PT8261U - Embalagem para produtos hortifruticolas - Google Patents

Description

Descrição referente ao Modelo de Utilidade de PORTUCEL-Empresa de Celulose e Papel de Portugal S.A., portuguesa, industrial e comercial, com sede na Rua Joaquim António de Aguiar, n9. 3, 1000 Lisboa para "EMBALAGEM PARA PRODUTOS HOR TIFRUTlCOLAS".

DESCRIÇÃO O presente modelo de utilidade refere--se a uma embalagem, em especial para produtos hortifrutícolas, do tipo das embalagens de cartão, por exemplo de cartão canelado, formadas a partir de um molde do referido material, recorta do, dobrado e colado, para obter de maneira simples e rápida a embalagem com a forma e o volume pretendidos. A armação desta embalagem será efectua-da com o auxílio de uma máquina que, executando as dobragens previstas e aplicando cola em determinadas zonas do recorte, dá à embalagem a sua forma volumétrica definitiva.

Para uma melhor compreensão do presente modelo de utilidade, descreve-se a seguir em pormenor uma sua forma de realização, dada a título de exemplo não limitativo e ilustrada nos desenhos anexos cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista da placa de cartão recortada, planificada, a partir da qual pode obter-se a embala gem segundo o presente modelo de utilidade; 1 KA6‘1

A fig. 2, uma vista em perspectiva de uma embalagem, : na qual se indica, por meio de setas com uma numeração de I a V, quei designa a ordem por que devem ser feitas as operações esquematiza-i das, a sequência da armação da embalagem da fig. 1; e j i A fig. 3, uma vista em perspectiva de duas embala-1 i gens já armadas, colocadas em sobreposição uma sobre a outra.

Com referência às figuras, na fig. 1 está representada a placa de cartão a partir da qual se obtém a embalagem, com1 uma configuração algo complexa, mas na generalidade octogonal. Em pormenor, essa configuração é a seguinte: centralmente, há uma zona i ou painel central (A) que irá constituir a base ou fundo da embala-j gem, a cujos lados se unem, através de linhas de dobragem intermé-j dias (1), quatro abas formando dois pares de abas opostas (B) e (C), ' respectivamente, sendo as abas de cada par iguais e simétricas. A j forma geral quer das abas (B), quer das (C) é a forma rectangular, ! mas incluindo um certo número de recortes. As abas (B) têm cada uma ; um recorte central (d) no seu lado exterior, destinado a criar uma j abertura para ventilação do conteúdo da embalagem, e dois recortes j (c) nos cantos. Dois recortes de pequena largura (a) e (b), de ambos I os lados, definem quatro abas (E) trapezoidais, unidas às abas (C) í respectivas por linhas de dobragem (2), que serão as arestas late- j rais da embalagem depois de armada. Estas abas (E) são coladas nas j

I abas (B) respectivas para conferir à embalagem a sua forma tridimensional. Por meio de linhas de dobragem (4) e (3) definem duas abas (D) que, depois de dobradas ficam num plano paralelo ao fundo (A) da j j embalagem. Estas abas (D) destinam-se a funcionar como degraus para j o empilhamento de várias embalagens. Para manter as abas (D) na posição mencionada, colam-se as patilhas (F), formadas pelos recor- j tes (a) pelas linhas de dobragem (4), nas abas (E) respectivas. 1

Nas abas (D) faz-se um corte (f) que, depois da do- I bragem da aba (D) respectiva forma uma saliência. Por outro lado, abrangendo uma pequena porção do painel do fundo (A) e uma porção das abas (C), faz-se um recorte (e) que define uma abertura na qual vai encaixar-se a saliência (f) respectiva de uma embalagem imediata 2

Deve ainda notar-se que a abertura (e) tem maiores \ dimensões que a saliência definida pelo corte (f), permitindo assim,; depois do empilhamento das embalagens, a existência de um espaço ; vazio para a manipulação fácil da embalagem (ver também a fig. 3). A fig. 2 ilustra o modo de armação da embalagem: supondo que a placa está horizontal, em primeiro lugar (I) dobram-se as abas (E) até ficarem verticais, ou seja, perpendiculares à aba j (C); em seguida (II) dobra-se o conjunto das abas (C) e (E) em torno ; da linha (1), até que a aba (C) fique vertical. Depois (III) dobram-j se as abas (B) até se encostar às abas (E), sendo coladas nestas I últimas. Em seguida (IV) dobra-se a aba (D), em tomo da linha (3), j até atingir a posição horizontal. Finalmente (V), dobram-se as pa-j tilhas (F) , que são coladas às abas (E). Obtém-se deste modo uma j caixa armada, tridimensional e empilhável. j A fig. 3 representa duas caixas empilhadas, podendo \ ver-se a maneira como se garante a centragem das duas embalagens por meio das aberturas (e) e das saliências (f). Nesta figura pode ainda ver-se como as aberturas (d) proporcionam espaços para a ventilação. i 1

Do exposto pode concluir-se que, segundo o presente j modelo de utilidade, se proporciona uma nova embalagem, cuja novida- \ de consiste fundamentalmente no facto de, devido às suas dimensões, í à sua forma e resistência melhoradas, poder substituir com vantagem | i as embalagens de madeira actualmente utilizadas no transporte e armazenamento de frutas e legumes, com vantagens evidentes: simplificação dos circuitos de distribuição pela ausência de retorno, melhoria das condições de higiene, melhor estética, maior segurança do I utilizador, etc.. 3

Claims (1)

1. I 1* Embalagem para produtos hortifrutícolas construída a ; partir de uma peça única de cartão com uma configuração genericamen-j te octogonal, caracterizada por a configuração da peça única de cartão referida ser formada por uma zona central (A), correspondente ao j fundo ou base da embalagem depois de armada, rectangular, a cujos j lados se unem, através de linhas de dobragem intermédias (1) , dois ; pares de abas opostas iguais e simétricas, com a forma genericamente i rectangular, prevendo-se no par de abas laterais (B) recortes (d) ; 1 para ventilação e formando na extremidade das abas de topo (C), em | cada uma, uma outra aba relativamente estreita (D) que, depois de ' dobrada, deve ficar horizontal e servirá como degrau para a empilha- gem de embalagens, sendo ainda formadas palas laterais (E) unidas às : referidas abas de topo (C) , nas quais se colam patilhas (F) anexas j às referidas abas estreitas (D), para a sua consolidação, e que por j i sua vez são coladas às abas (B) para estabelecer a ligação destas últimas com as abas de topo (C) e reforçar a embalagem, sendo além disso previstos nas abas de topo (C) uma abertura (e) e uma saliên- i cia definida por um recorte (f), cooperando as saliências (f) e as I aberturas (e) de duas embalagens adjacentes numa pilha para obter a j sua centragem e coesão. ! - 2* - | I Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracte-| i rizada por ser concebida de modo a ser armada e colada automatica- j mente numa máquina apropriada que recebe o molde de cartão recortado j I e fornece embalagens com a forma tridimensional definitiva. j j Lisboa, 28 de Fevereiro de 1991 i 0 AGENTE OFICIAL 1>A rROPKIEDAIíE INDUSTRIAI

   4 RESUMO "EMBALAGEM PARA PRODUTOS HORTIFRUTÍCOLAS" O modelo de utilidade refere-se a uma embalagem para produtos hortifrutícolas, em especial formada a partir de um molde de cartão, por exemplo cartão canelado, eventualmente numa máquina que produz automaticamente as embalagens a partir dos moldes de cartão. O molde de cartão para obter a embalagem segundo o modelo de utilidade é caracterizado por ser dividido, por linhas de dobragem, am vários painéis (um fundo, duas paredes laterais e duas paredes de topo), que são ligados apropriadamente por colagem de palas também previstas no molde. Este tem uma configuração que, em especial, cria aberturas de ventilação, duas abas relativamente estreitas nos topos da embalagem, que servem de degraus para empilhagem de várias embalagens e meios, também nos topos, constituídas por linguetas salientes e aberturas, para a centragem das embalagens empilhadas, facilitando as referidas aberturas ainda o manuseamento das embalagens. Figuras 1 e 3 Fig !