BRPI0810630B1 - disposição de acoplamento para um dispositivo telescópico - Google Patents

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BRPI0810630B1
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telescopic device
coupling
coupling ring
extension
tubular element
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BRPI0810630A
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Torstensen Jan
Olav Schertiger Lars
Luther Preben
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Coloplast As
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Abstract

disposição de acoplamento para um dispo- sitivo telescópico". a presente invenção refere-se a um dispositivo telescópico (1) compreendendo um primeiro elemento tubular (3) e um elemento de extensão (2) disposto de modo destacável em uma direção axial dentro do primeiro elemento tubular (3), em que um elemento de acoplamento (16) é fornecido relativamente destacável para o elemento de extensão (2), entre pelo menos - uma prrmeira posição axial em que o elemento de extensão é deslocável dentro do primeiro elemento tubular, e - uma segunda posição axial em que o elemento de acoplamento (16) engata entre o elemento de extensão (2) e o primeiro elemento tubular (3) limitando o deslocamento em pelo menos uma direção longitudinal, onde o elemento de acoplamento (16) engata o interior do primeiro elemento tubular (3).

Description

CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a um dispositivo telescópico e uma disposição de acoplamento para acoplar o dispositivo telescópico em uma configuração estendida. Em particular, a invenção refere-se a um catéter telescópico e uma disposição de acoplamento para acoplar o dispositivo telescópico em uma configuração pronta para uso.
ANTECEDENTES
O uso de cateteres intermitentes tem se tornado quase um padrão para pessoas incapacitadas de urinar espontaneamente. Tais usuários, tipicamente pessoas paralisadas tais como paraplégicos e tetraplégicos, verificaram que cateteres intermitentes aumentaram enormemente sua liberdade para movimentar-se e levar uma vida ativa na medida em que o cateterismo pode ser realizado em qualquer lugar.
No entanto, a fim do usuário se mostrar publicamente e socializar-se, tornou-se mais e mais importante que tais produtos sejam discretos e fáceis de carregar para todos os lados. Assim, cresceu uma demanda por cateteres compactos, que podem ser facilmente armazenados e carregados em bolsas de mão ou bolsos.
A fim de satisfazer tais necessidades, produtos tais como SpeediCath® Compact, produzidos por Coloplast A/S têm sido desenvolvidos. No entanto, este produto visa principalmente usuárias femininas. Usuários masculinos têm um canal urinário muito mais longo e assim outras demandas e exigências devem ser satisfeitas para um produto masculino.
Muitas destas questões e soluções foram discutidas no WO 2006/045809, que descreve um cateter expansível com uma transição entre as seções individuais que permite a inserção da transição dentro da uretra.
No entanto, existe ainda uma necessidade para soluções alternativas e aperfeiçoadas como será discutido aqui.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um primeiro elemento tubular e um elemento de extensão disposto de modo deslocável em uma direção axial do primeiro elemento tubular, em que um elemento de acoplamento é fornecido relativamente deslocável para o elemento de extensão, entre pelo menos uma primeira posição axial em que o elemento de extensão é deslocável dentro do primeiro elemento tubular e uma segunda posição axial em que o elemento de acoplamento engata entre o elemento de extensão e o primeiro elemento tubular limitando o deslocamento em pelo menos uma direção longitudinal, onde o elemento de acoplamento engata o interior do primeiro elemento tubular.
Deve ser entendido que dentro do significado da presente invenção que o termo engatar pode significar travamento ou fazer travar entre duas partes. Além do mais, o termo deslocar significa mover de uma posição para outra posição.
Deve ser entendido dentro do significado da presente invenção que o termo interior pode significar qualquer parte do primeiro elemento tubular, que não pode ser construído como voltado para o exterior do primeiro elemento tubular. Isto pode incluir a superfície interna do elemento tubular, qualquer forma de ranhura ou extrusão no interior do elemento tubular ou qualquer área de superfície que não está voltada para o exterior ou o lado de fora do elemento tubular, por exemplo, voltado para dentro e para o eixo longitudinal central do primeiro ou do segundo elemento tubular.
É preferido que o elemento de acoplamento seja palpável ou não pode ser sentido através das paredes do primeiro elemento tubular deslocando os dedos através da superfície externa do primeiro elemento tubular. Isto é vantajoso pelo fato de que o elemento de acoplamento não pode ser sentido e não fere ou danifica estruturas anatômicas no corpo de um usuário quando o dispositivo telescópico é inserido dentro da uretra do usuário.
Fornecendo um elemento de acoplamento separado entre as seções telescópicas, isto é, o elemento tubular e o elemento de extensão, foi mostrado que as exigências relacionadas às tolerâncias de produção são muito menores, na medida em que as duas seções não têm que se encaixar perfeitamente a fim de que o elemento de acoplamento funcione apropria3 damente.
Deve ser entendido que o elemento de acoplamento e o elemento de extensão são capazes de deslocamento relativo em mais que as primeira e segunda posições axiais. Assim, podem existir, por exemplo, muitas posições intermediárias entre a primeira e segunda posição axial.
Dispositivos telescópicos podem ser formados de muitos formatos diferentes, mas são tipicamente formados de seções de cilindro, por exemplo cateteres. Assim, em uma modalidade o elemento de acoplamento pode ser um anel de acoplamento tendo uma superfície interna voltada para o elemento de extensão e uma superfície externa voltada para o primeiro elemento tubular.
Deve ser entendido que deve ser vista referência, com respeito ao eixo do dispositivo telescópico, a superfícies externa e interna dos elementos diferentes da invenção e como descrito aqui. Assim, superfícies voltadas para fora e para longe do eixo do dispositivo telescópico são referidas como superfícies externas, enquanto superfícies voltadas para dentro e para o eixo são referidas como superfícies internas.
Em outra modalidade, o anel de acoplamento é expansível de uma primeira extensão radial na primeira posição axial para uma segunda extensão radial na segunda posição axial e em que a extensão radial da superfície interna do anel de acoplamento é maior na segunda extensão radial que na primeira extensão radial. Aumentando a extensão radial da superfície interna do anel de acoplamento, a superfície externa será pressionada contra a superfície interna do primeiro elemento tubular, fornecendo um agarre firme. Adicionalmente, formando o anel de acoplamento de um material deformável e/ou compressível é possível obter o agarre friccional desejado sob muitas circunstâncias.
Em uma ou mais modalidades, o anel de acoplamento é expansível de uma primeira extensão radial na primeira posição axial para uma segunda extensão radial na segunda posição axial e em que a extensão radial da superfície externa do anel de acoplamento é maior na segunda extensão radial que na primeira extensão radial. Aumentando a extensão radial da superfície externa do anel de acoplamento, a superfície externa será pressionada contra a superfície interna do primeiro elemento tubular, fornecendo um agarre firme. Deve ser entendido que o anel de acoplamento pode ser formado de um material de alta fricção. Um material de alta fricção deve 5 ser entendido como um material, que quando o anel de acoplamento é pressionado contra o primeiro elemento tubular em sua segunda posição axial fornece um alto coeficiente de fricção. Tal coeficinete de fricção não é absoluto e pode ser alterado por diferentes modalidades. Assim, em uma modalidade ele pode estar acima de 0,1 m, no entanto poderia estar acima de 0,2 10 ou mesmo 0,3. Estes valores devem ser considerados em vista do coeficiente de fricção entre um cateter revestido e a uretra, que pode estar tão baixo quanto entre 0,03 e 0,01.
Isto pode também ser considerado adaptando a força de desmontagem, que deve ser entendida como a força exigida para empurrar o 15 elemento de extensão dentro do primeiro elemento tubular. Assim, pode ser entendido que o material de alta fricção pode ser entendido como um material que forneceria uma força de desmontagem entre 5-10 N, em alguns casos.
Em modalidades adicionais da presente invenção, a força de 20 desmontagem acima mencionada pode estar na faixa entre 20-80 N, onde o tamanho específico da força de desmontagem pode ser dependente do tamanho e dimensões do cateter telescópico, onde os cateteres que têm um diâmetro pequeno podem ter menos força de desmontagem que os cateteres que têm um diâmetro maior, ou vice-versa. Em uma modalidade da pre25 sente invenção a força de desmontagem mínima é determinada em 20N, tal que o risco de desmontagem indesejado durante a inserção do cateter telescópico é reduzido. Em outra modalidade, a força de desmontagem máxima é obtida em 80N, tal que o usuário pode voluntariamente desmontar o cateter telescópico depois do uso. Portanto, em uma pluralidade de modalidades da 30 presente invenção, a força de desmontagem mínima pode ser 20N e a força de desmontagem máxima pode ser 80N e a força de desmontagem preferida pode estar entre o valor mínimo e máximo, baseada no propósito específico, tamanho, dimensões ou escolha de material do cateter telescópico.
Em ainda outra modalidade, a superfície externa do anel de acoplamento pode ser fornecida com pelo menos uma nervura, Tais nervuras fornecem uma pequena área de contato contra a superfície interna do pri5 meiro elemento tubular, que resulta em uma pressão correspondente maior que se a superfície toda do anel de acoplamento distribuísse a pressão.
Adicionalmente, tais nervuras, ou o anel de acoplamento inteiro, podem ser formadas de um material relativamente duro comparado com o primeiro elemento tubular. Isto resulta no fato de que as nervuras se apro10 fundam, cortam ou deformam internamente a superfície interna do primeiro elemento tubular fornecendo um engate firme.
Em uma modalidade, o anel de acoplamento é formado como um anel aberto, tendo um formato de C quando visto em seção transversal. Este formato permite que o anel de acoplamento seja deformado de modo 15 mais fácil quando o anel de acoplamento é formado de um material duro, à medida em que a abertura no formato de C permitirá que o anel seja pressionado junto até que as extremidades do formato de C se encontrem, fornecendo uma circunferência envolvente pequena. Similarmente, isto permite que o anel seja aberto, isto é, as extremidades do formato em C sejam mo20 vidas para longe umas das outras fornecendo uma circunferência envolvente grande.
Em outra modalidade, o elemento de acoplamento está disposto em torno de uma área de superfície em formato cônico do elemento de extensão afunilando ao longo da direção axial. Assim, deslizar o elemento de 25 acoplamento ao longo da área de superfície em formato cônico pode, de uma maneira simples, fazer com ele seja movido entre sua primeira posição axial e sua segunda posição axial.
Em uma modalidade, pode ser desejável usar um material diferente para a área de superfície em formato cônico que aquele usado para 30 formar o elemento de extensão a fim de obter propriedades diferentes e/ou razão de fabricação. A área de superfície em formato cônico pode ser fornecida como um elemento de bucha separado fixado na extremidade distal do elemento de extensão.
Em uma ou mais modalidades da presente invenção, o elemento de acoplamento ou o anel de acoplamento e o elemento de bucha podem ser feitos de dois materiais diferentes, à medida em que os testes realizados 5 pelo inventor indicam que as forças de fricção entre as duas partes construídas dos dois materiais diferentes são frequentemente menores que as forças friccionais entre as duas partes feitas o mesmo material.
Em uma modalidade, o elemento de bucha é formado com uma abertura direta ao longo da direção axial. Isto, por exemplo permite a comu10 nicação entre passagens no dispositivo telescópico em modalidades, em que o elemento de extensão é um segundo elemento tubular.
Tal modalidade pode, por exemplo, cobrir dispositivos telescópicos tal como um cateter urinário intermitente telescópico, em que o primeiro elemento tubular pode ser a seção distai e o segundo elemento tubular pode 15 ser a seção proximal. Isto permite que a urina flua através de ambas as seções telescópicas, tipicamente da bexiga através da seção proximal e para fora através da seção distai.
Em uma modalidade, a superfície interna do primeiro elemento tubular é fornecida com pelo menos um aro projetado e/ou pelo menos uma 20 ranhura. Isto fornece meios nos quais as nervuras anulares podem engatar para acoplamento aperfeiçoado, ou se nenhuma nervura anular é fornecida funcionará como uma aspereza da superfície, que também fornece um acoplamento e engate aperfeiçoado entre o elemento de acoplamento e o primeiro elemento tubular.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A invenção será discutida adicionalmente com referência a modalidades exemplares seguintes, em que:
a figura 1 mostra em seção, a área de transição entre a seção proximal e a seção distai de um cateter telescópico de acordo com a inven30 ção, onde o elemento de acoplamento está em uma posição desacoplada, a figura 2 mostra em seção a área de transição entre a seção proximal e a seção distal de um cateter telescópico de acordo com a inven7 ção onde o elemento de acoplamento está em uma posição acoplada, a figura 3 mostra em seção a área de transição entre a seção proximal e a seção distai de um cateter telescópico de acordo com a invenção, onde o elemento de acoplamento está em uma posição desacoplada, as figuras 4a e 4b mostram uma seção de um cateter de acordo com a presente invenção tomada ao longo da linha IV-IV, a figura 5 mostra em seção a área de transição entre a seção proximal e a seção distai de uma modalidade de um cateter telescópico de acordo com a invenção, onde o elemento de acoplamento está em uma posição desacoplada, a figura 6 mostra em seção a mesma, onde o elemento de acoplamento está em uma posição acoplada, as figuras 7a e 7b mostram uma seção de um cateter telescópico, onde uma superfície é fornecida com ranhuras longitudinais, a figura 8 mostra uma vista lateral de um elemento de bucha e um anel de acoplamento de acordo com a presente invenção, a figura 9 mostra em seção a área de transição entre a seção proximal e a seção distai de outra modalidade de um cateter telescópico, tendo o elemento de bucha e o anel de acoplamento da figura 8, onde o elemento de acoplamento está em uma posição acoplada, a figura 10 mostra em seção a mesma, onde o elemento de acoplamento está em uma posição acoplada, a figura 11 mostra em seção a área de transição entre a seção proximal e a seção distai de ainda outra modalidade de um cateter telescópico de acordo com a invenção, onde o elemento de acoplamento está em uma posição desacoplada, e a figura 12 mostra em seção a mesma, onde o elemento de acoplamento está em uma posição acoplada.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Um cateter intermitente telescópico 1 é mostrado parcialmente e em seção na figura 1 em torno de um primeiro eixo A-A. O cateter é formado de uma seção proximal 2 (correspondendo ao elemento de extensão descri to acima) e uma seção distal 3 (correspondendo ao primeiro elemento tubular descrito acima). Ambas as seções são formadas como elementos tubulares definindo as primeira e segunda passagens 4, 5 respectivamente, através das quais a urina pode fluir em uma direção de fluxo da 'primeira seção proximal para a seção distai durante o uso.
A superfície externa 6 da seção proximal 2 tem uma circunferência, que é menor que a circunferência da superfície interna 7 da seção distai 3, de modo que a seção proximal 2 pode ser colocada de modo deslocável pelo menos parcialmente dentro da segunda passagem 5.
Na extremidade distai 8 da seção proximal 2, é fixado um elemento de bucha 9.
O elemento de bucha 9 é formado com uma terceira passagem direta 10 fornecendo comunicação fluida entre as primeira e segunda passagens 4, 5. O elemento de bucha é ainda formado com um gargalo 11 disposto dentro da primeira passagem. O gargalo pode ter uma circunferência ligeiramente maior que a circunferência da superfície interna 12 da seção proximal 2, permitindo assim uma fixação friccional da bucha na seção proximal. Alternativamente, o gargalo e a seção proximal são colados ou soldados juntos.
O gargalo se estende em uma parte de ressalto na forma de um primeiro aro anular 13. O elemento de bucha 9 se estende a partir do primeiro aro anular e na direção de fluxo (ao longo do eixo A-A da seção proximal para a seção distai) como uma parte cônica 14, tendo uma superfície 17 que afunila de uma circunferência grande para uma circunferência menor ao longo da direção de fluxo. O elemento de bucha termina em sua extremidade distai em um segundo aro anular 15.
Um elemento de acoplamento na forma de um aro de acoplamento 16 está disposto em torno da parte cônica. O anel tem uma dimensão axial de cerca de metade da dimensão axial da parte cônica, isto é, o comprimento ente o primeiro aro anular e o segundo aro anular.
Como pode ser visto a partir da figura 1, o primeiro aro anular tem uma extensão radial maior que a parte cônica, fornecendo assim um batente para o anel de acoplamento na extremidade proximal da parte cônica. O segundo aro anular tem uma extensão radial maior que a parte cônica na extremidade distai, assim também funcionando como um batente para o anel de acoplamento nesta extremidade.
Portanto, quando o cateter telescópico é puxado para sua configuração estendida, isto é, a configuração em que é pretendida ser usada para cateterismo. O anel de acoplamento se apóia contra o segundo aro anular 15 na extremidade distai da parte cônica.
Nesta primeira posição axial, o anel de acoplamento 16 pressiona ligeiramente contra a superfície interna 7 da seção distai, engatando ligeiramente com a superfície da seção distai. Deve ser entendido que este ligeiro engate friccional é relativamente pequeno comparado com a força usada por um usuário para puxar o cateter telescópico para sua configuração estendida. Tipicamente, tal engate inicial exige uma força de tração de aproximadamente 1-10N. Esta é uma força de tração relativamente pequena, considerando que uma pessoa normal é capaz de puxar com uma força de 200N, correspondendo a puxar 20 kg.
Tal engate inicial permite que o anel de acoplamento permaneça em engate com a superfície interna 7 da seção distai 3. Assim, se é tentado empurrar o cateter telescópico 1 em sua configuração desmontada, isto é, empurrando a seção proximal dentro da seção distai, o anel de acoplamento 16 permanecerá no lugar. Assim, como pode ser visto na figura 2, a parte cônica 14 desliza através do anel na direção axial e a superfície de afunilamento 17 da parte cônica empurra contra a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16, empurrando o anel de acoplamento em sua segunda posição axial. Isto cria um engate firme entre o elemento de bucha 9 e a seção distai 3.
Como pode ser entendido, um alto engate friccional é desejado entre a superfície externa do anel de acoplamento e a superfície interna da seção distai, quando o anel de acoplamento está em sua segunda posição axial. No entanto, um engate friccional relativamente menor pode ser desejado entre a superfície interna do anel de acoplamento e a superfície da par te cônica. Assim, o anel de acoplamento pode deslizar sobre a superfície da parte cônica enquanto engatada com a superfície interna da seção distai. Formar o elemento de bucha em por exemplo poliamida ou Teflon pode fornecer tal engate de fricção baixa relativo.
Assim, em uma modalidade alternativa (não mostrada) o anel de acoplamento pode ser formado de dois materiais: um material interno formando a superfície interna do anel de acoplamento fornecendo um engate friccional relativamente baixo com a superfície da parte cônica; e um material externo formando a superfície externa do anel de acoplamento fornecendo um engate friccional relativamente alto com a superfície interna da seção distai.
A fim de fornecer adicionalmente um engate firme na segunda posição axial do anel de acoplamento, o anel de acoplamento pode ser fornecido com pelo menos uma nervura anular 19, na modalidade mostrada são fornecidas três nervuras anulares 19a, 19b, 19c na superfície externa 20 do anel de acoplamento. Isto fornece uma pequena área de contato com a superfície interna da seção distai. Assim, a pressão será distribuída através destas áreas de contato relativamente pequenas, que resulta em uma distribuição de alta pressão através de cada nervura onde as nervuras têm uma tendência de aprofundar no material da seção distai fornecendo um engate de agarre entre o anel de travamento 16 e a seção distai 3.
Embora tal engate firme seja relativo e dependa do uso pretendido do cateter telescópico, deve ser entendido que a força exigida para puxar o cateter telescópico de uma configuração desmontada, frequentemente a configuração em que o cateter é armazenado, para sua configuração estendida, em que pretende ser usado, é muito menor que empurrar o cateter de sua configuração estendida para sua configuração desmontada.
Além do mais, como pode ser visto em ambas as figuras 1 e 2, a seção distai 3 está em sua extremidade proximal 21 formada com uma parte de superfície interna estreita 22 tendo uma circunferência interna diminuída comparada com a circunferência da superfície interna 7, isto é, o resto da seção distai 3. Isto fornece uma borda 23, fornecida na transição entre a su11 perfície interna 7 e a parte de superfície interna estreitada 22. A borda 23 funciona como um batente contra o primeiro flange anular 13, na medida em que a circunferência externa 24 do primeiro flange anular é maior que a circunferência interna da parte de superfície interna estreitada 22. Isto impede 5 que a seção proximal e a seção distai sejam afastadas não intencionalmente.
A figura 3 mostra em seção a área de transição entre a seção proximal 2 e a seção distal 3 de um cateter telescópico 1 onde o anel de acoplamento 16 está em seu estado de engate inicial. O tamanho da circunfe10 rência radial do anel de acoplamento 16 é ligeiramente maior que a circunferência radial da superfície interna 7 da seção distai 3, em uma maneira que as nervuras anulares 19a, 19b, 19c do anel de acoplamento 16 estão em contato contínuo com a superfície interna 7 da seção distai 3, fornecendo engate friccional entre o anel de acoplamento 16 e a superfície interna 7. Isto 15 significa que quando a seção proximal 2 e a seção distal 3 do cateter telescópico 1 são manobradas de sua posição desmontada para sua posição estendida, o anel de acoplamento está em contato contínuo com a superfície interna 7 durante a transição, enquanto é mantida no lugar com relação ao elemento de bucha 9 da seção proximal 2 pelo segundo aro anular 15.
20 Nesta modalidade da presente invenção, como mostrado na figura 3, o anel de acoplamento 16 está em contato com o segundo aro anular 15 e existe uma fenda 26 entre a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 e a superfície de afunilamento 17 da parte cônica 14, que se estende ao longo da superfície interna radial 18 do anel de acoplamento, como 25 mostrado na figura 4a, que assegura que a parte cônica 14 do elemento de bucha 9 pode ser empurrada uma distância curta dentro do anel de acoplamento 16 sem fornecer contato completo entre a superfície interna 18 e a superfície de afunilamento 17. O an el de acoplamento 16 em contato completo entre a superfície interna 18 e a superfície de afunilamento 17 é mos30 trado na figura 4b, onde a fenda foi enchida e a abertura 27 no anel de acoplamento foi alargado, à medida em que a nervura anular 19c é pressionada na superfície interna 7 da seção distai 3.
A fim de assegurar que o anel de acoplamento 16 mantenha sua posição axial quando a parte proximal 2 for empurrada para sua posição desmontada e a parte cônica 14 for movida com relação ao anel de acoplamento 16, é importante que as forças friccionais Fi entre as nervuras anulares 19a, 19b, 19c e a superfície interna 7 da seção distai 3 sejam maiores que as forças friccionais F2 entre a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 e a superfície de afunilamento 17 da parte cônica 14, F1>F2. Em algumas modalidades da presente invenção é vantajoso que Ft seja significantemente maior que F2, Ft»F2.
De preferência, Ft está na faixa de 2-100% maior que F2, mais preferivelmente Ft está na faixa de 5-70% maior que F2, ainda mais preferivelmente F-ι está na faixa de 10-40% maior que F2, e mais preferivelmente Fi é aproximadamente 20% maior que F2. A relação preferida entre Fi e F2 é baseada na construção específica do cateter e a percentagem específica pode variar de uma modalidade para outra modalidade da presente invenção.
No contexto da presente invenção, o termo força friccional significa a força de duas superfícies em contato. O termo pode ser entendido tanto como fricção estática, isto é, fricção entre dois objetos, que não estão se movendo um com relação ao outro, ou fricção cinética (dinâmica), que é a fricção entre dois objetos que se movem um com relação ao outro. As forças friccionais entre as nervuras anulares 19a, 19b e 19c, e a superfície interna 7 da seção distai 3 são consideradas como fricção estática, enquanto as forças friccionais entre a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 e a superfície de afunilamento 17 da parte cônica 14 são consideradas como fricção cinética. Uma definição mais detalhada pode ser vista em Physics for Scientists and Engineers with Modern Physiscs, Fifth Edition, Serway and Beichner, Sounders College Publishing, ISBN 0-03-022657-0.
Em uma modalidade da presente invenção, a força Ft é aumentada provendo o anel de acoplamento com pelo menos uma nervura anular 19, que fornece uma superfície de contato menor entre o anel de acoplamento 16 e a superfície interna 7 da seção distai 3 e assegura que as forças na direção radial são distribuídas sobre uma área de superfície pequena na superfície interna 7. Além do mais, isto assegura que as nervuras anulares 19 são capazes de se aprofundar na superfície interna 7, fornecendo forças friccionais aumentadas. A fricção Ft podería em modalidades diferentes ser aumentada, tornando áspera a superfície externa da parte de acoplamento 16, ou provendo a superfície externa com bandas de rodagem, similares àquelas encontradas em pneumáticos para aumentar a tração. Métodos diferentes de aumentar a força friccional F1 seriam óbvios para o especialista baseado na presente invenção.
Como mencionado anteriormente, é importante minimizar a força friccional F2 entre a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 e a superfície afunilada 17 da parte cônica 14. Isto pode ser obtido construindo a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 e/ou a superfície afunilada 17 da parte cônica 14 de material de baixa fricção, tal como náilon, ou revestindo as superfícies 17, 18 com um material não-aderente tal como Teflon ou material similar. Além do mais, a área de superfície de baixa fricção pode ser obtida polindo as superfícies para um acabamento brilhante , tal que qualquer aspereza das superfícies podem ser removidas, minimizando a fricção. Adicionalmente, a parte cônica 14 e o anel de acoplamento podem ser completamente não tratados depois da fabricação, onde a construção da parte cônica 14 e do anel de acoplamento 16 pode fornecer um equilíbrio adequado entre as forças friccionais, F1>F2.
Em outra modalidade, a superfície interna do anel de acoplamento e a superfície afunilada da parte cônica podem ser lubrificadas com uma substância de alta viscosidade, tal como graxa, óleo ou substâncias similares, onde seria importante assegurar que a substância não poderia entrar em contato com a superfície de contato entre a superfície interna 7 da seção distal 3 e a superfície externa 19 do anel de acoplamento 16.
A modalidade particular da presente invenção, como mostrado na figura 3, é fornecida com dois aros 25a e 25b, nos quais o anel de acoplamento 16 pode facilmente passar quando a seção proximal 2 é puxada para a posição estendida do cateter telescópico 1. Os aros 25a e 25b forne14 cem um meio de fixação redundante, que assegura que o anel de acoplamento não deslize além do primeiro 25a ou do segundo aro 25b, se as forças friccionais ou o engate de agarre entre as nervuras anulares 19a, 19b, 19c e a superfície interna 7 da seção distai 3 forem menores que a força que 5 empurra o anel de acoplamento 16 para a extremidade proximal da seção distai 3, quando a seção proximal 2 está sendo empurrada para sua configuração desmontada.
Outra modalidade da presente invenção é mostrada na figura 5 e figura 6, onde um cateter telescópico 1, tendo uma seção proximal 2 uma 10 seção distai 3 em uma posição estendida. A figura 5 mostra a seção proximal 3 em uma posição destravada, onde o anel de acoplamento 16 não é completamente engatado na superfície interna 7 do elemento distal 3 e a seçao proximal 2 pode ainda ser movida em uma direção de sua posição desmontada. A fim de travar a seção proximal 2 em sua posição estendida, a 15 seção proximal 2 tem que ser puxada adicionalmente para sua posição estendida em uma maneira que o elemento de bucha 9 expande o anel de acoplamento em formato de C 16, por meio da superfície externa afunilada 30 da bucha 9 e a superfície interna afunilada 29 do anel de acoplamento 16 e o elemento estrutural 28. O anel de acoplamento 16 é mantido em sua posi20 ção por meio da borda 23, que impede o anel de acoplamento 16 de se mover na direção da seção proximal estendida 2.
O cateter telescópico 1 em sua posição travada é mostrado na figura 6, onde a seção distal do elemento de bucha 9 é encaixada de modo justo dentro do anel de acoplamento 16, onde a superfície externa afunilada 25 30 do elemento de bucha atinge o limite na superfície interna 29 do anel de acoplamento 16 e o elemento estrutural 28 e a borda distal do elemento de bucha 9 impede o elemento de bucha de sair de dentro do anel de acoplamento 16 em uma direção para sua posição desmontada. Quando o elemento de bucha 9 é posicionado dentro do anel de acoplamento 16, o anel de 30 acoplamento é expandido de sua circunferência normal, como mostrado na figura 5, para uma circunferência externa expandida, reforçada pelo elemento de bucha 9, onde a superfície externa 19 do anel de acoplamento é com15 pletamente engatada na superfície interna 7 do elemento distai 3. O anel de acoplamento completamente engatado 16 assegura que a seção proximal 2 seja limitada em deslocamento em uma direção da posição do cateter telescópico 1.
Outra modalidade da presente invenção é mostrada na figura 7A onde a superfície afunilada 17 é fornecida com uma pluralidade de ranhuras longitudinais 31 em uma direção paralela ao eixo A, o eixo A é mostrado na figura 6. As ranhuras longitudinais 31 diminuem a área de superfície da superfície afunilada 17 comparada com uma superfície uniforme, tal que existe 10 menos área da superfície afunilada 17 que entra em contato com a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16. Uma modalidade alternativa é mostrada na figura 7b, onde a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 foi fornecida com ranhuras longitudinais 32 em uma direção paralela ao eixo A. As ranhuras longitudinais 32 diminuem a área de superfície da super15 fície interna 18 do anel de acoplamento 16 comparada com uma área de superfície uniforme. Isto significa que a superfície de contato entre a superfície afunilada 17 e a superfície interna 18 do anel de acoplamento 16 é menor que com uma superfície uniformizada, e a fricção cinética entre as superfícies é reduzida.
A figura 8 mostra outra modalidade da presente invenção, onde o elemento de bucha 9 tem uma forma cilíndrica uniforme da extremidade distai 33 para a extremidade proximal 34. Na extremidade distai 33 é fornecido um colar 35, que se estende radialmente para longe do eixo longitudinal central do elemento de bucha 9. Na extremidade proximal 34 do elemento de 25 bucha 9, o elemento de bucha é conectado na seção proximal 2 do cateter 1, como mostrado na figura 9. A superfície externa 36 do elemento de bucha 9 é fornecida com uma pluralidade de aberturas diretas 37, que são nesta modalidade maiores na direção paralela ao eixo central A que ao longo da curvatura radial da superfície externa 36. Um anel de acoplamento 38 é dispos30 to de modo móvel na superfície externa 36 do elemento de bucha 9, onde uma pluralidade de braços 39, cada braço 39 tendo pelo menos uma projeção se estendendo em uma direção radialmente afastada do eixo central A.
Os braços são dispostos para serem resilientemente móveis em uma direção radial a partir do eixo central A. Os braços 39 são dispostos para encaixar nas aberturas diretas 37 do elemento de bucha 9, tal que pelo menos um braço 39 encaixa em uma abertura 37. O anel de acoplamento 38 é forneci5 do com um colar 41, que se estende radialmente para longe do eixo central A. As projeções 40 dos braços 39 são dispostas para estender pelo menos a mesma distância radial do eixo A que a superfície externa 42 do colar 41, e em uma modalidade as projeções 40 se estendem mais em uma distância radial do eixo A que a superfície externa 42.
10 A f*gura 9 mostra uma vista em seção de um cateter 1 de acordo com a presente invenção em uma posição destravada, onde o cateter é fornecido com o elemento de bucha 9 e o anel de acoplamento 38 como mostrado na figura 8. Em uma posição destravada, as projeções 40 dos braços 39 do anel de acoplamento 38 estão em contato com a superfície interna 7 da seção distai 3. O contato entre o anel de acoplamento 38 e a superfície interna 7 assegura que existe fricção entre eles. Quando a seção proximal é puxada para a posição estendida dos cateteres 1, o colar 35 do elemento de bucha 9 assegura que o anel de acoplamento 38 não deslize para fora do elemento de bucha 9.
A figura 10 mostra uma vista em seção do cateter, como mostrado na figura 9, em uma posição travada. A seção proximal 2 foi manobrada para a configuração desmontada do cateter 1 e o elemento de bucha 9 se moveu com relação â seção distai 3 e ao anel de acoplamento 38. A borda proximal 43 da abertura direta 37 pressiona contra o braço resiliente 39, 25 pressionando o braço para fora em uma direção radial afastada do eixo central A, tal que a projeção 40 pressiona na superfície interna 7 da seção distai 3. A mesma pressão é exercida em toda a pluralidade de braços do anel de acoplamento e consequentemente em toda a pluralidade de projeções 40. A pressão exercida no braço trava a seção proximal 2 em uma posição esten30 dida e assegura que o cateter 1 possa ser inserido em uma uretra de um usuário do cateter, sem o risco de um desmonte indesejado do cateter.
Na modalidade previamente mencionada, é importante que a força fnccional entre a superfície interna 7 da seção distai seja a superfície externa do anel de acoplamento é maior que a força friccional entre a superfície interna do anel de acoplamento e a superfície externa do elemento de bucha, assegurando que o elemento de bucha seja deslocável com relação 5 ao anel de acoplamento, quando manobra o cateter para sua configuração travada.
A figura 11 e a figura 12 mostram um diagrama em seção parcial de outra modalidade de um cateter telescópico de acordo com a presente invenção em uma posição destravada. Nesta modalidade, o elemento de 10 bucha 9 é de um formato cilíndrico uniforme e é fornecido com um meio de expansao 44, na forma de um elemento em formato de cunha. O eixo central do meio de expansão 44 é posicionado em uma direção que é paralela ao eixo central A do cateter 1 tendo uma extremidade distai 45, que é pontuda e uma extremidade proximal 46 que é larga. O cateter 1 é fornecido com um 15 anel de acoplamento aberto 47, que é substancialmente em formato de C, onde os meios de expansão 44 são posicionados dentro da abertura 48 do anel de acoplamento. As extremidades livres 49 do anel de acoplamento 47 são substancialmente paralelas aos lados dos meios de expansão 44. A superfície de contato entre o anel de acoplamento 47 e o elemento de bucha 9 20 é, de preferência, uma superfície de baixa fricção, tal que o anel de acoplamento 47 pode facilmente ser manobrado com relação ao elemento de bucha 9. A superfície externa 49 do anel de acoplamento 47 está em contato com a superfície interna 7 da seção distal 3 do cateter 1, onde as forças friccionais entre a superfície interna 7 e a superfície externa 50 do anel de aco25 plamento deve ser maior que as forças friccionais entre a superfície interna 48 do anel de acoplamento 47 e o elemento de bucha 9.
A seção proximal 2 foi manobrada para sua posição estendida e um colar 51 na extremidade distal do elemento de bucha 9 assegura que o anel de acoplamento 47 não deslize do elemento de bucha 9. A fim de travar 30 o cateter 1 e a seção proximal 2 na posição estendida do cateter 1, como mostrado na figura 12, a seção proximal 2 é manobrada para sua posição desmontada, como mencionado anteriormente e os meios de bucha 9 se movem com relação ao anel de acoplamento 47, onde os meios de expansão 44 engatam a abertura 48 do anel de acoplamento 47 e forçam o anel de acoplamento 47 a se expandir em uma direção radial para longe do eixo central A. O anel de acoplamento expandido 47 engata a superfície interna 7 5 da seção distai 3 e assegura que a seção proximal 2 do cateter 1 permaneça em sua posição estendida, tal que o cateter estendido 1 pode ser inserido na uretra do usuário.
Como pode ser entendido a partir do acima descrito, uma maneira de determinar a força exigida para puxar o cateter um uma configuração 10 estendida ou a força exigida para empurrar o cateter em uma configuração desmontada pode ser através dos materiais usados para as partes diferentes do cateter.
Assim, a seção proximal pode ser produzida de materiais bastante moles tais como poliuretano, PVC (polivinil cloreto), ou materiais flexí15 veis similares e a seção distai pode por exemplo ser produzida de materiais duros tais como poliuretano, poliolefinas, PEEK (polieteretercetona), PC (policarbonato) PET (poliéster, polietileno ftalato), ABS (acrilonitrila-butadienoestireno), e/ou MABS (metilmetacrilato acrilonitrila-butadieno-estireno). Como pode ser visto, alguns materiais, por exemplo poliuretano, podem ser 20 usados para a seção distal e proximal, embora com dureza diferente.
O elemento de bucha é tipicamente formado de um material relativamente duro a fim de impedira deformação da área de superfície em forma cônica quando o anel de acoplamento pressiona contra a seção distai em sua segunda posição axial. Tais materiais podem ser numerosos e selecio25 nados entre muitos plásticos diferentes mas também alumínio, aço, bronze, etc.
A fim de ser capaz de soldar o elemento de bucha na seção proximal, pode ser usado um poliuretano, por exemplo Desmopan como mencionado acima. Outros materiais plásticos por exemplo poliolefinas, tais como polipropileno, polietileno, EVA (copolímero de vinilacetato de polietileno), ABS, MABS, Kra30 ton, PET, PC, misturas de PCTG (copoliester/policarbonato), HIPS (poliestireno de alto impacto), PA (poliamida), SAN (estireno-acrilonitrila), PS (poliestireno) e SEBS (estireno-etileno/butileno-estireno).
Em uma ou mais modalidades da presente invenção o anel de acoplamento e a seção distai podem ser fabricados do mesmo tipo de material, tais como aqueles materiais descritos acima em relação ao anel de acoplamento e a seção distai.
Como mencionado previamente, o anel de acoplamento pode ser formado relativamente duro com relação à seção distal a fim de ser capaz de se aprofundar no material da seção distai. Ou se o anel de acoplamento for formado relativamente mole com relação à seção distai, é possível fornecer um engate friccional. Em tal modalidade, o anel de acoplamento por 10 exemplo pode ser formado de SBS (Estireno Butadieno Estireno), SEBS, silicone, TPU (Uretano Termoplástico), borracha (tal como nitrila, santoprene, etc.)
Os anéis de acoplamento formados de um material relativamente duro podem ser formados como anéis abertos, isto é, tendo um formato 15 de C quando vistos em seção transversal. Isto permite que o anel tenha características de mola onde pode ser comprimido em uma circunferência envolvente anular menor e expandida para uma circunferência envolvente anular maior que quando o anel aberto está em sua posição neutra, de formato não carregado.
20 Os anéis de acoplamento formados de um material relativamente mole podem ser formados como anel fechado, quando o material propriamente dito está sendo comprimido fornecendo um engate friccional como descrito acima.
Além do mais, a superfície interna da seção distai pode ser for25 mada com aros e/ou ranhuras. Estas estrias ou ranhuras fornecem um engate mais firme entre o anel de acoplamento e a seção distai, à medida em que as nervuras anulares formadas na superfície externa do anel de acoplamento engatarão com as nervuras ou ranhuras. Tais nervuras ou ranhuras podem ser formadas na extremidade proximal da seção distal a fim de aperfei30 çoar o engate entre a seção distal e a seção proximal quando o cateter telescópico está em sua configuração expandida.

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo telescópico compreendendo um primeiro elemento tubular (3) e um elemento de extensão (2) disposto de modo deslocável em uma direção axial do primeiro elemento tubular (3), o elemento de extensão (2) sendo um segundo elemento tubular, um elemento de acoplamento (16) fornecido relativamente deslocável para o elemento de extensão (2), entre pelo menos
    - uma primeira posição axial em que o elemento de extensão (2) é deslocável dentro do primeiro elemento tubular (3), e
    - uma segunda posição axial em que o elemento de acoplamento (16) engata entre o elemento de extensão (2) e o primeiro elemento tubular (3) limitando o deslocamento em pelo menos uma direção longitudinal, onde o elemento de acoplamento (16) engata o interior do primeiro elemento tubular (3), caracterizado pelo fato de que o dispositivo telescópico é um cateter urinário intermitente telescópico.
  2. 2. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de acoplamento engata uma superfície interna do primeiro elemento tubular.
  3. 3. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o elemento de acoplamento é um anel de acoplamento tendo uma superfície interna voltada para o elemento de extensão e uma superfície externa voltada para o primeiro elemento tubular.
  4. 4. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o anel de acoplamento é expansível de uma primeira extensão radial na primeira posição axial para uma segunda extensão radial na segunda posição axial e em que a extensão radial da superfície interna e/ou externa do anel de acoplamento é maior na segunda extensão radial que na primeira extensão radial.
  5. 5. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o anel de acoplamento é deformável.
  6. 6. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 3, 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que o anel de acoplamento é formado de um
    Petição 870190086954, de 04/09/2019, pág. 9/11
    2/3 material de alta fricção.
  7. 7. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que a superfície interna do anel de acoplamento é fornecida com uma superfície de baixa fricção.
  8. 8. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a superfície externa do elemento de acoplamento é fornecida com pelo menos uma nervura.
  9. 9. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a superfície externa do elemento de acoplamento é fornecida com uma superfície de alta fricção.
  10. 10. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a superfície externa do elemento de acoplamento é fornecida com bandas de rodagem.
  11. 11. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 3-10, caracterizado pelo fato de que o anel de acoplamento é formado como um anel aberto, tendo um formato de C quando visto em seção transversal.
  12. 12. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-11, caracterizado pelo fato de que o elemento de acoplamento está disposto em torno de uma área de superfície cônica do elemento de extensão afunilando ao longo da direção axial.
  13. 13. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a área de superfície em formato cônico é fornecida como um elemento de bucha separado fixado na extremidade distal do elemento de extensão.
  14. 14. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o elemento de bucha é formado com uma abertura direta ao longo da direção axial.
  15. 15. Dispositivo telescópico de acordo com a reivindicação 12, 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a área de superfície em formato cônico é fornecida com uma superfície de baixa fricção.
  16. 16. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das
    Petição 870190086954, de 04/09/2019, pág. 10/11
    3/3 reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que a força friccional Fi, entre a superfície interna do elemento tubular e a superfície externa do elemento de acoplamento é maior que a força friccional F2, entre a superfície interna do elemento de acoplamento e o elemento de extensão.
  17. 17. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento tubular é uma seção distal e o segundo elemento tubular é uma seção proximal do cateter urinário intermitente telescópico.
  18. 18. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que a superfície interna do primeiro elemento tubular é fornecida com pelo menos um aro projetado.
  19. 19. Dispositivo telescópico de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que a superfície interna do primeiro elemento tubular é fornecida com pelo menos uma ranhura.
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