PT89277B - Instalacao para a concentracao de produtos alimentares com conteudo liquido - Google Patents

Instalacao para a concentracao de produtos alimentares com conteudo liquido Download PDF

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Franco Sommi
Pier Luigi Arelli
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Manzini Comaco Spa
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    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
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Description

PATENTE NQ. 57 ntè. chc ZLlAl/Õ/WÇXO
Instalação para a concentração de produtos alimentares com conteúdo líquido para que
MANZINI S.p.A., pretende obter privilégio de invenção em Portugal.
RESUMO presente invento refere-se a uma instalação para a concentração de produtos alimentares com conteúdo líquido que compre ende uma secção inicial de aquecimento do produto e uma secção f_i nal de concentração do produto munida com uma série de grupos evq poradores percorridos sucessivamente pelo produto e ligados entre si de modo que o vapor desenvolvido por um deles por evaporação do produto constitua o fluido de aquecimento do evaporador seguiri te; estando a secção inicial de aquecimento do produto prevista com,pelo menos, um grupo evaporador para a pré-concentração para além do aquecimento do produto, alimentada por uma fonte de vapor e ligado, pelo menos, a um dos ditos grupos evaporadores da secção final de concentração de modo que o vapor nele desenvolvido por evaporação do produto constitua o fluido aquecedor do grupo evaporador da secção final de concentração ao qual está ligado; graças a este último facto tem-se uma optimização do consumo ener gético da instalação.
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-2MEMÓRIA DESCRITIVA presente invento refere-se a uma instalação para a concentração de produtos alimentares com conteúdo líquido, tais como, por exemplo, produtos vegetais (frutas, verduras, etc.).
São conhecidas as instalações para a concentração de tomate, que compreendem uma secção de aquecimento, a qual proporciona o aquecimento do tomate a uma certa temperatura, de modo a reduzir ao mínimo a actividade enzimática, que, como se sabe, tende a destruir a pectina do tomate, quando o tomate é partido, provocando assim uma perda da consistência do tomate.
Tais instalações compreendem também uma secção de refinação do produto, proveniente da secção de aquecimento, a qual proporciona a separação das sementes e da casca contidas no tomate, no decurso do fabrico.
Tais instalações proporcionam por fim uma secção de concentração, compreendendo uma série de grupos de evaporação, através dos quais é feito circular o tomate proveniente da secção de refinação, para se obter a verdadeira e própria concentração do tomate. Um dos ditos grupos de evaporação está ligado a uma fonte de vapor e os grupos de evaporação são também ligados uns aos outros, de um modo tal que o vapor produzido pela evaporação do tomate num deles, constitui o fluido de aquecimento para o grupo de evaporação seguinte.
Para reduzir a quantidade de calor necessária ao funcionamento dos grupos de evaporação, e para diminuir a degradação organolética do tomate, reduz-se ao mínimo a pressão existente nas câmaras de evaporação, reduzindo assim a temperatura de ebulição do tomate.
Apesar disso, o consumo energético em termos do consumo de vapor, proveniente da fonte de vapor, é sempre elevado.
A via seguida até agora, para reduzir o dito consumo energético, foi a de aumentar o número de grupos de evaporação ou a de aumentar o número dos efeitos da secção de evaporação.
A patente US-A-2 800 955 descreve um processo e aparelho
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-3para a evaporação de soluções, de modo a ser obtido um concentrado de densidade constante, através de uma evaporação de efeito simples ou múltiplo, com ou sem remoção do vapor.
Aqui, porém, sublinha-se que esta solução tem como consequência o aumento do custo do investimento, o que nem sempre é justificado, na prática, pela poupança derivada da redução do consumo de vapor.
O objectivo do presente invento é reduzir o consumo energético da instalação de concentração, sem recorrer a um aumento do número dos grupos de evaporação.
Tal objectivo é conseguido através da realização de uma instalação de acordo com o reivindicado na reivindicação 1. Esta instalação compreende uma secção inicial de aquecimento do produto, e uma secção final de concentração do produto, prevista com uma série de grupos de evaporação, percorridos sucessivamente pelo produto, e ligados entre si de modo que o vapor desenvolvido por um deles, pela evaporação do dito produto, constitua o fluido de aquecimento do evaporador seguinte, em que a dita secção inicial de aquecimento do produto está equipada com, pelo menos, um grupo evaporador inicial para a pré-concentração, para além do aquecimento do produto, alimentado a partir de uma fonte de vapor e ligado, pelo menos, ao dito um dos ditos grupos evaporadores da secção final de concentração, de modo que o vapor desenvolvido pelo dito grupo evaporador inicial, pela evaporação do produto, constitua o fluido aquecedor do dito um dos ditos grupos evaporadores da secção final de concentração.
É, seguidamente, descrita uma concretização exemplificativa e não limitativa do presente invento, representada na folha de desenho anexa, cuja única figura mostra de maneira esquemática uma instalação de acordo com o invento.
A instalação representada, destina-se à preparação de concentrado de tomate, e compreende uma secção A de alimentação, uma secção B de aquecimento e pré-concentração, uma secção C de refinação e uma secção D de concentração.
A secção A de alimentação compreende uma tremonha 10A e um desarejador 11A, ligados através de uma conduta 12A, ao longo da qual está montada uma válvula 13A. Na saída da tremonha 10A e do
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-4desarejador 11Α são montadas duas bombas assinaladas, respectivamente, por 14A e 15A.
A secção B, de aquecimento e pré-concentração, compreende um grupo de evaporação 16B. O grupo de evaporação 16B está equipado com um permutador de calor 17B, com feixe tubular e um separador de vapor 18B (que é, substancialmente, um recipiente no qual, é feita a separação da fase líquida da fase de vapor). A parte inferior do permutador de calor está ligada à saída de meios de recirculação, tais como uma bomba centrífuga 19B, cuja entrada está ligada a uma conduta 20B, que põe em comunicação a bomba 19B com a parte inferior do separador de vapor 18B. Uma conduta 21B põe, pois em comunicação a parte superior do permutador de calor 17B com o separador de vapor 18B; na conduta 21B está montada uma válvula 22B. A conduta 20B comunica com a saída da bomba 15A por uma conduta 23. O permutador de calor 17B compreende internamente um feixe de tubos 24B, no interior do qual passa o tomate, e os quais estão internamente em ligação, por uma extremidade, com a saída da bomba 19B, e na outra extremidade com a conduta 21B.
A superfície externa dos tubos destina-se a ser varrida pelo vapor proveniente de uma fonte de vapor constituída por uma caldeira 25, ligada ao evaporador 17B por intermédio de uma conduta 26B, na qual está montada uma válvula de abertura e fecho 27B e uma válvula de regulação 28B. Ao permutador de calor 17B estão também ligadas uma válvula de segurança 29B e uma conduta de evacuação de condensados 30B. Além do grupo de evaporação 16B, a secção B da instalação compreende também um separador de vapor 31B posterior, o qual está ligado à parte inferior do permutador de calor 17B, que comunica com o interior dos tubos 24B, através de uma conduta 32B; na conduta 32B está montada uma bomba de extracção 33B, próxima do permutador de calor 17B, e está montada também uma válvula 34B a jusante da bomba 33B. A parte inferior do separador 31B está ligada à entrada de uma bomba axial 35B através de uma conduta 36B. A saída da bomba 35B está ligada à secção C de refinação, através de uma válvula de contrapressão 37B e através de uma conduta 39. Da conduta 32B está disposta em derivação de uma conduta 38, ao longo da qual está montada uma válvula 73B, ligada directamente à secção de refinação C através da conduta 39.
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-5Α secção de refinação C tem a função de separar as sementes e a casca, contida no tomate no decurso do fabrico, e não é descrita nem representada, mas está esquematizada simplesmente como um bloco, porque é bem conhecida na técnica específica.
A secção D de concentração compreende três grupos de evaporação, quase idênticos ao grupo de evaporação 16B. Por esse motivo, aqueles grupos de evaporação não são descritos em pormenor, e para eles são usados os mesmos números de referência já usados para o grupo de evaporação 16B, precedidos do número ’Ί para o primeiro grupo da esquerda, do número 2 para o segundo grupo da esquerda e o número 3 para o terceiro da esquerda, quando se observa a figura e seguidos da letra D.
A conduta 320D do grupo de evaporação 316D está ligada à saída da secção de refinação C por intermédio de uma conduta 40, ao longo da qual está montada uma válvula 41. A parte inferior do permutador de calor 317D, do grupo de evaporação 316D, está ligada à conduta 220D, do grupo de evaporação 216D, por intermédio de uma conduta 42D, ao longo da qual está montada uma válvula 43D, que põe em comunicação o interior do feixe tubular 324D com a conduta 220D. A parte inferior do permutador de calor 217D, do grupo de evaporação 216D, está ligada à parte inferior do permutador de calor 117D do grupo de evaporação 116D, através de uma conduta 44D, ao longo da qual está montada uma bomba de extracção 45D, que põe em comunicação o interior do feixe tubular 224D com o interior do feixe tubular 124D; a bomba 45D é comandada por um refractómetro 46D, ligado à conduta 120D e à parte inferior do permutador de calor 117D do grupo de evaporação 116D, comunicando com o interior do feixe tubular 124D. A parte inferior do dito permutador de calor 117D está, assim, em comunicação com o exterior, por intermédio de uma conduta 47D, ao longo da qual está montada uma bomba de extracção 48D, a jusante da qual está montada uma válvula de contrapressão 49D. O separador de vapor 118D do grupo de evaporação 116D está ligado, na parte superior, ao permutador de calor 217D do grupo de evaporação 216D, por intermédio de uma conduta 50D, que põe em comunicação o separador de vapor 118D com a parte externa do feixe tubular 224D. De modo análogo, o separador de vapor 218D, do grupo de evaporação 216D, está ligado à parte superior do permutador de calor 317D, do grupo de evaporação 316D, por intermédio de uma conduta 51D, que põe em comunicação o separa68 617 ρ/59 332
-6dor de vapor 218D con a parte externa do feixe tubular 324D. 0 separador de vapor 318D comunica, por outro lado, com un condensador de mistura 52, através de uma conduta 53D, na qual está montada uma válvula 54D. O exterior do feixe tubular 124D, 224D, 324D dos três respectivos permutadores de calor 117D, 217D, 317D, dos três grupos de evaporação 116D, 216D, 316D, comunica com o condensador 52, através de três condutas 55D, 56D, 57D, respectivamente. 0 condensador de mistura 52 está ligado a uma conduta 68, para a entrada de água no condensador, água que, como se sabe, é necessária ao funcionamento do próprio condensador. Ao condensador 52 está também ligada uma bomba centrífuga 69, para a extracção do condensado e da água de refrigeração do próprio condensador.
A parte superior do separador de vapor 18B, do grupo 16B da secção B de aquecimento e pré-concentração, comunica com o exterior do feixe tubular 124D, do permutador de calor 117D do grupo de evaporação 116D da secção D de concentração, através de uma conduta, na qual está montada uma válvula 59; a parte superior do separador de vapor 18B comunica também com o condensador 52, através de uma conduta 60, na qual estão montadas sucessivamente três válvulas 61, 62, 63.
A parte superior do separador de vapor 31B, da secção B de aquecimento e pré-concentração, comunica com o exterior do feixe tubular 224D, do permutador de calor 217D do grupo de evaporação da secção D de concentração, através de uma conduta, que se insere na conduta 50D; a dita parte superior, do separador de vapor 31B, comunica com a dita conduta 64 através de uma válvula 65.
A caldeira 25 comunica também com exterior do feixe tubular 124D, do permutador de calor 117D do grupo de evaporação 116D da secção D de concentração, através de uma conduta 74D, na qual estão montadas uma primeira válvula de abertura e fecho 66D e uma segunda válvula de regulação 67D.
Acrescenta-se aqui que a instalação está equipada com uma bomba de vácuo 70, ligada ao desarejador 11A da secção A de alimentação, através de uma conduta 71 e está ligada também ao condensador 52, através de uma conduta 72, que deriva da conduta 71.
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-7É, seguidamente, descrito o funcionamento da instalação de acordo com o processo Hot Break nas condições de regime.
Em tal situação, as válvulas 66D, 73B, 61, 62, 63 são fechadas, enquanto que todas as outras válvulas descritas e representadas estão abertas.
O tomate para transformar chega de uma mesa de escolha, não representada, e é recolhido na tremonha 10A, da qual é enviado pela bomba 14A, através da conduta 12A para o desarejador 11A; obtendo-se, ao atravessar a bomba 14A, já uma rotura grosseira do tomate. No desarejador o tomate é desarejado à temperatura ambiente, graças à bomba de vácuo 70. Do desarejador 11A o tomate é enviado pela bomba 15A, através da conduta 23, para a conduta 20B do grupo de evaporação 16B; obtendo-se no atravessamento da bomba Í5A uma rotura adicional do tomate.
Uma vez entrado na conduta 20B, o tomate é feito circular em circuito fechado, pela bomba 19B, no sentido indicado pela seta, no interior da conduta 20B, no interior do feixe tubular 24B do permutador de calor 17B, no interior da conduta 21B e no separador de vapor 18B. 0 exterior do feixe tubular 24B é varrido pelo vapor, proveniente da caldeira 25, através da conduta 26B. Nesta fase o tomate é submetido a uma verdadeira e adequada trituração por parte da bomba 198 e é também aquecido no permutador de calor 17B a uma temperatura elevada, evaporando-se depois no separador de vapor 188 a essa temperatura. Uma parte do tomate que circula no dito circuito fechado é pré-elevado pela bomba 33B e enviado através da conduta 32B para o separador de vapor 31B, onde é arrefecido, obtendo por meio disso uma evaporação posterior. Do separador de vapor 31B o tomate é enviado pela bomba 35B através da conduta 39 para a secção de refinação C.
Nessa secção de refinação, como já explicado, são separadas sementes e a casca do tomate no decurso do fabrico. Da secção de refinação o tomate, assim refinado, chega à conduta 320D do grupo de evaporação 316D.
Aqui tudo se passa exactamente como descrito para o grupo 16B, o tomate é feito circular em circuito fechado pela bomba 319D ao longo da conduta 320D, ao longo do feixe tubular 324D do
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-8permutador de calor 317D, onde aquece, ao longo da conduta 321D e no separador de vapor 318D onde se evapora.
Una parte do tomate que circula no dito grupo 316D chega através da conduta 42D à conduta 220D, do grupo de evaporação 216D, onde tudo se passa exactamente como o que acontece no grupo de evaporação 316D ou uma circulação em circuito fechado do tomate graças à bomba 219D, ao longo da conduta 220D, ao longo do feixe tubular 224D do permutador de calor 217D, onde o tomate aquece, ao longo da conduta 221D e no separador de vapor 218B, onde o tomate é evaporado. Uma parte do tomate que circula no dito grupo 216D é pré-elevado pela bomba 45D e enviado através da conduta 44D para o feixe tubular 124D do permutador de calor 117D do grupo de evaporação 116D. No dito grupo de evaporação 116D tudo se passa novamente como acontece nos outros três grupos de evaporação, ou a bomba 119D faz circular o tomate em circuito fechado através do feixe tubular 124D onde aquece, através da conduta 121D, através do separador de vapor 118D onde se evapora e através da conduta 120D. O tomate assim trabalhado é pré-elevado pela bomba 48D através da conduta 47 e enviado para a saída da instalação.
Aqui deve sublinhar-se que o vapor que se produz no separador de vapor 18B, do grupo de evaporação 16B, passa através da conduta 58 para o permutador de calor 117D, onde varre as paredes exteriores dos tubos do feixe tubular 124D, formando o fluido de aquecimento para esse permutador de calor do grupo de evaporação 116D. 0 vapor que é produzido no separador de vapor 118D deste último grupo de evaporação 116D passa através da conduta 50D no permutador de calor 217D e soma-se ao vapor que se produz no separador de vapor 31B da secção B de aquecimento e pré-concentração e que chega justamente ao permutador de calor 217D, passando pelas das condutas 64 e 50D; os vapores somados varrem as paredes exteriores dos tubos do feixe tubular 224D, formando o fluido de aquecimento para esse permutador de calor do grupo de evaporação 216D. O vapor que se produz no evaporador de vapor 218D do grupo de evaporação 216D chega através da conduta 51D ao permutador de calor 317D, do grupo de evaporação 316D, onde varre as paredes exteriores dos tubos do feixe tubular 324D, formando o fluido de aquecimento para esse permutador de calor do grupo de evaporação 316D. Por fim o vapor que se produz no separador de vapor 318D chega através da conduta 53D
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-9ao condensador 52.
Ao condensador 52 chegam também os condensados do permutador de calor 117D, 217D, 317D pelas das condutas 55D, 56D, 57D, respectivamente.
Todos os condensados, que são recolhidos no condensador 52, são extraídos pela bomba 69 e enviados para a evacuação através de uma conduta 73.
Os condensados do permutador de calor 17B são, por outro lado reenviados para a caldeira 25 através da conduta 30B.
No funcionamento da instalação de acordo com o processo Cold Break, a válvula 73B está aberta, enquanto que a válvula 34B está fechada. Isto faz com que, em relação a quanto já foi descrito, o tomate extraído pela bomba 33B do grupo 16B vá directamente para a secção de refinação através das condutas 38B e 39. É, em seguida, saltada a fase de refrigeração e de evaporação do tomate no separador de vapor 31B e é, em seguida, eliminado o contributo de vapor desse separador de vapor para o permutador de calor do grupo de evaporação 216D.
Na fase inicial, em que o tomate não chegou ainda aos três grupos evaporadores 116D, 216D, 316D, mas já está a circular no grupo evaporador 16B, as válvulas 61, 62, 63 estão abertas, para evacuarem o vapor proveniente do separador 18B, directamente para o condensador 52.
Na fase final em que já não existe tomate a circular no grupo evaporador 16B, mas ainda está a circular no grupo evaporador 116D, a válvula 27B é fechada e é, por outro lado, aberta a válvula 66D, para proporcionar assim a alimentação, do permutador de calor 117D do grupo evaporador 116D, com o vapor proveniente directamente da caldeira 25, faltando o vapor que em regime chega do separador de vapor 18B; os condensados são evacuados através da conduta 130D.
Na secção B e D da instalação o tomate move-se num ambiente com uma pressão muito inferior à pressão atmosférica, graças à bomba de vácuo 70.
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-10Por esse motivo o tomate evapora-se no separador de vapor a temperaturas inferiores a 100°C. Obviamente, devido à maneira como a instalação está estruturada, a temperatura de evaporação do tomate no separador de vapor 18B é superior à temperatura do separador de vapor 31B, a qual, por sua vez, é superior ou igual à temperatura do separador de vapor 118D, a qual, por sua vez, é superior à temperatura do separador de vapor 218D, a qual, por sua vez, é superior à temperatura do separador de vapor 318D.
Desenvolvendo agora as considerações gerais, com referência ao processo Hot Break, na secção B de aquecimento e pré-concentração completa-se a trituração do tomate, é feito um pré-aquecimento a alta temperatura do tomate, para reduzir a actividade enzimática, a qual foi mencionada na introdução, e uma pré-concentração do tomate em dois estágios de concentração graças à evaporação de parte do conteúdo líquido do tomate nos dois separadores de vapor 18B e 31B. Na secção D de concentração tem-se a concentração verdadeira e adequada do tomate nos três estágios de concentração sucessivos relativos aos três grupos de evaporação 316D, 216D, 116D.
Assim para explicar as ditas funções, a secção B fornece energia em termos de vapor à secção D graças às ligações entre o separador de vapor 18B e o permutador de calor 117D e entre o separador de vapor 31B e o permutador de calor 217D.
Por outras palavras numa instalação assim estrutura a secção B desenvolve, além de uma função de pré-aquecimento do tomate para reduzir a actividade enzimática, como nas instalações conhecidas, também uma função de pré-concentração do tomate. Além disso a secção B permite ter um sistema de evaporação de efeito quádruplo, enquanto que na técnica conhecida com três grupos de evaporação da secção de verdadeira e própria concentração tinha-se um sistema de evaporação de efeito triplo.
Este último facto permite, em seguida, reduzir o consumo energético da instalação de concentração sem obrigar ao aumento do número dos grupos de evaporação da secção de verdadeira e própria concentração.
Com referência ao processo Cold Break em relação ao que
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-11foi dito perde-se a contribuição do separador de vapor 31B, quer em termos de pré-concentração, quer em termos de poupança de energia, dada a inactividade do separador de 31B e, seguidamente, dada a falta de um estágio de concentração e da produção de vapor deste separador de vapor para o permutador de calor 217D. As vantagens já enfatizadas em relação à técnica conhecida, no entanto, permanecem.
sistema de recirculação em cada grupo de evaporação permite que se atinj a de imediato a temperatura de evaporação da parte do tomate que entra no mesmo grupo de evaporação, o qual se mistura com tomate já à temperatura.
As válvulas descritas e representadas que interceptam o tomate nas condutas e o vapor permitem claramente a limitação do fluxo para se efectuar a regulação de carga e de temperatura mais oportuna. Em particular, o refractómetro 46D comanda a bomba 45D em função da concentração no último estágio de concentração ou no grupo de evaporação 116D, de modo a diminuir ou aumentar a carga de tomate em função da concentração do mesmo.
A identidade entre os grupos evaporadores é assaz vantajosa quer no que concerne à homogeneidade de funcionamento, quer no que concerne à manutenção.
Claramente, são possíveis variantes e acréscimos ao que se descreveu e ilustrou.
Em particular, não são aqui feitas limitações ao número de estágios de concentração, mas ao número dos efeitos quer da secção de aquecimento e pré-concentração quer da secção de concentração.
O sistema de evaporação da instalação representada é um sistema de efeito múltiplo do tipo misto, mas com modificações óbvias nas ligações entre os órgãos de evaporação pode-se pensar num sistema de evaporação sempre com efeito múltiplo mas em equicorrente ou em contracorrente.
A instalação pode também ser privada do elemento (separador de vapor 31B) que proporciona a refrigeração e a evaporação do
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-12tomate proveniente do grupo evaporador da secção de aquecimento e pré-concentração.
Qualquer grupo de evaporação, em vez de compreender um permutador de calor e um separador de vapor pode ser munido, em lugar destes dois elementos de um único evaporador.
Qualquer grupo de evaporação pode não fazer necessariamente a recirculação em circuito fechado mas pode em vez disso proporcionar mais simplesmente uma única passagem do tomate no mesmo grupo evaporador. Obviamente uma tal estrutura simples do grupo de evaporação não é aqui descrita por ser óbvia para um perito na matéria.
Claramente os elementos operativos descritos podem ser substituídos por elementos funcionalmente equivalentes, isto é válido por exemplo para a bomba, para o condensador e para o desarej ador.
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Claims (7)

  1. REIVINDICACÕES
    1 - Instalação para a concentração de uma corrente de produto vegetal com um conteúdo líquido, tal como tomates, compreendendo uma secção (B) de aquecimento de produto, uma secção intermédia (C) para receber e refinar o produto da referida secção (B) por remoção de cascas e/ou sementes do produto para produção de sumo e uma secção (D) de concentração de produto, estando esta última secção (D) equipada com uma série de pelo menos duas unidades de evaporação (116D; 216D; 316D) para recepção e concentração do sumo da referida secção intermédia (C) e através da qual o produto passa em sucessão, estando as referidas unidades de evaporação (116D; 216D; 316D) da secção (D) de concentração de produto ligadas uma à outra de tal modo que o vapor gerado numa delas por evaporação do produto acima referido constitui o fluido de aquecimento do evaporador sucessivo da referida série, caracterizado por a referida secção (B) de aquecimento de produto incluir uma unidade de evaporação (16B) para receber produto e em que o produto é aquecido por vapor a uma temperatura para eliminar concorrentemente actividade enzimática e evaporar uma porção do produto para produção de um produto pré-concentrado, estando a secção (B) de aquecimento do produto e a secção (D) de concentração do produto ligadas de modo que vapor do evaporador (16B) da referida secção (B) de aquecimento do produto é levado para, e aquece pelo menos um dos evaporadores (116D; 216D; 316D) da referida secção (D) de concentração do produto, um desarejador (11A) está ligado ao evaporador (17B) da referida secção (B) de aquecimento do produto em que o referido desarejador (11A) recebe produto antes da descarga do produto para o referido evaporador (17B) da referida secção (B) de aquecimento de produto.
  2. 2 - Instalação de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por compreender um meio de vácuo (70) ligado ao desarejador (11A) de uma secção de alimentação (A) comunicando com a referida secção (B) de aquecimento do produto para geração de um vácuo dentro das referidas unidades de evaporação (16B; 116D; 216D; 316D) da secção (B) de aquecimento do produto e da
    68 617 ρ/59 332
    -14secção (D) de concentração do produto.
  3. 3 - Instalação de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a referida unidade de evaporação (16B) da referida secção (B) de aquecimento do produto e cada uma das referidas unidades de evaporação (116D; 216D; 316D) da referida secção (D) de concentração do produto compreender um permutador de calor (17B; 117B; 217B; 317D) e um separador de vapor (18B; 118D; 218D; 318D).
  4. 4 - Instalação de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a referida secção (B) de aquecimento do produto compreender ainda um elemento de arrefecimento (31B) ligado ao evaporador (17B) da referida secção (B) de aquecimento do produto para arrefecimento do produto e para alimentação do referido produto pré-concentrado à referida secção intermédia (C) para refinar o referido produto pré-concentrado e em que o referido elemento de arrefecimento (31B) está também ligado a um evaporador (117D) da referida secção (D) de concentração do produto para descarga de vapor dele para aquecimento do referido evaporador (117D) da referida secção (D) de concentração do produto.
  5. 5 - Instalação de acordo com a reivindicação 4 caracterizada por o referido elemento de arrefecimento ser um separador de vapor (31B).
  6. 6 - Instalação de acordo com a reivindicação 5 caracterizada por a referida secção (B) de aquecimento do produto compreender um meio de válvula (34B) para isolamento do referido elemento de arrefecimento (31B) da referida secção (B) de aquecimento do produto.
  7. 7 - Instalação de acordo com a reivindicação 6 caracterizada por compreender ainda uma primeira ligação (64) para levar vapor do referido evaporador (17B) da referida secção (B) de aquecimento do produto para o referido evaporador (117D) da referida secção (D) de concentração de produto que recebeu pelo última vez a corrente de sumo.
    68 617 ρ/59 332
    -158 - Instalação de acordo com a reivindicação 7 caraeterizada por o referido evaporador (17B) da referida secção (B) de aquecimento de produto e os evaporadores (117D; 217D; 317D) da referida secção (D) de concentração do produto compreenderem cada um meio de circuito fechado para recirculação do produto (19B, 20B, 21B, 24B; 119D, 120D, 121D, 124D; 219D,
    220D, 221D, 224D; 319D, 320D, 321D, 324D).
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