BRPI0721760A2 - composiÇÕes para tratamento bucal, mÉtodos, dispositivos e sistemas - Google Patents
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Abstract
COMPOSIÇÕES PARA TRATAMENTO BUCAL, MÉTODOS, DISPOSITIVOS E SISTEMAS. A presente invenção refere-se a tratamentos bucais, incluindo composições multicomponentes para tratamento bucal e métodos para aplicação dessas composições à cavidade oral. A invenção refere-se também aos dispositivos e sistemas para tratamento bucal destinados à implementação desses tratamentos bucais.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÕES PARA TRATAMENTO BUCAL, MÉTODOS, DISPOSITIVOS E SIS- TEMAS".
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a composições, métodos, disposi-
tivos e sistemas para tratamento bucal. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Embora seja conhecido o uso de duas ou mais composições para tratamento bucal, existe um desejo pela obtenção de produtos e méto- dos otimizados para a aplicação de uma ou mais composições à cavidade oral.
SUMÁRIO
Em geral, a invenção apresenta tratamentos bucais, incluindo composições multicomponentes para tratamento bucal, métodos para trata- mento bucal, incluindo protocolos para a aplicação de múltiplos componen- tes à cavidade oral, e dispositivos, kits e sistemas para tratamento bucal. DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é uma vista em perspectiva lateral de uma modalidade de um sistema para tratamento bucal. A figura 2A é uma vista em perspectiva anterior de uma modali-
dade de dispositivo para tratamento bucal.
A figura 2B é uma vista em perspectiva posterior do dispositivo para tratamento bucal da figura 2A.
A figura 3A é uma vista anterior transparente do dispositivo para tratamento bucal da figura 2A.
A figura 3B é uma vista posterior transparente do dispositivo para tratamento bucal da figura 2A.
As figuras 4A e 4B são vistas posterior e anterior, respectiva- mente, da cabeça e do pescoço de outra modalidade de dispositivo para tra- tamento bucal, com o pescoço mostrado em transparência.
A figura 5 é uma vista posterior da cabeça e do pescoço de uma outra modalidade de dispositivo para tratamento bucal, com o pescoço mos- trado em transparência.
As figuras 6 e 7 são vistas em perspectiva anterior de duas mo- dalidades de escova.
A figura 8A é uma vista em perspectiva lateral de uma modalida- de de estação de acoplamento.
A figura 8B é uma vista em perspectiva lateral transparente da estação de acoplamento da figura 8A.
A figura 9 ilustra uma modalidade de estação de acoplamento.
A figura 10 ilustra uma outra modalidade de estação de acopla-
mento.
A figura 11 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um sistema para tratamento bucal.
A figura 12 é uma vista em perspectiva da porção de base B da estação de acoplamento mostrada na figura 11. Afigura 13 é uma vista em seção transversal de um dispensador
dotado de dois compartimentos, adequado ao uso na presente invenção.
A figura 14 é uma vista em seção transversal de dois dispensa- dores adequados ao uso na presente invenção.
A figura 15 é uma vista anterior de uma escova de dentes dis- pensadora adequada ao uso na presente invenção.
A figura 16 é uma representação esquemática de um sistema para tratamento bucal de acordo com a presente invenção.
A figura 17 é uma representação esquemática de componentes elétricos adequados ao uso na presente invenção. DESCRIÇÃO DETALHADA
O texto a seguir demonstra uma ampla descrição de numerosas modalidades diferentes da presente invenção. A descrição se destina a ser interpretada como meramente exemplar e não descreve todas as possíveis modalidades, já que isso seria pouco prático, senão impossível, devendo-se compreender que qualquer recurso, característica, componente, composi- ção, ingrediente, dosagem, produto, etapa ou metodologia aqui descrito po- de ser total ou parcialmente apagado, combinado com, ou substituído por qualquer outro recurso, característica, componente, composição, ingredien- te, produto, etapa ou metodologia aqui descrito. Poderiam ser implementa- das numerosas modalidades alternativas, mediante o uso da tecnologia atual ou da tecnologia desenvolvida após a data de depósito desta patente, as quais ainda estariam dentro do escopo das reivindicações. Todas as publi- cações e patentes citadas na presente invenção estão aqui incorporadas, a título de referência.
Deve-se compreender, também, que a menos que um termo se- ja expressamente definido nesta patente mediante o uso da sentença "Para
uso na presente invenção, o termo 1_1 significa...", ou de uma sentença
similar, não há intenção de limitar o significado daquele termo, seja expres- samente ou por implicação, para além de seu significado comum ou ordiná- rio, e esse termo não deve ser interpretado como tendo escopo limitado com base em qualquer afirmação feita em qualquer seção desta patente (outra que não a linguagem das reivindicações). Nenhum termo se destina a ser essencial à presente invenção, exceto quando assim for afirmado. Até o pon- to em que qualquer termo recitado nas reivindicações ao final desta patente for mencionado nesta patente de um modo consistente com um único signifi- cado, isso é feito somente por uma questão de clareza de modo a não con- fundir o leitor, e não há a intenção de que esse termo de reivindicação seja limitado, por implicação ou de outro modo, àquele único. Finalmente, a me- nos que um elemento da reivindicação seja definido pela menção da palavra "significa" e uma função, sem a menção de qualquer estrutura, não há inten- ção de que o escopo de qualquer elemento de reivindicação seja interpreta- do com base na aplicação do 35 USC, § 112, sexto parágrafo.
De modo geral, serão discutidos abaixo os tratamentos bucais envolvendo a aplicação, à cavidade oral, de duas ou mais composições, par- tes de composição, materiais, formulações ou ingredientes para tratamento bucal (coletivamente mencionados abaixo como "componentes"). Particu- larmente, serão discutidos abaixo dois componentes mecanicamente sepa- rados uns dos outros antes da aplicação. Os componentes podem ser apli- cados a partir de diversos dispositivos para tratamento bucal, como uma es- cova de dentes manual, uma escova de dentes elétrica, uma embalagem ou um dispensador. Os componentes podem ser aplicados simultaneamente ou seqüencialmente. Em alguns casos, os dois componentes, quando mistura- dos um ao outro durante a aplicação ou na cavidade oral, reagem ou, de outro modo, interagem um com o outro para formar uma composição para tratamento bucal, por exemplo, os dentifrícios com dois componentes descri- tos na patente US n° 6.375.933 e discutidos abaixo, na seção intitulada "Composições e componentes para tratamento bucal". Em outros casos, os próprios componentes são composições para tratamento bucal completas; por exemplo, um componente pode ser um dentifrício ou um enxaguatório bucal. Primeiro serão discutidos diversos tratamentos bucais que podem ser realizados. Em seguida, serão discutidos exemplos de dispositivos que são adequados para a aplicação dos componentes. Finalmente, serão discutidos exemplos de diversos componentes que podem ser aplicados. Os compo- nentes podem estar sob qualquer forma que possa ser aplicada pelo disposi- tivo de aplicação desejado, por exemplo, um fluido Newtoniano ou não- Newtoniano, um líquido, uma pasta ou um gel. Métodos de Uso
Na discussão apresentada a seguir, será mencionada a aplica- ção de dois componentes mecanicamente separados. No entanto, ficará evi- dente que os métodos discutidos poderiam ser estendidos a três ou mais componentes. Os métodos descritos a seguir podem ser realizados, por e- xemplo, mediante o uso de um dispositivo dispensador dotado de um contro- lador microprocessado. Em uma escova de dentes, pode-se usar uma cabe- ça estacionária ou móvel (ou porções móveis da cabeça). Por exemplo, es- covas de dentes adequadas com cabeças (ou porções da cabeça, inclusive cerdas ou elementos) com movimentos de rotação, oscilação, reciprocação, translação e vibração, entre outros, conforme descrito nos pedidos de paten- te US n° 09/993.167, 10/036.613, 10/114.870, 10/128.018, 10/208.213 e 10/830.693, e na patente US n° 5.378.153. Adicionalmente, podem ser usa- das escovas de dentes dotadas de diodos emissores de luz, inclusive esco- vas de dentes que emitem luz (inclusive luz azul), conforme descrito nos pe- didos de patente US n° 10/832.168, 10/847.429, 10/842.302, 10/887.644, 10/887,667 e 10/888.206. As escovas de dentes adequadas podem ou não compreender cerdas ou elementos de limpeza. Em outra modalidade, os dispensadores, como uma embalagem com múltiplos compartimentos, po- dem ser usados com a presente invenção, conforme discutido com mais de- talhes, abaixo. Exemplos de dispositivos adequados serão discutidos com mais detalhes na seção intitulada "Dispositivos para tratamento bucal", abai- xo.
Os componentes podem ser aplicados à cavidade oral simulta- neamente ou seqüencialmente. No caso de aplicação seqüencial, ambos os componentes podem ser aplicados durante uma única sessão de tratamento bucal, por exemplo, uma única sessão de escovação ou outra sessão única de tratamento (uso único, do princípio ao fim, por um determinado usuário, tipicamente cerca de 0,1 a 5 minutos) ou, alternativamente, os componentes podem ser aplicados individualmente ao longo de múltiplas sessões de tra- tamento bucal. São possíveis várias combinações, por exemplo, a aplicação de ambos os componentes durante uma primeira sessão de tratamento bu- cal e a aplicação de apenas um dos componentes durante uma segunda sessão de tratamento bucal. Exemplos de possíveis seqüências e regimes de aplicação são discutidos abaixo. Aplicação Simultânea
O caso mais simples é a aplicação simultânea e contínua de quantidades iguais dos dois componentes, ou uma razão constante dos componentes, durante uma única sessão de tratamento bucal. Em alguns casos, por exemplo, quando um dos componentes é um líquido como um enxágue, a razão pode situar-se entre cerca de 1:20 e cerca de 20:1. Os regimes da presente invenção podem ser adequados, por exemplo, quando se deseja fornecer dois componentes que não reagem um com o outro, mas são incompatíveis em termos de formulação. Por exemplo, pode ser desejá- vel aplicar dois componentes que necessitem de diferentes níveis de pH pa- ra serem ativos, como pirofosfato estanoso (que é ativo sob um pH baixo) e fluoreto de sódio (que é ativo sob um pH alto). Os dois componentes podem ser fornecidos separadamente, com sistemas agiutinantes tendo diferentes níveis de pH e, então, aplicados simultaneamente à cavidade orai. A duração da escovação é suficientemente curta para que os componentes não sejam desativados. Um outro uso para aplicação simultânea e contínua consiste em sistemas que incluem dois componentes, os quais reagem de modo rela- tivamente lento, e que permanecerão na cavidade oral após a escovação para serem absorvidos pelos dentes e/ou pelas gengivas.
Alternativamente, a aplicação pode ser simultânea e contínua, porém a razão entre os dois componentes pode ser variada durante a esco- vação. Em alguns casos, pode ser desejável fornecer inicialmente um bolus relativamente grande de um primeiro componente com uma quantidade me- nor de um segundo componente (por exemplo, uma razão de 80:20 ou entre cerca de 1:20 e cerca de 20:1), e, então, durante a escovação reduzir a quantidade do primeiro componente e aumentar a quantidade do segundo componente, por exemplo, até a razão se inverter (por exemplo, uma razão de 20:80). A alteração nas quantidades relativas pode ser linear ou não- Iinear1 por exemplo, uma dose grande de creme dental inicialmente, para ter o suficiente para começar a escovação, com uma pequena quantidade de enxaguatório bucal, seguida quase que imediatamente por uma quantidade significativamente reduzida de creme dental e uma quantidade aumentada de enxaguatório bucal. Os componentes e suas razões podem, também, ser selecionados para proporcionar ao usuário uma experiência de escovação que vai de inicialmente reconfortante até uma impressão sensorial na boca intensamente limpa/refrescante.
Adicionalmente, dois componentes podem ser simultaneamente
aplicados durante diferentes períodos de uma única sessão de tratamento bucal (por exemplo, durante os segundos de 1 a 5 e os segundos de 60 a 65 de uma sessão de tratamento bucal de 120 segundos), ou dois componentes podem ser simultaneamente aplicados durante diferentes sessões (por e- xemplo, em sessões alternadas).
Aplicação Seqüencial - Sessão Única de Tratamento Bucal
A aplicação seqüencial durante uma sessão única de tratamento bucal pode assumir diversas formas. Em um caso, dois componentes são aplicados alternadamente, seja sob a forma de alguns ciclos de duração re- lativamente longa durante a escovação (ABA B), ou sob a forma de diver- sas alternações em seqüência rápida (ABABABABAB____A B). Exem- plos de tratamentos que se prestam bem a esse tipo de aplicação são a re- mineralízação e o tratamento com um peróxido e um ativador para o peróxi- do. O tempo de ciclo preferencial dependerá da química usada, e pode ser otimizado para uma determinada reação química. Por exemplo, no caso de um peróxido e um ativador, o tempo de ciclo pode ser relativamente longo, por exemplo, 15 segundos, para permitir que o peróxido e o ativador reajam. Outras químicas, por exemplo, os sistemas de remineralização como aque- les aqui discutidos (vide a seção intitulada "Composições", abaixo) podem ser usadas com tempos de ciclo mais rápidos, por exemplo, de 5 segundos ou menos.
Em um outro caso, dois ou mais componentes são aplicados, um após o outro, durante uma sessão única de tratamento bucal, sem qualquer aplicação alternada subsequente naquela sessão de tratamento bucal (A seguido de B). Por exemplo, um dentifrício pode ser aplicado inicialmente, para iniciar a escovação e proporcionar limpeza, sendo seguido de um en- xaguatório bucal, um tratamento com fluoreto, ou um selante temporário. Outras opções incluem um peróxido seguido de um ativador ou um dentifrí- cio para melhorar a aplicação de flúor; um dentifrício à base de cobre segui- do de clorito; um tratamento antigengivite seguido de um tratamento anti- inflamatório; ou um par de componentes que têm sabores diferentes, para proporcionar um sinal sensorial ao usuário. A alteração de sabor pode indi- car, por exemplo, que o usuário precisaria escovar por mais tempo, ou que pode terminar a escovação, ou ainda que o usuário precisaria mudar o modo
de escovação, por exemplo, para uma velocidade mais alta ou mais baixa da escova.
Aplicação Seqüencial - Múltiplas Sessões de Tratamento Bucal
Outros regimes de tratamento seqüencial envolvem múltiplas sessões de tratamento bucal. Em algumas implementações, o dispositivo de aplicação inclui uma função de relógio, e está programado para aplicar um tratamento predeterminado em um período, ou faixa de períodos, predeter- minado no dia. Componentes e razões diferentes, ou uma seqüência diferen- te de componentes, podem ser aplicados, dependendo do horário. Por e- xemplo, um componente pode ser aplicado pela manhã, e um segundo com- ponente diferente pode ser aplicado à noite, por exemplo, dois dentifrícios diferentes, ou um enxaguatório bucal e um dentifrício. Como outro exemplo, dois componentes, por exemplo, um dentifrício e um enxaguatório bucal, podem ser aplicados pela manhã, podendo ser aplicado somente um denti- frício à noite. Essa abordagem baseada em relógio poderia permitir que o usuário tivesse duas experiências sensoriais diferentes, que recebesse dois diferentes ingredientes ativos, ou que recebesse um ingrediente ativo so- mente uma vez por dia (somente pela manhã ou à noite), ainda que esco- vando os dentes duas vezes ao dia.
De maneira similar, alguns regimes de tratamento podem envol- ver a aplicação de um tratamento especializado, por exemplo, um medica- mento disponível sob prescrição, de acordo com um protocolo de tratamento receitado, por exemplo, somente pela manhã ou à noite, em dias alternados (pela manhã e/ou à noite), ou uma vez por semana (pela manhã e/ou à noi- te). O dispositivo de aplicação pode ser programado para aplicar a dosagem precisa em um momento desejado durante a escovação. O creme dental pode ser aplicado em outros momentos e, caso se deseje, pode ser aplicado simultaneamente com um tratamento especializado. O tratamento especiali- zado pode ser um creme dental disponível sob prescrição, com um creme dental convencional, de venda liberada, sendo dispensado nos intervalos dos usos prescritos do creme dental receitado.
Uma outra abordagem que é útil ao longo de múltiplas sessões de tratamento bucal é um recurso de "contagem", pelo qual o dispositivo de aplicação é programado para liberar um dos componentes a cada número χ de sessões de tratamento bucal. Por exemplo, se múltiplos usuários usam o mesmo cabo da escova de dentes, o dispositivo de aplicação pode ser pro- gramado para reconhecer a cabeça substituível da escova de dentes de um usuário específico, por exemplo, mediante o uso de RFID, e contar somente as sessões daquele usuário.
Em alguns casos, pode ser desejável programar o dispositivo de aplicação para incluir tanto um recurso de relógio como um recurso de moni- toramento de volume, que acumula dados sobre múltiplas sessões de trata- mento bucal, por exemplo, para que somente um volume predeterminado de um ou ambos os componentes seja aplicado ao longo de um determinado período de tempo (por exemplo, menos que χ gramas do componente A du- rante um período de 24 horas). O recurso de monitoramento de volume tam- bém pode ser usado para medir uma dosagem precisa de um componente ao longo de uma sessão única de tratamento bucal. O monitoramento de volume é desejável, por exemplo, quando um componente gera preocupa- ções quanto a toxicidade ou outras questões de segurança em doses mais altas do que o normal. Por exemplo, no caso de tratamentos com fluoreto para crianças é importante que estas não recebam demasiado fluoreto, de- vido ao risco de aparecimento de fluorose. A dosagem aplicada pode ser medida por meio de qualquer método adequado, como mediante a calibra- ção precisa do dispositivo e, então, o cálculo indireto da dosagem com base no número de ciclos de bombeamento. Em alguns casos, o dispositivo de aplicação pode ser usado para controlar com precisão a dosagem de um ativo específico, ao mesmo tempo em que permite que uma segunda com- posição, como um dentifrício convencional, seja liberado conforme necessá- rio.
O dispositivo de aplicação pode ser programado para acumular dados referentes ao tempo de escovação e/ou a quantidade de cada com- ponente dispensada, por exemplo, para permitir que o usuário e/ou seu den- tista ou outro clínico, acompanhe a conformidade com um protocolo de tra- tamento prescrito. Essa informação pode ser exibida em uma tela de LCD no dispositivo de aplicação.
Quando o dispositivo de aplicação (por exemplo, uma escova de dentes elétrica) é usado por múltiplos usuários, o dispositivo pode ser pro- gramado para permitir que cada usuário selecione um componente desejado para uso durante sua sessão de tratamento bucal. Por exemplo, diferentes usuários podem preferir diferente sabores de creme dental, ou podem reque- rer cremes dentais com atributos de desempenho específicos, como bran- queamento versus redução de sensibilidade.
No caso de uma escova de dentes, esta pode ser configurada de modo que os dois componentes sejam aplicados a diferentes cabeças de escova de dentes. Quando uma primeira cabeça (por exemplo, uma cabeça convencional para escova de dentes elétrica) estiver em seu lugar, um pri- meiro componente será aplicado, por exemplo, um dentifrício, e quando uma segunda cabeça estiver em seu lugar (por exemplo, uma ponta, um raspador de língua ou uma escova gengival), é aplicado outro componente, por exem- plo, um enxaguatório bucal. A escova de dentes pode ser configurada para reconhecer automaticamente as diferentes cabeças, por exemplo, através de identificação por radiofreqüência (RFID) ou de meios mecânicos como uma configuração de pino. Os dispositivos para tratamento bucal dotados de i- dentificação por RFID de diversas cabeças são descritos no pedido publica- do US n° 2002/0129454, cuja descrição completa está aqui incorporada, a título de referência.
Parâmetros de Aplicação
A aplicação de acordo com qualquer dos regimes de tratamento aqui discutidos pode ser intermitente, isto é, com pausas durante as quais não ocorrerá qualquer aplicação. Deve-se notar que mesmo a aplicação "contínua" pode ser intermitente no sentido de que o mecanismo de bombe- amento do dispositivo de aplicação pode operar de modo pulsante. No en- tanto, pausas adicionais e/ou mais longas podem ser incluídas no regime de tratamento mediante a programação para tanto do dispositivo de aplicação.
Cerca de 0,05, 0,1, 0,15, 0,2, 0,25, 0,3, 0,4, 0,5, 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1, 1,2, 1,4, 1,5, 1,6, 1,8 ou 2 gramas (ou cerca de 0,05, 0,1, 0,15, 0,2, 0,25, 0,3, 0,4, 0,5, 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1, 1,2, 1,4, 1,5, 1,6, 1,8, 2, 5, 7, 10, 12, 15, 20, 25 ou 30 mL) de um primeiro componente podem ser dispensados ao longo de um período de cerca de 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1, 1,2, 1,5, 1,8, 2, 4, 6, 8, 10, 15, 30, 60, 90 ou 120 segundos, e cerca de 0,05, 0,1, 0,15, 0,2, 0,25, 10
15
20
25
30
0,3, OA 0,5, 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1, 1,2, 1,4, 1,5, 1,6, 1,8 ou 2 gramas (ou cerca de 0,05, 0,1, 0,15, 0,2, 0,25, 0,3, 0,4, 0,5, 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1, 1,2, 1,4, 1,5, 1,6, 1,8, 2, 5, 7, 10, 12, 15, 20, 25 ou 30 mL) de um segundo componente podem ser dispensados ao longo de um período de cerca de 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1, 1,2, 1,5, 1,8, 2, 4, 6, 8, 10, 15, 30, 60, 90, 120, 180, 240 ou 300 se- gundos, a partir de qualquer dispositivo de aplicação. No caso de um dispo- sitivo de aplicação bombeado manualmente (por exemplo, o dispensador dotado de dois compartimentos mostrado na figura 13), o primeiro e/ou se- gundo componente pode(m) ser dispensado(s) por cerca de 1, 2, 3, 4 ou 10 ou mais atuações da bomba. Além disso, um primeiro e um segundo compo- nentes podem ser dispensados em razões (primeiro componente/segundo componente) de cerca de 90/10, 80/20, 70/30, 60/40, 50/50, 40/60, 30/70,
20/80 ou 10/90. Outras razões podem situar-se entre cerca de 1:20 e cerca de 20:1.
Conforme discutido acima, o primeiro e o segundo componentes podem ser dispensados simultaneamente ou seqüencialmente (de modo que o segundo componente pode ser dispensado cerca de 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1, 1,2, 1,5, 1,8, 2, 4, 6, 8, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 75, 90, 105 ou 120 segundos após o primeiro componente). Além disso, o segundo com- ponente pode ser dispensado durante uma segunda sessão de escovação, em seguida a uma primeira sessão de escovação, sendo que pelo menos cerca de 4, 6, 8, 10 ou 12 horas separam o início da segunda sessão de es- covação do final da primeira sessão de escovação. Adicionalmente, o se- gundo componente pode ser dispensado durante o mesmo regime de trata- mento bucal, mas depois de decorrido um intervalo de tempo entre o uso do primeiro componente e o uso do segundo componente. Por exemplo, um dentifrício (o primeiro componente) poderia ser usado durante 2 minutos e um enxágue (o segundo componente) poderia ser aplicado vários segundos ou minutos depois de terminado o uso do dentifrício.
Durante uma sessão de escovação, pode haver diversas se- qüências que incluem várias combinações dos pesos, volumes e horários acima mencionados. As seqüências podem ser simultâneas ou seqüenciais, e podem incluir pausas, conforme discutido acima. Por exemplo, dentro de uma sessão de escovação de 2 minutos, uma primeira seqüência pode inclu- ir um volume de um primeiro componente e um volume de um segundo componente sendo dispensados simultaneamente, então uma segunda se- quência pode incluir um volume de um primeiro componente sendo dispen- sado, e então pode ocorrer um período de tempo sem dispensação, seguido de uma terceira seqüência que pode incluir a dispensação de um volume do segundo componente e, então, pode ocorrer um período de tempo sem dis- pensação, seguido de uma quarta seqüência que pode incluir a dispensação de um volume do primeiro componente. Dispositivos de Aplicação
Uma ampla variedade de dispositivos para tratamento bucal po- de ser usada para dispensar os componentes da presente invenção, inclusi- ve escovas de dentes manuais, escovas de dentes elétricas e diversas ou- tras embalagens (por exemplo, bombas manuais, etc.) e dispositivos. Primei- ro, será discutido um dispositivo para tratamento bucal que é capaz de apli- car dois componentes simultaneamente.
Com referência à figura 1, apresenta-se uma modalidade de um sistema para tratamento bucal 10 que inclui um dispositivo para tratamento bucal 12, nesse caso uma escova de dentes, e uma estação de acoplamento 14 que mantém o dispositivo de tratamento bucal 12 em uma posição verti- cal dentro de uma porção receptora da dita estação de acoplamento. O dis- positivo para tratamento bucal 12 é uma escova de dentes elétrica dotada de cabeça motorizada, projetada para descarregar dois componentes, como um dentifrício e um enxaguatório bucal, durante o ciclo de escovação. A estação de acoplamento 14 é projetada para recarregar baterias que estão situadas dentro do dispositivo para tratamento bucal, e para reabastecer o dispositivo para tratamento bucal com os componentes.
Quanto às figuras 2A e 2B, o dispositivo para tratamento bucal 12 inclui uma carcaça separável 16 consistindo em três componentes inter- conectados 152, 154 e 156. Quando montado, o dispositivo para tratamento bucal 12 inclui uma porção distai 18 na qual está situada uma cabeça 20, e 20
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uma porção proximal 22 na qual está situado um cabo 24. Conectando o cabo 24 e a cabeça 20 está o pescoço 26. A cabeça 20 é dimensionada para caber dentro da boca de um usuário, para escovação, enquanto o cabo 24 é empunhável por um usuário e facilita a manipulação da cabeça 20 durante o
uso.
Com referência à figura 2B, mostrando uma vista posterior do dispositivo para tratamento bucal 12, as entradas 28 estão posicionadas próximo a uma superfície de extremidade 30 na porção proximal 22 do dis- positivo para tratamento bucal. As entradas 28 são encaixáveis às saídas 280 correspondentes (figura 8A), situadas na estação de acoplamento 14, para o reabastecimento do dispositivo para tratamento bucal.
Agora com referência às figuras 3A e 3B, são mostrados os componentes internos do dispositivo para tratamento bucal 12. O dispositivo para tratamento bucal 12 inclui os motores 34 e 36. O motor 34 aciona um conjunto de bombeamento 38 que transfere um par de componentes ao lon- go das respectivas vias para passagem (das quais apenas uma, a via para passagem 40, é visível nas figuras 3A e 3B) em direção à porção distai 18 do dispositivo para tratamento bucal 12. O conjunto de bombeamento 38 pode transferir cada componente através da respectiva via para passagem, medi- ante a compressão de uma porção dos tubos 514 e 516 (figura 4A) com um elemento de compressão, conforme descrito no documento US n° de série 10/861.253, cuja descrição completa está aqui incorporada, a título de refe- rência. Quando um conjunto de dedos é usado para comprimir progressiva- mente os tubos, como no conjunto de bomba descrito em USSN 10/861.253, os ditos dedos são dimensionados de modo a se estenderem por toda a lar- gura dos dois tubos para, assim, poder comprimi-los simultaneamente.
O motor 36 aciona um eixo de acionamento 42 que, por sua vez, move (por exemplo, gira) a cabeça 20. Para fornecer energia aos motores 34, 36 e 37, uma bateria recarregável 44 está eletricamente acoplada aos motores. Uma bateria recarregável adequada é a de íons de Li, UR 14500P, disponível junto à Sanyo.
Com referência às figuras 4A e 4B o dispositivo para tratamento 10
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bucal inclui um par de tubos 514 e 516 para direcionar as duas correntes fluidas no interior do dispositivo para tratamento bucal. Conforme mostrado, cada um dos tubos 514 e 516 está conectado à cabeça em um local deslo- cado em relação a um eixo longitudinal 531 perpendicular a um eixo de rota- ção 518 da cabeça móvel 20. Em algumas modalidades, um dos tubos pode ser conectado à cabeça no eixo de rotação, sendo o outro conectado em um local deslocado em relação ao eixo de rotação. Com referência à figura 5, é mostrada uma variação em que os tubos 550 e 552 estão em comunicação fluida um com o outro, a jusante do conjunto de bombeamento e a montante de uma saída de fluido na cabeça. Essa modalidade pode ser vantajosa nos casos em que for desejável misturar os componentes dentro das vias para
passagem, imediatamente antes da aplicação a uma superfície de escova- ção.
Note-se que, nas figuras 3A e 3B, somente é mostrada uma via para passagem 40, por uma questão de clareza, devido à escala dos dese- nhos. De modo geral, o dispositivo para tratamento bucal 12 inclui duas vias para passagem, conforme discutido acima (por exemplo, os tubos 514 e 516 nas figuras 4A e 4B). No entanto, em alguns casos uma única via para pas- sagem pode ser usada, por exemplo, quando os dois componentes podem se misturar a montante da cabeça, perto das câmaras separadas em que os dois componentes são armazenados.
Novamente com referência à figura 3A, o dispositivo para trata- mento bucal 12 inclui um circuito de controle, ou controlador 400, que está eletricamente conectado aos motores 34 e 36, e que geralmente governa a operação dos mesmos. Uma interface de usuário 402 proporciona interação externa com o controlador 400. A interface de usuário 402 inclui botões para ligar e desligar 404 e 406 e uma chave de nível de fluido 408, todos os quais são acessíveis do exterior da carcaça 16 (vide figura 2A).
Embora o controlador possa ser programado conforme se dese- je, como um exemplo o controlador é projetado de modo que apertar o botão 404 aciona os motores 34 e 36, e apertar o botão 406 aciona somente um dos motores, como o motor 36. O aperto do botão 404 ou 405 pode iniciar tanto o movimento da cabeça como o fluxo de fluidos, isto é, o botão 404 aciona um fluxo e o botão 405 aciona o outro fluxo. O aperto do botão 406 pode iniciar somente um entre o fluxo de fluidos e o movimento da cabeça. O aperto do botão 404 ou 406 pode, também, parar os motores associados, após a iniciação. Nos casos em que o botão 406 inicia e pára somente o mo- tor 36, um usuário pode, por exemplo, escovar sem a aplicação de qualquer dos componentes, e pode enxaguar o dispositivo para tratamento bucal 12 enquanto a cabeça gira. As chaves de nível de fluido 408 e 409 permitem que um usuário escolha entre taxas pré-selecionadas de liberação do fluido, 0 como alta, médio e baixa. Três LEDs 410 podem iluminar-se seletivamente para indicar um nível selecionado de liberação do fluido. Como alternativa, ou em adição a isso, uma tela de LCD pode ser incluída, para comunicar um nível de liberação do fluido e/ou ser usada para mostrar outras informações,
como nível de fluido no dispositivo para tratamento bucal 12 e/ou estado de carga da bateria.
O controlador 400 pode, também, ser programado para ajustar uma taxa de aplicação de creme dental após o acionamento do motor 34. Em algumas modalidades, o controlador está programado de modo que um bolus relativamente grande dos dois componentes é liberado logo após o acionamento do motor 34, por exemplo, para ter pasta suficiente para dar início à escovação e, então, o nível de aplicação é diminuído, por exemplo, para um nível mais baixo por toda a porção restante do ciclo de escovação. O nível de aplicação da pasta pode ser diminuído, por exemplo, mediante jorros intermitentes de fluido e/ou por taxas mais lentas de liberação do flui- do. Como exemplo, o controlador pode ser programado para fornecer três ajustes de aplicação, baixo, médio e alto. Em uma modalidade, no ajuste de aplicação baixo, o controlador está programado para liberar um bolus medi- ante a ativação do motor 34 durante cerca de sete segundos. Após cerca de sete segundos, o controlador ativa de maneira intermitente o motor 34 du- rante cerca de 0,75 segundos, desativando-o durante cerca de 2,4 segundos (isto é, em um ciclo de motor ligado e desligado nesses intervalos). Na mesma modalidade, no ajuste de aplicação médio, o controlador está pro- 10
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gramado para liberar um bolus mediante a ativação do motor 34 durante cerca de sete segundos e, então, para fazer um ciclo de motor ligado duran- te cerca de 0,75 segundos e desligado durante cerca de 1,63 segundos. No ajuste de aplicação alto, o controlador está programado para liberar um bo- lus mediante a ativação do motor 34 durante cerca de sete segundos e, en- tão, para fazer um ciclo de motor ligado durante cerca de 0,75 segundos e desligado durante cerca de 1,2 segundos. Dependendo da programação de- sejada do controlador 400, um número maior ou menor de controles da inter- face de usuário podem ser usados para iniciar diversas funções.
Novamente com referência à figura 3A, o motor 36 move (por exemplo, em translação linear) o eixo de acionamento articulado 42 que, por sua vez, move (por exemplo, em oscilação rotacional) a cabeça giratória 20. O eixo de acionamento 42 está conectado à cabeça giratória 20 mediante o uso de um desenho em deslocamento que facilita o posicionamento de uma saída de fluido na cabeça 20, e um tubo 82 (ou um par de tubos, caso os dois fluxos de material precisem ser mantidos em separado), formando uma porção das vias para passagem de fluidos dentro do pescoço 26 da carcaça 16. Esse desenho em deslocamento é descrito com mais detalhes no docu- mento US n° de série 10/861.253. O movimento da cabeça giratória 20 pode ser obtido, em parte, mediante o uso de um sistema de carne e roda aciona- da que transforma a saída rotacional do motor 36 em movimento linear usa- do para mover o eixo de acionamento 42 para trás e para diante. Esse tipo de disposição é descrito no documento US n° de série 10/861.253, incorpo- rado acima, a título de referência.
Agora com referência às figuras 6 e 7, a cabeça 20 inclui uma base 136 que tem uma abertura 124 através da qual uma válvula 122, por exemplo, uma válvula bico de pato, conforme mostrado, se estende para fora. Em algumas modalidades, a extremidade distai do tubo 82 forma a saí- da de fluido sem o uso de uma válvula fixada à mesma. Caso se deseje que os dois fluxos sejam mantidos separados até saírem pela cabeça, podem ser usadas duas válvulas ou uma válvula bico de pato dual, como aquela descri- ta no documento US n° série 11/114.987, depositada em 26 de abril de 2005, 10
cuja descrição completa está aqui incorporada, a título de referência. Esten- dendo-se a partir da base 136 está um conjunto de tufos de cerdas 138. Embora cada tufo 138 seja mostrado como uma massa sólida nos desenhos, os tufos são de fato formados, cada um, por uma grande massa de cerdas plásticas individuais. Para uma discussão mais detalhada sobre cabeças de escova, os Requerentes referem-se ao pedido pendente US n° 10/666.497, depositado em 9 de setembro de 2003, estando sua descrição aqui incorpo- rada a título de referência, em sua totalidade.
Quando não está em uso, o dispositivo para tratamento bucal 12 pode ser acoplado à estação de acoplamento 14. A estação de acoplamento 14 pode ser conectada a uma tomada elétrica (não-mostrada) ou a outra fonte de energia adequada. Com referência às figuras 8A e 8B, a estação de acoplamento 14 é formada para conter o dispositivo para tratamento bucal 12 dentro de sua porção receptora 273, em uma posição vertical. A porção receptora 273 inclui um piso 275 estendendo-se entre uma reentrância verti- cal 295 formada na carcaça 291 e a extensão da carcaça 297. A reentrância 295 é contornada para receber uma porção do dispositivo para tratamento bucal 12. A estação de acoplamento 14 inclui um dispositivo reativo, por e- xemplo, um sensor (não-mostrado) que detecta uma entrada ao receber o dispositivo para tratamento bucal e, em resposta a essa entrada, envia um sinal a um controlador, o que será descrito abaixo com mais detalhes.
Agora com referência às figuras 8B e 9, a estação de acopla- mento 14 inclui um reservatório de fluido com múltiplas câmaras 274, sendo que as duas câmaras deste são acopladas por meio de tubos 276 às saídas 280. Em algumas modalidades, por exemplo, conforme mostrado na figura 9, o reservatório de fluido 274 é formado como parte integral de uma porção separável e substituível 301 da estação de acoplamento 14. Em outras mo- dalidades, ilustradas pela figura 10, há duas bolsas substituíveis 303 (das quais apenas uma é mostrada na figura 10) do reservatório de fluido. Nesse caso, a porção superior 301 da estação de acoplamento é removível, para permitir que o consumidor remova facilmente as bolsas 303 quando se aca- bar o conteúdo das mesmas, ou quando o usuário desejar usar um produto
30 diferente, inserindo uma bolsa de substituição. Com referência à figura 8B, para mover os componentes a partir do reservatório de fluido e até o disposi- tivo para tratamento bucal, a estação de acoplamento inclui um conjunto de bomba 282. Os detalhes do mecanismo de reabastecimento na estação de acoplamento são apresentados no documento US n° de série 10/861.253.
Novamente com referência à figura 8B, um par de contatos 336 e 338 está exposto dentro da porção receptora 273 da estação de acopla- mento 14. Os contatos 336 e 338 são posicionados para entrar em contato com um par de contatos 340 e 342 (figura 2A) no dispositivo para tratamento bucal 12, quando este é colocado na porção receptora 173. Esse contato conecta eletricamente o dispositivo para tratamento bucal 12 e a estação de acoplamento 14, de modo que a fonte de energia à qual a estação de aco- plamento está conectada possa recarregar as baterias recarregáveis dentro do dispositivo para tratamento bucal. Os contatos 340 e 342 estão eletrica- mente conectados às baterias recarregáveis, permitindo que a energia flua da estação de acoplamento para as baterias.
Um sistema para tratamento bucal 600 que é adequado à libera- ção seqüencial de dois componentes é mostrado na figura 11. O sistema para tratamento bucal 600 inclui um dispositivo para tratamento bucal 602, sob a forma de uma escova de dentes e uma estação de acoplamento 604. O dispositivo para tratamento bucal 602 está conectado à estação de aco- plamento 604 por um comprimento de tubulação 605, do qual somente uma pequena porção é mostrada na figura 11. A tubulação 605 é flexível e longa o suficiente para permitir que o usuário facilmente manipule o dispositivo para tratamento bucal, por exemplo, cerca de 82 a 115 cm (2,5 a 3,5 pés) de comprimento. A tubulação 605 pode ser conectada ao dispositivo para trata- mento bucal em qualquer local desejado, por exemplo, na cabeça ou no ca- bo, conforme discutido abaixo.
O dispositivo para tratamento bucal 602 inclui um cabo 606 e uma porção de cabeça e pescoço removível 608. O cabo 606 não inclui um mecanismo de bombeamento ou um motor da bomba, já que esses compo- nentes são apresentados na estação de acoplamento, conforme discutido abaixo. O cabo 606 contém um motor e outros componentes necessários ao movimento da cabeça, e pode conter duas vias para passagem de fluidos.
A estação de acoplamento 604 inclui uma porção de torre T e uma porção de base Β. A porção de torre contém dois reservatórios (não- mostrados) e é removível da porção da base, de modo que o usuário possa reabastecer ou substituir os reservatórios. A porção de base B1 mostrada com detalhes na figura 12, tem duas bombas 610 e 612, que recebem os dois componentes dos reservatórios através dos tubos 614 e 616 e os libe- ram nas porções a jusante 618 e 620 dos tubos. Depois que os tubos saem da estação de acoplamento, eles podem ser enrolados ou, de outro modo, confinados em uma única bainha, para formar a tubulação 605 mostrada na figura 11. As bombas 610 e 612 são acionadas independentemente pelos motores 622 e 624. O funcionamento dos motores é acionado por um contro- lador, por exemplo, um ou mais microprocessadores, que podem ser monta- dos em placas de circuito impresso 626 e 628.
Se a tubulação 605 entra no dispositivo para tratamento bucal pela base ou pelo cabo, o cabo conterá tubulações definindo duas trajetórias de fluido. Se a tubulação 605 entra no dispositivo para tratamento bucal pela cabeça, pode ser usado um cabo convencional contendo somente os com- ponentes de acionamento da cabeça.
Qualquer tipo desejado de reservatório pode ser usado para conter os dois componentes nos dispositivos para tratamento bucal acima descritos. Os reservatórios adequados são descritos no documento US n° de série 10/861.253, incorporado acima, a título de referência. Em outra modalidade, o dispositivo de aplicação pode ser forne-
cido sob a forma de um dispensador dotado de dois compartimentos, o qual pode ser usado sozinho ou em combinação com a escova de dentes elétrica anteriormente descrita. Com referência à figura 13, é ilustrado um dispensa- dor dotado de dois compartimentos 700 tendo uma primeira saída 705 e uma segunda saída 710. O dispensador 700 tem um primeiro compartimento 715 armazenando um primeiro componente, e um segundo compartimento 720 armazenando um segundo componente. O primeiro compartimento 715 está em comunicação fluida com a primeira saída 705 através do tubo 722, e o segundo compartimento 720 está em comunicação fluida com a segunda saída 710 através do tubo 724. Nesta modalidade, o primeiro e o segundo compartimentos 715 e 720 não estão em comunicação fluida um com o outro a jusante, de modo que o primeiro e o segundo componentes não se mistu- ram, não se misturam substancialmente, não se mesclam ou, de outro modo, são dispensados juntos. Uma bomba de tipo pistão 726 pode ser usada para bombear o primeiro componente do primeiro compartimento 715, enquanto a bomba de tipo pistão 728 separada pode ser usada para bombear o segun- do componente do segundo compartimento 720. As bombas 726 e 728 po- dem ser forçadas por molas 730 e 732. Uma ou mais válvulas 736 podem ser usadas para facilitar a ação da bomba de tipo pistão. As válvulas 736 podem ser dispostas como válvulas de verificação, para permitir que um flui- do seja transportado somente em uma direção. O primeiro e o segundo compartimentos podem ter capacidades iguais ou similares. Em outra moda- lidade, o primeiro e o segundo compartimentos têm capacidades diferentes, o que pode ser útil quando as quantidades do primeiro e do segundo com- ponentes dispensadas durante um regime de tratamento bucal são diferen- tes. Um orifício 734 pode ser usado para medir a dosagem do primeiro ou do segundo componente, para cada curso da bomba de pistão. As dosagens podem, também, ser controladas pelo tamanho (por exemplo, o calibre) e/ou
curso da bomba de pistão.
O primeiro e o segundo compartimentos 715 e 720 podem ser usados como cartuchos substituíveis que se engatam de maneira liberável à carcaça 734 do dispensador 700. Por exemplo, os compartimentos 715 e 720 podem engatar-se de modo rosqueável na carcaça 734. Os comparti- mentos 715 e 720 podem ser dotados de diferentes roscas (passo ou tama- nho), de modo que cada compartimento seja adequadamente unido à bomba de pistão ou ao orifício, caso haja diferentes dosagens ou medições entre o primeiro e o segundo componentes. Embora sejam ilustradas uma primeira saída e uma segunda saída, podem também ser usadas uma bomba de tipo pistão e uma saída únicas, as quais podem ser colocadas em comunicação fluida seletiva com o primeiro ou com o segundo compartimento. Qualquer dos componentes, dosagens ou regimes aqui descritos, no todo ou em parte, podem ser usados com o dispensador 700. Embora o dispensador 700 seja um dispositivo dispensador adequado ao uso na presente invenção, deve-se compreender que outros dispositivos dispensadores podem ser usados.
Em um método da presente invenção, um usuário dispensa o primeiro componente em uma escova de dentes e aplica o primeiro compo- nente à cavidade oral como parte de um regime de escovação. Após o uso do primeiro componente, o usuário seqüencialmente dispensa o segundo componente sobre a escova de dentes e aplica o segundo componente à cavidade oral, como parte do regime de escovação. Opcionalmente, o usuá- rio pode enxaguar a escova e/ou sua cavidade oral, antes da aplicação do segundo componente à escova de dentes. A escova de dentes pode conter um temporizador que ativa um sinal na expiração de um período de tempo predeterminado, para alertar ao usuário quanto ao momento de trocar entre o primeiro e o segundo componentes, ou quando completar o uso do segun- do componente. Em uma modalidade, o segundo componente é aplicado a uma escova de dentes ou à cavidade oral durante um período na faixa de cerca de 15, 30, 45, 60, 120, 180, 240, 300, 360 ou 420 segundos, ou 10, 15 ou 20 minutos após o primeiro componente ter sido aplicado a uma escova de dentes ou ao interior da cavidade oral.
Embora o dispensador 700 tenha sido ilustrado como compre- endendo um primeiro e um segundo compartimentos, deve-se compreender que mais de dois compartimentos podem ser usados. O dispensador 700 pode ser fornecido em uma ampla variedade de formatos, tamanhos e confi- gurações.
Com referência à figura 14, em outra modalidade o primeiro componente e o segundo componente podem ser oferecidos em embala- gens completamente separadas, as quais podem ser colocadas juntas para formar um kit. Por exemplo, um primeiro componente fornecido como denti- frício poderia ser oferecido em um primeiro dispensador de dentifrício 800, e um segundo componente fornecido como dentifrício poderia ser oferecido em um segundo dispensador de dentifrício 805 separado. O primeiro e o se- gundo dispensadores podem ser iguais ou diferentes e, por uma questão de simplicidade, foram mostrados compreendendo as mesmas estruturas que o dispensador 700 (figura 13). Um usuário poderia dispensar uma primeira quantidade da primeira embalagem de dentifrício sobre uma escova de den- tes e, depois de escovar os dentes durante um período de tempo com o pri- meiro componente, dispensar uma quantidade do segundo componente da segunda embalagem de dentifrício sobre a mesma escova de dentes, e completar o regime de escovação com o segundo componente. A primeira e a segunda embalagens de dentifrício poderiam ser fornecidas em formatos, tamanhos ou cores visualmente distintos, de modo que um usuário possa facilmente diferenciar entre as duas. A primeira e a segunda embalagens de dentifrício podem, também, ser dotadas de gráficos, textos, ícones ou carac- teres numéricos para diferenciação entre as duas. Em algumas modalida- des, a primeira e a segunda embalagens de dentifrício podem medir o . pri- meiro e o segundo componentes, de modo que uma dose específica seja liberada, resultando na aplicação de uma razão controlada entre o primeiro e o segundo componentes.
Em ainda outra modalidade, o dispositivo de aplicação pode ser fornecido sob a forma de um dispositivo para tratamento bucal que pode dis- pensar um líquido, como um enxaguatório bucal. O dispositivo para trata- mento bucal pode ser fornecido sob a forma de uma escova de dentes, al- guns exemplos da qual são descritos nas patentes US n° 6.331.088, 6.047.429, 6.689.078 e 6.739.782. A escova de dentes pode ser dotada de suportes móveis para cerdas e/ou suportes estáticos ou não-móveis para cerdas. A cabeça da escova de dentes pode ser fixada de modo liberável ao cabo da escova de dentes. Com referência à figura 15, será descrito a seguir um exemplo de uma escova de dentes dispensadora de fluido adequada ao uso na presente invenção. A escova de dentes 900 tem um cabo 905, uma cabeça 910 e, disposto no cabo, um reservatório para líquidos 915. O reser- vatório para líquidos 915 pode ser um reservatório substituível utilizado uma única vez ou poder ser reabastecido pelo usuário da escova de dentes. O reservatório para líquidos 915 comunica-se com um ou mais saídas 920 dis- postas na cabeça 910. A saída 920 está conectada ao reservatório para lí- quidos 915 por conduto 925. É fornecida uma bomba 930 para bombear ou pressurizar um líquido 913 dentro do reservatório para líquidos 915. A bomba 930 pode ser fornecida em uma variedade de formas conforme conhecido na técnica. Por exemplo, pode ser utilizada uma bomba de pistão conforme descrito na patente US n° 6.689.078. Em uma modalidade, a bomba 930 pode ser uma bomba de ar utilizada para pressurizar o líquido no reservató- rio 915. Uma vez pressurizado, o líquido poderá sair do reservatório quando uma válvula 935 for aberta. A válvula 935 pode ser aberta ou atuada pres- sionando-se um botão (não-mostrado) no cabo 905.
Um primeiro componente ou composição, de preferência sob a forma de um dentifrício, embora outras formas possam ser usadas, pode ser aplicado por um usuário nos tufos de cerdas 945 (ou outros elementos de limpeza dos dentes) da cabeça 910 da escova de dentes 900. O primeiro componente pode incluir qualquer um dos ingredientes (e combinações dos mesmos) aqui descritos e/ou outros ingredientes conhecidos na técnica. O primeiro componente é então aplicado aos tecidos duros e/ou moles da ca- vidade oral à medida que a escova de dentes é utilizada. Um segundo com- ponente ou composição, de preferência sob a forma de um líquido ou enxá- gue, pode então ser aplicado seletivamente por um usuário, que atua ou a- bre a válvula 935, em toda ou partes da cavidade oral pela escova de dentes 900, no início, durante ou no final (ou combinações dos mesmos) de um re- gime de escovação dos dentes. O segundo componente pode incluir qual- quer um dos ingredientes (e combinações dos mesmos) aqui descritos e/ou outros ingredientes conhecido na técnica.
Com referência à figura 16, um ou mais dos dispositivos aqui descritos podem ser usados com um visor 950 com uma tela 952. Várias disposições também são descritas em detalhes nós documentos US S/Ns 60/859.226 depositado em 15 de novembro de 2006, 60/920.698 depositado em 29 de março de 2007 e 60/912.111 depositado em 16 de abril de 2007. É mostrado um sistema 955 que compreende um ou mais produtos para tra- tamento bucal como uma escova de dentes dispensadora 900, uma escova de dentes manual ou elétrica 958, um dentifrício embalado 960, um enxágue embalado 965 e um dispensador dotado de dois compartimentos 700. E- xemplos de algumas escovas de dentes manuais ou elétricas 955 adequa- das ao uso na presente invenção são descritas nas patentes US n° 5.974.615, 5.930.858, 6.006.394, 6.108.869, 5.943.723, 6.308.367, 2003/0101.526, 2003/0154.567, 6.536.068, 2002/0129454 e 5.987.688. Em- bora certos dispositivos e produtos sejam ilustrados na figura 16 por uma questão de simplicidade, deve-se compreender que podem ser utilizados diversos dispositivos para tratamento bucal com o sistema 955, incluindo outros dispositivos e produtos para tratamento bucal descritos neste pedido. Os produtos para tratamento bucal podem se comunicar utilizando canais de dados 970, 972, 974, 976 e 978 com o visor 950, ou através de um dispositi- vo intermediário que está em comunicação de dados com o visor 950. Um ou mais produtos para tratamento bucal, visor e/ou componentes do sistema aqui descritos podem ser embalados para distribuição ou venda a um usuá- rio como um kit. O sistema 955 pode também ser conectado a uma rede 982 através de um canal de dados 984. A rede 982 pode compreender um ou mais computadores, servidores e clientes, ou dispositivos eletrônicos 985.
Os produtos e dispositivos para tratamento bucal do sistema 955 podem usar uma variedade de métodos e dispositivos para armazenar, transmitir e/ou comunicar dados entre os dispositivos/produtos e o visor 950. O termo "dados" refere-se a qualquer informação digital ou analógica em qualquer formato que seja transferida ou comunicada. Os dados podem in- cluir quaisquer dados ativamente transmitidos por um transmissor de dados e/ou dados que sejam passivamente detectados por um leitor de dados. Os dados podem incluir uns e zeros se os dados comunicados forem digitais. Em outra modalidade, os dados poderiam ser uma série de dígitos, como "12345678", sendo que cada dígito poderia representar informações sobre uma característica de um dispositivo para tratamento bucal (por exemplo, para uma escova de dentes manual, o primeiro dígito poderia representar o tempo de escovação em minutos, o segundo dígito poderia representar o número de meses até a escova ser substituída, o terceiro e quarto dígitos poderiam representar um tipo exclusivo de recompensa, etc.). Os dados po- dem incluir a disposição de elementos óticos (por exemplo, um código de barras) para representar as informações. Os dados podem incluir a presença ou ausência de energia eletromagnética (por exemplo, como um campo magnético) e similares. Os dados podem ser armazenados, interpretados, decodificados ou analisados por um processador 986, mostrado na figura 17. Por exemplo, se os dados forem uma série de dígitos, como "12345678", o processador 986 e/ou a memória associada 987 poderiam compreender um conjunto de instruções que pudessem decodificar ou interpretar os dados para determinar quais informações estes representam.
Um transmissor de dados é um dispositivo ou componente que ativamente transmite dados a um leitor de dados. Uma etiqueta de identifica- ção por radiofreqüência, ou etiqueta de RFID, é um exemplo de um trans- missor de dados. Um comunicador de dados é um dispositivo ou componen- te que pode ou não ativamente transmitir dados, mas que tem dados que são capazes de serem detectados. Enquanto um transmissor de dados, co- mo uma etiqueta de RFID, é um tipo de comunicador de dados, um comuni- cador de dados não precisa, necessariamente, transmitir dados. Exemplos de comunicadores de dados que contêm dados que podem ser detectados ou lidos por um leitor de dados mas que não transmitem dados ativamente incluem um código de barras (sendo que o leitor do código de barras é o lei- tor de dados), um "spotcode", ou um ímã de efeito Hall (sendo que o sensor de efeito Hall é o leitor de dados). Dessa forma, como será compreendido, as frases "comunicadores de dados", "transmissores de dados" e "leitores de dados" têm a intenção de abranger uma ampla variedade de dispositivos e arranjos para transmissão, comunicação e/ou detecção de uma variedade de dados analógicos ou digitais, incluindo a mera detecção da presença de um comunicador de dados. A frase "comunicação de dados" tem a intenção de abranger todos os métodos e formas da presente invenção pelos quais os dados podem ser transmitidos, comunicados e/ou detectados por um dos dispositivos da presente invenção, incluindo leitores de dados, transmissores de dados, comunicadores de dados, bem como a comunicação de dados entre dois componentes como um visor e qualquer um dos produtos para tratamento bucal.
Os dados armazenados e/ou transmitidos ou comunicados pela etiqueta de RFID ou outros transmissores e/ou comunicadores de dados po- dem ser bastante variados. Algumas categorias de dados incluem dados de identificação do produto (por exemplo, o nome comercial ou o nome do pro- duto) e dados de uso ou de regime do produto (por exemplo, tempo de uso, como regime de 1 minuto para um enxágue, instruções textuais ou gráficas sobre o uso do produto, informações relativas à seqüência de uso, etc.), uma ou mais recompensas, e dados de substituição de componentes ou do pro- duto (por exemplo, número de vezes ou extensão do tempo que um compo- nente ou produto pode ser utilizado antes de ser substituído). Imagens, tex- tos ou dados instrucionais podem ser particularmente úteis às crianças para estabelecer um regime de escovação adequado. Os dados podem ser mos- trados diretamente no visor 950 ou podem ser usados como uma entrada para um processador 986 para uma função ou recurso do visor 950. Por e- xemplo, cada um dos produtos para tratamento bucal pode ser fornecido com uma etiqueta de RFID 988 que pode transmitir dados de uso ou de re- gime para um leitor 990 associado com o visor 950. Em uma modalidade, os dados de uso podem ser utilizados como uma entrada para um temporizador de contagem progressiva ou regressiva mostrado no visor 950. Para iniciar a transmissão de dados entre uma etiqueta de RFID e um leitor de dados 990 associado com o visor 950, o produto para tratamento bucal contendo a eti- queta de RFID deve ser apenas colocado a uma distância suficiente do leitor 990 para ativar a etiqueta de RFID.
Em uma modalidade, um regime de tratamento bucal pode com- preender a disposição da embalagem do dentifrício 960 (que pode ser qual- quer embalagem, incluindo um tubo contendo o dentifrício ou uma embala- gem externa como uma caixa de papel) e a embalagem do enxágue 965 em comunicação de dados com o visor 950 (ou um componente intermediário que esteja em comunicação de dados com o visor 950) para comunicar ao visor 950 dados sobre o dentifrício (por exemplo, o tempo da aplicação do dentifrício na cavidade oral) e sobre o enxágue. O dentifrício é aplicado na cabeça 910 da escova de dentes 900 e o enxágue líquido é carregado no interior do reservatório para líquidos 913. A escova de dentes 900 é então colocada em comunicação de dados com o visor 950, o que inicia um tempo- rizador cujo intervalo de tempo é mostrado no visor 950 e que é ajustado de acordo com os dados comunicados pela etiqueta de RFID associado com a embalagem do dentifrício 960. O visor 950 pode exibir ou enviar um ou mais sinais audíveis e/ou visuais no início, durante ou no final do intervalo de tempo indicando que o enxágue 965 deve ser dispensado pelo usuário da escova de dentes 900 com base nos dados comunicados ao leitor 990 pelo comunicador de dados do enxágue embalado 965. Em uma modalidade, o temporizador pode iniciar um segundo intervalo de tempo mostrado no visor 950 que pode informar um intervalo de tempo para dispensação do enxágue na cavidade oral em uma dosagem aproximada, e/ou um intervalo de tempo para uso do enxágue na cavidade oral com um tempo aproximado de aplica- ção. O segundo intervalo de tempo pode ser ajustado de acordo com os da- dos comunicados pela etiqueta de RFID (ou outro comunicador de dados) associada com a embalagem do enxágue 965. O dentifrício ou primeiro in- tervalo de tempo pode situar-se entre cerca de 30 segundos e 3 minutos e o enxágue líquido ou o segundo intervalo de tempo pode situar-se entre cerca de 30 segundos e 3 minutos. A extensão dos intervalos de tempo pode vari- ar dependendo da interação pretendida entre o dentifrício e o enxágue líqui- do. Deve-se compreender que as etapas aqui descritas podem ser realiza- das em uma variedade de seqüências e algumas etapas podem não precisar ser executadas para cada ciclo de tratamento bucal ou de escovação dos dentes. Por exemplo, pode não ser necessário reabastecer o reservatório para líquidos 913 todas as vezes, e pode ser necessário somente colocar o dentifrício e as embalagens de enxágue em comunicação de dados com o visor 950 uma única vez, como na primeira vez que o dentifrício e o enxágue são utilizados. Consequentemente, os dados comunicados pelas etiquetas de RFID podem ser armazenados na memória 987 até serem apagados ou substituídos, como quando novas embalagens de dentifrício e de enxágue são adquiridas e utilizadas pela primeira vez. Além disso, embora a aplica- ção do dentifrício e do enxágue em uma cavidade oral tenha sido descrita como seqüencial, contempla-se que a aplicação pode ocorrer simultanea- mente ou de maneira similar em geral (por exemplo, o dentifrício é aplicado na cavidade oral e pouco tempo depois o enxágue é aplicado). O visor 950 poderia também mostrar outras informações, como um guia visual para ori- entar na aplicação do dentifrício ou do enxágue nos quatro quadrantes da cavidade oral. Por exemplo, uma representação de cada quadrante de uma cavidade oral pode ser mostrada no visor 950 para indicar quando ou por quanto tempo o dentifrício, o enxágue ou a escovação deve ser aplicada ao quadrante da cavidade oral.
Em outra modalidade, o dispensador dotado de dois comparti- mentos 700 e/ou a escova de dentes 958 podem ser colocados em comuni- cação de dados com o visor 950. O dispensador dotado de dois comparti- mentos 700 pode ser dotado de um ou mais comunicadores de dados. Em algumas modalidades, pode haver um comunicador de dados associado a cada compartimento. A comunicação de dados com o visor 950 pode acionar um temporizador. O visor 950 pode então mostrar um intervalo de tempo progressivo ou regressivo com base nos dados transmitidos pelo comunica- dor de dados da escova de dentes 958 e/ou o dispensador com comparti- mento 700. Por exemplo, o comunicador de dados, como a etiqueta de RFID 988, poderia comunicar dados representando o tempo durante o qual a composição para tratamento bucal do primeiro compartimento 715 deve ser usada. A etiqueta de RFID 988, ou uma segunda etiqueta de RFID associa- da ao segundo compartimento 720, poderia também comunicar dados repre- sentando o tempo durante o qual a composição para tratamento bucal do segundo compartimento deveria ser usada. Por exemplo, a etiqueta de RFID 988 poderia informar que a composição para tratamento bucal do primeiro compartimento 715 deve ser aplicada em uma cavidade oral durante 1 minu- to e que a composição para tratamento bucal do segundo compartimento 720 deve ser aplicada na cavidade oral durante 2 minutos. Após a comuni- cação desses dados (ou alguma outra comunicação de dados, como a dis- posição da escova de dentes 958 em comunicação de dados com o visor 950 ou mesmo após o acionamento manual de um temporizador do visor por meio da atuação de um botão ou um elemento de tela tipo toque 953), o vi- sor 950 poderá mostrar um primeiro intervalo de tempo ou temporizador du- rante 1 minuto. Depois de decorrido o primeiro intervalo de tempo, o visor 950 poderá mostrar um sinal ou lembrete para aplicar a segunda composi- ção para tratamento bucal a partir do segundo compartimento 720 na cabeça da escova de dentes 958 (e/ou ações adicionais, como enxaguar a escova de dentes e/ou a cavidade oral antes da aplicação da segunda composição para tratamento bucal, etc.) seguido da aplicação na cavidade oral da se- gunda composição para tratamento bucal a partir do segundo compartimento 720. O visor 950 pode mostrar um segundo intervalo de tempo ou período, como o período supracitado de 2 minutos, para aplicação da segunda com- posição para tratamento bucal na cavidade oral. O segundo intervalo de tempo pode ser iniciado quando a escova de dentes 958 é colocada em co- municação de dados com o visor 950, por atuação do usuário que ativa um interruptor, botão ou outro controle no visor 950 ou a ele associado, ou por ativação automática após um período de tempo predeterminado. O visor 950 pode fornecer um sinal de áudio e/ou visual para indicar o segundo intervalo de tempo decorrido. Depois de decorrido o segundo intervalo de tempo, o uso da segunda composição para tratamento bucal poderá cessar. Como deverá ser compreendido, o visor 950 poderá mostrar outras informações que estão associadas à embalagem com compartimento 700 e/ou às com- posições para tratamento bucal nele armazenadas (por exemplo, informa- ções de orientação, de regime ou de uso (incluindo informações de histórico do usuário), recompensas, informações educacionais, cupons, etc.). Além disso, embora o sistema 955 tenha sido aqui descrito para fins de simplici- dade com relação ao dispensador dotado de dois compartimentos 700, de- ve-se compreender que os métodos da presente invenção podem ser usa- dos com qualquer embalagem que compreende um ou mais compartimentos e/ou composições para tratamento bucal ou uma pluralidade de embalagens individuais, cada uma contendo um ou mais composições para tratamento bucal.
Composições e Componentes para Tratamento Bucal
Composições para tratamento bucal com dois componentes são descritas a seguir. Em alguns casos, é benéfico ou necessário aplicar sepa- radamente dois componentes à boca de um usuário, ou manter os dois componentes de uma composição para tratamento bucal separados até o momento do uso e, então, permitir que os mesmos se misturem durante a aplicação ou na cavidade oral. Esse pode ser o caso, por exemplo, onde os dois componentes reagiriam um com o outro, e/ou neutralizariam um ao ou- tro, se fossem armazenados juntos, ou onde os ingredientes presentes nos dois componentes são ativos a diferentes níveis de pH, conforme discutido acima na seção intitulada "Métodos". A seguir, são apresentados exemplos de diversas composições com dois componentes, bem como de seus usos. Conforme observado mais adiante, várias das composições descritas po- dem, em alguns casos, ser apresentadas como um componente individual que pode ser liberado seqüencialmente ou simultaneamente a qualquer ou- tro componente desejado, como um dentifrício convencional ou um enxagua- tório bucal, de acordo com os métodos discutidos acima.
A seguinte discussão concentra-se em composições com dois componentes, e como tais composições podem ser convenientemente for- necidas no todo ou em parte utilizando-se os métodos e dispositivos descri- tos acima. Entretanto, deve-se observar que os métodos e dispositivos des- critos acima são igualmente adequados para fornecer dois componentes não-relacionados, por exemplo, um dentifrício e um enxaguatório bucal, dois dentifrícios de sabores diferentes, etc., bem como outras composições com dois componentes não-mencionadas abaixo. Tratamento de Odor Desagradável
Os tecidos duros e moles da boca são cobertos por populações microbianas que contêm bactérias com diferentes capacidades metabólicas. As bactérias Gram-positivas presentes nessas populações microbianas prontamente catabolizam os carboidratos para produzir ácidos que atacam os tecidos duros da cavidade oral, resultante na formação de lesões de cárie dental (cavidades). Em contraste, as bactérias Gram-negativas, especial- mente os anaeróbios, prontamente metabolizam diversos aminoácidos con- tidos nos peptídeos e proteínas salivares (e, em menor grau, aqueles de ou- tras origens) presentes na cavidade oral, para formar produtos finais que favorecem a ocorrência de odor desagradável na cavidade oral e de perio- dontite.
O odor desagradável na cavidade oral, clinicamente chamado de halitose, pode ser causado pela atividade putrefativa desses microorganis- mos sobre a placa dental, os detritos aderidos às membranas mucosas e elementos celulares salivares para produzir compostos sulfurados voláteis, principalmente sulfeto de hidrogênio, metil mercaptano e traços de sulfeto de metila.
Algumas das composições para tratamento bucal com dois com- ponentes podem reduzir o odor desagradável na cavidade oral, otimizar o frescor do hálito e/ou impedir o acúmulo de placa. O primeiro componente da composição para tratamento buca! inclui um sal metálico, por exemplo, um sal de cobre como Cu (II), e o segundo componente da composição para tratamento bucal inclui um oxidante, por exemplo, um sal de clorito. Os dois componentes são mantidos separados até o uso ou imediatamente antes do uso, por exemplo, em dois compartimentos de um dispositivo de aplicação como aqueles descritos acima. Os componentes podem ser aplicados por um usuário em uma única etapa, por exemplo, mediante o uso de um dispo- sitivo aqui descrito, em vez de serem aplicados em um processo em duas etapas, como primeiro proceder à escovação dos dentes com um dentifrício e, então, usar um enxágue para tratamento bucal.
Sem se ater à teoria, essas composições podem reduzir o odor desagradável por meio de uma abordagem em duas partes. Para começar, o sal metálico pode baixar a concentração de compostos sulfurados voláteis (LSC) mediante a precipitação dos mesmos como sulfetos de metal. Median- te o uso de uma rota química distinta, o oxidante oxida os compostos mal- cheirosos, inclusive as aminas e os sulfetos, para compostos não-voláteis e, assim, para formas não-odorosas. Adicionalmente, os oxidantes e os sais de metal, especialmente os sais de Cu (Ii)1 apresentam atividade bactericida que pode, também, ter um efeito anticárie no usuário.
Em algumas modalidades, a composição com dois componentes pode proporcionar uma eficácia otimizada em relação ao uso de um produto para tratamento bucal com um único componente (por exemplo, dentifrício ou enxaguatório bucal, por si sós) ou mesmo, em alguns casos, o uso de um regime de tratamento bucal com um dentifrício seguido de um enxaguatório bucal. Consequentemente, em algumas modalidades, uma quantidade mais baixa de ingrediente ativo é aplicada nas composições com dois componen- tes em relação ao que seria aplicado em um sistema de componente indivi- dual com a finalidade de obter uma eficácia substancialmente equivalente ou, por outro lado, a mesma quantidade de ingrediente ativo proporcionará maior eficácia.
Exemplos de sais de metal adequados incluem os sais de Cu,
Zn, Ag, Sn, Mg, Fe e Mn. Em algumas modalidades preferenciais, o primeiro componente inclui um sal de cobre, capaz de liberar íons Cu(II) na solução. Exemplos de sais de cobre adequados incluem gluconato de cobre, clorato de cobre, cloreto de cobre, fluoreto de cobre e nitrato de cobre. Em geral, o sal de cobre está presente no primeiro componente a uma concentração de cerca de 50 a 10.000 ppm, ou cerca de 200 a cerca de 2.000 ppm, por e- xemplo, de 500 a cerca de 1.000 ppm.
Exemplos de agentes oxidantes adequados incluem sais de cio- rito, peróxido de hidrogênio e perboratos, percloratos, peroxiácidos e hiper- cloratos. Em algumas modalidades preferenciais, o segundo componente inclui um sal de clorito, capaz de liberar íons clorito na solução. Exemplos de sais de clorito adequados incluem clorito de sódio. Em geral, o clorito está presente no segundo componente a uma concentração de cerca de 100 a 10.000 ppm, ou cerca de 1.000 a cerca de 4.000 ppm, por exemplo, de cerca de 1.600 a cerca de 2.400 ppm.
Cada um dos dois componentes da composição para tratamento bucal pode ser independentemente formulado como um dentifrício ou um enxaguatório bucal. Em geral, quando cada componente da composição pa- ra tratamento bucal é formulado como dentifrício, os componentes podem ser aplicados simultaneamente ou seqüencialmente à boca do usuário. O primeiro e o segundo componentes podem ser aplicados mediante o uso de um dispositivo de aplicação como aqueles descritos acima. Cada componen- te da composição para tratamento bucal pode ser fornecido em um único bolus, ou podem, alternativamente, ser fornecidos continuamente durante o período de escovação do usuário, por exemplo, a uma taxa de cerca de 0,01 mL/min a cerca de 20 mUmin, ou de cerca de 0,15 mL/min a cerca de 1 mL/min durante um período de escovação de dois minutos, ou de cerca de 0,15 mL/min a cerca de 0,5 mLVmin.
Em outra modalidade, ambos os componentes da composição para tratamento bucal são aplicados como enxaguatório bucal. Cada com- ponente pode ser administrado singularmente ou, alternativamente, os dois componentes podem ser misturados imediatamente antes do uso. Em geral, são usados de cerca de 15 ml_ a cerca de 30 mL de enxaguatório bucal total, durante cerca de 30 segundos, por exemplo, a uma razão de 1:1 entre os componentes.
Em outra modalidade, um componente pode ser administrado como dentifrício e o outro, como enxaguatório bucal. Os componentes po- dem ser administrados simultaneamente ou seqüencialmente. Em uma mo- dalidade em que o primeiro e o segundo componentes são simultaneamente administrados, a razão entre o primeiro e o segundo componentes pode so- frer variação durante a administração da composição para tratamento bucal. Por exemplo, a composição para tratamento bucal pode ser administrada mediante o uso de um dispositivo para tratamento bucal aqui descrito, de modo que a dita composição seja inicialmente administrada a uma razão entre o primeiro componente e o segundo componente de cerca de 80:20 e, ao longo da administração, a razão entre o primeiro componente e o segun- do componente se altere para cerca de 20:80.
Outros exemplos de composições para tratamento bucal que podem melhorar o odor desagradável na cavidade oral incluem dentifrícios com dois componentes descritos na patente US n° 6.375.933, que está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade. Esses dentifrícios in- cluem compostos Iiberadores de zinco e de íons clorito, incluídos em com- ponentes aquosos semissólidos separados. Em algumas modalidades, o primeiro componente inclui um sal de zinco como fonte de íons de zinco, e um sal de clorito como fonte de íons clorito, em um veículo oralmente aceitá- vel, tendo um pH substancialmente neutro de cerca de 6,0 a 7,5, por exem- plo, cerca de 6,8. O segundo componente tem um pH ácido de cerca de 2,0 a cerca de 6,0, de preferência de cerca de 4,0 a cerca de 5,5. A mistura e a combinação dos dois componentes da composição para tratamento bucal resulta em um pH do produto final que não é maior que 6,5, de preferência de cerca de 5,8 a cerca de 6,4, gerando assim dióxido de cloro. Os dois componentes são, de preferência, formulados com água, umectantes, ten- soativo e abrasivo, para que tenham características físicas similares, sendo que um ácido composto é adicionado ao componente ácido para ajustar o pH até a acidez desejada.
Os compostos Iiberadores de íons de zinco adequados são, ge- ralmente, sais de zinco solúveis em água, inclusive nitrato de zinco, citrato de zinco, cloreto de zinco, sulfato de zinco, bicarbonato de zinco e oxalato de zinco, sendo preferencial o nitrato de zinco. O sal de zinco está, geral- mente, incorporado ao componente de dentifrício com pH neutro, a uma concentração de cerca de 0,25% a cerca de 10% e, de preferência, de cerca de 0,5% a cerca de 2,0%, em peso. Os compostos Iiberadores de íons clorito incluem cloritos de metal alcalino, cloritos de metal alcalino-terroso e quais- quer outros metais de transição, cloritos de metais de transição internos e/ou sais poliméricos. São preferenciais os sais de clorito solúveis em água. Os exemplos de cloritos metálicos adequados incluem clorito de cálcio, clorito de bário, clorito de magnésio, clorito de lítio, clorito de sódio e clorito de po- tássio. Também podem ser usadas misturas de duas ou mais fontes de clori- to. O sal Iiberador de íons clorito está, geralmente, incorporado ao compo- nente de dentifrício com pH neutro, a uma concentração de cerca de 0,5% 5% e, de preferência, de cerca de 0,1% a cerca de 1%, em peso. O componente ácido do dentifrício da composição dentifrícia contém um ácido ou uma mistura de ácidos para acidificar e, desse modo, ativar o composto de clorito presente no componente neutro do dentifrício, liberando dióxido de cloro quando os dois componentes são combinados, antes do uso.
Os compostos ácidos que podem estar presentes no componen- te ácido do dentifrício da presente invenção incluem ácidos tanto minerais como orgânicos, como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido málico, ácido algínico, ácido cítrico, ácido succínico, ácido láctico, ácido tartárico, bitartara- to de potássio, citrato ácido de sódio, ácido fosfórico e fosfato ácido de só- dio. São preferenciais os fosfatos ácidos, inclusive o ácido fosfórico, ou sais de ácido fosfórico contendo os íons PO4, já que os ácidos ou os sais ácidos do mesmo, como o fosfato de sódio monobásico, não só proporcionam a acidez necessária, como também fornecem íons fosfato para inibir qualquer desmineralização do esmalte dental que possa ocorrer com a aplicação, aos dentes, dos dois componentes dentifrícios. O ácido preferencial, ácido fosfó- rico, está disponível comercialmente sob a forma de um líquido a uma con- centração de 85%. O ácido é adicionado ao componente do dentifrício em uma quantidade para manter o pH do dentifrício em cerca de 2,0 a cerca de 6,0 e, de preferência, de cerca de 4,0 a cerca de 5,5, quando são combina- dos os componentes neutros e ácidos do dentifrício da presente invenção, o pH das composições combinadas situa-se entre cerca de 5,8 e cerca de 6,4.
A composição pode, também, incluir sais de pirofosfato com uma eficácia anticálculo, por exemplo, sais solúveis em água como sais de piro- fosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP), K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7. Os sais de polifosfato podem inciuir os tripolifosfatos de metal alcalino solúveis em água, como tripolifosfato de só- dio e tripolifosfato de potássio. Os sais de pirofosfato podem ser incorpora- dos a uma concentração de cerca de 0,05% a cerca de 2,0% e, de preferên- cia, de cerca de 0,5% a cerca de 2%, em peso, enquanto os sais de polifos- fato podem ser incorporados a uma concentração de cerca de 1,0% a cerca de 7,0%, em peso. Composições para Branqueamento dos Dentes
Exemplos de composições para tratamento bucal com dois com- ponentes que podem ser usadas para branqueamento dos dentes são des- critos, por exemplo, na patente US n° 6.174.516, a qual está aqui incorpora- da a título de referência, em sua totalidade.
A eficácia para branqueamento dos dentes de um componente de dentifrício contendo peróxido pode ser substancialmente aumentada apli- cando-se primeiro aos dentes um componente aquoso de enxágue com pH alcalino e, subseqüentemente, aplicando-se aos dentes o dentifrício com peróxido. O enxágue alcalino tende a ativar e promover a rápida liberação de oxigênio a partir do peróxido contido no dentifrício. Essa administração se- qüencial pode ser realizada mediante o uso dos métodos e dispositivos des- critos acima. Por exemplo, o dispositivo de aplicação pode ser programado para liberar seqüencialmente o enxágue alcalino e o dentifrício com peróxi- do, seja sob a forma de uma única aplicação de enxágue, seguida de uma única aplicação de dentifrício, ou alternadamente (enxágue, dentifrício, en- xágue, dentifrício, etc.).
Em algumas modalidades, o componente aquoso de enxágue inclui cerca de 70% a cerca de 95% de água, ou uma combinação de água e etanol e, de preferência, cerca de 65% a 95% de água e cerca de 0% a 35% de etanol.
O composto de peróxido está incluído em uma quantidade sufi- ciente para permitir a liberação de oxigênio suficiente durante a escovação dos dentes para obter o branqueamento dos mesmos. De preferência, o composto de peróxido compreende de cerca de 5% a cerca de 15%, em pe- so do componente. Exemplos de compostos de peróxido adequados usados para preparar os componentes de dentifrício usados na prática da presente invenção incluem peróxido de cálcio, peróxido de hidrogênio e peróxidos que incluem peróxido de uréia, peróxido de glicerila, peróxido de benzoíla e simi- lares. Um composto de peróxido preferencial é o peróxido de uréia.
Os agentes queíantes de íons metálicos, quando incluídos no componente de dentifrício com peróxido, podem contribuir para a estabilida- de química do componente de peróxido quando um abrasivo como alumina calcinada ou pirofosfato de cálcio estiver, também, presente no dentifrício. Exemplos de agentes quelantes de íons metálicos adequados incluem esta- natos de metais alcalinos como estanato de sódio e de potássio, ácido etile- nodiaminotetracético (EDTA) e seus sais. Os agentes quelantes de íons me- tálicos são incorporados nos componentes do dentifrício a uma concentra- ção de cerca de 0,01% a cerca de 1%, em peso.
No preparo dos componentes de dentifrício com peróxido, o pH é ajustado para uma faixa entre cerca de 3,0 e cerca de 8 e, de preferência, entre cerca de 5 e cerca de 7, com um ácido como ácido fosfórico. Flavorizante
Exemplos de composições para tratamento bucal que podem promover um sabor otimizado incluem aquelas descritas na patente US n° 6.696.047, a qual está aqui incorporada a título de referência, em sua totali- dade. Algumas composições bucais com dois componentes contendo clorito são estáveis contra a perda de clorito via conversão a dióxido de cloro, bem como contra a degradação de outros ingredientes da composição, como sa- bores e adoçantes. Além da manutenção do teor de íons clorito pretendido para a eficácia, é particularmente importante para as composições para tra- tamento bucal que o componente de sabor não se degrade, já que a aceita- bilidade do produto pelo consumidor é significativamente influenciada pelo sabor e pelo gosto do produto.
Em algumas modalidades, os componentes aquosos são formu- lados em um pH básico, de modo a não sofrer uma alteração substancial no pH durante o armazenamento. Em algumas modalidades, quando os dois componentes são misturados, as composições resultantes também não exi- bem o odor penetrante e desagradável do dióxido de cloro, que poderia alte- rar as características de sabor do produto.
O primeiro componente pode incluir íon clorito e o segundo componente pode incluir um veículo oral tópico farmaceuticamente aceitável isento de clorito. O primeiro componente pode também incluir veículos orais tópicos farmaceuticamente aceitáveis que são compatíveis com o íon clorito. De preferência, o primeiro componente inclui, também um (ou mais) agluti- nantes compatíveis, um tampão e/ou um conservante. De preferência, o se- gundo componente, que não compreende qualquer clorito, inclui fíavorizante, tensoativo, íons fluoreto, umectante e/ou abrasivo.
Os dois componentes podem ser aplicados simultaneamente, e podem ser combinados durante a dispensaçao, por exemplo, a uma razão de volume de 1:1, para formar a composição.
A concentração de íons clorito na composição pode depender do tipo de composição (por exemplo, creme dental ou enxaguatório bucal) usa- da para aplicar os íons clorito ao tecido gengival/mucoso e/ou aos dentes, devido às diferenças na eficiência das composições em contato com os teci- dos e com os dentes e, também, devido à quantidade de composição geral- mente utilizada. A concentração pode, também, depender da doença ou do problema de saúde sob tratamento.
É geralmente preferencial que o enxaguatório bucal a ser colo- cado na cavidade oral tenha uma concentração de íons clorito na faixa de cerca de 0,02% a cerca de 0,5%, com mais preferência de cerca de 0,10% a cerca de 0,30%, em peso da composição. De preferência, as composições de enxaguatório bucal da presente invenção liberam cerca de 3,75 a cerca de 30,0 mg de íons clorito na cavidade oral, quando são usados aproxima- damente 15 mL do enxaguatório. De preferência, para dentifrícios (inclusive cremes e géis dentais) e géis não-abrasivos, a concentração de íons clorito situa-se na faixa de cerca de 0,5% a cerca de 3,0%, em peso da composi- ção. As concentrações de íons clorito acima mencionadas representam a concentração de íons clorito após os componentes terem sido misturados um ao outro para formar a composição. Portanto, a concentração de íons clorito no componente contendo clorito irá variar dependendo da quantidade do segundo componente ou dos componentes adicionais a serem mistura- dos ao componente contendo clorito para a obtenção da composição final. Saúde do Corpo como um Todo
Em algumas modalidades, a saúde do corpo como um todo pode ser promovida, em seres humanos e em animais, mediante o uso de compo- sições bucais de uso tópico com um ou dois componentes, compreendendo uma quantidade segura e eficaz de íons clorito em mistura com um veículo farmaceuticamente aceitável, sendo as ditas composições eficazes no con- trole de doenças e problemas de saúde mediados por bactérias presentes na cavidade oral, inibindo a contaminação da corrente sangüínea por bacté- rias patogênicas bucais e pelas toxinas bacterianas a estas associadas, bem como por citoquinas e mediadores inflamatórios resultantes. Essas composi- ções podem ser aplicadas topicamente à cavidade oral, mediante o uso de uma quantidade segura e eficaz de íons clorito para promover e/ou otimizar a saúde do corpo como um todo, em seres humanos e em outros animais.
Exemplos de composições para tratamento bucal eficazes para uso na saúde do corpo como um todo podem ser encontrados, por exemplo, na patente US n° 6.846.478, que está aqui incorporada em sua totalidade, a título de referência. Em algumas modalidades, as composições bucais de uso tópico podem ser usadas para promover a saúde do corpo como um todo, em seres humanos e em animais, sendo que as ditas composições compreendem uma quantidade segura e eficaz de íons clorito em mistura com um veículo farmaceuticamente aceitável, e são eficazes no controle de doenças e problemas de saúde mediados por bactérias presentes na cavi- dade oral, inibindo a contaminação da corrente sangüínea por bactérias pa- togênicas bucais e pelas toxinas bacterianas a estas associadas, bem como por citoquinas e mediadores inflamatórios resultantes.
Algumas modalidades incluem métodos para o uso dessas com- posições mediante a aplicação tópica à cavidade oral, para promover e/ou otimizar a saúde do corpo como um todo, em seres humanos e em outros animais. Mais especificamente, as composições podem ser usadas para re- duzir o risco de ocorrência de doença cardiovascular, derrame, aterosclero- se, diabetes, infecções respiratórias graves, nascimentos prematuros e peso baixo no nascimento (bem como disfunção pós-parto nas funções neurológi- cas e de desenvolvimento), bem como o risco de mortalidade associado a esses problemas. Em um método preferencial, as composições são usadas para tratar e prevenir doenças e problemas de saúde da cavidade oral, in- clusive doença periodontal, promovendo e/ou otimizando assim a saúde do corpo como um todo para o indivíduo sendo tratado, conforme evidenciado pelos índices de saúde ou biomarcadores apresentados a seguir:
1) redução no risco de ocorrência de ataque cardíaco, derrame, diabetes, infecções respiratórias, bebês com peso baixo no nascimento e disfunção pós-parto nas funções neurológicas e de desenvolvimento, bem como no maior risco de mortalidade associado a esses problemas;
2) redução no desenvolvimento de faixas de gordura nas arté- rias, de placas ateroscleróticas, da progressão do desenvolvimento das pla- cas, do adelgaçamento da cobertura fibrosa sobre as placas ateroscleróti- cas, da ruptura de placas ateroscleróticas e dos subsequentes eventos de coagulação sangüínea;
3) redução na espessura da parede arterial (íntima) da carótida (por exemplo, conforme avaliado por meio de técnicas de ultrassom);
4) redução na exposição da circulação sangüínea e sistêmica a patógenos orais e/ou a seus componentes tóxicos, especificamente levando a uma redução nos teores sangüíneos de bactérias bucais e lipopolissacarí- deos (LPS)1 e/ou na incidência de patógenos orais e/ou componentes dos mesmos encontrados em placas arteriais, estruturas arteriais e/ou órgãos distantes (por exemplo, coração, fígado, pâncreas, rins);
5) redução na exposição do trato respiratório inferior à inalação de patógenos bacterianos, e o subsequente desenvolvimento de pneumoni- as e/ou a exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica;
6) redução na ocorrência de alterações em hematócrito circulan- te, hemoglobina, contagem de leucócitos e/ou contagem de plaquetas;
7) redução na incidência de irregularidades nos níveis sanguí- neos/séricos de mediadores inflamatórios/citoquinas como TNF-alfa, IL-6, CD-14e IL-1;
8) redução na incidência de irregularidades nos níveis sanguí- neos/séricos de reagentes de fase aguda, inclusive proteína C-reativa, fibri- nogênio e haptoglobina;
9) redução na incidência de irregularidades nos marcadores sanguíneos/séricos de irregularidades metabólicas, inclusive homocisteína, hemoglobina glicosilada, 8-iso-PGF-2 alfa e ácido úrico;
10) redução na incidência de irregularidades do metabolismo da glicose conforme tipicamente avaliada por teste de tolerância à glicose pre- judicada, níveis aumentados de glicose sangüínea em jejum e níveis anor- mais de insulina em jejum; e
11) redução na incidência de irregularidades nos níveis de lipí- dios no sangue, especificamente incluindo níveis sangüíneos ou séricos de colesterol, triglicerídeos, LDL, HDL1 VLDL1 apolipoproteína B e/ou apolipo- proteína A-1.
Sem se ater à teoria, acredita-se que as composições promovam a saúde física geral mediante o controle de doenças e problemas de saúde mediados por bactérias presentes na cavidade oral e, desse modo, impedin- do a contaminação da corrente sangüínea e de outras partes do corpo com bactérias, toxinas bacterianas, endotoxinas e mediadores inflamató- rios/citoquinas.
Em algumas modalidades, as composições para tratamento bu- cal incluem enxágues terapêuticos, especialmente enxaguatórios bucais, bem como cremes dentais, géis dentais, pós dentais e géis não-abrasivos (inclusive géis subgengivais) compreendendo:
(a) uma quantidade segura e eficaz, de preferência uma quanti- dade minimamente eficaz, de um agente à base de íons clorito; e
(b) um veículo oral tópico farmaceuticamente aceitável; sendo que a composição final é essencialmente isenta de dióxido de cloro ou ácido cloroso e sendo que a composição é essencialmente isenta de íons hipoclo- rito ou sais de hipoclorito e tem um pH final maior que 7, de preferência mai- or que 7,5, e, com mais preferência ainda, de cerca de 8 a 12. De preferên- cia, o agente à base de íon clorito está incorporado nas presentes composi- ções em uma quantidade para compreender de cerca de 0,02% a cerca de 6,0%, em peso, de íon clorito.
Para uso na presente invenção, o termo "essencialmente isenta de ácido cloroso ou dióxido de cloro" significa uma composição que compre- ende teores muito baixos, por exemplo, menos que cerca de 2 ppm, de pre- ferência menos que cerca de 1 ppm de dióxido de cloro ou ácido cloroso, sendo usados métodos analíticos para medição de dióxido de cloro ou ácido cloroso, inclusive espectroscopia de ressonância do spin eletrônico (ESR) altamente específica.
De preferência, as presentes composições compreendem, ainda, um ou mais agentes terapêuticos adicionais selecionados do grupo consis- tindo em: agentes microbicidas/antiplaca, agentes inibidores de biofilme, a- gentes anti-inflamatórios (inclusive inibidores da ciclo-oxigenase e inibidores da lipoxigenase), antagonistas H-2, inibidores da metaloproteinase, antago- nistas do receptor de citoquina, agentes complexantes de lipopolissacarídeo, fatores de crescimento de tecidos, agentes imunoestimulantes, modificado- res de oxi-redução celular (antioxidantes), analgésicos, hormônios, vitaminas e minerais.
Em algumas modalidades, por exemplo, nos casos em que as composições compreendem um agente terapêutico adicional, as composi- ções podem incluir um primeiro componente compreendendo um íon clorito, e um segundo componente compreendendo o dito agente terapêutico adi- cional.
Fonte de íons Ciorito
Em algumas modalidades, o íon clorito é um ingrediente essen- cial nas composições e nos métodos descritos. O íon clorito pode vir de qualquer tipo de sal de clorito. Os exemplos incluem cloritos de metal alcali- no, cloritos de metal alcalino-terroso e quaisquer outros metais de transição, cloritos de metais de transição internos e/ou sais poliméricos. São preferen- ciais os sais de clorito solúveis em água. Os exemplos de cloritos metálicos adequados incluem clorito de cálcio, clorito de bário, clorito de magnésio, clorito de lítio, clorito de sódio e clorito de potássio. São preferenciais o clori- to de sódio e o clorito de potássio. O clorito de sódio é particularmente prefe- rencial. Também podem ser usadas misturas de duas ou mais fontes de clo- rito.
Para composições dentifrícias, o teor de íons clorito é maior que cerca de 0,005%, 0,01%, 0,02%, 0,4%, 0,6% ou 0,75%, e/ou menor que cer- ca de 2%, 1,5% ou 1%, em peso da composição.
Para composições de enxaguatório bucal, o teor de íon clorito é maior que cerca de 0,02%, de preferência maior que cerca de 0,075%, com mais preferência maior que cerca de 0,15%, em peso da composição.
Para métodos para tratamento ou prevenção da gengivite, de preferência as composições compreendem de cerca de 0,1% a cerca de 6%, em peso da composição, de íons clorito.
Os sais de clorito estão disponíveis junto a diversos fornecedo- res sob a forma de clorito de sódio. O clorito de sódio está disponível comer- cialmente sob a forma de um pó ou floco de grau técnico, e sob a forma de um líquido aquoso concentrado em uma faixa de concentrações. Os exem- plos de fonte de clorito de sódio incluem: clorito de sódio, disponível junto à Aragonesas e junto à Vulcan. Essas fontes têm, geralmente, não mais que 4% de clorato de sódio, também.
De preferência, a fonte de íons clorito tem alta pureza, por e- xemplo, 70% ou maior. Além disso, de preferência as composições da pre- sente invenção são essencialmente isentas de sal metálico de hipoclorito ou íon hipoclorito, dicloroisocianurato, ou seus sais. De preferência, o teor de íons clorito é medido por meio de sepa-
ração em gradientes de ânions de ácido inorgânico e orgânico, mediante o uso da coluna de troca Ion Pac ASM, disponível junto à Dionex Corporation, de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
As composições finais da presente invenção compreendem, de preferência, baixos teores de dióxido de cloro ou ácido cloroso, ou são es- sencialmente isentas de dióxido de cloro ou ácido cloroso (isto é, têm menos que cerca de 2 ppm, de preferência menos que cerca de 1 ppm de dióxido de cloro ou ácido cloroso).
Para composições com dois componentes, o teor de dióxido de cloro ou ácido cloroso é medido dentro de cerca de 2 a 3 minutos após os dois componentes terem sido misturados um ao outro.
O pH da composição final é geralmente maior que 7, de prefe- rência maior que 7,5, com mais preferência de 8 a 12 e, com mais preferên- cia ainda, de 9 e 10. Atributos Sensoriais Otimizados
Exemplos de dentifrícios com atributos sensoriais otimizados são descritos, por exemplo, na patente US n° 5.820.854, que está aqui incorpo- rada, a título de referência, em sua totalidade. Esses dentifrícios podem ser fornecidos e aplicados como um componente individual, ou como composi- ções com dois componentes.
Os atributos sensoriais de um dentifrício com alta força iônica, isto é, de cerca de 1.000 μππίιο a cerca de 50.000 pmho, podem ser aprimo- rados sensorialmente mediante a adição de polioxietileno. O dentifrício ofe- rece um maior volume de espuma, maior viscosidade da espuma e uma sensação de lisura nos dentes. Em um dentifrício com dois componentes, o polioxietileno pode estar presente em um segundo componente de dentifrí- cio, o qual é dispensado lado a lado com o componente de dentifrício com alta força iônica. Alternativamente, o polioxietileno pode estar incluído no componente de dentifrício com alta força iônica, e o segundo fluxo dispensa- do por um dispositivo de aplicação pode ser um componente diferente, por exemplo, um enxaguatório bucal ou outro tipo de dentifrício. O polioxietileno pode ter um peso molecular de cerca de 100.000 a cerca de 10.000.000, ou cerca de 200.000 a cerca de 7.000.000.
Em algumas modalidades, um dentifrício com dois componentes inclui um primeiro componente de dentifrício que tem uma força iônica de cerca de 1.000 pmho a cerca de 50.000 μηιΐΊο e que compreende de cerca de 0,1% a cerca de 8% de um polioxietileno com um peso molecular de cer- ca de 100.000 a cerca de 10.000,000 ou de cerca de 200.000 a cerca de 7.000.000 e de cerca de 92% a cerca de 99,5% de um ou mais veículos a- quosos; e um segundo componente de dentifrício. Em uma modalidade al- ternativa, o dentifrício inclui um primeiro componente de dentifrício que tem uma força iônica de cerca de 1.000 prrtho a cerca de 50.000 pmho; e um segundo componente de dentifrício que compreende de cerca de 0,1% a cerca de 8% de um polioxietileno com um peso molecular de cerca de 100.000 a cerca de 10.000.000 ou de cerca de 200.000 a cerca de 7.000.000 e de cerca de 92% a cerca de 99,9% de um ou mais veículos a- quosos.
Exemplos de polioxietilenos adequados incluem aqueles tendo um peso molecular de cerca de 100.000 a cerca de 10.000.000, ou de cerca de 200.000 a cerca de 7.000.000. De preferência, os pesos moleculares se- rão de cerca de 600.000 a cerca de 2.000.000 e, com mais preferência, de cerca de 800.000 a cerca de 1.000.000. O termo "Polyox" é o nome comer- cial para um polioxietileno de alto peso molecular produzido pela Union Car- bide. O polioxietileno está, geralmente, presente em uma quantidade de cer- ca de 0,1% a cerca de 8%, de preferência de cerca de 0,2% a cerca de 5% e, com mais preferência, de cerca de 0,3% a cerca de 2%, em peso do com- ponente do dentifrício.
A alta força iônica em um dentifrício ocorrerá quando o mesmo contiver ingredientes com caráter iônico. Os ingredientes com caráter iônico comumente usados incluem materiais como sais e tensoativos. Os dentifrí- cios com altos teores de sal e/ou de tensoativo terão uma alta força iônica. A força iônica de um dentifrício é medida pela condutividade da pasta fluida diluída. A pasta fluida apresenta uma razão de 3:1 entre água e dentifrício. De preferência, o dentifrício terá uma força iônica de cerca de 5.000 μηΊΐιο a cerca de 40.000 pmho e, com mais preferência, de cerca de 10.000 pmho a cerca de 25.000 μηιΐΊΟ. O teor total de sal dos dentifrícios com alta força iô- nica é, geralmente, de cerca de 4% a cerca de 70%, de preferência de cerca de 6% a cerca de 60% e, com mais preferência, de cerca de 8% a cerca de 50%.
Remineralização
Exemplos de composições para tratamento bucal com dois com- ponentes tendo características remineralizantes são descritos, por exemplo, na patente US n° 4.083.955, que está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
O esmalte dentário na subsuperfície pode ser remineraüzado mediante a aplicação seqüencial de determinados sais solúveis produtores de íons, os quais reagem para formar um precipitado remineralizante dese- jável. As soluções salinas, como soluções de sais de cálcio e de fosfato, po- dem ser aplicadas seqüencialmente ao esmalte dentário para obter-se a re- mineralização.
A remineralização do esmalte dentário na subsuperfície com um
precipitado desejável pode ser obtida mediante um processo que usa um primeiro componente compreendendo um composto solúvel em água capaz de agir como uma fonte do cátion do precipitado desejável, e um segundo componente compreendendo um composto solúvel em água capaz de agir como uma fonte do ânion do precipitado desejável. O processo compreende as etapas de: (1) aplicar um dos componentes acima mencionados à super- fície de um dente e, depois disso, (2) aplicar o outro componente à superfície do dente, de modo que o íon desejado do outro componente se difunda para dentro da subsuperfície desmineralizada, e forme o precipitado desejável com os íons do primeiro componente, obtendo assim a remineralização da mesma. A duração da etapa (1) pode ser selecionada para permitir que o íon se difunda para dentro da subsuperfície desmineralizada.
Por exemplo, na primeira etapa, um componente incluindo uma solução reagente de um sal solúvel é colocado em contato com a superfície dental mais próxima à subsuperfície desmineralizada. Nesta primeira solu- ção reagente são selecionados cátions que se difundem através da superfí- cie dental até sua subsuperfície desmineralizada. Na segunda etapa, um segundo componente incluindo uma solução reagente contendo ânions sele- cionados é colocado em contato com a superfície dental mais próxima à subsuperfície desmineralizada. Os ânions se difundem através da superfície dental até a subsuperfície desmineralizada, onde entram em contato com os cátions anteriormente depositados, formando um precipitado que se liga à estrutura dental. Como resultado, a subsuperfície do dente é remineralizada.
As concentrações das soluções catiônicas e aniônicas podem ser de 0,005% a 10%, ou o limite de solubilidade do sal, sendo preferencial de cerca de 0,05% a cerca de 5%. O excesso de sal pode estar presente, caso se deseje. Mais de um cátion pode ser empregado na solução catiôni- ca. As concentrações equivalentes nas soluções catiônicas e aniônicas não são necessárias, já que em cada etapa é requerido um excesso de reagente para promover a difusão para dentro da subsuperfície desmineralizada do dente. De maneira similar, mais de um ânion pode ser empregado na solu- ção aniônica. Há um efeito visível sobre as "manchas brancas" tão cedo quanto após oito aplicações seqüenciais, e considera-se que várias aplica- ções seqüenciais serão empregadas para a obtenção dos resultados mais benéficos.
Para se obter a remineralização do esmalte dentário, uma quan- tidade terapêutica dos cátions e ânions desejados pode ser empregada na cavidade oral. A quantidade da solução colocada na boca deverá conter, em geral, ao menos cerca de 0,001 g de cátions desejados e cerca de 0,001 g de ânions desejados e contém, de preferência, mais que cerca de 0,1 g de cátions desejados e cerca de 0,1 g de ânions desejados e/ou menos que cerca de 10 g dos cátions/ânions desejados e/ou menos que cerca de 5 g dos cátions/ânions desejados, ou menos que cerca de 2 g dos cá- tions/ânions desejados.
Embora o período de tempo de contato entre as soluções salinas e a superfície do dente não seja de importância crítica, é necessário que o dito período de tempo seja longo o bastante para permitir a difusão dos íons através da superfície do dente e até a subsuperfície desmineralizada. Acre- dita-se que pelo menos dez segundos sejam necessários para essa difusão.
Cada solução precisa ter um pH de cerca de 3 a cerca de 10, antes e depois da reação de precipitação, e ser de outro modo compatível com o ambiente bucal. Os íons precisam não se combinar prematuramente na solução para formar um precipitado, mas precisam ser capazes de se difundir através da superfície do dente até uma área de subsuperfície des- mineralizada, e ser capazes de formar um sal insolúvel com os íons da outra solução. As soluções e os precipitados insolúveis são, de preferência, não- coloridos e, é claro, apresentam níveis aceitáveis de toxicidade (isto é, os íons específicos, nas quantidades usadas no processo de remineralização, precisam ser não-tóxicos). Embora muitos precipitados possam ser usados para reminerali- zação, mediante o depósito de um precipitado menos solúvel que o esmalte original, a subsuperfície remineralizada pode ser tornada mais resistente à desmineralização do que o esmalte original. Caso a remineralização seja realizada na presença de um íon de metal pesado ou de um íon fluoreto, o esmalte remineralizado será mais resistente à desmineralização do que o esmalte original. Se ambos os íons estiverem presentes, o esmalte remine- ralizado será ainda mais resistente à desmineralização. A concentração de sal contendo íons de metal pesado e íons fluoreto em suas respectivas solu- ções pode ser de cerca de 0,005 a cerca de 10%, por exemplo, de cerca de 0,005 a cerca de 0,1%.
Exemplos de íons de metal pesado adequado são alumínio, manganês, estanho, zinco, índio e metais terrosos raros como lantânio e cério.
Em determinadas implementações, a solução catiônica remine-
ralizante contém de cerca de 0,005% a cerca de 10%, de preferência cerca de 1%, de um sal de cálcio solúvel produzindo íons de cálcio, e de cerca de 0,005% a cerca de 10%, de preferência de cerca de 0,005% a 0,1% de um sal de índio solúvel produzindo íons de índio. A solução aniônica reminerali- zante contém de cerca de 0,005% a cerca de 10%, de preferência cerca de 1%, de sal de fosfato solúvel produzindo íons fosfato, e de cerca de 0,005% a cerca de 10%, de preferência de cerca de 0,005 a cerca de 0,1% de um sal de fluoreto solúvel produzindo íons fluoreto. O precipitado resultante é um fosfato de cálcio, ou hidróxi apatita, o constituinte natural do esmalte dental, com íons de índio e fluoreto incorporados. Não só este processo re- sulta em esmalte remineralizado, mas este é mais resistente à subsequente desmineralização do que o esmalte original.
O fluoreto solúvel e os sais de índio adequados incluem, mas não se limitam a, fluoreto de sódio, fluoreto de zinco, fluoreto de betaína, fluoreto estanoso de alanina, fluoreto de hexilamina, cloreto de índio, sulfato de índio e nitrato de índio.
Os ânions que resultam em precipitados insolúveis desejáveis incluem fosfato, grupos de ácido graxo tendo de 8 a 18 átomos de carbono, fluoreto, fluorofosfato, fluoreto de sílica, sulfato, tartarato, sorbato, sulfonatos de alquila tendo de 6 a 18 átomos de carbono, carbonatos, etc. As misturas desses ânions são desejáveis.
Os cátions que resultam em precipitados insolúveis desejáveis
incluem os íons de metal pesado mencionados anteriormente neste docu- mento, bem como cálcio e magnésio. As misturas desses cátions são dese- jáveis.
Esses cátions e ânions que formam os precipitados reminerali- zantes insolúveis podem ser obtidos a partir das soluções dos corresponden- tes sais solúveis. Os sais solúveis adequados dos cátions usados nesta in- venção incluem os haletos, por exemplo, sais de cloreto, nitrato, sulfato, ace- tato e gluconato do cátion desejado. De maneira similar, os sais solúveis adequados dos ânions desta invenção incluem metal alcalino (por exemplo, sódio e potássio), amônio e sais de amônio substituído de baixo peso mole- cular. Exemplos de sais de amônio substituído de baixo peso molecular são aqueles em que um ou mais dos átomos de hidrogênio do íon amônio são substituídos por um átomo de carbono de 1 a 3, um grupo alquila ou hidróxi alquila como metila, etila, propila, hidróxi etila, 2-hidróxi propila ou 3-hidróxi propila, por exemplo, os sais de mono, di ou trietanol amônio, ou os sais de mono, di ou trietil amônio.
Os muitos diferentes cátions e ânions com os quais se pode re- mineralizar o esmalte dental se combinam para formar vários precipitados diferentes. Os precipitados da máxima preferência são os compostos de fos- fato de cálcio com pequenas quantidades de índio e fluoreto incorporadas aos mesmos. Os seguintes precipitados apresentam não só os precipitados remineralizantes desejáveis mas, é claro, também os cátions e ânions ne- cessários para formar os ditos precipitados. Será compreendido pelo versa- do na técnica que alguns desses precipitados podem ser formados mediante a formação, em primeiro lugar, de um precipitado original que é, então, sub- metido a reações adicionais para formar o precipitado indicado. Por exem- plo, um hidróxido pode formar-se primeiro e, então, ser submetido a reações adicionais para formar o oxido correspondente.
Os precipitados preferenciais são: fosfatos de cálcio; ZnNH4PO4; InPO4; fosfatos terrosos raros como lantânio, cério e fosfato de samário; fluo- retos terrosos raros como lantânio, cério, praseodímio, neodímio e fluoretos de samário; alquil sulfonato de magnésio no qual o grupo alquila tem de 10 a 22 átomos de carbono; estearato de magnésio; estearato de cálcio; esteara- to de zinco; e fosfatos de alumínio.
Os componentes do precipitado podem ser aplicados seqüenci- almente à superfície do dente, por meio de dois veículos de aplicação sepa- rados, cada qual contendo um componente, por exemplo, um enxaguatório bucal e um creme dentai. Por exemplo, os componentes do precipitado po- dem ser aplicados mediante o uso de um dispositivo para tratamento bucal aqui descrito.
Redução na Sensibilidade Dentária Exemplos de composições para tratamento bucal com dois com-
ponentes que podem reduzir a sensibilidade dentária são descritos, por e- , xemplo, na patente US n° 6.953.817, que está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
As composições dentifrícias dessensibilizantes são formuladas para eliminar ou reduzir o desconforto e a dor associados à hipersensibilida- de dentinal. Essas composições incluem composições dessensibilizantes dentais com dois componentes contendo agentes dessensibilizantes à base de sal potássico.
As composições dentais podem incluir dois componentes aquo- sos semissólidos: um primeiro componente tamponado para manter um pH alcalino de pelo menos cerca de 9,0 e, de preferência, de cerca de 9,0 a cer- ca de 12,0, e um segundo componente mantido a um pH de 6,5 a 7,5 com um ingrediente de tampão à base de sal de fosfato. Pelo menos um dos componentes contém um sal que libera íon fluoreto, e um composto de sal liberável por potássio em um veículo oralmente aceitável, sendo que o com- posto de fluoreto está presente a uma concentração suficiente para liberar cerca de 2.500 a 8.800 partes por milhão (ppm) de fluoreto a partir do dito composto. Mediante a misturação e a combinação dos componentes, é for- mada uma composição com um pH de cerca de 6,5 a cerca de 7,0. Mediante a aplicação repetida da mistura aos dentes, um maior alívio da hipersensibi- Iidade dentinal é experimentado pelo usuário.
Os dois componentes são, de preferência, combinados em pro-
porções de peso aproximadamente iguais, de modo que cerca de metade da concentração de qualquer ingrediente específico em um dos componentes estará presente quando os ditos componentes são combinados e aplicados aos dentes, como mediante escovação. Ambos os componentes são, de pre- ferência, formulados para terem características físicas similares, de modo que os dois componentes possam ser simultaneamente aplicados nas quan- tidades predeterminadas desejadas.
Para preparar o componente do dentifrício com um pH substan- cialmente neutro, é incorporado um agente tampão que é, normalmente, preparado mediante o uso de um veículo contendo água, umectante, tensoa- tivo e um abrasivo. O agente tampão é, de preferência, uma mistura de sais de fosfato de sódio mono e dibásico, e é incorporado no componente do dentifrício a uma concentração de cerca de 5% a cerca de 10% e, de prefe- rência, de cerca de 6% a cerca de 10%, em peso do componente. O componente do dentifrício com um pH alcalino é preparado
mediante o uso de um veículo com uma composição similar àquela do com- ponente tamponado com pH neutro. Um agente alcalino, como um composto de metal alcalino incluindo hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, bicar- bonato de sódio, carbonato de sódio ou silicato de N-sódio (uma razão de peso de 3,22 de silicato de sódio em 34,6% de água, disponível junto à PQ Corporation) é incorporado ao componente alcalino em quantidades na faixa de cerca de 0,5% a cerca de 15%, de preferência de cerca de 1,0% a cerca de 8% e, com a máxima preferência, de cerca de 1,0% a cerca de 5,0%, em peso do componente. Também podem ser usadas misturas dos compostos de metal alcalino acima mencionados.
Os sais Iiberadores de íon fluoreto são caracterizados por sua capacidade de liberação de íons fluoreto em água. É preferencial usar um sal de fluoreto solúvel em água que forneça cerca de 1.000 a cerca de 9.000 ppm de íon fluoreto e, de preferência, de cerca de 2.500 a cerca de 8.800 ppm de íon fluoreto. Os exemplos adequados de sais Iiberadores de íons fluoreto incluem sais metálicos inorgânicos solúveis em água, por exemplo, fluoreto de sódio, fluoreto de potássio, monofIuorofosfato de sódio, fluoreto estanoso e fluorossilicato de sódio. São preferenciais o fluoreto de sódio, o monofIuorofosfato de sódio e o fluoreto estanoso.
A fonte de íons de potássio dessensibilizante é, geralmente, um sal de potássio solúvel em água, incluindo nitrato de potássio, citrato de po- tássio, cloreto de potássio, bicarbonato de potássio e oxalato de potássio, sendo preferencial o nitrato de potássio. O sal de potássio está, geralmente, incorporado em um ou mais dos componentes do dentifrício, a uma concen- tração de cerca de 1% a cerca de 20% e, de preferência, de cerca de 3% a cerca de 10%, em peso. Prevenção de Doença Gengival
Exemplos de composições para tratamento bucal com dois com- ponentes que evitam doença gengival são descritos, por exemplo, nas pa- tentes US n° 5.281.410, US n° 5.145.666, US n° 4.849.213, US n° 4.528.180 e US n° 5.632.972, que estão aqui incorporadas a título de referência, em sua totalidade.
Algumas composições para tratamento bucal são capazes de reduzir a ocorrência de placa e gengivite, ao mesmo tempo em que não pro- duzem manchas significativas. A ocorrência de manchas pode ser reduzida mediante o uso de uma composição com dois componentes contendo íons de pirofosfato e compostos estanosos, por exemplo, com fluoreto estanoso e outro composto estanoso em um componente, e íons de pirofosfato no outro. Ambos os componentes incluem, geralmente, um veículo farmaceuticamente aceitável.
O fluoreto estanoso é o primeiro componente essencial dos componentes estanosos. Esse material está presente na composição esta- nosa a um teor de cerca de 0,05% a cerca de 1,1%, de preferência de cerca de 0,4% a cerca de 0,95%. Deve-se reconhecer que sais solúveis separados de estanho e de fluoreto podem ser usados para formar localmente o fluore- to estanoso, bem como a adição direta do sal. Os sais adequados para for- mação local de fluoreto estanoso incluem cloreto estanoso e fluoreto de só- dio, entre muitos outros.
Um segundo composto estanoso está, geralmente, incluído no
componente estanoso. O segundo composto estanoso é um sal estanoso de alfa hidróxi ácido, ácido fítico, EDTA, glicina e misturas dos mesmos. Em algumas modalidades, o segundo composto estanoso é gluconato estanoso. Esses materiais são quelatos estanosos conhecidos, e podem ser fornecidos às presentes composições sob a forma de quelato ou de sais estanosos so- lúveis separados, sendo o quelato formado localmente, como ocorre com o fluoreto estanoso. Os alfa hidróxi ácidos adequados incluem ácido glicônico, ácido cítrico, ácido málico, ácido tartárico e ácido lático. Esses sais incluem cloreto estanoso e fluoreto estanoso. O segundo composto estanoso está, geralmente, presente nos componentes da presente invenção a um teor de cerca de 0,1% a cerca de 11%, de preferência de cerca de 2% a cerca de 4%.
O segundo componente é um componente contendo ou capaz de fornecer uma quantidade eficaz de íons de pirofosfato. O íon de pirofosfa- to pode ser, por exemplo, ácido de pirofosfato ou qualquer dos sais de piro- fosfato prontamente solúveis em água. Esses sais incluem qualquer dos sais de metais alcalinos, como sódio, potássio e lítio, incluindo também o amônio.
A quantidade de íons de pirofosfato é qualquer quantidade efi- caz, geralmente de cerca de 1% a cerca de 15%, de preferência de cerca de 1% a cerca de 10% e, com a máxima preferência, de cerca de 3% a cerca de 7%.
Em algumas modalidades, os componentes podem ser aplicados à cavidade oral em quantidades seguras e eficazes. Essas quantidades (por exemplo, de cerca de 0,3 a cerca de 15 g), caso se trate de um creme dental ou enxaguatório bucal, são mantidas na boca durante cerca de 15 a cerca de 60 segundos. Os componentes podem ser usados em qualquer ordem, mas é preferencial que o componente estanoso seja usado primeiro. Em algumas modalidades, o peróxido de hidrogênio ou de uréia é dissolvido em um gel não-tóxico para uso em combinação com uma pasta armazenada separadamente, porém dispensada de maneira substancial- mente simultânea, a qual contém bicarbonato de sódio, sal de cozinha (ou outro sal adequado) e, de preferência, agentes adicionais de limpeza, anticá- ries e de polimento, bem como uma concentração eficaz de substâncias fia- vorizantes.
Quantidades controladas do gel e da pasta podem ser simulta- neamente liberadas sobre a escova de dentes, e imediatamente aplicadas aos dentes e às gengivas. O controle das quantidades de peróxido, sal e NaHCC>3 aplicadas pode ser, portanto, obtido mediante a especificação da abertura do orifício e a concentração de ingrediente ativo em cada tubo (ou compartimento da bomba). Quando a escova é aplicada aos dentes e gengi- vas, ocorre a imediata misturação dos produtos, seguida da rápida emissão de oxigênio ativo e dióxido de carbono. Ao mesmo tempo, a efervescência que acompanha a liberação de oxigênio ativo ativa o sabor contido na pasta de bicarbonato, e produz na boca um sabor duradouro e altamente refres- cante, que é diferente de qualquer outro sabor oferecido pelos cremes den- tais ou géis existentes. O gel de peróxido de hidrogênio pode conter os seguintes ingre-
dientes nas seguintes quantidades --H2O2: cerca de 1,0 a 10,0% e de prefe- rência cerca de 3,0 a 6,5%; copolímero de ácido acrílico: cerca de 0,05 a 1,20% e, de preferência, cerca de 0,3 a 0,8%; goma de celulose não-iônica: cerca de 0,1a 1,5% e, de preferência, cerca de 0,3 a 0,8%; agente de neu- tralização (trietanol amina, di-isopropanolamina, NaOH, KOH): uma quanti- dade suficiente para elevar o pH do gel para cerca de 3,0 a 6,0. O restante consiste em água purificada (destilada ou desionizada).
A pasta de bicarbonato de sódio contém, como ingredientes es- senciais, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio, água purificada (destilada ou desionizada) e um espessante/estabilizante, como goma de celulose e silicato de magnésio e alumínio. Para dispersar o gosto "de giz" conferido principalmente pelo bicarbonato, é adicionado um agente encorpador, como sorbitol, glicerina ou glicol. Além do mais, se a pasta, em combinação com o gel, for substituir completamente o creme dental, podem ser adicionados agentes de limpeza, como sulfato de cálcio, fosfato de cálcio e oxido de alu- mínio hidratado, bem como um agente de formação de espuma, como Iauril sulfato de sódio (que também otimiza a ação do peróxido-sal de bicarbona- to).
Os constituintes e as quantidades para a pasta de bicarbonato são conforme expostos a seguir: bicarbonato de sódio: cerca de 10 a 50% e de preferência 20 a 40%; poliol: cerca de 5 a 30% e de preferência, 15 a 25%; goma de celulose: cerca de 1a 3% e de preferência 1,2 a 1,8%; cloreto de sódio: cerca de 1 a 6% e de preferência cerca de 2 a 4%; agente de poli- mento/limpador: cerca de 1 a 40%, de preferência cerca de 1,5 a 30%; agen- te de espumação: cerca de 0,1 a 2,5% e de preferência cerca de 0,2 a 0,5%; agente(s) flavorizante(s): para sabor, menos que cerca de 1%; conservantes: cerca de 0,1 a 0,5%. O restante é água purificada. A pasta e o gel são, de preferência, usados em proporções substancialmente iguais, por volume.
Em algumas modalidades, o sangramento gengival pode ser inibido, e a textura e a consistência dos tecidos gengivais e periodontais po- dem ser otimizadas mediante a aplicação, à cavidade oral, de um primeiro componente compreendendo de cerca de 0,1% a cerca de 10%, em peso, de sal de zinco em um veículo farmaceuticamente aceitável, e de um segun- do componente compreendendo de cerca de 1% a cerca de 80%, em peso, de um sal de bicarbonato em um veículo farmaceuticamente aceitável, e agi- tando-se a combinação das primeira e segunda composições dentro da bo- ca, contra os tecidos gengivais e periodontais, ou escovando-se as superfí- cies gengival e periodontal em redor dos dentes, simultaneamente, com uma combinação dos primeiro e segundo componentes.
Em uma modalidade preferencial, o primeiro componente pode, também, incluir um composto de peroxigênio. Uma outra modalidade usa ácidos ascórbico ou cítrico em lugar do composto de peroxigênio.
Essa combinação de sais de zinco e de bicarbonato pode resul- tar em um potente efeito inibitório contra danos aos tecidos gengival e perio- dontal. Esse efeito requer que os sais de zinco e de bicarbonato estejam embalados separadamente, antes de sua introdução na cavidade oral. Por exemplo, em um dispositivo para tratamento bucal aqui descrito.
O primeiro componente inclui um sal capaz de liberar íons de zinco. O termo "íon de zinco" significa que a porção de átomo de zinco de uma molécula do composto de zinco no estado sólido ou não-dissocíado é capaz de ser dissociada em íons de zinco simples ou complexos, especial- mente quando dispersa em um meio aquoso. Exemplos dos compostos que podem ser empregados são sais de zinco dos seguintes íons inorgânicos: borato, brometo, carbonato, hexafluorossilicato, pirofosfato, silicato, sulfato e titanato. Os ânions orgânicos são aqueles tendo de 2 a 22 átomos de carbo- no com um grupo carregado selecionado de carboxilato, sulfonato, sulfato e fosfato. Os exemplos específicos incluem, mas não se limitam a, acetato, benzoato, citrato, glicinato, lactato, fenol sulfonato, salicilato, tartarato, acetil acetonato, maleato, succinato, ascorbato e gluconato.
Os sais de zinco estarão, geralmente, presentes nas composi- ções para tratamento bucal em uma quantidade de cerca de 0,05% a cerca de 10%, de preferência entre cerca de 0,2% e 5% e, otimamente, entre cer- ca de 0,8% e 3%, em peso. O primeiro componente pode ser um gel, enquanto a segunda
composição pode estar sob a forma de uma pasta opaca. O gel pode incluir um composto de peroxigênio como peróxido de hidrogênio, peróxido de u- reia, peróxido de cálcio e os sais de perborato, persilicato, perfosfato e per- carbonato. A quantidade do composto de peroxigênio pode situar-se na faixa de cerca de 0,1% a cerca de 10%, em peso. Em termos de peso ativo de peróxido de hidrogênio, a quantidade situa-se na faixa de cerca de 0,5% a cerca de 5%, de preferência de cerca de 0,8% a cerca de 4% e, otimamente, entre cerca de 1% e 3%, em peso.
Em vez de um composto de peroxigênio, o primeiro componente pode conter um ácido carboxílico C2 -C2O- Exemplos de ácidos incluem os ácidos cítrico, málico, lático e ascórbico. Os teores dos ácidos podem situar- se em faixas de quantidades similares àquelas do composto de peroxigênio, isto é, de cerca de 0,1% a cerca de 10%, em peso. O ácido cítrico é da má- xima preferência. Quando presentes, esses ácidos estarão em composições sob a forma de líquido, gel ou pasta.
Vantajosamente, o pH do primeiro componente será mantido entre cerca de 3,2 e 5,0, de preferência entre 4,0 e 4,5.
O segundo componente contendo bicarbonato pode, também, conter um composto anticárie à base de fluoreto, selecionado dentre os mesmos compostos de fluoreto e em quantidades essencialmente idênticas àquelas anteriormente descritas neste documento em relação à primeira composição. O fluoreto de sódio é especialmente preferencial. Os sais de bicarbonato estarão presentes sob a forma de metal alcalino, exemplos dos quais são sódio e potássio. Tipicamente, a concentração do sal de bicarbo- nato estará situada na faixa de cerca de 0,5% a cerca de 80%, de preferên- cia de cerca de 5% a cerca de 50% e, otimamente, entre cerca de 8% e cer- ca de 20%, em peso. O pH da composição de bicarbonato pode situar-se na faixa de cerca de 7,0 a cerca de 9,5, com a máxima preferência de cerca de 8,0 a 9,0. Quando a composição de bicarbonato está sob a forma de creme ou gel dental, estará tipicamente incluído um agente espessante natural ou sintético em uma quantidade de cerca de 0,1% a 10%, de preferência cerca de 0,5% a 5%, em peso.
As quantidades relativas, em peso, entre a primeira composição e a segunda composição situam-se na faixa de cerca de 1:2 a 2:1, de prefe- rência cerca de 1:1.
Composições e Componentes de Dentifrício As composições e componentes para tratamento bucal formula-
das como dentifrício geralmente incluem um aglutinante, um veículo e um ingrediente ativo. Em alguns casos, o dentifrício pode também incluir um ou mais dentre os seguintes: um tensoativo e/ou detergente, um agente espes- sante, um agente de polimento, um veículo, um umectante e um sal, entre outros. Exemplos de ingredientes de dentifrício adequados são descritos a seguir. Aglutinante O sistema aglutinante é, geralmente, um fator primário que de- termina as características reológicas da composição para tratamento bucal. O aglutinante também age para manter em suspensão qualquer fase sólida de um componente de tratamento bucal, impedindo assim a separação da porção de fase sólida da porção de fase líquida, no componente para trata- mento bucal. Adicionalmente, o aglutinante pode oferecer corpo ou espessu- ra à composição para tratamento bucal. Portanto, em alguns casos um aglu- tinante pode, também, oferecer uma função de espessamento a uma com- posição para tratamento bucal.
Exemplos de aglutinantes incluem carbóxi metil celulose sódica, éter de celulose, goma xantana, carragenina, alginato de sódio, carbopol ou silicatos, como sódio silicato de lítio e magnésio hidroso. Outros exemplos de aglutinantes adequados incluem polímeros como hidróxi propil metil celu- lose, hidróxi etil celulose, goma guar, goma tragacanto, goma de caraia, go- ma arábica, musgo irlandês, amido e alginato. Alternativamente, o aglutinan- te pode incluir uma argila, por exemplo, uma argila sintética como uma hec- torita, ou uma argila natural. Cada um dos aglutinantes pode ser usado por si só ou em combinação com outros aglutinantes. Tensoativos e Detergentes
Em alguns casos, o dentifrício pode incluir um ou mais tensoati- vos ou detergentes, para proporcionar uma qualidade desejável de formação de espuma.
Os tensoativos geralmente incluem composições aniônicas, não- iônicas, catiônicas e zwiteriônicas ou anfotéricas. Exemplos de tensoativos incluem sabões, sulfatos (por exemplo, Iauril sulfato de sódio e dodecil ben- zeno sulfonato de sódio), Iauril sarcosinato de sódio, ésteres de sorbitano de ácidos graxos, sulfobetaínas (por exemplo, cocamido propilbetaína) e D- glucopiranosídeo de alquila Cio-ie oligomérico. Em algumas modalidades, os tensoativos incluem Iauril sulfato de sódio, cocamido propil betaína e D- glucopiranosídeo de alquila Ci0-Ci6 oligomérico. Em geral, os tensoativos estão presentes em uma quantidade de cerca de 0,2% a cerca de 8%, em peso (por exemplo, de cerca de 1% a cerca de 5%, ou de cerca de 1,5% a cerca de 3,5%). Agentes Espessantes
Exemplos de agentes espessantes incluem sílica espessante, polímeros, argilas e combinações dos mesmos. A sílica espessante, por e- xemplo, a sílica hidratada SILODENT 15, na quantidade entre cerca de 4% e cerca de 8%, em peso (por exemplo, cerca de 6%) oferece características desejáveis de sensação na boca. A expressão "características de sensação na boca", conforme descrito na presente invenção, refere-se ao corpo e à espessura do dentifrício, conforme este forma espuma na boca de um usuá- rio.
Agentes de Polimento
Exemplos de agentes de polimento incluem abrasivos, como carbonatos (por exemplo, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) sílica coloidal em água, sílicas precipitadas (por exemplo, sílica hidratada), alumi- nossilicatos de sódio, graus de sílica contendo alumina, alumina hidratada, fosfatos dicálcicos, metafosfato de sódio insolúvel e magnésios (por exem- plo, fosfato trimagnésico). Uma quantidade adequada de agente de polimen- to é aquela que proporciona bom polimento e limpeza com segurança e que, quando combinada a outros ingredientes, resulta em uma composição lisa, fluxível e não excessivamente granulosa. Em geral, quando os agentes de polimento estão incluídos, estão presentes em uma quantidade de cerca de 5% a cerca de 50%, em peso (por exemplo, de cerca de 5% a cerca de 35%, ou de cerca de 7% a cerca de 25%). Veículos
Exemplos de veículos incluem água, polietileno glicol, glicerina,
polipropileno glicol, amidos, sacarose, álcoois (por exemplo, metanol, etanol, isopropanol, etc.), ou combinações dos mesmos. Exemplos de combinações incluem diversas combinações de água e álcool, e diversas combinações de polietileno glicol e polipropileno glicol. Em geral, a quantidade de veículo in- cluída é determinada com base na concentração do sistema aglutinante, jun- tamente com a quantidade de sais dissolvidos, tensoativos e fase dispersa. Umectantes Geralmente, os umectantes são polióis. Exemplos de umectan- tes incluem glicerina, sorbitol, propileno glicol, xilitol, lactitol, polipropileno glicol, polietileno glicol, xarope de milho hidrogenado e misturas dos mes- mos. Em geral, quando os umectantes estão incluídos, podem estar presen- tes em uma quantidade de cerca de 10% a cerca de 60%, em peso. Tampões e/ou Sais
Exemplos de tampões e sais incluem fosfatos de metal alcalino primários, secundários ou terciários, ácido cítrico, citrato de sódio, sacarina sódica, pirofosfato tetrassódico, hidróxido de sódio e similares. Ingredientes Ativos
Os dentifrícios podem incluir ingredientes ativos, por exemplo, para evitar cáries, para branquear os dentes, para refrescar o hálito, para aplicação de medicamentos bucais e para proporcionar outros benefícios terapêuticos e cosméticos, como aqueles descritos acima. Os exemplos de ingredientes ativos incluem os seguintes: agentes anticárie (por exemplo, sais de fluoreto solúveis em água, fluorossilicatos, fluorozirconatos, fluoros- tanitas, fluoroboratos, fluorotitanatos, fluorogermanatos, haletos mistos e casina); agentes antitártaro; agentes anticálculo (por exemplo, pirofosfatos de metal alcalino, polímeros contendo hipofosfito, fosfocitratos orgânicos, fosfocitratos, poIifosfatos); agentes bactericidas (por exemplo, bacteriocinas, anticorpos, enzimas); agentes acentuadores de efeito antibacteriano; agen- tes antimicrobianos (por exemplo, triclosan, clorexidina, sais de cobre, zinco e estanho como citrato de zinco, sulfato de zinco, glicinato de zinco, extrato de sanguinarina, metronidazol, compostos de amônio quaternário, como clo- reto de cetilpiridínio; bis-guanidas, como digluconato de clorexidina, hexeti- dina, octenidina, alexidina; e compostos bisfenólicos halogenados, como 2,2' metileno bis-(4-cloro-6-bromofenol)); agentes dessensibilizantes (por exem- plo, citrato de potássio, cloreto de potássio, tartarato de potássio, bicarbona- to de potássio, oxalato de potássio, nitrato de potássio e sais de estrôncio); agentes branqueadores (por exemplo, agentes de alvejamento como com- postos peróxi, por exemplo, peróxi difosfato de potássio); agentes antiplaca; agentes protetores das gengivas (por exemplo, óleos vegetais como óleo de girassol, óleo de semente de colza, óleo de soja e óleo de açafrão, e outros óleos como óleos de silicone e óleos de hidrocarboneto). O agente protetor das gengivas pode ser um agente capaz de otimizar a barreira de permeabi- lidade das gengivas. Outros ingredientes ativos incluem agentes para cura de ferimentos (por exemplo, uréia, alantoina, pantenol, tiocianatos de metal alcalino, ativos à base de camomila e derivados de ácido acetil salicílico, ibuprofeno, flurbiprofeno, aspirina, indometacina, etc.); agentes tampão para os dentes; agentes remineralizantes; agentes anti-inflamatórios; agente con- tra odores desagradáveis; agentes purificadores de hálito; e agentes para o tratamento de problemas de saúde bucaí como gengivite ou periodontite. Outros Ingredientes
Em alguns casos, os dentifrícios podem incluir sistemas eferves- centes, como sistemas de bicarbonato de sódio e ácido cítrico, ou sistemas de alteração de cor.
Os dentifrícios podem, também, incluir um ou mais dos seguin- tes: compostos fenólicos (por exemplo, fenol e seus homólogos, incluindo 2- metil fenol, 3-metil fenol. 4-metil fenol, 4-etilfenol, 2,4-dimetilfenol, e 3,4- dimetil-fenol); agentes adoçantes (por exemplo, sacarina sódica, ciclamato sódico, sacarose, lactose, maltose e frutose); flavorizantes (por exemplo, óleo de hortelã, óleo de menta, óleo de eucalipto, óleo de semente de anis, óleo de erva doce, óleo de alcarávia, acetato de metila, cinamaldeído, ane- tol, vanillina, timol e outros óleos essenciais naturais ou idênticos aos natu- rais ou sabores sintéticos); conservantes (por exemplo, éster metílico, etílico ou propílico de ácido p-hidróxi benzoico, sorbato de sódio, benzoato de só- dio, bromoclorofeno, triclosan, hexetidina, salicilato de fenila, biguanidos e peróxidos); agentes opacificantes e corantes como dióxido de titânio ou co- rantes FD&C; e vitaminas como retinol, tocoferol ou ácido ascórbico. Composições e Componentes de Enxaguatório Bucal
As composições e os componentes aqui discutidos podem ser fornecidos sob a forma de enxaguatórios bucais.
Os ingredientes desses enxaguatórios bucais tipicamente inclu- em um ou mais dentre água (de cerca de 45% a cerca de 95%), etanol (de cerca de 0% a cerca de 25%), um umectante (de cerca de 0% a cerca de 50%), um tensoativo (de cerca de 0,01% a cerca de 7%), um agente flavori- zante (de cerca de 0,04% a cerca de 2%), um agente adoçante (de cerca de 0,1% a cerca de 3%) e um agente corante (de cerca de 0,001% a cerca de 0,5%). Esses enxaguatórios bucais podem, também, incluir um ou mais den- tre um agente anticárie (de cerca de 0,05% a cerca de 0,3% sob a forma de íon fluoreto) e um agente anticálculo (de cerca de 0,1% a cerca de 3%).
As composições e os componentes aqui discutidos podem, tam- bém, estar sob a forma de soluções dentais e fluidos para irrigação. Os in- gredientes dessas soluções dentais geralmente incluem um ou mais dentre água (de cerca de 90% a cerca de 99%), conservante (de cerca de 0,01% a cerca de 0,5%), agente espessante (de 0% a cerca de 5%), agente flavori- zante (de cerca de 0,04% a cerca de 2%), agente adoçante (de cerca de 0,1% a cerca de 3%) e tensoativo (de 0% a cerca de 5%). Alguns exemplos de colutórios que podem ser usados com a presente invenção são descritos nas patentes US n° 6.440.395 para Libin; US n° 6.355.229 para Adamy; US n° 6.344.184 para Rolla; US n° 6.117.417 para Wicks et al.; US n° 5.980.925 para Jampani et al.; US n° 5.948.390 para Nelson et al.; US n° 5.686.063 e US n° 5.681.549 ambas para McLaughIin et al.; US n° 5.626.837 para Shi- mada, et al.; US n° 5.560.906 para Scodari et al.; US n° 5.407.664 e US n° 5.292.527 ambas para Konopa; US n° 5.405.604 para Hall; US n° 5.374.418 e US n° 5.370.865 ambas para Yamagishi et al., US n° 5.286.479 para Garli- ch et al.; nas patentes US n° 5.525.330; 5.256.396; 5.158.763; 4.370.314; 4.339.430; 4.273.759; 4.224.309; 4.188.372; 4.137.303; 4.123.512; 4.118.476; 4.118.475; 4.118.474; 4.118.473; 4.118.472; 4.110.429; 4.102.993; 4.100.270; 4.089.880; 4.080.441; 4.042.679; e 3.864.472 e WO 03/075865 (todas atribuídas à Colgate Palmolive); US n° 4.994.262 para Charbonneau et al.; nas patentes US n° 4.959.204; 4.663.154 e 4.472.373 todas para Ryan; US n° 4 4.325.939 para Shah; US n° 4.323.551 para Par- ran, Jr.; WO 96/15770, WO 94/27566 e WO 94/18939; WO 00/44338; US n° 2006/0171907A1; US n° 7.195.753; US n° 7.192.573; US n° 7.153.493; US n° 6.696.047; US n° 6.361.762; US n° 6.350.438; US n° 6.348.187; US n° 6.261.540; US n° 6.251.372; US n° 5.707.610; US n° 5.681.548; US η 5.945.088; US n° 5.945.087; US n° 5.723.106; US n° 5.338.538; US η 5.330.749; US n° 5.310.546; US n° 5.302.373; US n° 5.236.699; US η 5.229.103; US n° 5.256.401; US n° 5.174.990; US n° 5.104.644; US η 5.087.444; US n° 5.043.183; US n° 4.894.220; US η 0 4.684.517; e US η 4.537.778.
Alguns exemplos não-limitadores de um primeiro componente e/ou composição e um segundo componente e/ou composição, que podem ser fornecidos simultaneamente ou seqüencialmente (isto é, o segundo componente seguindo o primeiro componente) por uma ampla variedade de dispositivos e/ou embalagens, alguns dos quais aqui descritos, são apresen- tados na Tabela 1 abaixo. Os primeiro e segundo componentes da Tabela 1 podem ser fornecidos utilizando-se qualquer um dos regimes, dosagens, etapas ou métodos, no todo ou em parte, aqui descritos e podem ser forne- cidos de uma variedade de formas, incluindo, mas não se limitando a denti- frício, enxágue, gel, líquido ou pasta. Tabela 1
Primeiro componente Segundo componente 1 Um sal estanoso, como cloreto estanoso, fluoreto estanoso, Iac- tato estanoso, gluconato estano- so e combinações dos mesmos. Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio ou seus precursores e combinações dos mesmos. 2 Um sal estanoso, como cloreto estanoso, fluoreto estanoso, Iac- tato estanoso, gluconato estano- so e combinações dos mesmos. Uma fonte de clorito, como clori- to de sódio, clorito de cálcio, clo- rito de bário, clorito de magné- sio, clorito de lítio, clorito de só- dio, clorito de potássio e combi- nações dos mesmos. 3 Um sal de cálcio, como fluoreto de cálcio, cloreto de cálcio, nitra- to de cálcio, sulfato de cálcio, acetato de cálcio, gluconato de cálcio e combinações dos mes- mos. Um fosfato, como ácido fosfórico ou sais de ácido fosfórico con- tendo o íon PO4, como ácidos ou sais ácidos do mesmo, como fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio tribásico e combina- ções dos mesmos. Primeiro componente Segundo componente 4 Um sal estanoso, como cloreto estanoso, fluoreto estanoso, Iac- tato estanoso e gluconato esta- noso; e/ou/opcionalmente com um composto de amônio quater- nário, como cloreto de cetilpiridí- nio; bis-guanidas, como digluco- nato de clorexidina, hexetidina, octenidina, alexidina; e compos- tos bisfenóiicos halogenados, como 2,2' metileno bis-(4-cloro-6- bromofenol)); e/ou/opcionalmente em combinação com um flavori- zante, como óleo de hortelã, óleo de menta, óleo de eucalipto, óleo de semente de anis, óleo de erva doce, óleo de alcarávia, acetato de metila, cinamaldeído, anetol, vanillina, timol e outros óleos es- senciais naturais ou idênticos aos naturais ou sabores sintéticos; e combinações dos itens anterior- mente mencionados Um abrasivo, como carbonatos (por exemplo, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) sílica coloidal em água, sílicas precipi- tadas (por exemplo, sílica hidra- tada), aluminossilicato de sódio, graus de sílica contendo alumi- na, alumina hidratada, fosfatos dicálcico, metafosfato de sódio insolúvel e magnésios (por e- xemplo, fosfato trimagnésio); e/ou/opcionalmente em combi- nação com um tensoativo (por exemplo, composições aniôni- cas, não-iônicas, catiônicas e zwiteriônicas ou anfotéricas), como sabões, sulfatos (por e- xemplo, Iauril sulfato de sódio e dodecil benzeno sulfonato de sódio), Iauril sarcosinato de só- dio, ésteres de sorbitano de áci- dos graxos, sulfobetaínas (por exemplo, cocamido propilbetaí- na), e D-glucopiranosídeo Cio-ie oligomérico de alquila; e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. Um fosfato, como ácido fosfórico ou sais de ácido fosfórico con- tendo o íon PO4, como ácidos ou sais ácidos do mesmo, como fos- fato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, fosfato de só- dio tribásico e combinações dos mesmos. Um sal de cálcio, como fluoreto de cálcio, cloreto de cálcio, nitra- to de cálcio, sulfato de cálcio, acetato de cálcio, gluconato de cálcio e combinações dos mes- mos. 6 Uma fonte de fluoreto, como fluo- reto de sódio, fluoreto de zinco, fluoreto de betaína, fluoreto esta- noso de alanina ou fluoreto de hexilamina, com pH entre cerca de 2 e cerca de 6, e combinações dos mesmos Qualquer composição com pH maior que cerca de 7. Primeiro componente Segundo componente 7 Um primeiro flavorizante, como óleo de hortelã, óleo de menta, óleo de eucalipto, óleo de semen- te de anis, óleo de erva doce, óleo de alcarávia, acetato de me- tila, cinamaldeído, anetol, vanili- na, timol e outros óleos essenci- ais naturais ou idênticos aos na- turais ou sabores sintéticos, e combinações dos mesmos. Um segundo flavorizante, como óleo de hortelã, óleo de menta, óieo de eucalipto, óleo de se- mente de anis, óleo de erva do- ce, óleo de alcarávia, acetato de metila, cinamaldeído, anetol, vanilina, timol e outros óleos es- senciais naturais ou idênticos aos naturais ou sabores sintéti- cos, e combinações dos mes- mos. 8 Um composto de amônio quater- nário, como cloreto de cetilpiridí- nio; bis-guanidas, como digluco- nato de clorexidina, hexetidina, octenidina, alexidina; e compos- tos bisfenólicos halogenados, como 2,2' metileno bis-(4-cloro-6- bromofenol)); e combinações dos mesmos. Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio ou seus precursores e combinações dos mesmos. 9 Um flavorizante como óleo de hortelã, óleo de menta, óleo de eucalipto, óleo de semente de anis, óleo de erva doce, óleo de alcarávia, acetato de metila, ci- namaldeído, anetol, vanilina, ti- mol e outros óleos essenciais naturais ou idênticos aos naturais ou sabores sintéticos, e combi- nações dos mesmos. Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio ou seus precursores e combinações dos mesmos. Um composto de amônio quater- nário, como cloreto de cetilpiridí- nio; bis-guanidas, como digluco- nato de clorexidina, hexetidina, octenidina, alexidina; e compos- tos bisfenólicos halogenados, como 2,2' metileno bis-(4-cloro-6- bromofenol)); e combinações dos mesmos. Uma fonte de clorito, como clori- to de sódio, clorito de cálcio, clo- rito de bário, clorito de magné- sio, clorito de lítio, clorito de só- dio, clorito de potássio e combi- nações dos mesmos. Primeiro componente Segundo componente 11 Um flavorizante, como óleo de hortelã, óleo de menta, óleo de eucalipto, óleo de semente de anis, óleo de erva doce, óleo de alcarávia, acetato de metila, ci- namaldeído, anetol, vanilina, ti- mol e outros óleos essenciais naturais ou idênticos aos naturais ou sabores sintéticos, e combi- nações dos mesmos. Uma fonte de clorito, como clori- to de sódio, clorito de cálcio, clo- rito de bário, clorito de magné- sio, clorito de lítio, clorito de só- dio, clorito de potássio e combi- nações dos mesmos. 12 Um sal de cálcio, como fluoreto de cálcio, cloreto de cálcio, nitra- to de cálcio, sulfato de cálcio, acetato de cálcio, gluconato de cálcio e combinações dos mes- mos. Uma fonte de fluoreto, como flu- oreto de sódio, fluoreto de zinco, fluoreto de betaína, fluoreto es- tanoso de alanina, fluoreto de hexilamina e combinações dos mesmos. 13 Uma fonte de fluoreto, como fluo- reto de sódio, fluoreto de zinco, fluoreto de betaína, fluoreto esta- noso de alanina, fluoreto de hexi- Iamina e combinações dos mes- mos. Um sal de cálcio, como fluoreto de cálcio, cloreto de cálcio, nitra- to de cálcio, sulfato de cálcio, acetato de cálcio, gluconato de cálcio e combinações dos mes- mos. Primeiro componente Segundo componente 14 Um agente evidenciador, como fluoresceína, dibromofiuoresceí- na, tribromofluoresceína, tetra- bromofiuoresceína, outros deri- vados de fluoresceína (inclusive sais dos mesmos), xantenos, pi- renos, por exemplo, piranina, A- zul D&C n° 1, Azul D&C n° 2, Verde D&C n° 3, Vermelho D&C n° 3, Vermelho D&C n° 6, Verme- lho D&C n° 7, Vermelho D&C n° 21, Vermelho D&C n° 22, Verme- lho D&C n° 27, Vermelho D&C n° 28, Vermelho D&C n° 33, Verme- lho D&C n° 40, Amarelo D&C n° 5, Amarelo D&C n° 6, Amarelo D&C n° 10 e combinações dos mesmos, ou qualquer outro co- rante aprovado para uso em me- dicamentos e cosméticos pelos órgãos fiscalizadores, bem como combinações dos mesmos. Um abrasivo, como carbonatos (por exemplo, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) sílica coloidal em água, sílicas precipi- tadas (por exemplo, sílica hidra- tada), aluminossilicato de sódio, graus de sílica contendo alumi- na, alumina hidratada, fosfatos dicálcico, metafosfato de sódio insolúvel e magnésios (por e- xemplo, fosfato trimagnésio); e/ou/opcionalmente em combi- nação com um tensoativo (por exemplo, composições aniôni- cas, não-iônicas, catiônicas e zwiteriônícas ou anfotéricas), como sabões, sulfatos (por e- xemplo, Iauril sulfato de sódio e dodecil benzeno sulfonato de sódio), Iauril sarcosinato de só- dio, ésteres de sorbitano de áci- dos graxos, sulfobetaínas (por exemplo, cocamido propilbetaí- na), e D-glucopiranosídeo Cio-ie oligomérico de alquila, e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. Primeiro componente Segundo componente Um abrasivo, como carbonates (por exemplo, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) sílica coloidal em água, sílícas precipi- tadas (por exemplo, sílica hidra- tada), aluminossilicato de sódio, graus de sílica contendo alumina, alumina hidratada, fosfatos dicál- cico, metafosfato de sódio insolú- vel e magnésios (por exemplo, fosfato trimagnésio); e/ou/opcionalmente em combina- ção com um tensoativo (por e- xemplo, composições aniônicas, não-iônicas, catiônicas e zwiteri- ônicas ou anfotéricas), como sa- bões, sulfatos (por exemplo, Iauril sulfato de sódio e dodecil benze- no sulfonato de sódio), Iauril sar- cosinato de sódio, ésteres de sorbitano de ácidos graxos, sul- fobetaínas (por exemplo, coca- mido propilbetaína), e D- glucopiranosídeo C10-I6 oligomé- rico de alquila; e combinações dos itens anteriormente mencio- nados. Um agente evidenciador, como fluoresceína, dibromofluoresceí- na, tribromofluoresceína, tetra- bromofluoresceína, outros deri- vados de fluoresceína (inclusive sais dos mesmos), xantenos, pirenos, por exemplo, piranina, Azul D&C n° 1, Azul D&C n° 2, Verde D&C n° 3, Vermelho D&C n° 3, Vermelho D&C n° 6, Ver- melho D&C n° 7, Vermelho D&C n° 21, Vermelho D&C n° 22, Vermelho D&C n° 27, Vermelho D&C n° 28, Vermelho D&C n° 33, Vermelho D&C n° 40, Ama- relo D&C n° 5, Amarelo D&C n° 6, Amarelo D&C n° 10 e combi- nações dos mesmos, ou qual- quer outro corante aprovado pa- ra uso em medicamentos e cosméticos pelos órgãos fiscali- zadores, bem como combina- ções dos mesmos. 16 Um sal de cálcio, como fluoreto de cálcio, cloreto de cálcio, nitra- to de cálcio, sulfato de cálcio, acetato de cálcio, gluconato de cálcio e combinações dos mes- mos. Um fosfato, como ácido fosfórico ou sais de ácido fosfórico con- tendo o íon PO4, como ácidos ou sais ácidos dos mesmos, como fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, e fos- fato de sódio tribásico; em com- binação com uma fonte de fluo- reto, como fluoreto de sódio, fluoreto de zinco, fluoreto de be- taína, fluoreto estanoso de ala- nina, fluoreto de hexilamina; e combinações dos itens anterior- mente mencionados. Primeiro componente Segundo componente 17 Um sal de zinco, como nitrato de zinco, citrato de zinco, cloreto de zinco, sulfato de zinco, bicarbo- nato de zinco, oxalato de zinco, fluoreto de zinco, Iactato de zin- co, gluconato de zinco e combi- nações dos mesmos. Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio ou seus precursores e combinações dos mesmos. 18 Um sal de zinco, como nitrato de zinco, citrato de zinco, cioreto de zinco, sulfato de zinco, bicarbo- nato de zinco, oxalato de zinco, fluoreto de zinco, Iactato de zin- co, gluconato de zinco e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. Uma fonte de clorito, como clori- to de sódio, clorito de cálcio, clo- rito de bário, clorito de magné- sio, clorito de lítio, clorito de só- dio, clorito de potássio e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. 19 Um sal de cobre, como gluconato de cobre, clorato de cobre, clore- to de cobre, fluoreto de cobre, nitrato de cobre e combinações dos mesmos. Uma fonte de clorito, como clori- to de sódio, clorito de cálcio, clo- rito de bário, clorito de magné- sio, clorito de lítio, clorito de só- dio, clorito de potássio e combi- nações dos mesmos. Um sal de cobre, como gluconato de cobre, clorato de cobre, clore- to de cobre, fluoreto de cobre, nitrato de cobre e combinações dos mesmos. Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio ou seus precursores e combinações dos mesmos. 21 Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio e seus precursores, e combinações dos mesmos. Um catalisador metálico, como ferro, cobre, manganês e molib- dato, e combinações dos mes- mos. 22 Um catalisador metálico, como ferro, cobre, manganês e molib- dato, e combinações dos mes- mos. Uma fonte de peróxido, como peróxido de hidrogênio ou seus precursores e combinações dos mesmos. Primeiro componente Segundo componente 23 Um sal estanoso, como cloreto estanoso, fluoreto estanoso, Iac- tato estanoso, gluconato estano- so e combinações dos mesmos. Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP), K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7, e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de po- tássio; e/ou/opcionalmente em combinação com um polifosfato, como hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)ni onde η varia de 2 a 40; e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. 24 Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP), K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7, e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de potás- sio; e/ou/opcionalmente em com- binação com um polifosfato, co- mo hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e combinações dos itens anteriormente mencio- nados. Um sal estanoso, como cloreto estanoso, fluoreto estanoso, Iac- tato estanoso, gluconato esta- noso e combinações dos mes- mos. Primeiro componente Segundo componente Um sal de zinco, como nitrato de zinco, citrato de zinco, cloreto de zinco, sulfato de zinco, bicarbo- nato de zinco, oxalato de zinco, fIuoreto de zinco, Iactato de zin- co, gluconato de zinco e combi- nações dos mesmos. Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP), K4P2O7, Na2K2P2O7l Na2H2P2O7 e K2H2P2O7. e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de po- tássio; e/ou/opcionalmente em combinação com um polifosfato, como hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. 26 Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP)1 K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7, e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de potás- sio; e/ou/opcionalmente em com- binação com um polifosfato, co- mo hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e combinações dos itens anteriormente mencio- nados. Um sal de zinco, como nitrato de zinco, citrato de zinco, cloreto de zinco, sulfato de zinco, bicarbo- nato de zinco, oxalato de zinco, fluoreto de zinco, Iactato de zin- co, gluconato de zinco e combi- nações dos mesmos. Primeiro componente Segundo componente 27 Um sal de cobre, como gluconato de cobre, clorato de cobre, clore- to de cobre, fluoreto de cobre, nitrato de cobre e combinações dos mesmos. Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP), K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7, e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de po- tássio; e/ou/opcionalmente em combinação com um polifosfato, como hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (P04)n, onde η varia de 2 a 40; e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. 28 Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP)1 K4P2O7l Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7i e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de potás- sio; e/ou/opcionalmente em com- binação com um polifosfato, co- mo hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e combinações dos itens anteriormente mencio- nados. Um sal de cobre, como glucona- to de cobre, clorato de cobre, cloreto de cobre, fluoreto de co- bre, nitrato de cobre e combina- ções dos mesmos. Primeiro componente Segundo componente 29 Um sal metálico, como estanho, cobre, zinco, prata, estanho, manganês, ferro, magnésio e combinações dos mesmos. Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metal dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP)1 K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7, e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de po- tássio; e/ou/opcionalmente em combinação com um polifosfato, como hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e combi- nações dos itens anteriormente mencionados. Um sal de pirofosfato, como sais de pirofosfato de metai dialcalino ou tetra-alcalino como Na4P2O7(TSPP)1 K4P2O7, Na2K2P2O7, Na2H2P2O7 e K2H2P2O7, e sendo que o sal de pirofosfato pode incluir os tripoli- fosfatos de metal alcalino solú- veis em água como tripolifosfato de sódio e tripolifosfato de potás- sio; e/ou/opcionalmente em com- binação com um polifosfato, co- mo hexametafostato de sódio ou qualquer polifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e combinações dos itens anteriormente mencio- nados. Um sal metálico, como estanho, cobre, zinco, prata, estanho, manganês, ferro, magnésio e combinações dos mesmos. 31 Um sal metálico, como estanho, cobre, zinco, prata, estanho, manganês, ferro, magnésio e combinações dos mesmos. --------- Um oxidante, como sais de clori- to, peróxido de hidrogênio (ou uma fonte de peróxido), perbora- tos, percloratos, hipercloratos e combinações dos mesmos. --- Primeiro componente Segundo componente 32 Um agente antibacteriano, como triclosan (2,4,4-tricloro-2'-hidróxi- difenil éter), clorexidina, sais de cobre, zinco e estanho como ci- trato de zinco, sulfato de zinco, glicinato de zinco, extrato de sanguinarina, metronidazol, com- postos de amônio quaternário, como cloreto de cetilpiridínio; bis- guanidas, como digluconato de clorexidina, hexetidina, octenidi- na, alexidina; e compostos bisfe- nólicos halogenados, como 2,2' metileno bis-(4-cloro-6- bromofenol)), e combinações dos mesmos. Um polifosfato, como hexameta- fostato de sódio ou qualquer po- lifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e/ou/opcionalmente com um oxidante, como sais de clori- to, peróxido de hidrogênio, per- boratos, percloratos e hiperclora- tos; e/ou/opcíonalmente com um quelante, como estanatos de metal alcalino como estanato de sódio e de potássio, ácido etile- nodiaminotetracético (EDTA) e seus sais, citrato, e malato e sais e ácidos do mesmo; e com- binações dos itens anteriormen- te mencionados. 33 Um agente evidenciador, como fluoresceína, dibromofluoresceí- na, tribromofluoresceína, tetra- bromofluoresceína, outros deri- vados de fluoresceína (inclusive sais dos mesmos), xantenos, pi- renos, por exemplo, piranina, A- zul D&C n° 1, Azul D&C n° 2, Verde D&C n° 3, Vermelho D&C n° 3, Vermelho D&C n° 6, Verme- lho D&C n° 7, Vermelho D&C n° 21, Vermelho D&C n° 22, Verme- lho D&C n° 27, Vermelho D&C n° 28, Vermelho D&C n° 33, Verme- lho D&C n° 40, Amarelo D&C n° 5, Amarelo D&C n° 6, Amarelo D&C n° 10 e combinações dos mesmos, ou qualquer outro co- rante aprovado para uso em me- dicamentos e cosméticos pelos órgãos fiscalizadores, bem como combinações dos mesmos. Um polifosfato, como hexameta- fostato de sódio ou qualquer po- lifosfato (PO4)n, onde η varia de 2 a 40; e/ou/opcionalmente com um oxidante, como sais de clori- to, peróxido de hidrogênio, per- boratos, percloratos e hiperclora- tos; e/ou/opcionalmente com um quelante, como estanatos de metal alcalino como estanato de sódio e de potássio, ácido etile- nodiaminotetracético (EDTA) e seus sais, citrato, e malato e sais e ácidos do mesmo; e com- binações dos itens anteriormen- te mencionados. Primeiro componente Segundo componente 34. Um sal estanoso, como cloreto estanoso, fluoreto estanoso, Iac- tato estanoso, gluconato estano- so e combinações dos mesmos. Um composto de amônio qua- ternário, como cloreto de cetilpi- ridínio; bis-guanidas, como di- gluconato de clorexidina, hexeti- dina, octenidina, alexidina; e compostos bisfenólicos haloge- nados, como 2,2' metileno bis- (4-cloro-6-bromofenol)); e com- binações dos mesmos, em com- binação com uma fonte de peró- xido, como peróxido de hidrogê- nio ou seus precursores, e com- binações dos mesmos.
Outras modalidades
Diversas modalidades da invenção foram descritas. No entanto, deve-se entender que várias modificações podem ser feitas sem que se desvie do espírito e escopo da invenção. Consequentemente, outras modali- dades estão dentro do escopo das reivindicações a seguir.
Todos os documentos citados na Descrição detalhada estão a- qui incorporados a título de referência; A citação de qualquer documento não deve ser interpretada como admissão de que este represente técnica anteri- or com respeito à presente invenção. Até o ponto em que qualquer significa- do ou definição de um termo neste documento escrito entrar em conflito com qualquer significado ou definição do termo em um documento incorporado por referência, o significado ou definição atribuídos ao termo neste docu- mento escrito devem prevalecer.
Claims (15)
1. Método para tratamento bucal que utiliza uma escova de den- tes (900, 958, 955) que tem um cabo (24, 905) e uma cabeça (20, 910), o método compreendendo a etapa de: aplicar uma primeira composição de tratamento bucal a uma ca- vidade oral; e caracterizado pelo fato de que ainda compreende a etapa de prover um visor (950) que prove um sinal a um usuário para aplicar uma se- gunda composição de tratamento bucal à cavidade oral após um período de tempo predeterminado de uso da primeira composição de tratamento bucal.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sinal é um sinal de áudio, um sinal visual ou uma combinação dos mesmos.
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que a escova de dentes ainda compreende um comunicador de dados que está em comunicação de dados com o visor.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a primeira composição de tratamento bucal é um dentifrício que é armazenado em uma embalagem de dentifrício.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a embalagem do dentifrício compreende ainda um comunicador de dados.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a primeira composição de tratamento bucal 25 ou a segunda composição de tratamento bucal é dispensada a partir de um reservatório para líquidos na escova de dentes.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que cada uma da primeira composição de tra- tamento bucal e segunda composição de tratamento bucal compreende um comunicador de dados.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que ainda compreende a etapa de colocar a primeira composição de tratamento bucal e a segunda composição de tratamento bucal na vizinhan- ça do visor para comunicação de dados entre o visor e a primeira composi- ção de tratamento bucal e o visor e a segunda composição de tratamento bucal.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o visor provê o usuário com um intervalo de tempo para o qual a primeira composição de tratamento bucal ou a segunda composição de tratamento bucal é para ser usada na cavidade oral.
10. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a primeira composição de tratamento bucal e a segunda compo- sição de tratamento bucal são dispensadas a partir da escova de dentes.
11. Kit que compreende: uma primeira composição de tratamento bucal tendo um comu- nicador de dados; uma segunda composição de tramento bucal tendo um comuni- cador de dados; uma escova de dentes tendo um reservatório para líquidos e um comunicador de dados; e um visor capaz de comunicação de dados com os comunicado- res de dados, caracterizado pelo fato de que o visor provê informação de uso ao usuário.
12. Kit, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a informação de uso inclui intervalos de tempo para uso para a primeira composição de tratamento bucal.
13. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 12, caracterizado pelo fato de que a informação de uso inclui intervalos de tem- po para uso para a segunda composição de tratamento bucal.
14. Kit, de acordo com qualuer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a primeira composição de tratamento bucal é um dentifrício.
15. Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a segunda composição de tratamento bucal é um enxágue.
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