BRPI1103894A2 - conector àptico submarino - Google Patents
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Abstract
CONECTOR àPTICO SUBMARINO. A presente invenção refere-se a um conector óptico submarino (1), que compreende: -um primeiro elemento de sustentação (11) para sustentar uma primeira fibra óptica, o dito primeiro elemento de sustentação compreendendo pelo menos uma ponta de alinhamento (31, 31<39>), -um segundo elemento de sustentação (12) para sustentar uma segunda fibra óptica, o dito segundo elemento de sustentação compreeendendo pelo menos um furo transpassante destinado a receber respectivamente a dita pelo menos uma ponta de alinhamento para guiar os primeiro e segundo elementos de sustentação para uma posição de contato na qual a primeira e a segunda fibra são conectadas, e meios de estanqueidade (41,42,43) para proteger a primeira e a segunda fibra do meio exterior pelo menos quando os primeiro e segundo elementos de sustentação estão na posição de contato.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONECTOR ÓPTICO SUBMARINO".
A presente invenção refere-se a um conector óptico submarino.
Os conectores ópticos submarinos são dispostos para conectar duas (ou mais) fibras ópticas que estão sob a água.
Esses conectores podem em especial ser utilizados para a extra- ção submarina de combustíveis. De fato, dispõe-se em geral, em torno de um poço de perfuração um certo número de sensores, de pressão, tempe- ratura, ou outros, a fim de realizar uma cartografia da região a perfurar ou perfurada. A fibra óptica pode ser utilizada para colocar em comunicação esses sensores com uma plataforma de extração. A fibra óptica apresenta notadamente a vantagem de ser relativamente pouco sensível aos campos eletromagnéticos circunvizinhos.
Assim, um conector óptico pode permitir conectar tal ou tal sen- sor à plataforma. Os conectores ópticos submarinos são dispostos de modo a poder ser conectados e desconectados sob a água. É prevista de modo geral uma limpeza das partes de contato de fibra óptica com gel para eva- cuar as eventuais impurezas suscetíveis de perturbar a transmissão do sinal pela colocação em contato das partes de contato. Conectores ópticos de ferrule foram utilizados. Para cada par de
fibras ópticas (ou via) a conectar, são previstos dois elementos de sustenta- ção próprios para cada um deles sustentar uma fibra correspondente e para vir em contato um com o outro, assim como uma luva para garantir o bom alinhamento das fibras. Existe uma necessidade de um conector óptico submarino que
ofereça melhores desempenhos.
É proposto um conector óptico submarino, que compreende:
- um primeiro elemento de sustentação para sustentar uma pri- meira fibra óptica, esse primeiro elemento de sustentação compreendendo
pelo menos uma última linha ponta de alinhamento,
- um segundo elemento de sustentação para sustentar uma segunda fibra óptica, esse segundo elemento de sustentação compreenden- do pelo menos um furo transpassante destinado a receber respectivamente pelo menos uma ponta de alinhamento para guiar os primeiro e segundo elementos de sustentação para uma posição de contato na qual a primeira e a segunda fibra são conectadas, e - meios de estanqueidade para proteger a primeira e a segunda
fibra do meio exterior pelo menos quando os primeiro e segundo elementos de sustentação estão na posição de contato.
Assim, a ponta e o furo transpassante formam um meio de ali- nhamento dos elementos de sustentação um em relação ao outro que favo- rece a circulação de fluido na zona de contato das fibras. Previamente à co- nexão, um líquido, por exemplo um gel, pode facilmente circular entre os ele- mentos de sustentação para evacuar as eventuais impurezas, contrariamen- te aos conectores ópticos submarinos da arte anterior para os quais a luva de alinhamento vem criar uma cavidade. O contato entre as fibras é assim assegurado sem impurezas, o
que permite obter melhores desempenhos ópticos de transmissão, notada- mente em termos de perdas de inserção e de minimizar a taxa de reflexão ou perdas por reflexão ("back reflexion" em inglês).
Vantajosamente e de modo não limitativo, o meio de alinhamen- to pode compreender pelo menos duas pontas e pelo menos dois furos transpassantes correspondentes. O meio de alinhamento formado pelas pontas e pelos furos transpassantes correspondentes pode ser disposto de modo a impedir em posição de contato qualquer movimento relativo de um elemento de sustentação em relação ao outro, em uma direção não colinear a um eixo longitudinal das pontas e dos furos. Assim, cada elemento de sustentação pode sustentar uma pluralidade de primeiras ou segundas fibras ópticas. A conexão da pluralidade de pares de fibras ópticas pode assim ser efetuada com menos ajustes do que na arte anterior, na qual se contam tantos pares de elementos de sustentação quantas forem as vias (ou pares de fibras).
Por outro lado, a concentração de fibras ópticas em um só par de elementos de sustentação permite limitar a quantidade de líquido a utili- zar para cada limpeza.
São limitados por outro lado os riscos ligados a uma distribuição não homogênea do gel entre as diferentes vias.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector óptico submarino pode compreender uma matriz de fibras ("fibers array" em inglês), notadamente um ferrule MT. O conector óptico submarino é assim relativa- mente robusto e pode assim ser manipulado por um robô.
A invenção não está de nenhuma forma limitada aos ferrules MT. Por exemplo, o conector óptico submarino pode compreender uma ma- triz de fibras de bloco de vidro, ou outra.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector pode com- preender duas partes que compreendem cada uma delas um elemento de sustentação correspondente, cada parte compreendendo um meio de estan- queidade para assegurar a estanqueidade da parte correspondente no esta- do desconectado. Assim, uma primeira parte compreende o primeiro ele- mento de sustentação e um primeiro meio de estanqueidade, e uma segun- da parte compreende o segundo elemento de sustentação e um segundo meio de estanqueidade.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector compreen- de um terceiro meio de estanqueidade para proteger o conector no estado conectado do meio exterior, por exemplo de um meio túrbido.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector é disposto de modo que os primeiros e segundo meios de estanqueidade passam de uma posição de fechamento estanque para uma posição de abertura quando o terceiro meio de estanqueidade está em uma posição de proteção do meio exterior.
Assim, no estado desconectado, os elementos de suporte e as fibras ópticas são protegidos do meio exterior pelos primeiros e segundo meios de estanqueidade, esses meios de estanqueidade permanecendo ati- vos pelo menos até que o terceiro meio de estanqueidade permita por sua vez proteger o conector no estado conectado. Os elementos de sustentação e as fibras ópticas são assim relativamente protegidos do meio exterior, o que permite limitar as quantidades de impurezas a limpar e portanto a quan- tidade de gel necessária para uma limpeza das partes de contato.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o terceiro meio de estanqueidade compreende uma junta disposta em uma extremidade de uma das partes para a vedação no estado conectado.
Vantajosamente e de modo não limitativo, a junta pode ser dis- posta de modo a permitir a circulação de líquido da parte de dentro do co- nector para o exterior, e a impedir a circulação de líquido no sentido inverso.
Assim o conector é disposto de modo a permitir a expulsão de gel de limpeza e a proteger a parte de dentro do conector do meio circunvi- zinho.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector compre- ende meios para manter uma folga entre a primeira parte e a segunda parte, por exemplo um ou vários pinos montados na extremidade de uma das par- tes. Essa folga entre as partes permite a passagem do gel em decorrer de evacuação.
Vantajosamente e de modo não limitativo, pelo menos um entre os primeiro e segundo meios de estanqueidade compreende um obturador próprio para passar da posição de fechamento estanque para a posição de abertura pivotando para isso em torno de um eixo substancialmente perpen- dicular a um eixo longitudinal do conector a fim de alinhar o obturador com esse eixo longitudinal.
Assim, em posição de fechamento estanque, o obturador é incli- nado em relação ao eixo longitudinal, de modo que quando um robô (ou ou- tro) vem empurrar uma parte do conector contra a outra, uma peça que vem em batente contra o obturador empurra o obturador na direção da posição de abertura. A abertura do obturador pode portanto ser efetuada no âmbito de um simples impulso por um robô, sem comando específico.
Vantajosamente e de modo não limitativo, uma mola permite Ie- var o obturador de volta para a posição inclinada quando a peça que vem em batente é retirada, por ocasião de uma desconexão. O obturador encon- tra de novo assim a posição de fechamento estanque, que protege a fibra correspondente do meio circunvizinho.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o primeiro e o segun- do meios de estanqueidade compreendem um tal obturador.
Vantajosamente e de modo não limitativo, cada obturador com- preende um elemento de engate, os dois elementos de engate sendo pró- prios para se encaixarem um com o outro. A abertura dos obturadores é assim sincronizada. De fato, pode acontecer que um dos obturadores esteja grimpado, por exemplo por causa de um grão de areia: a sincronização das aberturas permite evitar que esse obturador permaneça na posição de fe- chamento estanque, o que acarretaria degradações ao nível do elemento de sustentação e/ou da fibra da outra parte do conector, que vem, sob o efeito do impulso do robô, bater contra o obturador que ficou fechado.
Vantajosamente e de modo não limitativo, pelo menos uma e de preferência as duas partes de conector compreendem uma janela suscetível de ser obturada pelo obturador correspondente.
Vantajosamente e de modo não limitativo, pelo menos uma e de preferência as duas janelas compreendem uma borda projetada para evitar a acumulação de impurezas sobre essa borda. Por exemplo, a borda compre- ende uma junta com dentes. De fato, no estado desconectado, a janela de cada parte de conector está em contato com o meio ambiente, de modo que impurezas são suscetíveis de se depositarem sobre a borda da janela e de vir poluir a parte de dentro do conector por ocasião da abertura do obturador. Uma concepção astuciosa da borda da janela com dentes pode permitir limitar a quantidade de impurezas incômodas. Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector compre-
ende meios de alinhamento grosseiros das duas partes de conector, por exemplo um sistema de chavetas ranhuras.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector compre- ende pelo menos uma e de preferência duas rótulas solidárias dos elemen- tos de sustentação correspondentes para compensar os defeitos de alinha- mento.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector óptico submarino pode compreender uma reserva de gel para a limpeza da parte de dentro do conector.
Vantajosamente e de modo não limitativo, o conector óptico submarino é disposto de modo que em caso de impulso, movimentos inter- nos produzem-se, de modo que o volume interno é reduzido. A pressão interna aumenta, e gel presente dentro desse volume interno é expulso pela passagem entre as duas partes de conector e a junta que protege essas duas partes do meio exterior, realizando assim uma limpeza da parte de dentro do conector.
Mais especialmente, pelo menos uma parte de conector pode
ser disposta de modo a definir uma câmara da qual o volume aumenta quan- do a parte é submetida aos esforços de compressão que levam à passagem da posição de fechamento estanque para a posição de abertura do meio de estanqueidade correspondente.
Esse volume é cheio com gel, o que pode permitir limitar a quan-
tidade de gel expulsa por ocasião da abertura dos obturadores, e portanto evitar desperdiçar gel nessa primeira limpeza.
Modos de realização da invenção são agora descritos em refe- rência aos desenhos anexos, nos quais;
- a figura 1 é uma vista em corte axial de um conector óptico,
partes plugue e base em posição desconectada de acordo com um modo de realização da invenção,
- a figura 2 é uma vista em corte axial parcial do conector da figura 1 em decorrer de conexão, no momento da colocação em serviço do
terceiro meio de estanqueidade e antes da abertura dos primeiro e segundo meios de estanqueidade,
- a figura 3 é uma vista em corte axial do conector análoga à figura 2 que mostra a abertura dos primeiro e segundo meios de estanquei- dade ou obturadores de face dianteira das partes plugue e base do conector,
- a figura 4 é uma vista análoga àquela da figura 2 que mostra o
conector óptico na posição conectada.
Na seqüência, peças idênticas ou similares nos desenhos serão designadas pelas mesmas referências numéricas.
O conector óptico 1, destinado a uma aplicação submarina, tal como representado na figura 1 compreende uma parte fixa ou base 52 e uma parte móvel ou plugue 51 destinado a ser enfiado na base 52.
O plugue 51 e a base 52 compreendem respectivamente um pri-
meiro e um segundo meios de estanqueidade, aqui obturadores 41, 42.
A base 52 tem uma configuração cilíndrica e compreende suces- sivamente da esquerda para a direita, como representado no desenho, uma parte traseira 2 destinada a ser ligada de modo hermético a um cabo óptico 3 composto de fibras ópticas 4 (disposto em fita ou não), uma parte de corpo que aloja notadamente um reservatório 6 de gel ou fluido óptico de limpeza das partes de contato (na periferia da passagem das fibras ópticas 4), uma parte 7 que aloja os elementos ativos de contato, e uma parte dianteira com forma de luva 8 ligada coaxialmente à parte do corpo 5. A parte dianteira com forma de luva 8 (conforme também a figu-
ra 2) tem uma abertura 9 alargada para o exterior em sua extremidade e é destinada a receber e guiar para a conexão a parte dianteira 10 (comple- mentar) do plugue.
Essa parte dianteira 8 compreende um elemento de chaveta 13 (parafuso) saliente em sua parede interna e destinado a guiar o plugue 51 em uma orientação angular determinada (paralela ao plano do desenho) por uma ranhura 14 do plugue de seção complementar da chaveta 13. Essa parte dianteira 8 compreende também um clipe 15 de travamento do plugue na posição conectada e furos 16 de passagem de gel ou fluido óptico na parede da parte de corpo 5.
A parte 7 que aloja os elementos ativos de contato compreende sucessivamente da esquerda para a direita no desenho uma parte 17 de sustentação das fibras ópticas 4, um elemento de sustentação 12 de fibras ópticas, por exemplo um elemento de ferrule MT, e um obturador 42 de uma janela 18 formada na face dianteira 19 da parte de corpo que forma o segundo meio de estanqueidade para assegurar a estanqueidade da base 52 na posição desconectada. A parte de sustentação das fibras ópticas 17 é disposta no eixo da base, sendo ligada ao cabo óptico 3. Essa parte 17 tem uma confor- mação cilíndrica e em torno dessa parte se encontram sucessivamente da esquerda para a direita um conjunto de molas helicoidais potentes 20, uma câmara de gel 21 que forma a bomba de gel e o obturador 42.
O conjunto de molas helicoidais 20 se aplica contra um elemento êmbolo 22 montado deslizante de modo estanque em uma saia traseira 23 da câmara de gel 21.
A câmara de gel 21 é cilíndrica e aloja duas juntas de lábio em V em suas extremidades, uma primeira junta fixa 24 e uma segunda junta 25 próxima do obturador 42 e montada móvel na perfuração da câmara de gel, essa junta sendo mantida na posição relativamente à primeira 24 por uma mola helicoidal interna 26 disposta entre essas duas juntas 24, 25. A se- gunda junta 25 funciona como uma junta de válvula, essa disposição permi- tindo deixar passar fluido para o exterior sob pressão pela periferia da se- gunda junta 25 no obturador 42 sob a diminuição do volume da câmara de gel 21, que desliza sobre a parte de sustentação 17 em razão do impulso do obturador na conexão, e aspirar gel do reservatório de gel no retorno, na desconexão, o gel sendo então introduzido pela primeira junta 24. O obturador 42 compreende um entalhe interno central em U 27,
alargado para o exterior em suas extremidades no qual ele recebe a parte de extremidade da parte de sustentação 17, entre a qual o elemento de susten- tação ou ferrule MT 12 na ponta da parte de sustèntação 17.
Esse obturador 42 é aplicado na posição não conectada de mo- do inclinado em uma face de extremidade vertical 28 da câmara de gel, sen- do mantido nessa posição inclinada por um elemento de mola não repre- sentado. O obturador 42 é montado móvel em rotação, sua face dianteira 29 deslizando dentro de uma caixa de rótula 30, de modo a vir na posição coaxial ao eixo da base sob o impulso da face 28 da câmara de gel. O obturador 42 compreende por outro lado uma abertura 32 no
topo do entalhe 27 destinada a permitir a passagem do ferrule MT, na co- nexão, na posição coaxial ao eixo da base. Essa abertura 32, na posição coaxial do obturador, está em frente a uma janela 33 da face dianteira 19 (figura 3) cuja borda 71 é ranhurada (de acordo com ranhuras ou dentes 81) para impedir aí a acumulação de sujidades do meio exterior.
O obturador 42 compreende por outro lado um conjunto de dois dedos 62, 62' deslocados em altura um em relação ao outro e que são salientes na posição inclinada do obturador 42 na janela 33, o obturador 42 fechando a janela 33 na posição inclinada.
O elemento de sustentação 12 ou ferrule MT, compreende um conjunto de um a η contatos ópticos (até 48 e mesmo 72 contatos ópticos de fibras) que sustentam cada um deles a ponta das fibras ópticas 4. O ele- mento de sustentação 12 pivota sobre uma rótula 92 em sua extremidade traseira, sendo mantido em linha por uma mola de ligação helicoidal 36. Esse ferrule MT compreende dois furos transpassantes 35 (em traço inter- rompido) afastados um do outro e dispostos em um plano horizontal e per- pendicular àquele do desenho. Esses furos transpassantes são destinados a receber as pontas (complementares) 31, 31' de um elemento de sustentação 11 montado em rótula 91 do plugue(figura 2). As pontas têm uma forma afi- Iada em sua ponta para compensar ainda mais os eventuais defeitos de ali- nhamento.
O plugue 51 do conector (figura 2) é complementar da base 52 e
compreende os mesmos elementos em simetria em relação ao plano de conexão de sua face dianteira 37 e 19, respectivamente. O elemento de sus- tentação 11 das fibras ópticas do plugue compreende notadamente as duas pontas 31, 31' destinadas a penetrar nos furos transpassantes 35 do ele- mento de sustentação 12 do plugue da base.
Finalmente, a face dianteira 19 da parte de corpo da base com- preende uma junta de lábio 43 alargada para o exterior e destinada a levar contra a face dianteira 37 do plugue na conexão, essa junta 43 que permite a expulsão de gel da parte de dentro do conector para o exterior, na cone- xão, mas que impede qualquer penetração do meio externo.
Essa junta constitui, portanto, um terceiro meio de estanqueida- de, para proteger o conector 1 do meio exterior quando o plugue 51 e a base 52 são conectadas entre si. ~ Pinos 60 são por outro lado previstos nas faces dianteiras 19 e
37 para deixar um espaço de folga na conexão entre a face dianteira 37 do plugue e a face dianteira 19 da base (plano de conexão).
O funcionamento do conector na conexão é agora descrito.
Introduz-se o plugue 51 em alinhamento grosseiro na luva 8 da base 52, com o auxílio de um robô ou outro (não representado) que aciona a pega 38 do plugue. O plugue 51 é apresentado convenientemente orientado angularmente na base e a guia do plugue pela abertura 9 na luva da base 8 é realizada com o auxílio do sistema chaveta 13 e ranhura 14 pré-citado.
A junta de lábio 43 e os pinos 60 da base entram em contato com a face dianteira 37 (figura 2).
Os dedos de preensão 61, 61', 62, 62' de cada um dos obtu- radores, se engatam um com o outro, dois a dois de modo cruzado na ma- neira de uma engrenagem.
Com o prosseguimento da introdução do plugue, os obturadores 41, 42 são empurrados por sua face traseira sobre a face dianteira 28 da câmara de gel correspondente e eles giram de modo sincronizado graças aos dedos de preensão 61, 61', 62, 62' em alinhamento do eixo do conector, abrindo as janelas 33, 33' das faces dianteiras da base e do plugue(figura 3).
A câmara de gel 21 é nesse caso comprimida e gel da câmara é expulso na periférica da segunda junta 25 de câmara como mencionado precedentemente, até o obturador (isso de modo simétrico para cada um dos obturadores 41, 42), sobre os elementos de sustentação 11, 12 (entre os quais as faces dianteiras dos contatos 34 de fibra tendo em vista limpá-las), e através de cada uma das janelas 33, 33' no espaço de folga do plano de conexão. Uma parte do gel é evacuada para fora do espaço de folga de fren- te dianteira pela junta de lábio 43 sem que o meio exterior possa entrar aí.
O conector compreende por outro lado uma câmara 44 (44' para o plugue) externa à câmara de gel 21 e cujo volume cheio de gel aumenta sob a ação das molas 20 no momento da abertura do obturador 42. Essa câmara 44 e do mesmo modo a câmara 44', permite limitar a quantidade de gel expulsa por ocasião da abertura dos obturadores, e portanto evitar des- ~ perdiçar gel nessa primeira limpeza.
E depois, os elementos de sustentação de fibra 11, 12 de cada uma das partes de conector, plugue e base, são aproximados um do outro.
As pontas 31, 31' do ferrule MT do plugue entram nos furos transpassantes complementares do ferrule MT da base, se introduzindo nesses últimos por sua ponta. Os elementos de sustentação 11,12 podem pivotar cada um deles por sua rótula 91, 92 sob a guia das pontas nos furos, para compensar um defeito de alinhamento das pontas e dos furos. Essas pontas são intro- duzidas completamente nos furos transpassantes correspondentes, enquan- to que sob a compressão da câmara de gel 21, gel continua a ser evacuado tendo em vista limpar os contatos e o plano de conexão 34. O contato de ponta de fibra 34 dos elementos de sustentação de fibra óptica 11, 12 se estabelece então, as molas de ligação 36 amortecendo a colocação em ba- tente de contato dos elementos de sustentação 11, 12.
O plugue pode ser introduzido em batente 39 sobre a base e voltar no final de conexão ligeiramente para trás, o clipe de travamento 15 vindo se engatar em uma ranhura anular interna 40 correspondente da luva do plugue.
O conector está agora travado na posição conectada (figura 4).
A desconexão (não representada) é realizada de maneira inver- sa à conexão precitada.
A tração do robô sobre o plugue libera o clipe 15 da ranhura interna 40 da luva e o plugue pode então sair da base. As molas 20, 26, 36 comprimidas na conexão se distendem para levar as peças de volta para sua posição de origem. Assim, as pontas 31, 31' saem dos furos transpas- santes 35 e os elementos de sustentação 11, 12 se afastam um do outro voltando para cada uma das partes respectivas plugue e base enquanto que os obturadores 41, 42 se fecham antes que a face dianteira 37 do plugue se afaste da face dianteira 19 de base.
Isso feito, a câmara de gel 21 retoma seu volume de origem e se recarrega com gel introduzido pela periferia da junta 24 de câmara, tendo em vista um novo ciclo de conexão do conector. Os plugues e base são então desconectados e isolados do meio externo.
Claims (10)
1. Conector óptico submarino (1), disposto para realizar uma lim- peza previamente à conexão por uma circulação de fluido, por exemplo gel, entre um primeiro e um segundo elementos de sustentação na parte de den- tro do conector para evacuar as eventuais impurezas do contato óptico, que compreende: - o primeiro elemento de sustentação (11) para sustentar uma primeira fibra óptica, o dito primeiro elemento de sustentação compreenden- do pelo menos uma ponta de alinhamento (31, 31'), - o segundo elemento de sustentação (12) para sustentar uma segunda fibra óptica, o dito segundo elemento de sustentação compreen- dendo pelo menos um furo transpassante (35) destinado a receber respecti- vamente a dita pelo menos uma ponta de alinhamento para guiar os primeiro e segundo elementos de sustentação para uma posição de contato na qual a primeira e a segunda fibras são conectadas, e - meios de estanqueidade (41, 42, 43) para proteger a primeira e a segunda fibra do meio exterior pelo menos quando os primeiro e segundo elementos de sustentação estão na posição de contato.
2. Conector óptico submarino (1) de acordo com a reivindicação 1, no qual o primeiro elemento de sustentação (11) compreende pelo menos duas pontas de alinhamento (31, 31') e o segundo elemento de sustentação (12) compreende pelo menos dois furos transpassantes (35) destinados a receber respectivamente as ditas pelo menos duas pontas de alinhamento, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de sustentação é disposto para sustentar uma pluralidade de primeiras fibras ópticas, e o segundo elemento de sus- tentação é disposto para sustentar uma pluralidade de segundas fibras ópti- cas de modo que na posição de contato cada primeira fibra óptica seja conectada a uma segunda fibra óptica correspondente.
3. Conector óptico submarino (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, que compreende uma matriz de fibras.
4. Conector óptico submarino (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, que compreende pelo menos uma rótula (91, 92) solidária de um elemento de sustentação (11, 12) correspondente para com- pensar eventuais defeitos de alinhamento.
5. Conector óptico submarino (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, que compreende: - uma primeira parte (51) que compreende o primeiro elemento de sustentação (11), - uma segunda parte (52) que compreende o segundo elemento de sustentação (12), no qual os meios de estanqueidade compreendem - um primeiro meio de estanqueidade (41) para assegurar a estanqueidade da primeira parte quando a dita primeira parte está desconec- tada da segunda parte, - um segundo meio de estanqueidade (42) para assegurar a estanqueidade da segunda parte quando a dita segunda parte está desco- nectada da primeira parte, e - um terceiro meio de estanqueidade (43) para proteger o conec- tor do meio exterior quando as primeira e segunda partes estão desconec- tadas entre si, e no qual o conector é disposto de modo que os primeiros e se- gundo meios de estanqueidade passam de uma posição de fechamento estanque para uma posição de abertura quando o terceiro meio de estan- queidade está em uma posição de proteção do meio exterior.
6. Conector óptico submarino (1) de acordo com a reivindicação -5, no qual o terceiro meio de estanqueidade compreende uma junta (43) própria para permitir a circulação de líquido da parte de dentro do conector para o exterior e para impedir a circulação de líquido no sentido inverso quando as primeira (51) e segunda (52) partes estão conectadas entre si, e no qual o conector compreende pelo menos um pino (60) para manter uma folga entre a primeira parte e a segunda partes quando as ditas partes estão conectadas entre si para a passagem de gel de limpeza para o exterior do conector.
7. Conector óptico submarino (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, no qual pelo menos um entre os primeiro e segundo meios de estanqueidade compreende um obturador (41, 42) próprio para passar da posição de fechamento estanque para a posição de abertura pivotando para isso em torno de um eixo substancialmente perpendicular a um eixo longitudinal do conector a fim de alinhar o obturador com esse eixo longitudinal.
8. Conector óptico submarino (1) de acordo com a reivindicação 7, no qual o primeiro e o segundo meios de estanqueidade compreendem cada um deles um obturador (41, 42), cada obturador compreende um elemento de preensão, e os dois elementos de preensão (61, 62) são próprios para se en- gatar um com o outro por ocasião da passagem para a posição de abertura.
9. Conector óptico submarino (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, no qual pelo menos uma das partes (51, 52) de conector compreende uma janela suscetível de ser fechada pelo meio de estanqueidade correspondente, caracterizado pelo fato de que a janela compreende uma borda (71) com dentes (81) para limi- tar a acumulação de impurezas sobre a dita borda.
10. Conector óptico submarino (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, no qual pelo menos uma parte de conector pode ser disposta de modo a definir uma câmara (44) cujo volume aumenta quan- do a parte é submetida aos esforços de compressão que levam à passagem da posição de fechamento estanque para a posição de abertura do meio de estanqueidade correspondente.
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