PT2197275E - Composição herbicida e método de uso da mesma - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "COMPOSIÇÃO HERBICIDA E MÉTODO DE USO DA MESMA" A presente invenção relaciona-se com uma composição herbicida que compreende mesotriona e oxadiazona em que a razão da mistura de mesotriona para oxadiazona é desde 1:100 até 1:1 em peso. A invenção também se relaciona com um método para controlar o crescimento de trevo-branco e com o uso desta composição. A protecção dos cultivos das ervas daninhas e outra vegetação que inibe o crescimento dos cultivos é um problema constantemente recorrente na agricultura e gestão de relvados. Além disso, esteticamente pode ter interesse remover tais ervas daninhas e vegetação indesejadas, por exemplo, quando a relva está em crescimento em áreas como campos de golfe, relvados e jardins públicos. Para ajudar a combater estes problemas, os investigadores do campo da química sintética produziram uma variedade extensiva de químicos e de formulações químicas eficazes no controlo de tal crescimento indesejado. Herbicidas químicos de muitos tipos foram revelados na literatura e um grande número está em uso comercial. Os herbicidas comerciais e alguns que ainda estão em desenvolvimento estão descritos no “The Pesticide Manual", 14a Edição, publicado em 2006 pelo
British Crop Protection Council.
Em alguns casos, demonstrou-se que os ingredientes ativos dos herbicidas são mais eficazes em combinação do que quando aplicados individualmente, e isto é referido como "sinergismo", uma vez que a combinação demonstra uma potência ou nível de atividade que excede aquele que seria esperado ter com base no conhecimento das potências individuais dos componentes. A presente invenção reside na descoberta de que a mesotriona, ou um sal ou um quelato metálico do mesmo, e a oxadiazona, já conhecida 2 individualmente pelas suas propriedades herbicidas, exibem um efeito sinérgico quando aplicadas em combinação.
Os compostos herbicidas que formam a composição desta invenção são conhecidos independentemente na arte pelos seus efeitos no crescimento ds plantas. Eles são revelados no "The Pesticide Manual", ibidem, e também estão disponíveis comercialmente. A mesotriona (2-(2 '-nitro-4'-metilsulfonilbenzoil) -1,3-ciclohexanodiona) é um membro de uma classe importante de herbicidas seletivos, as triquetonas, e funciona afetando a biossíntese de carotenóides. Em particular, inibe a enzima 4-hidroxifenil-piruvato dioxigenase (é um inibidor de HPPD). Na forma ácida, a sua estrutura pode ser representada como:
Além disso, para a forma ácida, a mesotriona também forma sais e quelatos metálicos, por exemplo, um quelato de cobre. Estes quelatos metálicos são revelados, entre outras coisas, na Patente U.S. N° 5 912 207 onde são mostrados como tendo uma estabilidade inesperadamente superior em certos ambientes quando comparados com a mesotriona não quelatada. A mesotriona é melhor conhecida pela sua capacidade para controlar um espectro variado de ervas daninhas de folha larga num amplo intervalo de estágios de crescimento quando aplicada pós-emergência em milho e relva. É usada tipicamente numa taxa baixa (100-225 gramas do ingrediente ativo por hectare dependendo da formulação do herbicida no 3 momento da aplicação) para controlar ervas daninhas que estão presentes na aplicação e que emergem até um máximo de quatro semanas depois. Uma vez aplicada, a mesotriona é rapidamente absorvida pelas folhas, rebentos, raizes e sementes. Em ervas daninhas susceptiveis, ela interrompe a biossintese de carotenóides, um processo essencial para o crescimento das plantas e isto conduz à morte das plantas. Ao contrário das ervas daninhas, as plantas de milho e determinadas espécies de relva são capazes de tolerar a mesotriona partindo rapidamente o composto ativo em compostos inativos. A oxadiazona é um herbicida oxadiazol que atua inibindo a protoporfirinogénio oxidase. A oxadiazona (5-tertbutil-3-(2,4-dicloro-5-isopropoxifenil)-1,3,4-oxadiazol-2(3H)-ona) pode ser representada como:
(CH3)3C
Cl V_^CIOCH(CH3)2 DE19859224 revela numerosas misturas de ingredientes ativos herbicidas. W02007/011847 relaciona-se com composições granuladas de mesotriona seguras para relva. Hartley M.J. et al. (New Zealand Plant Protection (2000), 53, páginas 23-27) relaciona-se com avaliações de cobertura do solo num pomar de maçãs, e revela que a oxadiazona é ativa contra o trevo-branco.
Em conformidade, a presente invenção providencia uma composição herbicida que compreende uma quantidade com acção herbicida eficaz de uma mistura de mesotriona e oxadiazona em que a razão da mistura de 1:100 até 1:1 em 4 peso. A composição contém uma quantidade com acção herbicida eficaz de uma combinação de mesotriona e oxadiazona. 0 termo "herbicida", tal como usado aqui, denota um composto que controla ou modifica o crescimento das plantas. 0 termo "quantidade com acção herbicida eficaz" indica a quantidade de um tal composto, ou combinação de tais compostos, que é capaz de produzir um efeito controlador ou modificador no crescimento das plantas. Os efeitos controladores ou modificadores incluem todos os desvios ao desenvolvimento natural, por exemplo: morte, retardamento, queimadura das folhas, albinismo, ananicamento e afins. Por exemplo, as plantas que não são mortas são frequentemente atrofiadas e não competitivas com a floração interrompida. 0 termo "plantas" refere-se a todas as partes físicas de uma planta, incluindo sementes, mudas, partes novas, raízes, tubérculos, caules, talos, folhagem e frutos.
De notar que a mesotriona é apenas um de um número de herbicidas que atuam como inibidores de HPPD. Outros inibidores de HPPD podem ser selecionados a partir do grupo que consiste em triquetonas, isoxazóis, pirazóis, benzobiciclona e ketospiradox. Detalhes adicionais dos compostos individuais que caem dentro das triquetonas, isoxazóis e pirazóis podem ser encontrados na Publicação PCT N° WO 2005/053407 mas podem ser mencionados sulcotriona, isoxaflutol, isoxaclortol, benxofenap, pirazolinato e pirazoxifeno. Inibidores de HPPD adicionais incluem tembotriona, topramezona, e um composto da fórmula
5 e todas as formas tautoméricas dos mesmos.
Tal como usado aqui, a designação "mesotriona", inclui os sais e formas quelatadas da mesotriona bem como a forma ácida e também inclui quaisquer formas tautoméricas enólicas que podem originar isómeros geométricos. Além disso, em alguns casos, os vários substituintes e/ou formas quelatadas podem contribuir para isomerismo óptico e/ou estéreo-isomerismo. Todas tais formas tautoméricas, misturas racémicas e isómeros estão incluídos no âmbito da presente invenção.
Numa modalidade da invenção, a mesotriona está presente como a forma ácida. Numa outra modalidade, a mesotriona está presente como um sal ou um quelato metálico.
Sais adequados de mesotriona incluem sais de catiões ou aniões que são conhecidos e aceites na arte para a formação de sais para uso agrícola ou hortícola. Tais sais podem ser formados, por exemplo, usando aminas, bases de metais alcalinas, bases de metais alcalino-terrosos e bases de amónio quaternário.
Quelatos metálicos de compostos 2-(benzoil substituído)-1,3-ciclohexanediona incluindo a mesotriona são descritos, entre outras coisas, na Patente U.S. N° 5 912 207. Numa modalidade, quelatos metálicos adequados de mesotriona têm a estrutura geral: 6
em que M representa um ião metálico bi- ou trivalente.
Adequadamente, o ião metálico bi- ou trivalente pode ser um ião Cu2+, Co2+, Zn2+, Ni2+, Ca2+, Al3+, Ti3+ ou Fe3+. Mais adequadamente, o ião metálico pode ser um ião metálico de transição bivalente tal como Cu2+, Ni2+, Zn2+ e Co2+. Mais adequadamente, o ião metálico pode ser Cu2+ e Zn2+ e mais adequadamente Cu2+.
Os quelatos metálicos herbicidas de mesotriona para uso nesta invenção podem ser preparados pelos métodos descritos na Patente U.S. supracitada, ou pela aplicação e adaptação de métodos conhecidos usados ou descritos na literatura quimica. Em particular, qualquer sal apropriado que seria uma fonte de um ião metálico bi- ou trivalente pode ser usado para formar o quelato metálico do composto diona de acordo com esta invenção. Sais particularmente adequados incluem cloretos, sulfatos, nitratos, carbonatos, fosfatos e acetatos.
Adequadamente, a composição da invenção compreende mesotriona e oxadiazona numa quantidade sinergicamente eficaz. Nas composições desta invenção, a razão da mistura da mesotriona para a oxadiazona a que o efeito herbicida é sinérgico cai dentro do intervalo desde cerca de 1:100 até cerca de 1:1 em peso. Adequadamente, a razão da mistura da mesotriona para a oxadiazona é desde cerca de 1:50 até cerca de 1:1 em peso. A razão da mistura da mesotriona para 7 a oxadiazona desde cerca de 1:20 até cerca de 1:1 em peso é particularmente adequada. A taxa a que a composição da invenção é aplicada dependerá do tipo particular de erva daninha a ser controlada, do grau de controlo necessário e do momento e método de aplicação. Em geral, as composições da invenção podem ser aplicadas a uma taxa de aplicação de entre 0,005 quilogramas/hectare (kg/ha) e cerca de 5,0 kg/ha, baseado na quantidade total de ingrediente ativo (mesotriona e oxadiazona) na composição. Uma taxa de aplicação de entre cerca de 0,1 kg/ha e cerca de 3,0 kg/ha é preferida, com uma taxa de aplicação de entre cerca de 0,2 kg/ha e 1 kg/ha a ser especialmente preferida. De notar que as taxas usadas nos exemplos a seguir são taxas de estufa e são mais baixas do que as normalmente aplicadas no campo uma vez que os efeitos dos herbicidas tendem a ser magnificados em tais condições.
Num aspeto adicional, a presente invenção providencia um método para controlar ou modificar o crescimento de trevo-branco que compreende aplicar ao local de tal trevo-branco uma quantidade com acção herbicida eficaz de uma composição da invenção, em que a razão da mistura da mesotriona para a oxadiazona é desde 1:100 até 1:1 em peso. A composição da invenção pode ser usada para controlar um grande número de ervas daninhas agronomicamente importantes, incluindo ervas daninhas monocotiledóneas e ervas daninhas dicotiledóneas.
Por exemplo, a invenção pode ser usada para controlar ervas daninhas dicotiledóneas como Abutilon spp., Ambrósia spp., Amaranthus spp., Chenopodium spp., Erysimum spp., Euphorbia spp., Fallopia spp., Galium spp., Hydrocotyle spp., Ipomoea spp., Lamium spp., Medicago spp., Oxalis spp., Plantago spp., Polygonum spp., Richardia spp., Sida spp., Sinapis spp., Solanum spp., Stellaria spp., Taraxacum spp., Trifolium spp., Verónica spp., Viola spp. e Xanthium spp · · A invenção também pode ser usada para controlar ervas daninhas monocotiledóneas como Agrostis spp., Alopecurus spp., Apera spp., Avena spp., Brachiaria spp., Bromus spp., Digitaria spp., Echinochloa spp., Eleusine spp., Eriochloa spp., Leptochloa spp., Lolium spp., Ottochloa spp., Panicum spp., Paspalum spp., Phalaris spp., Poa spp., Rottboellia spp., Setaria spp., Sorghum spp., biótipos tanto intrinsecamente sensíveis como resistentes (por exemplo, ACCase e/ou resistente a ALS) de quaisquer destas ervas daninhas herbáceas, bem como ervas daninhas monocotiledóneas de folha larqa como Commelina spp., Monochoria spp., Sagittaria spp. e junças como Cyperus spp. e Scirpus spp..
Mais especificamente, entre as ervas daninhas que podem ser controladas pela composição da invenção, podem ser mencionadas ervas daninhas monocotiledóneas como ervas (por exemplo, milhã-do-arroz (Echinochloa crusgalli), milhã-colchão e milhã-digitada (Digitaria sanguinalis, Digitaria ischaemum) , pé-de-galinha (Eleusine indica) , fenos (Agrostis spp.) e ervas daninhas oportunistas) e ervas daninhas dicotiledóneas como dente-de-leão (Taraxacum spp.), trevo-branco e trevo-vermelho (Trifolium spp.), morugem (Stellaria media), urtiga-branca (Lamium amplexicaule), verónica-dos-campos (Verónica arvensis), trevos (Oxalis spp.), erva-de-ovelha e tanchagem (Plantago lanceolata, Plantago major), acariçoba (Hydrocotyle umbellata), erva-botão (Richardia scabra), quenopódios (Chenopodium spp.), corriola (Fallopia spp.), carpineira (Ambrósia artemisiifolia), violetas bravas (Viola spp.), amarantos (Amaranthus spp.), luzerna (Medicago lupulina), e erissimo (Erysimum officinale).
Numa modalidade particular, as composições da invenção podem ser usadas para controlar ervas daninhas dicotiledóneas como trevo-branco. 9
Para os fins da presente invenção, o termo "ervas daninhas" inclui espécies de cultivos indesejadas tais como cultivos voluntários. Por exemplo, no contexto dos cultivos de relvados tais como o de um campo de golfe, relva verde com fenos rastejantes pode ser considerada uma "voluntária" se encontrada numa secção do corredor onde uma variedade diferente de erva está a ser cultivada. As outras ervas listadas a seguir podem, de forma semelhante, ser consideradas ervas daninhas quando encontradas no local errado. 0 "local" pretende-se que inclua solo, sementes e mudas bem como vegetação estabelecida.
Os benefícios da presente invenção são visualizados principalmente quando a composição pesticida é aplicada para matar ervas daninhas em cultivos em crescimento de plantas úteis: tais como milho (espiga de milho) incluindo campo de milho, pipoca e milho-doce; algodão, trigo, arroz, aveia, beterraba-sacarina da batata, cultivos de plantação (tais como bananas, árvores de fruto, árvores de borracha, viveiros), vinhas, aspargos, bagas de arbustos silvestres (tais como arandos), bagas de cana, mirtilo, linho, grão de sorgo, quiabo, hortelã-pimenta, ruibarbo, hortelã-verde e cana-de-açúcar. "Cultivos" são entendidos de maneira a incluírem também vários relvados incluindo, mas não limitado a, as relvados de estação fria e relvados de estação quente. Numa modalidade da presente invenção, o cultivo é relvado.
Os relvados de estação fria incluem, por exemplo, erva-azul (Poa L.), tal como erva-azul do Kentucky (Poa pratensis L. ) , erva-azul brava (Poa trivialis L.), erva-azul do Canadá (Poa compressa L.) e cabelo-de-cão (Poa annua L. ) ; fenos (Agrostis L.), tais como feno rastejante (Agrostis palustris Huds.), feno colonial (Agrostis tenius Sibth.), feno aveludado (Agrostis canina L.) e feno-branco (Agrostis alba L.); festucas (Festuca L.), tais como 10 festuca-alta (Festuca arundinacea Schreb.), festuca-do-prados (Festuca elatior L.) e festucas finas como festuca-vermelha (Festuca rubra L.) , festuca-vermelha variedade commutata (Festuca rubra var. commutata Gaud.), festuca ovina (Festuca ovina L.) e festuca-rigida (Festuca longifolia); e azevéns (Lolium L.), tais como azevém perene (Lolium perenne L.) e azevém anual (Italiano) (Lolium multiflorum Lam.).
Os relvados de estação quente incluem, por exemplo, erva Bermuda (Cynodon L. C. Rich), incluindo ervas Bermuda híbridas e comuns; erva-esmeralda (Zoysia Willd), erva-de-Santo-Agostinho (Stenotaphrum secundatum (Walt.) Kuntze); e erva-centopeia (Eremochloa ophiuroides (Munro.) Hack.).
Além disso, "cultivos" são para serem entendidos para incluir aqueles cultivos que foram feitos de maneira a serem tolerantes a pragas e inseticidas, incluindo herbicidas ou classes de herbicidas (e, adequadamente, os herbicidas da presente invenção), como resultado de métodos convencionais de criação ou de engenharia genética. Tolerância aos herbicidas significa uma susceptibilidade reduzida ao dano causado por um herbicida particular comparado com variedades de cultivos convencionais. Os cultivos podem ser modificados ou criados de maneira a serem tolerantes, por exemplo, a inibidores de HPPD tais como a mesotriona, inibidores de EPSPS tais como ao glifosato ou ao glufosinato. De notar que o milho é naturalmente tolerante à mesotriona. A composição da presente invenção é útil no controlo do crescimento de vegetação indesejada através de aplicação pré-emergência ou pós-emergência ao local onde o controlo é desejado, dependendo do cultivo sobre o qual a combinação é aplicada. Numa modalidade, portanto, a composição herbicida da invenção é aplicada como uma aplicação pré-emergente. Numa modalidade adicional, a composição herbicida da invenção é aplicada como uma aplicação pós-emergente. 11
Os compostos da invenção podem ser aplicados tanto simultâneamente como sequencialmente. Se administrados sequencialmente, os componentes podem ser administrados em qualquer ordem numa escala de tempo adequada, por exemplo, com não mais de 24 horas entre o tempo de administração do primeiro componente e o tempo de administração do último componente. Adequadamente, todos os componentes são administrados dentro de uma escala de tempo de umas poucas horas, tal como uma hora. Se os componentes são administrados simultâneamente, eles podem ser administrados separadamente ou como uma mistura em tanque ou como uma mistura pré-formulada de todos os componentes ou como uma mistura pré-formulada de alguns dos componentes misturados em tanque com os restantes componentes. Numa modalidade, a mistura ou composição da presente invenção pode ser aplicada a um cultivo como um tratamento de sementes antes da plantação.
Na prática, as composições da invenção são aplicadas como uma formulação que contém os vários adjuvantes e veículos conhecidos ou usados na indústria. As composições da invenção podem, assim, ser formuladas como grânulos (e, adequadamente, como grânulos estabilizados, como descrito a seguir), como pós molháveis, como concentrados emulsionáveis, como pós ou poeiras, como dispersíveis, como soluções, como suspensões ou emulsões, ou como formas de libertação controladas tais como microcápsulas. Estas formulações podem conter tão pouco como apenas cerca de 0,5% até tanto como cerca de 95% ou mais em peso do ingrediente ativo. A quantidade ótima para qualquer determinado composto dependerá da formulação, equipamento de aplicação e natureza das plantas a serem controladas.
Matrizes
Os pós molháveis estão sob a forma de partículas finamente divididas que se dispersam rapidamente na água ou noutros veículos líquidos. As partículas contêm o ingrediente ativo retido numa matriz sólida. 12 sólidas típicas incluem argila esmética, argilas Kaolin, sílicas e outros sólidos orgânicos ou inorgânicos prontamente molhados. Os pós molháveis normalmente contêm cerca de 5% a cerca de 95% do ingrediente ativo mais uma peguena guantidade de agente molhável, dispersante ou emulsionante.
Concentrados emulsionáveis são composições líquidas homogéneas dispersíveis em água ou noutro líquido e podem consistir inteiramente do composto ativo com um agente emulsionante líquido ou sólido, ou pode também conter um veículo líquido, tal como xileno, naftas aromáticas pesadas, isoforona e outros solventes orgânicos não-voláteis. Em uso, estes concentrados são dispersos em água ou noutro líquido e normalmente aplicados como um pulverizador à área a ser tratada. A quantidade de ingrediente ativo pode oscilar desde cerca de 0,5% a cerca de 95% do concentrado.
Formulações granuladas incluem ambos extrudatos e partículas relativamente ásperas e são normalmente aplicadas sem diluição à área na qual é desejada suprimir a vegetação. Veículos típicos para formulações granuladas incluem fertilizante, areia, argila esmética, argila atapulgite, argilas bentonitas, argila montmorilonita, vermiculita, perlita, carbonato de cálcio, tijolo, pedra-pomes, pirofilita, argila Kaolin, dolomite, emboço, farinha de madeira, sabugo, casca de amendoim, açúcares, cloreto de sódio, sulfato de sódio, silicato de sódio, borato de sódio, magnésia, mica, éxido de ferro, óxido de zinco, óxido de titânio, óxido de antimónio, criolite, gipsita, diatomito, sulfato de cálcio e outros materiais orgânicos ou inorgânicos que absorvam ou que podem ser revestidos com o composto ativo. Particularmente adequado é um veículo fertilizante granulado. Formulações granuladas normalmente contêm cerca de 5% até cerca de 25% de ingredientes ativos que podem incluir agentes ativos de superfície tais como 13 naftas aromáticas pesadas, queroseno e outras fracções do petróleo, ou óleos vegetais; e/ou adesivos tais como dextrinas, cola ou resinas sintéticas. Adequadamente, a formulação granulada pode ser uma composição estabilizada que compreende, pelo menos, um material substrato granulado que contém, pelo menos, um quelato metálico de mesotriona e oxadiazona. 0 material substrato granulado pode ser um dos veículos típicos mencionados anteriormente e/ou pode ser um material fertilizante, por exemplo, fertilizantes de ureia/formaldeído, ureia, cloreto de potássio, compostos de amónia, compostos de fósforo, enxofre, nutrientes de plantas semelhantes e micronutrientes e misturas ou combinações dos mesmos. 0 quelato metálico da mesotriona e a oxadiazona pode ser distribuído homogeneamente ao longo do grânulo ou pode ser impregnado por dispersão ou absorvido no substrato do grânulo depois dos grânulos estarem formados.
As poeiras são misturas de livre dispersão do ingrediente ativo com sólidos finamente divididos tais como talco, argilas, farinhas e outros sólidos orgânicos e inorgânicos que atuam como dispersantes ou veículos.
As microcápsulas são tipicamente gotículas ou grânulos do material ativo contido numa concha porosa inerte que permite o escape do material contido para as imediações em taxas controladas. Gotículas encapsuladas são tipicamente cerca de 1 a 50 mícrons em diâmetro. O líquido contido tipicamente constitui cerca de 50 a 95% do peso da cápsula e pode incluir solvente além do composto ativo. Os grânulos encapsulados são geralmente grânulos porosos com membranas pororsas que selam as aberturas dos poros do grânulo, retendo a espécie ativa em forma líquida dentro dos poros dos grânulos. Os grânulos tipicamente oscilam entre 1 milímetro e 1 centímetro, preferencialmente 1 a 2 milímetros em diâmetro. Os grânulos são formados por extrusão, aglomeração ou prilling, ou ocorrem naturalmente. 14
Exemplos de tais materiais são vermiculita, argila sedimentada, argila Kaolin, argia atapulgite, serradura e carvão granulado. Materiais de membrana ou concha incluem borrachas naturais e sintéticas, materiais celulósicos, copolimeros estireno-butadieno, poliacrilonitrilos, poliacrilatos, poliesteres, poliamidas, poliureias, poliuretanos e xantatos de amido.
Outras formulações úteis para aplicações herbicidas incluem soluções simples dos ingredientes ativos num solvente no qual é completamente solúvel à concentração desejada, tais como acetona, naftalenos alquilados, xileno e outros solventes orgânicos. Pulverizadores pressurizados, em que o ingrediente ativo é disperso numa forma finamente dividida como resultado da vaporização de um veiculo solvente dispersante com baixo ponto de ebulição, também podem ser usados.
Muitas das formulações descritas anteriormente incluem agentes molháveis, dispersantes ou emulsionantes. Exemplos são sulfonatos e sulfatos de alquilo e alquilarilo e os seus sais, álcoois polihídricos; álcoois polietoxilados, ésteres e aminas gordas. Estes agentes, quando usados, compreendem normalmente desde 0,1% a 15% em peso da formulação.
Adjuvantes e veículos agrícolas adequados que são úteis na formulação das composições da invenção nos tipos de formulação descritos anteriormente são bem conhecidos àqueles habilitados na arte. Exemplos adequados das diferentes classes são encontrados na lista não limitada a seguir.
Veículos líquidos que podem ser empregues incluem água, tolueno, xileno, nafta, óleo vegetal, acetona, metil-etil-cetona, ciclohexanona, anidrido acético, acetonitrilo, acetofenona, acetato de amila, 2-butanona, clorobenzeno, ciclohexano, ciclohexanol, acetatos de alquilo, diacetonalcool, 1,2-dicloropropana, dietanolamina, p- 15 dietilbenzeno, dietilenoglicol, abietato de dietilenoglicol, éter butílico de dietilenoglicol, éter etílico de dietilenoglicol, éter metílico de dietilenoglicol, N,N-dimetilformamida, dimetil sulfóxido, 1,4-dioxana, dipropilenoglicol, éter metílico de dipropilenoglicol, dibenzoato de dipropilenoglicol, diproxitol, alquilo pirrolidinona, acetato de etilo, 2-etil-hexanol, carbonato de etileno, 1,1,1-tricloroetano, 2-heptanona, alfa pineno, d-limoneno, etilenoglicol, éter butílico de etilenoglicol, éter metílico de etilenoglicol, gama-butirolactona, glicerol, diacetato de glicerol, monoacetato de glicerol, triacetato de glicerol, hexadecano, hexilenoglicol, acetato de isoamila, acetato de isobornila, isooctano, isoforono, isopropilbenzeno, miristato de isopropila, ácido láctico, laurilamina, óxido de mesitilo, metoxi-propanol, metil-isoamil-cetona, metil-isobutil-cetona, metil laurato, metil octanoato, metil oleato, cloreto de metileno, m-xileno, n-hexano, n-octilamina, ácido octadecanoico, acetato de octilamina, ácido oleico, oleilamina, o-xileno, fenol, polietileno glicol (PEG400), ácido propionico, propilenoglicol, éter monometílico de propilenoglicol, p-xileno, tolueno, trietilfosfato, trietilenoglicol, ácido xilenossulfonico, parafina, óleo mineral, tricloroetileno, percloroetileno, acetato de etilo, acetato de amilo, acetato de butilo, metanol, etanol, isopropanol, e álcoois com peso molecular superior tais como álcool amílico, álcool tetrahidrofurfurilo, hexanol, octanol, etc. etilenoglicol, propilenoglicol, glicerina, N-metil-2-pirrolidinona, e afins. A água é geralmente o veículo de eleição para a diluição dos concentrados.
Veículos sólidos adequados incluem talco, dióxido de titânio, argila pirofilita, sílica, argila atapulgite, diatomito kieselguhr, giz, diatomitos, cal, carbonato de cálcio, argila bentonítica, argila esmética, fertilizante, 16 cascas de sementes de algodão, farinha de trigo, farinha de soja, pedra-pomes, farinha de madeira, farinha de casca de noz, lenhina e afins.
Um espectro amplo de agentes ativos de superfície são empregues com vantagens tanto em composições ditas líquidas como sólidas, especialmente aqueles desenhados para serem diluídos com veículo antes da aplicação. Os agentes ativos de superfície podem ser aniónicos, catiónicos, não-iónicos ou poliméricos em caráter e podem ser empregues como agentes emulsionantes, agentes molháveis, agentes suspensores ou para outros fins. Agentes ativos de superfície típicos incluem sais de sulfatos de alquilo, tais como lauril sulfato de dietanolamonio; sais alquilarilsulfonatos, tais como dodecilbenzenossulfonato de cálcio; produtos de adição do óxido alquilfenol-alquileno, tais como nonilfenol-C.sub. 18 etoxilato; produtos de adição do óxido alcool-alquileno, tais como tridecil alcool-C.sub.16 etoxilato; sabões, tais como esterato de sódio; sais alquilnaftalenossulfonatos, tais como dibutilnaftalenossulfonato de sódio; sais dialquil ésteres de sulfosuccinato, tais como di(2-etilhexil) sulfosuccinato de sódio; ésteres de sorbitol, tais como oleato de sorbitol; aminas quaternárias, tais como cloreto de lauril trimetilamonia; ésteres de polietilenoglicol de ácidos gordos, tais como estereato de polietilenoglicol; bloco copolímeros de óxido de etileno e óxido de propileno; e sais de ésteres de fosfato mono e dialquilo.
Outros adjuvantes frequentemente utilizados nas composições agrícolas incluem inibidores de cristalização, modificadores da viscosidade, agentes suspensores, modificadores de pulverizadores de gotículas, pigmentos, antioxidantes, agentes espumantes, agentes bloqueadores da luz, agentes compatibilizadores, agentes anti-espuma, agentes sequestradores, agentes neutralizadores e tampões, inibidores da corrosão, tintas, odorantes, agentes 17 difusores, auxiliares de penetração, micronutrientes, emolientes, lubrificantes, agentes adesivos, e afins. As composições também podem ser formuladas com fertilizantes liquidos ou sólidos, veículos fertilizantes particulados tais como nitrato de amónio, ureia e afins. Um factor importante que influencia a utilidade de um dado herbicida é a sua seletividade em relação aos cultivos. Em alguns casos, um cultivo benéfico é suscetível aos efeitos do herbicida. Para ser eficaz, um herbicida tem que causar um dano mínimo (preferencialmente nenhum) ao cultivo benéfico enquanto maximiza o dano à espécie de erva daninha que infesta o local do cultivo. Para preservar os aspectos benéficos do uso do herbicida e minimizar o dano aos cultivos, é conhecido aplicar herbicidas em combinação com um antídoto se necessário. Como usado aqui, "antídoto" descreve um composto que tem o efeito de estabelecer a seletividade do herbicida, isto é, a fitotoxicidade herbicida continuada para as espécies de ervas daninhas pelo herbicida e reduzida ou não-fitotoxicidade para as espécies de cultivo cultivadas. 0 termo "quantidade antidotamente eficaz" descreve uma quantidade de um composto antídoto que contra-atua, até um certo ponto, a resposta fitotóxica de um cultivo benéfico a um herbicida. Se necessário ou desejado para uma aplicação ou cultivo particular, a composição da presente invenção pode conter uma quantidade antidotamente eficaz de um antídoto para os herbicidas da invenção. Aqueles habilitados na arte estarão familiarizados com os antídotos que são adequados para uso com mesotriona e oxadiazona e podem prontamente determinar uma quantidade antidotamente eficaz para um composto e aplicação particulares. 0 antídoto pode incluir, por exemplo, benoxacor, fenclorim, cloquintocet-mexilo, mefenpir-dietilo, furilazol, diciclonona, fluxofenim, diclormida, flurazol, isoxadifen-etilo, fenclorazol-etilo, primissulfuron-metilo, ciprossulfarmida, o composto da 18
fórmula II
o composto da fórmula III
o composto da
(IV),
o composto da fórmula VI 19
ou o composto da fórmula VII
Cl
biocidamente ativos podem ser combinados com a composição herbicida desta invenção. Por exemplo, as composições podem conter, além da mesotriona e oxadiazona, outros herbicidas, inseticidas, fungicidas, bactericidas, acaracidas, nematicidas e/ou reguladores do crescimento das plantas, de maneira a alargar o espetro de atividade.
Cada uma das formulações anteriores pode ser preparada como um pacote contendo os herbicidas junto com outros ingredientes da formulação (diluentes, emulsionantes, tensioativos, etc.). As formulações também podem ser preparadas por um método de mistura em tanque, no qual os ingredientes são obtidos separadamente e combinados no local do agricultor.
Estas formulações podem ser aplicadas a áreas onde o controlo é desejado usando métodos convencionais. Composições liquidas e de poeiras, por exemplo, podem ser aplicadas pelo uso de fumigadores motorizados, vassouras e pulverizadores manuais e fumigadores pulverizadores. As formulações também podem ser aplicadas a partir de aviões 20 como poeiras ou um pulverizador ou por aplicações de corda em pavio. Para modificar ou controlar o crescimento de sementes em germinação ou mudas emergentes, as formulações em poeira ou liquidas podem ser distribuídas no solo a uma profundidade de, pelo menos, meia polegada (1,25 centímetros) abaixo da superfície do solo ou aplicadas à superfície do solo apenas, por pulverização ou aspersão. As formulações também podem ser aplicadas por adição à água de irrigação. Isto permite a penetração das formulações no solo junto com a água de irrigação. Composições de poeira, composições granuladas ou formulações líquidas aplicadas à superfície do solo podem ser distribuídas para baixo da superfície do solo por meios convencionais tais como operações de disco, arrastamento ou de mistura. A presente invenção pode ser usada em qualquer situação na qual o controlo de ervas daninhas é desejado, por exemplo, na agricultura, em campos de golfe, ou em jardins. A presente invenção é particularmente adequada para o controlo selectivo de ervas daninhas tais como trevo-branco em relvados. Misturas de mesotriona e oxadiazona revestidas ou impregnadas num grânulo de fertilizante são particularmente úteis.
Os exemplos seguintes são para fins ilustrativos apenas. Não se pretende que os exemplos sejam necessariamente representativos de todos os ensaios globais realizados nem que limitem a invenção de nenhuma maneira. Tal como alguém habilitado na arte saberá, nos ensaios herbicidas, um número significativo de factores que não são prontamente controláveis podem afetar os resultados dos testes individuais e torná-los não-reproduzíveis. Por exemplo, os resultados podem variar dependendo de factores ambientais, tais como a quantidade de luz solar e água, tipo de solo, pH do solo, temperatura e humidade, entre outros. Adicionalmente, a profunidade de plantação, a taxa de aplicação dos herbicidas individuais e combinados, a 21 taxa de aplicação de qualquer antídoto, e a razão dos herbicidas individuais de um para o outro e/ou para um antídoto, bem como a natureza dos cultivos ou ervas daninhas a serem testados pode afetar os resultados do teste. Os resultados podem variar de cultivo para cultivo dentro de variedades de cultivo.
EXEMPLOS
Nos testes seguintes, os herbicidas foram aplicados a taxas de campo reduzidas porque os efeitos dos herbicidas são magnificados em ambiente de estufa. As taxas testadas foram selecionadas para proporcionar entre cerca de 50 e 70% de controlo com herbicidas aplicados isoladamente, de maneira que qualquer efeito sinérgico pudesse ser prontamente detetado quando se testassem as misturas. Exemplo 1 - Controlo de trevo-branco com mesotriona e oxadiazona aplicadas pós-emergência
Foi realizado um ensaio em estufa. Semearam-se sementes de trevo-branco em misturas de potting padrão em estufa (1:1 v/v Promix:Vero solo de areia) contidas em 10 cm quadrados de vasos de plástico. Os tratamentos foram replicados três vezes. A mesotriona (sob a forma de Callisto ®480SE) foi aplicada pós-emergêcia ao trevo-branco (Trifolium repens) tanto a 100 g a.i./ha ou 150 g a.i./ha com ou sem oxadiazona (sob a forma de Ronstar®) . Quando usada, a oxadiazona foi aplicada a uma taxa de 210 g a.i./ha ou 420 g a.i./ha. O sistema adjuvante foi X-77 a 0,1% v/v em água desionizada. Foram usados 200 litros de herbicida/sistema adjuvante por hectare. O controlo geral das ervas daninhas foi avaliado aos 7 e 14 dias após o tratamento (DAT). De notar que todos os herbicidas foram aplicados a taxas de campo reduzidas porque os efeitos dos herbicidas são magnificados em ambiente de estufa. As taxas foram seleccionadas para dar um nível de 50 até 70% de controlo com herbicidas aplicados isoladamente, já que isto possibilita a detecção de qualquer efeito sinérgico quando 22 as misturas em tanque são usadas.
Os resultados apresentam-se no Quadro 1. Os resultados foram avaliados usando a fórmula de Coibi. 0 resultado esperado para (A+B) é (A+B) - (AxB/100), em que A e B são os resultados "observados" para A e B isoladamente. Controlo da mistura em tanque é sinérgico se o resultado real é significativamente superior ao resultado esperado (significância baseada no teste de comparação múltipla de Student-Newman-Keuls).
Quadro 1
Herbicida Taxa (g a.i./ha) Mais mesotriona a 100 g a.i./ha Mais mesotriona a 150 g a.i./ha Real Esperado Real Esperado Oxadiazona 210 48n 48 77* 68 Oxadiazona 420 75* 49 77* 69 "n" indica não sinergia observada; *indica sinergia
Exemplo 2 - Controlo de trevo-branco com mesotriona e oxadiazona aplicadas pré-emergência
Foi realizado um ensaio numa estufa como descrito no Exemplo 1, exceto que a composição herbicida foi aplicada pré-emergência, e foram usadas taxas mais baixas de mesotriona como indicado a seguir. Os resultados são apresentados no Quadro 2.
Quadro 2
Herbicida Taxa (g a.i./ha) Mais mesotriona a 25 g a.i./ha Mais mesotriona a 50 g a.i./ha Real Esperado Real Esperado Oxadiazona 210 100* 77 98* 83 Oxadiazona 420 97* 96 100* 97
Os resultados mostram que foi observada sinergia quando se aplicou a mistura de mesotriona e oxadiazona ao trevo-branco a várias taxas. 23
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 5912207 A [0006] [0016] • DE 19859224 [0009] • WO 2007011847 A [0009] • WO 2005053407 A [0012]
Literatura não relacionada com patentes referida na descrição • The Pesticide Manual. British Crop Protection Council, 2006 [0002] • HARTLEI M.J. et al. New Zealand Plant Protection, 2000, vol. 53, 23-27 [0009]
Claims (15)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Um método para controlar ou modificar o crescimento de trevo-branco, que compreende a aplicação ao local do trevo-branco uma quantidade com acção herbicida eficaz de uma composição que compreende uma mistura de mesotriona e oxadiazona, em que a razão da mistura da mesotriona para a oxadiazona é desde 1:100 até 1:1 em peso.
2. O método da reivindicação 1, em que a mesotriona compreende um quelato metálico de mesotriona.
3. O método da reivindicação 2, em que o quelato metálico da mesotriona compreende o quelato de cobre da mesotriona.
4. O método da reivindicação 1, em que o trevo-branco está presente no relvado.
5. O método da reivindicação 1, em que a composição é aplicada pré-emergência.
6. O método da reivindicação 1, em que a composição é aplicada pós-emergência.
7. O método de qualquer uma das reivindicações 1 a 5, em que a quantidade combinada de mesotriona e oxadiazona aplicada ao local das ervas daninhas é entre 0,005 kg/ha e 5 kg/ha.
8. O método da reivindicação 6, em que a quantidade combinada de mesotriona e oxadiazona aplicada ao local das ervas daninhas é entre 0,1 kg/ha e 3 kg/ha.
9. O método da reivindicação 1, em que a mistura é impregnada em, absorvida por, ou revestida num grânulo 2 fertilizante .
10. A composição herbicida que compreende uma quantidade com acção herbicida eficaz de uma mistura de mesotriona e oxadiazona, em que a razão da mistura de mesotriona para a oxadiazona é desde 1:100 até 1:1 em peso.
11. A composição da reivindicação 10, em que a mesotriona compreende um quelato metálico de mesotriona.
12. A composição da reivindicação 11, em que o quelato metálico da mesotriona compreende o quelato de cobre da mesotriona.
13. A composição da reivindicação 10, em que a razão da mistura de mesotriona para a oxadiazona é desde 1:50 até 1:1 em peso.
14. A composição da reivindicação 13, em que a razão da mistura de mesotriona para a oxadiazona é desde 1:20 até 1:1 em peso.
15. A composição de quaisquer uma das reivindicações 10 a 14, em que a mistura é impregnada em, absorvida por, ou revestida num grânulo fertilizante.
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