PT85469B - Protese peniana - Google Patents

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Robert E Trick
Steven Miles
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Bristol Myers Squibb Co
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Description

PRÓTESE PENIANA
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a uma prótese peniana pa ra a cura da impotência de erecção. Mais particularmente, refe re-se a uma implantação peniana inflável.
Fundamento da Invenção
Em alguns casos de impotência de erecção, nos quais o paciente não dá resposta ãs terapêuticas mais convencionais, a implantação cirúrgica de uma prótese peniana pode ser o uni co meio prático para dar remédio ã impotência.
Têm até agora sido usados diversos tipos de prótese pe niana. 0 primeiro tipo é um par de hastes com uma rigidez apro priada, cada uma das quais é implantada cirurgicamente num cor po cavernoso do pénis. Um inconveniente da implantação do tipo de hastes é que a rigidez destas últimas torna difícil implan tar hastes com um diâmetro suficiente por forma que o pénis, no estado eréctil, tenha um perímetro normal. A prótese de man gas descrita na patente de invenção norte-americana N9 4 204 350 constitui uma tentativa para eliminar este inconveniente.
outro tipo de prótese peniana que se dispõe é a pró tese inflável. A prótese inflável mais usual inclui dois :ubos extensí veis infláveis, razoalmente compridos, que são implantados c_i rurgicamente nos corpos cavernosos do pénis. Cada um dos dois
tubos é ligado por uma tubagem a um bolbo de pressão com líqui do de inflação que se implanta algures no corpo. Os tubos di£ tensíveis são deformáveis por pressão exterior de modo que pos. sam ser implantados facilmente, e podem ser inflados para aumentar o perímetro do pénis até ao vâlor que tem numa erecção normal. Porém, devido ao grande volume necessário para dar pres são e rigidez aos tubos infláveis, os bolbos de pressão podem ser relativamente grandes. Na prótese da patente de invenção norte-americana N9 3 954 102, os bolbos de pressão são relati. vamente pequenos e o fluído de pressurização é fornecido a par tir de um reservatório único relativamente grande, implantado na cavidade abdominal.
Um outro tipo de prótese peniana inflável que pode pro duzir um aumento do perímetro é o da patente de invenção norte-americana N9 4 009 711. Compreende duas implantações, cada uma delas com o seu bolbo de pressurização relativamente grande im plantado cirurgicamente no saco escrotal. Cada implantação inclui uma porção de haste não distensível de um material relati vamente rígido para suportar a implantação e uma porção disten sível semelhante a um balão integrado que pode diminuir de vo lume por pressão exterior, que é implantada nos corpos do pénis flácido e inflada para simular uma erecção.
Ainda um outro tipo de prótese peniana inflável que po de ser usada para aumentar o perímetro é o descrito na patente de invenção norte-americana N9 4 201 202. Comprrende um par de implantações do tipo haste tendo cada uma delas ligada uma man ga inflável em torno da porção de haste, para formar uma câma ra inflável, e um bolbo de pressão para inflar a câmara.
Mais recentemente, foram publicadas patentes de inven’ ção que descrevem implantações penianas que podem ser implantadas completamente no pénis. Tais implantações' são elementos cilíndricos com bombas, reservatórios e câmaras de pressão in corporados. As câmaras de pressão são não distensíveis, de mo do que é necessária apenas uma pequena porção de fluido a trans_ ferir para tornar a câmara de pressão rígida. Todavia, tal como as implantações do tipo de hastes, estas implantações infla veis não aumentam o perímetro do pénis. São representativas de£ tas implantações as descritas na patente de invenção norte-ame ricana N9 4 353 360.
Há um certo número de pacientes que sofrem de disfunção de erecção que não estão satisfeitos com as implantações do tipo de haste da técnica anterior ou com as implantações pe nianas infláveis, porque ou elas não aumentam o perímetro do pénis ou então exigem uma cirurgia demasiadamente extensa, ou necessitam de bolbos de pressão muito grandes.
Seria obviamente desejável ter uma implantação simples com a qual pudesse aumentar-se o perímetro do pénis e de pref£ rência uma implantação que não necessite cirurgia extensiva nem bolbos de pressão grandes.
Sumário da Invenção objectivo geral da presente invenção é proporcionar uma prótese peniana inflãvel.aperfeiçoada com meios para aumen tar o perímetro do pénis.
Um outro objecto da presente invenção é proporcionar uma implantação que não exija cirurgia extensiva nem bolbos de pressão grandes.
Constitui também um objecto da invenção proporcionar uma implantação na qual seja possível ajustar de maneira variável o perímetro do pénis.
A presente invenção compreende uma implantação penia na que inclui um elemento alongado, flexível e cilíndrico com uma câmara de pressão que está adaptada para ser implantada no corpo cavernoso do pénis, um bolbo de pressão para inflar a câ mara de pressão no cilindro e tubos de ligação do bolbo com a câmara de pressão.
A implantação segundo a presente invenção difere dos dispositivos da técnica anterior pelo facto de o elemento inflgvel conter uma câmara de pressão interior cilíndrica não ex tensível, uma câmara cilíndrica exterior extensível colocada radialmente em torno da câmra interior, uma passagem que liga as câmaras interior e exterior, e primeiros meios de válvula para controlar o fluxo do líquido da câmara de pressão interior para a câmara de pressão exterior para aumentar o perímetro do pénis. A implantação tem também um segundo meio de válvula pa ra controlar o fluxo do líquido de pressurização entre o boi5
bo de pressão e a câmara de pressão. Uma prótese completa com preende de preferência dois cilindros separados, compartilhan do cada um deles um bolbo de pressão comum que está adapatado para ser implantado no saco escrotal.
Numa forma de realização preferida, o elemento cilíndrico estã provido com uma extremidade proximal relativamente rígida que estã adaptada para ser implantada na extremidade da raiz do corpo cavernoso para fixar e suportar a implantação e o elemento cilíndrico da porção distai contém as câmaras in terior e exterior e está adaptado para ser implantado num cor po cavernoso do pénis flácido. A porção distai mais flexível e macia provoca uma irritação mínima no tecido do pénis e per mite que o pénis flácido assuma uma posição normal quando a im plantação não estiver inflada. Numa forma de realização especialmente preferida, a ponta distai do cilindro tem uma conf.i guração apropriada para se ajustar ã extremidade do corpo cavernoso e inclui os primeiros meios de válvula.
A implantação peniana segundo a presente invenção pro porciona uma característica única relativamente ãs implantações infláveis até aqui disponíveis; ela permite o ajustamento variá vel do perímetro do pénis. Isto constitui uma vantagem impor tante para os pacientes que desejam um pénis eréctil com aparên cia normal. A implantação segundo a presente invenção pode ser implantada e depois de o paciente estar completamente cicatri^ zado pode pressurizar-se a câmara de pressão não extensível com líquido proveniente do bolbo de pressão tal como nas implanta ções da técnica anterior para efectuar a erecção peniana. Porém, se o perímetro do pénis for menor que o desejado, pode en tão aumentar-se esse perímetro efectivamente até um nível mais aceitável pela transferência de líquido da câmara de pressão para a câmara exterior extensível. Isso faz-se abrindo os pri meiros meios de válvula, deformando a caixa da primeira válvu la, ao mesmo tempo que se exerce pressão no bolbo de pressão.
Breve Descrição dos Desenhos
As figuras dos desenhos anexos representam:
A fig.
1, uma vista com corte parcial da prótese peniana segundo a presente invenção numa condição sem pressão, tal como implantada cirurgicamente num homem;
A fig. 2 uma vista em corte transversal feito pela linha (2-2) da fig. 1;
A fig. 3 uma vista em corte ampliada da parte inf erior do bolbo de pressão da fig. 1;
A fig. 4 uma vista semelhante ã fig
1, excepto que a pro tese está completamente pressurizada;
A fig. 5 uma vista em corte feito pela linha (5-5) da fig.
A fig. 6, uma vista semelhante à fig. 1, mas representan
do o líquido a ser transferido para o cilindro exterior para aumentar o perímetro;
A fig. 7, uma vista em corte feito pela linha (7-7) da fig.
6; e
A fig. 8, uma vista em corte ampliada da parte superior da implantação da fig. 6.
Descrição da Forma de Realização Preferida
Como se vê nas figs. 1, 4 e 6 dos desenhos, a implanta ção peniana preferida (10) compreende um elemento alongado c_i líndrico (11), um conjunto do bolbo de pressão (12) e o tubo (13) que liga o bolbo (12) ao elemento (11). 0 elemento (11) esta provido de uma porção proximal curta, ou haste (14), de material relativamen te rígido, que ê implantada na extremidade da raiz de um corpo cavernoso para suportar e fixar a implantação, e uma porção dis_ tal mais comprida (15) do elemento (11) que é de um material mais macio e mais flexível e que é implantada na porção do cor po carvernoso do pénis flãcido. A porção distai (15) está pro vida de uma ponta (16) de forma parabólica para se adaptar ã forma interior da extremidade do corpo cavernoso.
Situada no interior da porção distai (15) há uma cãma ra de pressão (17) que é formada por uma manga interior (18) de material de tecido não extensível, de preferência revestido
de silicone. A manga (18) é selada, numa extremidade (19) na extremidade interior (14a) da haste (14) e na outra extremida da (20) num bloco de válvula (21), de maneira estanque aos flui dos. As vadações entre as extremidades (19) e (20) da manga (18) e a haste (14) e o bloco de válvula (21) são de preferência fei_ tas com uma cola silicónica apropriada.
Como se vê nas figs. 2, 5 e 7, há uma segunda câmara concêntrica (22) situada radialmente para fora da câmara de pressão (17). Fazendo novamente referência ãs figs. 1, 4 e 6, pode ver-se que a câmara (22) é formada por uma segunda manga (23) de material extensível que é selado nas extremidades (24) e (25) na haste (14) e no bloco de válvula (21), de maneira se melhante à manga (18).
Como se vê na fig. 8, as câmaras (17) e (22) estão li. gadas por uma passagem (26) que se estende através do bloco de válvula (21). 0 líquido que flui através da passagem (26), é controlado por primeiros meios de válvula que incluem uma esfe ra (27), uma sede da esfera (28) e um elemento de retenção da esfera (29). A esfera (27), que é normalmente mantida assente na sede (28) pelo retentor (29), pode deslocar-se da sua pos_i ção normal fechando a passagem (26) para uma posição na qual a passagem está aberta para o fluxo. Quando a esfera (27) esti ver fora da sede (28) o líquido pode fluir da câmara de pressão (17) através das passagens (30) no retentor (29) e da pas_ sagem (26) para a câmara (22). Para facilitar a retirada da es fera (27) da sede do exterior do bloco de válvula (21) é feito de um material plástico relativamente deformavel.
Com referência agora às fig. 1, 4 e 6, pode ver-se que a comunicação entre a câmara de pressão (17) e o conjunto do bolbo de pressão (12) ê proporcionada por um segmente de tubo (13) e uma passagem (31) que atravessa a haste sólida (14).
conjunto (12) do bolbo de pressão, que pode ser implantado no saco escrotal de um paciente, inclui um bolbo de pressão (32) e uma válvula (33) para controlar o fluxo do flui^ do de pressurização entre o bolbo de pressão (32) e a câmara de pressão (17). A válvula (33) está de preferência fechada nor malmente mas pode ser aberta manualmente apertando o bolbo de pressão (32) ou a caixa da válvula (33). A válvula (33) é do tipo que normalmente se fecha quando se interromper a pressão do aperto do bolbo (32), ou pode ser do tipo que não se fecha completamente, mas retarda o retorno de fluido para o bolbo du rante um intervalo de tempo apropriado. São conhecidas válvulas apropriadas apresentadas na patente de invenção norte-americana N? 4 009 711 e na ptatente de invenção norte-americana N9 4 060 080.
/ Fazendo agora referência especificamente à fig. 1, pode ver-se que quan do se alivia a pressão na câmara (17) da implantação, a porção distai (15) macia e relativamente flexível do elemento (11) per mite que o pénis tome uma posição substancialmente normal, flá eido. Na forma de realização preferida, como se vê na fig. 2, mesmo na posição flácida ambas as câmaras (17) e (22) são parcialmente preenchidas com fluido de pressuzização (34).
Fazendo agora referência às fig. 4 e 5, pode ver-se que. quando a câmara (17) for pressurizada, a porção distai (15) ma
cia e flexível do elemento (11) é suportada pela câmara pres surizada (17) e o pénis assume uma forma em erecção substancial, mente normal. Na forma em erecção, a câmara de pressão (17) es tã completamente cheia e a câmara exterior extensível (22) con tem algum líquido de pressurização (34). A câmara de pressão não extensível (17) é tornada rígida simplesmente apertando o bolbo de pressão (32) que abre a válvula (33) e permite que o fluido de pressurização (34) encha a câmara (17).
Fazendo agora referência ãs fig. 6 e 7, vai descrever-se a utilização da implantação (10) para aumentar o perímetro do pénis. Como se vê na fig. 6, se se abrir a primeira válvula por deformação do bloco (21) e se apertar simultaneamente o boi bo de pressão (32) para abrir a segunda válvula (33), passará fluido de pressurização através da passagem (31) para o cilin dro interior (17) e através da passagem (26) para o interior da câmara exterior (22), fazendo-a expandir para fora e aumen tar o perímetro do pénis. Quando se interromper a deformação do bloco de válvula (21), a passagem (26) é fechada e o líqui do (34) que foi adicionado é retido na câmara (22). 0 líquido na câmara (22) que aumenta o perímetro do pénis pode ser de no vo transferido para a câmara (17) abrindo a válvula pela defor mação do bloco de válvula (21) e comprimindo a porção distai (17) da implantação enquanto se abre a válvula (33).
bolbo de pressão (32) que é feito de um material elãis tico e flexível está provido de uma válvula de uma via (35), que se vê melhor na fig. 3, de modo que pode juntar-se fluido adicional ao bolbo de pressão (32) com uma agulha hipodérmica,
mesmo depois de implantada a prótese (10). Isso pode ser neces sãrio quando a transferência de líquido para aumentar o perime tro até ao nível desejado for demasiadamente grande para permi tir a erecção desejada. A válvula (35) representada está numa parede que pode ser êe novo selada, mas pode ter outras formas.
Quando se desejar fazer voltar· a implantação (10) à forma não pressurizada representada na fig. 1, abre-se a válvula (33) pa ra permitir que o fluido de pressurização (34) seja drenado da câmara (17), através da passagem (31) e do tubo (13) e através da válvula (33) para o bolbo de pressão (32). Uma vez reposta uma quantidade apropriada de fluido no bolbo de pressão (32), onde é armazenado, o pénis ficará flácido. Se se desejar, a válvula (33) pode ser uma válvula que se abre automaticamente quando a pressão no tubo (13) exceder um nível pré-deternd nado e se fecha quando a pressão cair abaixo desse nível; se se usar uma tal válvula não é necessário manipular a válvula (33) para que se abra, como atrás se descreveu.
Como se vê nos desenhos, a haste proximal (14) da im plantação peniana (10) está sempre fixada na extremidade de raiz do corpo cavernoso, e a ponta parabólica (16) está posicionada na extremidade da glande do corpo cavernoso. Por conseguinte, a implantação (10) está posicionada correctamente no corpo ca vernoso do pénis e é mínima a probabilidade do seu deslocamen to.
Embora nos desenhos esteja representada uma implanta ção peniana (10) unica, a prótese peniana completa incluirá normalmente duas implantações penianas separadas, compartilhan / -12
--τ' do cada uma delas um bolbo de pressão comum implantado cirurgi^ camente no saco escrotal.
Na forma de realização preferida da presente invenção, a porção proximal (14) do elemento (11) tem uma dureza Shore de cerca de 70 e o material tem umà resistência ã fracção sufi ciente para o fim em vista. Embora seja preferido um material com as características descritas, pode utilizar-se qualquer ma terial que se comporte satisfatoriamente nas condições da sua utilização.
A manga (18) é de preferência feita de um pano tecido ou de malha, revestido com um elastomero silicõnico, que proporciona uma expansão pré-determinada limitada para permitir que o pénis se torne mais comprido e para conter a pressão de modo que não se distenda a túnica albugínea. Em alternativa, a manga (18) pode também ser feita de um material que não se distenda nem axial nem longitudinalmente.
diâmetro da manga (18) é suficiente para formar uma câmara de pressão (17) funcional. A utilização de um material da manga que não se distende ou que apenas se distende de maneira limitada torna possível aumentar a pressão do fluido na câmara (17) até ao nível elevado desejado com um mínimo de flui do de pressurização. A manga (23) pode ser feita de borracha silicónica não reforçada ou de qualquer outro material funcio nalmente equivalente ou melhor.
processo preferido para a implantação da prótese (10) é através do períneo. Após uma incisão apropriada, dilata-se distai e proximalmente o corpo cavernoso para aceitar a implan tação. Fazem-se medições anatómicas aproximadas para garantir /
que a porção proximal da implantação (14) fique posicionada na base do pénis por baixo do osso pélvico. Obtém-se uma implanta ção com uma porção distai (15) convenientemente dimensionada e introduz-se a porção distai no corpo cavernoso do pénis. Cor ta-se a haste proximal (14) da implantação (10) com o comprimen to apropriado. Durante o fabrico da implantação (10)pode fazer-se o comprimento da haste proximal (14) deliberadamente maior do que o necessário permitindo obter o comprimento correcto na altura da operação cirúrgica mediante o seu corte. Portanto, basta dispor-se de uma implantação de cada comprimento da por ção distai, visto que as variações das dimensões anatómicas po dem ser ajustadas por corte da haste proximal (14). Isso reduz grandemente o número de tamanhos de prótese que têm que ser pro duzidos relativamente ao que seria necessário se não fosse pos. sível tal alteração das dimensões.
Introduz-se a haste proximal (14) na raiz dilatada de pois do corte. Fecha-se depois a incisão. Faz-se uma operação idêntica do outro lado do pénis para completar o processo cirúrgico. As hastes (14) das duas implantações podem divergir lateralmente para se adaptar á anatomia e proporcionar a esta bilidade lateral do pénis.
Na forma de realização preferida, todas as partes e com ponentes da prótese são feitas de borracha silicónica para apli cações medicinais, que é não reactiva, não tóxica e bem tole rada pelos tecidos orgânicos adjacentes. Prefere-se a borracha silicónica porque é muito resistente ao desgaste e ao corte e mantém-se funcional durante muito tempo. Podem no entanto usar -se outros materiais apropriados, se se desejar.
Serã evidente para os entendidos na matéria a que se
refere a presente invenção que podem introduzir-se varias alterações e modificações sem que se verifique um afastamento do escopo da presente invenção.
Por exemplo, embora nos desenhos a haste (14) esteja provida de uma passagem (31) que comunica com a câmara de pre£ são (17) de modo que o fluido pode passar do bolbo através do furo e indirectamente para a câmara de pressão, podem usar-se outras soluções construtivas; o tubo (13) pode comunicar com a câmara (17) através de uma abertura que se estende através das paredes das câmaras (17) e (22).
Além disso, se se desejar, as mangas (18) e (23) podem tomar a forma inicial dos elementos tubulares curvos em oposi_ ção aos cilindros rectos descritos e representados nos desenhos. A formação de mangas tubulares curvas na forma aproximada que essas mangas assumem quando a implzntação se encontra no estado sem pressão minimiza a probabilidade da formação de pregas que possam ser encapsuladas pelo tecido da cicatriz. No en tanto, para permitir que a manga tubular curva tome a forma de um cilindro quandoch pressurização, pode ser necessário que fios seleccionados longitudinais do pano tecido ou de malha da manga fiquem franzidos para permitir uma extensão longitudinal limitada.
Do que se disse anteriormente, será evidente que a des. crição foi feita para fins de ilustração e pretende-se que não seja considerada limitativa. Por exemplo , embora se tenha de£ crito uma implantação com uma haste de fixação, será evidente que poderão usar-se outros meios de fixação, se se desejar. Além
disso, embora as formas de realização preferidas utilizem um bolbo de pressão comum para os dois cilindros separados, outras formas de realização poderiam empregar um bolbo de pressão pa ra cada cilindro. Portanto, pretende-se que a presente inven ção seja limitada apenas pelas reivindicações anexas.

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. - Prótese peniana, caracterizada por compreender:
    a) pelo menos um elemento alongado, flexível e cilíndrico adapatado para ser implantado no corpo cavernoso do pénis flácido, incluindo o referido elemento uma câmara de pressão interior não extensível, uma câmara exterior extensível e uma passagem que liga a câmara de pressão interior e a camara exterior;
    b) um bolbo de pressão situado fora do elemento para fornecer fluido de pressurização ã referida câmara de pressão;
    c) meios que ligam a câmara de pressão e o bolbo de pressão de modo que possa introduzir-se fluido de pressurização na câmara de pressão e retirar-se da mesma; e
    d) meios de válvula no elemento alongado para controlar a passagem através da comunicação e entre a câmara interior e a câmara exterior de modo que possa aumentar-se o conteúdo de líquido na câmara exterior e o perímetro do pénis no qual está ( implantada a prótese por transferência de fluido do bolbo de pressão para a câmara exterior através da câmara interior.
  2. 2. - Prótese de acordo comi a reivindicação 1, caracterizada por o referido elemento ter ura,a haste proximal para a fixação da implantação.
  3. 3. - Prótese de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido elemento ter uma extremidade distai que inclui uma ponta.
  4. 4. - Prótese de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por se prever um par de elementos alongados.
  5. 5. - Implantação de acordo com a reivindicação 1, carac-1 exterior para uma posição aberta para controlar a implanta-
  6. 6.- Implantaçao de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o bolbo de pressão ter uma válvula de uma via para a introdução de fluido de pressurização na implantade acordo com a reivindicação
    1 , caracterizada por o bolbo de pressão estar ligado ã câmara int erior por um troço de tubo.
    Implantação de acordo com a reivindicação caracterizada por haver um segundo dispositivo de válvula que se abre automaticamente quando se comprime o bolbo para permitir a passagem do bolbo para a câmara interior, sendo o dito disposibolbo de pressão.
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