BRPI1103532A2 - montagem da cabeÇa de poÇo com um eixo geomÉtrico, montagem de vedaÇço e mÉtodo para a vedaÇço de um membro da cabeÇa do poÇo interno em um menbro da cabeÇa do poÇo externo - Google Patents

Abstract

CARTUCHO COM VARREDURA. A presente invenção refere-se a um cartucho (1) para dispensar um material de enchimento (3) que contém um recipiente de armazenamento (5) para o material de enchimento (3), em que um primeiro pistão (8) é disposto no recipiente de armazenamento (5) por meio do qual o recipiente de armazenamento (5) pode ser fechado hermeticamente e um material de enchimento (3) pode ser armazenado no recipiente de armazenamento (5) entre o primeiro pistão (8) e uma passagem de saída (12). O primeiro pistão (8) pode ser atuado por uma força compressiva de maneira que o material de enchimento (3) possa ser dispensado do recipiente de armazenamento (3) através da passagem de saída (12). O primeiro pistão (8) tem um lado intermediário (18) de frente para o material de enchimento (3) e um lado de acionamento disposto de maneira oposta (19). Um segundo pistão (9) é disposto no recipiente de armazenamento (5) que é situado no lado de acionamento (19) do primeiro pistão (8). Um fluído de varredura (15) está presente entre o primeiro pistão (8) e o segundo pistão (9). É fornecido um elemento de varredura (11) por meio do qual o fluído de varredura (15) pode ser conduzido fora do primeiro pistão (8) para a passagem de saída (12) no término do pro- cedimento de dispensação.

Description

"MONTAGEM DA CABEÇA DO POÇO COM UM EIXO GEOMÉTRICO, MONTAGEM DE VEDAÇÃO E MÉTODO PARA A VEDAÇÃO DE UM MEMBRO DA CABEÇA DO POÇO INTERNO EM UM MEMBRO DA CABEÇA

DO POÇO EXTERNO" Campo da Invenção:

Esta invenção refere-se, em geral, a montagens de cabeça do poço e, em particular, a uma vedação para a vedação bidirecional entre membros de cabeça do poço internos e externos.

Antecedentes da Invenção: As vedações ou conjunto de vedações são tipicamente usados

como uma barreira de pressão no espaço anular entre membros tubulares da cabeça do poço internos e externos para conter a pressão interna do poço. O membro da cabeça do poço interno pode ser um suspensor do revestimento localizado em um alojamento da cabeça do poço e que suporta uma coluna de revestimento que se estende para o poço ou um suspensor do tubo de produção que suporta uma coluna do tubo de produção que se estende para o poço para o fluxo de fluido de produção. Os suspensores do revestimento, em geral, são assentados em um alojamento da cabeça do poço enquanto que os suspensores do tubo de produção são, tipicamente, assentados em um dentre um alojamento da cabeça do poço, uma árvore de Natal ou um suspensor do revestimento.

Uma variedade de vedações dessa natureza vem sido empregada na técnica anterior. As vedações da técnica anterior incluem anéis elastoméricos e parcialmente metálicos e elastoméricos. Os anéis da técnica anterior feitos inteiramente de metal para formar vedações de metal contra metal também são empregados. As vedações podem ser configuradas por uma ferramenta de assentamento ou podem ser configurados em resposta ao peso da coluna de revestimento ou do tubo de produção. Um tipo de vedação de metal contra metal da técnica anterior é conformada em U e tem paredes internas e externas separadas por uma fenda cilíndrica. Um anel de energização com formato de cunha é pressionado para a fenda na vedação para deformar as paredes internas e externas de modo a separá-las para o engate de vedação com os membros da cabeça do poço internos e externos. A deformação das paredes internas e externas da vedação excede o limite elástico do material do anel de vedação, tornando a deformação permanente.

A geometria conformada em U da vedação permite que a pressão do furo atue sobre as pernas e, dessa forma, aperfeiçoe a vedação com uma pressão aumentada. Entretanto, a pressão no espaço anular abaixo do suspensor do revestimento tem o efeito oposto sobre a vedação e resultará em um vazamento se a pressão for grande o bastante. Adicionalmente, a pressão do furo tende a degradar o desempenho da vedação anular ao longo do tempo. Isso é devido ao fato de que a pressão de contato nas superfícies vedantes da vedação não é apenas acentuada pela geometria conformada em U, mas também devido à geometria do pescoço do suspensor, que comprime adicionalmente as superfícies vedantes quando o suspensor é exposto à pressão ao longo de seu furo. Esses dois fatores de acentuamento de pressão excedem, tipicamente, a pré-carga da vedação anular, resultando em uma deformação plástica que pode diminuir a força de contato nas superfícies vedantes ao longo do tempo e, por sua vez, causar vazamentos.

Uma abordagem direcionada a esse problema de vazamento nas vedações de metal contra metal é a adição de um conjunto de vimes no exterior do suspensor do revestimento e no furo do alojamento da cabeça do poço. Os vimes tanto no suspensor do revestimento quanto no alojamento da cabeça do poço se engatam de maneira vedante às superfícies vedantes da vedação em U após essas serem deformadas pelo anel de energização. Os vimes auxiliam a evitar o movimento axial da vedação e focalizam a força de vedação radial sobre uma faixa estreita. Entretanto, com aumentos na pressão de produção, ciclos de pressão e deformação plástica das superfícies de contato da vedação, os vazamentos ainda podem ser desenvolvidos na vedação.

Existe a necessidade de uma técnica direcionada aos problemas

de vazamento descritos acima. Em particular, existe a necessidade de uma técnica para manter uma vedação entre os membros da cabeça do poço internos e externos que experimente alterações em posições relativas devido aos efeitos térmicos, especialmente, aqueles causados por condições do furo do poço de ciclo de pressão e de alta pressão. A técnica a seguir pode solucionar esses problemas.

Descrição Resumida da Invenção: Em uma realização da presente técnica, uma montagem de vedação é fornecida tal que forme uma vedação de metal contra metal e tenha características que reprimam o movimento axial da montagem de vedação. A montagem de vedação também tem características que mantêm a vedação mesmo quando os efeitos de pressão aumentados atuam sobre a vedação. O anel de vedação tem paredes internas e externas separadas por uma fenda. Nas realizações ilustradas, as paredes internas e externas do anel de vedação compreendem duas peças separadas que são juntamente rosqueadas com a peça externa ou perna externa que repousa sobre um ombro voltado para cima formado sobre a outra peça ou perna interna. Um anel de energização de metal é pressionado para a fenda durante a instalação para deformar as paredes internas e externas no engate de vedação com os membros da cabeça do poço internos e externos.

Nas realizações ilustradas, um vão radial existe entre a parede externa da vedação e a parede interna do alojamento de acoplamento. Esse vão é necessário para a instalação no campo e é suficientemente grande para exigir deformação plástica do corpo de vedação, mas não do anel de energização. A conexão rosqueada entre as pernas interna e externa da vedação forma uma trajetória para a pressão fluida no espaço anular abaixo da vedação para entrar na fenda. Assim, um aumento na pressão anular abaixo da vedação produzirá um aumento na pressão na fenda entre a perna interna e a perna externa. Esse aumento na pressão impulsiona a perna interna para dentro e a perna externa para fora, criando vedações melhores. Devido ao fato de a pressão anular poder atuar no fundo do anel de energização através da rosca entre o alojamento da cabeça do poço interno e externo, uma entrada metálica macia é formada sobre as superfícies internas das pernas de vedação para efetuar uma vedação à prova de gás e acomodar a vedação sobre ranhuras e lesões superficiais do anel de energização. Alternativamente, as superfícies elevadas sobre o anel de energização também podem funcionar para fornecer uma vedação. As entradas podem ter sulcos formados no lado de vedação da

entrada e estão, preferencialmente, em uma configuração V para auxiliar no fluxo do material entrada a fim de fornecer uma vedação. O tamanho e espessura das entradas metálicas são suficientes para fornecer o preenchimento de ranhuras e, dessa forma, uma vedação entre o anel de energização e as superfícies internas das pernas de vedação. Adicionalmente, os vimes podem ser usados no exterior do suspensor do revestimento e do furo do alojamento da cabeça do poço tal que se engatem de maneira vedante às paredes de vedação em U interna e externa.

Nessa invenção, a vedação à prova de gás é executada entre o anel de energização e as superfícies internas das pernas de vedação para evitar que a pressão do furo entre na porção em U da vedação, dessa forma, reduzindo a acentuação excessiva da pressão devido à pressão do furo. Mesmo após a exposição a inúmeros ciclos de pressão, essa nova característica permitirá reter uma grande porcentagem de sua energia elástica inicial, o que permitirá um desempenho melhor ao longo do tempo.

Na realização mostrada, as duas características das penas separadas também permitem que a vedação anular acomode uma faixa maior de movimento axial. Isso reduz a tensão na base da vedação em U, diminuindo a possibilidade de a vedação se craquear na metade devido à tensão acumulada em relação ao movimento axial contra um perfil de vime dos membros da cabeça do poço, se os vimes forem usados. Adicionalmente, o novo projeto elimina a necessidade de pescoços do suspensor mais longos ou de ferramentas de assentamento especiais, da eliminação de anéis de carga sobre suspensores na segunda e, possivelmente, na terceira posição devido à permissão de um movimento axial acentuada da nova vedação. Também, a qualidade e custo de fabricação para a disposição da perna de vedação são aperfeiçoados.

A combinação de energia armazenada fornecida pelos anéis de

energização, os mecanismos de vedação das superfícies internas da perna de vedação em U e o anel de energização, os perfis de vime sobre as superfícies voltadas para a vedação do furo da cabeça do poço e o suspensor do revestimento, e a construção da perna de vedação em U de duas peças rosqueadas, fornece um desempenho cíclico acentuado, uma capacidade de fixação aperfeiçoada com pressão anular, custo aperfeiçoado para a fabricação e uma redução em vazamentos potenciais. Alternativamente, as entradas macias podem ser feitas de um polímero ou material não metálico como PEEK (poli-éter-éter-cetona) ou PPS (sulfeto de polifenileno). Breve Descrição dos Desenhos:

A Figura 1 é uma vista seccional de uma montagem de vedação com o anel de energização em uma posição energizada, de acordo com uma realização da invenção; A Figura 2 é uma vista seccional ampliada da montagem de vedação da Figura 1 em uma posição não energizada, de acordo com uma realização da invenção.

A Figura 3 é uma vista seccional ampliada da montagem de vedação da Figura 1 na posição energizada com deformação da vedação e da vedação do material de entrada macia contra o anel de energização, de acordo com uma realização da invenção.

A Figura 4 é uma vista seccional ampliada da interferência entre o anel de energização e uma parte formadora de porca da montagem de vedação, de acordo com uma realização da invenção.

Descrição Detalhada da Invenção: Com referência à Figura 1, uma realização da invenção conforme instalada é ilustrada e mostra uma porção de um alojamento 10 da cabeça do poço de alta pressão. O alojamento 10 está localizado em uma extremidade superior de um poço e serve como um membro da cabeça do poço externo nesse exemplo. O alojamento 10 tem um furo 12 localizado no mesmo.

Nesse exemplo, o membro da cabeça do poço interno compreende um suspensor do revestimento 18, que é mostrado parcialmente na Figura 1 dentro do furo 12. De maneira alternada, o alojamento 10 da cabeça do poço poderia ser um carretei de tubo de produção ou uma árvore de natal; e o suspensor do revestimento 18 poderia ser em vez de um suspensor do tubo de produção, um tampão, válvula de segurança ou outro dispositivo. O suspensor do revestimento 18 tém um recesso anular externo espaçado radialmente para dentro do furo 12 para definir uma bolsa de vedação 22. Nessa realização, os vimes 14 estão localizados no furo da cabeça do poço 12 e os vimes 20 estão localizados na parede cilíndrica da bolsa de vedação 22. Entretanto, em outras realizações, a cabeça do poço 10 e o suspensor do revestimento 18 podem ter superfícies vedantes lisas, em vez de vimes 14, 20. Nesse exemplo, os perfis de cada conjunto de vimes 14, 20 estão localizados somente nas porções do furo da cabeça do poço 12 e na bolsa de vedação 22. Entretanto, os vimes 14, 20 podem ser configurados em outas disposições.

Uma vedação de metal contra o conjunto de metal 16 está localizada na bolsa de vedação 22. A montagem de vedação 16 inclui um anel de vedação 17 formado de um metal como aço. O anel de vedação 17 tem uma parede interna 25 constituída de perna de vedação interna 27 para uma vedação contra a parede cilíndrica do suspensor do revestimento 18. O anel de vedação 17 tem uma superfície de parede externa 29 constituída de perna de vedação externa 31 que veda contra o furo do alojamento da cabeça do poço 12. Nessa realização, cada superfície da parede 25, 29 é curvada e lisa. Entretanto, em outras realizações, as superfícies da parede 25, 29 podem ter uma protuberância ou protuberâncias, de modo que as forças de contanto sejam localizadas. Uma extensão inferior 30 do anel de vedação 17 tem uma superfície voltada para baixo 21 mostrada como estando assentada sobre um ombro voltado para cima 19 do suspensor do revestimento 18. Nessa realização, uma porção inferior da perna 26 circunscreve uma porção superior da perna 27, a extremidade inferior da perna 26 assenta sobre um ombro na perna 27, a superfície externa da perna 27 se estreita radialmente para dentro abaixo do ombro e acima da superfície inferior 21. As roscas se situam exatamente acima do ombro e a perna 26 se estende acima da extremidade superior da perna 27.

Nesse exemplo, o anel de vedação 17 é bidirecional devido às pernas de vedação interna e externa 27, 31 que são duas peças separadas, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2. A perna de vedação interna 27 tem roscas 36 que correspondem a roscas 34 formadas na perna de vedação externa 31. Assim, a pressão do espaço anular abaixo pode entrar por meio de um espaço entre as roscas 34, 36 e atuar no nariz 38 do anel de energização 28 a partir de baixo. A pressão anular atua adicionalmente contra a superfície interna 42 da perna de vedação externa 31 e a superfície interna 44 da perna de vedação interna 27 para acentuar o contato no suspensor do revestimento 18 e nas superfícies vedantes 22, 11 do alojamento 10 da cabeça do poço. Isso aperfeiçoa imensamente a capacidade de vedação e a resistência da fixação à pressão anular. Para vedar as superfícies internas 42, 44 ao redor da porção do anel de energização 28 entre as superfícies internas, entradas de metal macio 40 podem estar contidas nas porções das superfícies internas 42, 44 que se deformam contra o anel de energização 28 quando a montagem de vedação 16 é energizada. Embora mostradas como retângulos nas Figuras 1 a 3, as entradas 40 podem ter sulcos (não mostrados) formados no lado de vedação da entrada 40. Os sulcos, que podem estar em uma configuração em V, ajudam no fluxo de material de entrada para fornecer uma vedação.

As entradas 40 desse exemplo podem ser formadas de um metal macio como índio de estanho ou, alternativamente, feitas de um polímero ou material não metálico como PEEK (poli-éter-éter-cetona) ou PPS (sulfeto de polifenileno).

Continuando com referência à Figura 1, uma porca de retenção 50 que tem um diâmetro interno 52 mantém a montagem de vedação 16 unida durante a instalação. A porca de retenção 50 tem roscas 54 que correspondem a roscas 56 formadas em uma porção da perna externa superior 58, permitindo o engate rosqueado da porca de retenção 50 com a montagem de vedação 16. Uma protuberância 60 é formada no diâmetro interno 52 da porca de retenção 50 que interfere com uma protuberância 62 formada sobre a superfície interna do anel de energização 28 quando ajustada. Os lados das protuberâncias 60, 62 em contato um com o outro são mais achatados para evitar que o anel de energização 28 recue. De modo oposto, os lados das protuberâncias 60, 62 que devem deslizar até que um ultrapasse o outro à medida que o anel de energização 28 é forçado para baixo são afunilados para permitir uma facilidade de movimento. Nessa realização, as respectivas superfícies superior e inferior das protuberâncias 62, 60 têm uma inclinação maior do que as superfícies inferior e superior das protuberâncias 62, 60. Assim, à medida que a montagem de vedação 16 é energizada e o anel de energização 28 é impelido para baixo, as inclinações respectivas menores das superfícies inferior e superior das protuberâncias 62, 60 podem deslizar até que uma ultrapasse a outra, permitindo uma inserção adicional do anel de energização 28. Entretanto, as inclinações maiores respectivas das superfícies superior e inferior das protuberâncias 62, 60 fornecem um obstáculo para o movimento para cima do anel de energização 28 em relação à porca de retenção 50 para evitar o recuo para cima do anel de energização 28.

Com referência às Figuras 2 e 4, durante a instalação, uma ferramenta de assentamento (não mostrada) pode rosquear um conjunto de roscas 64 formado sobre uma extremidade superior do anel de energização 28 para executar a montagem de vedação 16 no espaço anular entre o suspensor do revestimento 18 e o alojamento da cabeça do poço 10. Para fins de clareza, a cabeça do poço 10 e o suspensor do revestimento 18 não são mostrados nas Figuras 2 a 4. Conforme descrito em um parágrafo anterior, em uma realização exemplificadora, os componentes que compreendem a montagem de vedação 16 são pré-montados com anel de energização 28, porca de retenção 50, anel de vedação 17 e extensão 30, todos conectados entre si.

Em um exemplo de montagem, a montagem de vedação 16 é baixada no espaço anular entre o suspensor do revestimento 18 e o alojamento da cabeça do poço 10 até que o ombro voltado para baixo 21 na extensão inferior 30 assente sobre o ombro voltado para cima 19 do suspensor do revestimento 18. A parede externa 29 da perna de vedação externa 31 será espaçada proximamente aos vimes v14 no furo da cabeça do poço 12. A parede interna 25 da perna de vedação interna 27 será espaçada proximamente aos vimes 20 na parede cilíndrica da bolsa de vedação 22. Uma vez que a montagem 16 é assentada, o ombro voltado para cima 19 no suspensor do revestimento 18 fornece um ponto de reação ao anel de energização 28 a ser forçado para baixo pela ferramenta de assentamento com força suficiente, de modo que o nariz 38 se engate a uma bolsa definida pelas superfícies internas 42, 44 das pernas externa e interna 27, 31 do anel de vedação 17 a fim de fazer com que as pernas de vedação interna e externa 27, 31 se movam radialmente afastadas uma da outra, como mostrado na Figura 3. A parede interna 25 da perna de vedação interna 27 encaixará nos vimes 20 (Figura 1) no engate de vedação enquanto que a parede externa 29 da perna de vedação externa 31 encaixará nos vimes 14 (Figura 1) no engate de vedação. Adicionalmente, as entradas de metal macio 40 sobre as superfícies internas 42, 44 das pernas de vedação interna e externa 31, 27 se deformarão contra as superfícies interna e externa do nariz 38 do anel de energização 28 a fim de fornecer uma vedação á prova de gás. Alternativamente, as superfícies elevadas sobre o anel de energização 28 podem fornecer uma vedação em vez da entrada de metal 40.

Durante o movimento para baixo do anel de energização 28 em relação à montagem de vedação 16, o anel de energização 28 vai de encontro à superfície interna da porca de retenção 50. Conforme mostrado nas Figuras 3 e 4, a protuberância 62 sobre a superfície externa do anel de energização 28 desliza até ultrapassar a protuberância 60 formada sobre a superfície interna da porca de retenção 50. Os lados das protuberâncias 60, 62 em contato um com o outro são mais achatados para evitar que o anel de energização 28 volte para fora do anel de vedação 16, resultando no engate de trava do anel de retenção 28 com a porca de retenção 50. Devido ao fato de as pernas de vedação interna e externa 27, 31 do anel de vedação 16 serem rosqueadas, a pressão anular abaixo do anel de vedação 16 pode atuar no nariz 38 no fundo do anel de energização 28 através da rosca entre as pernas de vedação interna e externa 27, 31. A vedação à prova de gás formada pelas entradas de metal 40 deformadas contra o nariz 38 fornece uma vedação contra a pressão anular a partir de baixo. Alternativamente, a montagem de vedação 16 e o anel de energização 28 podem ser parte de uma coluna que é baixada no furo 12, o peso da mesma força o nariz 38 do anel de energização 28 para uma fenda definida pelas superfícies internas 42, 44 das pernas de vedação externa e interna 31, 27. Se uma recuperação for necessária, as roscas 64 podem ser engatadas através de uma ferramenta de recuperação (não mostrada) para puxar o anel de energização 28 a partir da posição de ajuste. O anel de energização 28 pode ser formado de metal, como aço.

Subseqüentemente, durante a produção, a pressão anular do poço se comunicará através das roscas 34, 36, no fundo do anel de vedação 16 e entrará nas pernas de vedação externa e interna 31, 27. A pressão é, então, exercida sobre as superfícies internas 42, 44 das pernas de vedação externa e interna 31, 27 resultando em uma pressão de contato aumentada do anel de vedação 16 com os membros da cabeça do poço interno e externo 10, 18. Os vimes 14,20 manterão o engate de vedação com a parede interna 25 da perna de vedação interna 27 e a parede externa 29 da perna de vedação externa 31. Conforme observado acima, as entradas 40 fornecem uma barreira de pressão entre as pernas de vedação externa e interna 31, 27 e a extremidade inferior do anel de energização 28.

No evento em que a montagem de vedação 16 déve ser removida do furo 12, uma ferramenta de assentamento é conectada às roscas 64 no anel de energização superior 28. Uma força axial para cima é aplicada no anel de energização superior 28, fazendo com que esse seja retirado do anel de vedação 16. Em uma realização adicional (não mostrada), o alojamento da cabeça do poço 10 poderia ser um carretei de tubo de produção ou uma árvore de natal. Adicionalmente, o suspensor do revestimento 18 poderia ser em vez de um suspensor do tubo de produção, um tampão, uma válvula de segurança ou outro dispositivo. A montagem de vedação 16 também pode ser usada em uma montagem da cabeça do poço que não tem vimes.

Apesar de a invenção ser mostrada em apenas uma de suas formas, deve ser aparente aos indivíduos versados na técnica que essa não é tão limitada, mas é suscetível a várias alterações sem que se afaste do escopo da invenção.

Claims (13)

1. MONTAGEM DE CABEÇA DO POÇO COM UM EIXO GEOMÉTRICO, caracterizada por: um membro da cabeça do poço externo (10) tem um furo (12); um membro da cabeça do poço interno (18) é adaptado para ser colocado no furo (12); superfícies de vedação opostas no furo (12) e em uma porção externa (22) do membro da cabeça do poço interno (18); um anel de vedação (17) entre os membros da cabeça do poço interno e externo (18, 10) que tem um membro anular interno (25) e um membro anular externo (29) que circunscrevem uma porção do membro anular interno (25); um anel de energização anular (28) que tem uma extremidade inferior (38) inserível entre os membros anulares interno e externo (25, 29) do anel de vedação (17), de modo que quando a extremidade inferior (38) do anel de energização (28) é inserida entre os membros anulares interno e externo (25, 29) do anel de vedação (17), as parede externas dos membros anulares interno e externo (25, 29) do anel de vedação (17) são impulsionadas radialmente para fora no engate de vedação com os membros da cabeça do poço interno e externo (18, 10); e uma trajetória (34, 36) para que o fluido flua do espaço anular abaixo do anel de vedação (17) para uma fenda definida pelos membros anulares interno e externo (25, 29) do anel de vedação (17), em que a pressão anular abaixo do anel de vedação (17) produz uma força para impulsionar a parede interna (25) do anel de vedação (17) para dentro e a parede externa (29) do anel de vedação (17) para fora.

2. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 0, em que uma faixa de entrada (40) de um material deformável é formada em pelo menos uma dentre uma superfície interna (42, 44) dos membros anulares interno e externo (25, 29) do anel de vedação (17).

3. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 2, em que a faixa de entrada (40) sobre a superfície interna de uma dentre as superfície internas (42, 44) se deforma contra a superfície cilíndrica do anel de energização (28) para fornecer uma vedação contra a pressão anular a partir de baixo do anel de vedação (17).

4. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 0, caracterizada adicionalmente por protuberâncias internas e externas (62, 60) respectivamente formadas ao longo de uma circunferência externa do anel de energização (28) e uma circunferência interna do membro anular externo (29) do anel de vedação (17), em que as superfícies superior e inferior respectivas das protuberâncias interna e externa (62, 60) têm uma inclinação menor do que uma inclinação das superfícies inferior e superior respectivas das protuberâncias interna e externa (62, 60), de modo que a força para impulsionar a protuberância interna para cima até ultrapassar a protuberância externa exceda a força para impulsionar a protuberância interna (62) para baixo até ultrapassar a protuberância externa (60).

5. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada adicionalmente por uma conexão rosqueada (34, 36) que une os membros anulares interno e externo (25, 29) do anel de vedação (17).

6. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 2, em que a entrada (40) compreende um material que é selecionado a partir da lista que consiste em um material de metal, um material não metálico, sulfeto de polifenileno (PPS ), poli-éter-éter-cetona (PEEK), e combinações dos mesmos.

7. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 1, em que um conjunto de vimes (20, 14) é formado em pelo menos uma dentre as superfícies de vedação (22, 12).

8. MONTAGEM, de acordo com a reivindicação 7, em que o membro anular interno (25) do anel de vedação (17) inclui um ombro que se projeta radialmente para fora e em que uma extremidade terminal inferior do membro anular externo (29) é assentada sobre o ombro.

9. MONTAGEM DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 2, em que a faixa de entrada (40) tem um sulco conformado em V formado na mesma antes da deformação.

10. MONTAGEM DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 2, em que a faixa de entrada (40) é feita de um material não metálico.

11. MONTAGEM DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 2, em que a faixa de entrada (40) é feita de um material metálico.

12. MÉTODO PARA A VEDAÇÃO DE UM MEMBRO DA CABEÇA DO POÇO INTERNO (18) EM UM MEMBRO DA CABEÇA DO POÇO EXTERNO (10), caracterizado por: assentar uma montagem de vedação (16) entre os membros da cabeça do poço interno e externo (18, 10); sendo que a vedação (16) tem uma perna interna (27) e uma perna externa separada (31), uma fenda entre as mesmas, e uma trajetória (34, 36) para a pressão anular abaixo da montagem de vedação ser transmitida para a fenda; e direcionar um anel de energização (28) para uma fenda na montagem de vedação (16) para impulsionar as pernas interna e externa (27, 31) da montagem de vedação (16) em um engate com os membros da cabeça do poço interno e externo (18, 10), o anel de energização (28) forma uma vedação contra uma superfície interna (42) da perna externa e a superfície externa (44) da perna interna (27) para fornecer uma vedação contra a pressão anular abaixo da montagem de vedação (16), em que um aumento na pressão anular é transmitido para a fenda e aumenta as forças de contato entre as paredes internas e externas pernas (27, 31) da montagem de vedação (16) e os membros da cabeça do poço internos e externos (18, 10), respectivamente.

13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado adicionalmente pela etapa de deformação de uma faixa de entrada (40) de um material deformável sobre pelo menos uma dentre uma superfície interna (42, 44) dos membros anulares interno e externo (25, 29) da montagem de vedação (16), contra uma superfície do anel de energização (28).