PT892286E - Metodo de estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para deteccao aero-cosmica remota de alvos quentes na superficie da terra durante o dia - Google Patents

Metodo de estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para deteccao aero-cosmica remota de alvos quentes na superficie da terra durante o dia Download PDF

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PT892286E
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Eckehard Lorenz
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Deutsch Zentr Luft & Raumfahrt
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Description

1
“MÉTODO DE ESTABELECIMENTO ADAPTATIVO E COMBINADO DE LIMIARES PARA DETECÇÃO AERO-CÓSMICA REMOTA DE ALVOS QUENTES NA SUPERFÍCIE DA TERRA DURANTE O DIA” A presente invenção relaciona-se com um método de estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para detecção aero-cósmica remota de alvos quentes na superfície da terra durante o dia, baseado na utilização de dados de sensores opto-electrónicos multi-espectrais corrigidos sistematicamente.
Eventos de altas temperaturas na face da terra provocam muitas vezes desastres ambientais. Alguns destes eventos de altas temperaturas são incêndios em florestas e na savana, em minas de carvão abertas, actividades vulcânicas e outros (ex. incêndios em poços de petróleo, oleodutos, etc.). Um pré-requisito bastante essencial para a determinação de parâmetros do evento, como a temperatura, extensão e posição consiste numa fiável detecção remota espacial ou aérea dos eventos de altas temperaturas enquanto “alvos quentes”. A detecção remota aérea de alvos quentes é possível principalmente numa escala local ou regional. Os sistemas espaciais de reconhecimento de desastres causados por eventos de alta temperatura podem operar numa escala global e regional. Dados mais relevantes e novos métodos de análise de dados são necessários e que não podem ser fornecidos pelos sensores aéreos e espaciais existentes como, por exemplo, a partir da US-A-5 602 543. O âmbito desta invenção abrange técnicas para detecção remota de alvos quentes na superfície da terra durante o dia, baseadas em dados multi-espectrais corrigidos sistematicamente, provenientes dos sistemas de sensores opto-electrónicos aéreos e espaciais que são concebidos para a aquisição de cenários de imagem de dados registados por radiometria na gama média de infravermelhos (MIR, por exemplo, gama dos 3-5 pm), nos infravermelhos térmicos (TIR, por exemplo, gama dos 8-13 pm) e nos 2 £ «5W*-- 0¾ infravermelhos visíveis/próximos (VNIR, por exemplo, gama dos 0.4-1.0 pm). Os dados corrigidos sistematicamente são processados a partir de dados não tratados, pela aplicação de arquivos de dados de correcção radiométrica, obtidos durante a calibragem dos sensores no laboratório em terra e posteriormente actualizados nas verificações durante o voo. Os dados radiométricos corrigidos sistematicamente são valores de radiância do feixe na superfície dos .sensores. De modo a obter valores de radiância do feixe na superfície, é necessário um processo adicional interactivo de correcção atmosférica.
As técnicas para detecção remota de alvos quentes baseadas em dados de satélites ou de sensores aéreos têm de ser o mais automatizadas possível, de modo a diminuir os custos com o tempo e pessoal em operações interactivas, como as correcções atmosféricas dos dados dos sensores radiométricos. Isto requer o desenvolvimento de uma sequência de procedimentos, que devem ser capazes de usar “dados de entrada directos e não interactivos” dos dados do sensor para distinguir de forma segura entre alvos quentes reais e outras fontes de fundo que constituem os denominados alarmes falsos.
Os principais problemas para uma detecção segura ou análise remota de incêndios e alvos quentes baseada em dados provenientes de sensores opto-electrónicos aéreos ou de satélites são: devido à limitada resolução do solo dos sensores opto-electrónicos, os alvos quentes cobrem frequentemente apenas uma pequena parte da célula de solo observada, fortes variações temporais e espaciais dentro dos alvos quentes, é necessário que haja uma grande gama dinâmica nos canais do sensor de modo a evitar a saturação, o obscurecimento de alvos quentes pelo fumo, a emissão variável de radiâncias de fundo nas periferias dos alvos quentes, diferentes tipos de possíveis falsos alvos candidatos.
Os principais tipos de alarmes falsos no procedimento de detecção de incêndios remotos e outros alvos quentes através de dados de sensores aéreos ou de satélites são:
pontos quentes industriais, nuvens, o brilho do sol, superfícies altas, superfícies quentes extensas (aquecidas pelo sol). A gama espectral média dos infravermelhos (MIR) é normalmente reconhecida como a gama espectral optimal para detecção remota de incêndios e outros alvos quentes na superfície da terra, uma vez que: , a gama MIR está perto da emissão espectral máxima dos alvos quentes, tanto a radiância solar reflectida como a emissão de fundo situam-se no início da gama MIR. O sinal de um “alvo quente” pode ser geralmente considerado como um aumento bem patente do sinal na gama MIR em relação ao sinal de fundo e, como resultado, o máximo contraste1 entre o alvo quente/fundo é obtido na gama MIR.
Por outro lado, o contraste entre o alvo quente/fundo é menor na gama TCR devido a uma menor relação entre a radiância do alvo quente e a radiância ambiente de fundo emitida. i
Na gama de ondas curtas dos infravermelhos (SWIR, por exemplo, gama dos 1 - 2,5 um), onde a radiância dos alvos quentes também é alta, existe um problema sério na observação durante o dia devido à reflexão da luz solar.
As técnicas anteriores para detecção remota de alvos quentes, são baseadas em métodos com limiares fixos: estabelecimento de um limiar para a temperatura irradiada MIR (Tmir) para obter os pontos brilhantes como potenciais alvos quentes a partir de cenários com valores de radiância relacionados por elemento de imagem (feixe), fc 4 fc 4
/ usando a diferença entre as temperaturas irradiadas MIR e TIR (Tmir - Ttir) como um limiar relativo mas fixo para filtrar os elementos de superfície quentes enquanto potenciais candidatos a “falsos alarmes de alvos quentes”, estabelecimento de um limiar para a temperatura irradiada TIR {Ttir) para filtrar as nuvens como outro tipo de candidatos de falso alarme, usando a diferença entre os limiares da temperatura irradiada entre dois canais termais (para uma discriminação adicional de nuvens), usando um limiar de reflexão fixo a 9% no canal visível a 0,5 pm para filtrar particularmente as nuvens com má resolução.
As técnicas anteriores mostram que a aproximação fixa com limiares parece apropriada e funciona bem apenas dentro de áreas específicas da superfície da terra, uma vez que cada um destes algoritmos de limiares fixos foi optimizado para uma região em particular.
As técnicas de estabelecimento de limiares são as medidas apropriadas para detecção remota de alvos quentes com rejeição de falsos alarmes, no entanto, os valores optimais para o limiar MIR que determina a rejeição de falsos alarmes deverão ser diferentes conforme a região e estação do ano.
Os valores fixos no limiar podem tanto aumentar o número de falsos alarmes em zonas quentes como aumentar o número de alvos quentes falhados em zonas mais frias, ou as duas coisas. O problema da aplicabilidade de limiares parece ser melhor resolvido com a aplicação de técnicas adaptativas de estabelecimento de limiares para o canal de dados MIR, quando o valor do limiar é adaptado para o valor médio da radiância de ambiente de fundo e para a sua variação. A emissão do ambiente de fundo de um alvo quente é normalmente desconhecida e deverá ser entendida como um procedimento prévio quando for usado um ·"“— ____ ______ ι ‘ 5
estabelecimento limiar absoluto nos canais MIR e/ou TIR para detecção de alvos quentes.
Para além disso, um estabelecimento fixo de limiares requer o uso de dados dos sensores calibrados e atmosfericamente corrigidos e, por conseguinte, como é comum de um processo interactivo. A baixa reflexão VNIR devida à camada de cinzas em zonas de incêndios era usada para a confirmação de incêndios activos. No entanto, a separabilidade do fogo nesta gama espectral não é fiável, especialmente em florestas. A ocultação dos incêndios por fumo seco é mais forte na gama espectral VNIR-SWIR, mais fraca na gama MIR e pode ser ainda menor na gama TIR devido a pequenas partículas de fumo de tamanho entre 0,1 e 0,5 pm. O reconhecimento fiável de alvos quentes é um pré-requisito fundamental para uma análise quantitativa com técnicas bi-espectrais.
Consiste num objectivo desta invenção providenciar um método melhorado de estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para detecção remota de alvos quentes na superfície da terra durante o dia, que possam ultrapassar as dificuldades supracitadas, permitindo a utilização de dados de entrada de sensores directos e não interactivos para distinguir com segurança entre alvos quentes reais e outras fontes de fundo denominadas falsos alarmes. O objectivo da presente invenção é obtido através de um método de estabelecimento adaptativo e combinado de limiares conforme estabelecido nas reivindicações.
De acordo com a invenção, é providenciado um algoritmo para o estabelecimento de limiares para detecção de pontos brilhantes nos canais MIR e TIR. 0 algoritmo de janela deslizante para a detecção de pontos brilhantes em ambos os canais de dados MIR e TIR, é aplicado a caixas de imagem de, por exemplo, 15 x 15 feixes.
Para cada caixa de janela deslizante de imagens MIR e TIR, a média gmed e o desvio são
(D calculados, onde N é o número de feixes na caixa e g-, são os sinais de radiância respectivos. Um feixe é identificado como um ponto brilhante, se: (2) gi > gmed + Ag onde o limiar Ag sobre a média gmed pode ser seleccionado tanto como fixo ou adaptado, por exemplo, para ser proporcional ao desvio d: (3)
Ag = a . d
Com o parâmetro livre a .
De modo a reduzir a influência da contribuição dos alvos quentes no valor do desvio obtido para cada janela deslizante, o seguinte procedimento é aplicado: cálculo do desvio tf usando todos os feixes na caixa, cálculo do desvio de fundo d usando apenas os feixes da caixa, nos quais a diferença do sinal corrente gt do valor médio gmed não excede 3d°.
Um valor muito baixo do limiar Ag (ou do parâmetro do limiar a) provoca um grande número de falsos alarmes. Por outro lado, a utilização de um valor muito alto de Ag (ou a) provoca a rejeição de feixes com uma contribuição pequena de alvos quentes.
De acordo com a invenção, é providenciada uma detecção preliminar/de pontos brilhantes com um limiar adaptativo MIR (procedimento Sl). A detecção de pontos brilhantes é iniciada por um limiar adaptativo MIR, rejeitando os feixes livres de fogo com os níveis de radiância MIR abaixo do limiar, de acordo com as equações (1), (2) e (3). O próximo procedimento do método de acordo com a invenção, é a rejeição de falsos alarmes pelo estabelecimento combinado de limiares (procedimento S2). Este procedimento consiste em vários sub-procedimentos processados sucessivamente, executados para cada ponto brilhante, conforme seleccionado do procedimento anterior do cenário multi-espectral registado, fornecendo operações de estabelecimento fixo e também adaptativo de limiares com os seus dados radiométricos no canal de infravermelhos térmicos (TIR) em combinação com uma operação de um limiar usando uma proporção entre os dados radiométricos no canal MIR em relação aos dados radiométricos num canal de infravermelhos visíveis/próximos (VNIR).
Após detecção preliminar de pontos brilhantes na gama MIR para utilização de dados de satélite, primeiro deverá ser executado um limiar fixo na gama TIR no sub-procedimento SS2.1, devendo a radiância no sensor de todos os pontos brilhantes no canal TIR exceder um valor do limiar g™ iimiar correspondente, por exemplo, para a temperatura de 250° K para eliminar feixes de nuvens.
Este é um procedimento fixo de limiar. Não pode ser executado para dados aéreos, se não houver expectativas de existirem nuvens no local a ser avaliado.
Uma proporção entre os limiares adaptativos MIR/VNIR é aplicada a todos os restantes pontos brilhantes no próximo sub-procedimento do próximo procedimento, onde o valor típico da proporção limiar MIR/VNIR ~ 0.01 ~ 0)02 8
deve ser seleccionado dependendo de diferentes critérios como, por exemplo, da função da resposta espectral do canal VNIR usado e da altura solar. Todos os pontos brilhantes com uma proporção de radiância no canal MIR/VNIR menor que limiarmir/vnir são filtrados como falsos alarmes (um valor MIR/VNIR baixo é obtido para feixes com uma forte contribuição de radiância solar reflectida, que é uma fonte importante de falsos alarmes). A aplicação combinada adaptativa de limiares MIR de acordo com as equações (2) e (3)
I e com o limiar mir/vnir, permite a utilização de um valor significativamente mais baixo para o limiar adaptativo MIR - α M1R durante o procedimento de detecção preliminar de pontos brilhantes. Isto é uma característica muito importante da invenção, no que diz respeito à detecção de alvos quentes mais pequenos, baseada em dados por via satélite.
Um limiar adaptativo TIR é aplicado no sub-procedimento SS2.3 a todos os pontos brilhantes restantes, num próximo procedimento de janela deslizante, terminando o procedimento combinado de estabelecimento de limiares. O estabelecimento de limiares TIR permite a selecção entre os pontos brilhantes MIR, de aqueles feixes que têm apenas o valor de radiância TIR superior ao valor de fundo. Um limiar adaptativo TIR - ÂgTm bastante baixo, correspondendo a ~1° K acima do valor médio da temperatura irradiada obtida a partir do canal de dados TIR, é usado para este propósito de modo a não limitar adicionalmente a capacidade de detecção de alvos quentes pequenos.
Este limiar adaptativo TIR deve ser o último no estágio de procedimentos mandatórios de rejeição de falsos alarmes de acordo com a invenção, uma vez que isto requer mais cálculos. O procedimento para o estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para a detecção remota de alvos quentes durante o dia, de acordo com a invenção, é a base para o procedimento OS3, no qual os dados dos canais MIR e TIR co-registados, calibrados e atmosfericamente corrigidos são usados na técnica bi-espectral conhecida como um método de análise de pontos brilhantes de dois canais no domínio de /sub-feixe. A aplicação desta técnica bi-espectral requer o reconhecimento fiável dos candidatos a alvos quentes por duas razões. Primeiro, a técnica bi-espectral pode considerar alguns tipos de falsos alarmes como alvos quentes reais. Por outro lado, o procedimento adaptativo e combinado inventado de estabelecimento de limiares para detecção de alvos quentes durante o dia requer menos esforço técnico e numérico do que uma aplicação exclusiva de técnicas bi-espectrais.
A aplicação opcional da técnica bi-espectral com verificação da área relativa ao alvo e estabelecimento de limiar de temperatura do alvo (procedimento OS3), será descrita a seguir. O objectivo da técnica bi-espectral é recolher a possível temperatura do alvo T
ALVO QUENTE e a possível área relativa do alvo q alvo ouente (a possível proporção do feixe ocupado pelo alvo). A técnica bi-espectral é aplicada no sub-procedimento OSS3.1 aos sinais MIR e TIR dos feixes do cenário, radiometricamente calibrados e atmosfericamente corrigidos, que restam após os procedimentos de rejeição de falsos alarmes (por exemplo, depois dos procedimentos de detecção de alvos quentes delineados nas secções anteriores, que descrevem os procedimentos SI e S2 desta invenção).
Confirma-se que a relativa área do alvo no procedimento OSS3.2 q alvo ouente está dentro da gama fisicamente razoável de 0 < q alvo ouente < 1 · (4)
Os alvos que não respeitarem a condição (4) são rejeitados como falsos alarmes.
Os valores de temperatura do alvo Talvo quente obtidos através da técnica bi-espectral são agora comparados num possível sub-procedimento adicional OSS3.3 para estabelecimento de limiares com os seleccionados patamares de temperatura “alto” e “baixo” dos valores de temperatura irradiada dos alvos quentes í T-baixo < Τ ALVO QUENTE < Taito para uma eventualmente adicional rejeição de falsos alarmes subsequente.
Para alvos de incêndio, os patamares podem ser, por exemplo, seleccionados como Thaixo = 500° K, Taiio - 1500° K. A verificação opcional da área do alvo e o possível estabelecimento de limiares de temperatura do mesmo podem permitir o decréscimo do valor de a. A presente invenção será descrita com mais detalhes, com referência a uma FIGURA em anexo que mostra um fluxograma para o procedimento inventado do estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para a detecção remota de alvos quentes durante o dia. A FIGURA mostra todos os aspectos da invenção incluindo o procedimento opcional com rejeição de falsos alarmes baseado na verificação da relativa área do alvo Çalvo ouente e o estabelecimento de limiares da temperatura do alvo T alvo ouente obtidos através da utilização da técnica bi-espectral.
Os dados de sensores opto-electrónicos multi-espectrais corrigidos sistematicamente, durante o dia, têm de passar pelos seguintes procedimentos: procedimento SO (Reconhecimento geográfico): este procedimento exclui do processamento as áreas onde não se podem prever os alvos quentes, (por exemplo, grandes concentrações de água). Isto requer um sistema de referenciamento geográfico e não faz parte do método de acordo com esta invenção. i procedimento S1 (Detecção adaptativa de pontos brilhantes baseada no canal de dados infra-vermelhos médios (MIR)): este procedimento preliminar da invenção permite a selecção de pontos brilhantes nas imagens MIR pelo 11 estabelecimento adaptativo de limiares MIR. Pode esperar-se um número bastante grande de falsos alarmes entre os pontos brilhantes seleccionados. procedimento S2 (Estabelecimento combinado de limiares baseado nos canais de dados de infra-vermelhos térmicos (TIR), MIR e infra-vermelhos visíveis/próximos (VNIR)): este procedimento central da invenção inclui os seguintes três testes (procedimentos SS2.1, SS2.2 e SS2.3) para rejeitar a maioria dos falsos alarmes: sub-procedimento SS2.1 (Estabelecimento fixo de limiares TIR para rejeição de nuvens): uma vez que as nuvens têm uma temperatura baixa, um limiar TIR gTIRumiar bastante baixo, correspondendo a uma temperatura de por exemplo de 250° K, pode ser suficiente para este propósito que é mandatório para a detecção de alvos quentes baseada em dados via satélite preferencialmente para dados obtidos por via aérea. sub-procedimento SS2.2 (Rejeição de falsos alarmes utilizando um estabelecimento da proporção dos limiares de radiância de canais MIR/VNIR): a relação entre os valores dos limiares MIR/VNIR -limiarmir/wm = 0,01 - 0,02 proposta deve ser adaptada dependendo das condições do cenário real e da resposta espectral do canal VNIR usado, sub-procedimento SS2.3 (Estabelecimento adaptativo de limiares TIR): o estabelecimento adaptativo de limiares TIR permite a selecção entre os pontos brilhantes MIR de apenas aqueles feixes que têm o valor de radiância TIR mais alto do que o valor de fundo. Um limiar TIR - Ag™ bastante baixo, correspondendo a ~1° K acima do valor médio, pode ser recomendado para ser usado para este objectivo, de modo a não limitar adicionalmente a capacidade de detecção de alvos quentes pequenos.
Procedimento opcional OS3 (Aplicação da técnica bi-espectral com verificação da área do alvo e estabelecimento de limiar da temperatura do alvo):
i sub-procedimento opcional OSS3.0 (Correcção atmosférica): é executada a correcção atmosférica nas radiâncias dos canais MIR e TIR nos sensores dos feixes que permanecem como pontos brilhantes após os procedimentos S1 e S2 do fluxògrama (FIGURA). Este é um procedimento interactivo que requer uma medida ou1 pressupor dos parâmetros atmosféricos e que não faz parte desta invenção. sub-procedimento opcional OSS3.1 (Técnica bi-espectral): a técnica bi-espectral pode ser aplicada aos sinais de canais dos pontos brilhantes, calibrados e atmosfericamente corrigidos dos sensores MIR e TIR que permanecem nos procédimentos SI e S2 no fluxògrama (FIGURA). Isto não faz parte desta invenção. A possível temperatura do alvo Talvo quente e a área relativa q,alvo quente são obtidos como resultado, sub-procedimento opcional OSS3.2 (Verificação da área relativa do alvo): são retidos apenas os alvos com a área relativa q alvo quente não inferior a 0 e não superior a 1. Os outros alvos são considerados falsos alarmes e são rejeitados. sub-procedimento opcional OSS3.3 (Estabelecimento de limiar da temperatura do alvo): apenas os alvos com a temperatura dentro de uma gama pré-seleccionada (por exemplo, de 500° a 1500° K) são retidos. Os outros alvos são considerados falsos alarmes e são rejeitados.
Lisboa,
- 9 MAIO 2000
Maria Siivma Ferreira
Agente Oíicioí de Propnedede irtdustfic! R. Castilho. 201-3:·· E - iô/ύ J$30A Telels. 36513 33- 385 4613

Claims (4)

1
REIVINDICA ÇÕES 1. Um método para estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para detecção remota espacial de alvos quentes na superfície da terra durante o dia, baseado na utilização de dados corrigidos sistematicamente, provenientes de sistemas de sensores opto-electrónicos multi-espectrais, caracterizado pela aplicação dos seguintes procedimentos aos dados de imagens digitais, que contêm potencialmente alvos quentes cobrindo uma quantidade de feixes (elemento de imagem) relativa que pode ir desde vários feixes até 10'4 de um feixe (domínio da fracção de feixe): a) detecção de pontos brilhantes pelo estabelecimento adaptativo de limiares nos infra-vermelhos médios (MIR), rejeitando os feixes sem fogo com a radiância MIR abaixo do limiar de acordo com um algoritmo de janela deslizante para a detecção de pontos brilhantes nos dados de imagem do canal MIR, calculando para cada caixa de janela deslizante das imagens MIR, a média gM1Rmed e o desvio N
(Ml) onde iV é.o número de feixes na caixa, g,MIR são os seus sinais de radiância, e um feixe é identificado como um ponto brilhante se
(M2) onde o limiar AgMIR sobre a média gmedM/R é adaptado e proporcional ao desvio
(M3) com o parâmetro aM,R a ser escolhido sob a condição de que mais tarde será usado um estabelecimento combinado limiar da proporção entre a radiância MIR/VNIR para rejeição de falsos alarmes, (procedimento S1); 2 2
b) três procedimentos sucessivos de processamento executados pam cada ponto brilhante como obtido no procedimento anterior Sl do cenário multi-espectral co-registado, proporcionando tanto as operações de estabelecimento fixo como adaptativo de limiares com os seus dados radiométricos, no canal de infravermelhos térmicos (TIR), em combinação a operação de um estabelecimento de um limiar usando uma proporção dos dados radiométricos MIR MIR para os dados radiométricos no canal de infra-vermelhos visíveis/próximos (VNIR), (procedimento S2), estes procedimentos combinados consistem nos seguintes sub-procedimentos: bl) sub-procedimento SS2.1: o estabelecimento fixo de um limiar em TIR, requerendo que a temperatura irradiada calculada a partir dos dados do sensor corrigidos sistematicamente (por exemplo, baseado nas radiâncias TIR no sensor) para todos os pontos brilhantes, devem exceder a radiância correspondente por exemplo, para uma temperatura de 250° K para eliminar os feixes de nuvens; b2) sub-procedimento SS2.2: um estabelecimento adaptativo da proporção dos limiares MIR/VNIR - l,m,armir/vnir é aplicado aos restantes pontos brilhantes (com valor da proporção do estabelecimento dos limiares típicos l,miarmir/vnir ~ 0,01 - 0,02), resultando na filtragem de todos os pontos brilhantes com a proporção de radiância nos canais MIR/VNIR menor do que Umiarmir/vnir ; b3) sub-procedimento SS2.3: um estabelecimento adaptativo de limiares TIR é aplicado aos pontos brilhantes restantes num procedimento de janela deslizante pelo estabelecimento adaptativo de um limiar TIR, rejeitando os feixes livres de fogo de falso alarme, com a radiância TIR abaixo do limiar, calculando para cada caixa de janela deslizante da imagem TIR, a média g med e o desvio H
(Tl) TIR onde N é o número de feixes na caixa, g,· são os seus sinais de radiância, e um feixe é identificado como um ponto brilhante se
(T2) 3 onde o limiar Agm sobre a média é escolhido para evitar a rejef^ão adicional de alvos quentes pequenos.
2. Um método conforme reivindicado na reivindicação 1 compreendendo incluindo, pelo menos: a) um canal de infra-vermelhos médios (MIR) na região espectral dos 3-5 pm, b) um canal de infra-vermelhos térmicos (TIR) na região espectral dos 8-13 pm, e c) um canal de infra-vermelhos visíveis/próximos (VNIR) na região dos 0,4 - 1,0 pm.
3. Um método conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelos seguintes sub-procedimentos opcionais para uma possível e adicional rejeição de falsos alarmes subsequentes: a) sub-procedimento opcional OSS3.0: Correcção atmosférica dos canais de radiância MIR e TIR no sensor dos feixes que permanecem como pontos brilhantes após os procedimentos SI e S2, constituindo esta correcção um procedimento interactivo que requer uma medida ou o pressupor dos parâmetros atmosféricos; b) sub-procedimento opcional OSS3.1: Aplicação da técnica bi-espectral aos feixes que permanecem como pontos brilhantes depois dos procedimentos SI e S2 usando os dados corrigidos atmosfericamente dos canais MIR e TIR do sensor multi-espectral opto-electrónico, resultando na obtenção da possível temperatura do alvo aparente da relativa área do alvo desses alvos quentes; c) sub-procedimento opcional OSS3.2: Verificação se a relativa área do alvo çalvo quente está dentro de uma gama fisicamente razoável de 0 < qalvo quente < 1; ou se o ponto brilhante é rejeitado enquanto falso alarme; d) sub-procedimento opcional OSS3.3: Verificação se a possível temperatura do alvo se encontra dentro dos limites de temperatura pré-seleccionados “baixo” e “alto” - Tbaix0 e Taito para a temperatura irradiada do alvo quente Talvo ouente, isto é, Tbaix0 < TALvo quente < Ta,t0, resultando na rejeição dos pontos brilhantes como falsos alarmes, se a sua temperatura irradiada aparente estiver fora dos limites pré-estabelecidos, a verificação opcional da área do alvo e o estabelecimento de limiares para a possível temperatura do alvo de acordo com os sub-procedimentos opcionais OSS3.2 e OSS3.3, permitem o decréscimo do valor de aMIR.
4. Um método conforme reivindicado em qualquer reividincação anterior, caracterizado pelo facto de os dados corrigidos sistematicamente do sensor multi-espectral opto-electrónico serem derivados de dados em bruto do sensor aos quais são aplicados ficheiros de dados de calibração obtidos durante a calibração dos canais do sensor no laboratório em terra e actualizados nas verificações radiométricas dos canais do sensor durante o voo. Lisboa, 9 jAIO 2000
Maria Silvina Ferreira Agenfe Oficial de Propriedade inriuslriol R. Casii!:;'}. jíOi-3.· t — iU/υ LiSLjOA Telefs. 3651339-3854613
PT97112337T 1997-07-18 1997-07-18 Metodo de estabelecimento adaptativo e combinado de limiares para deteccao aero-cosmica remota de alvos quentes na superficie da terra durante o dia PT892286E (pt)

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