BRPI0720433A2 - Processo para separação de uma fase aquosa de uma fase oleosa - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA SEPARAÇÃO DE UMA FASE AQUOSA DE UMA FASE OLEOSA".
A presente invenção refere-se a um processo para separação de uma fase aquosa de uma fase oleosa de uma mistura oleosa segundo o 5 preâmbulo da reivindicação 1. A invenção refere-se, além disso, a um dispo- sitivo para execução desse processo segundo o preâmbulo da reivindicação
2.
A separação de uma fase aquosa de uma fase oleosa, especi- almente de óleo bruto e produtos oleosos, pode ser realizada em princípio 10 quer por meio de processos físicos, químicos ou então térmicos. Os dois processos por último mencionados acarretam então frequentemente conta- minações secundárias em forma de uma carga adicional da água servida com produtos químicos. Por outro lado, processos térmicos requerem gran- des quantidades de energia e são por isso considerados inconvenientes tan- 15 to por motivos ecológicos como também sob o aspecto econômico. Pelo contrário, processos físicos representam uma alternativa ecológica, o que é importante especialmente sob o aspecto de determinações ambientais cada vez mais rigorosas.
A desvantagem nesses processos, contudo, é que o rendimento dos processos, isto é, uma quantidade de vazão por tempo é relativamente pequena, de modo que para maiores quantidades de misturas de óleo-água a serem separadas é necessário um tempo considerável.
Da DE 102 41 518 A1 é conhecido um processo segundo o gê- nero para separação de uma fase secundária descontínua de uma fase prin- 25 cipal líquida, sendo que em uma primeira etapa são formadas gotas de água de um tamanho controlado predeterminado, que então, conduzidas em uma segunda etapa para uma unidade de perfil de separação de múltiplas fases, coalescem sobre a mesma, e são desviadas em uma trajetória de queda e separadas. A água coalescida e separada é coletada em um saco de água e 30 dali extraída. Para ulterior refino da separação, por exemplo, podem ser pós- conectados um estágio mecânico de ruptura de emulsão bem como uma ou várias membranas repelentes de água. A invenção ocupa-se com o problema de indicar para um pro- cesso do tipo segundo o gênero uma forma de execução melhorada, com a qual também grandes quantidades de água podem ser separadas de quanti- dades igualmente grandes de óleo de modo rápido e simples e especialmen- 5 te contínuo.
Esse problema é solucionado, segundo a invenção, pelo objeto das reivindicações independentes. Formas de execução vantajosas são objeto das reivindicações dependentes.
A invenção baseia-se na ideia geral de empregar para a separa- ção de uma fase aquosa de uma fase oleosa de uma mistura de óleo-água um sistema de desidratação à pressão operando em vários estágios com perfis de separação de várias fases, que separa em vários estágios, passo a passo, as frações de água presentes na mistura óleo-água. Em um primeiro estágio em um primeiro gerador de fluxo, os perfis de separação são execu- tados como elementos de separação de fases e de tal maneira dispostos que na mistura óleo-água atravessando o mesmo são produzidas turbulên- cias, que favorecem uma deposição de água sobre os perfis de separação. Os perfis de separação executados como elementos de separação de fases apresentam, então, de preferência, um revestimento hidrófilo, ou são produ- zidos de um material hidrófilo, com o que a água presente na mistura óleo- água pode ser extraída dos perfis de separação e ali depositada. Pela pro- dução de turbulências se encontram as gotas de água situadas na mistura óleo-água, que podem ser depositadas e separadas nos perfis de separação hidrófilos. Simultaneamente, as turbulências produzem no fluxo uma ruptura de assim chamados bolsões de água, que melhora uma operação de sepa- ração. No lado superior ou no lado de afluxo dos perfis de separação se for- ma uma película de água, que atua adicionalmente de modo hidrófilo.
Pelos perfis de separação do segundo gerador de fluxo, execu- tado como elementos de separação de fases laminares, no segundo estágio é produzida uma fase laminar, isto é, um fluxo da mistura óleo-água tranqüi- lizada, com o que maiores gotas podem se depositar nos perfis de separa- ção igualmente executados de modo hidrófilo. No segundo gerador de fluxo predomina então uma velocidade de fluxo nitidamente menor do que no pri- meiro estágio, pois a seção transversal de fluxo, especialmente uma distân- cia entre os elementos de separação de fases laminares, é maior em compa- ração com o primeiro estágio.
5 Em um terceiro gerador de fluxo de um terceiro estágio são pre-
vistos perfis de separação executados como separadores de fase mecâni- cos, que estão em condições de separar mesmo frações de água mínimas ainda distribuídas na mistura óleo-água em forma de mínimas gotículas. Também os perfis de separação do terceiro estágio são executados hidrófi- 10 los, de modo que frações de água ainda restantes na mistura óleo-água po- dem coalescer e ser separadas. Pela solução segundo a invenção é assim possível dissociar também maiores quantidades de uma mistura óleo-água em suas frações oleosas e suas frações aquosas e separar a água da fase oleosa. Isso é especialmente importante para modernas operações de refi- 15 no, pois nelas ao óleo bruto para melhoria da qualidade em um processo posterior são inicialmente adicionadas maiores quantidades de água. Essas quantidades não desconsideráveis de água de até 20% são imprescindíveis para o processo de beneficiamento, mas depois do beneficiamento devem ser novamente removidas da mistura óleo-água. Processos convencionais, 20 que se baseiam quase exclusivamente em uma separação da água devido à gravitação, esbarram então rapidamente nos limites de sua capacidade e são totalmente impróprios para grandes quantidades. Mas com o processo segundo a invenção é possível remover também de novo, de modo rápido e simples, grandes quantidades de água previamente aduzidas ao beneficia- 25 mento, com o que o processo de beneficiamento pode ser executado de modo nitidamente mais econômico.
A invenção baseia-se, além disso, na ideia geral de empregar para a execução do processo descrito no parágrafo anterior, um dispositivo que apresenta ao menos um sistema de desidratação à pressão com perfis 30 de separação de múltiplas fases, sendo que estes últimos são executados de um material hidrófilo e/ou apresentam um revestimento hidrófilo. Um re- vestimento hidrófilo desse tipo ou tal material hidrófilo pode ser, por exem- plo, aço, especialmente aço nobre polido e/ou plástico. Aço e plástico pos- suem então superfícies hidrófilas que, quando da operação do dispositivo segundo a invenção, sempre estão cobertas por uma película de água. Su- perfícies hidrófilas têm então em com relação à água um ângulo de contato 5 menor do que 90°. Tanto aço como também plásticos são materiais robus- tos, que podem garantir uma operação confiável e uma longa vida útil do dispositivo segundo a invenção.
Exemplos de execução vantajosos, mais detalhadamente expli- cados, estão representados nos desenhos respectivamente de modo es- quemático.
Ai mostram:
Figura 1 - uma representação de princípio de uma instalação com um dispositivo para execução do processo para desidratação de óleos,
Figura 2 - uma estrutura detalhada do dispositivo segundo a in- venção para execução do processo segundo a Figura 1,
Figura 3 - uma vista detalhada de possíveis perfis de separação de um sistema de desidratação do dispositivo segundo a invenção.
Segundo a Figura 1, no início do processo de acordo com a in- venção óleo 4 está depositado em um tanque de óleo 1 e água 5 está depo- sitada em um tanque de água 2. Para melhoria da qualidade do óleo 4, este é aduzido a um dispositivo 3, especialmente um dispositivo de beneficiamen- to 3, em que é beneficiado. Como o processo de beneficiamento requer uma fração não desconsiderável de água 5 no óleo 4, inicialmente água 5 do tan- que de água 2 é adicionada ao óleo 4 do tanque de óleo 1, de modo que resulta uma mistura óleo-água 6, que é intermediariamente depositada em um tanque 7 para isso previsto. Partindo do tanque 7, a mistura óleo-água 6 passa pelo dispositivo de beneficiamento 3, em que é beneficiada, a um dis- positivo 8, em que as frações de água são novamente removidas da mistura óleo-água. A mistura óleo-água 6 chega inicialmente a uma unidade de mis- tura 9 especial, em que é produzido um espectro de gotas de água, abrevia- damente chamado de "Controlled-Water-Drop" (CWD). Esse espectro de gotas de água requerido para a separação da água 5 do óleo 4 é indispen- sável para uma ótima separação de água no dispositivo 8 seguinte. O dispo- sitivo 8 pode então, dependendo da aplicação, atingir um diâmetro de vários metros e produzir uma separação de água contínua, que seja tão grande que não impeça uma velocidade de processo usual. No dispositivo 8 segun- 5 do a invenção, a água separada cai em trajetórias volantes prévia e preci- samente definidas e é coletada em compartimentos de coleta de água 10, 10’ para isso previstos, dos quais pode ser aduzida a um outro tanque de água 2’. O óleo 4 de preferência totalmente purificados das frações de água é dali aduzido a uma refinaria não mostrada por exemplo por via marítima 11 10 ou por via terrestre 12. A água 5’ separada pode, por exemplo, ser proces- sada em um sistema de remoção de óleo 13 e/ou aduzida ao processo no- vamente ou então descartada.
O dispositivo 8 segundo a invenção para a separação da fase de água da fase de óleo da mistura óleo-água 6 abrange então ao menos um 15 sistema de desidratação à pressão 14, que está esquematicamente repre- sentado na Figura 2 e detalhadamente na Figura 3. O sistema de desidrata- ção à pressão 14 apresenta então em geradores de fluxo sucessivamente conectados assim chamados perfis de separação de múltiplas fases 15, que são executados de um material hidrófilo e/ou apresentam um revestimento
hidrófilo. No lado de entrada do dispositivo 8, como se pode depreender das figuras 1 e 2, está disposto o dispositivo de mistura 9, em que são produzi- das gotas de água controladas, precisamente definidas ("CWD - Controlled- Water-Drops"). Dali, a mistura óleo-água 6 passa a uma pré-câmara 16 do sistema de desidratação à pressão 14, que forma então uma zona de repou- 25 so e, de um lado, produz uma distribuição uniforme do fluxo de mistura óleo- água por toda a seção transversal do dispositivo 8 e, de outro lado, serve a uma redução de impulso do fluxo turbulento que entra. Por um dispositivo de distribuição 17, especialmente por um segmento de distribuição de disper- são, a mistura óleo-água 6 é distribuída para um primeiro estágio do sistema 30 de desidratação à pressão 14, que apresenta ao todo três estágios.
No gerador de fluxo do primeiro estágio estão dispostos perfis de separação 15 executados como elementos de separação de fases 15a para dissociação da mistura óleo-água 6 em água 5, de um lado, e óleo 4, de ou- tro lado, e para produção de um fluxo turbulento. A jusante dos perfis de se- paração 15 executados como elementos de separação de fases 15a está previsto em um segundo gerador de fluxo um segundo estágio com perfis de 5 separação 15 executados como elemento de separação de fases Iaminares 15b, que serve para produção de um fluxo laminar e para separação de á- gua 5 da mistura óleo-água 6. Já os perfis de separação 15a requerem uma coalescência das gotas de água por sua constituição, especialmente por sua superfície hidrófila e a geometria ou disposição a elas conferida. No terceiro 10 gerador do estágio seguinte com os perfis de separação 15 executados co- mo elementos de separação de fases Iaminares 15b com fluxo laminar o comportamento de reticulação ou uma afinidade dos perfis 15b para com água 5 é utilizado para assim se poder utilizar de maneira ótima sua forma- ção de gotas nos perfis 15 seguintes, especialmente nos perfis de separação 15 15 do terceiro estágio executados como separadores de fases 15c mecâni- cos. Sob cálculo dos tamanhos de gotas de água aí resultante, da diferença de densidade e da velocidade de fluxo ajustada é ajustada através de senso- res 18 uma posição de camada de separação 19 específica da mistura óleo- água 6, que é mantida estável no compartimento de coleta de água 10 por 20 um controle de válvula, especialmente um controle de válvula automático. A água coletada no compartimento de coleta de água 10 pode ser evacuada proporcionalmente ao processo de produção.
Para maior separação aperfeiçoada de água, pode ser previsto um dispositivo de ruptura de emulsão 20 mecânico, que fica disposto a ju- 25 sante dos perfis de separação 15. Esse dispositivo de ruptura de emulsão 20 mecânico está em condições de separar gotas mínimas que se encontram na faixa de μιτι. Além disso, pode ser opcionalmente prevista uma membra- na 21 hidrófoba especialmente ajustada ao respectivo caso de emprego, de preferência diretamente antes de uma saída da instalação 22. A água sepa- 30 rada no dispositivo de ruptura de emulsão 20 mecânico e/ou na membrana
21 hidrófoba é então coletada no compartimento de coleta de água 10’, que está disposto aí, a título de exemplo, entre os dois componentes 20, 21, e se necessário evacuada segundo o processo. Um nível de água pode ser i- gualmente monitorado através de um sensor 18’.
O dispositivo 8 segundo a invenção é completado por um dispo- sitivo de controle 28, que garante uma operação plenamente automática, um 5 monitoramento dos sensores 18, 18’, um monitoramento de pressões, ren- dimento de fluxo, aquecimentos e bombas, sendo que o dispositivo 8 pode ser operado em geral tanto manualmente como também semiautomático ou plenamente automático. Tanto válvulas não mostradas nos compartimentos de coleta de água 10, 10’ como também ao menos um dos sensores 18, 18’ 10 estão unidos comunicando com o dispositivo de controle 28, de modo que o controle de uma saída de água pode ser realizado de ao menos um compar- timento de coleta de água 10, 10’. Na Figura 2 se pode ver igualmente que a montante do dispositivo de ruptura de emulsão 20 mecânico está disposto um dispositivo de distribuição 17’ para equalização da mistura óleo-água 6.
A seguir deverão ser explicados os perfis de camada de separa-
ção 15 dos geradores de fluxo do sistema de desidratação à pressão 14, sucessivos ao todo em três estágios, com base nas figuras 3a a 3c.
Segundo a Figura 3a está representado o primeiro gerador de fluxo no primeiro estágio do sistema de desidratação à pressão 14 com perfis de separação 15 executados como elementos de separação de fases 15a. Os elementos de separação de fases 15a servem então, de um lado, para a se- paração da mistura óleo-água 6 em água 5 e óleo 4, bem como para a produ- ção de um fluxo turbulento. Os perfis de separação 15a do primeiro estágio apresentam então uma área de afluxo 23 inclinada com relação à horizontal a um ângulo α de cerca de 50 a 60°, de preferência 55°, que desvia a mistura óleo-água 6 para cima. Além disso, apresentam uma área de efluxo 24 incli- nada para com a horizontal a um ângulo β de cerca de 30 a 35°, de preferên- cia 33°, que desvia a mistura óleo-água 6 para baixo ou a inverte. Um com- primento Ii total dos perfis de separação 15a em direção de fluxo 26 importa então, de preferência, em cerca de 70 mm. Entre a área de afluxo 23 e a área de efluxo 24 está prevista uma área de união 25 se estendendo essencial- mente na horizontal, sendo que tanto os perfis 15a como também os perfis 15b e 15c são executados de um material hidrófilo e/ou apresentam um reves- timento hidrófilo. Como material hidrófilo e/ou como revestimento hidrófilo po- de então ser empregado especialmente aço, de preferência aço nobre polido, e/ou plástico. Uma distância vertical h1 entre os distintos perfis de separação 5 15a importa em cerca de 10 a 20 mm, de preferência 14 mm. É então conce- bível que vários perfis de separação 15a estejam reunidos em um cassete 27 comum, sendo que por sua vez são executados vários cassetes 27, 27’ que podem ser juntados para uma seção transversal paralelamente atravessável em fluxo e/ou dispostos sucessivamente. Na Figura 3a estão dispostos su- 10 cessivamente a título de exemplo duas fileiras com respectivamente cinco perfis de separação 15a em direção de fluxo 26, sendo que entre os dois cas- setes 27 e 27’ é mantida uma distância di de preferência de 15 mm. Um com- primento ha da área de união 25 em direção de fluxo 26 se situa então entre 15 e 25 mm, de preferência na faixa de cerca de 20 mm. Pela execução geo- 15 métrica e pela disposição dos perfis 15a é obtida uma ruptura de bolsões de água, sendo que nas áreas de afluxo 23, áreas de união 25 e áreas de efluxo
24 resulta uma película de água, que por sua vez atrai água da mistura óleo- água 6 e propicia as correspondentes áreas 23, 24, 25 para a deposição.
Segundo a Figura 3b está representado o segundo gerador de 20 fluxo do segundo estágio do sistema de desidratação à pressão 14 com per- fil de separação 15 executados como elementos de separação de fases Ia- minares 15b, que são executados para uma produção de um fluxo laminar e para separação de água da mistura óleo-água 6. Os perfis de separação 15b do segundo estágio apresentam então uma área de afluxo 23’ inclinada com
relação à horizontal a um ângulo de a de cerca de 30 a 35°, de preferência de 33°, que desvia a mistura óleo-água 6 para cima, e uma área de efluxo 24’, inclinada com relação à horizontal a um ângulo β’ de cerca de 30 a 35°, de preferência de 33°, que desvia a mistura óleo-água 6 para baixo. À dife- rença da Figura 3a, o ângulo a’ é igual ao ângulo β’. Entre a área de afluxo 30 23’ e a área de efluxo 24’ está prevista por sua vez uma área de união 25’ essencialmente horizontal, sendo que uma distância h2 vertical entre os dis- tintos perfis de separação 15b do segundo estágio é maior do que nos perfis de separação 15a do primeiro estágio. O comprimento I2 em direção de fluxo
26 importa, então, por sua vez, em cerca de 70 mm, sendo que o compri- mento I2a da área de união 25’ em direção de fluxo 26 importa igualmente em cerca de 20 mm. A distância h2 vertical com cerca de 16 mm é, contudo, 5 maior do que a distância hi vertical nos elementos de separação 15a do pri- meiro estágio. Uma distância d2 entre distintos perfis de separação 15b em direção de fluxo 26 se situa então, dependendo dos tipos de óleo emprega- dos, de preferência em cerca de 30 mm. Naturalmente, o número ou a orien- tação dos perfis de separação 15b segundo a Figura 3b, assim como dos 10 outros perfis de separação 15a ou 15b segundo as Figuras 3a e 3c, de ser entendido meramente a título de exemplo, de modo que também outra orien- tação ou número ou disposição de perfis de separação 15 devem ser incluí- dos na invenção, na medida em que assim seja favorecida a separação de água 5 da mistura óleo-água 6.
Segundo a Figura 3c está representado o terceiro gerador de
fluxo do terceiro estágio do sistema de desidratação à pressão 14 com perfis de separação 15 executados como separadores de fases 15c mecânicos, que servem para a separação coalescente das frações de água ainda res- tantes. As dimensões b ou h3 ou os ângulos a” e β” correspondem então 20 essencialmente àquelas dos perfis de separação 15b da Figura 3b, sendo que uma distância h3 vertical entre os distintos perfis de separação 15c do terceiro estágio é menor do que nos perfis de separação 15a do primeiro estágio. A distância h3 vertical se situa então, de preferência, em uma faixa entre 5 e 10 mm, especialmente em cerca de 8 mm. Uma distância d3 em 25 direção de fluxo 26 entre distintos perfis de separação 15c se situa em uma faixa entre 5 e 15 mm, de preferência em cerca de 10 mm.
No total, com os perfis de separação 15a a 15c do sistema de desidratação à pressão 14 pode ser obtido um grau de separação de mais de 95% da água 5 presente na mistura óleo-água 6.
Todas as características representadas na descrição e nas rei-
vindicações a seguir podem então ser essenciais à invenção tanto individu- almente como também combinadas em qualquer forma desejada.
Claims (12)
1. Processo para separação de uma fase aquosa de uma fase oleosa de uma mistura óleo-água (6) com um sistema de desidratação à pressão (14) com perfis de separação de várias fases (15), caracterizado pelo fato de que - o sistema de desidratação à pressão (14) opera em vários es- tágios, sendo que sucessivamente - em um primeiro estágio por perfis de separação (15) executa- dos como elementos de separação de fases (15a) a mistura óleo-água (6) é dissociada em óleo (4) e água (5) e são produzidas turbulências, que favore- cem uma deposição de água (5) sobre os perfis de separação (15), - em um segundo estágio por perfis de separação (15) executa- dos como elementos de separação de fases Iaminares é produzido um fluxo laminar e água (5) é separada da mistura óleo-água (6), - em um terceiro estágio por perfis de separação (15) executa- dos como separador de fases (15c) mecânico frações de água (5) restantes são coalescidas e separadas.
2. Dispositivo (8) para execução do processo de acordo com a reivindicação 1, abrangendo ao menos um sistema de desidratação à pres- são (14) com perfis de separação de várias fases (15), caracterizado pelo fato de que os perfis de separação de várias fases (15) são executados de um material hidrófilo e/ou apresentam um revestimento hidrófilo.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que como material hidrófilo e/ou revestimento hidrófilo é empre- gado aço, especialmente aço nobre polido, e/ou plástico.
4. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que - o sistema de desidratação à pressão (14) é executado em vá- rios estágios e apresenta, posicionados sucessivamente em direção de fluxo (26) ao menos os seguintes geradores de fluxo como elementos de separa- ção, - em um primeiro estágio, um primeiro gerador de fluxo com per- fis de separação (15) executados como elementos de separação de fases (15a) para dissociação de uma mistura óleo-água (6) em água (5) e óleo (4) e para produção de um fluxo turbulento, - em um segundo estágio, um segundo gerador de fluxo com perfis de separação (15) executados como elementos de separação de fases Iaminares para produção de um fluxo laminar e para separação de água (5) da mistura óleo-água (6), - em um terceiro estágio, um terceiro gerador de fluxo com perfis de separação (15) executados como separadores de fases (15c) mecânicos pra coalescência e separação de frações de água (5) restantes.
5. Dispositivo, e acordo com a reivindicação 4, caracterizado pe- lo fato de que, visto em corte longitudinal, - os perfis de separação (15a) do primeiro gerador de fluxo apre- sentam respectivamente uma área de afluxo (23) inclinada com relação à horizontal a um ângulo α * 50 a 60°, que desvia a mistura óleo-água (6) para cima, e uma área de efluxo (24) inclinada a um ângulo β « 30 a 35°, com relação à horizontal, que desvia a mistura óleo-água (6) para baixo, - entre a área de afluxo (23) e a área de efluxo (24) está prevista uma área de união (25) se estendendo essencialmente na horizontal, - entre os distintos perfis de separação (15a) está prevista uma distância (In1) vertical de cerca de 10-20 mm.
6. Dispositivo, de acordo com reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que, visto em corte longitudinal, - os perfis de separação (15b) do segundo gerador de fluxo a- presentam respectivamente uma área de afluxo (23’) inclinada com relação à horizontal a um ângulo α * 30 a 35°, que desvia a mistura óleo-água (6) pa- ra cima, e uma área de efluxo (24’) inclinada a um ângulo β’ » 30 a 35°, com relação à horizontal, que desvia a mistura óleo-água (6) para baixo, - entre a área de afluxo (23’) e a área de efluxo (24’) está previs- ta uma área de união (25’) se estendendo essencialmente na horizontal, - uma distância (h2) vertical entre os distintos perfis de separa- ção (15b) do segundo gerador de fluxo é maior do que nos perfis de separa- ção (15a) do primeiro gerador de fluxo.
7. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 4 a 6, ca- racterizado pelo fato de que, visto em corte longitudinal, - os perfis de separação (15c) do terceiro gerador de fluxo apre- sentam respectivamente uma área de afluxo (23”) inclinada com relação à horizontal a um ângulo a” * 30 a 35°, que desvia a mistura óleo-água (6) para cima, e uma área de efluxo (24”) igualmente inclinada a um ângulo β” * 30 a 35°, com relação à horizontal, que desvia a mistura óleo-água (6) para baixo, - entre a área de afluxo (23”) e a área de efluxo (24”) está pre- vista uma área de união (25”) se estendendo essencialmente na horizontal, - uma distância (h3) vertical entre os distintos perfis de separa- ção (15c) do terceiro gerador de fluxo é menor do que nos perfis de separa- ção (15a) do primeiro gerador de fluxo.
8. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 7, ca- racterizado pelo fato de que vários perfis de separação (15) estão reunidos em um cassete (27) comum, sendo que vários cassetes (27) podem ser uni- dos para uma seção transversal paralelamente atravessável em fluxo e/ou dispostos sucessivamente.
9. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 8, ca- racterizado pelo fato de que - está previsto um dispositivo de ruptura de emulsão (20) mecâ- nico, que fica disposto a jusante dos perfis de separação (15), e/ou - está prevista uma membrana (21) hidrófoba, que fica disposta a jusante dos perfis de separação (15).
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que ao menos entre o sistema de desidratação à pressão (14) e o dispositivo de ruptura de emulsão (20) mecânico e a membrana (21) hidró- foba é previsto um sensor (18, 18’), que é executado para detecção de uma fração de água.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que ao menos um sensor (18, 18’) está unido comunicando com um dispositivo de controle (28), que é executado ao menos para controle de uma saída de água de ao menos um compartimento de coleta de água (10,10’) e para controle de um fluxo de passagem pelo dispositivo (8).
12. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a montante do sistema de desidratação à pressão (14) e/ou a montante da membrana (21) hidrófoba está respectiva- mente disposto um dispositivo de distribuição (17, 17’) para equalização da mistura óleo-água (6).
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