Campo Técnico
[0001] A presente invenção refere-se a um método para transmitir sinais de referência em um sistema de comunicação sem fio. Adicionalmente, são descritos um método em um nó de transmissão, um método e um nó de recepção, um aparelho nó de transmissão e um aparelho nó de recepção se relacionando com o método acima.
Antecedentes
[0002] No sistema de comunicação sem fio, um ou vários dos Sinais de Referência de Enlace descendente (DL) comum podem ser utilizados para demodulação coerente e medição do canal para cada terminal móvel (também chamado de um Equipamento do Usuário (UE) em alguns sistemas) em uma dada célula. No caso de transmissão com múltiplas antenas, uma antena é identificada por um RS transmitido nesta antena. Cada RS define uma assim chamada porta de antena em um transmissor em uma dada célula. Se várias antenas utilizarem o mesmo RS, elas irão pertencer à mesma porta de antena. RSs de diferentes portas de antena devem ser ortogonais uns aos outros de modo a permitir a identificação livre de interferência de cada um dos coeficientes correspondentes de canal de propagação em um receptor. Os RSs normalmente são específicos da célula para minimizarem a interferência entre RSs pertencendo a diferentes células em um sistema de comunicação sem fio. Os RSs são transmitidos em recursos exclusivamente reservados de uma célula, tal como em Elementos de Recurso (REs) de tempo e frequência, códigos, etc. Para evitar interferência, os dados não são transmitidos nos recursos reservados alocados para os RSs.
[0003] Os RSs são utilizados para medição do canal de rádio e demodulação. Por exemplo, um UE pode determinar o Indicador de Qualidade do Canal (CQI), o Indicador de Matriz de Pré-codificação (PMI) e O Indicador de Classificação (RI) por medir RSs recebidos, e realimentar resultados de medição incluindo CQI/PMI/RI para uma estação base (tal como um Nó B ou um eNB) para programação; ou o UE pode estimar o canal utilizando os RSs, e utilizar o canal estimado para demodular dados. Os RSs utilizados para medição normalmente são comuns a todos os UEs em uma célula, e específicos da célula; os RSs utilizados para demodulação podem ser comuns a todos os UEs ou dedicados para um UE específico, e por consequência, RSs utilizados para demodulação podem ser específicos da célula ou específicos do UE. RSs que são comuns a todos os UEs em uma célula serão denotados RSs Comuns (CRSs).
[0004] No padrão de Evolução da Longo Prazo (LTE), RSs de medição e RSs de demodulação compartilham os mesmos RSs, isto é, os mesmos RSs são utilizados tanto para medição como para demodulação, e são comuns a todos os UEs de um modo específico da célula. Nos sistemas de comunicação sem fio com funcionalidade de programação, uma estação base primeiro precisa saber a informação de canal de rádio para cada UE, e então programar os UEs baseada na informação de canal de rádio. De modo a obter a informação de canal de rádio para cada UE, a estação base deve transmitir CRSs para todos os UEs para medir o canal. Portanto, CRSs são necessários nos sistemas de comunicação celular sem fio deste tipo.
[0005] No padrão LTE, três tipos de RSs específicos da célula são suportados; definindo uma, duas e quatro portas de antena (3GPP TS 36.211 v8.5.0). A figura 1 ilustra como os REs são utilizados para transmissão de RSs em cada porta de antena. Pode ser observado que os recursos para RSs de diferentes portas de antena são ortogonais uns aos outros através do uso de diferente RE para cada RS nos Blocos de Recursos (RBs). Aqui, um RB é definido como Nsymb símbolos OFDM consecutivos no domínio do tempo e Nsc subportadoras consecutivas no domínio de frequência, mas geralmente refere-se aos recursos de rádio do domínio de frequência / tempo.
[0006] De modo a ficar apto a utilizar CRSs de forma apropriada no DL, a informação chave que um UE precisa é a quantidade de portas de antena que são utilizadas para a transmissão DL e a posição do S em cada porta de antena. No padrão LTE, a informação sobre o número de portas de antena é embutida em um sinal transmitido em um Canal Físico de Difusão (PBCH), e a posição do RS em cada porta de antena é associada com a Identidade da Célula (ID), a qual é transportada no Sinal de Sincronização Primário / Secundário (P/S-SS).
[0007] Após o procedimento com sucesso de pesquisa da célula, o UE irá obter a sincronização de tempo e frequência com uma célula específica, bem como o ID da célula para esta célula. Baseado no ID da célula, o UE irá saber o RS de cada porta de antena nesta célula. Entretanto, o UE ainda não terá a informação sobre o número exato de portas de antena utilizadas. Desde que esta informação seja embutida no sinal PBCH, o UE terá que fazer a detecção cega desta informação, o que significa que ele tem que verificar todas as variantes possíveis da informação e selecionar a variante que é mais provável condicionada no sinal PBCH recebido. A estrutura de transmissão para o PBCH e o P/S- SS de acordo com o padrão LTE é ilustrada na figura 2 (observe que os RSs não são apresentados na figura 2).
[0008] Os primeiros T símbolos OFDM em cada SubQuadro (SF) são utilizados para transmissão de informação de controle, tais como Canal Físico de Controle de Enlace descendente (PDCCH), Canal Físico Indicador de Formato de Controle (PCFICH) e Canal Físico Indicador de ARQ Híbrido (PHICH), em que T = 1, 2, 3 ou 4. A área contendo a informação de controle em um segmento é chamada de uma região de controle, e os recursos restantes em cada segmento pertencendo a uma região não central. Na região não central, todos os REs, exceto para os utilizados para o PBCH, P/S-SS e RSs, pertencem à região de Canal Físico Compartilhado de Enlace descendente (PDSCH).
[0009] Na figura 2, P-SS e S-SS são transmitidos nos dois últimos símbolos OFDM do segmento 0 (S0) e segmento 10 (S10), respectivamente, e estão localizados na parte de frequência central (seis RBs centrais) da largura de banda do sistema, enquanto o PBCH é transmitido nos seis RBs centrais do segmento 1 (S1). Nos RBs para transmissão de informação PBCH, os dados são mapeados para os recursos de tempo - frequência nos primeiros quatro símbolos OFDM como se o número máximo de portas de antena fosse utilizado (isto é, quatro no padrão LTE), isto é, como se todos os RSs possíveis em uma célula fossem transmitidos. Em outras palavras, os REs para todos os RSs nos primeiros quatro símbolos OFDM são reservados em uma célula mesmo se nem todos os RSs forem realmente transmitidos. Um exemplo é dado na figura 3 para a ilustração dos recursos PBCH correspondendo ao diferente número de portas de antena. Por conveniência, no exemplo, somente os recursos PBCH em um dos RBs utilizado pelo PBCH são apresentados.
[00010] Deste modo, os recursos utilizados para a transmissão de PBCH são constantes e independentes do número de portas de antena utilizadas, permitindo uma única modulação PBCH e esquema de codificação, e por consequência, a qualidade estável do canal PBCH é independente do número de portas de antena utilizadas. Isto é um aspecto chave do canal PBCH que permite a detecção cega da informação embutida se relacionando com as portas de antena realmente utilizadas. Ou seja, a informação sobre a configuração de porta de antena é embutida no PBCH pelo emprego de diferentes máscaras de Verificação Cíclica Redundante (CRC) para indicar o número de portas de antena utilizadas.
[00011] Ao embutir o número de portas de antena utilizadas por um transmissor no PBCH, primeiramente, todo os bloco de transporte PBCH a0, a1, ..., aA-1 é utilizado para calcular os bits de paridade CRC p0, p1, ..., pL-1, em que A é o tamanho do bloco de transporte, isto é, o número de bits de informação, e L é o número de bits de paridade CRC que é estabelecido para 16 no padrão LTE. Em segundo lugar, de acordo com a configuração de porta de antena de uma célula especifica, os bits de paridade CRC são embaralhados por uma sequência xn0, xn1, ..., xn15 com comprimento 16 correspondendo a certo número de portas de antena n, em que n = 1, 2 ou 4. Após o embaralhamento, os bits de paridade CRC mascarados são c0, c1, ..., c15, em que ci = (pi + xni0) mod 2, i = 0, 1, ..., 15. Então, os bits de paridade CRC mascarados são anexados para o bloco de transporte do PBCH para obter os bits de informação como a0, a1, ..., aA-1, c0, c1, ..., c15. A relação de mapeamento entre as três sequências de embaralhamento e o número de portas de antena é apresentada na Tabela 1. Tabela 1: Máscara CRC para PBCH na LTE
[00012] Finalmente, um conjunto de operação incluindo codificação de canal, associação de taxa, modulação e mapeamento de recursos é executado em relação aos bits de informação. Se somente existir uma porta de antena utilizada, os símbolos de modulação são diretamente mapeados para os recursos reservados em relação à porta de antena 0; no caso de duas portas de antena utilizadas, a Codificação de Bloco de Frequência de Espaço (SFBC) é executada em relação aos símbolos de modulação, e então, a saída da SFBC é mapeada para os recursos reservados em relação Pa porta de antena 0 e 1, respectivamente, e no caso de quatro portas de antena utilizadas, a SFBC e a Diversidade de Transmissão de Troca de Frequência (FSTD) são executadas em relação aos símbolos de modulação e então, a saída da SFBC + FSTD é mapeada para os recursos reservados em relação à porta de antena 0, 1, 2 e 3, respectivamente.
[00013] No lado do receptor, operações inversas correspondentes, incluindo a retirada de mapeamento de recurso, a decodificação (SFBC ou SFBC + FSTD), a demodulação, a decodificação de canal, a remoção de máscara CRC e a detecção de CRC são executadas, por exemplo, por um UE acessando uma célula. Durante a detecção do PBCH, existem três hipóteses (uma, duas ou quatro portas de antena) a serem detectadas de forma cega pelo receptor. Dada uma hipótese, se a detecção CRC final estiver correta, então, os bits de informação PBCH e a informação sobre o número de portas de antena serão obtidos.
[00014] O sistema LTE avançado (LTE-A) é um sistema de comunicação sem fio pretendido para ser uma extensão do sistema LTE no qual oito portas de antena definidas por RSs podem ser suportadas para adicionalmente aumentar a performance do sistema tal como: taxa pico de dados, eficiência média de espectro da célula, etc. (3GPP TR 36.913 0.1.1). Entretanto, de modo a atender aos requerimentos de compatibilidade com versões anteriores da LTE-a, deve ser possível que um sistema sirva tanto UEs LTE como UEs LTE-A em uma célula LTE-A, compreendendo até oito RSs definindo o mesmo número de portas de antena DL, em que os UEs LTE são UEs configurados de acordo com a funcionalidade do sistema LTE e UEs LTE-A são UEs configurados de acordo com a funcionalidade do sistema LTE-A.
Sumário
[00015] Um objetivo de uma concretização da invenção é suportar transmissão de sinais de referência em blocos de recursos transportando mais do que um sinal de referência.
[00016] Além disso, um objetivo de uma concretização da invenção é suportar a transmissão de sinais de referência em blocos de recursos transportando um ou mais canais de controle.
[00017] Em um aspecto da invenção, os requerimentos do canal de difusão permanecem não afetados pela transmissão de sinais de referência adicionados.
[00018] De acordo com um método preferido para transmitir sinais de referência em um sistema de comunicação sem fio, por exemplo, UEs de sistemas LTE podem ser servidos em um sistema de comunicação sem fio LTE-A desenvolvido operando de acordo com a invenção.
[00019] Em um sistema ilustrativo de acordo com a invenção, a performance de medição de canal para UEs suportando um número adicional de portas de antena, tais como UEs do LTE-A, não será prejudicada.
[00020] A invenção proporciona um método e sistema para transmissão de sinais de referência em conjuntos disjuntos de blocos de recursos como descrito abaixo em detalhes.
Breve Descrição dos Desenhos
[00021] Os desenhos anexos são pretendidos para esclarecerem e explicarem a presente invenção, em que: - A figura 1 apresenta o mapeamento de RSs de DL definidos de acordo com o padrão LTE; - A figura 2 apresenta as estruturas de transmissão para PBCH e P/S-SS na LTE; - A figura 3 apresenta os recursos PBCH em relação ao recursos para um número diferente de portas de antena; - A figura 4 apresenta como REs PBCH são perfurados por RSs para portas de antena adicionais em uma solução de acordo com a técnica anterior; - A figura 5 apresenta como REs PBCH são perfurados por RSs para portas de antena adicionais em uma solução de acordo com a técnica anterior; - A figura 6 apresenta o mapeamento de RSs para quatros portas de antena adicionais em relação aos PRBs reservados em uma solução de acordo com a técnica anterior; - A figura 7 apresenta CRSs para oito portas de antena para UEs LTE-A; - A figura 8 apresenta a relação entre portas de antena virtuais e portas de antena; - A figura 9 apresenta quatro portas de antena virtuais; - A figura 10 apresenta CRSs para oito portas de antena após o mapeamento de porta de antena virtual; - A figura 11 apresenta CRSs para quatro portas de antena adicionais que não são transmitidos nos RBs possuindo PBCH; - A figura 12 apresenta CRSs para portas de antena adicionais que não são transmitidos em RBs possuindo PBCH ou P/S- SS; - A figura 13 apresenta a transmissão de CRSs para portas de antena adicionais; - A figura 14 apresenta como RSs para oito portas de antena são transmitidos no quarto símbolo de segmentos numerados par e sexto símbolo de segmentos numerados ímpar; - A figura 15 apresenta como RSs para oito portas de antena são transmitidos no terceiro e no quarto símbolo de segmentos numerados par e numerados ímpar; - A figura 16 apresenta a transmissão de CRSs para quatro portas de antena adicionais; - A figura 17 apresenta a transmissão de CRSs para portas de antena adicionais em um subquadro; e - A figura 18 apresenta a transmissão de CRSs para quatro portas de antena adicionais no segundo segmento de um subquadro. - A figura 19 apresenta um nó de transmissão ilustrativo de acordo com a invenção. - A figura 20 apresenta um nó de recepção ilustrativo de acordo com a invenção.
Descrição Detalhada
[00022] Como discutido, o sistema LTE-A é suposto como sendo uma extensão do sistema LTE em que até oito portas de antena serão suportadas para adicionalmente aumentar a performance do sistema. Desde que uma porta de antena é definida por um RS, o RS para mais do que quatro portas de antena deve ser designado na LTE-A. Na LTE, quatro portas de antena já são definidas, e de modo a permitir aos UEs LTE funcionarem no sistema LTE-A, isto é, compatibilidade com versão anterior, as quatro portas de antena como definidas na LTE dêem ser reutilizadas no sistema LTE-A. Por consequência, um problema é o projeto dos RSs para as quatro portas de antena adicionais.
[00023] De acordo com uma primeira solução proposta da técnica anterior, RSs para as quatro portas de antena adicionais são transmitidas no terceiro símbolo OFDM de cada segmento; de acordo com uma segunda solução proposta na técnica anterior, RSs para as quatro portas de antena adicionais são transmitidos no terceiro e no quatro símbolo OFDM de cada segmento; e de acordo com uma terceira solução proposta da técnica anterior, RSs para as quatro portas de antena adicionais são transmitidos em alguns RBs Físicos (PRBs) reservados em um dado subquadro (SF), o qual é ilustrado na figura 6.
[00024] Foi observado que nos métodos de acordo com a primeira, segunda e terceira soluções propostas da técnica anterior acima, alguns REs alocados para o PBCH serão perfurados, desde que estes REs são alocados para quatro portas de antena adicionais (RSs), e a performance para o PBCH, portanto, serão degradada em termos de performance de detecção. De modo a preservar a performance de detecção para o PBCH e também para o P/S-SS, os REs para estes sinais/canais não devem ser utilizados para outros propósitos, isto é, a informação do PBCH e do P/S-SS não deve ser perfurada arbitrariamente à media que a detecção correta do PBCH e do P/S-SS é muito importante para obtenção da informação de RS para uma célula; caso contrário, o UE não estará apto a corretamente se comunicar com uma estação base para esta célula.
[00025] Na primeira solução acima da técnica anterior, no segmento 1, alguns dos REs alocados para o PBCH serão perfurados desde que estes REs são alocados para as quatro portas de antena adicionais, o que é ilustrado na figura 4; na segunda solução acima da técnica anterior, alguns dos REs alocados para o PBCH serão perfurados desde que estes REs são alocados para as quatro portas de antena adicionais, o que é apresentado na figura 5; e na terceira solução acima da técnica anterior, se PRBs reservados colidirem com os PRBs nos quais o PBCH é transmitido, todos os REs alocados para o PBCH serão perfurados pelos RSs para as quatro portas de antena adicionais, e a performance substancialmente irá degradar.
[00026] De acordo com uma quarta solução proposta da técnica anterior, RSs para as quatro portas de antena adicionais ficam somente localizados na região PDSCH. Nos RBs, nos quais o PBCH é transmitido, os REs restantes, exceto para os alocados para o PBCH e para os RSs, todos pertencem à região PDSCH. Se os RSs para as quatro portas de antena adicionais estiverem localizados na região PDSCH dentro dos RBs mencionados acima, os UEs LTE-A identificariam oito portas de antena, incluindo a quatro portas de antena definidas no padrão LTE, e as quatro portas de antena adicionais propostas para o sistema LTE-A. Entretanto, os UEs LTE somente podem identificar os RSs para as quatros portas de antena LTE e precisam receber o PBCH utilizando as quatro portas de antena identificadas. De modo a evitar desequilíbrio de potência entre diferentes portas de antena, não somente as primeiras quatro portas de antena (para a LTE) podem ser utilizadas. Para preservar o equilíbrio de potência, o mapeamento de porta de antena virtual é necessário para as quatro portas de antena LTE, mas com o mapeamento de antena virtual, os UEs LTE-A não irão precisamente identificar as primeira quatro portas de antena como definido no padrão LTE.
[00027] No sistema LTE-A, os UEs LTE-A precisam medir o canal (por exemplo, CQI, PMI e RI) por utilizar CRSs para oito portas de antena, o que é apresentado na figura 7. Baseado nos CRCs para as oito portas de antena, o UE LTE-A pode medir o canal para cada porta de antena, e utilizar o canal estimado para cada porta de antena para, por exemplo, calcular a CQI, e selecionar a PMI e RI. A operação da medição do UE da LTE-A é similar à operação executada pelo UE da LTE, e a única diferença é o número de portas de antena medidas.
[00028] Se existirem dados para um UE LTE transmitidos em um RB possuindo CRSs definindo oito portas de antena como apresentado na figura 7, o UE LTE somente pode identificar e utilizar as quatro portas de antena definidas no padrão LTE para demodular os dados. Uma solução objetiva poderia ser somente utilizar as portas de antena 0 até 3 e abster-se de transmitir nas portas de antena restantes 4 até 7, o que pode ser visto como seleção de antena. Uma desvantagem principal com esta solução é o desequilíbrio de potência entre as diferentes portas de antena, o que é muito indesejável em amplificadores de potência. Dado que a potência total de transmissão para todas as oito portas de antena é constante, se as portas de antena 4 até 7 não forem utilizadas, então a potência de transmissão para as portas de antena 0 até 3 será duplicada. À medida que a faixa dinâmica de um amplificador de potência é a mesma entre as oito portas de antena, com a potência de transmissão duplicada, a faixa dinâmica do amplificador de potência facilmente será excedida. Se a potência de transmissão exceder a faixa dinâmica do amplificador de potência, será introduzida interferência para os canais adjacentes. Para evitar o desequilíbrio de potência entre diferentes portas de antena, os dados podem ser transmitidos em quatro portas de antena virtuais que são mapeadas para todas as oito portas de antena através do mapeamento de antena virtual como apresentado na figura 8. Os RSs para quatro portas de antena virtuais são os m esmos que para as quatro portas de antena definidas no padrão LTE. As quatro portas de antena virtuais identificadas por um UE LTE, e os CRSs para oito portas de antena após o mapeamento de porta de antena virtual identificadas pelo UE LTE-A são ilustrados na figura 9 e na figura 10, respectivamente.
[00029] Pode ser observado que as portas de antena virtuais proporcionadas são as mesmas que as quatro portas de antena definidas na LTE. Na verdade, uma porta de antena virtual é a combinação de duas portas de antena neste exemplo, por exemplo, a porta de antena virtual 0 é obtida pela adição da porta de antena 0 e da porta de antena 4, e assim por diante. O mapeamento apresentado é somente um exemplo, e uma porta de antena virtual pode ser uma combinação de diferentes portas de antena, o que depende da função de mapeamento de antena virtual, cujo exemplo é apresentado na figura 8.
[00030] Com o mapeamento de antena virtual, os UEs LTE podem funcionar normalmente, mas UEs LTE-A somente podem medir de forma precisa o canal para as portas de antena 4 até 7 por utilizarem os RSs para as portas de antena 4 até 7, respectivamente. Quando um UE LTE-A mede o canal para as portas de antena 0 até 3 por utilizar os RSs para as ditas portas 0 até 3, o canal estimado na verdade é o canal estimado para uma combinação de dois canais de portas de antena, e por consequência, o EU LTE-A não pode medir precisamente o canal para as portas de antena 0 até 3. Portanto, os CRSs para portas de antena adicionais não podem ser transmitidos nos RBs, no qual um canal físico que os UEs LTE precisam para detectar a operação apropriada, é transmitido.
[00031] Antes de acessar uma dada célula, um UE tem que primeiramente detectar o PBCH para esta célula particular após o procedimento com sucesso de pesquisa da célula. Os recursos alocados para o canal físico são predefinidos independentes da informação específica da célula. Na LTE, os recursos de mapeamento para o PBCH são definidos, e os UEs LTE recebem o canal físico de acordo com a definição corrente. Quando o UE LTE acessar um sistema de comunicação LTE-A, o UE LTE ainda irá assumir que ele operar em um sistema LTE. Para o UE LTE funcionar apropriadamente neste sistema, o PBCH em uma célula LTE-A deve ser detectado pelo UE LTE. Assim, os recursos de mapeamento para o PBCH no sistema LTE devem ser reutilizados, ou caso contrário, os UEs LTE não podem acessar com sucesso o sistema de comunicação LTE-A. Portanto, qualquer novo aspecto em um sistema LTE-A não deve ter impacto sobre os recursos de mapeamento do PBCH de acordo com o sistema LTE.
[00032] No sistema LTE-A, o PBCH para a LTE deve ser reutilizado. Desde que o PBCH transporte a informação do sistema para ajudar na comunicação, tanto os UEs LTE como os UEs LTE-A irão detectar o mesmo PBCH. De modo a atender ao requerimento da compatibilidade com versão anterior, e para preservar a performance para o PBCH (isto é, evitar a perfuração do PBCH por CRSs para quatro portas de antena adicionais), e para não ter impacto sobre a performance de medição para UEs LTE-A como mencionado acima, os CRSs para portas de antena adicionais não devem ser transmitidos nos RBs nos quais um canal de difusão, tal como PBCH, é transmitido. Portanto, o CRS para as quatro portas de antena 0 até 3 devem reutilizar a estrutura RS corrente para as primeiras quatro portas de antena (isto é, portas de antena 0 até 3) como definido no padrão LTE, e os CRSs para as segundas portas de antena adicionais (portas de antena 4 até 7) não devem ser transmitidos nos RBs nos quais um canal de difusão é transmitido.
[00033] Portanto, um método para transmitir RSs em RBs em um sistema de comunicação sem fio de acordo com a presente invenção é proposto. Os RBs são numerados de 0 até NRB - 1 no domínio de frequência, e os RBs em cada porta de antena possuem a mesma numeração no caso de transmissão com múltiplas portas de antena. Em um segmento, se os RBs com o mesmo índice i (0 <= i <= NRB-1) em portas de antena diferentes puderem ser identificados, todos os RBs identificados são denotados RBi, em que 0 <= i <= NRB - 1, e este RB suporta transmissão com múltiplas portas de antena. Quando L RSs correspondendo a L portas de antenas são transmitidos em um RB suportando transmissão com múltiplas portas de antena, cada RS é transmitido no RB em sua porta de antena correspondente. Entre estes RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena, alguns são utilizados para transmissão de canais de difusão enquanto outros não, isto é, os RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena podem ser visos como sendo divididos em dois conjuntos distintos e exclusivos, em que um primeiro conjunto compreende todos os RBs proporcionando um canal de difusão e um segundo conjunto compreende todos os outros RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena. A ideia é transmitir um primeiro número de RSs, se relacionando com os RSs definidos na LTE, em pelo menos um RB ou em cada RB suportando transmissão com múltiplas portas de antena; e transmitir um segundo número de RSs, se relacionando com o número adicional de RSs definidos na LTE-A, em pelo menos um RB que é um elemento no segundo conjunto de RBs como definidos acima. Por consequência, o segundo número de RSs não será transmitido em um RB no qual um canal de difusão é transmitido.
[00034] Adicionalmente, o P/S-SS definido na LTE também deve ser reutilizado em um sistema LTE-A para atender ao requerimento de compatibilidade com versão anterior. De modo a preservar a performance da sincronização, o P/S-SS não deve ser prejudicado por outros sinais físicos ou canais em um sistema LTE-A. Para evitar a situação na qual o P/S-SS será perfurado pelos RSs para as portas de antena adicionais, os RBs contendo P/S-SS podem ser incluídos no primeiro conjunto de RBs mencionado acima, isto é, o segundo número de RSs não será transmitido em um RB no qual um P-SS ou S-SS, e um canal de difusão são transmitidos.
[00035] De modo a permitir aos UEs LTE operarem apropriadamente em um sistema LTE-A, a informação de controle (por exemplo, o Canal Físico de Controle de Enlace descendente (PDCCH), o Canal Físico Indicador de Formato de Controle (PCFICH) e o Canal Físico Indicador de ARQ híbrido (PHICH)) como definido no padrão LTE também precisa ser reutilizada, ou caso contrário, UEs LTE não estarão aptos a detectar os canais de controle. Na LTE, a informação de controle é transmitida nos primeiros T símbolos OFDM de cada SF, em que T = 1, 2, 3 ou 4. A área para transmissão de informação de controle é definida como região de controle, e por consequência, os REs restantes, exceto para o PBCH, P/S-SS e RS pertencem à região PDSCH. Assim, em um sistema LTE- A, pelo menos a informação de controle para os UEs LTE deve possuir a mesma estrutura de transmissão que no sistema LTE. Como discutido acima, para manter a performance de medição para as oito portas de antena para UEs LTE-A, os CRSs para as quatro portas de antena adicionais não devem ser transmitido na região de controle na qual o UE LTE precisa detectar informação de sinalização de controle. Portanto, os CRSs para as quatro portas de antena adicionais poderiam ser transmitido na região PDSCH, exceto nos RBs nos quais um canal de difusão é transmitido.
[00036] Desde que a região de controle está sempre localizada no primeiro segmento de dados SFs, isto significa que cada RB no primeiro segmento compreende uma região de controle e uma região PDSCH, e cada RB no segundo segmento de dados SFs somente compreende uma região PDSCH. Se os RSs para as quatro portas de antena adicionais forem transmitidos na região PDSCH dos RBs compreendendo tanto uma região de controle como uma região PDSCH, o UE LTE-A somente pode medir o canal das portas de antena 4 até 7 e das portas de antena 0 até 1. A razão é que os RSs para as portas de antena 2 e 3 somente são transmitidos no segundo símbolo OFDM de cada RB, os quais estão na região de controle de RBs incluindo tanto a região de controle como a região PDSCH. Portanto, os RBs compreendendo regiões de controle deve estar incluídos no primeiro conjunto de RBs mencionado acima. Baseado nesta observação, o segundo número de RSs deve ser transmitido nos RBs dentro do segundo segmento de dados SFs, exceto nos RBs nos quais um canal de difusão é transmitido, isto é, o segundo número de RSs é transmitido no segundo segmento de dados SFs.
[00037] Por consequência, de acordo com diferentes concretizações da invenção, RBs utilizados para números adicionais de portas de antena (segundo número de RSs) não devem ser utilizados por um PBCH ou, um sinal de sincronização, tal como P-SS ou S-SS, ou um canal de controle, tal como PDCCH, PDCCH ou PHICH, devido ao problema de degradação de performance destes canais/sinais e da performance de medição de canal. Adicionalmente, regiões PDSCH e regiões de controle de RBs também podem ser levadas em consideração quanto transmitindo o número adicional de RSs.
[00038] Adicionalmente, CRSs são utilizados por todos os UEs em uma dada célula, e transmitidos em recursos reservados. No domínio do tempo, os CRSs para portas de antena adicionais podem ser transmitidos em cada um, ou a cada N1 SFs, em que N1 é um número inteiro e maior do que 1; no domínio de frequência, os CRSs para portas de antena adicionais podem ser transmitidos a cada um, ou a cada N2 RB, em que N2 é um número inteiro e maior do que 1. Normalmente, os CRSs são igualmente distribuídos nos recursos de tempo/frequência para se obter o equilíbrio de frequência de medição/estimativa de canal. Desde que os CRSs para portas de antena adicionais não são transmitidos em RBs contendo PBCH, é difícil distribuir os CRSs para as portas de antena adicionais em SFs contendo PBCH. Portanto, neste caso, os CRSs para portas de antena adicionais não devem ser transmitidos nos SFs com PBCH. De acordo com a discussão acima, em uma concretização adicional da invenção, os CRSs para portas de antena adicionais não devem ser transmitidos em SFs contendo um canal de difusão (por exemplo, PBCH) ou P/S-SS. Deve ser adicionalmente observado que se um SF compreender pelo menos um RB suportando a transmissão com múltiplas portas de antena, este SF é considerado como um SF suportando a transmissão com múltiplas portas de antena.
[00039] Algumas implementações ilustrativas de diferentes concretizações da presente invenção serão dadas no dito a seguir, em que nos exemplos seguintes é assumido que existem oito portas de antena no sistema LTE-A, e, portanto, o número de portas adicionais é quatro. Entretanto, como entendido pelos versados na técnica, a presente invenção não está restrita a este número de portas de antena adicionais, mas o método de acordo com a presente invenção pode ser empregado em sistemas de comunicação sem fio nos quais um primeiro número de portas de antena e um número adicional de RSs são utilizados. Além disso, nestes exemplos, somente os REs alocados para os RSs definindo as portas de antena adicionais dentro de um RB são ilustrados. Implementação Ilustrativa 1
[00040] Neste exemplo, os CRSs para as quatro portas de antena adicionais não são transmitidos nos RBs contendo PBCH, e os CRSs são utilizados para a medição de canal, ou para a medição e demodulação de canal. O seis RBs centrais no segmento 1 (S1) de cada quadro de rádio são utilizados para o PBCH, e os CRSs para as quatro portas de antena adicionais não são transmitidos nos RBs contendo o PBCH. Isto é ilustrado na figura 11. Esta figura apresenta que as portas de antena (0 até 3) como definidas na LTE são transmitidas em todos os RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena, enquanto o número adicional de portas de antena (4 até 7) são transmitidas em RBs nos quais nenhum canal de difusão, tal como o PBCH, é transmitido. Implementação Ilustrativa 2
[00041] De modo a evitar que os CRSs para as quatro portas de antena adicionais perfure os REs alocados para P/S-SS, os CRSs para as quatro portas de antena adicionais não são transmitidos nos RBs contendo o PBCH ou P/S-SS, o que é ilustrado na figura 12. Nesta figura, a transmissão dos CRSs para as quatro portas de antena adicionais no primeiro SF é apresentada. Os CRSs não são transmitidos em um RB contendo um canal de difusão (PBCH) ou um canal de sincronização (P/S-SS) para evitar a perfuração destes canais e os CRSs para as primeiras quatro portas de antena são transmitidos em cada RB suportando a transmissão com múltiplas portas de antena. Implementação Ilustrativa 3
[00042] Os CRSs para as quatro portas de antena adicionais não são transmitidos em um SF contendo pó PBCH. Ao invés disso, eles são transmitidos em cada cinco SF, no SF2 e SF7, de cada quadro de rádio como apresentado na figura 13. No SF2 e SF7, os CRSs podem ser transmitidos nos RBs de acordo com a estrutura como apresentada na figura 14 e figura 15, respectivamente. Implementação Ilustrativa 4
[00043] Os CRSs para as quatro portas de antena adicionais podem ser transmitidos em cada cinco SF, no SF3 e SF8, respectivamente, de cada quadro de rádio como apresentado na figura 16. NO SF 3 e no SF8, os CRSs para as portas de antena adicionais são transmitidos em cada outro RB no domínio de frequência, e em um terceiro e quarto símbolo OFDM destes RBs. Isto é apresentado na figura 17. Implementação Ilustrativa 5
[00044] Os CRSs para as quatro portas de antena adicionais são transmitidos em uma região PDSCH, exceto nos RBs contendo um canal de difusão (PBCH), isto é, eles não são transmitidos na região de controle de cada RB, e nem em RBs com um canal de difusão (PBCH). Implementação Ilustrativa 6
[00045] Desde que existem regiões de controle no primeiro segmento de cada SF, os RSs para as portas de antena 0 até 3 nas regiões de controle não podem ser utilizados para medição por um UE LTE-A. De modo a precisamente medir o canal para oito portas de antena, os CRSs para as quatro portas de antena adicionais são transmitidos em RBs pertencendo ao segundo segmento de dados SFs, os quais compreendem CRSs para as quatro portas de antena adicionais. Se os CRSs para as quatro portas de antena adicionais forem transmitidos no segundo segmento do SF compreendendo PBCH, então, os CRSs não serão transmitidos em RBs possuindo o PBCH. Isto é ilustrado na figura 18, e é apresentado nesta figura que os CRSs para as quatro portas de antena adicionais são transmitidos no segundo segmento do SF, e distribuídos em cada RB deste segmento.
[00046] A figura 19 apresenta um diagrama de blocos esquemático do equipamento de transmissão ilustrativo, tal como um dispositivo estação base ou aparelho correspondente, de acordo com a invenção. O equipamento de transmissão (190) compreende o conjunto de circuitos de transmissão (191) e o conjunto de circuitos de processamento (192) proporcionando instruções de processamento e sinais para a transmissão. O equipamento de transmissão de preferência também compreende o dispositivo de armazenamento (193) para armazenamento das instruções de processamento e de dados.
[00047] A figura 20 apresenta um diagrama de blocos esquemático do equipamento de recepção ilustrativo, tal como um equipamento do usuário ou um terminal móvel, de acordo com a invenção. O equipamento de recepção (200) compreende o conjunto de circuitos de recepção (201) e o conjunto de circuitos de processamento (202) proporcionando instruções de processamento e controlando sinais recebidos. O equipamento de transmissão de preferência também compreende o dispositivo de armazenamento (203) para armazenamento de instruções de processamento e dados. Implementação Ilustrativa 7 Implementação Ilustrativa 7.1
[00048] Método de transmissão de sinal de referência nos blocos de recursos, RBs, suportando transmissão com múltiplas portas de antena em um sistema de comunicação sem fio, caracterizado por: - determinar o primeiro e o segundo conjuntos mutuamente exclusivos de RBs, pelo menos um canal de difusão, BCH, sendo proporcionado em RBs pertencendo ao dito primeiro conjunto de RBs; - transmitir um primeiro número de sinais de referência, RSes, em pelo menos um bloco de recurso, RB, suportando a transmissão com múltiplas portas de antena; e - transmitir um segundo número de RSes em pelo menos um RB pertencendo ao dito segundo conjunto de RBs. Implementação Ilustrativa 7.2
[00049] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.1, em que um sinal de referência, RS, define uma porta de antena, AP, para um nó de transmissão, TN, e o dito TN é disposto para transmitir um múltiplo de RSes nos RBs suportando a transmissão com múltiplas portas de antena. Implementação Ilustrativa 7.3
[00050] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que pelo menos um sinal de sincronização, SS, é proporcionado em RBs pertencendo ao dito primeiro conjunto de RBs, e o dito pelo menos um SS é um sinal de sincronização primário, P-SS, ou um sinal de sincronização secundário, S-SS. Implementação Ilustrativa 7.4
[00051] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que pelo menos um canal de controle é proporcionado em RBs pertencendo ao dito primeiro conjunto de RBs, e o dito pelo menos um canal de controle é um canal físico de controle de enlace descendente, PDCCH, ou um canal físico indicador de formato de controle, PCFICH, ou um canal físico indicador de ARQ híbrido, PHICH. Implementação Ilustrativa 7.5
[00052] Método de acordo com qualquer uma das Implementações Ilustrativas 7.2 até 7.4, em que RBs pertencendo ao dito segundo conjunto de RBs são transmitidos em um segundo segmento de dados subquadros, SFs. Implementação Ilustrativa 7.6
[00053] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que o dito sistema de comunicação sem fio é um sistema de comunicação celular sem fio adicionalmente compreendendo, - um primeiro conjunto de nós de recepção, RNs, e um segundo conjunto de nós de recepção, RNs, e o dito primeiro número de RSes são comuns para todos os RNs em uma célula, e - o dito segundo número de RSs são comuns para todos os RNs pertencendo ao dito segundo conjunto de RNs, e em que - os ditos primeiro e segundo número de RSs são específicos para a dita célula, e utilizados para medição, ou utilizados para medição e demodulação. Implementação Ilustrativa 7.7
[00054] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.6, em que os ditos RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena são transmitidos em SFs suportando transmissão com múltiplas portas de antena, e em que os ditos SFs suportando a transmissão com múltiplas portas de antena são divididos em um primeiro e em um segundo conjunto exclusivo de SFs e o dito primeiro conjunto de RBs pertence ao dito primeiro conjunto de SFs, e em que - o dito primeiro número de RSs são transmitidos em pelo menos um SF suportando transmissão com múltiplas portas de antena, e - o dito segundo número de RSs são transmitidos em pelo menos um SF pertencendo ao dito segundo conjunto de SFs. Implementação Ilustrativa 7.8
[00055] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.7, em que o dito segundo número de RSes são transmitidos em cada N-ésimo SF, em que N é um número inteiro e N > 1. 7.9. Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.7, em que o dito segundo número de RSes são transmitidos no segundo segmento do dito pelo menos um SF pertencendo ao dito segundo conjunto de SFs. 7.10. Método de acordo com a Implementação ilustrativa 7.9, em que o dito segundo número de RSes são transmitidos em cada um, ou em cada M-ésimo RB no dito segundo segmento, em que M é um número inteiro e M > 1. 7.11. Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que um RB pertencendo ao dito segundo conjunto de RBs compreende - uma região de canal físico compartilhado de enlace descendente, PDSCH; ou - uma região de canal físico compartilhado de enlace descendente, PDSCH e - uma região de controle para pelo menos um canal físico de controle de enlace descendente, PDCCH, - um canal físico indicador de formato de controle, PCFICH, ou - um canal físico indicador de ARQ híbrido, PHICH; em que o dito segundo número de sinais de referência RSes são transmitidos na região PDSCH em pelo menos um RB pertencendo ao dito segundo conjunto de RBs. 7.12. Método de acordo com a concretização 7.2, em que o dito pelo menos um BCH é um canal físico de difusão, PBCH. Implementação Ilustrativa 7.13
[00056] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que os ditos respectivos primeiro e segundo números de RSes é igual a 4. Implementação Ilustrativa 7.14
[00057] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que o dito primeiro número de RSs é transmitido em vários RBs suportando a transmissão com múltiplas portas de antena, por exemplo, cada RB suportando transmissão com múltiplas portas de antena. Implementação Ilustrativa 7.15
[00058] Método de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.2, em que o dito sistema de comunicação sem fio é um sistema LTE-A, o dito pelo menos um TN é um eNB, e os ditos RSes são ortogonais uns aos outros e proporcionados na transmissão de enlace descendente, DL. Implementação Ilustrativa 7.16
[00059] Método em um nó de recepção para receber sinais de referência em um sistema de comunicação sem fio, no qual um sinal de referência, RS, define uma porta de antena, AP, para um nó de transmissão, TN, e o dito TN é disposto para transmitir um múltiplo de RSes nos blocos de recursos, RBs, suportando a transmissão com múltiplas portas de antena, em que os ditos RBs suportando a transmissão com múltiplas portas de antena são divididos em um primeiro e em um segundo conjunto exclusivo de RBs, e pelo menos um canal de difusão, BCH, é proporcionado nos RBs pertencendo ao dito primeiro conjunto de RBs, o dito método sendo caracterizado por: - receber um primeiro número de RSes em pelo menos um RB suportando transmissão com múltiplas portas de antena; e - receber um segundo número de RSes em pelo menos um RB pertencendo ao dito segundo conjunto de blocos de recursos, RBs. Implementação Ilustrativa 7.17
[00060] Programa de computador, caracterizado por dispositivo de código, os quais, quando executado em um computador, faz com que o dito computador execute o método de acordo com qualquer uma das Implementações Ilustrativas 7.1 até 7.15. Implementação Ilustrativa 7.18
[00061] Produto de programa de computador compreendendo um meio legível por computador e um programa de computador de acordo com a Implementação Ilustrativa 7.17, em que o dito programa de computador está incluído no meio legível por computador, e consiste em um ou mais a partir do grupo: ROM (Memória Somente para Leitura), PROM (ROM Programável), EPROM (PROM que pode ser apagada), memória Flash, EEPROM (EPROM que pode ser eletricamente apagada) e unidade de disco rígido. Implementação Ilustrativa 7.19
[00062] Aparelho para transmitir sinais de referência em um sistema de comunicação sem fio, no qual um sinal de referência, RS, define uma porta de antena, AP, para um nó de transmissão, TN, e o dito TN é disposto para transmitir um múltiplo de RSes nos blocos de recursos, RBs, suportando transmissão com múltiplas portas de antena, para RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena este que o primeiro e segundo conjuntos exclusivos de RBs são determinados e pelo menos um canal de difusão, BCH, é proporcionado nos RBs pertencendo ao dito primeiro conjunto de RBs, o dito nó de transmissão RN sendo caracterizado por - conjunto de circuitos de transmissão, e - conjunto de circuitos de processamento dispostos para - transmissão de um primeiro número de RSes em pelo menos um RB suportando transmissão com múltiplas portas de antena; e - transmissão de um segundo número de RSes em pelo menos um RB pertencendo ao dito segundo conjunto de RBs. Implementação Ilustrativa 7.20
[00063] Equipamento para receber um ou mais sinais de referência em um sistema de comunicação sem fio, no qual um sinal de referência, RS, define uma porta de antena, AP, para um nó de transmissão, TN, e o dito TN é disposto para transmitir um múltiplo de RSes nos blocos de recursos, RBs, suportando transmissão com múltiplas portas de antena, para blocos de recursos, RBs suportando transmissão com múltiplas portas de antena estes que são determinados o primeiro e o segundo conjuntos exclusivos de RBs e pelo menos um BCH é proporcionado nos RBs pertencendo ao dito primeiro conjunto de RBs, o dito nó de recepção, RN, sendo caracterizado por - conjunto de circuitos de recepção, e - conjunto de circuitos de processamento dispostos para - recepção de um primeiro número de RSes em pelo menos um RB suportando transmissão com múltiplas portas de antena; e - recepção de um segundo número de RSes em pelo menos um RB pertencendo ao dito segundo conjunto de RBs.
[00064] Além disso, como entendido pelos versados na técnica, o método para transmitir sinais de referência (RSs) em um sistema de comunicação sem fio de acordo com a presente invenção pode ser implementado em um programa de computador, possuindo o dispositivo de código, o qual, quando executado em um computador, faz com que o computador execute as etapas do método. O programa de computador está incluído em um meio legível por computador de um produto de programa de computador. O meio legível por computador pode essencialmente consistir de qualquer memória, tal como ROM (Memória Somente para Leitura), uma PROM (Memória Somente para Leitura Programável), uma EPROM (PROM que pode ser apagada), uma memória Flash, uma EEPROM (PROM que pode ser eletricamente apagada), ou uma unidade de disco rígido.