PT91058A - Processo de recuperacao de solventes - Google Patents

Description

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-2- MEMÕRIA DESCRITIVA

0 processo para a recuperação industrial de solventes envolve o uso de um alambique e de um condensador, e opera na base de que o solvente se vaporiza a uma temperatura mais baixa do que o contaminante. Assim, se operado descontinuamente, o licor no a-lambique torna-se mais pesadarnente contaminado e mais pobre em sol vente e a taxa de recuperação reduz-se à medida que o processamento continua: o resíduo tem de ser deitado fora ou, se adicionado a uma provisão de material fresco, a proporção de contaminante aumenta progressivamente lote-a-Ioto, novamente com a eficácia reduzida do processo de recuperação.

Além disto, com estes processos conhecidos, as superfícies de transferência de calor do alambique ficam contaminadas, o que em si próprio, reduz a velocidade de transferência de calor e torna a operaçao menos económica. A limpeza das superfícies repõe a eficácia económica mas exige gasto de tempo, o que, por si próprio é um factor que contribui para os custos.

De acordo com o i nvento, um processo de separação de sol vente líquido do contaminante compreende os passos de aquecimento do sol vente contaminado, alimentação do solvente contaminado aquecido a uma centrífuga, recolha do licor rico em contaminante numa primeira passagem do fluxo na periferia exterior da centr í f uga, e remoção do vapor de solvente através de uma segunda passagem. A centrífuga pode funcionar conti nuamente e, a pressão reduMi*-da, como uma centrífuga de vácuo. A centrífuga pode ter um vaso com colector situado no bordo, no qual o resíduo do licor altamente contaminado é recolhido e descarregado, por exemplo, via uma válvula de retenção. A pressão no interior do aquecedor é , inerenteinente, substancialmente mais elevada do que na centrífuga. 1, medida que o solvente passa do aquecedor para a centrífuga pode-se fazer uso de uma queda de pressão para auxiliar a efectuação da vaporizaçao. A acçao centrífuga ajuda a descarregar o material contaminado, em vez de o ajudar a aumentar, e também auxilia a formaçao de uma película fina. 0 invento pode ser usado na recuperação de solvente, por exem

69 559 HGH/H/G1882 -3- plo, para reutilização, mas pode também ser usado em casos em que o objectivo principal é a concentração do resíduo por separação do solvente, e o termo contaminante deve ser interpretado de acordo com isto. 0 apareiho para a realização do processo do invento está ilus trado no desenho acompanhante no qual a única figura é um alçado em secção, parcial.

Referindo-nos agora ao desenho, o vaso de centrífuga 10 está localizado numa câmara de vácuo 12 e está montado na extremidade de um eixo oco 14, suportado por rolamentos 16 para rotaçao do eixo e do vaso. 0 eixo 14 é accionado, por exemplo, por correias ou correntes 18 de um motor 20. 0 tubo colector 22, que permanece estacionário, tem uma extre inidade aberta 24 localizada na periferia exterior do vaso de centrífuga 10. 0 tubo 22 prolonga-se, geralmente, radialmente e em seguida axialmente na porção 26, para passar através de uma veda-çao (nao representada) na parede lateral da câmara de vácuo 12 e em segu ida para um sistema de recolha.

Também é proporcionada uma bomba de vácuo adequada (nao representada) para baixar a pressão na câmara 12. Uma passagem, pos sivelmente com as válvulas adequadas, I utilizada para recolher e remover o vapor de solvente. 0 solvente contaminado é aquecido num aquecedor (não representado) e alimentado através do tubo de trabalho adequado para o eixo 14 na extremidade 30, à medida que flui através do veio para ser libertado através da passagem radial 32 para dentro da centrífuga . As dimensões daquelas passagens podem ser variadas para se ajustarem à viscosidade do produto. 0 solvente contaminado espalha-se como uma película delgada e escorre para o bordo e deve-se notar que em tal circulação o solvente se evapora e passa do interior da centrífuga para o exterior da centrífuga e para o interior da câmara de vácuo e, em seguida, para o sistema de recolha separado. â fracçao mais pesadamente contaminada circula para a periferia exterior do vaso, onde é continuamente recolhida e removida. «r- ·. i

69 559 HGH/H/G1882 -4- 0 vapor cie solvente pode passar para um condensador (na o representado) ou é, possivelmente,, reutilizado na forma, de vapor.

Claims (1)

1. -5- 69 559 HGH/H/G1882 REIVINDICAÇÕES Ia - Processo de separaçao de solvente líquido de conta-rainante caracterizado por compreender os passos de 1) aquecer o solvente contaminado, 2) alimentar o solvente contaminado quente a uma centrífuga 3) recolher o 1íquido rico em contaminante numa primeira passagem de fluxo, na periferia exterior da centrífuga e 4) remover o vapor de solvente através de uma segunda passagem . 2a - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza-do por a centrífuga estar localizada numa câmara de vácuo. 3a - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza-do por o líquido quente ser alimentado à centrífuga através de um eixo oco que acciona a centrí fnga. k- - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza-do por á referida primeira passagem de fluxo ser um tubo na peri feria exterior da centrífuga. 4. Ã ^ Lisboa, Por NETZSCH MASTERMIX LIMITED - 0 AGENTE OFICIAL -