BRPI0706955A2 - dispositivos de tratamento de um conduto e processo de preparação de um dispositivo - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE TRATAMENTO DE UM CONDUTO E PROCESSO DE PREPARAçãO DE UM DISPOSITIVO A presente invenção refere-se a um dispositivo que compreende uma endoprótese tubular (11) de eixo (X-X') e um tubo tutor (13) de eixo (Y-Y') que delimita uma abertura de retenção distal (23) e uma abertura de retenção proximal (23B). O dispositivo compreende um elo filiforme distal (33A) e um elo filiforme proximal (33B). Cada elo (33A, 33B) forma uma alça (43) de retenção que envolve a endoprótese (11). Cada alça de retenção (43) é extensível entre uma configuração de manutenção da endoprótese (11) em um estado contraído contra o tubo tutor (13), e uma configuração de liberação da endoprótese (11). Quando cada alça de retenção (43) ocupa sua configuração de liberação, o eixo (X-X') da endoprótese (11) fica inclinado em relação ao eixo (Y-Y') do tubo tutor (13) na ausência de tensão externa, O eixo (X-X') da endoprótese (11) cruza o eixo (Y-Y') do tubo tutor no conduto interno (18) delimitado pela endoprótese (11).

Description

"DISPOSITIVO DE TRATAMENTO DE UM CONDUTO E PROCESSO DEPREPARAÇÃO DE UM DISPOSITIVO"Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um dispositivo de tratamento deum vaso sangüíneo, do tipo que compreende:
- pelo menos uma endoprótese tubular de eixo X-X', desdobrávelradialmente entre um estado contraído e um estado dilatado, endoprótese essaque delimita um conduto interno de circulação do sangue;
- um tubo tutor de eixo Y-Y' que delimita pelo menos uma aberturade retenção proximal e pelo menos uma abertura de retenção distai;
- um elo filiforme distai e um elo filiforme proximal inseridosrespectivamente na abertura de retenção distai e na abertura de retençãoproximal, sendo que cada elo forma uma alça de retenção que envolve aendoprótese, e cada alça de retenção é extensível entre uma configuração de
manutenção da endoprótese em seu estado contraído contra o tubo tutor, euma configuração de liberação da endoprótese na qual a endopróteseapresenta sensivelmente seu estado dilatado.
Antecedentes da Invenção
Esse dispositivo é aplicado na soltura em um vaso sangüíneo deendopróteses tubulares, comumente designadas pelo nome inglês "stent" ou deendoválvulas tubulares, que compreendem uma endoprótese tubular e umaválvula fixada na endoprótese.
Um dispositivo do tipo precitado está descrito em EP A 0 707 462.Uma endoprótese é montada coaxialmente em dois tubos tutores ocos, aptos adeslizar um em relação ao outro. Essa endoprótese é mantida em seu estadoretraído por meio de dois elos filiformes que a envolvem em suasextremidades. Os elos filiformes estão inseridos respectivamente em aberturasde retenção distai e proximal praticadas respectivamente em um e outro dostutores.
Para a soltura da endoprótese, os tubos tutores são deslocadospor deslizamento um em relação ao outro, de tal modo que a distância entre asaberturas diminui.
A diminuição dessa distância provoca o relaxamento dos fiosfiliformes e, conseqüentemente, o desdobramento simultâneo das duasextremidades da endoprótese. A endoprótese se desdobra assim de seuestado retraído para seu estado dilatado de modo sensivelmente coaxial emrelação ao tubo tutor.
Esse dispositivo é, portanto, adequado no caso do vasosangüíneo ser sensivelmente linear na área de desdobramento daendoprótese.
Todavia, quando a endoprótese tiver de ser desdobrada em umvaso sangüíneo curvo, por exemplo, em uma artéria ligada ao coração, arelativa rigidez do tubo tutor não permite mantê-lo de modo sensivelmenteparalelo ao eixo do vaso sangüíneo nas proximidades do ponto dedeslocamento da endoprótese.
Como o desdobramento da endoprótese é coaxial em relação aoeixo do tubo tutor, seu posicionamento no vaso sangüíneo é difícil e penoso.
Descrição resumida da Invenção
Uma finalidade da presente invenção é, portanto, fornecer umdispositivo de tratamento de um vaso sangüíneo que pode ser posicionado demodo mais preciso em um vaso sangüíneo curvo.
Para esse fim, a presente invenção tem por objeto um dispositivode tratamento do tipo precitado, caracterizado pelo fato de quando cada alçade retenção ocupar sua configuração de liberação, o eixo da endoprótese ficainclinado em relação ao eixo do tubo tutor na ausência de tensão externa, e oeixo da endoprótese cruza o eixo do tubo tutor no conduto interno.O dispositivo de acordo com a presente invenção podecompreender uma ou várias característica(s) a seguir, considerada(s)isoladamente ou segundo todas as combinações tecnicamente possíveis:
- a endoprótese define uma passagem de guia proximal e umapassagem de guia distai, situadas respectivamente em duas geratrizes daendoprótese deslocadas angularmente em torno do eixo da endoprótese, ecada alça de retenção apresenta duas extremidades inseridas através de umadas passagens de guia;
- a passagem de guia proximal e a passagem de guia distai estãosituadas sensivelmente em um plano axial que contém o eixo da endoprótese;
- quando cada alça de retenção ocupar sua configuração deliberação, a passagem de guia proximal e a passagem de guia distai estãosituadas nas proximidades do tubo tutor, sensivelmente ao longo do eixo dotubo tutor;
- a abertura de retenção distai está situada do lado oposto àabertura de retenção proximal em relação ao eixo do tubo tutor, sendo que apassagem de guia distai está situada diante da abertura de retenção distai e apassagem de guia proximal está situada diante da abertura de retençãoproximal;
- uma alça de retenção proximal se desdobra radialmente parafora do tubo tutor em um primeiro sentido, entre a configuração de manutençãoda endoprótese e a configuração de liberação da endoprótese, e uma alça deretenção distai se desdobra axialmente para fora do tubo tutor entre suaconfiguração de manutenção da endoprótese e sua configuração de liberaçãoda endoprótese em um segundo sentido oposto ao primeiro sentido;
- o tubo tutor apresenta uma extremidade proximal, e umaextremidade distai nas proximidades da qual são praticadas as aberturas deretenção, sendo que cada elo filiforme que compreende um segmento decomando ligado a uma primeira extremidade da alça de retenção e que seestende até a extremidade proximal do tubo tutor; e
- ele compreende uma alça de retenção que é móvel em relaçãoao tubo tutor entre uma posição de retenção na qual a parte ativa da haste estásituada diante de cada abertura de retenção e uma posição de liberação naqual a parte ativa da haste está colocada à distância de cada abertura deretenção, e cada elo filiforme compreende um passante ligado a uma segundaextremidade da alça de retenção e inserido na haste em sua posição deretenção.
A presente invenção tem ainda por objeto um processo depreparação de um dispositivo tal como definido acima, antes de suaimplantação em um conduto de circulação do sangue, caracterizado pelo fatode compreender as seguintes etapas:
- (a) conservação da endoprótese em um estado dilatado, sendoque a ou cada alça de retenção é mantida na sua configuração de liberação daendoprótese, e o eixo da endoprótese está inclinado em relação ao eixo dotubo tutor na ausência de tensão externa, e o eixo da endoprótese cruza o eixodo tubo tutor no conduto interno; e
- (b) aperto de cada alça de retenção para levá-la em suaconfiguração de manutenção da endoprótese no seu estado contraído contra otubo tutor, em vista da implantação da endoprótese no conduto de circulaçãodo sangue.
Breve Descrição dos Desenhos
A presente invenção será mais bem compreendida com a leiturada descrição a seguir, dada unicamente a título de exemplo, e feita em relaçãoaos desenhos anexos, nos quais:
- a Figura 1 é uma vista esquemática de lado de um dispositivo detratamento da presente invenção, com a endoprótese mantida em seu estadoretraído;
- a Figura 2 é uma vista aumentada, tomada em corte ao longo deum plano axial mediano do dispositivo da Figura 1;
- a Figura 3 é uma vista análoga à Figura 1, com a endopróteseocupando um estado dilatado; e
- a Figura 4 é uma vista esquemática em corte parcial dodispositivo da Figura 3 durante sua implantação em um vaso sangüíneo curvo.
Descrição Detalhada da Invenção
O dispositivo representado nas Figuras 1 a 4 compreende umaendoprótese tubular 11 montada em um tubo tutor único 13 e ligada a essetubo tutor 13 por meio de meios de retenção liberáveis.
A endoprótese 11 compreende uma treliça tubular de eixo X-X'em um material que possui propriedades de mola. Assim, essa endoprótese éauto-expansível. A treliça está representada parcialmente nas Figuras 1 a 4.
Essa endoprótese é, por exemplo, realizada por entrançamentode um fio único de um material superelástico, como descreve o pedido depatente européia EP-A-O 857 471.
A treliça da endoprótese define, nas proximidades de umaextremidade distai 15 da endoprótese 11, uma passagem 16A de guia distaidos meios de retenção, e nas proximidades de uma extremidade proximal 17da endoprótese 11, uma passagem de guia proximal 17A dos meios deretenção.
Cada passagem de guia 16A, 17A é delimitada por uma malha datreliça da endoprótese. As passagens 16A, 17B estão situadasrespectivamente sobre duas geratrizes da endoprótese 11 deslocadasangularmente em torno do eixo X-X' da endoprótese 11. Nesse exemplo, aspassagens 16A, 17A estão situadas sensivelmente no mesmo plano quecontém o eixo X-X', de cada lado do eixo X-X'.Como variante, as passagens 16A, 17A são delimitadas por anéissolidários da treliça e situados no conduto 18.
De modo conhecido em si, a endoprótese 11 é suscetível de sedeformar espontaneamente de um estado comprimido no qual ela apresentaum pequeno diâmetro (Figura 1) para um estado dilatado, no qual elaapresenta um diâmetro superior (Figura 3), estado dilatado esse que constituiseu estado de repouso.
A treliça apresenta nas extremidades 15, 17 da endoprótese fiosdobrados que formam cotovelos,
A endoprótese 11 delimita internamente um conduto 18 decirculação do sangue de eixo X-X'.
No exemplo ilustrado pelas Figuras 1 e 2, o tubo tutor 13compreende um tubo flexível oco. O diâmetro interno do tubo está adaptadopara enfiá-lo em um guia cirúrgico filiforme (não representado) instalado nopaciente, previamente à colocação da endoprótese 11 em um vaso sangüíneodesse paciente.
O tubo tutor 13 se estende longitudinalmente entre umaextremidade distai 19 destinada a ser implantada no vaso sangüíneo e umaextremidade proximal (não representada) destinada a ser acessada por umcirurgião.
Aberturas de retenção distai e proximal 23A e 23B, deslocadaslongitudinalmente, são praticadas lateralmente no tubo tutor 13 nasproximidades da extremidade distai 19.
Nesse exemplo, as aberturas 23A e 23B são praticadas em umplano longitudinal médio do tubo tutor 13 de cada lado de um eixo Y-Y' do tubotutor. A distância que separa a abertura de retenção distai 23A da abertura deretenção proximal 23B é sensivelmente igual ao comprimento da endoprótese11 em seu estado retraído, considerada ao longo do eixo X-X'. A abertura deretenção distai 23A se estende diante da passagem de guia distai 16A, e aabertura de retenção proximal 23B se estende diante da passagem proximal17A.
Como descreve o pedido de patente FR-A 863 160 daDepositante, o tubo tutor 13 compreende ainda ramificações ocas (nãorepresentadas) nas proximidades de sua extremidade proximal. Essasramificações se comunicam com o interior do tubo tutor 13. Uma passagem decomando é praticada em uma extremidade livre de cada ramificação.
Os meios de retenção liberáveis da endoprótese 11compreendem uma haste de retenção 31 e fios de retenção distai e proximal33A e 33B.
A haste de retenção 31 está situada no tubo tutor 13. Ocomprimento da haste 31 é superior ou igual à distância entre a abertura deretenção distai 23A e a extremidade proximal do tubo tutor 13. Como ilustra aFigura 2, ela compreende uma parte ativa 35 e uma parte de acionamento 37.
A haste 31 é móvel em translação ao longo do eixo de tubo tutorY-Y' no tubo tutor 13, entre uma posição de retenção na qual a parte ativa 35da haste está situada diante das duas aberturas de retenção 23A e 23B, umaposição intermediária na qual a parte ativa 35 está situada diante da aberturade retenção proximal 23B e para fora da abertura de retenção 23B e umaposição de liberação na qual a parte ativa 35 fica para fora das duas aberturasde retenção 23A e 23B.
No exemplo representado na Figura 2, o fio de retenção distai 33Acompreende um filamento único, que compreende um passante deextremidade 41, uma alça de retenção 43, e um segmento de comando 45.
O passante de extremidade 41 é formado em uma extremidadedistai do filamento. Ele é constituído de uma alça fechada de pequenodiâmetro. A parte ativa 35 da haste 31 está inserida no passante 41, quando ahaste 31 estiver em sua posição de retenção.
O passante 41 é, por outro lado, deformável de modo que sualargura, quando ele está deformado é sensivelmente igual a duas vezes alargura do filamento.
O passante 41 está ligado à alça de retenção 43 por umsegmento 47, inserido na abertura de retenção distai 23A e na passagem deguia distai 16A.
Como ilustra a Figura 1, a alça de retenção 43 é formada por umsegmento de filamento, inserido de modo deslizante em torno da treliça daendoprótese 11, ao longo de uma circunferência dessa endoprótese 11, emtorno do eixo X-X'. Como variante, a haste de retenção 43 passasucessivamente dentro e forma da treliça em torno do eixo X-X'.
A alça de retenção 43 se estende entre uma extremidade deretenção 51 ligada ao passante 41 e uma extremidade de retenção 53 ligadaao segmento de comando 45. A extremidade de retenção 53 está inserida napassagem de guia 16A e na abertura de retenção 23A.
A alça de retenção 43 fixa a endoprótese ao tubo tutor 13 nasproximidades da extremidade distai 19 desse tubo tutor 13.
Além disso, o comprimento ativo da alça de retenção 43 évariável, de modo que ele controla o desdobramento da endoprótese 11 emrelação ao tubo tutor 13.
Como será descrito mais adiante, a alça de retenção 43 éextensível entre uma configuração de manutenção da endoprótese em seuestado contraído contra o tubo tutor 13, na qual ela apresenta um comprimentomínimo e um diâmetro mínimo, e uma configuração de liberação daendoprótese na qual ela apresenta um comprimento máximo e um diâmetromáximo.
Como representa a Figura 2, o segmento de comando 45 seestende no tubo tutor 13 entre a abertura de retenção distai 23A e umapassagem de comando situada na extremidade proximal do tubo tutor 13.
Uma extremidade de comando do segmento de comando 45 estáinserida fora do tubo tutor 13 através da passagem de comando. Assim, umaparte desse segmento forma uma saliência para fora da ramificação. Ocomprimento dessa parte saliente é variável e comanda o comprimento da alçade retenção.
Assim, o deslocamento do segmento de comando 45 em relaçãoao tubo tutor 13, em direção à extremidade proximal do tubo tutor, provoca umadiminuição correspondente do comprimento ativo da alça de retenção 43, econseqüentemente, o aperto da endoprótese 11 contra o tubo tutor 13, no nívelda alça de retenção 43.
Quando a endoprótese 11 estiver em seu estado retraído contra otutor 13, o segmento de comando 45 é mantido sob tensão.
Inversamente, o deslocamento do segmento de comando 45 emrelação ao tubo tutor 13 em direção à extremidade distai 19 do tubo tutor,provoca um aumento do comprimento ativo da alça de retenção 43 radialmenteà distância do eixo Y-Y' do tubo tutor 13 e para fora da passagem de guia distai16A em um primeiro sentido orientado para baixo na Figura 1. Essa extensãoda alça 43 permite o deslocamento da endoprótese 11 para fora do tubo tutor13, em torno da alça de retenção 43.
Quando a endoprótese 11 estiver em seu estado dilatado, osegmento de comando 45 está sensivelmente distendido.
Como ilustra a Figura 2, a estrutura do fio de retenção proximal33B é análoga à do fio de retenção distai 33A.
Todavia, diferentemente do fio de retenção distai 33A, odeslocamento do segmento de comando 45 do fio de retenção proximal 33Bem relação ao tubo tutor 13, em direção à extremidade distai do tubo tutor 13provoca um aumento do comprimento ativo da alça de retenção 43 radialmentepara fora do tubo tutor 13 e da passagem de guia proximal 17A em umsegundo sentido oposto ao primeiro sentido, orientado para cima na Figura 1.
Como ilustra a Figura 3, quando a endoprótese estiver em seuestado dilatado, e as alças de retenção 43 ocuparem sua configuraçãodistendida de liberação da endoprótese 11, o eixo X-X' da endoprótese 11 ficainclinado em relação ao eixo Y-Y' do tubo tutor na ausência de tensão externasobre a endoprótese 11 e/ou sobre o tubo tutor 13.
O eixo X-X' da endoprótese cruza o eixo Y-Y' do tubo tutor noconduto interno 18, ou seja, em projeção em um plano axial mediano quepassa pelo eixo Y-Y' do tubo tutor, o eixo X-X' da endoprótese corta o eixo Y-Y'em um ponto situado no interior do conduto de circulação 18.
Nessa configuração, a passagem de guia distai 16A e apassagem de guia proximal 17A estão situadas nas proximidades do tubo tutor13, sensivelmente ao longo do eixo do tubo tutor X-X'. Essa inclinação daendoprótese 11 em relação ao tubo tutor 13 é obtida espontaneamente, porexemplo, fora do corpo humano, sem que seja preciso aplicar uma tensãoexterna sobre a endoprótese 11.
Será descrito agora como exemplo o funcionamento do primeirodispositivo de tratamento de acordo com a presente invenção.
Em um primeiro tempo, o dispositivo é conservado em umaembalagem (não representada), com a endoprótese 11 em um estadodesdobrado análogo ao representado na Figura 3.
Nessa configuração, a haste de comando 31 está em sua posiçãode retenção. Os fios de retenção distai e proximal 23A e 23B estão inseridos nahaste 31 e na treliça da endoprótese 11.
Esse condicionamento conserva as propriedades mecânicas daendoprótese 11, particularmente quando a treliça tubular da endoprótese estáimersa em um filme extensível e estanque, tal como um elastômero.
Nesse estado, o eixo X-X' da endoprótese 11 está inclinadoespontaneamente em relação ao eixo Y-Y' do tubo tutor 13, tal como descritoanteriormente.
Em um segundo tempo, o cirurgião extrai o dispositivo de suaembalagem. Ele implanta um guia cirúrgico (não representado) que se estendeem um vaso sangüíneo 71 a partir do ponto de introdução externo até a áreado vaso na qual está implantada a endoprótese tubular 11.
Como ilustra a Figura 4, esse vaso 71 apresenta um cotovelo 73nas proximidades do ponto de implantação 75.
Em um terceiro tempo, a fim de implantar a endoprótese 11 novaso sangüíneo 71, o cirurgião desloca o segmento de comando 45 de cada fiode retenção 23A, 23B para a extremidade proximal do tubo tutor 13. Ocomprimento ativo das alças de retenção 43 diminui de modo que aendoprótese 11 fica retraída contra o tubo tutor 13 e solidamente fixada emrelação ao tubo tutor 13, coaxialmente em relação ao tubo tutor.
A endoprótese 11 fica então no estado retraído ilustrado na figura1 no qual a treliça está sensivelmente em apoio contra o tubo tutor 13. Ela éentão introduzida em seu local de implantação por deslocamento do tubo tutor13 ao longo do guia cirúrgico (não representado).
Em certos casos e para manter uma ocupação de espaço radialmínima, uma bainha (não representada) é colocada em torno da endoprótese11, antes dessa introdução e retirada depois que a introdução foi efetuada.
O tubo tutor 13 é então posicionado de modo que a passagem deguia proximal 16A fique situada nas proximidades de uma primeira superfície77 do vaso a ser tratado, enquanto a passagem de guia distai 17A fica situadanas proximidades de uma superfície 79 diante do vaso a ser tratado. Aspassagens de guia 16A e 17A estão situadas sensivelmente ao longo do eixoY-Y'.
Devido à relativa rigidez do tubo tutor 13, quando ele é implantadono vaso 71, o tubo tutor 13 não acompanha a forma do vaso 71 no cotovelo 73.
Nas proximidades do ponto de implantação 75, o eixo Y-Y' do tubo tutor ficainclinado em relação ao eixo Z-T do vaso 71.
Em função da conformação do vaso a ser tratado, o cirurgiãopode escolher desdobrar primeiramente uma ou outras das extremidades 15 e17 da endoprótese 11. Será descrito como exemplo o desdobramento daextremidade distai 15.
Em primeiro lugar, o cirurgião desdobra o segmento de comando45 em direção à extremidade distai 19 do tubo tutor 13. Conseqüentemente, ocomprimento ativo da alça de retenção 43 aumenta.
Durante essa extensão da alça de retenção 43, a passagem deguia distai 16A é mantida sensivelmente nas proximidades da primeirasuperfície 77 do vaso a ser tratado, e nas proximidades do tubo tutor 13,enquanto a alça de retenção 43 se desdobra para fora do tubo tutor e dapassagem de guia distai 16A em direção à segunda superfície 79 do vaso a sertratado.
A treliça da endoprótese 11 se deforma então espontaneamentedo estado comprimido representado na figura 1 para o estado desdobradorepresentado na figura 3.
Se o cirurgião não estiver satisfeito com o posicionamento daextremidade distai 15 da endoprótese 11 quando ela é desdobrada, ele diminuio comprimento ativo da alça de retenção 43 por tração sobre o segmento decomando 45 a fim de comprimir a endoprótese 11 contra o tubo tutor 13. Aendoprótese 11 é então deslocada até uma posição mais satisfatória.
De modo análogo, o cirurgião efetua em seguida odesdobramento da extremidade proximal 17 da endoprótese, por meio do fio deretenção proximal 33B.
A alça de retenção 43 do fio de retenção proximal 33B sedesdobra para fora da passagem de guia proximal 17A em direção à superfícieoposta 77 do vaso a ser tratado. As alças de retenção distai e proximal 43 seestendem, portanto, durante seu desdobramento, de cada lado do eixo Y-Y' dotubo tutor.
Assim, quando a endoprótese 11 ocupa sua configuração dilatadaem um vaso 71, ela apresenta um eixo X-X' sensivelmente paralelo ao eixo Z-Z' do vaso 71 no nível de seu ponto de implantação 75.
Quando o cirurgião estiver satisfeito com o posicionamento daextremidade distai 15 da endoprótese 11, ele desloca a haste de retenção 31 apartir de sua posição de retenção até a posição intermediária. Durante essedeslocamento, o passante 41 do fio de retenção distai 33A é liberado da haste31.
O cirurgião puxa em seguida o segmento de comando 45 paralevar a extremidade distai do fio de retenção distai 23A até a passagem decomando, sucessivamente através da passagem de guia distai 16A, em tornoda treliça da endoprótese 11, no interior do tubo tutor 13, e através daramificação de comando.
A extremidade distai 15 da endoprótese 11 fica então fixadairreversivelmente no vaso sangüíneo 71.
O cirurgião verifica então o posicionamento da extremidadeproximal 17 da endoprótese 11.
Quando essa extremidade 17 estiver posicionada de modosatisfatório, ele desloca a haste 31 da posição intermediária para a posição deliberação e libera o passante 41 do fio de retenção proximal 33B.
Ele retira o fio de retenção proximal 33B tal como descritoanteriormente para o fio de retenção distai 33A. A endoprótese 11 é colocadaem apoio sobre as paredes do vaso sangüíneo 71 e o tubo tutor 13 fica livre emrelação à endoprótese 11. Ele é então retirado fora do vaso sangüíneo.
Nesse momento, os meios de retenção da endoprótese 11 notubo tutor 13 foram totalmente retirados do vaso sangüíneo.
Graças à inclinação espontânea do eixo X-X' da endoprótese 11em relação ao eixo X-X' do tutor 13 quando as alças de retenção 43 dos elosfiliformes 33A, 33B que envolvem a endoprótese ocupam uma configuração deliberação da endoprótese 11, o posicionamento da endoprótese 11 no vasosangüíneo curvo 71 fica facilitado. De fato, o eixo X-X' da endoprótese 11 emseu estado dilatado é distinto do eixo Y-Y' do tubo tutor 13 e fica sensivelmenteconfundido com o eixo Z-Z' do vaso sangüíneo 71 a ser tratado nasproximidades do ponto de implantação 75.
Como variante, o tubo tutor 13 pode compreender dois segmentostelescópicos, móveis um em relação ao outro em translação ao longo do eixoY-Y' do tubo tutor 13, e em rotação em torno do eixo Y-Y' do tubo tutor 13.

Claims (9)

1. DISPOSITIVO DE TRATAMENTO DE UM CONDUTO (71),conduto esse de circulação do sangue, do tipo que compreende:- pelo menos uma endoprótese tubular (11) de eixo (X-X'),desdobrável radialmente entre um estado contraído e um estado dilatado,endoprótese (11) essa que delimita um conduto (18) interno de circulação dosangue;- um tubo tutor (13) de eixo (Y-Y') que delimita pelo menos umaabertura de retenção proximal (23B) e pelo menos uma abertura de retençãodistai (23A);- um elo filiforme distai (33A) e um elo filiforme proximal (33B),inseridos respectivamente na abertura de retenção distai (23A) e na aberturade retenção proximal (23B), sendo que cada elo (33A, 33B) forma uma alça deretenção (43) que envolve a endoprótese (11), e cada alça de retenção (43) éextensível entre uma configuração de manutenção da endoprótese (11) em seuestado contraído contra o tubo tutor (13), e uma configuração de liberação daendoprótese (11) na qual a endoprótese (11) apresenta sensivelmente seuestado dilatado,caracterizado pelo fato de que, quando cada alça de retenção (43)ocupa sua configuração de liberação, o eixo (X-X') da endoprótese (11) ficainclinado em relação ao eixo (Y-Y') do tubo tutor (13) na ausência de tensãoexterna, e o eixo (X-X') da endoprótese (11) cruza o eixo (Y-Y') do tubo tutor(13) no conduto interno (18).
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato da endoprótese (11) definir uma passagem de guiaproximal (17A) e uma passagem de guia distai (16A), situadas respectivamentesobre as duas geratrizes da endoprótese (11) defasadas angularmente emtorno do eixo (X-X') da endoprótese (11), sendo que cada alça de retenção (43)apresenta duas extremidades (51, 53) inseridas através de uma das passagensde guia (16A, 17A).
3. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato da passagem de guia proximal (17A) e da passagem deguia distai (16A) estarem situadas sensivelmente em um plano axial quecontém o eixo (X-X') da endoprótese (11).
4. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 2 ou-3, caracterizado pelo fato de que, quando cada alça de retenção (43) ocupasua configuração de liberação, a passagem de guia proximal (17A) e apassagem de guia distai (16A) estão situadas nas proximidades do tubo tutor(13), sensivelmente ao longo do eixo (Y-Y') do tubo tutor.
5. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 2 a-4, caracterizado pelo fato da abertura de retenção distai (23A) estar situada dolado oposto à abertura de retenção proximal (23B) em relação ao eixo (Y-Y') dotubo tutor (13), sendo que a passagem de guia distai (16A) está situada dianteda abertura de retenção distai (23A) e a passagem de guia proximal (17A) estásituada diante da abertura de retenção proximal (23B).
6. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 1 a-5, caracterizado pelo fato de uma alça de retenção proximal (43) se desdobrarradialmente para fora do tubo tutor (13) em um primeiro sentido, entre aconfiguração de manutenção da endoprótese (11) e a configuração deliberação da endoprótese (11), sendo que uma alça de retenção distai (43) sedesdobra radialmente para fora do tubo tutor (13) entre sua configuração demanutenção da endoprótese (11) e sua configuração de liberação daendoprótese (11) em um segundo sentido posto ao primeiro sentido.
7. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 1 a-6, caracterizado pelo fato do tubo tutor (13) apresentar uma extremidadeproximal, e uma extremidade distai (19) nas proximidades da qual sãopraticadas aberturas de retenção (23A, 23B), e cada elo filiforme (33A, 33B)compreende um segmento de comando (45) ligado a uma primeira extremidade(53) da alça de retenção (43) e que se estende até a extremidade proximal dotubo tutor (13).
8. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 7,caracterizado pelo fato de compreender uma haste (31) de retenção que émóvel em relação ao tubo tutor (13) entre uma posição de retenção na qualuma parte ativa (35) da haste (31) está situada diante de cada abertura deretenção (23A, 23B) e uma posição de liberação na qual a parte ativa (35) dahaste (31) está situada para fora de cada abertura de retenção (23A, 23B), ecada elo filiforme (33A, 33B) compreende um passante (41) ligado a umasegunda extremidade (51) da alça de retenção (43) e inserido na haste (31) emsua posição de retenção.
9. PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE UM DISPOSITIVO, deacordo com uma das reivindicações 1 a 8, antes de sua implantação em umconduto de circulação do sangue (71), caracterizado pelo fato de compreenderas seguintes etapas:- (a) conservação da endoprótese (11) em um estado dilatado,sendo que a ou cada alça de retenção (43) é mantida na sua configuração deliberação da endoprótese (11), e o eixo (X-X') da endoprótese (11) estáinclinado em relação ao eixo (Y-Y') do tubo tutor (13) na ausência de tensãoexterna, e o eixo (X-X') da endoprótese (11) cruza o eixo (Y-Y') do tubo tutor(13) no conduto interno (18); e- (b) aperto de cada alça de retenção (43) para levá-la em suaconfiguração de manutenção da endoprótese (11) para seu estado contraídocontra o tubo tutor (13), em vista da implantação da endoprótese (11) noconduto de circulação do sangue (71).
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