BRPI0915166B1 - nanopartículas compreendendo pla-peg e pla-plga carreadoras de agentes para o tratamento do câncer e seus usos - Google Patents

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BRPI0915166B1
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Mir Mukkaram Ali
Jeff Hrkach
Stephen E. Zale
Greg Troiano
James Wright
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Pfizer Inc.
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NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS CARREGADAS COM DROGA E MÉTODOS DE PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DAS MESMAS A presente divulgação refere-se geralmente a nanopartículas tendo cerca de 0,2 a cerca de 35 por cento em peso de um agente terapêutico; e cerca de 10 a cerca de 99 por cento em peso de polímero biocompatível, tal como um dibloco de ácido poli(lático) - poli( etileno)glicol. Outros aspectos da invenção incluem métodos de produção de tais nanopartículas.

Description

NANOPARTÍCULAS COMPREENDENDO PLA-PEG E PLA-PLGA CARREADORAS DE AGENTES PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER E SEUS USOS Pedidos Relacionados
[0001] Este pedido reivindica prioridade para U.S.S.N. 61/061760, depositado em 16 de Junho de 2008; U.S.S.N. 61/105916, depositado em 16 de Outubro de 2008, U.S.S.N. 61/106777, depositado em 20 de Outubro de 2008; U.S.S.N. 61/169514, depositado em 15 de Abril de 2009; U.S.S.N. 61/175209, depositado em 4 de Maio de 2009; U.S.S.N 61/061704, depositado em 16 de Junho de 2008; U.S.S.N. 61/169519, depositado em 15 de Abril de 2009; U.S.S.N. 61/175219 depositado em 4 de Maio de 2009; U.S.S.N. 61/061697, depositado em 16 de Junho de 2008; U.S.S.N. 61/088159, depositado em 12 de Agosto de 2008; U.S.S.N. 61/169541, depositado em 15 de Abril de 2009; U.S.S.N. 61/175226, depositado em 4 de Maio de 2009; U.S.S.N. 61/173784, depositado em 29 de Abril de 2009; U.S.S.N. 61/182300, depositado em 29 de Maio de 2009; e U.S.S.N. 61/173790, depositado em 29 de Abril de 2009; cada um dos quais é aqui incorporado por referência em sua totalidade.
Fundamento
[0002] Sistemas que administram determinadas drogas a um paciente (por exemplo, tendo como alvo um determinado tipo de tecido ou célula ou tendo como alvo um determinado tecido doente, que não um tecido normal), ou que a controlam a liberação de drogas têm sido reconhecidos como benéficos.
[0003] Por exemplo, produtos terapêuticos que incluem uma droga ativa e que têm, por exemplo, como alvo um determinado tipo de tecido ou célula ou têm como alvo um determinado tecido doente, que não um tecido normal, pode reduzir a quantidade da droga nos tecidos do corpo que não são alvo. Isto é particularmente importante quando do tratamento de uma condição, tal como câncer, onde é aconselhável que uma dose citotóxica da droga seja administrada a células cancerosas sem matar o tecido circundante não canceroso. Alvejamento de droa eficaz pode reduzir efeitos colaterais de tratamento indesejáveis e, algumas vezes, vitais, comuns em terapia anticâncer. Além disso, tais produtos terapêuticos podem permitir que tais drogas atinjam certos tecidos que seriam incapazes de atingir.
[0004] Produtos terapêuticos que oferecem de liberação controlada e/ou terapia alvo também devem ser capazes de administrar uma quantidade eficaz de droga, que é uma limitação conhecida em outros sistemas de administração de nanopartículas. Por exemplo, pode ser um desafio preparar sistemas de nanopartículas que possuem uma quantidade adequada de droga associada a cada nanopartícula, enquanto mantém o tamanho das nanopartículas pequeno o suficiente para ter propriedades de administração vantajosas. No entanto, embora seja desejável carregar uma nanopartícula com uma grande quantidade de agente terapêutico, preparações de nanopartículas que utilizam uma carga de droga que é muito alta resultarão em nanopartículas que são demasiadamente grandes para a utilização terapêutica prática.
[0005] Conseqüentemente, existe uma necessidade de produtos terapêuticos de nanopartículas e métodos de produzir tais nanopartículas, que sejam capazes de oferecer níveis terapêuticos de administração de droga para tratar doenças, tais como câncer, além de reduzir os efeitos colaterais do paciente.
Sumário
[0006] Em um aspecto, a invenção provê nanopartículas terapêuticas que incluem um agente ativo ou agente terapêutico, por exemplo, taxano, e um, dois ou três polímeros biocompatíveis. Por exemplo, divulgada aqui é uma nanopartícula terapêutica que compreende cerca de 0,2 a cerca de 35 por cento em peso de um agente terapêutico; cerca de 10 a cerca de 99 por cento em peso de copolímero de ácido poli(láctico) -poli(etileno)glicol ou copolímero de ácido poli(láctico)-co-poli(glicólico) – bloco - poli(etileno)glicol; e cerca de 0 a cerca de 50 por cento em peso de ácido poli(lático) ou ácido poli(lático)-ácido co-poli (glicólico). Agentes terapêuticos exemplares incluem agentes antineoplásicos, tais como taxanos, por exemplo, docetaxel e podem incluir cerca de 10 a cerca de 30 por cento em peso de um agente terapêutico, por exemplo, um agente de taxano.
[0007] O diâmetro hidrodinâmico das nanopartículas divulgadas pode ser, por exemplo, cerca de 60 a cerca de 120 nm, ou cerca de 70 a cerca de 120 nm.
[0008] Nanopartículas terapêuticas exemplares podem incluir cerca de 40 a cerca de 90 por cento em peso de copolímero de ácido poli(lático) - poli(etileno) glicol ou cerca de 40 a cerca de 80 por cento em peso de copolímero de ácido poli(lático) - poli(etileno) glicol. Tal copolímero de ácido poli(lático) - bloco - poli(etileno)glicol pode incluir poli(ácido lático) com um númeo de peso molecular médio de 15 a 20 kDa (ou, por exemplo, cerca de 15 a cerca de 100 kDa, por exemplo, cerca de 15 a cerca de 80 kDa ), e poli(etileno)glicol com um número de peso molecular médio de 2 a cerca de 10 kDa, por exemplo, cerca de 4 a cerca de 6 kDa. Por exemplo, uma nanopartícula terapêutica divulgada pode incluir cerca de 70 a cerca de 90 por cento em peso de PLA-PEG e cerca de 15 a cerca de 25 por cento em peso de docetaxel, ou cerca de 30 a cerca de 50 por cento em peso de PLAPEG, cerca de 30 a cerca de 50 por cento em peso de PLA ou PLGA, e cerca de 15 a cerca de 25 por cento em peso de doxetaxel. Tal PLA (ácido (poli)lático) pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 5 a cerca de 10 kDa. Tal PLGA (ácido poli lático -co-glicólico) pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 8 a cerca de 12 kDa.
[0009] As nanopartículas terapêuticas divulgadas podem ser estáveis (por exemplo, reter substancialmente a maior parte do agente ativo) por, pelo menos, cinco dias a 25 °C, por exemplo, podem permanecer estáveis durante cinco dias in vitro, por exemplo, em uma solução de sacarose. Em outra modalidade, as partículas divulgadas podem liberar imediatamente substancialmente menos do que cerca de 2% ou menos do que cerca de 5%, ou até menos do que cerca de 10% do agente terapêutico, quando colocadas em uma solução tampão de fosfato à temperatura ambiente, ou a 37 °C. Em uma modalidade, as nanopartículas divulgadas podem manter o tamanho e/ou peso molecular por mais de uma semana ou um mês ou mais.
[00010] Em algumas modalidades, as nanopartículas divulgadas podem ainda compreender cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em peso de PLA-PEG funcionalizado com um ligante alvo e/ou podem incluir cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em peso de bloco -PEGde ácido poli(lático) – ácido co-poli(glicólico) funcionalizado com um ligante alvo. Tal ligante alvo pode ser, em algumas modalidades, covalentemente ligado ao PEG, por exemplo, ligado ao PEG através de um ligante de alquileno, por exemplo, PLA-PEG-alquileno-GL2. Por exemplo, uma nanopartícula divulgada pode incluir cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em mol de PLA-PEG-GL2 ou ácido poli(lático) - ácido co-poli(glicólico) – PEG-GL2. Entende-se que a referência a PLA-PEG-GL2 ou PLGA-PEG-GL2 refere-se a moléculas que podem incluir um ligante de alquileno (por exemplo, C1-C2O, por exemplo, (CH2)s) que liga PEG a GL2. Por exemplo, uma nanopartícula divulgada pode ser um composto polimérico selecionado de:
Figure img0001
[00011] Em que R1 é selecionado do grupo que consiste em H, e um grupo C1-C2O alquila opcionalmente substituído com halogênio;
R2 é uma ligação, uma ligação éster, ou ligação amida; R3 é um C1-C10 alquileno ou uma ligação; x é de 50 a cerca de 1500, por exemplo, cerca de 170 a cerca de 260; y é de 0 a cerca de 50, por exemplo, y é 0; e z é de cerca 30 a cerca de 456, ou cerca de 30 a cerca de 200, por exemplo, z é de cerca de 80 a cerca de 130.
[00012] Em uma modalidade, uma nanopartícula terapêutica pode incluir cerca de 0,2 a cerca de 35 por cento em peso de um agente terapêutico; cerca de 30 a cerca de 99 por cento em peso de copolímero de ácido poli(lático) - poli(etileno)glicol ou copolímero de ácido poli(lático)-co-poli(glicólico) - poli(etileno)glicol; cerca de 0 a cerca de 50 por cento em peso de ácido poli(lático) ou ácido poli(lático) - ácido co-poli (glicólico); e cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em peso, ou cerca de 0,2 a cerca de 30 por cento em peso de PLA-PEGGL2 ou ácido poli(lático) – ácido co-poli(glicólico) - PEG-GL2. Por exemplo, PLA-PEG-GL2 pode incluir ácido poli(lático) com um número de peso molecular médio de cerca de 10.000 Da a cerca de 20 mil Da e poli(etileno)glicol com um número de peso molecular médio de cerca de 4.000 a 8.000.
[00013] Composições são fornecidas, tais como composição que compreende uma pluralidade de nanopartículas divulgadas e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, tal composição pode ter menos de cerca de 10 ppm de paládio.
[00014] Uma composição exemplar pode incluir uma pluralidade de nanopartículas poliméricas contendo, cada uma, cerca de 0,2 a cerca de 35 por cento em peso de um agente de taxano e cerca de 10 a cerca de 99 por cento em peso de copolímero de ácido poli(lático) poli(etileno)glicol ou copolímero de ácido poli(lático)-co-poli(glicólico) - poli(etileno)glicol e um excipiente farmaceuticamente aceitável, tal como sacarose. Também aqui fornecida é uma formulação de nanopartículas compreendendo: uma pluralidade de nanopartículas divulgadas, sacarose e água, em que, por exemplo, a razão em peso de nanopartículas / sacarose / água é de cerca de 5-10% / 10-35% / 60-90% (p/p/p), ou cerca de 4-10% / 10-30% / 60-90% (p/p/p).
[00015] Também aqui fornecido é o método de tratamento de câncer, por exemplo, câncer de próstata, compreendendo administrar a um paciente em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de nanopartículas terapêuticas compreendendo cerca de 0,2 a cerca de 35 por cento em peso de um agente antineoplásico, tal como doxetaxel; cerca de 30 a cerca de 90 por cento em peso de copolímero de ácido poli(lático) - poli(etileno)glicol ou copolímero de ácido poli(lático)-co-poli(glicólico) - poli (etileno)glicol; opcionalmente, cerca de 5 a cerca de 20 por cento em peso de ácido poli(lático) ou ácido poli(lático) - ácido co- poli (ácido glicólico); e, opcionalmente, cerca de 0,2 a cerca de 30 por cento em peso (por exemplo, cerca de 0,2 a cerca de 20 por cento em peso, ou cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em peso) de PLA-PEG-GL2 ou ácido poli(lático) – ácido copoli(glicólico) - PEG-GL2.
Breve Descrição dos Desenhos
[00016] A Figura 1 mostra uma representação pictórica de uma modalidade de uma nanopartícula divulgada.
[00017] A Figura 2 mostra um esquema sintético exemplar para uma nanopartícula divulgada.
[00018] A Figura 3 é fluxograma para um processo de emulsão para a formação da nanopartícula divulgada.
[00019] A Figura 4 é um diagrama de fluxo de um processo de emulsão divulgado.
[00020] A Figura 5 mostra o efeito da preparação de emulsão bruta no tamanho de partícula resfriada. Orgânico de placebo em 30% de sólidos foi utilizado, emulsionado em 5:1 W:O utilizando fase aquosa padrão (1% de colato de sódio, 2% de álcool benzílico, 4% de acetato de etila).
[00021] A Figura 6 mostra o efeito da pressão de alimentação no tamanho de partícula resultante.
[00022] A Figura 7 mostra a dependência do tamanho de partícula em escala.
[00023] A Figura 8 mostra o efeito da concentração de sólidos no tamanho de partícula.
[00024] A Figura 9 mostra o efeito da concentração de sólidos de carga de drogas.
[00025] A Figura 10 mostra o efeito do homopolímero PLA com PLGA-PEG ou PLA-PEG na carga de DTXL (docetaxel).
[00026] A Figura 11 mostra o efeito do homopolímero PLA, como parte de uma nanopartícula na taxa de liberação de droga de uma nanopartícula.
[00027] A Figura 12 mostra o efeito de álcool cetílico na taxa inicial de liberação de droga de uma nanopartícula.
[00028] A Figura 13 mostra a liberação in vitro de docetaxel a partir de nanopartículas divulgadas em comparação com o docetaxel convencional.
[00029] A Figura 14 mostra o efeito da concentração de sólidos e homopolímero poli(lático) na porcentagem de carga de sirolimus (rapamicina).
[00030] A Figura 15 mostra a liberação in vitro de sirolimus ao longo do tempo para as nanopartículas divulgadas.
[00031] A Figura 16 mostra os efeitos do homopolímero poli(lático) no percentual de carga de temsirolímus.
[00032] A Figura 17 mostra o efeito da concentração de sólidos no tamanho de partícula de partículas contendo temsirolímus.
[00033] A Figura 18 mostra a liberação in vitro de temsirolímus ao longo do tempo para as nanopartículas divulgadas.
[00034] A Figura 19 mostra as propriedades de liberação in vitro de uma nanopartícula exemplar divulgada que inclui vinorelbina.
[00035] A Figura 20 mostra as propriedades de liberação in vitro de nanopartículas divulgadas que incluem vincristina ou docetaxel.
[00036] A Figura 21 mostra a farmacocinética de vincristina e PTNP de vincristina em ratos.
[00037] A Figura 22 mostra o volume tumoral médio após a administração de nanopartículas divulgadas que incluem docetaxel em um modelo de camundondo xenoenxertadi com MX-1 de câncer de mama.
[00038] A Figura 23 mostra a concentração de docetaxel em tumores de camundongo em um modelo de camundongo xenoenxertado com MX-I de câncer de mama 24 horas após uma dose intravenosa de nanopartículas divulgadas que incluem docetaxel.
[00039] A Figura 24 mostra a distribuição do tumor de próstata de nanopartículas divulgadas tendo docetaxel após a administração em camundongos inoculados com células de câncer de próstata LNCaP humanas.
[00040] A Figura 25 mostra a supressão do crescimento tumoral em camundongos inoculados com células de câncer de próstata LNCaP humanas após a administração de nanopartículas divulgadas com docetaxel.
Descrição Detalhada
[00041] A presente invenção geralmente refere-se a nanopartículas poliméricas que incluem um agente ativo ou terapêuticos ou droga, e métodos de produção de e utilização de tais nanopartículas terapêuticas. Em geral, uma "nanopartícula" refere-se a qualquer partícula com um diâmetro inferior a 1000 nm, por exemplo, cerca de 10 nm a cerca de 200 nm. As nanopartículas terapêuticas divulgada podem incluir nanopartículas com um diâmetro de cerca de 60 a cerca de 120 nm, ou cerca de 70 a cerca de 130 nm, ou cerca de 60 a cerca de 140 nm.
[00042] As nanopartículas divulgadas podem incluir cerca de 0,2 a cerca de 35 por cento em peso, cerca de 3 a cerca de 40 por cento em peso, cerca de 5 a cerca de 30 por cento em peso, de 10 a cerca de 30 por cento em peso, de 15 a 25 por cento em peso, ou até mesmo cerca de 4 a cerca de 25 por cento em peso de um agente ativo, tal como agente antineoplásico, por exemplo, um agente de taxano (por exemplo, docetaxel).
[00043] As nanopartículas aqui divulgadas incluem um, dois, três ou mais polímeros biocompatíveis e/ou biodegradáveis. Por exemplo, uma nanopartícula contemplada pode incluir cerca de 10 a cerca de 99 por cento em peso de um ou mais copolímeros de bloco que incluem um polímero biodegradável e polietileno glicol, e cerca de 0 a cerca de 50 por cento em peso de um homopolímero biodegradável.
[00044] Em uma modalidade, as nanopartículas terapêuticas divulgadas podem incluir um ligante alvo, por exemplo, um ligante de PSMA de baixo peso molecular eficaz para o tratamento de uma doença ou distúrbio, tal como câncer de próstata, em um indivíduo em necessidade do mesmo. Em certas modalidades, o ligante de baixo peso molecular é conjugado a um polímero, e as nanopartículas compreendem uma certa razão de polímero conjugado de ligante (por exemplo, ligante PLA-PEG) para o polímero não-funcionalizado (por exemplo, PLA-PEG ou PLGA-PEG). As nanopartículas podem ter uma razão otimizada destes dois polímeros, tal que uma quantidade eficaz de ligante está associada com a nanopartícula para tratamento de uma doença ou distúrbio, tal como câncer. Por exemplo, uma densidade de ligante maior pode aumentar a ligação alvo (ligação celular/captação alvo), fazendo a nanopartícula "alvo específica". Alternativamente, uma determinada concentração de polímero não-funcionalizado (por exemplo, copolímero PLGA-PEG não-funcionalizado) na nanopartícula pode controlar inflamação e/ou imunogenicidade (ou seja, a capacidade de provocar uma resposta imune), e permitir que a nanopartícula tenha meia-vida de circulação é adequada para o tratamento de uma doença ou distúrbio (por exemplo, câncer de próstata). Além disso, o polímero não-funcionalizado pode, em algumas modalidades, reduzir a taxa de depuração do sistema circulatório através do sistema reticuloendotelial (RES). Desta forma, o polímero não-funcionalizado pode fornecer a nanopartícula com características que podem permitir que as partículas viajem através do corpo quando da administração. Em algumas modalidades, um polímero não-funcionalizado pode desequilibrar uma concentração elevada de ligantes, o que pode, ao contrário, acelerar a liberação pelo indivíduo, resultando em menos administração às células alvo.
[00045] Por exemplo, são aqui divulgadas nanopartículas que podem incluir polímeros funcionalizados conjugados a um ligante que constituem cerca de 0,1 a 50, por exemplo, 0,1 a 30, por exemplo, 0,1 a 20, por exemplo, 0,1 a 10 por cento em mol da composição de polímero inteira da nanopartícula (isto é, polímero funcionalizado + não-funcionalizado). São também divulgadas aqui, em outra modalidade, nanopartículas que incluem um polímero conjugado (por exemplo, covalentemente com (ou seja, através de um ligante (por exemplo, um ligante de alquileno) ou uma ligação) com um ou mais ligantes de baixo peso molecular, em que o percentual em peso do ligante de baixo peso molecular em relação ao polímero total é entre cerca de 0,001 e 5, por exemplo, entre aproximadamente 0.001 e 2, por exemplo, entre cerca de 0,001 e 1.
[00046] São também aqui fornecidas nanopartículas poliméricas que incluem cerca de 2 a cerca de 20 por cento em peso de agente ativo. Por exemplo, uma composição compreendendo nanopartículas pode ser capaz de fornecer uma quantidade eficaz a, por exemplo, uma área do corpo alvo de um paciente.
[00047] Por exemplo, as nanopartículas divulgadas podem ser capazes de se ligarem de forma eficiente ou de outra forma se associarem a uma entidade biológica, por exemplo, um componente de membrana particular ou receptor de superfície celular. O alvejamento de um agente terapêutico (por exemplo, a um determinado tipo de tecido ou célula, a um determinado tecido doente, que não tecido normal etc.) é desejável para o tratamento de doenças específicas de tecido, tais como cânceres de tumor sólido (por exemplo, câncer de próstata). Por exemplo, em contraste com a administração sistêmica de um agente anti-câncer citotóxico, as nanopartículas divulgadas aqui podem substancialmente impedir que o agente mate as células saudáveis. Além disso, as nanopartículas divulgadas podem permitir a administração de uma dose mais baixa do agente (em comparação com uma quantidade eficaz de um agente administrado sem nanopartículas ou formulações divulgadas) que podem reduzir os efeitos colaterais indesejáveis comumente associados à quimioterapia tradicional.
Polímeros
[00048] Em algumas modalidades, as nanopartículas da invenção compreendem uma matriz de polímero e um agente terapêutico. Em algumas modalidades, um agente terapêutico e/ou porção alvo (isto é, um ligante de PSMA de baixo peso molecular) pode ser associado a pelo menos uma parte da matriz polimérica. Por exemplo, em algumas modalidades, uma porção alvo (ligante, por exemplo) pode ser covalentemente associada à superfície de uma matriz polimérica. Em algumas modalidades, a associação covalente é mediada por um ligante. O agente terapêutico pode ser associado à superfície de encapsulado dentro de, rodeado por, e/ou disperso em toda a matriz polimérica.
[00049] Uma grande variedade de polímeros e métodos para a formação de partículas a partir dos mesmos é conhecida na técnica de administração da droga. Em algumas modalidades, a divulgação é direcionada às nanopartículas com pelo menos duas macromoléculas, em que a primeira macromolécula compreende um primeiro polímero ligado a um ligante de baixo peso molecular (por exemplo, porção alvo); e a macromolécula segunda compreendendo um segundo polímero, que não está ligado a uma porção alvo. A nanopartícula pode opcionalmente incluir um ou mais polímeros não-funcionalizados adicionais.
[00050] Qualquer polímero pode ser utilizado de acordo com a presente invenção. Os polímeros podem ser polímeros naturais ou artificiais (sintéticos). Os polímeros podem ser homopolímeros ou copolímeros que compreendem dois ou mais monômeros. Em termos de seqüência, os copolímeros podem ser aleatórios, de bloco ou incluir uma combinação de seqüências aleatórias e de bloco. Normalmente, os polímeros, de acordo com a presente invenção, são polímeros orgânicos.
[00051] O termo "polímero", aqui utilizado, é entendido no seu sentido comum, como usado na técnica, ou seja, uma estrutura molecular compreendendo uma ou mais unidades de repetição (monômeros), conectadas por ligações covalentes. As unidades de repetição podem ser todas iguais, ou em alguns casos, pode haver mais de um tipo de unidade de repetição presente dentro do polímero. Em alguns casos, o polímero pode ser biologicamente derivado, isto é, um biopolímero. Exemplos não-limitantes incluem peptídeos ou proteínas. Em alguns casos, porções adicionais podem também estar presentes no polímero, por exemplo, moléculas biológicas, tais como as descritas abaixo. Se mais de um tipo de unidade de repetição estiver presente dentro do polímero, então o polímero é dito ser um "copolímero". Deve ser entendido que em qualquer modalidade que emprega um polímero, o polímero a ser empregado pode ser um copolímero em alguns casos. As unidades de repetição formando o copolímero podem ser organizadas de qualquer forma. Por exemplo, as unidades de repetição podem ser dispostas em ordem aleatória, em ordem alternada, ou como um copolímero em bloco, ou seja, compreendendo uma ou mais regiões, cada uma compreendendo uma unidade de repetição (por exemplo, um primeiro bloco), e uma ou mais regiões, cada uma compreendendo uma segunda unidade de repetição (por exemplo, um segundo bloco) etc. Copolímeros de bloco podem ter dois (um copolímero dibloco), três (um copolímero tribloco), ou mais números de blocos distintos.
[00052] As partículas divulgadas podem incluir copolímeros, que, em algumas modalidades, descrevem dois ou mais polímeros (como aqueles aqui descritos) que foram associados um com o outro, geralmente por ligação covalente de dois ou mais polímeros juntos.
Desta forma, um copolímero pode incluir um primeiro polímero e um segundo polímero, que foram conjugados para formar um copolímero de bloco onde o primeiro polímero pode ser um primeiro bloco do copolímero de bloco, e o segundo polímero pode ser um segundo bloco do copolímero de bloco. Naturalmente, aqueles ordinariamente versados na técnica, irão compreender que um copolímero de bloco pode, em alguns casos, conter vários blocos de polímero, e que um "copolímero de bloco", como utilizado aqui, não se limita apenas a copolímeros de bloco tendo apenas um primeiro bloco simples e um segundo bloco simples. Por exemplo, um copolímero de bloco pode incluir um primeiro bloco compreendendo um primeiro polímero, um segundo bloco compreendendo um segundo polímero, e um terceiro bloco compreendendo um terceiro polímero ou o primeiro polímero etc. Em alguns casos, copolímeros de bloco podem conter qualquer número de primeiros blocos de um primeiro polímero e segundos blocos de um segundo polímero (e, em certos casos, os terceiros blocos, quartos blocos etc.) Além disso, deve-se notar que copolímeros de bloco podem ser formados, em alguns casos, a partir de outros copolímeros de bloco. Por exemplo, um primeiro copolímero de bloco pode ser conjugado a outro polímero (que pode ser um homopolímero, um biopolímero, outro copolímero de bloco etc.), para formar um novo copolímero de bloco que contém vários tipos de blocos, e/ou outras porções (por exemplo, para porções nãopoliméricas).
[00053] Em algumas modalidades, o polímero (por exemplo, copolímero, por exemplo, copolímero de bloco) pode ser anfifílico, isto é, ter uma porção hidrofílica e uma porção hidrofóbica, ou uma porção relativamente hidrofílica e uma porção relativamente hidrofóbica. Um polímero hidrofílico pode ser um que geralmente atrai água e um polímero hidrofóbico pode ser um que geralmente repele a água. Um polímero hidrofílico ou hidrofóbico pode ser identificado, por exemplo, preparando uma amostra do polímero e medindo seu ângulo de contato com a água (normalmente, o polímero terá um ângulo de contato menor que 60°, enquanto um polímero hidrofóbico terá um ângulo de contato maior que cerca de 60°). Em alguns casos, a hidrofilicidade de dois ou mais polímeros pode ser medida um em relação ao outro, ou seja, um primeiro polímero pode ser mais hidrofílico do que um segundo polímero. Por exemplo, o primeiro polímero pode ter um menor ângulo de contato do que o segundo polímero.
[00054] Em um conjunto de modalidades, um polímero (por exemplo, copolímero, por exemplo, copolímero de bloco) contemplado neste documento inclui um polímero biocompatível, ou seja, o polímero que normalmente não induz uma resposta adversa quando inserido ou injetado em um indivíduo vivo, por exemplo, sem inflamação significativa e/ou rejeição aguda do polímero pelo sistema imunológico, por exemplo, através de uma resposta das células T. Conseqüentemente, as partículas terapêuticas contempladas neste documento podem ser não-imunogênicas. O termo não-imunogênico, como aqui utilizado, refere-se ao fator de crescimento endógeno em seu estado nativo, que normalmente provoca nenhum, ou apenas níveis mínimos de anticorpos circulantes, células T, ou células imunes reativas, e que normalmente não provocam no indivíduo uma resposta imune contra si mesmo.
[00055] Biocompatibilidade normalmente se refere à rejeição aguda de material por pelo menos uma parte do sistema imunológico, ou seja, um material não-biocompatível implantado em um indivíduo provoca uma resposta imune no indivíduo que pode ser grave o suficiente, de modo que a rejeição do material pelo sistema imune não pode ser adequadamente controlada, e muitas vezes é de um grau tal que o material deve ser removido do indivíduo. Um teste simples para determinar a biocompatibilidade pode ser expor um polímero a células in vitro; polímeros biocompatíveis são polímeros que normalmente não irão resultar em morte celular significativa em concentrações moderadas, por exemplo, em concentrações de 50 microgramas / 106 células. Por exemplo, um polímero biocompatível pode causar menos cerca de 20% de morte celular, quando exposto a células, tais como fibroblastos ou células epiteliais, mesmo se fagocitados ou, de outra forma, captados pelas células. Exemplos não-limitantes de polímeros biocompatíveis que podem ser úteis em várias modalidades da presente invenção incluem polidioxanona (PDO), polihidroxialcanoato, polihidroxibutirato poli(glicerol sebacato), poliglicolídeo, polilactida, PLGA, policaprolactona ou copolímeros ou derivados incluindo estes e / ou outros polímeros.
[00056] Em certas modalidades, polímeros biocompatíveis contemplados podem ser biodegradáveis, ou seja, o polímero é capaz de degradar, química e/ou biologicamente, dentro de um meio fisiológico, tal como dentro do corpo. Como usado aqui, polímeros "biodegradáveis" são aqueles que, quando introduzidos nas células, são discriminados pela maquinaria celular (biologicamente degradáveis) e/ou por um processo químico, tal como hidrólise, (quimicamente degradável) em componentes que as células podem reutilizar ou descartar sem efeito tóxico significativo nas células. Em uma modalidade, o polímero biodegradável e seus subprodutos de degradação podem ser biocompatíveis.
[00057] Por exemplo, um polímero contemplado pode ser aquele que hidrolisa espontaneamente após exposição à água (por exemplo, dentro de um indivíduo), o polímero pode degradar quando da exposição ao calor (por exemplo, em temperaturas de cerca de 37 °C). A degradação de um polímero pode ocorrer a taxas variáveis, dependendo do polímero ou copolímero utilizado. Por exemplo, a meia-vida do polímero (o tempo em que 50% do polímero podem ser degradados em monômeros e/ou outras porções não-poliméricas) pode ser da ordem de dias, semanas, meses ou anos, dependendo do polímero. Os polímeros podem ser biologicamente degradados, por exemplo, por atividade enzimática ou maquinaria celular, em alguns casos, por exemplo, através da exposição a uma lisozima (por exemplo, com pH relativamente baixo). Em alguns casos, os polímeros podem ser divididos em monômeros e/ou outras porções nãopoliméricas que as células podem reutilizar ou descartar sem efeito tóxico significativo sobre as células (por exemplo, polilactida pode ser hidrolisada para formar ácido lático, poliglicolídeo pode ser hidrolisado para formar ácido glicólico etc.)
[00058] Em algumas modalidades, os polímeros podem ser poliésteres, incluindo copolímeros que compreendem unidades de ácido lático e ácido glicólico, tais como poli(ácido láctico – ácido coglicólico) e poli(lactida-co-glicolídeo), coletivamente referidas aqui como "PLGA"; e que compreendem homopolímeros compreendendo unidades de ácido glicólico, aqui referidas como "PGA", e unidades de ácido láctico, tais como ácido poli-L-láctico, ácido poli-D-láctico, ácido poli-D,L-láctico, poli-L-lactida, poli-D-lactida e poli-D,L-lactida, coletivamente referidos aqui como "PLA". Em algumas modalidades, poliésteres exemplares incluem, por exemplo, polihidroxiácidos; polímeros PEGuilados e copolímeros de lactida e glicolídeo (por exemplo, PLA PEGuilado, PGA PEGuilado, PLGA PEGuilado, e seus derivados. Em algumas modalidades, poliésteres incluem, por exemplo, polianidretos, poli(orto éster), poli(orto éster) PEGuilado, poli(caprolactona), poli(caprolactona) PEGuilado, polilisina, polilisina PEGuilada, poli(etileno imina), poli(etileno imina) PEGuilado, poli(L-lactida-co-L-lisina), poli(serina éster), poli(4-hidroxi-L-prolina éster), poli[ácido α-(4 aminobutil)-L-glicólico], e seus derivados.
[00059] Em algumas modalidades, um polímero pode ser PLGA. PLGA é um co-polímero biocompatível e biodegradável de ácido lático e ácido glicólico, e várias formas de PLGA podem ser caracterizadas pela razão de ácido lático:ácido glicólico. Ácido lático pode ser ácido L-láctico, ácido D-láctico, ou ácido D,L-láctico. A taxa de degradação de PLGA pode ser ajustada alterando-se a razão de ácido lático-ácido glicólico. Em algumas modalidades, o PLGA a ser utilizado de acordo com a presente invenção pode ser caracterizado por uma razão de ácido lático:ácido glicólico de cerca de 85:15, aproximadamente 75:25, aproximadamente 60:40, aproximadamente 50:50, aproximadamente 40:60, aproximadamente 25:75, ou aproximadamente 15:85. Em algumas modalidades, a razão de monômeros de ácido lático para ácido glicólico no polímero da partícula (por exemplo, o copolímero de bloco PLGA ou copolímero de bloco PLGA-PEG) pode ser selecionada para otimizar diversos parâmetros, tais como absorção de água, liberação de agente terapêutico e/ou cinética de degradação de polímero podem ser otimizados.
[00060] Em algumas modalidades, os polímeros podem ser um ou mais polímeros acrílicos. Em certas modalidades, polímeros acrílicos incluem, por exemplo, copolímeros de ácido acrílico e ácido metacrílico, copolímeros de metacrilato de metila, metacrilatos de etoxietila, metacrilato de cianoetila, copolímero de metacrilato de amino alquila, poli(ácido acrílico), poli(ácido metacrílico), copolímero de alquilamida de ácido metacrílico, poli(metacrilato de metila), poli(ácido metacrílico), poliacrilamida, copolímero de metacrilato de amino alquila, copolímeros de metacrilato de glicidila, policianoacrilatos e combinações compreendendo um ou mais dos polímeros acima. O polímero acrílico pode incluir copolímeros totalmente polimerizados de ésteres de ácido acrílico e metacrílico, com um baixo teor de grupos de amônio quaternário.
[00061] Em algumas modalidades, os polímeros podem ser polímeros catiônicos. Em geral, polímeros catiônico são capazes de condensar e/ou proteger os fios com carga negativa de ácidos nucléicos (por exemplo, DNA, RNA, ou derivados dos mesmos). Polímeros contendo amina, tais como poli(lisina), polietileno imina (PEI), e dendrímeros de poli(amidoamina) são contemplados para o uso, em algumas modalidades, em uma partícula divulgada.
[00062] Em algumas modalidades, os polímeros podem ser poliésteres degradáveis tendo cadeias laterais catiônicas. Exemplos destes poliésteres incluem poli(L-lactida-co-L-lisina), poli(éster de serina), poli(éster de 4-hidroxi-L-prolina).
[00063] As partículas aqui divulgadas podem ou não conter PEG. Além disso, certas modalidades podem ser direcionadas aos copolímeros contendo poli(éster-éter), por exemplo, polímeros tendo unidades repetitivas unidas por ligações éster (por exemplo, ligações R-C(O)-O-R’) e ligações éter (por exemplo, ligações R-O-R’). Em algumas modalidades da invenção, um polímero biodegradável, tal como um polímero hidrolisável, contendo grupos de ácido carboxílico, pode ser conjugado com unidades de repetição de poli(etileno glicol) para formar um poli(éster-éter). Um polímero (por exemplo, copolímero, por exemplo, copolímero de bloco) contendo unidades de repetição de poli(etileno glicol) também pode ser referido como um polímero "PEGuilado".
[00064] Contempla-se que PEG pode ser terminado e incluir um grupo final, por exemplo, quando PEG não é conjugado a um ligante. Por exemplo, PEG pode terminar em uma hidroxila, um metóxi ou outro grupo alcoxila, uma metila ou outro grupo alquila, um grupo arila, um ácido carboxílico, uma amina, uma amida, um grupo acetila, um grupo guanidino ou um imidazol. Outros grupos finais contemplados incluem azida, alquina, maleimida, aldeído, hidrazida, hidroxilamina, alkoxiamina ou porções tiol.
[00065] Aqueles ordinariamente versados na técnica conhecerão métodos e técnicas para PEGuilar um polímero, por exemplo, usando EDC (cloridrato de 1-etil-3-(3-dimetilaminopropil) carbodiimida) e NHS (N-hidroxissuccinimida) para reagir um polímero para um grupo PEG terminando em uma amina, por técnicas de polimerização de abertura de anel (ROMP), ou semelhantes.
[00066] Em uma modalidade, o peso molecular dos polímeros pode ser otimizado para um tratamento eficaz, tal como indicado aqui. Por exemplo, o peso molecular de um polímero pode influenciar a taxa de degradação de partículas (tal como quando o peso molecular de um polímero biodegradável pode ser ajustado), solubilidade, absorção de água, e cinética de liberação de droga. Por exemplo, o peso molecular do polímero pode ser ajustado de modo que a partícula biodegrada no indivíduo a ser tratado dentro de um período razoável de tempo (que varia de algumas horas a 1-2 semanas, 3-4 semanas, 5-6 semanas, 7- 8 semanas etc.). Uma partícula divulgada pode, por exemplo, compreender um copolímero dibloco de PEG e PL(G)A, em que, por exemplo, a porção PEG pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 1.000-20.000, por exemplo, cerca de 2,000-20,000, por exemplo, cerca de 2 a cerca de 10.000, e a porção PL(G)A pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 5.000 a 20.000; ou cerca de 5.000-100.000, por exemplo, cerca de 20.000-70.000, por exemplo, cerca de 15.000-50.000.
[00067] Por exemplo, é aqui divulgada uma nanopartícula terapêutica exemplar que inclui cerca de 10 a cerca de 99 por cento em peso de copolímero de ácido poli(láctico) - ácido poli(etileno)glicol ou copolímero de ácido poli(láctico)-co-poli-(glicólico) - ácido poli(etileno)glicol, ou cerca de cerca de 20 a cerca de 80 por cento em peso, cerca de 40 a cerca de 80 por cento em peso, ou cerca de 30 a cerca de 50 por cento em peso, ou cerca de 70 a cerca de 90 por cento em peso de copolímero de ácido poli(láctico) – poli(etileno)glicol ou copolímero de ácido poli(láctico)-co-poli(glicólico) - poli(etileno)glicol. Copolímeros de ácido poli(láctico) - poli(etileno)glicol exemplares podem incluir um número de peso molecular médio de aproximadamente 15 a cerca de 20 kDa ou cerca de 10 a cerca de 25 kDa de ácido poli(láctico) e um número de peso molecular médio de cerca de 4 a cerca de 6, ou cerca de 2kDa a cerca de 10 kDa de poli(etileno)glicol.
[00068] As nanopartículas divulgadas podem opcionalmente incluir cerca de 1 a cerca de 50 por cento em peso de ácido poli(láctico) ou ácido poli(láctico) - ácido co-poli(glicólico) (que não incluem PEG), ou podem, opcionalmente, incluir cerca de 1 a 50 por cento em peso, ou cerca de 10 a cerca de 50 por cento em peso ou cerca de 30 a cerca de 50 por cento em peso de ácido poli(láctico) ou ácido poli(láctico) - ácido co-poli(glicólico). Por exemplo, ácido poli(láctico) ou poli(láctico)- co-poli(glicólico) pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 5 a cerca de 15 kDa, ou cerca de 5 a cerca de 12 kDa. PLA exemplar pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 5 a cerca de 10 kDa. PLGA exemplar pode ter um número de peso molecular médio de cerca de 8 a cerca de 12 kDa.
[00069] Em certas modalidades, os polímeros das nanopartículas podem ser conjugados com um lipídio. O polímero pode ser, por exemplo, um PEG terminado em lipídio. Conforme descrito abaixo, a porção lipídica do polímero pode ser usada para a auto-montagem com um outro polímero, facilitando a formação de uma nanopartícula. Por exemplo, um polímero hidrofílico pode ser conjugado com um lipídio que se auto-monta com um polímero hidrofóbico.
[00070] Em algumas modalidades, os lipídios são óleos. Em geral, qualquer óleo conhecido na técnica pode ser conjugado aos polímeros utilizados na invenção. Em algumas modalidades, um óleo pode incluir um ou mais grupos de ácidos graxos ou sais dos mesmos. Em algumas modalidades, um grupo de ácido graxo pode compreender hidrocarbonetos substituídos ou não-substituídos de cadeia longa digestíveis (por exemplo, C8-C50). Em algumas modalidades, um grupo de ácido graxo pode ser um ácido graxo C10-C20 ou sal do mesmo. Em algumas modalidades, um grupo de ácido graxo pode ser um ácido graxo C15-C20 ou sal do mesmo. Em algumas modalidades, um ácido graxo pode ser insaturado. Em algumas modalidades, um grupo de ácido graxo pode ser monoinsaturado. Em algumas modalidades, um grupo de ácido graxo pode ser poliinsaturado. Em algumas modalidades, uma ligação dupla de um grupo de ácido graxo insaturado pode ser na conformação cis. Em algumas modalidades, uma ligação dupla de um ácido graxo insaturado pode ser na conformação trans.
[00071] Em algumas modalidades, um grupo de ácidos graxos pode ser um ou mais de ácido butírico, capróico, caprílico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico, esteárico, araquídico, behênico ou lignocérico. Em algumas modalidades, um grupo de ácido graxo pode ser um ou mais de ácido palmitoléico, oléico, vaccênico, linoléico, alfa-linolênico, gama-linolênico, araquidônico, gadoléico, araquidônico, eicosapentanóico docosahexanóico, ou erúcico.
[00072] Em uma modalidade particular, o lipídio é de Fórmula V:
Figure img0002
e sais dos mesmos, em que cada R é, independentemente, C1-3O alquila. Em uma modalidade de Fórmula V, o lipídio é 1,2 distearoil-sn-glicero-3 fosfoetanolamina (DSPE), e sais dos mesmos, por exemplo, sal de sódio.
[00073] Em uma modalidade, porções alvo de molécula pequena opcionais são ligadas, por exemplo, covalentemente ligadas, ao componente lipídico da nanopartícula. Por exemplo, é aqui fornecida uma nanopartícula que compreende um agente terapêutico, uma matriz polimérica compreendendo polímeros funcionalizados e nãofuncionalizados e lipídio, e um ligante alvo de PSMA de baixo peso molecular, em que o ligante alvo é ligado, por exemplo, covalentemente ligado, ao componente lipídico da nanopartícula. Em uma modalidade, o componente lipídico que é ligado à porção alvo de baixo peso molecular é da Fórmula V. Em outra modalidade, a invenção proporciona uma nanopartícula alvo-específica compreendendo um agente terapêutico, uma matriz polimérica, DSPE, e um ligante alvo de PSMA de baixo peso molecular, em que o ligante é ligado, por exemplo, covalentemente ligado, a DSPE. Por exemplo, a nanopartícula da invenção pode compreender uma matriz polimérica compreendendo PLGA- DSPE-PEG-ligante.
[00074] Uma nanopartícula contemplada poderá incluir uma razão de polímero ligado a ligante para polímero não-funcionalizado eficaz para o tratamento de câncer de próstata, em que o polímero ligado a ligante hidrofílico é conjugado a um lipídio que se auto-montará com o polímero hidrofóbico, de tal forma que os polímeros hidrofílicos e hidrofóbicos que constituem a nanopartícula não sejam covalentemente ligados. "Auto-montagem" refere-se a um processo de montagem espontânea de uma estrutura de ordem superior que depende da atração natural dos componentes da estrutura de ordem superior (por exemplo, moléculas) entre si. Isto normalmente ocorre através de movimentos aleatórios das moléculas e formação de ligações com base no tamanho, forma, composição ou propriedades químicas. Por exemplo, tal método compreende fornecer um primeiro polímero que seja reagido com um lipídio, para formar um conjugado de polímero/lipídio. O conjugado de polímero/lipídio é então reagido com o ligante de baixo peso molecular para preparar um conjugado de polímero/lipídio ligado a ligante; e misturar o conjugado de polímero/lipídio ligado a ligante com um segundo polímero nãofuncionalizado, e o agente terapêutico; de tal forma que a nanopartícula seja formada. Em certas modalidades, o primeiro polímero é PEG, de modo que um PEG terminado em lipídio seja formado. Em uma modalidade, o lipídio é de Fórmula V, por exemplo, 2-distearoil-sn-glicero-3-fosfoetanolamina (DSPE), e sais dos mesmos, por exemplo, sal de sódio. O PEG terminadoem lipídio pode, então, por exemplo, ser misturado com PLGA para formar uma nanopartícula.
Porções Alvo
[00075] São aqui fornecidas nanopartículas que podem incluir uma porção alvo opcional, ou seja, uma porção capaz de se ligar ou, de outra forma, se associar a uma entidade biológica, por exemplo, um componente da membrana, um receptor de superfície celular, antígeno de membrana específico de próstata, ou semelhantes. A presença de uma porção alvo na superfície da partícula pode permitir que a partícula se localize em um sítio alvo particular, por exemplo, um tumor, um sítio de doença, um tecido, um órgão, um tipo de célula etc. Como tal, a nanopartícula pode, então, ser "alvo específica." A droga ou outra carga pode, então, em alguns casos, ser liberada da partícula e permitida interagir localmente com o sítio alvo específico.
[00076] Em uma modalidade, uma nanopartícula divulgada inclui uma porção alvo que é um ligante de baixo peso molecular, por exemplo, um ligante de PSMA de baixo peso molecular. O termo "ligar" ou "ligação", como utilizado aqui, refere-se à interação entre um par correspondente de moléculas ou porções das mesmas, que apresentam afinidade mútua ou capacidade de ligação, geralmente devido à interação ou ligação específica ou não-específica, incluindo, mas não limitado a, interações bioquímicas, fisiológicas e/ou químicas. Ligação biológica" define um tipo de interação que ocorre entre pares de moléculas, incluindo proteínas, ácidos nucléicos, glicoproteínas, carboidratos, hormônios, ou semelhantes. O termo "par de ligação" refere-se a uma molécula que pode sofrer ligação com uma molécula particular. "Ligação específica" refere-se a moléculas, tais como polinucleotídeos, que são capazes de se ligar ou reconhecer um parceiro de ligação (ou um número limitado de parceiros de ligação) a um grau substancialmente superior a outras entidades biológicas semelhantes. Em um conjunto de modalidades, a porção alvo possui uma afinidade (medida através de uma constante de dissociação) de menos de cerca de 1 micromolar, pelo menos, cerca de 10 micromolares, ou pelo menos cerca de 100 micromolares.
[00077] Por exemplo, uma porção alvo pode fazer com que as partículas se tornem localizadas em um tumor (por exemplo, um tumor sólido), um sítio de doença, um tecido, um órgão, um tipo de célula etc. dentro do corpo de um indivíduo, dependendo da porção alvo utilizada. Por exemplo, um ligante de PSMA de baixo peso molecular pode se tornar localizada em um tumor sólido, por exemplo, células cancerosas ou tumores de mama ou de próstata. O indivíduo pode ser um animal humano ou não humano. Exemplos de indivíduos incluem, mas não estão limitados a, um mamífero, tal como um cão, um gato, um cavalo, um burro, um coelho, uma vaca, um porco, uma ovelha, uma cabra, um rato, um camundongo, um porquinho-da-índia, um hamster, um primata, um ser humano ou semelhante.
[00078] Porções alvo contempladas incluem moléculas pequenas.
Em certas modalidades, o termo "molécula pequena" refere-se a compostos orgânicos, tanto de ocorrência natural ou artificialmente criados (por exemplo, através de síntese química), que tenham peso molecular relativamente baixo e que não sejam proteínas, polipeptídeos ou ácidos nucléicos. Moléculas pequenas normalmente têm ligações múltiplas carbono-carbono. Em certas modalidades, as moléculas pequenas são inferiores a aproximadamente 2.000 g / mol em tamanho. Em algumas modalidades, as moléculas pequenas são inferiores a aproximadamente 1.500 g/mol ou inferiores a cerca de 1.000 g/mol. Em algumas modalidades, as moléculas pequenas são inferiores a cerca de 800 g/mol ou inferiores a que cerca de 500 g/mol, por exemplo, cerca de 100 g/mol a cerca de 600 g/mol, ou cerca de 200 g/mol a cerca de 500 g/ mol.
[00079] Por exemplo, uma porção alvo pode diminuir tumores de câncer de próstata alvo, por exemplo, uma porção alvo pode ser inibidor de peptidase de PSMA. Estas porções são também referidas aqui como "ligantes de PSMA de baixo peso molecular". Quando comparada com expressão em tecidos normais, a expressão do antígeno de membrana específico de próstata (PSMA) é pelo menos 10 vezes superexpresso em próstata maligna em relação ao tecido normal, e o nível de expressão de PSMA é ainda sobreregulamentados à medida que a doença evolui em fases metastáticas (Silver et al. Clin 1997. Cancer Res., 3:81).
[00080] Em algumas modalidades, o ligante de PSMA de baixo peso molecular é das Fórmulas I, II, III ou IV:
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e enantiômeros, estereoisômeros, rotâmeros, tautômeros, diastereômeros, ou racematos dos mesmos;
em que m e n são, cada, independentemente, 0, 1, 2 ou 3; p é 0 ou 1; R1, R2, R4 e R5 são, cada um, independentemente, selecionados do grupo que consiste em alquila substituída ou nãosubstituída (por exemplo, C1-10-alquila, C1-6-alquila, ou C1-4-alquila), arila substituída ou não-substituída (por exemplo, fenila ou piridinila), e qualquer combinação dos mesmos; e R3 é H ou C1-6-alquila (por exemplo, CH3).
[00081] Para os compostos de Fórmula I, II, III e IV, R1, R2, R4 ou R5 constituem pontos de ligação à nanopartícula, por exemplo, um ponto de ligação a um polímero que faz parte de uma nanopartícula divulgada, por exemplo, PEG. O ponto de ligação deve ser formado por uma ligação covalente, ligação iônica, ligação de hidrogênio, uma ligação formada pela adsorção incluindo adsorção química e adsorção física, uma ligação formada a partir de ligações de van der Waals, ou forças de dispersão. Por exemplo, se R1, R2, R4 ou R5 são definidos como um grupo anilina ou C1-6-alquil- NH2, qualquer hidrogênio (por exemplo, um hidrogênio de amino) destes grupos funcionais pode ser removido de tal forma que o ligante de PSMA de baixo peso molecular ligante seja covalentemente ligado à matriz polimérica (por exemplo, o bloco PEG da matriz polimérica) da nanopartícula. Conforme utilizado aqui, o termo "ligação covalente" refere-se a uma ligação entre dois átomos formada pela partilha de, pelo menos, um par de elétrons.
[00082] Em modalidades particulares das Fórmula I, II, III ou IV, R1, R2, R4 e R5 são, cada um, independentemente, C1-6-alquila ou fenila, ou qualquer combinação de C1-6-alquila ou fenila, que são independentemente substituídos uma ou mais vezes por OH, SH, NH2, ou CO2H, e em que o grupo alquila pode ser interrompido por N(H), S ou O. Em outra modalidade, , R1, R2, R4 e R5 são, cada um, independentemente, CH2-Ph, (CH2)2-SH, CH2-SH, (CH2)2C(H)(NH2)CO2H, CH2C(H)(NH2)CO2H, CH(NH2)CH2CO2H, (CH2)2C(H)(SH)CO2H, CH2-N(H)-Ph, 0-CH2-Ph, ou O-(CH2)2-Ph, em que Ph pode ser independentemente substituído uma ou mais vezes por OH, NH2, CO2H ou SH. Para estas fórmulas, os grupos NH2, OH ou SH servem como ponto de ligação covalente à nanopartícula (por exemplo, -N(H)-PEG, -O-PEG, ou -S-PEG).
[00083] Em ainda outra modalidade, o ligante de PSMA de baixo peso molecular é selecionado do grupo que consiste em:
Figure img0004
e enantiômeros, estereoisômeros, rotâmeros, tautômeros, diastereômeros, ou racematos dos mesmos, e em que grupos NH2, OH ou SH servem como ponto de de ligação covalente à nanopartícula (por exemplo, -N(H)-PEG, -O-PEG, ou -S-PEG).
[00084] Em outra modalidade, o ligante de PSMA de baixo peso molecular é selecionado do grupo que consiste em:
Figure img0005
e enantiômeros, estereoisômeros, rotâmeros, tautômeros, diastereômeros, ou racematos dos mesmos, em que R é independentemente selecionado do grupo que consiste em NH2, SH, OH, CO2H, C1-6-alquila, que é substituída por NH2, SH, OH or CO2H, e fenila que é substituída por NH2, SH, OH ou CO2H, e em que R serve como ponto de ligação covalente à nanopartícula (por exemplo, -N(H)- PEG, S- PEG, -0-PEG, ou CO2-PEG).
[00085] Em outra modalidade, o ligante de PSMA de baixo peso molecular é selecionado do grupo que consiste em:
Figure img0006
e enantiômeros, estereoisômeros, rotâmeros, tautômeros, diastereômeros, ou racematos dos mesmos, em que grupos ou NH2 ou CO2H servem como ponto de ligação covalente à nanopartícula (por exemplo, -N(H)-PEG, ou CO2-PEG). Estes compostos podem ser adicionalmente substituídos por NH2, SH, OH, CO2H, C1-6-alquila que é substituída por NH2, SH, OH ou CO2H, ou fenila que é substituída por NH2, SH, OH ou CO2H, em que estes grupos funcionais podem também servir como ponto de ligação covalente à nanopartícula.
[00086] Em outra modalidade, o ligante de PSMA de baixo peso molecular é:
Figure img0007
e enantiômeros, estereoisômeros, rotâmeros, tautômeros, diastereômeros, ou racematos dos mesmos, em que n é 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Para este ligante, o grupo NH2 serve como ponto de ligação covalente à nanopartícula (por exemplo, -N(H)-PEG).
[00087] Em ainda outra modalidade, o ligante de PSMA de baixo peso molecular é:
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e enantiômeros, estereoisômeros, rotâmeros, tautômeros, diastereômeros, ou racematos dos mesmos. Particularmente, os compostos de butil-amina possuem a vantagem da facilidade de síntese, especialmente devido à sua falta de um anel benzeno. Além disso, sem querer se comprometer com a teoria, o composto butilamina provavelmente se divide em moléculas que ocorrem naturalmente (isto é, lisina e ácido glutâmico), minimizando assim as preocupações com toxicidade.
[00088] Em algumas modalidades, porções alvo de molécula pequena que podem ser usadas para alvejar células associadas com tumores sólidos, tais como os tumores de câncer de próstata ou de mama, incluem inibidores de peptidase PSMA, tais como 2-PMPA, GPI5232, VA-033, fenilalquilfosfonamidatos e/ou análogos e derivados dos mesmos. Em algumas modalidades, porções alvo de moléculas pequenas que podem ser usadas para alvejar células associadas com tumores de câncer de próstata incluem derivados de tiol e indol tiol, tais como 2-MPPA e derivados de ácido 3-(2-mercaptoetil)-1H-indol-2- carboxílico. Em algumas modalidades, porções alvo de moléculas pequenas que podem ser usadas para alvejar células associadas com tumores de câncer de próstata incluem derivados de hidroxamato. Em algumas modalidades, porções alvo de moléculas pequenas que podem ser usadas para alvejar células associadas com tumores de câncer de próstata incluem inibidores baseados em PBDA e uréia, tais como ZJ 43, ZJ 11, ZJ 17, ZJ 38 e/ou e análogos e derivados dos mesmos, agentes alvo de receptor andrógeno (ARTAs), poliaminas, tais como putrescina, espermina e espermidina, inibidores da enzima glutamato carboxilase II (GCPII), também conhecida como NAAG Peptidase ou NAALADase.
[00089] Em uma outra modalidade da presente invenção, a porção alvo pode ser um ligante que alveja Her2, EGFR, ou receptores do tipo toll.
[00090] Por exemplo, as porções alvo contempladas podem incluir um ácido nucléico, polipeptídeo, glicoproteína, carboidrato ou lipídio. Por exemplo, uma porção alvo pode ser uma porção alvo de ácido nucléico (por exemplo, um aptâmero, por exemplo, o aptâmero AlO), que se liga a um marcador específico de tipo celular. Em geral, um aptâmero é um oligonucleotídeo (por exemplo, DNA, RNA ou analógico ou um derivado do mesmo) que se liga a um alvo específico, tal como um polipeptídeo. Em algumas modalidades, uma porção alvo pode ser um ligante de ocorrência natural ou sintético para um receptor de superfície celular, por exemplo, um fator de crescimento, hormônio, LDL, transferrina etc. Uma porção alvo pode ser um anticorpo, cujo termo se destina a incluir fragmentos de anticorpo, porções características de anticorpos, porções alvo de cadeia simples podem ser identificadas, por exemplo, através de procedimentos, tais como exposição de fago.
[00091] Porções alvo podem ser um peptídeo alvo ou peptidomimético alvo tendo um comprimento de até cerca de 50 resíduos. Por exemplo, porções alvo podem incluir a seqüência de aminoácidos AKERC, CREKA, ARYLQKLN ou AXYLZZLN, em que X e Z são aminoácidos variáveis, ou variantes conservadoras ou peptidomiméticos dos mesmos. Em modalidades particulares, a porção alvo é um peptídeo que inclui a seqüência de aminoácidos AKERC, CREKA, ARYLQKLN ou AXYLZZLN, em que X e Z são aminoácidos variáveis, e tem um comprimento inferior a 20, 50 ou 100 resíduos. O peptídeo CREKA (Cys Arg Giu Lys Ala) ou um peptídeo peptidomimético do mesmo ou o octapeptídeo AXYLZZLN também estão contemplados como porções alvo, assim como peptídeos, ou variantes conservadoras ou peptidomiméticos dos mesmos, que se ligam ou formam um complexo com colágeno IV, ou alvejam a membrana basal do tecido (por exemplo, a membrana basal de um vaso sanguíneo), pode ser usado como uma porção alvo. Porções alvo exemplares incluem peptídeos que alvejam ICAM (molécula de adesão intercelular, por exemplo, ICAM-I).
[00092] Porções alvo aqui divulgadas são normalmente conjugadas a um polímero ou copolímero divulgado (por exemplo, PLA-PEG), e tal conjugado de polímero pode fazer parte de uma nanopartícula divulgada. Por exemplo, uma nanopartícula terapêutica divulgada pode opcionalmente incluir cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em peso de um PLA-PEG ou PLGA-PEG, em que PEG é funcionalizado com um ligante alvo (por exemplo, PLA-PEG-ligante). As nanopartículas terapêuticas contempladas podem incluir, por exemplo, cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em mol de PLA-PEG-GL2 ou ácido poli(láctico) – ácido co-poli(glicólico) - PEG-GL2. Por exemplo, PLA-PEG-GL2 pode incluir um número de peso molecular médio de cerca de 10 kDa a 20 kDa e um número de peso molecular médio de cerca de 4.000 a 8.000.
[00093] Tal ligante alvo pode ser, em algumas modalidades, covalentemente ligado a PEG, por exemplo, covalentemente ligado a PEG através de um ligante de alquileno, por exemplo, PLA-PEGalquileno-GL2. Por exemplo, uma nanopartícula divulgada pode incluir cerca de 0,2 a cerca de 10 por cento em mol de PLA-PEG-GL2 ou ácido poli(láctico) – ácido co-poli(glicólico) – PEG-GL2. Deve ser entendido que a referência a PLA-PEG-GL2 ou PLGA-PEG-GL2 refere-se a porções que podem incluir um ligante de alquileno (por exemplo, C1-C20, por exemplo, (CH2)5) ligando um PLA-PEG ou PLGA-PEG a GL2.
[00094] Conjugados poliméricos exemplares incluem:
Figure img0009
em que R1 é selecionado do grupo que consiste em H, e um grupo C1-C2O alquila opcionalmente substituído com um, dois, três ou mais halogênios;
R2 é uma ligação, uma ligação éster, ou ligação amida;
R3 é C1-C10 alquileno ou uma ligação;
x é de 50 a cerca de 1500, ou cerca de 60 a cerca de 1000;
y é de 0 a cerca de 50; e
z é cerca de 30 a cerca de 200; ou cerca de 50 a cerca de 180.
[00095] Em uma modalidade diferente, x representa 0 a cerca de uma fração molar; e y pode representar cerca de 0 a cerca de 0,5 fração molar. Em uma modalidade exemplar, x + y pode ser de 20 a cerca de 1720, e/ou z pode ser cerca de 25 a cerca de 455.
[00096] Por exemplo, uma nanopartícula divulgada pode incluir uma porção alvo polimérica representada pela fórmula VI:
Figure img0010
em que n é cerca de 200 a cerca de 300, por exemplo, cerca de 222, e m é cerca de 80 a cerca de 130, por exemplo, cerca de 114. As nanopartículas divulgadas, em certas modalidades, podem incluir cerca de 0,1 a cerca de 4%, em peso, por exemplo, um conjugado polimérico de fórmula VI, ou cerca de 0,1 a cerca de 2% ou cerca de 0,1 a cerca de 1%, ou cerca de 0,2% a cerca de 0,8%, em peso, por exemplo, um conjugado polimérico de fórmula VI.
[00097] Em uma modalidade exemplar, uma nanopartícula divulgada compreende uma nanopartícula com um conjugado de PLAPEG-alquileno-GL2, em que, por exemplo, o PLA tem um número de peso molecular médio de cerca de 16.000 Da, PEG tem um peso molecular de aproximadamente 5000 Da, e, por exemplo, o ligante de alquileno é um C1-C20 alquileno1, por exemplo, (CH2)5.
[00098] Por exemplo, uma nanopartícula divulgada pode incluir um conjugado representado por:
Figure img0011
em que y é cerca de 222 e z é cerca de 114.
[00099] Um conjugado polimérico divulgado pode ser formado por meio de qualquer técnica de conjugação adequada. Por exemplo, dois compostos, tais como uma porção alvo e um polímero biocompatível, um polímero biocompatível e um poli(etileno glicol) etc., podem ser conjugados em conjunto utilizando técnicas, tais como química EDCNHS cloridrato de (1-etil-3-(3-dimetilaminopropil)carbodiimida e N-hidroxissuccinimida) ou uma reação envolvendo uma maleimida ou um ácido carboxílico, que pode ser conjugado a uma extremidade de um tiol, amina, ou um poliéter similarmente funcionalizado. A conjugação de tais polímeros, por exemplo, a conjugação de um poli(éster) e um poli(éter) para formar um poli(éster-éter) pode ser realizada em um solvente orgânico, tal como, mas não limitado a, diclorometano, acetonitrila, clorofórmio, dimetilformamida, tetrahidrofurano, acetona, ou semelhante. Condições de reação específicas podem ser determinadas por aqueles versados na técnica utilizando não mais do que experimentação de rotina.
[000100] Em outra série de modalidades, uma reação de conjugação pode ser realizada por reação de um polímero que compreende um grupo funcional de ácido carboxílico (por exemplo, um composto de poli(éster-éter)) com um polímero ou outra porção (tal como uma porção alvo) compreendendo uma amina. Por exemplo, uma porção alvo, tal como um ligante de PSMA de baixo peso molecular, pode ser reagida com uma amina para formar uma molécula contendo amina, que pode ser conjugada ao ácido carboxílico do polímero. Essa reação pode ocorrer como uma única etapa de reação, ou seja, a conjugação é feita sem intermediários, tais como N-hidroxissuccinimida ou uma maleimida. A reação de conjugação entre a porção contendo amina e o polímero teminado em ácido carboxílico (tal como um composto de poli(éster-éter)) podem ser obtida, em um conjunto de modalidades, adicionando a porção contendo amina, solubilizada em um solvente orgânico, tal como (mas não limitado a) diclorometano, acetonitrila, clorofórmio, tetrahidrofurano, acetona, formamida, dimetilformamida, piridinas, dioxano, ou dimetilsulfóxido, uma solução contendo o polímero terminado em ácido carboxílico. O polímero terminado em ácido carboxílico pode estar contido em um solvente orgânico tal como, mas não limitado a, diclorometano, acetonitrila, clorofórmio, dimetilformamida, tetrahidrofurano ou acetona. A reação entre a porção contendo amina e o polímero terminado em ácido carboxílico pode ocorrer espontaneamente, em alguns casos. Reagentes não conjugados podem ser lavados após tais reações, e o polímero pode ser precipitado em solventes, tais como, por exemplo, éter etílico, hexano, metanol ou etanol.
[000101] Como exemplo específico, um ligante de PSMA de baixo peso molecular pode ser preparado como uma porção alvo em uma partícula como se segue. Poli(lactica-co-glicolida) modificado com ácido carboxílico (PLGA-COOH) pode ser conjugado a um polietileno glicol heterobifunctional modificado por amina (NH2-PEG-COOH) para formar um copolímero de PLGA-PEG-COOH. Usando uma amina ligante de PSMA de baixo peso molecular modificado por amina (NH2- Lig), um polímero tribloco de PLGA-PEG-Lig pode ser formado conjugando a extremidade de ácido carboxílico do PEG com o grupo amina funcional no ligante. O polímero multibloco pode ser usado, por exemplo, como discutido abaixo, por exemplo, para aplicações terapêuticas.
[000102] Como usado aqui, o termo "alquila" inclui grupos saturados alifáticos, incluindo grupos alquila de cadeia reta (por exemplo, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, decila, nonilfenol etc.), grupos alquila de cadeia ramificada (isopropila, terc-butila, isobutila etc.), grupos cicloalquila (alicíclicos) (ciclopropila, ciclopentila, ciclohexila, cicloheptila, ciclooctila), grupos cicloalquila substituídos com alquila, e grupos alquila substituídos com cicloalquila.
[000103] O termo "arila" inclui grupos, incluindo grupos aromáticos de anéis simples de 5- e 6-membros, que podem incluir de zero a quatro heteroátomos, por exemplo, fenila, pirrol, furano, tiofeno, tiazol, isotiaozol, imidazol, triazol, tetrazol, pirazol, oxazol, isoxazol, piridina, pirazina, piridazina, e pirimidina, e semelhantes. Além disso, o termo "arila" inclui grupos arila multicíclicos, por exemplo, tricíclicos, bicíclicos, por exemplo, naftaleno, benzoxazol, benzodioxazol, benzotiazol, benzoimidazol, benzotiofeno, metilenodioxifenila, quinolina, isoquinolina, antrila, fenantrila, naptridina, indoe, benzofurano, purinas, benzofurano, deazapurina ou indolizina. Esses grupos arila tendo heteroátomos na estrutura de anel também podem ser referidos como "heterociclos de arila", "heterociclos", "heteroarilas" ou "heteroaromáticos." O anel aromático pode ser substituído em uma ou mais posições do anel com substituintes, como descrito acima, tais como, por exemplo, alquila, halogênio, hidroxila, alcóxi, alquilcarbonilóxi, arilcarbonilóxi, alcoxicarbonilóxi, ariloxicarbonilóxi, carboxilato, alquilcarbonila, alquilaminoacarbonila, aralquilaminocarbonila, alquenilaminocarbonila, alquilcarbonila, arilcarbonila, aralquilcarbonila, alquenilcarbonila, alcoxicarbonila, aminocarbonila, alquiltiocarbonila, fosfato, fosfonato, fosfinato, ciano, amino (incluindo alquil amino, dialquilamino, arilamino, diarilamino e alquilarilamino), acilamino (incluindo alquilcarbonilamino, arilcarbonilamino, carbamoíla e ureído), amidino , imino, sulfidrila, alquiltio, ariltio, tiocarboxilato, sulfatos, alquilsulfinila, sulfonato, sulfamoíla sulfonamido, nitro, trifluormetila, ciano, azido, heterociclila, alquilarila, ou uma porção aromática ou heteroaromática. Grupos arila também podem ser fundidos ou colocados em ponte com anéis alicíclicos ou heterocíclicos que não sejam aromáticos, de modo a formar um policiclo (por exemplo, tetralina).
[000104] Porções alvo podem ser, por exemplo, adicionalmente substituídas com um grupo funcional que pode ser reagido com um polímero da invenção (por exemplo, PEG) para produzir um polímero conjugado a uma porção alvo. Os grupos funcionais incluem qualquer porção que possa ser usada para criar uma ligação covalente com um polímero (por exemplo, PEG), tal como amino, hidróxi, e tio. Em uma modalidade particular, as moléculas pequenas podem ser substituídas com NH2,OH ou SH, que sejam diretamente ligados à molécula pequena, ou ligados à molécula pequena através de um grupo adicional, por exemplo, alquila ou fenila. Em um exemplo não-limitante, as moléculas pequenas divulgadas nas patentes, pedidos de patentes e referências de patentes não citadas aqui podem ser ligadas a anilina, alquil- NH2 (por exemplo, (CH2)1-6NH2), ou alquila-SH (por exemplo, (CH2)1-6NH2)), em que os grupos NH2 e SH podem ser reagidos com um polímero (por exemplo, PEG), para formar uma ligação covalente com o polímero, ou seja, para formar um conjugado polimérico.
[000105] Por exemplo, é aqui divulgada uma nanopartícula com um agente terapêutico; e uma primeira macromolécula compreendendo um copolímero de PLGA-PEG ou copolímero de PLA-PEG, que é conjugado com ligante tendo um peso molecular entre cerca de 100 g/mol e 500 g/mol, em que o copolímero de PLGA-PEG ou copolímero de PLA-PEG, que é conjugado com ligante é de cerca de 0,1 a cerca de 30 por cento em mol do teor total de polímero, ou cerca de 0,1 a cerca de 20 por cento em mol, ou cerca de 0,1 a cerca de 10 por cento em mol, ou cerca de 1 a 5 por cento em mol do teor total de polímero de uma nanopartícula. Essa nanopartícula pode ainda incluir uma segunda macromolécula que inclui um copolímero de PLGA-PEG ou copolímero de PLA-PEG, em que o copolímero não está ligado a uma porção alvo; e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Por exemplo, o primeiro copolímero pode ter cerca de 0,001 e 5 por cento em peso do ligante em relação ao teor total de polímero.
[000106] Nanopartículas exemplares podem incluir um agente terapêutico, e uma composição de polímero, em que a composição de polímero compreende: uma primeira macromolécula compreendendo primeiro polímero ligado a um ligante; e uma segunda macromolécula compreendendo um segundo polímero não ligado a uma porção alvo, em que a composição de polímero compreende cerca de 0,001 a cerca de 5,0 por cento em peso do referido ligante. Tais ligantes podem ter um peso molecular de cerca de 100 g/mol a cerca de 6.000 g/mol, ou menos de cerca de 1000 g/mol, por exemplo, cerca de 100 g/mol a cerca de 500 g/mol. Em outra modalidade, é fornecida uma composição farmacêutica, compreendendo uma pluralidade de nanopartículas poliméricas alvo-específicas contendo, cada uma, um agente terapêutico; e uma composição de polímero, em que a composição de polímero compreende cerca de 0,1 a cerca de 30 por cento em mol, ou cerca de 0,1 a cerca de 20 por cento em mol, ou cerca de 0,1 a cerca de 10 por cento em mol de uma primeira macromolécula compreendendo primeiro polímero ligado a um ligante; e uma segunda macromolécula compreendendo um segundo polímero não ligado a uma porção alvo; e um excipiente farmaceuticamente aceitável.
Nanopartículas
[000107] As nanopartículas divulgadas podem ter uma configuração substancialmente esférica (isto é, as partículas geralmente parecem esféricas), ou não-esférica. Por exemplo, as partículas, quando de expansão ou retração, podem adotar uma configuração não-esférica. Em alguns casos, as partículas podem incluir misturas poliméricas. Por exemplo, uma mistura de polímeros pode ser formada, a qual inclui um primeiro polímero que compreende uma porção alvo (isto é, um ligante de PSMA de baixo peso molecular) e um polímero biocompatível, e um segundo polímero compreendendo um polímero biocompatível, mas não compreendendo porção alvo. Através do controle da razão entre o primeiro e segundo polímeros no polímero final, a concentração e a localização da porção alvo no polímero final podem ser facilmente controladas em qualquer grau adequado.
[000108] As nanopartículas divulgadas podem ter uma dimensão característica de menos de cerca de 1 micrômetro, em que a dimensão característica de uma partícula é o diâmetro de uma esfera perfeita com o mesmo volume da partícula. Por exemplo, a partícula pode ter uma dimensão característica da partícula que pode ser inferior a cerca de 300 nm, menos de cerca de 200 nm, menos de cerca de 150 nm, menos de cerca de 100 nm, menos de cerca de 50 nm, a menos de cerca de 30 nm, menos de cerca de 10 nm, menos de cerca de 3 nm, ou menos de cerca de 1 nm, em alguns casos. Em modalidades particulares, a nanopartícula da presente invenção tem um diâmetro de cerca de 80nm-200nm, cerca de 60 nm a cerca de 150 nm, ou cerca de 70 nm a cerca de 200 nm.
[000109] Em um conjunto de modalidades, as partículas podem ter um interior e uma superfície, em que a superfície tem uma composição diferente do interior, ou seja, pode haver, pelo menos, um composto presente no interior, mas que não está presente na superfície (ou viceversa), e/ou pelo menos um composto presente no interior e na superfície em diferentes concentrações. Por exemplo, em uma modalidade, um composto, tal como uma porção alvo (isto é, um ligante de baixo peso molecular) de um conjugado polimérico da presente invenção, pode estar presente tanto no interior e na superfície da partícula, mas em uma maior concentração na superfície do que no interior da partícula, embora, em alguns casos, a concentração no interior da partícula possa ser essencialmente diferente de zero, ou seja, há uma quantidade detectável do composto presente no interior da partícula.
[000110] Em alguns casos, o interior da partícula é mais hidrofóbico do que a superfície da partícula. Por exemplo, o interior da partícula pode ser relativamente hidrofóbico com relação à superfície da partícula, e uma droga ou outra carga pode ser hidrofóbica, e facilmente se associa com o centro relativamente hidrofóbico da partícula. A droga ou outra carga pode, desta forma, estar contida no interior da partícula, que pode protegê-la do ambiente externo que envolve a partícula (ou vice-versa). Por exemplo, uma droga ou outra carga contida dentro de uma partícula administrada a um indivíduo será protegida de um corpo do indivíduo e o corpo também será isolado da droga. Ainda outro aspecto da invenção refere-se a partículas de polímero com mais de um polímero ou macromolécula presente, e bibliotecas envolvendo tais polímeros ou macromoléculas. Por exemplo, em um conjunto de modalidades, as partículas podem conter mais de um polímero distinto (por exemplo, copolímeros, por exemplo, copolímeros de bloco), e as razões dos dois (ou mais) polímeros podem ser controladas de forma independente, o que permite o controle de propriedades da partícula. Por exemplo, um primeiro polímero pode ser um conjugado polimérico compreendendo uma porção alvo e uma porção biocompatível, e um segundo polímero pode incluir uma porção biocompatível, mas não contém a porção alvo, ou o segundo polímero pode conter uma porção biocompatível distinta do primeiro polímero. O controle das quantidades desses polímeros dentro da partícula polimérica pode assim ser usado para controlar várias propriedades físicas, biológicas ou químicas das partículas, por exemplo, o tamanho da partícula (por exemplo, através da variação das massas moleculares de um ou dois polímeros), a carga de superfície (por exemplo, controlando as razões dos polímeros caso os polímeros tenham cargas diferentes ou grupos terminais), a hidrofilicidade de superfície (por exemplo, se os polímeros possuem pesos moleculares e/ou hidrofilicidades diferentes), a densidade da superfície da porção alvo (por exemplo, controlando as razões entre os dois ou mais polímeros) etc.
[000111] Como exemplo específico, uma partícula pode incluir um primeiro polímero dibloco compreendendo um poli(etileno glicol) e uma porção alvo conjugada ao poli(etileno glicol), e um segundo polímero compreendendo o poli(etileno glicol), mas não a porção alvo, ou compreendendo ambos o poli(etileno glicol) e a porção alvo, em que o poli(etileno glicol) do segundo polímero tem um comprimento diferente (ou número de unidades de repetição) que o poli(etileno glicol) do primeiro polímero. Como outro exemplo, uma partícula pode incluir um primeiro polímero que compreende uma primeira porção biocompatível e uma porção alvo, e um segundo polímero compreendendo uma segunda porção biocompatível diferente da primeira porção biocompatível (por exemplo, tendo uma composição diferente, um número substancialmente diferente de unidades de repetição etc.) e a porção alvo. Como outro exemplo, um primeiro polímero pode incluir uma porção biocompatível e uma primeira porção alvo, e um segundo polímero pode incluir uma porção biocompatível e uma segunda porção alvo diferente da primeira porção alvo.
[000112] Por exemplo, é aqui divulgada uma nanopartícula polimérica terapêutica capaz de se ligar a um alvo, compreendendo um primeiro polímero não-funcionalizado; um segundo polímero nãofuncionalizado opcional; um polímero funcionalizado compreendendo uma porção alvo; e um agente terapêutico; em que as referidas nanopartículas compreendem cerca de 15 a cerca de 300 moléculas de polímero funcionalizado, ou cerca de 20 a cerca de 200 moléculas, ou cerca de 3 a cerca de 100 moléculas de polímero funcionalizado.
[000113] Em uma modalidade particular, o polímero das primeira ou segunda macromoléculas da nanopartícula da invenção é PLA, PLGA, ou PEG, ou copolímeros dos mesmos. Em uma modalidade específica, o polímero da primeira macromolécula é um copolímero de PLGA-PEG, e a segunda macromolécula é um copolímero de PLGAPEG, ou um copolímero de PLA-PEG. Por exemplo, a nanopartícula exemplar pode ter uma coroa PEG, com uma densidade de cerca de 0,065 g/cm3, ou cerca de 0,01 a cerca de 0,10 g/cm3.
[000114] As nanopartículas divulgadas podem ser estáveis (por exemplo, reter substancialmente todos o agente ativo), por exemplo, em uma solução que pode conter um sacarídeo, por pelo menos cerca de três dias, cerca de 4 dias ou, pelo menos, cerca de 5 dias à temperatura ambiente, ou em 25 °C.
[000115] Em algumas modalidades, as nanopartículas divulgadas também podem incluir um álcool graxo, que pode aumentar a taxa de liberação da droga. Por exemplo, as nanopartículas divulgadas podem incluir um C8-C30 álcool, tal como álcool cetílico, octanol, álcool estearílico, álcool araquidílico, docosonal ou octasonal.
[000116] As nanopartículas podem ter propriedades de liberação controladas, por exemplo, podem ser capazes de fornecer uma quantidade de agente ativo a um paciente, por exemplo, ao local específico em um paciente, durante um período prolongado de tempo, por exemplo, mais de um dia, uma semana ou mais. Em algumas modalidades, as nanopartículas divulgadas substancialmente liberam imediatamente (por exemplo, durante cerca de um minuto a cerca de 30 minutos), menos do que cerca de 2%, menos do que cerca de 5% ou menos do que cerca de 10% de um agente ativo (por exemplo, um taxano), por exemplo, quando colocadas em uma solução tampão de fosfato à temperatura ambiente e/ou a 37 °C.
[000117] Por exemplo, as nanopartículas divulgadas que incluem um agente terapêutico, podem, em algumas modalidades, liberar o agente terapêutico quando colocadas em uma solução aquosa de, por exemplo, 25 °C, com uma taxa substancialmente correspondente a a) de cerca de 0,01 a cerca de 20 % do agente terapêutico total ser liberado após cerca de uma hora; b) de cerca de 10 a cerca de 60% do agente terapêutico ser liberado após cerca de 8 horas; c) de cerca de 30 a cerca de 80% do agente terapêutico total ser liberado após cerca de 12 horas; e d) não mais do que cerca de 75% do total ser liberado após 24 horas.
[000118] Em algumas modalidades, após a administração a um indivíduo ou paciente de uma nanopartícula divulgada ou uma composição que inclua uma nanopartícula divulgada, o pico de concentração plasmática (Cmax) do agente terapêutico no paciente é substancialmente maior quando comparado a um Cmax do agente terapêutico quando administrado sozinho (por exemplo, não como parte de uma nanopartícula).
[000119] Em outra modalidade, uma nanopartícula divulgada incluindo um agente terapêutico, quando administrada a um indivíduo, pode ter um tmax de agente terapêutico substancialmente maior quando comparado a um tmax do agente terapêutico administrado sozinho.
[000120] Bibliotecas de tais partículas também podem ser formadas. Por exemplo, pela variação das razões entre os dois (ou mais) polímeros no interior da partícula, estas bibliotecas podem ser úteis para os testes de triagem, ensaios de alto rendimento, ou semelhantes. Entidades dentro da biblioteca poderão variar por propriedades, tais como as acima descritas, e em alguns casos, mais de uma propriedade das partículas pode ser variada dentro da biblioteca. Assim, uma modalidade da invenção refere-se a uma biblioteca de nanopartículas com diferentes razões de polímeros com propriedades diferentes. A biblioteca pode incluir qualquer razão(ões) adequada(s) dos polímeros.
[000121] A Figura 1 mostra que as bibliotecas podem ser produzidas utilizando polímeros, tais como os descritos acima. Por exemplo, na Figura 1, as partículas poliméricas que compreendem uma primeira macromolécula com um polímero biocompatível hidrofóbico, um polímero biocompatível hidrofílico, e um ligante de PSMA de baixo peso molecular, e uma segunda macromolécula, que compreende um polímero biocompatível hidrofóbico e um polímero biocompatível hidrofílico podem ser usadas para criar uma biblioteca de partículas com diferentes razões de primeira e segunda macromoléculas.
[000122] Essa biblioteca pode ser útil no alcance de partículas com qualquer número de propriedades desejáveis, por exemplo, propriedades como a funcionalidade de superfície, carga da superfície, tamanho, zeta (ζ) em potencial, a hidrofobicidade, a capacidade de controlar a imunogenicidade, ou semelhantes.
[000123] Como exemplos específicos, em algumas modalidades da presente invenção, a biblioteca inclui partículas compreendendo conjugados poliméricos de um polímero biocompatível e um ligante de baixo peso molecular, tal como discutido aqui. Referindo-se agora à Figura 1, uma partícula é mostrada como um exemplo não-limitante. Nesta figura, um conjugado polimérico da divulgação é utilizado para formar uma partícula 10. O polímero formando partícula 10 inclui um ligante de baixo peso molecular 15, presente na superfície da partícula, e uma porção biocompatível 17. Em alguns casos, como mostrado aqui, a porção alvo 15 pode ser conjugada a porção biocompatível 17. No entanto, nem toda a porção biocompatível 17 é mostrada conjugada com à porção alvo 15. Por exemplo, em alguns casos, partículas, tais como a partícula 10, podem ser formadas através de um primeiro polímero que compreende a porção biocompatível 17 e um ligante de baixo peso molecular 15, e um segundo polímero biocompatível que compreende a porção biocompatível 17, mas não a porção alvo 15. Controlando a razão dos primeiro e segundo polímeros, partículas com diferentes propriedades podem ser formadas, e em alguns casos, as bibliotecas de tais partículas podem ser formadas. Além disso, contida no centro da partícula 10 está uma droga 12. Em alguns casos, a droga 12 pode estar contida dentro da partícula, devido a efeitos hidrofóbicos. Por exemplo, o interior da partícula pode ser relativamente hidrofóbico com relação à superfície da partícula, e a droga pode ser uma droga hidrofóbica que se associa com o centro relativamente hidrofóbico da partícula. Em uma modalidade, o agente terapêutico está associado com a superfície, encapsulado dentro, rodeado por, ou disperso por toda a nanopartículas. Em outra modalidade, o agente terapêutico é encapsulado no interior do núcleo hidrofóbico da nanopartícula.
[000124] Como exemplo específico, a partícula 10 pode conter polímeros, incluindo um polímero hidrofóbico relativamente biocompatível e uma porção alvo relativamente hidrofílica 15, de tal forma que, durante a formação de partículas, uma maior concentração da porção alvo hidrofílica seja exposta na superfície e uma maior concentração do polímero hidrofóbico biocompatível esteja presente no interior da partícula.
[000125] Em algumas modalidades, o polímero biocompatível é um polímero hidrofóbico. Exemplos não limitantes de polímeros biocompatíveis incluem polilactida, poliglicolídeo e/ou poli(lactida-coglicolida).
[000126] Em uma modalidade diferente, esta divulgação prevê uma nanopartícula compreendendo: 1) uma matriz polimérica; 2) opcionalmente, um composto anfifílico ou camada que envolve ou está dispersa dentro da matriz polimérica formando uma capa contínua ou descontínua para a partícula; 3) um polímero não-funcionalizado que pode fazer parte da matriz polimérica, e 4) um ligante de PSMA de baixo peso molecular covalentemente ligado a um polímero, que pode fazer parte da matriz polimérica. Por exemplo, uma camada anfifílica pode reduzir a penetração de água na nanopartícula, aumentando assim a eficiência de encapsulação de droga e abrandando a liberaçaõ de droga.
[000127] Como usado aqui, o termo "anfifílico" se refere a uma propriedade onde uma molécula tem tanto uma porção polar e uma porção não-polar. Muitas vezes, um composto anfifílico tem uma cabeça polar ligada a uma longa cauda hidrofóbica. Em algumas modalidades, a porção polar é solúvel em água, enquanto a porção não-polar é insolúvel em água. Além disso, a porção polar pode ter tanto uma carga positiva formal ou uma carga negativa formal. Alternativamente, a porção polar pode ter ambas uma carga negativa e positiva formal, e ser um zwitterion ou sal interior. Para fins da invenção, o composto anfifílico pode ser, mas não está limitado a, um ou uma pluralidade de: lipídios naturalmente derivados, tensoativos ou compostos sintetizados com ambas as porções hidrofílicas e hidrofóbicas.
[000128] Exemplos específicos de compostos anfifílicos incluem, mas não estão limitados a, fosfolipídios, tais como 1,2 distearoil-snglicero-3-fosfoetanolamina (DSPE), dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), distearoilfosfatidilcolina (DSPC), diaraquidoilfosfatidilcolina (DAPC), dibehenoilfosfatidilcolina (DBPC), ditricosanoilfosfatidilcolina (DTPC), e dilignoceroilfatidilcolina (DLPC), incorporados em uma razão entre 0,01-60 (peso lipídico / polímero w), mais preferivelmente entre 0,1-30 (peso lipídico / polímero w). Fosfolipídios que podem ser usados incluem, mas não estão limitados a, ácidos fosfatídicos, fosfatidil colinas com ambos lipídios saturados e insaturados, fosfatidil etanolaminas, fosfatidilgliceróis, fosfatidilserinas, fosfatidilinositóis, derivados lisofosfatidil, cardiolipina e os fosfolipídios β-acil-y-alquila. Exemplos de fosfolípidos incluem, mas não limitados a, fosfatidilcolinas, tais como dioleoilfosfatidilcolina, dimiristoilfosfatidilcolina, dipentadecanoilfosfatidilcolina, dilauroilfosfatidilcolina, dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), distearoilfosfatidilcolina (DSPC), diaraquidoilfosfatidilcolina (DAPC), dibehenoilfosfatidilcolina (DBPC), ditricosanoilfosfatidilcolina (DTPC), dilignoceroilfatidilcolina (DLPC); e fosfatidiletanolaminas, tais como dioleoilfosfatidiletanolamina ou 1-hexadecil-2-palmitoilglicerofosfoetanolamina. Fosfolípidos sintéticos com cadeias acila assimétricaa (por exemplo, com uma cadeia acila de 6 carbonos e outra cadeia acila de 12 carbonos) podem também ser utilizados.
[000129] Em uma modalidade particular, um componente anfifílico que pode ser usado para formar uma camada anfifílica é lecitina, e, em particular, fosfatidilcolina. A lecitina é um lipídio anfifílico e, como tal, constitui uma bicamada fosfolipídica com as cabeças hidrofílicas (polares) voltadas para seu entorno, que é muitas vezes aquoso, e as caudas hidrofóbicas de frente uma para a outra. A lecitina tem a vantagem de ser um lipídio natural que está disponível a partir, por exemplo, da soja, e já tem aprovação do FDA para uso em dispositivos de administração. Além disso, uma mistura de lipídios, tais como lecitina, é mais vantajosa que um único lipídio puro.
[000130] Em certas modalidades, uma nanopartícula divulgada tem uma monocamada anfifílica, ou seja, a camada não é uma bicamada fosfolipídica, mas existe como uma única camada contínua ou descontínua ao redor, ou no interior, da nanopartícula. A camada anfifílica é "associada" à nanopartícula da invenção, o que significa que está posicionada em alguma proximidade da matriz polimérica, como em torno da parte externa da capa polimérica, ou dispersa dentro dos polímeros que compõem a nanopartícula.
Preparação de Nanopartículas
[000131] Outro aspecto desta divulgação refere-se a sistemas e métodos de fabricação das nanopartículas divulgadas. Em algumas modalidades, utilizando dois ou mais polímeros diferentes (por exemplo, copolímeros, por exemplo, copolímeros de bloco) em diferentes razões e produzindo partículas a partir dos polímeros (por exemplo, copolímeros, por exemplo, copolímeros de bloco), as propriedades das partículas são controladas. Por exemplo, um polímero (por exemplo, copolímero, por exemplo, copolímero de bloco) pode incluir um ligante de PSMA de baixo peso molecular, enquanto outro polímero (por exemplo, copolímero, por exemplo, copolímero de bloco) pode ser escolhido por sua biocompatibilidade e/ou sua capacidade de controlar a imunogenicidade da partícula resultante.
[000132] Em um conjunto de modalidades, as partículas são formadas fornecendo uma solução que compreende um ou mais polímeros, e contatando uma solução com um polímero não solvente para produzir a partícula. A solução pode ser miscível ou imiscível com o polímero não solvente. Por exemplo, um líquido miscível em água, tal como acetonitrila, pode conter os polímeros, e as partículas são formadas à medida que a acetonitrila entra em contato com a água, um polímero não solvente, por exemplo, derramando a acetonitrila na água a uma velocidade controlada. O polímero contida dentro dentro da solução, em contato com o polímero não solvente, pode precipitar, em seguida, para formar partículas, tais como nanopartículas. Dois líquidos são ditos como "imiscíveis” ou não-miscíveis entre si, quando um não é solúvel no outro a um nível de pelo menos 10% em peso à temperatura e pressão ambiente. Tipicamente, uma solução orgânica (por exemplo, diclorometano, acetonitrila, clorofórmio, tetrahidrofurano, acetona, formamida, dimetilformamida, piridinas, dioxano, dimetilsulfóxido etc.) e um líquido aquoso (por exemplo, água, ou água com sais dissolvidos ou outras espécies, meio celular ou biológico, etanol etc.) são imiscíveis um em relação ao outro. Por exemplo, a primeira solução pode ser vertida na segunda solução (a uma vazão ou velocidade adequada). Em alguns casos, as partículas, tais como nanopartículas, podem ser formadas quando do contato da primeira solução com o segundo líquido imiscível, por exemplo, a precipitação do polímero quando do contato faz com que o polímero forme nanopartículas, enquanto a primeira solução vertida no segundo líquido, e em alguns casos, por exemplo, quando a taxa de introdução é cuidadosamente controlada e mantida em uma vazão relativamente lenta, as nanopartículas podem se formar. O controle da formação de tais partículas pode ser facilmente otimizado por um versado na técnica usando apenas experimentação de rotina.
[000133] Propriedades tais como funcionalidade de superfície, carga de superfície, tamanho, zeta (ζ) potencial, hidrofobicidade, capacidade de controle a imunogenicidade e similares, podem ser altamente controladas através de um processo divulgado. Por exemplo, uma biblioteca de partículas pode ser sintetizada, e selecionada para identificar as partículas que têm uma razão particular de polímeros que permite que as partículas tenham uma densidade específica de moléculas (por exemplo, ligantes de PSMA de baixo peso molecular) presentes na superfície da partícula. Isso permite que as partículas com uma ou mais propriedades específicas sejam preparadas, por exemplo, em um tamanho específico e uma densidade de superfície específica de porções, sem um grau indevido de esforço. Assim, certas modalidades da invenção são direcionados às técnicas de triagem mediante a utilização de tais bibliotecas, bem como quaisquer partículas identificadas usando tais bibliotecas. Além disso, a identificação pode ocorrer por qualquer método adequado. Por exemplo, a identificação pode ser direta ou indireta, ou proceder quantitativamente ou qualitativamente.
[000134] Em algumas modalidades, as nanopartículas já formadas são funcionalizados com uma porção alvo utilizando procedimentos similares aos descritos para a produção de conjugados poliméricos funcionalizados por ligante. Por exemplo, um primeiro copolímero (PLGA-PEG, poli(lactida-co-glicolídeo) e poli(etileno glicol)) é misturado com um agente terapêutico para formar partículas. As partículas são, então, associadas a um ligante de baixo peso molecular para formar nanopartículas que podem ser usadas para o tratamento de câncer. As partículas podem ser associadas com quantidades variadas de ligantes de baixo peso molecular, a fim de controlar a densidade de superfície de ligante das nanopartículas, alterando assim as características terapêuticas da nanopartícula. Além disso, por exemplo, através de parâmetros de controle, tais como peso molecular, o peso molecular de PEG, e a carga de superfície das nanopartículas, partículas muito precisamente controladas podem ser obtidas.
[000135] Em outra modalidade, um processo de nanoemulsão é fornecido, tal como o processo representado nas Figuras 3 e 4. Por exemplo, um agente terapêutico, um primeiro polímero (por exemplo, um co-polímero dibloco, tal como PLA-PEG ou PLGA-PEG, quaisquer dos quais pode ser opcionalmente ligado a um ligante, por exemplo, GL2) e um polímero opcional ( por exemplo (PL(G)A-PEG ou PLA), com uma solução orgânica para formar uma primeira fase orgânica. Tal primeira fase pode incluir cerca de 5 a cerca de 50% em peso de sólidos, por exemplo, cerca de 5 a cerca de 40% de sólidos, ou cerca de 10 a cerca de 30% de sólidos. A primeira fase orgânica pode ser combinada com uma primeira solução aquosa para formar uma segunda fase. A solução orgânica pode incluir, por exemplo, tolueno, metiletilcetona, acetonitrila, tetrahidrofurano, acetato de etila, álcool isopropílico, acetato isopropílico, dimetilformamida, cloreto de metileno, diclorometano, clorofórmio, acetona, álcool benzílico, Tween 80, Span 80, ou semelhantes, e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, a fase orgânica pode incluir álcool benzílico, acetato de etila, e combinações dos mesmos. A segunda fase pode estar entre aproximadamente 1 e 50% em peso, por exemplo, cerca de 5 a 40% em peso, de sólidos. A solução aquosa pode ser água, opcionalmente em combinação com um ou mais de colato de sódio, acetato de etila, acetato de polivinila e álcool benzílico.
[000136] Por exemplo, a fase oleosa ou orgânica pode usar solvente que seja apenas parcialmente miscível com o não solvente (água). Portanto, quando misturado em uma razão bastante baixa e/ou quando usar a água pré-saturada com os solventes orgânicos, a fase oleosa permanece líquida. A fase oleosa pode ser emulsificada em solução aquosa e, como gotículas de líquido, cortada em nanopartículas utilizando, por exemplo, sistemas de dispersão de alta energia, tais como homogeneizadores ou sonicadores. A porção aquosa da emulsão, também conhecida como "fase aquosa", pode ser solução tensoativa consistindo em colato de sódio e pré-saturada com acetato de etila e álcool benzílico.
[000137] A emulsificação da segunda fase para formar uma fase de emulsão pode ser realizada em uma ou duas etapas de emulsificação.
Por exemplo, uma emulsão primária pode ser preparada e, em seguida, emulsificada para formar uma emulsão fina. A emulsão primária pode ser formada, por exemplo, usando simples mistura, um homogeneizador de alta pressão, sonicador de sonda, barra de agitação, ou um homogeneizador de estator rotor. A emulsão primária pode ser formada em uma emulsão fina através do uso de, por exemplo, sonicador de sonda ou um homogeneizador de alta pressão, por exemplo, usando 1, 2, 3 ou mais passadas através de um homogeneizador. Por exemplo, quando um homogeneizador de alta pressão é usado, a pressão utilizada pode ser de cerca de 1000 a cerca de 8000 psi, cerca de 2000 a cerca de 4.000 psi, 4000 a cerca de 8.000 psi, ou cerca de 4.000 a cerca de 5000 psi, por exemplo, cerca de 2000, 2500, 4000 ou 5000 psi.
[000138] Ou solvente de evaporação ou de diluição pode ser necessário para completar a extração do solvente e solidificar as partículas. Para um melhor controle sobre a cinética de extração e um processo mais escalável, uma diluição de solvente através de resfriamento aquoso pode ser utilizada. Por exemplo, a emulsão pode ser diluída em água fria em uma concentração suficiente para dissolver todo o solvente orgânico para formar uma fase resfriada. Resfriamento pode ser realizado pelo menos parcialmente a uma temperatura de cerca de 5 °C ou menos. Por exemplo, a água usada no resfriamento pode estar em uma temperatura que é inferior à temperatura ambiente (por exemplo, cerca de 0 a cerca de 10 °C, ou cerca de 0 a cerca de 5 °C).
[000139] Em algumas modalidades, nem todos os agentes terapêuticos (docetaxel, por exemplo) são encapsulado em partículas nesta fase, e um solubilizante de droga é adicionado à fase resfriada para formar uma fase solubilizada. O solubilizante de droga pode ser, por exemplo, Tween 80, Tween 20, polivinil pirrolidona, ciclodextran, dodecil sulfato de sódio ou colato de sódio. Por exemplo, Tween-80 pode ser adicionados à suspensão de nanopartículas resfriadas para solubilizar o droga livre e evitar a formação de cristais de droga. Em algumas modalidades, uma razão de solubilizante de droga para agente terapêutico (docetaxel, por exemplo) é de cerca de 100:1 a cerca de 10:1.
[000140] A fase solubilizada pode ser filtrada para recuperar as nanopartículas. Por exemplo, as membranas de ultrafiltração podem ser utilizadas para concentrar a suspensão de nanopartículas e eliminar substancialmente solvente orgânico, droga livre e outros auxiliares de processamento (tensoativos). Filtração exemplar pode ser realizada utilizando um sistema de filtragem de fluxo tangencial. Por exemplo, usando uma membrana com um tamanho de poro adequado para manter as nanopartículas enquanto se permite que solutos, micelas, e solvente orgânico passem, as nanopartículas podem ser seletivamente separadas. Membranas exemplares com peso molecular de corte de cerca de 300-500 kDa (-5-25 nm) podem ser utilizadas.
[000141] Diafiltração pode ser realizada utilizando uma abordagem de volume constante, significando que o diafiltrado (água deionizada fria, por exemplo, cerca de 0 a cerca de 50 °C, ou 0 a cerca de 10 °C) pode ser adicionado à suspensão de alimentação na mesma taxa que o filtrado é removido da suspensão. Em algumas modalidades, a filtragem pode incluir uma primeira filtragem usando uma primeira temperatura de cerca de 0 a cerca de 50 °C, ou 0 a cerca de 10 º0C, e uma segunda temperatura de cerca de 20 a cerca de 30 °C, ou 15 a cerca de 35 °C. Por exemplo, a filtragem pode incluir o processamento de cerca de 1 a aproximadamente 6 diavolumes em cerca de 0 a cerca de 50 °C, e processamento de pelo menos um diavolume (por exemplo, cerca de 1 a cerca de 3, ou cerca de 1-2 diavolumes) a cerca de 20 a cerca de 30 °C.
[000142] Após purificação e concentração da suspensão de nanopartículas, as partículas podem ser passadas por um, dois ou mais filtros de esterilização e / ou de profundidade, por exemplo, usando -0,2 μM de profundidade pré-filtro.
[000143] Em uma outra modalidade de preparação de nanopartículas, uma fase orgânica é formada composta de uma mistura de um agente terapêutico, por exemplo, docetaxel, e um polímero (homopolímero, copolímero e co-polímero com ligante). A fase orgânica é misturada com uma fase aquosa a cerca de um razão de 1:5 (fase oleosa:fase aquosa), em que a fase aquosa é composta de um tensoativo e algum solvente dissolvido. A emulsão primária é formada pela combinação das duas fases sob simples mistura ou através do uso de um homogeneizador de estator rotor. A emulsão primária é então transformada em uma emulsão fina pelo uso de um homogeneizador de alta pressão. A emulsão fina é então resfriada pela adição de água deionizada sob agitação. A razão de resfriamento:emulsão é de cerca de 8.5:1. Então, uma solução de Tween (por exemplo, Tween 80) é adicionada à têmpera de resfriamento para atingir cerca de 2% de Tween global. Isto serve para dissolver a droga livre, não-encapsulada. As nanopartículas são então isoladas, seja através de centrifugação ou ultrafiltração/diafiltração.
[000144] Será apreciado que as quantidades de polímero e produto terapêutico ou de agente ativo que são usadas na preparação da formulação podem variar de uma formulação final. Por exemplo, algum agente ativo pode não ser completamente incorporado em uma nanopartícula e tal agente terapêutico livre pode ser, por exemplo, filtrado. Por exemplo, em uma modalidade, cerca de 20 por cento em peso de agente ativo (docetaxel, por exemplo) e cerca de 80 por cento em peso de polímero (por exemplo, o polímero pode incluir cerca de 2,5 por cento em mol de PLA-PEG-GL2 e cerca de 97,5 por cento em mol de PLA-PEG) podem ser utilizados na preparação de uma formulação que resulta em, por exemplo, nanopartícula final com cerca de 10 por cento em peso de agente ativo (docetaxel, por exemplo) e cerca de 90 por cento em peso de polímero (em que o polímero pode incluir cerca de 1,25 por cento em mol de PLA-PEG-GL2 e cerca de 98,75 por cento em mol de PLA-PEG). Tais processos podem fornecer nanopartículas finais adequadas para administração a um paciente que inclui cerca de 2 a cerca de 20 por cento em peso de agente terapêutico, por exemplo, cerca de 5 a cerca de 8, cerca de 10, cerca de 15 por cento em peso de agente terapêutico.
Agentes Terapêuticos
[000145] De acordo com a presente invenção, todos os agentes, incluindo, por exemplo, agentes terapêuticos (por exemplo, agentes anti-câncer), agentes de diagnóstico (por exemplo, agentes de contraste; radionuclídeos; e porções luminescentes, fluorescentes e magnéticas), agentes profiláticos (por exemplo, vacinas ), e/ou agentes nutracêuticos (por exemplo, vitaminas, minerais etc.) podem ser administrados pelas nanopartículas divulgadas. Agentes exemplares a serem administrados de acordo com a presente invenção incluem, mas não estão limitados a, moléculas pequenas (por exemplo, agentes citotóxicos), ácidos nucléicos (por exemplo, siRNA, RNAi, e agentes mircoRNA), proteínas (anticorpos, por exemplo), péptidios, lípidios, carboidratos, hormônios, metais, elementos radioativos e compostos, drogas, vacinas, agentes imunológicos etc., e/ou combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o agente a ser administrado é um agente útil no tratamento de câncer (por exemplo, câncer de próstata).
[000146] Por exemplo, uma porção alvo, se usada, pode alvejar ou fazer com que a partícula se localize em partes específicas dentro de um indivíduo, e a carga pode ser administradas a tais porções. Em uma modalidade especial, a droga ou outra carga pode ser liberada em uma forma de liberação controlada da partícula e permitida interagir localmente com o sítio alvo particular (por exemplo, um tumor). O termo "liberação controlada" (e variantes deste termo), como utilizado neste documento (por exemplo, no contexto do "sistema de liberação controlada") é geralmente destinado a englobar liberação de uma substância (por exemplo, uma droga) em um sítio selecionado ou, de outra forma, controlável em vazão, intervalo e/ou quantidade. Liberação controlada compreende, mas não é necessariamente limitado a, administração sensivelmente contínua, administração padronizada (por exemplo, administração intermitente ao longo de um período de tempo que é interrompida por intervalos regulares ou irregulares), e administração de um bolo de uma substância selecionada (por exemplo, como uma quantidade pré-determinada, discreta, se uma substância durante um período relativamente curto de tempo (por exemplo, alguns segundos ou minutos)).
[000147] O agente ou droga ativa pode ser um agente terapêutico, tal como um antineoplásico, tal como inibidores de mTor (por exemplo, sirolímus, temsirolímus ou everolímus), alcalóides da vinca, tais como vincristina, um derivado de diterpeno ou um taxano, tal como paclitaxel (ou seu derivativos, tais como DHA-paclitaxel ou PG-paxlitaxel), ou docetaxel.
[000148] Em um conjunto de modalidades, a carga é uma droga ou uma combinação de mais de uma droga. Essas partículas podem ser úteis, por exemplo, em modalidades onde uma porção alvo pode ser utilizada para direcionar uma partícula contendo uma droga a um local específico dentro de um indivíduo, por exemplo, para permitir que a administração localizada da adroga ocorra. Agentes terapêuticos exemplares incluem agentes quimioterápicos, tais como doxorrubicina (adriamicina), gemcitabina (GEMZAR), daunorrubicina, procarbazina, mitomicina, citarabina, etoposídeo, metotrexate, venorelbina, 5- fluorouracil (5-FU), alcalóides da vinca, tais como vimblastina ou vincristina; bleomicina, paclitaxel (taxol), docetaxel (taxotero), Aldesleucina, asparaginase, busulfan, carboplatina, cladribina, camptotecina, CPT-I l, 10-hidroxi-7-etilcamptotecina (SN38), dacarbazina, S-I capecitabina, ftorafur, 5'desoxiflurouridina, UFT, eniluracil, desoxicitidina, 5-azacitosina, 5-azadesoxicitosine, alopurinol, 2-cloroadenosina, aminopterina, trimetrexato, metileno-10- deazaaminopterin (MDAM), oxaplatina, picoplatina, tetraplatina, satraplatina, platina DACH, ormaplatina, CI-973 , JM-216, e análogos dos mesmos, epirrubicina, fosfato de etoposídeo, 9- aminocamptotecina, 10,11-metilenedioxicamptotecina, karenitecina, 9- nitrocamptotecina, TAS 103, vindesina, mostarda de L-fenilalanina, ifosfamidemofosfamida, perfosfamida, trofosfamida carmustina, semustina epotilonas A-,E, tomudex, 6-mercaptopurina, 6-tioguanina, fosfato, amsacrina, fosfato de etoposídeo, karenitecina, aciclovir, valaciclovir, ganciclovir, amantadina, rimantadina, lamivudina, zidovudina, bevacizumab, rituximab trastuzumab, 5-Fluorouracil, e combinações dos mesmos.
[000149] Exemplos não-limitantes de drogas potencialmente adequadas incluem agentes anti-câncer, incluindo, por exemplo, docetaxel, mitoxantrona e cloridrato de mitoxantrona. Em outra modalidade, a carga pode ser uma droga anti-câncer, tal como 20-epi1, 25dihidroxivitamina D3, 4-ipomeanol, 5-etiniluracil, 9-dihidrotaxol, acivicina, abiraterona, aclarubicina, cloridrato de acodazol, Acronina, acilfiilveno, adecipenol, adozelesina, aldesleucina, todos os tkantagonistas, Altretamina, ambamustina, ambomicina, acetato de ametantrona, amidox, aminoglutetimida, amifostina, ácido aminolevulínico, amrubicina, amsacrina, anagrelida, andrographolida, anastrozol, inibidores de angiogênese, antagonista de D, antagonista G, antarelix, Antramicina, proteína 1 morfogenética anti-dorsalizdng, antiestrogênio, antineoplaston, oligonucleotídeos antisenso, glicinato de afidicolina, moduladores de genes de apoptose, reguladores de apoptose, ácido apurínico, ARA-CDP-DL-PTBA, arginina desaminase, asparaginase, asperlina, asulacrina, atamestane, axinastatina, atrimustina, axinastatina 1, axinastatina 2, axinastatian 3, azacitidina, azasetron, azatoxina, azatirosina, azetepa, azotomicina, derivados de bacatina III, balanol, batimastat, benzoclorinas, benzodepa, benzoilstaurosporina, derivados beta-lactâmicos, beta-aletina, betaclamicin B, ácido betulínico, inibidor de BFGF, bicalutamida, bisantrene, cloridrato de bisantrene, bisazuidinilspermina, bisnafida, dimesilata de bisnafida, bistrateno A, bleomicina bizelesina, sulfato de bleomicina, antagonistas BRC / ABL, breflato, sódio brequinar, bropirimina, budotitano, busulfano, sulfoximina de butionina, cactinomicina, calcipotriol, calfostina C, calusterona, derivados de camptotecina, canaripox IL-2, capecitabina, caraceraída, carbetímero, carboplatina, carboxamida-amino-triazóis, carboxiamidotriazol, lisonjeias M3, carmustina, earn 700, inibidor derivado de cartilagem, cloridrato de carubicina, carzelesina, inibidores de caseína quinase, castanosperrnina, cecropina B, cedefingol, cetrorelix, clorambucil, clorinas, sulfonamida cloroquinoxalina, cicaprost, cirolemicina, cisplatina, cis-porfirina, cladribina, análogos de clomifeno, clotrimazol, collismicin A, B collismicina, Combretastatina A4, análogo de combretastatina, conagenina, crambescidina 816, crisnatol, mesilato crisnatol, criptoficina 8, derivados de criptoficina A, curacina A, ciclopentantraquinonas, ciclofosfamida, cicloplatam, citarabina cipemicina, ocfosfate de citarabina, fator citolítico, citostatina, dacarbazina, dacliximab, dactinomicina, cloridrato de daunorrubicina, decitabina, dehidrodidemnina B, deslorelina, dexifosfamida, dexormaplatin, dexrazoxano, dexverapamil, dezaguanina, dezaguanina mesilato, diaziquona, didemnin B, didox, dietiiorspermina, diidro-5-azacitidina, dioxamicina, spiromustina de difenila, docetaxel, docosanol, dolasetron, doxifluridina, doxorrubicina, cloridrato de doxorrubicina, droloxifeno, citrato de droloxifeno, dromostalonona propionato, duazomicina, dronabinol, duocannicina SA, ebselen, ecomustina, edelfosina, edatrexato, edrecolomab, eflomitina, cloridrato de eflomitina, elemeno, elsarnitrucina, emitefur, enloplatina, enpromato, epipropidina, epirubicina, cloridrato de epirrubicina, epristerida, erbulozol, sistema de vetor de terapia gênica eritrocitária, cloridrato de esorubicina, estramustina, análogo de estramustina, sódio fosfato de estramustina, agonistas de estrogênio, antagonistas de estrogênio, etanidazol, etoposídeo, fosfato de etoposídeo, etoprina, exemestano, cloridrato de fadrozol, fadrozol, fazarabina, fenretinide, filgrastim, finasterida, flavopiridol, flezelastina, floxuridina, fluasterona, fosfato de fludarabina, fludarabina, cloridrato de fluorodaunorunicina, fluorouracil, flurocitabina, forfenimex, formestano, fosquidona, fostriecina, fostriecina de sódio, fotemustina, texafirin gadolínio, nitrato de gálio, galocitabina, ganirelix, inibidores de gelatinase, gemcitabina, cloridrato de gencitabina, inibidores de glutationa, hepsulfam, heregulin, bisacetamida de hexametileno, hidroxiuréia, hipericina, ácido ibandrônico, idarubicina, cloridrato de idarrubicina, idoxifeno, idramantona, ifosfamida, ihnofosina, ilomastat, imidazoacridonas interferon, imiquimoda, peptídeos imuno estimulantes, insulina como inibidor do receptor do fator de crescimento 1 tipo insulina, agonistas interferon, interferon alfa-2A, interferon alfa-2b, interferon alfa-N1, interferon alfa-N3, interferon beta-IA, interferon-gama- IB, interferons, interleucinas, iobenguano, iododoxorubicina, irinotecan, iproplatm, cloridrato de irinotecano, iroplact, irsogladina, isobengazol, isohomohalicondrina B, itasetron, jasplacinolida, kahalalida F, triacetato lamellarin-N, lanreotida, acetato de lanreotida, leinamicina, lenograstim, sulfato de lentinan, leptolstatin, letrozol, fator de inibição de leucemia, interferon alfa de leucócitos, acetato de leuprolida, leuprolida / estrogênio / progesterona, leuprorrelina, levamisol, cloridrato de liarozol, liarozol, análogo de poliamina linaar, peptídeo dissacarídeo lipofílico, compostos de platina lipofílicos, lissoclinamidas, lobaplatina, lombricina, lometrexol, lometrexol de sódio, lomustina, lonidamina, cloridrato de losoxantrona, losoxantrona, lovastatina, loxoribina, lurtotecan, lisofillina texafirin lutécio, peptídeos, maitansina líticos, mannostatina A, marimastat, masoprocol maspin, inibidores de matrilisina, inibidores de metaloproteinases de matriz, Maitansina, cloridrato de mecloretamina, acetato de megestrol, acetato de melengestrol, melfalano, menogaril, merbarona, mercaptopurina, meterelina, metioninase, metotrexato, metotrexato de sódio, metoclopramida, metoprina, meturedepa, microalgas, inibidores da proteína quinase C, inibidor de MIF, a mifepristona, miltefosina, mirimostim, RNA de cepa dupla incompatíveis, mitindomid, mitocarcina, mitocromina, mitogilina, mitoguazona, Mitolactol, mitotoxina, mitomicina, mitomalcina, análogos de mitomicina, mitonafida, mitosper, mitotano, fator de crescimento de fibroblastos saporin, mitoxantrona, cloridrato de mitoxantrona, mofaroteno, molgramostim, anticorpo monoclonal, gonadotrofina coriônica humana, lipídios monofosforil a/SK de parede celular de Miobacterium, Mopidamol, inibidor do gene de resistência de múltiplas drogas, terapia baseada 1 supressora de tumores mpultiplos, agente anticancerígeno de mostarda, micaperoxida B, extrato de parede celular das micobactérias, ácido micofenólico, miriaporona, acetildinalina n, nafarelina, nagrestip, naloxona / pentazocina, napavin, naphterpina, nartograstim, nedaplatina, nemorubicina, ácido neridrônico, endopeptidase neutra, nilutamida, nisamicina, moduladores do óxido nítrico, antioxidante nitróxido, nitrullina, nocodazol, nogalamicina, benzamidas n-substituídas, O6-benzilguanina, octreotida, okicenona, oligonucleotídeos, onapristona, ondansetron, oracina, indutor de citocinas orais, ormaplatin, osaterona, oxaliplatina, oxaunomicina, oxisuran, paclitaxel, análogos de paclitaxel, derivados ade paclitaxel, palauamina, palmitoilrhizoxina, ácido pamidrônico, panaxitriol, panomifeno, parabactina, pazelliptina, pegaspargase, peldesina, peliomicina, pentamustina, polissulfato de sódio pentosan, pentostatina, sulfato de peplomicina pentrozol, perflubron, perfosfamida, álcool perílico, fenazinomicina, fenilacetato, inibidores da fosfatase, cloridrato de pilocarpina picibanil, Pipobromano, piposulfano, pirarubicin, piritrexim, cloridrato de piroxantrona, placetin A, placetin B, inibidor de ativador de plasminogênio, complexo de platina, compostos de platina, complexo de platina-triamina, plicamicina, plomestane, sódio porfimer, porfiromicin, cloridrato de procarbazina, prednimustina, propil bis acridona, J2 prostaglandinas, antiandrogênico de carcinoma da próstata, os inibidores do proteassoma, imunomodulador de proteínas A-base, inibidor da proteína quinase C, inibidores da proteína tirosina fosfatase, inibidores de purina nucleosídeo fosforilase, puromicina, o cloridrato de puromicina, purpurinas, pirazoloacridina pirazorurina, piridoxilated conjugado de hemoglobina polioxietileno, antagonistas RAF, raltitrexed, ramosetron, inibidores da proteína farnesil transferase RAS, inibidores da RAS, RAS inibidor-GAP, retelliptina desmetilado, rênio RE 186 etidronato, rhizoxina, riboprina, ribozimas, retinarnide RH, RNAi, rogletimida, rohitukina, romurtide, roquinimex, rubiginona Beato, ruboxil, safingol, cloridrato de safingol, saintopin, sarcnu, Um sarcophitol, sargramostim, miméticos SDIl, senescência, semustina derivados inibidor 1, oligonucleotides sentido, os inibidores de transdução de sinal, moduladores de transdução de sinal, simtrazene, proteína antígeno única cadeia de ligação, sobuzoxane sizofiran, borocaptate sódio, fenilacetato de sódio, solverol, ligação às proteínas somatomedina, sonarmin, sparfosafe de sódio, ácido sparfosic, sparsomicin, spicamicin D, o cloridrato de spirogermanium, spiroplatin, spiromustina, splenopentin, spongistatin 1, esqualamina, caule inibidor da célula, células-tronco inibidores da divisão, stipiamida, estreptonigrina estreptozocina, inibidores estromelisina, sulfinosina, sulofenur, um antagonista do peptídeo intestinal vasoativo superactive, suradista, suramina, swainsonina, glicosaminoglicanos sintético, talisomicin, tallimustina, metiodide tamoxifeno, tazaroteno, tauromustina, sódio tecogalan, tegafur, tellurapirilínio, inibidores de telomerase, teloxantrona cloridrato, temoporfin, temozolomida, teniposide, teroxirona, testolactona, tetrachlorodecaoxide, tetrazomina, taliblastina, talidomida, tiamiprina, tiocoralina, tioguanina, trombopoietin tiotepa, trombopoietina mimética, timalfasin, agonista do receptor timopoietina, timotrinan, hormônio estimulador da tireóide tiazofurin, etiopurpurin lata de etila, tirapazamina, dicloreto titanoceno cloridrato de topotecano, topsentin, toremifeno, citrato de toremifeno, o fator de célula-tronco totipotentes, inibidores de tradução, acetato trestolona, tretinoína, triacetiluridina, triciribina, fosfato triciribina, trimetrexato, trimetrexato triptorelina, glucuronato, tropisetron, o cloridrato de tubulozol, turosteride, inibidores da tirosina quinase, Tirfostinas, inibidores da UBC, ubenimex, mostarda uracila, uredepa, fator de crescimento derivado do seio urogenital inibitória, antagonistas dos receptores de uroquinase, vapreotida, variolina B, velaresol, veramina, verdins, verteporfina, sulfato de vimblastina, sulfato de vincristina, vindesina, sulfato de vindesina, sulfato de vinapidina, sulfato de vinglicinato, sulfato de vinleurosina, vinorelbina ou tartarato de vinorelbina, sulfato de vinrosidina, sulfato de vinzolidina, vinxaltina, vitaxina, vorozol, zeniplatina, zanoterona, zilascorb, zinostatina, zinostatin estimalâmero, ou cloridrato de zorubicina.
Formulações Farmacêuticas
[000150] As nanopartículas divulgadas aqui podem ser combinadas com veículos farmaceuticamente aceitáveis para formar uma composição farmacêutica, de acordo com outro aspecto da invenção. Como seria apreciado por um versado na técnica, os veículos podem ser escolhidos com base na via de administração, conforme descrito abaixo, a localização do problema-alvo, a droga a ser administrada, o tempo de administração da droga etc.
[000151] As composições farmacêuticas da presente invenção podem ser administradas a um paciente por qualquer meio conhecido na técnica, incluindo vias oral e parenteral. O "paciente", termo utilizado aqui, refere-se a seres humanos, bem como não-humanos, incluindo, por exemplo, mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. Por exemplo, os não-humanos podem ser mamíferos (por exemplo, um roedor, um rato, um camundongo, um coelho, um macaco, um cachorro, um gato, um primata, ou um porco). Em certas modalidades, vias parenterais são desejáveis, uma vez que evitam o contato com as enzimas digestivas que são encontradas no canal alimentar. De acordo com tais modalidades, composições da invenção podem ser administradas por injeção (por exemplo, intravenosa, subcutânea ou intramuscular, intraperitoneal), retal, vaginal, via tópica (como por pós, cremes, pomadas ou gotas), ou por inalação (como por sprays).
[000152] Em uma modalidade particular, as nanopartículas da presente invenção são administradas a um indivíduo em necessidade do mesmo de forma sistêmica, por exemplo, por infusão intravenosa ou injeção.
[000153] Preparações injetáveis, por exemplo, suspensões aquosas ou oleaginosas estéreis injetáveis podem ser formuladas de acordo com a técnica conhecida usando agentes umectantes ou de dispersção e agentes de suspensão adequados. A preparação estéril injetável também pode ser uma solução estéril injetável, suspensão ou emulsão em um diluente parenteralmente aceitável não tóxico ou solvente, por exemplo, como uma solução em 1,3-butanodiol. Entre os veículos e solventes aceitáveis que podem ser empregados estão a água, solução de Ringer, USP, e uma solução isotônica de cloreto de sódio. Além disso, estéril, óleos fixos são convencionalmente empregados como um meio solvente ou suspensão. Para este efeito, qualquer óleo fixo pode ser empregado, incluindo mono- ou diglicerídeos sintéticos. Além disso, os ácidos graxos, tais como ácido oléico são usados na preparação de injetáveis. Em uma modalidade, o conjugado da invençãoé suspenso em um fluido transportador compreendendo 1% (p / v), carboximetilcelulose de sódio e 0,1% (v / v) de Tween 80™. As formulações injetáveis podem ser esterilizadas, por exemplo, por filtração através de um filtro de retenção de bactérias, ou por incorporação de agentes esterilizantes na forma de composições sólidas estéreis que podem ser dissolvidas ou dispersas em água estéril ou meio estéril injetável antes de usar.
[000154] Formas farmacêuticas sólidas de administração oral incluem cápsulas, comprimidos, pílulas, pós e granulados. Em tais formas farmacêuticas sólidas, o conjugado encapsulado ou não encapsulado é misturado com pelo menos um excipiente ou veículo inerte, farmaceuticamente aceitável, tal como o citrato de sódio ou fosfato dicálcico e/ou (a) cargas ou diluentes, tais como amido, lactose, sacarose, glicose, ácido, manitol e ácido silícico, (b) aglutinantes como, por exemplo, carboximetilcelulose, alginato, gelatina, polivinilpirrolidinona, sacarose e acácia, (c) umectantes, como o glicerol, (d) os agentes se desintegração, tais como ágar-ágar, carbonato de cálcio, amido de tapioca ou de batata, ácido algínico, certos silicatos, e carbonato de sódio, (e) agentes de retardo de solução, tais como parafina, (f) aceleradores de absorção, tais como compostos de amônio quaternário, (g) agentes umectantes, como por exemplo, álcool cetílico e monoestearato de glicerol, (h) absorventes, tais como caulim e argila bentonítica, e (i) lubrificantes, tais como o estearato de cálcio, talco, estearato de magnésio, glicóis de polietileno sólido, lauril sulfato de sódio, e suas misturas. No caso das cápsulas, comprimidos e pílulas, a forma de dosagem também pode incluir agentes tamponantes.
[000155] Será apreciado que a dosagem exata da partícula PSMAalvo é escolhida pelo médico individual em vista do paciente a ser tratado, dosagem e administração geral são ajustados para fornecer uma quantidade eficaz de partícula de PSMA-alvo partícula para o paciente a ser tratado. Como usado aqui, "a quantidade efetiva" de uma partícula de PSMA-alvo refere-se ao montante necessário para obter a resposta biológica desejada. Como será apreciada por todos aqueles que possuam habilidades comuns nesta técnica, a quantidade efetiva de partículas de PSMA-alvo podem variar dependendo de fatores como o ponto final biológico desejado, a droga a ser administrada, o tecido-alvo, a via de administração, etc. Por exemplo, a quantidade efetiva de partículas de PSMA-alvo contendo uma droga anti-câncer pode ser o montante que resulta em uma redução no tamanho do tumor por uma quantidade desejada ao longo de um período de tempo desejado. Fatores adicionais que podem ser tomados em consideração incluem a gravidade do estado de doença, idade, peso e sexo do paciente a ser tratado, o tempo de dieta, ea frequência de administração; combinações de drogas; sensibilidades reação e tolerância / resposta à terapia.
[000156] As nanopartículas da invenção podem ser formuladas na forma de unidade de dosagem farmacêutica para facilitar a administração e a uniformidade da dose. A expressão "forma de dosagem unitária", como aqui utilizado, refere-se a uma unidade fisicamente distinta de nanopartículas adequadas para o paciente a ser tratado. Será entendido, porém, que o uso diário total das composições da presente invenção será decidido pelo médico assistente no âmbito do julgamento médico. Para qualquer das nanopartículas, a dose terapeuticamente efetiva pode ser estimada inicialmente tanto em experimentos de cultura celular ou em modelos animais, usualmente ratos, coelhos, cachorros ou porcos. O modelo animal é usado também para atingir uma faixa de concentração desejável e via de administração. Essa informação pode então ser usada para determinar as doses e vias úteis para a administração em humanos. A eficácia terapêutica e a toxicidade das nanopartículas podem ser determinadas por procedimentos normalizados de farmacêuticos em culturas de células ou animais experimentais, por exemplo, ED50 (dose terapêutica é eficaz em 50% da população) e DL50 (dose letal para 50% da população). A razão de dose de substâncias tóxicas para os efeitos terapêuticos é o índice terapêutico, e pode ser expresso como a razão, LD50/ED50. As composições farmacêuticas que apresentam grande índice terapêutico podem ser úteis em algumas modalidades. Os dados obtidos nos ensaios de cultura de células e estudos em animais podem ser utilizados na formulação de uma faixa de dosagem para uso humano.
[000157] Em uma modalidade, as composições divulgadas neste documento podem incluir menos de cerca de 10 ppm de paládio, ou menos do que cerca de 8 ppm, ou menos do que 6 ppm de paládio. Por exemplo, é aqui fornecida uma composição que inclui nanopartículas poliméricas tendo um conjugado de PLA-PEG-GL2 onde a composição tem menos do que 10 ppm de paládio.
[000158] Em uma modalidade exemplar, uma composição farmacêutica é divulgada, a qual inclui uma pluralidade de nanopartículas contendo, cada uma, um agente terapêutico; cerca de 0,1 a cerca de 30 por cento em mol do teor total do polímero, ou cerca de 0,1 a cerca de 20 por cento em mol, ou cerca de 0,1 a cerca de 10 por cento em mol, ou cerca de 1 a 5 por cento em mol do teor total do polímero de uma nanopartícula, de uma primeira macromolécula compreendendo um copolímero de PLGA-PEG ou copolímero de PLAPEG, que é conjugado com ligante tendo um peso molecular entre cerca de 100 mol/g, 500 g/mol, e uma segunda macromolécula inclui um copolímero de PLGA-PEG ou copolímero de PLA-PEG, em que o copolímero não está vinculado a uma molécula alvo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Por exemplo, o primeiro copolímero pode ter cerca de cerca de 0,001 e 5 por cento em peso do ligante em relação ao teor total de polímero.
[000159] Em algumas modalidades, uma composição adequada para congelamento é contemplada, incluindo nanopartículas divulgada aqui e uma solução adequada para o congelamento, por exemplo, uma solução de sacarose é adicionada à suspensão de nanopartículas. A sacarose pode, por exemplo, como crioprotetor, evitar que as partículas agreguem quando do congelamento. Por exemplo, é aqui fornecida uma formulação de nanopartículas compreendendo uma pluralidade de nanopartículas divulgadas, sacarose e água; em que as nanopartículas / sacarose / água / é cerca de 3-30% / 10-30% / 50- 90% (p/p/p ) ou cerca de 5-10% / 10-15% / 80-90% (p/p/p).
Métodos de Tratamento
[000160] Em algumas modalidades, as partículas alvo, de acordo com a presente invenção, podem ser usadas para tratar, aliviar, atenuar, amenizar, retardar o início de, inibir a progressão de, reduzir a gravidade de e / ou reduzir a incidência de um ou mais sintomas ou características de uma doença, distúrbio, e/ou condição. Em algumas modalidades, as partículas alvo da invenção podem ser usadas para tratar tumores sólidos, por exemplo, câncer e/ou células cancerosas. Em certas modalidades, as partículas alvo da invenção podem ser usadas para tratar qualquer tipo de câncer, em que PSMA é expresso na superfície das células cancerosas ou na neovascularização do tumor em um indivíduo que dela necessite, incluindo a neovascularização de próstata ou de tumores sólidos de não-póstata. Exemplos da indicação relacionada a PSMA incluem, mas não estão limitados a, câncer de próstata, câncer de mama, câncer de pulmão de células não-pequenas, carcinoma colorretal, e glioblastoma.
[000161] O termo "câncer" compreendem cânceres pré-malignos, bem como malignos. Cânceres incluem, mas não estão limitados a, de próstata, câncer gástrico, câncer colorretal, câncer de pele, por exemplo, melanomas ou carcinomas basocelulares, câncer de pulmão, câncer de mama, câncer de cabeça e pescoço, câncer de brônquios, câncer pancreático, câncer de bexiga, câncer do sistema nervoso central ou cerebral, câncer no sistema nervoso periférico, câncer de esôfago, câncer da cavidade oral e faringe, câncer de fígado, câncer renal, câncer testicular, câncer das vias biliares, câncer do intestino delgado ou câncer de apêndice, câncer da glândula salivar, câncer de tireóide, o câncer da glândula supra-renal, osteossarcoma, condrossarcoma, câncer dos tecidos hematológicas, e semelhantes. "As células cancerosas" podem ser na forma de um tumor, existirem sozinhas dentro de um indivíduo (por exemplo, células de leucemia), ou de linhagens celulares derivadas de um câncer.
[000162] O câncer pode estar associado com uma variedade de sintomas físicos. Os sintomas do câncer, em geral, dependem do tipo e localização do tumor. Por exemplo, o câncer de pulmão pode causar tosse, falta de ar e dor no peito, enquanto o câncer de cólon muitas vezes provoca diarréia, constipação e sangue nas fezes. Entretanto, para fins de exemplo, os sintomas a seguir geralmente estão associados com muitos tipos de câncer: febre, calafrios, suores noturnos, tosse, dispnéia, perda de peso, perda de apetite, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, anemia, icterícia, hepatomegalia, hemoptise, fadiga, mal-estar, alterações cognitivas, depressão, distúrbios hormonais, neutropenia, dor, feridas que não cicatrizam, aumento dos gânglios linfáticos, neuropatia periférica e disfunção sexual.
[000163] Em um aspecto da invenção, um método para o tratamento de câncer (por exemplo, câncer de mama ou de próstata) é fornecido. Em algumas modalidades, o tratamento do câncer compreende administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de partículas alvo da invenção orientadas a um indivíduio em necessidade das mesmas, em quantidades tais e durante o tempo que for necessário para atingir o resultado desejado. Em certas modalidades da presente invenção, uma "quantidade terapeuticamente eficaz" de uma partícula alvo da invenção é aquela quantidade eficaz para tratar, aliviar, melhorar, amenizar, retardar o aparecimento de, inibir a progressão, reduzir a gravidade de e/ou reduzir a incidência de um ou mais sintomas ou características de câncer.
[000164] Em um aspecto da invenção, um método para administrar composições da invenção a um indivíduo que sofre de câncer (câncer de próstata, por exemplo) é fornecido. Em algumas modalidades, partículas a um sujeito em quantidades tais e durante o tempo que for necessário para atingir o resultado desejado (ou seja, o tratamento de câncer). Em certas modalidades da presente invenção uma "quantidade terapeuticamente eficaz" de uma partícula alvo da invenção é aquela quantidade eficaz para tratar, aliviar, melhorar, amenizar, retardar o aparecimento de, inibir a progressão de, reduzir a gravidade de e/ou reduzir a incidência de um ou mais sintomas ou características de câncer.
[000165] Protocolos terapêuticos da invenção envolvem a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma partícula alvo da invenção a um indivíduo saudável (ou seja, um indivíduo que não apresenta quaisquer sintomas de câncer e/ou que não tenha sido diagnosticado com câncer). Por exemplo, indivíduos saudáveis podem ser "imunizados" com uma partícula alvo da invenção antes do desenvolvimento de câncer e/ou aparecimento de sintomas de câncer; em indivíduos de risco (por exemplo, pacientes que têm uma histórico familiar de câncer, pacientes portadores de uma ou mais mutações genética associadas com o desenvolvimento de câncer; pacientes com um polimorfismo genético associado ao desenvolvimento de câncer; pacientes infectados por um vírus associado ao desenvolvimento de câncer; portadores de hábitos e/ou estilos de vida associados ao desenvolvimento de câncer etc.) podem ser tratados substancialmente contemporaneamente com (por exemplo, dentro de 48 horas, dentro de 24 horas, ou dentro de 12 horas) o início dos sintomas de câncer. Obviamente, os indivíduos conhecidos por terem câncer podem receber o tratamento da invenção, a qualquer momento.
[000166] Em outras modalidades, as nanopartículas da presente invenção podem ser usadas para inibir o crescimento de células cancerosas, por exemplo, células cancerosas da próstata. Como usado aqui, o termo "inibe o crescimento de células cancerosas" ou "inibição do crescimento de células cancerosas" se refere a qualquer diminuição da taxa de proliferação e/ou migração de células cancerosas, a parada da proliferação e/ou migração de células cancerosas, ou morte de células cancerosas, de tal forma que a taxa de crescimento da célula cancerosa seja reduzida em comparação com a taxa de crescimento observada ou previsível de uma célula cancerosa de controla não-tratada. O termo "inibe o crescimento" também pode se referir a uma redução no tamanho ou desaparecimento de uma célula cancerosa ou tumor, bem como uma redução no seu potencial metastático. De preferência, tal inibição no nível celular pode reduzir o tamanho, impedir o crescimento, reduzir a agressividade, ou impedir ou inibir metástase de um câncer em um paciente. Aqueles versados na técnica podem facilmente verificar, por qualquer de uma variedade de indícios adequados, se o crescimento da célula cancerosa for inibido.
[000167] A inibição do crescimento de células cancerosas pode ser evidenciada, por exemplo, por prisão das células cancerosas em uma determinada fase do ciclo celular, por exemplo, prisão na fase G2/M do ciclo celular. A inibição do crescimento de células cancerosas também pode ser comprovada por medição direta ou indireta do tamanho do tumor ou célula cancerosa. Em pacientes com câncer humanos, tais medições são geralmente feitas por métodos de imagem conhecidos, tais como ressonância magnética, tomografia axial computadorizada e raios-X. O crescimento das células cancerosas também pode ser determinado indiretamente, tal como através da determinação dos níveis de antígeno carcinoembrionário circulante, antígeno específico de próstata ou outros antígenos específicos de câncer que são correlacionados com o crescimento da célula cancerosa. A inibição do crescimento do câncer também é geralmente correlacionada à sobrevivência prolongada e/ou aumento da saúde e bem-estar do indivíduo.
[000168] São também fornecidos aqui métodos de administração a um paciente de uma nanopartícula aqui divulgada, incluindo um agente ativo, em que, após a administração a um paciente, tais nanopartículas reduzem substancialmente o volume de distribuição e/ou reduzem substancialmente a Cmax livre, em comparação à administração do agente sozinho (isto é, não como uma nanopartícula divulgada).
Exemplos
[000169] A invenção agora descrita, será mais prontamente compreendida por referência aos exemplos a seguir, os quais são incluídos meramente para fins de ilustração de determinados aspectos e modalidades da presente invenção, e não são destinados a limitar a invenção de alguma forma.
Exemplo 1: Síntese de um ligante de PSMA de baixo peso molecular (GL2)
Figure img0012
[000170] 5 g (10.67 mmol) do composto de partida foi dissolvido em 150 mL de DMF anidro. À esta solução, foi adicionado brometo de alila (6.3 mL, 72 mmol) e K2CO3 (1.47 g, 10.67 mmol). A reação foi agitada por 2 h, o solvente foi removido, o material bruto foi dissolvido em AcOEt e lavado com H2O até pH neutro. A fase orgânica foi seca com MgSO4 (anidro) e evaporada para dar 5.15 g (95%) de material. (TLC em CH2Cl2:Me0H 20: 1 Rf = 0.9, composto de partida Rf = 0.1, revelado com ninidrina e uv leve).
Figure img0013
[000171] A uma solução do composto (5.15 g, 10.13 mmol) em CH3CN (50 mL) foi adicionado Et2NH (20 mL, 0.19 mol). A reação foi agitada à temperatura ambiente por 40 min. O solvente foi removido e o composto foi purificado por cromatografia de coluna (Hexano:AcOEt 3:2) para dar 2.6 g (90%). (TLC em CH2Cl2:Me0H 10:1 Rf = 0.4, revelado com ninidrina (o composto possui coloração violeta). 1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 5.95-5.85 (m, 1H, -CH2CHCH2), 5.36-5.24 (m, 2H, -CH2CHCH2), 4.62-4.60 (m, 3H, -CH2CHCH2, NHBoc), 3.46 (t, 1H, CH(Lys)), 3.11-3.07 (m, 2H, CH2NHBoc), 1.79 (bs, 2H, NH2), 1.79-1.43 (m, 6H, 3CH2(LyS)), 1.43 (s, 9H, Boc).
Figure img0014
[000172] A uma solução agitada de glutamato de dialila (3.96 g, 15 mmol) e trifosgênio (1.47 g, 4.95 mmol) em CH2Cl2 (143 mL) a -78 0C foi adicionado Et3N (6.4 mL, 46 mmol) em CH2Cl2 (28 mL). A mistura de reação foi deixada aquecer para temperatura ambiente e agitada por 1.5 h. O derivado de lisina (2.6 g, 9.09 mmol) em uma solução de CH2Cl2 (36 mL) foi então adicionado a -78 0C e a reação foi agitada à temperatura ambiente por 12 h. A solução foi diluída com CH2Cl2, lavada duas vezes com H2O, seca sobre MgSO4 (ani.) e purificada por cromatografia de coluna (Hexano:AcOEt 3:l→2:l→AcOEt) para dar 4 g (82%) (TLC em CH2Cl2:Me0H 20:1 Rf = 0.3, revelado com ninidrina). 1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 5.97-5.84 (m, 3H, 3- CH2CHCH2), 5.50 (bt, 2H, 2NHuréia), 5.36-5.20 (m, 6H, 3-CH2CHCH2), 4.81 (bs, 1H, NHBoc), 4.68-4.40 (m, 8H, 3-CH2CHCH2, CH(Lys), CH(glu)), 3.09-3.05 (m, 2H, CH2NHBoc), 2.52- 2.39 (m, 2H, CH2(glu.)), 2.25-2.14 and 2.02- 1.92 (2m, 2H, CH2(glu.)), 1.87-1.64 (m, 4H, 2CH2(LyS)), 1.51-1.35 (m, 2H, CH2(LyS)), 1.44 (s, 9H, Boc).
Figure img0015
[000173] A uma solução do composto (4 g, 7.42 mmol) em CH2Cl2 seco (40 ml) foi adicionado a 0 °C TFA (9 ml). A reação foi agitada à temperatura ambiente por 1 h. O solvente foi removido sob vácuo até secagem completa, para dar 4.1 g (quantitativo). (TLC em CH2Cl2:Me0H 20:1 Rf = 0.1, revelado com ninidrina). 1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 6.27- 6.16 (2d, 2H, 2NHuréia), 5.96-5.82 (m, 3H, 3- CH2CHCH2), 5.35-5.20 (m, 6H, 3-CH2CHCH2), 4.61-4.55 (m, 6H, 3- CH2CHCH2), 4.46-4.41 (m, 2H, CH(Lys), CH(glu)), 2.99 (m, 2H, CH2NHBoC), 2.46 (m, 2H, CH2(glu.)), 2.23-2.11 and 2.01-1.88 (2m, 2H, CH2(glu.)), 1.88-1.67 (m, 4H, 2CH2(LyS)), 1.45 (m, 2H, CH2(LyS)).
Figure img0016
[000174] A uma solução do composto (2 g, 3.6 mmol) em DMF (ani.) (62 mL) sob argônio foi adicionado Pd(PPh3)4 (0.7 g, 0.6 mmol) e morfolina (5.4 mL, 60.7 mmol) a 0 °C. A reação foi agitada à temperatura ambiente por 1 h. O solvente foi removido. O produto bruto foi lavado duas vezes com CH2Cl2, e então dissolvido em H2O. A esta solução, foi adicionada uma solução diluída de NaOH (0.01 N) até o pH ser muito básico. O solvente foi removido sob pressão reduzida. O sólido foi lavado novamente com CH2Cl2, AcOEt, e uma mistura de MeOH-CH2Cl2 (1:1), dissolvida em H2O e neutralizada com resina de Amberlite IR-120 H+. O solvente foi evaporado, e o composto foi precipitado com MeOH, para dar 1 g (87 %) of GL2. 1H-RMN (D2O, 300 MHz) δ 4.07 (m, 2H, CH(Lys), CH(glu)), 2.98 (m, 2H, CH2NH2), 2.36 (m, 2H, CH2(glu.)), 2.08-2.00 (m, 1H, CH2(glu)), 1.93-1.60 (m, 5H, CH2(glu.), 2CH2(LyS)), 1.41 (m, 2H, CH2(LyS)). Massa ESI: 320.47 [M + H+], 342.42 [M + Na+].
Exemplo 2: Síntese de um ligante de PSMA de baixo peso molecular (GL1)
Figure img0017
[000175] 130 mg (0.258 mmol) do composto de partida foi dissolvido em 3 rnL of DMF (ani.) À esta solução, foi adicionado brometo de alila (150 μL, 1.72 mmol) e K2CO3 (41 mg, 0.3 mmol). A reação foi agitada por 1 h, o solvente foi removido, o produto bruto foi dissolvido em AcOEt e lavado com H2O até pH neutro. A fase orgânica foi seca com MgSO4 (anh.) e evaporada para dar 130 mg (93%). (TLC em CH2Cl2:Me0H 20:1 Rf = 0.9, composto de partida Rf = 0.1, revelado com ninidrina e uv leve).1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 7.81-7.05 (12H, aromáticos), 6.81 (bs, 1H, NHFmoc), 5.93-5.81 (m, 1H, -CH2CHCH2), 5.35- 5.24 (m, 2H, -CH2CHCH2), 5.00 (bd, 1H, NHboc), 4.61-4.53 (m, 5H, -CH2CHCH2, CH2(Fmoc), CHpheala.)), 4.28 (t, 1H, CH(Fmoc)), 3.12-2.98 (m, 2H, CH2(pheala.), 1.44 (s, 9H, Boc).
Figure img0018
[000176] A uma solução do composto (120 mg, 0.221 mmol) em CH2Cl2 seco (2 ml) foi adicionado a 0°C TFA (1 mL). A reação foi agitada à temperatura ambiente por 1 h. O solvente foi removido sob vácuo, água foi adicionada e novamente removida, CH2Cl2 foi adicionado e novamente removido até secagem completa para dar 120 mg (quantitativo). (TLC em CH2Cl2:Me0H 20: 1 Rf = 0.1, revelado com ninidrina e uv leve). 1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 7.80-7.00 (13H, aromáticos, NHFmoc), 5.90-5.75 (m, 1H, -CH2CHCH2), 5.35-5.19 (m, 3H, -CH2CHCH2, NHboc), 4.70-4.40 (2m, 5H, -CH2CHCH2, CH2(Fmoc), CHpheala.)), 4.20 (t, 1H, CH(Fmoc)), 3.40-3.05 (m, 2H, CH2(pheala.)).
Figure img0019
[000177] A uma solução agitada de glutamato de dialila (110 mg, 0.42 mmol) e trifosgênio (43 mg, 0.14 mmol) em CH2Cl2 (4 mL) a -78 0C foi adicionado Et3N (180 μL, 1.3 mmol) em CH2Cl2 (0.8 mL). A mistura de reação foi deixada aquecer para temperatura ambiente e agitada por 1.5 h. O derivado de fenilalanina (140 mg, 0.251 mmol) em uma solução de CH2Cl2 (1 mL) e Et3N (70 μL, 0.5 mmol) foi então adicionado a -78 0C e a reação foi agitada à temperatura ambiente por 12 h. A solução foi diluída com CH2Cl2, lavada duas vezes com H2O, seca sobre MgSO4 (anh.) e purificada por cromatografia de coluna (Hexano:AcOEt 3:1) para dar 100 mg (57%) (TLC em CH2Cl2MeOH 20:1 Rf = 0.3, revelado com ninidrina e uv leve). 1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 7.80-6.95 (13H, aromáticos, NHFmoc), 5.98-5.82 (m, 3H, 3- CH2CHCH2), 5.54 (bd, 1H, NHuréia),5.43-5.19 (m, 7H, 3-CH2CHCH2, NHuréia), 4.85-4.78 (m, 1H, CHpheala.)), 4.67-4.50 (m, 9H, 3- CH2CHCH2, CH2(Fmoc), CH(glu.)), 4.28 (t, 1H, CH(Fmoc)), 3.05 (d, 2H, CH2(pheala.)), 2.53-2.33 (m, 2H, CH2(glu.)), 2.25-2.11 and 1.98- 1.80 (2m, 2H, CH2(glu.)).
Figure img0020
[000178] A uma solução do material de partida (60 mg, 0.086 mmol) em CH3CN (1 mL) foi adicionado Et2NH (1 mL, 10 mmol). A reação foi agitada à temperatura ambiente por 40 min. O solvente foi removido e o composto foi purificado por cromatografia de coluna (Hexano:AcOEt 2:1) para dar 35 mg (85%). (TLC em CH2Cl2:Me0H 10:1 Rf = 0.5, composto de partida Rf = 0.75, revelado com ninidrina (o composto possui coloração violeta) e uv light).
1H-RMN (CDCl3, 300 MHz) δ 6.85 e 6.55 (2d, 4H, aromáticos), 5.98-5.82 (m, 3H, 3- CH2CHCH2), 5.56 (bd, 1H, NHuréia),5.44-5.18 (m, 7H, 3-CH2CHCH2, NHuréia), 4.79-4.72 (m, 1H, CHpheala.)), 4.65-4.49 (m, 7H, 3-CH2CHCH2, CH(glu.)), 3.64 (bs, 2H, NH2), 3.02-2.89 (m, 2H, CH2(pheala.)), 2.49-2.31 (m, 2H, CH2(glu.)), 2.20-2.09 e 1.91-1.78 (2m, 2H, CH2(glu.)).
Figure img0021
[000179] A uma solução do composto (50 mg, 0.105 mmol) em DMF (anh.; 1.5 mL) sob argônio foi adicionado Pd(PPh3)4 (21 mg, 0.018 mmol) e morfolina (154 μL, 1.77 mmol) a 0 °C. A reação foi agitada à temperatura ambiente por 1 h. O solvente foi removido. O material bruto foi lavado com CH2Cl2 duas vezes, e dissolvido em H2O. À esta solução, foi adicionada uma solução diluída de NaOH (0.01 N) até o pH ser muito básico. O solvente foi removido sob pressão reduzida. O sólido foi lavado novamente com CH2Cl2, AcOEt, e mistura de MeOHCH2Cl2 (1:1), dissolvida em H2O e neutralizada com resina Amberlite IR-120 H+. O solvente foi evaporado e o composto foi precipitado com MeOH, para dar 25 mg (67 %) de GL1. 1H-RMN (D2O, 300 MHz) δ 7.08 e 6.79 (2d, 4H, aromáticos), 4.21 (m, 1H, CHpheala.)), 3.90 (m, 1H, CH(glu.)), 2.99 e 2.82 (2dd, 2H, CH2(pheala.)), 2.22-2.11 (m, 2H, CH2(glu.)), 2.05-1.70 (2m, 2H, CH2(glu.)). 13C-RMN (D2O, 75 MHz) δ 176.8, 174.5, 173.9 (3 COO), 153.3 (NHCONH), 138.8 (H2N-C(Ph)), 124.5, 122.9, 110.9 (aromáticos), 51.3 (CHpheala.)), 49.8 (CH(glu.)), 31.8 (CH2(pheala.)), 28.4 and 23.6 (2CH2-glu.)). Massa ESI: 354.19 [M + H+], 376.23 [M + Na+].
Exemplo 3: Preparação de PLA-PEG
[000180] A síntese é realizada pela polimerização de abertura de anel de d,l-lactida com α-hidroxi-ω-metoxipoli(etileno glicol) como o macro-iniciador, e é executada em uma temperatura elevada utilizando Estanho (II) 2-Etil hexanoato como um catalisador, conforme mostrado abaixo (PEG Mn ~ 5,000 Da; PLA Mn ~ 16,000 Da; PEG-PLA Mn ~ 21,000 Da).
Figure img0022
[000181] O polímero é purificado por dissolução do polímero em diclorometano, e precipitação do mesmo em uma mistura de hexano e éter de dietila. O polímero recuperado desta etapa deve ser seco em um forno.
Exemplo 4: Preparação de PLA-PEG-ligante
[000182] A síntese, mostrada na Figura 2, começa com a conversão de FMOC, BOC lisina em FMOC, BOC, Alil lisina por reação de FMOC, BOC lisina com Brometo de alila e carbonato de potássio em dimetil formamida, seguido por tratamento com dietil amina em acetonitrila. O BOC, Alil lisina é então reagido com trifosgênio e glutamato de dialila, seguido por tratamento com ácido trifluoroacético em cloreto de metileno para formar o composto “GL2P”.
[000183] A amina da cadeia lateral de lisina no GL2P é, então, peguilada pela adição de ácido hidroxil-PEG-carboxílico com EDC e NHS. A conjugação de GL2P a PEG é através de uma ligação amida. A estrutura deste composto resultante é chamada "HO-PEG-GL2P".
[000184] Após a peguilação, polimerização de abertura de anel (ROP) de d,l-lactida com o grupo hidroxila no HO-PEG-GL2P como iniciador é utilizada para conectar um polímero de bloco de polilactida a HO-PEG-GL2P através de uma ligação éster de rendimento "PLAPEG-GL2P". Estanho (II) 2-etil hexanoato é utilizado como um catalisador para a polimerização de abertura de anel.
[000185] Finalmente, os grupos alila em PLA-PEG-GL2P são removidos usando morfolina e tetraquis(trifenilfosfina)paládio (como catalisador) em diclorometano, para produzir o produto final PLA-PEGligante. O composto final é purificado por precipitação em 30/70% (v/v) éter de etila/hexano.
Exemplo 5: Preparação de Nanopartículas - Nanoprecipitação
[000186] Nanopartículas podem ser preparadas utilizando ligante GL1 ou GL2. O inibidor PSMA com base em uréia GL2, que tem um grupo amino livre localizado em uma região não-crítica para ligação de PSMA, é sintetizado a partir de materiais de partida disponíveis comercialmente Boc-Phe(4NHFmoc)-OH e ácido dialil glutâmico de acordo com o procedimento mostrado no Esquema 1. As nanopartículas são formadas utilizando nanoprecipitação: O conjugado de ligante de polímero é dissolvido em um solvente orgânico miscível em água, juntamente com um agente de outra droga para controlar a captação de partículas. Polímero não-funcionalizado adicional pode ser incluído para modular a densidade de superfície de ligante. A solução de polímero é dispersa em uma fase aquosa e as partículas resultantes são coletadas por filtração. As partículas podem ser secas ou imediatamente testadas para a captação de células in vitro ou atividade tumoral anti-próstata in vivo.
Figure img0023
Exemplo 6: Preparação de Nanopartícula – Processo de Emulsão
[000187] Uma fase orgânica é formada composta de 5% de sólidos (% em peso) incluindo 2% de copolímero dibloco poli(lactida-coglicolida)poli (etileno glicol) (PLGA-PEG; 45kDa -5kDa), 2% de poli(D,L-lactida) (PLA; 8.5kDa) e 1% docetaxel (DTXL), em que docetaxel tem a estrutura
Figure img0024
[000188] Os solventes orgânicos são acetato de etila (EA) e álcool benzílico (BA) em que BA é composto por 20% (% em peso) da fase orgânica. BA é utilizado em parte para solubilizar o docetaxel. A fase orgânica é misturada com uma fase aquosa em cerca de uma razão 1:5 (fase de óleo : fase aquosa), onde a fase aquosa é composta de 0,5% de colato de sódio, 2% AB, e 4% EA (% em peso) em água. A emulsão primária é formada pela combinação das duas fases sob mistura simples ou através do uso de um homogeneizador de estator rotor. A emulsão primária é então transformada em uma emulsão fina através da utilização de um sonicador de sonda ou um homogeneizador de alta pressão.
[000189] A emulsão fina é então resfriada pela adição a uma têmpera de resriamento (0 a 5 °C) de água deionizada sob agitação. A razão resfriamento:emulsão é de cerca de 8.5:1. Então, uma solução de 25% (% em peso) de Tween 80 é adicionada à têmpera de resriamento para atingir cerca de 2% de Tween 80 total. As nanopartículas são então isoladas, seja através de centrifugação ou ultrafiltração/diafiltração. A suspensão de nanopartículas pode ser congelada com um ciroprotetor, tal como 10% em peso de sacarose.
[000190] Descobriu-se que a adição de PLA, além do copolímero PLGA-PEG, aumenta significativamente a carga de droga. É possível que a utilização de BA sozinho também sirva para aumentar a eficiência de encapsulação, bem como, aumentar a eficiência de encapsulação mesmo que o BA não seja necessário para solubilizar o DTXL. Descobriu-se que temperatura do resfriamento desempenha um papel crítico no carregamento de droga. A utilização de uma têmpera de resriamento fria (geralmente mantido em 0 a 5 °C) aumentou significativamente o carregamento de droga em comparação com o carregamento de droga quando um resfriamento à temperatura ambiente foi utilizado.
[000191] DTXL tem solubilidade em água muito baixa, e apurou-se que DTXL não-encapsulado formou cristais que eram difíceis de isolar das nanopartículas formadas. Solubilizante de droga (Tween 80) foi adicionado após a emulsão fina ser resfriada. Tween 80 é capaz de efetivamente solubilizar os cristais DTXL e permitir o isolamento de nanopartículas de DTXL não-encapsulado, impedindo a formação de cristais de DTXL e/ou solubilizando efetivamente os cristais de DTXL que se formaram quando a emulsão fina é resfriada. Um conjunto padrão de condições de nanoemulsão é como segue:
Controle:
Figure img0025
[000192] A adição de homopolímero como um aditivo gerou aumento na carga de droga enquanto o tamanho de partícula diminuiu, conforme mostrado abaixo:
Figure img0026
Figure img0027
Temperatura de Resfriamento
[000193] Aqui, o controle utilizado para comparação é diferente do controle acima, como aqueles já realizados em temperatura de resfriamento fria.
Figure img0028
Figure img0029
Parâmetros Exemplares
Figure img0030
Exemplo 7: Processo de Emulsão
[000194] O processo descrito a seguir utiliza um aumento no teor de sólidos da fase oleosa. Um fluxograma geral do processo é mostrado na Figura 3, e um diagrama de fluxo do processo é mostrado na Figura 4. Com a redução do teor de solventes da fase oleosa emulsificada, menos droga é perdida para o fluido resfriar, quando as nanopartículas são endurecidas. Um sistema de sólidos e solventes é escolhido para evitar ser excessivamente viscoso, o que pode limitar a capacidade de emulsificar em gotículas de -100 nm. A utilização de um copolímero de peso molecular relativamente baixo (PLA-PEG de ~16kDa a 5kDa) e homopolímero de baixo peso molecular (PLA de ~7kDa) permite que formulação permaneça com viscosidade suficientemente baixa em alto teor de sólidos. Um sistema de solventes é escolhido com uma alimentação de solvatação adequada para manter a droga em solução em concentrações elevadas. A utilização de um sistema de cosolvente (geralmente 79:21 acetato de etila: álcool benzílico), permite uma solução contínua de até 50% de sólidos com uma mistura 80:20 de polímero:docetaxel.
[000195] Uma fase orgânica é formada composta por uma mistura de docetaxel (DTXL) e polímero (homopolímero, copolímero, e copolímero com ligante). A fase orgânica é misturada com uma fase aquosa em aproximadamente uma razão de 1:5 (fase de óleo:fase aquosa), em que a fase aquosa é composta de um tensoativo e algum solvente dissolvido. A fim de alcançar o alto carregamento de droga, cerca de 30% de sólidos na fase orgânica são utilizados.
[000196] Uma fase orgânica é formada composta por uma mistura de docetaxel (DTXL) e polímero (homopolímero, copolímero, e copolímero com ligante). Composições e solventes orgânicos estão listados na tabela. A fase orgânica é misturada com uma fase aquosa em uma razão de aproximadamente 1:5 (fase de óleo:fase aquosa), em que a fase aquosa é composta de um tensoativo e algum solvente dissolvido. A emulsão primária é formada pela combinação das duas fases sob simples mistura ou através da utilização de um homogeneizador de estator rotor. A emulsão primária é então transformada em uma emulsão fina pela utilização de um homogeneizador de alta pressão. A emulsão fina é então resfriada pela adição de água deionizada a uma determinada temperatura (listada na tabela) sob misturação. A razão resfriamento:emulsão é de cerca de 8.5:1. Então, uma solução de 25% (% em peso) de Tween 80 é adicionada à têmpera de resfriamento para atingir cerca de 2% de Tween 80 total. Isto serve para dissolver a droga livre não encapsulada, e torna o processo de isolamento das nanopartículas viável. As nanopartículas são, então, isoladas, seja através de centrifugação ou ultrafiltração / diafiltração.
Controle:
[000197] Um conjunto padrão de condições de nanoemulsão é fornecido a seguir. Partículas contendo não-ligantes (nanopartpiculas não-alvo) são formadas:
Figure img0031
Figure img0032
10% de sólidos
Figure img0033
20% de sólidos
Figure img0034
Figure img0035
30% de sólidos com maior concentração de tensoativo para redução de tamanho de partícula; lote de nanopartícula alvo.
Figure img0036
Figure img0037
Exemplo 8: Preparação de Nanopartícula – Processo de Emulsão 2
[000198] Uma fase orgânica é formada composta por uma mistura de docetaxel (DTXL) e polímero (homopolímero, copolímero, e copolímero com ligante). A fase orgânica é misturada com uma fase aquosa em uma razão de aproximadamente 1:5 (fase de óleo:fase aquosa), em que a fase aquosa é composta de um tensoativo e algum solvente dissolvido. A fim de realizar o alto carregamento de drogas, cerca de 30% de sólidos na fase orgânica são utilizados.
[000199] A emulsão primária bruta é formada pela combinação das duas fases no sob simples mistura ou através da utilização de um homogeneizador de estator rotor. O estator / rotor resultou em uma solução homogênea leitosa, enquanto a barra de agitação produziu uma emulsão visivelmente mais bruta. Foi observado que o método da barra de agitação resultou em gotículas da fase de óleo significantes aderindo ao lado do recipiente de alimentação, sugerindo que, embora o tamanho da emulsão bruta não seja um parâmetro de processo crítico para a qualidade, deve ser feita adequadamente fina, para evitar perda de rendimento ou separação de fases. Portanto, o estator rotor é usado como o método padrão de formação de emulsão bruta, embora um misturador de alta velocidade possa ser adequado em uma maior escala.
[000200] A emulsão primária é então transformada em uma emulsão fina através da utilização de um homogeneizador de alta pressão. O tamanho da emulsão bruta não afeta significativamente o tamanho de partícula, após sucessivas passagens (103) através do homogeneizador. M-110-EH (Figura 5).
[000201] Descobriu-se que a pressão de alimentação do homogeneizador tem um impacto significativo no tamanho de partícula resultante. Em ambos os homogeneizadores pneumáticos e elétricos MI IOEH, verificou-se que a redução da pressão de alimentação também reduz o tamanho das partículas (Figura 6). Portanto, a pressão de operação padrão utilizada para o MI IOEH é de 4000 a 5000 psi por câmara de interação, que é a pressão do processamento mínima na unidade. O MI IOEH também tem a opção de uma ou duas câmaras de interação. Ele vem com uma câmara Y restritiva, em série com câmara Z de 200 mM menos restritiva. Verificou-se que o tamanho das partículas foi realmente reduzido quando câmara Y foi removida e substituída por uma câmara em branco. Além disso, a remoção da câmara Y aumenta significativamente a taxa de fluxo de emulsão durante o processamento.
[000202] Depois de 2 a 3 passagens, o tamanho de partícula não foi significativamente reduzido, e sucessivas passagens podem até causar um aumento do tamanho de partícula. Os resultados são resumidos na Figura 7, em que a fase de placebo orgânico consistiu em 25,5% de matéria prima de polímero de 50:50 16,5/5 PLA/PEG:8.2 PLA. A fase orgânica foi emulsificada 5:1 O:A com a fase aquosa padrão, e várias passagens discretas foram realizadas, resfriando uma pequena porção de emulsão após cada passagem. A escala indicada representa o total de sólidos da formulação.
[000203] O efeito de escala no tamanho de partícula apresentou surpreendente dependência de escala. A tendência mostra que na faixa de tamanho de lote de 2 – 10g, lotes maiores produzem partículas menores. Foi demonstrado que essa dependência de escala é eliminada quando se considera lotes de escala superiores a 10g. A quantidade de sólidos utilizada na fase de óleo foi de cerca de 30%. As Figuras 8 e 9 mostram o efeito da concentração de sólidos no tamanho de partícula e carregamento de droga;, com exceção da série 15-175, todos os lotes são placebo. Para lotes de placebo, o valor para % de sólidos representa a % de sólidos que eram droga presente no padrão 20% p/p.
[000204] A Tabela A resume os parâmetros do processo de emulsificação.
Figure img0038
[000205] A emulsão fina é então resfriada pela adição de água deionizada a uma dada temperatura sob agitação. Na operação da unidade de resfriamento, a emulsão é adicionada a uma têmpera de resfriamento aquosa frio sob agitação. Isto serve para extrair uma porção significativa dos solventes da fase oleosa, endurecendo efetivamente as nanopartículas para filtração a jusante. Resfriar a têmpera melhora significativamente o encapsulamento de droga. A razão resfriamento:emulsão é de aproximadamente 5:1.
[000206] Uma solução de 35% (% em peso) de Tween 80 é adicionada à têmpera de resfriamento para atingir cerca de 2% de Tween 80 total. Após a emulsão ser resfriada, uma solução de Tween80 é adicionada, a qual atua como um solubilizante de drogas, permitindo remoção efetiva da droga não-encapsulada na filtração. A tabela B indica cada um dos parâmetros do processo de resfriamento.
Figure img0039
[000207] A temperatura deve permanecer fria o suficiente, com uma suspensão diluída o suficiente (concentração bastante reduzida de solventes) para permanecer abaixo da Tg das partículas. Se a razão Q:E não for alta o suficiente, então a maior concentração de solvente plastifica as partículas e permite a fuga de drogas. Por outro lado, temperaturas mais baixas permitem alta encapsulação de drogas em baixas razões Q:E (para -3:1), tornando possível executar o processo mais eficientemente.
[000208] As nanopartículas são então isoladas por um processo de filtração de fluxo tangencial para concentrar a suspensão de nanopartículas e trocar por tampão os solventes, droga livre, e solubilizante de droga a partir da solução de resfriamento em água. Uma membrana de celulose regenerada é usada com cortes de peso molecular (MWCO) de 300.
[000209] Uma diafiltração de volume constante (DF) é realizada para remover os solventes resfriados, droga livre e Tween-80. Para realizar uma DF de volume constante, tampão é adicionado ao vaso de retenção na mesma vazão que o filtrado é removido. Os parâmetros do processo para as operações de TFF são resumidos na Tabela C. A taxa de fluxo cruzado se refere à taxa de um fluxo de solução através dos canais de alimentação e através da membrana. Este fluxo proporciona a força para varrer as moléculas que podem folhear a membrana e restringir o fluxo de filtrado. A pressão transmembrana é a força que impulsiona as moléculas permeáveis através da membrana.
Tabela C: Parâmetros TFF
Figure img0040
[000210] A pasta de nanopartículas filtrada é então ciclada termicamente a uma temperatura elevada durante trabalho. Uma porção pequena (tipicamente 5 a 10%) da droga encapsulada é liberada das nanopartículas muito rapidamente após sua primeira exposição a 25 °C. Devido a este fenômeno, os lotes que são mantidos frios durante todo o trabalho são susceptíveis a cristais de droga ou droga livre formando durante a administração ou qualquer porção de armazenamento descongelada. Ao expor a pasta de nanopartículas à temperatura elevada durante o trabalho, esta droga “levemente encapsulada" pode ser removida e melhorar a estabilidade do produto em detrimento de uma pequena queda no carregamento de droga. A Tabela D resume dois exemplos de processamento a 25 °C. Outros experimentos mostraram que o produto é estável o suficiente após -2-4 diavolumes para exposição do mesmo a 25 °C sem perder a maioria das drogas encapsuladas. 5 diavolumes são usados como a quantidade para o processamento a frio antes do tratamento a 25 °C.
Figure img0041
1sublotes de trabalho a 50 °C foram expostos a 25 °C após pelo menos 5 diavolumes por vários períodos de tempo. Os intervalos são relatados porque havia vários sublotes com exposição a 25 °C.
2Dados de estabilidade representam o tempo que o produto final pode ser mantido a 25 °C em concentrações de 10-50 mg/ml de nanopartículas antes de formar cristais na pasta (visível ao microscópio).
3Explosão in vitro representa a droga liberada no primeiro momento (essencialmente imediatamente).
[000211] Após o processo de filtração, a suspensão de nanopartículas é passada através de um filtro de grade de esterilização (0,2 µM abosoluto). Os pré-filtros são usados para proteger o filtro de grade de esterilização para usar uma área/tempo de filtração razoável para o processo. Os valores estão resumidos na Tabela E.
Figure img0042
[000212] O trem de filtração é membrana de filtro de profundidade M953P Ertel Alsop Micromedia XL (0,2 μm nominal); Pall SUPRAcap com meio filtrante de profundidade Seitz EKSP (0,1 a 0,3 μm nominal); Filtro PES de grade de esterilização Pall Life Sciences Supor EKV 0,65 / 0,2 mícron.
[000213] 0,2 m de área de superfície de filtração por kg de nanopartículas para filtros de profundidade e 1,3 m2 de área de filtração de superfície por kg de nanopartículas para os filtros de grade de esterilização podem ser usadas.
Exemplo 9
[000214] Nanopartículas alvo-específicas podem ser preparadas, as quais incluem um polímero biocompatível congutated a, por exemplo, PEG, os produtos quimioterapêuticos descritos aqui, e, opcionalmente conjugados a GL1 ou GL2. Nanopartículas exemplares são apresentadas na Tabela 1 abaixo:
Figure img0043
Figure img0044
Figure img0045
Exemplo 10
[000215] As nanopartículas mostradas na Tabela 2 são preparadas o procedimento previsto no Exemplo 8. As nanopartículas compreendendo macromoléculas de PLGA-PEG e macromoléculas de ligante de pequena molécula PLGA-PEG (SML) foram preparadas como mostrado nos estudos 1 e 2, abaixo. Nos estudos 3 e 4, as nanopartículas compreendendo macromoléculas de PLA-PEG, macromoléculas de PLGA-PEG-SML, e macromoléculas de PLA foram preparadas (DB = copolímero dibloco ).
[000216] A razão de porção alvo de molécula pequena - macromoléculas funcionalizadas com macromoléculas nãofuncionalizadas pode ser ajustada, e usando o estudo 1, as nanopartículas com composições de polímero que são cerca de 0,94% em mol, 4,63% em mol e 9,01% em mol de macromoléculas funcionalizadas podem ser preparadas (ver "% em mol de DB-GL2 de total Poli"). Além disso, usando estes métodos, as nanopartículas compreendendo cerca de 0,015, 0,073 e 0,143 % em peso de ligante de molécula pequena em relação ao polímero total podem ser preparadas (ver "% em peso de GL2 wrt poli").
[000217] Nanopartículas com polímeros funcionalizados que constituem cerca de 0,1 - 30, por exemplo, 0,1 - 20, por exemplo, 0,1 - 10 por cento em mol da composição de polímero total das nanopartículas também podem ser preparadas, bem como as nanopartículas tendo um por cento em peso de ligante de baixo peso molecular em relação ao polímero total estão entre 0,001 e 5, por exemplo, 0.001 e 2, por exemplo, 0.001 e 1.
Figure img0046
Figure img0047
Exemplo 11
Várias formulações de nanopartículas são formadas através do procedimento do Exemplo 8 como descrito e comparado na tabela F:
Tabela F:
Figure img0048
[000218] Um tamanho de partícula ideal pode ser alcançado sem o uso de homopolímeros PLA e sem sacrificar significativamente a carga de drogas, como mostrado na Figura 10. Lotes com homopolímero PLA liberam droga significativamente mais rápido do que os lotes feitos utilizando co-polímero sozinho (Figura 11). Os vários tipos de polímeros e pesos moleculares não acrescentaram nenhum valor adicional para otimizar a carga de drogas e tamanho de partícula. Ao contrário, em 15% de sólidos totais com tipos de "polímero alternativo", o tamanho de partículas foi geralmente maior do que um tamanho alvo de 100-120nm. Incorporação de álcool cetílico a 5% em peso geralmente aumentou a taxa de liberação in vitro (Figura 12).
Exemplo 12: Crioprotetor
[000219] Congelar uma suspensão de nanopartículas de nanoemulsão em água deionizada sozinha resulta em agregação de partículas. Acreditado que isto seja devido à cristalização e entrelaçamento de cadeias PEG nas superfícies de nanopartículas (Jaeghere et al; Pharmaceutical Research 16(6), p. 859-852). Excipientes à base de açúcar (sacarose, trealose ou manitol) podem atuar na crioproteção dessas nanopartículas em condições de congelamento/descongelamento, com uma concentração tão baixa quanto 1% em peso para diluir (-10 mg/ml) de suspensões de nanopartículas. Uma formulação inclui 10% em peso de sacarose, que contém sacarose em excesso ao que é exigido e possui a mesma osmolalidade que soro fisiológico.
A Tabela G mostra que 16/5 co-polímero de PLA-PEG é menos suscetível à agregação po congelamento - descongelamento.
Figure img0049
Exemplo 13: Remoção de Paládio
[000220] Com base em um nível de dose (ug / dia) em um ensaio clínico humano, um nível máximo aceitável de paládio em uma composição PLA-PEG-GL2 é de cerca de 10 ppm. Soluçãoes de polímero (PLA-PEG-GL2) (20 ou 35 mg / mL) in diclorometano (DCM) foram carregadas em colunas de resina de 5g (pré-solvatadas com 10 mL de DCM) e subseqüente eluição com 30 mL de DCM sob gravidade. O polímero foi recuperado pela remoção de solvente usando evaporação rotatória seguido de secagem a vácuo à temperatura ambiente. A recuperação do polímero foi determinada gravimetricamente e teor de paládio residual foi determinadoa Espectroscopia de Plasma Indutivamente Acoplado (ICP) em Laboratories Inc. Galbraith.
Figure img0050
[000221] Como visto na Tabela H, as funcionalidades de tiol, TMT uréia e tiouréia trouxeram níveis de paládio abaixo de 50 ppm na carga de polímero por peso de resina de unidade avaliada. No entanto, apenas a resina TMT (trimecaptotriazina) produziu boa recuperação de polímero (> 90%). Além disso, a resina TMT também rendeu o conteúdo de paládio sob o limite de aceitação de 10 ppm. Parece haver alguma variabilidade nos resultados, dependendo das condições experimentais utilizadas. Em particular, a remoção de paládio é mais eficaz quando a coluna de resina TMT de 5g está carregada com 1.050 mg de polímero. Isto pode ser devido ao maior tempo de permanência das espécies poliméricas e catalisador de paládio sob estas condições experimentais.
Exemplo 14: Formulação
[000222] Uma formulação que inclui nanopartículas de PLA-PEGligante, PLA, PLA-PEG, e docetaxel, em uma composição de sacarose/água é formada:
Figure img0051
Exemplo 15: Liberação in vitro
[000223] Um método de liberação in vitro é utilizado para determinar a liberação da fase de explosão inicial a partir dessas nanopartículas tanto em condições ambientes como a 37 °C. A fim de manter as condições de pia e impedir que as nanopartículas entre nas amostras liberadas, um sistema de diálise foi designado. Após obtenção de uma ultracentrífuga capaz de peletizar partículas de 100nm, as membranas de diálise foram eliminadas e a centrifugação foi utilizada para separar a droga liberada da droga encapsulada.
[000224] O sistema de diálise é o seguinte: 3 ml de pasta de nanopartículas de docetaxel (aprox. 250 µg/mL da droga / nanoparticles de PLGA/PLA, correspondendo a 2,5 mg/mL de concentração de sólidos) em água DI são colocados dentro do tubo interno de um dialisador de 300 kDa MWCO por pipetagem. A nanopartícula é a suspensão neste meio. O dialisador é colocado em uma garrafa de vidro contendo 130 ml de meio liberado (2,5% de hidroxil beta ciclodextrina em PBS), que é continuamente agitado a 150 rpm, utilizando um agitador para evitar a formação de uma camada de água não-agitada na interface membrana / solução externa. Em momentos pré-determinados, alíquotas de amostras (1 mL) foram retiradas da solução externa (dialisado) e analisadas para concentração de Docetaxel por HPLC.
[000225] O sistema de centrifugação é executado com condições semelhantes em menores volumes de suspensão, sem sacos de diálise. As amostras são centrifugadas a 60.000g por 30 minutos e o sobrenadante é analisado para o conteúdo de droga para medir a droga liberada.
Exemplo 16: Liberação in vitro de nanopartículas de docetaxel
[000226] Uma suspensão de nanopartículas de docetaxel preparada como no Exemplo 8 (10% em peso de docetaxel e 90% em peso de polímero (1.25 % em peso de PLA-PEG-GL2 e 98.75 % em peso de PLA-PEG, Mn PLA = 16 Da; Mn PEG = 5 Da) foi colocada em um cassete de diálise e incubada em um reservatório de PBS a 37 °C com agitação. Amostra do dialisado foi coletada e analisada para docetaxel usando HPLC de fase reversa. Para comparação, docetaxel convencional foi submetido ao mesmo procedimento. A Figura 13 descreve o perfil de liberação in vitro de nanopartículas em comparação ao docetaxel convencional. A liberação de docetaxel encapsulado da matriz de polímero foi essencialmente linear ao longo das primeiras 24 horas com o restante liberado gradativamente a partir de partículas ao longo de um período de cerca de 96 horas.
Exemplo 17: Nanopartículas de Sirolímus
[000227] Lotes de nanopartículas foram preparados através do procedimento geral do Exemplo 8, com 80% (p/p) de Polímero-PEG ou Polímero-PEG com homopolímero PLA em 40% (p/p) cada, com um lote de sólidos totais de 5%, 15% e 30%. Os solventes utilizados foram: 21% de álcool benzílico e 79% de acetato de etila (p/p). Para cada tamanho de lote de 2 gramas, 400mg de droga foram utilizados e 1,6 g de 16-5 Polímero-PEG ou 0,8 g de 16-5 Polímero-PEG + 0,8 g de 10 kDa PLA (homopolímero) foram utilizados. O polímero dibloco 16-5 PLA-PEG ou PLGA-PEG (50:50 L:G) foi usado, e se utilizado, o homopolímero: PLA com Mn = 6.5 kDa, Mw = 10 kDa e Mw / Mn = 1,55.
[000228] A fase orgânica (droga e polímero) é preparada em lotes de 2g: Para frasco de cintilação de 20 mL, adicionar droga e polímero(s). A massa de solventes necessária a % de concentração de sólidos é mostrada abaixo:
  • i. 5% de sólidos: 7.98g de álcool benzílico + 30.02g de acetato de etila
  • ii. 15% de sólidos: 2.38g de álcool benzílico + 8.95g de acetato de etila
  • iii. 30% de sólidos: 0.98g de álcool benzílico + 3.69g de acetato de etila
[000229] Uma solução aquosa é preparada com 0,5% de colato de sódio, 2% de álcool benzílico, e 4% de acetato de etila em água. Para uma garrafa de 2L, adicionar 7,5 g de colato de sódio, 1402.5g de água DI, 30g de álcool benzílico e 60g de acetato de etila, e misturar na placa de agitação até dissolver.
[000230] Para a formação de emulsão, uma razão de fase aquosa para fase de óleo de 5:1 é utilizada. A fase orgânica é vertida em solução aquosa e homogeneizada utilizando IKA por 10 segundos à temperatura ambiente para formar uma emulsão bruta. A solução é alimentada através do homogeneizador (110S) em 9Kpsi (45psi em calibre) por 2 passagens discretas para formar nanoemulsão.
[000231] A emulsão é vertida na têmpera de resfriamento (água DI) em <5 °C agitando na placa de agitação. A razão de resfriamento para emulsão é 8:1. 35% (p/p) de Tween 80 são adicionados na água para resfriar a uma razão de 25:1 Tween 80 para droga. As nanopartículas são concentradas através de TFF e o resfriamento é concentrado no TFF com cassete Pall de 500 kDa (2 membranas) a -100 mL. Diafiltração é usada com -20 diavolumes (2 litros) de água DI fria, e o volume é reduzido a um volume mínimo, em seguida, coleta a pasta final,-100 mL. A concentração de sólidos da pasta final não- filtrada é determinada pelo frasco de cintilação de 20mL tarado e adição de 4mL de pasta final e seca sob vácuo em Lyo/forno e o peso de nanopartículas em 4mL de pasta seca é determinado. Sacarose concentrada (0.666g / g) é adicionada à amostra de pasta final para alcançar 10% de sacarose.
[000232] A concentração de sólidos de 0.45 µm de pasta final filtrada foi determinada pela filtração de cerca de 5 mL de amostra de pasta final antes da adição de sacarose através de filtro de seringa de 0,45 µm; ao frasco de cintilação de 20 ml tarado, adicionar 4 ml da amostra filtrada e seca sob vácuo em Lyo/forno.
[000233] A amostra restante da pasta final não-filtrada foi congelada com sacarose. Formulações de rapamicina (sirolimus):
Figure img0052
[000234] O efeito do teor de sólidos e as inclusões de homopolímero de ácido poli(lático) são mostrados na Figura 14.
[000235] Experiências de liberação in vitro são estudadas através da dispersão de nanopartículas em PBS contendo 10% (p/p) de Tween 20 (T20), a 37 °C. T20 foi utilizado para aumentar a solubilidade de rapamicina em PBS a níveis bem detectáveis por HPLC, bem como manter a condição de pia. 3 mL de nanopartículas carregadas com droga foram redispersos em 130 mL de meio de liberação em um frasco em uma concentração conhecida (aproximadamente 250μg/ml). Esses volumes foram escolhidos para garantir que a concentração máxima da droga no meio de liberação fosse sempre inferior a 10% da solubilidade máxima, isto é, condições de pia. O meio e a suspensão de nanopartículas são agitados a 150rpm. Em momentos prédeterminados, 4ml de alíquotas foram centrifugados a 50.000 rpm (236.000 g) por 1 hora para separar as nanopartículas do meio de eluição. O meio de eluição é injetado em uma HPLC para determinar a droga liberada das nanopartículas. A liberação de rapamicina mostrou liberação lenta e sustentada, como mostrado na Figura 15.
Exemplo 18 - Temsirolímus
[000236] As nanopartículas foram preparadas como no Exemplo 17 e 8, exceto que temsirolímus foi utilizado com 30% de teor de sólidos na fase orgânica antes da emulsão:
Figure img0053
[000237] A Figura 16% mostra a % em peso de temsirolímus e a Figura 17 ilustra a nanopartículas para diferentes nanopartículas poliméricas tendo temsirolímus. Os resultados de um experimento de liberação in vitro como no Exemplo 17 mostram a liberação lenta e sustentada de temsirolímus, como mostrado na Figura 18.
Exemplo 19: Nanopartículas de Vinorelbina
[000238] Lotes nanopartículas foram preparados através do procedimento geral do Exemplo 8, com 80% (p/p) de Polímero-PEG ou Polímero-PEG com homopolímero PLA em 40% (p/p) cada, com um lote de % de sólidos totais de 5%, 15% e 30%. Os solventes utilizados foram: 21% de álcool benzílico e 79% de acetato de etila (p/p). Para cada tamanho de lote de 2 gramas, 400 mg de vinorelbina foram utilizados e 1,6 g de 16-5 Polímero-PEG ou 0,8 g de 16-5 PolímeroPEG + 0,8 g de 10 kDa PLA (homopolímero) foi utilizado. O polímero dibloco 16-5 PLA-PEG ou PLGA-PEG (50:50 L:G) foi usado, e se utilizado, o homopolímero: PLA com Mn = 6,5 kDa, Mw = 10 kDa, e Mw / Mn = 1,55.
[000239] A fase orgânica (droga e polímero) é preparada em lotes de 2g: para frasco de cintilação de 20 ml, adicionar droga e polímero(s). A massa de solventes necessários em % de concentração de sólidos é mostrada abaixo:
  • i. 5% de sólidos: 7,98 g de álcool benzílico + 30,02 g de acetato de etila
  • ii. 15% de sólidos: 2,38 g de álcool benzílico + 8,95 g de acetato de etila
  • iii. 30% de sólidos: 0,98 g de álcool benzílico + 3,69 g de acetato de etila
[000240] Uma solução aquosa é preparada com 0,5% de colato de sódio, 2% de álcool benzílico, e 4% de acetato de etila em água. Adicionar à garrafa, 7,5 g de colato de sódio, 1402,5g de água DI, 30g de álcool benzílico e 60g de acetato de etila, e misturar na placa de agitação até dissolver.
[000241] Para a formação de emulsão, uma razão de fase aquosa para fase óleo é de 5:1. A fase orgânica é vertida em solução aquosa e homogeneizada utilizando IKA por 10 segundos à temperatura ambiente para formar emulsão bruta. A solução é alimentada através do homogeneizador (110S), a 9 KPSI (45 psi em calibre) por 2 passagens discretas para formar nanoemulsão.
[000242] A emulsão é vertida na têmpera de resfriamento (água DI) em <5 °C agitando na placa de agitação. A razão de resfriamento para emulsão é 8:1. 35% (p/p) de Tween 80 são adicionados na água para resfriar a uma razão de 25:1 Tween 80 para droga. As nanopartículas são concentradas através de TFF e o resfriamento é concentrado no TFF com cassete Pall de 500 kDa (2 membranas) a -100 mL. Diafiltração é usada com -20 diavolumes (2 litros) de água DI fria, e o volume é reduzido a um volume mínimo, em seguida, coleta a pasta final,-100 mL. A concentração de sólidos da pasta final não- filtrada é determinada pelo frasco de cintilação de 20mL tarado e adição de 4mL de pasta final e seca sob vácuo em Lyo/forno e o peso de nanopartículas em 4mL de pasta seca é determinado. Sacarose concentrada (0.666g / g) é adicionada à amostra de pasta final para alcançar 10% de sacarose.
[000243] A concentração de sólidos de 0,45 µm de pasta final filtrada foi determinada por filtração sobre 5 mL de amostra de pasta final antes da adição de sacarose através de filtro de seringa de 0,45 µm; ao frasco de cintilação tarado de de 20 ml, adicionar 4 mL de amostra filtrada e seca sob vácuo em Lyo/forno.
[000244] A amostra restante da pasta final não-filtrada foi congelada com sacarose. Formulações de Vinorelbina:
Figure img0054
* = liberação in vitro feita nas amostras
[000245] Liberação in vitro foi realizada em três formulações a 30% de sólidos totais: 16-5 PLA-PEG; 16-5 PLA-PEG + PLA; e 16-5 PLGAPEG + PLA, e os dados de liberação in vitro foram coletados a 37 °C em uma câmara de ar com 10% de uréia em solução de PBS como o meio de liberação. A tabela abaixo e a Figura 19 ilustram os resultados:
Figure img0055
Exemplo 20: Vincristina
[000246] Formulações de nanopartículas que incluem vincristina foram preparadas através do procedimento geral do Exemplo 8.
Formulações de Vincristina:
Figure img0056
Caracterização Analítica de Formulações de Vincristina:
Figure img0057
[000247] A liberação in vitro foi conduzida nas formulações de vincristina, e os dados de liberação in vitro foram coletados a 37 °C e uma câmara de ar utilizando 10% de uréia em solução de PBS como o meio de liberação. A Figura 20 mostra a liberação in vitro para vários dos lotes referenciados.
Exemplo 21: Farmacocinética
[000248] A farmacocinética (PK) de nanopartículas tendo vincristina conforme preparada no Exemplo 20 e tendo docetaxel conforme preparado no Exemplo 8 foi determinado em ratos Sprague-Dawley (SD). Os ratos (machos Sprague Dawley, cerca de 300g com cânulas de jugular) receberam uma única dose intravenosa de 0,5 mg / kg de droga livre ou droga de encapsulação de nanopartículas passivamente alvo (10% em peso de droga, 90 % em peso de polímero (PLA-PEG, Mn PLA = 16 Da; Mn PEG = 5 Da, PTNP) com 5 mg / kg de droga e PTNP em tempo = 0. Por várias vezes após a administração, as amostras de sangue foram coletadas das cânulas de jugular em tubos contendo heparina de lítio, e plasma foi preparado. Níveis plasmáticos foram determinados pela extração das drogas do plasma seguido de análise LCMS.
[000249] A Figura 21 mostra os perfis de PK de vincristina e vincristina PTNP e docetaxel e docetaxel PTNP.
Exemplo 22: Análise granulométrica
[000250] O tamanho de partículas é analisado através de duas técnicas – o espalhamento de luz dinâmico (DLS) e difração de laser. DLS é realizada usando um instrumento de Brookhaven ZetaPals a 25 °C em suspensão aquosa diluída usando um laser de 660 nm espalhado a 90º e analisado utilizando os Cumulantes e métodos NNLS (TP008). A difração de laser é realizada com um instrumento LS950 Horiba em suspensão aquosa diluída utilizando o laser HeNe a 633 nm e um LED a 405 nm espalhado em 90° e analisado utilizando o modelo de Mie óptico (TP009). A saída do DLS está associada com o raio hidrodinâmico das partículas, que inclui 'corona' de PEG, enquanto o instrumento de difração a laser é mais estreitamente associado com o tamanho geométrico do 'núcleo' de partícula PLA.
Exemplo 23: Densidade de Ligante
[000251] Assumindo que um diâmetro de partícula global é equivalente ao diâmetro hidrodinâmico medido pelo dimensionador de partículas Brookhaven, que nanopartículas são esferas perfeitas, e que todos os PEG hidrofílicos e ligantes são expressos na superfície, bem como todos os PEG são totalmente hidratados, um modelo da superfície de partícula pode ser construído, conforme demonstrado na Tabela 1:
Figure img0058
Exemplo 24: Alvo de Tumor de Câncer de Mama
[000252] A capacidade das nanopartículas administradas por via intravenosa preparadas como no Exemplo 8 (10% em peso de docetaxel, 90 % em peso de polímero (~1.25% em peso de PLA-PEGGL2; e -98,75% PLA-PEG, Mn PLA = 16 Da; Mn PEG Da = 5) (rotulado como BIND-14) para inibir o crescimento do tumor de nãopróstata foi avaliada em relação ao docetaxel convencional e partículas de controle não-alvo tendo a mesma composição de droga/polímero (PTNP) em camundongos implantados com xenoenxertos MX-I. Quando os tumores atingiram o volume médio de 300 mm3, os ratos foram administrados com artigos de teste (sacarose, docetaxel, PTNP, BIND-14) a cada 4 dias, em 3 doses. Os volumes de tumor médios ao longo do tempo para cada grupo de tratamento são mostrados na Figura 22.
[000253] A capacidade das nanopartículas alvo (BIND-14) para melhorar a administração de docetaxel a tumores após a administração intravenosa foi avaliada em camundongos com xenoenxertos de câncer de mama MX-1 humanos, com um volume de tumor médio de 1.700 mm3. As concentrações de docetaxel (ng/mg) tumores extirpados 24 horas após a dose IV a partir de animais tratados com BIND-14, PTNP e docetaxel convencional foram analisadas quanto ao teor de docetaxel por LC/MS/MS e são apresentadas na Figura 23.
Exemplo 25 – Alvo de Tumor de Câncer de Próstata
[000254] A administração de nanopartículas de docetaxel utilizando nanopartículas preparadas como no Exemplo 8 (10% em peso de Docetaxel, 90% em peso de polímero (~ 1.25% em peso de PLA-PEGGL2, e -98,75% de PLA-PEG, Mn PLA = 16 Da; Mn PEG = 5 Da; BIND-14) para tumores após a administração intravenosa foi avaliada em ratos machos SCID tendo xenoenxertos de câncer de próstata LNCaP humano. Camundongos SCID machos foram inoculados por via subcutânea com células de câncer de próstata LNCaP humanas. Três a quatro semanas após a inoculação, uma IV dose única de 5 mg/kg de docetaxel foi administrada como BIND-014 ou docetaxel convencional. Os camundongos foram sacrificados 2 h ou 12 h pósdose. Os tumores de cada grupo foram excisados e analisados para docetaxel por um método de LC-MS.
[000255] Doze horas após uma dose única de 50 mg/kg de BIND-14, a concentração de docetaxel de tumor em animais que receberam BIND-014 foi aproximadamente 7 vezes maior do que em animais que receberam DTXL convencional, indicando que as nanopartículas PSMA-alvo de longa circulação administram mais DTXL ao local do tumor, como mostrado na Figura 24.
[000256] A capacidade de doses repetidas de BIND-014 suprimirem o crescimento do tumor também foi avaliada no modelo de tumor de xenoenxerto LNCaP como mostrado na Figura 25. Camundongos SCID machos foram inoculados por via subcutânea com células de câncer de próstata LNCaP humanas. Três a quatro semanas após a inoculação, os camundongos foram tratados dia sim, dia não com quatro doses de BIND-014, docetaxel convencional (DTXL), DTXL encapsulados em nanopartículas não-alvo (PTNP) e veículo (controle). Após quatro doses de 5 mg/kg, a redução do volume tumoral foi maior nos animais que receberam BIND-014 em comparação com o docetaxel convencional ou partículas não-alvo (PTNP). O aumento da concentração de docetaxel de tumor resulta em um efeito citotóxico mais pronunciado.
Equivalentes
[000257] Aqueles versados na técnica reconhecerão, ou serão capazes de verificar utilizando não mais do que experimentos de rotina, muitos equivalentes às modalidades específicas da invenção aqui descrita. Tais equivalentes devem ser englobados pelas reivindicações anexas.
Incorporação por Referência
[000258] Os conteúdos completos de todas as patentes, pedidos de patente publicados, sites da internet e outras referências citadas aqui são, por meio desta, expressamente incorporados aqui em suas totalidades por referência.

Claims (28)

  1. Nanopartícula terapêutica, CARACTERIZADA pelo fato de compreender:
    5 a 35 por cento em peso de um agente terapêutico, em que o agente é selecionado de um inibidor de mTOR, um alcalóde da vinca, e um taxano;
    10 a 99 por cento em peso de um 16-5 copolímero dibloco de ácido poli(lático) – poli(etileno)glicol, em que o referido copolímero dibloco de ácido poli(lático) – poli(etileno)glicol compreende ácido poli(lático) tendo um número de peso molecular médio de 15 a 20 kDa e poli(etileno)glicol tendo um número de peso molecular médio de 4 a 6 kDa; e
    0 a 75 por cento em peso de ácido poli(lático) ou ácido poli(lático) - ácido co-poli(glicólico);
    em que o diâmetro hidrodinâmico da nanopartícula terapêutica é 70 a 130nm.
  2. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o referido agente terapêutico é um taxano.
  3. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o agente terapêutico é um alcalóide da vinca.
  4. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o agente terapêutico é vincristina ou vinorelbina.
  5. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o referido agente terapêutico é um inibidor de mTOR.
  6. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o agente terapêutico é sirolimus, temsirolimus ou everolimus.
  7. Nanopartícula terapêutica, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de compreender de 10 a 20 por cento em peso de um agente de taxano.
  8. Nanopartícula terapêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3 ou 4, CARACTERIZADA pelo fato de compreender de 10 a 20 por cento em peso de um alcalóide da vinca.
  9. Nanopartícula terapêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 5 ou 6, CARACTERIZADA pelo fato de compreender de 10 a 20 por cento em peso de sirolimus.
  10. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de compreender de 40 a 90 por cento em peso de copolímero de ácido poli(lático) - poli(etileno)glicol.
  11. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de compreender de 30 a 50 por cento em peso de PLA-PEG, de 30 a 50 por cento em peso de PLA ou PLGA, e de 15 a 25 por cento em peso de agente ativo.
  12. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de adicionalmente compreender um composto polimérico selecionado a partir de:
    Figure img0059
    em que R1 é selecionado do grupo que consiste em H, e um grupo alquila C1-C20 opcionalmente substituída com halogênio;
    R2 é uma ligação, uma ligação éster, ou ligação amida;
    R3 é um alquileno C1-C10 ou uma ligação;
    x é 50 a 1500;
    y é 0 a 50; e
    z é 30 a 200.
  13. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de adicionalmente compreender um composto polimérico representado por:
    Figure img0060
    em que y é 222 e z é 114.
  14. Nanopartícula terapêutica CARACTERIZADA pelo fato de compreender:
    5 a 35 por cento em peso de um agente terapêutico, em que o agente é selecionado de um inibidor de mTOR, um alcalóde da vinca, e um taxano;
    30 a 99 por cento em peso de 16-5 copolímero dibloco de ácido poli(lático) – poli(etileno)glicol, em que o referido copolímero dibloco de ácido poli(lático) – poli(etileno)glicol compreende ácido poli(lático) tendo um número de peso molecular médio de 15 a 20 kDa e poli(etileno)glicol tendo um número de peso molecular médio de 4 a 6 kDa; e
    0 a 50 por cento em peso de ácido poli(lático) ou ácido poli(lático) - ácido co-poli(glicólico);
    em que adicionalmente compreende um composto polimérico selecionado de:
    Figure img0061
    em que R1 é selecionado do grupo que consiste em H, e um grupo C1-C20 alquila opcionalmente substituído com halogênio;
    R2 é uma ligação, uma ligação éster, ou ligação amida;
    R3 é um alquileno C1-C10 ou uma ligação;
    x é 50 a 1500;
    y é 0 a 50; e
    z é 30 a 200.
  15. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que o PLA-PEG-GL2 compreende ácido poli(lático) com um número de peso molecular médio de 10.000 Da a 20.000 Da e poli(etileno)glicol com um número de peso molecular médio de 4.000 a 8.000.
  16. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADA pelo fato de compreender um composto polimérico selecionado do grupo que consiste em:
    Figure img0062
    em que R1 é selecionado do grupo que consiste em H, e um alquila grupo C1-C20 opcionalmente substituída com halogênio;
    R2 é uma ligação, uma ligação éster, ou ligação amida;
    R3 é um alquileno C1-C10 ou uma ligação;
    x é 100 a 300;
    y é 0 a 50; e
    z é 70 a 200.
  17. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADA pelo fato de que y é 0.
  18. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, CARACTERIZADA pelo fato de que x é de 170 a 260.
  19. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, CARACTERIZADA pelo fato de que z é de 80 a 130.
  20. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, CARACTERIZADA pelo fato de que PLA-PEG-GL2 é representado por:
    Figure img0063
    em que y é 222 e z é 114.
  21. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de adicionalmente compreender um álcool graxo.
  22. Nanopartículas terapêutica, de acordo com a reivindicação 21, CARACTERIZADA pelo fato de que o álcool graxo é álcool cetílico.
  23. Nanopartícula terapêutica, de acordo com a reivindicação 13, adequada para o tratamento de um tumor sólido, CARACTERIZADA pelo fato de compreender adicionalmente de 5 a 25 por cento em peso de agente ativo.
  24. Nanopartícula terapeuticamente aceitável, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADA pelo fato de que o agente ativo é selecionado de um inibidor de mTOR, um taxano ou um alcalóide da vinca.
  25. Composição, CARACTERIZADA pelo fato de compreender uma pluralidade de nanopartículas, como definidas na reivindicação 1, e um excipiente farmaceuticamente aceitável.
  26. Composição, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADA pelo fato de compreender menos do que 10 ppm de paládio.
  27. Uso de nanopartículas terapêuticas como definidas na reivindicação 1, ou composições CARACTERIZADO por ser na fabricação de um medicamento para tratar câncer de mama ou de próstata.
  28. Uso de nanopartículas terapêuticas como definidas na reivindicação 14, ou composições, CARACTERIZADO por ser na fabricação de um medicamento para tratar câncer de mama ou de próstata.
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