BRPI0700547B1 - processo de embalagem de grãos de café beneficiado in-natura e embalagem - Google Patents

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Norberto Pascoal Luís
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embalagem para grãos de café beneficiado in-natura e respectivo processo de embalagem compreendido por conceito de embalagem e seu processo de utilização e montagem, destinada a produtos a granel em geral, e especialmente aqueles que necessitam cuidados diferenciados como preservação de aroma, manutenção e preservação de umidade, preservação de características físicas e visuais como cor, consistência e outras. em especial esta embalagem e seu processo de utilização, é destinada a empacotamento a granel e/ou em grandes quantidades de grãos de café beneficiados e in-natura, servido não só apenas como simples embalagem mas também como reservatório de preservação em armazéns de estocagem e transporte de longas distâncias, principalmente para exportação.

Description

PROCESSO DE EMBALAGEM DE GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADO IN-NATURA E EMBALAGEM que trata da descrição detalhada acompanhada de figuras ilustrativas de um novo conceito de embalagem e seu processo de utilização e montagem, destinada a produtos a granel em geral, e especialmente aqueles que necessitam cuidados diferenciados como preservação de aroma, manutenção e preservação de umidade, preservação de características físicas e visuais como cor, consistência e outras.
Em especial esta embalagem e seu processo de utilização, é destinada a empacotamento a granel e/ou em grandes quantidades de grãos de café beneficiados e in-natura, servido não só apenas como simples embalagem mas também como reservatório de preservação em armazéns de estocagem e transporte de longas distâncias, principalmente para exportação.
Sabe-se que os grãos do café in-natura, principalmente aqueles que produzem bebida superior, passam por um processo cuidadoso e longo, até que estejam prontos para o transporte e distribuição ao comprador, não raro em países distantes. Entretanto, depois dessa verdadeira odisséia, com a primordial finalidade de se atingir o vértice da qualidade, tradicionalmente esses grãos são embalados em sacas de juta e remetidos aos armazéns, de onde partem pelos mais variados caminhos e meios de transporte, para as torrefações, em todo o mundo, o que envolve, ainda, os mais diversos manuseios.
Durante esses procedimentos que, em geral, levam algum tempo para serem totalmente realizados, as sacas de café são expostas em carroçarias de caminhões, plataformas de estações ferroviárias, porões de navios, bagageiros de aviões e outras praças sujeitas a intempéries e contaminação, depreciadores dos méritos do produto. É certo que aludidos grãos, depois de tantos cuidados em seu processo de preparação para o consumo, finalmente acomodados em grosseiras sacas de juta, deficientemente protegidos, acabarão perdendo boa parte de suas qualidades essenciais, tão penosamente obtidas. Aludidas sacas, empilhadas nas mais diversas praças e transportadas pelos mais variados meios, serão alvo de chuva, umidade, poeira e contaminações diversas, contra as quais não têm como se proteger, e que lhes irão paulatinamente subtraindo parte da qualidade e, por conseguinte, baixando sua real classificação, muitas vezes desmentindo a fama de um café respeitado em todo o mundo.
Também, se deve levar em consideração que as sacas de juta regularmente utilizadas são as de sessenta quilos, o que, nos dias atuais, diante das novas técnicas de carga e descarga de mercadorias, nos mais variados pontos, nas rotas internacionais, vai ficando fora de padrão e dificultando as operações de manuseio, conforme os critérios e padrões internacionais de logística e ergonomia. A propósito, vale assinalar que enquanto se busca aperfeiçoar, e tem-se aperfeiçoado, o processo para a obtenção de um bom produto, desde ao esmero na colheita, à exaustiva seleção dos grãos e a manutenção de sua integridade, nada se realizou, desde a introdução do café no Brasil, em termos de melhoria na embalagem do produto in-natura beneficiado, até o local da torrefação e moagem.
Os cafés in-natura quando armazenados sob condições apropriadas de temperatura, umidade e ventilação são consideravelmente estáveis e a deterioração é lenta. Os armazéns devem ser bem ventilados, com uma temperatura próxima aos 20°C e umidade do ar inferior a 60%. A iluminação natural deve ser mínima e a iluminação artificial deve ser controlada, localizada de preferência nas áreas de circulação.
Os cafés são tradicionalmente embalados em sacas de 60 kg e comercializados nas mesmas. As sacas de juta não protegem os grãos de odores e umidade, assim como, depois de algum tempo impregnam os grãos com o cheiro da juta. Substitutos sintéticos estão sendo utilizados por alguns produtores para proteger os grãos in-natura. Alguns cafés exportados estão sendo embalados em grandes sacas (Big Bags), com capacidade equivalente a 1.200 kg, feitas de material sintético que duram mais e não têm odor.
Algumas mudanças que ocorrem nos períodos iniciais de armazenagem podem melhorar a qualidade com o desaparecimento do leve sabor dos cafés recentemente colhidos (vivacidade do café). O tempo excessivo de armazenagem pode causar branqueamento dos grãos, essa descoloração deprecia o valor do café, assim como, estes grãos podem apresentar uma qualidade inferior na xícara, da tal forma que quanto maior a umidade do ar, mais rápida e mais intensa será a descoloração dos grãos.
Os grãos armazenados em sacas de juta, algodão ou papel depois de 6 meses apresentam uma descoloração irreversível e um aumento no seu volume, devido à absorção de umidade, enquanto que os grãos armazenados em sacos sintéticos mantém a coloração verde e seu volume normal. O grau de declínio dos grãos armazenados é acelerado com os aumentos da temperatura, de umidade e tempo de armazenagem. O dano mais sério que pode sofrer o café verde é o mofo decorrente de excesso de umidade. Testes em laboratório demonstraram que cafés in-natura armazenados sob presença de gases inertes mantêm a coloração e a qualidade na xícara por vários anos. Cafés de distintas qualidades devem ser armazenados separadamente, já que os cafés defeituosos podem contaminar os livres de defeitos.
Nesse cenário e considerando que além dos grãos de café especificamente também podemos encontrar outros produtos alimentícios com as mesmas necessidades de preservação que o café, tais como: chás, grãos de arroz e trigo, alguns tipos de ervas aromáticas e sementes como condimentos e outras. Assim, desta forma e no sentido de resolver esses problemas é que foi criada a embalagem para grãos de café beneficiado in-natura e seu respectivo processo de embalagem, objeto da presente patente.
Atualmente não existe nenhuma embalagem e seu respectivo processo de embalagem, que possua as características configurativas e de funcionamento, assim como, as vantagens e facilidades que o objeto da presente patente se propõe.
Algumas patentes encontradas em busca em banco de patente, nesse sentido podem ser citadas, a seguir: O documento US 6,725,889 (WO0148711) descreve um sistema e equipamento automático para venda de produtos em grãos inteiros, dentre eles café, porém trata-se de um equipamento para venda direta ao consumidores. Sendo assim, refere-se à embalagem de grãos em pequenas quantidades, não sendo adequado para transporte e armazenagem à granel. O documento JP 11171200 descreve um saco para embalar e preservar grãos como arroz, trigo e outros tipos de grão como feijão, e também comida processada. Este documento prevê um saco formado por três camadas com uma camada interna e uma externa permeável ao ar e uma camada interna refletiva, servido para acondicionar grãos e comida processada como batatas chips e outras em quantidades pequenas ou grandes, porém, não a granel.
Como se pode observar, os documentos retro citados, não são relevantes e nem resolvem o problema de embalagem para estocagem e transporte de grãos de café in-natura a granel, ou outros produtos com características e necessidades semelhantes.
Assim, a presente patente de EMBALAGEM PARA GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADO IN-NATURA E RESPECTIVO PROCESSO DE EMBALAGEM constitui um meio prático e seguro de anular a face negativa do referido transporte e armazenagem de produtos especiais, de modo que se mantenha o produto intacto até a abertura do volume no destino e, ainda, permita um manuseio mais eficiente e melhor aceito pelas categorias que operam no setor. No seu aspecto de simplicidade, utilizam-se elementos de fácil obtenção, disponíveis no mercado e ao presto alcance da indústria, como o papelão, o plástico, o poliéster metalizado, entre outros. Este sistema de embalagem pretende revolucionar a forma de armazenar e exportar grãos especiais como café in-natura (grãos-verdes), oferecendo vantagens qualitativas, alheias ao estado da técnica. A seguir faz-se referência às figuras que acompanham este relatório de patente, que ilustram o processo e a embalagem, de forma não limitativa, para melhor entendimento e ilustração do mesmo, onde se vê: A Figura 1 mostra o fluxograma do processo de embalagem dos grãos in-natura, objeto da presente patente, destacando suas etapas principais. A Figura 2 ilustra um esquema da caixa de padrão da embalagem, de formato padrão retangular, nas dimensões de 60 cm de altura, 26 cm de largura e 16 cm de profundidade, fechada, com e sem o invólucro opcional exterior, preferencialmente, saco plástico, com propriedades inertes, insípidas e inodoras. A Figura 3 ilustra um esquema da caixa de padrão da embalagem, de formato padrão retangular com a mesma caixa cheia, aberta, mostrando o saco lacrado, dentro da caixa, contendo um saco ou dois sacos de poliéster metalizados, fechados, lacrados e cheios de grãos de café in-natura com 12.100 gramas do produto, em cada saco. A Figura 4 mostra a abertura da mesma caixa, cheia, com o saco de poliéster metalizado superior também aberto, mostrando o produto, ou seja, os grãos de café in-natura. A Figura 5 mostra o saco, aberto e vazio, e mostra o saco, fechado, lacrado e cheio de grãos de café in-natura.
Em seguida descreve-se uma forma preferencial não restritiva de realização do presente processo de embalagem e respectiva embalagem, objeto da patente, onde a configuração e aplicação podem variar na forma adequada para cada aplicação desejada; descrevendo uma das possibilidades construtivas que levam a concretizar o objeto descrito e a forma em que o mesmo funciona. A embalagem para grãos de café beneficiado in-natura e respectivo processo de embalagem, objeto da presente patente, trata de uma embalagem pertencente ao ramo agro-industrial de embalagens para grãos in-natura preferencialmente de café beneficiado. Constitui-se num meio eficaz de preservação das qualidades originais organolépticas dos grãos in-natura de produtos em geral e, em especial, de grãos de café beneficiado. A mesma evita a depreciação da classificação dos méritos do produto. Atende as necessidades dos produtores de café e mercados consumidores, preservando e mantendo as qualidades originais dos grãos de café que produzem bebida superior. E, também, garante, preserva e mantém as qualidades originais atribuídas ao produto, independentemente dos fatores extrínsecos de: armazenagem (portos, entrepostos e destino final), transporte (rodoviário, marítimo e aéreo), intempéries climáticas (chuva, umidade, temperatura e luminosidade), contaminação (poeira, fungos e parasitas), distribuição logística e manuseio inadequado. O processo de embalagem, objeto da presente patente, trata de um processo único e diferenciado, automatizado sem contato manual com o produto, para embalagem de grãos in-natura (20) a granel em torno de 25 quilogramas ou conforme for necessário, o qual utiliza um molde (21) para sustentar e amoldar o saco embalagem (22) próprio e específico: onde são acondicionados os grãos in-natura (20), fazendo vácuo no saco embalagem (22) e posteriormente introduzindo um ou mais gases (26) adequados para a conservação e preservação da integridade física dos grãos; sendo embalados e selados hermeticamente, por meio de solda apropriada (25) e que posteriormente são acondicionados ou não em caixas embaladoras e sustentadoras (23) com capacidade para um ou mais sacos embalagem (22) conforme seja conveniente. Processo possuindo pelo menos 12 etapas essências, sendo: 1- moldagem do saco embalagem (22) próprio para granel, dentro do molde específico (21); 2- acondicionamento dos grãos in-natura (20) no saco embalagem (22) e pesagem com balança de precisão (31); 3- realização do ajuste do saco embalagem (22) dentro do molde específico (21); 4- inserção do saco embalagem (22) devidamente acondicionado e ajustado no molde (21) dentro da câmara de vácuo (29); 5- retirada de todo ar contido na câmara de vácuo (29), fazendo vácuo dentro do saco embalagem (22); 6- injeção de um gás inerte ou composição de gases inertes (26), fungicidas e bactericidas adequados à conservação física e química dos grãos; 7- selamento hermético do saco embalagem através de solda apropriada (25), e retirada do mesmo do molde (21), resultando em manutenção do formato do molde pela configuração do saco embalagem (22) e conteúdo sólido e gasoso; 8- montagem das caixas embaladoras e sustentadoras (23) para transporte e armazenamento; 9- inserção do saco embalagem (22), com conteúdo sólido e gasoso, moldado em caixas embaladoras e sustentadoras (23) apropriadas para transporte e armazenamento, em quantidade de um ou mais, preferencialmente de dois sacos embalagem (22), quando se fizer necessário; 10- fechamento da caixa embaladora e sustentadora (23) para transporte e armazenamento de forma adequada e abre-fácil; 11- lacramento de segurança, com fita-lacre ou semelhante (30), das aberturas da caixa embaladora e sustentadora (23) de forma adequada evitando entrada de qualquer partícula ou objeto que possa danificar o(s) saco(s) embalagem (22); 12- revestimento da caixa embalagem com bolsa plástica protetora (24) e encaminhamento para expedição. A composição, em proporções adequadas, de vácuo e gases inertes, fungicidas e bactericidas, no interior dos sacos internos, propicia especial vantagem em relação a outras embalagens existentes que somente se utilizam de vácuo, não permitindo que o produto a granel, ou seja, os grãos de café in-natura sejam compactados a ponto de danificar os grãos, os próprios sacos internos ou ambos. A composição em questão, também apresenta outra vantagem na manutenção da qualidade do produto, ou seja, grãos de café in-natura, que é a redução da ação do oxigênio dentro dos sacos internos de poliéster metalizados, evitando possíveis contaminações por fungos e preservando as características qualitativas originais do produto. A embalagem final (28), objeto da presente patente, trata de um produto único a qual consiste, basicamente, em uma caixa embaladora e sustentadora padrão (23), preferencialmente de papelão ondulado e resistente, de formato retangular, nas dimensões em torno de 60 cm de altura, 26 cm de largura e 16 cm de profundidade; podendo ser revestida com um invólucro opcional exterior (24), preferencialmente, bolsa plástica, com propriedades inertes, insípidas e inodoras, conferindo ao conjunto da embalagem final (28) proteção mecânica extra, dotada internamente de um ou mais sacos (22), preferencialmente dois sacos, avulsos de material conveniente e adequado à preservação dos grãos (20), preferencialmente de poliéster metalizados de 12.100 gramas, cada um, ou de outro material que possua as especificações técnicas semelhantes, contendo o produto, ou seja, os grãos de café in-natura com os mesmos preenchidos por gases específicos de conservação (26). Estes sacos são convenientemente fechados e lacrados com solda apropriada (25), de modo que se assegure a qualidade atribuída ao produto (20), desde o seu processamento na lavoura e nos equipamentos de beneficiamento e seleção de grãos; onde os sacos (22) são acomodados, na caixa padrão (23) tendo um peso líquido em torno de 24.200 gramas e peso bruto em torno de 25.000 gramas cada uma.
Os sacos (22) possuem forma especial e adequada, essencialmente retangular de polígono e abertura reduzida, com a parte superior tendendo à abertura mais estreita de tal forma que facilita o processo de solda (25) do fechamento e lacração, evitando o vazamento dos gases inertes (26) e a perda do vácuo em seus interiores. A embalagem final (28), devido as suas configurações funcionais, confere proteção mecânica contra eventuais danos, furos ou cortes que os sacos (22), contendo o produto a granel, ou seja, os grãos de café in-natura (20), possam sofrer. Também, permite isolar o ambiente externo do seu interior, protegendo seu conteúdo da luminosidade, água, umidade, temperatura e outras intempéries provenientes do meio externo. A embalagem final (28), composta preferencialmente de dois sacos (22) contendo em torno de 12.100 gramas, cada um, do produto, permite o fracionamento do uso do mesmo, e consequentemente, seu melhor aproveitamento pelo cliente.
Ainda, a embalagem final (28), devido as suas configurações dimensionais, de formato essencialmente retangular, apresentando preferencialmente dimensões de 60 cm de altura, 26 cm de largura e 16 cm de profundidade, permite o total aproveitamento do pallete padrão de armazenagem (120 cm x 100 cm), facilitando o transporte, o manuseio, o empilhamento, e pôr fim, o seu armazenamento. A embalagem final (28) possui, externamente, um espaço apropriado destinado ao carimbo de identificação do produto, com nome e certificação de origem (27). A utilização do carimbo evita o descolamento e a perda de identificação proporcionada pelo uso de etiquetas adesivas. A embalagem final (28), também permite a identificação visual do produtor e a sua personalização gráfica. A embalagem final (28), possui, nas aberturas da caixa padrão, lacração de segurança com fita-lacre ou semelhante, que denuncia a violação da mesma. A embalagem final em apreço, pode ser revestida com um. invólucro opcional exterior (24), preferencialmente, bolsa plástica, com propriedades inertes, insípidas e inodoras, conferindo ao conjunto da embalagem (28) proteção mecânica extra. A embalagem para grãos de café beneficiado in-natura e respectivo processo de embalagem, objeto da presente patente, possui inúmeras vantagens dentre elas podem-se citar, principalmente as seguintes: • Manutenção das características originais do produto; • Ausência de contato com o meio externo, evitando contaminação e oxidação dos grãos; • Possibilidade de maior prazo de durabilidade, com descanso de até 3 anos; • Otimização do manuseio, transporte, distribuição e armazenagem; • Proteção mecânica especial contra eventuais danos externos; • Acondicionamento ideal e proteção contra luminosidade, chuva, umidade, variação brusca de temperatura e outras intempéries; • Possibilidade que as empresas torrefadoras fracionarem a torrefação, mantendo o outro saco embalagem (pacote) intacto, dando continuidade à conservação do produto.
Assim, além das vantagens acima citadas e devido às características configurativas e funcionais, o objeto da presente patente, vem resolver alguns problemas, dentre eles a perda de qualidade dos grãos in-natura, em especial do café, ao longo do tempo (a partir de 6 meses), em virtude da atuação de fatores externos de armazenagem, transporte, distribuição logística, manuseio inadequado, intempéries climáticas e contaminação que os possam degradar.
Os problemas da degradação dos grãos, em especial dos grãos de café, estão expostos na tabela a seguir: Desta forma, pelas características de configuração e funcionamento, acima descritas, pode-se notar claramente que a EMBALAGEM PARA GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADO IN-NATURA E RESPECTIVO PROCESSO DE EMBALAGEM, trata de um processo e produtos novos para o Estado da Técnica, os quais se revestem de condições de inovação, atividade inventiva e industrialização inéditas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (2)

1. PROCESSO DE EMBALAGEM DE GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADO IN-NATURA que trata de um processo automatizado sem contato manual, para embalagem de grãos in-natura (20) a granel em tomo de 25 quilogramas ou conforme for necessário, o qual utiliza um molde (21) para sustentar e amoldar o saco embalagem (22) próprio e específico; onde são acondicionados os grãos in-natura, fazendo vácuo na embalagem e posteriormente introduzindo um ou mais gases adequados para a conservação e preservação da integridade físico-química do grão; sendo embalados e selados hermeticamente, e que posteriormente são acondicionados ou não em caixas embaladoras e sustentadoras (23) com capacidade de um ou mais sacos conforme seja conveniente, sendo que dito processo possui as etapas de: A) moldagem do saco embalagem (22) próprio para granel, dentro do molde específico (21); B) acondicionamento dos grãos in-natura (20) no saco embalagem (22) e pesagem com balança de precisão (31); C) realização do ajuste do saco embalagem (22) dentro do molde específico (21); sendo dito processo caracterizado por compreender ainda as etapas de: D) inserção do saco embalagem (22) devidamente acondicionado e ajustado no molde (21) dentro da câmara de vácuo (29); E) retirada de todo ar contido na câmara de vácuo (29), fazendo vácuo dentro do saco embalagem (22); F) injeção de um gás inerte ou composição de gases inertes (26), fungicidas e bactericidas adequados à conservação física e química dos grãos; G) selamento hermético do saco embalagem através de solda apropriada (25), e retirada do mesmo do molde (21), mantendo-se o formato do molde pela configuração do saco embalagem (22) e conteúdo sólido e gasoso; H) montagem das caixas embaladoras e sustentadoras (23) para transporte e armazenamento; I) inserção do saco embalagem (22), com conteúdo sólido e gasoso, moldado em caixas embaladoras e sustentadoras (23) apropriadas para transporte e armazenamento, em quantidade de um ou mais, preferencialmente de dois sacos embalagem (22), quando se fizer necessário; J) fechamento da caixa embaladora e sustentadora (23) para transporte e armazenamento de forma adequada e abre-fácil; K) lacramento de segurança, com fita- lacre ou semelhante (30), das aberturas da caixa embaladora e sustentadora (23); L) revestimento da caixa embalagem com bolsa plástica protetora (24) e encaminhamento para expedição.
2. EMBALAGEM PARA GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADO IN-NATURA, que consiste basicamente, em uma caixa padrão (23) preferencialmente de papelão ondulado e resistente, de formato retangular, nas dimensões em torno de 60 cm de altura, 26 cm de largura e 16 cm de profundidade; podendo ser revestida com um invólucro opcional exterior (24), preferencialmente, bolsa plástica, com propriedades inertes, insípidas e inodoras, dotada internamente de um ou mais sacos embalagem (22), preferencialmente dois sacos avulsos de material conveniente e adequado à preservação dos grãos (20), preferencialmente de poliéster metalizados de 12.100 gramas, cada um, ou de outro material que possua as especificações técnicas semelhantes, contendo o produto, ou seja, os grãos de café in-natura com os mesmos preenchidos por gases específicos de conservação (26); em que os sacos embalagem (22) são acomodados na caixa padrão (23), tendo esta caixa, um peso líquido em torno de 24.200 gramas e peso bruto em torno de 25.000 gramas, caracterizada pelos sacos embalagem (22) possuírem forma essencialmente retangular de polígono e abertura reduzida, com a parte superior tendendo à abertura mais estreita fechada e lacrada com solda apropriada (25).
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