas controladoras dos cheiros; e (d) uma folha inferior de suporte flexível, impermeável aos líquidos como por exemplo, polieti-leno, polipropileno e semelhantes.
Opcionalmente, as estruturas acui referidas podem compreender meios (por exemplo, fitas, tiras de cola) para as reter numa posição apropriada para o desempenho da função que lhes está destinada.
Estruturas aqui preferidas, são aquelas em que a folha superior é uma película polimerica contínua, não absorvente, sendo a referida película permeável a fluidos anuosos em virtude de uma multiplicidade de aberturas ou canais que passam através dela. Alternativamente, a folha superior pode compreender um material recticular não absorvente fibroso ou filamentoso que é permeável a líquidos aquosos em virtude de uma multiplicidade de aberturas ✓ ou canais que passam através dele. -8- 35 ι~· 10 63135 Case ^099
As esti^uturas aqui indicadas são úteis em todas as circunstâncias em que se deseje absorver fluidos corporais. Em particular, as estruturas aqui indicadas são uteis como fraldas e, especialmente, como toalhetes sanitários e revestimentos para roupas interiores de baixo.
Todas as percentagens, variações e proporções aqui indicadas são em peso, a menos que especificado de outro modo.
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30 DESCRIÇÃO PORMENORIZADA As composições e processos para controlar os cheiros da maneira preconizada no presente invento envolvem a utilização conjunta de materiais de tipo zeolitico e materiais gel 4ficados absorventes (,,MGA,s,,)J conforme se descreve pormenorizadamente mais adiante. Os artigos que empregam a aqui referida tecnologia de controlo de cheiros por via1 zeolitica/MGA podem ser pre parados mediante a utilização de constituintes que, por ou tro lado, são muito bem conhecidos da actual pratica comer ciai, podendo fazer-se referência as diversas patentes aqui mencionadas e à literatura geral das patentes de produtos sanitários e aos catálogos comerciais para tais artigos. Estes artigos compreendem, tipicamente, um "núcleo" absor vente interposto entre uma "folha superior" e uma "folha inferior". Da mesma forma,· são conhecidos das patentes e da literatura de engenharia, processos e dispositivos para a montagem de fraldas descartáveis, cataménicos, ligaduras e semelhantes.
Embora os constituintes utilizados na montagem de cataménicos, fraldas descartáveis e semelhantes sejam bem conhecidos, podem mencionar-se, os seguintes a título de -9- 35 1 5 10
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exemplo. Deve entender-se que o presente invento consiste na nova reunião de tais artigos, ou seus equivalentes,nos materiais absorventes controladores dos cheiros e nas estruturas aqui descritas, mais do que nos constituintes em si. I. Agente Zeolitico Controlador de Cheiros- 0 fabrico de materiais zeoliticos do tipo utilizado na prática do presente invento é bem conhecido, podendo fazer-se referencia à volumosa literatura referente aos processos sin téticos típicos.
Como objectivo de auxiliar o formulador e utilizador das composições, artigos e processos do presente inven to (mas sem intuitos limitativos), chama-se a atenção para os processos de síntese descritos nos seguintes textos de referência: ZE0LITE SYNTHESX3,ACS Symposium Series 398, Eds.M.L.Occelli e H.E.Robson (1989), paginas 2-7; ZE0LITE MOLECULAR SIEVES, Structure, Chemistry and Use, por D.U.Breck, John Wiley & Sons (197*0* páginas 245-250, 313-314 e 348-352; MODERN APPLICATIOXS UF MOLECULAR SIEVE ZE0LITES, Dissertação de formatura em Fisica de S cM.KuzniddL, Universidade de Utah (1980), disponível na University Microfilma International, Anu Arbor, Michigan, páginas 2-8. Deve entender-se que os zeolitos aqui utilizados não sâo do tipo fibroso, como por exemplo, vários Mordeni- / tos e alguns tipos de zeolitos Y, ja que estes podem provocar problemas de segurança semelhantes aos do amianto. ✓ Consequentemente, o termo "zeolito" aqui utilizado pretende abranger apenas os zeolitos não fibrosos. Além disso, prefere-se que os zeolitos aqui utilizados sejam substancialmente hidrofobos, dado que devem geralmente funcionar para adsorver cheiros em presença de fluidos corporais, quando utilizados nos artigos e processos aqui descritos. Embora alguns zeolitos que ocorrem naturalmente preencham -10- 35
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Case 4099 1 os objectivos do presente invento, preferem-se, geralmen te os Zeolitos, sintéticos dos tipos disponíveis no comercio. 5
Em termos gerais, os zeolitos tradicionais compreendem uma estrutura de aluminato/silicato, com catiões M associados, proporcionando uma neutralidade electrica geral. Empiricamente, a estrutura do zeolito pode ser representada como 10 x AlOg . y SiOg / x e o zeolito electrico neutro como 15 20 25 30 x/n M. x A102 . y Si02 . z Ho0 em que: x e y são, cada um deles, números inteiros, Μ I um catião e η I a carga do catião. Conforme se nota a partir da fórmula empirica, os zeolitos podem também compreender águas de hidratação (z HgO ). A referência à literatura mostra que M pode ser uma grande variedade de oatiSes, como por oxsmplo, Na* K+, NH+ _ alquilamáni<,, / metais pesados e semelhantes. A pratica do presente invento não requer qualquer selecção especial de catióes: consequentemente, o ião de sódio é conveniente e preferido.
Deve entender-se que uma primeira classe de zeolitos preferidos aqui utilizados tem proporções' *· de SiO^ALQ, inteiramente diferentes das dos zeolitos descritos nas Pa tentes U.S.4.795·482 e 4.826.497. Dito de outro modo,o rá cio dos números inteiros x e y nesta primeira classe de zeolitos é tal que os zeolitos são tipicamente caracteri-zados como zeolitos "intermédios" de silicato/aluminato, enquanto que os das patentes U.S.4.795· 482 e 4.826.497 são -11- 35
Mod. 71 - 20.000 «*. 1 63135 Case ^099 / 1 zeolitos "superiores" de sxlicato/aluminato. 5 Embora não se pretendendo ser limitado pela teoria parece que 0 rácio silicato/aluminato dos zeolitos "intermédios" usados na pratica do presente invento resulta em diversas vantagens relativamente aos zeolitos "superiores". Em primeiro lugar, os zeolitos intermédios têm uma maior capacidade relativamente aos odores do tipo amina do que os zeolitos superiores. Isto é importante para 0 contro 10 lo dos cheiros da urina e do menstruo. Em segundo lugar, 1 os zeolitos intermédios têm uma área de superfície maior (700-800 m~/g) do que os zeolitos superiores (ca.to>m^g). Isto resulta numa absorção mais eficaz de odores, numa ba 15 ; > se de pêso/pêso; ou, em alternativa, permite que seja utilizado menos zeolito para adsorver uma mesma quantidade de cheiro. Em terceiro lugar, os zeolitos intermédios parecem ser algo mais tolerantes à humidade e reter mais da sua capacidade de adsorção de cheiros em presença de água. í 20 Os zeolitos "intermédios" usados neste invento são caracterizados por rácios molares de Si^ /A102 inferiores a cerca de 10, Tipicamente, 0 rácio molar de A10 :Si0 variará entre cerca de 2 e cerca de 10„ 2 2 ^ 25 A síntese de zeolitos intermédios faz parte do presente iiivento, uma vez que são conhecidos diversas sínte-ses na extensa literatura a cerca dos zeolitos. 0 que se segue é dado simplesmente a título ilustrativo e não limitativo de um processo de síntese. 30 Embora diferentes materiais possam fornecer zeolitos, 0 mesmo zeolito pode ser feito de diferentes reagentes, Algumas variáveis dos reagentes que influenciam n estrutura e composição do zeolito final sao: 35 -12- 63135 Case ^099
63135 Caso '+099 - a identidade, ràcio e ordem de adicionamento dos reagentes; - a força da base; - a temperatura (ambiente a cerca de 1C0°C); - a agitação mecânica, tal como o revolvimento; e - o tempo de gelificação (de 1 hora a dias).
Uma vez obtida a desejada gelificação, a geleia é transferida para um recipiente de teflon ou aço inoxidável e colocada num autoclave. A formação de cristal começa quando a geleia é submetida a temperatura constante ou variável, a uma pressão autógena, durante um período de tempo indefinido. Existem basicamente 3 fases reconhecidas durante a transformação da geleia em cristais. As fases são (l) indução ou nucleação (aparece o primeiro cristal); (2) crescimento do cristal; e (3) transformação de fase. Alguns dos factores que influenciam o ritmo a que os cristais se formam e crescem são a temperatura, pH, adição de cristais semente ou têmpera de materiais para direccionai&eiitoeestrutural, agitação e centrifugação.
Após a transformação de fase, a pasta é removida do autoclave e filtrada. Os cristais são lavados e secos a cerca de 100°C. São possíveis mais modificações se se desejar,
Modificações Pos-Sintese ao um meio de exemplo, podem
Algumas modificações pós-sintese s / obter outros zeolitos tradicionais. Por -13 1 5 10 15 20 25 30 63135 Case ^099
trocar-se iões de contagem, tais como: zeolit o-Ka+1®^ CLfzeolit o-XH^ zeolito-Na + IiCl ·* zeolito-II fornecendo forças de absorção únicas e modificando o tamanho dos poros de, por exemplo, um zeo"lito A, X ou Y. Adicionalmente, é possível a estabilização de zeolitos tradicionais. Por exemplo, um processo tipico para sintetizar um zeolito ultra-estável Y (UEY), tal como '•VALITOR CP300-56", é como segue: + + NaY + XH ou troca XE XII NaY + cálcio 4 4 (650-HOO°C) -» UEY Sintese de Zeolitos Especiais Existem diversos métodos de modificação pés sintese para fabrico de zeolitos especiais. Os métodos incluem (l) modificação dos poros; (2) modificação da superfície; e (3) modificação estrutural. Os dois primeiros métodos consistem na adsorção de especies por meio da deposição de vapor químico dentro ou sobre o zeolito. Os modificadores de poros, tais como. SÍH^ e BH^, e os modificadores de superficie tais como Si(OCH), SiCl , TiCl e SeCl tem ; 4 4 4 4 k sido utilizados para transmitir novas propriedades únicas ao zeolito. 0 método de modificação estrutural mais frequentemente utilizado é remover a alumina do quadro principal (isto é, desaluminação). A desaluminação pode ser executada por uma de diversas vias, tais como (l) decapa-gem ácida; (2) vapor (700-900°C); ou (3) tratamento -l4- 35
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Cas© 4099 1 cora SiCl , a temperaturas frias. Um exempla de desalumi-nação é:^
Zeolito Y + HjjEDTA Zeólito Y desaluminado
As seguintes referências ilustram mais ainda a síntese dos zeolitos intermédios do tipo aqui utilizado:
Lok, B.M., Cannan, T.R. e Messina, C.A., "The Role of 0r~ ganic Molecules in Molecular Sieve Synthesis” Zeolites 3, 282-291 (1983); Barrer, R.M. "Zeolites and Their Synthesis” Zeolites 1, 130-140 (l98l); ZEOLITES FOR ΊΗΕ NINETIES, Proceedings of the 8th International Zeolite Conference, Eds. P.A.Jacobs e R.A. van Santen (1989) páginas 119-372; -e MOLECULAR SIEVES, Adv.Chem.Ser.121, Eds. W.M.Meier e J.B.Uytterhoeven (1973)«
Uma grande variedade de zeolites intermédios para utilização no presente invento estão disponíveis no comércio através de fornecedores tais como Philadelphia Quartz e Conteka. Tais materiais são vendidos sob diversas marcas comerciais e registadas, tais como VALFOR CP 301-68, VALF0R 300-63, VALFOR CP300-35 e VALFOR CP3OO-56, da Philadelphia Quartz, e as séries CBVIOO (diferentes de Mor-denita, conforme referido acima) de zeolitos da Conteka.
Um segundo tipo de agente controlador de cheiros que pode ser empregue na prática do presente invento compreende os zeélitos de "rácio elevado”. Tais materiais incluem, por exemplo, os bem conhecidos zeolitos de "peneira molecular" do tipo ZSM, zeolito beta, etc., (geralmente situados na escala de tamanhos de partícula dos 1-10 microns), e os materiais zeolxticos comercializados sob a marca registada ABSCENTS pela Union Carbide Corporation e U0P, e que se encontram, tipicamente, disponíveis sob a forma de um pé branco, numa gama de tamanhos 15- 35 10
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de partículas de 3-5 microns (ver: ABSCENTS, A New Appibsch for Odor Control por A,J, Gioffre, direitos de autor de 1988 da Union Carbide Corporation). Tais materiais são preferidos relativamente aos zeolitos "intermédios", quan do se deseja controlar os cheiros associados aos compostos sulfurosos,como por exemplo, tiois e mercaptanos, bem como obter algum- controlo dos cheiros de amina. A utilização de zeolitos do tipo ABSCENTS para controlar os cheiros encontra-se detalhadamente descrita na Patente U.S. 4.795.^-82, 3 de Janeiro de 1989, atribuida a Gioffre e Marcus. Em geral, esses agentes controladores de cheiros de peneira molecular parecem funcionar mediante o aprisionamento por adsorção química das substâncias odoríferas no interior das suas estruturas recticuladas moleculares. Seja qual fôr o seu modo de acção, estes agentes controladores de cheiros podem ser caracterizados pelos seus parâmetros físicos, como segue. Estes agentes são descritos por Gioffre e Marcus como sendo peneiras mo leculares silicosas cristalinas em que pelo menos cerca de 90 e, preferivelmente, pelo menos cerca de 95 por cento do quadro de unidades de óxido tetraédrico são tetraedros SiO, e que têm capacidade de absorção para a água a 25°C, 2 " e 4,6 de menos do que 10, em percentagem de peso. No caso de peneiras moleculares de aluminosilicatos, estes agen tes zeoliticos de "elevado rácio" controladores de cheiros têm um rácio molar de estrutura de SiO /A10 situado en- 2 2 tre cerca, de 35 β o infinito, e, preferivelmente, entre 200 e 50°· Tais peneiras moleculares silicosas têm um dia metro de poro de, pelo menos, 5,5 Angstroms, preferivelmen te de pelo menos, 6,2 Agnstroms. Preferivelmente, a capacidade de adsorção do vapor de água a 25°C e a uma pressão de vapor de água (p/pj de M á inferior a 6, em percen-tagem de pêso. Conforme descrito por Gioffre e Marcus, a eficácia dessas peneiras moleculares não está dependente -16- 35
63135
Case 4099 da presença de água de hidratação nas cavidades internas da estrutura microporosa, como resultado da sua formação hidrotérmica. De facto, pelo menos uma grande parte, senão praticamente a totalidade dessa água original de hidratação é removida no processo de remoção de qualquer agente decapante bloqueador de poros que possa estar presente no adsorvente. A calcinação remove efectivamente quaisquer porções orgânicas. Da mesma forma, a lavagem com água ou com lexivia ou a lavagem com uma solução cáus tica ou uma solução ácida mineral diluida são vantajosamente utilizadas para remover do sistema poroso reagentes de síntese estranhos. A redução do conteúdo de metal alcalino, particularmente do não zecílitico, isto I, de compostos de metal alcalino ocluídos, pode também ser benéfica. Estes processos servem também para remover a água de hidratação original.
Conforme é ainda descrito por Gioffre e Marcus, tais peneiras moleculares silicosas incluem os alumino-silicatos cristalinos microporosos, isto é, as peneiras moleculares zeolíticas bem como os chamados polimorfos de sílica. Relativamente a estas últimas composições,as suas rectícuias cristalinas são, idealmente, formadas, na sua totalidade, por unidades tétraédricas SiO , mas as formas sintetizadas contêm vulgarmente pelo menos vestígios de alumínio derivado de impurezas de alumínio nos reagentes de síntese. As peneiras moleculares de alumi-nosilicato compreendem a ampla gama de zeolitos cristalinos. Estas peneiras moleculares de sílica superior ou estão comercialmente disponíveis, ou são preparadas por processos bem conhecidos da técnica, envolvendo síntese hidrotérmica directa ou certos tipos de desaluminações da rectícula cristalina. Um artigo de revista de fácil compreensão da autoria de E.M.Flanigen referente, simultaneamente, a zeoiitos Si/Al "superiores" e peneiras mo- -17
63135
Case 4099 se publicado em "Proc.^th leculares de sílica encontra Int.Conf.Zeolites, Nápoles, 1980", L.V.C.Reesfià.Kêyd^Lon-dres, pp. 760-780. Deve entender-se que todos estes materiais são aqui referidos simplesmente como "zeoiitos”, por uma questão de conveniência.
No que respeita aos referidos agentes controladores de cheiros ABSCDNTS, é importante que o seu sistema poroso seja aberto de modo que as cavidades internas dos cristais sejam acessíveis às moléculas odoriferas. No caso dos aluminosilicatos ou dos polimorfos de sílica produzidos com a utilização de grandes iões orgânicos de capantes, tais como os iões de tetra—alquilamonio, é necessário remover os iões orgânicos equilibradores de car-gas e qualquer material decapante ocluido, a fim de permitir a adsorção de moléculas odoríferas. Num tal processo de remoção, e também na remoção de detritos inorgânicos , a água original de hidratação é também removida. Na exposição á atmosfera, uma porção da água de hidratação é readquirida, mas isso não afecta as caracte-risticas das peneiras moleculares que são preferidas na prática do presente invento; ou seja, as peneiras moleculares podem ser empregues tanto no estado hidratado como no estado desidratado, embora em geral, o estado de sidratado seja preferido. No caso da maioria dos proces sos de desaluminação acima referidos, a água de desidratação original é também removida e pode ser similarmente substituída, se se desejar para a pratica do invento.
Mais especificamente, Gioffre e Marcus referem que a classe do meio por eles descrito para peneiras moleculares silicosas de grandes poros, de que a água de hidratação original, conforme sintetizada, foi praticamente removida, e que têm uma capacidade para água absorvida de não mais do que 10 e, preferivelmente, não mais do -18-
1 5 10
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30 que 6 em percentagem de peso, nuando medida a 25°C e a uma pressão de vapor de água (p/n^de 4,6, funciona de forma extraordinária relativamente a eliminação de cheiros. Muitos dos zeolitos sintéticos preparados mediante a utilização de agentes de suporte orgânicos são facilmente preparados numa forma altamente silicosa - alguns mesmo a partir de misturas de reacção que não têm intencional-mente aluminio adicionado. Estes zeolitos são acentuada-mente organofxlicos e incluem ZSM-5 (Patente U.S. 3.702.886); ZSM-11 (Patente U.S. 3.709*979)i ZSM-35 (Patente U.S. 4.016.245); ZSM-23 (Patente U.S.4.076.842); e ZSM-38 (Patente U.S. 4.046.859); para nomear apenas al gumas. De acordo com aqueles autores, as peneiras moleculares de sílica conhecidas por silicalite e F-silicali-te são particularmente adequadas para utilização como a-gentes controladores de odores. Estes materiais são descritos nas Patentes U;S. 4.061.724 e 4.073.865, r©specti-vamente. Na medida em que as referidas peneiras silico- sas são sintetizadas para terem rácios de SiO/AlO maio- 2 2 res do que 35, elas são frequentemente adequadas para utilização nos presentes artigos sem qualquer tratamento adicional que aumente o seu grau de hidrofobia. Aé peneiras moleculares que não possam ser directamente sintetizadas para terem simultaneamente os elevados rácios de Si/Al e/ou de grau de hidrofobia desejados podem ser sujeitas a técnicas de desaluminação, tratamentos com flúor e semelhantes, de que resultam produtos zeolíticos organéfilos. Processos de vapor de alta temperatura para tratar zeolito Y que resultam !em formas de produto hi-drófobo são referidos por P.K.Maher e al., em "Molecular Sieve Zeolites", Advan.Chem. Ser. 101, American Chemical Society, Washington, D.C., 1971, p.266. Um processo mais recentemente relatado aplicável, de um modo geral, ao fabrico de espécies "superiores" de zeolito, envolve a desaluminação e a substituição de silicone no ponto da rec- -19- 35 1 1
~8 FE/1991 63135 Case 2+099 5 10
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Mod. 71 - 20.000 «x. - 90/06 20 tícula desaluminada. Este processo está descrito na Patente U.S. 2+. 303.023, emitida em 5 de Março de 1985, a favor de Skeels e al. Tratamentos com compostos halogé-nios ou haletos para aumentar a hidrofobia dos zeólitos estão descritos nas Patentes U.S. 2+,569.833 e 2+. 297*335· Zeolite Y, tratada a vapor, preparada conforme consta da Patente U.S. ^.331.692+, e denominada "LZ-10", é um agente controlador dos cheiros particularmente útil. Vários outros materiais do tipo zeolito modificado, tais como as peneiras moleculares de óxido de manga-nês-alumínio-fosforo-silicone descritas na Patente U.S. 2+. 793*833» Lok e al, atribuida à U0P, podem ser aqui utilizados. Vejam-se, também, as Patentes U.S. k.6ok.110; 2+. 2+37* 2+29? e 2+.62+8.977, para outras composições zeolx-ticas controladoras de cheiros.
Misturas de zeólitos, especialmente misturas dos zeolitos "intermédios" e "elevados" de SiO /AIO 2 2 acima mencionados, podem também ser usadas na prática do presente invento, de acordo com os desejos de formulador.
30 IX. Material gèlifiçado Absorvente - Como é bem conhecido da prática comercial recente, materiais geli-ficados absorventes (por vezes referidos como "super--absorventes") estão a tomar-se muito utilizados em artigos absorventes. Em geral, tais MGA*s têm sido usados apenas devido ás suas propriedades absorventes de líquidos . Tais materiais formam hidro-geleias em contacto com a água (por exemplo, com urina, sangue e semelhantes) . Um tipo altamente preferido de material formador de hidro-geleia, gelificador absorvente, baseia-se em poliácidos, especialmente em ácido poliacrílico. Materiais poliméricos formadores de hidro-geleia deste tipo -20- '35 1 1
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 20 são aqueles que, ao contacto com fluidos (isto é, líquidos), tais como água ou fluidos corporais, se embebem de tais líquidos e formam, assim, hidro-geleias. Desta maneira, o líquido descarregado para as estruturas absorventes aqui referidas é adquirido e retido. Estes materiais gelifiçados absorventes preferidos compreenderão, geralmente, materiais poliméricos substancialmente insolúveis na água, ligeiramente recticulados, parcialmente neutralizados, formadores de hidro-geleias, preparados a partir de monómeros contendo ácido, polimerizáveis e in-saturados. Em tais materiais, o componente polimérico formado de monómeros contendo ácido, insaturados, pode compreender todo o agente gelificador ou pode estar enxertado em outros tipos de porções poliméricas, tais como amido ou celulose. São deste último tipo materiais de amido enxertados com ácido acrílico. Assim, os materiais gelificados absorventes preferidos incluem amido enxertado com acrilonitrilo hidrolizado, amido enxertado com ácido acrílico, poliacrilatos, copolímeros baseados em anidrido maleico e suas combinações. São especialmente preferidos como materais gelificados absorventes os poliacrilatos e o amido enxertado com ácido acrílico.
I 25 30
Seja qual for a natureza dos componentes do polímero dos materiais gelificados absorventes preferidos,tais materiais serão, em geral, ligeiramente reticulados. A retiçulação serve para tornar esses materiais absorventes formadores de hidro-geleias preferidos substancialmente insolúveis na água, e a retiçulação também determina, em parte, o volume de geleia e as caracteristicas poliméricas extractáveis das hidro-geleias deles formadas são bem conhecidos da técnica agentes reticuladores adequados, que incluem, por exemplo, (l) compostos com, pelo menos, dois vinculos polimerizáveis duplos; (2) compostos com, pelo menos, um vinculo polimerizável duplo -21 35 . Λ. 1 5 10
15 6 3135 Case 4099 *
-8.FBH991
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30 e, pelo menos, um grupo funcional reactivo com o material monómero contendo ácido; (3) compostos com, pelo menos dois grupos funcionais reactivos com o material monómero contendo ácido; e (4) compostos metálicos polivalentes que podem formar vínculos recticulados iónicos. Agentes reticuladores dos tipos anteriores são descritos, com mais pomenor, em Masuda e al.; Patente U.S. 4.076.663, emitida em 23 de Fevereiro de 1978. São agentes recti-culadores preferidos os di- ou poliésteres de ácidos mono- ou policarboxílicos insaturados com polióis, os bisa-crilamidos e as di- ou trialilaminas. São agentes reticuladores especialmente preferidos a N,N’-metilenobisa-crilamida, o triacrilato de trimetilol propano e a tria-lilamina. 0 agente reticulador compreenderá, geralmente, entre cerca de 0,001 e 5 de percentagem molar dos materiais preferidos. Mais preferivelmente, o agente reticulador compreenderá entre cerca de 0,01 e 3 de percentagem molar dos materiais gelificados áhsorventes aqui utilizados .
Os materiais gelificados absorventes preferidos, li geiramente reticulados, formadores de hidro-geleias, serão geralmente empregues na sua forma parcialmente neutrà lizada. Para os fins aqui descritos, tais materiais são considerados parcialmente neutralizados quando pelo menos 25 de percentagem molar e, preferivelmente, pelo menos 50 cie percentagem molar de monómeros usados para formar o polímero são monómeros que contém 0 grupo ácido e que foram neutralizados com um catião formador de sal, 1 Catiões formadores de sais adequados incluem metal alcalino, amónio, amónio substituido e aminas. A percentagem de monómeros totais utilizados que são monómeros contendo grupos ácidos neutralizados é referida como o "grau de neutralização". Tipicamente, os materiais gelificados absorventes comerciais têm um grau de neutralização um -22- 35 5 10 15
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I 25 30 63135 Case 4099 pouco inferior a
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Os materiais gelificados absorventes preferidos aqui utilizados são os que têm uma capacidade relativa-mente elevada para se embeber como os fluidos encontrados nos artigos absorventes; esta capacidade pode ser quantificada por referência ao "volume de geleia11 dos referidos materiais gelificados absorventes. 0 volume da geleia pode ser definido em termos de quantidade de urina sintética absorvida por qualquer tampão de agente gelifiçado absorvente, e é especificado em gramas de urina sintética por grama de agente gelificador. 0 volume de geleia na urina sintética (ver Brandt e al., abaixo) pode ser determinado pela formação de uma suspensão de cerca de 0,1-0,2 partes de material ge-lificado absorvente a ser ensaiado com cerca de 20 partes de urina sintética. Esta suspensão é mantida à temperatura ambiente, sob agitação suave, durante cerca de 1 hora, de forma que seja atingido o equilíbrio de dilatação. 0 volume de geleia (gramas de urina sintética por grama de material gelificado absorvente) é então calculado a partir da fracção de peso do agente gelificador da suspensão e do ràcio do volume de líquido excluido da hidro-geleia formada para o volume total da suspensão. Os materiais gelificados absorventes preferidos, úteis neste invento, terão um volume de geleia de entre cerca de 20 e 70 gramas, e, mais preferivelmente, de entre cer ca de 30 e 60 gramas de urina sintética por grama de material gelificado absorvente. Outra característica dos mais preferidos materiais geleficados absorventes refere-se ao nivel de material polimérico extractável presente nos referidos materiais. Os niveis de polímero extractável podem ser determinados 23- 35
63135 Case 4099 pondo-se era contacto uma amostra de material gelificado absorvente preferido com uma solução de urina sintética durante o periodo de tempo substancial (por exemplo,pelo menos 16 horas) que é necessário para se conseguir um equilíbrio de extracção, filtrando-se depois a geleia--hidráulica formada do liquido sobrenadante e, finalmente, determinando-se o conteúdo em polimero do filtrado. 0 processo particular usado para se determinar o conteúdo de polimero extractável dos tampões do agente gelifi-cador absorvente aqui preferido é descrito em Brandt, Goldman e Inglin; Patente U.S. 4.654.039» emitida em 31 de Narço de 1987» reemissão 32.649. Os materiais gelifi-cadcs absorventes que são especialmente úteis nos presentes artigos absorventes são os que têm um equilíbrio de conteúdo de extractáveis na upina sintética de não mais do que cerca de 17$, e preferivelmente, não mais do que cerca de 10$, em peso, do material gelificado absorvente.
Os materiais gelificados absorventes anteriormen-te descritos são tipicamente usados sob a forma de partículas separadas. Tais materiais gelificados absorventes podem assumir qualquer forma, sendo por exemplo, esféricos ou semi-esféricos, cúbicos, semelhantes a barras polièúricas, etc. Formas com um grande rácio-dimensão __ maior/dimensão menor, tais como agulhas e flocos, podem igualmente ser aqui utilizados. Podem igualmente ser usados aglomerados de partículas de material gelificado absorvente. 0 tamanho das partículas de material gelificado absorvente pode apresentar uma grande variação. Por razões de higiene industrial, um tamanho médio de partícula inferior a cerca de 30 microns é menos desejável. Partículas com a dimensão menor superior a 2 mm podem também causar uma sensação de aspereza no artigo absorvente, -24- 1 5 10
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que é indesejável do ponto de vista da estética de consumo. Além disso, a taxa de absorção de líquidos pode ser afectada pelo tamanho das partículas. Partículas maiores têm taxas de absorção muito reduzidas. São aqui preferidas para utilização as partículas de materiais ge lificados absorventes que tenham, praticamente todas,um tamanho entre cerca de 30 microns e cerca de 2 mm. '•Tamanho de Partícula", conforme aqui utilizado, significa a média ponderada da menor dimensão das partículas individuais. A quantidade de partículas de material gelificado absorvente usadas em núcleos absorventes dependerá do grau de capacidade de absorção desejado, e corresponderá geralmente, a entre cerca de 2C* e 50$» peso, do núcleo absorvente, ou mais tipicamente, entre cerca de 5¾ e 20$, em peso, do núcleo absorvente.
Quando se vão utilizar partículas de material gelificado absorvente em núcleos dos artigos absorventes aqui referidos, tais núcleos podem ser preparados por meio de qualquer processo ou técnica que proporcione uma teia, constituída por uma combinação de fibras e pelas partículas de material gelificado. Por exemplo, podem formar-se núcleos de teia por deposição pneumática de uma mistura substancialmente seca de fibras hidrófilas e de partículas de material gelificado absorvente; e, se se desejar ou fôr necessário, por densificação da teia resultante. Um tal processo está descrito mais detalha-damente em Veisman e Goldman; Patente U.S.4.6l0.678 emitida em 9 de Setembro de’ 1986. Conforme se indica nesta Patente U.S. 4.610.678, as teias assentes pneumaticamente, formadas segundo um tal processo, compreenderão, de preferência, fibras substancialmente não ligadas e terão, de preferência, um conteúdo de humidade de 10$ ou menos. -25- 35 1 1
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Mod. 71 - 20.000 ·*. - 5>0f08 A densidade dos núcleos absorventes que compreendem teias de fibras hidrófilas .e partículas de material gelificado absorvente pode ter importância na determinação das propriedades absorventes dos núcleos e dos artigos absorventes em que tais núcleos são utilizados. A densidade dos núcleos absorventes aqui referidos deverá preferivelmente, situar-se entre cerca de 0,06 e cerca de 0,3 g/cm? e, mais preferivelmente, entre cerca de 0,09 e cerca de 0,22 g/cm^. Tipicamente, o peso básico dos núcleos absorventes aqui referidos pode variar entre cerca de 0,02 e 0,12 g/cm'3. Valores de densidade para núcleos deste tipo podem ser calculados a partir do peso base e calibre.. 0 calibre é medido sob uma pressão confinante de 0,137 psi (0,9^· kPa) . Os valores de densidade e peso base incluem o peso dos materiais geliflcados absorventes e do material controlador de cheiros não é necessário que a densidade dos núcleos aqui indicados seja uniforme em todo o núcleo. Dentro das variações de densidade anteriormen-te referidas, os núcleos podem conter regiões ou zonas de densidade relativamente mais elevada ou relativamente mais baixa.
III Absorventes Adicionais - Tipicamente, os artigos acabados absorventes devem conter um material fibroso absorvente adicional, tal como massa de algodão, polpa . de celulose, polpa quimiotermomecânica e semelhantes,bem conhecidos da pratica comercial. i 30 IV Material da Face Anterior - Os artigos acabados aqui referidos serão tipicamente munidos de um material facial receptor de líquidos. 0 material da face anterior (ou "folha superior") aqui utilizado é, de preferência, uma folha hidrófobo "não manchante", permeável aos líqui. dos. Os materiais hidrófobos para folhas do tipo tipi- -26- 35 1 63135
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Mod. 71 - 20.000 ex. · 90/08 20 camente empregue na pratica do presente invento podem ser prepados por nétodos devidamente descritos na literatura das patentes. Por exemplo, de acordo com o processo da Patente U.S. h.324.2k6, de Mullane e Smith, de 13 de Abril de 1982, aquece-se uma amostra de material termoplástico, tal como uma película de polietileno com 0,0038 cm de espessura, até acima do seu ponto de amolecimento. (0 ponto de amolecimento I a temperatura a que o material termoplástico pode ser formado ou moldado, e é inferior ao ponto de fusão do material). 0 material termoplástico aquecido em forma de folha é, então, posto em contacto com uma moldura de formação aquecida. A moldura de formação é, de preferência, uma moldura de rede de arame com aberturas que têm o tamanho de -abertura o desenho e a configuração desejados. Utiliza-se o vácuo para se forçar a película aquecida contra a moldura de formação, dando-se assim, k película, a forma e os tamanhos de orifícios desejados. Enquanto o vácuo ainda está a ser aplicado k película, faz-se passar um jacto de ar quente sobre a mesma. O jacto de ar quente perfura a película segundo um desenho correspondente ao desenho e tamanho das aberturas da moldura de formação.
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Folhas permeáveis aos líquidos preparados segundo o processo da patente de Mullane e al. são convenientemente referidas como "películas formadas”. 0 calibre de tais películas é importante dado que, se o calibre for muito grande, o líquido pode acumular-se nas aberturas e não passar facilmente através delas. Para o fabrico de artigos absorventes, tais* como fraldas, catoméni-cos artigos para incontinência e semelhantes, as folhas têm tipicamente um calibre inferior a cerca de 0,075 cm, ou, preferivelmente, inferior a cerca de 0,06k cm.
Outro material de folha em forma de película aqui utilizável é a tei.3 tridimensional, elástica que apresen- 27- 35 1 1 5 10
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Mim® ta uma aparência e um toque fibrosos, constituída por um material plástico impermeável aos líquidos, tendo a referida teia uma série de aberturas definidas por uma multiplicidade de elementos fibrosos que se intersectam, confor me descrito na Patente U.S. ^.3^2.31**, de Radel e Thompson, de 3 de Agosto de 1982. Os materiais de folha de Radel e Thompson podem ser preparados mediante a utilização de plásticos hidrófobos, tais como polietileno, po-lipropileno, PVC e semelhantes, e são bem conhecidos para utilização em produtos absorventes, tais como catarné-nicos e semelhantes.
Ainda um outro tipo de material para folhas aqui utilizável ê descrito na Patente U.S. 3.929.135» de Thompson, de 30 de Dezembro de 1975» e consiste em películas poliméricas hidrófobas com perfurações que têm a forma de capilares. Estas folhas "capilarmente afuseladas” são também conhecidas para utilização em artigos absorven tes, incluindo artigos para adultos incontinentes. Podem ser preparados a partir de diversos polímeros hidrófobos, conforme acima mencionado? tipicamente, emprega-se polietileno de baixa densidade, com uma espessura de 0,0025 a 0,0051 cm.
Pode referir-se a Patente U.S. 3·929·135 para se visualizarem melhor as folhas capilarmente afuseladas.
Em uso, os vértices dos capilares de tais folhas superiores com capilares afuselados estão em contacto com o material absorvente do núcleo subjacente. Geralmente, os capilares afuselados têm a forma de uma superfície cónica truncada, mas deve entender-se que qualquer estrutura geralmente afuselada, tal como o tronco de uma pirâmide ou semelhante com uma base triangular, quadrada ou poligonal, cabe no âmbito do termo "capilar afuselado”5 capilares afuselados circulares são, no entanto, usados nes ta descrição por uma questão de conveniência. Deve,iguaJL -28- 35
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 * t t I Case *1-099 1 mente, entender-se que os capilares afuselados podem ser assimétricos (isto é, o ângulo de estreitamento de um 5 lado pode ser diferente do outro lado), e que o ângulo de estreitamento pode mudar continuamente (isto é, ser curvo) ao longo da distância entre o vértice e a base. No líltimo caso, o ângulo de estreitamento é definido como o ângulo da tangente ao lado do capilar no seu ponto de dimensão mínima de abertura do vértice. 0 ângulo de 10 estreitamento apropriado para uso em folhas superiores, de acordo com a prática deste invento, é de entre cerca 1 de 10° e cerca de 6θ°. 1D Ύ"— go/06 A dimensão da abertura da base dos capilares é definida como a medida de abertura máxima, no plano da folha superior, do referido capilar afuselado. A dimensão da abertura do vértice é definida como a medida da aber Mod. 71 - 20.000 ex. -ÍO O tura máxima no vértice do referido capilar afuselado,vértice esse que está afastado do plano da folha superior. Quando o capilar afuselado tem a forma de uma superfície tronco-cénica, as dimensões das aberturas da base e do vértice são, respectivamente, o diâmetro da base e o diâmetro do vértice. 0 diâmetro da base e o diâmetro do vér • tice são, a partir de agora, também designados como, respectivamente, dimensão da abertura da base e dimensão da 25 abertura do vértice. 30 0 diâmetro do vértice do capilar afuselado é um diâmetro que permitirá ao liquido passar facilmente da superfície da folha superior para o núcleo absorvente sub jacente. 0 diâmetro do vértice é de cerca de 0,00*1 a cer ca de 0,100 polegadas (0,010 a 0,25*1 cm e, de preferência de cerca de 0,005 a cerca de 0,020 polegadas (0,013 a 0,05 cm). 35 0 diâmetro da base do capilar afuselado é escolhi do para satisfazer dois critérios. 0 primeiro destes é -29- 1 5 10
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a sensação subjectiva referente à stiperfície da folha superior que contacta cora a pele do utilizador. Verificou-se que o polietileno pode ser preparado de modo a apresentar atributos agradáveis, semelhantes a tecido, não gordurosos, quando o diâmetro da base se situa entre cerca de 0,015 ® 0,635 centímetros (0,006 a cerca de 0,250 polegadas). Preferivelmente, o diâmetro da base deverá situar-se entre cerca de 0,076 e cerca de 0,152 centímetros (0,030 a 0,060 polegadas). 0 segundo critério é que o diâmetro da base do capilar seja suficientemente pequeno para permitir que uma gota- de liquido esperada atravesse pelo menos um capilar. Este critério é satisfeito pelas dimensões acima indicadas para as fraldas descartáveis e para os artigos sanitários. Δ altura do capilar afuselado é definida como a distância entre a superfície exterior da folha superior (isto é, a superfície que normalmente contacta com a pele do utilizador) e o vértice do capilar afuselado. Esta altura depende, naturalmente do diâmetro do vértice, do diâmetro da base e do ângulo de estreitamento que tenham sido escolhidos, conforme descrito anteriormente. A altura do capilar afuselado deverá proporcionar.uma estrutura com uma tendência mínima para ceder em utilização. As características do material de construção da folha superior determinam, em larga medida, as variações adequadas para a altura. Quando a folha superior é de polietileno de baixa densidade, com entre cerca de 0£)03 a 0,005 cm (0,001 a 0,002 polegadas) de espessura, um dia-metro de vértice e um diâmetro de base que se situam nos limites preferidos, e um ângulo de afuselarnento a que se situa nos seus limites críticos, a altura do capilar afuselado pode-ser de entre cerca de 0,003 e 0,404 centímetros (0,003 a 0,159 polegadas).
Um estado de secura relativa à superfície da folha -30- 1 991 63135
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Mod. 71 - 20.000 ex. 20 superior implica que a maior parte do líquido que contacta com essa folha seja transferida através dela para o elemento absorvente. Por seu turno, isto implica que cada uma das gotas de líquido isoladas em contacto com a folha superior esteja em contacto com o diâmetro de base de um capilar afúselado. 2ste estado de · coisas pode ser melhor conseguido se a área livre (a área da folha superior que existe entre as bases dos capilares afusela-dos) for mantida num mínimo. 0 valor minimo limitativo verifica-se no caso em que os capilares cónicos afunila-dos ou capilares piramidais afunilados são dispostos numa proximidade muito cerrada (em que a periferia da base de cada capilar está em contacto, por todos os lados, com a periferia da base de capilares adjacentes). 0 ar-, ranjo preferido da área livre mínima tende a assegurar que uma gota individual contacte pelo menos um capilar afúselado. 0 arranjo preferido nas fraldas descartáveis é aquele em que os capilares afunilados, conforme ante-riormente descrito, se encontram ordenados com entre cerca de 05 e cerca de 231 capilares afunilados por centímetro quadrado (entre 30 e 1500 por polegada quadrada).
30
Podem fabricar-se folhas de capilares afuselados de qualquer das diversas formas bem conhecidas da técnica. Um processo particularmente adequado é proporcionar--se um molde aquecido com elementos machos da forma e organização dos capilares afunilados desejados (daqui em diante designado por um molde de pinos). Cada um dos ele mentos está seguro de tal forma que o seu vértice se pro-jecta para fora da base do molde de pinos. -Uma porção do material da folha é posto em contacto com o molde de pinos aquecido, entre o molde e uma placa de suporte elástica. Aplica-se pressão a combinação de molde, folha e placa de base elástica, formando-se capilares afuselados na folha de modo a produzir uma folha superior com capilares afunilados. Uma forma altex-nativa de se construir -31- 35
63135 Case 4099 a folha superior, é sujeitar-se uma porção de material impermeável aos líquidos a moldagem por meio de vácuo sobre um molde apropriado. Depois da formação das folhas de capilares afunilados de uma das maneiras acima referidas, pode ser necessário remover fisicamente material dos vértices dos capilares, de modo a assegurar que os diâmetros dos vértices tenham o desejado valor. Tal remoção de material pode ser levada a efeito sujeitando--se, por exemplo, os vértices a uma abrasão controlada; ou por aquecimento da folha superior formada de modo a abrir, por fusão, os vértices. Veja-se também, a Patente U.S, 4.629.643, de Curro e Linman, de l6 de Dezembro de I9B6, relativamente a uma película polimérica com micro-aberturas, com uma impressão táctil melhorada, que também pode ser usada na prática do presente invento.
Um material de folha de película permeável aos líquidos altamente preferida, que pode ser empregue na prática deste invento, é revelada na Patente U.S.4.463.045, de Ahr e al., de 31 de Julho de 1984, fazendo-se referência a esta patente para melhor se visualizarem as estruturas de Ahr e al.
Em termos gerais, as folhas referidas pela Patente U.S. 4.463.045 são concebidas não sé proporcionarem uma desejável impressão táctil de tecido mas também para eliminarem substancialmente o brilho da superfície. Assim, as folhas feitas de plástico não apresentam um aspecto "plástico” e brilhante, indesejável.
Tais materiais de folha altamente preferidos podem ser sucintamente descritos como sendo uma "teia” plástica tridimensional macroscopicamente expandida, com, pelo menos, uma superfície visível que se apresenta essencialmente sem brilho quando exposta à luz, exibindo pratica-mente toda a referida superfície visivel um desenho mi- -32- 1 5 10
I 15
Mod. 71 - 20.000 ex. 20
I 25 30
Case 4099
IV.139I croscópico regularmente espaçado de descritas irregularidades de superfície, tendo cada uma das referidas irregularidades de superfície a sua amplitude orientada perpendicularmente á superfície em que se origina, e uma dimensão máxima de menos do que cerca de 6 mils, medida segundo um plano orientado substancialmente na perpendicular à sua amplitude; assim, as referidas irregularidades de superfície não são discerniveis a olho nu, quando a distância perpendicular entre os olhos do observador e o plano da referida teia se situa em pelo-.menos, cerca de 12 polegadas; cada uma das referidas irregularidades de superfície^èstá, também livre de superfícies planares-que sejam suficientemente grandes para inscreverem um círculo com um diâmetro de 4 mil, e está separada relativamente a todas as irregularidades de superfície adjacentes, de tal modo que o diâmetro máximo de qualquer círculo que possa ser inscrito numa superfície planar in termédia entre a referida irregularidade de superfície e as irregularidades adjacentes em qualquer porção da referida superfície visivel é inferior a cerca de 4 mils; assim, qualquer incidência de luz numa porção da referida superfície visivel é difusamente reflectida numa multiplicidade de direcções pelas mencionadas irregularidades de superfície, de modo que aquela superfície visível parece substancialmente sem brilho. Os materiais de folha *045 podem ter, pelo menos, uma porção das referidas irregularidades de sunerfície, compreendendo protuberâncias que se projectam geralmente para fora a partir da superfície; e pode ter, pelo menos, uma porção das referidas irregularidades de superfície, constituidas por depressões que se projectam geralmente para o interior, a partir da superfície da referida teia. Conforme se indicou acima, genericamente, o fabrico destas folhas preferidas pode ser conseguido pela utiliza- -33- 35 1 63135 Case 4099 5 10
ção de uma moldura ou estrutura de formação, que proporciona as referidas irregularidades de superfície graças aos "nós" existentes no elemento de suporte. (a preparação de tais folhas é descrita em grande pormenor na Patente U.S. 4.463.045, e o seu método de preparação faz parte do presente invento). Em geral, as irregularidades de superfície resultantes correspondem aos nós de uma estrutura de suporte em rede tecida que contacta directa-raente com a superfície visível da referida folha de plástico durante a respectiva produção.
I 15
Mod. 71 20
I 25 30
Num processo de fabrico, preferido a estrutura de suporte de rede tecida que contacta directamente com a su perfície visível da referida folha é constituída por filamentos com um diâmetro com entre cerca de um e cerca dê dois mils e uma contagem de malha de cerca de l60 filamentos por polegada.· linear (2,54 cms) por l60 filamentos por polegada linear (2,54 cms), e cerca de 400 filamentos por polegada linear cms) por 400 filamentos por po legada linear (2,54 cm). As folhas preferidas são aquelas em que as referidas irregularidades de superfície têm uma amplitude média de, pelo menos, cerca de 0,2 mils, e, mais preferivelmente, de pelo menos, cerca de 0,3 mils. Mais preferivelmen te, são usadas folhas em que cada tuna das referidas irregularidades de superfície tem uma amplitude medida na per pendicular da superfície em que a mesma irregularidade tem origem, dentro dos limites de cerca de + 2Q?i} desejavelmente + 10fi, do valor médio da amplitude de todas as irregularidades de superfície adjacentes. j
Folhas "unifaciais", cujas faces posteriores são tratadas com latex hidrófilo, são descritas ná Patente U.S. 4.735.843, de Noda, de 5 de Abril de 1988, as quais podem também ser aqui utilizadas. -34- 35
63135 Case 4099
Além dos sofisticados materiais perfurados o.cima referidos, o presente invento pode também ser levado a efeito com materiais de folha hidrófobos, perfurados com furos simples.
Deve intender-se, na referência do que acima se disse, que os anteriormente referidos materiais de "folha" ou "película" preferidos, usados na prática deste invento, são substancialmente diferentes dos materiais fibrosos não tecidos, que se caracterizam por um grande numero de fibras que se sobrepõem umas às outras em toda a espessura do material. Além disso, tais materiais de folha são feitos de materiais (preferivelmente, materiais polimlricos termoplásticos hidrófobos) que proporcionam uma superfície de aparência limpa, resistente ás nódoas ou "anti-nódoas”, quando em utilização.
Outros materiais para a folha superior que podem ser aqui usados incluem, por exemplo, diversas folhas fibrosas não absorventes ou de redes filamentosas que sãò permeáveis aos líquidos aquosos em virtude de uma multiplicidade de furos ou canais que as atravessam. Tais materiais de folha podem ser preparados por métodos bem dejs critos na literatura das patentes. Por exemplo, de acordo com o processo da Patente U.S. ^.636.^19, de Madsen e al., de 13 de Janeiro de 1987, folhas constituídas por uma rede de filamentos enlaçados de dois tipos químicos diferentes, e com dois pontos de fusão ou de amolecimento diferentes são postas em contacto e arrefecidas para permitirem a formação de uma folha de rede caracterizada pelos referidos materiais poliméricos diferentes transversais e longitudinais. Tais folhas podem ser usadas na prática do presente invento.
Outra folha de material aqui utilizável é a rede perfurada constituída por uma rede recticular de filamentos poliméricos, compreendendo a referida rede duas séries -35-
63135
Case 4099 de filamentos orientados com um ângulo de deslocamento de 20-90 graus. Pode fazer-se referencia ao Pedido de Patente Europeia 0215417, depositado em 06,09.86, por Sneyd e al., para melhor visualizar esta folha. Os referidos materiais de folha podem ser preparados utilizando-se plásticos hidrófobos, tais como polietileno, polipropileno, PVC e semelhantes, e são bem conhecidos para utilização em produtos absorventes, tais como cataménicos e semelhan tes. Tais materiais de folha.· tem, tipicamente, um pêso base de 0,00l6 g/cm - 0,0l6 g/cm^ (θ,5“ 5,0 onças/jard^), um calibre de 5-25 mils, uma área aberta de 30-80^¾ e uma malha de 20-40. Folhas superiores não tecidas convencionais podem igualmente ser usadas. V Folha de Suporte - A folha de suporte é convencional e pode compreender uma folha de polímero impermeável aos líquidos, por exemplo, de polietileno ou polipropileno, que seja suficientemente fina para ser flexível. Uma folha de polietileno de 0,001-0,5 mm de espessura é tipica. Folhas de base diluíveis ou biodegradáveis podem também ser utilizadas, por exemplo, nos revestimentos para roupa interior aqui referidos, VI Meios Opcionais de Retenção - Âs estruturas absorventes aqui referidas podem, opcionalmente, mas de preferência, ser equipadas com meios para os manter no seu lugar ou perto do corpo do utilizador, a fim de permitir que as estruturas executem a sua função. Por exemplo, as fraldas e o vestuário para incontinentes podem ser providos com fechos de fita bem conhecidos do comércio. Os toalhetes sanitários podem ser munidos de fitas de cola viradas para fora na sua folha posterior, da forma bem conhecida. Podem ser facultativamente empregues diversos alfinetes, colchetes e fechos de tipos bem conhecidos. -36-
63135 Case 4099 VII Materiais Controladores do Odor Adicionais Facultativos - As composições e artigos deste invento podem, também, conter uma quantidade eficaz, isto é, controladora de cheiros, de vários materiais não zeoíiticos adicionais controladores de cheiros, a fim de aumentar ainda mais a sua capacidade para controlar cheiros, bem como toda a variedade de odores a controlar. Tais materiais incluem, por exemplo, carbono activado, "Ideselgular", cloreto de cetil piridinio, cloreto de zinco, sais de cobre, iões de cobre e semelhantes. Tais materiais constituem, tipicamente, 0,01^3 a 15^ das presentes composições. Dito de outra forma, materiais, tais como carbono activado, podem tipicamente estar presentes, a níveis de 0,1 a 5,0 g, nos artigos absorventes do tipo aqui descrito, para proporcionarem benefícios adicionais de controlo de cheiros . VIII. Preparação de Partículas de Agente Controlador de
Odores AGM/Zeo^lítico - Um método simples, e, no entanto, eficaz, para a preparação das partículas mistas de controlo de cheiros/absorção de líquidos do presente invento é como segue. As partículas de zeolito (l-lO mi-crons), que vão ser embebidas sobre/nas partículas AGM, são misturadas, juntamente com as partículas AGM pré-for-madas, no estado seco, num misturador/homogeneizador adequado. 0 rácio das partículas de zeolito para as AGM situa-se na casa dos l-10^o, aproxiraadamente do peso total. Enquanto se mexe, adiciona-se água lèntamente (por meio de aerossol, pulverização, conta-gotas), para minimizar a formação de aglomerados. A quantidade de água (ou outro meio aquoso) necessária é de, aproximadamente, 2 a 5 vezes a quantidade de partículas de zeélito empregues. Depois de misturar durante 0,25 a 2,0 horas, a mistura é seca por meio de aquecimento. Tanto os aglomerados maiores como as partículas mais pequenas de zeílito em excesso pode ser removidos por meio de peneiração ou de outro -37-
63135
Case 4099 processo adequado
EXEMPLO X
Partículas comerciais de poliacrilato AGM (225 Sms) e partículas comerciais de zeolito, como AJ3SCENTS, (25 gms), são misturadas e agitadas num misturador rotativo durante, aproximadamente, cinco minutos. adiciona-se água (70 ml) por aspersão ao longo de um período de cinco minutos, Depois a mistura é homogeneizada durante mais 0,5 horas, e seca numa estufa (60°C, .18 horas) . A ; se·de peneiração indica a seguinte distribuição de nho de partículas. Distribuição das Partículas Malha (microns) Gramas Em malha 20 (850) 97 39 Em malha 50 (300) 114 46 Em malha 100 (l50) ?7 11 Em malha 325 (45) 6 2 Em mais de malha 325 6 2 A moagem/esmagamento das partículas maiores (por exemplo, >850 microns) resulta em partículas menores.
EXEMPLO II 0 processo do Exemplo I é repetido utilizando-se partículas de zeolito de rácio intermédio com um rácio de SiO^: AlOg de
EXEMPLO III
Um agente misto controlador de cheiros é como segue. -38-
6 3135
Case 4099
Ingrediente Percentagemf peso) ABSCENTS (média 5 microns) 8
Acrilato dè amido AGM * 92 *
Como SANWET; média de tamanho de partícula 2pQ microns. À composição do Exemplo III' é preparado da mesma maneira que o Exemplo I.
EXEMPLO IV
Almofadas adequadas para utilização como estrutura absorvente em fraldas, toalhetes sanitários e semelhantes compreendem uma mistura substancialmente homogénea dos seguintes ingredientes:
Ingrediente Percentagem (peso)
Fibras de celulose Kraft (SSK*) J2
Partículas de ABSCENTS/AjGM ** 14 * Madeira Macia do Sul Kraft. 2K3K Preparadas de acordo com o Exemplo I.
EXEMPLO V
Um forro leve para roupa de baixo, adequado para uso entre os periodos menstruais e que pode ser deitado na retrete (isto é, que é "desagregável") compreende uma almofada (área de superfície 117 cm j feltro pneumático SSK 3,0 g) contendo 1,5 g das partículas de AGM/ /zeolito preparadas de acordo com o Exemplo II, estando a referida almofada interposta entre a folha superior da Patente U.S, 4,463.045 © uma folha de suporte fibrosa, não tecida, desagregável. -39- 63135 Case 4099
IEV.1391
EXEMPLO VI
Com produto cataménico na forma de um toalhete sanitário com duas abas que se prolongam para fora a partir do seu núcleo absorvente é preparada utilizando-se a almofada do Exemplo XV (área de superfície 117 cm^; 8,5 S *^e feltro pneumático SSK) , conforme a concepção da Patente U.S. 4.687*478, de Van Tillburg, de 18 de Agos to de 1987. A folha sem brilho da Patente U.S.4.463.045 é usada como folha superior.
EXEMPLO VII
Uma fralda para bebé descartável utilizando a almofada controladora do cheiro do Exemplo IV é preparada como segue. As dimensões listadas são para uma fralda destinada a ser usada por uma criança dentro dos limites de peso dos 6-10 quilogramas. Estas dimensões podem ser modificadas proporcionalmente para crianças de tamanhos diferentes ou para cuecas para adultos incontinentes, de acordo com uma técnica normalizada. 1. Folha de suporte; polietileno de 0,025 - 0,070nra largura no cimo e no fundo 33 cm; entalhada para dentro de ambos os lados para uma largura no centro de 28,5 cm; comprimento 50,2 cm. 2. Folha superior: folha superior de polietileno com capilares afunilados, de acordo com a Patente U.S. 3,929.135» acima descrita largura no topo e no fundo 33^, entalhada para o interior em ambos os lados para uma largura no centro de 28,5 cm ; comprimento 50,2 cm. 3. Núcleo absorvente: fibras de polpa de madeira assentes pneumaticamente, contendo AGM/zeolito, conforme Exemplo IV; variação de rigidez de Taber 7-9,5» 8,4 mm de espessura, calandrada; largura no topo e no fundo 28,6cm; entalhada para o interior em ambos os lados para uma lar- -40- • ι» • > 1 5 10 63135 Case 4099
I 15
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 20 I 25 30 gura no centro de^10,2 cm; comprimento 44,5 cm, 4, Tiras de perna elasticas: quatro tiras de borracha individuais (duas de cada lado); largura 4,77 mm; comprimento 370 mm; espessura 0,178 mm (sendo todas as dimensões anteriormente indicadas n do estado relaxado), A fralda do Exemplo VII é preparado de forma normalizada por meio do posicionamento do material de núcleo mais o material de controlo dos cheiros entre a folha superior e a folha de suporte, colando-as depois entre si. As tiras elásticas (designadas por "interna" e "externa", correspondendo às tiras mais próximas ou mais afastadas do núcleo, respectivamente) são esticadas até cerca de $0,2 cm, e posicionadas entre as folhas superior e de suporte, ao longo de cada um dos lados longitudinais (2 tiras por lado) do núcleo. As tiras interiores ao lon go de cada um.dos lados estão posicionadas a cerca de 55 mm da menor largura do núcleo (medida a partir da aresta interior da tira elástica). Isto proporciona um elemento afastador ao longo de cada um- dos lados da fralda, compreendendo o material flexivel de folha superior/folha de suporte entre o elástico interior e a aresta curva do núcleo. As tiras interiores são coladas ao longo do seu comprimento no estado éstlòactai’ · As tiras exteriores são posicionadas a cerca de 13 mm das tiras interiores,· e são coladas ao longo do seu comprimento, no estado de esticadas. Uma vez que o conjunto folha superior/folha de suporte é flexivel, as tiras coladas contraem-se para elastificar os lados da fralda. EXEMPLO VIII A almofada do Exemplo IV é modificada por meio da substituição das partículas AGM/ ABSCENTS por uma quantidade equivalente de partículas SANVET/VALFOR CP3OO-56, —4l — 35 -8.FEV.199i
63135
Case 4099 compreendendo 92$ de SAN¥ET/8$, de VALFOR em peso. A almofada pode, adicionalmente, conter 0,1 g de carbono.. actá. vado.
Deve entender-se que o presente invento se aplica não apenas.a cheiros humanos, mas também odores animais,
EXEMPLO IX
Um produto de repouso para gatos compreende os seguintes componentes:
Ingrediente Percentagemf peso)
Celulose mecanicamente reduzido 90
Material de controlo de cheiros 10 íK Fórmula granular compactada. ** Partículas de AGM com 50 microns de tamanho; HgO humedecido; 10$ em peso de ABSCENTS mais 10$, em peso, de zeolitos CBY100 (5-lD microns de tamanho) agregados com as partículas de AGM(poliacrilato) mediante utilização de água. A variação de tamanhos das partículas agregadas situa-se, em média, entre 500-700 microns.
Como se pode ver a partir do que já se disse, as composições do presente invento são usadas em quantidade controladoras de odores para se conseguirem os desejados benefícios. Estas quantidades podem, evidentemente, variar, dependendo do objectivo de uso pretendido e da intensidade do odor. Tipicamente, os produtos cataménicos empregarão quantidades suficientes da referida composição para libertar de pelo menos, cerca de 0,2 g a 0,4 g do agente controlador dos cheiros. Para auxiliar o formulador, um simples ensaio da capacidade controladora dos odores de tais composições compreende a colocação de uma tal composição controladora dos chei. ros numa almofada absorvente do tipo desejado, e a adição uniforme de uma aliquota de 5 ml de um meio odorífero cebola/amónia definido (20 g de pó de cebola comercial, 900 mis de HgO, contendo 7,5 g. de NaHPO^.7H^3, -42-

Claims (1)

1 10
15 Mod- 71 -10000 ex. 89/07 20
25 :a se 4099
4,5 g. de I^SO^, l,8g. de MgCl2· 6^0, 3,0g de NaCl, 15,Og de ureia; e 10,0 ml de 1 HCl normal; agitação durante 4 horas, e filtragem; adição de NH^OH e H20 para fornecer uma concentração de NH^OH de 500-1500 pçn, conforme desejado). Após equilíbrio, durante uma hora, num recipiente fechado ccm uma abertura de escape, a capacidade de controlo dos cheiros da ccmposição pode ser avaliada e as quantidades utilizadas podem ser ajustadas em conformidade. -REIVINDICAÇÕES- 1â. - Processo para a preparação de uma canposição controla dora de odores, caracterizado por compreender em mistura entre cerca de 1% e cerca de 9% em peso de um agente controlador de odor zeolítico par-ticulado ccm um tamanho de partícula inferior a cerca de 10 microns, fixado substancialmente à superfície das partículas de um material absor vente gelificante de acrilato ou amidoacrilato, as quais têm um tamanho superior a 75 microns. 2ã. - Processo de acordo ccm a reivindicação 1, caracteriza do pelo facto de o referido material gelificante absorvente ser um material gelificante de poliacrilato ou um material gelificante de amido enxertado ccm acrilato. 3â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o zeõlito ser um zeólito intermédio de silicato/alumi-nato. 4a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza do pelo facto de o zeólito ser um zeõlito superior de silicato/alixn i nato 5ã. - Processo de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por a referida ccmposição canpreender agregados de um agen , te controlador de odor zeolítico particulado e um material gelificante absorvente particulado, sendo o tamanho geral de partícula dos referidos agregados de mais do que 50 microns, ccmpreendendò os referidos agregacb:; partículas de agente controlador do odor de tamanho situados entre os limites de cerca de 1 e cerca de 15 microns e partículas de material -43“ . ' > 63.135 Case 4099 1 5 10
gelificante absorvente de entre cerca de 10 e cerca de 100 microns. 6ã. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracteri-zado por o zeõlito ser escolhido de entre zeõlitos intermédios de sili-cato/aluminato, zeólitos superiores de silicato/aluminato e suas misturas. 7ã. - Produto sanitário descartável que compreende uma camada absorvente contendo um material misto controlador do odor e absorve dor de líquidos, o qual é constituido por um agente controlador de odor zeolítico particulado e um material gelificante absorvente particulado tal como reivindicado nas reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas partículas de agente controlador de odor estarem substancialmente a superfície das partículas de material gelificante absorvente ou sob a forma de agregados do referido zeõlito e do referido material gelificante abosrvente. 15 Lisboa, Mod. 71 - 20.000 ex. Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY
30 -44- 35
PT96733A 1990-02-12 1991-02-11 Processo para a preparacao de composicoes controladora de odores compreendendo uma mistura de particulas de material gelificante absorvente e particulas de agente controlador de odores zeolitico PT96733A (pt)

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