BRPI0925003B1 - seringa de impedimento de reutilização passiva que usa uma trava de ponta - Google Patents

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BRPI0925003B1
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James Caizza Richard
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Becton Dickinson Co
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Abstract

seringa de impedimento de reutilização passiva que usa uma trava de ponta várias concretizações de conjuntos de seringas incluem um tambor de seringa e uma ponta substancialmente cônica, ou uma saída disposta na extremidade distal do tambor. a ponta substancialmente cônica inclui um mecanismo de trava, que acopla uma extensão de um conjunto de êmbolo, estendendo-se de uma extremidade distal do conjunto de êmbolo, de modo a reter a extensão dentro da ponta substancialmente cônica, ou saída, mediante injeção completa do conteúdo da seringa a um paciente. de acordo com uma concretização, uma cabeça de êmbolo do conjunto de êmbolo é disposta deslizantemente na extensão. de acordo com uma outra concretização, um cubo separado, que retém uma cânula de agulha, é disposto em uma saída na extremidade distal do tambor de seringa, que contém o mecanismo de trava. de acordo com uma outra concretização, o mecanismo de trava inclui um fecho de trava disposto dentro da ponta substancialmente cônica do conjunto de seringa.

Description

"SERINGA DE IMPEDIMENTO DE REUTILIZAÇÃO PASSIVA QUE USA UMA TRAVA DE PONTA" REMISSÃO RECÍPROCA A PEDIDOS DE PATENTES RELACIONADOS
Este pedido de patente reivindica a prioridade do pedido de patente provisório U.S. 61/172.866, depositado em 27 de abril de 2009, cujo conteúdo é incorporado por referência no presente relatório descritivo.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção se refere a uma seringa de impedimento de reutilização passiva, que usa uma trava de ponta Luer. Mais especificamente, os aspectos da presente invenção se referem a uma seringa, que inclui um mecanismo de trava na superfície interna de uma ponta Luer ou uma saída de uma seringa, para acoplamento de um elemento extensor, que se estende de uma cabeça de êmbolo, que inclui a superfície selante de um conjunto de êmbolo. Após a extensão tiver entrado na posição travada, a tentativa para retirar o conjunto de êmbolo do tambor de seringa vai resultar na quebra do conjunto de êmbolo em duas peças, com a extensão se mantendo na ponta Luer da seringa e a cabeça de êmbolo permanecendo no tambor de seringa.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
Os produtos de seringas hipodérmicas são geralmente intencionados para apenas um uso, em parte, para abordar as preocupações relativas à disseminação de doença associada com a reutilização desses produtos e impedir outro uso incorreto. Esforços têm sido feitos para proporcionar uma solução para essas preocupações. Alguns desses esforços proporcionaram sistemas de injeção, que requerem um ato afirmativo, específico, para destruir a seringa após o uso intencionado, por uso de um dispositivo separado, para destruir a seringa, ou proporcionar um conjunto de seringa com zonas frangíveis, de modo que a seringa pode ser feita inoperante por aplicação de força. Embora muitos desses dispositivos funcionem muito bem, não requerem a intenção específica do usuário, seguido pelo ato a-firmativo, para destruir ou tornar inoperante a seringa. Esses dispositivos não são efetivos com um usuário tendo a intenção específica, para reutilização da seringa hipodérmica.
Esforços têm sido feitos para proporcionar um conjunto de seringa, que seja automaticamente desabilitado ou tornado inoperante, após um uso único ou um número selecionado de usos. Esses conjuntos de seringa apresentam desafios específicos, porque não devem impedir o enchimento ou uso sob condições normais. Além do mais, certos dispositivos automáticos de trava de desabilitação apenas propiciam que uma quantidade de dosagem fixa seja fornecida pela seringa, antes desta ser desabilitada.
RESUMO DA INVENÇÃO
Consequentemente, há uma necessidade geral para uma seringa de uso único, que inclui um mecanismo de trava e desabilitação, que não opera automaticamente, mas que é ativado passivamente por uso normal da seringa. Consequentemente, um usuário, que tenha a intenção específica de reutilizar a seringa, vai atuar o mecanismo por uso normal da seringa, sem dar-se conta conscientemente de que a seringa foi desabilitada. Esse mecanismo vai limitar a capacidade de usuários em reutilizar a seringa, sem evitar os custos desnecessários e as limitações de dosagem de dispositivos automáticos.
Os aspectos da presente invenção proporcionam muitas vantagens em relação aos sistemas de injeção na técnica anterior, proporcionando uma seringa que oferece a utilidade de uma seringa tradicional, juntamente com aspectos de impedimento de reutilização, e que requer uma baixa força para ativar o mecanismo de impedimento de reutilização. De acordo com uma implementação da presente invenção, a seringa inclui um mecanismo de impedimento de reutilização passivo, que é ativado pelo substancialmente por uso normal da seringa pelo usuário, que pode não estar ciente ou dar-se conta de que o mecanismo foi ativado. A seringa propicia uma dosagem variável, o que é importante para alguns procedimentos, mas que pode ser também adaptada para transferir doses fixas, se necessário, e pode ser usada para injeções e/ou reconstituição de medicamentos secos. A seringa é escaloná-vel dos menores tamanhos de seringa aos maiores tamanhos de seringa, e propicia reduções de custo, em comparação com as seringas de impedimento de reutilização de momento. A seringa é dotada com um conjunto de embolo, que tem uma superfície selante em uma cabeça de êmbolo, com um elemento de extensão do conjunto de êmbolo acoplado pelo mecanismo de trava, que é localizado dentro da ponta Luer ou saída da seringa, de modo que não haja necessidade para um tampão ou tampa de borracha no êmbolo, para selar o tambor de seringa, o que reduz os custos de materiais e de manufatura. Além disso, o conjunto de êmbolo tem uma parte quebrável, moldada integralmente de modo que a seringa vai ficar desabilitada, se uma tentativa for feita para reutilizar a seringa, após a extensão ter entrado em uma posição travada.
De acordo com uma concretização da presente invenção, um conjunto de seringa é proporcionado. O conjunto de seringa inclui: um tambor de seringa, que tem uma superfície interna definindo uma câmara, uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distai; uma ponta substancialmente cônica disposta na extremidade distai do tambor, a ponta substancialmente cônica tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal, uma superfície interna definindo uma passagem em comunicação fluida com a câmara na extremidade proximal da ponta substancialmente cônica, e um mecanismo de trava disposto dentro da passagem; e um conjunto de êmbolo disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa; o conjunto de êmbolo incluindo uma haste de êmbolo alongada tendo uma superfície de extremidade distai, uma extensão disposta na superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, e tendo uma ponta em uma extremidade distai dela; e uma cabeça de êm- bolo, disposta deslizantemente na extensão entre a ponta da extensão e a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, a cabeça de êmbolo tendo uma superfície selante distai. Durante um ciclo de injeção, a cabeça de êmbolo desliza em relação à extensão e à haste de êmbolo, de modo que a cabeça de êmbolo acople a ponta da extensão, durante a aspiração, e acople a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, durante a injeção. Após completamento do ciclo de injeção, a ponta da extensão se estende para a passagem na ponta substancialmente cônica e acopla o mecanismo de trava, de modo a impedir a remoção da ponta da extensão da ponta substancialmente cônica. O mecanismo de trava inclui uma pluralidade de protuberâncias flexíveis, dispostas em torno da superfície interna da ponta substancialmente cônica e estendendo-se para a passagem, as protuberâncias flexíveis sendo adaptada para que flexionem no sentido da superfície interna da ponta substancialmente cônica, de modo a permitir que a ponta da extensão passe entre elas. As protuberâncias são dispostas a um ângulo, de modo que se estendam no sentido da extremidade distai da ponta substancialmente cônica. O mecanismo de trava é disposto dentro da ponta substancialmente cônica, na extremidade proximal da ponta substancialmente cônica. O tambor inclui ainda um flange estendendo-se para fora, na sua extremidade proximal aberta. A extensão do conjunto de êmbolo tem um comprimento estendendo-se da superfície da extremidade distai da haste de êmbolo à ponta da extensão, o comprimento da extensão sendo maior do que uma espessura da cabeça de êmbolo. A ponta da extensão se afunila para fora da extremidade distai, no sentido da superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, de modo a formar uma superfície de encosto entre a extensão e a ponta, em uma parte mais larga da ponta, a ponta da extensão sendo acoplada pelo mecanismo de trava na superfície de encosto. A ponta da extensão tem uma forma substancialmente cônica, e a superfície de encosto envolve a extensão. A extensão tem uma forma cilíndrica. A haste de êmbolo inclui um flange estendendo-se para fora, em uma extremidade proximal dele. A cabeça de êmbolo inclui ainda uma parede distai, a parede distai tendo a superfície selante distai definida nela; uma parede proximal, espaçada da parede distai; e uma parte central estendendo-se entre a parede distai e a parede proximal, a parte central tendo uma parte núcleo cilíndrico e uma pluralidade de partes nervuras espaçadas igualmente, estendendo-se radialmente da parte núcleo cilíndrico. A parede distai, a parede proximal e a parte núcleo cilíndrico definem um furo estendendo-se pela cabeça de êmbolo, a extensão sendo recebida dentro do furo. A parede distai da cabeça de êmbolo acopla perimetricamen-te a superfície interna do tambor, de modo a selar a câmara do tambor. A parte núcleo cilíndrico da haste de êmbolo acopla selantemente a extensão, quando esta é recebida dentro do furo. Uma força necessária para avançar a haste de êmbolo, em relação à cabeça de êmbolo, durante o ciclo de injeção entre a aspiração e a injeção, é inferior a uma força necessária para sustar a injeção. A extensão inclui uma parte pescoço quebrável, próxima à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, a parte pescoço quebrável sendo adaptada para quebrar por aplicação de uma força à haste de êmbolo, que é maior do que uma força necessária para aspirar, pelo menos parcialmente, a seringa, e inferior a uma força necessária para retirar a ponta da extensão do conjunto de êmbolo, além do mecanismo de trava da ponta substancialmente cônica.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, um método de atuação de um conjunto de êmbolo é proporcionado. O método inclui as etapas de: proporcionar um conjunto de seringa, que inclui um tambor de seringa, que tem uma superfície interna definindo uma câmara, uma extremidade proximal aberta, e uma extremidade distai; uma ponta substancialmente cônica disposta na extremidade distai do tambor, a ponta substancialmente cônica tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal, uma superfície interna definindo uma passagem, em comunicação fluida com a câmara na extremidade proximal da ponta substancialmente cônica, e um mecanismo de trava disposto dentro da passagem, um conjunto de êmbolo disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa, o conjunto de êmbolo incluindo uma haste de êmbolo alongada tendo uma superfície de extremidade distai, uma extensão disposta na superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, tendo uma ponta em uma extremidade distai dela, e uma cabeça de êmbolo disposta deslizantemente na extensão, entre a ponta da extensão e a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, a cabeça de êmbolo tendo uma superfície selante distai. O conjunto de êmbolo é parcialmente retirado de uma posição próxima à extremidade distai do tambor de seringa, em uma direção proximal, com a cabeça de êmbolo acoplando a ponta da extensão, de modo a aspirar a câmara do tambor de seringa. O conjunto de êmbolo é avançado dentro da câmara do tambor de seringa, de modo que a cabeça de êmbolo desliza com relação à haste de êmbolo e à extensão e acopla a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo. O conjunto de êmbolo é avançado ainda mais dentro da câmara do tambor de seringa. A extensão fica retida em uma posição travada, pelo menos parcialmente, dentro da passagem na ponta substancialmente cônica, por acoplamento entre a ponta da extensão e o mecanismo de trava na passagem.
De acordo com uma outra concretização da presente invenção, um conjunto de seringa é proporcionado. O conjunto de seringa inclui: um tambor de seringa tendo uma superfície interna definindo uma câmara, uma extremidade proximal aberta, e uma extremidade distai; uma saída de seringa disposta na extremidade distai do tambor, a saída tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal, uma superfície interna definindo uma passagem, em comunicação fluida com a câmara na extremidade proximal da saída, e um meca nismo de trava disposto dentro da passagem; um cubo incluindo uma parte camisa cilíndrica tendo uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distai, e uma ponta estendendo-se da extremidade distai da parte camisa cilíndrica, a ponta do cubo tendo um orifício estendendo-se por ele, em comunicação fluida com uma parte interna da parte camisa cilíndrica; e um conjunto de êmbolo disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa, o conjunto de êmbolo incluindo uma haste de êmbolo alongada tendo uma superfície de extremidade distai, uma cabeça de êmbolo conectada à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo e tendo uma parede distai, a cabeça de êmbolo tendo um elemento selante disposto nela, e uma extensão disposta na parede distai da cabeça de êmbolo e tendo uma ponta em uma extremidade distai dela. A parte camisa cilíndrica do cubo é disposta na saída e forma um acoplamento por união com a saída, de modo que o orifício do cubo fica em comunicação fluida com a passagem da saída. O mecanismo de trava é adaptado para acoplar e reter a ponta da extensão do conjunto de êmbolo em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem da saída, enquanto permitindo que a haste de êmbolo seja removida da câmara do tambor. O tambor inclui ainda um flange estendendo-se para fora na sua extremidade proximal aberta. O mecanismo de trava é disposto dentro da saída, na extremidade proximal da saída. O mecanismo de trava inclui uma pluralidade de protuberâncias flexíveis, dispostas em torno da superfície interna da saída e estendendo-se para a passagem, as protuberâncias flexíveis sendo adaptadas para flexionar no sentido da superfície interna da saída, de modo a permitir que a ponta da extensão passe entre elas. As protuberâncias são dispostas a um ângulo, de modo que se estendam no sentido da extremidade distai da saída. A saída tem uma forma cilíndrica, com uma parte extremidade distai tendo um maior diâmetro afilando-se para fora, em uma direção no sentido da extremidade proximal da saída. O cubo inclui ainda uma parte tampa, estendendo-se proximalmente dentro da parte camisa cilíndrica da extremidade distai da parte camisa cilíndrica, de modo a formar um recesso anular entre a parte tampão e a parte camisa cilíndrica, o recesso anular sendo moldado para corresponder a uma forma da superfície externa da parte extremidade distai e ao orifício da ponta do cubo estendendo-se pela parte tampa. A parte tampão do cubo se estende para a passagem da saída da seringa, de modo a fechar a passagem e fazer com que a parte extremidade distai da saída acople o cubo dentro do recesso anular, em um acoplamento de união fixado. O acoplamento de união fixado entre o cubo e a saída é fixado permanentemente. O orifício inclui uma entrada substancialmente cônica, em uma superfície proximal da parte tampão do cubo, a entrada substancialmente cônica sendo moldada para corresponder a uma forma da ponta da extensão do conjunto de êmbolo. Uma cânula de agulha é conectada ao cubo dentro do orifício. A haste de êmbolo inclui um flange estendendo-se para fora em uma extremidade proximal dele. A ponta da extensão se afila para fora da extremidade distai da extensão, no sentido da superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, de modo a formar uma superfície de encosto entre a extensão e a ponta, em uma parte mais larga da ponta, a ponta da extensão sendo acoplada pelo mecanismo de trava na superfície de encosto. A ponta da extensão tem uma forma substancialmente cônica e a superfície de encosto envolve a extensão. A extensão tem uma forma cilíndrica. A cabeça de êmbolo inclui ainda uma parede proximal, espaçada da parede distai, e uma parte central estendendo-se entre a parede distai e a parede proximal, a parte central tendo um diâmetro inferior a um diâmetro das paredes distai e proximal. O elemento selante inclui um anel em O, disposto em torno da parte central da cabeça de êmbolo, o anel em O acoplando a superfície interna do tambor, de modo a selar a câmara. A cabeça de êmbolo é conectada à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo por uma parte pescoço quebrável, a parte pescoço quebrável sendo adaptada para quebrar por aplicação de uma força à haste de êmbolo, que é maior do que uma força necessária para aspirar, pelo menos parcialmente, a seringa, e inferior a uma força necessária para retirar a ponta da extensão do conjunto de êmbolo, além do mecanismo de trava da saída. A parte pescoço quebrável inclui um centro, disposto entre uma parede proximal da cabeça de êmbolo e a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, e partes afiladas estendendo-se de ambas a parede proximal da cabeça de êmbolo e a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, de modo a ter-se um diâmetro reduzido no centro.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, um método de atuação de um conjunto de seringa é proporcionado. O método inclui as etapas de: proporcionar um conjunto de seringa, que inclui um tambor de seringa tendo uma superfície interna definindo uma câmara, uma extremidade proximal aberta, e uma extremidade distai; uma saída de seringa disposta na extremidade distai do tambor, a saída tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal, uma superfície interna definindo uma passagem, em comunicação fluida com a câmara na extremidade proximal da saída, e um mecanismo de trava disposto dentro da passagem; um cubo incluindo uma parte camisa cilíndrica tendo uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distai, e uma ponta estendendo-se da extremidade distai da parte camisa cilíndrica, a ponta do cubo tendo um orifício estendendo-se por ele, em comunicação fluida com uma parte interna da parte camisa cilíndrica; e um conjunto de êmbolo disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa, o conjunto de êmbolo incluindo uma haste de êmbolo alongada tendo uma superfície de extremidade distai, uma cabeça de êmbolo conectada à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo e tendo uma parede distai, a cabeça de êmbolo tendo um elemento selante disposto nela, e uma extensão disposta na parede distai da cabeça de êmbolo e tendo uma ponta em uma extremidade distai dela. A parte camisa cilíndrica do cubo é disposta na saída e forma um acoplamento por união com a saída, de modo que o orifício do cubo fique em comunicação fluida com a passagem da saída. O conjunto de êmbolo é parcialmente retirado de uma posição próxima à extremidade distai do tambor de seringa, em uma direção proximal, com a cabeça de êmbolo acoplando a ponta da extensão, de modo a aspirar a câmara do tambor de seringa. O conjunto de êmbolo é avançado dentro da câmara do tambor de seringa. A extensão fica retida em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem na saída, por acoplamento entre a ponta da extensão e o mecanismo de trava na passagem.
De acordo com uma outra concretização da presente invenção, um conjunto de seringa é proporcionado. O conjunto de seringa inclui: um tambor de seringa tendo uma superfície interna definindo uma câmara, uma extremidade proximal aberta, e uma extremidade distai; uma ponta substancialmente cônica disposta na extremidade distai do tambor, a ponta substancialmente cônica tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal, uma superfície interna definindo uma passagem, em comunicação fluida com a câmara na extremidade proximal da ponta substancialmente cônica, e um fecho de trava disposto dentro da passagem; e um conjunto de êmbolo disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa, o conjunto de êmbolo incluindo uma haste de êmbolo alongada tendo uma superfície de extremidade distai, uma cabeça de êmbolo conectada à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo e tendo uma parede distai, a cabeça de êmbolo tendo um elemento selante disposto nela, e uma extensão disposta na parede distai da cabeça de êmbolo. O fecho de trava é para acoplar e reter a extensão do conjunto de êmbolo em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem da ponta substancialmente cônica, enquanto permitindo que a haste de êmbolo seja removida da câmara do tambor. O fecho de trava inclui um anel cilíndrico externo, tendo uma superfície circunferen-cial interna e uma pluralidade de dedos estendendo-se da superfície circunferencial interna, para a passagem da ponta substancialmente cônica, os dedos senso adaptados para acoplar e reter a extensão do conjunto de êmbolo. O fecho de trava é disposto dentro da ponta substancialmente cônica, na extremidade proximal da ponta substancialmente cônica. O fecho de trava pode ser feito de metal. O tambor inclui ainda um flange estendendo-se para fora, na sua extremidade proximal. A haste de êmbolo inclui um flange estendendo-se para fora, em uma extremidade proximal dela. A extensão tem uma forma cilíndrica.
A cabeça de êmbolo inclui ainda uma parede proximal, espaçada da parede distai, e uma parte central estendendo-se entre a parede distai e a parede proximal, a parte central tendo um diâmetro inferior a um diâmetro das paredes distai e proximal. O elemento selante inclui um anel em O, disposto em torno da parte central da cabeça de êmbolo, o anel em O acoplando a superfície interna do tambor, de modo a selar a câmara. A cabeça de êmbolo é conectada à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo por uma parte pescoço quebrável, a parte pescoço quebrável sendo adaptada para quebrar por aplicação de uma força à haste de êmbolo, que é maior do que uma força necessária para aspirar, pelo menos parcialmente, a seringa, e inferior a uma força necessária para retirar a extensão do conjunto de êmbolo, além do mecanismo de trava da ponta substancialmente cônica. A parte pescoço quebrável inclui um centro, disposto entre uma parede proximal da cabeça de êmbolo e a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, e partes afiladas estendendo-se de ambas a parede proximal da cabeça de êmbolo e a superfície da extremidade distai da haste de êmbolo, de modo a ter-se um diâmetro reduzido no centro.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, um método de atuação de um conjunto de seringa é proporcionado. O método inclui as etapas de: proporcionar um conjunto de seringa, que inclui um tambor de seringa, tendo uma superfície interna definindo uma câmara, uma extremidade proximal aberta, e uma extremidade distai; uma ponta substancialmente cônica disposta na extremidade distai do tambor, a ponta substancialmente cônica tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal, uma superfície interna definindo uma passagem, em comunicação fluida com a câmara na extremidade proximal da ponta substancialmente cônica, e um fecho de trava disposto dentro da passagem; e um conjunto de êmbolo disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa, o conjunto de êmbolo incluindo uma haste de êmbolo alongada tendo uma superfície de extremidade distai, uma cabeça de êmbolo conectada à superfície da extremidade distai da haste de êmbolo e tendo uma parede distai, a cabeça de êmbolo tendo um elemento selante disposto nela, e uma extensão disposta na parede distai da cabeça de êmbolo. O conjunto de êmbolo é retirado parcialmente de uma posição próxima à extremidade distai do tambor de seringa em uma direção proximal, de modo a aspirar a câmara do tambor de seringa. O conjunto de êmbolo é avançado dentro da câmara do tambor de seringa. A extensão é retida em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem, na ponta substancialmente cônica, por acoplamento entre a extensão e o fecho de trava na passagem.
Outros detalhes e vantagens da invenção vão ficar claros mediante leitura da descrição detalhada apresentada a seguir, em conjunto com as figuras de desenhos em anexo, em que as partes similares são indicadas com os mesmos números de referência ao longo delas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um tambor de seringa e de uma ponta Luer de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da presente invenção. A Figura 2 é uma vista em seção transversal do tambor de seringa e da ponta Luer, tomada ao longo das linhas 2-2, mostradas na Figura 1. A Figura 3 é uma vista seccional ampliada da Figura 2. A Figura 4 é uma vista lateral proximal do tambor de seringa e da ponta Luer da Figura 1. A Figura 5 é uma vista em perspectiva de uma haste de êmbolo e de uma extensão de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da presente invenção. A Figura 6 é uma vista lateral do conjunto de êmbolo da Figura 5. A Figura 7 é uma vista ampliada da Figura 6. A Figura 8 é uma vista em perspectiva de uma cabeça de êmbolo de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da presente invenção. A Figura 9 é uma vista lateral da cabeça de êmbolo da Figura 8. A Figura 10 é uma vista em seção transversal da cabeça de êmbolo da Figura 8. A Figura 11 é uma vista lateral de um conjunto de êmbolo de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da presente invenção. A Figura 12 é uma vista lateral do conjunto de êmbolo da Figura 11, com a cabeça de êmbolo disposta na extensão. A Figura 13 é uma vista lateral em seção transversal do conjunto de êmbolo da Figura 11, com a cabeça de êmbolo disposta na extensão. A Figura 14 é uma vista lateral em seção transversal parcial de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da presente invenção, em um estado inicial antes de uso. A Figura 15 é uma vista lateral em seção transversal parcial de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da Figura 14, após aspiração da seringa. A Figura 16 é uma vista lateral em seção transversal parcial de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da Figura 14, antes da injeção inicial do conteúdo da seringa. A Figura 17 é uma vista lateral em seção transversal parcial de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da Figura 14, durante injeção com a extensão entrando em uma posição travada. A Figura 18 é uma vista lateral em seção transversal parcial de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da Figura 14, após injeção do conteúdo da seringa, e com a extensão sendo situada em uma posição travada. A Figura 19 é uma vista lateral em seção transversal parcial de uma seringa de im pedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da Figura 14, com o êmbolo travado sendo quebrado em duas peças. A Figura 20 é uma vista lateral de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, de acordo com uma concretização da presente invenção. A Figura 21 é uma vista lateral de um tambor de seringa e da saída da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20. A Figura 22 é uma vista em perspectiva em seção transversal do tambor de seringa e da saída da Figura 21. A Figura 23 é uma vista lateral proximal do tambor de seringa e da saída da Figura 21. A Figura 24 é uma vista lateral de um cubo e de uma cânula da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20. A Figura 25 é uma vista lateral em seção transversal do cubo e da cânula da Figura 24. A Figura 26 é uma vista lateral do cubo e da cânula e do tambor de seringa e da saída da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20. A Figura 27 é uma vista lateral em seção transversal do cubo e da cânula e do tambor de seringa e da saída da Figura 26, com o cubo disposto na saída. A Figura 28 é uma vista lateral de um conjunto de êmbolo da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20. A Figura 29 é uma vista lateral ampliada do conjunto de êmbolo da Figura 28. A Figura 30 é uma vista lateral em seção transversal parcial da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20, em um estado inicial antes de uso. A Figura 31 é uma vista lateral em seção transversal parcial da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20, após aspiração da seringa. A Figura 32 é uma vista lateral em seção transversal parcial da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20, após injeção do conteúdo da seringa, e com a extensão sendo situada em uma posição travada. A Figura 33 é uma vista seccional ampliada da Figura 32. A Figura 34 é uma vista lateral em seção transversal parcial de da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 20, com o êmbolo travado sendo quebrado em duas peças. A Figura 35 é uma vista lateral em seção transversal de uma seringa de impedimento de reutilização passiva de acordo com uma concretização da presente invenção, em um estado inicial antes de uso. A Figura 36 é uma vista em perspectiva de um tambor de seringa e de uma ponta Luer da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 35. A Figura 37 é uma vista em perspectiva ampliada do tambor de seringa e da ponta Luer da Figura 36. A Figura 38 é uma vista lateral proximal de um fecho de trava da' seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 35. A Figura 39 é uma vista lateral de um conjunto de êmbolo da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 35. A Figura 40 é uma vista lateral em seção transversal parcial da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 35, após aspiração da seringa. A Figura 41 é uma vista lateral em seção transversal parcial da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 35, após injeção do conteúdo da seringa, e com a extensão sendo situada em uma posição travada. A Figura 42 é uma vista seccional ampliada da Figura 41. A Figura 43 é uma vista lateral em seção transversal parcial de da seringa de impedimento de reutilização passiva da Figura 35, com o êmbolo travado sendo quebrado em duas peças.
DESCRIÇÃO DAS CONCRETIZAÇÕES PREFERIDAS
Para fins da descrição abaixo, os termos de orientação espacial, se usados, devem se referir à concretização referida como é orientada nas figuras de desenhos em anexo, ou descritos de outro modo na descrição detalhada apresentada a seguir. O termo "proximal” se refere a um local mais próximo da pessoa usando o dispositivo, e mais longe do paciente. Contrariamente, o termo "distai" se refere a um local mais longe da pessoa usando o dispositivo, e mais próximo do paciente. No entanto, deve-se entender que as concretizações descritas abaixo podem considerar muitas variações e concretizações alternativas. Deve-se entender que os dispositivos específicos, ilustrados nas figuras de desenhos em anexo e descritos no presente relatório descritivo, são simplesmente exemplificativos e não devem ser considerados como limitantes.
Com referência às Figuras 1 -19, um conjunto de seringa 100 é mostrado de acordo com uma concretização da presente invenção. O conjunto de seringa 100 inclui um tambor de seringa 110 e uma ponta Luer 120, que se estende de uma extremidade distai 114 do tambor de seringa 110. Como mostrado na Figura 1, o tambor de seringa 110 tem uma extremidade proximal aberta 113, oposta à extremidade distai 114 do tambor 110. A ponta Luer 120 tem uma extremidade proximal 122, presa na extremidade distai 114 do tambor de seringa 110, e uma extremidade distai 121, oposta à extremidade proximal 122 da ponta Luer 120. Como mostrado, o tambor de seringa 110 e a ponta Luer 120 são formados integralmente, e podem ter uma forma cilíndrica ou substancialmente cilíndrica, e pode incluir um flange estendendo-se para fora 115, na extremidade proximal aberta 113 do tambor 110, com o que se deve considerar que o tambor de seringa 110 e a ponta Luer 120 podem ser formados em qualquer forma adequada, ou formados separadamente e presos. Adicionalmente, o tambor de seringa 110 e a ponta Luer 120 podem ser moldados por injeção de material termoplástico, tais como polipropileno e polietileno, de acordo com técnicas conhecidas daqueles versados no ramo, com o que se deve considerar que o tambor de seringa 110 e a ponta Luer 120 podem ser feitos de outros materiais adequados, incluindo vidro, e, de acordo com outras técnicas aplicáveis. Deve-se considerar que o termo "Luer", como usado no presente relatório descritivo, é intencionado para abranger não apenas essas pontas que satisfazem os requisitos padronizados para formação de uma conexão de trava Luer, mas alguma ponta cônica ou substancialmente cônica.
Como mostrado nas Figuras 2 - 4, o tambor de seringa 110 tem uma superfície interna 111, que define uma câmara 112. Também, a ponta Luer 120 tem uma superfície interna 123, que define uma passagem 124, em comunicação fluida com a câmara 112 do tambor de seringa 110. A passagem 124 da ponta Luer 120 pode ser dimensionada para receber nela uma cânula de agulha (tal como a cânula de agulha 201, mostrada na Figura 20). Alternativamente, a ponta Luer 120 pode ser dimensionada para receber nela um cubo de agulha padronizado. A cânula de agulha pode ser presa integralmente dentro da passagem 124 por um adesivo químico, tal como um epóxi, ou pode ser fixada mecanicamente na ponta Luer 120, de acordo com técnicas conhecidas. O conjunto de seringa 100 pode também incluir uma tampa protetora (não mostrada), disposta sobre a cânula de agulha, para proteger a cânula de agulha antes de uso e impedir introduções acidentais de agulha em pessoas que estão manuseando o conjunto de seringa 100, antes de uso. A ponta Luer 120 pode ser formada com uma crista anular externa 127, para facilitar a fixação de uma tampa protetora ou de um cubo de agulha na ponta Luer 120.
Um mecanismo de trava 125 é também disposto dentro da passagem 124 da ponta Luer 120, na extremidade proximal 122 da ponta Luer 120. Mais especificamente, o mecanismo de trava 125 é disposto dentro de uma parte da parede do tambor de seringa 110, que define a extremidade distai 114 do tambor de seringa 110. Para fins de descrição e definição da presente invenção, a ponta Luer 120 é considerada como incluindo as partes do tambor de seringa 110, no qual a passagem 124 é definida de modo que esta fique em comunicação fluida direta com a câmara 112 do tambor de seringa 110. Como mostrado nas Figuras 3 e 4, o mecanismo de trava 125 inclui uma pluralidade de protuberâncias flexíveis 126, dispostas em torno da superfície interna 123 da ponta Luer 120. Essas protuberâncias 124 se estendem para a passagem 124 e são adaptadas para fletir no sentido da superfície interna 123 da ponta Luer 120. As protuberâncias 126 se estendem para a passagem 124, a um ângulo no sentido da extremidade distai 121 da ponta Luer 120.
Com referência às Figuras 5 a 13, o conjunto de seringa 100 também inclui um conjunto de êmbolo 130, disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa 110 (como mostrado na Figura 14). Como mostrado nas Figuras 5 a 7, o conjunto de êmbolo 130 inclui uma haste de êmbolo alongada 131, que tem uma superfície de extremidade distai 132, que é formada como um flange estendendo-se para fora, e outro flange estendendo-se para fora 133, em uma extremidade proximal dela. A haste de êmbolo 131 é formada por uma pluralidade de paredes 134, que se estendem radialmente de uma parte central comum 135, e se estendem longitudinalmente, entre a superfície de extremidade distai 132 e o flange estendendo-se para fora proximal 133 da haste de êmbolo 131. Adicionalmente, as paredes 134 podem ser formadas com partes afiladas para dentro 136, próximas do flange es-tendendo-se para fora 133, na extremidade proximal da haste de êmbolo 131, de modo a facilitar a empunhadura da haste de êmbolo 131. Deve-se considerar que a haste de êmbolo 131 pode ser formada em qualquer forma adequada, desde que a haste de êmbolo 131 se conforme substancialmente à forma da superfície interna 111 do tambor de seringa 110, de modo que a haste de êmbolo 131 possa ser inserida e retirada da câmara 112 do tambor de seringa 110, sem vacilação excessiva. Para esse fim, as paredes estendendo-se radialmente 134 da haste de êmbolo podem ter uma largura substancialmente igual à metade de uma largura da câmara 112 do tambor de seringa 110, e a superfície da extremidade distai 132 tem também uma largura substancialmente igual à largura da câmara 112 do tambor de seringa 110.
Uma extensão de forma cilíndrica 137 é formada integralmente com a haste de êmbolo 131, e se estende distalmente da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131. A extensão 137 inclui uma ponta 138, formada na extremidade distai da extensão 137. Como mostrado na Figura 7, a ponta 138 da extensão 137 se afila para fora, da extremidade distai da extensão 137 no sentido da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131, de modo a ter uma forma substancialmente cônica. A ponta 138 forma, desse modo, uma superfície de encosto 139, entre a extensão 137 e a ponta 138 na sua parte mais larga, que envolve a extensão 137. Como mostrado nas Figuras 5 a 7, a haste de êmbolo 131 e a extensão 137 são formadas como uma peça contínua, única, com a haste de êmbolo 131 e a extensão 137 sendo conectadas integralmente por uma parte pescoço quebrável 140, estendendo-se entre a superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131 e a extremidade distai da extensão 137. Como mostrado na Figura 7, a parte pescoço quebrável 140 tem uma parte central 142, disposta entre a extremidade proximal da extensão 137 e a superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131. A parte pescoço quebrável 140 inclui partes afiladas para dentro e para fora 141, 143, estendendo-se da extremidade proximal da extensão 137 e da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo, respectivamente, de modo a ter um diâmetro reduzido na parte central 142. Como tal, a resistência axial da parte pescoço quebrável 140 é reduzida na parte central 142, e a parte pescoço quebrável 140 é adaptada para quebrar mediante aplicação de uma força axial suficiente na haste de êmbolo 131, na direção proximal. Deve-se considerar que a extensão 137 e a ponta 138 podem ser proporcionadas em quaisquer forma e configuração adequadas. Adicionalmente, a haste de êmbolo 131 e a extensão 137 podem ser moldadas por injeção de material termoplástico, tal como polipropileno, polietileno e poliestireno, de acordo com técnicas conhecidas daqueles versados no ramo, devendo-se considerar que a haste de êmbolo 131 e a extensão 137 podem ser feitas de outros materiais adequados e de acordo com outras técnicas aplicáveis.
Com referência às Figuras 8 a 10, o conjunto de êmbolo 130 também inclui uma cabeça de êmbolo 150, que é disposta deslizantemente na extensão 137, entre a ponta 138 da extensão 137 e a superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131. A cabeça de êmbolo 150 inclui uma parede distai 151 e uma parede proximal 152. A parede distai 151 tem uma superfície selante distai 158 da cabeça de êmbolo 150 definida nela. Como mostrado nas Figuras 14 - 19, a parede distai 151 da cabeça de êmbolo 150 acopla perimetri-camente a superfície interna 111 do tambor de seringa 110, de modo a selar a câmara 112 do tambor de seringa 110, durante uso do conjunto de seringa 100. As paredes distai e proximal 151, 152 da cabeça de êmbolo 150 são espaçadas por uma parte central 155 da cabeça de êmbolo 150, que se estende entre as paredes distai e proximal 151, 152 da cabeça de êmbolo 150. A parte central 155 tem uma parte núcleo cilíndrico 156 e uma pluralidade de partes nervuras espaçadas igualmente 157, estendendo-se radialmente da parte núcleo cilíndrico 156. Como mostrado, há quatro partes nervuras espaçadas igualmente 157, ainda que possa haver mais ou menos, desde que a parede distai 151 da cabeça de êmbolo 150 seja suportada adequadamente contra inclinação, quebrando, desse modo, um acoplamento selante entre a parede distai 151 e a superfície interna 11 do tambor de seringa 110, durante uso. A parede distai 151, a parede proximal 152 e a parte núcleo cilíndrico 156 definem um furo 153, que se estende pela cabeça de êmbolo 150. O furo 153 é dimensionado para receber nele a extensão 137. Como mostrado na Figura 10, o furo 153 inclui uma parte substancialmente cônica proximal 154, na parede proximal 152 da cabeça de êmbolo 150, que é moldada para receber a ponta 138 da extensão 137 e unir-se à parte afilando-se para fora 143 da parte pescoço quebrável 140, estendendo-se da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131. O furo 153 também inclui uma parte diâmetro ampliado distai 159 na parede distai 151 da cabeça de êmbolo 150, que é moldada para unir-se com a ponta 138 da extensão 137. A parte diâmetro ampliado 159 define uma superfície de contato interna 160 dentro da cabeça de êmbolo 150, que se acopla com a superfície de contato 139, na ponta 138 da extensão 137. Com referência adicional às Figuras 13 a 19, deve-se considerar que quando a extensão 137 é recebida dentro do furo 153, a parte núcleo cilíndrico 156 acopla selantemente a extensão 137, no diâmetro interno da parte núcleo cilíndrico 156, de modo que o fluido não pode passar pelo furo 153, durante uso do conjunto de seringa 100. A cabeça de êmbolo 150 pode ser moldada integralmente de um material plástico macio, tal como poliuretano, ou, alternativamente, ser formada de uma borracha ou material elastomérico, dependendo da seleção. Essas versatilidade e intercambialidade dentro do conjunto de seringa 100 são vantajosas, porque todos os componentes plásticos podem ser usados em mercados nos quais o custo é extremamente importante, e uma cabeça de êmbolo elastomérica 150 pode ser usada em mercados com uma forte preferência para esses componentes. Deve-se considerar que a cabeça de êmbolo pode ser formada em diferentes formas e de acordo com outras técnicas conhecidas como sendo adequadas daqueles versados no ramo.
Como mostrado nas Figuras 11 a 13, o conjunto de êmbolo 130 é constituído da haste de êmbolo 131 e da extensão 137 formadas integralmente, com a cabeça de êmbolo 150 sendo disposta deslizantemente na extensão 137. A cabeça de êmbolo 150 é colocada na extensão 137, que é recebida dentro do furo 153 na parte substancialmente cônica proximal 154 do furo 153, de modo que a parede proximal 152 da cabeça de êmbolo 150 é disposta no sentido da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131. A extensão 137 tem um comprimento L (mostrado na Figura 7), que se estende da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131 para a ponta 138 da extensão 137, que é maior do que uma espessura T da cabeça de êmbolo 150 (mostrada na Figura 9), de modo que a cabeça de êmbolo 150 seja capaz de deslizar ao longo da extensão 137, da ponta 138 da extensão 137 para a superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131.
Com referência às Figuras 14 a 19, a operação do conjunto de seringa 100, de a-cordo com uma concretização da presente invenção, vai ser então descrita em detalhes. Como mostrado na Figura 14, em um estado inicial ou acondicionado do conjunto de seringa 100, a haste de êmbolo 131 é disposta, pelo menos parcialmente, dentro da câmara 112 do tambor de seringa 110, de modo que a cabeça de êmbolo 150 fique situada próxima à extremidade distai 114 do tambor de seringa 110. A extensão 137 se estende pela cabeça de êmbolo 150, de modo que a ponta 138 seja situada próxima ao mecanismo de trava 125, dentro da ponta Luer 120. A haste de êmbolo 131 é então retirada parcialmente do tambor de seringa 110 na direção proximal. Na medida em que isso ocorre, a cabeça de êmbolo 150 desliza com relação à extensão, de modo que a ponta 138 da extensão 137 fica acoplada na parte diâmetro ampliado distai 159 do furo 153, estendendo-se pela cabeça de êmbolo, de modo que a superfície de encosto interna 160 da cabeça de êmbolo 150 se acople com a superfície de encosto da ponta 138 da cabeça de êmbolo 150, e a cabeça de êmbolo 150 seja arrastada proximalmente pela haste de êmbolo 131, de modo a aspirar a câmara 112 do tambor de seringa 110, como mostrado na Figura 15. O puxão do conjunto de êmbolo 130 distalmente, quando no estado acondicionado, pode resultar em travamento prematuro do conjunto de seringa 100.
Uma vez que aspiração desejada da câmara 112 do tambor de seringa 110 seja completada, a haste de êmbolo 131 é avançada dentro da câmara 112 do tambor de seringa 100. Como mostrado na Figura 16, na medida em que a haste de êmbolo 131 é avançada, a cabeça de êmbolo 150 desliza com relação à extensão 137, até que a parede proximal 152 da cabeça de êmbolo 150 acople a superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131, e a parte substancialmente cônica proximal 154 do furo se estenda pela parte afilando-se para dentro 141 da parte pescoço quebrável 140, estendendo-se da superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131. O conjunto de êmbolo 130 é então avançado ainda mais dentro da câmara 112 do tambor de seringa 110, com a cabeça de êmbolo 150 sendo empurrada pela câmara 112 pela superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131, de modo a injetar o conteúdo da câmara 112 em um paciente. Desse modo, vai-se considerar que uma força necessária para avançar a haste de êmbolo 131, em relação à cabeça de êmbolo 150, durante o ciclo de injeção entre a aspiração e a injeção, é inferior a uma força necessária para sustentar a injeção do conteúdo da câmara 112 do tambor de seringa 110. Proporcionando-se um conjunto de êmbolo 130 com uma cabeça de êmbolo deslizável 150, a cabeça de êmbolo 150 pode ser acondicionada inicialmente em uma condição não assentada, isto é, em contato ou adjacente à extremidade distai 114 do tambor de seringa 110 e à passagem 124 da ponta Luer 120. Isso resulta em menos ar sendo puxado para a câmara 112 do tambor de seringa 110, durante aspiração e antes da injeção.
Como mostrado na Figura 17, na medida em que o conjunto de êmbolo 130 é a-vançado dentro da câmara 112 do tambor de seringa 110, a ponta 138 da extensão 137 se estende para a passagem 124 da ponta Luer 120, além do mecanismo de trava 125. Na medida em que a ponta 138 da extensão 137 passa pelo mecanismo de trava 125, as protu-berâncias 126 acoplam a ponta 138 e flexionam no sentido da superfície interna 123 da ponta Luer 120, e permitem que a ponta 138 passe entre elas. Como mostrado na Figura 18, o ciclo de injeção continua até que a parede distai 151 da cabeça de êmbolo 150 fique em acoplamento com a extremidade distai 114 do tambor de seringa 110, com a extensão 137 se estendendo para a passagem 124 da ponta Luer 120.
Se uma pessoa tenta retirar o conjunto de êmbolo 130 da câmara 112 do tambor de seringa 110, após completamento do ciclo de injeção, puxando a haste de êmbolo 131, a extensão 137 e a ponta 138 da extensão 137 vão ficar retidas em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem 124 da ponta Luer 120, por um acoplamento entre a ponta 138 da extensão 137 na superfície de encosto 139 e as protuberâncias flexíveis 126 do mecanismo de trava 125, de modo que a remoção da ponta 138 da extensão 137, da passagem 124 da ponta Luer 120, é impedida.
Com referência à Figura 19, uma vez que a injeção completa do conteúdo da câmara 112 do tambor de seringa 110 é completada, e a ponta 138 da extensão 137 fica retida na posição travada dentro da passagem 124 da ponta Luer 120, o empurrão continuado na haste de êmbolo 131, em uma direção proximal, vai resultar na quebra em pedaços da parte pescoço quebrável 140 da extensão 137, na ou próximo da parte central 142, de modo que a ponta 138 da extensão 137 se mantenha na posição travada, e a cabeça de êmbolo 150 se mantenha na extremidade distai 114 do tambor de seringa 110, devido ao acoplamento entre a ponta 138 da extensão 137 e o mecanismo de trava 125, enquanto a haste de êmbolo 131 é separada da extensão 137 e pode ser removida da câmara 112 do tambor de seringa 110. As partes caroço 144, 145 se mantêm na extremidade proximal da extensão 137 e na superfície da extremidade distai 132 da haste de êmbolo 131, respectivamente, após a parte pescoço quebrável 140 ter sido quebrada. A extensão 137 e a cabeça de êmbolo 150 se mantêm na passagem 124 e na câmara 112, como descrito, bloqueando, desse modo, a câmara 112 do tambor de seringa 110 e selando a passagem 124 da ponta Luer 120, e tornando o conjunto de seringa 100 completamente desabilitado.
Desse modo, a reutilização do conjunto de seringa 100, após injeção completa e descarte da extensão 137 do conjunto de êmbolo 130, em uma posição travada dentro da passagem 124 da ponta Luer 120, é impedida, pois o conjunto de êmbolo 130 vai ser quebrado em duas peças, se uma pessoa tentar retirar o conjunto de êmbolo 130 do tambor de seringa 110, ou reaspirar a câmara 112 do tambor de seringa 110. Deve-se considerar que a parte pescoço quebrável 140 pode ser estruturada para quebrar por meio de aplicação de alguma força na haste de êmbolo 131 por um usuário, ainda que a força de quebra necessária para quebrar a parte pescoço quebrável 140 e separar a haste de êmbolo 131 da extensão 137 deva ser maior do que uma força necessária para aspirar, pelo menos parcialmente, a câmara 112 do tambor de seringa 110, mas inferior a uma força necessária para retirar a ponta 138 da extensão 137 do conjunto de êmbolo 130, além do mecanismo de trava 125 da ponta Luer 120.
Com referência às Figuras 20 - 34, um conjunto de seringa 200 é mostrado de a-cordo com uma concretização da presente invenção. Como mostrado na Figura 20, o conjunto de seringa 200 inclui um tambor de seringa 210, um cubo 230 tendo uma cânula de agulha 201 estendendo-se dele, e um conjunto de êmbolo 250 disposto pelo menos parcialmente dentro do tambor de seringa 210. Como mostrado nas Figuras 21 e 22, o tambor de seringa 210 tem uma saída 220, que se estende de uma extremidade distai 212 do tambor de seringa 210. O tambor de seringa 210 tem também uma extremidade proximal aberta 211, oposta à extremidade distai 212 do tambor de seringa 210. A saída 220 tem uma extremidade proximal 222, presa na extremidade distai 212 do tambor de seringa 210, e uma extremidade distai 221, oposta à extremidade proximal 222 da saída 220. Como mostrado, o tambor de seringa 210 e a saída 220 são formadas integralmente e podem ter uma forma cilíndrica ou substancialmente cilíndrica, e podem inclui um flange estendendo-se para fora 213 na extremidade proximal aberta 211 do tambor 210, ainda que se considere que o tambor de seringa 210 e a saída 220 possam ser formados em qualquer forma adequada, ou formados separadamente e presos. Adicionalmente, o tambor de seringa 210 e a saída 220 podem ser moldados por injeção de material termoplástico, tal como polipropileno ou polieti-leno, de acordo com as técnicas conhecidas daqueles versados no ramo, ainda que se considere que o tambor de seringa 210 e a saída 220 possam ser feitos de outros materiais a-dequados, incluindo vidro, e de acordo com outras técnicas aplicáveis.
Como mostrado nas Figuras 22 - 23, o tambor de seringa 210 tem uma superfície interna 214, que define uma câmara 215. Também, a saída 220 tem uma superfície interna 223, que define uma passagem 224, em comunicação fluida com a câmara 215 do tambor de seringa 210. A passagem 224 da saída 220 é dimensionada para acomodar um cubo 230 (mostrado nas Figuras 24 e 25) nela. Para esse fim, a saída 220 inclui uma parte extremidade distai 227, tendo um maior diâmetro afilando-se para fora, em uma direção no sentido da extremidade proximal 222 da saída 220, de modo a facilitar um acoplamento por união com o cubo 230.
Um mecanismo de trava 225 é disposto dentro da passagem 224 da saída 220, na extremidade proximal 222 da saída 200. Mais especificamente, o mecanismo de trava 225 é disposto dentro de uma parte da parede do tambor de seringa 210, que define a extremidade distai 212 do tambor de seringa 210. Para fins da descrição e para definir a presente invenção, a saída 220 é considerada como incluindo as partes do tambor de seringa 210 nas quais a passagem 224 é definida, de modo que a passagem 224 fique em comunicação fluida direta com a câmara 215 do tambor de seringa 210. Como mostrado nas Figuras 22 e 23, o mecanismo de trava 225 inclui uma pluralidade de protuberâncias flexíveis 226, dispostas em torno da superfície interna 223 da saída 220. Essas protuberâncias 226 se estendem para a passagem 224, e são adaptadas para fletir no sentido da superfície interna 223 da saída 220. As protuberâncias 226 se estendem para a passagem 224, a um ângulo no sentido da extremidade distai 221 da saída 220.
Com referência às Figuras 24 a 26, o conjunto de seringa 200 inclui um cubo 230, disposto na saída 220, que retém nele uma cânula de agulha 201. A cânula de agulha 201 inclui uma ponta aguda 202, em uma extremidade distai dela, e uma passagem 203 esten-dendo-se por ela. A extremidade proximal da cânula 201 é presa dentro do cubo 230. Como mostrado na Figura 24, o cubo 230 inclui uma parte camisa cilíndrica 231, que tem uma extremidade proximal aberta 232 e uma extremidade distai 233. Uma ponta 234 se estende da extremidade distai 233 da parte camisa cilíndrica 231. Como mostrado na Figura 25, a ponta 234 inclui um orifício 235 estendendo-se por ela, que fica em comunicação fluida com uma parte interna 236 da parte camisa cilíndrica 231. A parte camisa cilíndrica 231 é disposta na saída 220 e forma um acoplamento de união com a saída 220, de modo que o orifício do cubo 230 fique em comunicação fluida com a passagem 224 da saída 220. O cubo 230 também inclui uma parte tampão 237, que se estende proximalmente da extremidade distai 233 da parte camisa cilíndrica 231, de modo que um recesso anular 238 seja formado entre a parte tampão 237 e a parte camisa cilíndrica 231. O recesso anular 238 tem uma superfície afilando-se para fora 239, correspondente à forma da parte extremidade distai da saída 220. Como mostrado na Figura 27, a parte tampão 237 do cubo 230 se estende para a passagem 224 da saída 220 do tambor de seringa 210, de modo a fechar a passagem 224 e fazer com que a parte extremidade distai 227 da saída 220 acople o cubo 250, dentro do recesso anular 238, em um acoplamento de união preso. Mais particularmente, o acoplamento de união preso, entre a parte camisa cilíndrica 231 do cubo 230 e a saída 220, pode ser permanente por meio de uso de um encaixe de interferência, entre a parte tampão 237 do cubo 230 e a superfície interna 223 da saída 220, por meio de deformação da parte extremidade distai 227 da saída 220, por uso de um adesivo químico, entre o cubo 230 e a saída 220, ou por colocação do mecanismo de trava 225 dentro do cubo 230, oposto à saída 220, de modo que o cubo 230 fique travado na saída 220 do conjunto de seringa 200 por meio de acoplamento com o conjunto de êmbolo 250, e não pode ser removido manualmente. O conjunto de seringa 200 é acondicionado com o cubo 230, disposto na saída 220, e o acoplamento permanente impede violação ou reutilização do cubo 230 e da cânula de agulha 201 por cuidadores de saúde e outros usuários potenciais.
Como mostrado na Figura 25, o orifício 235 da ponta 234 do cubo 230 se estende pela parte tampão 237 e inclui uma entrada cônica 240, em uma superfície proximal da tampa 241. A entrada cônica 240 é moldada para corresponder a uma forma de uma ponta 271 de uma extensão 270 do conjunto de êmbolo 250 (como mostrado na Figura 33). Deve-se considerar que se proporcionando o conjunto de seringa 200, de acordo com a presente concretização, com um cubo 230 separado, que conduz a cânula de agulha 201, a saída 220 pode ser formada maior com uma passagem mais larga 224, de modo a facilitar a mol-dagem do tambor de seringa 210 e da saída 220 e a formação das protuberâncias flexíveis 226 do mecanismo de trava 225.
Também, como mostrado na Figura 25, a cânula de agulha 201 pode ser presa dentro do orifício 235 da ponta de agulha 234 e da parte tampão 237 do cubo 230 por um adesivo químico, tal como epóxi, ou pode ser fixada mecanicamente na ponta 234 do cubo 230, de acordo com técnicas conhecidas. Por exemplo, a ponta 234 do cubo 230 pode ser modificada para receber nela um cubo de agulha separado, por meio de um encaixe de afi-lamento Luer ou encaixe de trava Luer padrão. O conjunto de seringa 200 pode também incluir uma tampa protetora (não mostrada), disposta sobre a cânula de agulha 201, para proteger a cânula de agulha 201, antes de uso, e impedir furos acidentais da agulha em pessoas que manuseiam o conjunto de seringa 200, antes de uso. A ponta 234 pode ser formada para facilitar a fixação de uma tampa protetora em um cubo de agulha padrão na ponta 234.
Com referência às Figuras 28 e 29, o conjunto de seringa 200 inclui também um conjunto de êmbolo 250, disposto pelo menos parcialmente dentro do tambor de seringa 210 (mostrado na Figura 30). O conjunto de êmbolo 250 inclui uma haste de êmbolo alongada 251, que tem uma superfície de extremidade distai 252 e um flange estendendo-se para fora 253, em uma extremidade proximal dele. A haste de êmbolo 251 é formada por uma pluralidade de paredes 254, que se estendem radialmente de uma parte central comum 255, e se estendem longitudinalmente, entre a superfície de extremidade distai 252 e o flange esten-dendo-se para fora proximal 253 da haste de êmbolo 251. Adicionalmente, as paredes 254 podem ser formadas com partes afiladas para dentro 256, próximas do flange estendendo-se para fora 253, na extremidade proximal da haste de êmbolo 251, de modo a facilitar a empunhadura da haste de êmbolo 251. Deve-se considerar que a haste de êmbolo 251 pode ser formada em qualquer forma adequada, desde que a haste de êmbolo 131 se conforme substancialmente à forma da superfície interna 214 do tambor de seringa 210, de modo que a haste de êmbolo 251 possa ser inserida e retirada da câmara 215 do tambor de seringa 210, sem vacilação excessiva. Para esse fim, as paredes estendendo-se radialmente 254 da haste de êmbolo 251 podem ter uma largura substancialmente igual à metade de uma largura da câmara 215 do tambor de seringa 210. O conjunto de êmbolo 250 também inclui uma cabeça de êmbolo 260 e uma extensão 270, formadas integraimente com a haste de êmbolo 251 e conectadas à superfície da extremidade distai 252 da haste de êmbolo 251. A cabeça de êmbolo 260 inclui uma parede distai 261 e uma parede proximal 263. A parede distai 261 e a parede proximal 263 são espaçadas por uma parte central 264 da cabeça de êmbolo 260, que se estende entre as partes distai 261 e proximal 263, e tem um diâmetro inferior ao diâmetro das paredes distai 261 e proximal 263. Um elemento selante ou um anel em O elastomérico 262 é disposto na parte central 264 da cabeça de êmbolo 260, entre as paredes distai 261 e proximal 263. O anel em O 262 acopla a superfície interna 214 do tambor de seringa 210, em torno do perímetro da cabeça de êmbolo 260, de modo a selar a câmara 215 do tambor de seringa 210, durante uso do conjunto de seringa 200. Deve-se considerar que a cabeça de êmbolo 260 pode ser formada em quaisquer forma e configuração adequadas, incluindo uma disposição na qual a parede distai 261 acopla perimetricamente a superfície interna 214 do tambor de seringa 210, para selara câmara 215.
Uma extensão de forma cilíndrica 270 é formada integralmente com a cabeça de êmbolo 260, e é disposta na parede distai 261 da cabeça de êmbolo 260 e se estende dis-talmente da parede distai 261. A extensão 270 inclui uma ponta 271, formada na extremidade distai da extensão 270. A ponta 271 da extensão 270 se afila para fora da extremidade distai da extensão 270, no sentido da parede distai 261 da cabeça de êmbolo 260, de modo a ter uma forma substancialmente cônica. A ponta 271 forma, desse modo, uma superfície de encosto 272, entre a extensão 270 e a ponta 271 na sua parte mais larga, que circunda a extensão 270. A haste de êmbolo 251, a cabeça de êmbolo 260 e a extensão 270 são formadas como uma peça contínua, única, com a haste de êmbolo 251 e a cabeça de êmbolo 260 sendo conectadas integralmente por uma parte pescoço quebrável 280, estendendo-se entre a superfície da extremidade distai 252 da haste de êmbolo 251 e a parede proximal 263 da cabeça de êmbolo 260. Como mostrado na Figura 29, a parte pescoço quebrável 280 tem uma parte central 281, disposta entre a parede proximal 263 da cabeça de êmbolo 260 e a superfície da extremidade distai 252 da haste de êmbolo 251. A parte pescoço quebrável 280 inclui partes afiladas para dentro 282, 283 estendendo-se da superfície da extremidade distai 252 da haste de êmbolo 251 e da parede proximal 263 da cabeça de êmbolo 260, respectivamente, de modo a ter um menor diâmetro na parte central 281. Como tal, a resistência axial da parte pescoço quebrável 280 é reduzida na parte central 281, e a parte pescoço quebrável 280 é adaptada para quebrar mediante aplicação de uma força axial suficiente para a haste de êmbolo 251 na direção proximal. Deve-se considerar que a extensão 270 e a ponta 271 podem ser proporcionadas em quaisquer forma e configuração adequadas. A haste de êmbolo 251, a cabeça de êmbolo 260 e a extensão 270 podem ser moldadas por injeção de material termoplástico, tal como polipropileno, polietileno e poliestireno, de acordo com técnicas conhecidas daqueles versados no ramo, devendo-se considerar que a haste de êmbolo 251, a cabeça de êmbolo 260 e a extensão 270 podem ser feitas de outros materiais adequados e de acordo com outras técnicas aplicáveis. Alternativamente, o conjunto de êmbolo 250 pode ser formado, de modo que a cabeça de êmbolo 260 seja disposta deslizantemente na extensão 270, como descrito acima com referência às Figuras 5 a 18.
Com referência às Figuras 31 a 34, a operação do conjunto de seringa 200, de a-cordo com uma concretização da presente invenção, vai ser descrita então em detalhes. Como mostrado na Figura 30, em um estado inicial ou acondicionado do conjunto de seringa 200, a haste de êmbolo 251 é disposta pelo menos parcialmente dentro da câmara 215 do tambor de seringa 210, de modo que a cabeça de êmbolo 260 seja situada próxima da extremidade distai 215 do tambor de seringa 210, de modo que a cabeça de êmbolo 260 seja situada próxima à extremidade distai 212 do tambor de seringa 210. A extensão 270 se estende da parede distai 261 da cabeça de êmbolo 260, de modo que a ponta 271 seja situada próxima ao mecanismo de trava 225, dentro da saída 220. A haste de êmbolo 251 é então retirada parcialmente do tambor de seringa 210, na direção proximal, de modo a aspirar a câmara 215 do tambor de seringa 210 e encher a seringa, como é mostrado na Figura 31. O empurrão do conjunto de êmbolo 250 distalmente, quando no estado acondicionado, pode resultar em trava prematura do conjunto de seringa 200.
Uma vez que a aspiração desejada da câmara 215 do tambor de seringa 210 está completa, a haste de êmbolo 251 é avançada dentro da câmara 215 do tambor de seringa 210, para injetar o conteúdo do tambor de seringa 210 em um paciente. Como mostrado na Figura 32, na medida em que o conjunto de êmbolo 250 é avançado dentro da câmara 215 do tambor de seringa 210, a ponta 271 da extensão 270 se estende para a passagem 224 da saída 220, além do mecanismo de trava 225. Na medida em que a ponta 271 da extensão 270 passa pelo mecanismo de trava 225, as protuberâncias 226 acoplam a ponta 271 e flexionam no sentido da superfície interna 223 da saída 220 e permitem que a ponta 271 passe entre elas. O ciclo de injeção continua até que a parede distai 261 da cabeça de êmbolo 260 entre em acoplamento com a extremidade distai 212 do tambor 210, com a extensão 270 se estendendo para a passagem 224 da saída 220.
Como mostrado na Figura 33, se uma pessoa tenta retirar o conjunto de êmbolo 250 da câmara 215 do tambor de seringa 210, após completamento do ciclo de injeção, puxando a haste de êmbolo 251, a extensão 270 e a ponta 271 da extensão 270 vão ficar retidas em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem 224 da saída 220, por um acoplamento entre a ponta 271 da extensão 137 na superfície de encosto 272 e as protuberâncias flexíveis 226 do mecanismo de trava 225, de modo que a remoção da ponta 271 da extensão 270, da passagem 224 da saída 220, é impedida.
Com referência à Figura 34, uma vez que a injeção completa do conteúdo da câmara 215 do tambor de seringa 210 é completada, e a ponta 271 da extensão 270 fica retida na posição travada dentro da passagem 224 da saída 220, o empurrão continuado na haste de êmbolo 251, em uma direção proximal, vai resultar na quebra em pedaços da parte pescoço quebrável 280 do conjunto de êmbolo 250, na ou próximo da parte central 281, de modo que a ponta 271 da extensão 270 se mantenha na posição travada, e a cabeça de êmbolo 260 se mantenha na extremidade distai 212 do tambor de seringa 210, devido ao acoplamento entre a ponta 271 da extensão 270 e o mecanismo de trava 225, enquanto a haste de êmbolo 251 é separada da cabeça de êmbolo 260 e pode ser removida da câmara 215 do tambor de seringa 210. As partes caroço 284, 285 se mantêm na superfície da extremidade distai 252 da haste de êmbolo 251 e da parede proximal 263 da cabeça de êmbolo 260, respectivamente, após a parte pescoço quebrável 280 do conjunto de êmbolo 250 ter sido quebrada. A extensão 270 e a cabeça de êmbolo 260 se mantêm na passagem 224 e na câmara 215, como descrito, bloqueando, desse modo, a câmara 215 do tambor de seringa 210 e selando a passagem 224 da saída 220, e tornando o conjunto de seringa 200 completamente desabilitado.
Desse modo, a reutilização do conjunto de seringa 200, após injeção completa e descarte da extensão 270 do conjunto de êmbolo 250, em uma posição travada dentro da passagem 224 da saída 220, é impedida, pois o conjunto de êmbolo 250 vai ser quebrado em duas peças, se uma pessoa tentar retirar o conjunto de êmbolo 250 do tambor de seringa 210, ou reaspirar a câmara 215 do tambor de seringa 210. Deve-se considerar que a parte pescoço quebrável 280 pode ser estruturada para quebrar por meio de aplicação de alguma força na haste de êmbolo 251 por um usuário, ainda que a força de quebra necessária para quebrar a parte pescoço quebrável 280 e separar a haste de êmbolo 251 da cabeça de êmbolo 360 deva ser maior do que uma força necessária para aspirar, pelo menos parcialmente, a câmara 215 do tambor de seringa 210, mas inferior a uma força necessária para retirar a ponta 271 da extensão 270 do conjunto de êmbolo 250, além do mecanismo de trava 225 da saída 220.
Com referência às Figuras 35 - 43, um conjunto de seringa 300 é mostrado de a-cordo com uma concretização da presente invenção. Como mostrado na Figura 35, o conjunto de seringa 300 inclui um tambor de seringa 310, uma ponta Luer 320 estendendo-se dele, e um conjunto de êmbolo 340 disposto pelo menos parcialmente dentro do tambor de seringa 210. Como mostrado nas Figuras 21 e 22, o tambor de seringa 210 tem uma saída 220, que se estende de uma extremidade distai 212 do tambor de seringa 310. O tambor de seringa 310 tem também uma extremidade proximal aberta 311, oposta à extremidade distai 312 do tambor de seringa 310. A ponta Luer 320 tem uma extremidade proximal aberta 311, oposta à extremidade distai 312 do tambor de seringa 310. A ponta Luer 320 tem uma extremidade proximal 322, presa na extremidade distai 312 do tambor de seringa 310, e uma extremidade distai 321, oposta à extremidade proximal 322 da ponta Luer 320. Como mostrado, o tambor de seringa 310 e a ponta Luer 320 são formadas integralmente e podem ter uma forma cilíndrica ou substancialmente cilíndrica, e podem inclui um flange estendendo-se para fora 313 na extremidade proximal aberta 311 do tambor 310, ainda que se considere que o tambor de seringa 310 e a ponta Luer 320 possam ser formados em qualquer forma adequada, ou formados separadamente e presos. Adicionalmente, o tambor de seringa 310 e a ponta Luer 320 podem ser moldados por injeção de material termoplástico, tal como po-lipropileno ou polietileno, de acordo com as técnicas conhecidas daqueles versados no ramo, ainda que se considere que o tambor de seringa 310 e a ponta Luer 320 possam ser feitos de outros materiais adequados, incluindo vidro, e de acordo com outras técnicas aplicáveis. Além do mais, ainda que a ponta Luer 320 do conjunto de seringa 300 seja mostrada como sendo concêntrica com o tambor de seringa 310, o conjunto de seringa 300 pode ser modificado para proporcionar a ponta Luer 320 em um local excêntrico na extremidade distai 312 do tambor de seringa 310. Deve-se considerar que o termo "Luer", como usado no presente relatório descritivo, é intencionado para abranger não apenas essas pontas que satisfazem os requisitos padronizados para formação de uma conexão de trava Luer, mas alguma ponta cônica ou substancialmente cônica.
Como mostrado nas Figuras 36 e 37, o tambor de seringa 310 tem uma superfície interna 311, que define uma câmara 315. Também, a ponta Luer 320 tem uma superfície interna 324, que define uma passagem 325, em comunicação fluida com a câmara 315 do tambor de seringa 310. A passagem 325 da ponta Luer 320 pode ser dimensionada para receber nela uma cânula de agulha (tal como a cânula de agulha 201, mostrada na Figura 20). A cânula de agulha pode ser presa integralmente dentro da passagem 325 por um adesivo químico, tal como um epóxi, ou pode ser fixada mecanicamente na ponta Luer 320, de acordo com técnicas conhecidas. O conjunto de seringa 300 pode também incluir uma tampa protetora (não mostrada), disposta sobre a cânula de agulha, para proteger a cânula de agulha antes de uso e impedir introduções acidentais de agulha em pessoas que estão manuseando o conjunto de seringa 300, antes de uso. A ponta Luer 320 pode ser formada com uma crista anular externa 323, para facilitar a fixação de uma tampa protetora na ponta Luer 320.
Um fecho de trava 330, que age como um mecanismo de trava para o conjunto de seringa 300, é também disposto dentro da passagem 325 da ponta Luer 320 na extremidade proximal 322 da ponta Luer 320. Mais especificamente, o fecho de trava é disposto dentro de uma parte da parede do tambor de seringa 310, que define a extremidade distai 312 do tambor de seringa 310. Para fins de descrição e definição da presente invenção, a ponta Luer 320 é considerada como incluindo as partes do tambor de seringa 310, no qual a passagem 325 é definida de modo que esta fique em comunicação fluida direta com a câmara 315 do tambor de seringa 310. Como mostrado nas Figuras 37 e 38, o fecho de trava 330 inclui um anel cilíndrico externo 331, tendo uma superfície circunferencial interna 332 e uma pluralidade de dedos estendendo-se da superfície circunferencial interna 332. Esses dedos 333 se estendem para a passagem 325 e são adaptados para acoplar e reter uma extensão 360 do conjunto de êmbolo 340, por meio de um encaixe de interferência entre os dedos 333 e a extensão (como mostrado na Figura 42). O fecho de trava 330 pode ficar retido dentro da passagem 325 da ponta Luer 320, ao serem encaixados por pressão no lugar, na superfície interna 324 da ponta Luer 320. Deve-se considerar que o fecho de trava 330 pode ser fixado dentro da ponta Luer 320 por outros acoplamentos mecânicos, tal como por um encaixe sob pressão ou por um anel ou anéis retentores internos, que são formados na superfície interna 324 da ponta Luer 320, ou por um adesivo químico, tal como epóxi, de acordo com as técnicas conhecidas daqueles versados no ramo. O fecho de trava 330 pode ser formado de metal, particularmente, aço inoxidável, de modo que o fecho de trava 330 e os dedos 333 sejam rígidos e não flexionem, quando do acoplamento da extensão 360. Deve-se considerar que o fecho de trava 330 possa ser formado de outros materiais metálicos e não metálicos, de acordo com a presente concretização. Deve-se também considerar que se proporcionando um fecho de trava separado, de acordo com a presente concretização, pro move-se uma moldagem mais fácil do tambor de seringa 310 e da ponta Luer 320, pois a ponta Luer 320 não precisa ser formada com um mecanismo de trava integral. Além disso, uma vez que o fecho de mola 330 pode ser formado para acoplar a extensão 360 do conjunto de êmbolo 340, em um encaixe de interferência, a extensão 360 não precisa ser formada com uma ponta alargada.
Com referência à Figura 39, o conjunto de seringa 300 também inclui um conjunto de êmbolo 340, disposto, pelo menos parcialmente, dentro do tambor de seringa 310 (mostrado na Figura 35). O conjunto de êmbolo 340 inclui uma haste de êmbolo alongada 341, que tem uma superfície de extremidade distai 342 e um flange estendendo-se para fora 342, em uma extremidade proximal dele. A haste de êmbolo 341 é formada por uma pluralidade de paredes 344, que se estendem radialmente de uma parte central comum 345, e se estendem longitudinalmente, entre a superfície de extremidade distai 342 e o flange estendendo-se para fora proximal 343 da haste de êmbolo 341. Adicionalmente, as paredes 344 podem ser formadas com partes afiladas para dentro 346, próximas do flange estendendo-se para fora 343, na extremidade proximal da haste de êmbolo 341, de modo a facilitar a em-punhadura da haste de êmbolo 341. Deve-se considerar que a haste de êmbolo 341 pode ser formada em qualquer forma adequada, desde que a haste de êmbolo 341 se conforme substancialmente à forma da superfície interna 314 do tambor de seringa 310, de modo que a haste de êmbolo 341 possa ser inserida e retirada da câmara 315 do tambor de seringa 310, sem vacilação excessiva. Para esse fim, as paredes estendendo-se radialmente 344 da haste de êmbolo podem ter uma largura substancialmente igual à metade de uma largura da câmara 315 do tambor de seringa 310. O conjunto de êmbolo 340 também inclui uma cabeça de êmbolo 350 e uma extensão 360, formadas integralmente com a haste de êmbolo 341 e conectadas à superfície da extremidade distai 342 da haste de êmbolo 341. A cabeça de êmbolo 350 inclui uma parede distai 351 e uma parede proximal 353. A parede distai 351 e a parede proximal 353 são espaçadas por uma parte central 354 da cabeça de êmbolo 350, que se estende entre as partes distai 351 e proximal 353, e tem um diâmetro inferior ao diâmetro das paredes distai 351 e proximal 353. Um elemento selante ou um anel em O elastomérico 352 é disposto na parte central 354 da cabeça de êmbolo 350, entre as paredes distai 351 e proximal 353. O anel em O 352 acopla a superfície interna 314 do tambor de seringa 310, em torno do perímetro da cabeça de êmbolo 350, de modo a selar a câmara 315 do tambor de seringa 310, durante uso do conjunto de seringa 300. Deve-se considerar que a cabeça de êmbolo 350 pode ser formada em quaisquer forma e configuração adequadas, incluindo uma disposição na qual a parede distai 351 acopla perimetricamente a superfície interna 314 do tambor de seringa 310, para selara câmara 315.
Uma extensão de forma cilíndrica 360 é formada integralmente com a cabeça de êmbolo 350, e é disposta na parede distai 351 da cabeça de êmbolo 350 e se estende dis-talmente da parede distai 351, ainda que se considere que a extensão 360 possa ser proporcionada em quaisquer forma e configuração adequadas. A haste de êmbolo 341, a cabeça de êmbolo 350 e a extensão 360 são formadas como uma peça contínua, única, com a haste de êmbolo 341 e a cabeça de êmbolo 350 sendo conectadas integralmente por uma parte pescoço quebrável 370, estendendo-se entre a superfície da extremidade distai 342 da haste de êmbolo 341 e a parede proximal 353 da cabeça de êmbolo 350. Como mostrado na Figura 42, a parte pescoço quebrável 370 tem uma parte central 371, disposta entre a parede proximal 353 da cabeça de êmbolo 350 e a superfície da extremidade distai 342 da haste de êmbolo 341. A parte pescoço quebrável 370 inclui partes afiladas para dentro 372, 373 estendendo-se da superfície da extremidade distai 342 da haste de êmbolo 341 e da parede proximal 353 da cabeça de êmbolo 350, respectivamente, de modo a ter um menor diâmetro na parte central 371. Como tal, a resistência axial da parte pescoço quebrável 370 é reduzida na parte central 371, e a parte pescoço quebrável 370 é adaptada para quebrar mediante aplicação de uma força axial suficiente para a haste de êmbolo 341 na direção proximal. A haste de êmbolo 341, a cabeça de êmbolo 350 e a extensão 360 podem ser moldadas por injeção de material termoplástico, tal como polipropileno, polietileno e poliestireno, de acordo com técnicas conhecidas daqueles versados no ramo, devendo-se considerar que a haste de êmbolo 341, a cabeça de êmbolo 350 e a extensão 360 podem ser feitas de outros materiais adequados e de acordo com outras técnicas aplicáveis. Alternativamente, o conjunto de êmbolo 340 pode ser formado, de modo que a cabeça de êmbolo 350 seja disposta deslizantemente na extensão 360, como descrito acima com referência às Figuras 5 a 18.
Com referência às Figuras 35 e 40 a 43, a operação do conjunto de seringa 300, de acordo com uma concretização da presente invenção, vai ser descrita então em detalhes. Como mostrado na Figura 35, em um estado inicial ou acondicionado do conjunto de seringa 300, a haste de êmbolo 341 é disposta pelo menos parcialmente dentro da câmara 315 do tambor de seringa 310, de modo que a cabeça de êmbolo 350 seja situada próxima da extremidade distai 312 do tambor de seringa 310. A extensão 360 se estende da parede distai 351 da cabeça de êmbolo 350, de modo que a ponta 361 seja situada próxima ao fecho de trava 330, dentro da ponta Luer 320. A haste de êmbolo 341 é então retirada parcialmente do tambor de seringa 310, na direção proximal, de modo a aspirar a câmara 315 do tambor de seringa 310 e encher a seringa, como é mostrado na Figura 40. O empurrão do conjunto de êmbolo 340 distalmente, quando no estado acondicionado, pode resultar em trava prematura do conjunto de seringa 300.
Uma vez que a aspiração desejada da câmara 315 do tambor de seringa 310 está completa, a haste de êmbolo 341 é avançada dentro da câmara 315 do tambor de seringa 310, para injetar o conteúdo do tambor de seringa 310 em um paciente. Como mostrado na Figura 41, na medida em que o conjunto de êmbolo 340 é avançado dentro da câmara 315 do tambor de seringa 310, a extensão 360 se estende para a passagem 325 da ponta Luer 320, além do fecho de trava 330. Na medida em que a extensão 360 passa pelo fecho de trava 330, os dedos 333 do fecho 330 acoplam a extensão 360 em um encaixe de interferência, impedindo, desse modo, que a extensão 360 se movimente em uma direção proximal. Para esse fim, a extensão 360 pode incluir uma superfície arredondada ou afilada,na sua extremidade distai, para facilitar uma passagem inicial da extensão 360 pelo fecho de trava 330, sem interferência dos dedos 333, como é mostrado na Figura 42. O ciclo de injeção continua até que a parede distai 351 da cabeça de êmbolo 350 entre em acoplamento com a extremidade distai 312 do tambor 210, com a extensão 360 se estendendo para a passagem 325 da ponta Luer 320.
Como mostrado na Figura 42, se uma pessoa tenta retirar o conjunto de êmbolo 340 da câmara 315 do tambor de seringa 310, após completamento do ciclo de injeção, puxando a haste de êmbolo 341, a extensão 360 vai ficar retida em uma posição travada, pelo menos parcialmente dentro da passagem 325 da ponta Luer 320, por um acoplamento de atrito entre a extensão 360 e os dedos 333 do fecho de trava 350, modo que a remoção da extensão 360, da passagem 325 da ponta Luer 320, é impedida. Mais precisamente, o encaixe de interferência,entre a extensão 360 e os dedos 33 do fecho de trava 350, forma um acoplamento entre a extensão 360 e o fecho de trava 330, que é de uma resistência suficiente, de modo que a parte pescoço quebrável 370 do conjunto de êmbolo 340 vai quebrar, como vai ser descrito abaixo, antes que a extensão 360 possa ser removida do acoplamento com o fecho de trava 330.
Com referência à Figura 43, uma vez que a injeção completa do conteúdo da câmara 3215 do tambor de seringa 3210 é completada, e a extensão 360 fica retida na posição travada dentro da passagem 325 da ponta Luer 320, o empurrão continuado na haste de êmbolo 341, em uma direção proximal, vai resultar na quebra em pedaços da parte pescoço quebrável 370 do conjunto de êmbolo 340, na ou próximo da parte central 371, de modo que a extensão 360 se mantenha na posição travada, e a cabeça de êmbolo 350 se mantenha na extremidade distai 321 do tambor de seringa 310, devido ao acoplamento entre a extensão 360 e o fecho de trava 330, enquanto a haste de êmbolo 341 é separada da cabeça de êmbolo 350 e pode ser removida da câmara 315 do tambor de seringa 310. As partes caroço 374, 375 se mantêm na superfície da extremidade distai 342 da haste de êmbolo 341 e da parede proximal 353 da cabeça de êmbolo 350, respectivamente, após a parte pescoço quebrável 370 do conjunto de êmbolo 340 ter sido quebrada. A extensão 360 e a cabeça de êmbolo 350 se mantêm na passagem 325 e na câmara 315, como descrito, bloqueando, desse modo, a câmara 315 do tambor de seringa 310 e selando a passagem 325 da ponta Luer 320, e tornando o conjunto de seringa 300 completamente desabilitado.
Desse modo, a reutilização do conjunto de seringa 300, após injeção completa e descarte da extensão 360 do conjunto de êmbolo 340, em uma posição travada dentro da passagem 325 da ponta Luer 320, é impedida, pois o conjunto de êmbolo 340 vai ser quebrado em duas peças, se uma pessoa tentar retirar o conjunto de êmbolo 340 do tambor de seringa 310, ou reaspirar a câmara 315 do tambor de seringa 310. Deve-se considerar que a parte pescoço quebrável 370 pode ser estruturada para quebrar por meio de aplicação de alguma força na haste de êmbolo 341 por um usuário, ainda que a força de quebra necessária para quebrar a parte pescoço quebrável 370 e separar a haste de êmbolo 341 da cabeça de êmbolo 350 deva ser maior do que uma força necessária para aspirar, pelo menos parcialmente, a câmara 315 do tambor de seringa 310, mas inferior a uma força necessária para retirar a extensão 360 do conjunto de êmbolo 340, além do fecho de trava 330 da ponta Luer 320.
Desde que as extensões 137, 270, 360 fiquem destravadas, os conjuntos de seringas 100, 200, 300 podem ser usados normalmente para aspiração e enchimento das câmeras 112, 215, 315 dos tambores de seringas 110, 210, 310, com um remédio ou vacina de um frasco, ou de outra fonte de fluido, e depois um paciente pode ser injetado com o remédio ou vacina, por meio da cânula de agulha. Alternativamente, os conjuntos de seringas 100, 200, 300 podem ser usados normalmente para reconstituição de medicamentos secos. Em virtude dos conjuntos de êmbolos 130, 250, 340 ficarem destravados, antes da injeção completa do conteúdo das câmeras 112, 215, 315 dos tambores de seringas 110, 210, 310, os conjuntos de seringas 100, 200, 300 propiciam uma dosagem variável, uma vez que as câmeras 112, 215, 315 dos tambores de seringas 110, 210, 310 podem ser aspiradas, para manter volumes variáveis, e o conteúdo delas pode ser injetado parcialmente sem travar as extensões 137, 270, 360. Alternativamente, os conjuntos de seringas 100, 200, 300 podem ser adaptados para proporcionar apenas doses fixas.
Deve-se considerar que o travamento e os mecanismos de impedimento de reutilização da presente invenção são mecanismos passivos, pelo fato de que permitem que os conjuntos de seringas 100, 200, 300 sejam usados como uma seringa tradicional, normal sem o travamento automático ou impedimento de reutilização, mas que vão ficar travados e desabilitados por meio de operação normal dos conjuntos de seringas 100, 200, 300, e a injeção completa do conteúdo dos conjuntos de seringas 100, 200, 300. Tipicamente, as extensões 137, 270, 360 vão ficar travadas nas pontas Luer / saídas 120, 220, 320 e os conjuntos de seringas 100, 200, 300 vão ser desabilitados, sem que o usuário tome ciência de que os mecanismos de trava / fechos de trava 125, 225, 330 tenham sido atuados. Desse modo, um usuário dos conjuntos de seringas 100, 200, 300 trava e desabilita passivamente os conjuntos de seringas 100, 200, 300 e os mecanismos de trava / fechos de trava 125, 225, 330 vão desabilitar os conjuntos de seringas 100, 200, 300, após os conjuntos de seringas 100, 200, 300 terem sido assentados, por injeção completa do conteúdo dos conjuntos de seringas 100, 200, 300, sem uma ação afirmativa pelo usuário, para desabilitar os conjuntos de seringas 100, 200, 300.
Ainda que várias concretizações de uma seringa de impedimento de reutilização passiva, que usa uma trava de anel retentor, e de um método tenham sido descritas na descrição detalhada precedente, aqueles versados na técnica podem fazer modificações e alterações nessas concretizações, sem afastar-se do âmbito e do espírito da invenção. Consequentemente, a descrição acima é intencionada para ser ilustrativa, em vez de restritiva. A invenção descrita acima é definida pelas reivindicações em anexo, e todas as variações na invenção, que se encaixem dentro do significado e faixa de equivalência das reivindicações, são abrangidas dentro do seu âmbito.
REIVINDICAÇÕES

Claims (6)

1. Conjunto de seringa (100), que compreende: um tambor de seringa (110), que tem uma superfície interna (111) definindo uma câmara (112), uma extremidade proximal aberta (113) e uma extremidade distal (114), uma ponta cônica (120) disposta na extremidade distal (114) do tambor (110), a ponta cônica (120) tendo uma superfície interna (123) definindo uma passagem (124) em comunicação fluida com a câmara (112) e um mecanismo de trava (125) disposto dentro da passagem (124), e um conjunto de êmbolo (130) disposto parcialmente dentro do tambor de seringa (110), o conjunto de êmbolo (130) compreendendo uma haste de êmbolo alongada (131), uma extensão (137) disposta na haste de êmbolo (131) e tendo uma ponta (138) em uma extremidade distal dela, e uma cabeça de êmbolo (150), disposta deslizantemente na extensão (137) entre a ponta (138) da extensão (137) e a haste de êmbolo (131), em que, durante um ciclo de injeção a cabeça de êmbolo (150) desliza com relação à extensão (137) e à haste de êmbolo (131), de modo que a cabeça de êmbolo (150) acople a ponta (138) da extensão (137) durante aspiração, em que após completamento do ciclo de injeção, a ponta (138) da extensão (137) se estende para dentro da passagem (124) na ponta cônica (120) e acopla o mecanismo de trava (125), de modo a impedir a remoção da ponta (138) da extensão (137) a partir da ponta cônica (120), o conjunto de seringa (100) sendo CARACTERIZADO pelo fato de que: o mecanismo de trava (125) compreendendo uma pluralidade de protuberâncias flexíveis (126) dispostas em torno da superfície interna (123) da ponta cônica (120) e se estendem para dentro da passagem (124), as protuberâncias flexíveis (126) sendo adaptadas para flexionar no sentido da superfície interna (123) da ponta cônica (120), de modo a permitir que a ponta (138) da extensão (137) passe entre elas, e durante a injeção, a cabeça de êmbolo (150) desliza com relação à extensão (137) até que uma parede proximal (152) da cabeça de êmbolo (150) acople a superfície da extremidade distal (132) da haste de êmbolo (131).
2. Conjunto de seringa, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a ponta (138) da extensão (137) se afila para fora a partir da extremidade distal da extensão (137), de modo a formar uma superfície do pilar (139), entre a extensão (137) e a ponta (138), em uma parte mais larga da ponta (138), a ponta (138) da extensão (137) sendo acoplada pelo mecanismo de trava (125) na superfície do pilar (139).
3. Conjunto de seringa (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a cabeça de êmbolo (150) compreende ainda: uma parede distal (151), a parede distal (151) tendo uma superfície selante distal (158) definida nela; uma parede proximal (152), espaçada da parede distal (151), e uma parte central (155) estendendo-se entre a parede distal (151) e a parede proximal (152), a parte central (155) tendo uma parte núcleo cilíndrico (156) e uma pluralidade de partes de nervuras espaçadas (157), estendendo-se radialmente da parte núcleo cilíndrico, em que a parede distal (151), a parede proximal (152) e a parte núcleo cilíndrico (156) da parte central (155) definem um furo (153) que se estende pela cabeça de êmbolo (150), a extensão (137) sendo recebida dentro do furo (153), e em que a parede distal (151) da cabeça de êmbolo (150) acopla perimetricamente a superfície interna (111) do tambor (110), de modo a selar a câmara (112) do tambor (110).
4. Conjunto de seringa, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que uma força necessária para avançar a haste de êmbolo (131) em relação à cabeça de êmbolo (150), durante o ciclo de injeção entre a aspiração e a injeção, é inferior a uma força necessária para sustentar a injeção.
5. Conjunto de seringa (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a extensão (137) inclui uma parte de haste quebrável (140), próxima da haste de êmbolo (131), a parte de haste quebrável (140) sendo adaptada para quebrar mediante aplicação de uma força na haste de êmbolo (131), que é maior do que uma força necessária para parcialmente aspirar a seringa, e inferior a uma força necessária para retirar a ponta (138) da extensão (137) do conjunto de êmbolo (130), além do mecanismo de trava (125) da ponta cônica (120).
6. Conjunto de seringa (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a extensão (137) tem um comprimento L , que se estende da superfície da extremidade distal (132) da haste de êmbolo (131) para a ponta (138) da extensão (137), que é maior do que uma espessura T da cabeça de êmbolo (150), de modo que a cabeça de êmbolo (150) é capaz de deslizar ao longo da extensão (137) a partir da da ponta (138) da extensão (137) para a superfície da extremidade distal (132) da haste de êmbolo (131).
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