BRPI0720073B1 - Process for manufacturing a product on sheet - Google Patents

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"PROCESSO PARA FABRICAÇÃO DE UM PRODUTO EM FOLHA" PEDIDOS CORRELATOS 0 presente pedido reivindica prioridade e é uma continuação-em-parte do Número de Série US 11/303.002 depositado em 15 de dezembro de 2005, Número de Série US 11/304.490 depositado em 15 de dezembro de 2005, Número de Série US 11/303.036 depositado em 15 de dezembro de 2005, Número de Série US 11/304.998 depositado em 15 de dezembro de 2005, Número de Série US 11/304.063 depositado em 15 de dezembro de 2005 e Número de Série US 11/635.385 depositado em 7 de dezembro de 2006.
HISTÓRICO
Produtos de papel tecido absorvente, tais como, toalhas de papel, papéis tecido faciais, papéis tecido para o banho e outros produtos semelhantes são projetados para incluírem várias propriedades importantes. Por exemplo, os produtos teriam bom volume, uma boa sensação e seriam altamente absorventes. Além disto, os produtos também teriam resistência suficiente para aplicação especifica e ao ambiente no qual eles são empregados.
No passado, os versados na técnica desenvolveram vários processos para melhorar e aperfeiçoar várias propriedades dos produtos de papel tecido. Por exemplo, de modo a aumentar o volume e aperfeiçoar a maciez, os produtos de papel tecido foram submetidos aos processos para formação de nervuras. Por exemplo, em uma concretização, um adesivo para formação de nervuras é aspergido sobre um tambor de rotação, tal como um secador Yankee. Uma trama de papel tecido é então aderida à superfície externa conforme o tambor gira. Uma lâmina para formação de nervuras é então empregada para remover a trama de papel tecido da superfície do tambor. A formação de nervuras da trama a partir do tambor compacta a trama e pode romper as ligações fibra a fibra o que aumenta ambos o volume e maciez do produto. A presente revelação se refere aos aperfeiçoamentos adicionais nos processos para formação de nervuras nas tramas. Especificamente, a presente revelação se refere ao processo que pode não apenas ser empregado para formar nervuras nas folhas de base, porém também pode ser usado para incorporar aditivos úteis às folhas de base em quantidades suficientes para aperfeiçoar as propriedades das folhas.
SUMÁRIO
Em geral, a presente revelação se refere a um método para aplicação de uma composição aditiva a uma folha de base. Além disto, conforme será descrito em maiores detalhes a seguir, a folha de base também pode ser submetida a um processo para formação de nervuras enquanto a composição aditiva está sendo aplicada a folha de base. Apresentando uma vantagem específica, a composição aditiva pode ser aplicada a folha de base de acordo com a presente revelação em uma quantidade suficiente de modo a aumentar o peso base da folha de base e aperfeiçoar várias propriedades da folha.
Por exemplo, em uma concretização, a presente revelação se refere to um processo para produção de um produto em folha. 0 processo inclui as etapas de aplicação de uma composição aditiva a uma superfície de formação de nervuras em movimento. A superfície de formação de nervuras, por exemplo, pode compreender a superfície de um tambor de rotação. 0 tambor pode estar à temperatura ambiente ou pode ser aquecido.
Uma vez que a composição aditiva é aplicada à superfície de formação de nervuras, uma folha de base é prensada contra a superfície de formação de nervuras. A composição aditiva adere a folha de base à superfície de formação de nervuras. A folha de base é então removida da superfície de formação de nervuras. Por exemplo, em uma concretização, uma lâmina para formação de nervuras pode ser usada para formar nervuras na folha de base da superfície de formação de nervuras. Durante a remoção da folha de base da superfície de formação de nervuras, de acordo com a presente revelação, a composição aditiva é transferida para a folha de base tal que o peso base da folha de base aumenta em pelo menos cerca de 1% em peso.
Assim, a composição aditiva não apenas adere a folha de base à superfície de formação de nervuras, porém também transfere para a folha de base em uma quantidade suficiente para influenciar o peso base.
Por exemplo, através do processo da presente revelação, o peso base da folha de base pode aumentar em uma quantidade de pelo menos 1% em peso, tal como cerca de 1% a cerca de 50% em peso, tal como cerca de 1% a cerca de 40% em peso, tal como cerca de 1% a cerca de 30% em peso, tal como cerca de 2% a cerca de 15% em peso. O peso base da folha de base, por exemplo, pode aumentar em uma quantidade de pelo menos cerca de 2% em peso, tal como pelo menos cerca de 3% em peso, tal como pelo menos cerca de 4% em peso, tal como pelo menos cerca de 5% em peso, tal como pelo menos cerca de 6% em peso. Em uma concretização, por exemplo, o peso base da folha de base pode aumentar em uma quantidade de cerca de 5% a cerca de 10% em peso.
De acordo com a presente revelação, a composição aditiva pode compreender qualquer composição apropriada capaz de aderir a folha de base à superfície de formação de nervuras enquanto também é capaz de transferência para a folha de base após a folha de base ser removida da superfície de formação de nervuras. A composição aditiva pode compreender, por exemplo, um polímero termoplástico, tal como uma dispersão contendo um polímero termoplástico. Em outras concretizações, a composição aditiva pode compreender uma loção, um amaciante, um agente de desligamento para fibras celulósicas, ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, em uma concretização, a composição aditiva pode compreender um polímero termoplástico combinado com uma loção, um polímero termoplástico combinado com um agente de desligamento, ou um polímero termoplástico combinado com um amaciante.
Ainda em outra concretização, a composição aditiva pode compreender um adesivo, tal como um polímero de látex. O adesivo ou polímero de látex pode ser combinado com qualquer um dos aditivos descritos acima. Exemplos de adesivos que podem ser empregados incluem, por exemplo, acetatos de vinila, copolímeros de monóxido de carbono etileno, poliacrilatos, e materiais de borracha natural e sintética, tais como borrachas de estireno butadieno. Ainda em outra concretização, o adesivo pode compreender um amido, tal como uma combinação de amido.
Qualquer uma das composições aditivas descritas acima também pode ser combinada com vários outros ingredientes. Por exemplo, em uma concretização, a composição aditiva pode conter em quantidades menores aloe e/ou vitamina E que se destinam a ser transferidas para a folha de base da superfície de formação de nervuras.
Conforme descrito acima, em uma concretização, a composição aditiva pode compreender uma resina termoplástica. A resina termoplástica pode estar contida, por exemplo, em uma dispersão aquosa antes da aplicação à superfície de formação de nervuras. Em uma concretização específica, a composição aditiva pode compreender um polímero olefínico não fibroso. A composição aditiva, por exemplo, pode compreender uma composição de formação de película e o polímero olefínico pode compreender um interpolímero de etileno e pelo menos um comonômero compreendendo um alceno, tal como 1-octeno. A composição aditiva também pode conter um agente de dispersão, tal como um ácido carboxílico. Exemplos de agentes de dispersão específicos, por exemplo, incluem ácidos graxos, tais como, ácido oléico e ácido esteárico.
Em uma concretização específica, a composição aditiva pode conter um copolímero de etileno e octeno em combinação com um copolímero de etileno-ácido acrílico. O copolímero de etileno-ácido acrílico não é apenas uma resina termoplástica, porém também pode servir como um agente de dispersão. 0 copolímero de etileno e octeno pode estar presente em combinação com o copolímero de etileno-ácido acrílico em uma razão em peso de cerca de 1:10 a cerca de 10:1, tal como cerca de 2:3 a cerca de 3:2. A composição de polímero olefínico pode exibir uma cristalinidade inferior a cerca de 50%, tal como inferior a cerca de 20%. 0 polímero olefínico também pode apresentar um índice de fusão inferior a cerca de 1.000 g/10 minutos, tal como inferior a cerca de 700 g/10 minutos. O polímero olefínico também pode apresentar um tamanho de partícula relativamente pequeno, tal como cerca de 0,1 mícron a cerca de 5 micra quando contido em uma dispersão aquosa.
Em uma concretização alternativa, a composição aditiva pode conter um copolímero de etileno-ácido acrílico. 0 copolímero de etileno-ácido acrílico pode estar presente na composição aditiva acima em combinação com um agente de dispersão, tal como um ácido graxo.
Foi descoberto que, uma vez aplicada a uma trama de papel tecido, a composição aditiva pode formar uma película descontínua, porém interconectada, dependendo da quantidade aplicada à trama. Em outras concretizações, a composição aditiva pode ser aplicada à trama tal que a composição aditiva forma áreas tratadas separadas sobre a superfície da trama.
Quando contém uma resina termoplástica conforme descrito acima, a composição aditiva pode aperfeiçoar várias propriedades da folha de base. Por exemplo, a composição aditiva provê a folha de base uma sensação maciez e umectação. Um teste que mede um aspecto de maciez é denominado o Teste de Agarre-Deslizamento. Durante o Teste de Agarre-Deslizamento, um malho é tracionado sobre uma superfície da folha de base enquanto a força resistiva é medida. Um número de Agarre-Deslizamento maior indica uma superfície umectada com forças de arrasto menores. Tramas de papel tecido tratadas de acordo com a presente revelação, por exemplo, podem apresentar um Agarre-Deslizamento sobre um lado superior a cerca de - 0,01, tal como cerca de -0,006 a cerca de 0,7, tal como cerca de 0 a cerca de 0,7.
Além disto, a composição aditiva quando contém a resina termoplástica também pode aumentar a resistência do produto, enquanto também aumenta a maciez.
As folhas de base tratadas de acordo com a presente revelação podem ser fabricadas totalmente de fibras celulôsicas, tais como, fibras de polpa, podem ser fabricadas de outras fibras naturais, podem ser fabricadas de fibras sintéticas ou podem ser fabricadas de uma mistura de fibras diferentes. Por exemplo, as folhas de base podem compreender fibras celulôsicas em combinação com fibras sintéticas.
Folhas de base que podem ser tratadas de acordo com a presente revelação incluem tramas de papel tecido depostas em umidade. Os produtos semelhantes a folha fabricados de acordo com a presente revelação, por exemplo, podem compreender papel tecido para banho, toalhas de papel, lenços para limpeza industrial, lenços pré-umedecidos e semelhantes. O produto pode conter uma dobra ou pode conter múltiplas dobras.
Em outras concretizações, contudo, a folha de base pode compreender uma trama deposta ao ar, uma trama hidroemaranhada, uma trama de coforma, uma trama ligada por fiação, uma trama fundida por sopro e semelhantes. Ainda em outras concretizações, a folha de base pode compreender um material tramado ou um material tricotado.
Outras características e aspectos da presente revelação são discutidos em mais detalhes a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Uma revelação completa da presente invenção incluindo o melhor modo de realizar a mesma a um versado na técnica comum é estabelecida mais especificamente no restante do relatório descritivo incluindo referência aos desenhos anexos, nos quais: A figura 1 é um diagrama esquemático de uma máquina de formação de trama de papel tecido, ilustrando a formação de uma trama de papel tecido estratifiçada apresentando múltiplas camadas de acordo com a presente revelação; A figura 2 é um diagrama esquemático de uma concretização de um processo para formação de tramas de papel tecido prensadas com umectação, nervuradas para emprego na presente revelação,- As figuras 3-12 e 14-19 são os resultados obtidos nos Exemplos conforme descritos a seguir; A figura 13 é um diagrama ilustrando o equipamento usado para realizar o Teste de Agarre-Deslizamento; A figura 20 é um diagrama esquemático de outra concretização de um processo para formação de tramas de papel tecido nervuradas de acordo com a presente revelação; e A figura 21 é um diagrama esquemático ainda de outra concretização de um processo para aplicação de uma composição aditiva a um lado de uma trama de papel tecido e formação de nervuras de um lado da trama de acordo com a presente revelação. O emprego repetido dos caracteres de referência no presente relatório descritivo e desenhos pretende representar os mesmos ou aspectos análogos ou elementos da presente revelação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Deve ser entendido por um versado na técnica comum que a presente revelação é apenas uma descrição das concretizações exemplares e não se destina a limitar os aspectos mais amplos da presente revelação.
Em geral, a presente revelação se refere à incorporação de uma composição aditiva a um produto semelhante à folha, tal como uma trama de papel tecido. Mais especificamente, a presente revelação se refere à aplicação de uma composição aditiva a uma superfície para formação de nervuras. A composição aditiva adere uma folha de base à superfície de formação de nervuras para formação de nervuras na folha de base da superfície. Além de aderir a folha de base à superfície de formação de nervuras, a composição aditiva também é transferida para a folha de base em quantidades suficientes para aumentar o peso base, tal como mais de 1% em peso. Desta maneira, quantidades suficientes da composição aditiva podem ser transferidas para uma folha de modo a aperfeiçoar uma ou mais propriedades da folha de base. Além disto, durante o processo, a folha de base pode ser nervurada que também pode aumentar a maciez e volume da folha de base. A composição aditiva pode conter vários ingredientes e componentes. Por exemplo, em uma concretização, a composição aditiva pode compreender uma loção que aperfeiçoa a sensação da folha de base e/ou pode estar disponível para transferir para a pele do usuário de modo a umectar a pele e prover outros benefícios. Em geral, qualquer loção apropriada pode ser empregada de acordo com a presente revelação, à medida que a loção seja capaz de aderir a folha de base a uma superfície para formação de nervuras.
Em uma concretização alternativa, a composição aditiva pode compreender um polímero termoplástico, tal como uma dispersão aquosa contendo uma resina termoplástica. Uma vez transferida para a folha de base, a resina termoplástica pode ser configurada para aumentar a resistência da folha de base, para aperfeiçoar a sensação da folha de base e/ou para melhorar várias outras propriedades da folha de base.
Além de uma loção e de uma dispersão polimérica termoplástica, a composição aditiva pode conter vários outros ingredientes. Por exemplo, outros ingredientes que podem estar contidos dentro da composição aditiva incluem um adesivo, um polímero de látex, uma cera, um polietileno oxidado, um poliuretano, um amido, um agente de desligamento, um amaciante e/ou vários outros agentes benéficos, tais como, aloe ou vitamina E. Por exemplo, em uma concretização, a composição aditiva pode compreender uma loção e/ou dispersão polimérica termoplástica que contém vários outros ingredientes que são adicionados de modo a prover algum tipo de benefício tanto ao produto quanto ao usuário do produto. Ainda em outra concretização, uma loção pode ser combinada com a dispersão polimérica termoplástica para formar a composição aditiva da presente revelação. A folha de base que pode ser processada de acordo com a presente revelação pode variar dependendo da aplicação específica e do resultado desejado. A folha de base pode compreender, por exemplo, uma trama de papel tecido contendo fibras celulósicas. Nas concretizações alternativas, a folha de base pode compreender tramas não tecidas contendo fibras celulósicas e fibras sintéticas, tais como, tramas hidroemaranhadas e tramas coformadas. Em outras concretizações, tramas não tecidas, tais como, tramas fundidas por sopro e tramas ligadas por fiação podem ainda ser empregadas. Ainda em outras concretizações, os materiais tramados e materiais tricotados podem também ser empregados no processo à medida que os materiais são capazes de aderir a uma superfície para formação de nervuras e serem removidos.
Em uma concretização específica, por exemplo, o processo da presente revelação se refere à formação de tramas de tecido prensadas com umectação. Nesta concretização, uma suspensão aquosa de fibras de fabricação de papel é formada em uma trama de papel tecido que é então aderida a uma superfície para formação de nervuras enquanto úmida. Por exemplo, com referência à figura 2 é mostrada uma concretização de um processo para formação de tramas de papel tecido nervuradas prensadas com umectação. Nesta concretização, uma caixa aérea 60 emite uma suspensão aquosa de fibras sobre um tecido de formação 62 que é sustentado e acionado por vários cilindros guia 64. Uma caixa de vácuo 66 está disposta abaixo do tecido de formação 62 e é adaptada para remover água do fornecimento de fibra para ajudar na formação da trama. Do tecido de formação 62, uma trama formada 68 é transferida para um segundo tecido 70 que tanto pode ser um fio ou feltro. O tecido 70 é sustentado para movimento ao redor de uma passagem contínua por vários cilindros guia 72. Também está incluído um cilindro de coleta 74 projetado para facilitar a transferência da trama 68 do tecido 62 para o tecido 70. A partir do tecido 70, a trama 68, nesta concretização, é transferida para a superfície de um tambor secador aquecido giratório 76, tal como um secador Yankee.
De acordo com a presente revelação, a composição aditiva pode ser incorporada à trama de papel tecido 68 por aplicação à superfície do tambor secador 76 para transferência sobre um lado da trama de papel tecido 68. Desta maneira, a composição aditiva é empregada para aderir a trama de papel tecido 68 ao tambor secador 76. Nesta concretização, conforme a trama 68 é transportada através de uma porção da passagem rotacional da superfície do secador, calor é fornecido à trama fazendo com que a maior parte da umidade contida dentro da trama seja evaporada. A trama 68 é então removida do tambor secador 76 por uma lâmina para formação de nervuras 78. A trama de formação de nervuras 78 como é formada, reduz adicionalmente a ligação interna dentro da trama e aumenta a maciez. A aplicação da composição aditiva à trama durante a formação de nervuras, por outro lado, pode aperfeiçoar as propriedades da trama. A composição aditiva pode ser aplicada à superfície de formação de nervuras empregando qualquer técnica apropriada. Por exemplo, conforme mostrado na figura 2, em uma concretização, a composição aditiva pode ser aspergida sobre a superfície de formação de nervuras. Em outras concretizações, contudo, a composição aditiva pode ser impressa sobre a superfície, extrusada sobre a superfície, ou aplicada empregando qualquer técnica apropriada.
De acordo com a presente revelação, quantidades substanciais da composição aditiva são transferidas para a trama de papel tecido durante o processo para formação de nervuras. Por exemplo, o peso base da trama pode aumentar em mais de 1% em peso devido à quantidade de composição aditiva que é transferida. Mais especificamente, a composição aditiva pode ser transferida para a trama em uma quantidade de cerca de 2% a cerca de 50% em peso, tal como cerca de 2% a cerca de 40% em peso, tal como cerca de 2% a cerca de 30% em peso. Em várias concretizações, por exemplo, a composição aditiva pode ser transferida para a trama de papel tecido em uma quantidade de cerca de 5% a cerca de 25% em peso, tal como de uma quantidade de cerca de 5% a cerca de 15% em peso.
Conforme descrito, em uma concretização, a composição aditiva pode compreender uma resina polimérica termoplástica. A resina polimérica termoplástica pode ser aplicada à superfície de formação de nervuras na forma de uma dispersão aquosa. Uma vez transferida para a trama de papel tecido de acordo com a presente revelação, a dispersão polimérica pode aperfeiçoar várias propriedades da trama. Por exemplo, o polímero pode aperfeiçoar a resistência à tensão média geométrica e a energia de tensão média geométrica absorvida da trama. Adicionalmente, a resistência da trama pode ser aperfeiçoada sem impactar adversamente a rigidez da trama. De fato, o polímero termoplástico pode aperfeiçoar a maciez perceptível da trama.
Quando compreende uma resina termoplástica, a composição aditiva contém, de modo geral, uma dispersão aquosa compreendendo pelo menos uma resina termoplástica, água, e, opcionalmente, pelo menos um agente de dispersão. A resina termoplástica está presente dentro da dispersão a um tamanho de partícula relativamente pequeno. Por exemplo, o tamanho de partícula volumétrico ponderado do polímero pode ser inferior a cerca de 5 micra. 0 tamanho de partícula real pode depender de vários fatores incluindo o polímero termoplástico que está presente na dispersão. Assim, o tamanho de partícula volumétrico ponderado pode ser cerca de 0,05 mícron a cerca de 5 micra, tal como inferior a cerca de 4 micra, tal como inferior a cerca de 3 micra, tal como inferior a cerca de 2 micra, tal como inferior a cerca de 1 mícron. Os tamanhos de partícula podem ser medidos em um analisador de tamanho de difusão de luz Coulter LS230 ou outro dispositivo apropriado. Quando presente na dispersão aquosa na trama de papel tecido, a resina termoplástica é tipicamente encontrada em uma forma fibrosa. A distribuição de tamanho de partícula (polidispersidade) das partículas poliméricas na dispersão pode ser menor ou igual a cerca de 2,0, tal como menos de 1,9, 1,7 ou 1,5.
Exemplos de dispersões aquosas que podem ser incorporadas à composição aditiva da presente revelação são revelados, por exemplo, na Publicação de Pedido de Patente US número 2005/0100754, Publicação de Pedido de Patente ÜS número 2005/0192365, Publicação PCT número WO 2005/021638, e Publicação PCT número WO 2005/021622, que são incorporados no presente documento como referência.
Em uma concretização, a composição aditiva pode compreender uma composição de formação de película capaz de formar uma película sobre uma superfície de uma trama de papel tecido. Por exemplo, quando aplicada a uma trama de papel tecido, a composição aditiva pode formar uma película descontínua, porém interconectada. Em outras palavras, a composição aditiva forma uma rede polimérica interconectada sobre a superfície da trama de papel tecido. A película ou rede polimérica, contudo, é descontínua pelo que várias aberturas estão contidas dentro da película. O tamanho das aberturas pode variar dependendo da quantidade de composição aditiva que é aplicada à trama e a maneira pela qual a composição aditiva é aplicada. Apresentando uma vantagem específica, as aberturas permitem que os líquidos sejam absorvidos através da película descontínua e no interior da trama de papel tecido. Com relação a isto, as propriedades de transporte de líquido por mecha da trama de papel tecido não são substancialmente afetadas pela presença da composição aditiva.
Em outras concretizações, a composição aditiva não forma uma rede interconectada, porém, ao invés disso, aparece sobre a folha de base como áreas separadas e tratadas.
Nesta concretização, a composição aditiva pode permanecer primariamente sobre a superfície da trama de papel tecido. Desta maneira, a película descontínua não apenas permite que a trama de papel tecido absorva os fluidos que contatam a superfície, porém também não interfere significativamente com a capacidade da trama de papel tecido de absorver quantidades relativamente grandes de fluido. Assim, a composição aditiva não interfere significativamente com as propriedades de absorção de líquido da trama, enquanto aumenta a resistência da trama, sem impactar substancialmente com a rigidez da trama. A espessura da composição aditiva quando presente sobre a superfície de uma folha de base pode variar, dependendo dos ingredientes da composição aditiva e da quantidade aplicada. Em geral, por exemplo, a espessura pode variar de cerca de 0,01 micron a cerca de 10 micra. Em níveis de adição maiores, por exemplo, a espessura pode ser de cerca de 3 micra a cerca de 8 micra. Em níveis de adição menores, contudo, a espessura pode ser de cerca de 0,1 micron a cerca de 1 micron, tal como cerca de 0,3 micron a cerca de 0,7 micron.
Em níveis de adição relativamente baixos, a composição aditiva pode também ser depositada de forma diferente sobre a folha de base que em níveis de adição relativamente altos. Por exemplo, em níveis de adição relativamente baixos, não apenas áreas tratadas separadas se formam sobre a folha de base, porém a composição aditiva pode seguir melhor a topografia da folha de base. Por exemplo, em uma concretização, foi descoberto que a composição aditiva segue um padrão de formação de nervuras de uma folha de base, quando a folha de base é nervurada. A resina termoplástica contida dentro da composição aditiva pode variar dependendo da aplicação específica e do resultado desejado. Em uma concretização, por exemplo, a resina termoplãstica é um polímero olefínico. Conforme empregado no presente documento, um polímero olefínico se refere a uma classe de hidrocarbonetos de cadeia aberta insaturados possuindo a fórmula geral CnH2n. O polímero olefínico pode estar presente como um copolímero, tal como um interpolímero. Conforme empregado no presente documento, um polímero substancialmente olefínico se refere a um polímero que contém inferior a cerca de 1% de substituição.
Em uma concretização específica, por exemplo, o polímero olefínico pode compreender um interpolímero de alfa-olefina de etileno com pelo menos um comonômero selecionado do grupo consistindo em um dieno ramificado ou cíclico, linear C4-C2o ou um composto vinil etileno, tal como, acetato de vinila, e um composto representado pela fórmula H2C=CHR onde R é um grupo alquila cíclica ou ramificada, linear Ci-C20. Exemplos de comonômeros incluem propileno, 1-buteno, 3- metil-l-buteno, 4-metil-l-penteno, 3-metil-l-penteno, 1-hepteno, 1-hexeno, 1-octeno, l-deceno, e 1-dodeceno. Em algumas concretizações, o interpolímero de etileno possui uma densidade inferior a cerca de 0,92 g/cm3.
Em outras concretizações, a resina termoplástica compreende um interpolímero alfa-olefina de propileno com pelo menos um comonômero selecionado do grupo consistindo em etileno, um dieno cíclico ou ramificado, linear C4-C20, e um composto representado pela fórmula H2C=CHR onde R é um grupo alquila cíclica ou ramificada, linear Ca-C2o ou um grupo arila C6-C20. Exemplos de comonômeros incluem etileno, 1-buteno, 3-metil-l-buteno, 4-metil-l-penteno, 3-metil-l-penteno, 1-hepteno, 1-hexeno, 1-octeno, l-deceno e 1- dodeceno. Em algumas concretizações, o comonômero está presente em cerca de 5% em peso a cerca de 25% em peso do interpolímero. Em uma concretização é empregado um interpolímero de propileno-etileno.
Outros exemplos de resinas termoplásticas que podem ser empregados na presente revelação incluem homopolímeros e copolímeros (incluindo elastômeros) de uma olefina, tais como, etileno, propileno, 1-buteno, 3-metil-l-buteno, 4-metil-l-penteno, 3-metil-l-penteno, 1-hepteno, 1-hexeno, 1-octeno, 1-deceno e 1-dodeceno conforme tipicamente representado por polietileno, polipropileno, poli-1-buteno, poli-3-metil-l-buteno, poli-3-metil-l-penteno, poli-4-metil-l-penteno, copolímero de etileno-propileno, copolímero de etileno-1-buteno e copolímero de propileno-1-buteno; copolímeros (incluindo elastômeros) de uma alfa-olefina com um dieno conjugado ou não conjugado conforme tipicamente representado por copolímero de etileno-butadieno e copolímero de eetileno-etilideno norbomeno; e poliolefinas (incluindo elastômeros), tais como, copolímeros de duas ou mais alfa-olefinas com um dieno conjugado ou não conjugado conforme tipicamente representados por copolímero de etileno-propileno-butadieno, copolímero de etileno-propileno-diciclopentadieno, copolímero de etileno-propileno-1,5-hexadieno e copolímero de etileno-propileno-etilideno norborneno; copolímeros de composto etileno-vinila, tais como, copolímeros de etileno-acetato de vinila com comonômeros funcionais N-metilol, copolímeros etileno-álcool vinílico com comonômeros funcionais N-metilol, copolímero de etileno-cloreto de vinila, copolímeros de ácido acrílico etileno ou etileno-ácido (met)acrílico e copolímero de etileno-(met)acrilato; copolímeros estirênicos (incluindo elastômeros), tais como, poliestireno, ABS, copolímero de acrilonitrila-estireno, copolímero de metilestireno-estireno e copolímeros de bloco de estireno (incluindo elastômeros), tais como, copolímero de estireno-butadieno e hidrato do mesmo e copolímero tribloco de estireno-isopreno-estireno; compostos polivinílicos, tais como, cloreto polivinílico, cloreto polivinilideno, copolímero de cloreto vinílico-cloreto de vinilideno, acrilato de polimetila e metacrilato de polimetila; poliamidas, tais como, náilon 6, náilon 6,6 e náilon 12; poliésteres termoplásticos, tais como, tereftalato de polietileno e tereftalato de polibutileno; policarbonato, óxido de polifenileno e semelhantes. Estas resinas podem ser usadas tanto sozinhas quanto em combinações de duas ou mais.
Nas concretizações específicas, poliolefinas, tais como, polipropileno, polietileno e copolímeros e combinações dos mesmos, bem como terpolímeros de etileno-propileno-dieno são empregados. Em algumas concretizações, os polímeros olefínicos incluem polímeros homogêneos descritos na Patente US número 3.645.992 de Elston; polietileno de alta densidade (HDPE) conforme descrito na Patente US número 4.076.698 de Anderson; polietileno de baixa densidade linear heterogeneamente ramificado (LLDPE); polietileno de densidade ultra baixa linear heterogeneamente ramificado (ULDPE); copolímeros de etileno /alfa-olefina lineares; homogeneamente ramificados, polímeros de etileno/alfa-olefina substancialmente lineares que podem ser preparados, por exemplo, por um processo revelado nas Patentes US números 5.272.236 e 5.278.272 a revelação do processo sendo incorporada aqui como referência; e polímeros e copolímeros de etileno polimerizados de radical livre, de alta pressão, tais como, polietileno de baixa densidade (LDPE). Ainda em outra concretização da presente invenção, a resina termoplástica compreende um copolímero de ácido etileno-carboxílico, tais como copolímeros de etileno-ácido acrílico (EAA) e etileno-ácido metacrílico, tais como, por exemplo, aqueles disponíveis sob as marcas registradas PRIMACOR™ da The Dow Chemical Company, NUCREL™ da DuPont, e ESCOR™ da ExxonMobil e descritos nas Patentes US números 4.599.392, 4.988.781 e 5.384.373 cada uma das quais incorporada no presente documento como referência em sua totalidade e copolímeros de etileno-acetato de vinila (EVA). As composições poliméricas descritas nas Patentes US números 6.538.070, 6.566.446, 5.869.575, 6.448.341, 5.677.383, 6.316.549, 6.111.023 ou 5.844.045, cada uma das quais sendo incorporada no presente documento como referência em sua totalidade, sendo também apropriadas em algumas concretizações. Naturalmente podem ser usadas combinações de polímeros. Em algumas concretizações, as combinações incluem dois polímeros Ziegler-Natta diferentes. Em outras concretizações, as combinações podem incluem combinações de um polímero Ziegler-Natta e um polímero metaloceno. Ainda em outras concretizações, a resina termoplástica empregada aqui é uma combinação de dois polímeros de metaloceno diferentes.
Em uma concretização específica, a resina termoplástica compreende um interpolímero alfa-olefina de etileno com um comonômero compreendendo um alceno, tal como 1-octeno. O copolímero de etileno e octeno pode estar presente sozinho em uma composição aditiva ou em combinação com outra resina termoplástica, tal como copolímero de etileno-ácido acrílico. Apresentando uma vantagem específica, o copolímero de etileno-ácido acrílico não apenas é uma resina termoplástica, porém também serve como um agente de dispersão. Para algumas concretizações, a composição aditiva compreendería uma composição de formação de película. Foi verificado que o copolímero de etileno-ácido acrílico pode ajudar na formação das películas, enquanto o copolímero de etileno e octeno diminui a rigidez. Quando presentes em conjunto, a razão em peso entre o copolímero de etileno e octeno e o copolímero de etileno-ácido acrílico pode ser cerca de 1:10 a cerca de 10:1, tal como cerca de 3:2 a cerca de 2:3. A resina termoplástica, tal como o copolímero de etileno e octeno, pode apresentar uma cristalinidade inferior a cerca de 50%, tal como inferior a cerca de 25%. O polímero pode ter sido produzido empregando um catalisador de sítio simples e pode ter um peso molecular médio em peso de cerca de 15.000 a cerca de 5 milhões, tal como cerca de 20.000 a cerca de 1 milhão. A distribuição do peso molecular do polímero pode ser cerca de 1,01 a cerca de 40, tal como cerca de 1,5 a cerca de 20, tal como cerca de 1,8 a cerca de 10.
Dependendo do polímero termoplástico, o índice de fusão do polímero pode variar de cerca de 0,001 g/10 minutos a cerca de 1.000 g/10 minutos, tal como cerca de 0,5 g/10 minutos a cerca de 800 g/10 minutos. Por exemplo, em uma concretização, o índice de fusão da resina termoplástica pode ser cerca de 100 g/10 minutos a cerca de 700 g/10 minutos. A resina termoplástica também pode apresentar um ponto de fusão relativamente baixo. Por exemplo, o ponto de fusão da resina termoplástica pode ser inferior a cerca de 140°C, tal como menos de 130°C, tal como menos de 120°C. Por exemplo, em uma concretização, o ponto de fusão pode ser inferior a cerca de 90°C. A temperatura de transição vítrea da resina termoplástica também pode ser relativamente baixa. Por exemplo, a temperatura de transição vítrea pode ser inferior a cerca de 50°C, tal como inferior a cerca de 40°C.
Uma ou mais resinas termoplásticas podem estar contidas dentro da composição aditiva em uma quantidade de cerca de 1% em peso a cerca de 96% em peso. Por exemplo, a resina termoplástica pode estar presente na dispersão aquosa em uma quantidade de cerca de 10% em peso a cerca de 70% em peso, tal como cerca de 20% a cerca de 50% em peso.
Além de pelo menos uma resina termoplástica, a dispersão aquosa também pode conter um agente de dispersão. Um agente de dispersão é um agente que auxilia na formação e/ou estabilização da dispersão. Um ou mais agentes de dispersão podem ser incorporados na composição aditiva.
Em geral, qualquer agente de dispersão apropriado pode ser empregado. Em uma concretização, por exemplo, o agente de dispersão compreende pelo menos um ácido carboxílico, um sal de pelo menos um ácido carboxílico ou um éster do ácido carboxílico ou sal do éster do ácido carboxílico. Exemplos de ácidos carboxílicos úteis como um dispersante compreendem ácidos graxos, tais como, ácido montânico, ácido esteárico, ácido oleico e semelhantes. Em algumas concretizações, o ácido carboxílico, o sal do ácido carboxílico ou pelo menos um fragmento de ácido carboxílico do éster do ácido carboxílico ou pelo menos um fragmento do ácido carboxílico do sal do éster do ácido carboxílico possui menos de 25 átomos de carbono. Em outras concretizações, o ácido carboxílico, o sal do ácido carboxílico ou pelo menos um fragmento de ácido carboxílico do éster do ácido carboxílico ou pelo menos um fragmento do ácido carboxílico do sal do éster do ácido carboxílico possui 12 a 25 átomos de carbono. Em algumas concretizações, ácidos carboxílicos, sais do ácido carboxílico, pelo menos um fragmento de ácido carboxílico do éster do ácido carboxílico ou seu sal possuindo 15 a 25 átomos são os preferidos. Em outras concretizações, o número de átomos de carbono é 25 a 60. Alguns exemplos de sais compreendem um cátion selecionado do grupo consistindo em um cátion de metal alcalino, cátion de metal alcalino terroso ou cátion de amônio ou alquil amônio.
Ainda em outras concretizações, o agente de dispersão é selecionado do grupo consistindo em polímeros de etileno-ácido carboxílico e seus sais, tais como, copolímeros de etileno-ácido acrílico ou copolímeros de etileno-ácido metacrílico.
Em outras concretizações, o agente de dispersão é selecionado de carboxilatos de éter alquila, sulfonatos de petróleo, álcool polioxietilenado sulfonado, álcoois polioxietilenados fosfatados ou sulfonados, agentes de dispersão de óxido de etileno/óxido de propileno/óxido de etileno poliméricos, etoxilatos de álcool primário e secundário, glicosídeos de alquila e glicerídeos de alquila.
Quando copolímero de etileno-ácido acrílico é empregado como um agente de dispersão, o copolímero também pode servir como uma resina termoplástica.
Em uma concretização específica, a dispersão aquosa contém um copolímero de etileno e octeno, copolímero de etileno-ácido acrílico e um ácido graxo, tal como ácido esteárico ou ácido oléico. O agente de dispersão, tal como o ácido carboxílico, pode estar presente na dispersão aquosa em uma quantidade de cerca de 0,1% a cerca de 10% em peso.
Além dos componentes acima, a dispersão aquosa também contém água. Água pode ser adicionada como água de torneira ou como água deionizada. 0 pH da dispersão aquosa é geralmente inferior a cerca de 12, tal como cerca de 5 a cerca de 11,5, tal como cerca de 7 a cerca de 11. A dispersão aquosa pode ter um teor de sólidos inferior a cerca de 75%, tal como inferior a cerca de 70%. Por exemplo, o teor de sólidos da dispersão aquosa pode variar de cerca de 5% a cerca de 60%.
Embora qualquer método possa ser empregado para produzir uma dispersão aquosa, em uma concretização, a dispersão pode ser formada através de um processo de amassamento em fusão. Por exemplo, o amassador pode compreender um misturador Banbury, um extrusor de fuso simples ou um extrusor de múltiplos fusos. O amassamento em fusão pode ser conduzido sob as condições que são tipicamente empregadas para amassamento em fusão de uma ou mais resinas termoplásticas.
Em uma concretização específica, o processo inclui amassamento em fusão dos componentes que constituem a dispersão. A máquina para amassamento em fusão pode incluir múltiplas entradas para vários componentes. Por exemplo, o extrusor pode incluir quatro entradas colocadas em série. Adicionalmente, caso desejado, uma ventilação a vácuo pode ser adicionada em uma posição opcional no extrusor.
Em algumas concretizações, a dispersão é diluída primeiro para conter cerca de 1 a cerca de 3% em peso de água e então, subsequente e adicionalmente é diluída para compreender mais de cerca de 25% em peso de água.
Em uma concretização alternativa, ao invés de empregar uma dispersão polimérica termoplástica, a composição aditiva pode compreender uma loção. A loção, por exemplo, pode ser formulada para não apenas aderir a trama de papel tecido à superfície de formação de nervuras, porém, também pode ser projetada para ser transferida para a superfície da trama em quantidades suficientes para prover benefícios posteriores ao usuário. Por exemplo, em uma concretização, a loção pode ser transferida para a trama de papel tecido em uma quantidade suficiente, tal que a loção então posteriormente é transferida para a pele do usuário, quando empregada na pele do usuário.
Em geral, qualquer composição em loção apropriada pode ser usada sendo capaz de aderir a folha de base à superfície de formação de nervuras e após isto de transferência para a folha de base tal que a folha de base aumenta o peso base em mais de cerca de 2% em peso. Exemplos de loções que podem ser empregadas de acordo com a presente revelação, por exemplo, são reveladas na Patente US número 5.885.697, Publicação de Patente US número 2005/0058693, e/ou Publicação de Patente US número 2005/0058833, que são todas incorporadas no presente documento como referência.
Em uma concretização, por exemplo, a composição da loção pode compreender um óleo, uma cera, um álcool graxo e um ou mais outros ingredientes adicionais.
Por exemplo, a quantidade de óleo na composição pode ser cerca de 30 a cerca de 90% em peso, mais especificamente cerca de 40 a cerca de 70% em peso, e ainda mais especificamente cerca de 45 a cerca de 60% em peso. Óleos apropriados incluem, porém não são limitados às classes de óleos que se seguem: óleos de petróleo ou minerais, tais como óleo mineral e petrolato; óleos de animais, tais como, óleo de visão e óleo de lanolina; óleos de plantas, tais como, extrato de aloe, óleo de girassol e óleos de silicone, tais como, dimeticona e alquil metil silicones. A quantidade de cera na composição pode ser cerca de 10 a cerca de 40% em peso, mais especificamente cerca de 10 a cerca de 30% em peso e ainda mais especificamente cerca de 15 a cerca de 25% em peso. Ceras apropriadas incluem, porém não são limitadas às classes que se seguem: ceras naturais, tais como, cera de abelha e de carnaúba; ceras de petróleo, tais como, parafina e cera ceresina; ceras de silicone, tal como, alquil metil siloxanos; ou ceras sintéticas, tais como, cera de abelha sintética e cera de esperma sintética. A quantidade de álcool graxo na composição, caso presente, pode ser de cerca de 5 a cerca de 40% em peso, mais especificamente cerca de 10 a cerca de 30% em peso, e ainda mais especificamente cerca de 15 a cerca de 25% em peso. Alcoóis graxos apropriados incluem álcoois possuindo um comprimento de cadeia de carbono de C.sub. 14 - C sub. 30, incluindo álcool cetílico, álcool estearílico, álcool behenílico e álcool dodecílico.
De modo a melhorar os benefícios aos consumidores, ingredientes adicionais podem ser empregados. As classes de ingredientes e seus benefícios correspondentes incluem, sem limitação, álcoois graxos Ci0 ou superiores (lubrificação, corpo, opacidade); ésteres graxos (lubrificação, modificação da sensação); vitaminas (benefícios medicinais tópicos); dimeticona (proteção da pele); pós (lubrificação, absorção do óleo, proteção da pele); preservantes e antioxidantes (integridade do produto); álcoois graxos etoxilados (umectabilidade, adjuvantes de processo); fragrância (apelo ao consumidor); derivados de lanolina (umectação da pele), corantes, abrilhantadores ópticos, filtros solares, alfa hidróxi ácidos, extratos de ervas naturais e semelhantes.
Em uma concretização, a composição de loção pode conter adicionalmente um umectante. Os umectantes são tipicamente ingredientes cosméticos empregados para aumentar o teor de água das camadas superiores da pele ou membrana da mucosa, ajudando a controlar a troca de umidade entre o produto, a pele e a atmosfera. Os umectantes podem incluir materiais primariamente hidroscópicos. Os umectantes apropriados para inclusão nas composições de umectação e lubrificação da presente revelação incluem ácido urocânico, N-acetil etanolamina, gel de aloe vera, PCA arginina, PCA quitosana, PCA cobre, glicerídeos de milho, dimetil imidazolidinona, frutose, glucamina, glicose, glutamato de glicose, ácido glicurônico, ácido glutâmico, gliceret-7, gliceret-12, gliceret-20, gliceret-26, glicerina, mel, mel hidrogenado, hidrolisados de amido hidrogenado, amido de milho hidrolisado, MEA lactamida, ácido láctico, PCA lactose lisina, manitol, metil glicet-10, metil glicet-20, PCA, lactamida de PEG-2, propileno glicol PEG-10, poliamino ácidos, polissacarídeos, condensado de açúcar poliamino, PCA potássio, propileno glicol, citrato de propileno glicol, hidrolisado de sacarideo, isomerato de sacarídeo, aspartato de sódio, lactato de sódio, PCA sódio, sorbitol, TEA-lactato, TEA-PCA, uréia, xilitol e semelhantes e misturas dos mesmos. Os umectantes preferidos incluem polióis, glicerina, glicerina etoxilada, polietileno glicóis, hidrolisados de amido hidrogenado, propileno glicol, silicone glicol e ácido pirrolidona carboxílico.
Em uma concretização, uma loção ou um dos ingredientes acima contidos em uma loção podem ser combinados com uma dispersão polimérica, conforme descrita acima, para produzir uma composição aditiva de acordo com a presente revelação possuindo as propriedades desejadas.
Ainda em outra concretização, a composição aditiva pode conter um adesivo, tal como um polímero de látex. O adesivo pode ser empregado sozinho se capaz de se transferir para a folha de base em quantidades suficientes. Alternativamente, o adesivo pode ser combinado com vários outros componentes, tais como, uma loção ou uma resina termoplástica conforme descrito acima.
Os polímeros em emulsão de látex úteis de acordo com esta revelação podem compreender adição em emulsão aquosa de monômeros insaturados copolimerizados, tais como, monômeros etilênicos, polimerizados na presença de agentes tensoativos e iniciadores para produzir partículas poliméricas polimerizadas em emulsão. Os monômeros insaturados contêm insaturação de ligação dupla de carbono-a-carbono e geralmente incluem monômeros de vinila, monômeros estirênicos, monômeros acrílicos, monômeros alílicos, monômeros acrilamida, bem como monômeros funcionais carboxila. Monômeros vinílicos incluem ésteres vinílicos, tais como, acetato de vinila, propionato de vinila e ésteres vinílicos alquila inferior semelhantes, haletos de vinila, hidrocarbonetos aromáticos de vinila, tais como, estireno e estirenos substituídos, monômeros alifáticos vinílicos, tais como, alfa olefinas e dienos conjugados e éteres alquil vinílicos, tais como, éter metil vinílico e éteres vinílicos alquila inferior semelhantes. Monômeros acrílicos incluem ésteres alquílicos inferiores de ácido acrílico ou metacrílico possuindo uma cadeia éster alquila de um a doze átomos de carbono, bem como derivados aromáticos do ácido acrílico e metacrílico. Monômeros acrílicos úteis incluem, por exemplo, acrilatos e metacrilatos de metila, etila, butila e propila, acrilato e metacrilato de 2-etil hexila, acrilatos de metacrilatos de cicloexila, decila e isodecila e vários acrilatos e metacrilatos semelhantes.
De acordo com esta revelação, um polímero em emulsão de látex funcional carboxila pode conter monômeros funcionais carboxila copolimerizados, tais como, ácidos acrílicos e metacrílicos, ácidos fumárico ou maléico ou dicarboxílicos insaturados semelhantes, onde os monômeros carboxila preferidos são ácido acrílico e metacrílico. Os polímeros de látex funcionais carboxila compreendem em peso cerca de 1% a cerca de 50% de monômeros carboxila copolimerizados com o equilíbrio sendo outros monômeros etilênicos copolimerizados. Polímeros funcionais carboxila preferidos incluem emulsões terpoliméricas de acetato de vinila-etileno carboxiladas, tais como, Emulsão Airflex® 426, comercialmente disponível na Air Products Polimers, LP.
Em outras concretizações, o adesivo pode compreender um copolímero monóxido de carbono etileno, um poliacrilato ou um poliuretano. Em outras concretizações, o adesivo pode compreender uma borracha natural ou sintética. Por exemplo, o adesivo pode compreender uma borracha de estireno butadieno, tal como uma borracha de estireno butadieno carboxílico. Ainda em outra concretização, o adesivo pode compreender um amido, tal como um amido combinado com um poliéster alifático.
Em uma concretização, o adesivo é combinado com outros componentes para formar a composição aditiva. Por exemplo, o adesivo pode estar contido na composição aditiva em uma quantidade inferior a cerca de 80% em peso, tal como inferior a cerca de 60% em peso, tal como inferior a cerca de 40% em peso, tal como inferior a cerca de 20% em peso, tal como cerca de 2% em peso a cerca de 30% em peso.
Além disto, uma loção e/ou uma dispersão polimérica pode ser combinada com vários outros aditivos ou ingredientes. Por exemplo, em uma concretização, um agente de desligamento pode estar presente dentro da composição aditiva. Um agente de desligamento é uma espécie química que amacia ou enfraquece uma folha de papel tecido por prevenir a formação de ligações de hidrogênio.
Agentes de desligamento apropriados que podem ser empregados na presente revelação incluem agentes de desligamento catiônicos, tais como, sais de amina quaternária dialquila graxa, sais de mono amina terciária alquila graxa, sais de amina primária, sais quaternários de imidazolina, sal quaternário de silicone e sais de alquil amina graxa insaturada. Outros agentes de desligamento apropriados são revelados na Patente US número 5.529.665 de Kaun que é incorporada no presente documento como referência. Especificamente, Kaun revela o uso das composições de silicone catiônicas como agentes de desligamento.
Em uma concretização, o agente de desligamento empregado no processo da presente revelação é um cloreto de amônio quaternário orgânico e, especificamente, um sal de amina com base em silicone de um cloreto de amônio quaternário.
Em uma concretização, o agente de desligamento pode ser PROSOFT® TQ1003, comercializado pela Hercules Corporation. Por exemplo, um agente de desligamento que pode ser usado é como se segue: Ci7H33 y>CH2CH3 c,7h33 'sq,ch2ch3 A denominação química para o acima é: Etossulfato de l-etil2-Noroleil-3-01eil Amidoetil Imidazolínio Em outra concretização, a composição aditiva pode compreender um amaciante, tal como um amaciante de polissiloxano. Os silicones, tais como, polissiloxanos, podem interferir com a capacidade da composição aditiva de aderir uma folha de base a uma superfície para formação de nervuras. Assim, quando presente, o polissiloxano pode ser adicionado à composição aditiva em uma quantidade inferior a cerca de 5% em peso.
Ainda em outra concretização, vários agentes benéficos podem ser incorporados à composição aditiva em qualquer quantidade desejada. Por exemplo, em uma concretização, aloe, vitamina E, uma cera, um polietileno oxidado ou suas misturas podem ser combinados na composição aditiva em quantidades inferiores a cerca de 5% em peso, tal como cerca de 0,1% a cerca de 3% em peso. Tais ingredientes pode ser combinados em uma loção, na dispersão polimérica, conforme descrito acima, ou em uma mistura de ambas.
Uma vez formulada, a composição aditiva pode ser aplicada à superfície de formação de nervuras, tal como a superfície do secador Yankee 76 conforme mostrado na figura 2 empregando qualquer método ou técnica apropriada. Por exemplo, a composição aditiva pode ser aspergida sobre a superfície de formação de nervuras, extrusada sobre a superfície de formação de nervuras ou impressa sobre a superfície de formação de nervuras. Quando impressa sobre a superfície de formação de nervuras usando, por exemplo, uma impressora flexográfica, a composição aditiva pode ser aplicada em um padrão. Em outras concretizações, um estreitamento alagado pode ser empregado para aplicar a composição aditiva à superfície de formação de nervuras. Ainda em outras concretizações, a composição aditiva pode ser aplicada como uma espuma ou pode ser aplicada de acordo com um processo de revestimento com plasma.
Em uma concretização, a composição aditiva pode ser pré-aquecida antes de ser aplicada à superfície de formação de nervuras. Por exemplo, em algumas concretizações, o aquecimento da composição aditiva pode diminuir a viscosidade. Especificamente, em algumas concretizações, a composição aditiva pode ter um ponto de fusão de, por exemplo, cerca de 30°C a cerca de 70°C. Caso desejado, a composição aditiva pode ser aquecida acima do ponto de fusão e então aplicada à superfície de formação de nervuras.
Conforme mostrado na figura 2 a superfície de formação de nervuras compreende a superfície de um secador Yankee. Na concretização ilustrada na figura 2 a superfície de formação de nervuras é aquecida de modo a secar a trama de papel tecido conforme ela é nervurada. Por exemplo, a superfície de formação de nervuras pode ser aquecida a uma temperatura de cerca de 20°C a cerca de 150°C, tal como cerca de 100°C a cerca de 130°C.
Na concretização ilustrada na figura 2 a trama de papel tecido é prensada contra a superfície de formação de nervuras enquanto úmida. Por exemplo, a trama de papel tecido, em uma concretização, pode ter uma consistência de cerca de 10% a cerca de 30% de sólidos, tal como cerca de 10% a cerca de 15% sólidos. Em uma concretização alternativa, contudo, a trama de papel tecido pode ser parcialmente seca antes de ser prensada contra a superfície de formação de nervuras. Nesta concretização, por exemplo, a trama de papel tecido pode ter uma consistência de cerca de 30% a cerca de 70% de sólidos. O período de tempo que a folha de base permanece em contato com a superfície de formação de nervuras pode depender de vários fatores. Por exemplo, a folha de base pode permanecer em contato com a superfície de formação de nervuras por um período de tempo de tão pouco quanto cerca de 100 milissegundos hã 10 segundos ou mesmo mais. Uma vantagem específica, contudo, é que a composição aditiva seja capaz de ambas ser aderida à folha de base e ser transferida para a folha de base em um período de tempo muito curto. Por exemplo, em uma concretização, a folha de base permanece em contato com a superfície de formação de nervuras por um período de tempo cerca de 120 milissegundos a cerca de 5 segundos, tal como cerca de 120 milissegundos a cerca de 2.000 milissegundos. Nesta concretização, a folha de base pode se mover a uma velocidade superior a cerca de 18,29 km/h, tal como, cerca de 27,32 km/h a cerca de 109,73 km/h ou mais.
Com referência à figura 20 é mostrada outra concretização alternativa de um processo para formação de tramas de papel tecido nervuradas. Números de referência semelhantes foram usados para indicar elementos semelhantes com relação ao processo ilustrado na figura 2.
Conforme mostrado na figura 20, a trama formada 68 é transferida para a superfície do tambor secador aquecido giratório 76, que pode ser um secador Yankee. O cilindro prensa 72 pode compreender, em uma concretização, um cilindro de apoio de sucção. De modo a aderir a trama 68 à superfície do tambor secador 76, um adesivo para formação de nervura pode ser aplicado a superfície do tambor secador por um dispositivo de aspersão 69. O dispositivo de aspersão 69 pode emitir uma composição adesiva fabricada de acordo com a presente revelação ou pode emitir um adesivo de formação de nervura convencional.
Conforme mostrado na figura 20, a trama é aderida à superfície do tambor secador 76 e é então nervurada a partir do tambor usando a lâmina de formação de nervuras 78. Caso desejado, o tambor secador 76 pode ser associado a uma capela 71. A capela 71 pode ser empregada para forçar o ar contra a trama 68.
Uma vez nervurada do tambor secador 76, a trama 68 ê então aderida ao segundo tambor secador 73. O segundo tambor secador 73 pode compreender, por exemplo, um tambor aquecido circundado por uma capela 77. O tambor pode ser aquecido a uma temperatura de cerca de 25°C a cerca de 200°C, tal como cerca de 100°C a cerca de 150°C.
De modo a aderir a trama 6 8 ao segundo tambor secador 73, um segundo dispositivo de aspersão 75 pode emitir um adesivo sobre a superfície do tambor secador. De acordo com a presente revelação, por exemplo, o segundo dispositivo de aspersão 75 pode emitir uma composição aditiva conforme descrito acima. A composição aditiva não apenas ajuda a aderir a trama de papel tecido 68 ao tambor secador 73, porém também é transferida para a superfície da trama conforme a trama é nervurada do tambor secador 73 pela lâmina de formação de nervuras 79.
Uma vez nervurada a partir do segundo tambor secador 73, a trama 68 pode ser alimentada, opcionalmente, ao redor do tambor de carretei de resfriamento 81 e resfriada antes de ser enrolada em um carretei 83.
Na concretização mostrada na figura 2 e na figura 20, o processo para formação de nervuras é diretamente incorporado ao processo para formação da trama. Estas concretizações podem ser consideradas processos "em linha". Em uma concretização alternativa, contudo, a folha de base pode ser formada e então submetida ao processo para formação de nervuras.
Por exemplo, com referência à figura 21, é ilustrada ainda outra concretização de um processo para aplicação da composição aditiva a um lado de uma folha de base de acordo com a presente revelação. Conforme mostrado, nesta concretização, uma folha de base formada 80 é desenrolada do cilindro 85 e alimentada ao processo. Este processo pode ser considerado um processo em linha, embora o método de aplicação possa também ser instalado em linha. A folha de base 80, conforme ilustrada na figura 21 é prensada contra um tambor secador 108 por um cilindro prensa 110. Um dispositivo de aspersão 109 aplicada uma composição aditiva da presente revelação à superfície do tambor secador. A composição aditiva assim não apenas adere a folha de base 80 à superfície do tambor secador 108, porém também ê transferida para a folha de base conforme a folha é nervurada a partir do tambor usando uma lâmina para formação de nervuras 112. Uma vez que nervurada a partir do tambor secador 108, a folha de base 80 é enrolada em um cilindro 116.
Na concretização ilustrada na figura 21 uma folha de base pré-formada é nervurada a partir do cilindro giratório 108 quando do processamento das tramas de papel tecido, por exemplo, a trama de papel tecido é geralmente seca quando aderida à superfície de formação de nervuras. Por exemplo, a trama de papel tecido pode apresentar uma consistência superior a cerca de 95%.
Na concretização ilustrada na figura 21 a superfície de formação de nervuras pode estar a temperatura ambiente ou pode ser aquecida. Deve ser entendido, contudo, que pode não ser necessário aquecer a superfície de formação de nervuras na concretização ilustrada na figura 21 dependendo da composição aditiva que for empregada. Em uma concretização, por exemplo, a composição aditiva propriamente pode ser pré-aquecida antes de ser aplicada à superfície de formação de nervuras. A quantidade de área de superfície que a composição aditiva cobre sobre a folha de base quando aplicada à folha de base pode variar. Em geral, por exemplo, a composição aditiva cobre mais de cerca de 10% de um lado da folha de base. Por exemplo, a composição aditiva pode cobrir cerca de 20% a 100% da superfície da folha de base, tal como cerca de 20% a cerca de 90%, tal como cerca de 20% a cerca de 75%.
Nas concretizações ilustradas nas figuras, apenas um lado da folha de base é tratado com a composição aditiva. Deve ficar entendido, contudo que ambos os lados da folha de base podem ser tratados de acordo com a presente revelação. Por exemplo, uma vez que um lado da folha de base é nervurado na superfície para formação de nervuras, o lado oposto pode ser similarmente aderido a uma superfície para formação de nervuras por uma composição aditiva. Vários tipos diferentes de folhas de base podem ser processados de acordo com a presente revelação. Por exemplo, conforme mostrado especificamente nas figuras 2 e 20, em uma concretização, a folha de base compreende uma trama de papel tecido contendo fibras celulósicas.
Os produtos de papel tecido fabricados de acordo com a presente revelação podem incluir os produtos de papel tecido de dobras simples ou múltiplas dobras. Por exemplo, em uma concretização, o produto pode incluir duas ou três dobras.
Em geral, qualquer trama de papel tecido pode ser tratada de acordo com a presente revelação. Por exemplo, em uma concretização, a folha de base pode ser um produto de papel tecido, tal como um papel tecido para banho, um papel tecido facial, uma toalha de papel tecido, um limpador industrial e semelhantes. Os produtos de papel tecido possuem tipicamente um volume de pelo menos 3 cm3/g. Os produtos de papel tecido podem conter uma ou mais dobras e podem ser fabricados de qualquer tipo de fibra apropriado.
As fibras apropriadas para fabricação das tramas de papel tecido compreendem quaisquer fibras celulósicas incluindo, porém não limitado às fibras não lenhosas, tais como, algodão, abacá, sisal, erva Sabai, linho, esparto, palha, juta, bagaço, fibras de asclepia, e fibras de folha de abacaxi além de fibras de polpa e lenhosas, tais como aquelas obtidas de árvores decíduas e coníferas, incluindo fibras de madeira macia, tais como, fibras kraf de madeira macia nortista e sulista; tais como, fibras kraf de madeira macia nortista e sulista; fibras de madeira dura, tais como, eucalipto, bordo, bétula e álamo. Fibras de polpa podem ser preparadas em formas de alto ou baixo rendimento e podem ser transformadas em polpa por qualquer método conhecido incluindo métodos de polpação de alto rendimento Kraft, sulfito e outros métodos de polpação conhecidos. As fibras preparadas dos métodos de polpação organosolv podem também se empregadas incluindo as fibras e métodos revelados na Patente US número 4.793.898, emitida em 27 de dezembro de 1988 para Laamanen e outros,- Patente US número 4.594.130, emitida em 10 de junho de 1986 para Chang e outros; e Patente US número 3.585.104. Fibras úteis também podem ser produzidas por polpação de antraquinona, exemplificada na Patente US número 5.595.628 emitida em 21 de janeiro de 1997 para Gordon e outros.
Uma porção de tais fibras, tal como de até 50% ou menos em peso seco ou cerca de 5% a cerca de 30% em peso seco, pode ser de fibras sintéticas, tais como, raiom, fibras de poliolefina, fibras de poliéster, fibras de núcleo revestido de dois componentes, fibras de ligante de múltiplos componentes e semelhantes. Uma fibra de polietileno exemplar é Fybrel®, disponível na Minifibers, Inc. (Jackson City, TN) . Pode ser empregado qualquer método de alvejamento. Tipos de fibras celulósicas sintéticas incluem raiom em todas as suas variedades e outras fibras derivadas de viscose ou celulose quimicamente modificada. Fibras celulósicas naturais tratadas quimicamente podem ser empregadas tais como, polpas mercerizadas, fibras quimicamente enrijecidas ou reticuladas ou fibras sulfonadas. Para obtenção de melhores propriedades mecânicas quando do emprego das fibras para fabricação de papel, pode ser desejável que as fibras sejam relativamente não danificadas e amplamente não refinadas ou apenas ligeiramente refinadas. Embora as fibras recicladas possam ser empregadas, as fibras virgens são geralmente empregadas em razão de suas propriedades mecânicas e isenção de contaminantes. As fibras mercerizadas, fibras celulósicas regeneradas, celulose produzida por micróbios e outros materiais celulósicos ou derivados celulósicos podem ser empregados. Fibras apropriadas para fabricação de papel também podem incluir fibras recicladas, fibras virgens ou misturas das mesmas. Em determinadas concretizações capazes de volume alto e boas propriedades de compressão, as fibras podem apresentar uma Soltura Padrão Canadense de pelo menos 200, mais especificamente pelo menos 300, mais especificamente ainda pelo menos 400 e mais especificamente pelo menos 500.
Outras fibras para fabricação de papel que podem ser empregadas na presente revelação incluem fibras recicladas ou rompidas de papel e fibras de alto rendimento. As fibras de polpa de alto rendimento são aquelas fibras de fabricação de papel produzidas por processos de polpação provendo um rendimento de cerca de 65% ou mais, mais especificamente de cerca de 75% a cerca de 95%. O rendimento é a quantidade resultante de fibras processadas como a porcentagem de massa de madeira inicial. Tais processos de polpação incluem polpa quimiotermomecânica alvejada (BCTMP), polpa quimiotermomecânica (CTMP), polpa termomecânica pressão/pressão (PTMP), polpa termomecânica (TMP), polpa química termomecânica (TMCP), polpas de sulfito de alto rendimento e polpas Kraft de alto rendimento, todos os quais deixando as fibras resultantes com altos rendimentos de lignina. As fibras de alto rendimento são bem conhecidas por sua rigidez em ambos estados seco e úmido em relação às fibras quimicamente polpadas típicas.
Em geral, qualquer processo capaz de formação de uma folha de base pode também ser utilizado na presente revelação especialmente para tramas processadas de acordo com a figura 21. Por exemplo, um processo para fabricação de papel da presente revelação pode utilizar métodos de formação de nervuras, formação de nervuras com umectação, formação de nervuras duplas, gravação, prensagem com umectação, prensagem ao ar, secagem através do ar, secagem através do ar com formação de nervuras, secagem através do ar sem formação de nervuras, hidroemaranhamento, deposição ao ar e de coformação, bem como outras etapas conhecidas na técnica.
Também são apropriadas como produtos da presente invenção as folhas de papel tecido densificadas ou impressas em padrão, tais como as folhas de papel tecido reveladas em quaisquer das Patentes US que se seguem números 4.514.345 emitida em 30 de abril de 1985 para Johnson e outros; 4.528.239 emitida em 9 de julho de 1985 para Trokhan; 5.098.522 emitida em 24 de março de 1992; 5.260.171 emitida em 9 de novembro de 1993 para Smurkoski e outros; 5.275.700 emitida em 4 de janeiro de 1994 para Trokhan; 5.328.565 emitida em 12 de julho de 1994 para Rasch e outros,- 5.334.289 emitida em 2 de agosto de 1994 para Trokhan e outros; 5.431.786 emitida em 11 de julho de 1995 para Rasch e outros; 5.496.624 emitida em 5 de março de 1996 para Steltjes, Jr. e outros; 5.500.277 emitida em 19 de março de 1996 para Trokhan e outros; 5.514.523 emitida em 7 de maio de 19 96 para Trokhan e outros; 5.554.467 emitida em 10 de setembro de 1996 para Trokhan e outros; 5.566.724 emitida em 22 de outubro de 1996 para Trokhan e outros; 5.624.790 emitida em 29 de abril de 1997 para Trokhan e outros; e 5.628.876 emitida em 13 de maio de 1997 para Ayers e outros as revelações dos mesmos sendo incorporadas nestes documentos à medida que elas não sejam contraditórias com o mesmo. Tais folhas de papel tecido impressas podem ter uma rede de regiões densificadas que foram impressas contra um secador de tambor por um tecido de impressão e regiões que são relativamente menos densificadas (por exemplo, "domos" na folha de papel tecido) correspondendo aos condutos de deflexão no tecido de impressão, onde a folha de papel tecido sobreposta sobre os condutos de deflexão foi defletida por um diferencial de pressão através do conduto de deflexão para formar uma região acolchoada de baixa densidade ou domo na folha de papel tecido.
Caso desejado, várias substâncias químicas e ingredientes podem ser incorporados às tramas de papel tecido que são processadas de acordo com a presente revelação. Os materiais que se seguem são incluídos como exemplos de substâncias químicas adicionais que podem ser aplicadas à trama. As substâncias químicas são incluídas como exemplos e não pretendem limitar o escopo da invenção. Tais substâncias químicas podem ser adicionadas em qualquer ponto no processo de fabricação de papel.
Em geral, os produtos da presente invenção podem ser usados em conjunto com quaisquer materiais e substâncias químicas conhecidas que não são antagonísticos em relação ao seu uso pretendido. Exemplos de tais materiais incluem, porém não são limitados aos agentes de controle de odor, tais como, absorventes de odor, fibras e partículas de carbono ativado, talco para bebes, bicarbonato de sódio, agentes quelantes, zeólitos, perfumes ou outros agentes para mascaramento de odor, compostos de ciclodextrina, oxidantes e semelhantes. Partículas superabsorventes, fibras sintéticas ou películas também podem ser empregadas. Opções adicionais incluem corantes catiônicos, abrilhantadores opcionais, emolientes e semelhantes.
As substâncias químicas diferentes e os ingredientes que podem ser incorporados à folha de base podem depender do uso final do produto. Por exemplo, vários agentes de resistência à umectação podem ser incorporados ao produto. Para os produtos de papel tecido para banho, por exemplo, podem ser empregados os agentes de resistência à umectação temporários. Conforme empregado no presente documento, os agentes de resistência à umectação são materiais empregados para imobilizar as ligações entre as fibras no estado úmido. Tipicamente, o meio pelo qual as fibras são mantidas juntas nos produtos de papel e papel tecido envolve ligações de hidrogênio e algumas vezes combinações de ligações de hidrogênio e/ou ligações iônicas. Em algumas aplicações, pode ser útil prover um material que permita ligação às fibras de modo a imobilizar os pontos de ligação fibra-a-fibra e tornar os mesmos resistentes ao rompimento no estado úmido. O estado úmido significa tipicamente quando o produto se encontra muito saturado com água ou outras soluções aquosas.
Qualquer material que quando adicionado a uma trama de papel ou papel tecido resulte na provisão da folha com uma razão de resistência a tensão geométrica com umectação:resistência à tensão geométrica a seco superior a 0,1 pode ser denominado um agente de resistência à umectação.
Agentes de resistência à umectação temporários que são tipicamente incorporados aos papéis tecido para banho são definidos como aquelas resinas que, quando incorporadas aos produtos de papel tecido ou papel fornecerão um produto que reterá menos de 50% de sua resistência à umectação original após exposição à água por um período de pelo menos 5 minutos. Agentes de resistência à umectação temporários são bem conhecidos na técnica. Exemplos de agentes de resistência à umectação temporários incluem compostos funcionais aldeído poliméricos, tais como, poliacrilamida glioxilada, tais como, poliacrilamida glioxilada catiônica.
Tais compostos incluem resina resistente à umectação PAREZ 631 NC disponível na Lanxess de Trenton, N.J. e HERCOBOND 1366, fabricado pela Hercules, Inc. de Wilmington, Del. Outro exemplo de uma poliacrilamida glioxilada é a PAREZ 745, que é um poli(cloreto de acrilamida-co-dialil dimetil amônio) glioxilado.
Para papéis tecido faciais e outros produtos de papel tecido, por outro lado, os agentes de resistência à umectação permanentes podem ser incorporados à folha de base. Os agentes de resistência à umectação permanentes são também bem conhecidos na técnica e fornecem um produto que reterá mais que 50% de sua resistência à umectação original após exposição a água por um período de pelo menos 5 minutos.
Uma vez formados, os produtos podem ser embalados de modos diferentes. Por exemplo, em uma concretização, o produto semelhante à folha pode ser cortado em folhas individuais e empilhado antes de ser colocado dentro do pacote. Alternativamente, o produto semelhante à folha pode ser enrolado espiralmente. Quando enrolado espiralmente em conjunto, cada folha individual pode ser separada de uma folha adjacente em uma linha de enfraquecimento, tal como uma linha de perfuração. Os papéis tecido para banho e papéis toalha, por exemplo, são tipicamente fornecidos a um consumidor em uma configuração enrolada espiralmente.
As tramas de papel tecido que podem ser tratadas de acordo com a presente revelação podem incluir uma camada homogênea simples de fibras ou podem incluir uma construção estratifiçada ou em camadas. Por exemplo, a dobra da trama de papel tecido pode incluir duas ou três camadas de fibra.
Cada camada pode ter uma composição de fibra diferente. Cada camada pode ter uma composição de fibra diferente. Por exemplo, com referência à figura 1, é ilustrada uma concretização de um dispositivo para formação de um fornecimento de polpa estratifiçada de múltiplas camadas. Conforme mostrado, uma caixa aérea 10 de três camadas inclui geralmente uma parede de caixa aérea superior 12 e uma parede de caixa aérea inferior 14. A caixa aérea 10 inclui, adicionalmente, um primeiro divisor 16 e um segundo divisor 18 que separam três camadas de estoque de fibra.
Cada uma das camadas de fibra compreende uma suspensão aquosa diluída das fibras de fabricação de papel. As fibras específicas contidas em cada camada geralmente dependem do produto sendo formado e dos resultados desejados. Por exemplo, a composição de fibra de cada camada pode variar dependendo se um produto de papel tecido, produto de papel tecido facial ou toalha de papel está sendo produzido. Em uma concretização, por exemplo, a camada mediana 20 contém as fibras Kraft de madeira macia sulina tanto sozinhas quanto em combinação com outras fibras, tais como, fibras de alto rendimento. Camadas externas 22 e 24, por outro lado, contêm fibras de madeira macia, tais como, Kraft de madeira macia nortista.
Em uma concretização alternativa, a camada mediana pode conter fibras de madeira macia para resistência, enquanto as camadas externas podem compreender fibras de madeira dura, tais como, fibras de eucalipto para uma maciez perceptível.
Um tecido de formação de percurso sem fim 26, apropriadamente suportado e acionado por cilindros 28 e 30, recebe o estoque de fabricação de papel em camadas emitindo da caixa aérea 10. Uma vez retida no tecido 26, a suspensão de fibra em camadas passa a água através do tecido conforme mostrado pela seta 32. A remoção da água é obtida por combinações de gravidade, força centrífuga e sucção a vácuo dependendo da configuração de formação. A formação das tramas de papel de múltiplas camadas é também descrita e revelada na Patente US número 5.129.988 de Farrington, Jr. que é também incorporada no presente documento como referência. 0 peso base das tramas de papel tecido fabricadas de acordo com a presente revelação pode variar dependendo do produto final. Por exemplo, o processo pode ser usado para produzir os papéis tecidos para banho, papéis tecidos faciais, toalhas de papel, limpadores industriais, e semelhantes. Em geral, o peso base dos produtos de papel tecido pode variar cerca de 10 g/m2 a cerca de 110 g/m2, tal como cerca de 20 g/m2 a cerca de 90 g/m2. Para papel tecido para banho e papéis tecidos faciais, por exemplo, o peso base pode variar de cerca de 10 g/m2 a cerca de 40 g/m2. Para toalhas de papel, por outro lado, o peso base pode variar cerca de 25 g/m2 a cerca de 80 g/m2. O volume da trama de papel tecido também pode variar de cerca de 3 cm3/g a 20 cm3/g, tal como cerca de 5 cm3/g a 15 cm3/g. o "volume" da folha é calculado como o quociente do calibre da folha de papel tecido seca, expresso em micra, dividido pelo peso base seco, expresso em gramas por metro quadrado. O volume da folha resultante é expresso em centímetros cúbicos por grama. Mais especificamente, o calibre é medido como a espessura total de uma pilha de dez folhas representativas e dividindo a espessura total da pilha por dez, quando cada folha dentro da pilha é colocada com o mesmo lado para cima. O calibre é medido de acordo com o método de teste TAPPI T411 om-89 "Thickness (caliper) of Paper, Paperboard, and Combined Board" com Observação 3 para folhas empilhadas. O micrômetro empregado para realizar ο T411 om-89 é um Dispositivo de Teste de Calibre de Papel Tecido Emveco 200-A disponível na Emveco, Inc., Newberg, Oregon. O micrômetro possui uma carga de 2,00 kPa, uma área de 2.500 mm2, um diâmetro de 56,42 mm, um tempo de parada de 3 segundos e uma taxa de diminuição de 0,8 mm/segundo.
Nos produtos de múltiplas dobras, o peso base de cada trama de papel tecido presente no produto também pode variar. Em geral, o peso base total do produto de múltiplas dobras geralmente será o mesmo conforme indicado acima, tal como de cerca de 20 g/m2 a cerca de 110 g/m2. Assim, o peso base de cada dobra pode ser cerca de 10 g/m2 a cerca de 60 g/m2, tal como cerca de 20 g/m2 a cerca de 40 g/m2.
Em uma concretização, tramas de papel tecido fabricadas de acordo com a presente revelação podem ser incorporadas aos produtos de múltiplas dobras. Por exemplo, em uma concretização, uma trama de papel tecido fabricada de acordo com a presente revelação pode ser anexada a uma ou mais outras tramas de papel tecido para formação de um produto de limpeza possuindo características desejadas. As outras tramas laminadas para a trama de papel tecido da presente revelação podem ser, por exemplo, uma trama nervurada com umectação, uma trama calandrada, uma trama gravada, uma trama seca através do ar, uma trama seca através do ar e nervurada, uma trama seca através do ar não nervurada, uma trama hidroemaranhada, uma trama de coformação, uma trama de deposição ao ar e semelhantes.
Em uma concretização, quando da incorporação de uma trama de papel tecido fabricada de acordo com a presente revelação a um produto de múltiplas dobras, pode ser desejável aplicar apenas a composição aditiva a um lado da trama de papel tecido e formar nervuras no lado tratado da trama. O lado nervurado da trama é então empregado para formar uma superfície externa de um produto de múltiplas dobras. 0 lado da trama não tratado e não nervurado, por outro lado, é anexado por qualquer meio apropriado a uma ou mais dobras.
Além dos processos de deposição com umectação, conforme mostrados na figura 2 será entendido que várias outras folhas de base podem ser tratadas de acordo com a presente revelação. Por exemplo, outras folhas de base que podem ser tratadas de acordo com a presente revelação incluem tramas depostas por ar, tramas de coformação, tramas hidroemaranhadas, tramas fundidas por sopro, tramas ligadas por fiação, materiais tramados, materiais tramados, materiais tricotados e semelhantes. Por exemplo, qualquer um dos materiais acima pode ser tratado de acordo com o processo ilustrado na figura 21.
Tramas depostas por ar são formadas em um processo de formação com ar no qual uma camada não tramada fibrosa é criada. No processo de deposição por ar, feixes de fibras pequenas possuindo comprimentos típicos variando de 3 a 52 mm são separados e entram em um fornecimento de ar sendo então depositados em um crivo de formação, geralmente com o auxílio de um fornecimento de vácuo. As fibras depositadas aleatoriamente são então ligadas uma a outra usando, por exemplo, ar aquecido ou um adesivo em spray. A produção de compósitos não tramados depostos por ar é bem definida na literatura e documentada na técnica. Exemplos incluem processos DanWeb conforme descrito na Patente US 4.640.810 de Laursen e outros e cedido a Scan Web of North America Inc, o processo Kroyer conforme descrito na Patente US 4.494.278 de Kroyer e outros e a Patente US 5.527.171 de Soerensen cedido à Niro Separation a/s, o método da Patente US 4.375.448 de Appel e outros cedido à Kimberly-Clark Coporation ou outros métodos semelhantes.
Outros materiais contendo fibras celulósicas incluem tramas coformadas e tramas hidroemaranhadas. No processo de coformação, pelo menos um cabeçote de matriz fundido por fusão é disposto próximo a uma calha através da quais outros materiais são adicionados a uma trama fundida por sopro, enquanto a mesma é formada. Tais outros materiais podem ser fibras naturais, partículas superabsorventes, fibras poliméricas naturais (por exemplo, raiom) e/ou fibras poliméricas sintéticas (por exemplo, polipropileno ou poliéster), por exemplo, onde as fibras podem ser de comprimento da fibra têxtil.
Processos de coforma são mostrados nas Patentes US cedidas comumente números 4.818.464 de Lau e 4.100.324 de Anderson e outros que são incorporados no presente documento como referência. As tramas produzidas pelo processo de coforma são geralmente referidas como materiais de coforma. Mais especificamente, um processo para produção de tramas não tecidas em coformação envolve a extrusão de um material polimérico fundido através de um cabeçote de matriz em correntes finas e atenuação das correntes por conversão dos fluxos de alta velocidade, gás aquecido (geralmente ar) , fornecido de bocais para rompimento das correntes poliméricas dentro das microfibras descontínuas de diâmetro pequeno. O cabeçote de matriz, por exemplo, pode incluir pelo menos uma fileira linear de aberturas de extrusão. Em geral, as microfibras podem ter um diâmetro de fibra médio de até cerca de 10 micra. O diâmetro médio das microfibras pode ser geralmente superior a cerca de 1 mícron, tal como cerca de 2 micra a cerca de 5 micra. Embora as microfibras sejam predominantemente descontínuas, elas geralmente possuem um comprimento superior normalmente associado às fibras têxteis.
De modo a combinar as fibras poliméricas fundidas com outro material, tal como fibras de polpa, uma corrente de gás primária é fundida com uma corrente de gás secundária contendo as fibras de polpa de madeira individualizadas. Assim, as fibras de polpa se integram com as fibras poliméricas em uma etapa simples. As fibras de polpa de madeira podem ter um comprimento de cerca de 0,5 mm a cerca de 10 mm. A corrente de gás integrado é então dirigida a uma superfície de formação de ar do tecido não tramado. 0 tecido não tramado, caso desejado, pode ser passado para o estreitamento de um par de cilindros a vácuo a fim de integrar, adicionalmente, dois materiais diferentes.
Fibras naturais que podem ser combinadas com fibras fundidas por sopro incluem lã, algodão, linho, juta e polpa de madeira. Polpas de madeira incluem classificação de lanugem de madeira macia padrão, tal como, CR-1654 (US Alliance Pulp Mills, Coosa, Alabama). A polpa pode ser modificada a fim de melhorar as características inerentes das fibras e sua processabilidade. O enrolamento pode ser fornecido às fibras por métodos incluindo tratamento químico ou torcedura mecânica. O enrolamento é tipicamente fornecido antes da reticulação ou enrijecimento. As polpas podem ser enrijecidas por emprego de agentes de reticulação, tais como, aldeído fórmico ou seus derivados, glutaraldeído, epicloroidria, compostos metiolados, tais como, uréia ou derivados de uréia, dialdeídos, tais como, anidrido maléico, derivados de uréia não metiolados, ácido cítrico ou outros ácidos policarboxílicos. A polpa pode também ser enrijecida por emprego de calor ou tratamentos cáusticos tais como, mercerização. Exemplos destes tipos de fibras incluem NHB416 que é uma fibra de polpa de madeira macia sulina quimicamente reticulada que melhora o módulo úmido, disponível na Weyerhaeuser Corporation of Tacoma, WA. Outras polpas úteis são polpa desligada (NF405) e polpa não desligada (NB416) também da Weyerhaeuser. HPZ3 da Buckeye Technologies, Inc. de Memphis, TN, possui um tratamento químico que estabelece o enrolamento e torcedura, além de fornecer rigidez à umectação, secagem e resiliência adicionais à fibra. Outra polpa apropriada é a polpa Buckeye HP2 e ainda outra é a IP Supersoft da International Paper Corporation. Fibras de raiom apropriadas são as fibras Merge 18453 de denier 1,5 da Acordis Cellulose Fibers Incorporated de Axis, Alabama.
Quando contém materiais celulósicos, tais como, fibras de polpa, um material de coforma pode conter o material celulósico em uma quantidade de cerca de 10% em peso a cerca de 80% em peso, tal como cerca de 30% em peso a cerca de 70% em peso. Por exemplo, em uma concretização, um material de coforma pode ser produzido contendo fibras de polpa em uma quantidade de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso.
Além das tramas de coforma, as tramas hidroemaranhadas também podem conter fibras sintéticas e de polpa. As tramas hidroemaranhadas se referem às tramas que foram submetidas aos jatos colunares de um fluido que fazem com que a trama se emaranhe. 0 hidroemaranhamento da trama tipicamente aumenta a resistência da trama. O hidroemaranhamento da trama aumenta tipicamente a resistência da trama. Em uma concretização, as fibras de polpa podem ser hidroemaranhadas em um material de filamento contínuo, tal como uma trama ligada por fiação. O compósito não tramado resultante hidroemaranhado pode conter fibras de polpa em uma quantidade de cerca de 50% a cerca de 8 0% em peso, tal como em uma quantidade de cerca de 70% em peso. Tramas compôsitas hidroemaranhadas comercialmente disponíveis são descritas acima como comercialmente disponíveis na Kimberly-Clark Corporation sob a denominação HYDROKNIT. O emaranhamento hidráulico é descrito, por exemplo, na Patente US número 5.389.202 de Everhart, que é incorporada no presente documento como referência.
Além das folhas de base contendo fibras celulósicas, a presente revelação também se refere à aplicação das composições aditivas às folhas de base fabricadas totalmente das fibras sintéticas. Por exemplo, em uma concretização, a folha de base pode compreender uma trama fundida por sopro não tecida.
As fibras fundidas por sopro são formadas por extrusão de um material termoplástico fundido através de vários capilares de matriz finos, geralmente circulares, como fibras fundidas em correntes de gás de velocidade alta convergente (por exemplo, ar) que atenuam as fibras de material termoplástico fundido para reduzir seu diâmetro, que pode ser para o diâmetro da microfibra. Após isto, as fibras fundidas por sopro são transportadas pela corrente de gás de velocidade alta e são depositadas sobre a superfície de coleta para formar uma trama de fibras fundidas por sopro desembaraçadas aleatoriamente. Tal processo é revelado, por exemplo, na Patente US número 3.849.241 de Butin e outros. De modo geral, as fibras de fusão por sopro podem ser microfibras que podem ser contínuas ou descontínuas, sendo geralmente inferiores a 10 micra de diâmetro e sendo geralmente aglutinantes quando depositadas sobre a superfície de coleta.
Ainda em outra concretização, a folha de base pode compreender uma trama ligada por fiação não tramada. As fibras ligadas por fiação são fibras substancialmente contínuas de diâmetro pequeno que são formadas por extrusão de um material termoplástico contínuo de vários capilares finos, geralmente circulares, de uma fiandeira com o diâmetro das fibras extrusadas então sendo rapidamente reduzido, como, por exemplo, por arrasto edutivo e/ou outros mecanismos de ligação por fiação bem conhecidos. A produção de tramas não tecidas ligadas por fiação é descrita e ilustrada, por exemplo, nas Patentes U.S. números 4.340.563 de Appel e outros, 3.692.618 de Dorschner e outros, 3.802.817 de Matsuki e outros, 3.338.992 de Kinney, 3.341.394 de Kinney, 3.502.763 de Hartman, 3.502.538 de Levy, 3.542.615 de Dobo e outros e 5.382.400 de Pike e outros. As fibras ligadas por fiação não são de modo geral aglutinantes quando são depositadas sobre a superfície de coleta. As fibras ligadas por fiação pode algumas vezes apresentar diâmetros inferiores a cerca de 40 micra e estão frequentemente entre cerca de 5 a cerca de 20 micra.
Ainda em outra concretização, a folha de base pode compreender um laminado. Por exemplo, a folha de base pode compreender um laminado ligado por fiação/fundido por sopro/ligado por fiação.
Além dos materiais não tramados, a folha de base pode compreender também um tecido tramado ou um tecido tricotado. Em geral, qualquer folha de base pode ser tratada de acordo com a presente revelação, contanto que seja capaz de aderir à superfície de formação de nervura e de ser removida da superfície de formação de nervura. A presente revelação pode ser mais bem entendida com referência aos exemplos que se seguem. EXEMPLO 1 Neste exemplo, as tramas de papel tecido foram fabricadas de modo geral de acordo com o processo ilustrado na figura 2 e formadas em produtos de duas dobras. De modo a aderir a trama de papel tecido a uma superfície para formação de nervuras, que nesta concretização compreendia um secador Yankee, composições aditivas fabricadas de acordo com a presente revelação foram aspergidas sobre o secador antes do contato do secador com a trama. As amostras foram então submetidas a vários testes padronizados.
Para fins de comparação, as amostras foram também produzidas usando um pacote de formação de nervuras PVOH/KYMENE. O processo que se segue foi empregado para produzir as amostras.
Inicialmente, 36,29 kg de polpa Kraft de madeira macia seca ao ar (NSWK) foram colocados em um polpador e desintegrados por 15 minutos em consistência de 4% a 49°C. Então, a polpa NSWK foi refinada por 15 minutos, transferida para uma caixa de descarga e subsequentemente diluída para consistência de aproximadamente 3%. (Observação: Refinamento das fibras em fibrilatos para aumentar seu potencial de ligação). Então, a polpa NSWK foi diluída para consistência de cerca de 2% e bombeada para uma caixa de máquina, tal que a caixa de máquina contivesse 9,07 kg de NSWK seca ao ar com uma consistência de cerca de 0,2-0,3%. As fibras de madeira macia acima foram utilizadas como a camada de resistência interna em uma estrutura de papel tecido de 3 camadas.
Dois quilogramas de KYMENE® 6500, disponível na Hercules, Incorporated, localizada em Wilmington, Delaware, USA, por tonelada métrica de fibra de madeira e dois quilogramas por tonelada métrica de fibra de madeira PAREX® 631 NC, disponível na LANXESS Corporation., localizada em Trenton, New Jersey, USA foram adicionados e misturados com as fibras de polpa por pelo menos 10 minutos antes do bombeamento da pasta de polpa através da caixa aérea.
Dezoito quilos e quatorze gramas de ECF seco ao ar da Aracruz, uma polpa Kraft de madeira dura de eucalipto (EHWK) disponível na Aracruz, localizada no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, foram colocados em um polpador e desintegrados por 30 minutos em uma consistência de cerca de 4% a 48,8°C. A polpa EHWK foi então transferida para uma caixa de descarga e subsequentemente diluída a uma consistência de cerca de 2%.
Em seguida, a pasta de polpa EHWK foi diluída, dividida em duas quantidades iguais e então bombeada a uma consistência de 1% em duas caixas de máquina separadas, tal que, cada caixa de máquina contivesse 9,07 kg de EHWK seca ao ar. Esta pasta de polpa foi subsequentemente diluída para consistência de cerca de 0,1%. As duas fibras de polpa EHWK representam as duas camadas externas da estrutura de papel tecido de 3 camadas.
Dois quilogramas de KYMENE® 6500 por tonelada métrica de fibra de madeira foram adicionados e misturados com as fibras de polpa de madeira dura por pelo menos 10 minutos antes do bombeamento da pasta de polpa através da caixa aérea.
As fibras de polpa das três caixas de máquina foram bombeadas para a caixa aérea a uma consistência de cerca de 0,1%. As fibras de polpa de cada caixa de máquina foram enviadas através de tubulações separadas na caixa aérea para criar uma estrutura de papel tecido de 3 camadas. As fibras foram depositadas em um tecido de formação. A água foi subsequentemente removida por vácuo. A folha úmida apresentando consistência de cerca de 10-20% foi transferida para um feltro prensa ou tecido prensa onde teve a água adicionalmente retirada. A folha foi então transferida para um secador Yankee através de um estreitamento via um cilindro de pressão. A consistência da folha úmida após o estreitamento do cilindro de pressão (consistência após cilindro de pressão ou PPRC) era de aproximadamente 40%. A folha úmida aderiu ao secador Yankee devido a um adesivo que foi aplicado à superfície do secador. Booms de aspersão situados abaixo do secador Yankee aspergiram tanto um pacote adesivo, que é uma mistura de álcool polivinílico/KYMENE® 6500/Rezosol 2008M ou uma composição adesiva de acordo com a presente revelação sobre a superfície do secador. Rezosol 2008M está disponível na Hercules, Incorporated, localizada em Wilmington, Delaware, USA.
Uma batelada do pacote de adesivo típico no formador de folha manual contínuo (CHF) consistia tipicamente em 94,63 L de água, 5.000 mL de uma solução de álcool polivinílico a 6% de sólidos, 75 mL de uma solução de KYMENE® 6500 a 12,5% de sólidos e 20 mL de uma solução de Rezosol 2008M a 7,5% de sólidos.
As composições aditivas de acordo com a presente revelação variaram no teor de sólidos de 2,5% a 10%. A folha foi seca a uma consistência de 95% conforme percorreu o secador Yankee e a lâmina para formação de nervuras. A lâmina para formação de nervuras raspou subsequentemente a folha de papel tecido e pequenas quantidades de revestimento secador do secador Yankee. A folha de base do papel tecido nervurado foi então enrolada em um núcleo de 7,62 cm nos cilindros macios para conversão. Dois cilindros de papel tecido nervurado foram então rebobinados e dobrados em conjunto de modo que ambos os lados nervurados estavam do lado de fora da estrutura de duas dobras. Pregueamento mecânico nas bordas da estrutura manteve as dobras juntas. A folha dobrada foi então fendida nas bordas a uma largura padrão de aproximadamente 21,59 cm e dobrada. As amostras de papel tecido foram condicionadas e testadas.
Especificamente, os testes que se seguem foram realizados nas amostras: Resistência à Tensão, Resistência à Tensão Média Geométrica (GMT) e Energia de Tensão Média Geométrica Absorvida (GMTEA): O teste de tensão que foi realizado empregou amostras de papel tecido que foram condicionadas a 23°C +/-1 °C e 50% +/-2% de umidade relativa por um mínimo de 4 horas. As amostras de 2 dobras foram cortadas em tiras de 7,62 cm de largura na direção da máquina (MD) e direção transversal a máquina (CD) empregando um modelo cortador de amostra de precisão JDC 15M-10, disponível na Thwing-Albert Instruments, uma empresa com escritórios na Philadelphia, Pennsylvania, USA. O comprimento do calibre da estrutura de tensão foi ajustado para 10,16 cm. A estrutura de tensão era uma estrutura Alliance RT/l operada com software TestWorks 4. A estrutura de tensão e o software estão disponíveis na MTS Systems Corporation, uma empresa com escritórios em Minneapolis, Minnesota, USA.
Uma tira de 7,62 cm foi então colocada nas mandíbulas da estrutura de tensão e submetida à tensão aplicada em uma taxa de 25,4 cm por minuto, até o ponto de falha da amostra. O estresse sobre a tira da amostra é monitorado como uma função da tensão. As saídas calculadas incluíram a carga máxima (gramas-força/7,62 cm, medida em gramas-força), o estiramento máximo (%, calculado pela divisão do alongamento da amostra pelo comprimento original da amostra e multiplicando por 100%) a porcentagem de estiramento @ 500 gramas-força, a absorção da energia de tensão (TEA) em ruptura (gramas-força*cm/cm2, calculada por integração ou tomando a área sob a curva de estresse-tensão até o ponto de falha onde a carga falha a 30% de seu valor máximo) e a inclinação A (quilograma-força, medida como a inclinação da curva de estresse-tensão de 57-150 gramas-força).
Cada código de papel tecido (mínimo de cinco réplicas) foi testado na direção da máquina (MD) e direção transversal a máquina (CD) . A média geométrica da resistência à tensão e absorção de energia de tensão (TEA) foram calculadas como a raiz quadrada do produto da direção da máquina (MD) e direção transversal a máquina (CD). Isso rendeu um valor ponderado que independe da direção de teste. As amostras que foram empregadas são mostradas a seguir. Módulo Elástico (Inclinação Máxima) e Módulo da Média Geométrica (GMM) como Medidas da Rigidez da Folha: O Módulo Elástico (Inclinação Máxima) E (kgf) é o módulo elástico determinado no estado seco e é expresso em unidades de quilogramas de força. Amostras condicionadas Tappi com uma largura de 7,62 cm são colocadas nas mandíbulas do dispositivo de teste de tensão com um comprimento de calibre (vão entre as mandíbulas) de 10,16 cm. As mandíbulas se movem espaçamento a uma velocidade de cruzeta de 25,4 cm/minuto e a inclinação é tomada como os quadrados mínimos ajustados dos dados entre os valores de estresse de 57 gramas de força e 150 gramas de força. Se a amostra for muito fraca para sustentar um estresse de pelo menos 200 gramas de força sem falhar, uma dobra adicional é repetidamente adicionada até a amostra de múltiplas dobras resistir pelo menos a 200 gramas de força sem falhar. O módulo da média geométrica ou inclinação média geométrica foi calculado como a raiz quadrada do produto dos módulos elásticos (inclinações máximas) da direção da máquina (MD) e direção transversal a máquina (CD), rendendo um valor ponderado que independente da direção de teste.
Teste de Tensão à Umectação/a Seco (% na direção transversal a máquina) O teste de tensão a seco é descrito no Exemplo 1, com o comprimento do calibre (vão entre as mandíbulas) sendo de 5,08 cm. A resistência a tensão em umectação foi medida da mesma maneira como a resistência a seco, exceto que as amostras foram umedecidas antes do teste. Especificamente, a fim de umedecer a amostra, uma bandeja de 7,62 x 12,7 cm foi cheia com água destilada ou deionizada a uma temperatura de 23±2°C. A água foi adicionada à bandeja a aproximadamente um centímetro de profundidade.
Uma esponja de limpeza geral 3M "Scotch-Brite" é então cortada no tamanho de 6,35 x 10,16 cm. Um pedaço de fita crepe de aproximadamente 12,7 cm de comprimento é colocado ao longo de uma das bordas de 10,16 cm da esponja. A fita crepe é usada para prender a esponja de limpeza. A esponja de limpeza é então colocada na água com a extremidade da fita voltada para cima. A esponja permanece na água até o teste estar completo. A amostra a ser testada é colocada no papel mata borrão que se conforma ao TAPPI T205. A esponja de limpeza é removida do banho de água e batida ligeiramente três vezes sobre um filtro associado ao recipiente de umedecimento. A esponja de limpeza é então gentilmente colocada sobre a amostra paralela à largura da amostra aproximadamente no centro. A esponja de limpeza é mantida no lugar por aproximadamente um segundo. A amostra é então imediatamente colocada no aparelho de teste de tensão e testada.
De modo a calcular a taxa de resistência a tensão em umectação/a seco, o valor de resistência a tensão em umectação foi dividido pelo valor da resistência a tensão a seco.
As composições aditivas da presente revelação que foram aplicadas às amostras e testadas neste exemplo são como se segue.
Na tabela a seguir, o plastômero AFFINITY™EG8200 é um interpolímero de alfa-olefina compreendendo um copolímero de etileno e octeno que foi obtido na The Dow Chemical Company de Midland, Michigan, USA. O copolímero PRIMACOR™ 5980i que é um copolímero de etileno-ácido acrílico também obtido na The Dow Chemical Company. O copolímero de etileno-ácido acrílico pode servir não apenas como um polímero termoplástico, porém também como um agente de dispersão. INDUSTRENE® 106 compreende um ácido oléico que é comercializado pela Chemtura Corporation, Middlebury, Connecticut. O copolímero PRIMACOR™ 5980i contém 20,5% em peso de ácido acrílico e possui uma taxa de fluxo de fusão de 13,75 g/10 minutos a 125°C e 2,16 kg conforme medida por ASTM D1238. O plastômero AFFINITY™ EG8200G possui uma densidade de 0,87 g/cm3 conforme medida por ASTM D792 e possui uma taxa de fluxo de fusão de 5 g/10 minutos a 190°C e 2,16 kg conforme medida por STM D1238.
Amostra Polímero (Razões em peso Agente de dispersão Cone.do % de número entre parêntesis) agente de sóli dispersão dos (% em peso) 1 AFFINITY™EG8200/PRIMACOR PRIMACOR™ 40,0/6,0 2,5 ™5980i (60/40) 5980i/Industrene® 106 2 AFFINITY™EG8 200/PRIMACOR PRIMACOR™ 5980Í 40,0 2,5 ™5980i (60/40) 3 AFFINITY™EG8200/PRIMACOR PRIMACOR™ 40,0/6,0 5 ™5980i (60/40) 5980i/lndustrene® 106 4 AFFINITYmEG8200/PRIMACOR PRIMACOR™ 5980Í 40,0 5 ™5 980 i (60/40) 5 AFFINITY™EG8 200/PRIMACOR PRIMACOR™ 40,0/6,0 10 ™5980i (60/40) 5980i/Industrene® 106 Amos Tamanho da Poli- Sólidos pH visco- Tempe- Rpm Fuso tra partícula disper- (% em sidade ratura núme polimérica sidade peso) (cp) ro (pm) 1 1,01 1,57 32,1 10,3 572 21,7 50 RV3 2 0,71 2,12 40,0 11,3 448 22,1 50 RV3 3 1,01 1,57 32,1 10,3 572 21,7 50 RV3 4 0,71 2,12 40,0 11,3 448 22,1 50 RV3 5 1,01 1,57 32,1 10,3 572 21,7 50 RV3 DOWICIL™ 200 antimicrobiano, que é um preservantes com a composição ativa de cloreto de cis 1-(3-cloroalil)-3,5,7-triaza-l-azoniaadamantano a 96% (também conhecido como Quaternium-15) obtido na The Dow Chemical Company estava também presente em cada uma das composições aditivas.
Conforme mostrado acima, o percentual de sólidos na solução para as diferentes composições aditivas variou. A variação no teor de sólidos na solução também alterou a quantidade de sólidos incorporada na trama de base. Por exemplo, em uma solução com 2,5% de sólidos, foi estimado que cerca de 35 kg/MT a cerca de 60 kg/MT de sólidos foram incorporados à trama de papel tecido. Na solução com 5% de sólidos, foi estimado que cerca de 70 kg/MT a cerca de 130 kg/MT de sólidos sejam incorporados na trama de papel tecido. Na solução com 10% de sólidos, foi estimado que cerca de 140 kg/MT a cerca de 260 kg/MT de sólidos sejam incorporados à trama de papel tecido.
Os resultados deste exemplo são ilustrados nas figuras 3-7. Conforme mostrado na figura 3, por exemplo, a resistência à tensão média geométrica das amostras fabricadas de acordo com a presente revelação foi maior que a da amostra que não era a da invenção tratada com o material de ligação convencional. Resultados semelhantes foram também obtidos para a energia total média geométrica absorvida.
Além de testar as propriedades das amostras, algumas das amostras também foram fotografadas. Por exemplo, com referência às figuras 8, 9, 10 e 11, quatro das amostras são ilustradas em ampliação de 500 vezes. Especificamente, a figura 8 representa uma fotografia da amostra que não era a da invenção, a figura 9 ê uma fotografia da amostra número 1, a figura 10 é uma fotografia da amostra número 3 e a figura 11 é uma fotografia da amostra número 5. Conforme mostrado, a composição aditiva da presente revelação tende a formar uma película descontínua sobre a superfície da trama de papel tecido. Adicionalmente, quanto maior a solução de sólidos, maior a quantidade da formação de película. Estas figuras indicam que a composição aditiva geralmente permanece sobre a superfície da trama de papel tecido.
Com referência à figura 12, é mostrada uma fotografia da seção transversal da mesma amostra ilustrada na figura 9. Conforme visto na fotografia, mesmo em sólidos de solução a 10%, a maioria da composição aditiva permanece na superfície da trama de papel tecido. Com relação a isto, a composição aditiva penetra na trama em uma quantidade inferior a cerca de 25% da espessura da trama, tal como, inferior a cerca de 15% da espessura da trama, tal como inferior a cerca de 5% da espessura da trama.
Desta maneira, acredita-se que a composição aditiva forneça uma quantidade significativa de resistência à trama de papel tecido. Adicionalmente, uma vez que a película é descontínua, as propriedades de transporte de líquido por mecha da trama não são substancial e adversamente afetadas. Apresentando uma vantagem específica, estes resultados são obtidos sem também um aumento substancial na rigidez da trama de papel tecido e sem uma diminuição substancial na rigidez percebida. EXEMPLO 2 Neste exemplo, as tramas de papel tecido fabricadas de acordo com a presente revelação foram comparadas aos produtos disponíveis comercialmente. As amostras foram submetidas a vários testes. Especificamente, as amostras foram submetidas a um "Teste de Parâmetro de Agarre-Deslizamento" que mede a maciez percebida do produto por medição da variação espacial e temporal de uma força de arrasto como simulador de pele sendo arrastada sobre a superfície da amostra.
Mais especificamente, os testes que se seguem foram realizados neste exemplo.
Teste de Agarre-Deslizamento O Agarre-Deslizamento ocorre quando o coeficiente de fricção estático ("COEF") é significativamente maior que o COF cinético. Um malho tracionado sobre a superfície por um cordão não se moverá até a força no cordão for alta o bastante para superar o COF estático vezes a carga normal. Contudo, à medida que o malho começar a se mover o COF estático dá passagem para o COF cinético mais baixo, assim, a força de tração no cordão é desequilibrada e o malho acelera até a tensão no cordão ser liberada e o malho parar (agarrar). A tensão então se constitui novamente até ser alta o suficiente para superar o COF estático, e assim por diante. A freqüência e amplitude das oscilações dependem da diferença entre o COF estático e o COF cinético, porém também do comprimento e rigidez do cordão (um cordão rígido, curto deixará a força cair quase imediatamente quando o COF estático for superado, de modo que o malho ser jogado para frente apenas a uma pequena distância) e da velocidade do percurso. Velocidades altas tendem a reduzir o comportamento de Agarre-Deslizamento. O COF estático é superior ao COF cinético uma vez que duas superfícies em contato sob uma carga tendem a formar nervuras e se adequarem uma a outra aumentando a área de contato entre as mesmas. O COF é proporcional à área de contato, de modo que mais tempo de contato fornece um COF maior. Isto ajuda a explicar porque velocidades mais altas fornecem menos Agarre-Deslizamento: existe menos tempo após cada evento de deslizamento para que as superfícies se adequem e para que o COF estático se eleve. Para muitos materiais o COF diminui com deslizamento em velocidade mais alta em razão do tempo reduzido para adequação. Contudo, alguns materiais (tipicamente superfícies macias ou lubrifiçadas) geralmente mostram um aumento no COF com elevação da velocidade uma vez que as superfícies em contato tendem a fluir tanto plástica ou viscoelasticamente e dissipam energia em uma razão proporcional à razão na qual elas são cisalhadas. Os materiais que possuem COF crescente com a velocidade não mostram Agarre-Deslizamento porque isto demandaria mais força de modo a fazer com que o malho seja jogado para frente que para continuar em uma razão constante e mais lenta. Tais materiais também possuem um COF estático igual ao seu COF cinético. Portanto, a medição da inclinação do COF versus curva de velocidade é um bom meio de prever se um material apresentará Agarre-Deslizamento: mais inclinações negativas Agarre-Deslizamento mais fácil, enquanto mais inclinações positivas, menos Agarre- Deslizamento, mesmo em velocidades de deslizamento muito lentas.
De acordo com o Teste de Agarre-Deslizamento, a variação no COF com velocidade de deslizamento é medida usando uma estrutura de tensão Alliance RT/l equipada com software MTS TestWorks 4. Um diagrama de parte do aparelho de teste é ilustrado na figura 13. Conforme ilustrado, uma placa é fixada à parte inferior da estrutura e uma folha de papel tecido (a amostra) é grampeada a esta placa. Um malho de alumínio com uma superfície plana de 3,81 cm x 3,81 cm com um raio de 1,27 cm nas bordas condutora e posterior é anexado à parte superior (parte em movimento) da estrutura por meio de uma chumbada de linha de pesca delgada (30,60 kg, monofilamento claro Stren da Remington Arms Inc, Madison, NC) através de polia quase sem fricção com célula de carga de até 50 N. Uma folha de 50,8 mm de largura de película de colágeno é grampeada de forma plana ao lado de baixo do malho por meio de grampos de 32 mm na parte frontal e posterior do malho. A massa total do malho, película e grampos é de 81,1 g. A película é mais larga que o malho, de modo que ela recobre totalmente as superfícies de contato. A película de colágeno pode ser obtida na NATURIN GmbH, Weinhein, Alemanha, sob a denominação COFFI (Película de Colágeno Alimentício), possuindo um peso base de 28 g/m2. Outra película apropriada pode ser obtida na Viscofan USA Inc, 50 County Court, Montgomery AL 36105. As películas são gravadas com um padrão de pontos pequenos. Um lado mais plano da película (com as ondulações dos pontos para baixo) estaria voltado para baixo na direção do papel tecido sobre o malho para maximizar a área de contato entre 0 papel tecido e o colágeno. As amostras e a película de colágeno seriam condicionadas a 22,22°C e umidade relativa a 50% por pelo menos 6 horas antes do teste. A estrutura da tensão é programada para arrasto do malho em uma velocidade constante (V) por uma distância de 1 cm enquanto a força de arrasto é medida a uma frequência de 100 hz. A força de arrasto ponderada medida entre 0,2 cm e 0,9 cm é calculada e COF cinético é calculado como: 81,1 (1) Onde fé a força de arrasto ponderada em gramas, e 81,1 g é a massa do malho, grampos e película.
Para cada amostra o COF é medido em 5, 10, 25, 50 e 100 cm/minuto. Uma nova peça de película de colágeno é usada para cada amostra. O COF varia logaritmicamente com a velocidade, de modo que os dados são descritos pela expressão: COF = a + SSPln(V) Onde a é o melhor ajuste de COF em 1 cm/minuto e SSP é o Parâmetro de Agarre-Deslizamento, mostrando como COF varia com a velocidade. Um valor alto de SSP indica uma folha mais umectada, menos propensa ao Agarre-Deslizamento. SSP é medido para cada quatro amostras de folha de papel tecido para código e a média é reportada.
Teste de Tamanho Hercules (HST) O "Teste de Tamanho Hercules" (HST) é um teste que mede de modo geral quanto tempo um líquido leva para percorrer uma folha de papel tecido. O teste de tamanho Hercules foi realizado em geral de acordo com o método TAPPI T 530 PM-89, Teste de Tamanho para Papel com Resistência a Tinta. Os dados do Teste de Tamanho Hercules foram coletados em um Dispositivo de Teste Modelo HST empregando ladrilhos de calibração branco e verde e o disco preto fornecidos pelo fabricante. Um corante Naftol Verde N a 2% diluído em água destilada a 1% foi empregado como o corante. Todos os materiais estão disponíveis na Hercules, Inc., Wilmington, Delaware.
Todos os espécimes foram condicionados por pelo menos 4 horas a 23+/-l°C e 50 +/-2% de umidade relativa antes do teste. O teste é sensível a temperatura de solução do corante, de modo que a solução de corante também foi equilibrada à temperatura de condição controlada por um mínimo de 4 horas antes do teste.
Seis (6) folhas de papel tecido conforme vendidas comercialmente (18 dobras para um produto de papel tecido de 3 dobras, 12 dobras para um produto de duas dobras, 5 dobras para um produto de dobra única, etc.) formam um espécime para teste. Os espécimes foram cortados em uma dimensão aproximada de 6,35 cm x 6,35 cm. O instrumento é padronizado com ladrilhos de calibração branco e verde de acordo com as instruções do fabricante. 0 espécime (12 dobras para um produto de papel tecido de 2 dobras) é colocado no prendedor de amostra com a superfície externa das dobras voltada para fora. O espécime é então grampeado ao prendedor de espécime. O prendedor de espécime é então posicionado no anel de retenção na parte superior do alojamento óptico. Empregando o disco preto, o zero do instrumento é calibrado. O disco preto é removido e 10+/-0,5 mL da solução de corante são dispensados no anel de retenção e o cronômetro iniciado enquanto colocando o disco preto de volta sobre o espécime. 0 tempo de teste em segundos é registrado de acordo com o instrumento. Método de Extração para Determinação do Teor de Aditivo no Papel Tecido Um método para medir a quantidade de composição aditiva em uma amostra de papel tecido é a remoção da composição aditiva em um solvente apropriado. Qualquer solvente apropriado pode ser selecionado, contato que ele possa dissolver pelo menos a maior parte do aditivo presente no papel tecido. Um solvente apropriado é o Xileno.
Para começar, uma amostra de papel tecido contendo a composição aditiva (3 gramas de papel tecido mínimo por teste) foi colocada em um forno ajustado a 105°C por toda noite para remover toda água. O papel tecido seco foi então vedado em uma lata de metal com uma tampa e deixado resfriar em um dissecador contendo dissecador de sulfato de cálcio para prevenir absorção de água do ar. Após permitir que a amostra resfriasse por 10 minutos, o peso do papel tecido foi medido em uma balança com uma exatidão de + 0,0001 g e o peso registrado (Wx) . A extração foi realizada empregando um aparelho de extração soxhlet. O aparelho de extração soxhlet consistiu em um frasco de fundo redondo de vidro conectado a um tubo de extração soxhlet (Corning® número 3740-M com uma capacidade para parte superior de sifão de 85 mL) e um condensador Allihn (Corning® número 3840-MCO). O condensador foi conectado a um fornecido de água fria fresca. O frasco de fundo redondo foi aquecido a partir de baixo usando uma manta aquecida eletricamente (Glas Col, Terre Haute, IN USA) controlada por um autotransformador variável (Superior Electric Co., Bristol, CT USA).
Para conduzir uma extração, o papel tecido pré-pesado contendo a composição aditiva foi colocado em um dedal de extração de celulose de 33 mm x 80 mm (Whatman International Ltd, Maidstone, Inglaterra). 0 dedal foi então colocado dentro do tubo de extração soxhlet e o tubo conectado a um frasco de fundo redondo e ao condensador. Dentro do frasco de fundo redondo estavam 150 mL de solvente xileno. A manta de aquecimento foi energizada e o escoamento da água através do condensador foi iniciado. O controle de aquecimento do autotransformador variável foi ajustado, tal que o tubo soxhlet foi cheio com xileno e retro ciclado para dentro do frasco de fundo redondo a cada 15 minutos. A extração foi conduzida por um total de 5 horas (aproximadamente 20 ciclos de xileno através do tubo soxhlet). Quando do término, o dedal contendo o papel tecido foi removido do tubo soxhlet e deixado secar em uma capela. O papel tecido foi então transportado para um forno ajustado a 150°C e seco por 1 hora para remover o excesso de solvente de xileno. Este forno foi então ventilado para uma capela. O papel tecido seco foi então colocado em um forno ajustado a 105°C por toda noite. No dia seguinte o papel tecido foi removido, colocado em uma lata de metal com uma tampa e deixado resfriar em um dissecador contendo dissecador de sulfato de cálcio por 10 minutos. O peso do papel tecido extraído, resfriado e seco foi então medido em uma balança com uma exatidão de ±0,0001 g e o peso registrado (W2) .
As porcentagens de extrativos de xileno foram calculadas usando a equação a seguir: % de extrativos de xileno = 100 x (Wi - W2) + Wi Uma vez que nem toda a composição aditiva pode ser extraída no solvente selecionado, foi necessário construir uma curva de calibração para determinar a quantidade de composição aditiva em uma amostra desconhecida. Uma curva de calibração foi desenvolvida primeiro por aplicação de uma quantidade de aditivo à superfície de um papel tecido pré-pesado (Ti) usando uma escova a ar. A composição aditiva foi aplicada igualmente sobre o papel tecido e deixada secar em um forno a 105°C por toda noite. O peso do papel tecido tratado foi então medido (T2) e a porcentagem em peso do aditivo foi calculada usando a equação que se segue: Os tecidos tratados sobre uma faixa dos níveis da composição aditiva de 0% a 13% foram produzidos e testados usando um procedimento de extração soxhlet previamente descrito. A regressão linear da porcentagem de extrativos de xileno (variável Y) versus porcentagem de aditivos (variável X) foi usada como a curva de calibração.
Curva de calibração: % de extrativos de xileno = m(% de aditivo) + b) ou: % de aditivo = (% de extrativos de xileno - b)/m onde: m = inclinação da equação de regressão linear b = interseção y da equação de regressão linear Após a curva de calibração ter sido estabelecida, a composição aditiva de uma amostra de papel tecido pode ser determinada. O teor dos extrativos de xileno de uma amostra de papel tecido foi medido empregando um procedimento de extração soxhlet previamente descrito. A porcentagem de aditivos no papel tecido foi então calculada usando a equação de regressão linear: % de aditivos = (% de extrativos de xileno - b)/ m onde: m = inclinação da equação de regressão linear b = interseção y da equação de regressão linear Duas medições no mínimo foram realizadas em cada amostra de papel tecido e a média aritmética foi reportada como a porcentagem do teor de aditivo.
Medições de Capacidade de Dispersão-Caixa de Chapinhar A caixa de chapinhar empregada para o rompimento dinâmico das amostras consistiu em uma caixa de plástico de 35,56 cm de largura x 4 5,72 cm de diâmetro x 30,48 de altura construída de Plexiglas de 1,27 cm de espessura com uma tampa de fixação hermética. A caixa repousou sobre uma plataforma com uma extremidade anexada a uma alça e a outra extremidade anexada a um came de movimento alternado. A amplitude do movimento de oscilação da caixa de chapinhar foi de ± 5,08 cm (faixa de 10,16 cm) . A velocidade do movimento de chapinhamento foi variável porém estabelecida em uma velocidade constante de 20 revoluções por minuto do came ou 40 chapinhamentos por minuto. Um volume de 2.000 mL tanto da solução de sabão de "água de torneira" quanto de "água mole" foi adicionado à caixa de chapinhar antes do teste. A solução de água de torneira pode conter cerca de 112 ppm de HC03', 66 ppm de Ca2+, 20 ppm de Mg2+, 65 ppm de Na+, 137 ppm de Cl', 100 ppm de S042" com um total de sólidos dissolvidos de 500 ppm e uma dureza da água calculada de cerca de 248 ppm de equivalentes de CaC03. A solução de água mole, por outro lado, contém cerca de 6,7 ppm de Ca2+, 3,3 ppm de Mg2+, e 21,5 ppm de Cl", com um total de sólidos dissolvidos de 31,5 ppm e uma dureza da água calculada de cerca de 3 0 ppm de equivalentes de CaC03. Uma amostra foi desdobrada e colocada na caixa de chapinhar. A caixa de chapinhar foi iniciada e o cronômetro foi iniciado, uma vez que a amostra havia sido adicionada à solução de sabão. 0 rompimento da amostra na caixa de chapinhar foi visualmente observado e o tempo necessário para rompimento das peças em uma área inferior a cerca de 6,45 cm2 foi registrado. Pelo menos três réplicas das amostras foram registradas e ponderadas para obter os valores registrados. As amostras que não se romperam em pedaços com área inferior a 6,45 cm2 dentro de 24 horas em uma solução de sabão específica foram consideradas não dispersáveis naquela solução de sabão por este método de teste.
Neste exemplo, 14 amostras de tecido foram obtidas e submetidas à pelo menos um dos testes acima e comparadas aos vários produtos de papel tecido disponíveis comercialmente.
As primeiras três amostras obtidas de acordo com a presente revelação (Amostras números 1, 2 e 3 na tabela abaixo) foram obtidas de modo geral de acordo com o processo descrito no Exemplo 1 acima.
As amostras de papel tecido 4 a 7, por outro lado, foram obtidas geralmente de acordo com o processo ilustrado na figura 2. A fim de aderir o papel tecido à superfície de formação de nervuras, que nesta concretização compreendia um secador Yankee, as composições aditivas obtidas de acordo com a presente revelação foram aspergidas sobre o secador antes do contado do secador com a trama. Produtos de papel tecido de duas ou de três dobras foram produzidos. As amostras foram então submetidas aos vários testes padronizados.
Inicialmente, polpa Kraft de madeira macia (NSWK) foi dispersa em um polpador por 30 minutos em consistência a 4% em cerca de 37,7°C. Então, a polpa NSWK foi transferida para uma caixa de descarga e subsequentemente diluída a uma consistência de aproximadamente 3%. Então a polpa NSWK foi refinada em 4,5 hp-dias/ton. métrica. As fibras de madeira macia acima foram utilizadas como a camada de resistência interna em uma estrutura de papel tecido de 3 camadas. A camada NSWK contribuiu com aproximadamente 34% do peso da folha final.
Dois quilogramas de KYMENE® 6500, disponível na Hercules, Incorporated, localizada em Wilmington, Delaware, USA, por tonelada métrica de fibra de madeira foram adicionados ao fornecimento antes de prosseguir para a caixa aérea.
Polpa Kraft de madeira dura de eucalipto (EHWK), Aracruz ECF, disponível na Aracruz, localizada no Rio de janeiro, RJ, Brasil, foi dispersa em um polpador por 30 minutos em consistência a 4% em cerca de 37,7°C. Então, a polpa EHWK foi transferida para uma caixa de descarga e subsequentemente diluída a uma consistência de aproximadamente 3%. As fibra da polpa EHWK representam as duas camadas externas da estrutura de papel tecido de 3 camadas. As camadas de EHWK contribuíram com aproximadamente 66% do peso da folha final.
Dois quilogramas de KYMENE® 6500 por tonelada métrica de fibra de madeira foram adicionados ao fornecimento antes de prosseguir para a caixa aérea.
As fibras de polpa das caixas de máquina foram bombeadas para a caixa aérea a uma consistência de cerca de 0,1%. As fibras de polpa de cada caixa de máquina foram enviadas através de tubulações separadas na caixa de máquina para criar uma estrutura de papel tecido de 3 camadas. As fibras foram depositadas sobre um feltro em um Formador Crescente, semelhante ao processo ilustrado na figura 2. A folha úmida, com cerca de 10-20% de consistência foi aderida a um secador Yankee e velocidade de percurso de 750 m/minuto atravessou um estreitamento via um cilindro de pressão. A consistência da folha úmida após passagem pelo estreitamento do cilindro de pressão (consistência pós o cilindro de pressão ou PPRC) era de aproximadamente 40%. A folha úmida aderiu ao secador Yankee devido à composição aditiva que foi aplicada à superfície do secador. Lanças de spray situadas abaixo do secador Yankee aspergiram a composição aditiva, descrita na presente revelação, sobre a superfície secadora em um nível de adição de 100 a 600 mg/m2.
De modo a impedir que o feltro se contaminasse com a composição aditiva e mantivesse as propriedades de folha desejadas, um escudo foi posicionado entre a lança de spray e o cilindro de pressão. A folha foi seca a uma consistência de 95% a 98% conforme percorria o secador Yankee e a lâmina de formação de nervuras. A lâmina de formação de nervuras subsequentemente raspou a folha de papel tecido e uma porção da composição aditiva foi retirada do secador Yankee. A folha de base de papel tecido nervurado foi então enrolada em um núcleo percorrendo cerca de 600 m/minuto dentro de cilindros macios para conversão. A folha de base de papel tecido resultante apresentou um peso base seco ao ar de 14,2 g/m2 . Dois ou três cilindros macios de papel tecido nervurado foram então rebobinados e dobrados em conjunto, de modo que ambos os lados nervurados estavam sobre o lado externo da estrutura de 2 ou 3 dobras. A formação de nervuras mecânica sobre as bordas da estrutura mantém as dobras juntas. A folha dobrada foi então fendida nas bordas para uma largura padrão de aproximadamente 21,59 cm e dobrada. As amostras de tecido foram condicionadas e testadas. A composição aditiva que foi aplicada as amostras 4 a 7 e testada era como se segue: Antimicrobiano DOWICIL1™ 75, que é um preservante com a composição ativa de 96% de cloreto cis l-(3-cloroalil)-3,5,7-triaza-l-azoniaadamantano (também conhecido como Quaternium-15) obtido da Dow Chemical Company, também estava presente em cada uma das composições aditivas. O percentual de sólidos na solução para as composições aditivas diferentes variou para liberação de 100 a 600 mg/ra2 de cobertura de aspersão no Secador Yankee. A variação no teor de sólidos na solução também varia a quantidade de sólidos incorporados na trama de base. Por exemplo, em uma cobertura de aspersão de 100 mg/m2 no Secador Yankee, estima-se que cerca de 1% de sólidos da composição aditiva seja incorporado na trama de papel tecido. Em uma cobertura de aspersão de 200 mg/m2 estima-se que a cobertura de aspersão no Secador Yankee seja de cerca de 20% dos sólidos da composição aditiva incorporados à trama de papel tecido. Em uma cobertura de aspersão de 400 mg/m2 no Secador Yankee, estima-se que cerca de 4% dos sólidos da composição aditiva sejam incorporados ã trama de papel tecido. A amostra de papel tecido número 8, por outro lado, compreendida um produto de duas dobras. A amostra de papel tecido número 8 foi fabricada de modo semelhante ao processo descrito no Exemplo 1. A trama de papel tecido, contudo, foi substancialmente seca antes de ser anexada ao tambor secador usando a composição aditiva.
Antes do teste, todas as amostras foram condicionadas de acordo com o padrão TAPPI.
Especificamente, as amostras foram colocadas em uma atmosfera a 50% em relação à umidade e 22,22°C por pelo menos quatro horas.
Os resultados que se seguem foram obtidos: Conforme mostrado acima, as amostras fabricadas de acordo com a presente revelação apresentaram boas taxas de absorção de água conforme revelado pelo Teste de Tamanho Hercules. Especificamente, amostras fabricadas de acordo com a presente revelação apresentaram um HST bem abaixo de 60 segundos, tal como abaixo de 30 segundos, tal como abaixo de 20 segundos, tal como abaixo de 10 segundos. De fato, duas das amostras apresentaram um HST inferior a cerca de 2 segundos.
Além de apresentarem uma grande absorção de água, as amostras de papel tecido para banho fabricadas de acordo com a presente revelação mesmo contendo a composição aditiva apresentaram boas características de capacidade de dispersão. Por exemplo, conforme mostrado, a amostra testada apresentou uma capacidade de dispersão inferior a cerca de 2 minutos, tal como inferior a cerca de 1-1/2 minutos, tal como inferior a cerca de 1 minuto.
Também conforme mostrado na tabela acima, amostras fabricadas de acordo com a presente revelação apresentaram características superiores de Agarre-Deslizamento. Conforme mostrado, as amostras fabricadas de acordo com a presente revelação apresentaram Agarre-Deslizamento de cerca de -0,007 a cerca de 0,1. Mais especificamente, as amostras fabricadas de acordo com a presente revelação apresentaram um Agarre-Deslizamento superior a cerca de -0,006, tal como superior a cerca de 0. Todos os exemplos comparativos, por outro lado, apresentaram números de Agarre-Deslizamento mais baixos. EXEMPLO 3 Amostras de papel tecido fabricadas de acordo com a presente revelação foram preparadas de modo semelhante ao processo descrito no Exemplo 2 acima. Neste exemplo, a composição aditiva foi aplicada à primeira amostra em uma quantidade relativamente pesada e à segunda amostra em uma quantidade relativamente leve. Especificamente, a Amostra 1 foi fabricada de modo semelhante à Amostra 1 que foi produzida no Exemplo 2 acima. A Amostra 2, por outro lado, continha a composição aditiva em uma quantidade de cerca de 1,2% em peso. A amostra 2 foi fabricada, de modo geral, da mesma maneira que a Amostra 4, do Exemplo número 2 acima.
Após as amostras serem preparadas, uma superfície de cada amostra foi fotografada usando um microscópio de varredura de elétrons. A primeira amostra, contendo a composição aditiva em uma quantidade de 23,8% em peso é ilustrada nas figuras 14 e 15. Conforme ilustrado nesta amostra, a composição aditiva forma uma película descontínua sobre a superfície do produto.
As figuras 16-19, por outro lado, são fotografias da amostra contendo a composição aditiva em uma quantidade de cerca de 1,2% em peso. Conforme ilustrado, em quantidades relativamente pequenas, a composição aditiva não forma uma rede interconectada. Ao invés disso, a composição aditiva está presente na superfície do produto em áreas separadas. Mesmo em quantidades relativamente pequenas, contudo, o produto de papel tecido apresenta uma sensação de maciez e umectação.
Estas e outras modificações e variações da presente revelação podem ser praticadas pelos versados na técnica comum, sem com isto fugir do espírito e escopo da presente revelação, que é mais especificamente estabelecida nas reivindicações apensas. Além disto, deve ser entendido que aspectos das várias concretizações podem ser intercambiados tanto no total quanto em parte. Adicionalmente, os versados na técnica comum apreciarão que a descrição precedente é apenas exemplar e não se destina a limitar a revelação que é adicionalmente descrita nas reivindicações apensas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (25)

1. Processo para fabricação de um produto em folha, caracterizado pelo fato de que compreende: aplicação de uma composição aditiva a uma superfície de formação de nervuras em movimento, a composição aditiva compreendendo uma loção, um agente de desligamento, um amaciante, aloe, vitamina E, um polietileno oxidado ou suas misturas; prensagem de uma folha de base contra a superfície ie formação de nervuras após a composição aditiva ter sido aplicada, a composição aditiva aderindo a folha de base à superfície de formação de nervuras; e remoção da folha de base da superfície de formação ie nervuras, onde a composição aditiva é transferida para a folha de base, tal que a composição aditiva compreende pelo nenos 1% do peso base do produto em folha.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende de 2% a 50% do peso base do produto em folha.
3. Processo, de acordo a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a folha de base é nervurada a partir da superfície de formação de nervuras.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base compreende ama trama conformada ao ar.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base compreende ama trama ligada por fiação ou uma trama fundida por sopro.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base compreende ema trama hidroemaranhada, a folha de base contendo fibras sintéticas ou fibras celulósicas.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base compreende ema trama conforme, a trama contendo fibras sintéticas ou fibras celulósicas.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície de formação de nervuras é aquecida a uma temperatura de 20°C a 150°C.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base se encontra sobre a superfície de formação de nervuras por um período ie tempo de 120 milissegundos a 2.000 milissegundos antes ie ser removida da superfície de formação de nervuras.
10. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície de formação de nervuras compreende uma superfície de um cilindro giratório.
11. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende uma loção.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a loção compreende uma cera s um óleo.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende de 2% a 30% do peso base do produto em folha.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende de 2% a 15% do peso base do produto em folha.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base compreende am tecido tramado ou um tecido tricotado.
16. Processo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a folha de base contém fibras de poliéster.
17. Processo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a folha de base contém fibras de náilon, fibras de lã, fibras de algodão ou suas nisturas.
18. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a folha de base compreende ema trama cardada e ligada.
19. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende um adesivo combinado com uma loção.
20. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende um polímero de látex combinado com uma loção.
21. Processo, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o adesivo compreende um polímero de etileno-acetato vinílico.
22. Processo, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o adesivo compreende um acetato vinilico, um polímero monóxido de carbono etileno, cm poliacrilato, um estireno butadieno, um poliuretano, um amido ou suas misturas.
23. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende um agente de desligamento.
24. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende um amaciante.
25. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição aditiva compreende aloe, vitamina E, um polietileno oxidado ou suas nisturas.

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