BRPI0918945A2 - processo para formação de componentes de folha de liga de alumínio - Google Patents

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Abstract

PROCESSO PARA FORMAÇÃO DE COMPONENTES DE FOLHA DE LIGA DE ALUMÍNIO. A presente invenção refere-se a um processo de formação de um componente em folha de liga de Al. O processo compreende o aquecimento de uma peça bruta de folha de liga de Al até a sua temperatura de Tratamento Térmico em Solução em uma estação de aquecimento e, no caso de ligas não em uma têmpera endurecida pré-envelhecimento, mantendo- se a temperatura SHT até se completar o Tratamento Térmico em Solução. A peça bruta em folha é então transferida para um conjunto de matrizes resfriados e a formação é iniciada dentro de lOs de remoção da estação de aquecimento de modo que a perda de calor da peça bruta em folha seja minimizada. As matrizes resfriadas são fechadas para formar a peça bruta em folha em um componente com formato, a dita formação ocorrendo em menos do que 0,15s e o componente formado é mantido nas matrizes fechadas · durante o resfriamento do componente formado. O processo reivindicação vai encontrar aplicação para qualquer liga de alumínio com uma microestrutura e propriedades mecânicas que podem ser modificadas de maneira útil por tratamento da solução e endurecimento por envelhecimento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO e. PARA FORMAÇÃO DE COMPONENTES DE FOLHA DE LIGA DE ALU- MÍNIO".
CÚ A presente invenção refere-se a um método aprimorado de for- mação de componentes de folha de liga metálica e mais particularmente componentes de folha de liga de Al. O método é particularmente adequado para a formação de componentes moldados que possuem um formato com- plexo que não pode ser formado facilmente utilizando técnicas conhecidas.
Os componentes de folha de liga de Al de têmpera lenta são normalmente produzidos a frio na condição T4 (solução tratada com calor e resfriada bruscamente), seguida por envelhecimento artificial para maior re- sistência ou na condição T6 (solução tratada com calor, resfriada brusca- mente e envelhecida artificialmente). Qualquer uma das condições introduz . um número de problemas intrínsecos, tais como recuperação elástica e bai- xa capacidade de moldagem que são difíceis de resolver. A estampagem a : quente pode aumentar a capacidade de tomar forma e reduzir recuperação elástica, mas destrói a microestrutura desejável. O tratamento a quente pós- formação (SHT) é então requerido para restaurar a microestrutura, mas isto resulta na distorção dos componentes formados durante a extinção após o SHT. Estas desvantagens também são encontradas na formação de compo- nentes de engenharia utilizando outros materiais.
Em um esforço para superar estas desvantagens, vários esfor- ços foram empreendidos e processos especiais foram inventados para supe- rar problemas particulares na formação de tipos particulares de componen- tes Estes são descritos a seguir: Método 1: Formação superplástica (SPF) de componentes metálicos em folha Este é um processo de formação por insuflação de gás isotérmi- ca lenta para a produção de componentes metálicos em folha com formatos complexos e é principalmente utilizado na indústria aeroespacial. Os metais em folha com grãos finos e a ferramenta de formação são aquecidos juntos. O tratamento térmico pós-formação (por exemplo, SHT + Extinção + Enve-
Ihecimento para ligas de Al tratáveis com calor) é normalmente necessário oe para a obtenção de microestrutura apropriada para garantir alta resistência. O comportamento superplástico de um material pode ser observado apenas CG para materiais específicos com tamanho de grãos fino que se deformam à temperatura e taxas de tensão especificadas. (Lin, J. e Dunne, F. P. E., 2001, Modelling grain growth evolution and necking in superplastic blow- forming, Int. J. of Mech. Sciences, Vol. 43, Nº 3, pp595-609.) Método 2: Formação com Deformação por Envelhecimento de (CAF) de painéis de Liga de Al Novamente, este é um processo lento comumente utilizado para a formação de partes do painel da asa de aeronaves com a combinação de formação e de tratamento de endurecimento por envelhecimento. O tempo de formação de deformação é determinado de acordo com o requerimento . de envelhecimento artificial para um material. Uma pequena quantidade de deformação plástica é normalmente aplicada no processo e recuperação . elástica é um problema principal que deve ser contornado. Várias técnicas, tais como as descritas nas US 5.168.169, US 5.341.303 e US 5.729.462, foram propostas para o planejamento de ferramentas para CAF para a com- pensação de recuperação elástica utilizando computadores.
Método 3: O Método de tratamento de ligas metálicas (FR 1 556 887) foi proposto, preferencialmente, para ligas de Al e sua aplicação na extrusão das ligas no estado de uma mistura líquido-sólido com uma vista para os perfis do fabricante. Neste método, a proporção de liga líquida é mantida abaixo de 40% durante 5 minutos até 4 horas de forma que a fase dendrítica tenha pelo menos começado a se modificar na forma globular. A extinção é realizada sobre o extrusado na saída da matriz com ar pulsado ou através da aspersão de água, uma mistura de ar e água ou vapor. As partes formadas são então envelhecidas artificialmente a uma temperatura especi- ficada para a têmpera lenta. Esta técnica é difícil de ser aplicada para a for- mação de metais em folha, uma vez que (i) a folha fica muito mole para ser manipulada a tal temperatura (a liga líquida é de aproximadamente 40%) e, (ii) o método de extinção mencionado é difícil de ser aplicado nas partes de folhas formadas. e Método 4: O Tratamento a Quente da Solução, a formação e a extinção da matriz a frio (HFQ) são descritos pelos presentes inventores CÚ em seu pedido de patente anterior WOZ2008/059242. Neste processo uma peçabruta de ligade Alé uma solução tratada com calor e transferida rapi- damente para um conjunto de matrizes resfriadas que são imediatamente fechadas para formar um componente moldado.
O componente formado é mantido nas matrizes resfriadas durante o resfriamento do componente for- mado.
Estudos adicionais revelaram deficiências neste processo e a presen- te invenção representa um aprimoramento do processo descrito na WO?2008/059242. De acordo com a presente invenção, é fornecido um método de formação de um componente de folha de liga de Al que compreende: . (i) o aquecimento de uma peça bruta de folha de liga de Al até sua temperatura de Tratamento Térmico em Solução em uma estação de . aquecimento e, no caso de ligas que não estão em uma pré-têmpera lenta, a manutenção da temperatura de SHT até o Tratamento Térmico em Solução esteja completo, (ii) à transferência da peça bruta de folha para um conjunto de matrizes resfriadas e o início da formação dentro de 10s da remoção da es- tação de aquecimento de forma que a perda de calor da peça bruta em folha seja minimizada, (iii) o fechamento das matrizes resfriadas para formar a peça bruta em folha em um componente moldado, a dita formação ocorrendo em menosde0O,(5se (iv) a manutenção do componente formado nas matrizes fecha- das durante o resfriamento do componente formado.
O método reivindicado encontrará aplicação para qualquer liga com uma microestrutura e propriedades mecânicas que podem ser modifi- cadasde forma útil através do tratamento da solução e da têmpera lenta.
A presente invenção difere do que foi divulgado na WO2008/059242, inter alia, pelo fechamento da matriz de forma significati-
vamente mais rápida. Na WOZ2008/059242 o fechamento de matriz mais rá- o pido exemplificado é de 2s (isto é, mais de uma ordem de grandeza mais lento que o tempo mais lento considerado pela presente invenção). Como " será explicado em maiores detalhes a seguir, os inventores descobriram a- través de sua pesquisa extensiva que tais tempos curtos são críticos para o sucesso do processo de HFQ.
Em algumas modalidades, o fechamento das matrizes pode o- correr em menos de 0,1s ou ainda menos de 0,05s.
O período de contenção do componente formado nas matrizes resfriadas pode ser menor que 4s, menor que 2s ou ainda menor que 1s de- pendendo da espessura do componente, O período de contenção precisa ser longo o suficiente para que o componente formado atinja uma temperatu- ra de, por exemplo, 250 C ou menos, de forma que a microestrutura reque- . rida seja mantida após a remoção das matrizes. Será entendido que este período poderia ser extremamente curto para materiais finos.
, Como utilizado aqui, a temperatura do Tratamento Térmico em Solução (SHT) é a temperatura à qual o SHT é realizado (geralmente dentro de aproximadamente 50 'C da temperatura liquidus da liga). O SHT envolve a dissolução das ligas metálicas o máximo possível dentro da matriz de alu- mínio.
A extinção subsequente nas etapas (ii) até (iv) previne a forma- ção de precipitados (isto é, os componentes de ligas metálicas são mantidos em solução supersaturada) e previne ainda a distorção do componente for- mado.
Evidentemente a temperatura do SHT variará entre as ligas. En- tretanto uma temperatura típica estaria dentro da faixa de 450 até 600 C e para certas ligas dentro da faixa de 500 até 550 C. Em tais casos quando é necessário completar o SHT, a temperatura do SHT será tipicamente manti- da entre 20 e 60 minutos, por exemplo, 30 minutos.
No caso de ligas pré-têmpera lenta, tais como aquelas na têm- pera T4, a fase de têmpera é mantida em uma solução sólida. Se o aqueci- mento for suficientemente rápido, a fase dispersa não se deteriorará signifi-
cativamente durante o aquecimento e a fase de têmpera estará em solução CU assim que a temperatura do SHT for atingida. Assim, no caso de ligas pré- têmpera lenta, a taxa de aquecimento até a temperatura do SHT pode ser de CU pelo menos 2'C/s ou até mesmo de 3ºC/s.
O tempo de transferência (entre o aquecimento e a formação) deve ser o mais rápido possível e na ordem de segundos, por exemplo, me- nor que 5 segundos ou ainda menor que 3 segundos.
Em certas modalidades, a taxa de resfriamento do componente formado nas matrizes é tal que o componente formado é resfriado até abaixo de200'Cem menos de 10 segundos. Em certas modalidades, as matrizes são mantidas a uma temperatura de não mais que 150 C. A perda natura! de calor das matrizes pode ser suficiente para mantê-las a uma temperatura suficientemente baixa. Entretanto, pode ser aplicado um resfriamento com ar , ou água adicional se necessário. O método pode compreender uma etapa de envelhecimento arti- ' ficial para componentes de liga de Al que podem ser tratados com calor que compreende o aquecimento do componente formado a uma temperatura de envelhecimento artificial e a contenção em tal temperatura para permitir que ocorra endurecimento por precipitação. As temperaturas típicas estão na faixade 150 até 250 C. Os tempos de envelhecimento podem variar consi- deravelmente dependendo da natureza da liga. Os tempos de envelhecimen- to típicos estão na faixa de 5 até 40 horas. Para componentes automotivos, o tempo de envelhecimento pode estar na ordem de minutos, por exemplo, 20 minutos.
As ligas de Al que podem ser tratadas com calor adequadas pa- ra uso no processo da invenção incluem aquelas nas séries 2XXX, 6XXX e 7XXX. Os exemplos específicos incluem AA6082 e 6111, comumente utili- zados para aplicações automotivas e AA7075, que é utilizado para estrutu- ras de asas de aeronaves.
As ligas de Al que não podem ser tratadas com calor adequadas para uso no processo da invenção incluem aquelas na série 5XXX tal como AA 5754, uma liga de têmpera em solução para a qual o processo pode ofe-
recer benefícios no aumento de sua resistência à corrosão. es A invenção reside ainda em uma parte formada obtida através do processo da invenção. Tais partes podem ser partes automotivas tal co- ” mo porta ou painéis de fuselagem.
Deve ser observado que estampagem a quente com extinção de matriz a frio não é novidade per se. Tal processo é conhecido para folhas de aço especiais. No processo, a folha de aço é aquecida suficientemente para transformá-la e uma única fase austenítica para atingir maior maleabilidade. Na extinção de matriz a frio a austenita é transformada em martensita, de forma que seja atingida uma alta resistência do componente formado. Este processo é desenvolvido para tipos especiais de aços, que possuem alta temperatura de transformação em martensita com um requerimento de taxa de resfriamento menor e é principalmente utilizado na formação de compo- . nentes de painel de segurança na indústria automotiva. (Aranda, LG., Ravi- er P., Chastel, Y., (2003). The 6" Int. ESAFORM Conference on Metal . Forming, Salerno, Italy, 28-30, 199-202).
Modalidades da invenção serão adicionalmente descritas ape- nas com a finalidade de exemplo com referência às figuras em anexo em que: a figura 1 é uma representação esquemática do perfil de tempe- ratura de um componente quando o método é realizado de acordo com a presente invenção, a figura 2 é uma representação gráfica da temperatura contra o tempo para um componente entre matrizes planas de aço ferramenta, quan- dosubmetido a vários intervalos de contato e pressões.
as figuras 3a e 3b mostram um planejamento de matriz utilizado para avaliar a capacidade de formação para várias condições, em uma con- dição inicial (figura 3a) e uma condição pós-formação (figura 3b), as figuras 3c e 3d mostram os resultados de processos de for- mação de 2s e b0,07s respectivamente, utilizando a disposição de matrizes da figura 3a O processo é descrito esquematicamente na figura 1. A peça bruta é primeiramente aquecida até sua temperatura do SHT (A) (por exem- ss plo, 525 C para AA6082) e o material é então mantido a esta temperatura durante o período de tempo requerido (por exemplo, 30 minutos para A- - A6O082) se o SHT completo for necessário (B). A peça bruta em folha SHTed é então imediatamente transferida para a prensa e colocada sobre a matriz inferior (C). Esta transferência precisaria ser suficientemente rápida para garantir uma perda de calor mínima do alumínio para o ambiente (por exem- plo, menor do que 5 segundos). Uma vez a peça bruta colocada no lugar, a matriz de topo é abaixada de modo a formar o componente (D). A perda de calor durante o processo de formação também precisaria ser mínima, con- seguida pelo fato de que o processo seja rápido.
Uma vez completamente formado o componente é mantido entre a matriz superior e a inferior até que o material seja suficientemente resfriado, permitindo que o processo . têmpera da matriz seja completado.
É então realizado o envelhecimento artificial (E) para aumentar a resistência do componente acabado (isto é, 9 . horas a 190 ºC para AA 6082). O envelhecimento pode ser combinado com um processo de cozimento se for necessária a pintura subsequente do pro- duto formado.
Em uma variante do processo acima a liga AA6082 é aquecida a uma taxa de pelo menos 2ºC/s até que seja atingida a temperatura SHT.
SHT (B) é omitida e a peça bruta é imediatamente transferida para a prensa para formação.
Fundamentalmente, tanto a matriz de topo como a do fundo são mantidas a uma temperatura suficientemente baixa para que se consiga uma têmpera eficiente.
No exemplo acima, as matrizes foram mantidas abaixo de 150 ºC.
Devido às ligas de alumínio que possuem um alto coeficiente de transferência de calor e uma baixa capacidade térmica, a perda de calor do alumínio para as matrizes resfriadas e para o ambiente será grande, forne- cendo altas taxas de resfriamento bruto.
Isto permite que seja mantido o es- tadode solução supersaturada no estado resfriado.
O principal parâmetro para o sucesso do processo de formação é uma taxa de resfriamento suficientemente alta na têmpera de matriz a frio,
de modo que sejam controladas a formação o crescimento dos precipitados. CU Assim, as peças de metal em folha de alta resistência podem ser fabricadas depois do envelhecimento artificial. A têmpera de matriz a frio não é pratica- VU da tradicionalmente em ligas de endurecimento por precipitação, pois a têm- peracom água é normalmente necessária para se conseguir grande resíria- mento com economia, de modo que possa ser evitada a formação de preci- pitados nos limites de grão neste estágio de tratamento térmico. Como as ligas em questão são capazes de endurecimento por precipitação, a têmpera com matriz fria de fato mantém a quantidade máxima de elementos, que são capazes de precipitação quando envelhecidos, em solução sólida para me- lhorar as propriedades. O efeito da têmpera da matriz a frio (taxa de resfria- mento) está diretamente relacionado à temperatura da matriz em operação, à espessura da folha da liga de Al e as condições de contato (tais como a . pressão de formação, o acabamento da superfície de eliminação e o lubrifi- cante), Foram realizados teste mecânicos para investigar se a taxa de resfri- . amento que utiliza têmpera a frio da matriz é suficiente para se conseguir as propriedades mecânicas os materiais tratados a quente.
Teste 1 — Têmpera entre matrizes planas de aço ferramenta Nesta investigação, foram usados 3 métodos de resfriamento e os resultados são comparados. Em primeiro lugar as amostras de folha de AAG6O82 com espessura de 1,5 mm foram aquecidas até 525 ºC e mantidas durante 30 minutos para SHT. Então as amostras foram (i) resfriadas brus- camente com água, (ii) resfriadas bruscamente entre matrizes planas de aço a frio e, (iii) resfriadas bruscamente com ar (resfriamento natural). Para o resfriamento bruto entre as matrizes planas de aço a frio, um disco circular da folha de liga foi colocado entre matrizes formadas de modo correspon- dente. Uma sonda de temperatura foi presa à folha da liga em direção à sua periferia para monitorar o seu perfil de temperatura. Foram investigadas vá- rias condições pela aplicação de espaçadores de espessuras variáveis entre afolhaeas matrizes ou que possuem a folha em contato com as matrizes e aplicação de cargas variáveis sobre a matriz do topo. As amostras foram então envelhecidas a 190 ºC durante 9 horas.
Foram realizados testes de tração para as amostras SHTd e res- o friadas bruscamente por vários meios e os resultados são fornecidos na Ta- bela 1. A têmpera de matriz a frio sem aplicação de pressão (sem ser do CÚ peso da matriz) resultou em um esforço definitivo de resistência à tração 95 %dovalor obtido por têmpera com água, que se acredita de modo geral que forneça a melhor resposta de endurecimento. Tabela 1: Medidas de resistência para diferentes métodos de têmpera Têmpera | o,(MPa)| %WQ |s,(mPa)| %wo | se | %wa |
ESA com Água Matriz Tem- 200 87 290 0,18 106 perada a : Frio! Resfriado 122 53 210 0,22 129 ' rapidamente com Ar
10.0mm distância do espaço, sem força adicional aplicada. O perfil de temperatura observado durante a têmpera da matriz a frio é fornecido na figura 2. Os gráficos A a C estão nos espaços da matriz de 1,05 mm, 0,6 mm e 0,0 mm respectivamente. O gráfico D está a um inter- valo de 0,0 mm com uma carga de 170 MPa aplicada à matriz de topo. Pode ser observado pela figura 2 que o resfriamento mais rápido é observado quando há um bom contato entre a folha da liga e as matrizes. Teste 2 — Formação de componentes hemisféricos A montagem da ferramenta é representada esquematicamente na figura 3a. A peça bruta 2 AA6082 — aquecida até 525 ºC e subsequente- mente resfriada até 450 ºC — foi depositada sobre o suporte 3 inferior da pe- ça bruta e mantida entre o suporte 3 inferior da peça bruta e o suporte 1 su- periorda peça bruta 1 com a força de molas 5. A peça bruta foi puncionada em um formato hemisférico pelo puncionador 4 (a velocidade do punciona- dor sendo controlada para definir o tempo de formação) e mantida no con-
junto da matriz durante 10 segundos (figura 3b). Nesta investigação foram Co usados dois períodos de formação (isto é, 0,07, 2 segundos) para a forma- ção do mesmo material de liga de Al em folha. A temperatura inicial da ma- ” triz era de 22ºC e não foi usado resfriamento artificial da matriz. A profundi- dadede formação era de 23 mm, que é característica de uma aplicação in- dustrial típica.
O exemplo comparativo que é formado em 2s falha como apre- sentado pelo rompimento no domo apresentado na figura 3c. Embora seja conseguida uma alta maleabilidade, esta não se estende à boa capacidade de formação. A maleabilidade é a capacidade de um material aguentar a deformação sem falha. A capacidade de formação é a capacidade de se cri- ar um formato em um material sem falha. Para o caso atual, a capacidade de formação pode ser considerada como a capacidade de se possuir uma de- . formação dúctil, uniforme, sobre a área de formação. No exemplo compara- tivo, a deformação é rapidamente localizada causando falha precoce, mes- : mo se for observada uma resposta dúctil.
Há dois mecanismos que agem para melhorar a capacidade de formação quando a velocidade é aumentada:
1. Em relação a um perfil de temperatura uniforme Isto está diretamente relacionado com o tempo de formação, pois a folha irá começar a resfriar rapidamente no local logo que as regiões façam contato com a matriz fria. Foram descobertas velocidades de têmpera de até 500 ºC sob condições consideradas como típicas para uma operação HFOQ, que leva a gradientes térmicos de várias centenas de graus através da folha Isto é muito mais do que os inventores tinham conseguido até agora. Pela formação durante um período extremamente breve, a transferência de calor durante a formação de parte do processo é minimizada e o perfil de temperatura sobre a peça de trabalho é mantido próximo a uniforme. A que- da exata de temperatura irá depender do contato térmico entre a folha e a matrizea espessura da folha.
2. Dirigido a uma melhor resposta de esforço de fluxo de materi- al
Quando metais em folha comum são deformados à temperatura CU ambiente, eles experimentam endurecimento por trabalho.
O material se tor- na mais forte enquanto é deformado e assim a região de deformação irá ra- " pidamente se redistribuir se ocorrer mais deformação em uma região do que em outra lsto é este mecanismo de endurecimento por trabalho que traduz uma boa maleabilidade do material em boa capacidade de formação a uma alta temperatura, o alumínio possui pequeno endurecimento por trabalho e assim ocorre rapidamente a localização e não é contrariada por um material de reforço.
Felizmente, o alumínio possui uma resposta de esforço de fluxo viscoplástico (dependente da taxa) a altas temperaturas.
Se uma região esti- ver se deformando consideravelmente mais rapidamente do que as sua re- giões vizinhas, a resistência relativa será mais alta e isto irá redistribuir a deformação até certo ponto.
Além disso, pelo aumento da velocidade global . do processo, o material terá um maior esforço de fluxo que 'puxa' mais efi- cazmente o material ao redor da matriz.
Finalmente, o endurecimento por : trabalho será maior a mais altas taxas de deformação, maximizando que há pouco endurecimento por trabalho.
Isto está relacionado com a velocidade de formação, que liga ao tempo de formação através da profundidade de formação.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES es 1. Processo de formação de um componente de folha de liga de Al que compreende: CÚ (1) o aquecimento de uma peça bruta de folha de liga de Al à sua temperatura de Tratamento Térmico em Solução em uma estação de aque- cimento e, no caso de ligas não em uma têmpera endurecida pré- envelhecimento, mantendo a temperatura SHT até que seja completado o Tratamento Térmico em Solução, (ii) a transferência da peça bruta em folha a um conjunto de ma- trizes resfriadas e iniciando a formação dentro de 10s da remoção da esta- ção de aquecimento de modo que a perda de calor da peça bruta em folha seja minimizada, (iii) o fechamento das matrizes resfriadas para formar a peça . bruta em folha em um componente com formato, a dita formação ocorrendo emmenos do que 0,15s e * (iv) contenção do componente formado nas matrizes fechadas durante o resfriamento do componente formado.
  2. 2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, em que o período de contenção do componente formado nas matrizes fechadas é suficiente- mente longo para que o componente formado atinja uma temperatura de 250ºC ou menor.
  3. 3. Processo, de acordo com a reivindicação 2, em que o período de contenção the componente formado nas matrizes fechadas é menor do que 4s.
  4. 4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que a temperatura para o Tratamento Térmico em Solução (SHT) está dentro da faixa de 450 até 600 ºC.
  5. 5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, em que a tempe- ratura para o Tratamento Térmico em Solução (SHT) está dentro da faixa de 500a550C.
  6. 6. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, em que a temperatura SHT é mantida durante entre 20 e 60 minutos.
  7. 7. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, em CC que a taxa de aquecimento até a temperatura SHT é de pelo menos 2ºC/s.
  8. 8. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, em CU que the o tempo de transferência da peça bruta em folha para as matrizes resfriadas é menorque5s.
  9. 9. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, em que o componente formado é resfriado até abaixo de 200 ºC em menos do que 10 segundos.
  10. 10, Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, em queas matrizes são mantidas a uma temperatura de não mais que 150ºC.
  11. 11. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, que compreende uma etapa adicional de envelhecimento artificial de aque- cimento do componente formado a uma temperatura de envelhecimento arti- . ficial e contenção do componente formado àquela temperatura para permitir que ocorra endurecimento por precipitação.
  12. : 12. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, realizado em uma liga de Al que pode ser tratada com calor nas séries 2XXX, 6XXX e 7XXX.
  13. 13. Processo, de acordo com qualquer reivindicação anterior, realizado em uma liga de Al que não pode ser tratada com calor nas séries 5XXXK.
  14. 14. Peça formada obtida pelo processo como definido em qual- quer uma das reivindicações 1 a 13.
  15. 15. Peça formada de acordo com a reivindicação 14, que é uma peça para veículo automotor.
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