BRPI0809878A2 - Válvulas de alívio para vaso de pressão e método para testar uma válvula de alívio - Google Patents

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Patrick Rawls
Ryan Gustafson
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Hydril Usa Mfg Llc
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    • F16K17/0446Safety valves; Equalising valves, e.g. pressure relief valves opening on surplus pressure on one side; closing on insufficient pressure on one side spring-loaded with an obturating member having at least a component of their opening and closing motion not perpendicular to the closing faces
    • F16K17/046Safety valves; Equalising valves, e.g. pressure relief valves opening on surplus pressure on one side; closing on insufficient pressure on one side spring-loaded with an obturating member having at least a component of their opening and closing motion not perpendicular to the closing faces the valve being of the gate valve type or the sliding valve type

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Description

“VÁLVULAS DE ALÍVIO PARA VASO DE PRESSÃO E MÉTODO PARA TESTAR UMA VÁLVULA DE ALÍVIO”
Antecedentes da Invenção Campo da Invenção
As modalidades da presente revelação referem-se a um sistema
de alívio de pressão para vasos submarinos. Mais particularmente, as modalidades da presente revelação referem-se a uma válvula de alívio para vasos submarinos.
T écnica Antecedente
Como a produção submarina de petróleo é extraída a grandes
profundidades, os equipamentos e processos precisam estar adaptados a operar neste ambiente adverso. As pressões extremamente altas experimentadas nessas profundidades são um grande obstáculo no avanço da produção de petróleo em águas profundas. Em conseqüência, empregam-se 15 frequentemente vasos de pressão que mantêm a pressão interna em uma atmosfera para proteger o equipamento a essas profundidades.
Os vasos de pressão usados em águas profundas para simular e manter um ambiente de pressão similar ao experimentado à superfície são chamados frequentemente de “câmaras de uma atmosfera". Um uso comum na 20 indústria de petróleo para tais câmaras pode ser a proteção de componentes submarinos sensíveis à pressão. Quando uma câmara de pressão vaza lentamente enquanto está submersa para ser, em seguida, recuperada de volta à superfície de forma relativamente rápida, pode conter pressão hiperbárica ou uma pressão mais alta que a pressão atmosférica normal. Com profundidades 25 que chegam próximas a 3.048 metros (10.000 pés), essa pressão pode se tornar extremamente alta (em torno de 0,032 atmosfera por 0,305 m de profundidade (0,47 psi por pé de profundidade), mesmo até tão alta quanto 340,23 atmosferas (5.000 psi)). Um grande aumento de pressão desenvolvido dentro da câmara submarina pode ser capaz de liberar grandes quantidades de energia quando ela é recuperada e levada à superfície. Devido a isso, pode ser desenvolvido um sistema de alívio para reduzir a pressão dentro da câmara a um nível aceitável e seguro quando ela é retirada para a superfície.
As válvulas de alívio de pressão geralmente são proporcionadas
em diversos sistemas para limitar a pressão máxima a menos que um nível limite predefinido. Por exemplo, pode ser proporcionada uma válvula de alívio de pressão na saída de uma bomba de modo que a tubulação de suprimento não deva ser pressurizada a um nível excessivo. Se excedido o nível limite de 10 pressão , a válvula de alívio abre-se, criando assim uma passagem para um reservatório, ou tanque. Pode ser proporcionada outra válvula de alívio de pressão na abertura de trabalho de uma montagem de válvula de controle à qual se conecta um acionador hidráulico, como, por exemplo, uma combinação de pistão e cilindro. Esta disposição pode proteger contra choques de vazão ou 15 sobrecarga inercial da descarga que age no pistão e no cilindro. Se essa descarga resultar em pressão excessivamente alta dentro das tubulações hidráulicas fixadas ao cilindro, projeta-se a válvula de alívio de pressão da abertura de carga para abrir, a fim de aliviar a pressão no tanque do sistema. A válvula de alívio de pressão da abertura de trabalho pode permanecer aberta 20 até não mais existir a condição de descarga e a pressão dentro da tubulação hidráulica diminuir abaixo de uma pressão limite.
Um tipo de válvula de alívio inclui um elemento móvel comprimido contra uma sede de válvula por uma mola para manter a válvula na situação de fechada. Quando a pressão que age no elemento de válvula exceder à força da 25 mola, o elemento de válvula afasta-se da sede, abrindo, em conseqüência, a válvula de alívio de pressão. Neste tipo de válvula, a válvula abre-se tão logo a força da mola é ultrapassada e fecha-se imediatamente devido à queda de pressão abaixo da força da mola. No entanto, em algumas aplicações, pode ser desejável que a válvula não abra imediatamente excedido o limite de pressão, porém, em vez disso, que atrase a abertura até que a pressão excessiva ocorra após um dado espaço de tempo. Desse modo, tal válvula de alívio de pressão pode ser 5 menos afetada por ocasionais eventos de curta duração de pressão que excedam o nível limite. Contudo, quando a pressão exceder o limite estabelecido por um tempo maior que o especificado, a válvula abre para aliviar essa pressão antes que possa ocorrer dano ao sistema hidráulico. De forma similar, também é desejável em determinadas situações atrasar o fechamento 10 da válvula para assegurar que a pressão permaneça abaixo do limite. Isto pode impedir uma diminuição momentânea de pressão ao se fechar a válvula na situação em que o alívio de pressão ainda possa ser necessário.
Revelaram-se grande número de válvulas de alívio na técnica anterior. A patente número U.S. 6.957.660, cedida a Holder, revela uma válvula 15 de alívio de pressão com um elemento de válvula comprimido por uma mola até uma posição fechada. Aplica-se ao elemento de válvula uma pressão controlada, ou regulada, para reagir à força da mola. Quando a pressão aplicada ao elemento de válvula exceder a força da mola, o alívio de pressão abre. Quando a pressão aplicada ao elemento de válvula cai abaixo da força da 20 mola, a válvula fecha.
Além disso, a patente número U.S. 3.945.395, cedida a Reinicke e outros, revela uma abertura e válvula de alívio para um tanque que contém fluido pressurizado caracterizadas pelo fato de que os componentes da abertura coaxial e válvula de alívio têm assentos interconectados para fechar a 25 abertura de saída da válvula. A abertura e válvula de alívio compreendem ainda um meio de acionamento associado a elas para desconectar as ditas sedes e abrir a comunicação entre o interior do tanque e a abertura de saída da válvula como, por exemplo, durante o enchimento do tanque. Aciona-se o componente válvula de saída pela pressão do fluido no tanque ao exceder um valor predeterminado para mover o dito componente válvula de alívio para desconectar as ditas sedes e, em conseqüência, restabelecer a comunicação entre o interior do tanque e a saída de abertura da válvula para assim eliminar a pressão em excesso do fluido.
O American Petroleum Institute define certas normas que se aplicam ao equipamento usado em operações submarinas. O American Petroleum Institute1 geralmente referido como API1 é a principal associação comercial dos Estados Unidos para a indústria de petróleo e gás natural. O API 10 é a organização autorizada de desenvolvimento de normas American National Standards Institute (“ANSI”) que opera com procedimentos de desenvolvimento de normas autorizadas e se submete a auditagens regulares de seus processos. O API produz normas, práticas recomendadas, especificações, códigos e^publicações técnicas, relatórios e estudos que cobrem cada 15 segmento da indústria. As normas API promovem o uso de equipamentos seguros e intercambiáveis e de operações através do emprego de práticas de engenharia comprovadas e seguras.
A especificação API 16D trata de normas para câmaras elétricas e eletrônicas, em que pode ser usada uma válvula de alívio sobre um vaso. 20 “Todas as câmaras elétricas e eletrônicas devem ser vedadas duplamente em todas as áreas expostas à pressão da água do mar ou hidrostática e devem ter uma predisposição para uma abertura de teste. Essas aberturas de teste devem ser fechadas e vedadas quando não empregadas para teste” (API 16D). Em consequencia, deve ser bem aceita pela indústria uma válvula de alívio que 25 tenha um vedador duplo entre o volume interior de um vaso e o ambiente submarino externo, assim como uma abertura de teste. Além disso, deve ser altamente desejável a capacidade de testar tanto a parte dianteira como a parte traseira dos vedadores co mo, por exemplo, e m um teste de aceitação de fábrica.
Descricão Resuivhda da Invenção
Em um aspecto da presente revelação, a válvula de alívio para 5 um vaso de pressão inclui um alojamento com um furo interno que se estende entre uma entrada e uma saída, um pistão localizado dentro do furo interno, e uma mola disposta em torno do pistão, configurada para comprimir o pistão até uma posição fechada. Além disso, a válvula de alívio inclui uma abertura de teste em comunicação com o furo interno, um bujão de teste removível 10 disposto de forma vedante dentro da abertura de teste, além de um primeiro vedador e um segundo vedador dispostos dentro do furo interno em ambos os lados da abertura de teste. De preferência, o primeiro e o segundo vedador configurados para se conectar ao pistão e isolar hidraulicamente a entrada em relação à saída quando o pistão está em posição fechada.
Em outro aspecto da presente revelação, a válvula de alívio para
um vaso de pressão inclui um alojamento que compreende uma entrada e uma saída, um pistão localizado dentro do alojamento, o pistão comprimido em uma posição fechada por uma mola, além de um primeiro vedador e um segundo vedador configurados para isolar hidraulicamente a entrada em relação à saída 20 quando o pistão está na posição fechada. De preferência, o pistão é configurado para se mover para fora da posição fechada quando uma força exercida no pistão por fluidos do vaso de pressão exceder a força da mola.
Em outro aspecto da presente revelação, o método para testar uma válvula de alívio envolve aplicar uma pressão de teste à traseira do primeiro e do segundo vedador por intermédio de uma abertura de teste da válvula de alívio.
Outros aspectos e vantagens da revelação tornar-se-ão evidentes a partir da descrição que se segue e das reivindicações anexadas. Breve Descrição das Figuras
A Figura 1 é uma válvula de alívio em uma posição fechada, de acordo com as modalidades da presente revelação.
A Figura 2 é uma válvula de alívio em uma posição aberta, ou de passagem, de acordo com as modalidades da presente revelação.
A Figura 3 é uma válvula de alívio em uma posição de teste, de acordo com as modalidades da presente revelação.
A Figura 4 é uma válvula de alívio em posição fechada, de acordo com as modalidades da presente revelação.
A Figura 5 é uma válvula de alívio em posição de abertura, de
acordo com as modalidades da presente revelação.
Descrição Detalhada
As modalidades reveladas neste documento referem-se a uma válvula de alívio para um vaso de pressão submarino. Mais particularmente, as presentes modalidades revelam um aparelho e método de uma válvula de alívio para um vaso de pressão submarino.
Com referência à Figura 1, mostra-se uma vista do corte transversal de uma válvula de alívio 100 de acordo com as modalidades da presente revelação. A válvula de alívio 100 inclui um alojamento 102 com um 20 furo interno 104 que permite a comunicação entre uma entrada 106 e uma saída 108. A válvula de alívio 100 compreende ainda um pistão 110 disposto no furo interno 104, uma mola 112 disposta no furo interno 104 e que age sobre o pistão 110, além de um primeiro vedador 114 e um segundo vedador 116, ambos dispostos sobre o pistão 110 de forma circunferencial e 25 configurados para vedar ativamente.
A válvula de alívio 100 também inclui uma abertura de teste 118 em comunicação com o furo interno 104, e um bujão de teste 120 disposto de forma removível e vedante na abertura de teste 118. De forma alternativa, a abertura de teste 118 e o bujão de teste 120 podem ser repostos por uma válvula de teste sem se apartar da presente revelação. Descreve-se o bujão de teste 120 como estando disposto de forma removível na abertura de teste 118, consequentemente, deve ser entendido que a conexão com a abertura de teste 118 pode ser obtida através de meios tais como, por exemplo, rosqueamento, soldagem, brasagem, epóxi, além de qualquer outro método de fixação conhecido por aqueles versados na técnica. Em adição, de forma vedante refere-se a qualquer método conhecido por aqueles versados na técnica, que inclui, sem estar limitado aos exemplos, vedadores de elastômero, vedadores de borracha, vedadores metal-metal, etc. Conforme mostrado na Figura 1, a válvula de alívio 100 está em posição “fechada”, na qual a mola 112 não está comprimida e o pistão 110 está conectado de forma vedante com o primeiro vedador 114 e com o segundo vedador 116. Assim, como mostrado, a válvula de alívio 100 impede a comunicação de uma pressão entre a entrada 106 e a saída 108.
Com referência agora à Figura 2, mostra-se a válvula de alívio 100 em uma posição “aberta”, de acordo com as modalidades da presente revelação. Descreve-se a posição aberta como quando se comprime a mola 112 e o pistão 110 dispõe-se axialmente dentro do furo interno 104 e fora da 20 conexão de vedação com o primeiro vedador 114 e o segundo vedador 116. A pressão dentro de um vaso é aplicada constantemente através uma entrada sobre a área da face da extremidade 122 do pistão 110. À medida que a pressão dentro do vaso aumenta e alcança um nível predeterminado, a força aplicada à face da extremidade 122 do pistão 110 torna-se maior que a força 25 da mola 112 o que causa, em conseqüência, o deslocamento axial do pistão 110. Conforme se desloca, o pistão 110 interrompe o contato com o primeiro vedador 114 e o segundo vedador 116, o que permite à pressão escapar ou “passar” através da saída 108. Deve ser observado que a pressão pode não ser capaz de escapar através da válvula de alívio 100 até que o pistão esteja fora da conexão de vedação com o primeiro vedador 114 e o segundo vedador 116.
À medida que a pressão gradualmente diminui a níveis aceitáveis 5 dentro do vaso, a força de mola predefinida da mola 112 torna-se capaz de superar a força aplicada pelo vaso, e o pistão 110 desloca-se para trás para uma conexão de vedação com o segundo vedador 116 na qual a pressão pontual não é capaz de passar. O pistão 110 continua a ser deslocado e conecta-se de forma vedante ao primeiro vedador 114, em cujo ponto a mola 10 112 se descomprime substancialmente e a válvula de alívio fica uma vez mais na posição fechada. Aqueles versados na técnica reconhecerão que a força da mola que age sobre o pistão pode ser proporcionada por quaisquer meios conhecidos na técnica que incluem, mas não limitados aos exemplos, molas de metal espiralado, arruelas Belleville, molas de elastômero, etc.
Com referência agora à Figura 3, mostra-se a válvula de alívio
100 em uma posição de “teste”, de acordo com as modalidades da presente revelação. Descreve-se a posição de teste como quando se remove o bujão de teste (120 das Figuras 1 e 2) da abertura de teste 118 e a pressão torna-se capaz de ser aplicada às superfícies “traseiras” do primeiro vedador 114 e 20 segundo vedador 116. A traseira 130 do primeiro vedador 114 está na face do vedador voltada para fora da entrada 106, enquanto que a traseira 132 do segundo vedador 116 está na face do vedador voltada para fora da saída 108. Assim, a traseira 130 do primeiro vedador 114 e a traseira 132 do segundo vedador 116 voltam-se uma para a outra.
Ainda com referência à Figura 3, o pistão 110 mantém contato
com o primeiro vedador 114 e com o segundo vedador 116 durante um teste de aceitação de fábrica (FAT). Removeu-se o bujão de teste (não mostrado) da abertura de teste 118 para permitir o acesso às “traseiras” do primeiro vedador 114 e do segundo vedador 116 a fim de testar a pressão, sendo aplicado um teste de pressão através da abertura de teste 118 para dentro do furo interno 104. A pressão de teste pode ser uma pressão de trabalho da válvula para simular condições de trabalho, ou qualquer outra pressão apropriada conhecida 5 por aqueles versados na técnica. O primeiro vedador 114 e o segundo vedador 116 podem ser testados de forma simultânea, para assegurar uma vedação adequada aos vedadores entre o pistão 110 e o furo interno 104. Após o término do processo do FAT1 descontinua-se a pressurização do furo interno 104 e da abertura de teste 118 e se recoloca o bujão de teste (não mostrado) 10 na abertura de teste 118. Aqueles versados na técnica reconhecerão que o bujão de teste pode ser reposto por uma válvula de teste, etc., sem se apartar das modalidades reveladas.
Com referência agora à Figura 4, mostra-se uma vista de corte transversal de uma válvula de alívio 200, de acordo com as modalidades da 15 presente revelação. A válvula de alívio 200 compreende um alojamento 202 com um furo interno 204 que permite comunicação entre uma entrada 206 e uma saída 208. A válvula de alívio 200 compreende, ainda, um pistão 210 disposto dentro do furo interno 204, uma mola 212 disposta dentro do furo interno, um primeiro vedador 214 e um segundo vedador em conexão de 20 vedação com o pistão 210, e uma abertura de teste 218 com um bujão de teste disposto dentro dela de forma removível e vedante. Além disso, o pistão 210 compreende aberturas de vazamento 222, que podem incluir entalhes circunferenciais, entalhes axiais, orifícios brocados ou qualquer outra configuração conhecida por aqueles versados na técnica. Mostra-se a válvula 25 de alívio 200 em uma posição fechada, descrita assim quando o pistão 210 conecta-se de forma vedante com o primeiro vedador 214 e o segundo vedador 216 não permitindo, em conseqüência, comunicação de pressão entre a entrada 206 e a saída 208. Com referência agora à Figura 5, mostra-se uma vista de corte transversal da válvula de alívio 200, de acordo com modalidades da presente revelação. Mostra-se a válvula de alívio 200 em uma posição de abertura, na qual o pistão 210 foi deslocado para fora da conexão vedante com o primeiro 5 vedador 214 devido à pressão dentro de uma câmara. A pressão dentro da câmara que penetra pela entrada 206 é aplicada à área da face da extremidade 224 do pistão 210. Quando a pressão dentro da câmara alcança um determinado nível, ela supera a força pré-ajustada aplicada ao pistão 210 pela mola 212, e começa a comprimir a mola 212 e a mover o pistão 210 para fora 10 da conexão vedante com o primeiro vedador 214. Desloca-se, também, uma parte das aberturas de vazamento 222 para além do segundo vedador 216, o que permite, em conseqüência, a comunicação total da pressão entre a entrada 206 e a saída 208.
___A medida que a pressão aplicada na área da face da extremidade
224 diminui a um nível abaixo da força pré-ajustada da mola 212, o pistão 210 move-se à retaguarda para a conexão vedante com o primeiro vedador 214, e as aberturas de vazamento 222 movem-se de volta à posição fechada de modo a não mais permitir a comunicação adicional de pressão através do furo interno 204. Aqueles versados na técnica reconhecerão que a força da mola que age 20 sobre o pistão pode ser proporcionada por quaisquer meios conhecidos na técnica, que incluem, mas não se limitam aos exemplos, molas de metal espiralado, arruelas Belleville, molas de elastômero, etc.
Ainda, a válvula de alívio 200 pode ser configurada de forma tal que teste a traseira de ambos os vedadores. Novamente fazendo referência à 25 Figura 4, o bujão de teste 220 pode ser removido e aplicado um teste de pressão através da abertura 218, para dentro do furo interno 204. Aplica-se um teste de pressão às traseiras do primeiro vedador 214 e do segundo vedador 216 com o pistão 210 na posição fechada. Após terminar o teste, descontínuase a pressão e se coloca o bujão de teste 220 dentro da abertura de teste 218. Aqueles versados na técnica devem reconhecer que o bujão de teste pode ser reposto por uma válvula de teste, etc., sem se apartar das modalidades reveladas.
Além disso, modalidades alternativas da presente revelação
incluem uma válvula de alívio que compreende vedadores, na qual ao menos um dos vedadores pode ser um vedador metal-metal. Em modalidades selecionadas, o vedador metal-metal pode ser o primeiro ou o principal vedador, enquanto que o segundo vedador pode ser um vedador de elastômero. De forma alternativa, o vedador metal-metal pode ser o segundo vedador, enquanto que o primeiro vedador é um vedador de elastômero. Ainda de forma alternativa, tanto o primeiro vedador como o segundo vedador podem ser vedadores metal-metal. Contudo, deve ser entendido que modalidades que jsam vedadores metal-metal podem exigir uma mola que tenha uma maior força de mola em razão de altas pressões de contato que podem ser necessárias para criar um vedador metal-metal. Além disso, modalidades alternativas da presente revelação podem incluir a área do primeiro vedador sendo maior que a área do segundo vedador. Devido à área maior do primeiro vedador, a válvula pode ser capaz de liberar, ou deixar passar, pressões mais baixas.
As modalidades da presente revelação permitem vantajosamente o teste da traseira de ambos os vedadores. O movimento alternativo, tal como ocorre entre o pistão e os dois vedadores, adiciona uma dimensão extra ao problema de vedação. A fricção e o seu desgaste associado integram uma lista 25 de fatores que precisam ser satisfeitos com a inclusão da temperatura, compatibilidade de fluido, e pressão. Os vedadores usados para vedar o componente de movimento alternativo precisam preencher exigências estáticas e dinâmicas em suas áreas de contato com o componente estacionário, que é o furo interno, além de também vedar eficazmente em suas áreas de contato no componente de movimento alternativo, neste caso, o pistão. Para assegurar a confiabilidade de um vedador, pode ser desejável e vantajosa a capacidade de testar ambos os lados de um vedador a partir de direções opostas.
Além disso, as modalidades da presente revelação estão de
preferência conformes com a norma API 16D, que exige “um vedador duplo” entre uma câmara interna de um vaso de pressão e o ambiente submarino externo. Uma vez que a válvula de alívio proporciona a comunicação entre os dois, o vedador duplo é uma configuração desejável. De acordo com a 10 Especificação API 16D, as câmaras devem ser vedadas duplamente em todas as áreas expostas à água do mar ou pressão hidrostática. Além disso, pode ser usada uma abertura de teste que, quando presente, deve ser fechada e vedada quando não empregada para teste. A dupla configuração do vedador da válvula de alívio é uma redundância embutida que pode ser reconhecida por aqueles 15 versados na técnica.
Ainda que a invenção tenha sido descrita em relação a uma quantidade limitada de modalidades, aqueles versados na técnica, que têm a vantagem desta revelação, reconhecerão que podem ser desenvolvidas outras modalidades que não se apartem do âmbito da invenção conforme descrito 20 neste documento. Consequentemente, o âmbito da invenção deve ser limitado apenas pelas reivindicações em anexo.

Claims (21)

1. VÁLVULA DE ALÍVIO PARA VASO DE PRESSÃO, em que compreende: um alojamento que compreende um furo interno estendendo-se entre uma entrada e uma saída; um pistão localizado dentro do furo interno; uma mola para comprimir o pistão para uma posição fechada; uma abertura de teste em comunicação com o furo interno; um bujão de teste removível disposto de forma vedante dentro da abertura de teste; e um primeiro vedador e um segundo vedador dispostos dentro do furo interno em ambos os lados da abertura de teste, o primeiro e segundo vedador configurados para conectar o pistão e isolar hidraulicamente a entrada sm relação à saída quando o pistão está na posição fechada.
2. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que o primeiro vedador isola hidraulicamente a entrada em relação à abertura de entrada quando o pistão está na posição fechada.
3. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que o segundo vedador isola hidraulicamente a saída da abertura de teste quando o pistão está na posição fechada.
4. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que a entrada está em comunicação hidráulica com a saída quando o pistão está em uma posição aberta.
5. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 4, em que o pistão é empurrado para a posição aberta quando a pressão hidráulica na entrada excede uma força de pré-carga da mola disposta em torno do pistão.
6. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que a entrada está em comunicação com a pressão dentro do vaso de pressão.
7. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que a saída é configurada para retirar pressão do vaso de pressão.
8. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que a integridade do primeiro e do segundo vedador pode ser testada através da abertura de teste em seguida à remoção do bujão de teste.
9. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que a válvula de alívio está em conformidade com a API16D.
10. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que ao menos o primeiro ou o segundo vedador é um vedador metal-metal.
11. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 1, em que a área do primeiro vedador é maior que a área do segundo vedador.
12. VÁLVULA DE ALÍVIO PARA VASO DE PRESSÃO, que compreende: um alojamento que compreende uma entrada e uma saída; um pistão localizado dentro do alojamento, o pistão comprimido em uma posição fechada por uma mola; um primeiro vedador e um segundo vedador configurados para isolar hidraulicamente a entrada em relação à saída quando o pistão está na posição fechada; e o pistão configurado para se mover para fora da posição fechada quando uma força exercida sobre o pistão por fluidos do vaso de pressão exceder a força da mola.
13. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 12, que compreende adicionalmente: uma abertura de teste que se estende através do alojamento e em comunicação com as traseiras do primeiro e do segundo vedador; e um bujão de teste removível disposto de forma vedante dentro da abertura de teste.
14. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 13, em que a abertura de teste está em comunicação com o pistão entre o primeiro e o segundo selo.
15. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 13, em que a integridade do primeiro e do segundo selo pode ser testada através da abertura de teste em seguida à remoção do bujão de teste.
16. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 12, em que a válvula de alívio está em conformidade com a API 16D.
17. VÁLVULA DE ALÍVIO, de acordo com a reivindicação 12, em que a entrada está em comunicação com os fluidos do vaso de pressão.
18. MÉTODO PARA TESTAR UMA VÁLVULA DE ALÍVIO, que compreende: aplicar um teste de pressão à traseira de um primeiro e segundo vedador através de uma abertura de teste da válvula de alívio.
19. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, em que se dispõe um bujão de teste de forma removível na abertura de teste.
20. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, em que o método está em conformidade com a API 16D.
21. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, em que a abertura de teste é configurada para testar a traseira do primeiro e do segundo vedador.
BRPI0809878-6A 2007-05-01 2008-04-30 Válvulas de alívio para vaso de pressão e método para testar uma válvula de alívio BRPI0809878A2 (pt)

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