PT93916B - Produtos absorventes com aditivos - Google Patents

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Susan K Brown-Skrobot
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Mcneil Ppc Inc
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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
DA
PATENTE DE INVENÇÃO
N2 93 916
NOME: McNeil-PPC, Inc.
EPÍGRAFE: PRODUTOS ABSORVENTES COM ADITIVOS
INVENTORES:
Susan K.
Brown-Skrobot, residente nos E.U.A.
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo da Convenção da União de Paris de 20 de Março de 18Ô3.
Estados Unidos da América apresentado em 27 de Abril de
1989 e em 17 de Abril de 1990, sob os números de série
343,965 e 508,521, respectivamente.
Descrição referente ã patente de invenção de McNeil-PPC, Inc., norte-americana, industrial e comercial, estabelecida em Van Liew Avenue, Milltown, New Jersey 08850 NJ, Estados Unidos da América, (inventor: Susan K. Brown-Skrobot, residente nos E.U.A.), para PRODUTOS ABSORVENTES COM ADITIVOS.
DESCRIÇÃO
Âmbito da invenção
A presente invenção refere-se a produtos absorventes e, em especial, a produtos absorventes tais como tam pões, pensos higiénicos, compressas para feridas e anãlogos que são adaptados para absorver os fluidos corporais tais como o fluido menstrual, sangue e exsudados de feridas. Mais particular mente, esta invenção refere-se a tampões de menstruação que, devido à presença neles de certos agentes inibidores, reduzem a quantidade de toxinas produzidas pelas bactérias que entram em contacto com ele.
Antecedentes da invenção
Durante a menstruação ocorre um síndroma de choque tóxico (TSS), doença multi-sistema grave e muitas vezes fatal associada com infecção ou colonização por bactérias Staphylococcus aureus (S. aureus), que tem sido ligado à utiliza
ção de tampões durante a menstruação. Acredita-se que a doença é provocada pela toxina-1 (TSST-1) do síndroma de choque tóxico, tóxina produzida pela maior parte das espécies de estafilococus isolados de pacientes com TSS menstrual. Em consequência da publicação de relatórios que associavam o síndroma de choque tóxico com a utilização de tampões, vários investigadores desenvolve ram estudos virados para a avaliação do efeito dos tampões no crescimento da bactéria aureus assim como para o efeito dos tampões na produção de TSST-1 por essa bactéria. Esforços mais recentes para elucidar o papel dos tampões no TSS originaram dados contraditórios. Schlievert et al. (Obstet. Gynecol., Vol.
J 64, pãgs. 660-670, Novembro de 1984) estudaram o efeito de tampões na S. aureus para avaliar se os componentes do tampão aumen tavam ou não o crescimento de S. aureus e a produção de tóxina-1 do síndroma de choque tóxico. Concluiu-se que, sob as condições de ensaio dos seus estudos, os componentes do tampão não proporcionavam nutrientes para o crescimento de S. aureus do síndroma de choque tóxico nem factores que induzissem â produção de tóxina-1 do síndroma de choque tóxico, acima dos níveis de controlo. Depois de 6 horas de incubação, alguns dos tampões comercialmente disponíveis que foram ensaiados inibiram o crescimento bacteriano e suprimiram a produção de toxinas. Outros suprimiram a produção da tóxina mas não inibiram o crescimento de células. Um ) tampão inibiu o crescimento de células mas aumentou a quantidade de tóxina produzida. Por outro lado, Tieno e Hanna (Contraceptior, Vol. 31, págs. 185-194, 1985) referiu que nas suas experiências os tampões não estimularam a S. aureus para produzir TSST-1.
Assim Reiser et al. (J. Clin. Microbiol., Vol. 25, NO, 8, págs. 1450-1452, Agosto de 1987) relataram o resultado dos ensaios que conduziram para determinar o efeito de 4 marcas de tampões na produção de toxina-1 do síndroma de choque tóxico. Limitou-se a quantidade de ar disponível para tampões que foram ensaiados ao contido em sacos (feito de invólucros em tiras de celulose com peso molecular inferior a 10.000) nos quais os tampões encerraram durante o ensaio. Considerou-se este método vantajoso devido a que a quantidade limitada de ar disponível • parecia imitar mais aproximadamente, do que os métodos anterior2
mente utilizados, in vivo a condição na vagina durante a menstruação com um tampão no lugar e em que os tampões que foram en saiados não estavam alterados antes do ensaio. Os resultados dos ensaios conduzidos por Reiser et al. indicam que os tampões proporcionam uma área superficial aumentada para a bactéria S^. aure us crescer e oxigénio adequado para a produção de toxina. Não se notou qualquer inibição significativa do crescimento da bactéria staphylococci ou produção de TSST-1 por qualquer dos tampões ensaiados .
Robbins et al., publicado em J. Clinicai Microbiol., Vol. 25, NQ. 8, págs. 1446-1449, Agosto de 1987 na í
mesma altura que Reiser et al., relataram o efeito de 17 tampões disponíveis comercialmente na produção da toxina-1 utilizando um método de disco-membrana-agar (DMA) com incubação a 37QC durante 19 horas sob 5% de C02 no ar. Inocularam-se por aspersão membranas de filtro colocadas sobre meio agar (com ou sem sangue) em pequenas placas petri com uma espécie de £3. aureus produtora de TSST-1. Robbins et al., conclui que o principal papel dos tampões na TSS pode ser o de proporcionar uma superfície fibrosa pa ra a colonização forte e ar suficiente para a produção de TSST-1, Em adição, verificou a evidência da inibição da produção de TSST -1 por aditivos tais como desodorizantes/agentes tensio-activos utilizados num tampão com desodorizante comercialmente disponí» vel e uma diminuição na produção de TSST-1 por inibição do crescimento de S. aureus como observado no caso de um tampão comerc_i almente disponível diferente. Pensou-se que a inibição da produção de TSST-1 e a inibição de crescimento de S^. aureus pode mostrar-se importante na redução do risco de TSS.
A Patente N.A. nQ. 4, 405,323 de Auerbach descreve um tampão concebido para eliminar os riscos do síndroma de choque tóxico e dismenorreia. O tampão possui incorpora do um agente anti-bacteriano que se pensa que se dispersa em con tacto com os fluidos corporais e que evita o desenvolvimento dos organismos que produzem as toxinas que provocam o síndroma de choque tóxico. Os materiais anti-bacterianos descritos para utilização são o composto povidona-iodo, mercúrio, zinco, penicili• na, eritromicina e nitrofurazona.
A publicação de Patente Cooperation Trea ty, nQ. WO 86/05388 (publicada em 25 de Setembro de 1986) de Kass perceitua que a inclusão de um sal de um catião bi-valente não tóxico em pensos de absorção, por exemplo tampões de menstru ação, inibe a produção da toxina-1 do síndroma de choque tóxico e outros produtos estafilococos durante a utilização do referido penso de absorção. Os sais adequados incluem os de magnésio, bário, cálcio ou estrôncio (preferenciais) ou de outros catiões bi. valentes tais como zinco, manganês, cobre, ferro, níquel e análo gos. A porção aniónica do sal não é crítica. Os estearato de maq nésio e acetato de magnésio são sais particularmente preferenci'1 . ., . ais para utilização nesta invenção.
Na Patente N.A. nQ. 4,374,522 de Olevsky é referido que os esquemas de utilização de tampões de menstruação parecem indicar que elevadas capacidades de absorção com con comitantes períodos extensos de utilização de determinados tampões são factores que contribuem para a formação do síndroma de choque tóxico. A invenção teoriza que tampões possuindo capacida de de absorção limitada e necessitando de mudanças relativamente mais frequentes podem ser desejáveis. A Patente de Olesvsky proporciona um tampão feito de materiais celulósicos convencionais, tais como fibras de rayon, que são comprimidas na forma de uma bola pequena com uma superfície inferior aberta vedada por uma » folha impermeável aos fluidos. O fundo impermeável ao fluido e a compressa tradicional moldada em forma de bola definem uma área de reservatório um núcleo central ôco que serve como um reservatório para o excesso de fluido menstrual.
A Patente N.A. nO. 4,431,427 de Lefren et al., descreve tampões menstruais que incluem ácidos solúveis em ãgua, fisiologicamente seguros, nas suas formas monoméricas, oligomérias ou poliméricas. Os ácidos cítrico, glicólico, málico, tartárico e láctico são descritos como sendo adequados na prática desta invenção. A presença de um ou vários dos ácidos atrás referidos num tampão serve para inibir o crescimento das bactérias responsáveis pelo choque tóxico. Quando se utiliza um ácido . na sua forma polimêrica, o tampão pode incluir, adicionalmente, uma enzima para hidrolizar o ácido polimérico na sua forma mono4
mérica. A Patente Canadiana no. 1,123,155 de Sipos descreve um tampão para menstruação para evitar o síndroma de choque tóxico durante o fluxo menstrual. 0 corpo do tampão, que é aberto na ex tremidade de inserção e fechado na extremidade de retirar, é, no seu estado expandido, adequadamente envolvido por uma membrana ã prova de fluido, fina e flexível. Esta membrana, que pode ser feita de folha de poli-etileno, é empurrada contra a parede da vagina durante a utilização do tampão, é neutra à mucosa vagi, nal e é completamente impermeável a bactérias, vírus e produtos de decomposição tóxica do fluido menstrual.
A Patente Canadiana nQ. 1,192,701 de Bar dhan descreve um tampão para a absorção do fluido menstrual e que inclui uma camada interior de material absorvente de líquido e uma camada exterior que envolve e encerra a camada interior. A descarga menstrual pode fluir na direcção da camada interior mas a camada exterior é impermeável ã passagem do fluido menstrual para dentro da camada interior. Vários fios absorventes de líqui. do que se desenvolvem a partir da camada interior através das aberturas formadas na camada exterior servem como condutas para o fluxo da descarga menstrual da parte exterior do tampão para a sua camada interior. Considera-se que a estrutura descrita minimiza a disponibilidade para descargas fora do tampão com uma redução resultante na probabilidade de crescimento de £. aureus e consequentemente da sua produção de toxinas. Esta patente descre ve também que se pode incluir um composto anti-microbiano que é bactericida ou bacteriostático para £3. aureus, na camada interior. O agente anti-microbiano pode tomar a forma de um antibiótico tal como penicilina, eritromicina, tetraciclina ou neomicina, um agente quimio-terapêutico (tal como uma sulfonamida) ou um de sinfectante tal como fenol. A patente refere que desde que o tam pão esteja protegido pela sua camada exterior do contacto com a parede vaginal, o risco de uma reacção alérgica ou outra reacção adversa ao agente anti-microbiano é minimizado, e desde que o agente anti-microbiano esteja também protegido, pela camada exte rior, do contacto com a descarga menstrual, há um risco pequeno de destruição de organismos comensais na vagina ou desenvolvimen to de resistência ao agente anti-microbiano pela £5. aureus em
qualquer descarga menstrual fora da vagina.
S. Notermans et al. (Journal of Food Safety, Vol. 3 (1981), páginas 83-88) refere que o mono-laureato de glicerílo, quando utilizado na proporção de 5g por kg. de pas^ ta de carne (pH 6.0-6.2) inibe a produção de toxinas por Clostridium botulinum tipo A, tipo B e tipo E. Este artigo não menciona a Staphylococcus aureus nem quaisquer toxinas assim produzidas nem menciona produtos absorventes ou o síndroma de choque tóxico.
A Patente N.A. nQ. 4,585,792 de Jacob et al., descreve que o ácido L-ascórbico quando aplicado topicamente â área vaginal de uma fêmea humana durante a menstruação inac tiva as toxinas conhecidas como contribuindo para o síndroma de choque tóxico. O composto ácido ascórbico pode ser transportado por um tampão vaginal. A descrição da N.A. 4,722,937, é para o mesmo efeito.
A Patente N.A. nQ. 4,413,986 de Jacobs descreve um conjunto de tampão com embalagem estéril, para inser ção estéril de um tampão na vagina e possuindo um tubo telescõpi^ co guia em volta de um tubo de inserção e um revestimento flexível ligado à extremidade interior do tubo guia e comprimido na extremidade interior do tubo de inserção. Na utilização, quando o tubo de inserção é puxado através do tubo guia e para a vagina o revestimento flexível sai da extremidade interior do tubo de inserção e estende-se ao longo da sua camada exterior. A porção do tubo de inserção que é inserida na vagina fica completamente revestido pelo revestimento flexível.
Sumário da invenção
De acordo com a presente invenção, desco briu-se agora que um produto absorvente constituído por um composto seleccionado do grupo constituído por:
a) um mono-éster de um álcool alifático poli-hídrico e de um ácido gordo contendo de 8 a 18 átomos de carbono e em que o referido mono-éster possui pelo menos um grupo hidroxilo associado com os seus radicais álcool alifático;
b) di-ésteres de um álcool alifático poli-hídrico e de um ácido
gordo contendo de 8 a 18 átoinos de carbono e em que o referi^ do di-éster possui pelo menos um grupo hidroxilo associado com o seu radical álcool alifático; e
c) uma mistura dos mono-ésteres e di-ésteres, atrás referidos.
reduzia inesperadamente a quantidade de tóxina-1 de sindroma de choque tóxico produzida in vitro quando o referido produto absor vente era exposto à bactéria Staphylococcus aureus.
A ácido gordo dos mono-ésteres e di-éste res atrás referidos pode ser derivada de ácidos caprílico, cápri. co, laurico, mirístico, palmítico e esteárico, que são ácidos gordos saturados em que, os comprimentos de cadeia são, respecti^ vamente, <Ζθ, C^, c^2' C14' C16 e C18* A porção ácido gordo dos mono-ésteres e di-ésteres atrás referidos pode ser derivada também de ácidos gordos insaturados possuindo comprimentos de cadeia de carbono que variam também de Cg a C^g, sendo um exemplo de tais ácidos gordos insaturados o ãcido oleico. 0 ácido gordo pre ferencial para utilização na prática da presente invenção é o ácido láurico, um ácido gordo saturado cuja fórmula química é C11H23COOH·
Como utilizado nesta especificação e nas reivindicações em apêndice, o termo alifático possui o signifi cado normalmente considerado na química orgânica, isto é, alifá tico refere-se a compostos orgânicos caracterizados por arranjos de cadeia lineares ou ramificadas, dos átomos de carbono constituintes.
Como utilizado nesta especificação e nas reivindicações em apêndice, o termo poli-hídrico refere-se à presença num composto químico de, pelo menos, dois grupos hidroxilo (OH). Assim um álcool alifático poli-hídrico é um álcool que possui pelo menos dois grupos hidroxilo e em que a extrutura principal de carbonos é linear ou ramificada.
Os álcoois poli-hídricos adequados para a formação de mono-ésteres e/ou di-ésteres para utilização na prática da presente invenção são 1,2-etanodiol; 1,2,3-propano-triol (glicerol); 1,3-propanodiol; 1,4-butanodiol; 1,2,4-butano triol e análogos. 0 álcool alifático poli-hídrico preferencial para a formação de mono-ésteres e di-ésteres para utilização na prática da presente invenção é 1,2,3-propanotriol (comummente chamado glicerol) cuja fórmula é HOCHgCH(OH)CHgOH.
É de notar que os ésteres que são adequados na prática da presente invenção possuem pelo menos um gru po hidroxilo associado com o seu radical alifático. Assim, é de considerar que o mono-éster de 1,2-etanodiol e um dos ácidos atrás referidos podem utilizar-se na prática da presente invenção uma vez que o referido éster cuja fórmula geral é CnH?nxi-C-O-CH„-CH„OH n 2n+l (| 2 2 possui pelo menos um grupo hidroxilo (isto é o grupo hidroxilo no lado direito da fórmula extrutural atrás apresentada) na por ção do éster derivado do álcool alifático 1,2-etanodiol. Por ou tro lado, é de considerar que o di-éster de 1,2-etanodiol e um dos ácidos gordos atrás referidos não podem ser utilizados na prática da presente invenção uma vez que o referido éster, cuja fórmula geral é
C H_ ..-C-0-CHo-CH„0-C-C Ho n 2n+l „ 2 2 t| n 2n+l
0 não possui pelo menos um grupo hidroxilo na porção do éster deri vado do 1,2-etanodiol.
mono-éster de glicerol e um dos ácidos gordos referidos podem utilizar-se na prática da presente inven ção uma vez que o éster possui dois grupos hidroxilo associados com ele que são derivados do glicerol. O di-éster de glicerol e um dos ácidos gordos referidos podem também utilizar-se uma vez que o éster possui um grupo hidroxilo associado o qual é derivado do álcool alifático glicerol. Na verdade como se pode verif_i car adiante, verificou-se que misturas de mono-laureato de glicerol e di-laureato de glicerol são adequadas na prática da pre sente invenção. Finalmente, é de considerar que o tri-éster de glicerol e um dos ácidos gordos referidos não podem ser utiliza dos na prática da presente invenção uma vez que o éster não possui pelo menos um grupo hidroxilo na sua porção que é derivada do álcool alifático, isto é, glicerol.
Os ésteres preferenciais para utilização na prática da presente invenção são mono-laureato de glicerilo, dilaureato de glicerilo e suas misturas.
De acordo com esta invenção, o produto absorvente contém uma quantidade do éster atrás descrito que é eficaz para inibir a formação de toxina-1 TSS quando o referido produto é exposto a S. aureus. Por exemplo, verificou-se que as quantidades eficazes estão compreendidas entre aproximadamente 0,1% e superiores e, de preferência, pelo menos aproximadamente 0,5% do composto mono- ou di-êster especificado (ou suas misturas) com base no peso do material absorvente que constitui o produto absorvente.
Como aqui utilizado, o termo material absorvente inclui fibras naturais os sintéticas, películas, espumas, polpa de madeira, musgo, polímeros super-absorventes e análogos que são susceptíveis, por inerência ou devido à forma como estão associados, de absorverem líquidos tais como água, urina, fluidos menstruais, sangue, exsudados de feridas e anãlo gos.
Procedimento geral para a preparação de tampões da invenção
No decurso das investigações que formam a base para o presente pedido de patente, adicionaram-se quanti^ dades variáveis dos compostos éster atrás mencionados (ou suas misturas) a diferentes espécies de tampões. Estes tampões incluíam os preparados em laboratórios designados para o presente pe dido de patente assim como tampões comercialmente disponíveis feitos por vários fabricantes diferentes. Os tampões de um fabricante possuíam pesos diferentes dos do outro fabricante e, na verdade, não havia dois tampões de um dado fabricante com pesos idênticos. Dissolveram-se os compostos ésteres a investigar em álcool isopropílico para formar soluções que se aplicaram depois uniformemente, por pipetagem, às superfícies exteriores dos vários tampões, depois do que se evaporou o álcool isopropílico para proporcionar um tampão que incluia o composto éster.
Com finalidade de assegurar que a capacidade de absorção do tampão não era excedida, decidiu-se fixar
a quantidade de solução de álcool isopropílico aplicada a cada tampão em quatro (4) gramas em todos os casos. Para manter cons tante o peso de solução de álcool isopropílico aplicada a cada tampão, ê necessário variar a concentração do composto éster na solução de álcool isopropílico para variar o nível dos compostos ésteres seleccionados no tampão. Assim, utilizou-se o procedimer to geral seguinte para aplicar um dado material éster a um tampão .
Colocaram-se etiquetas nos tampões para identificação e pesaram-se até aproximadamente uma décima de uma grama. Calculou-se depois a quantidade de éster necessária para proporcionar a concentração desejada no tampão tratado. Prepararam-se soluções do éster no reagente álcool isopropílico a concentrações tais que quatro (4) gramas da solução continham a quantidade de éster a ser incluída no tampão a ensaiar. Desta forma, pode-se variar a quantidade de éster num dado tampão, ao mesmo tempo que se manteve constante o peso total da solução éjs ter/álcool isopropílico utilizada para preparar cada tampão individual em quatro (4) gramas. Por exemplo, se o tampão não tra tado pesava 2,6 gramas, então eram necessárias 0,26 gramas de éster para proporcionar um tampão que incluia 10% de éster, com base no peso do tampão não tratado (isto é 2,6 gramas de peso de tampão x 0,10 = 0,26 gramas de éster). Nesta altura, dissolve ram-se seis e meia (6,5) gramas de éster em noventa e três e meia (93,5) gramas de reagente álcool isopropílico para proporcionar uma solução contendo seis e meio (6,5%) em peso de éster. Quatro (4) gramas dessa solução continham as 0,26 gramas de éster necessárias. Como outro exemplo, se o tampão não tratado pe sar 2,8 gramas, e, se se desejar, que a concentração de éster seja um por cento (1%) com base no peso do tampão não tratado, prepara-se uma solução contendo 0,70 gramas de éster e 99,3 gra mas de álcool isopropílico. Quatro gramas desta solução contêm então as 0,028 gramas de éster necessário. Como um terceiro exemplo, se um tampão não tratado pesar 2,5 gramas, e se se desejar que a concentração de éster seja 0,1%, com base no peso do tampão não tratado, prepara-se uma solução contendo 0,0625% em peso de éster em álcool isopropílico. Quatro (4) gramas des10
ta solução contêm as 0,0025 gramas de éster necessárias.
Agitaram-se todas as soluções do compo£ to éster em álcool isopropílico para assegurar a uniformidade.
Em adição, especialmente a concentrações mais elevadas, pode au mentar-se a velocidade de dissolução do éster por aquecimento dos ingredientes a aproximadamente 60SC, por exemplo, num banho de ãgua aquecido.
Depois do tampão pesado e de se ter pr£ parado a solução apropriada de éster no reagente álcool isopropílico, na forma atrás explicada, aplicaram-se uniformemente quatro (4) gramas do éster/solução de álcool isopropílico (à temperatura ambiente), por pipetagem, nas superfícies exteriores do tampão. Fez-se a rotação de tampões durante a aplicação de solução do éster para assegurar uma aplicação tão uniforme quanto possível. Evaporou-se depois o álcool isopropílico a 70Q C num forno de secagem, vedado, para proporcionar um tampão que inclui o nível desejado do composto éster.
Utilizou-se o procedimento anterior pare preparar todos os tampões contendo éster referidos nos exemplos do presente pedido de patente.
Descrição das formas preferidas de realização
No Exemplo 1 que se segue, esta invenção é descrita em pormenor, em ligação com um tampão para menstruação constituído por um material absorvente, uma estrutura de revestimento impermeável a líquidos, e uma quantidade de uma mistura de mono-laureato de glicerol e di-laureato de glicerol que é eficaz para inibir a produção de tóxina-1 do síndroma de choque tóxico pela bactéria S. aureus quando a referida bactéria é posta em contacto com o tampão. É de considerar que os princípios desta invenção se aplicam também a outros produtos absorventes tais como revestimentos de feridas, fraldas descarta veis, pensos higiénicos e outros tipos de tampões, tais como os de utilização médica, cirúrgica, dentária e/ou nasal. Prepararam-se tampões para menstruação incluindo fibras de rayon como o seu material absorvente, como se segue. As fibras de rayon utilizadas eram de 3-denier, fibras de material vicose rayon
·»·3<τ 7(- >-·ν.·' *Δ*>_. - twi- - u .
possuindo um comprimento de 1-1/8 polegadas (2,86cm) e 11-25 do bras por polegada (aproximadamente 4,3-9,8 dobras por centímetro). As fibras eram de 100% de vicose de rayon, isto é, eram essencialmente livres de todos os acabamentos e aditivos, tais como agentes tensio-activos e análogos, comummente utilizados na produção comercial.
Utilizando equipamento de cardar comercialmente disponível, cardaram-se as fibras de rayon atrás descritas numa trama fibrosa que pesava aproximadamente 520 grãos/
2 yd (33,6 gramas/metro ). A trama cardada de fibras de rayon foi agrupada numa fita tubular possuindo um diâmetro de aproximadamente uma polegada (2,54 cm). Esta fita tubular foi depois revestida por uma extrutura não tecida feita de fibras fusível 2 2 pelo calor e que pesava aproximadamente 0z25onc/jd (7.08gm/m ). As extremidades da extrutura não tecida fusível pelo calor foram ligeiramente sobrepostas e subsequentemente tratadas pelo calor para formar uma vedação. Cortou-se a fita de fibras de rayon revestida, em pedaços. Introduziu-se um cordão branco de rayon e enrolou-se através de cada pedaço. Comprimiram-se depois os pedaços numa forma conhecida para proporcionar um tampão de ensaio possuindo um diâmetro de 0,47 polegadas (1,2 cm), um com primento de 1,75 polegadas (4,44 cm) e um peso de aproximadamen te 2,6 gramas. Cortou-se a porção restante do cordão extractor do tampão antes do ensaio. Obteve-se uma mistura de mono-laureato de glicerol e di-laureato de glicerol comercialmente disponível sob a marca registada Lauricidin, obtida de Lauricidin, Inc., localizada em East Lansing, Michingan, E.U.A.. Esta mistu ra, que é, daqui em diante, muitas vezes referida como Laurici. din, foi analisada e verificou-se que continha 93 por cento em peso de di-laureato de glicerol. Sabe-se que Lauricidin possui propriedades anti-microbianas e é não tóxica para o homem. Tem sido sugerida para utilização em produtos anti-cãrie, insectici. das, preparações cosméticas e composições alimentares.
EXEMPLO 1
Prepararam-se tampões que incluíam, res
pectivamente, 0,1%, 1,0% e 10% em peso da mistura Lauricidin, atrás referida, com base no peso do tampão não tratado, utilizando os tampões de ensaio atrás referidos. Aplicou-se a misturei Lauricidin aos tampões de ensaio de acordo com o Procedimento Geral para a Preparação de Tampões desta Invenção descrito atrás neste pedido. Preparam-se os tampões contendo Lauricidin em duplicado. Ensaiaram-se depois os tampões tratados com Lauricidin de acordo com o Sac Method relatado por Reiser et al., no Journal de Clinicai Microbiology, Vol. 25, Agosto de 1987, pãgs. 1450-1452, descrição essa que é aqui incorporada como referência. Utilizou-se nos ensaios, a Staphylococcus aureus espécie FRI-1169, obtida na forma liofilizada a partir de Dr. Merlin Bergdoll, Food Research Institut, University of Wisconsin, em Madinson, Wisconsin, E.U.A.. Preparou-se uma suspensão de S. aureus por mistura de um (1) miligrama da espécie S. aureus liofi^ lizada em um (1) mililitro de Brain Heart Infusion (BHI) Broth (obtido de Difco Laboratories, Detroit, Michigan, E.U.A.), trans ferência da referida mistura para um tubo de ensaio contendo cinco (5) mililitros de caldo BHI, mistura de novo, e incubação durante vinte e quatro (24) horas a 37°C antes da utilização.
Colocaram-se 100 mililitros de agar brain heart infusion (BHI) (também obtido a partir de Difco Laboratories in Detroit. Michigan, E.U.A.) em cada um dos dez tubos de cultura de 3,8 cm x 20 cm. Fizeram-se sacos de celulose e esterilizaram-se na forma referida por Reiser et al. Inocularam-se os sacos de celulose estéreis com a suspensão de aureus atrás referida numa quantidade suficiente para proporcionar, no inicio do ensaio, uma concentração de 1 x 10 CFU/ml de bactérias Staphylococcus aureus.
Inseriu-se cada um dos tampões tratados com Lauricidin a ensaiar, num saco de celulose estéril contendo a bactéria S^ aureus e inseriu-se depois cada saco num tubo de cultura contendo o agar BHI. Utilizaram-se dois controlos, cada um em duplicado. Num controlo (chamado o inoculum control), colocou-se um saco inoculado (sem tampão) em cada um dos dois tubos de cultura contendo o agar BHI. No segundo controlo, colo caram-se dois tampões não tratados (isto é, tampões feitos da
forma descrita mas sem Lauricidin nem o álcool isopropílico), em sacos de celulose que por sua vez se colocaram em tubos de cultura contendo agar BHI. Utilizaram-se assim, dez tubos de cultura, neste ensaio, quatro contendo os controlos atrãs referidos (dois com tampões; dois sem tampões) e os outros contendo os tampões de ensaio tratados com Lauricidin, em duplicado. As concentrações de S. aureus espécie FRI-1169 e da tóxina-1 do síndroma de choque tóxico no início do ensaio (0 horas) e depois de incubação durante 24 horas a 37°C apresenta-se na Tabela 1.
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O efeito de tampões tratados com Lauricidin na formação de TSST-1 por desenvolvimento de Staphylococcus aureus
0
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ε 0 ε β 0 ε β ε β ε β II
φ ο β β ο β β β β β β Ω
cn —' Η —’ Η βΐ Η ΕΗ Γβ 2 β
Λ
Os dados da Tabela 1 mostram que a bactéria aureus na presença de um tampão que inclui 0,1% (p/p) de Lauricidin produz 51% menos tõxina-1 (TSST-1) de síndroma de choque tóxico do que quando exposta a um tampão de controlo que não contém Lauricidin, apesar do facto de não haver qualquer re dução no número real de células S^. aureus viáveis na presença do tampão tratado com Lauricidin. Os dados mostram ainda que a bactéria S^. aureus na presença de tampões que incluem 1,0% (p/p e 10,0% (p/p) de Lauricidin produz 99% menos TSST-1 do que o mesmo número de células S^. aureus na presença de um tampão de controlo que não contém Lauricidin, de novo, apesar do facto de não haver qualquer redução no número de células de S^. aureus viáveis na presença de tampões contendo Lauricidin. Os dados mostram que embora o número de células Si. aureus viáveis não di minuam quando as células são expostas a tampões contendo vãrios níveis de Lauricidin, a quantidade real de TSST-1 produzida por essas células é significativamente reduzida (como no caso do tampão tratado com 0,1% de Lauricidin) ou essencialmente eliminada (como no caso de tampões tratados com 1,0% e 10% de Lauricidin) . Por outras palavras, embora a Lauricidin não reduza siç[ nificativamente o número de células de bactérias S^. aureus viáveis, ela inibe significativamente a produção da tóxina-1 do síndroma de choque tóxico por essas células.
Assim, acredita-se que a utilização in vivo de tampões tratados com Lauricidin em mulheres com menstru ação, é benéfica devido ao facto de a produção de TSST-1 por qualquer bactéria S. aureus normalmente presente na vagina ser significativamente reduzida. Em adição, em estudos preliminares conduzidos utilizando um microorganismo predominante presente na vagina, isto é, o Lactobacillus acidophius, verificou-se que o referido microorganismo não era afectado de forma adversa quando posto em contacto com um tampão do Exemplo 1 que incluia 1,0% (p/p) de Lauricidin.
EXEMPLO 2
Efectuou-se uma segunda experiência pa16
ra avaliar o crescimento da produção de TSST-1 pelas células £. aureus na presença de tampões comercialmente disponíveis tratados com quantidades variáveis de Lauricidin. 0 Tampax* marca de tampões menstruais (tamanho regular, Lot ηδ. 8L015Z) que foram comprados no mercado utilizaram-se nas experiências deste Exemplo 2. Estes tampões foram fabricados por Tambrands, Inc., Lake Success, Nova York, E.U.A.. Os tampões Tampax* são constituídos por um núcleo absorvente de algodão, um revestimento de tecido de rayon, e um cordão extractor. Cortaram-se os cordões extractores dos tampões antes do ensaio. Preparam-se tampões que incluíam 0,1% e 10% de Lauricidin com base no peso dos tampões não tratados, em duplicado, de acordo com o procedimento geral atrás referido. Utilizaram-se dois tampões Tampax* (com os cordões cortados), e depois secos, como um controlo. Ensaiaram-se os tampões tratados com Lauricidin, secos e os tampões de controlo, de acordo com o procedimento e as condições referidas no Exemplol. Os resultados do ensaio apresentam-se na Tabela 2.
efeito de tampões Tampax tratados com Lauricidin (Lot nQ.
8L015Z) na formação de TSST-1 por Staphylococcus aureus (FRI-116!
Concentração Concentração Concentração
final de final dg final
células células0 de
Amostra S. aureus S. aureus TSST-la)
(CFU/ml) (/ml) (mg/ml)
(108)
0% de Lauricidin 5,248 11.72 27.50
no tampão (con-
trolo)
0.1% de Lauricidin 199 10.30 3.70
no tampão
1.0% de Lauricidin 251 10.40 1.05
no tampão
10.0% de Lauricidin 2.13 8.33 0.19
no tampão
a) = Como determinado pelo método Elisa (Reiser et al).
b) = Expressa como log de base 10
Fizeram-se as determinações em todas as amostras depois de 24
horas de incubação a 37QC.
Todos os dados anteriores significam determinações de amostras em duplicado.
Os dados na Tabela 2 mostram que a bactéria S. aureus na presença de tampões de marca Tampax* tratados com quantidades variáveis de Lauricidin produzem menos TSST-1 do que quando expostos ao tampão de controlo sem Lauricidin, sendo a extensão da redução na produção de toxina relacionada com a quantidade de Lauricidin nos tampões. Os tampões Tampax* tratados com 0,1% em peso de Lauricidin proporcionaram uma redução de 86% na TSST-1 produzida, relativamente ao controlo, enquanto que os tampões Tampax* tratados com 1% e 10% em peso de Lauricidin
proporcionaram, respectivamente, uma redução de 96% e 99%. Os resultados dos tampões de marca Tampax* mostram também uma redu ção no número total de células aureus; este efeito depende da concentração de Lauricidin no tampão. Ao fim de um período de incubação de 24 horas, o logaritmo da concentração de células S. aureus na presença de tampão de controlo era de 11.72; o logaritmo da concentração de células Í3. aureus na presença do tam pão que continha 0,1% de Lauricidin era de 10.30 (12% menos); o logaritmo da concentração de células aureus na presença de tampão que continha 1,0% de Lauricidin era de 10.40 (11% menos); e o logaritmo da concentração de células S^. aureus na presença do tampão que continha 10% de Lauricidin era de 8.33 (29% menos)
EXEMPLO 3
Efectuou-se uma terceira experiência pa ra avaliar o crescimento de produção de TSST-1 por células S^. aureus na presença tampões comercialmente disponíveis tratados com quantidades variáveis de Lauricidin. Utilizaram-se tampões menstruais de marca Playtex* (tamanho regular, Lot. nQ. 3496P) que foram comprados no mercado, na experiência deste Exemplo 3. Estes tampões foram fabricados por International Playtex Inc., Dover, Delware, E.U.A.. Os tampões Playtex* são feitos de fibras de rayon e possuem um cordão extractor mas não possui tecido de revestimento. Cortaram-se os cordões extractores dos tampões an tes do ensaio. Prepararam-se tampões tratados incluindo 0,1%, 1,0% e 10% de Lauricidin com base no peso do tampão não tratado, em duplicado, de acordo com o procedimento geral atrãs referido. Utilizaram-se dois tampões Playtex* (com os cordões cortados) sem qualquer tratamento com Lauricidin, como controlo. Ensaiaram-se os tampões secos, tratados com Lauricidin e os controlos não tratados, de acordo com o procedimento e condições descritas no Exemplo 1. Os resultados do ensaio apresentam-se na Tabela 3.
efeito de tampões Playtex tratados com Lauricidin (Lot nQ.
3496P) na formação de TSST-1 por Staphylococcus aureus (FRI-1169)
Amostra Concentração final de células S. aureus Concentração final dg células0 S. aureus Concentração final de TSST-la)
(CFU/ml) (108) (/ml) (mg/ml)
0% de Lauricidin 3 no tampão (controlo) ,388 11.53 10.86
0.1% de Lauricidin no tampão 213 10.33 2.69
1.0% de Lauricidin no tampão 131 10.12 0.38
10.0% de Lauricidin no tampão 3.23 . 8.51 0.29
a) = Como determinado pelo método Elisa (reiser et al.) .
b) = Expressa como log de base 10.
Fizeram-se as determinações em todas as amostras depois de 24 horas de incubação a 37QC.
Todos os dados anteriores significam determinações de amostras em duplicado.
Os dados apresentados na Tabela 3 mostram que a quantidade de TSST-1 produzida pela bactéria S^. aureus na presença de tampões Playtex* tratados com 0,1%, 1,0% e 10,0% de Lauricidin foi reduzida de 75%, 96% e 97%, respectivamente, relativamente à quantidade de TSST-1 na presença de tampão de controlo sem Lauricidin. Por outro lado, comparado com os valores de controlo, os tampões Playtex* tratados com 0,1%, 1,0% e 10,0% de Lauricidin proporcionaram 10%, 12% e 26% menos de células S. aureus no fim do período de incubação de 24 horas.
EXEMPLO 4
Efectuou-se uma quarta experiência para avaliar o crescimento da produção de TSST-1 por células aureus na presença de outra marca de tampões menstruais tratados com quantidades variáveis de Lauricidin. Utilizaram-se tampões menstruais de marca Rely* (tamanho regular, Lot. nQn
2060LC01A) que foram comprados antes de Setembro de 1980 no mer cado, na experiência deste Exemplo 4. Estes tampões foram fabri^ cados por Procter & Gamble, Cincinnati, Ohio, E.U.A.. Os tampões Rely* são constituídos por carboxilmetil-celulose dispersa numa espuma de poliéster que foi envolvida por uma estrutura nãc tecida feita por fibras de poliester entretecidas. Possuem os cordões extractores normais. Cortaram-se os cordões extractores antes de se ensaiarem os tampões. Preparam-se tampões tratados incluindo 0,1%, 1,0% e 10% de Lauricidin com base no peso do tampão não tratado, em duplicado, de acordo com o procedimento geral atrás mencionado. Utilizaram-se dois tampões Rely* (com os seus cordões extractores cortados) sem qualquer tratamento com Lauricidin, como um controlo. Ensaiaram-se depois os tampõei secos tratados com Lauricidin e os tampões de controlo não tratados, de acordo com o procedimento e condições descritas no Exemplo 1. Os resultados do ensaio apresentam-se na Tabela 4.
TABELA 4
O efeito de tampões Rely tratados com Lauricidin (LOT NQ.
2060LC01A) na formação TSST-1 por -1169) Staphylococcus aureus (FRI-
Concentração Concentração Concentração
final de final de final de
células células'3
Amostra S. aureus S. aureus TSST-la
(CFU/ml) (/ml) (mg/ml)
(10θ)
0% de Lauricidin no tampão (controlo) 12,303 12.09 64.32
0.1% de Lauricidin no tampão 2,818 11.45 6.92
1.0% de Lauricidin no tampão 1,995 11.30 1.54
10,0% de Lauricidin no tampão 1,096 11.04 0.09
a) = Como determinado pelo método Elisa (reiser et al.) .
b) = Expressa como lOg de base 10.
Fizeram-se as determinações em todas as amostras depois de 24 horas de incubação a 37QC.
Todos os dados anteriores significam determinações de amostras em duplicado.
EXEMPLO 5
Efectuou-se uma quinta experiência para avaliar o crescimento da produção de TSST-1 por células S^. aureus na presença de tampões comercialmente disponíveis tratados com quantidades variáveis de Lauricidin. Utilizaram-se tampões menstruais de marca O.b.* (tamanho regular, Lot nQ. 0694T) que
foram comprados no mercado, na experiência deste Exemplo 5. Estes tampões eram distribuídos por Personal Products Company, Milltown, NJ, E.U.A.. Os tampões Ob* incluem uma mistura de rayon e algodão. Incluem um cordão extractor mas não possuem uma camada de revestimento exterior. Cortaram-se os cordões extractores dos tampões antes do ensaio. Prepararam-se tampões tratados incluindo 0,1%, 1,0% e 10% de Lauricidin com base no peso do tampão não tratado, em duplicado, de acordo com o procedimen to geral descrito aqui anteriormente. Utilizaram-se dois tampõe O.b* (com os cordões cortados) sem qualquer tratamento com Lauricidin como um controlo. Ensaiaram-se depois os tampões secos tratados com Lauricidin e os tampões de controlo não tratados, de acordo com o procedimento e condições descritas no Exemplo 1 Os resultados do ensaio apresentam-se na Tabela 5.
TABELA 5 0 efeito de tampões O.b.* tratados com Lauricidi na formação de TSST-1 por Staphylococcus aureus n (LOT NQ 0694T) (FRI-1169)
Concentração Concentração Concentração
final de final de final de
células células
Amostra £ . aureus S. aureus TSST-la
(CFU/ml) (/ml) (mg/ml)
(108)
0% de Lauricidin no tampQão (controlo) 3,388 11.53 13.46
0.1% de Lauricidin no tampão 158 10.20 3.26
1.0% de Lauricidin no tampão 316 10.50 0.28
10.0% de Lauricidin no tampão 95 9.98 0.19
a) = Como determinado pelo método Elisa (reiser et al.).
) b) = Expressa como lOg de base 10.
Fizeram-se as determinações em todas as amostras depois de 24 horas de incubação a 37QC.
Todos os dados anteriores significam determinações de amostras em duplicado.
Os dados apresentados na Tabela 5 mostram que a quantidade de TSST-1 produzida pela bactéria S^. aureus na presença de tampões Ob* incluindo 0,1%, 1.0% e 10% em peso de Lauricidin foi reduzida em 75%, 98% e 98% respectivamente, em comparação com a quantidade de TSST-1 produzida na presença • de um tampão O.b* de controlo sem Lauricidin. A concentração to. tal de células S. aureus (expressa como logaritmo de base 10) na
presença do tampão de controlo foi de 11,53. A concentração total de £>. aureus (expressa como logaritmo de base 10) na presen ça do tampão O.b.* tratado com 0,1%, 1,0% e 10% em peso de Lauricidin foi de, respectivamente 10,20 (11% menos), 10,50 (8,9% menos), e 9,98 (13% menos).
EXEMPLO 6
Efectuou-se uma sexta experiência para avaliar o crescimento da produção de TSST-1 por células £5. aureus na presença de tampões comercialmente disponíveis tratados com quantidades variáveis de Lauricidin. Utilizaram-se tampões menstruais de marca Kotex* Security* (tamanho regular, Lot nQ. 5C0907C) que foram comprados no mercado, na experiência deste Exemplo 6. Estes tampões foram vendidos por Kimberly Clarck Cor poration, Neenah, Winsconsin, E.U.A.. Eram constituídos por uma mistura de 60% de algodão e 40% de rayon, possuiam o normal cor dão extractor, e eram revestidos com uma estrutura não tecida feita de fibras de polipropileno. Cortaram-se os cordões extrac tores dos tampões antes do ensaio. Prepararam-se tampões tratados que incluíam 0.1%, 1,0% e 10% de Lauricidin com base no peso do tampão não tratado, de acordo com o procedimento geral atrás descrito. Utilizaram-se dois tampões Kotex* Security* (com os cordões cortados) sem qualquer tratamento com Lauricidir, como controlo. Ensaiaram-se depois os tampões secos tratados com Lauricidin e os tampões de controlo não tratados, de acordo com o procedimento e condições descritas no Exemplo 1. Os resul. tados dos ensaios apresentam-se na Tabela 6.
TABELA 6 efeito de tampões Kotex Security tratados com Lauricidin Lot nQ. 5C0907C na formação de TSST-1 por Staphylococcus aureus (FRI-1169)
Amostra Concentração final de células S. aureus Concentração final de células*5 S. aureus Concentração final de TSST-13
(CFU/ml) (108) (/ml) (mg/ml)
0% de Lauricidin no tampão (controlo 1,698 11.23 10.19
0. 1% de Lauricidin no tampão 194 10.29 4.90
1. 0% de Lauricidin no tampão 426 10.63 0.09
10 .0% de Lauricidin no tampão 426 10.63 0.05
a) = Como determinado pelo método Elisa (reiser et al.) .
b) = Expressa como log de base 10
Fizeram-se as determinações em todas as amostras depois de 24 horas de incubação a 37QC.
Todos os dados anteriores significam determinações de amostras em duplicado.
Os dados apresentados na Tabela 6 mostram que a quantidade de TSST-1 produzida pela bactéria S. aureus na presença de tampões Kotex* que incluiam 0,1%, 1,0% e 10% em peso de Lauricidin foi reduzida em 52%, 99% e 99%, respectiva mente, em comparação com a quantidade de TSST-1 produzida sob as mesmas condições experimentais na presença de um tampão Kotex’’
- 26 de controlo sem Lauricidin. A concentração total de células aureus (expressa como logaritmo de base 10) na presença dos tam pões Kotex* contendo 0,1%, 1.0% e 10% em peso de Lauricidin foi de respectivamente, 10,29 (94% menos), 10,63 (60% menos) e 10,63 (60% menos).
Como se pode verificar dos Exemplos 1 a 6 anteriores, uma variedade de tampões, um dos quais feito pelos inventores (Exemplo 1), outros disponíveis comercialmente (Exemplos 2, 3, 5 e 6) e um que esteve disponível comercialmente mas que foi posteriormente retirado da distribuição comercial (Exemplo 4), foram tratados com níveis variáveis de Lauricidin, uma mistura comercialmente disponível constituída por 93% em peso de mono-laureato de glicerol e 3,5% em peso de di-laure ato de glicerol. Os dados apresentados nas Tabelas 1 a 6 mostram que, de acordo com os níveis de Lauricidin nas tampões, as bactérias £3. aureus produzem significativamente menos TSST-1 ou, por outras palavras, são inibidas de produzirem quantidades siç[ nificativas de TSST-1 relativamente às quantidades de TSST-1 produzidas, sob as mesmas condições experimentais, pelas bactérias S^. aureus na presença de tampões de controlo sem Lauricidin .
EXEMPLO 7
Utilizaram-se tampões de ensaio do tipo utilizado no Exemplo I, neste exemplo 7. Prepararam-se tampões de ensaio que incluiam 0,1%, 0,5% e 1,0% de Lauricidin com base no peso dos tampões de ensaio não tratados, de acordo com o pro cedimento geral anteriormente descrito e ensaiaram-se de acordo com Tampon Sac Method descrito no Exemplo 1. Neste Exemplo 7, contudo, inocularam-se os sacos de tampão com bactérias S^. aureus de espécies diferentes, antes da inserção dos tampões tratados com Lauricidin. As espécies de S^. aureus respectivas ensaiadas estão identificadas na Tabela 7. A concentração de S. aureus no início da experiência era de 1 x 10 CFU/ml. A espécie FRI-1169 de S. aureus produtora de TSST-1 utilizada neste exemplo foi obtida de Merlin Bergdoll, Ph.D., Food Research Institu-
te, University of Wisconsin, Madinson, Wisconsin U.S.A.. A espé cie S. aureus produtora de TSST-1 designada por 1169W foi obtida de Fed Quimby, V.M.D., Ph.D., Cornell Medicai Schol, Nova York, Nova York, E.U.A.. Uma terceira espécie S. aureus (especi^ ficamente uma sub-espécie de FRI-1169) foi isolada das espécies semelhantes e designada TSS Isolate. Esta TSS Isolated pode obter-se num estado liofilizado a partir de S.K. Brown-Skrobot, Ph.D., Personal Products Company, Milltown, New Jersey, E.U.A.. Uma quarta espécie de £. aureus produtora de TSST-1 designada por Mn8, foi obtida de Patrick Schlievert, Ph.D., Universidade de Minnesota, Minneapolis-St. Paul, Minnesota, E.U.A.. Uma quin ta espécie de S. aureus produtora de TSST-1 designada 1187 foi obtida de Keit T. Holland, Ph.D., Universidade de Leeds, Leeds, Inglaterra. Todas as espécies S^ aureus ensaiadas neste exemplo podem ser obtidas a partir dos indivíduos anteriormente referidos .
Prepararam-se suspensões das várias espécies como descrito no Exemplo 1 e utilizaram-se para inocular os sacos antes da inserção dos tampões que depois se ensaiaram de acordo com o Tampon Sac Method descrito no Exemplo 1. Utilizaram-se tampões de ensaio em duplicado, sem qualquer Lauricd. din, como controlo. Os resultados do ensaio apresentam-se na Ta bela 1.
Os resultados apresentados na Tabela 7 mostram uma redução na formação de TSST-1 com o aumento da concentração de Lauricidin. Isto foi verificado nas cinco espécies que foram ensaiadas. Concluiu-se a partir dos resultados do ensaio que os efeitos benéficos de Lauricidin observados nos Exem pios 1 a 6 não eram específicos para qualquer espécie particular de S. aureus produtora de TSST-1.
TABELA 7 efeito de tampões tratados com Lauricidin no crescimento de e
produção de TSST-1 por várias espécies de S. aureus
Espécie produtora Concentração Quantidade total
de TSST-1 de Lauricidina) de TSST-1
produzida1^
(%) (pg)
1169W Nenhuma 56.54
(Espécie Quimby) 0.1 17.54
0.5 0.35
1.0 0.07
FRI-1169 Nenhuma 48.75
(Espécie Bergdoll) 0.1 5.06
0.5 0.04
1.0 0.03
TSS Isolate Nenhuma 53.04
(Sub-espécie de 0.1 5.25
FRI-1169) 0.5 1.27
1.0 0.48
Mn 8 Nenhuma 66.30
(Espécie Schlievert) 0.1 0.66
0.5 0.12
1.0 0.05
1187 Nenhuma 46.80
(Espécie Holland) 0.1 6.63
0.5 0.92
1.0 0.58
a) = Com base no peso de tampão não tratado.
b) = TSST-1 total por tampão depois de 24 horas de incubação a
375C.
Ensaiaram-se todas as amostras para a TSST-1 total produzido, utilizando o método ELISA (Reiser et al.).
EXEMPLO 8
Neste Exemplo 8, ensaiaram-se tampões que incluíam vários ésteres de ácidos gordos para determinar o seu efeito no crescimento de £3. aureus e de formação de TSST-1 por bactérias £3. aureus (FRI-1169) .
Utilizaram-se tampões de ensaio do tipo utilizado no Exemplo 1 para este Exemplo 8. Todos os tampões de ensaio pesavam 2,6 gramas. Dissolveram-se 0,65 gramas de cada éster de ácido gordo a ser ensaiado, em 99,35 gramas do reagente ou éster de mistura de álcool isopropílico. Aplicaram-se qua tro (4) gramas de cada solução de éster de ácido gordo às super fícies exteriores de cada um dos dois tampões de ensaio, para proporcionar tampões tratados que incluem 1% em peso do éster ou mistura de éster, com base no peso do tampão de ensaio não tratado. Removeu-se o álcool por evaporação a 70QC, depois do que se ensaiaram os tampões tratados de acordo com o Sac Method descrito no Exemplo 1. Apresenta-se a seguir uma lista dos éste res de ácidos gordos que foram avaliados:
Tampão nQ. 1 - uma mistura de monocaprilato de glicerilo e caprato de glicerilo. O ácido caprílico é um ácido gordo saturado contendo 8 átomos de carbono. O ácido cãprico é um ácido gordo saturado contendo 10 átomos de carbono. A mistura continha aproximadamente 38,3% em peso do éster caprilato, apro ximadamente 36,9% em peso do éster caprato e aproximadamente 0,6% de glicerina livre. O remanescente desta mistura continha quantidades menores de di- e tri-ésteres dos dois ácidos gordos.
Tampão nQ. 2 - Mono-laureato de glicerilo de 90-95% de pureza e contendo 0,2% de glicerina livre e quantidades menores dos di- e tri-ésteres. O ácido láurico é um ácido gordo saturado contendo 12 átomos de carbono.
Tampão nQ. 3 - Mono-miristato de glicerilo de 90-95% de pureza e contendo aproximadamente 0,2% de glicerina livre e quantidades menores dos di- e tri-ésteres.
O ácido mirístico é um ácido gordo saturado con30
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Tampão nQ. 5
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tendo 14 átomos de carbono.
- Mono-palmitato de glicerilo de 90-95% de pureza e contendo 0,2% de glicerina livre e quantidades menores dos di- e tri-ésteres. O ácido palmitico é um ácido gordo saturado contendo 16 átomos de carbono.
- Mono-estearato de glicerilo de 90-95% de pureza e contendo 0,2% de glicerina livre e quantidades menores dos di- e tri-ésteres. O ácido esteárico é um ácido gordo saturado contendo 18 átomos de carbono.
- Mono-oleato de glicerilo de 90-95% de pureza e contendo 0,2% de glicerina livre e quantidades menores dos di- e tri-ésteres. O ácido oleico é um ácido gordo saturado contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla.
Neste Exemplo 8, utilizaram-se dois tam pões não tratados, como controlo.
Os resultados dos ensaios apresentam-se na Tabela 8. Os dados mostram que há uma redução nítida na quan tidade de TSST-1 produzida pela espécie S^. aureus FRI-1169 na presença dos tampões tratados com os vários ésteres de ácido gordo quando comparada com a quantidade de TSST-1 produzida na presença dos tampões de controlo não tratados. A redução na quan tidade de TSST-1 produzida varia de aproximadamente 90% a 99%, excepto no caso do tampão que contém mono-estearato de glicerilo. A redução de 60% na produção de TSST-1 observada no caso do tampão que contém mono-estearato de glicerilo, embora não tão elevada como a obtida com os tampões que contêm outros ésteres, foi, contudo, bastante substancial e é considerada como signifi^ cativa. Não se observou o esquema correspondente de redução do número de células de aureus viáveis. É de notar, contudo, que ao fim do período de incubação de 24 horas, havia menos células S^. aureus viáveis nos tampões tratados do que nos tampões que não possuíam tratamento de éster.
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EXEMPLO 9
A mistura de mono-laureato de glicerilo e di-laureato de glicerilo utilizada nas experiências referidas nos Exemplos 1 a 7 obteve-se de Lauricidin, Inc. sob a marca re gistada de Lauricidin. Como indicado anteriormente, analizou-se essa mistura e verificou-se que continha 93% em peso de mono-laureato de glicerilo e 3,5% em peso de di-laureato de glicerd. lo.
Obtiveram-se misturas de ésteres glicerilo de ácido láurico a partir de duas outras fontes. Uma dessas misturas obteve-se de Stepan Chemical Company, Mayood, New Jersey E.U.A. sob a marca registada de Kessco. Analizou-seresta mistura e verificou-se que continha 50% em peso mono-laureato de glicerilo, e 37% em peso de di-laureato de glicerilo. Uma ou tra mistura obteve-se de Hehkel Corporation sob o nome Monomuls 90-L12 e verificou-se que continha 96% em peso de mono-laureato de glicerilo. Não se detectou qualquer di-laureato de glicerilo. Utilizando o procedimento geral atrás referido e os mesmos tampões de ensaio utilizados no Exemplo 1, prepararam-se, em dupli cado, os tampões seguintes:
. Tampões incluindo, respectivamente, 0,1%, 0,5% e 1,0% de Lau ricidin com base no peso dos tampões de ensaio não tratados;
. Tampões incluindo, respectivamente, 0,1%, 0,5% e 1,0% da mis_ tura éster Kessco com base no peso dos tampões de ensaio não tratados; e . Tampões incluindo, respectivamente, 0,1%, 0,5% e 1,0% de mi_s tura de éster Monomuls 90-L12 com base no peso no tampão de ensaio não tratado.
Utilizaram-se os tampões tratados com álcool isopropílico sem qualquer éster, como controlo. Prepararam-se todas as amostras e ensaiaram-se, em duplicado, de acordo com o Tampon Sac Method anteriormente descrito. Os resulta dos do ensaio apresentam-se na Tabela 9.
Impacto de vários mono-laureatos de glicerol no crescimento de formação de TSST-1 por Staphylococcus aureus (FRI-1169) co
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a) Como determinado pelo método Elisa (Reiser et al.).
b) Expressa como log de base 10.
Fizeram-se as determinações em todas as amostras depois de 24 horas de incubação a 37QC.
Todos os dados anteriores significam determinações de amostras em duplicado.
Pode verificar-se dos dados do ensaio apresentados na Tabela 9 que, para qualquer concentração dada (isto é adições de 0,5% ou 1,0%) de mistura de éster no tampão, a quantidade final de TSST-1 produzida sob as condições de ensaio descritas, é inversamente proporcional â concentração de mono-laureato de glicerilo na mistura de éster. Assim, por exem pio, quando a quantidade de mistura de éster nos tampões de ensaio se mantém constante ao nível de adição de 0,5%, as quantidades finais de TSST-1 descem de 33.60 pg quando a mistura de éster contém 50% em peso de mono-laureato de glicerilo, (isto é Kessco*), para 3,93 pg, quando a mistura de éster contêm 93% em peso de GML (isto é, Lauricidin*), para 0.36 ug quando a mistura de éster contém 96% de mono-laureato de glicerilo (isto é, Monmuls* 90-L12). Observaram-se reduções semelhantes nas quanti_ dades finais de TSST-1 produzida quando se utilizaram as três misturas de éster a 0,1% e 1,0% em peso do tampão. Os resultado apresentados na Tabela 9 sugerem que o mono-laureato de gliceri lo (que contém dois grupos hidroxilo não reagidos derivados de glicerol) é mais eficaz na inibição da produção de TSST-1 do que o di-laureato de glicerilo (que contém um único grupo hidro xilo não reagido derivado de glicerol).
EXEMPLO 10
Actividade in vivo de tampões impregnados com Mono-laureato de Glicerilo
Fizeram-se tampões de ensaio como se se gue. Utilizou-se Avtex rayon (100%) ft=SN2587 três denier como a fibra de ensaio. Lavou-se a fibra para remover Tween 20 e deixou-se não acabada ou revestida com mono-laureato de glicerol (Henkel Monomuls L-90) (daqui em diante referida como GML). A determinação analítica do conteúdo de mono-laureato do material foi de 96,0%, 2,0% de 1-3 di-éster e 2.0% de material não identificado. Revestiu-se a fibra como se segue. Deitou-se 34 quilos de fibra de rayon num tanque de retenção e encheu-se o tanque com ãgua (540 litros no total). Adicionou-se amónia (NH^) (29.4% v/v) à água no tanque de retenção. Aqueceu-se depois o sistema a 93QC durante 30 minutos. Lavou-se depois a fibra com água quente (65,6QC), três vezes, verificou-se a água de lavagem relativamente a qualquer espuma residual que evidenciasse a presença de Tween 20. Lavou-se então a fibra com ãgua fria a 15,6QC.
Transferiu-se a fibra para uma centrifu gadora onde foi torcida com aquecimento suave durante 5 minutos para remover o excesso da ãgua. Os 34 quilos de rayon continham inicialmente 23,5 kg de água. Abriu-se então o rayon à mão e co locou-se de novo no tanque de retenção. Colocaram-se duas placas de retenção sobre a fibra para reduzir a agitação e minimizar a formação de espuma. Adicionou-se ãgua quente (37,8 - 93QC) seguida de quatro amostras de 2,3 kg de GML, cada uma dissolvida em vinte e dois litros de ãgua a 76,7QC. Pressurizou-se o siste ma e aqueceu-se a 87,8QC e fez-se a reeireulação durante 30 minutos. Depois de se permitir que o sistema secasse, retirou-se a fibra da centrifugadora e torceu-se durante 5 minutos. Nesta altura, havia 23,6 kg de ãgua (70%) remanescentes. A temperatura da fibra à saída era de 71,lQC enquanto que a temperatura das fibras à entrada era de 79,4-82,2QC.
Colocou-se a fibra húmida num forno de correia que se aqueceu a aproximadamente a 121,1-126,7QC. Este tratamento pelo calor abriu e secou mais a fibra de rayon. A fi36
bra revestida não acabada passou então através de um Rando Webber e a seguir foi cardada a fim de formar uma tira trabalhada a partir da qual se fizeram tampões.
Depois de a fibra ser lavada ou revesti, da, seca e cardada utilizou-se a tira de rayon na produção de 2,30g de tampões. Comprimiu-se a fibra bi-directionalmente e mar teve-se num disco de compressão durante 5 minutos. Depois da compressão colocaram-se os tampões em aplicadores de 1,6 cm de
d.e.. Envolveram-se os tampões em celofane e vedaram-se. Etique taram-se os tampões de controlo (y) ao mesmo tempo que os tampões revestidos com GML foram designados por (x). Os tampões fo ram feitos como se segue: Fizeram-se bocados por corte do rayon em secções de 6,9 cm de comprimento por 7,6 cm de largura. A orientação da fibra relativamente ao comprimento foi a da direc ção da máquina e para a largura, foi a direcção transversal. As secções foram feitas ou torçidas de forma a obter bocados com pesos de 2,28g. A secção de rayon foi então colada à mão e revestida. Para os bocados de controlo, o revestimento foi de 7g de tecido bi-componente Enka (6,9 cm x 12,3 cm). Para os bocados de GML o revestimento foi de 7g de tecido bi-componente de Enka revestido com solução de 2,4% de GML. Aqueceu-se o revestimento e vedou-se utilizando um ferro manual. Cortou-se um cordão de 8/5 White rayon, disponível de Blue Mountain Industries, em com primentos de 33cm. 0 cordão foi enfiado através de uma extremidade de cada um dos bocados a uma distância de 1,52 cm da extre midade na unidade de enfiamento e depois enrolado. Ensaiou-se cada pedaço para a resistência à fixação por extracção manual do cordão depois de enrolado. Comprimiram-se os bocados bi-direccionalmente (lado a lado, e a seguir extremidade a extremidade) e mantiveram-se no disco de compressão durante 5 segundos. Imediatamente depois da compressão, colocaram-se os tampões num aplicador de três peças Reggie (1,52 cm de d.e.). Não se prendeu o cordão de extracção. Envolveram-se os tampões em mangas de celofane branco e vedaram-se.
Analisaram-se os tampões comprimidos para a determinação da concentração de GML nas fibras do tampão. A concentração média de GML dos tampões ensaiados era de 2.38%.
Avaliou-se o impacto in vitro dos tampões GML comparados com os tampões não acabados, utilizando os Método Holland Shake Flask e o Método Reiser Tampon Sac para avaliação da formação de TSST-1 por £3. aureus.
Estes métodos foram descritos anteriormente nos Exemplos 1 e 7. Os resultados da determinação do impacto dos tampões revestidos com GML (2.38% p/p) apresentam-se nas tabelas 10 e 11. A Tabela 10 mostra que se verificaram redu ções superiores a 99,9% na formação de TSST-1 quando os tampões eram avaliados utilizando o seguinte método de agitação de fra£ co: colocaram-se numa autoclave dois frascos de septos triplos de litro contendo 500ml de Difco Brain Herat Infusion Broth. De pois da esterilização, adicionaram-se 5 ml de uma cultura com 24 horas da espécie S^. aureus identificada como 1187, aos frascos. Adicionaram-se quantidades de 25.0 gramas de material de ensaio ou não se adicionou qualquer material (nos frascos de controlo) aos frascos, em duplicado. Incubaram-se todos os fra_s cos a 37QC com agitação a 160 rpm durante 24 horas, e determina ram-se, nesta altura, a concentração de TSST-1 e células totais de S. aureus. Determinou-se o nível de TSST-1 utilizando o ensaio ELISA, ao mesmo tempo que se contaram as células totais utilizando o procedimento de contagem de placas padrão.
A exposição dos tampões com GML e não acabados à £3. aureus, utilizando o Tampon Sac Method pode ser visto na Tabela 11.
São demonstradas reduções na formação de TSST-1 compreendidas entre 81,1% num meio com sangue e 95.9% sem sangue, ao mesmo tempo que o impacto no total de células S. aureus era nenhum na presença de sangue ou era de 9,1% em tubos sem sangue.
A avaliação in vivo da eficácia realizou -se como se segue. Enviaram-se os tampões de controlo e GML ao Southwest Research Institute in San Antonio, Texas para avaliação da redução da formação de TSST-1 por £5. aureus na vagina de babuíno. Identificaram-se 12 babuínos fêmea por imobilização com cetamicina HCl e examinou-se a vagina para determinar a ev_i dência de infecção.
Os tampões de controlo não acabados po£ suiam 5 ml de uma espécie tóxicogénica de aureus desenvolvida em Brain Heart Infusion durante 24 horas a 37QC absorvidos na sua extremidade distai (a extremidade distante do cordão). Tampões semeados pré-pesados foram imediatamente introduzidos ne vagina do babuíno, sem utilização de um especulo, e com o cordão de extracção cortado. Mediram-se a temperatura rectal e a tensão arterial sistõlica e registaram-se. Retiraram-se amostras de 5 ml de sangue a partir da veia cefálica e armazenou-se o so ro a -70QC até à análise da presença de anticorpos anti-TSST-1 e até se poder executar a química clínica.
Mantiveram-se os tampões semeados intra vaginalmente durante 12 horas. Depois das primeiras 12 horas, imobilizaram-se os babuínos com cetamicina HCl.e removeu-se o tampão. Colocou-se o tampão semeado num recipiente de plástico pré-pesado de 112g. Pesaram-se o tampão mais o recipiente e cal. culou-se a quantidade de fluido associado ao tampão. Transferiu-se o tampão para um saco contendo 50 ml de solução salina esté ril (0,9% de NaCl) e agitou-se durante 60 segundos. O fluido do saco foi então submetido à determinação quantitativa das células totais de S^. aureus e da consentração de TSST-1. Fizeram-se as determinações do número total de células utilizando o método de contagem de placas padrão e determinaram-se as concentrações de TSST-1 utilizando rádio-imunoensaio (R.I.A.).
Todos os tampões inseridos depois do tampão com semente foram tratados como préviamente descrito. Depois da remoção do tampão semeado, todos os babuínos possuíam tampões de controlo (y) inseridos intravaginalmente para permitir o crescimento adicional de S. aureus e a produção de TSST-1 dentro da cavidade vaginal. Depois de um período adicional de in cubação de 12 horas, dividiram-se os animais em duas séries de seis, em que seis babuínos foram ensaiados com os tampões de con trolo e seis com os tampões revestidos com GML. Depois de um período de exposição de 48 horas, todos os animais possuíam tampões inseridos com um suplemento de 5,0 ml do seu próprio soro de sangue devido à diminuição do fluxo menstrual. As determinações no número total de células de S. aureus viáveis, e do nível
de TSST-1 foram feitas para todos os tampões. Depois de todos os tampões processados e depois de serem feitas as determinações do número de células e de toxinas, excluiram-se quatro ani. mais do estudo (dois animais de controlo e dois animais de ensaio com GML). Verificou-se que nestes animais, o organismo não foi transferido para a cavidade vaginal para iniciar uma infecção, ou que se aplicaram níveis de toxinas ou células inferiores a conhecidos. A Tabela 12 apresenta os dados de toxinas totais por mililitro de fluido associado ao tampão e de toxinas totais nos tampões com impacto na contagem de células. Os dados mostraram-se representativos para quatro animais em cada grupo de ensaio.
Os dados apresentados na Tabela 12 demonstram um decréscimo considerável na formação de toxina nos quatro animais que utilizaram tampões com GML relativamente aos utilizadores de tampões de controlo. As figuras 1 a 4 representam os dados do impacto dos tampões com GML. Embora inicialmente o nível de toxinas nos animais de ensaio que utilizaram tampões de controlo fosse mais elevado que os níveis de TSST-1, os tampões com GML baixaram os níveis de toxina significativamente em relação aos observados nos de controlo.
Os dados representando a toxina total produzida por 10θ células de S^. aureua, normalizam assim os dados relativamente ãs células individuais, e demonstram a redução significativa nos tampões que contéem GML relativamente aos tampões de controlo. Uma tendência de crescimento de toxina relativamente âs células de bactérias foi verificada nos animais de controlo depois da adição de sangue nos tampões com 60 horas A tendência verificada nos animais de controlo parece ter um im pacto directo nas próprias células e na curva de crescimento. Esta tendência foi observada nos animais que utilizavam os tampões com GML.
Os dados apresentados na Tabela 13 mostram uma comparação directa de uma percentagem do controlo de toxina no fluido associado ao tampão e da toxina total formada nos tampões, em comparação com os tampões de controlo.
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tampão semeado para animais de controlo possuiam em mé8 dia 2.14 x 10 CFU/ML enquanto que os animais de ensaio possuiam 5.86 χ 107 CFU/ML
O tampão semeado para animais de controlo possuiam em mé9 dia 1.98 x 10 CFU enquanto que os animais de ensaio poso suiam 5.55 x 10 CFU
TABELA 13
Percentagem de controlo de formação de toxinas
Tipo de tampão
ANIMAIS DE CONTROLO
Controlo
Controlo
Controlo
Controlo
Controlo
Controlo
ANIMAIS DE ENSAIO
Controlo
GML
GML
GML
GML
GML
Percentagem de con trolo de toxinas no fluido associado (%)
199
134
33.5
6.75
3.25
Percentagem de cor trolo das toxinas totais formadas nc tampão (%)
294
102
119
30.5
20.25
5.75
4.0 <1.0
Impacto de vários compostos esteres de ácidos
TABELA 14
gordos no crescimento e formação de TSST-1
Log de Cone. Quantidade Redução :
final de total de formação
S. aureus de TSST-1 TSST-1
Amostra produzido
(/ml) (ug) (%)
Inoc. 1169 11.0 15.45
Tampão de controlo 9.60 8.566
Tampão 1
0.1% 9.1 7.93 7%
0.5% 7.64 1.25 85%
1.0% 8.79 0.09 99%
10% 8.37 0.05 99%
Tampão 2
0.1% 8.45 0.12 99%
0.5% 7.40 0.01 99%
1.0% 6.13 0.01 99%
10% 7.42 0.11 99%
EXEMPLO 11
Neste Exemplo 11, ensaiaram-se tampões que incluiam vários ésteres de ácido gordo, para determinar o seu efeito no crescimento de TSST-1 e formação por bactérias S^ aureus (FRI-1169).
Utilizaram-se tampões de ensaio do tipo utilizado no Exemplo 1 para este Exemplo 11. Prepararam-se tampões de ensaio que incluiam 0,1%. 0,5%, 1,0% e 10% de éster de ácido gordo, com base no peso dos tampões de ensaio não tratados, de acordo com o procedimento geral anteriormente descrito,
e ensaiaram-se de acordo com o método Tampon Sac descrito no Exemplo 1. Utilizaram-se tampões de ensaio em duplicado, sem qualquer éster de ácido gordo, como controlo. Os resultados dos ensaios apresentam-se na Tabela 14.
A seguir apresenta-se uma lista dos ésteres de ácido gordo que foram avaliados:
Tampão n°. 1 - Laureato de 2-hidroxi-l-propilo.
Tampão no. 2 - Mono-laureato de di-etileno-glicol.
Os resultados do ensaio mostram que há uma redução nitida na quantidade de TSST-1 produzida pela S. aureus , espécie FRI-1169 na presença de tampões tratados com os vários ésteres de ácido gordo relativamente à quantidade de TSST -1 produzida na presença de tampões de controlo não tratados. A redução na quantidade de TSST-1 produzida varia de aproximadamente 7% (no caso de 0,1% de laureato de 2-hidroxi-l-propilo) e aproximadamente 99% (no caso de 1,0% de laureato de 2-hidroxi-l-propilo). Não se observou qualquer esquema de redução correspondente no número de células de SL aureus viáveis.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - 1§ Produto absorvente caracterizado por compreender um composto seleccionado entre o grupo que consiste em:
    a) monoésteres de um álcool alifático poli-hídrico e um ácido gordo contendo entre oito e dezoito átomos de carbono e em que o referido monoéster possui pelo menos grupo hidroxilo associado com o seu radical de álcool alifático;
    b) diésteres de um álcool alifático poli-hídrico e um ácido gordo contendo entre oito e dezoito átomos de carbono e em que o referido diéster possui pelo menos um grupo hidroxilo associado com o seu radical de álcool alifático; e
    c) mistura dos referidos monoésteres e diésteres, estando o re ferido composto presente numa quantidade que é eficaz para inibir a produção da toxina-1 do síndroma do colapso tóxico pela bactéria Staphylococcus aureus quando o referido produ to é exposto ã referida bactéria.
    - 2â Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto estar presente numa quantidade que é pelo menos cerca de 0,1% em peso do referido material absorvente.
    Produto absorvente de acordo com a rei- 3§ 47 vindicação 1, caracterizado por o referido composto estar presente numa quantidade que é pelo menos cerca de 0,5% em peso do referido material absorvente.
    _ 4§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o composto estar presente numa quantidade que é pelo menos 1% em peso do referido material ab/ sorvente,
    - 5â Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o ácido gordo ser o ácido láuri. co.
    - 6â vindicação 1, rol.
    Produto caracterizado por absorvente de acordo com a reio álcool poli-hídrico ser glice
    - 7â Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser monolau rato de glicerilo.
    Produto absorvente de acordo com a rei vindicação 7, caracterizado por o monolaurato de glicerilo estar presente numa quantidade que pelo menos 0,1% em peso do re ferido material absorvente.
    - 93 Produto absorvente de acordo com a rei vindicação 7, caracterizado por o monolaurato de glicerilo estar presente numa quantidade que é pelo menos 0,5% em peso do referido material absorvente.
    - 103 Produto absorvente de acordo com a rei vindicação 1, caracterizado por o referido composto ser consti tuído por uma mistura de monolaurato de glicerilo e dilaurato de glicerilo.
    - 113 Produto absorvente de acordo com a rei vindicação 10, caracterizado por a referida mistura estar presente na quantidade que é pelo menos 0,1% em peso do referido terial absorvente.
    - 123 49
    12ã
    Produto absorvente de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a referida mistura ser constituída pelo menos por 93% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 133 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a referida mistura ser constituída pelo menos por 95% em peso do monolaurato de glicerilo.
    - 143 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida mistura estar presente numa quantidade que é pelo menos cerca de 0,5% em peso do referido material absorvente.
    - 153 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a mistura ser constituída pelo menos por 93% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 163 Produto absorvente de acordo com a rei50 vindicação 14, caracterizado por a referida mistura ser constituída pelo menos por 95% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 173 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser constituído por monocaprilato de glicerina.
    - 183 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser constituído por caprato de glicerilo.
    - 193 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser constituído por uma mistura de monocaprilato de glicerilo e caprato de glicerilo.
    - 203 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o composto ser constituído por monomiristato de glicerilo.
    - 21§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser constituído por monopalmitato de glicerilo.
    - 22S Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser constituído por mono-estearato de glicerilo.
    - 23â Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido composto ser constituído por monooleato de glicerilo.
    - 24â Tampão catamenial caracterizado por incorporar um material absorvente e um composto seleccionado entre o grupo constituído por:
    a) monoésteres de um álcool alifãtico poli-hídrico e um ácido gordo contendo entre oito e dezoito átomos de carbono e em que o referido monoéster possui pelo menos um grupo hidroxi lo associado com o seu radical de álcool alifático;
    b) diésteres de um álcool alifãtico poli-hídrico e um ãcido gordo contendo entre oito e dezoito átomos de carbono e em que o referido diéster possui pelo menos um grupo hidroxilo associado com o seu radical de álcool alifático; e
    - R? -
    c) misturas dos referidos monoésteres e diésteres, estando o re ferido composto presente numa quantidade que é eficaz para inibir a produção da toxina-1 do síndroma do colapso tóxico pela bactéria Staphylococcus aureus quando o referido tampão é exposto à referida bactéria.
    - 253 Tampão de acordo com a reivindicação 24, ) caracterizado por o composto estar presente numa quantidade que é pelo menos cerca de 0,1% em peso do material absorvente.
    - 263 Tampão de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o composto estar presente numa quantidade que é pelo menos cerca de 0,5% em peso do material absorvente.
    273 Tampão de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido composto estar presente numa quantidade que é pelo menos 1% em peso do material absorvente.
    - 283 Tampão de acordo com a caracterizado por o referido ácido gordo ser o reivindicação 24, ácido lãurico.
    - 29â Tampão de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o referido ãlcool poli-hídrico ser o glicerol
    - 30S Tampão de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o referido composto ser o monolaurato de glicerilo.
    - 31â Tampão de acordo com a reivindicação 30 caracterizado por o referido monolaurato de glicerina estar pre sente numa quantidade que é pelo menos 0,1% em peso do referido material absorvente.
    - 32ê Tampão de acordo com a reivindicação 30 caracterizado por o referido monolaurato de glicerilo estar pre sente numa quantidade que é pelo menos 0,5% em peso do referido material absorvente.
    - 33â Tampão de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o composto ser constituído por uma mistura de
    Tampão de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a referida mistura estar presente numa quanti. dade que é pelo menos cerca de 0,1% em peso do material absorvente .
    - 35â Tampão de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por a referida mistura ser constituída por pelo menos 93% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 36ã Tampão de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a referida mistura ser constituída por pelo menos por cerca de 95% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 37§ Tampão de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pela referida mistura estar presente numa quantidade que é pelo menos cerca de 0,5% em peso do referido material absorvente.
    383
    Tampão de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por a referida mistura ser constituída pelo menos por 93% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 393 Tampão de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por a referida mistura ser constituída pelo menos por 95% em peso de monolaurato de glicerilo.
    - 403 Tampão de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o referido composto ser constituído por monocaprilato de glicerilo.
    - 413 Tampão de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o referido composto ser constituído por capra to de glicerilo.
    - 423 Tampão de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o referido composto ser constituído por uma mistura de monocaprilato de glicerilo e caprato de glicerilo.
    Tampão de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido composto ser constituído por monomiristato de glicerilo.
    - 443 Tampão de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido composto ser constituído por monopalmitato de glicerilo.
    - 453 Tampão de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido composto ser constituído por mono-estearato de glicerilo.
    463 Tampão de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido composto ser constituído por mono-oleato de glicerilo.
    A requerente reivindica as prioridades dos pedidos norte-americanos apresentados em 27 de Abril de 1989 e em 17 de Abril de 1990, sob os números de série 343,965 e 508,521, respectivamente.
    Lisboa, 27 de Abril de 1990.
    0 AGENTE OFICIAL DA PBOPEIEOADE ENDESTMAL
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