PT2642981T - Resumo - Google Patents

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PT2642981T
PT2642981T PT117884254T PT11788425T PT2642981T PT 2642981 T PT2642981 T PT 2642981T PT 117884254 T PT117884254 T PT 117884254T PT 11788425 T PT11788425 T PT 11788425T PT 2642981 T PT2642981 T PT 2642981T
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Herwig Jansen Frans
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Oblita Therapeutics Bvba
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Description

DESCRIÇÃO
Forma de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina para administração oral, forma de dosagem sólida e método para a preparação de uma forma de dosagem sólida A presente invenção refere a formas de dosagem sólida de oleilico fosfocolina (C18:1-PC), ou 01PC, para administração oral. Além disso, a presente invenção refere-se a métodos para a preparação das presentes formas de dosagem sólida e ao uso das mesmas como medicamento e especialmente um medicamento para o tratamento de doenças parasiticas, como leishmaniose, chagas, malária, e câncer tanto em seres humanos como em animais.
Miltefosina (MIL) pertence ao grupo químico de alquil fosfocolinas e é genericamente utilizado para o tratamento de leishmaniose visceral (VL). As suas vantagens específicas são de administração via oral e nenhuma resistência cruzada é observada com qualquer terapia anti-leishmaniose de primeira e segunda linha.
Embora três drogas novas ou formulações de droga incluindo miltefosina (anfotericina lipossomal B, miltefosina e paromomicina) sejam atualmente disponíveis para o tratamento de leishmaniose, todas sofrem de limitações de custo, toxicidade ou a necessidade de administração parental.
Uma alternativa para miltefosina é a alquil fosfocolina de oleilico fosfocolina (C18:1-PC), ou 01PC, que fornece, entre outros, um tratamento mais eficaz de doenças parasiticas como leishmaniose e malária tanto em seres humanos como em animais.
Embora o uso de oleilico de fosfocolina para o tratamento de várias doenças seja sugerido, as formulações sugeridas de oleilico fosfocolina são genericamente soluções, suspensões ou emulsões. Especialmente para administração oral, há necessidade na técnica de fornecer oleilico fosfocolina em formas de dosagem sólida como na forma de comprimidos.
Oleilico de fosfocolina tem um baixo ponto de fusão (56,3°C), tamanho e formato irregular de partículas e é muito higroscópico. Essas características limitam grandemente o desenvolvimento de formas de dosagem sólidas, como comprimidos ou enchimentos de cápsula, devido a dificuldades em obter uma mistura de pó seco homogénea permitindo, por exemplo, moldagem por compressão em comprimidos ou carga de cápsulas.
Com relação às formas de dosagem sólida de oleilico fosfocolina, também é importante considerar a estabilidade da formulação. Por exemplo, uma forma de dosagem sólida de oleilico fosfocolina é preferivelmente estável por períodos de tempo prolongados, como pelo menos 1 ano, numa faixa de temperatura de 0°C a 4 0°C e uma unidade relativa na faixa de 20% a 80%.
Fatores adicionais a considerar no projeto de formas de dosagem sólida de oleilico fosfocolina são características de friabilidade solubilidade e desintegração. É um objetivo da presente invenção, entre outros objetivos, fornecer formas de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina, e especialmente formas de dosagem sólida de oleilico fosfocolina para administração oral tanto em seres humanos como em animais atendendo a pelo menos uma, se não todas, das considerações mencionadas acima. 0 objetivo acima, entre outros objetivos, é atendido por uma forma de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina para administração oral como definido nas reivindicações apensas.
Especificamente o objetivo acima, entre outros objetivos, é atendido por uma forma de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina para administração oral compreendendo: - 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina; - 75 a 94% em peso da forma de dosagem sólida de um ou mais materiais de enchimento farmaceuticamente aceitáveis, desintegrantes, aglutinantes, lubrificantes e/ou diluentes; - A menos que indicado de outro modo, as percentagens em peso apresentadas aqui são percentagens de peso em comparação com o peso total da forma de dosagem oral final.
Diluentes ou materiais de enchimento apropriados de acordo com a presente invenção são preferivelmente selecionados do grupo que consiste em carbonato de cálcio, fosfato de cálcio (dibásico), fosfato de cálcio (tribasico), sulfato de cálcio, celulose, celulose microcristalina, celulose silicificada microcristalina, celulose em pó, dextratos, dextrose, frutose, lactitol, monoidrato de lactose, carbonato de magnésio, maltitol, maltodextrina, maltose, manitol, cloreto de sódio, sorbitol, amido, amido pré-gelatinizado, sacarose, açúcar compressível, esferas de açúcar, talco, xilitol e combinações dos mesmos.
Aglutinantes apropriados de acordo com a presente invenção são preferivelmente selecionados do grupo que consiste em água, mucilagem de acácia, ácido alginico, carbômero, carboxi metil celulose cálcio, carboxi metil celulose sódio, celulose microcristalina, celulose em pó, celulose de etila, gelatina, glicose liquida, goma guar, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil celulose substituído baixo, hidroxipropil metil celulose, silicato de alumínio de magnésio, maltodextrina, metil celulose, polidextrose, óxido de polietileno, povidona, copovidona, alginato de sódio, pasta de amido, amido pré-gelatinizado, sacarose (xarope) e combinações dos mesmos.
Lubrificantes apropriados de acordo com a presente invenção são preferivelmente selecionados do grupo que consiste em estearato de cálcio, ácido fumárico, beenato de glicerila, palmitoestearato de glicerila, óleo vegetal hidrogenado, sulfato de laurila de magnésio, estearato de magnésio, polietileno glicol 4000 ou 6000, sulfato de laurila de sódio, fumarato de estearila de sódio, amido, ácido esteárico, talco, estearato de zinco e combinações dos mesmos.
Desintegrantes apropriados de acordo com a presente invenção são preferivelmente selecionados do grupo que consiste em amido, celulose microcristalina, ácido alginico, celulose de metila, glicolato de amido de sódio, croscarmelose sódio, crospovidona, silicato de cálcio e combinações dos mesmos. A presente forma de dosagem sólida prevê uma friabilidade menor do que 1% em peso, preferivelmente menor do que 0,5% em peso, da forma de dosagem sólida como determinado de acordo com o teste de friabilidade padrão 2.9.7 da
Farmacopeia Europeia e/ou a presente forma de dosagem sólida prevê uma desintegração menor do que 15 minutos, preferivelmente menor do que 10 minutos, como determinado de acordo com o teste de desintegração padrão 2.9.1 da Farmacopeia Europeia (dissolução em 900 ml HC1 0.1 N).
De acordo com uma modalidade preferida das presentes formas de dosagem sólida, as formas de dosagem sólida fornecem pelo menos 85% em peso de liberação de oleilico de fosfocolina em 30 minutos como determinado de acordo com o teste de dissolução de padrão 2.9.3 da Farmacopeia Europeia.
De acordo com outra modalidade preferida da presente invenção, as presentes formas de dosagem sólida compreendem: - 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina; - 20 a 35% em peso da forma de dosagem sólida de um diluente ou material de enchimento, preferivelmente selecionado do grupo que consiste em carbonato de cálcio, fosfato de cálcio (dibásico), fosfato de cálcio (tribásico), sulfato de cálcio, celulose, celulose microcristalina, celulose silicificada microcristalina, celulose em pó, dextratos, dextrose, frutose, lactitol, monoidrato de lactose, carbonato de magnésio, maltitol, maltodextrina, maltose, manitol, cloreto de sódio, sorbitol, amido, amido pré-gelatinizado, sacarose, açúcar compressivel, esferas de açúcar, talco, xilitol e combinações dos mesmos; - 36 a 60% em peso da forma de dosagem sólida de um aglutinante, preferivelmente selecionado do grupo que consiste em água, mucilagem de acácia, ácido alginico, carbômero, carboxi metil celulose cálcio, carboxi metil celulose sódio, celulose microcristalina, celulose em pó, celulose de etila, gelatina, glicose liquida, goma guar, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil celulose substituído baixo, hidroxipropil metil celulose, silicato de alumínio de magnésio, maltodextrina, metil celulose, polidextrose, óxido de polietileno, povidona, copovidona, alginato de sódio, pasta de amido, amido pré-gelatinizado, sacarose (xarope) e combinações dos mesmos; - 5 a 20% em peso da forma de dosagem sólida de um desintegrante, preferivelmente selecionado do grupo que consiste em amido, celulose microcristalina, ácido alginico, celulose de metila, glicolato de amido de sódio, croscarmelose sódio, crospovidona, silicato de cálcio e combinações dos mesmos; e 0,05 a 1% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, selecionado do grupo que consiste em estearato de cálcio, ácido fumárico, beenato de glicerila, palmitoestearato de glicerila, óleo vegetal hidrogenado, sulfato de laurila de magnésio, estearato de magnésio, polietileno glicol 4000 ou 6000, sulfato de laurila de sódio, fumarato de estearila de sódio, amido, ácido esteárico, talco, estearato de zinco e combinações dos mesmos.
Ainda de acordo com outra modalidade preferida da presente invenção, as presentes formas de dosagem sólida compreendem: - 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleílico de fosfocolina; - 20 a 35% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 35 a 50% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose microcristalina; - 5 a 20% em peso da forma de dosagem sólida croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 1 a 10% em peso da forma de dosagem sólida hidroxipropilmetil celulose; e - 0,05 a 1% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
De acordo ainda com outra modalidade preferida da presente invenção, as presentes formas de dosagem sólida compreendem: - 10 a 15% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 25 a 30% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 42 a 47% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose microcristalina; - 10 a 15% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 1 a 5% em peso da forma de dosagem sólida de hidroxipropilmetil celulose; e - 0,1 a 0.3% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
De acordo com uma modalidade particularmente preferida da presente invenção, as formas de dosagem sólida compreendem: - 12 a 14, preferivelmente 13,% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 27 a 29, preferivelmente 28,% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 43 a 45, preferivelmente 44,% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose cristalina; - 11 a 13, preferivelmente 12,% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 2 a 4, preferivelmente 3,% em peso da forma de dosagem sólida de hidroxipropilmetil celulose; e - 0,1 a 0,3, preferivelmente 0.2,% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
As presentes formas de dosagem sólida estão preferivelmente na forma de um comprimido, mais preferivelmente um comprimido compreendendo um núcleo interno compreendido de: - 12 a 14, preferivelmente 13,% em peso da forma de dosagem sólida de oleílico de fosfocolina; - 27 a 29, preferivelmente 28,% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 43 a 45, preferivelmente 44,% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose microcristalina; - 5 a 7, preferivelmente 6, % em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 2 a 4, preferivelmente 3,% em peso da forma de dosagem sólida de hidroxipropilmetil celulose; e
Uma camada externa compreendida de: - 5 a 7, preferivelmente 6,% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; ande - 0,1 a 0,3, preferivelmente 0,2,% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
De acordo com outro aspecto, a presente invenção refere-se a um método para a preparação das presentes formas de dosagem sólida, utilizando as percentagens em peso apresentadas acima, compreendendo as etapas de: a) Adicionar a uma mistura seca compreendendo um ou mais diluentes/materiais de enchimento farmaceuticamente aceitáveis, desintegrantes e/ou aglutinantes água compreendendo 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina; b) Secar e peneirar a mistura obtida na etapa (a): c) Adicionar um ou mais desintegrantes e/ou lubrificantes à mistura obtida na etapa (b); d) Misturar a mistura obtida na etapa (c); e) Preparar uma forma de dosagem oral da mistura da etapa (d), preferivelmente por moldagem por compressão.
As presentes formas de dosagem sólida 01PC são obtidas por meio de compressão de grânulos resultando de granulação húmida. Esse processo de pré-tratamento de sólidos antes da compressão serve a várias finalidades: aumentar o tamanho de partícula para aperfeiçoar a capacidade de fluxo; - aperfeiçoar as características de compressão; e - evitar segregação de partículas.
Um processo de granulação húmida clássico, numa primeira etapa, envolve a preparação de uma mistura de pó seco contendo o ingrediente farmacêutico ativo (API), um ou mais materiais de enchimento/diluentes, um aglutinante e um desintegrante.
A incapacidade de produzir uma mistura seca homogénea com 01PC levou ao desenvolvimento do presente processo de granulação húmida alternativa. Nesse processo novo, uma mistura de pó seco é preparada sem a presença do API. 0 API é dissolvido no liquido de granulação e a solução obtida é utilizada para granular a mistura de pó seco anteriormente preparada. Isso permite uma distribuição homogénea do API na formulação evitando a segregação devido ao seu tamanho/formato irregular de partícula.
De acordo com uma modalidade preferida desse aspecto, a presente invenção refere-se a um método para a preparação das presentes formas de dosagem sólida, utilizando as percentagens em peso apresentadas acima, compreendendo as etapas de: a) Adicionar a uma mistura seca compreendendo lactose, preferivelmente monoidrato de lactose, celulose, preferivelmente celulose microcristalina, croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio e hidroxi propil metil celulose, água compreendendo 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleílico de fosfocolina; b) Secar e peneirar a mistura obtida na etapa (a): c) Adicionar croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio e um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio, à mistura obtida na etapa (b); d) Misturar a composição obtida na etapa (c); e) Preparar uma forma de dosagem oral da mistura da etapa (d), preferivelmente por moldagem por compressão.
Os métodos de acordo com a presente invenção compreendem preferivelmente uma primeira etapa de peneiramento, preferivelmente através de uma peneira de 1400 mm, antes da secagem e uma segunda etapa de peneiramento após secagem, preferivelmente através de uma peneira de 710 nm.
De acordo ainda com outro aspecto, a presente invenção refere-se a formas de dosagem sólida obteníveis pelos presentes métodos. A presente invenção será adicionalmente detalhada nos exemplos abaixo mostrando modalidades preferidas não limitadoras da presente invenção. Nos exemplos apresentados abaixo, é feita referência às figuras em que:
Figura 1: mostra a formula estrutural de 01PC (023Η48Ν040) ;
Figura 2: mostra uma representação esquemática de um processo de formulação preferida das presentes formas de dosagem sólida de oleil fosfocolina;
Figura 3: mostra o perfil de dissolução média dos comprimidos de OlPC;
Figura 4: mostra a eficácia de dose comparando administrações orais única e múltipla de 25, 50 e 100 mg/kg de dose total comparado com o controle de VIC em A) fígado, B) baço e C) medula óssea.
EXEMPLOS
Lista de excipientes farmaceuticamente aceitáveis testados nos processos de formulação: 1) Celulose microcristalina (Avicel® PH 101) foi utilizada como aglutinante/diluente. Avicel PH 101 tem um tamanho médio de partícula de 50 um e é na maior parte usado para granulação húmida. 2) Monoidrato de lactose (Pharmatose®200-M) foi utilizado como aglutinante/material de enchimento. 0 composto melhora genericamente as propriedades de formação de comprimido da mistura de pó e grânulos. 3) Polivinil pirrolidona (Kollidon®30) é uma polivinil pirrolidona solúvel, que é obtida por polimerização radical de N-vinil pirrolidona com um peso molecular Mv de 31.700-51.400 Da. 4) Hidroxi propil metil celulose (Methocel® E15 LV). Hidroxi propil metil celulose é utilizado como aglutinante de comprimido. A concentração entre 2-5% peso/peso pode ser utilizada em granulação húmida ou seca. 5) Croscarmelose sódio (Ac-di-sol®) é utilizado como desintegrante. Na produção de comprimidos, croscarmelose sódio pode ser utilizado em processos tanto de compressão direta como granulação húmida. Quando utilizado em granulação direta, croscarmelose sódio pode ser adicionado aos estágios tanto húmido como seco do processo (intra e extra granular) de modo que a capacidade de intumescimento/torcida total do desintegrante pode ser utilizada. 6) Água purificada pode ser preparada por destilação, por permuta de ion, por osmose inversa ou por qualquer outro método apropriado de água que esteja em conformidade com as regulações sobre água destinada a consumo humano. Técnicas utilizadas para avaliar a adequabilidade das presentes formulações: 1)Desintegração, Ph. Eur. 2.9.1. Esse teste determina se os comprimidos ou cápsulas desintegram no tempo determinado quando colocado num meio liquido sob as condições experimentais. Para as finalidades desse teste, a desintegração não envolve dissolução total da unidade ou mesmo do seu constituinte ativo. A desintegração total é definida como aquele estado no qual qualquer resíduo da unidade, exceto fragmentos de revestimento ou invólucro da cápsula insolúvel, que permanecem na tela do aparelho de teste ou aderindo à superfície inferior dos discos, se utilizados, é uma massa macia não tendo núcleo firme palpavelmente. 2) Capacidade de fluxo. Ph. Eur. 2.9.16. Esse teste determina a capacidade de sólidos divididos (por exemplo, pós e grânulos) fluírem verticalmente sob condições definidas. 3) Friabilidade, Ph. Eur. 2.9.7. Esse teste é projetado para avaliar a capacidade do comprimido resistir à abrasão em embalagem, manipulação e transporte. 4) Dureza - teste de dureza de comprimido também é chamado força de quebra de comprimido e mede a integridade mecânica de comprimido. 5) Densidade de volume, Ph. Eur. 2.9.34. A densidade de volume de um pó é a razão da massa de uma amostra de pó não derivada para seu volume, incluindo a contribuição do volume de espaço vazio interpartículas. Consequentemente, a densidade de volume depende tanto da densidade de partículas de pó como do arranjo espacial de partículas no leito de pó. As propriedades de volume de um pó dependem da preparação, tratamento e armazenagem da amostra, isto é, como foi manipulada. 6) Teste de dissolução, Ph. Eur. 2.9.3. Comprimidos tomados por via oral continuam sendo um dos meios mais eficazes de tratamento disponíveis. A eficácia de tais formas de dosagem baseiam-se na droga dissolvendo nos fluidos do trato gastrointestinal antes da absorção na circulação sistémica. A taxa de dissolução do comprimido ou cápsula é portanto crucial.
Determinação do ponto de fusão e estudo termogravimétrico do comportamento térmico de 01PC foi avaliado utilizando um 2920 Modulated DSC (TA Instruments, Leatherhead, UK) equipado com um sistema de resfriamento refrigerado (RCS). Hélio seco numa taxa de fluxo de 40 mL/min. foi utilizado como o gás de purga através da célula DSC e 150 Ml/min. de nitrogénio através da unidade RCS.
As amostras (± 6 mg) foram feitas em recipientes de alumínio fechado fornecidas por TA Instruments; a massa de cada recipiente de amostra vazia foi casada com a massa do recipiente de referência vazia para ± 0,10 mg. O método experimental consistiu num período de equilíbrio isotérmico de 5 min. inicial a 0°C. Durante o curso de aquecimento subsequente os seguintes parâmetros experimentais foram utilizados: uma taxa de aquecimento subjacente de 2°C/min. de 0 a 350°C, amplitude de modulação de 0,212°C e um período de 40 s. A calibragem entalpica e a temperatura foi realizada com um padrão de índio, ao passo que a calibragem da capacidade de calor foi realizada com um padrão safira. Os resultados foram analisados utilizando o TA Instruments Universal Analysis Software.
Foi determinado que OlPC tem um ponto de fusão de 56,3°C. Experiências adicionais foram realizados para avaliar a temperatura de degradação utilizando análise termogravimétrica (TGA). A análise termogravimétrica (TGA) mede alterações de peso num material como uma função de temperatura (ou tempo) sob uma atmosfera controlada. 0 seu uso principal inclui medição de composição e estabilidade térmica de um material. A análise TGA foi realizada utilizando um HR TGA 2950 (TA Instruments, Leatherhead, UK) . As amostras (+mg) foram equilibradas a 50°C e aquecidas a 500°C numa taxa de aquecimento de 10°C/min. e a percentagem de perda de peso foi registada. O composto de OlPC mostra a degradação térmica a 149,27°C com 1% de perda de massa.
Impressão digital espectroscópica de OlPC Técnicas espectroscópicas NIR e Raman permitem uma impressão digital detalhada de uma estrutura molecular do composto e possível de alterações após processamento.
Espectroscopia Raman é um processo de dispersão de luz no qual a substância em exame é irradiada com luz monocromática intensa (normalmente luz laser) e a luz dispersa a partir do espécime é analisada em relação ao deslocamento da frequência. Espectroscopia Raman é uma técnica complementar à espectroscopia infravermelha uma vez que as duas técnicas propensas a vibrações moleculares num material, não obstante ambas terem sensibilidade relativa diferente para grupos funcionais diferentes.
Um espectrômetro RamanRxnl (Kaiser Optical Systems, Ann Arbor, MI, EUA) equipado com um detector de dispositivo acoplado de carga (CCD) resfriado a ar (desenho de esgotamento profundo de iluminação traseira) foi utilizado em combinação com uma sonda não de contato de fibra óptica para coletar o espectro de pó. O comprimento da onda laser durante as experiências era a linha de 785 nm de um laser de diodo NIR Invictus 785 nm. 0 espectro foi registado numa resolução de 4 cm-1 utilizando uma potência de laser de 400 mW. A coleta de dados, transferência de dados e análise de dados foram automatizadas utilizando o software de coleta de dados HoloGRAMS (Kaiser Optical Systems), a análise de reação HoloREACT e software de perfilamento (Kaiser Optical Systems) e o software Matlab (The Mathworks; versão 7.7). Um tempo de exposição laser de 10 segundos foi utilizado. Uma caracteristica de espectro Raman de OlPC foi obtida.
Um espectro NIR de refletância difusa foi coletado utilizando um espectrômetro NIR de Transformada Fourier (Thermo Fisher Scientific, Nicolet Antaris II near-II analyser) equipado com um detector INGaAS, uma lâmpada de halogênio de quartzo e uma sonda não de contato de fibra óptica. A análise de dados foi feita utilizando Thermo Fisher Scientifics' Result software. O espectro foi coletado na região de 10000 - 4000 cm-1 com uma resolução de 16 cm-1 e mediado sobre 32 varreduras. Uma caracteristica de espectro NIR de OlPC foi obtida.
Higroscopicidade de OlPC
Ingredientes farmacêuticos ativos (API) mostram frequentemente uma propensão a interagir com moléculas de água, levando à absorção de humidade na estrutura de volume ou absorção nas suas superficies. Tal comportamento pode afetar criticamente muitas propriedades farmacêuticas como pureza, solubilidade e estabilidade química, densidade, área superficial, fluxo de pó, capacidade compacta e forma de cristal. Os compostos podem ser classificados como não higroscópico, levemente higroscópico, moderadamente higroscópico, ou muito higroscópico com base na percentagem de ganho de peso durante a exposição para definir as condições de humidade numa temperatura especifica. Análises de sorção de vapor dinâmica (DVS) determinam perfis de higroscopicidade utilizando uma amostra muito pequena (« 15 mg) , e fornecem informações tanto qualitativas como quantitativas sobre absorção de água.
Isoterma de sorção/dessorção de água de 01PC foi determinada gravimetricamente a 25°C (SD, 0,1°C) utilizando um DVS Advantage 1 com uma microbalança Cahn D200 (Surface Measurement Systems, Londres, UK). Entre 10 e 20 mg foram pesados no copo de amostra do instrumento, sujeito a uma etapa de secagem para levar a amostra a um peso constante e subsequentemente exposto a humidade relativa crescente (RH) (utilizando incrementos de 10% até 90%) . Após a fase de sorção, a amostra foi exposta a um RH decrescente (em etapas de 10% até 0% de RH) . Cada etapa continuou até atingir equilíbrio (isto é, quando a alteração em massa é menor do que 0,002% por minuto durante pelo menos 10 min.) ou até passar 6 h. A alteração da massa foi registada todo o minuto com uma resolução de ±0,1 ug.
Os perfis de sorção e dessorção de água de OlPC mostram que OlPC é um composto muito higroscópico, absorvendo 41,67% de água quando exposto a 90% de RH.
Propriedades de fluxo e ângulo de repouso correspondente
Propriedades de fluxo e ângulo de resposta correspondente foram determinados como descrito em Carr RL. Evaluating flow properties of solids. Chem. Eng 1965; 72: 163-168 utilizando os seguintes critérios:
Propriedades de fluxo Ângulo de repouso (graus)
Excelente 25-30
Método HPLC para quantificação de 01PC em comprimidos/mistura
Condições de equipamento:
Tipo de detector: UV Comprimento de onda: 206 nm
Coluna: Lichrosphere® 100rp-8 de tampa extrema (5 um), Merck, cat. No. 1.50827.0001
Coluna de proteção - Coluna de proteção RP-8 de Lichrosphere® de tampa extrema, Merck, no. De cat. 1.50961.0001
Temperatura de coluna: 25°C Taxa de fluxo: 0,75 mL/min.
Volume de injeção: 30 pL
Fase móvel: metanol (87,5%) / 0.01 N HC1 (12,5%)
Tempo de eluição aproximado de OlPC: 5,30 min.
Preparação de amostra:
Dispersar a quantidade correspondente a 1 comprimido (385, 15 mg) em 50 mL de metanol do tipo HPLC (no caso do comprimido necessitar de ser anteriormente pulverizado num almofariz). Sonicar a suspensão obtida por 15 min. agitar por 5 min. posteriormente, centrifugar a 4000 rpm por 10 minutos. Remover cuidadosamente a fase transparente superior e colocar num frasco para a injeção. Método HPLC para quantificação de 01PC em 0,1 N HC1 Condições de equipamento:
Tipo de detector: detector de MS e PDA Comprimento de onda DAD: 196 nm
Coluna: coluna HPLC Supleco Discovery C8 150*4,6 mm* 5 um
Temperatura de coluna: 15°C
Taxa de fluxo: isocrática 1,5 mL/min.
Volume de injeção: 50 yL
Fase móvel: 800 mL de acetonitrila. 200 mL de água (Mili Q grade), 500 yL de ácido fórmico, 100 yL de trietil amina.
Preparação de amostra: as amostras são homogeneizadas, cheias nos frascos e injetadas.
Formulação de formas de dosagem sólida A figura 2 mostra uma representação esquemática do processo de formulação utilizado para fornecer as formas de dosagem sólida de oleilico de fosfocolina exemplificadas abaixo.
Exemplo 1 O processo de granulação húmida para formulação de dosagem sólida de OlPC requer que OlPC seja solubilizada em água. OlPC como uma solubilidade de água de 0,2 g/ml, que indica que para cada comprimido com 50 mg de OlPC pelo menos 250 ul de água por comprimido tem de ser incorporado na mistura de pó seco.
Uma mistura de granulação úmida foi desenvolvida (Tabela 1) . A mistura seca mencionada permite a incorporação (por peso de comprimido de 315 mg) de 250 ul de solução OlPC para uma dosagem final de 50 mg. A massa úmida obtida foi facilmente passada através de uma peneira de 1500 mm. após o período de secagem de 12 horas grânulos de boa qualidade foram obtidos.
Tabela 1: descrição de mistura de granulação úmida, isenta de OlPC, básica
Exemplo 2: incorporação de OlPC na formulação
Após a produção de grânulos placebo de boa qualidade, OlPC foi introduzido na formulação solubilizada na solução aquosa de granulação (Tabela 2).
Tabela 2: Introdução de 01PC na solução aquosa de granulação
A massa úmida obtida foi menos fácil de granular, não obstante bons grânulos foram obtidos. Após um período de secagem, os grânulos foram comprimidos em comprimidos com um furador côncavo de 10 mm e utilizando 1KN de força de compressão. Após compressão, comprimidos de 365 mg foram obtidos. A friabilidade de comprimido e o tempo de desintegração foram avaliados.
Os comprimidos produzidos apresentaram níveis elevados de friabilidade e tempo elevado de desintegração. Foi observado que a presença de polivinil pirrolidona em solução com 01PC induz a formação de um precipitado desconhecido que indica a presença de uma incompatibilidade entre os dois compostos.
Outro aglutinante, hidroxi propil metil celulose, foi testado e nenhuma tal incompatibilidade foi observada. Hidroxi propil metil celulose foi então selecionado para substituir polivinil pirrolidona como aglutinante nos ensaios de formulação subsequentes.
Exemplo 3 - Substituição de polivinil pirrolidona por hidroxi propil metil celulose
No exemplo 2 a necessidade foi demonstrada para a substituição de polivinil pirrolidona por hidroxi propil metil celulose (HPMC) devido à incompatibilidade de polivinil pirrolidona com 01PC em solução. Para produzir grânulos apropriados com o uso de HPMC E15, uma quantidade mais elevada de aglutinante é necessária (Tabela 3).
Tabela 3 - Uso de hidroxi propil metil celulose como aglutinante na mistura de granulação
A massa úmida produzida foi fácil de granular e grânulos de boa qualidade foram obtidos. Após 12 horas de período de secagem, os grânulos produzidos mostraram uma dureza aumentada ao toque, e quando colocados em água a 37°C, não desintegraram antes de 15 minutos. para obter boa desintegração de grânulo, a quantidade de croscarmelose sódio foi selecionada para ser aumentada.
Exemplo 4 - aumento da quantidade de super desintegrante
Croscarmelose sódio A perda de capacidade de desintegração devido à introdução de HPMC foi compensada por aumento da quantidade de croscarmelose sódio (Tabela 4).
Tabela 4 - aumento da quantidade do desintegrante
Croscarmelose sódio na mistura de granulação.
0 aumento da quantidade de croscarmelose sódio aumentou grandemente a desintegração em água a 2 minutos. os comprimidos preparados por compressão a 1KN foram portando avaliados em relação ao tempo de desintegração.
Embora os grânulos produzidos desintegrassem prontamente em água, após compressão tal capacidade foi prejudicada. Para potenciar a capacidade de desintegração dos comprimidos produzidos uma quantidade similar de croscarmelose sódio foi então misturada com os grânulos secos.
Exemplo 5 - incorporação de croscarmelose sódio como fase externa
Com o objetivo de aperfeiçoar a desintegração de comprimido após compressão, uma quantidade igual de croscarmelose sódio foi misturada seca com os grânulos preparados. Devido à diferença de tamanho de partícula entre croscarmelose sódio e os grânulos obtidos, uma etapa de calibragem de grânulo foi incluída para evitar segregação durante processo de mistura. Esse processo inclui que os grânulos secos são forçados através de uma peneira de 710 mm e então misturados por 1 minuto com croscarmelose sódio (Tabela 5).
Tabela 5 - incorporação de croscarmelose sódio como fase externa para melhorar o tempo de desintegração dos comprimidos.
A mistura obtida foi comprimida a 1KN para produzir comprimidos de 384,25 mg. Os comprimidos obtidos foram avaliados em relação ao tempo de desintegração e friabilidade.
Com a introdução de uma fase externa de croscarmelose sódio, o tempo de desintegração de comprimido foi grandemente diminuído. Entretanto, durante o processo de compressão foi observado que os comprimidos tinham a tendência de aderir ao furador inferior, tal situação foi fixada pela introdução de um agente lubrificante como estearato de magnésio na fase externa dos comprimidos.
Exemplo 6 - incorporação de um agente lubrificante (estearato de magnésio) na fase externa dos comprimidos.
Estearato de magnésio foi incorporado na fase externa juntamente com croscarmelose sódio para evitar a adesão do comprimido ao furador inferior (Tabela 6).
Tabela 6 - incorporação de um agente lubrificante na fase externa dos comprimidos.
Os comprimidos obtidos foram avaliados em relação à desintegração e friabilidade e nenhum efeito foi observado devido à introdução do lubrificante. Nenhuma adesão foi observada durante compressão. Entretanto, os comprimidos obtidos ainda apresentaram elevada friabilidade.
Exemplo 7 = diminuição de friabilidade de comprimido
Com o objetivo de aumentar a friabilidade de comprimido, uma alteração foi feita na razão dos dois diluentes. Celulose microcristalina (MCC) é frequentemente utilizada com lactose em processos de granulação úmida. Lactose é conhecido por compactar predominantemente por fratura frágil enquanto celulose microcristalina tem uma deformação mais plástica. Desse modo a razão desses dois materiais de enchimento é conhecida por afetar as propriedades de comprimido. A granulação úmida de mistura com razões mais elevadas de MCC leva a densificação de grânulo, perda de capacidade compacta e friabilidade aumentada de comprimido. Portanto, por reduzir a razão de MCC a diminuição de friabilidade de comprimido é esperada (Tabela 7).
Tabela 7 - modificação da razão entre celulose microcristalina e monoidrato de lactose para diminuir a friabilidade de comprimido.
Os comprimidos obtidos (peso 385,15 mg) foram avaliados e avaliados em relação à friabilidade e tempo de desintegração. Apresentaram resultados satisfatórios (Tabela 8) .
Tabela 8 - Avaliação de formulação experimental 07
Exemplo 8 - preparação de uma batelada de 150 comprimidos com base na formulação 7
Para avaliação adicional de mistura e caracteristicas de comprimido uma batelada de 150 comprimidos foi produzida com base na formulação 7. A preparação foi avaliada para relação de massa-volume (densidade de volume, densidade derivada, razão de Hausner, e índice de compressibilidade) e propriedades de fluxo (ângulo de repouso) . Os resultados em relação à mistura de grânulo/pó de OlPC para compressão são exibidos na Tabela 9.
Tabela 9: mistura de pó para avaliação reológica de compressão
A uniformidade de massa de comprimido foi realizada de acordo com: "Uniformity of mass of single dosagem preparations", Ph. Eur. 2.9.5. 20 comprimidos foram pesados e um desvio de 19,26 mg (± 5%) foi considerado. O teste de uniformidade de massa demonstrou pouca variação entre comprimidos na batelada. O teor de droga de comprimido foi determinado para avaliar a uniformidade de teor dos comprimidos. 0 teste de uniformidade de teor demonstra que todo comprimido contém a quantidade de substância de droga pretendida (50 mg) com pouca variação entre os comprimidos.
Exemplo 9 - preparação de uma batelada de 1000 comprimidos com base na formulação 7
Com base nos dados obtidos no exemplo 8, uma batelada de 1000 comprimidos foi produzida para teste de estabilidade após embalagem em sacos de alumínio (VaporFlex® VBVF5800-159). As propriedades reológicas da mistura foram determinadas antes da compressão (Tabela 10).
Tabela 10: mistura de pó para avaliação reológica de compressão
Após a determinação de densidade de volume e derivada a razão de Hausner calculada, índice de compressibilidade e ângulo de repouso são indicadores de uma excelente capacidade de fluxo. O teor de droga de comprimido foi determinado para avaliar a uniformidade de teor dos comprimidos. O teste de uniformidade de teor demonstra que todo comprimido contém a quantidade de substância de droga pretendida (50 mg) com pouca variação entre os comprimidos. A uniformidade média de teor na mistura foi realizada por meio de HPLC. Esse teste se baseia no ensaio dos teores individuais de substância ativa de 3 amostras de mistura (cada equivalente ao peso teórico de comprimido) obtida de 20 comprimidos pulverizados e misturados em um almofariz. A uniformidade média de teor no teste de mistura confirma o alto grau de homogeneidade na distribuição do OlPC na mistura. A uniformidade de massa de comprimido foi realizada de acordo com "Uniformity of mass of single dosagem preparations", Ph. Eur. 2.9.5. 20 comprimidos foram pesados e um desvio de 19,26 mg (± 5%) foi considerado. A uniformidade de massa nos comprimidos 01PC mostra um processo de compressão reprodutível sem variações significativas. A liberação de droga a partir dos comprimidos ("Dissolution test for solid dosagem forms, Ph. Eur. 2.9.3) foi realizada em 900 mL de 0,1 N HC1, (37,5 ± 0,5°C), utilizando um aparelho de pá (Ph. Eur. Apparatus 2) a 100 rpm. Concentração aquosa de OlPC foi determinada por meio de HPLC. Os perfis de dissolução individual e médio (figura 3) foram determinados. Os comprimidos obtêm uma liberação de OlPC de >85% em menos de 30 minutos em conformidade com Ph. Eur. 5.17.1.
Exemplo 10 - eficácia curativa comparativa de miltefosina (MIL) e oleil fosfocolina (OlPC) contra Leishmania infantum no modelo de hamster após administração oral a 20 e 40 mg/kg por 5 dias utilizando formulações diferentes.
Miltefosina (MIL) pertence ao grupo químico de alquil fosfocolinas e é uma droga comercializada para o tratamento de leishmaniose visceral (VL) . Suas vantagens específicas são via de administração oral e o fato de que nenhuma resistência cruzada existe com qualquer outra terapia anti-leishmania de primeira linha e segunda linha.
Embora três novas drogas ou formulações de droga (anfotericina lipossomal B, miltefosina e paromomicina) sejam atualmente disponíveis para o tratamento de VL, todas sofrem de limitações de custo, toxicidade ou necessidade de administração parenteral. Alquil fosfocolinas novas e formulações potencialmente mais baratas alternativas estão sendo exploradas como valor adicional potencial às opções terapêuticas atuais.
Animais
Hamsters Golden (fêmea 75 g) foram alocados aleatoriamente a 7 grupos com 8 animais por grupo. G1: controle infectado de veículo(VIC): 200 μΐ veículo de modelo por via oral 5 dias G2: MIL-PBS: 5 X 40 mg/kg (= 98,1 pmol/kg) por via oral por 5 dias G3: MIL-PBS: 5 X 20 mg/kg (= 49,1 μτηοΐ /kg) por via oral por 5 dias G4: 01PC-PBS: 5 X 42,5 mg/kg (= 98,1 pmol /kg) por via oral por 5 dias GS: 01PC-PBS: 5 X 21,2 mg/kg (= 49,1 ymol /kg) por via oral por 5 dias G6: OlPC-lipossomas: 5 X 2,4 ml/kg (= 98,1 pmol /kg) por via oral por 5 dias G7 : OlPC-lipossomas: 5 x 1,2 ml/kg (= 49,1 μπιοί /kg) por via oral por 5 dias. Água de beber e alimento estavam disponíveis ad libitum durante todo o experimento. 0 peso dos animais individuais não diferiu muito da média do grupo.
Infecção artificial
Amastigotas de Leishmania infantum (MHOM/MA (BE)/67) foram obtidos do baço de hamsters doadores altamente infectados. A carga de parasita total foi determinada em esfregaços com mancha de Giemsa. Amastigotas no homogeneizado de baço foram concentrados utilizando duas etapas de centrifugação (baixa velocidade (300 rpm) com coleta do sobrenadante -alta velocidade (4200 rpm) com coleta da pelota). As cargas de parasita no baço foram estimadas utilizando a técnica Stauber e a suspensão de amastigota foi diluída para preparar o inoculo de infecção para infecção intracardial contendo 2 x 107 amastigotas/100 ul. Em 21 dias após infecção (= início do tratamento), os níveis de infecção foram verificados em 4 animais aleatoriamente escolhidos por fazer um esfregaço de uma biópsia de fígado para determinação da carga de parasita (conforme infra).
Substâncias de testes e formulações - Miltefosina foi formulado a 20 mg/ml e 10 mg/ml em PBS e armazenado em temperatura ambiente no escuro. Uma solução transparente clara foi obtida. - OlPC-PBS foi formulado a 21,25 mg/ml e 10,63 mg/ml em PBS e armazenado em temperatura ambiente no escuro. Uma solução transparente clara foi obtida. - a formulação de OlPC-lipossoma foi preparada a 18 mg/ml (dosada a 2,4 ml/kg = 120 μ1/50 gramas) . A formulação foi diluída 2 vezes em PBS para obter uma formulação OlPC de 9 mg/ml (dosado a 1,2 ml/kg = 120 μ1/50 gramas)).
Tratamento o tratamento oral iniciou 21 dias após infecção (dpi) e continuou por 5 dias consecutivos. O volume de dosagem era 100 ul por 50 gramas de BW (peso corpóreo).
Grupo 1: PBS: 100 pl por 50 gramas
Grupo 2 : MIL: 20 mg/ml PBS: 100 μΐ por 50 gramas
Grupo 3: MIL: 10 mg/ml PBS: 100 μΐ por 50 gramas
Grupo 4: 01PC-PBS: 21,5 mg/ml PBS: 100 μΐ por 50 gramas
Grupo 5: OlPC-PBS: 10,6 mg/ml PBS: 100 μΐ por 50 gramas
Grupo 6: OlPC-liposomes: 18 mg/ml: 120 μΐ por 50 gramas
Grupo 7: OlPC-liposomes: 9 mg/ml: 120 μΐ por 50 gramas
Parâmetros de avaliação
Sintomas clínicos: os animais foram observados diariamente em relação à ocorrência/presença de efeitos clínicos ou colaterais durante o curso do experimento de 5 semanas. Peso corpóreo: todos os animais foram pesados duas vezes por semana durante o curso do experimento para monitorar seu status de saúde geral (gravidade de infecção e toxicidade de medicação).
Carga de parasita: cargas de amastigota nos órgãos alvo diferentes (fígado, baço, medula óssea) foram determinadas 10 dias após o último tratamento (isto é, dia 35 do experimento). Os órgãos de animais individuais foram pesados (exceto medula óssea); esfregaços de impressão foram fixados em metanol e coloridos com Giemsa para avaliação microscópica do número de amastigotas por célula por contagem de um mínimo de 500 núcleos. Os resultados são expressos como Unidades Donovan Leishman (LDU) = número médio de amastigotas por núcleo x mg de peso de órgão, a percentagem de redução em comparação com animais de controle infectados tratados com veículo (VIC) é utilizada como uma medida para atividade de droga. Particularmente para baço e medula óssea, a viabilidade de cargas residuais possíveis foi avaliada utilizando o ensaio de transformação de promastigota.
Resultados e discussão 0 tratamento foi iniciado após verificação das cargas de parasita de fígado 21 dias após infecção. Todos os quatro controles positivos foram adequadamente infectados (1,30 + 0,3 amastigotas/núcleo em uma biópsia de fígado). Todos os resultados são resumidos na Tabela 11: os controles infectados tratados com veículo (VIC) desenvolveram níveis elevados de infecção em todos os órgãos alvo (fígado, baço e medula óssea) - a droga de referência MIL a 40 mg/kg mostrou 65% de redução de valores LDU no fígado, 99% no baço e 95% na medula óssea. Em 20 mg/kg, nenhuma redução foi obtida no fígado, 61% no baço e 39% na medula óssea. - OlPC-PBS a 40 mg/kg mostrou 100% de redução de valores de LDU no fígado, baço e medula óssea. A 20 mg/kg, 91% de redução foram obtidos no fígado, 99% no baço e 98% na medula óssea. Reações adversas menores (olhos fechados, agitação) foram observados imediatamente após gavagem, desaparecendo em aproximadamente meia hora. no grupo de 40 mg/kg, um hamster morreu dois dias após o fim do tratamento, porém não é considerado como sendo relacionado à droga. - OlPC-lipossomas a 40 mg/kg mostraram 100% de redução de valores de LDU no fígado, baço e medula óssea. A 20 mg/kg, 71% de redução foram obtidos no fígado, 99% no baço e 93% na medula óssea. em necropsia, nenhuma lesão patológica bruta foi observada em quaisquer dos animais tratados.
Conclui-se que ambas as formulações OlPC são aproximadamente equipotentes, com eficácia acentuadamente mais elevada em comparação com a droga de referência MIL em niveis de dose equivalentes.
Tabela 11 - cargas de parasita em hamsters infectados por leishmania tratados por via oral por 5 dias
Em um experimento de acompanhamento, o mesmo protocolo experimental foi utilizado para comparar a eficácia de oleil fosfocolina oral (01PC) em doses totais de 25, 50 e 100 mg/kg quando dadas como administrações orais únicas ou múltiplas (5 x 5, 10 e 20 mg/kg, respectivamente).
Os resultados mostram que os niveis de supressão de parasita gerais eram similares quando as doses foram dadas como administrações única ou múltiplas, sugerindo que a exposição total (AUC) era mais importante do que concentração plasmática elevada (Cmax) para extermínio de parasita.
De forma interessante, mesmo administrações únicas tão elevadas quanto 100 mg/kg foram bem toleradas nos hamsters e nenhum sinal de toxicidade foi observado durante o experimento. Novamente as duas formulações de oleil fosfocolina testadas (aquosa e lipossomas) foram igualmente bem toleradas.
Hamsters fêmeas (n = 60) foram infectadas intracardialmente com 2 x 107 de amastigotas Leishmania infantum (MHOM/MA (BE) /67) no dia 0. O tratamento iniciou no dia +21 após infecção por 5 dias consecutivos uma vez por dia com uma dose total de 25, 50 e 100 m/kg dada como administrações orais únicas ou múltiplas. Cargas de amastigota nos órgãos alvo diferentes (fígado, baço, medula óssea) foram determinadas 10 dias após o último tratamento (dia +35). Os órgãos de animais individuais foram pesados (exceto medula óssea); esfregaços de impressão foram fixados em metanol e coloridos com Giemsa para avaliação microscópica do número de amastigotas por célula por contagem de um mínimo de 500 núcleos. Os resultados (figura 4) são expressos como Unidades Donovan Leishman (LDU) = número médio de amastigotas por núcleo x mg de peso de órgão.
Tratamento de cães naturalmente infectados A dose de 4 mg/kg/dia de oleil fosfocolina foi utilizada para tratar por via oral durante 14 dias um grupo de 6 cães de um abrigo naturalmente infectados com L. infantum e classificados como clinicamente doentes. Os cães foram avaliados nos níveis clínico (exame físico e anormalidades clínicas-patológicas) e parasitológico no início do tratamento (dia 0) e no dia 15, 30 e 90.
Em relação à tolerância, dois dos seis cães tratados tiveram diarréia durante a primeira semana após tratamento, e um terceiro teve diarréia e 1 episódio de vómito. Os outros três cães toleraram o tratamento sem nenhum efeito colateral. No dia 0 a marcação clínica média (CS) dos cães foi 19 (faixa de 14-31; severa) . Esse CS desceu para 12 (faixa 7-16) ao término do período de tratamento (dia 15), a seguir para 5 (faixa 1-10) no dia 30 e para 2 no dia 90 (faixa 0-5), traduzindo uma excelente melhora clínica após tratamento.
Exemplo 11 - estabilidade da formulação OlPC de dosagem sólida 1. Objetivo
Monitorar o teor de droga de comprimidos de OlPC durante um período de 12 meses durante armazenagem sob condições ambientais controladas. 2. Formulação
Oleil fosfocolina 50 mg
Monoidrato de lactose (Pharmatose 200M) 106,9 mg Celulose microcristalina (Avicel PH101) 171,1 mg Croscarmelose sódio (Ac-di-Sol) 45 mg
Hidroxi propil metil celulose (Methocel E15 LV) ll,25mg Estearato de magnésio 0,9 mg 3. Métodos
Fabricação de comprimido
Os comprimidos (0 10 mm, peso 385,15 mg) foram fabricados de acordo com o processo descrito no exemplo 7. Uma batelada de 1000 comprimidos (batelada 01101007) foi preparada para teste de estabilidade de acordo com condições ambientais controladas. Após fabricação, os comprimidos foram embalados em sachet de alumínio hermeticamente vedado (Vaporflex VBVF5800-159) e armazenados em condições ambientais controladas até análise adicional.
Quantificação de teor de OlPC em comprimidos Após 0, 1, 3, 6 e 12 meses de armazenagem de acordo com condições ambientais controladas o teor de droga de comprimidos de OlPC individuais (10 comprimidos por condição de armazenagem) foi determinado utilizando um método de HPLC.
Um comprimido de OlPC único foi triturado utilizando almofariz e pilão, e uma quantidade precisamente medida foi transferida para um frasco volumétrico de 50 ml. Aproximadamente 35 ml de fase móvel (vide abaixo para composição) foram adicionados. Após 15 min. de sonicação em um banho de ultrassom e 5 min. de agitação para dissolver o PAI, fase móvel foi adicionada para obter um volume total de 50,0 ml. Uma amostra homogénea de aproximadamente 5 ml foi transferida para um frasco.
Para remover a fração insolúvel a amostra foi centrifugada por 10 min. a 4000 rpm. Posteriormente uma alíquota do sobrenadante claro foi transferida para um frasco HPLC. Soluções padrão correspondendo a 40, 60, 80, 100 e 120% do teor teórico de droga foram preparadas por dissolver a quantidade exigida de OlPC em metanol.
Ajustes de HPLC:
Coluna: LichroCart 125-4, Licrospher 100 RP-8 com tampa extrema 5um
Pré-coluna: LichroCart 4-4, Licrospher 100 RP-8 com tampa extrema 5 um
Fase móvel: metanol/0,01N HC1 (875/125, v/v)
Taxa de fluxo: 0,75 ml/min.
Volume de injeção: 30 ul
Comprimento de onda de detecção: 206 nm
Tempo de eluição de OlPC: ±5,3 min. 1. Resultados O estudo de estabilidade monitorou o teor de droga por comprimido (média ± desvio padrão) em função de condições de armazenagem e tempo de armazenagem. O teor de droga é expresso como uma percentagem do teor teórico de droga, isto é, 50 mg por comprimido. Os resultados são resumidos na Tabela 12 abaixo.
Tabela 12 - estabilidade das formas de dosagem sólida de OlPC
Tempo de Condições de armazenagem armazenagem .............................................................................................................................................................................
(meses) 2-8 *C 25“c - 60% UR 30*C - 65¾ UR 40*C - 75% UR 0 101,2 ± 2,3 í 101,2 ± 2,3 % 101.2 + 2.3 δ 101.2 ± 2,3 ·· 1 101,3 1 1.7 I -- 101.7 + 1.2 % 103.0 ± 1,7 3 3 — 1012 í 2,9 ΐ 102,7 1 1,6 * 102.6 i 2,0 i 6 100,4 ± 1,8 * 101.3 ± 1,3 5 101,4 * 1,2 * 99,1 ± 5,6 % 12 94.9 ± 1.1 % 55.8 d: 1.3 « 97.7 1 0.7 δ 2. Conclusão
Esse exemplo indica que o teor de droga permanece estável na formulação de comprimido de OlPC durante pelo menos 12 meses em toda temperatura testada. A redução em teor médio de droga após 12 meses de armazenagem é mais provável não indicativa de degradação de droga visto que nenhum pico adicional foi observado nos cromatogramas.
Lisboa, 05 de Junho de 2017
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de referências citadas pelo Titular tem como único objectivo ajudar o leitor e não forma parte do documento de patente europeia. Ainda que na sua elaboração se tenha tido o máximo cuidado, não se podem excluir erros ou omissões e a EPO não assume qualquer responsabilidade a este respeito.
Documentos de Patente citados na descrição WO 2006042751 A
Literatura que não é patente citada na descrição CARR RL. Evaluating flow properties of solids. Chem. Eng, 1965, vol. 72, 163-168

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Forma de dosagem sólida de oleilico fosfocolina para administração oral, caracterizada por compreender: - 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 75 a 94% em peso da forma de dosagem sólida de um ou mais materiais de enchimento farmaceuticamente aceitáveis, desintegrantes, aglutinantes, lubrificantes e/ou diluentes; - a dita forma de dosagem sólida provê uma friabilidade menor do que 1% em peso, preferivelmente menor do que 0,5% em peso, da forma de dosagem sólida como determinado de acordo com o teste de friabilidade padrão 2.9.7 da Farmacopeia Europeia e/ou a forma de dosagem sólida provê uma desintegração menor do que 15 minutos, preferivelmente menor do que 10 minutos, como determinado de acordo com o teste de desintegração padrão 2.9.1. da Farmacopeia Europeia.
  2. 2. Forma de dosagem sólida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a forma de dosagem sólida provêr pelo menos 85% em peso de liberação de oleil fosfocolina em 30 minutos como determinado de acordo com o teste de dissolução padrão 2.9.3 da Farmacopeia Europeia.
  3. 3. Forma de dosagem sólida, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizada por compreender um ou mais diluentes ou materiais de enchimento selecionados do grupo que consiste em carbonato de cálcio, fosfato de cálcio (dibásico), fosfato de cálcio (tribasico), sulfato de cálcio, celulose, celulose microcristalina, celulose silicificada microcristalina, celulose em pó, dextratos, dextrose, frutose, lactitol, monoidrato de lactose, carbonato de magnésio, maltitol, maltodextrina, maltose, manitol, cloreto de sódio, sorbitol, amido, amido pré-gelatinizado, sacarose, açúcar compressivel, esferas de açúcar, talco, xilitol e combinações dos mesmos.
  4. 4. Forma de dosagem sólida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por compreender um ou mais aglutinantes selecionados do grupo que consiste em água, mucilagem de acácia, ácido alginico, carbômero, carboxi metil celulose cálcio, carboxi metil celulose sódio, celulose microcristalina, celulose em pó, celulose de etila, gelatina, glicose liquida, goma guar, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil celulose substituído baixo, hidroxipropil metil celulose, silicato de alumínio de magnésio, maltodextrina, metil celulose, polidextrose, óxido de polietileno, povidona, copovidona, alginato de sódio, pasta de amido, amido pré-gelatinizado, sacarose (xarope) e combinações dos mesmos.
  5. 5. Forma de dosagem sólida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por compreender um ou mais lubrificantes selecionados do grupo que consiste em estearato de cálcio, ácido fumárico, beenato de glicerila, palmitoestearato de glicerila, óleo vegetal hidrogenado, sulfato de laurila de magnésio, estearato de magnésio, polietileno glicol 4000 ou 6000, sulfato de laurila de sódio, fumarato de estearila de sódio, amido, ácido esteárico, talco, estearato de zinco e combinações dos mesmos.
  6. 6. Forma de dosagem sólida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por compreender um ou mais desintegrantes selecionados do grupo que consiste em amido, celulose microcristalina, ácido alginico, celulose de metila, glicolato de amido de sódio, croscarmelose sódio, crospovidona, silicato de cálcio e combinações dos mesmos.
  7. 7. Forma de dosagem sólida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por compreender: - 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 20 a 35% em peso da forma de dosagem sólida de um diluente ou material de enchimento, preferivelmente selecionado do grupo que consiste em carbonato de cálcio, fosfato de cálcio (dibásico), fosfato de cálcio (tribásico), sulfato de cálcio, celulose, celulose microcristalina, celulose silicificada microcristalina, celulose em pó, dextratos, dextrose, frutose, lactitol, monoidrato de lactose, carbonato de magnésio, maltitol, maltodextrina, maltose, manitol, cloreto de sódio, sorbitol, amido, amido pré-gelatinizado, sacarose, açúcar compressivel, esferas de açúcar, talco, xilitol e combinações dos mesmos; - 36 a 60% em peso da forma de dosagem sólida de um aglutinante, preferivelmente selecionado do grupo que consiste em água, mucilagem de acácia, ácido alginico, carbômero, carboxi metil celulose cálcio, carboxi metil celulose sódio, celulose microcristalina, celulose em pó, celulose de etila, gelatina, glicose liquida, goma guar, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil celulose substituído baixo, hidroxipropil metil celulose, silicato de alumínio de magnésio, maltodextrina, metil celulose, polidextrose, óxido de polietileno, povidona, copovidona, alginato de sódio, pasta de amido, amido pré-gelatinizado, sacarose (xarope) e combinações dos mesmos; - 5 a 20% em peso da forma de dosagem sólida de um desintegrante, preferivelmente selecionado do grupo que consiste em amido, celulose microcristalina, ácido alginico, celulose de metila, glicolato de amido de sódio, croscarmelose sódio, crospovidona, silicato de cálcio e combinações dos mesmos; e - 0,05 a 1% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, selecionado do grupo que consiste em estearato de cálcio, ácido fumárico, beenato de glicerila, palmitoestearato de glicerila, óleo vegetal hidrogenado, sulfato de laurila de magnésio, estearato de magnésio, polietileno glicol 4000 ou 6000, sulfato de laurila de sódio, fumarato de estearila de sódio, amido, ácido esteárico, talco, estearato de zinco e combinações dos mesmos.
  8. 8. Forma de dosagem sólida, caracterizada por compreender: - 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 20 a 35% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 35 a 50% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose microcristalina; - 5 a 20% em peso da forma de dosagem sólida croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 1 a 10% em peso da forma de dosagem sólida hidroxipropilmetil celulose; e - 0,05 a 1% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
  9. 9. Forma de dosagem sólida, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por compreendendo: - 10 a 15% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 25 a 30% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 42 a 47% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose microcristalina; - 10 a 15% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 1 a 5% em peso da forma de dosagem sólida de hidroxipropilmetil celulose; e - 0,1 a 0,3% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
  10. 10. Forma de dosagem sólida, de acordo com a reivindicação 8 ou reivindicação 9, caracterizada por compreender: - 12 a 14, preferivelmente 13,% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 27 a 29, preferivelmente 28,% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 43 a 45, preferivelmente 44,% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmente celulose cristalina; - 11 a 13, preferivelmente 12,% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 2 a 4, preferivelmente 3,% em peso da forma de dosagem sólida de hidroxipropilmetil celulose; e - 0,1 a 0,3, preferivelmente 0.2,% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
  11. 11. Forma de dosagem sólida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por a forma ser um comprimido ou cápsula, preferivelmente um comprimido.
  12. 12. Forma de dosagem sólida, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por compreender um núcleo interno que compreende: - 12 a 14, preferivelmente 13,% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; - 27 a 29, preferivelmente 28,% em peso da forma de dosagem sólida de lactose, preferivelmente monoidrato de lactose; - 43 a 45, preferivelmente 44,% em peso da forma de dosagem sólida de celulose, preferivelmentecelulose microcristalina; - 5 a 7, preferivelmente 6,% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; - 2 a 4, preferivelmente 3,% em peso da forma de dosagem sólida de hidroxipropilmetil celulose; e uma camada externa compreendida de: - 5 a 7, preferivelmente 6,% em peso da forma de dosagem sólida de croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio; e - 0,1 a 0,3, preferivelmente 0,2,% em peso da forma de dosagem sólida de um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio.
  13. 13. Método para a apreparação de uma forma de dosagem sólida de qualquer uma das reivindicações 1 a 12, o método caracterizado por compreender: a) adicionar a uma mistura seca compreendendo um ou mais diluentes/materiais de enchimento farmaceuticamente aceitáveis, desintegrantes e/ou aglutinantes água compreendendo 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; b) secar e peneirar a mistura obtida na etapa (a): a) adicionar um ou mais desintegrantes e/ou lubrificantes de qualquer uma das reivindicações 1 a 13 à mistura obtida na etapa (b); b) misturar a mistura obtida na etapa (c); c) preparar uma forma de dosagem oral da mistura da etapa (d), preferivelmente por moldagem por compressão.
  14. 14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por compreender: a) adicionar a uma mistura seca compreendendo lactose, preferivelmente monoidrato de lactose, celulose, preferivelmente celulose microcristalina, croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio e hidroxi propil metil celulose, água compreendendo 6 a 25% em peso da forma de dosagem sólida de oleil fosfocolina; b) secar e peneirar a mistura obtida na etapa (a): c) adicionar croscarmelose, preferivelmente croscarmelose sódio e um lubrificante, preferivelmente estearato de magnésio, à mistura obtida na etapa (b); d) misturar a composição obtida na etapa (c); e) preparar uma forma de dosagem oral da mistura da etapa (d), preferivelmente por moldagem por compressão.
  15. 15. Método, de acordo com a reivindicação 13 ou reivindicação 14, caracterizado por o peneiramento compreender uma primeira etapa de peneiramento, preferivelmente através de uma peneira de 1400 mm, antes de secagem e uma segunda etapa de peneiramento após secagem, preferivelmente através de uma peneira de 710 nm.
  16. 16. Forma de dosagem sólida, caracterizada por ser obtenível por um método de qualquer uma das reivindicações 13 a 15.
  17. 17. Forma de dosagem sólida de qualquer uma das reivindicações 1 a 12 ou 16, caracterizada por ser para uso em medicina de ser humano ou animal.
  18. 18. Forma de dosagem sólida de qualquer uma das reivindicações 1 a 12 ou 16, caracterizada por ser para uso no tratamento de doenças parasíticas, preferivelmente leishmaniose, chagas ou malária, ou câncer em humanos e animais. Lisboa, 05 de Junho de 2017
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