PT108485B - Posicionador dos fémures de cães - Google Patents
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Abstract
O POSICIONADOR DOS FÉMURES DE CÃES (PFC), PRETENDE SER UTILIZADO NO POSICIONAMENTO DOS MEMBROS PÉLVICOS DO CÃO PARA A AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA LASSIDÃO ARTICULAR DA ANCA (LAA). O PFC É CONSTITUÍDO POR 4 COMPONENTES REPRESENTADOS NA FIG. 1. O ANIMAL É COLOCADO NA MESA DE RAIOS X EM DECUBITO DORSAL, COM A BACIA SOBRE O COMPONENTE BASE (1) E OS FÉMURES NA VERTICAL ENTRE OS COMPONENTES LATERAIS (2A) E (2B). A EXTREMIDADE SUPERIOR DOS COMPONENTES (2A) E (2B) APROXIMA-SE POR AÇÃO DO COMPONENTE DE AJUSTE (3) EMPURRANDO OS FÉMURES CONTRA O DISTRATOR E EXERCENDO A DISTRAÇÃO DA ANCA. A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO DO CENTRO DA CABEÇA DO FÉMUR DO CENTRO DO ACETÁBULO OBSERVADA NA RADIOGRAFIA É UTILIZADA PARA ESTIMATIVA DA LAA. O PFC PERMITE EXERCER O ADEQUADO STRESS ARTICULAR NA ANCA DO CÃO SEM NECESSIDADE DA PRESENÇA HUMANA NA SALA DE RAIOS X E DA SUA EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO.
Description
Posicionador de fémures de cães
A presente invenção diz respeito a um Posicionador de fémures de Cães (PFC) que pretende ser utilizado no posicionamento dos membros pélvicos do cão na avaliação radiográfica da da lassidão articular da anca (LAA). 0 efeito do PFC no animal é semelhante ao posicionamento manual realizado pelo examinador, evitando desta forma a exposição humana à radiação ionizante.
Antecedentes da invenção
A displasia da anca é uma doença muito comum nas raças de cães. Esta doença é conhecida no cão desde 1935 e é caracterizada por uma osteoartrite da articulação coxofemoral. Por vezes os animais evidenciam sinais clínicos associados ao desconforto e limitações funcionais. É uma doença hereditária com a intervenção de vários genes e com uma importante componente ambiental. Em termos de medicina veterinária a ação médica pode ser dirigida ao tratamento dos animais com sinais clínicos ou a controlar a reprodução dos animais, evitando reproduzir os animais com sinais radiográficos da doença. 0 único método de diagnóstico reconhecido e aceite universalmente para a displasia da anca é o exame radiográf ico. No diagnóstico radiográfico podem ser utilizadas diferentes projeções e técnicas. Um dos métodos radiográficos mais usados mundialmente baseia-se na avaliação da qualidade das ancas dos animais através da estimativa da LAA. A LAA é o maior fator de risco para a displasia da anca, pode ser avaliada a partir dos 4 meses de idade e está associada a uma maior heritabilidade que os sinais de doença articular degenerativa. A LAA é utilizada frequentemente para diagnósticos precoces uteis em termos de tratamentos preventivos ou para efeitos de reprodução, neste último caso com a vantagem adicional de a LAA ter teoricamente uma maior eficácia (maiores ganhos genéticos por geração), comparativamente ao diagnóstico radiográfico baseado nos sinais de osteoartrite utilizado nos animais mais velhos. A LAA é estimada em medicina veterinária usando uma radiografia de stress, sendo referidos na bibliografia de referência diferentes técnicas, das quais destacamos duas radiográficas com o uso de dois distratores coxofemorais distintos: o PennHIP(Smith et ai., 1990; US5482055A) e o FSA Fondazione Salute Animale (Vezzoni et ai., 2005) . Nós na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro também desenvolvemos recentemente um distrator (UTADist-PIN n°107372, Dez2013) que apresenta uma capacidade de distração semelhante ao PennHIP (Santana et ai., 2015) . Estes distratores actuam, perante o posicionamento e stress aplicado pelo examinador nos membros pélvicos do animal, como um fulcro, promovendo o stress articular e a separação da cabeça do fémur do acetábulo. O conhecimento médico da LAA tem interesse terapêutico da displasia da anca e de redução da prevalência desta doença na população, recorrendo a cruzamentos seletivos dos animais (atendendo à sua componente etiológica hereditária). Como principal desvantagem desta técnica radiográfica destacamos a necessidade de haver exposição humana à radiação ionizante no decurso do posicionamneto do animal. No Reino Unido a exposição do Médico Veterinário à radiação ionizante não é mesmo permitida, por violar as normas de Saúde e Segurança em vigor. A exposição dos seres vivos à radiação ionizante está associada a efeitos secundários indesejados de natureza determinista e estocástica, podendo classificar-se como somáticos quando surgem no próprio indivíduo ou hereditários quando são transmitidos à descendência. Não há níveis de exposição considerados seguros e a redução da exposição impede o surgimento dos efeitos determinista e limita ao máximo os efeitos estocásticos, pelo que se em termos de radioprotecção se recomenda a utilização do principio ALARA As Low As Reasonably Achievable - Tão Baixo Quanto Razoavelmente Exequível. No Reino Unido só há um Médico Veterinário que usa esta forma de disgnóstico da LAA usando um sistema de contenção dos membros pélvicos dos animais com cordéis para promover a distração (Guilliard, 2008) que não nos parece que possua a funcionalidade adequada nem a repetibilidade de utilização desejada. Nos Estados unidos em 2000 também foi registada uma patente (O'Brien and Dueland, 2000; n° US6152929)de um distrator da anca com duas barras laterais moveis (variante com uma barra fixa e outra móvel) para aplicar entre os membros do animal e causar a distração lateral adequada da anca em simultâneo com o exame ultrassonográfico para permitir monitorizar ultrassonograficamente a separação da cabeça do fémur relativamente ao animal e assim calcular a LAA.
Guilliard, M. 2008. Hands-free distraction radiography. British Veterinary Ortophedics Association. Spring Scientific Meeting. Birmingham.
O'Brien and Dueland, 2000; n° US6152929-28.10.2000.
Santana, A; Oliveira, A; Ginja, M. 2015. Comparação de dois distratores na avaliação da lassitude da articulação coxofemoral em cães. XXIII Congresso Nacional APMVEAC. Lisboa
Smith GK, Biery DN, Gregor TP. 1990. New concepts of coxofemoral joint stability and the development of a clinicai stress-radiographic method for quantitating hip joint laxity in the dog. J. Am. Vet. Med. Assoe. 196(1) :59-70.
Vezzoni A, Dravelli G, Corbar A, De Lorenzi, M, Cirla A, Tranquillo V. 2005. Early diagnosis of canine hip dysplasia. EJCAP. 15(2):173-184.
Sumário da invenção e vantagens
A presente invenção diz respeito a um posicionador de fémures de cães composto por 4 componentes (Fig. 1) : a base(l) forma a base, tendo 6 encaixes, 3 em cada um dos lados para fixação dos componentes laterais (2A) e (2B) , permitindo o seu ajuste para utilização em cães de diferentes dimensões (a partir dos lOKg); o componente lateral (2A) que encaixa numa das extremidades no componente base (1) e na outra extremidade no componente de ajuste (3); o componente lateral (2B) que encaixa igualmente numa das extremidades no componente base (1) e na outra extremidade na parte de rosca do componente de ajuste (3) ; o componente de ajuste (3) fixa-se em ambos os componentes laterais (2A) e (2B), tendo numa das extremidades uma rosca que permite ajustar e aproximar os componentes laterais. Para a realização dos exames radiográficos, o animal é colocado na mesa de raios X em decúbito dorsal, com a bacia sobre o componente base (1) e os fémures na vertical. Os componentes laterais (2A) e (2B) estão na vertical do lado de fora dos fémures presos em baixo nos encaixes do componente base (1) e em cima ficam unidos pelo componente de ajuste (3) . Ao apertar a rosca do componente de ajuste (3) verifica-se a aproximação unilateral dos componentes laterais (2A) e (2B) na extremidade que está junto do componente de ajuste (3). 0 PFC mantém fixos os fémures na vertical e a aproximação dos componentes laterais, exerce pressão medial na extremidade distai do femur e distração na anca (separação da anca do acetábulo) quando utilizado juntamente com um distrator da anca (Fig. 6) . A pressão medial exercida pelo PFC sobre a região distai dos femures (extremidade da articulação do joelho) também mentém a pressão e os femures na posição adequada durante o exame radiográfico, ou seja, quando esta técnica radiográfica se realiza com o PFC, o médico veterinário examinador determina radiograficamente a LAA sem necessitar de estar a segurar e fazer pressão medial nos fémures no decurso do exame radiográfico. 0 PFC desempenha adequadamente uma função técnica equivalente à do examinador. Os componentes são todos em acrílico porque este material tem radioopacidade reduzida e resitência aceitável, permitindo a observação das extruturas anatómicas do cão pretendidas apesar da sobreposição do PFC na imagem radiográfica. Os componentes (1), (2A) e (2B) têm espessura de 15mm e o (3) de 30mm.
Relativamente, às 4 invenções de distratores da anca anteriores
UTADistPIN semelhanças descritas (US5482055;
US6152929;
FSA;
existir algumas aos animais de n°107372) embora possam de mecanismos de ajuste diferentes dimensões a utilização e a função do PFC é completamente distinta. 0 PFC é para exercer e manter a pressão medial nos fémures do animal requerida para o exame radiográfico, por isso usa-se do lado de fora dos fémures, contrariamente aos distractores que independentemente da sua forma e sistemas de ajustes são todos utilizados entre os membros do animal junto da articulação da anca. Na literatura técnica existente não se encontra nada descrito com um objetivo equivalente a não ser o sistema de cordéis descrito por Guilliard, 2008 .
Relativamente a algumas especificidade da metodologia de distração da anca com o PFC (posicionamento do animal e força de distração) a invenção proposta permite manter a pressão medial sobre a região distai dos fémures semelhante à força manual exercida por um examinador especializado no momento do exame, a principal vantagem é de evitar a exposição humana à radiação ionizante. Todas as técnicas de distração tendo por base o uso dos distractores da anca descritos requerem a intervenção humana na sala de exames radiográficos durante a execução dos mesmos. Com o uso deste posicionador dos fémures o animal é colocado em decúbito dorsal com a região pélvica sobre o componente base (1) do posicionador; os femures do animal são colocados na vertical com uma angulação de cerca de 15° relativamente ao plano sagital do animal; os componentes laterais (2A) e (2B) são fixos em cada um dos lados do componente base (1) e colocados na vertical lateralmente aos femures do animal (a uma distância mínima de 2 centímetros do grande trocanter do fémur, para permitir a sua distração se houver LAA); o distrator PennHIP ou UTADist é fixo entre os membros pélvicos do animal; o examinador posiciona o animal para a distração e um auxiliar coloca o componente de ajuste (3) a unir os componentes laterais (2A) e (2B) e aperta o parafuso para fixar os femures na posição de distração adequada estabelecida pelo examinador; por último o examinador e o auxiliar saem da sala de exames e faz-se o disparo do equipamento de raios X. 0 último passo do auxiliar ao apertar o parafuso do componente de ajuste (3) aproxima unilateralmente os componentes laterais (2A) e (2B), mantendo a pressão medial adequada sobre a extremidade distai do fémur que está a ser exercida pelo examinador, empurrando as metáfises proximais dos fémures contra o distrator, atuando este como o fulcro que causa a distração da cabeça do fémures relativamente ao acetábulo. Pensamos que o PFC permite uma melhor fixação dos fémures para a desejada distração do que o sistema de contenção usada no Reino Unido com cordéis (Guilliard, 2008) . O PFC terá melhor funcionalidade pois facilita o posicionamento dos animais e assegura a uniformidade da pressão articular desejada.
Breve descrição dos desenhos
Figura 1. Posicionador dos fémures de cães com os 4 componentes colocados em posição de exercer a pressão sobre os femures do animal: componente base (1) colocado sobre a mesa de raios X debaixo das ancas dos animais; componentes laterais (2A) e (2B) colocados lateralmente na vertical encaixados em dois dos seis encaixes do componente da base; componente de ajuste (3) forma a parte superior encaixando a extremidade do orifício no componente lateral (2A) e a extremidade do parafuso no componente lateral (2B).
Figura 2. Vistas do componente base (1): A) vista inferior, evidenciando a forma de retângulo, com duas reentrâncias centrais e seis sulcos paralelos. B) vista caudal evidenciando a espessura da componente e os sulcos paralelos. Os números representam as dimensões em milímetros.
Figura 3. Vistas do componente lateral (2A) : A) vista lateral evidenciando as duas reentrâncias laterais para encaixe no componente da base e na outra extremidade a redução da largura para encaixar no componente superior; B) vista inferior evidenciando a espessura da componente e as diferentes larguras. Os números representam as dimensões em milímetros.
Figura 4. Vistas do componente lateral (2B) : A) vista lateral evidenciando as duas reentrâncias laterais para encaixe no componente da base e na outra extremidade a reentrância central para encaixar a extremidade da rosca do componente superior; B) vista inferior evidenciando a espessura da componente e as diferentes larguras. Os números representam as dimensões em milímetros.
Figura 5. Vistas do componente de ajuste (3) : A) vista de cima evidenciando o orifício numa das extremidades para encaixe numa das componentes laterais e na outra extremidade o parafuso para encaixe na outra componente lateral; B) vista resultante do corte da peça representada em A a nível do eixo a evidenciando a espessura da componente e as diferentes larguras; C) vista lateral da porca do parafuso evidenciando o seu diâmetro externo; D) vista resultante do corte da porca da peça representada em C a nível evidenciando a espessura da componente interno. Os números representam as milímetros.
do eixo b e o diâmetro dimensões em
Figura 6 - Vista esquemática por trás da aplicação do posicionador de fémures de cães (1, 2A, 2B e 3). 0 animal é colocado em decúbito dorsal com as ancas sobre a base do posicionador, os fémures (4) ficam verticais entre os componentes laterais do posicionador e o distractor da anca (5) fica colocado entre os fémures do cão. As setas brancas indicam o sentido da força exercida pelo posicionador quando se aperta o parafuso do componente (3) . As setas pretas indicam o sentido do stress articular promovendo o afastamento da cabeça dos fémures do acetábulo observado nas radiografias.
Descrição detalhada da invenção
A presente invenção reúne várias vantagens na medida em que evita a exposição humana à radiação ionizante durante a realização dos exames radigráficos às ancas dos cães. Todos os sistemas descritos na literatura para a estimativa radiográfica da LAA têm por base o uso de distratores da anca em que o posicionamento do animal e força a aplicar na articulação tem que ser realizada por um examinador, implicando a sua exposição direta a radiação X. A única exceção é o uso de um sistema de cordéis para posicionar os femures e manter a pressão articular fundamental para o exame descrita e usada em Inglaterra (Guilliard, 2008).
Na nossa invenção, os diferentes encaixes que têm os 4 componentes do PFC e o sistema de parafuso do componente superior com uma rosca de 250mm de comprimento permitem a sua utilização em cães de diferentes dimensões e manter mecanimamente a pressão adequada sobre os fémures que é determinante para a força ideal de distração articular que em termos médicos é fundamental para o cálculo do índice de distração.
O presente posicionador (Fig. 1) é constituído por quatro componentes distintos, todos eles de acrílico ou polimetil-metacrilato (C5H2O8) :
1- Componente base (1) tem a forma de retângulo 250xl50mm e 15mm de espessura com dois cortes centrais do lado das larguras com 75x50mm; na face inferior tem seis sulcos paralelos com lOmm de profundidade e 17,5mm de largura. Estes sulcos estão a uma distância relativamente ao centro de 50, 75 e lOOmm de cada um dos lados (Fig. 2);
2- Componente lateral (2A) com forma retangular 450xl00mm e 15mm de espessura, numa extremidade com 2 reentrâncias laterais de 25x20mm para encaixe os sulcos do componente base (1), e a outra extremidade com uma menor largura 300x50mm para permitir o encaixe do componente de ajuste (3) (Fig. 3) ;
3- Componente lateral (2B) com forma retangular 450xl00mm e 15mm de espessura, numa extremidade com 2 reentrâncias laterais de 25x20mm para encaixe os sulcos do componente base (1), e a outra extremidade com uma reentrância central 300x40mm para encaixar no lado do parafuso do componente de ajuste (3) (Fig. 4);
4- Componente de ajuste (3) com forma retangular 400xl00mm, com 30mm de espessura; numa das extremidades tem um orifício central 55x20mm para encaixar na parte superior do componente lateral (2A); na outra extremidade para encaixar na parte superior do componente lateral (2B) tem uma rosca central com 30mm de diâmetro, 250mm de comprimento, passo de 3,5mm e a porca com diâmetro externo de lOOmm e espessura de 15mm (Fig. 5).
animal anestesiado é colocado em decúbito dorsal com a região pélvica sobre o componente base (1) do PFC; os femures do animal são colocados na vertical com uma angulação de cerca de 15° relativamente ao plano sagital do animal; os componentes laterais (2A) e (2B) são colocados na vertical lateralmente aos fémures (a uma distância mínima de 2cm do grande trocanter) encaixados em cada um dos lados nos sulcos do componente base (1); o distrator da anca (PennHIP, UTADist, ou outro) é fixo entre os membros pélvicos do animal; o examinador especializado posiciona o animal e promove pressão adequada para a distração da anca; um auxiliar coloca o componente de ajuste (3) a unir os componentes laterais (2A) e (2B) e aperta o parafuso para fixar e manter a pressão nos femures mantendo a posição de distração do examinador; por último o examinador e o auxiliar saem da sala de exames e faz-se o disparo do equipamento de raios X. 0 último passo do auxiliar ao apertar o parafuso do componente de ajuste (3) aproxima as extremidades superiores dos componentes laterais (2A) e (2B), que fazem pressão medial sobre a extremidade distai do fémur, empurrando as metáfises proximais dos fémures contra o distractor, atuando este como o fulcro que causa a distração da cabeça do fémures relativamente ao acetábulo (Fig. 6) . 0 distrator actua como um fulcro que promove o stress articular separando a cabeça do fémur do acetábulo. Esta separação é avaliada na radiografia obtida no decurso do stress articular e é utilizada para estimar a LAA.
Os diversos componentes do PFC sobrepoem-se na imagem radiográfica às ancas dos animais bem como a outras estruturas anatómicas, contudo atendendo à natureza radiotransparente do material de fabrico, a qualidade técnica da imagem radiográfica final não é prejudicada.
posicionador de fémures por nós proposto pode ser utilizado em cães com mais de 10 kg de peso vivo para a avaliação radiográfica da LAA, substituindo o examinador na sala de raios X e a sua inerente exposição à radiação ioni zante.
Claims (4)
1. Posicionador dos fémures de cães caraterizado por compreender o componente base (1), com sulcos e reentrâncias laterais onde encaixam de forma amovível e ajustável dois componentes laterais (2A e 2B) e o componente de ajuste (3) com rosca.
2. Posicionador dos fémures de cães de acordo com a reinvidicação 1, caraterizado por o componente base (1) ter duas reentrâncias centrais laterais e seis sulcos paralelos na parte inferior para o encaixe amovível e ajustável dos componentes laterais (2A e 2B).
3. Posicionador dos fémures de cães de acordo com as reinvidicações anteriores, caraterizado por os sulcos da
reivindicação 1 caraterizado pelas componentes laterais (2A e 2B) terem nas extremidades encaixes adequados para a fixação amovível e ajustável ao componente base (1) e ao componente de ajuste (3) .
5. Posicionador de fémures de cães de acordo com as reivindicações anteriores caraterizado por a componente de ajuste (3) ter uma rosca com uma porca que quando apertada aproxima unilateralmente os componentes laterais (2A e 2B) à distância mínima de 120mm e máxima de 420mm.
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PT108485A PT108485A (pt) | 2016-11-18 |
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