PT85037B - Maquina para a ondulacao longitudinal ajustavel de materiais em chapa - Google Patents

Maquina para a ondulacao longitudinal ajustavel de materiais em chapa Download PDF

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  • Shaping Of Tube Ends By Bending Or Straightening (AREA)
  • Bending Of Plates, Rods, And Pipes (AREA)

Description

Memória descritiva
A presente invenção refere-se a uma máquina como é especificada no preambulo da reivindicação 1, concebida para a ondulação longitudinal de chapas metálicas, em tiras contínuas ou em chapas separadas, para fins de construção de edifícios ou aplicações semelhantes.
5ao conhecidas máquinas existentes nas quais cada andar de conformação tem um conjunto de conformação integrado, concebido especialmente, com um rolo superior e um rolo inferior para a conformação e propulsão passo-a-passo do material em chapa. Cada rolo está concebido com saliências e ranhuras que correspondem aos perfis convexo e concavo no material em chapa que passa através dos rolos. Tais máquinas de conformação de rolos são caras e exigem operadores altamente qualificadas, sendo também dispendiosas na sua exploração e na sua manutenção, particularmente porque necessitam de conjuntos de rolos numerosos e extremamente caros e de uma grande área de perfilagem. Além disso cada forma do perfil exige um conjunto completo de rolos de conformação desenhados individualmente. Assim, qualquer modificação de um tipo de perfil por outro implica a substituição de todos os conjuntos de rolos por outros novos, o que significa que haverá um tempo de mudança longo. Além disso, os suportes que alojam os rolos e o dispositivo de accionamento tem de ser concebidos especialmente para este fim, o que ainda aumenta mais os custas de produção e complica este tipo de máquina para ondular.
Além disso, estes rolos de conformação têm apli caçoes limitadas tendo em conta a qualidade da chapa, a espessura do material e o tipo de revestimento, etc. . 0 material em chapa que pode ser usado deve obedecer a requisitos específicos □ rígidas que tem que ser satisfeitos quando se ajustam os rolos, em função da qualidade do material e da espessura da chapa, etc.
Isso significa que as máquinas de conformação com rolos existentes tem limitações, quer quanto ã escolha do material, quer quanto aos desenhos do perfil e das ondulações. Uma alternativa consistiria em basear a produção numa saida selectivamente elevada de cada perfil, sendo em consequência disso extremamente limitadas as espessuras da chapa e as quali dades da mesma.
A patente sueca ΓΊ2 . 345.955 refere-se a uma máquina para ondular, na qual cada andar de conformação ê consti· tuido por eixos superior e inferior dispostos aos pares, sendo pelo menos um dos eixos um veio de accionamento. A propulsão e a ondulação da chapa são facilitados por meio de pares de contra-rolos. Um dos rolos nesse par roda livremente ou está ligado a um eixo que roda livremente. Além disso, um dos rolos de cada par tem um diâmetro maior que o do outro, estando os
dois rolos colocados alternadamente no eixo superior e no eixo inferior. Quando uma chapa é apertada pelos rolos, daí resultará a formação de perfis côncavo e convexo, apenas as abas ou partes chanfradas da chapa podendo deslocar-se livremente durante o processo da ondulaçao. HCada par de rolas tem posiçoes fixas em secção transversal. Esta concepção tem exigências de precisão do diâmetro dos ralos, não tendo esta máquina para ondular quaisquer possibilidades de ajustamento além dos ajustamentos finos de adaptaçao à espessura dos materiais. Esta configuração é portanto muito pouco flexível pois exige a instalaçao de conjuntos completos de novos rolos de cada vez que se muda o padrao da ondulação. Há também um certo número de outros inconvenientes neste tipo de máquinas para ondular.
A patente francesa !\l2 . 867 039 descreve uma máquina para ondular com um certo número de andares de perfilag-m para fazer a propulsão e a pré-conformação de uma chapa em ondulações. Isso faz-se de modo a dispor os materiais em chapa e distribuir o material antes do acabamento final por uma máquina de conformação de rolos numa forna trapezoidal ou noutra forma semelhante. f.'esta máquina os rolos de conformação individuais sao montados separadamente em pares de eixos justapostos. Os rolos de conformação tem rastos de rodas arredondadas para garantir que há um contacto suficiente com as chapas para as fazer avançar. Admite-se que os rolos actuam independer temente sem quaisquer contra-rolos. Estes rolos são desenhados de forma que nao há a possibilidade de formar perfis agudos.
objectivo principal da presente invenção consiste em proporcionar uma máquina simples e fiável para ondular chapas metálicas. A dobragem ou ondulação deve ser facilitada por um ajustamento fixo para as espessuras das chapas normalmente usadas. Deve também ser possível reduzir a resistência ao rolamento e o consumo de energia. A máquina tem de ser rápida
e simples de reajustar de um desenho de perfil para outro. Além disso, a máquina deve proporcionar uma grande escolha de padroe de parfis disponíveis. A máquina deve de preferencia ser constituída por componentes uniformes, normalizados e leves. Um conceito particular consiste em conceber a máquina de modo que possa scr reajustada operando com uma só mao, sem utilização de equipamentos de elevaçao ou outras ferramentas especiais.
Iaso tornará possível o fabrico de perfis especiais em pequenas quantidades.
Um elemento final é que a máquina deve ter um custo de fabrico inferior ao das máquinas para ondular existen tes.
princípio da presente invenção está descrito na parte de caracterização da reivindicação 1.
Outros aspectos vantajosos da presente invenção sao dados nas reivindicações secundárias.
Os vários aspectos da presente invenção, as suas funções e vantagens são evidentes nos exemplos específicos e na descrição funcional dados a seguir.
Nos desenhos anexos as figuras representam;
Λ fig. 1, um corte esquemático de uma máquina segundo a presente invenção;
A fig. 2, uma vista em planta da extremidade de alimeritaçao da máquina da fig. 1;
A fig. 3, um corte transversal vertical feito pela linha (II—II) da fig. 2;
A fig. 4, um corte transversal vertical esquemá tico feito pela linha (III-III) da fig. 2;
A fig. 5A, um corte transversal em pormenor de uma unidade de rolos de conformação;
A fig. 5B, um corte transversal da unidade de conformação de rolos da fig. 5A com um pormenor de suporte e um apoio que aloja os rolos;
A fig. 6, um corte transversal em pormenor de uma unidade de rolos para criar;
A fig. 7, um corte transversal em pormenor de um alojamento de contra-rolos;
A fig. 8, um corte transversal vertical de um mecanismo para regular a altura da viga de suporte da fig. 53; e
A fig. 9, um corte transversal vertical de um dispositivo para regular a pressão dos rolos.
A máquina ilustrada na fig. 1 compreende uma unidade principal (11), onde é realizada a ondulação, uma guilhotina (12) situada na extremidade de alimentação e uma mesa de recepção (12) na saida.
Pode usar-se como guilhotina (12) uma máquina de corte existente, sendo a referida guilhotina situada numa unidade do trajecto do material. Pode ser concebida por for~a que possa usar-se a mesma guilhotina para todos os tipos de material a ondular.
A mesa de recepção (13) pode ser concebida de várias maneiras apropriadas que incluem um grampo e uma passagem que é acessível para a remoção de pilhas de chapas.
A unidade principal (11) é constituída por duas paredes laterais (14) (fig. 3), que sao suportadas por suportes verticais (15) fixados na armação de base (16).
A unidade principal inclui também onze unidades de accionamento (17 A-K). A primeira unidade de accionamento (17A) está colocada na extremidade de entrada, em frente da guilhotina (12). A unidade principal (11) inclui também onze unidades de ondulação de rolos (15 A-K). A primeira unidade de rolos está colocada depois das duas primeiras unidades de accionamento (17 A-3). As unidades de conformação de rolos (13 A-3) e (16 C-D) estão colocadas aos pares, com a unidade de accionamento (17C) colocada entre as mesmas. As outras unidades de conformação de rolos estão colocadas aos pares ao longo das paredes laterais (14), tendo entra si unidades de accionamento, pela ordem indicada.
desenho de pormenor das unidades de rolos e das unidades de accionamento torna-se evidente a partir da descrição dada adiante. C motor de accionamento (19), representado na fig. 1, acciona uma cadeia (20) que, por sua vez, acciona a unidade de cadeia (21) que está ligada a uma roda de accionamento (22) em cada uma das unidades de accionamento (17A-B). A unidade da cadeia de accionamento é constituída por uma cadeia (23) que une as unidades de accionamento aos pares e uma roda de tensão ( 24).
Quando se cortam as chapas na extremidade de alimentação á vantajoso que haja um intervalo entre duas chapas consecutivas, sendo portanto dlil que a unidade de accionamento passa andar um pouco mais lentamente que as seguintes. Isso pode
conseguir-se usando rolos de accionamento com diâmetros ligeiramente menores que os rolos de accionamento seguintes na máquina.
Um suporte para os rolos de corte das chapas (nãci representados) está colocado na extremidade de alimentação.
A fig. 2 ilustra a extremidade de,alimentaçao da unidade principal (11) com a guilhotina (12). Está aqui representada uma peça de chapa (25) a passar através da máquina e uma segunda chapa (26) a ser alimentada, depois da primeira.
A fig. 2 dá uma representação esquemática na qual foram eliminadas as partes superiores das unidades de conformação de rolos e as unidades de accionamento e ainda as unidades de rolos das orlas (20), quer nas unidades de conformação de rolos, quer nos rolos de accionamento (29) nas unidades de accionamento. dá-se mais adiante uma descrição mais pormenorizada destes componentes.
A fig. 3 representa um corte transversal vertical da unidade principal (11), ilustrando uma secção frontal de uma unidade de conformação de rolos (1B) durante a ondulação de uma chapa (25).
Cada unidade (18) de conformação de rolos é constituída por uma viga de suporte inferior (3C) , que está ligada às paredes laterais e que suporta um conjunto inferior de unidades de rolos de accionamento (27). Uma viga de suporte superior deslizante (32) está colocada nas faces interiores de duas colunas paralelas (31) que se estendem para cima a partir das respec tivas paredes laterais (14). Esta viga de suporte (32) pode ser ajustada para baixo ou para cima de uma maneira que se descreve mais adiante em pormenor. A viga (32) suporta um conjunto supeχ.
:2 rior de unidades de rolos (27). Be rolos da orla (28). Estas unidades com cal una cada lado há uma unidade de de corte transversal vertiuma secção frontal de
A fig. 4 representa 'um da unidade principal, que ilustra unidade de accionamento (17). A unidade de accionamento semelhante à viga de suporte e uma viga superior fima (34) que tem ao bordo superior das paredes laterais viça superior (34) é explicada mais tem uma viga inferior (33) inferior (30) da fig.
(17) parafusos que a ligam (14). A finalidade da adiante.
unidades de contra-rolos (35) estão ligadas à viga inferior (33), tendo cada uma delas uma caixa (36) destinada a ser fixada por parafusos na aba viga inferior (33), e um contra-rolo (37). Dá-se uma descrição mais pormenorizada das unidades de suporte rior da adiante
-rolos pr.redes
Além da do veio
Quatro de supernais contraUm veio movido (38) está colocada entre as duas laterais (14) por meio de chumaceiras apropriadas (39). dupla roda de cadeia (40) na extremidade de accionamento há também uma roda de cadeia (41) mento (17B) que está ligada á cadeia de motor.
na unidade de accionaaccionamento que vem do 'o meio da viga superior suporte (42) que será descrita com mais (34) há uma unidade de
As fig. 5-A-B mostram uma unidade de rolos (27) que á concebida para ondular pequenas barras ou chapas metálicas. Cada unidade de rolos é constituída por uma caixa de suporte (43) dos rolos, em forma de L, com um braço que é dimensio8
nado para 3sr ligado no bordo inferior da viga de suporte superior (32) ou no bordo superior da vira de suporte inferior (30) (ver a fig. 3). do outro braço do suporte dos rolos há um orifício para o rolamento de esferas (44) e um eixo (45) com a forma de um parafuso com porca. De cada lado do aro interior do rolamento (44) há uma manga espaçadora (46) que fica colocada entre dois rolos de conformação (47). 0 rolo de conformação (47) e as mangas espaçadoras (46) sao apertadas contra o rolamento de esferas (44), por uma das porcas (48), no eixo (45). Isso permite que os rolos de conformação (47) rodem livremente com o eixo (45).
Ds rolos de conformação (47) sao feitos de um material de chapa com uma espessura, no exemplo considerado, de carca de um doze avos do diâmetro. Os rolos tem que ter arestas arredondadas. C arredondamento dos rolos ajuda a determinar a agudeza das dobras formados na chapa (25) (fig. 3). As unidades de rolos (37) terão aplicações mais amplas se os rolos de conformação (47) forem uniformemente arredondados. 0 suporte (4Ç) tem a forma de uma cantoneira com una aba fixada à face lateral da caixa de suporte (43) e a outra aba paralela ao eixo do rolo, colocada para o lado do plano central da unidade dos rolos, de modo que há um intervalo entre a mesma e a aba da caixa de suporte de rolos (43) que está voltada para a viga de suporte.
A extremidade livre do suporte (49) é previamente furada e roscada, para um parafuso (50) destinado a fins de fixação (ver a fig. 5B).
Outras unidades de rolos podem ser consideradas, para a formaçao de cavas, por exemplo. Aqui podem usar-se rolos de conformação que rodam livremente, colocados em oposição a contra-rolos da maneira atrás descrita. Seria vantajosoque
~ essas unidades fossem concebidas per forma a serem o mais semelhantes possível às outras unidades de rolos.
A fig. 6 mostra um exemplo de uma unidade de rolos de orlar (20). Esta unidade está montada numa base (51), que é análoga ao suporte (49) com a unidade de rolo de accionamento (27). A partir da base (51), há uma coluna de suporte (52 saliente para cima, que pode ser um tubo quadrado. Ma extremidada livre saliente da coluna de suporte (52) estão montados dois rolamentos de esferas (53), um de coda lado, para suportar um eixo (54) com manga de imobilização (55) introduzida entre /' os rolamentos de esferas. Na parte inferior do eixo (54), utilizando eventualmente um rolamento de esferas intermédio (5o), há um rolo cónica (57) para a modelaçao de orlas chanfradas. Um perno cilíndrico, que serve de eixo (55), fica saliente do rolo cónico (57).
A unidade de rolos de orlar (2b) será colocada junto de uma unidade de rolos (27) superior ou inferior (ver a fig. 3), de modo que dois dos rolos de conformação comprimam a chapa para o lado do perno (58) do eixo para garantir que se forma uma aba chanfrada por meio dos rolos cónicos (57) na orla da chapa.
f
Se se utilizarem rolos com ângulos de inclinação diferentes e se se ajustar lateralmente a unidade de rolos da orla (28), podem fabricar-se abas chanfradas (59) diferentes (ver a fig. 3).
Na fig. 4 é dado um exemplo de uma unidade de accionamento (178). 0 veio de accionamento (38) acciona quatro rolos de accionamento (60) que estão montados e impedidos de rodar e de efectuar deslocamentos axiais por meio de porcas de imobilização (61). Estes rolos de accionamento podem ser facil10
mente deslocados ao longo do veio de accionamento (36) para ajustar a máquina a outros padrões do perfil.
A fig. 7 proporciona uma ilustração pormenorizada da unidade de contra-rolos (35) da fig. 4. Cada unidade de rolos tem uma base ou caixa de suporte (36) que é semelhante ao suporte (49) da fig. 5A. As unidades de contra-rolos (35) podem ser fixadas no bordo superior da viga inferior (33) por meio de parafusos.
Os braços de suporte paralelos (63) estandem-se para cima a partir do suporte de posicionamento, com um veio do rolete (64) entre os mesmos e que está posicionado de uma maneira apropriada por meio da abertura de uma forquilha na parte superior de cada braço de suporte. 0 veio (64) acciona um contra-rolo (37) (não representado) (ver a fig. 4).
Cs rolos de accionamento (6C) e os contra-rolos (37) devem ter o rasto de preferência elástico para aumentar o atrito com a chapa e proporcionar uma maior variaçao das espessuras da chapa sem exigir ajustamento. Obtêm-se resultados óptimos quando os rolos de accionamento e os contra-rolos tiverem o mesmo diâmetro e a mesma largura, e ainda o mesmo material no rasto.
A fig. 8 representa uma secção de uma unidade de regulação para a viga de suporte superior (32) da fig. 3. As colunas geminadas (31) formam uma cavidade para a viga de supor te superior (32) para nela se deslocar. A viga de suporte superior (31) e manrida no seu lugar por meio de um perno roscado (65), que é colocado através de uma placa de ligação (66) na parte superior das colunas de suporte geminadas (31). 0 perno roscado pode ser rodado de modo a subir ou descer por meio de u
porca de ajustamento (67) por cima da placa de ligação (66) e
— de urna porca de imobilização (66) por baixa da mesma.
i
A fig. 9 mostra um pormenor da unidade de suporte (42). 0 veio de aocionamento (33) tem nele fixado um rolamento (59). Por cima deste está um perro roscado (70) com uma patilha de pressão (71). 0 perno roscado (70) é introduzido através da viga superior (34). 0 perno (70) tem um manipulo (72) e uma porca de imobilização (73). Este mecanismo proporcic· na um superte para o veio de accionamento (33) e impede a sua flexão, permitindo a sua construção com um diâmetro pequeno. Além disso, pode ajustar-se a pressão de aperto às caracterísç ticos do material.
Descreve-se açora o funcionamento da máquina com referência-a máquinas para ondulação existentes.
A máquina segundo a presente invenção pode ser regulada livremente relativamente à altura, a largura e a forma do perfil, ao número de ondulações, a forma das orlas, etc., usando equipamento simples e normalizado. A máquina segundo a presente invenção pode também ser usada para modelar vários tipos de perfis □ de alturas de perfis, mesmo perfis com alturas f diferentas das ondulações no mesma padrao de perfis. Isso pode ç conseguir-se deslocando os rolos de conformação lateralmente e substituindo-os por unidades de rolos de conformação pré-ajustados lateralmente, havendo um ajustamento de altura simples adicional das unidades de rolos superiores e/ou inferiores, ; conforme o modo de construção. Ambas as partes referem-se a ume base fixa ou medida de ajustamento fixa que foi calculada para esse padrão particular de perfil.
E também possível fazer pequenos ajustamentos nas alturas dos perfis bem como nas larguras dos módulos das ondulações principais e, se for necessário, pode também ajus• tar-se a largura das ondulações. Assim, qualquer perfil parti12
cular com um número apropriado de ondulações pode ser adaptado a uma largura arbitrária de material de chapa disponível.
Nenhuma destas particularidades é possível com as máquinas existentes de ondulaçao de chapa fina, que exigem a utilização de um jogo completo de rolos de conformação especialmente desenhados para cada novo perfil.
Além disso, a máquina segundo a presente invenção tem um ajustamento fixo para cada perfil individual, independentemente da espessura e da qualidade do material da chapa. Com as máquinas para ondular existentes, modificações relativamente pequenas da espessura e da qualidade dos materiais da chapa exigem reajustamentos incómodos e demorados de todos os pares de rolos de conformação.
L'm modo de construção preferível seria um em que os rolos de perfilagem tivessem formas e dimensões idênticas, por exemplo, com diâmetros dos rolos de apenas 60 a 120 mm e largura de apenas 5 a 25 mm, independentamente das dimensões do perfil e da altura das ondulações. Os mesmos critérios aplicam-se a unidades especiais moveis optativamente para vários meios de conformação das orlas dos perfis que, na forma de realizaçao preferida, serão todos idênticos, excepto por terem ângulos de inclinação variáveis dos rolos cónicos (57) para a moldação das orlas chanfradas.
As partes móveis em contacto directo com a chapa tem a mesma velocidade, na direcção do movimento da chapa nos pontos de contacto, que a velocidade do movimento real da chapa. Além disso, tem uma massa de material desprezável e resistências ao rolamento comparadas às das partes móveis correspondentes em máquinas conhecidas de conformação de rolos. Isso conduz a um tipo muito simples e barato do dispositivo de
accionamento da maquina, bem como a necessidade de potências do motor baixas. Com espessuras usuais de chapa até 1,2 mm 3 com uma qualidade do material da chapa normal, de aço ou de alumínio, independantemente do tipo de perfil e a altura das ondulações, será suficiente ter um diâmetro do veio de accionamento de 50 mm e uma cadeia de accionamento duplex de 1,9 cm (3/4”) ou equivalente para a ligação de accionamento entre o motor e o eixo principal de accionamento. C diâmetro dos veios de accionamento secundários do tipo duplo ou simples será respectivnmente 30 ou 50 mm com uma cadeia de interligação de accionamento simples ou duplex de 1,9 cm (3/4”).
Além disso, é suficiente um motor com a potência de cerca de 3 KW. mesmo para a máxima velocidade prática de per filagem (aproximadamente 20 m/min) independentemente das dimensões e do tipo de perfil. 0 dispositivo de arranque lento e paragem lenta é supérfluo.
Tudo isto é diferente de quaisquer máquinas conhecidas de conformação de rolos que funcione até dúzias de toneladas de partes móveis, exigindo dúzias de KW de potência do motor bem como acessórios complicados, quer para permitir um (
\ x r
arranque lento,
A? ZK conformação tem quer uma paragem lenta. Além disso, os rolos de pontos de contacto com a chapa onde as velocidades de accionamento se desviam ligeiramente da velocidade da chapa. Isso é devido à forma dos rolos de conformação segundo o perfil o que implica uma distancia variável do eixo de rotação do con tacto da superfície do rolo com a chapa, donde resulta uma acção de compressão durante a conformação por rolos, que sujaita a chapa a tensões irregulares e a tensões problemáticas.
Para tornear estes problemas, são necessários muitos andares de conformação, compressões de perfilagem grandes e dimensões dos rolos grandes. Além disso, as máquinas de conformação de rolos conhecidas exigem ajustamentos completos quer quando se
muda de espessura de chapa, quer de qualidade de chapa, guando houver uma espessura de chapa e/ou uma qualidade de chapa críticas não é raro que tenha que aplicar-se um lubrificante à chapa para impedir tensões de deformação no perfil acabado ou, ainda pior, para tornar impossível completar o trabalho de perfilarem. Analogamente, quando se usam máquinas de conformação de rolos conhecidas são inevitáveis certas discrepâncias na largura de cobertura do perfil pronto, visto que a contracção durante a ondulação varia, quer devido a espessura, quer a qualidade da chapa.
L'm outro problema apresentado pelas máquinas de perfilar conhecidas á que é impossível formar todas as ondulações a partir do início. A ondulação tem de começar a meio do perfil, com ondulações sucessivas para os lados depois de acabar as ondulações adjacentes no interior. Caso contrário a perfilagem diminuirá de intensidade ou interromper-se-á após alguns passos de conformação pelos rolos.
Coi.i uma máquina segundo a presente invenção não há uma tal acção de compressão que provoca um bloqueio lateral da chapa durante a ondulaçao com os problemas que lhe estão associados, nem haverá quaisquer desvios de velocidade entre a chapa e os postos de contacto das partes móveis. Como não há qualquer resistência notável aos rolos, não híiverá qualquer tensão crítica ou tensão irregular, desde que os rolos sejam posicionados correctamente de acordo com as medidas de ajustamento ρré-determinado para o padrão de perfil particular.
Cbter-se-á sempre a mesma largura de cobertura, independentemente da espessura e da qualidade da chapa, visto que nam a espessura, nem a qualidade da chapa terão influência na contracção da chapa em medida significativa. Além disso, não há nada que impeça a ondulaçao a toda a largura a partir da
primeira fase da conformação. A presente invenção torna possíA· vel cor.aletar a ondulaçao do material da chapa utilizando menos fases de trabalho e portanto compressões de perfilagem substancialmente mais curtas que as de qualquer outro tipo de máquinas conhecidas e isso garante tanto uma maior fiabilidade como a obtenção de melhores resultados.
Com a máquina segundo a presente invenção, pode cortar-se a chapa em segmentos de certo comprimento visto que a guilhotina é colocada antes da secção onde se efectua a ondulação. Isso significa que não há qualquer alargamento ou dilatação quando a extremidade oráxima da chapa passa per uma unidade de perfilagem e se desloca livremente para a seguinte. Por consequência, é também possívai ondular peças de chapa cortadas previanente,
Utilizando rolos de progressão com rasto elástico com um diâmetro de accionamento (diâmetro exterior) menor que o dos outros rolos de accionamento, obtém-se sempre um intervalo entre chapas sucessivas, quando sao at..anhadas pelo rolo da accionair.ento principal, tendo □ movimento da chapa de trás uma velocidade ligeiramente menor que a da chapa que passa pela frente. Isso verifica-se sem qualquer resistência significativa quando os rolos de accionamento principais tomam a carga, visto que os rastos elásticos dos rolos de alimentação facilmente cedem e deslizam, e os rolos têm uma pressão muito modesta. Este intervalo entre as chapas pode ser utilizado em ligação com um simples desvio para guiar a queda das chapas para uma mesa de recepção sem interromper o processo da ondulação e sem correr o risco de a chapa que vem de trás causar problemas durante a queda.
Outras máquinas para ondular conhecidas, de comprimento normal, exigem que as chapas sejam cortadas depois de
estar terminada a perfilagem. Isso deve-se a um certo alargamento que se verifica quando a extremidade traseira de uma chapa abandona a fnse de conformação, o que inevitavelmente levanta problemas nas fases seguintes de conformação. Por conseguinte, as chapas de corte da guilhotina tem de receber a configuração exactariente igual à forma do perfil acabado, o que significa um ajustamento especial das lâminas de corte da guilhotina para cada um e para todos as psrfis.
A máquina descrita nos exemplos pode apresentar muitas variantes dentro do campo da presente invenção definido pela reivindicação 1. Numa máquina simples, os rolos de conformação poderiam ser colocados por exemplo num veio superior comu e num veio inferior comum equivalente. 5e os rolos de conforma-, ção se deslocassem lateralmente poderiam obter-se padrões de ondulaçao diferentes. Analogamente, uma configuração pode incluir um veio de accionamento sob o trajecto da chapa, o que permitirá operações dos dois lados.
Podem igualmente fazer-se modificações nos pormenores. Cs rolos de conformação podem ser colocados num veio de rotaçao livre.
Uma concepção alternativa seria, a partir de uma certa fase de perfilagem, apenas as unidades de rolos das orlas serem mantidos numa direcção lateral podendo os restantes ser livremente rotativos em rolamentos, que poderiam ser por exemplo ligados ao veio.

Claims (1)

  1. f-láquina para a ondulação longitudinal ajustável da materiais de chapa, particularmente de metal com dobragem/fle xão sobre rolos de rotação livre, e contra-rolos, por fases, de modo que se formam ondulações convexa e côncava, caracterizada por, em cada fase de perfilagem, existirem rolos de formaçao superior e inferior (47), podendo estes rolos de formação ser ajustados individualmente lateralmente em relaçao à direcção das ondulações, por separadamente dos rolos de conformação haver um conjunto (174-K) de rolos de accionamento (60) posicionados com contra-rolos correspondentes (37), podendo quar os rolas de accionamento, quer os contra-rolos ser ajustados lateralmente em relação à direcção de ondulação, por todos os rolos de confor
    Ru . .
    maçao (47) que correspondem a uma cristã ou a uma cava se situarem num e no mesmo plano, enquanto que os pontos de contacto equivalentes entre o material da chapa e os rolos de conformação que formam as cavas ou, respectivamente, as cristãs, se situam numa superfície dobrada curva e quando os pontos de contacto entre os rolos de accionamento e □ material de chapa se situam num plano comum, de preferencia horizontal.
    - 23 Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por em algumas das fases de perfilagem se prever um dispositivo de orlar e um conjunto integrado com uma unidade de formaçao da orla (2Θ) e uma unidade de contra-rolos (27).
    1B
    Máquina de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caraoterizada por os rolos de conformação (47) estarem dispostos aos pares ou em maior numero numa unidade (27) com um veio comum, eventualmente rodando livremente, de modo que de preferencia uma tal unidade está equipada com um dispositivo de fixação que permite o posicionamento em qualquer posição lateral escolhida numa viça transversal (30, 32).
    Máquina de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por os rolos de accionamento (60) terem diâmetros iguais e coda conjunto estar fixado de modo que sao ajustáveis axialmente num veio de accionamento (38) e por os contra-rolos (37) terem de preferencia o mesmo diâmetro e a mesma largura, bem como as mesmas características do rasto que os rolos de accionamento, sendo produzidas com um revestimento elástico, tal como borracha.
    Máquina de acorda com a reivindicação 4, caracterizada por os rolos de accionamento (60) estarem ligados a um dispositivo de compressão ajustável (42), para ajustar a pressão dos rolos.
    - 6§ -
    Máquina de acordo com as reivindicações 4 ou 5, caracterizado por os contra-rolos (37) serem colocados individualmente em caixas de suporte (36, 63) que podem ser imobilizados em qualquer posição lateral seleccionada numa viga trans19 versai (33)
    - 72 -
    Máquina da acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por as unidades de modelação das orlas (23) serem suportadas por um suporte (51, 52) ajustável lateralmente que se encosta contra um ou um conjunto de rolos de conformação (47), consistindo os rolos para a conformação das orlas num componente cilíndrico (53) e uma parte cónica (57) situada no interior, que é suportado por um perno que constitui um eixo com rotação livre.
    - S9 -
    Máquina de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizado por os rolos de conformação superiores (47) seren ajustáveis em altura utilizando um processo conhecido, de preferência de modo que possam ser ajustados como uma unidade.
    _ 9? _
    Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os rolos de conformação serem posicionados de modo que sejam ajustáveis axialmente num veio comum para cada fase de perfilagem.
    - 102 -
    Máquina de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por a unidade de accionamento (17A) para fazer avançar o material da chapa para a máquina ser operada com uma velocidade periférica inferior ã das outras unidades de accionamento, de preferencia por rolos de accionamento ou por os rolos de accionamento em (17A) serem operados com uma velocidade de rotação inferior à das outras unidades de accionamento .
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