PT105953A - Dispositivo multi-acesso de intervenção cirúrgica por laparoscopia - Google Patents

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PT105953A
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Alexandre Miguel Falcato Moleiro
Ana Catarina Bernardes Ferreira Mateus
Paulo Jorge Gil Duarte Morais
Maria Joao Lopes Barata
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Endowave Unipessoal Lda
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Abstract

A PRESENTE INVENÇÃO REFERE-SE A UM DISPOSITIVO MÉDICO PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS LAPAROSCÓPICAS, EM QUE A PARTIR DE UMA INCISÃO ÚNICA É POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DE DIVERSOS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS. O DISPOSITIVO É CONSTITUÍDO POR UM SISTEMA DE EXTRACÇÃO (1), ANEL DE VEDAÇÃO (2), MANGA FLEXÍVEL (3), BASE DE ACOPLAMENTO (4), CORPO DE TROCAR (5), CABEÇA DE TROCAR (6) E INSTRUMENTO DE INTRODUÇÃO (7).

Description

DESCRIÇÃO
DISPOSITIVO MULTI—ACESSO DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA POR
LAPAROSCOPIA Âmbito da Invenção A presente invenção descreve um dispositivo médico para a realização de cirurgias. A cirurgia laparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, efectuado sob anestesia geral, em gue através de uma incisão na parede abdominal ou através de um orifício natural, é introduzido um gás na cavidade peritonial, normalmente dióxido de carbono, para que o abdómen se distenda criando assim o pneumoperitoneu, ou seja, a presença de ar na cavidade peritoneal - que irá dar espaço de manobra e de trabalho aos cirurgiões. Depois de estabelecido o pneumoperitoneu são colocadas portas de acesso para a introdução do laparoscópio e outros instrumentos. Estas portas de acesso possuem válvulas que permitem a manutenção do pneumoperitoneu durante a cirurgia. 0 laparoscópio é introduzido por uma das portas transmitindo imagens que são visualizadas pela equipa cirúrgica num monitor. Os instrumentos para a execução da cirurgia são passados e manipulados através das restantes portas. A necessidade de menores incisões por parte da técnica laparoscópica reduz em muito o trauma provocado no paciente, reduzindo a dor pós-operatória, causando cicatrizes menores e requerendo uma menor intervenção do sistema imunitário bem como uma redução significativa da 1 permanência num hospital, com uma rápida capacidade de voltar à sua actividade normal. Um menor traumatismo no paciente leva a que a sua recuperação seja muito mais rápida que de uma cirurgia tradicional fazendo com que não sejam necessários tantos meios para a sua recuperação. 0 tempo de internamento pós-operatório bem como o tempo de retorno à vida activa ficam bastante reduzidos, o mesmo acontecendo com os custos inerentes a este período beneficiando a economia familiar e hospitalar.
No entanto, e embora o custo geral do tratamento seja mais reduzido no global, a cirurgia laparoscópica é hoje mais dispendiosa que uma cirurgia tradicional, muito devido ao elevado custo dos instrumentos utilizados. Ao contrário da cirurgia tradicional em que o cirurgião tem grande liberdade no posicionamento das mãos para conseguir um uso eficaz do instrumento, a cirurgia laparoscópica é efectuada através de portas de acesso, denominadas trocares, colocadas em pequenas incisões (1.5 a 3 cm) em que o acesso de diferentes instrumentos é feito através de válvulas existentes nos trocares e cujos diâmetros variam entre os 5 e os 15 mm. Os instrumentos actualmente utilizados foram especificamente desenvolvidos para esta técnica pois a instrumentação cirúrgica convencional não se adequa.
Uma recente evolução na cirurgia laparoscópica é a utilização de uma única incisão de acesso à cavidade abdominal, na maioria dos casos fazendo-se uma incisão trans-umbilical. Esta abordagem reduz ao máximo a invasão provocada pela cirurgia e uma redução significativa de dor no pós-operatório imediato e aumenta significativamente o efeito estético. Apesar das vantagens óbvias que traz para o paciente, esta prática acarreta consigo dificuldades a 2 nível operacional, uma vez que a triangulação de instrumentos não é possível, sendo necessário desenvolver um dispositivo que garanta a maior amplitude de movimentos possível aos instrumentos existentes e que consiga acomodar múltiplos instrumentos numa única incisão.
Mais recentemente a realização de cirurgias endoscópicas por orifícios naturais representa outra mudança de paradigma em cirurgias minimamente invasivas, em que a técnica visa eliminar totalmente qualquer tipo de incisão abdominal.
Antecedentes da invenção
Diversas patentes e diversas soluções existentes no mercado, referem dispositivos ou partes de dispositivos para a realização de cirurgias laparoscópicas, com uma ou mais incisões.
Contudo, todos os documentos detectados referem-se isoladamente a componentes que constituem o equipamento da invenção, e não ao equipamento da invenção em si.
De entre os diversos documentos detectados, referimo-nos àqueles que apresentam um estado da técnica mais próximo.
Assim, o documento US20100249524 para "FOAM PORT AND INTRODUCER ASSEMBLY", ou O documento US6454783 "LAPAROSCOPIC INSTRUMENTS AND TROCAR SYSTEMS FOR TRANS-UMBILICAL LAPAROSCOPIC", ou ainda o documento USD664654 "ENDOCONE", ou até o documento WO/2010/082722 "MULTI-CHANNEL TROCAR WITH AN ATTACHABLE/DETACHABLE SEALING MEMBER", apresentam soluções para alguns dos componentes 3 existentes no pedido de patente, mas todos eles apresentando soluções diferentes.
Vantagens da invenção É um dispositivo que, tendo sido desenvolvido a partir de um exaustivo levantamento das necessidades e caracteristicas que um dispositivo deste género necessita de cumprir, através da continua colaboração com, e dos técnicos especializados que diariamente executam intervenções cirúrgicas fazendo uso de dispositivos laparoscópicos, consegue resolver os problemas que os dispositivos atrás referidos apresentam. É pois, um dispositivo de trabalho que se adaptou ao homem e não o contrário.
Todo o dispositivo funciona como um só, não se podendo olhar para os seus elementos constitutivos isoladamente, mas como fazendo parte de um todo que é o dispositivo da invenção.
Diversos efeitos técnicos inesperados resultam da utilização do equipamento da invenção, tais como: a) aumento da ergonomia do sistema conseguida através da alteração do material com que a manga é produzida, permitindo uma mais fácil colocação do dispositivo, como também no desenho da cabeça do trocar que possibilita uma maior facilidade de manipulação dos instrumentos cirúrgicos, e ainda no desenho da base de acoplamento que tem uma forma anatomicamente estudada permitindo uma melhor adaptação à anatomia do paciente; 4 b) o dispositivo permite que durante a intervenção cirúrgica o cirurgião possa fazer a remoção dos órgãos do interior da cavidade abdominal sem ter de proceder à remoção do dispositivo e sem ter de recorrer à utilização de sacos específicos de recolha de órgãos, facto esse que ocorre com os equipamentos existentes; c) o cirurgião pode em qualquer momento do acto cirúrgico colocar/trocar a cabeça do trocar (de 3 ou 4 válvulas), consoante o número de válvulas necessárias em cada momento para a execução da cirurgia, não necessitando de proceder à remoção completa do dispositivo; d) permite que a técnica das cirurgias laparoscópicas possa ser utilizada em um maior número de intervenções ao possibilitar o seu uso num leque mais abrangente de cirurgias, nomeadamente a transvaginal ou através de orifícios naturais; e) permite que a técnica das cirurgias laparoscópicas possa ser utilizada em pacientes com contra-indicações, nomeadamente por problemas causados pela espessura da parede abdominal; f) facilidade e segurança na remoção do dispositivo a partir da lingueta do sistema de extracção existente no anel de fixação, ao evitar a existência de fitas e de anéis que podem perturbar o acto cirúrgico e que se podem romper durante a intervenção ou durante a extracção do dispositivo; o sistema de extracção ao estar colocado dentro do dispositivo, e não no seu exterior como se verifica nos sistemas actualmente existentes, possibilita que a extracção seja efectuada 5 de dentro para fora e uniformemente; nos sistemas actualmente existentes, dado que a fita e o anel se encontram do lado de fora do dispositivo, a remoção não é uniforme.
De entre as vantagens que o dispositivo possui, referem-se as seguintes: a) a cabeça do trocar com múltiplos orifícios e de diferentes diâmetros quando comparado com os que actualmente se encontram disponíveis no mercado, permite a passagem de instrumentos com diâmetro superior a 5 mm, conduzindo a uma maior liberdade de movimentos; b) com estas características, o cirurgião poderá efectuar uma cirurgia mais funcional, sem que tenha que adoptar uma postura incorrecta dos seus membros superiores. Adicionalmente o paciente sofrerá um menor trauma com a colocação do dispositivo; c) uma manga flexível de tamanho adaptável permite que se possam realizar cirurgias que, com outro tipo de mangas, por exemplo, rígidas ou semi-rígidas ou de comprimento não adaptável, não são possíveis de realizar; d) uma cabeça do trocar com duas versões, uma com três portas e outra com quatro portas, que se podem trocar no decorrer das intervenções cirúrgicas devido à existência de um sistema de encaixe entre a cabeça do 6 trocar e o corpo do trocar, o que permitem a realização de um leque mais amplo de cirurqias; e) um sistema de extracção constituído por uma linqueta que se encontra integrada no anel de fixação, permitindo que no fim da intervenção, o conjunto manga/anel possa ser removido facilmente. f) actualmente a relação qualidade/preço é um factor decisivo para proceder à compra de um equipamento. Estando-se a falar de um equipamento aplicável ao sector da saúde, este factor é predominante. Ter em atenção a redução de custos sobre o equipamento a desenvolver é uma mais-valia para uma boa aceitação do produto no mercado. Esta redução é conseguida através de aspectos na concepção do produto: redução do número de componentes implementados no dispositivo, escolha rigorosa dos materiais constituintes e desenho controlado dos componentes para redução dos meios de produção e matéria-prima necessária à sua produção. Prevê-se uma redução de cerca de 20% no custo final unitário do dispositivo.
Breve descrição dos desenhos
Estas e outras características podem ser facilmente compreendidas através dos desenhos anexos, que devem ser considerados como meros exemplos e não restritivos de algum modo do âmbito da invenção. A figura 1 apresenta uma vista lateral e em perspectiva inferior o dispositivo da invenção com e os diversos componentes que o compõem: sistema de extracção (1), anel 7 de fixação (2), manga flexível (3), base de acoplamento (4), corpo do trocar (5), cabeça do trocar (6) e instrumento de introdução (7). A figura 2 apresenta uma vista em perspectiva superior do dispositivo da invenção, na qual são visíveis os dois modelos diferentes da cabeça do trocar (6), com três e quatro portas. A figura 3 apresenta a vista lateral, superior/inferior e em perspectiva do anel de fixação (2). A figura 4 apresenta a vista lateral, superior/inferior e em perspectiva da manga flexível (3). A figura 5 apresenta um pormenor da base de acoplamento (4), sendo visíveis a patilha do sistema de travamento (4.1) e o rasgo que permite a rotação do corpo do trocar (4.2) . A figura 6 apresenta a vista lateral, superior e em perspectiva da base de acoplamento (4), e das quatro diversas zonas: zona inferior (4.a), zona intermédia (4.b), subzona superior (4.c) e zona superior (4.d). A figura 7 apresenta a vista lateral, superior e em perspectiva do corpo do trocar (5) e das suas duas zonas: zona inferior (5.a) e zona superior (5.b), sendo visíveis os pinos de encaixe (5.1) na cabeça do trocar (6) e os batentes sistema de travamento (5.2). A figura 8 apresenta um pormenor da cabeça do trocar (6), sendo visível o sistema de duplas válvulas (6.5).
As figuras 9 e 10 apresentam respectivamente a vista lateral, superior e em perspectiva da cabeça do trocar (6) com 3 portas e da cabeça do trocar (6) com 4 portas, sendo visíveis o tubo de insuflação do gás (6.1), portas (6.2), (6.3), (6.4) que permitem a entrada e saída dos instrumentos cirúrgicos, e as cavidades (6.6) para encaixe dos pinos de encaixe (5.1). A figura 11 apresenta a vista lateral, superior e em perspectiva do instrumento de introdução (7), sendo visíveis os seus componentes: cânula (7.1), um punho (7.2) e elemento de ligação (7.3).
Descrição detalhada da Invenção
Ao longo desta descrição o termo "sistema de encaixe baioneta" refere-se a um sistema de encaixe entre dois objectos no qual os pinos existentes num dos objectos são inseridos em ranhuras em forma de L existentes no outro; o termo grasper e que não tem tradução para português, refere-se a um equipamento utilizado em actos cirúrgicos, caracterizado por ser constituído por um tubo que tem na extremidade um pinça que é manuseada pelo gatilho existente na outra; o termo bypass gástrico, refere-se a uma técnica cirúrgica que consiste numa intervenção para redução do estômago através da divisão do mesmo em duas secções (uma de pequena dimensão na parte superior e outra de maiores dimensões), sendo que a secção inferior é realizada geralmente na parte do estômago com menos elasticidade e tem como finalidade o tratamento de obesidade mórbida permitindo uma perda de peso mais rápida. 9 A presente invenção tem por objecto um dispositivo médico para a realização de cirurgias. 0 dispositivo é composto pelo sistema de extracção (1), anel de fixação (2), manga flexível (3), base de acoplamento (4), corpo do trocar (5), cabeça do trocar (6) e instrumento de introdução (7). a) Anel de fixação 0 anel de fixação (2) que se encontra numa das extremidades da manga flexível (3) compõe o sistema expansivo juntamente com a manga flexível (3) . Este sistema permite juntamente com a base de acoplamento (4) fixar o dispositivo e manter a incisão aberta. 0 anel de fixação (2) é fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em poliuretano ou qualquer outro material de base polimérica. Estes materiais têm como caracteristica a semi-rigidez que é fundamental ao funcionamento adequado do dispositivo, uma vez que o anel vai expandir-se após ser introduzido na incisão, pretendendo-se que o mesmo se apoie na parede da cavidade corporal, sem se deformar com as forças axiais a que vai estar sujeito durante a colocação do dispositivo.
Está integrado no anel de fixação (2) um sistema de extracção (1) do dispositivo após cirurgia. Este sistema de extracção (1) consiste numa lingueta colocada dentro do anel de fixação (2) e onde uma das suas extremidades se encontra fixa, e orientada em direcção ao centro do anel de fixação (2), sem fixação na outra extremidade. 10
Esta lingueta com superfícies caneladas, fabricada num material flexível, de modo a que, caso seja pressionado por um instrumento cirúrgico, seja facilmente desviada por este, não se quebrando. No final de uma intervenção, devido ao acabamento canelado, um grasper pode ser utilizado para puxar facilmente a lingueta, conseguindo-se dessa forma remover o conjunto manga/anel. A lingueta do sistema de extracção (1) é fabricada num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em poliuretano ou qualquer outro material de base polimérica. 0 anel de fixação (2) tem um raio interior R3.1 compreendido entre 0,021 m e 0,031 m, mais concretamente entre 0,025 m e 0, 027 m, mais especificamente 0,026 m; um raio exterior R3.2 compreendido entre 0,025 m e 0,035 m, mais concretamente entre 0,029 m e 0,031 m, mais especificamente 0,03 m. A lingueta do sistema de extracção (1) tem um comprimento D3.1 compreendido entre 0,016 m e 0,026 m, mais concretamente entre 0,020 m e 0,022 m, mais especificamente 0,021 m; uma altura D3.2 compreendida entre 0,001 m e 0,005 m, mais concretamente entre 0,003 m e 0,004 m, mais especificamente 0,0036 m. b) Manga flexível A manga flexível (3) é o componente que estabelece o contacto entre a zona interior da cavidade abdominal e a zona exterior. Tem o anel de fixação (2) na extremidade que entra na zona interior da cavidade abdominal e a base de acoplamento (4) na outra. 11 0 seu comprimento permite que seja possível realizar a cirurgia laparoscópica independentemente da espessura da parede abdominal, nomeadamente a pessoas com obesidade. 0 facto de a manga ser bastante comprida, permite ao cirurgião que após a introdução do sistema expansivo e o seu ajustamento, este corte a manga flexível (3) que se encontre em excesso. A manga flexível (3) é fabricada numa película flexível de elastómero termoplástico também designada por TPU. Estes materiais têm como características a boa resistência à tracção, o serem inertes, flexíveis, transparentes e de baixa porosidade necessária para que se evitem perdas do gás. A manga flexível (3) tem um formato cilíndrico com um diâmetro R4.1 compreendido entre 0,05 m e 0,07 m, mais concretamente entre 0,055 m e 0,065 m, mais especificamente 0,0 6 m; um comprimento D4.1 compreendido entre 0,10 m e 0,30 m, e pode adaptar-se à necessidade do acto cirúrgico em particular; uma espessura D4.2 compreendida entre 0,00001 m e 0,0002 m, mais concretamente entre 0,00005 m e 0,00015 m, mais especificamente 0,0001 m. c) Base de acoplamento A base de acoplamento (4) é o componente do dispositivo que estabelece o contacto directo com o corpo humano do lado exterior, encontrando-se, por um lado, ligado ao corpo do trocar (5) e, pelo outro, à manga flexível (3) que é inserida na cavidade abdominal durante a cirurgia. É neste componente que desliza a manga flexível (3) do sistema expansivo a partir do seu interior. A base de acoplamento 12 (4) actua juntamente com o sistema expansivo e o seu anel de fixação (2) criando um sistema de aperto e fixando o dispositivo na zona de incisão. É portanto necessário garantir não só o correcto sistema de aperto do sistema expansivo, como também a adaptação da base de acoplamento às caracteristicas anatómicas humanas e ao tipo de cirurgia a realizar. 0 componente foi desenhado com uma zona inferior larga e com um formato ondulado. Este formato permite uma melhor adaptação da base de acoplamento às caracteristicas anatómicas humanas e ao tipo de cirurgia a realizar, ao permitir que a pressão efectuada contra o corpo humano seja não uniformemente distribuída, sendo repartida por localizações que não entram em contacto com a zona da incisão. 0 seu ângulo interno permite a acomodação fácil do corpo humano, não existindo contacto directo entre a zona de incisão e a base de acoplamento (4) uma vez que a manga flexível (3) envolve todo o componente pelo seu lado interno. A ligação entre o corpo do trocar (5), a base de acoplamento (4) e a manga flexível (3), deve permitir uma estanquicidade quase total de modo a evitar as fugas do gás pelas uniões. A parte superior da manga flexível (3) é introduzida dentro da base de acoplamento (4), ficando a sua ponta dobrada sobre o rebordo superior da base de acoplamento (4) . 0 corpo do trocar (5) ao ser encaixado na base de acoplamento (4) irá prender a manga flexível (3).
Caso não existisse um sistema que o impedisse, o corpo do 13 trocar (5) poderia rodar livremente sobre da base de acoplamento (4), o que levaria a que manga flexível (3) pudesse ficar torcida. Para que tal não aconteça, um sistema de travamento constituído pelas patilhas de travamento (4.1) na base de acoplamento (4) e pelos batentes (5.2) no corpo do trocar (5), foi incorporado no dispositivo. Assim, o movimento de rotação do corpo do trocar (5) sobre a base de acoplamento (4) é restringido, pois os batentes (5.2) ao encontrarem as patilhas de travamento (4.1) impedem a continuação do movimento, impedindo assim a sua livre rotação e consequentemente a torção da manga flexível (3). A base de acoplamento (4) é fabricada num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polipropileno ou qualquer outro material de base polimérica.
Geometricamente, a base de acoplamento (4) tem um comprimento total D6.1 compreendido entre 0,081 m e 0,091 m, mais concretamente entre 0,084 m e 0,088 m, mais especificamente 0,086 m, e divide-se em 4 zonas distintas.
Uma zona inferior (4.a) do componente, ou seja, aquela que entra em contacto com o corpo, tem uma largura D6.2 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0, 009 m e 0,011 m, mais especif icamente 0,01 m; uma altura D6.7 compreendida entre 0,001 m e 0, 007 m, mais concretamente entre 0,0035 m e 0,005 m, mais especificamente 0,0038 m. A zona intermédia (4.b), que faz a ligação entre a zona inferior (4.a) e a subzona superior (4.c), tem na região de contacto com a zona inferior (4.a) um diâmetro R6.3 compreendido entre 0,055 m e 0,075 m, mais concretamente entre 0,062 m e 0,068 m, mais especificamente 14 0,06534 m; na região de contacto com a subzona superior (4.c) tem um diâmetro R6.2 compreendido entre 0,04 me 0,06 m, mais concretamente entre 0,046 m e 0,052 m, mais especificamente 0,049 m; uma altura D6.6 compreendida entre 0,001 m e 0,005 m, mais concretamente entre 0,002 m e 0,003 m, mais especificamente 0,0025 m. O seu grau de inclinação, ou seja o ângulo que o componente faz entre os dois rebordos, compreendido entre os 35° e os 45°, mais concretamente entre os 39° e os 41°, mais especificamente 40°. A subzona superior (4.c) na região de contacto com a zona intermédia (4.b) tem um diâmetro R6.2 compreendido entre 0,04 m e 0,06 m, mais concretamente entre 0,046 m e 0, 052 m, mais especif icamente 0,049 m, e na região de contacto com a zona superior (4. d) tem um diâmetro R6.1 compreendido entre 0,035 m e 0,055 m, mais concretamente entre 0,04 m e 0,05 m, mais especif icamente 0, 0454 m; uma altura D6.5 compreendido entre 0,001 m e 0, 005 m, mais concretamente entre 0,0025 m e 0,004 m, mais especif icamente 0,00325 m. O seu grau de inclinação, ou seja o ângulo que o componente faz entre os dois rebordos, compreendido entre os 79° e os 89°, mais concretamente entre os 83° e os 87°, mais especif icamente 85°. A zona superior (4.d), região de encaixe com o corpo de trocar (5), um diâmetro R6.1 compreendido entre 0,035 m e 0,055 m, mais concretamente entre 0,04 m e 0,05 m, mais especificamente 0,0454 m; uma altura D6.4 compreendida entre 0,004 m e 0,014 m, mais concretamente entre 0,008 m e 0,011 m, mais especificamente 0,0095 m. d) Corpo do trocar O corpo do trocar (5) é o elemento de ligação entre a base de acoplamento (4) e a cabeça do trocar (6) . É este 15 elemento que fixa a manga flexível (3) na base de acoplamento (4) e que permite o acoplamento e o desacoplamento da cabeça do trocar (6). A existência de um sistema de fixação ou encaixe que permita esta acção, que para além de prático deve permitir uma estanquicidade quase total de modo a evitar as fugas do gás pelas uniões. 0 sistema de fixação ou encaixe designado por baioneta, permite alcançar estes objectivos, pois permitem obter com um único movimento a fixação dos dois elementos e uma estanquicidade.
Os pinos de encaixe (5.1) existentes no corpo do trocar (5), através de força exercida na cabeça do trocar (6), encaixam nas cavidades (6.6) em forma de "L" da cabeça do trocar (6), ficando os mesmos fixos através de uma pequena rotação. À semelhança da base de acoplamento (4), o corpo do trocar (5) é fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polipropileno ou qualquer outro material de base polimérica. A zona inferior (5.a) do corpo do trocar (5) de encaixe na base de acoplamento (4) tem um diâmetro R7.2 compreendido entre 0,03 me 0,055 m, mais concretamente entre 0,038 m e 0, 048 m, mais especificamente 0, 043268 m; tem uma altura D7.3 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0,009 m e 0,011 m, mais especificamente 0,01 m; os batentes do sistema de travamento (5.2) têm um comprimento D7.4 compreendido entre 0,002 m e 0,012 m, mais concretamente entre 0,006 m e 0,008 m, mais especificamente 0,007363 m, e o seu número está compreendido entre 1 e 5, mais concretamente entre 2 e 4, mais especificamente 3. 16 A zona superior (5.b) do corpo do trocar (5) de encaixe na cabeça do trocar (6) tem um diâmetro R7.1 compreendido entre 0,04 m e 0,065 m, mais concretamente entre 0,048 m e 0, 058 m, mais especificamente 0, 053406 m; tem uma altura D7.2 compreendida entre 0,003 m e 0,013 m, mais concretamente entre 0,007 me 0,01 m, mais especificamente 0,008474 m; os pinos de encaixe (5.1) na cabeça do trocar (6) têm um comprimento D7.1 compreendido entre 0,0005 m e 0,0025 m, mais concretamente entre 0,001 m e 0,002 m, mais especificamente 0,001651 m, e o seu número está compreendido entre 2 e 6, mais concretamente entre 3 e 5, mais especificamente 4. d) Cabeça do trocar A cabeça do trocar (6) é o elemento de topo do dispositivo, que estando ligado ao corpo de trocar (5) , permite a inserção dos instrumentos cirúrgicos. Esta inserção é efectuada através das portas de acesso.
Desenvolveram-se dois conjuntos distintos de cabeças do trocar. Um conjunto possui três portas (6.2), em que a porta (6.3) com uma medida de raio superior às outras duas, permite a passagem de instrumentos de maior diâmetro, como por exemplo, os utilizados em sutura mecânica endoscópica, ou outros elementos, tais como, bandas gástricas ou anel para calibração de bypass gástrico. Cada uma das duas portas (6.2) restantes serve para utilização do sistema de endoscopia ou para instrumentos laparoscópicos com menor diâmetro. O outro conjunto possui quatro portas (6.2), em que a porta (6.4) possui uma medida de raio superior às outras três. Esta configuração permite abranger um leque 17 adicional de procedimentos cirúrgicos, tais como, colecistectomia, laqueação de trompas, ooforectomia, hérnia incisional, etc.
Ambos os conjuntos têm ainda incorporado um tubo de insuflação do gás (6.1) na cavidade peritonial, para distensão do abdómen criando-se assim o pneumoperitoneu. A cabeça do trocar (6) é fabricada num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polipropileno ou qualquer outro material de base polimérica. A cabeça do trocar (6) possui um sistema de duplas válvulas (6.5) adaptadas às dimensões de cada porta (6.2) que permitem a entrada e saída dos instrumentos cirúrgicos e impedem a saída do gás contido na cavidade abdominal, garantindo assim a estanquicidade. 0 sistema de duplas válvulas (6.5) é fabricado em qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em estireno-etileno-butadieno-estireno (TPS-SEBS) ou qualquer material elastómero termoplástico. d.l) Cabeça do trocar com três portas A parte inferior da cabeça do trocar (6) de encaixe no corpo de trocar (5) tem um diâmetro R9.1 compreendido entre 0,05 m e 0,07 m, mais concretamente entre 0,054 m e 0,064 m, mais precisamente 0,059 m; uma altura D9.3 compreendido entre 0,005 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0,009 m e 0,011 m, mais especificamente 0,01 m; a parte superior da cabeça do trocar (6), onde se encontram localizadas as três portas (6.2) de acesso dos instrumentos cirúrgicos, tem um 18 diâmetro R9.5 compreendido entre 0,035 m e 0,06 m, mais concretamente entre 0,042 m e 0,052 m, mais especificamente 0,0469 m; uma altura D9.2 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0,009 m e 0,011 m, mais especificamente 0,01 m; a porta (6.3) de maior diâmetro tem um raio R9.2 compreendido entre 0,006 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0,01 m e 0,013 m, mais especificamente 0,0115 m; as duas portas (6.2) de menor diâmetro têm um raio R9.3 compreendido entre 0,001 m e 0,011 m, mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m, mais especificamente 0,0065 m; o tubo de insuflação do gás (6.1) tem uma altura D9.1 compreendida entre 0,002 m e 0,011 m, mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m, mais especificamente 0,0067 m; tem um diâmetro R9.4 compreendido entre 0,0005 m e 0,005 m, mais concretamente entre 0,001 m e 0,004 m, mais especificamente 0,0025 m. d.2) Cabeça do trocar com quatro portas A parte inferior da cabeça do trocar (6) de encaixe no corpo de trocar (5) tem um diâmetro R10.1 compreendido entre 0,05 m e 0,07 m, mais concretamente entre 0,054 m e 0,064 m, mais precisamente 0,059 m; uma altura D10.3 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0, 009 m e 0,011 m, mais especif icamente 0,01 m; a parte superior da cabeça do trocar (6), onde se encontram localizadas as quatro portas (6.2) de acesso dos instrumentos cirúrgicos, tem um diâmetro R10.5 compreendido entre 0,035 me 0,06 m, mais concretamente entre 0,042 m e 0, 052 m, mais especif icamente 0, 04743 m; uma altura D10.2 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m, mais concretamente entre 0, 009 m e 0,011 m, mais especif icamente 0,01 m; a porta (6.4) de maior diâmetro tem um raio R10.2 19 compreendido entre 0,004 m e 0,014 m, mais concretamente entre 0,0075 m e 0,0105 m, mais especificamente 0,009 m; as três portas (6.2) de menor diâmetro têm um raio R10.3 compreendido entre 0,001 m e 0,011 m, mais concretamente entre 0,005 m e 0, 008 m, mais especif icamente 0,0065 m; o tubo de insuflação do gás (6.1) tem uma altura D10.1 compreendida entre 0,002 m e 0,011 m, mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m, mais especificamente 0,0067 m; tem um diâmetro R10.4 compreendido entre 0,0005 m e 0,005 m, mais concretamente entre 0,001 m e 0,004 m, mais especificamente 0,0025 m. e) Instrumento de introdução O instrumento de introdução (7) é o componente que possibilita a colocação do sistema expansivo dentro do corpo humano. É constituído por uma cânula (7.1) com ponta atraumática e um punho (7.2) . A cânula (7.1) com ponta atraumática é semelhante às existentes em trocares comuns e em que a geometria da ponta facilita a sua penetração no corpo humano, através da incisão estabelecida previamente. O rasgo existente na cânula (7.1) permite a colocação manual do anel de fixação (2) comprimido do sistema expansivo. O punho (7.2) permite que o cirurgião segure o instrumento de forma ergonómica e que faça a sua introdução na cavidade abdominal.
Dentro do rasgo da cânula (7.1) é colocado o conjunto anel de fixação (2) / manga flexivel (3), sendo o anel de fixação (2) manualmente comprimido para que se ajuste ao rasgo da cânula (7.1). Após introdução do instrumento de introdução (7) no interior da cavidade abdominal (que leva "agarrado" consigo o sistema expansivo), recorre-se à 20 utilização de um grasper para remoção do anel de fixação (2) do interior da cânula (7.1). Esta remoção é conseguida colocando-se o grasper dentro do rasgo da cânula (7.1), fazendo-o deslizar através desta, acabando por empurrar o sistema expansivo para fora do instrumento de introdução (7), com a consequente expansão do anel de fixação (2) no interior da cavidade. 0 instrumento de introdução (7) é fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polisulfona ou qualquer outro material polímero termoplástico. Este polímero termoplástico possui as características mecânicas adequadas, nomeadamente a rigidez e a resistência mecânica e químicas bastante elevadas. A espessura D11.0 do instrumento está compreendida entre 0,001 m e 0,005 m, mais concretamente entre 0,0025 m e 0,0035 m, mais precisamente 0,003 m. A cânula (7.1) existente na parte inferior, de forma elíptica oca, apresenta a ponta activa (a que penetra na incisão) cortada em bisel de forma a facilitar a penetração. Esta cânula (7.1) tem do lado mais curto, ou seja, até ao início da ponta do bisel um comprimento D11.4 compreendido entre 0,125 m e 0,225 m, mais concretamente entre 0,16 m e 0,19 m, mais especificamente 0,175 m; do lado mais comprido, ou seja, até ao fim da ponta do bisel um comprimento Dl1.3 compreendido entre 0,14 m e 0,24 m, mais concretamente entre 0,17 m e 0,21 m, mais especificamente 0,19 m; uma largura D11.5 compreendida entre 0,005 m e 0,017 m, mais concretamente entre 0,011 m e 0,0135 m, mais especificamente 0,0122 m; na superfície do lado mais curto, apresenta um rasgo com uma altura D11.6 21 compreendida entre 0,05 m e 0,15 m, mais concretamente entre 0,08 me 0,11 m, mais precisamente 0,0947 m; na base tem uma largura D11.10 compreendida entre 0,003 m e 0,014 m, mais concretamente entre 0,007 m e 0,01 m, mais especificamente 0,00834 m; no topo tem uma largura D11.7 compreendida entre 0,001 m e 0,012 m, mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m, mais especificamente 0,00657 m. O punho (7.2) na parte superior, com uma forma semi-esférica achatada nos polos, com uma altura D11.2 compreendida entre 0,005 me 0,08 m, mais concretamente entre 0,015 m e 0,045 m, mais especif icamente 0,03 m; uma profundidade D11.8 compreendida entre 0,023 m e 0,033 m, mais concretamente entre 0, 027 m e 0,03 m, mais especificamente 0,0285 m; tem uma largura Dll.l compreendida entre 0,03 m e 0,09 m, mais concretamente entre 0,055 m e 0,075 m, mais precisamente 0,06022 m. O elemento de ligação (7.3) entre a cânula (7.1) e o punho (7.2), em forma de sino invertido, com uma altura D11.9 compreendida entre 0,015 m e 0,025 m, mais concretamente entre 0,019 m e 0,0215 m, mais especificamente 0,02025 m; a parte superior e mais larga com uma largura Dll.ll compreendida entre 0,005 me 0,08 m, mais concretamente entre 0,03 me 0,05 m, mais precisamente 0,0387 m; a parte inferior e mais estreita com uma largura D11.5 compreendida entre 0,005 m e 0,017 m, mais concretamente entre 0,011 m e 0,0135 m, mais especificamente 0,0122 m. 10-10-2013 22

Claims (23)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas constituído por sistema de extracção (1), sistema expansivo constituído por anel de fixação (2) e manga flexível (3), base de acoplamento (4), corpo do trocar (5), cabeça do trocar (6) e instrumento de introdução (7) caracterizado por: - compreender uma base de acoplamento (4) em que a zona inferior tem uma base larga e um formato ondulado; - compreender um sistema de travamento entre a base de acoplamento (4) e o corpo do trocar (5) constituído pelas patilhas de travamento (4.1) e pelos batentes (5.2) impedindo a rotaçao livre do corpo do trocar (5) e a torção da manga flexível (3); - compreender um sistema de encaixe/desencaixe entre o corpo do trocar (5) e a cabeça do trocar (6) constituído por pinos de encaixe (5.1) e cavidades (6.6) em forma de "L" para remoção dos órgãos do interior da cavidade abdominal e a troca da cabeça do trocar (6); - compreender uma manga flexível (3) fabricada em elastómero termoplástico; - compreender um sistema de extracção (1) integrado no anel de fixação (2) constituído por uma lingueta fabricada num material flexível, colocada dentro do anel de fixação (2) e onde uma das suas extremidades se encontra fixa, orientada em direcção ao centro do anel de fixação (2), sem fixação na outra extremidade.
  2. 2. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 1 caracterizado por o anel de fixação (2) ter um raio interior R3.1 compreendido entre 0,021 m e 0,031 m ou mais concretamente entre 0,025 m e 0,027 m ou mais especificamente 0,026 m; ter um raio exterior R3.2 compreendido entre 0,025 m e 0,035 m ou mais concretamente entre 0,029 m e 0,031 m ou mais especificamente 0,03 m.
  3. 3. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a lingueta do sistema de extracção (1) ter um comprimento D3 . 1 compreendido entre 0,016 m e 0,026 m ou mais concretamente entre 0,020 m e 0,022 m ou mais especificamente 0,021 m; ter uma altura D3.2 compreendida entre 0 ,001 m e 0,005 m ou mais concretamente entre 0,003 m e 0,004 m ou mais especificamente 0,0036 m.
  4. 4. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por o anel de fixação (2) ser fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em poliuretano ou qualquer outro material de base polimérica.
  5. 5. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 4 caracterizado por a lingueta do sistema de extracção (1) ser fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em poliuretano ou qualquer outro material de base polimérica. 2
  6. 6. Dispositivo médico para laparoscópicas de acordo caracterizado por a manga anel de fixação (2). a realização de cirurgias com a reivindicação n° 1 flexível (3) ter acoplado o
  7. 7. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a manga flexível (3) ter um formato cilíndrico com um diâmetro R4.1 compreendido entre 0,05 m e 0,07 m ou mais concretamente entre 0,055 m e 0,065 m ou mais especificamente 0,06 m; ter um comprimento D4.1 compreendido entre 0,10 m e 0,30 m; ter uma espessura D4.2 compreendida entre 0,00001 m e 0,0002 m ou mais concretamente entre 0,00005 m e 0,00015 m ou mais especificamente 0,0001 m.
  8. 8. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a base de acoplamento (4) ter um comprimento total D6.1 compreendido entre 0,081 m e 0,091 m ou mais concretamente entre 0,084 m e 0,088 m ou mais especificamente 0,086 m.
  9. 9. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a base de acoplamento (4) ser constituída por : - uma zona inferior (4.a) com uma largura D6.2 compreendida entre 0, 005 m e 0,015 m ou mais concretamente entre 0,009 m e 0,011 m ou mais especificamente 0, 01 m; ter uma altura D6.7 compreendida entre 0,001 m e 0,007 m ou mais 3 concretamente entre 0,0035 m e 0,005 m ou mais especificamente 0,0038 m; uma zona intermédia (4.b), que na região de contacto com a zona inferior (4.a ) tem um diâmetro R6.3 compreendido entre 0,055 m e 0, 075 m ou mais concretamente entre 0,062 m e 0, 068 m ou mais especificamente 0,06534 m; na região de contacto com a subzona superior (4. c) tem um diâmetro R6.2 compreendido entre 0,04 m e 0,06 m ou mais concretamente entre 0,046 m e 0, 052 m ou mais especificamente 0,049 m; tem uma altura D6.6 compreendida entre 0,001 m e 0,005 m ou mais concretamente entre 0,002 m e 0,003 m ou mais especif icamente 0,0025 m; tem um grau de inclinação, compreendido entre os 35° e os 45° ou mais concretamente entre os 39° e os O i—1 ou mais especificamente 40°; uma subzona superior (4.c) que na região de contacto com a zona intermédia (4.b) tem um diâmetro R6.2 compreendido entre 0,04 m e 0,06 m ou mais concretamente entre 0,046 m e 0,052 m ou mais especificamente 0,049 m; tem na região de contacto com a zona superior (4.d) um diâmetro R6.1 compreendido entre 0,035 m e 0,055 m ou mais concretamente entre 0,04 m e 0,05 m ou mais especificamente 0,0454 m; tem uma altura D6.5 compreendida entre 0,001 m e 0,005 m ou mais concretamente entre 0,0025 m e 0,004 m ou mais especificamente 0,00325 m; tem um grau de inclinação compreendido entre os 79° e os 89 ° ou mais concretamente entre os 83° e os 87° ou mais especificamente 85°; uma zona superior (4.d) f com um diâmetro R6.1 compreendido entre 0,035 m e 0,055 m ou mais 4 concretamente entre 0,04 m e 0,05 m ou mais especificamente 0,0454 m; uma altura D6.4 compreendida entre 0,004 m e 0,014 m ou mais concretamente entre 0,008 m e 0,011 m ou mais especificamente 0,0095 m.
  10. 10. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a base de acoplamento (4) ser fabricada num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polipropileno ou qualquer outro material de base polimérica.
  11. 11. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por o corpo do trocar (5) ser constituída por: uma zona inferior (5.a) com um diâmetro R7.2 compreendido entre 0, 03 m e 0,055 m ou mais concretamente entre 0, 038 m e 0,048 m ou mais especificamente 0, 043268 m; uma altura D7.3 compreendida entre 0, 005 m e 0, 015 m ou mais concretamente entre 0, 009 m e 0, 011 m ou mais especificamente 0,01 m; uma zona superior (5.b) com um diâmetro R7.1 compreendido entre 0,04 m e 0, 065 m ou mais concretamente entre 0,048 m e 0, 058 m ou mais especificamente 0, 053406 m; uma altura D7.2 compreendida entre 0,003 m e 0, 013 m ou mais concretamente entre 0,007 m e 0, 01 m ou mais especificamente 0,008474 m.
  12. 12. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 5 caracterizado por os batentes do sistema de travamento (5.2) terem um comprimento D7.4 compreendido entre 0,002 m e 0,012 m ou mais concretamente entre 0,006 m e 0, 008 m ou mais especif icamente 0,007363 m, e o seu número estar compreendido entre 1 e 5 ou mais concretamente entre 2 e 4 ou mais especificamente 3.
  13. 13. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por os pinos de encaixe (5.1) do corpo do trocar na cabeça do trocar terem um comprimento D7.1 compreendido entre 0,0005 m e 0,0025 m ou mais concretamente entre 0,001 m e 0,002 m ou mais especificamente 0,001651 m, e 0 seu número estar compreendido entre 2 e 6 ou mais concretamente entre 3 e 5 ou mais especificamente 4.
  14. 14. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por o corpo do trocar (5) ser fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polipropileno ou qualquer outro material de base polimérica.
  15. 15. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a cabeça do trocar (6) com três portas ser constituída por: - uma zona inferior com um diâmetro R9.1 compreendido entre 0,05 m e 0,07 m ou mais concretamente entre 0,054 m e 0,064 m ou mais precisamente 0,059 m; uma altura D9.3 compreendido entre 0,005 m e 0,015 m ou 6 mais concretamente entre 0, 009 m e 0,011 m ou mais especificamente 0,01 m; - uma zona superior com um diâmetro R9.5 compreendido entre 0,035 me 0,06 m ou mais concretamente entre 0,042 m e 0,052 m ou mais especificamente 0,0469 m; uma altura D9.2 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m ou mais concretamente entre 0, 009 m e 0,011 m ou mais especificamente 0,01 m; - uma porta (6.3) com um raio R9.2 compreendido entre 0,006 m e 0,015 m ou mais concretamente entre 0,01 m e 0,013 m ou mais especificamente 0,0115 m; - duas portas (6.2) com um raio R9.3 compreendido entre 0,001 m e 0,011 m ou mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m ou mais especificamente 0,0065 m; - um tubo de insuflação do gás (6.1) com uma altura D9.1 compreendida entre 0,002 m e 0,011 m ou mais concretamente entre 0, 005 m e o, 008 m ou mais especificamente 0, 0067 m; um diâmetro R9.4 compreendido entre 0,0005 m e 0, 005 m ou mais concretamente entre 0, 001 m e 0, 004 m ou mais especificamente 0,0025 m.
  16. 16. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a cabeça do trocar (6) com quatro portas ser constituída por: uma zona inferior com um diâmetro R10.1 compreendido entre 0,05 m e 0,07 m ou mais concretamente entre 0,054 m e 0,064 m ou mais precisamente 0,059 m; uma altura D10.3 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m ou mais concretamente entre 0,009 m e 0,011 m ou mais especificamente 0,01 m; uma zona superior com um diâmetro R10.5 compreendido 7 entre 0,035 m e 0,06 m ou mais concretamente entre 0,042 m e 0,052 m ou mais especificamente 0,04743 m; uma altura D10.2 compreendida entre 0,005 m e 0,015 m ou mais concretamente entre 0, 009 m e 0,011 m ou mais especificamente 0,01 m; uma porta (6.4) com um raio R10.2 compreendido entre 0,004 m e 0,014 m ou mais concretamente entre 0,0075 m e 0,0105 m ou mais especificamente 0,009 m; três portas (6.2) com um raio R10.3 compreendido entre 0,001 m e 0,011 m ou mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m ou mais especificamente 0,0065 m; um tubo de insuflação do gás (6.1) com uma altura Dl0.1 compreendida entre 0, 002 m e 0,011 m ou mais concretamente entre 0, 005 m e 0,008 m ou mais especificamente 0, 0067 m 7 um diâmetro R10.4 compreendido entre 0,0005 m e 0,005 m ou mais concretamente entre 0,001 m e 0,004 m ou mais especificamente 0,0025 m.
  17. 17. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por a cabeça do trocar (6) ser fabricada num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polipropileno ou qualquer outro material de base polimérica.
  18. 18. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por as portas (6.2) (6.3) (6.4) da cabeça do trocar (6) possuírem um sistema de duplas válvulas (6.5). 8
  19. 19. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por o sistema de duplas válvulas (6.5) ser fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em estireno-etileno-butadieno-estireno (TPS-SEBS) ou qualquer material elastómero termoplástico.
  20. 20. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por o instrumento de introdução (7) ter uma espessura compreendido entre 0,001 m e 0,005 m ou mais concretamente entre 0,0025 m e 0,0035 m ou mais precisamente 0,003 m.
  21. 21. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 caracterizado por o instrumento de introdução (7) ser constituída por: na zona superior, por uma cânula (7.1) de forma eliptica oca que termina com uma ponta em bisel, que tem do lado mais curto um comprimento D11.4 compreendido entre 0,125 m e 0,225 m ou mais concretamente entre 0,16 m e 0,19 m ou mais especificamente 0,175 m; do lado mais comprido um comprimento D11.3 compreendido entre 0,14 m e 0,24 m ou mais concretamente entre 0,17 me 0,21 m ou mais especificamente 0,19 m; uma largura D11.5 compreendida entre 0,005 m e 0,017 m ou mais concretamente entre 0,011 m e 0,135 m ou mais especificamente 0,0122 m; na superfície do lado mais curto, apresentar um rasgo com uma altura D11.6 compreendido entre 0,05 m 9 e 0,15 m ou mais concretamente entre 0,08 me 0,11 m ou mais precisamente 0,0947 m; na base tem uma largura D11.10 compreendida entre 0,003 m e 0,014 m ou mais concretamente entre 0,007 m e 0,01 m ou mais especificamente 0,0834 m; no topo tem uma largura D11.7 compreendida entre 0,001 m e 0,0012 m ou mais concretamente entre 0,005 m e 0,008 m ou mais especificamente 0,00657 m; na zona superior, por um punho (7.2) com uma forma semi-esférica achatada nos pólos, com uma altura D11.2 compreendida entre 0,005 m e 0,085 m ou mais concretamente entre 0,015 m e 0, 045 m ou mais especificamente 0,03 m; uma profundidade Dl 1.8 compreendida entre 0,023 m e 0,033 m ou mais concretamente entre 0,027 m e 0,03 m ou mais especificamente 0,1 0285 m; uma largura Dl 1.1 compreendida entre 0,03 m e 0,09 m ou mais concretamente entre 0, 055 m e 0,075 m ou mais precisamente 0 ,06022 m; um elemento de ligação (7.3) entre as duas partes em forma de sino, com uma altura D11.9 compreendida entre 0,015 m e 0,025 m ou mais concretamente entre 0,019 m e 0,0215 m ou mais especif icamente 0,02025 m; a parte superior e mais larga com uma largura Dll.ll compreendida entre 0,005 me 0,08 m ou mais concretamente entre 0,03 m e 0,05 m ou mais precisamente 0,0387 m; a parte inferior e mais estreita com uma largura D11.5 compreendida entre 0,005 m e 0,017 m ou mais concretamente entre 0,011 m e 0,0135 m ou mais especificamente 0,0122 m.
  22. 22. Dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas de acordo com a reivindicação n° 1 10 caracterizado por o instrumento de introdução (7) ser fabricado num qualquer material próprio para o efeito, nomeadamente em polisulfona ou qualquer outro material polímero termoplástico.
  23. 23. Método de encaixe entre o corpo do trocar (5) e a cabeça do trocar (6) do dispositivo médico para a realização de cirurgias laparoscópicas reivindicado na reivindicação n° 1, caracterizado por ser efectuado por encaixe dos pinos de encaixe (5.1) existentes no corpo do trocar (5) nas cavidades (6.6) em forma de "L" da cabeça do trocar (6), através de força exercida na cabeça do trocar (6), ficando os mesmos fixos através de uma pequena rotação. 10-10-2013 11
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