BRPI1006648A2 - Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna - Google Patents

Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna Download PDF

Info

Publication number
BRPI1006648A2
BRPI1006648A2 BRPI1006648-9A BRPI1006648A BRPI1006648A2 BR PI1006648 A2 BRPI1006648 A2 BR PI1006648A2 BR PI1006648 A BRPI1006648 A BR PI1006648A BR PI1006648 A2 BRPI1006648 A2 BR PI1006648A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
cgv2
amino acid
acid sequence
protein
seq
Prior art date
Application number
BRPI1006648-9A
Other languages
Portuguese (pt)
Inventor
Ana Cláudia Franco
Paulo Michel Roehe
Franciscus Antonius Maria Rijsewijk
Original Assignee
Univ Fed Do Rio Grande Do Sul
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Univ Fed Do Rio Grande Do Sul filed Critical Univ Fed Do Rio Grande Do Sul
Priority to BRPI1006648-9A priority Critical patent/BRPI1006648A2/en
Publication of BRPI1006648A2 publication Critical patent/BRPI1006648A2/en

Links

Landscapes

  • Medicines Containing Antibodies Or Antigens For Use As Internal Diagnostic Agents (AREA)
  • Micro-Organisms Or Cultivation Processes Thereof (AREA)

Abstract

Clonagem do dna do gyrovírus das galinhas tipo 2. Dna ou rna recombinantes, composto pelo gyrovírus das galinhas tipo 2 (sigla inglês: chicken gyrovirus type 2 (cgv2)-sequências de nucleotídeos específicas e sua utilização para vacinação, produção de proteínas, diagnósticos ou para terapia anti-câncer. Proteína recombinante de cgv2 e sua utilização para diagnósticos, vacinação ou produção, uso de anticorpos anti-cgv2 específicos e a utilização de proteínas recombinantes cgv2 para terapia anti-câncer.Cloning of type 2 chicken gyrovirus DNA. Recombinant DNA or rna composed of type 2 chicken gyrovirus (cgv2) -specific nucleotide sequences and their use for vaccination, protein production, diagnosis or Recombinant cgv2 protein and its use for diagnosis, vaccination or production, use of specific anti-cgv2 antibodies, and the use of cgv2 recombinant proteins for anti-cancer therapy.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção CLONAGEM DO DNA DO GYROVÍRUS DAS GALINHAS TIPO 2 Estado da Arte Vacinas e Diagnósticos Μ.Η.M.NOTEBORN MATHIEÜ e G.F. DE BOER, CLONING OF CHICKEN ANEMIA VÍRUS DNA, Numero de publicação: US2006073160 (Al) Data de publicação: 2006-04-06, data de prioridade: Set. 12 1990, NL 9002008, Set. 11 1991 PCT/ NL91 00165. P.J. SONDERMEIJER e J.A. CLAESSENS, CHICKEN ANEMIA VIRUS VACCINE AND DIAGNOSTIC REAGENT, Numero de publicação: KR100204438 (Bl) , Data de publicação: 1999-06-15. G. KOCH GUUS, M.H.M. NOTEBORN, CHICKEN ANEMIA VIRUS MUTANTS AND VACCINES BASED ON THE VIRAL PROTEIN VP3 OR SEQUENCES OF THAT VIRUS CODING THEREFORE. Patente Aplicação: PT1253201 (E) , Publicação data: 2008-10-27. [Também como WO9503414 (A2)] Terapia anti-câncer. S. PANIGRAHI and M. LOS, APOPTIN INDUCES INHIBITION OF BCR-ABL KINASE IN CML CELLS, Aplicação de patente: W02009055907 (Al), data 2009-05-07.DATA CLIPPING GYROVIRUS DNA CLONING TYPE 2 State of the Art Vaccines and Diagnostics icos.Η.M.NOTEBORN MATHIEÜ and BOER GF, CLONING OF CHICKEN ANEMIA VIRUS DNA, Publication Number: US2006073160 (Al) Date 2006-04-06, priority date: Sep. 12 1990, NL 9002008, Sep. 11 1991 PCT / NL91 00165. PJ SONDERMEIJER and JA CLAESSENS, CHICKEN ANEMIA VIRUS VACCINE AND DIAGNOSTIC REAGENT, Publication number: KR100204438 ( Bl), Date of publication: 1999-06-15. G. KOCH GUUS, M.H.M. NOTEBORN, CHICKEN ANEMIA VIRUS MUTANTS AND VACCINES BASED ON THE VIRAL PROTEIN VP3 OR SEQUENCES OF THAT VIRUS CODING THEREFORE. Patent Application: PT1253201 (E), Publication Date: 2008-10-27. [Also as WO9503414 (A2)] Anti-cancer therapy. S. PANIGRAHI and M. LOS, APOPTIN INDUCES INHIBITION OF BCR-ABL KINASE IN CML CELLS, Patent Application: W02009055907 (Al), date 2009-05-07.

Campo da Invenção Esta invenção está no campo da tecnologia da engenharia genética por meio de DNA recombinante (e RNA), imunização / vacinação, diagnóstico e terapia anti-câncer. Mais especificamente, a invenção refere—se à detecção, clonagem e análise da seqüência do genoma do DNA do girovirus de galinhas tipo 2 (CGV2) e às suas aplicações. ■Justif icativa Genomas de DNA de um novo membro da familia Circovirídae foram descobertos em galinhas com uma doença cerebral de causa desconhecida. Este novo membro foi chamado girovirus das galinhas tipo 2.Field of the Invention This invention is in the field of genetic engineering technology through recombinant DNA (and RNA), immunization / vaccination, cancer diagnosis and therapy. More specifically, the invention relates to the detection, cloning and sequence analysis of the type 2 chicken girovirus (CGV2) DNA genome and its applications. ■ Rationale DNA genomes of a new member of the Circoviridae family have been discovered in chickens with a brain disease of unknown cause. This new member was called girovirus type 2 chickens.

Circovirídae Os membros de uma familia de virus pequenos, de DNA circular que infectam hospedeiros vertebrados, nomeada Circovirídae, estão divididos em dois gêneros, Gyrovirus, que inclui o virus da anemia infecciosa das galinhas (CAV ou girovirus das galinhas tipo 1) e Circovirus, que inclui os circovírus de suínos (PCV). Vírus de DNA circular de orientação negativa tais como o torcque teno virus (TTV) de humanos e suinos e torque teno~like mini-virus (TTMV), tem sido classificados como um gênero flutuante da mesma familia, chamado de Anellovírus. Estes anelovírus compartilham homologia de seqüências com outros membros da familia Circovirídae. [McNulty et al., 2000. McNulty, M. , Dale, J. , Lukert, P., Mankertz, A., Randles, J., Todd, D., 2000.Circoviridae The members of a family of small circular DNA viruses that infect vertebrate hosts, named Circovirídae, are divided into two genera, Gyrovirus, which includes the infectious chicken anemia virus (CAV or type 1 chicken girovirus) and Circovirus, which includes porcine circoviruses (PCV). Negative-oriented circular DNA viruses such as human and porcine torsion virus (TTV) and torque-like mini-virus (TTMV) have been classified as a floating genus of the same family, called the Anellovirus. These Aneloviruses share sequence homology with other members of the Circoviridae family. [McNulty et al., 2000. McNulty, M., Dale, J., Lukert, P., Mankertz, A., Randles, J., Todd, D., 2000.

Circovirídae. In: van Regenmortel, C.M.E.M.Η.V., Bishop, D.H.L., Carstens, E.B., Estes, M.K., Lemon, S.M., Maniloff, J. , Mayo, M.A., McGeoch, D.J., Pringle, C.R., Wickner, R.B. (Eds.), Seventh Report of the International Committee on Taxonomy of Viruses, Academic Press, San Diego, pp. 299-303.] Os genomas encapsidados dos membros da familia Circovirídae consistem em fitas simples de DNA circular. Em células infectadas, o DNA viral é encontrado nas formas de fita simples e dupla. Os genomas possuem de 1,7 a 3,8 Kb e análises de bioinformática revelaram pelo menos três regiões de fase de leitura aberta (ORFs, 0RF1, ORF2 e ORF3) . Em Gyrovirus (CAV) e Anellovírus (TTMV e TTV) estas ORFs estão na mesma fita e é a fita anti-sense que é encapsidada nos virions [Mankertz A, Hillenbrand B., Analysis of transcription of Porcine circovirus type 1 J Gen Virol. 2002 Nov;8 3(Pt 11):2743-51.] Proteínas dos circovirus Proteínas do CAVCircoviridae. In: van Regenmortel, CMEMΗV., Bishop, DHL, Carstens, EB, These, MK, Lemon, SM, Maniloff, J., Mayo, MA, McGeoch, DJ, Pringle, CR, Wickner, RB (Eds. ), Seventh Report of the International Committee on Taxonomy of Viruses, Academic Press, San Diego, pp. 299-303.] The encapsidated genomes of the Circoviridae family members consist of single strands of circular DNA. In infected cells, viral DNA is found in single and double stranded forms. Genomes range from 1.7 to 3.8 Kb and bioinformatics analysis revealed at least three open reading phase regions (ORFs, 0RF1, ORF2 and ORF3). In Gyrovirus (CAV) and Anellovirus (TTMV and TTV) these ORFs are on the same tape and it is the antisense tape that is encapsulated in the virions [Mankertz A, Hillenbrand B., Analysis of transcription of Porcine circovirus type J Gen Virol. 2002 Nov; 83 (Pt 11): 2743-51.] Circovirus proteins CAV proteins

Até o momento, com base em resultados de seqüenciamento genômico e expressão de CRFs de CAV, foram Identificadas três proteínas codificadas por este vírus: VPl, VP2 e VP3 [ SCHAT, K. A. Chicken Infectious Anemia. IN: SAIF, Y.M., et al. (eds). Diseases of poultry. llth. ed. Ames: Iowa State Press; 2003.]. Estas três proteínas são produzidas por uso de sítios alternativos de processamento de um só RNA mensageiro. A ORF3 do CAV está localizada dentro da ORF2 e esta se sobrepõe à ORF1. A VPl do CAV é o principal componente do capsídeo e antígeno viral e a única proteína encontrada em partículas virais purificadas [Koch G, van Roozelaar DJ, Verschueren CA, van der Eb AJ, Noteborn MH., Immunogenic and protective properties of chicken anaemia virus proteins expressed by baculovirus. Vaccine. 1995;13 ( 8) :763-70, Noteborn MH, Verschueren CA, Koch G, Van der Eb AJ., Simultaneous expression of recombinant baculovirus-encoded chicken anaemia virus (CAV) proteins VPl and VP2 is required for formation of the CAV-specifíc neutralizing epítope. J Gen Virol. 1998 De c;7 9 ( Pt 12) :3073-7.] A VP2 é uma proteína não estrutural que serve como chaperona para a VPl, modelando-a na conformação adequada para exposição de epitopos virais [Koch G, van Roozelaar DJ, Verschueren CA, van der Eb AJ, Noteborn MH. , Imiriunogenic and protective properties of chicken anaemia virus proteins expressed by baculovirus. Vaccine. 1995;13(8):763-70, Noteborn MH, Verschueren CA, Koch G, Van der Eb AJ., Simultaneous expression of recombinant baculovirus-encoded chícken anaemia virus (CAV) proteins VP1 and VP2 is required for formation of the CAV-specific neutralizing epitope. J Gen Virol. 1998 Dec;79 { Pt 12):3073-7.] A VP2 também tem atividade de fosfatase e afeta a multiplicação e patogenicidade virais [Peters MA, Crabb BS, Washington EA, Browning GF. , Site-directed rautagenesis of the VP2 gene of Chicken anemia virus affects virus replication, cytopathology and host-cell MHC class I expression. J Gen Virol. 2006 Apr;87(Pt 4) :823-31] . A VP3, por outro lado, está associada ao núcleo de células infectadas e não é encontrada em partículas virais purificadas. Ela é a proteína responsável por indução de apoptose em células infectadas [SCHAT, K. A. Chicken Infectious Anemia. IN: SAIF, Y.M., et al. (eds). Diseases of poultry. llth. ed. Ames: Iowa State Press; 2003.] como detalhado abaixo.To date, based on results from genomic sequencing and expression of CAV CRFs, three proteins encoded by this virus have been identified: VP1, VP2 and VP3 [SCHAT, K. A. Chicken Infectious Anemia. IN: SAIF, Y.M., et al. (eds). Diseases of poultry. llth. ed. Ames: Iowa State Press; 2003.]. These three proteins are produced by using alternative sites for single messenger RNA processing. CAV ORF3 is located within ORF2 and overlaps with ORF1. CAV VPl is the major component of the capsid and viral antigen and the only protein found in purified viral particles [Koch G, van Roozelaar DJ, Verschueren CA, van der Eb AJ, Noteborn MH., Immunogenic and protective properties of chicken anemia virus. proteins expressed by baculovirus. Vaccine. 1995; 13 (8): 763-70, Noteborn MH, Verschueren CA, Koch G, Van der Eb AJ., Simultaneous expression of recombinant baculovirus-encoded chicken anemia virus (CAV) proteins VPl and VP2 is required for formation of the CAV -specific neutralizing epitope. J Gen Virol. 1998 De c; 79 (Pt 12): 3073-7.] VP2 is a nonstructural protein that serves as a chaperone for VPl, shaping it into conformation suitable for exposure to viral epitopes [Koch G, van Roozelaar DJ, Verschueren CA, van der Eb AJ, Noteborn MH. , Imiriunogenic and protective properties of chicken anemia virus proteins expressed by baculovirus. Vaccine. 1995; 13 (8): 763-70, Noteborn MH, Verschueren CA, Koch G, Van der Eb AJ., Simultaneous expression of recombinant baculovirus-encoded chikken anemia virus (CAV) proteins VP1 and VP2 is required for formation of the CAV -specific neutralizing epitope. J Gen Virol. 1998 Dec; 79 (Pt 12): 3073-7.] VP2 also has phosphatase activity and affects viral multiplication and pathogenicity [Peters MA, Crabb BS, Washington EA, Browning GF. , Site-directed rautagenesis of the VP2 gene of Chicken anemia virus affects virus replication, cytopathology and host-cell MHC class I expression. J Gen Virol. 2006 Apr; 87 (Pt 4): 823-31]. VP3, on the other hand, is associated with the nucleus of infected cells and is not found in purified viral particles. It is the protein responsible for inducing apoptosis in infected cells [SCHAT, K. A. Chicken Infectious Anemia. IN: SAIF, Y.M., et al. (eds). Diseases of poultry. llth. ed. Ames: Iowa State Press; 2003.] as detailed below.

Proteínas do PCV A ORFl codifica duas proteínas essenciais para a replicação, a Rep e a Rep' 2. [Cheung AK,,The essential and nonessential transcription units for viral protein synthesis and DNA replication of porcine circovirus type 2.Virology. 2003 Sep 1/313(2):452-9.] A proteína Rep possui 312 aminoácidos, sendo a tradução completa da ORFl, enquanto que a Rep' possui 168 aminoácidos e é o produto da divagem do mRNA transcrito da ORFl [Mankertz A, Hillenbrand B., Analysis of transcription of Porcine circovirus type 1 J Gen Virol. 2002 Nov;83(Pt 11):2743-51.] . A proteína do capsídeo (Cap) do PCV apresenta massa molecular de aproximadamente 30 KDa e é codificada pela ORF2. Estudos mostraram que a expressão da proteína recombinante da ORF2 produz partículas semelhantes a virus, sugerindo a sua capacidade de se autoencapsidar. [Nawagitgul P, Morozov I, Bolin SR, Harms PA, Sorden SD, Paul PS., Open reading frame 2 of porcine circovlrus type 2 encodes a major capsid protein. J Gen Virol. 2000 Sep;81(Pt 9):2281-7.]. Além disso, a proteina codificada pela 0RF2 é imunodominante Lekcharoensuk P, Morozov I, Paul PS, Thangthumniyom N, Wajjawalku W, Meng XJ., Epitope mapping of the major capsid protein of type 2 porcine circovirus (PCV2) by using chimeric PCV1 and PCV2. J Virol. 2004 Aug;78(15):8135-45.].A proteina codificada pela 0RF3 é expressa predominantemente no núcleo e com menor frequência no cítoplasma de células. Esta proteina viral do PCV está envolvida no processo de indução de apoptose pela ativação da rota iniciador caspase-8 e efetor caspase-3 [Liu J, Chen I, Kwang J., Characterization of a previously unidentified viral protein in porcine circovirus type 2-infected cells and its role in virus-induced apoptosis. J Virol. 2005 Jul;79(13):8262-74.] Proteínas dos TTVs Em comparação com as proteínas de CAV e PCV, muito menos se sabe sobre as proteínas codificadas pelos TTVs. Em analogia com a VP1 do CAV, a proteína do capsídeo do TTV também é codificada pela ORF1. Da mesma forma, as duas proteínas possuem uma região amino terminal hidrofílica com afinidade de ligação por DNA [Okamoto H, Mayumi Μ., TT virus: virological and genomic characteristics and disease associations. J Gastroenterol. 2001 Aug;36 (8):519-29] . No entanto, a ORF 1 de TTVs contém regiões hipervariáveis que podem apresentar alta diversidade genética, mesmo entre isolados do mesmo genótipo e encontrados no mesmo indivíduo [Jelcíc I, Hotz-Wagenblatt A, Hunziker A, Zur Hausen H, de Villiers EM. , Isolation of multiple TT virus genotypes from spleen biopsy tissue from a Hodgkin1s disease patient: genome reorganization and díversity in the hypervariable region. J Virol. 2004 Jul;78(14):7498-507.J Foi demonstrado que algumas destas variações geram códons de terminação, o que origina a sintese de proteínas menores. Entretanto, as conseqüências sobre a variabilidade antigênica ou patogênica destas variações não são conhecidas.PCV proteins ORFl encodes two proteins essential for replication, Rep and Rep '2. [Cheung AK ,, The essential and nonessential transcription units for viral protein synthesis and DNA replication of porcine circovirus type 2.Virology. 2003 Sep 1/313 (2): 452-9.] The Rep protein has 312 amino acids, being the full translation of ORFl, whereas Rep 'has 168 amino acids and is the product of ORFl transcribed mRNA splitting [Mankertz A , Hillenbrand B., Analysis of transcription of Porcine circovirus type 1 J Gen Virol. 2002 Nov; 83 (Pt 11): 2743-51.]. PCV capsid protein (Cap) has a molecular mass of approximately 30 KDa and is encoded by ORF2. Studies have shown that expression of ORF2 recombinant protein produces virus-like particles, suggesting its ability to self-encapsulate. [Nawagitgul P, Morozov I, Bolin SR, Harms PA, Sorden SD, Paul PS., Open reading frame 2 of porcine circovirus type 2 encodes a major capsid protein. J Gen Virol. 2000 Sep; 81 (Pt 9): 2281-7.]. In addition, the protein coded for 0RF2 is immunodominant Lekcharoensuk P, Morozov I, Paul PS, Thangthumniyom N, Wajjawalku W, Meng XJ., Epitope mapping of the major capsid protein of porcine circovirus (PCV2) by using chimeric PCV1 and PCV2 . J Virol. 2004 Aug; 78 (15): 8135-45.] The protein encoded by 0RF3 is expressed predominantly in the nucleus and less frequently in the cytoplasm of cells. This PCV viral protein is involved in the process of inducing apoptosis by activating the caspase-8 primer and caspase-3 effector route [Liu J, Chen I, Kwang J., Characterization of a previously unidentified viral protein in porcine circovirus type 2- infected cells and its role in virus-induced apoptosis. J Virol. 2005 Jul; 79 (13): 8262-74.] TTV Proteins Compared to CAV and PCV proteins, much less is known about proteins encoded by TTVs. In analogy with CAV VP1, the TTV capsid protein is also encoded by ORF1. Similarly, the two proteins have a hydrophilic amino-terminal amino acid region with DNA binding affinity [Okamoto H, Mayumi Μ., TT virus: virological and genomic characteristics and disease associations. J Gastroenterol. 2001 Aug; 36 (8): 519-29]. However, TTV ORF 1 contains hypervariable regions that may have high genetic diversity, even between isolates of the same genotype and found in the same individual [Jelcic I, Hotz-Wagenblatt A, Hunziker A, Zur Hausen H, of Villiers EM. , Isolation of multiple TT virus genotypes from spleen biopsy tissue from a Hodgkin1s disease patient: genome reorganization and divergence in the hypervariable region. J Virol. 2004 Jul; 78 (14): 7498-507.J It has been shown that some of these variations generate termination codons, which leads to the synthesis of smaller proteins. However, the consequences on the antigenic or pathogenic variability of these variations are not known.

Embora haja similaridades entre as proteínas de TTVs e as proteínas de CAV, as funções das proteínas codificadas pelas ORF 2 e 3 dos TTVs ainda têm que ser elucidadas [Hino S, Miyata H., .Torque teno virus (TTV): current status. Rev Med Virol. 2007 Jan-Feb; 17 (1) :45-57 ] . Uma das poucas evidências sobre estas funções mostram que a proteína 0RF3 de TTVs clonada e expressa em linhagem celular de hepatocarcinoma é capaz de induzir apoptose [Kooistra K, Zhang YH, Henriquez NV, Weiss B, Mumberg D, Noteborn ΜΗ., TT virus-derived apoptosís-inducing protein induces apoptosis preferentíally in hepatocellular carcinoma-derived cells. J Gen Virol. 2004 Jun;85(Pt 6):1445-50].Although there are similarities between TTVs proteins and CAV proteins, the functions of proteins encoded by TTVs ORF 2 and 3 have yet to be elucidated [Hino S, Miyata H., .Teno teno virus (TTV): current status. Rev Med Virol. 2007 Jan-Feb; 17 (1): 45-57]. One of the few evidences about these functions shows that the cloned and expressed TTVs 0RF3 protein in hepatocarcinoma cell line is capable of inducing apoptosis [Kooistra K, Zhang YH, Henriquez NV, Weiss B, Mumberg D, Noteborn TT, TT virus- derived apoptosis-inducing protein induces apoptosis preferentially in hepatocellular carcinoma-derived cells. J Gen Virol. 2004 Jun; 85 (Pt 6): 1445-50].

Os circovirus são difíceis de se multiplicarem em condições padrão de cultura de células, eles dependem do mecanismo de replicação da célula hospedeira, mas em células transformadas por vírus oncogênicos ou por oncogenes individuais, títulos mais altos podem ser obtidos. [Yuasa, 1983 N. Yuasa, Propagation and infectivity titration of the Gifu-1 strain of chicken anemia agent in a cell line (MDCC-MSB1) derived from Mareie's disease lymphorua, Natl. Inst. Anim. Health Q (Tokyo) 23 (1983), pp. 13-20]. O CGV2 é um vírus recém descoberto e pertence à familia Circoviridae e está implicado em hemorragias no cérebro de galinhas infectadas [Roehe et al., publicação em preparação]. 0 CGV2 tem um genoraa circular de cerca 2,4 kb. Moléculas do genoma completo foram isoladas pela primeira vez em 2008 no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de soros de frangos com lesões cerebrais hemorrágicas. A análise da seqüência do genoma mostra que o CGV2 está relacionado com outros circovirus, como CAV [M.H. Noteborn, G.F. de Boer, D.J, van Roozelaar, C. Karreman, 0. Kranenburg, J.G. Vos, S.H. Jeurissen, R.C. Hoeben, A. Zantema, G. Koch, et al. Characterization of cloned chicken anemia virus DNA that contains all elements for the infectious replication cycle, J, Virol. 65 (1991) 3131-3139.]. A similaridade global entre os aminoácidos d CGV2 e do CAV é de cerca 40%.Circoviruses are difficult to multiply under standard cell culture conditions, they depend on the host cell replication mechanism, but in cells transformed by oncogenic viruses or individual oncogenes, higher titers can be obtained. [Yuasa, 1983 N. Yuasa, Propagation and infectivity titration of the Gifu-1 strain of chicken anemia agent in a cell line (MDCC-MSB1) derived from Mareie's disease lymphorua, Natl. Inst. Animal Health Q (Tokyo) 23 (1983), p. 13-20]. CGV2 is a newly discovered virus belonging to the Circoviridae family and is implicated in hemorrhages in the brain of infected chickens [Roehe et al., Publication in preparation]. CGV2 has a circular genora of about 2.4 kb. Complete genome molecules were first isolated in 2008 in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, from broiler sera with hemorrhagic brain lesions. Genome sequence analysis shows that CGV2 is related to other circoviruses, such as CAV [M.H. Noteborn, G.F. de Boer, D.J., van Roozelaar, C. Karreman, O. Kranenburg, J.G. Vos, S.H. Jeurissen, R.C. Hoeben, A. Zantema, G. Koch, et al. Characterization of cloned chicken anemia virus DNA that contains all elements for the infectious replication cycle, J, Virol. 65 (1991) 3131-3139.]. The overall similarity between amino acids d CGV2 and CAV is about 40%.

Até agora o CGV2 só foi detectado em frangos comercialmente produzidos no Sul do Brasil, mas como aconteceu com outros circovirus, o virus pode espalhar-se sobre todos os paises de principais produtores de frangos [Bulow, V., and K. A. Schat, 1997. Chicken Infectious Anemia. Pages 739-756 in: Diseases of Poultry. Chapter 30. lowa State University Press; Ames, IA.] . Por outro lado, assim como o CAV, o qual já foi detectado em outras espécies de aves [T. Farkas ; K. Maeda ; H. Sugiura; K. Kai ; K. Hirai ; K. Otsuki ;T. Hayashi, 1998. A serological survey of chickens, Japanese quail, pigeons, ducks and crows for antibodies to chicken anaemia virus (CAV) in Japan. Avian Pathology, Volume 27: 316 - 320], é possível que o CGV2 seja também capaz de infectar outras espécies como codornas, faisões ou perus.So far CGV2 has only been detected in commercially produced chickens in southern Brazil, but as with other circoviruses, the virus can spread to all countries of major chicken producers [Bulow, V., and KA Schat, 1997. Chicken Infectious Anemia. Pages 739-756 in: Diseases of Poultry. Chapter 30. Iowa State University Press; Ames, IA.]. On the other hand, as well as CAV, which has already been detected in other bird species [T. Farkas; K. Maeda; H. Sugiura; K. Kai; K. Hirai; K. Otsuki; T. Hayashi, 1998. A serological survey of chickens, Japanese quail, pigeons, ducks and crows for antibodies to chicken anemia virus (CAV) in Japan. Avian Pathology, Volume 27: 316 - 320], it is possible that CGV2 is also capable of infecting other species such as quails, pheasants or turkeys.

Considerando-se que o CGV2 foi também isolado de frangos originados de matrizes vacinadas contra o CAV, há necessidade de desenvolvimento de uma vacina especifica anti-CGV2.Considering that CGV2 has also been isolated from chickens originating from CAV vaccinated matrices, there is a need for the development of a specific anti-CGV2 vaccine.

Vacinas Para proteger galinhas contra a infecção e doença por CGV2, a vacinação c o método de escolha. Os seguintes tipos de vacinas estão previstos: Vacinas vivas atenuadas. Vacinas vivas atenuadas são constituídas por mutantes atenuados do CGV2. Estes mutantes podem ser os produtos da multiplicação do virus em várias linhagens de células heterólogas. Eles têm uma capacidade reduzida de causar doenças e ao mesmo tempo eles induzem uma resposta imunológica. Essas vacinas contêm vírus vivo que é capaz de infectar e se multiplicar no hospedeiro, o que aumenta a intensidade e a duração da resposta imune. Mas as vacinas vivas atenuadas também podem ser constituídas de mutantes que são produtos de recombinação.Vaccines To protect chickens against CGV2 infection and disease, vaccination is the method of choice. The following types of vaccines are foreseen: Live attenuated vaccines. Live attenuated vaccines are attenuated CGV2 mutants. These mutants may be the products of virus multiplication in various heterologous cell lines. They have a reduced ability to cause disease and at the same time they induce an immune response. These vaccines contain live viruses that can infect and multiply in the host, which increases the intensity and duration of the immune response. But live attenuated vaccines can also be made up of mutants that are recombination products.

Vacinas recombinantes. Vacinas recombinantes de CGV2 são produzidas através da criação de uma mutação em uma região do genoma do virus que não é essencial para a multiplicação do vírus. Uma outra forma de produzir uma vacina recombinante é desenvolvendo um vetor viral que expressa uma parte do genoma do CGV2 que codifica um ou mais antígenos que estimulam uma resposta imune contra o CGV2. Essas vacinas também contêm vírus vivo que é capaz de infectar e se multiplicar no hospedeiro, o que aumenta a intensidade e a duração da resposta imune.Recombinant vaccines. Recombinant CGV2 vaccines are produced by creating a mutation in a region of the virus genome that is not essential for virus multiplication. Another way of producing a recombinant vaccine is by developing a viral vector that expresses a part of the CGV2 genome that encodes one or more antigens that stimulate an immune response against CGV2. These vaccines also contain live viruses that are capable of infecting and multiplying in the host, which increases the intensity and duration of the immune response.

Vacinas mortas (ou inativadas). Vacina mortas de CGV2 são constituídas por altas doses do CGV2 morto. Vacinas mortas geralmente resultam em uma resposta imune mais fraca e rnais curta do que as vacinas vivas, devido à sua incapacidade de infectar e se multiplicar no hospedeiro.Dead (or inactivated) vaccines. Dead CGV2 vaccines are made up of high doses of dead CGV2. Killed vaccines usually result in a weaker immune response and are shorter than live vaccines due to their inability to infect and multiply in the host.

Vacinas de sub-unidade. Vacinas de sub-unidade de CGV2 incluem doses de antígenos purificados extraídos do microorganismo causador da doença. Alternativamente, vetores que expressam regiões do genoma de CGV2 que codificam proteínas imunogênicas como baculovirus recombinantes e herpesvírus (Marek e ITLV) são formas de vacinas de sub-unidade .Sub unit vaccines. CGV2 subunit vaccines include doses of purified antigens extracted from the disease-causing microorganism. Alternatively, vectors expressing regions of the CGV2 genome that encode immunogenic proteins such as recombinant baculoviruses and herpesviruses (Marek and ITLV) are forms of subunit vaccines.

Vacinas de DNA. Essas vacinas contêm DNA purificado codificando antigenos do CGV2 que estimulam uma resposta imune contra CGV2.DNA vaccines. These vaccines contain purified DNA encoding CGV2 antigens that stimulate an immune response against CGV2.

Apoptose Uma parte importante do conhecimento sobre a patogenicidade dos circovirus vem de estudos de infecção natural e experimental de galinhas com o CAV. Estudos sobre a patogenia da infecção causada por este virus demonstraram que um fator essencial no desenvolvimento da doença clinica é a indução de apoptose nas células infectadas. Esta função é induzida por uma das três proteínas virais, a VP3. A proteína VP3 não apresenta homología de seqüêncía com nenhuma proteína celular conhecida e é uma proteína extremamente interessante, pois induz apoptose celular em células tumorais ou transformadas, mas nãc em células não transformadas, ao contrário de outras proteínas virais indutoras de apoptose. A toxicidade seletiva da VP3 é atribuída principalmente à sua localização celular, pois em células não transformadas ela se acumula no citoplasma celular, ao contrário das células tumorais, onde a proteína se localiza no núcleo celular, induzindo-as à apoptose. Este aspecto, aliado à habilidade da VP3 de atuar de forma independente da p53, traz consigo um incrível potencial farmacológico para uso em tratamento de tumores.Apoptosis An important part of the knowledge on circovirus pathogenicity comes from studies of natural and experimental chicken infection with CAV. Studies on the pathogenesis of infection caused by this virus have shown that an essential factor in the development of clinical disease is the induction of apoptosis in infected cells. This function is induced by one of the three viral proteins, VP3. VP3 protein has no sequence homologation with any known cellular protein and is an extremely interesting protein because it induces cellular apoptosis in tumor or transformed cells, but not in unprocessed cells, unlike other apoptosis-inducing viral proteins. Selective VP3 toxicity is mainly attributed to its cellular localization, because in unprocessed cells it accumulates in the cellular cytoplasm, unlike tumor cells, where the protein is located in the cell nucleus, inducing them to apoptosis. This aspect, combined with VP3's ability to act independently of p53, brings with it incredible pharmacological potential for use in tumor management.

Conhecida como "morte celular programada", a apoptose é um tipo de morte celular que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução {diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular). O termo é derivado do grego, que se refere à queda das folhas das árvores no outono - um exemplo de morte programada fisiológica que também implica renovação. Os virus são conhecidos indutores e/ou bloqueadores de processos de apoptose [Teodoro JG, Branton PE., Regulation of apoptosis by viral gene products. J Virol. 1997 Mar; 71 ( 3) : 17 39-4 6 ] . Eles podem se utilizar deste bloqueio ou indução para seu beneficio próprio. Isto pode ocorrer conforme a fase do ciclo de multiplicação em que eles se encontram nas células, para manter as células vivas até que a progênie viral tenha alcançado os niveis máximos ou para facilitarem o processo de disseminação viral nas células, alterando o ciclo celular e eventualmente levando à produção de tumores.Known as "programmed cell death", apoptosis is a type of cell death that occurs in an orderly manner and demands energy for its execution (unlike necrosis). It is related to the maintenance of homeostasis and physiological regulation of tissue size, but may also be caused by pathological stimulation (such as damage to cellular DNA). The term is derived from the Greek, which refers to the fall of tree leaves in the fall - an example of physiological programmed death that also implies renewal. Viruses are known to induce and / or block apoptosis processes [Teodoro JG, Branton PE., Regulation of apoptosis by viral gene products. J Virol. 1997 Mar; 71 (3): 17 39-46]. They may use this block or induction for their own benefit. This can occur depending on the phase of the multiplication cycle they are in, to keep the cells alive until the viral progeny have reached maximum levels or to facilitate the process of viral spread in the cells, altering the cell cycle and eventually leading to tumor production.

Um exemplo de virus indutor de apoptose é o CAV. A indução de apoptose pelo CAV tem sido atribuída à VP3, uma proteína de 121 aminoãcidos e 14 kDa não estrutural [M.H. Noteborn, D. Todd, C.A. Verschueren, H.W. de Gauw, W.L. Curran, S. Veldkamp, A.J. Douglas, M.S. McNulty, E.A. van der, G. Koch, A single chicken anemia virus protein induces apoptosis, J. Virol. 68 (1994) 346-351; M.H. Noteborn, Chicken anemia virus induced apoptosis: underlying molecular mechanisms, Vet. Microbiol. 98 (2004) 89-94]. Esta proteína pode induzir apoptose em um grande leque de células transformadas, mas não em células não transformadas ou primárias [D.W. Heilman, J.G. Teodoro, M.R. Green, Apoptin nucleocytoplasmic shuttling is required for cell type-specific localization, apoptosis, and recruitment of the anaphase-promoting complex/cyclosome to PML bodies, J. Virol. 80 (2006) 7535-7545; I.K.H. Poon, C. Oro, M.M. Dias, J. Zhang, D.A. Jans, Apoptin nuclear accumulation is modulated by a CRMl-recognized nuclear export signal that is active in normal but not in tumor cells, Câncer Res. 65 (2005) 7059- 7064.]. Dados recentes ligam o seu complexo modo de ação a várias proteínas celulares, as quais possuem papel determinante no ciclo de proliferação celular e morte celular. A proteína VP3 não apresenta homologia de seqüência com nenhuma proteína celular conhecida [M.H. Noteborn, G.F. de Boer, D.J. van Roozelaar, C. Karreman, O. Kranenburg, J.G. Vos, S.H. Jeurissen, R.C. Hoeben, A- Zantema, G. Koch, et al. , Characterizatíon of cloned chicken anemia virus DNA that contains all elements for the infectious replication cycle, J. Virol. 65 (1991) 3131-3139] . A região C terminal da VP3 contém uma sequencia de localização nuclear (NLS) e um potencial sinal de exportação nuclear (NES). Estas seqüências de reconhecimento dirigem a VP3 para dentro e para fora do núcleo celular. A forma biologicamente ativa da VP3 pode formar multímeros que consistem de 30 a 40 monômeros. A região C terminal de cada monômero contém um NLS com sítio de fosforilação acessível, o que permite a sua interação com outras proteínas e a sua modificação por kinases. A microinjeção de multímeros da VP3 no citoplasma de células tumoraís revelou que os complexos são translocados ao núcleo celular, resultando em morte celular por apoptose [S.R. Leliveld, Y.H. Zhang, J.L. Rohn, M.H. Noteborn, J.P. Abrahams, Apoptin induces tumor-specific apoptosis as a globular multimer, J. Biol. Chem. 278 (2003) 9042-9051]. Tem sido demonstrado que a VP3 foi índutora de apoptose em diversos células de origem tumoral de humanos, incluindo melanoma, hepatoma, linphoma, colangiocarcinoma, carcinoma de cólon, tumor de mama e pulmões e outros [C. Backendorf, A.E. Visser, A.G. de Boer, R. Zimmerman, M. Visser, P. Voskamp, Y.H. Zhang, M. Noteborn, Apoptin: therapeutic potential of an early sensor of carcinogenic transformation, Annu. Rev. Pharmacol. Toxicol. 48 (2008) 143-169; M. Tavassoli, L.An example of apoptosis-inducing virus is CAV. The induction of apoptosis by CAV has been attributed to VP3, a 121 amino acid and 14 kDa nonstructural protein [M.H. Noteborn, D. Todd, C.A. Verschueren, H.W. de Gauw, W.L. Curran, S. Veldkamp, A.J. Douglas, M.S. McNulty, E.A. van der, G. Koch, A single chicken anemia virus protein induces apoptosis, J. Virol. 68 (1994) 346-351; M.H. Noteborn, Chicken anemia virus induced apoptosis: underlying molecular mechanisms, Vet. Microbiol. 98 (2004) 89-94]. This protein can induce apoptosis in a wide range of transformed cells, but not in unprocessed or primary cells [D.W. Heilman, J.G. Theodore, M.R. Green, Apoptin nucleocytoplasmic shuttling is required for cell-specific localization, apoptosis, and recruitment of the anaphase-promoting complex / cyclosome to PML bodies, J. Virol. 80 (2006) 7535-7545; I.K.H. Poon, C. Oro, M.M. Dias, J. Zhang, D.A. Jans, Apoptin nuclear accumulation is modulated by a CRMl-recognized nuclear export signal that is active in normal but not in tumor cells, Cancer Res. 65 (2005) 7059-7064.]. Recent data link their complex mode of action to various cellular proteins, which play a determining role in the cell proliferation and cell death cycle. VP3 protein has no sequence homology to any known cellular protein [M.H. Noteborn, G.F. de Boer, D.J. van Roozelaar, C. Karreman, O. Kranenburg, J.G. Vos, S.H. Jeurissen, R.C. Hoeben, A.-Zantema, G. Koch, et al. , Characterization of cloned chicken anemia virus DNA that contains all elements for the infectious replication cycle, J. Virol. 65 (1991) 3131-3139]. The VP3 C-terminal region contains a nuclear localization sequence (NLS) and a potential nuclear export signal (NES). These recognition sequences direct VP3 into and out of the cell nucleus. The biologically active form of VP3 can form multimers consisting of 30 to 40 monomers. The C-terminal region of each monomer contains an accessible phosphorylation site NLS, which allows its interaction with other proteins and modification by kinases. Microinjection of VP3 multimers into the tumor cell cytoplasm revealed that the complexes are translocated to the cell nucleus, resulting in apoptotic cell death [S.R. Leliveld, Y.H. Zhang, J.L. Rohn, M.H. Noteborn, J.P. Abrahams, Apoptin induces tumor-specific apoptosis as a globular multimer, J. Biol. Chem. 278 (2003) 9042-9051]. VP3 has been shown to induce apoptosis in several human tumor cells, including melanoma, hepatoma, lymphoma, cholangiocarcinoma, colon carcinoma, breast and lung tumor, and others [C. Backendorf, A.E. Visser, A.G. de Boer, R. Zimmerman, M. Visser, P. Voskamp, Y.H. Zhang, M. Noteborn, Apoptin: therapeutic potential of an early sensor of carcinogenic transformation, Annu. Rev. Pharmacol. Toxicol. 48 (2008) 143-169; M. Tavassoli, L.

Guelen, B.A. Luxon, J. Gãken, Apoptin: specific killer of tumor cells? Apoptosis 10 (2005) 717-72]. De fato, atualmente mais de 70 linhagens de células tumorais foram suscetíveis à ação da VP3, enquanto que esta não causa apoptose em células normais tais como células humanas endoteliais, hepatócitos e células tronco hematopoiéticas. Assim, a atividade da VP3 parece ser dependente do estado transformado da célula [C. Backendorf, A.E. Visser, A.G. de Boer, R. Zimmerman, M. Visser, P. Voskamp, Y.H. Zhang, M. Noteborn, Apoptin: therapeutic potential of an early sensor of carcinogenic transformation, Annu. Rev. Pharmacol. Toxicol. 48 (2008) 143-169] . A VP3 também causou apoptose em células imortalizadas ín vítro, sendo que há somente um artigo demonstrando a sua atividade em células não tumorais e, mesmo assim, estas são culturas secundárias, e não primárias de fibroblastos de feto humano [A.A. Danen-Van Oorschot, D.F. Fischer, J.M. Grimbergen, B. Klein, S- Zhuang, J.H. Falkenburg, C. Backendorf, P.H. Quax, A.J. Van der Eb, M.H. Noteborn, Apoptin induces apoptosis in human transformed and malignant cells but not in normal cells, Proc. Natl. Acad. Sei. U. S. A. 94 (1997) 5843-5847; Y.H. Zhang, P.J. Abrahams, A.J. van der Eb, M.H. Noteborn, The viral protein Apoptin induces apoptosis in UV-C-irradiated cells from individuais with various hereditary cancer-prone syndromes, Câncer Res. 59 (1999) 3010-3015; L. Guelen, H. Paterson, J. Gaken, M. Meyers, F. Farzaneh, M. Tavassoli, TAT-apoptin is efficiently delivered and induces apoptosis in câncer cells, Oncogene 23 (2004) 1153-1165]. Estes experimentos levantam a possibilidade de a VP3 afetar seletivamente células normais em estado embriônico, mas não em células de adultos. A inoculação intratumoral da proteína recombinante VP3 em camundongos com implante de células tumorais de hepatoma humano reduz o crescimento tumoral e induz a regressão tumoral em uma semana após a inoculação [A.M. Pietersen, M.M. van der Eb, H.J. Rademaker, D.J. van den Wollenberg, M.J. Rabelink, P.J. Kuppen, J.H. van Dierendonck, H. van Ormondt, D. Masman, C.J. van de Velde, A.J. van der Eb, R.C. Hoeben, M.H. Noteborn, Specific tumor-cell killing with adenovirus vectors containing the apoptin gene, Gene Ther, 6 (1999) 882-892]. O uso combinado da VP3 com outras drogas quimioterápicas leva a uma redução tumoral mais dramática do que o observado quando ou a VP3 ou o quimioterápico são administrados isoladamente [S.J. Olijslagers, Y.H. Zhang, C. Backendorf, M.H. Noteborn, Additive cytotoxic effect of apoptin and chemotherapeutic agents paclitaxel and etoposide on human tumour cells, Basic Clin. Pharmacol. Toxicol. 100 (2007) 127-131].Guelen, B.A. Luxon, J. Gäken, Apoptin: specific killer of tumor cells? Apoptosis 10 (2005) 717-72]. In fact, more than 70 tumor cell lines are currently susceptible to VP3 action, whereas it does not cause apoptosis in normal cells such as human endothelial cells, hepatocytes and hematopoietic stem cells. Thus, VP3 activity appears to be dependent on the transformed state of the cell [C. Backendorf, A.E. Visser, A.G. de Boer, R. Zimmerman, M. Visser, P. Voskamp, Y.H. Zhang, M. Noteborn, Apoptin: therapeutic potential of an early sensor of carcinogenic transformation, Annu. Rev. Pharmacol. Toxicol. 48 (2008) 143-169]. VP3 also caused apoptosis in immortalized cells in vitro, and there is only one article demonstrating its activity in non-tumor cells and yet these are secondary rather than primary cultures of human fetal fibroblasts [A.A. Danen-Van Oorschot, DF Fischer, JM Grimbergen, B. Klein, S-Zhuang, JH Falkenburg, C. Backendorf, PH Quax, AJ Van der Eb, MH Noteborn, Apoptin induces apoptosis in human transformed and malignant cells but not in normal cells, Proc. Natl. Acad. Know. U.S.A. 94 (1997) 5843-5847; Y.H. Zhang, P.J. Abrahams, A.J. van der Eb, M.H. Noteborn, The viral protein Apoptin induces apoptosis in individual UV-C-irradiated cells with various hereditary cancer-prone syndromes, Cancer Res. 59 (1999) 3010-3015; L. Guelen, H. Paterson, J. Gaken, M. Meyers, F. Farzaneh, M. Tavassoli, TAT-apoptin is efficiently delivered and induces apoptosis in cancer cells, Oncogene 23 (2004) 1153-1165]. These experiments raise the possibility that VP3 selectively affects normal cells in an embryonic state, but not in adult cells. Intratumoral inoculation of recombinant protein VP3 in mice implanted with human hepatoma tumor cells reduces tumor growth and induces tumor regression within one week after inoculation [A.M. Pietersen, M.M. Van der Eb, HJ Rademaker, DJ den Wollenberg, MJ Rabelink, PJ Kuppen, JH van Dierendonck, H. van Ormondt, D. Masman, Van van Velde, AJ van der Eb, RC Hoeben, MH Noteborn, Specific tumor- cell killing with adenovirus vectors containing the apoptin gene, Gene Ther, 6 (1999) 882-892]. Combined use of VP3 with other chemotherapy drugs leads to a more dramatic tumor reduction than when either VP3 or chemotherapy is administered alone [S.J. Olijslagers, Y.H. Zhang, C. Backendorf, M.H. Noteborn, Additive cytotoxic effect of apoptin and chemotherapeutic agents paclitaxel and etoposide on human tumor cells, Basic Clin. Pharmacol. Toxicol. 100 (2007) 127-131].

Os mecanismos de indução de morte celular pela VP3 não estão esclarecidos, embora haja consenso sobre alguns eventos moleculares. Um dos aspectos chave é a habilidade da proteína de induzir apoptose de forma independente da proteína p53, a qual é uma proteína celular supressora de tumores e está envolvida na indução de apoptose celular. Assim, a VP3 induz apoptose em células tumorais que expressara ou não a p53.The mechanisms of cell death induction by VP3 are not clear, although there is consensus on some molecular events. One of the key aspects is the protein's ability to induce apoptosis independently of p53 protein, which is a tumor suppressor cell protein and is involved in induction of cell apoptosis. Thus, VP3 induces apoptosis in tumor cells that will or may not express p53.

Além disto, sabe-se que a apoptose é tipicamente mediada por proteínas celulares chamadas de caspases, que iniciam e executam o processo de apoptose [M. Los, S. Wesselborg, K. Schulze-Osthoff, The role of caspases in development, immunity, and apoptotic signal transduction: iessons from knockout mice, Immunity 10 (1999) 629-639; C. Schwerk, K. Schulze-Osthoff, Regulation of apoptosis by alternative pre-mRNA splicing, Mol. Cell 19 (2005) 1-13]. Recentemente foi demonstrado que a expressão da VP3 resulta na ativação de caspases celulares (Burek et al., ). A toxicidade seletiva da VP3 é atribuída principalinente à sua localização celular. Foi demonstrado que em células normais a proteína é expressa no citoplasma, enquanto ela se acumula no núcleo de células transformadas [A.A. Danen-Van Oorschot, Y.H. Zhang, S.R. Leliveld, J.L. Rohn, M.C. Seelen, M.W. Bolk, A. Van Zon, S.J. Erkeland, J.P. Abrahams, D. Mumberg, M.H. Noteborn, Importance of nuclear localization of apoptin for tumor-specific induction of apoptosis, J. Biol. Chem. 278 (2003) 27729-27736]. A localização desta proteína é determinada pela presença de NLS e NES, os quais interagem com proteínas celulares para fazer a importação ou exportação de proteínas para e do núcleo celular [I.K. Poon, C. Oro, M.M. Dias, J.P. Zhang, D.A. Jans, A tumor cell-specific nuclear targeting siçnal within chicken anemia virus VP3/Apoptin, J. Virol. 79 (2005) 1339-1341; J.L. Rohn, M.H. Noteborn, The viral death effector Apoptin reveals tumor-specific processes, Apoptosis 9 (2004) 315—322]. Entretanto, não se conhece qual ou quais são as proteínas expressas especificamente em células tumorais que efetivamente reconhecem o NLS da VP3 para encaminhá-la ao núcleo celular [Poon IK, Jans DA. Regulation of nuclear transport: Central role in development and transformation? Traffic 2005, 5, 173-86] . A habilidade da VP3 de induzir apoptose de forma independente da p53 traz um incrível potencial farmacológico. Este aspecto da função da proteína podem ser diretamente empregados na terapia anti tumoral. Além disto, a possibilidade de direcionar a ação da VP3 pode ser uma abordagem para alcançar especificidade tumoral e desenhar novas alternativas de tratamento de tumores. A via de liberação da VP3 em tumores é um assunto em discussão. A indução de apoptose em cultivos celulares ou tumores induzidos em camundongos podem ser obtidos pela inoculaçao de vetores virais expressando VP3 (adenovírus, poxvírus), superexpressão transitória ou por conjugação da VP3 com proteínas reconhecidas por receptores celulares específicos [C. Backendorf, A.E. Visser, A.G. de Boer, R. Zimmerman, M. Visser, P. Voskamp, Y.H. Zhang, M. Noteborn, Apoptin: therapeutic potential of an early sensor of carcinogenic transformation, Annu. Re?. Pharmacol. Toxicol. 48 (2008) 143-169; A.M. Pietersen, M.M. van der Eb, H.J.In addition, apoptosis is known to be typically mediated by cellular proteins called caspases, which initiate and execute the apoptosis process [M. Los, S. Wesselborg, K. Schulze-Osthoff, The role of caspases in development, immunity, and apoptotic signal transduction: Iessons from knockout mice, Immunity 10 (1999) 629-639; C. Schwerk, K. Schulze-Osthoff, Regulation of Apoptosis by Alternative Splicing Pre-mRNA, Mol. Cell 19 (2005) 1-13]. Recently, VP3 expression has been shown to result in activation of cellular caspases (Burek et al.). Selective VP3 toxicity is mainly attributed to its cellular localization. It has been shown that in normal cells protein is expressed in the cytoplasm while it accumulates in the nucleus of transformed cells [A.A. Danen-Van Oorschot, Y.H. Zhang, S.R. Leliveld, J.L. Rohn, M.C. Seelen, M.W. Bolk, A. Van Zon, S.J. Erkeland, J.P. Abrahams, D.Mumberg, M.H. Noteborn, Importance of nuclear localization of apoptin for tumor-specific induction of apoptosis, J. Biol. Chem. 278 (2003) 27729-27736]. The location of this protein is determined by the presence of NLS and NES, which interact with cellular proteins to import or export proteins to and from the cell nucleus [I.K. Poon, C. Oro, M.M. Dias, J.P. Zhang, D.A. Jans, A cell-specific nuclear tumor targeting within chicken anemia virus VP3 / Apoptin, J. Virol. 79 (2005) 1339-1341; J.L. Rohn, M.H. Noteborn, The viral death effector Apoptin reveals tumor-specific processes, Apoptosis 9 (2004) 315-322]. However, it is not known which proteins are specifically expressed in tumor cells that effectively recognize VP3 NLS to direct it to the cell nucleus [Poon IK, Jans DA. Regulation of nuclear transport: Central role in development and transformation? Traffic 2005, 5, 173-86]. The ability of VP3 to induce apoptosis independently of p53 has incredible pharmacological potential. This aspect of protein function can be directly employed in anti tumor therapy. In addition, the possibility of directing the action of VP3 may be an approach to achieve tumor specificity and design new tumor treatment alternatives. The route of VP3 release in tumors is a subject of discussion. Induction of apoptosis in mouse-induced cell cultures or tumors can be obtained by inoculating VP3-expressing viral vectors (adenovirus, poxvirus), transient overexpression, or by conjugating VP3 to proteins recognized by specific cell receptors [C. Backendorf, A.E. Visser, A.G. de Boer, R. Zimmerman, M. Visser, P. Voskamp, Y.H. Zhang, M. Noteborn, Apoptin: therapeutic potential of an early sensor of carcinogenic transformation, Annu. Re?. Pharmacol. Toxicol. 48 (2008) 143-169; A.M. Pietersen, M.M. van der Eb, H.J.

Rademaker, D.J. van den Wollenberg, M.J. Rabelink, P.J. Kuppen, J.H. van Dierendonck, H. van Ormondt, D. Masman, C.J. van de Velde, A.J. van der Eb, R.C. Hoeben, M.H. Noteborn, Specific tumor-cell killing with adenovírus vectors containing the apoptin gene, Gene Ther. 6 (1999) 882-892; X.Rademaker, DJ den Wollenberg, MJ Rabelink, PJ Kuppen, JH Dierendonck, H. van Ormondt, D. Masman, CJ van Velde, AJ van Eb, RC Hoeben, MH Noteborn, Specific tumor-cell killing with adenovirus vectors containing the apoptin gene, Gene Ther. 6 (1999) 882-892; X.

Li, N. Jin, Z. Mi, H. Lian, L. Sun, X. Li, H. Zheng, Antitumor effects of a recombinant fowlpox virus expressing Apoptin in vivo and in vitro, Int. J. Câncer 119 (2006) 2948- 2957; D.J. Peng, J. Sun, J.Y.Z.Wang, J. Tian, Y.H. Zhang, M.H. Noteborn, S. Qu, Inhibition of hepatocarcinoma by systemic delivery of Apoptin gene via the hepatic asialoglycoprotein receptor, Câncer Gene Ther. 14 (2007) 66- 73] . Ainda, outro aspecto farmacológico a ser explorado é a indução de acúmulo de VP3 no núcleo celular para tentar potencializar a atividade anti-tumoral da VP3. A proteína VP3, ou apoptina, do CAV é atualmente estudada por suas propriedades anti-tumorais [Los M, Panigrahi S, Rashedi I, Mandai S, Stetefeld J, Essmann F, Schulze-Osthoff K. Apoptin, a tumor-selective killer. Biochim Biophys Acta. 1793 (2009) 1335-1342]. A proteína VP3 do CGV2 tem apenas 30% de similaridade com a proteína VP3 do CAV. Por isso, possui, provavelmente, diferentes propriedades anti-tumorais. Por exemplo, a VP3 do CGV2 tem dois sinais de localização no núcleo, ura deles exatamente na sua região ao C-terminal. A proteína VP3 de CGV2 não tem neste local suficientes resíduos K ou R para formar um sinal de localização [S. Maddika, F.J. Mendoza, K. Hauff, C.R. Zamzow, T. Paranjothy, M. Los, Cancerselective therapy of the future: apoptin and its mechanism of action, Câncer Biol. Ther. 5 (2006) 10-19] no núcleo e provavelmente esta região de VP3 de CGV2 não funciona da mesma forma que a VP3 do CAV. Este aspecto pode influenciar o acúmulo de VP3 no núcleo celular e consequentemente o seu efeito anti-tumoral, Sumário da Invenção Pequenas moléculas circulares de DNA de fila única, como o genoraa de CGV2, podem ser amplificadas pela Phí29 DNA polimerase sem qualquer conhecimento prévio sobre a sua seqüência de nucleotídeos. Os produtos de amplificação são de DNA da fita dupla e podem ser digeridos com enzimas de restrição adequadas e clonados em vetores de procariotos, Algumas enzimas cortam o genoma uma vez só e estes produtos podem ser isolados e re-circularizados. Já que, como outros vírus da família Clrcovirldae, o CGV2 tem uma forma de replicação de fita dupla, esta forma do genoma CGV2 pode ser transfectada em células eucarióticas adequadas, dando origem aos vírus CGV2 com todas as suas propriedades biológicas. Os inventores do presente pedido de patente usam a amplificação com Phi29 DNA polimerase e métodos do transfecção para isolar o vírus CGV2.Li, N. Jin, Z. Mi, H. Lian, L. Sun, X. Li, H. Zheng, Antitumor effects of a recombinant fowlpox virus expressing Apoptin in vivo and in vitro, Int. J. Cancer 119 (2006) 2948-2957; D.J. Peng, J. Sun, J.Y.Z. Wang, J. Tian, Y.H. Zhang, M.H. Noteborn, S. Qu, Inhibition of hepatocarcinoma by systemic delivery of Apoptin gene via the hepatic asialoglycoprotein receptor, Cancer Gene Ther. 14 (2007) 66-73]. Still another pharmacological aspect to be explored is the induction of VP3 accumulation in the cell nucleus to try to potentiate the anti-tumor activity of VP3. CAV VP3 protein or apoptin is currently studied for its anti-tumor properties [Los M, Panigrahi S, Rashedi I, Mandai S, Stetefeld J, Essmann F, Schulze-Osthoff K. Apoptin, the tumor-selective killer. Biochim Biophys Acta. 1793 (2009) 1335-1342]. CGV2 VP3 protein is only 30% similar to CAV VP3 protein. Therefore, it probably has different anti-tumor properties. For example, the CGV2 VP3 has two core localization signals, one of them exactly in its C-terminal region. CGV2 VP3 protein does not have enough K or R residues at this site to form a localization signal [S. Maddika, F.J. Mendoza, K. Hauff, C.R. Zamzow, T. Paranjothy, M. Los, Cancerselective therapy of the future: apoptin and its mechanism of action, Cancer Biol. The R. 5 (2006) 10-19] in the nucleus and probably this region of VPV of CGV2 does not work the same as VPV of CAV. This aspect may influence the accumulation of VP3 in the cell nucleus and therefore its anti-tumor effect. Summary of the Invention Small circular single-row DNA molecules, such as the CGV2 genera, can be amplified by Phi29 DNA polymerase without any prior knowledge of. your nucleotide sequence. Amplification products are double stranded DNA and can be digested with suitable restriction enzymes and cloned into prokaryotic vectors. Some enzymes cut the genome once and these products can be isolated and re-circularized. Since, like other Clrcovirldae viruses, CGV2 has a double-stranded form of replication, this form of the CGV2 genome can be transfected into suitable eukaryotic cells, giving rise to CGV2 viruses with all their biological properties. The inventors of the present patent application use Phi29 DNA polymerase amplification and transfection methods to isolate the CGV2 virus.

Os presentes inventores caracterizaram a forma de fita dupla do genoma inteiro do CGV2. Este genoma tem um comprimento de cerca 2,4 kb e está clonado em vetores procariotos como o pCR2.1. 0 DNA foi parcialmente seqüenciado (SEQ ID NO: 1) . Em um teste de PCR específico para ácidos nucléicos de CGV2, este foi demonstrado no fígado, baço, rim e folículos de penas de galinhas doentes. A análise de produtos de amplificação da Phi29 DNA polimerase de quatro amostras diferentes isoladas de campo mostrou que o genoma do CGV2 clonado é representante do CGV2 de campo. Todos eles tinham um tamanho de genoma de cerca 2,4 kb e digestões com outras enzimas de restrição mostraram o mesmo padrão para todos os quatro isolados. Em experimentos de PCR usando oligonucleotídeos derivados da seqüência CGV2 (SEQ ID NO: 1) o DNA do CGV2 foi amplificado especificamente.The present inventors have characterized the double stranded form of the entire genome of CGV2. This genome is about 2.4 kb in length and is cloned into prokaryotic vectors such as pCR2.1. DNA was partially sequenced (SEQ ID NO: 1). In a CGV2 nucleic acid-specific PCR test, it was demonstrated in the liver, spleen, kidney and feather follicles of diseased chickens. Analysis of Phi29 DNA polymerase amplification products from four different field isolated samples showed that the cloned CGV2 genome is representative of the field CGV2. They all had a genome size of about 2.4 kb and digestions with other restriction enzymes showed the same pattern for all four isolates. In PCR experiments using CGV2 sequence derived oligonucleotides (SEQ ID NO: 1) CGV2 DNA was specifically amplified.

Descrição Breve das Figuras FIG. 1 mostra os produtos de amplificação da Phi29 DNA polimerase de quatro soros diferentes de galinhas doentes digeridos com BamHI. FIG. 2 mostra um mapa de restrição enzimática do genoma CGV2 clonado e as posições das principais regiões com uma fase de leitura aberta (ORFs): VP1, VP2 e VP3. FIGS. 3A, 3B, 3C e D mostram as semelhanças de aminoácidos encontradas entre as proteínas codificadas de CGV2: VP1, VP2 e VP3 e aquelas dos CAV e D: Regiões funcionais possíveis da proteína CGV2 VP3 FIG. 4 mostra a construção de um mutante VP3 negativo de CGV2 . FIG. 5 mostra a construção de um vetor de expressão eucariótica para CGV2 VP3 Descrição Detalhada da Invenção A presente invenção fornece informação específica sobre a sequência de nucleotídeos correspondentes à, ou complementares, à sequência de nucleotídeos de um genoma de CGV2. A modalidade preferida da presente invenção consiste na tal seqüência de nucleotideos de CGV2 especificamente correspondente à, ou complementar, à seqüência de nucleotideos SEQ ID NO: 1, uma mesma sequência de nucleotideos semelhantes a pelo menos 70%, ou parte dele. A invenção consiste de uma molécula de ácido nucléico ou fita simples ou dupla fita, ou DNA ou RNA, linear ou circular, nuas ou envolvidas em partículas, ou parte de um vetor procariótico ou eucariótico que contém estes ácidos nucléicos.Brief Description of the Figures FIG. 1 shows the Phi29 DNA polymerase amplification products from four different sera from BamHI-digested diseased chickens. FIG. 2 shows an enzymatic restriction map of the cloned CGV2 genome and the positions of the main regions with an open reading frame (ORFs): VP1, VP2 and VP3. FIGS. 3A, 3B, 3C and D show the amino acid similarities found between the coded CGV2 proteins: VP1, VP2 and VP3 and those of the CAV and D: Possible functional regions of the CGV2 protein VP3 FIG. 4 shows the construction of a CGV2 negative VP3 mutant. FIG. 5 shows the construction of a eukaryotic expression vector for CGV2 VP3 Detailed Description of the Invention The present invention provides nucleotide sequence specific information corresponding to or complementary to the nucleotide sequence of a CGV2 genome. The preferred embodiment of the present invention is such a CGV2 nucleotide sequence specifically corresponding to or complementary to the nucleotide sequence SEQ ID NO: 1, a same nucleotide sequence similar to at least 70%, or part thereof. The invention consists of a single or double stranded nucleic acid or strand molecule, or linear or circular DNA or RNA, naked or encased in particles, or part of a prokaryotic or eukaryotic vector containing these nucleic acids.

Uma característica importante da invenção é uma molécula de ácido nucléico, que pode incluir o genoma completo de CGV2, mas este não é necessariamente o caso. Muitas vezes, apenas uma parte especifica de sequências de CGV2 são suficientes para a aplicação necessária.An important feature of the invention is a nucleic acid molecule, which may include the complete CGV2 genome, but this is not necessarily the case. Often, only a specific part of CGV2 sequences is sufficient for the required application.

Uma primeira possibilidade preferida é uma sequência de nucleotideos específicos do CGV2 correspondendo a, ou complementar, a uma seqüência de nucleotideos que codifica uma proteína de CGV2 e que ocorre em um genoma de CGV2, ou parte dele. A expressão "parte", em princípio, compreende todas as partes que ainda podem ser designadas como CGV2-específicas. Ao nível de proteína este será um epítopo para a maioria das aplicações, ou seja, um determinante antigênico reconhecido por anticorpos ou uma proteína biologicamente funcional ou parte de uma proteína.A first preferred possibility is a CGV2-specific nucleotide sequence corresponding to or complementary to a nucleotide sequence encoding a CGV2 protein and occurring in or part of a CGV2 genome. The term "part" in principle includes all parts which may still be designated as CGV2-specific. At the protein level this will be an epitope for most applications, ie an antibody recognized antigenic determinant or a biologically functional protein or part of a protein.

Em um segundo aspecto, a invenção compreende o uso da informação genética recombinante como definido acima, em especial para fins de diagnóstico, imunização, para fins de vacinação, ou para a produção de proteínas do CGV2 (biologicamente ativas). Mais especificamente, trata-se, por exemplo, da utilização da informação genética de recombinação de acordo com a invenção como uma sonda CGV2-específica ou olígonocleotídeo em um processo para detectar ácidos nucléicos de CGV2 amplificados através de RNA por meio de RT-PCR ou amplificados de DNA por meio de PCR. Em particular, a invenção se refere a um kit de diagnóstico contendo informações genéticas recombinantes de acordo com a invenção, como uma sonda CGV2-especifica ou oligonocleotídeo.In a second aspect, the invention comprises the use of recombinant genetic information as defined above, in particular for diagnostic purposes, immunization, vaccination purposes, or for the production of (biologically active) CGV2 proteins. More specifically, it is the use of recombinant genetic information according to the invention as a CGV2-specific or oligonucleotide probe in a process for detecting RNA-amplified CGV2 nucleic acids via RT-PCR or amplified DNA by PCR. In particular, the invention relates to a diagnostic kit containing recombinant genetic information according to the invention, such as a CGV2-specific probe or oligonocleotide.

Outra característica importante da invenção é a utilização da informação genética recombinante de acordo com a invenção de uma vacina de vírus vivo, baseada em um vírus do tipo selvagem CGV2 ou em um recombinante CGV2 mutante, e realizar a proteção contra a infecção e doença causada por CGV2 ou um patógeno relacionado. A invenção também se estende a uma preparação da vacina para imunizar contra CGV2 ou patógenos relacionados, que compreende a preparação da informação genética recombinante de acordo com a invenção e, opcionalmente, um ou vários adjuvantes adequados para vacinas de vírus vivos.Another important feature of the invention is the use of recombinant genetic information according to the invention of a live virus vaccine based on a wild-type CGV2 virus or a mutant recombinant CGV2, and to protect against infection and disease caused by CGV2 or a related pathogen. The invention also extends to a vaccine preparation for immunizing against CGV2 or related pathogens, which comprises preparing the recombinant genetic information according to the invention and optionally one or more adjuvants suitable for live virus vaccines.

Outro aspecto da invenção está relacionada a proteínas de CGV2 ou parte de informações obtidas por recombinação genética de acordo com a invenção, compreendendo uma seqüência de nucleotídeos que codifica a proteína CGV2 ou parte dela, assim como a proteína CGV2 ou de parte dela obtida pelo isolamento de células procaríóticas ou eucarióticas recombinantes contendo informações genéticas de acordo com a invenção, compreendendo uma seqüência de nucleotídeos que codifica proteínas de CGV2 ou partes dele e é capaz da expressão da mesma.Another aspect of the invention relates to CGV2 proteins or part of information obtained by genetic recombination according to the invention, comprising a nucleotide sequence encoding the CGV2 protein or part thereof, as well as the CGV2 protein or part thereof obtained by isolation. of recombinant prokaryotic or eukaryotic cells containing genetic information according to the invention, comprising a nucleotide sequence encoding CGV2 proteins or parts thereof and capable of expression thereof.

Também no nível de proteina a invenção estende-se a diferentes aplicações, nomeadamente: a utilização de uma proteína de CGV2 ou parte de proteínas de acordo com a invenção para a terapia anti-tumoral ou para fins de diagnóstico, imunização ou para fins de vacinação, ou para a produção de anticorpos CGV2-especificos, tanto policlonais como monoclonais.Also at the protein level the invention extends to different applications, namely: the use of a CGV2 protein or part of proteins according to the invention for anti-tumor therapy or for diagnostic, immunization or vaccination purposes , or for the production of both polyclonal and monoclonal CGV2-specific antibodies.

Por exemplo, a invenção prevê a utilização de uma proteína de CGV2 ou partes dela como definido acima como reagente para ligar anticorpos CGV2 - específicos em um processo de imunoensaio para a detecção de anticorpos CGV2 -específicos, por exemplo, um ensaio de imunoperoxidase, um ELISA ou imunofluorescência, e um kit de diagnóstico para a detecção de anticorpos CGV2 - específicos em um imunoensaio, como coloração por imunoperoxidase, um ELISA ou de imunofluorescência indireta, um kit de diagnóstico onde uma proteína CGV2 ou parte de proteínas de acordo com a invenção, como um reagente que liga anticorpos CGV2 - específicos. A invenção também inclui a utilização de uma proteína CGV2 ou parte de proteínas, tal como definido anteriormente, como uma vacina de subunidade para fornecer proteção contra CGV2, bem como uma preparação de vacina contra CGV2, que compreende uma preparação de proteínas do CGV2 ou parte de proteínas de acordo com a invenção e, opcionalmente, um ou vários adjuvantes apropriados para as vacinas de subunidade. A utilização de uma proteina de CGV2 ou da proteína como acima definido em um processo para produzir anticorpos policlonais ou monoclonais CGV2 específicos também se insere na esfera de aplicação da invenção.For example, the invention provides for the use of a CGV2 protein or parts thereof as defined above as a reagent to bind specific CGV2 antibodies in an immunoassay process for the detection of specific CGV2 antibodies, for example an immunoperoxidase assay, a ELISA or immunofluorescence, and a diagnostic kit for detecting specific CGV2 antibodies in an immunoassay such as immunoperoxidase staining, an ELISA or indirect immunofluorescence, a diagnostic kit where a CGV2 protein or part of proteins according to the invention as a reagent that binds specific CGV2 - antibodies. The invention also includes the use of a CGV2 protein or protein part as defined above as a subunit vaccine to provide protection against CGV2, as well as a CGV2 vaccine preparation comprising a CGV2 protein preparation or part of proteins according to the invention and optionally one or more adjuvants suitable for subunit vaccines. The use of a CGV2 protein or protein as defined above in a process for producing specific CGV2 polyclonal or monoclonal antibodies also falls within the scope of the invention.

Em outra característica, a invenção também se refere a anticorpos específicos anti CGV2 produzidos por meio de uma proteina CGV2 ou parte de proteínas, tal como definido anteriormente, bem como os diferentes usos para CGV2 como anticorpos específicos, por exemplo, para fins de diagnóstico, imunização ou fins de vacinação, ou para fins de preparação de proteínas em larga escala. Por exemplo, um kit de diagnóstico para a detecção de proteínas CGV2 em um processo de imunoensaio, como um kit de diagnóstico CGV2 que contém anticorpos específicos de acordo com a invenção, como a proteína de CGV2 reagentes.In another feature, the invention also relates to specific anti-CGV2 antibodies produced by means of a CGV2 protein or part of proteins as defined above, as well as the different uses for CGV2 as specific antibodies, for example for diagnostic purposes, immunization or vaccination purposes, or for large-scale protein preparation purposes. For example, a diagnostic kit for detecting CGV2 proteins in an immunoassay process, such as a CGV2 diagnostic kit containing specific antibodies according to the invention, such as CGV2 protein reagents.

Outro aspecto importante da invenção é o uso de proteínas de CGV2 ou suas partes, especialmente da proteína VP3 do CGV2 ou partes dela, como uma molécula biologicamente ativa, especificamente na sua utilização em uma terapia antí-tumoral. Tal aplicação inclui a proteína VP3 isolada, mas também a proteína expressa em um vetor eucaríoto. Estes vetores podem expressar a proteína VP3 do CGV2 completa, sozinha ou como parte de uma proteína de fusão, tanto em sua forma original ou de uma forma mutante.Another important aspect of the invention is the use of CGV2 proteins or parts thereof, especially CGV2 VP3 protein or parts thereof, as a biologically active molecule, specifically in their use in antitumor therapy. Such application includes the isolated VP3 protein, but also the protein expressed in a eukaryote vector. These vectors may express the complete CGV2 VP3 protein, either alone or as part of a fusion protein, either in its original form or in a mutant form.

Materiais e Métodos Isolamento de DNA de soros de frangos Isolamento de DNA de soros de frango é feito da seguinte forma: 500 μΐ de soro de frango é digerido por 1:30 h a 37°C em 520 μΐ tampão de lise {0,3% SDS e 0,1 mg de proteinase K). 0 DNA é extraído primeiro com 500 μΐ de fenol saturado seguido por uma extração de clorofórmio: álcool-isoamílico (24:1) . Após a precipitação com 2,5 volumes de etanol 98% frio, o sedimento é lavado com uma solução de etanol / água de 70%. A parte restante é suspensa em 50 μΐ TE (10 mM Tris, 1 mM EDTA, pH 7,4) suplementado com 10 mg RNAse e incubada por 30 min a 37°C.Materials and Methods DNA isolation from chicken sera DNA isolation from chicken sera is made as follows: 500 μΐ chicken serum is digested for 1:30 h at 37 ° C in 520 μΐ lysis buffer (0.3% SDS and 0.1 mg proteinase K). DNA is first extracted with 500 μΐ of saturated phenol followed by an extraction of chloroform: isoamyl alcohol (24: 1). After precipitation with 2.5 volumes of 98% cold ethanol, the pellet is washed with a 70% ethanol / water solution. The remaining part is suspended in 50 μΐ TE (10 mM Tris, 1 mM EDTA, pH 7.4) supplemented with 10 mg RNAse and incubated for 30 min at 37 ° C.

Isolamento de DNA de tecidos de frango O isolamento de DNA de tecidos de frango (cérebro, fígado, baço, rim, folículo da pena), é feito essencialmente como descrito por Van Engelenburg et al. [Van Engelenburg et al. 1993. Development of a rapid and sensitive polymerase chain reactior. assay for detection of bovine herpesvirus type 1 in bovine semen. Journal of Clinicai Microbiology 31, 3129- 3135] , com as seguintes alterações; 10 mg de tecido são macerados e digeridos por 4 h, a 37 °C em 1 ml de tampão de lise (10 mM Tris, 1 mM EDTA, 100 mM NaCl) contendo 0,5% SDS e 0, 1 mg de proteinase K. O DNA é extraído por duas vezes com fenol: clorofórmio : álcool isoamilico (25:24:1), precipitado com dois volumes de etanol 100% e mantido a 20°C por 1 h. 0 DNA é lavado em etanol 70%, o ar seco e ressuspenso em 100 μΐ de TE (10 mM Tris, 1 mM EDTA, pH 7,4).DNA isolation from chicken tissues DNA isolation from chicken tissues (brain, liver, spleen, kidney, feather follicle) is done essentially as described by Van Engelenburg et al. [Van Engelenburg et al. 1993. Development of a rapid and sensitive polymerase chain reactor. assay for detection of bovine herpesvirus type 1 in bovine semen. Journal of Clinical Microbiology 31, 3129-3135], with the following changes; 10 mg tissue is macerated and digested for 4 h at 37 ° C in 1 ml lysis buffer (10 mM Tris, 1 mM EDTA, 100 mM NaCl) containing 0.5% SDS and 0.1 mg proteinase K The DNA is extracted twice with phenol: chloroform: isoamyl alcohol (25: 24: 1), precipitated with two volumes of 100% ethanol and kept at 20 ° C for 1 h. DNA is washed in 70% ethanol, air dried and resuspended in 100 μ TE (10 mM Tris, 1 mM EDTA, pH 7.4).

Multiple-primed rollíng-circle amplificatlon (MPRCA) de genomas do CGV2 As amostras de DNA isoladas de soros e os tecidos são submetidas a multiple-primed rolling-circle amplificatlon (MPRCA) usando a phi29 DNA polimerase. O protocolo MPRCA é desenvolvido, essencialmente, como é descrito por Dezen et al. 2009 [Dezen et al. (2009) Multiply-primed rolling-circle amplificatlon (MPRCA) of PCV2 genomes: Applications on detection, sequencing and virus isolation. Research in Veterinary Science] . Um total de 100 ng de DNA extraído é usado em um volume de reação de 25 μΐ. Os produtos da reação MPRCA são separados digeridos ou não-digeridos com enzimas de restrição em um gel de agarose 0,7%.Multiple-primed Rolling-Circle Amplification (MPRCA) of CGV2 Genomes DNA samples isolated from sera and tissues are subjected to multiple-primed rolling-circle amplification (MPRCA) using the phi29 DNA polymerase. The MPRCA protocol is developed essentially as described by Dezen et al. 2009 [Dezen et al. (2009) Multiply-primed rolling-circle amplification (MPRCA) of PCV2 genomes: Applications on detection, sequencing and virus isolation. Research in Veterinary Science]. A total of 100 ng of extracted DNA is used in a 25 μΐ reaction volume. The MPRCA reaction products are separated digested or undigested with restriction enzymes on a 0.7% agarose gel.

Clonagem do DNA de CGV2 Os produtos da digestão de genomas de CGV2 amplificados com enzimas de restrição que dão origem à só um ou dois fragmentos são clonados em vetores procariotos, como pCR2.1, e submetidos à análise da seqüência. Partes do genoma do DNA do CGV2 são subseqüentemente sub-clonadas no mesmo vetor ou, por exemplo, em pUCl8/19. Todos os passos de clonagem do plasmídeo de DNA são realizados utilizando métodos padrão [Sambrook, J., Russell, DW, 2001. Molecular Cloning: A Laboratory Manual, vol. 1, 3rd ed. Spring Harbour Laboratory Press, New York, E.U.A., pp. 1,84-1,87].CGV2 DNA Cloning Restriction enzyme amplified CGV2 genome digestion products that yield only one or two fragments are cloned into prokaryotic vectors, such as pCR2.1, and subjected to sequence analysis. Parts of the CGV2 DNA genome are subsequently subcloned into the same vector or, for example, into pUC18 / 19. All DNA plasmid cloning steps are performed using standard methods [Sambrook, J., Russell, DW, 2001. Molecular Cloning: A Laboratory Manual, vol. 1, 3rd ed. Spring Harbor Laboratory Press, New York, U.S.A. 1.84-1.87].

Análise da sequência de DNA CGV2 Plasmideos contendo fragmentos do genoma do CGV2 são purificados pelo método padrão 'miniprep' e cerca de 100 ng de cada plasmideo é utilizado para a análise da seqüência de nucleotideos em um aparelho de seqüenciamento automático multicanal (ACTGene256-Mega Bace), utilizando oligonocleotídeos M13 de padrão ou oligonocleotideos específicos para o genoma do CGV2. As seqüências obtidas são alinhadas em um programa de montagem de seqüências, como o programa SeqMantraII 500 de DNASTAR Inc. e estudadas utilizando Basic Local Alignment Search Tool (BLAST) [Altschul, S.F., Madden, T.L., Schãffer, A.A., Zhang, J. , Zhang, Z., Miller, W. , Lipman, D.J., 1997. Gapped BLAST and PSI-BLAST: a new generation of protein database search programs. Nucleíc Acids Research 25, 3389-3402] do National Center for Biotechnology Information (NCBI).CGV2 DNA Sequence Analysis Plasmids containing CGV2 genome fragments are purified by the standard 'miniprep' method and about 100 ng of each plasmid is used for nucleotide sequence analysis in a multichannel automated sequencing apparatus (ACTGene256-Mega Bace ) using standard M13 oligonocleotides or CGV2 genome-specific oligonocleotides. The sequences obtained are aligned in a sequence assembly program, such as DNASTAR Inc.'s SeqMantraII 500 program and studied using Basic Local Alignment Search Tool (BLAST) [Altschul, SF, Madden, TL, Schãffer, AA, Zhang, J. , Zhang, Z., Miller, W., Lipman, DJ, 1997. Gapped BLAST and PSI-BLAST: a new generation of protein database search programs. Nucleic Acids Research 25, 3389-3402] of the National Center for Biotechnology Information (NCBI).

Culturas de células O virus CGV2 é propagado em células da linhagem T de frango transformadas pelo virus da doença de Marek (MDCC-MSBl) ou em fibroblastos de embrião de galinha (CEF) transformadas com um vetor de expressão que expressa um oncogene como o Simian Virus Vacuolizante Tag40 (SV40 Large T antigen), o gene da telomerase de camundongo (tert gene) ou c gene E7 do virus do papiloma humano.Cell cultures The CGV2 virus is propagated in Marek's disease virus-transformed chicken T-cell (MDCC-MSB1) cells or chicken embryo fibroblasts (CEF) transformed with an expression vector expressing an oncogene such as Simian Vaccumizing Virus Tag40 (SV40 Large T antigen), the mouse telomerase gene (tert gene) or human papilloma virus E7 gene.

Transfecção de genomas de CGV2 Para a transfecção de genomas de CGV2 re-circularizados em células de galinha transformadas, um dos dois métodos seguintes são utilizados: o método de fosfato de cálcio de Graham e Van der Eb [Graham, F. L. & van der Eb, A. J. (1973). A new technique for the assay of infectívity of human adenovirus 5 DNA. Virology 52, 456 - 4 67], ou o método lipofectamine [Lipofectamine™ 2000 da Invitrogen]. Em suma, para transformar células de galinha, 1 pg de DNA genômico re-círcularizado do CGV2 é adicionado às células usando um dos métodos mencionados acima e as células transfectadas são incubadas em uma incubadora de CQ2 a 37°C. Em seguida, o sobrenadante das células transfectadas e não transfectadas é testado para a presença de genomas de CGV2 por 5 dias consecutivos com o PCR especifico para CGV2 para acompanhar o crescimento do vírus e por um ensaio de imunoperoxidase em monocamada (IPMA) das células transfectadas após 5 dias de cultivo.Transfection of CGV2 genomes For transfection of re-circularized CGV2 genomes into transformed chicken cells, one of the following two methods is used: the Graham and Van der Eb calcium phosphate method [Graham, FL & van der Eb, AJ (1973). A new technique for the assay of infectivity of human adenovirus 5 DNA. Virology 52, 456-467], or the lipofectamine method [Invitrogen's Lipofectamine ™ 2000]. In short, to transform chicken cells, 1 pg of the recirculated CGV2 genomic DNA is added to the cells using one of the methods mentioned above and the transfected cells are incubated in a CQ2 incubator at 37 ° C. The supernatant from transfected and untransfected cells is then tested for the presence of CGV2 genomes for 5 consecutive days with CGV2-specific PCR to monitor virus growth and by a monolayer immunoperoxidase (IPMA) assay of the transfected cells. after 5 days of cultivation.

Reação em cadeia da polimerase (Sigla inglês: Polymerase Chain Reaction (PCR).Polymerase Chain Reaction (Polymerase Chain Reaction (PCR)).

Oligonucleotídeos para executar uma reação de PCR serão comprados de uma empresa comercial e sua seqüência de nucleotídeos será baseada na seqüência SEQ ID NO 1. O DNA é ou isolado de soros, ou de vários tecidos de frangos doentes ou a partir do sobrenadante das células transfectadas com genomas de CGV2. A reação de PCR é realizada em um volume total de 25 μΐ contendo 2,5 μΐ tampão de PCR lOx (Invitrogen) , 0,75 μΐ 50 mM MgCl2, 2 μΐ 10 mM dNTP, 5 pmol de cada oligonocleotídeo, 1,25 unidade de Taq DNA polimerase (Invitrogen). As condições de amplificação são: 7 min a 94°C seguidos por 35 ciclos de 30 seg. a 94°C, 30 seg. a 62°C e 30 scg. a 72°C, seguido por 7 min a 72°C em ura termociclador Eppendorf Master. Um quinto do DNA amplificado é analisado em um gel de 1% agarose.Oligonucleotides to perform a PCR reaction will be purchased from a commercial company and their nucleotide sequence will be based on the sequence SEQ ID NO 1. DNA is either isolated from sera, or from various tissues of diseased chickens or from the supernatant of transfected cells. with CGV2 genomes. The PCR reaction is performed in a total volume of 25 μΐ containing 2.5 μΐ 10x PCR buffer (Invitrogen), 0.75 μΐ 50 mM MgCl2, 2 μΐ 10 mM dNTP, 5 pmol of each oligonocleotide, 1.25 units of Taq DNA polymerase (Invitrogen). Amplification conditions are: 7 min at 94 ° C followed by 35 cycles of 30 sec. at 94 ° C, 30 sec. at 62 ° C and 30 scg. at 72 ° C, followed by 7 min at 72 ° C in an Eppendorf Master thermocycler. One fifth of the amplified DNA is analyzed on a 1% agarose gel.

Teste da imunoperoxidase em monocamada (IPMÃ) Células transfectadas com genomas de CGV2 ou infectadas com vírus e células negativas são, depois de três a cinco dias de cultivo, são coradas utilizando soros de galinhas positivas para CGV2 em um teste de imunoperoxidase em monocamada [em inglês: immunoperoxidase monolayer assay (IΡΜΑ) ] . Ο ensaio ΙΡΜΑ é realizado de acordo com o método descrito por Wensvoort et al. [Wensvoort, G., C. Terpstra, J. Boonstra, M. Bloemraad, and D. Van Zaane. 1986. Production of monoclonal antibodies against swine fever virus and their use in laboratory diagnosis. Vet.Microbiol. 12:101-108]. Um substrato insolúvel cromogênico, 3-amino-9-ethylcarbazole (Sigma) é usado para a reação da pcroxidase.Monolayer Immunoperoxidase (IPMÃ) Test Virus-infected cells infected with CGV2 genomes and negative cells are stained after three to five days of cultivation using CGV2 positive chicken sera in a monolayer immunoperoxidase test [in English: immunoperoxidase monolayer assay (IΡΜΑ)]. The assay is performed according to the method described by Wensvoort et al. [Wensvoort, G., C. Terpstra, J. Boonstra, M. Bloemraad, and D. Van Zaane. 1986. Production of monoclonal antibodies against swine fever virus and their use in laboratory diagnosis. Vet.Microbiol. 12: 101-108]. An insoluble chromogenic substrate, 3-amino-9-ethylcarbazole (Sigma) is used for the reaction of pcroxidase.

Teste de vírus neutralização Para estudar a resposta imune do hospedeiro anti-CGV2, um teste de detecção de de anticorpos neutralizantes específicos contra CGV2 é realizado utilizando essencialmente o teste de virus neutralização (VNT) de Deregt et al. [Deregt D., Cho H.J.C. & Kozub G.C. 1993. A comparative evaluation of two sensitive serum neutralization tests for bovine herpesvirus-1 antibodies. Canadian Journal of Veterinary Research. 57:56-59.] Em suma, o vírus CGV2 (100 TCID50 por poço) em microplacas de 96 poços são pré-incubados por 2 4 horas a 3 70 C, com uma série de diluições de soros de frangos e transferidos para uma segunda microplaca com células suscetíveis ao CGV2. Após 3 dias a 37°C em uma incubadora de CO2, as células infectadas são examinadas microscopicamente para ECP e / ou coradas utilizando o ensaio de IPMA. 0 titulo do soro é tomado como a recíproca da maior diluição que dá a inibição completa do ECP / ou células positivas para CGV2. A infecção de galinhas com o vírus CGV2 Sobrenadantes de células transfectadas com DNA de CGV2 e sobrenadantes de células não transfectadas são injetadas por via int ramuscular em pelo menos 18 pintos de um dia (9 infectados + 9 não infectados). Seis dias depois de infecção uma necrópsia é realizada de 3+3 frangos por grupo. O peso corporal é medido e fluidos corporais (sangue com heparina, liquor, medula óssea, e fezes) são recolhidos. Para isolar o vírus e realizar imunohistoquímica, timo, baço, rim, e amostras do cérebro são coletados. Das amostras coletadas o DNA é extraído e submetido à PCR para identificação de DNA de CGV2. Os exames imunohistoquimicos são feitos por meio de uma coloração por imunoperoxidase com soros de frango positivos para CGV2. O mesmo procedimento é repetido em 12 e 18 dias após a infecção.Virus Neutralization Test To study the anti-CGV2 host immune response, a detection test for CGV2-specific neutralizing antibodies is performed using essentially the Deregt et al. [Deregt D., Cho H.J.C. & Kozub G.C. 1993. A comparative evaluation of two sensitive serum neutralization tests for bovine herpesvirus-1 antibodies. Canadian Journal of Veterinary Research. 57: 56-59.] In short, CGV2 virus (100 TCID50 per well) in 96-well microplates are preincubated for 24 hours at 37 ° C with a series of chicken serum dilutions and transferred to a second microplate with cells susceptible to CGV2. After 3 days at 37 ° C in a CO2 incubator, infected cells are examined microscopically for ECP and / or stained using the IPMA assay. Serum titer is taken as the reciprocal of the highest dilution giving complete inhibition of ECV / or CGV2 positive cells. Infection of chickens with the CGV2 virus CGV2 DNA-transfected cell supernatants and untransfected cell supernatants are injected intramuscularly into at least 18 chicks a day (9 infected + 9 uninfected). Six days after infection a necropsy is performed of 3 + 3 chickens per group. Body weight is measured and body fluids (blood with heparin, liquor, bone marrow, and feces) are collected. To isolate the virus and perform immunohistochemistry, thymus, spleen, kidney, and brain samples are collected. From the collected samples the DNA is extracted and submitted to PCR for identification of CGV2 DNA. Immunohistochemical examinations are performed by immunoperoxidase staining with CGV2 positive chicken sera. The same procedure is repeated 12 and 18 days after infection.

Exemplos Exemplo 1 Amplificação de genomas de CGV2 com Phi29 As amostras de DNA isoladas de soros de galinhas doentes foram submetidas à multiple-primed rolling-circle amplification (MPRCA) usando a Phi29 DNA polimerase e oligonocleotideos DNAse resistentes com seqüências aleatórias. Soros controles negativos de galinhas saudáveis foram usados para controle negativo. Um total de 100 ng de DNA extraído foi usado como molde em um volume de reação de 25 mL. Os produtos da reação MPRCA foram separados em um gel de agarose a 0,7%, após a digestão com HindIII ou Apal. Apenas ura fragmento de aproximadamente 2,4 kb surgiu e após a digestão com BamHI dois fragmentos de, respectivamente, 0,6 kb e 1,8 kb apareceram. Produtos de amplificação com Phi29 de quatro amostras diferentes de galinhas doentes foram comparados e os quatro apresentaram o mesmo padrão de fragmentos BamHI. (Figura 1} A identidade desses fragmentos foi confirmada pela análise da seqüência (dados não mostrados).Examples Example 1 Amplification of CGV2 Genomes with Phi29 DNA samples isolated from diseased chicken sera were subjected to multiple-primed rolling-circle amplification (MPRCA) using Phi29 DNA polymerase and random sequence resistant DNAse oligonocleotides. Negative control sera from healthy chickens were used for negative control. A total of 100 ng of extracted DNA was used as a template in a 25 mL reaction volume. The MPRCA reaction products were separated on a 0.7% agarose gel after digestion with HindIII or Apal. Only an approximately 2.4 kb fragment appeared and after BamHI digestion two fragments of 0.6 kb and 1.8 kb respectively appeared. Phi29 amplification products from four different samples from diseased chickens were compared and all four showed the same pattern of BamHI fragments. (Figure 1} The identity of these fragments was confirmed by sequence analysis (data not shown).

Exemplo 2 Clonagem e sub-clonagem da forma de fita dupla do DNA de CGV2 em vetores bacterianos Os fragmentos BamHI de 0,6 kb e 1,8 kb foram isolados do gel de agarose e ligados no vetor de procariotos pCR2.1 digerido com a enzima correspondente. Ά mistura da ligação foi usada para transformar células de E. colí ToplO e colônias resistentes à ampicilina foram isoladas e testadas para as moléculas recombinantes que têm um inserto de 0,6 ou 1,8 kb. Os plasmideos com inserções de DNA de CGV2 foram usados para determinar a seqüência de nucleotídeos da inserção e foram usados para sub-clonar fragmentos. Subclones também foram submetidos à análise de seqüenciamento de nucleotídeos Exemplo 3 A análise da sequência de nucleotídeos do genoma CGV2 A seqüência de nucleotídeos das inserções dos fragmentos sub-clonados foi determinada usando um aparelho de seqüenciamento automático aplicando o método de interrupção da cadeia de Sanger et al. [Sangex, et al. (1977) Proc. Natl. Acad. Sei. (E.U.A.) 74:5463-5467] Os oligonocleotídeos utilizados foram o Ml3-forward ou M13-reverse ou olígonocleotídeos CGV2-específicos baseados em SEQ ID NO: 1.Example 2 Cloning and subcloning of the double stranded form of CGV2 DNA into bacterial vectors The 0.6 kb and 1.8 kb BamHI fragments were isolated from the agarose gel and ligated into the pCR2.1-digested prokaryotic vector with corresponding enzyme. The ligation mixture was used to transform E. coli Top10 cells and ampicillin resistant colonies were isolated and tested for recombinant molecules having a 0.6 or 1.8 kb insert. CGV2 DNA insert plasmids were used to determine the nucleotide sequence of the insert and were used to subclone fragments. Subclones were also subjected to nucleotide sequencing analysis Example 3 Nucleotide sequence analysis of the CGV2 genome The nucleotide sequence of the insertions of the subcloned fragments was determined using an automatic sequencing apparatus using the Sanger et chain interruption method. al. [Sangex, et al. (1977) Proc. Natl. Acad. Know. (U.S.) 74: 5463-5467] The oligonucleotides used were M13-forward or M13-reverse or CGV2-specific oligonucleotides based on SEQ ID NO: 1.

As seqüêncías nucleotídicas obtidas foram comparadas com seqüências do banco de dados NCBI usando o programa BLAST e um grau baixo (mais ou menos 40%), da similaridade da seqüência de aminoácidos foi encontrado com proteínas codificadas pelo vírus da anemia das galinhas (CAV). Estudando as regiões da seqüência com fases de leitura aberta com o programa DNASTAR um conjunto de três regiões de proteínas codificantes, semelhante à organização do genoma do CAV, pode ser discernido: a região VP3 que se sobrepõe a uma região VP2 e a região de VP2 também se sobrepõe a uma parte da região da VP1 (Figura 2). As seqüências de aminoácidos das três proteínas virais (VPs), obtidas após a tradução conceituai da seqüência de nucleotídeos, são dadas em SEQ ID NO 2, 3 e 4. As identidades de residuos de aminoácidos das proteínas VP1 de CGV2 com as do CAV são: (parcial) VP1: 34,3%; VP2: 40,3% e VP3: 32,2%. (Figura 3).The nucleotide sequences obtained were compared with sequences from the NCBI database using the BLAST program and a low degree (plus or minus 40%) of amino acid sequence similarity was found with proteins encoded by the chicken anemia virus (CAV). By studying the open reading phase sequence regions with the DNASTAR program a set of three coding protein regions, similar to the CAV genome organization, can be discerned: the VP3 region that overlaps a VP2 region and the VP2 region also overlaps a part of the VP1 region (Figure 2). The amino acid sequences of the three viral proteins (VPs) obtained after conceptual translation of the nucleotide sequence are given in SEQ ID NO 2, 3 and 4. The amino acid residue identities of the VPV proteins from CGV2 and those from CAV are: : (partial) VP1: 34.3%; VP2: 40.3% and VP3: 32.2%. (Figure 3).

Exemplo 4 Reação da polimerase em cadeia (PCR) do DNA de CGV2 de isolados de campo.Example 4 CGV2 DNA polymerase chain reaction (PCR) from field isolates.

Um par de oligonocleotídeos foi concebido com base na SEQ ID NO. 1 para realizar uma reação da polimerase em cadeia (PCR) específica para o CGV2. As seqüências desses oligonocleotídeos são 5' GGTAGAAGCCAAAGCGTCCAC 3' e 5’ CGTGTCCGCCAGCAGAAAC 3 '. 0 produto amplificado tem um tamanho de 346 pb. A PCR com estes oligonucleotídeos sintéticos foi realizada especif icairtente para detectar o DNA de CGV2 em galinhas no campo. A reação de PCR foi realizada em um volume total de 25 μΐ contendo 2,5 μΐ tampão lOx de PCR (Invitrogen), 0,75 μΐ 50 mM MgCl2, 2 μΐ 10 mM dNTP, 5 pmol de cada oligonocleotídeo, 1,25 unidade de Taq DNA polimerase (Invitrogen). As condições de amplificação são: 7 min a 94°C, seguidos de 35 ciclos de 30 seg. a 94°C, 30 seg. a 62°C e 30 seg. a 72°C, seguidos por 7 min a 72°C em um termociclador Eppendorf Master. Um quinto do DNA amplificado foi analisado em um gel de agarose 1%.A pair of oligonocleotids was designed based on SEQ ID NO. 1 to perform a CGV2-specific polymerase chain reaction (PCR). The sequences of these oligonocleotids are 5 'GGTAGAAGCCAAAGCGTCCAC 3' and 5 'CGTGTCCGCCAGCAGAAAC 3'. The amplified product has a size of 346 bp. PCR with these synthetic oligonucleotides was performed specifically to detect CGV2 DNA in chickens in the field. The PCR reaction was performed in a 25 μΐ total volume containing 2.5 μΐ PCR 10x buffer (Invitrogen), 0.75 μΐ 50 mM MgCl2, 2 μΐ 10 mM dNTP, 5 pmol of each oligonocleotide, 1.25 units of Taq DNA polymerase (Invitrogen). Amplification conditions are: 7 min at 94 ° C, followed by 35 cycles of 30 sec. at 94 ° C, 30 sec. at 62 ° C and 30 sec. at 72 ° C, followed by 7 min at 72 ° C in an Eppendorf Master thermocycler. One fifth of the amplified DNA was analyzed on a 1% agarose gel.

Para determinar o limite inferior de detecção da PCR CGV2 específica, 50 ng do produto da PCR de 34 6 pb foram submetidos a uma série de diluições na base 10 e as alíquotas de todos os passos da diluição foram utilizadas como moldes de novas reações de PCR. A amostra com menor concentração de DNA que ainda deu origem a um produto de PCR detectável continha cerca de 1000 moléculas de DNA do CGV2. Usando este PCR, DNA de CGV2 pode ser demonstrado no fígado, baço, rim e folículos de penas de galinhas doentes Exemplo 5 Construção de um mutante de CGV2 VP3 negativo Para construir um mutante de CGV2 que não expressa a proteína VP3, um códon de parada foi introduzido no início da região codificando a proteína VP3. Este codon de parada deve ser concebido de forma que a região que codifica a proteína VP2 não é afetada. 0 primeiro aminoácido que foi alterado assim foi o residuo de leucina número 18 da VP3. 0 residuo isoleucina da proteina VP2 na mesma posição do genoma não foi afetado por essa mudança (Figura 4).To determine the lower limit of detection of specific CGV2 PCR, 50 ng of the 346 bp PCR product was subjected to a series of 10 base dilutions and aliquots of all dilution steps were used as templates for new PCR reactions. . The sample with the lowest DNA concentration that still gave rise to a detectable PCR product contained about 1000 CGV2 DNA molecules. Using this PCR, CGV2 DNA can be demonstrated in the liver, spleen, kidney and feather follicles of diseased chickens. Example 5 Construction of a negative VP3 CGV2 mutant To construct a non-VP3 protein expressing CGV2 mutant, a stop codon was introduced at the beginning of the region encoding the VP3 protein. This stop codon should be designed so that the region coding for the VP2 protein is unaffected. The first amino acid that was altered in this way was VP3 leucine residue number 18. The isoleucine residue of VP2 protein in the same position as the genome was not affected by this change (Figure 4).

Para introduzir esta mutação no genoma de CGV2 uma PCR de fusão foi executada. Para isto quatro oligonocleotideos foram desenhados parcialmente com base na SEQ NO 1, como segue: dois oligonocleotideos complementares abrangendo a mutação desejada: 5' CTCGGTCAGAACTATaAACGCATACGAG 3 'e 5' CTCGTATGCGTTtATAGTTCTGACCGAG 3' e dois oligonocleotideos externos que são localizados de tal forma que a região amplificada pode ser clonada facilmente no genoma de CGV2. Um oligonocleotideo está localizado fora do sítio Apal e um oligonocleotideo inclui o sitio de HindIII e é baseado na seqüência do vetor (M13) incluindo um sitio de EcoRI (EcoRI não corta o genoma de CGV2). Figura 4. As duas primeiras PCRs amplificaram a parte esquerda e a parte direita incluindo a região alterada. Uma terceira PCR foi feita utilizando as duas regiões amplificadas como moldes e apenas os dois oligonocleotideos externos para fundir as duas metades e amplificar a região completa Apal - HindIII/EcoRI. A região Apal - HindIII/EcoRI mudada foi clonada em um clone do genoma total do CGV2, clonado no sítio HindII, a partir do qual a versão do tipo selvagem da região Apal - HindIII/EcoRI foi removida.To introduce this mutation into the CGV2 genome a fusion PCR was performed. To this end four oligonocleotids were designed partially based on SEQ NO 1, as follows: two complementary oligonocleotides spanning the desired mutation: 5 'CTCGGTCAGAACTATaAACGCATACGAG 3' and 5 'CTCGTATGCGTTtTATAGTTCTGACCGAG 3' and two oligonocleotid localized regions such that can be cloned easily into the CGV2 genome. An oligonucleotide is located outside the Apal site and an oligonucleotide includes the HindIII site and is based on the vector sequence (M13) including an EcoRI site (EcoRI does not cut the CGV2 genome). Figure 4. The first two PCRs amplified the left and right parts including the altered region. A third PCR was performed using the two amplified regions as templates and only the two outer oligonucleotides to fuse the two halves and amplify the entire Apal - HindIII / EcoRI region. The changed Apal - HindIII / EcoRI region was cloned into a CGV2 total genome clone, cloned at the HindII site, from which the wild type version of the Apal - HindIII / EcoRI region was removed.

Exemplo 6 Expressão da VP3 de CGV2 em eucariotos Todas as proteínas CGV2 podem, ser produzidas usando sistemas de expressão de procariotos ou eucariotos. O conhecimento sobre as regiões codificantes do CGV2 é suficiente para utilizar tais regiões para clonagem em um vetor de expressão adequado. Existem vários sistemas de expressão bacterianos disponíveis. Para expressão em eucariotos os sistemas de baculovirus e de levedura são atualmente os mais comuns. Para fornecer uma proteína à uma célula hospedeira, vetores virais, tais como vetores retrovirais, adenovírus, baculovirus pseudo-tipo podem ser usados. Neste exemplo, mostramos a expressão da proteína VP3 em um vetor de expressão eucarioto para testar a sua função de apoptose e / ou para produzir células complementando a replicação de mutantes de CGV2 VP3 mutantes negativos. A região codificante da VP3 do CGV2 é isolada de um sub—clone do fragmento 1,8 kb BamHI por digestão com Apol e BamHI. Depois de separar o material digerido em um gel de agarose a 0,7%, o fragmento BamHI - Apol de 0,4 kb foi isolado do gel e utilizado em uma reação de ligação com o plasmídeo pcDNA3-IRES-GFP-NLS digerido com BamHI e EcoRI. Um plasmídeo recombinante tendo a região desejada de 0,4 kb da VP3 do CGV2 foi isolado e usado para a transfecção de células transformadas ou não-transformadas para o estudo do seu efeito sobre a apoptose. As colônias de células expressando GFP estavelmente no núcleo podem ser isoladas para obter a VP3 do CGV2 expressa.Example 6 Expression of CGV2 VP3 in Eukaryotes All CGV2 proteins can be produced using prokaryotic or eukaryotic expression systems. Knowledge about CGV2 coding regions is sufficient to use such regions for cloning into a suitable expression vector. There are several bacterial expression systems available. For expression in eukaryotes baculovirus and yeast systems are currently the most common. To provide a protein to a host cell, viral vectors such as retroviral vectors, adenovirus, pseudo-type baculovirus may be used. In this example, we show VP3 protein expression in a eukaryotic expression vector to test its apoptosis function and / or to produce cells complementing replication of negative mutant VPV CGV2 mutants. The CGV2 VP3 coding region is isolated from a subclone of the 1.8 kb BamHI fragment by digestion with Apol and BamHI. After separating the digested material on a 0.7% agarose gel, the 0.4 kb BamHI - Apol fragment was isolated from the gel and used in a ligation reaction with the plasmid digested pcDNA3-IRES-GFP-NLS. BamHI and EcoRI. A recombinant plasmid having the desired 0.4 kb region of CGV2 VP3 was isolated and used for transfection of transformed or untransformed cells for the study of their effect on apoptosis. Colonies of stably expressing GFP cells in the nucleus can be isolated to obtain the expressed CGV2 VP3.

Claims (21)

1. A clonagem do DNA do Gyrovírus das galinhas tipo 2, caracterizado por compreender sequências de nucleotídeos que codificam polipeptidios relacionados ao CGV2.1. The cloning of type 2 chicken Gyrovirus DNA, comprising nucleotide sequences encoding CGV2-related polypeptides. 2. Uma sequência de nucleotídeos de acordo com a reivindicação 1,caracterizada por codificar uma seqüência de pelo menos uma parte dos polipeptidios: a. que apresenta uma sequência de aminoácidos mostrada em SEQ ID NO: 2 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 7 0%; b. que apresenta uma sequência de aminoácidos mostrada em SEQ ID NO: 3 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 70%; c. que apresenta uma sequência de aminoácidos mostrada em SEQ ID NO: 4 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 70% ; e equivalentes funcionais das mesmas.A nucleotide sequence according to claim 1, characterized in that it encodes a sequence of at least a portion of the polypeptides: a. which has an amino acid sequence shown in SEQ ID NO: 2 or a similar amino acid sequence with an identity greater than 70%; B. which has an amino acid sequence shown in SEQ ID NO: 3 or a similar amino acid sequence with an identity greater than 70%; ç. which has an amino acid sequence shown in SEQ ID NO: 4 or a similar amino acid sequence with an identity greater than 70%; and functional equivalents thereof. 3. Uma sequência de nucleotídeos caracterizada por compreender pelo menos parte do genoma do CGV2.3. A nucleotide sequence comprising at least part of the CGV2 genome. 4. Uma sequência de nucleotídeos de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por conter pelo menos parte da seqüência de nucleotídeos mostrada em SEQ ID NO: 1 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 70% .A nucleotide sequence according to claim 3, characterized in that it contains at least part of the nucleotide sequence shown in SEQ ID NO: 1 or a similar amino acid sequence with an identity greater than 70%. 5. Uma molécula de uma sequência de nucleotídeos recombinante caracterizada por uma seqüência de nucleotídeos de acordo com reivindicações 1-4.A molecule of a recombinant nucleotide sequence characterized by a nucleotide sequence according to claims 1-4. 6. Uma molécula de uma sequência de nucleotídeos recombinante de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por ser funcionalmente ligada a uma seqüência de controle de expressão.A molecule of a recombinant nucleotide sequence according to claim 5, characterized in that it is functionally linked to an expression control sequence. 7. Um vetor viral caracterizado por conter uma seqüência de nucleotídeos de acordo com as reivindicações 1-4.A viral vector comprising a nucleotide sequence according to claims 1-4. 8. Uma célula hospedeira transformada com uma sequência de nucleotídeos de acordo com as reivindicações 1-4 ou uma molécula de nucleozídeos recombinante de acordo com as reivindicações 5-6 ou que contenham um vetor viral de acordo com a reivindicação 7.A host cell transformed with a nucleotide sequence according to claims 1-4 or a recombinant nucleoside molecule according to claims 5-6 or containing a viral vector according to claim 7. 9. Um polipeptidio com características imunogênicas de um antígeno relacionado ao CGV2.9. A polypeptide with immunogenic characteristics of a CGV2-related antigen. 10. Um polipeptidio de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por conter pelo menos parte da sequência de aminoácidos: a. Tendo uma sequência de aminoácidos mostrada em SEQ ID NO: 2 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 70%; b. Tendo uma sequência de aminoácidos mostrada em SEQ ID NO: 3 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 70%; c. Tendo uma sequência de aminoácidos mostrada em SEQ ID NO: 4 ou uma sequência similar de aminoácidos com identidade maior do que 70% ; e equivalentes funcionais das mesmas.A polypeptide according to claim 9, characterized in that it contains at least part of the amino acid sequence: a. Having an amino acid sequence shown in SEQ ID NO: 2 or a similar amino acid sequence with an identity greater than 70%; B. Having an amino acid sequence shown in SEQ ID NO: 3 or a similar amino acid sequence with an identity greater than 70%; ç. Having an amino acid sequence shown in SEQ ID NO: 4 or similar amino acid sequence having an identity greater than 70%; and functional equivalents thereof. 11. Um polipeptidio relacionado a CGV2 e codificado por uma seqüência de nucleotídeos de acordo com as reivindicações 1-4, caracterizado por ter identidade de nucleotídeos maior do que 70%.A CGV2-related polypeptide encoded by a nucleotide sequence according to claims 1-4, characterized in that it has a nucleotide identity greater than 70%. 12. Um anticorpo ou anti-soro imunorreativo a um polipeptidio de acordo com as reivindicações 9-11.A polypeptide immunoreactive antibody or antiserum according to claims 9-11. 13. Um CGV2 atenuado que não ocorre na natureza, caracterizado por ser obtido como resultado de uma mutação no genoma do CGV2 introduzida por técnicas de DNA recombinante.13. A non-naturally occurring attenuated CGV2 characterized by being obtained as a result of a mutation in the CGV2 genome introduced by recombinant DNA techniques. 14. Uma vacina para a proteção das galinhas e outras aves (como perus, emas, avestruz, faisão, patos, gansos e codornas) contra uma infecção por CGV2, caracterizada por ser composta por: uma molécula de uma seqüência de nucleotideos recombinante de acordo com a reivindicação 5 (ou uma parte dela, com no mínimo 36 nucleotideos) , um vetor viral de acordo com a reivindicação 6, uma célula hospedeira de acordo com a reivindicação 8, um po.lipeptí dio de acordo com as reivindicações 9 -11 ou um CGV2 acordo com a reivindicação 11.14. A vaccine for the protection of chickens and other birds (such as turkeys, rheas, ostrich, pheasants, ducks, geese and quails) against a CGV2 infection comprising: a molecule of a recombinant nucleotide sequence according to claim 5 (or a portion thereof, of at least 36 nucleotides), a viral vector according to claim 6, a host cell according to claim 8, a polypeptide according to claims 9-11 or a CGV2 according to claim 11. 15. Um método para a preparação de uma vacina contra uma infecção por CGV2, caracterizado por ser uma célula hospedeira de acordo com a reivindicação 7 é cultivada, e conseqüentemente o material contendo CGV2 é recolhido e tratado era uma preparação farmacêutica com atividade imuni zante.A method for preparing a vaccine against a CGV2 infection characterized in that it is a host cell according to claim 7 is cultured, and consequently the CGV2-containing material is collected and treated was a pharmaceutical preparation with immunizing activity. 16. Um método para a preparação de uma vacina contra CGV2, caracterizado por um polipeptídio (mínimo 12 aminoácidos), de acordo com as reivindicações 9-11, ser processado cm uma preparação farmacêutica com atividade imuni zante.A method for the preparation of a CGV2 vaccine, characterized in that a polypeptide (minimum 12 amino acids) according to claims 9-11 is processed into a pharmaceutical preparation with immunizing activity. 17. Um método para a proteção das galinhas contra infecção por CGV2, caracterizado por uma quantidade eficaz de uma vacina de acordo com a reivindicação 14 que é administrada aos animais.A method for protecting chickens against CGV2 infection characterized by an effective amount of a vaccine according to claim 14 which is administered to the animals. 18. Um reagente imunoquímico caracterizado por compreender um polipeptídio (mínimo 12 aminoácidos) de acordo com as reivindicações 9-11.An immunochemical reagent comprising a polypeptide (minimum 12 amino acids) according to claims 9-11. 19. Um kit para a realização de um imunoensaio caracterizado por compreender um reagente imunoquímico de acordo com a reivindicação 18.An immunoassay kit comprising an immunochemical reagent according to claim 18. 20. Uma molécula de nucleotideos recombinante caracterizada por compreender uma seqüência de ácido nucléico para expressar pelo menos parte (mínimo 12 aminoácidos) da seqüência de aminoácidos SEQ ID NO: 4 ou equivalentes funcionais utilizados para terapia anti-câncer.A recombinant nucleotide molecule comprising a nucleic acid sequence for expressing at least part (minimum 12 amino acids) of the amino acid sequence SEQ ID NO: 4 or functional equivalents used for anticancer therapy. 21* Uma proteína ou pelo menos parte (mínimo 12 aminoácidos) da seqüência de aminoácidos SEQ ID NO: 4 separadamente ou parte de uma proteína de fusão ou equivalentes funcionais utilizados para terapia anti-câncer.* One protein or at least part (minimum 12 amino acids) of amino acid sequence SEQ ID NO: 4 separately or part of a fusion protein or functional equivalent used for anti-cancer therapy.
BRPI1006648-9A 2010-05-27 2010-05-27 Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna BRPI1006648A2 (en)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BRPI1006648-9A BRPI1006648A2 (en) 2010-05-27 2010-05-27 Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BRPI1006648-9A BRPI1006648A2 (en) 2010-05-27 2010-05-27 Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BRPI1006648A2 true BRPI1006648A2 (en) 2015-08-11

Family

ID=53801773

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI1006648-9A BRPI1006648A2 (en) 2010-05-27 2010-05-27 Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BRPI1006648A2 (en)

Similar Documents

Publication Publication Date Title
Schat Chicken anemia virus
RU2771533C2 (en) Immunogenic compositions for immunising pigs against type 3 circovirus and methods for production and application thereof
KR100879650B1 (en) Postweaning multisystemic wasting syndrome virus from pigs
JP5106398B2 (en) PCV-2 vaccine
Yao et al. Induction of apoptosis in vitro by the 17-kDa nonstructural protein of infectious bursal disease virus: possible role in viral pathogenesis
ES2548145T3 (en) Sequences of circovirus associated with piglet slimming disease (MAP)
KR101721090B1 (en) Porcine torque teno virus vaccines and diagnosis
JP2846116B2 (en) Avian anemia virus (CAV) recombinant nucleic acid, CAV diagnostic kit containing the same, prokaryotic or eukaryotic cell, and method for producing double-stranded CAV DNA
JP5873863B2 (en) Modified parvovirus with enhanced anti-tumor effect
KR20080027289A (en) Porcine circovirus type 2 vaccines
JP3829290B2 (en) Chicken anemia virus variants and vaccines and uses for them based on viral proteins VP1, VP2 and VP3 or viral coding sequences
Zhou et al. Characterization of self-assembled virus-like particles of dromedary camel hepatitis e virus generated by recombinant baculoviruses
WO2006002594A1 (en) A recombinant canine adenovirus type-2 and the preparation method and usage thereof
Schat et al. Chicken infectious anemia and circovirus infections in commercial flocks
JP4481637B2 (en) Attenuated circovirus
JP2004535194A5 (en)
Fraiberk et al. Exploitation of stable nanostructures based on the mouse polyomavirus for development of a recombinant vaccine against porcine circovirus 2
BRPI1006648A2 (en) Cloning of type 2 chickens gyrovirus dna
BRPI1103677A2 (en) type 2 chickens gyrovirus dna cloning
He et al. Analysis of putative ORF3 gene within porcine circovirus type 2
TWI361695B (en) Pcv-2 vaccine
Silva Júnior et al. Development and evaluation of a recombinant DNA vaccine candidate expressing porcine circovirus 2 structural protein
Pranoto et al. Porcine Circovirus Type 3: Diagnostics, Genotyping, and Challenges in Vaccine Development
Tian Hong et al. Eukaryotic expression and activity analysis of capsid gene of swine vesicular disease virus HK/70.
KARUPPANNAN The role of ORF3 protein in the molecular pathogenesis of porcine circovirus 2 infection

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of an application: publication of a patent application or of a certificate of addition of invention
B08F Application fees: dismissal - article 86 of industrial property law

Free format text: REFERENTE AS 3A, 4A E 5A ANUIDADES.

B08K Lapse as no evidence of payment of the annual fee has been furnished to inpi (acc. art. 87)

Free format text: EM VIRTUDE DO ARQUIVAMENTO PUBLICADO NA RPI 2344 DE 08-12-2015 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDO O ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE PATENTE, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.