BRPI1102029A2 - processo e sistema para dessalgaÇço de àleos utilizando uma dessalgadora manual - Google Patents

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Cristina Maria Do Santos Sad
Milton Koiti Morigaki
Castro Eustaquio Vinicius Ribeiro De
Medeiro Edna Faria De
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Univ Fed Do Espirito Santo Ufes
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  • Production Of Liquid Hydrocarbon Mixture For Refining Petroleum (AREA)

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PROCESSO E SISTEMA PARA DESSALGAÇÀO DE àLEOS UTILIZANDO UMA DESSALGADORA MANUAL A presente invençâo pertence ao campo de separaçâo de líquidos, especificamente, ruptura de emulsões, para processamento primário de petróleo, principalmente petrôleos pesados,. podendo ser utilizados para óleos leves e médios. Em especial, a presente invenção extrai sais presentes na emulsão água-óleo (A/O) em escala laboratorial com o auxilio de uma unidade dessalgadora manual (UDM) (100). Após a ruptura de emulsões A/O na fase aquosa, o teor de sais é simultaneamente determinado por medida do sinal da condutividade os jons, com o auxílio de uma sonda condutimétrica, que indica o ponto final da lavagem do óleo e a completa remoção dos sais.

Description

Relatorio Descritivo
"PROCESSO E SISTEMA PARA DESSALGAQAO DE OLEOS UTILIZANDO
UMA DESSALGADORA MANUAL"
CAMPO DA INVENQAO
A presente inven?ao pertence ao campo de separagao de lxquidos, especificamente, ruptura de emulsoes, para processamento priMri0 de Petr01eo' principalmente petroleos pesados, podendo ser utilizados para oleos leves' e medios. Em especial, a presente invengao extrai sais presentes na emulsao agua-oleo (A/0) em escala laboratorial com ο auxilio de uma unidade dessalgadora manual (UDM) (100). Apos a ruptura de emulsoes A/0 na fase ac^uosa' ° teor de sais e simultaneamente determinado por medida do sinal da condutividade dos ions, com ο auxilio de uma SOnda condutimetrica, que indica ο ponto final da lavagem do 01eo e a completa remogao dos sais.
FUNDAMENTOS DA INVENQAO
O Petroleo e constituido por uma mistura de compostos quimicos 0rg^nicos (hidrocarbonetos) e geralmente se apresenta associado a ^gua que provoca uma serie de problemas nas etapas de produgao, transporte e refino (MORIGAKI, M. K./ CHIMIN, R. Q. F·; SAD, C. M. DOS S.; FILGUEIRAS, P. R.; CASTRO, Ε. V. R. DE; DIAS, J. C. M. Salinidade em Petroleo Bruto: Otimiza9ao de Metodologia e Proposta de urn Novo Metodo para Extra9So de Sais em Petroleo. Quim. Nova, Vol. 33, No. 3, 607-612, 2010). Alem de 0nerarem os custos de Produgao e transporte de petroleo, as ^guas produzidas e oriundas de formagoes produtoras de hidrocarbonetos apresentam sais dissolvidos (ou sob a forma de pequenos cristais) que variam de concentra?ao em fungao das caracteristicas do reservatorio. No refino, a presenga de cloretos de calcio e magnesio dissolvidos na agua provoca corrosao, causando redugao de espessuras e furos nas linhas, paredes de vasos e tubos trocadores de calor. Ja os sais de sodio diminuem a vida ύίίΐ e ο rendimento dos catalisadores, conduzindo a produtos finals (combustiveis) de qualidade inferior (FILHO, A. C.; SANTOS, A. F.; MELO R. L. P. V. Avalia9So de Propriedades de Correntes Oleosas da In^stria de Petroleo Via Condutivimetria, Dissertate - Mestrado em Engenharia de Processos, Programa de Pos-Graduagao em Engenharia de Processos - PEP/UNIT, Aracajii, SE, 2007). ‘
Nos campos de produgao, apos a separagao dos gases e da agua
livre que e removida por decantagao, ο oleo sofre desidratagao
no equipamento conhecido como tratador de oleo. A dessalga?ao
normalmente e feita em uma refinaria de petroleo. A agua salgada
apresenta-se predominantemente sob a forma de gotas disperses no
petr01eo' constituindo emuls5es do tipo agua em oleo. Uma
emulsa。 e um sistema heterogeneo liquid。 que consiste de dois
liquidos nao misciveis, um dos quais intimamente disperse na
forma de gota; a emulsificagao tanto pode ocorrer durante a
pr0pria forma<?So do 0Ie0 como nos equipamentos mecanicos, tais como bombas, tubulag5es e separadores.
Apesar do tratamento que ο oleo sofre nos campos de produgao reduzir consideravelmente os teores de agua, sais e sedimentos, os requisites de altas vazoes de oleo produzido impedem a rem0?S° total da agua salgada do petroleo. Por esta razao, ο 01eo minimamente Processado e transportado atraves de oleodutos e navios ate as refinarias, onde e novamente dessalgado e desidratado, de modo a atingir teores de agua e sais suficientemente baixos para as operagdes de refino.
A porcentagem de sal existente no petroleo deve ser mantida abaixo de certos Iimites. O teor salino maximo aceito na produgao e de 570 mg/L e pelas refinarias e de 285 mg/L, sendo geralmente expresso como a massa de cloreto de sodio, em mg, dissolvida em 1 L de petroleo, ao passo que ο teor de agua e sedimentos maximo possivel e de 1% BSW (Basic Sediments and Water - teor de agua e sedimentos) (THOMAS, J. E.; Fundamentos de Engenharia de Petroleo, Interciencia: Rio de Janeiro, 2004). Assim, para atingir as especificagoes da refinaria, ο petroleo e submetido ao processo de desidratagao/dessalgagao antes de ser transportado dos campos produtores. Por fim, ο petroleo recebido pelas refinarias e novamente dessalgado com a finalidade de reduzir ο teor de sais para niveis inferiores a 5 mg/L.
Nas refinarias, ο petroleo com excesso de sal afeta a carga das unidades, ocasionando a sua redugao, diminuindo ο tempo de campanha (periodo compreendido entre a partida e a parada de uma unidade para limpeza, inspegao e reparos), aumentando exeessivamente ο tempo de parada e acarretando substituigao mais frequente de equipamentos, devido a corrosao provocada pelo sal. Alem disso, produzir oleos com boa qualidade com baixa quantidade de sal tambem ajuda a minimizar a energia requerida para ο seu bombeamento e transporte (ABDUL-WAHAB, S.; ELKAMEL, A.; MADHURANTHAKAM, C. R. ; AL-OTAIBI, M. B·; Chemical Enginheering and Processing 2006, 45, 568).
Alem das dificuldades citadas anteriormente, em escala
laboratorial faz-se necessaria a caracterizagao e calculo da
valoragao do petroleo atraves de algumas propriedades fisico-
quimicas tais como densidade, ponto de fluidez, acidez,
viscosidade, teor de enxofre, ° API, dentre outros. Amostras de
01eos com elevado teor de agua de formag;ao e sedimentos (BSW),
impossibilitam uma eficaz caracterizagao, haja visto que
elevados teores de sais presentes na agua de formagao sao
interferentes para a avaliagao das propriedades fisico-quimicas dos oleos. A crescente busca por qualidade, produtividade e eficiencia dos processos de desidratagao/dessalgagao tem exigido ο uso de tecnicas e estrategias para ο monitoramento e a otimizagao desses processos. Ainda agora, com a descoberta e exploragao de petroleo na camada pre—sal que exige um alto custo de produgao, ο processo a qui descrito vem ao encontro da necessidade de diminuigao dos custos operacionais do oleo produzido nesta nova modalidade. Ressaltando ainda, diante de relatos da dificuldade de quebra de emuls5es A/0 de oleos pesados e a ineficiencia de instrumentos existentes para ο tratamento e monitoramento do teor de sais em correntes oleosas, fazem-se necessarios esforgos que busquem tornar a extragao de sais um processo eficiente e de baixo custo economico e ambiental.
V^rios metodos sao comumente utilizados para monitorar e determiner a salinidade em petroleo, como ο metodo de Mohr (titulagao de precipitagao com nitrato de prata), metodo fundamentado na tecnica de condutivimetria em oleo, segundo a Norma ASTM D 3230 e ο metodo de extragao e titulagao potenciometrica (ASTM D 6470).
A literature cientifica e de patentee sobre metodologias para a extragao de sais de petroleo sera discutida a seguir no presente relatorio. Vale salientar que a remogao de sais utilizando uma unidade dessalgadora manual em escala laboratorial, nao foi relatada em outros trabalhos. Desta forma, na materia presente neste invento, ate a presente data, nao foi encontrado relatos de trabalhos semelhantes, sendo considerado ο estado da tecnica. Os demais inventos abaixo relacionados apresentam-se como metodologias distintas para a extragao de sais.
Estudos foram realizados utilizando as microondas para monitorar ο teor salino. A tecnica e baseada na lavagem do oleo pesado vigorosamente com agua ate formar uma emulsao, ocorrendo desemulsificagao posterior com irradiagao de energia microondas durante alguns minutos e analise do teor salino na fase aquosa utilizando ο metodo classico da Mohr (FORTUNY, Montserrat; Silva, E. B·; Filho, A. C.; MELO, R. L. F. V.; NELE, M.; C.COUTINHO, R. C.; Santos, A. F. (2008). Measuring Salinity in crude oils: Evaluation of methods and an improved procedure, i^el (Guildford), v. 87, p. 1241-1248).
O trabalho acima foi depositado na forma da patente PI0700642-0 A2 "METODO PARA O TRATAMENTO DE EMULSOES AGUA/0LEO COM MICROONDAS" na qual e descrito ο metodo para ο tratamento de emulsoes com microondas para determinar, dentre outras variaveis ο teor de sal, de forma a retroalimentar as informa?5es ao melhor ajuste das condigoes do processo para aplicagao das microondas e utilizar adicionalmente as analises do efeito do m®todo como monitoramento da eficiencia da quebra da emulsao A/0. E importante observar na patente citada que e proposto um metodo para desemulsificagao do petroleo e a determinagao de sais e feita por outros metodos posteriormente elencados.
YE' G.; LU, X.; HAN, P; PENG, F.; WANG, Y.; SHEN, X. Application of ultrasound on crude oil pretreatment. Chemical Engineering and Processing, 47, 2346-2350, 2008 utilizaram a irradiagao ultrassonica como pre-tratamento do petroleo para aumentar ο process。 de dessalinizagao. Os resultados dos trabalhos demonstrarara que apos ο tratamento as taxas de desidratagao e dessalinizagao aumentaram em 92,6% e 87,9% respectivamente.
Complementarmente, recentemente pesquisadores investigaram ο efeito de radiagao ultrassonica na dessalinizagao e desidratagao de oleos brutos. Utilizando tambem ο processo de desemulsificagao obtiveram resultados que comprovaram que, ο efeito do campo de ondas combinado com ο efeito desemulsificante foi melhor do que ο quando era aplicada apenas a desemulsificagao nos oleos (YE, G.; LU, X.; HAN, P; SHEN, X. Desalting and dewatering of crude oil in ultrasonic standing wave field. Journal of Petroleum Science and Engineering, 70, 140-144, 2010).
A patente US 7.323.342 apresenta um metodo para melhorar a dessalinizagao de oleo, formando emulsdes instaveis de agua em oleo. Tal metodo teria menor custo efetivo para a desemulsificagao e dessalinizagao de agua em emulsoes de petroleo, em que ο oleo e adsorvido em colunas de silica gel, tratado com solventes e misturado a agua em uma faixa de 1-20%. Apos emulsificagao, a agua e separacia do oleo bruto, dessalinizando-o.
Com relagao a metodos eletrostaticos para a quantificagao de sais em petroleo ο documentο US 7.008.536 B2. A invengao inclui uma melhoria no metodo eletrostatico e aparelho para tratamento de emulsoes de agua e oleo, secagem, dessalinizagao, ou ambos. A emulsao e introduzida em um campo eletrostatico onde a agua da emulsao e separada do petroleo.
Na patente PI0004612-4 A2 、、PROCESSO, UNIDADE PILOTO E CELULA ELETROSTATICA PARA AVALIAQAO DA DE SIDRATAQAO/DE S S ALGAQAO DE PETROLEOS" e apresentado um processo, unidade piloto e celula eletrostatica para avaliagao da desidratagao/dessalgagao de petroleos onde a emulsao petroleo/agua e preparada em uma unidade de geragao de emulsao e adicionada a corrente de produto desemulsificante, homogeneizada e aquecida formando a corrente· A corrente aquecida de emulsao petr01eo/agua/desemulsificante e dirigida para a celula eletrostatica da unidade piloto de tratamento eletrostatico, onde sera separada por agao de um campo eletrostatico, em uma corrente de petroleo tratado e uma corrente de agua/salmoura. A celula eletrostatica da citada invengao compreende eletrodos moveis de modo a simular diferentes configuragoes eletrostaticas. A invengao permite ainda, a avaliagao de produtos desemulsificantes e ο levantamento das condigSes operacionais necessarias para ο processamento de diferentes tipos de petroleos.
Nos documentos US 6.168.702 Bl e US 6.228.239 Bl e utilizado um desemusificante para quebrar a emulsao oleo/agua para determinagao do sal em petroleo em processo de tratamento do petroleo para posterior refino. A separagao do sal proposta e pelo metodo eletrostatico a 80°C.
Com relagao a extragao e determinagao de sais ο metodo fundamentado na tecnica de condutivimetria em oleo (ASTM D 3230) e ο metodo de extragao e titulagao potenciometrica (ASTM D 6470) sao amplamente utilizados atualmente e assemelham-se a metodologia da patente proposta.
A ASTM D 3230 prop6e a determinagao de sais medidos por eletrodos diretamente no oleo. Este metodo baseia-se na medida condutimetrica dos sais presentes na agua emulsionada no oleo. Para a realizagao da medida e utilizada uma aliquota de petroleo em um bequer, sendo adicionados solventes organicos, para a solubilizagao da emulsao. A tecnica e aplicada para concentragdes de sais na faixa de O a 500 ppm de cloretos, expressos principalmente na forma de cloreto de sodio, sendo utilizado uma mistura alcoolica para homogeneiza?ao.
A metodologia proposta pela norma ASTM D 3230 requer que, para ser aplicado a petroleos devem ser utilizados solventes organicos toxicos, gerando residuos quimicos associados ao petroleo. Este metodo e destrutivo, ou seja, especifico para analise de sais em petroleos, nSo sendo possivel a utilizagao da amostra apos a analise. Alem disso, a tecnica apresenta deficiencias para oleos pesados, devido a alta estabilidade da emulsao agua-oleo, tanto com altas como baixas concentrag5es de sais. A norma ASTM D 6470 propoe a extragao e determinagao de sais por titulagao potenciometrica. Trata-se de um metodo volumetrico no qual ο potencial entre os eletrodos e medido em fungao do volume de reagente adicionado. Nela, e utilizado um frasco extrator de 500 mL, que e aquecido a temperaturas de ebuligao em tempos de 2 e 15 minutos. A medida e obtida pela diferenga de potencial entre um eletrodo de referencia (de potencial conhecido) e um eletrodo indicador cujo potencial depende da concentragao de uma especie i0nica em solugao. A ASTM D 6470 apresenta faixa de aplicagao entre 5 ppm a 1500 ppm.
No caso particular da caracterizagao do teor de sais, as analises realizadas com base na ASTM D 6470 fornecem resultados com alta incerteza, fruto das dificuldades da avaliagao da salinidade em petroleos, principalmente em petroleos pesados. Isto ocorre pelo fato de tal tecnica ser fundamentada em procedimentos de extragao por solvente alem de ter sido desenvolvida em paises que apresentam petroleos predominantemente leves e de baixo teor de sal.
A extragao de sais segundo a norma ASTM D 6470 depende fortemente do grau de contato ou mistura do solvente com a amostra. Para oleos muito viscosos, a eficiencia da mistura e prejudicada e os procedimentos de extragao tendem a fornecer resultados com baixas eficiencias. Assim, ο uso da norma ASTM D 6470 para determinagao de salinidade, na maioria das vezes, nao serve de garantia de sucesso para a analise, ja que tal norma nao sao universais para qualquer tipo de petroleo. O sucesso do uso deste metodo padronizado depende certamente de adapta?5es para cada tipo de petroleo, que surgem com a experiencia pratica de analistas. Os metodos padronizados era geral, tem sido alvos de discussdes e atualizagoes periodicas, de modo a atender convenientemente um bom nilmero de situa?5es. A utilizagao do sistema extrator conforme metodo padrao ASTM D 6470 tem mostrado grandes dificuldades e prejuizos na execugao das extragoes, uma vez que causa projegoes ou inundag5es do condensador, resultando em perda da analise. Outro ponto a se considerar e a seguranga do processo, devido as violentas projegdes que podem provocar acidentes com riscos para ο analista. Alem dos problemas causados pela metodologia, ο sistema proposto no metodo padrao utiliza frascos de 500 mL e este pequeno volume possibilita explosoes da mistura provocando perda de material e perda da analise. Outro aspecto negativo e ο alto valor da tecnica, ja que as vidrarias propostas pela ASTM sao muito onerosas e exigem fabricante especializado para sua confecgao.
Com relagao ao metodo fundamentado na tecnica de condutivimetria em oleo (AS TM D 3230) e metodo de extragao e analise potenciometrica (ASTM D 6470) , a presente patente apresenta caracteristicas diferenciadas, tais como: trata-se de um processo nao destrutivo, cujo objetivo e realizar um pre— tratamento, ou seja dessalgar ο oleo, com vistas a caracterizagao de propriedades fisico—quimicas, tais como densidade, 0API, viscosidade, acidez, ponto de fluidez e teor de enxofre. Os metodos citados anteriormente (ASTM D 3230 e 6470) sao especificos para determina?ao do teor de sais em petroleos e apresentam-se como destrutivos, devido a utilizagao de solventes organicos (tolueno, xileno, acetona, alcool isopropilico e nitrato de bario como sal inorganico). Desta forma, nao se faz possivel a caracterizagao das propriedades fisico quimicas do 01eo citadas anteriormente apos a determinagao do teor de sais.
O invento em questao proporciona a obtengao de um teor de sais diminuto, quando comparado aos teores obtidos em outros metodos de extragao. Nos metodos constantes no estado da tecnica, ο teor de sais finais encontram-se na faixa de 500 ppm, enquanto na presente invengao os teores de sais finais estao abaixo de 10 ppm· Desta forma, e possivel constatar que, alem das vantagens economicas e ambientais, a presente invengao apresenta-se como um grande salto no estado da arte, considerando a melhoria de 98% na eficiencia da extragao de sais, comparando-se com os metodos anteriormente citados.
Alem das vantagens ja descritas, ο metodo proposto apresenta-se como uma alternativa ambientalmente viavel, ja que, diferentemente dos metodos existentes, ο presente invento nao utiliza solventes organicos e reagentes inorganicos durante a etapa de dessalgagao. Desta forma, a geragao de residuos guimicos e inexistente, ο que torna ο metodo diferenciado e em consonancia com as expectativas da politica ambiental atual. Tais vantagens ambientais se dao devido a utilizagao de uma sonda condutimetrica que permite medir a condutividade ionica dos sais removidos da emulsao durante ο periodo de lavagem, sendo que ο iinico residuo gerado e a agua salina.
A busca por elevadas eficiencias nos processos e sistemas de dessalgagao e desidratagao nas plantas de produgao e refino de oleos, em especial oleos pesados, e um desafio da indiistria petrolifera. Em paises como ο Brasil, que apresenta uma grande reserva de oleos pesados, ο fechamento do balango de massa de sais nao vem sendo satisfatorio ha bastante tempo. As tecnicas atuais de caracterizagao utilizadas na determinagao da concentragao de sais apresentam deficiencies, devido a complexidade dos variados tipos de petroleos brasileiros. Diante do exposto, na presente invengao se propoe a solugao dos problemas relatados por meio de adapta?5es a partir do estado da tecnica, buscando eficiencia na dessalga?ao e determinagao do teor de sais em oleos. SUMARIO DA 工ΝνΕΝςΑ〇
De um mo do amplo a presente invengao trata de um processo e um sistema de processamento primario de petroleo, especificamente de extragao dos teores de sais de petroleos pesados com densidade API inferior a 17, podendo tambem serem utilizados para oleos leves e medios· Δ presente invengao extrai sais presentes na emulsao agua-oleo (A/0) em escala laboratorial com ο auxilio de uma unidade dessalgadora manual (100), na qual e adicionada agua deionizada, que atua como carreadora dos sais presentes na agua de formagao emulsionada no oleo. O teor de sais e simultaneamente determinaclo pela medida do sinal da condutividade dos ions extraidos e detectados em uma sonda condutimetrica, que indica ο ponto final da lavagem e a completa remogao dos sais.
Nesta invengao, ο processo compreende a extragao e a determinagao de sais via agitagao repetida e acrescimo de agua deionizada, acrescentada com diminuta quantidade de desemulsificante, para completa remogao do sal contido no petroleo. 〇 desemulsificante tem a fungao de quebrar a estabilidade da emulsao A/0, facilitando ο processo de remogao do sal. 0 processo de remogao do sal e monitorado por uma sonda condutimetrica que indica ο ponto final da extragao e a completa remogao dos sais. A solugao salina e analisada pela tecnica condutimetrica (condutancia dos ions em solu^ao)· 〇 sinal condutimetrico medido e aplicado a uma curva de calibragao salina (Figura 2), ο teor de sais versus condutividade idnica· 0 sistema e eficiente para remogao de sais de oleos pesados com elevado teor de sal.
〇 sistema utilizado para ο processo de extragao trata-se de uma Unidade Dessalgadora Manual (UDM) (100). A UDM consiste em um balao com capacidade volumetrica de 3 L (100), com tres abertura superiores, formando 3 bocas justapostas (107)· A UDM possui uma valvule de vazao (torneira) (121) agregada a um bico curto para escoamento do liquido e uma resistencia em torno do balao (127) ligado a um regulador de voltagem (vari-volt)· Na abertura superior mais ao meio (113) da UDM foi acoplado um agitador mecanico (112) com agitagao controlada, provido de uma palheta de agitagao em forma de meia Iua (117), uma sonda condutimetrica (124) e um condensador com fluxo de agua (103) a temperatura ambiente, para evitar a perda de hidrocarbonetos leves. Na outra extremidade foi colocado um suporte para termometro (110) ·
〇 processo para a extragao de sais em petroleos de acordo com a invengao compreende as etapas de:
1) Homogeneizagao mecanica do petroleo com agua deionizada e desemulsificante;
2) Decantagao da amostra ate completa separagao das fases agua- oleo; e
3) Medida da condutimetria da fase aquosa e correlagao em uma curva de calibragao com a concentragao de sal removida.
·〇 processo e sistema propostos destacam-se dos ja existentes devido a sua eficiencia em petroleos, especialmente em petroleos pesados; diminuigao do risco de acidentes; diminuigao dos riscos de ciegradagao ambiental; aumento da eficacia na extragao de sais, cientre outros. O diferencial do invento tambem se faz em relagao a facilidade, a rapidez, ao baixo custo e devido a possibilidade de dessalgagao e quantificagao dos sais removidos pela tecnica da condutimetria em escala laboratorial de oleos pesados, emuls5es estaveis sem perda de compostos volateis do oleo, elucidando a eficacia do metodo. Apos a dessalgagao do Oleor ο metodo proposto proporciona a caracterizagao das propriedades fisico—quimicas do oleo sem a interferencia do sal. BREVE DESCRigAO DAS FIGURAS/DESENHOS
A estrutura e operagao da invengao, juntamente com vantagens adicionais da mesma podem ser mais bem explanadas e compreendidas mediante referencia aos desenhos em anexo e a seguinte descrigao:
A Figura 1 anexa mostra todas as partes relevantes da Unidade Dessalgadora Manual (UDM).
A Figura 2 anexa mostra ο grafico da Curva de Calibragao de Salinidade (PPM) versus Condutividade media em pS/cm, numa escala de O a 400.000 pS/cm. 0 eixo y do grafico indica a Condutividade Media, medida em ]iS/cmr enquanto ο eixo χ indica a concentragao de sal (NaCl) , numa escala de O a 200.000 ppm. A curva de calibragao Salinidade (PPM) versus Condutividade media em pS/cm apresentou coeficiente de correlagao de 99,9% na seguinte equagao linear da reta: 2442 + If 745 χ Concentragao de NaCl ·
DESCRigAO DETALHADA DA INVENQAO
A invengao contempla um processo e um sistema para a extragao e determinagao do teor de sais em petroleo. As emuls5es agua-oleo presentes no petroleo sao lavadas a fim de retirar a agua de formagao rica em sais, diminuindo, desta forma, ο teor de sais no petroleo.
A invengao e aplicavel a qualquer tipo de emulsao A/0, inclusive emuls5es de oleo cru que compreendem componentes que podem incluir solidos, sulfetos, asfaltenos, acidos organicos, compostos com nitrogenio basico e misturas dos mesmos·
Δ extragao de sais pelo proces so θ sistema propostos η a. present© invengao apresenta resultados eficientes, sendo justificados principalmente com base nos mecanismos listados a seguir: -O metodo proposto utiliza agua deionizada aquecida acrescida de desemulsificantes, para promover a desestabilizagao da emulsao com maior velocidade;
-O metodo proposto utiliza-se de agitagao constante da amostra, proporcionando um maior contato da emulsao com a agua de extragao (agua deionizada com desemulsificante);
-Ocorre a troca da agua de extragao constantemente, facilitando ο gradiente de remogao de sais.
Estes mecanismos permitiram maior extragao do sal em petroleos quando comparado com os metodos presentes nas literaturas estudadas. As metodologias padrao, como ja salientado, apresentam uma serie de desvantagens, sendo a principal a falta de eficiencia, especialmente quando aplicadas a petroleos pesados, os quais estao distribuidos por todo ο territ0rio brasileiro. O processo e ο sistema propostos na presente invengao apresentam-se como vantajosos perante os ja existentes, ja que podem ser amplamente utilizados em petroleos pesados.
A metodologia proposta nao requer uso de solventes organicos toxicos, como nas metodologias propostas pela ASTM D 6470 e ASTM D 3230. Desta forma, a presente invengao destaca-se pela nao geragao de residuos quimicos, subprodutos indesejaveis e ambientalmente degradantes.
A utilizagao do processo e sistema da UDM possibilita a dessalinizagao do oleo por extragao aquosa, sem alterar as propriedades do oleo, ou seja, ο metodo apresenta-se como nao destrutivo. Desta forma, a presente invengao nao provoca interferencias nas propriedades fisico-quimicas do oleo, tais como: viscosidade, acidez, densidade (0API), enxofre, ponto de fluidez, nitrogenio e metais. A metodologia permite efetuar ο procedimento de dessalgagao capaz de quebrar a emulsao do tipo A/0 removendo a agua e ο sal simultaneamente, sem provocar alteragao das propriedades intrinsecas do oleo. Desta forma, ο petroleo dessalinizado podera ser utilizado para a averiguagao de outras propriedades fisico-quimicas, nao sendo perdido apos a extragao e determinagao de sais.
A caraterizagao de petroleos pesados apresenta-se como uma tarefa de execugao muito dificil e os resultados podem nao ser representatives se os contaminantes (agua emulsionada, os sais dissolvidos e os sedimentos) nao forem retirados, ο que impacta na qualidade dos resultados e afeta os diversos segmentos da industria petroquimica. No caso, de novos campos de petroleo, sua caracteriza<?ao rapida da subsidios a declaragao de comercialidade do campo junto a ANP e estas informagoes sao utilizadas nos simuladores, que sao utilizados no planejamento da produgao e na alocagao de petroleo. Devido a rapidez com que novos sistemas de produgao podem entrar em operagao e importante antecipar para a area de refino as caracteristicas de um oleo, mesmo quando ele ainda nao esta sendo produzido. Para ο refino a caracterizagao do petroleo e seus derivados permite ajustar as condig5es operacionais dos processos de forma a produzir os derivados em quantidade e com a qualidade exigida pelo mercado.
Dessa forma, a presente invengao se faz vital ja que trata-se de uma metodologia rapida e eficiente para dessalgar petroleos sem provocar alteragoes nas suas propriedades fisico-quimicas possibilitando assim, realizar a caracterizagao dos oleos com resultados representatives .
Ainda, a caracterizagao de petroleos ocorre de forma mais eficaz em petroleos leves a medios dessalgados e desidratados, ou seja, com teor de agua e sedimentos (BSW) inferior a 1% e teores de sais inferior a 570 ppm respectivamente. As mesmas metodologias aplicaveis a oleos leves e medios, nao apresentam eficiencia para oleos pesados. Devido a ausencia de normas tecnicas aplicaveis a oleos pesados e ate extrapesados, sSo muitos os desafios dos laborat0rios para avaliar as propriedades fisico quimicas de emuls5es estaveis do tipo A/0. Tal deficiencia no estado da tecnica e sanada pela presente patente,. que apresenta- se como um metodo simples, ja que ο sal e removido pela afinidade com a agua de forma rapida e com baixo custo.
A metodologia estudada em questao permite a remogao de sais na emulsao agua - oleo na concentragao media de inicial de aproximadamente 57.000,00 ppm a concentra?5es madias finais de aproximadamente 10,00 ppm.
Descrigao Detalhada do Processo para Extracao e Determinacao de Sais de Petroleo
O processo objeto da presente invengao contempla a extragao e determina?ao do teor de sais utilizando uma unidade dessalgadora itianual em escala laboratorial.
Inicialmente, antes do inicio do processo de dessalgagao, para ο preparo da amostra de oleo pesado, com 0API inferiores a 17, homogeneiza-se as amostras com agitador mecanico Ultra Turrax T com haste dispersora S25N-25G, na rotagao de 12000-17000 rpm por 3-6 minutos. Para oleos medios e leves, nao e necessaria a etapa de homogeneizagao mecanica inicial, que ocorre fora da UDM· Em seguida, transfere-se um volume de 100 a 1500 mL de petroleo pesado para a UDM. Adiciona-se um volume de agua de extragao correspondente a 50% do volume da amostra a ser dessalgada. E estabelecida uma voltagem inicial de 40-100 Vea agita?3° 拍 80-150 rpm e assim que ο sistema atinge a temperatura de 50-70 。C, a voltagem e diminuida para 30-40 V, na qual a temperatura e mantida constante. O sistema e mantido sob agitagao continua, com velocidade constante de 3-15 rpm, e assim permanece por ate 15 minutos. Apos repouso de 30 minutos para total separagao das fases, retira-se a agua de extragao pela torneira e simultaneamente uma sonda efetua a medida do sinal condutimetrico. Na seguencia, a agua de extragao e removida tendo ο cuidado de fazer a filtragao atraves de folhas duplas de papel de filtro, recolhendo-se a amostra em um erlenmeyer. A agua de extragao e armazenada a temperatura de 25 土 I0C, sendo entSo submetida as analises de condutivimetria para mon土toramento da dessalgagao.
O process。em questao e realizado com Miiltiplas Lavagens, ou seja, em varias etapas (de 2-6 lavagens), com troca da agua de extragao entre as etapas.
Para a agua de extragao e utilizada agua deionizada acrescida com 100-250 ]iL/L de desemulsificantes comerciais, normalmente utilizados no processamento primario dos oleos, diluidos ao tolueno num percentual de 0,25%.
A eficiencia da dessalgagao deve ser monitorada atraves da medida de condutividade dos ions presentes nas aguas de extragao. Para a realizagao das medidas de condutividade e utilizado uma sonda condutimetrica acoplada a um condutivimetro com sensor de temperatura ajustavel. As amostras que apresentam uma condutividade inicial da agua de extragao maior que 1000 PS/cm sao diluidas. A temperatura ambiente e da amostra sao monitoradas entre 22,5°C e 25°C.
Ap0s a dessalgagao, as amostras podem ser submetidas as seguintes analises de caracterizagao do petroleo: viscosidade cinematica (ASTM D 445-06), densidade (ASTM D 5002-99), 0API (ASTM D 1298-99) e indice de Salinidade Total (1ST), (ASTM D 6470-99), Teor de Enxofre (ASTM D 4294-99), e Mmero de Acidez Total (NAT) (ASTM D 664-09), dentre outras.
Descrigao Detalhada do Sistema para Extracao de Sais de Petroleo
A estrutura e operagao da invengao, juntamente com vantagens adicionais da mesma podem ser mais bem explanadas e compreendidas mediante referenda aos desenhos em anexo e a seguinte descriijao:
A UDM (Figura 1) consiste em um balao de vidro de borossilicato incolor com capacidade volumetrica de 3-6 L (100) e com tres bocas na porgao superior do sistema, apresentando juntas esmerilhadas 24/40 (107), e um estrangulamento (108), com 26-30 miri de largura. A UDM apresenta na porgao inferior uma valvule de vazao (torneira) (121) de 30-45 mm de comprimento agregada a um bico curto (118) com medidas externas de 20-30 mm, com um estrangulamento (119) de 18-20 mm para escoamento do liquido e uma resistencia em torno do balao, com resistencia Ni-Cr (127) · A referida resistencia de Ni-Cr (127), com composi?ao 80/20, diametro de 22 AWG e resistencia de 3,3 a 3,5 Ohm/m apresenta-se circundante em torno do balao com 3,5-6,2 m de comprimento. Na abertura superior mais ao meio da UDM existe um agitador mecanico com agitagao controlada (112), apresentando dimensQes de 190 mm de comprimento e 100 mm de largura, provido de uma Palheta em teflon (117) dimensoes de 40-55 mm de comprimento por 25-35 mm de largura, em forma de meia Iua para agitagao, presa a uma haste de teflon (115) com 13,5-16,5 mm de altura por 7,5- 10,5 mm de largura ligada a um tubo de vidro (114) apresentando 13-15 mm de altura por 7-10 mm de largura.
Para evitar a perda de hidrocarbonetos leves, em uma das extremidades superiores existe um condensador de refIuxo tipo bola (103) , com dimensQes de 40-50 mm de largura e 65-105 mm de comprimento, acoplado a uma das bocas (107), com fluxo de agua a temperature 20 ± 5 0C.〇 condensador esta localizado na parte superior do frasco e apresenta em sua porgao superior um tubo interno (104) de 35-50 mm de largura, cabega de acoplamento (102) com 40-55 mm de largura por 20-30 mm de altura e tubos de entrada e saida de agua (101) apresentando 20-30 mm de comprimento por 5-7 mm de diametro interno. O petroleo acrescido da agua de extragao entra no sistema a partir da cabega superior mais externa (107) onde esta acoplado ο term6metro. Na porgao inferior do condensador (103) existe um estrangulamento (105) com diametro de 18-23 mm e uma cabega de conexao (106), com dimens5es de 23-27 mm de largura e juntas esmerilhadas 24/40. Na outra extremidade superior do balao (100) existe uma boca (107) acoplada a uma vidraria suporte para termometro (110) calibrado com 350-430 mm de comprimento por 7,5-10 mm de largura. Na boca mais ao centro (107) existe uma cabega (113) de 22-27 mm de largura que esta acoplada a uma haste metalica (109) com 32—37 mm de comprimento por 35-40 mm de largura, existindo na parte superior (111) com dimensao de 9-10 mm de comprimento por 3,5- 6,5 mm de largura, que esta acoplada a um agitador mecanico (112). A resistencia que circunda ο aparato extrator (127), apresentando-se ligada a um regulador de voltagem (Vari-Volt) de 127 ou 220 Volts. Esta resistencia esta presa ao balao (100) a esferas de vidro (116) , com dimensSes de 2-5 itim de largura por 2-5 mm de comprimento. A passagem de corrente aquece a resistencia (127), que consequentemente aquece ο balao (100).
Na porgao inferior do balao existe uma sonda condutimetrica (124) com dimensoes de 5-10 mm de largura por 5-10 mm de altura, que mede ο sinal da condutivida.de dos ions removidos durante a extragao.
O distanciamento interno das duas bocas extremes do balao e de 162—190 mm de largura (125) · Ja a largura do balao e de 192-200 mm (126) . A distancia da boca do meio ao bico (ponteira) e de 315-325 mm (122) e a distancia da base do balao a ponteira (120) mede 50-75 mm de comprimento (123).
EXEMPLOS
Eficiencia na Dessalqagao das Amostras Foram realizadas avaliagoes com nove amostras (Tabela 1) nomeadas como, I, II, III, IV, V, VI, VII VIII e IX de petroleos Pesados (°API inferior a 17,0) com BSW >1% (v/v) (ASTM D 4007- 02) provenientes de tres pogos (1, 2 e 3) distintos e pertencentes a um mesmo campo de produgao. Nas avaliag5es utilizando a UDM analisou-se ο teor de sal pelo metodo ASTM D 6470-99 e comparou-se os resultados antes e depois do processo de dessalgagao na UDM. Os resultados estao na Tabela 1 abaixo.
Para avaliar a eficiencia da UDM, comparou-se por correlagao ο teor de sais antes e depois do processo de dessalgagao.
A eficiencia media percentual de dessalgagao entre as amostras foi de 88,77% (Tabela 1). Observa-se que as amostras foram submetidas a dessalgagao com 4-6 repetigoes de extragao (miiltiplas lavagens) , apresentou uma boa eficiencia de dessalgagao (acima de 99,8%). De acordo com os resultados, percebe-se a eficiencia da UDM desenvolvida para a dessalgagao de oleos pesados com BSW >1% (v/v) (Tabela 1).
Os teores de sal apos a dessalgagao por rr^ltiplas extragoes (imiltiplas lavagens) ficaram abaixo de 10,6 mg/L de NaCl, indicando que a previsao de dessalgagao monitorada por condutivimetria pode ser utilizada com seguranga no processo.
Para Verificar a perda de frag5es de hidrocarbonetos leves durante ο processo de extragao de sais no oleo, foi monitorado ο teor de oleos e graxas (TOG) na agua de lavagem apos ο processo de extragSo. O valor medio encontrado foi de 2 mg/L de oleo. Este resultado e promissor, porque denote que ο referido metodo nao provoca a remogao de hidrocarbonetos leves, dessa forma, nao altera as propriedades fίsico-quimicas do oleo e tambem nao
causa impacto ambiental pelo descarte da agua de lavagem com oleo no ambiente. Tabela 1. Eficiencia percentual de dessalgagao das amostras.
Amostras Sais Antes UDM Sais Depois UDM Eficiencia (ppm) (ppm) % I 48431,10 10,59 99,97 II 17335,00 10,39 99, 94 III 49917,87 10, 42 99, 97 IV 56795,00 8,36 99, 98 V 3456,40 10,11 99, 70 VI 3456,40 10,01 98, 71 VII 19856,00 9,86 99,95 VIII 56795,00 8,40 99,98 IX 3500,00 9,93 99,71
As condi?5es de operagao das UDM propostas pela presente patente apresentam-se como condi?5es otimas requeridas para ο process。 de dessalgagao de oleos pesados, uma vez que ha eficiencia de dessalgagao e nao promove altera?5es das caracteristicas fisico- quimicas analisadas.
Monitoramento da Dessalqacao por Condutimetria
Para determinar ο teor de sais durante ο processo de
dessalgagao, construiu-se uma Curva de Calibragao (Tabela 2,
Figura 2) condutividade dos sais versus teor de cloreto de sodio
em ppm de NaCl. O coeficiente de correlagao obtido entre as medidas foi de 99,9%.
Efetuando-se a medida da condutividade das aguas de extragao monitorou-se ο processo de dessalgagao dos oleos, visto que a condutividade esta relacionada aos ions dissociados em solugao, nesse caso Cl" e Na+, e a concentra?ao dos mesmos. Sendo assim, observou-se que quanto mais salina a agua de extragao, maior a condutividade e, maior eficiencia de dessalgagao.
Tabela 2 Concentragao de sal (ppm) NaCl versus Condutividade(μ.cm-1)
Sal NaCl Condutividade Padrao (ppm) (μ.cm-1) 1 10000 20630 2 20000 40770 3 40000 73140 4 60000 108500 80000 141300 6 100000 177500 7 120000 218200 8 150000 272600 9 180000 312200 200000 361700
Para a realizagao das medidas de condutividade foi utilizado um condutivimetro digital com sensor de temperatura. Tomou-se ο cuidado de diluir as amostras em 50 ou 100 vezes quando estas apresentavam condutividade maior que 1000 μΞ/αη, com a finalidade de minimizar ο erro nas medidas condutivimeticas. O sinal de condutividade medido foi aplicado a uma curva de calibragao (Figura 2) de condutividade versus teor dos sais para ο calculo da concentragao de sal extraida nas lavagens.
Todas as amostras dessalgadas com rmlltiplas extragoes apresentaram um decaimento da condutividade proporcional ao decaimento da salinidade do oleo. Notou-se que a uma condutividade menor que 1000 uS/cm, a extragao de sais do oleo poderia ser interrompida, pois a essa condutividade, ο teor de sal, atinge concentragao inferior a 10,6 mg/L (Tabela 1).

Claims (37)

"PROCESSO E SISTEMA PARA DESSALGAQAO DE OLEOS UTILIZANDO UMA DESSALGADORA MANUAL"
1. Processo e sistema para dessalgagao de oleos utilizando uiria dessalgadora manual caracterizados por apos a extragao e determinagao do teor de sais a amostra de oleo pode ser reutilizada para quantificagao de outras variaveis fisico- quimicas, como densidade, °API, viscosidade, acidez, ponto de fluidez e teor de enxofre, tratando-se desta forma de um pre- tratamento do oleo;
2. Processo dessalgadora caracterizado tratamento do ambiente; para dessalgagao de oleos utilizando uma manual, de acordo com reivindicagao 1, por nao utilizar solventes organicos no oleo, tornando a amostra menos poluente ao meio
3. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 2, caracterizado por a emulsao A/0 compreender componentes que incluem solidos, asfaltenos, acidos organicos, compostos com nitrogenio basico e misturas dos mesmos;
4. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 3, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) Homogeneizagao mecanica do petroleo com agua deionizada e desemulsificante; b) Decantagao da amostra ate completa separagao das fases agua-oleo; e c) Medida da condutimetria da fase aquosa e correla?ao em uma curva de calibragao com a concentragao de sal removida.
5. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 4, caracterizado pela etapa de a) homogeneizagao mecanica do petroleo pesado na Unidade Dessalgadora Manual (UDM) (100) com agua deionizada aquecida e desemulsificantes atraves de agitagao programada;
6. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagSo 5, caracterizado por ser transferido um volume de 100 a 1500 mL de petroleo pesado para a UDM e adiciona_se um volume de agua de extragao correspondente. a 50% do volume da amostra a ser dessalgada para a remogao de sais;
7. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 6, caracterizado pela homogeneizagao ocorrer por meio de uma voltagem inicial estabelecida entre 40 a 100 V e uma agitagao mecanica de 80 a 150 rpm obtida a partir de uma palheta (11·7) . Assim que ο sistema atinge a temperatura de 50-70 0C, a voltagem do sistema e diminuida para 30 a 40 V, na qual a temperatura e mantida constante. O sistema e mantido sob agitagao continua, com velocidade constante de 3 a 15 rpm, e assim permanece por ate 15 minutos.
8. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 7, caracterizado por utilizar-se de agitagao constante da amostra, proporcionando um maior contato da emulsao com a agua de extragao (agua deionizada com desemulsificante);
9. Processo para dessalga?ao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 4, caracterizado pela etapa de b) decantagao da amostra ate complete separagao das fases agua-oleo apos repouso de 30 minutos;
10. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 4, caracterizado pela etapa de c) Medida da condutimetria da fase aquosa e correlagao em uma curve de calibragao com a concentragao de sal removida;
11. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindica?ao 10, caracterizado por se retirar a agua de extragao pela torneira (121) e simultaneamente uma sonda efetuar a medida do sinal condutimetrico;
12. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 11, caracterizado pela a agua de extra?ao ser removida fazendo a filtragao atraves de folhas duplas de papel de filtro, recolhendo-se a amostra em um erlenmeyer.
13. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 12, caracterizado pela a agua de extragSo removida ser armazenada a temperatura de 25 ± 1°C, sendo entao submetida as analises de condutivimetria para quantificagao e monitoramento da dessalgagao;
14. Processo para dessalgagSo de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindica?ao 4, caracterizado por utilizer agua deionizada aquecida acrescida de desemulsificantes como agua de extragao, para promover a desestabilizagao da emulsao com maior velocidade;
15. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 14, caracterizado por apresentar a agua de extrag^o acrescida com 100-250 |aL/L de desemulsif icantes comerciais, diluidos ao tolueno;
16. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 4, caracterizado por ocorrer a troca da agua de extragao constantemente, facilitando ο gradiente de remogao de sais;
17. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 16, caracterizado por ser realizado com Miiltiplas Lavagens, ou Seja' em v^rias etaPas (a Partir de 2 Iavagens), com troca da agua de extragao entre as etapas;
18. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 4, caracterizado pelo fato de ο petroleo ser adicionado a UDM (100) por meio da cabega superior (107) que apresenta ο termometro acoplado (110);
19. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 4, caracterizado pelo fato de utilizer UDM de volume entre 3 e 6 L como unidade extratora (100);
20. Processo para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 19, caracterizado pelo fato de utilizar UDM de volume de 3 L como unidade extratora (100);
21. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 1, caracterizado por ser formado por uma unidade dessalgadora manual (UDM) composta por um balao de vidro de borossilicato incolor com capacidade volumetrica de 3-6 L (100);
22. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindica?ao 21, caracterizado por ser formado por uma unidade dessalgadora manual (UDM) composta por um balao de vidro de borossilicato incolor com capacidade volumetrica de 3 L (100〉,·
23.· Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 21, caracterizado por ser formado por uma unidade dessalgadora manual (UDM) (100) com tres bocas na porgao superior do sistema, apresentando juntas esmerilhadas 24/40 (107), e um estrangulamento (108), com 26 a 30 mm de largura;
24. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 23, caracterizado por ser formado por um agitador mecanico com agitagao controlada (112), na porgao superior do sistema;
25.· Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 24, caracterizado por apresentar agitador mecanico de agitagao controlada com dimensSes de 190 ram de comprimento e 100 mm de largura, provido de uma palheta em teflon (117) de dimensSes de 40-55 mm de comprimento por 25-35 mm de largura, em forma de meia Iua para agitagao, presa a uma haste de teflon (115) com 13,5-16,5 mm de altura por 7,5-10,5 mm de largura ligada a um tubo de vidro (114) apresentando 13-15 mm de altura por 7-10 mm de largura;
26. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 23, caracterizado por apresentar em uma das bocas (107) localizada em uma das extremidades superiores um condensador de refluxo tipo bola (103), com dimens5es de 40-50 mm de largura e 65-105 mm de comprimento, acoplado a uma das bocas (107), com fluxo de agua a temperatura 20 ± 5 0C;
27. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 26, caracterizado por apresentar um condensador localizado na parte superior do frasco e apresentar em sua porgao superior um tubo interne (104) de 35-50 mm de largura, cabega de acoplamento (102) com 40-55 mm de largura por 20-30 mm de altura e tubos de entrada e saida de ^gua (101) apresentando 20-30 mm de comprimento por 5-7 mm de diametro interno;
28. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 23, caracterizado por ser formado por uma boca (107) acoplada a uma vidraria suporte para termometro (110) com 350-430 mm de comprimento por 7,5-10 mm de largura, localizado na outra
29. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 24, 26 e 28, caracterizado por apresentar distanciamento interno das duas bocas (107) extremes do balao de 162-190 mm de largura (125);
30. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 21, caracterizado por ser formado por uma parte inferior composta de uma sonda condutimetrica (124), que mede ο sinal da condutividade dos ions removidos durante a extra?ao;
31. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 21, caracterizado por apresentar uma porgao inferior com uma v^lvula de vazSo (torneira) (121) agregada a um bico curto (118), com um estrangulamento (119) para escoamento do liquido;
32. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 21, caracterizado por apresentar uma resistencia Ni-Cr (127) com composigao 80/20, diametro de 22 AWG e resistencia de 3,3 a 3,5 Ohm/m com 3,5-6,2 m de comprimento circundante em torno do balao;
33. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 32, caracterizado por apresentar resistencia presa ao balao (100) por meio de esferas de vidro (116) , com dimens5es de 2-5 mm de largura por 2-5 mm de coinprimento;
34. Sistema para dessalgagao de oleos. utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 33, caracterizado por apresentar ligado a resistencia um regulador de voltagem de 127 ou 220 volts acoplado para controle de temperatura;
35. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma -° dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 21, caracterizado por apresentar largura do balao de 192-200 mm (126);
36. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 21, :5 caracterizado por apresentar a distancia da boca do meio ao bico (Ponteira) de 315-325 腿(122) e a distancia da base do baUo έ Ponteira (120) de 50-75 mm de comprimento (123);
37. Sistema para dessalgagao de oleos utilizando uma dessalgadora manual, de acordo com a reivindicagao 23, O caracterizado pela quantificagao do sal se dar de forma indireta pela medida da condutimetria dos ions da agua de extragao.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 03/05/2011, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF, QUE DETERMINA A ALTERACAO DO PRAZO DE CONCESSAO.